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Negociação com o BB sobre remuneração e plano de carreira não avança

Publicado em: 21/09/2023

Representantes dos funcionários e representantes do Banco do Brasil reuniram-se no dia 13 de setembro para mais uma rodada de negociação sobre Plano de Cargos e Salários (PCS), remuneração e programa Performa. Mas a reunião frustrou os trabalhadores, pois o banco não apresentou nenhuma proposta ou avaliação para o movimento sindical, e nem mesmo indicou avanços ou deu respostas para as reivindicações de mesas anteriores.

Os dirigentes sindicais cobraram do banco respostas para as seguintes reivindicações apresentadas em mesas anteriores: a implantação para todas as bases sindicais da jornada de 6 horas para os cargos de Supervisor de Atendimento e Assistentes, com a devida indenização via Comissão de Conciliação Voluntária (CCV); o fim da dita “cesta de pontuação” nas avaliações de desempenho (GDP); o fim da ferramenta “Conexão” individualizada, que expõe terrivelmente funcionários não comissionados e possibilita ranqueamento entre os colegas, ferindo a Convenção Coletiva de Trabalho; Sistema Automático de Concorrência a Remoção (SACR) de maneira permanente; mais contratações de funcionários.

Os representantes do BB afirmaram que essas reivindicações ainda estão sendo construídas e que, em breve, darão uma resposta ao funcionalismo sobre esses pedidos. E os dirigentes destacaram que é necessário construir novas rodadas e calendário de negociações para que haja avanços nessas questões.

“A busca por resultados e o crescimento das metas têm esmagado diuturnamente os funcionários do banco, à beira do adoecimento psíquico e emocional. É preciso mais seriedade e valorização do comprometimento das bancárias e dos bancários do BB”, avalia Getúlio Maciel, representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

Outras respostas que são aguardadas

  • revogação do Performa com aumento das comissões nos moldes como era anteriormente antes de 02/2020
  • volta do módulo Básico e Avançado para os Gerentes
  • aumento no valor das letras de mérito (M) e letras de Antiguidade (A)
  • aumento no valor do piso dos escriturários/agentes comerciais, com reflexo para todos os funcionários
  • incorporação de 10% do valor da comissão exercida pelo funcionário à cada ano

A empresa respondeu que essas questões ainda estão em estudo por parte de um grupo interno do banco, que trata de remuneração e encarreiramento. Diante disso, os representantes da CEBB solicitaram a participação de representantes dos sindicatos na construção desses estudos, com datas específicas e com prazos para as conclusões, com o compromisso de uma rápida implementação pelo banco.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

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