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Grandes bancos lucram 12,7% mais no 3º tri com maior apetite por crédito

Publicado em: 12/11/2018

O resultado financeiro dos grandes bancos brasileiros de capital aberto no terceiro trimestre trouxe uma sinalização importante quanto ao crescimento do crédito no próximo ano. Com números em linha com as projeções do mercado, essas instituições esperam não só emprestar mais em 2019, como algumas estão dispostas a elevarem seu apetite por risco diante da expectativa de melhora do ambiente macroeconômico, o que também pode servir de impulso para as receitas com tarifas e prestação de serviços.

Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú Unibanco apresentaram lucro líquido de 18,435 bilhões de reaus de julho a setembro, expansão de 12,7 por cento em relação à cifra de 16,358 bilhões de reais registrada um ano antes.

O resultado apresentou leve aceleração, uma vez que, no segundo trimestre, o crescimento anual foi de 12,30 por cento. Com eventos extraordinários, o resultado foi de 17,470 bilhões de reais, 28,5 por cento maior, considerando a mesma base de comparação.

Novamente, a redução dos gastos com calotes motivou os ganhos no período, mas a aceleração do crescimento das carteiras de crédito chamou a atenção. A maior expansão de empréstimos no terceiro trimestre, tanto no comparativo trimestral como no anual, foi vista no Santander (3,4 por cento e 13,1 por cento), seguido por Itaú (2,1 por cento e 10,6 por cento), Bradesco (1,5 por cento e 7,5 por cento) e BB (0,1 por cento e 1,4 por cento).

O presidente do BB, Marcelo Labuto, garantiu que o banco vai encostar nos pares privados também do lado do crédito em 2019. A instituição pode, conforme ele, ser mais agressiva e competitiva na concessão de crédito, mas sem mudar seu apetite de risco.

“Já temos condições de equiparar o crescimento do crédito ao dos pares privados”, disse Labuto, em coletiva de imprensa, no período da manhã desta sexta.

O BB foi mais penalizado que seus pares durante a crise, uma vez que carregava empréstimos mais pesados e de longo prazo. Por isso, tem tido mais desafios para acelerar o ritmo da expansão de sua carteira. Enquanto isso, Bradesco e Itaú admitiram, pela primeira vez, que podem aumentar o apetite por risco.

Fonte: Exame.com

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