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Presidente da Cassi garante a manutenção dos serviços e afasta o risco de intervenção

Publicado em: 05/09/2018

De forma objetiva e transparente, o presidente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, Luís Aniceto, explica como a Proposta Cassi foi construída e afirma que é a solução que a Instituição precisa no momento, com urgência, para garantir a manutenção dos serviços para as 700 mil vidas atendidas e para afastar o risco iminente de intervenção pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

CASSI: Presidente, o que muda para o funcionário do BB com a Proposta Cassi?

Luisinho: O valor que ele pagará. A Proposta Cassi muda a forma de custeio do Plano de Associados, introduzindo a contribuição por dependente. Essa é a principal novidade. Também torna ordinária a contribuição pessoal de 4% para os associados, incorporando o 1% adotado de forma extraordinária em novembro de 2016, por ocasião do Memorando de Entendimentos (assinado entre entidades representativas de funcionários da ativa e aposentados e Banco do Brasil) e que valeria até o final do ano que vem.

CASSI: Por que, depois de 74 anos, a Cassi precisa cobrar por dependentes? É o fim do princípio da solidariedade?

Luisinho: Cobrar por dependente é uma alternativa viável para aumentar a receita do Plano de Associados. E essa é uma necessidade imediata, já que a soma das contribuições do Banco e dos associados não é mais suficiente para custear as despesas assistenciais: a diferença entre receitas e despesas gerou déficit de R$ 342 milhões só nos primeiros cinco meses de 2018.

Essa necessidade de incluir o pagamento por dependentes é gerada também pelos altos custos impostos pelo mercado de saúde. É, ainda, uma das sugestões para a sobrevivência da Cassi segundo a Accenture, consultoria especializada em saúde suplementar que fez um diagnóstico sobre a Caixa de Assistência, conforme previsto do Memorando de Entendimentos.

Respondendo sobre a questão da solidariedade, ela não é afetada pela cobrança por dependente, porque seguirá mantido o custo conforme a remuneração de cada associado. Ou seja, o percentual de contribuição por dependente variará de acordo com a faixa salarial. Destaco ainda que o pagamento do titular, a soma da contribuição pessoal e por dependente, está limitado a 7,5% da renda bruta.

CASSI: Como o déficit chegou a esse ponto? São seis anos de déficit, por que nada foi feito antes?

Luisinho: Na minha avaliação, o déficit chegou a esse ponto por causa de uma mudança positiva no perfil da sociedade em geral. Afinal, estamos vivendo mais!! Esta nova característica demográfica associada à evolução da medicina trouxe impactos significativos nos gastos com saúde.

Para resolver o desequilíbrio financeiro gerado por esta mudança, algumas tentativas foram feitas, como a contratação de consultorias e elaboração de propostas pelos dirigentes da Cassi. Mas como não houve consenso na Diretoria e/ou no Conselho Deliberativo, as propostas não evoluíram. Aí entra o segundo ponto que precisa ser enfrentado urgentemente, que é o modelo de decisão estabelecido.

A forma atual favorece o impasse e não a decisão. Sempre que há empate entre os dirigentes, o processo ou medida em análise é paralisado. Ou seja, a Cassi chegou a este ponto com todos os seus dirigentes cumprindo as regras. O resultado foi a perda de mais de R$ 1 bilhão de reservas nos últimos seis anos.

CASSI: Você realmente acredita que essa proposta é a solução para a Caixa de Assistência?

Luisinho: Sim! Acredito que é o que a Cassi precisa agora, de forma urgente, para continuar a cuidar da nossa saúde: a minha, a dos nossos colegas da ativa e aposentados do Banco do Brasil, a dos nossos filhos e familiares, de todos aqueles que contam com a Caixa de Assistência. Sem o aumento imediato da receita, a prestação de serviços está ameaçada. A mudança no custeio garantirá o pagamento dos prestadores de serviços médicos e devolverá à Cassi a sustentabilidade financeira pelos próximos seis anos, segundo os cálculos técnicos.

É o tempo que precisamos para implantar processos que gerem ganhos de eficiência e melhor gestão das despesas assistenciais. Aí sim, com a casa em ordem, será viável definirmos modelo de custeio que impacte o mínimo possível os associados e o patrocinador. Essa discussão terá que ser permanente, envolvendo patrocinador e associados, que são os donos do Plano, e também as entidades que os representam. Em saúde suplementar não existe uma solução única quando se trata de assistência à saúde.

Também é importante destacar que a Cassi tem muito mais serviços do que outras operadoras de mercado. Oferecemos um modelo de atenção integral à saúde, com serviços próprios e de parceiros, médicos de família, equipes multidisciplinares de saúde, além de programas para promoção da saúde e prevenção de adoecimento. Esse é um diferencial reconhecido internacionalmente e com eficiência comprovada na melhoria das condições de saúde e qualidade de vida dos nossos associados.

CASSI: Onde os associados poderão saber mais detalhes sobre a proposta?

Luisinho: Este hotsite Cassi #SUAESCOLHA tem todas as informações da Proposta CASSI, com detalhes sobre a mudança na forma de contribuição, como o percentual sobre cada dependente de acordo com a faixa salarial do titular, o número de dependentes e a condição (ativo ou aposentado). Também há respostas para dúvidas recorrentes. E tem ainda uma explicação sobre o simulador, que exibe quanto será a contribuição para o titular e seus dependentes. O simulador pode ser acessado pelo App Cassi para celular e pelo site da Cassi. Se o associado ainda tiver dúvidas, poderá encaminhar perguntas por email para propostacassi@cassi.com.br. Ressalto que é decisivo estar informado sobre a situação da Caixa de Assistência e conhecer os detalhes da proposta de mudança. Nesse momento, a participação de cada associado é fundamental.

CASSI: O que mais gostaria dizer aos associados da Cassi?

Luisinho: Nós sabemos que a solução não é simples. Mas estou certo de que podemos superar essas dificuldades com o envolvimento de todos. Precisamos tomar medidas responsáveis e realistas. E não seria responsável da parte dos representantes da Cassi apresentar medidas que não fossem efetivas e, sobretudo, viáveis.

Por isso, peço que cada associado leia o que está sendo proposto e as razões que levaram a essas medidas. Elas são fruto de amplo estudo, que levou em conta o diagnóstico de consultoria especializada Accenture, e contou com o envolvimento de profissionais do quadro próprio da Cassi – que conhecem o negócio, são qualificados e estão empenhados na manutenção da Caixa de Assistência.

A equipe que elaborou a proposta tem em mente a manutenção dos serviços no padrão atual, com melhorias e ganhos no cuidado da saúde dos participantes. Então, conheça a Proposta CASSI e não fique com dúvidas – a CASSI criou um canal direto para receber perguntas por email (propostacassi@cassi.com.br). Esteja atento a inverdades e alternativas inviáveis que circulam nas redes sociais. Nenhum associado é obrigado a concordar com a proposta, mas todos nós temos que assumir a responsabilidade como donos do Plano e exercer nosso direito de voto pensando na Cassi que precisamos para cuidar de nós e de nossas famílias.

Clique aqui para acessar o resumo da Proposta Cassi

Clique aqui para conhecer a Proposta Cassi.

Fonte: Cassi

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