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Previ não teme auditoria aberta pelo TCU, diz presidente Fukunaga

Publicado em: 20/03/2025

O presidente da Previ, João Fukunaga, afirmou, nesta quinta-feira (13), que o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil não teme a auditoria aberta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em fevereiro. “Houve uma diligência por parte dos auditores [do TCU], eles estiveram na Previ, foram superbem recebidos, nós não temos medo ou problema nenhum com auditoria, acho que esse processo é importante”, disse ele, à imprensa, após a apresentação dos resultados de 2024, na sede da entidade, no Rio.

O desempenho do fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil entrou no foco do TCU no começo de fevereiro, após o ministro Walton Alencar Rodrigues pedir uma auditoria de urgência no resultado financeiro da entidade, alegando que havia um “rombo” e “prejuízo” no Plano 1 até novembro de 2024.

As visitas iniciais para coleta de informações por auditores do TCU na sede da Previ começaram cerca de uma semana depois do pedido, entre os dias 17 e 21 de fevereiro. Segundo Fukunaga, os auditores conversaram com os técnicos da entidade

“Os auditores ficaram por uma semana in loco, conversaram com a diretoria. Fizemos as explicações para eles poderem conhecer a própria Previ, que é um benchmarking para o mercado”, afirmou o presidente da Previ.

De acordo com ele, os auditores tiveram acesso aos executivos e a uma série de documentações pedidas. “Nós entregamos as documentações da melhor forma e em uma ambiência muito tranquila. Também foram muito receptivos, explicaram as diligências deles, e isso foi importante para nós, para entendermos como iriam atuar”, disse Fukunaga.

Déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1

A Previ encerrou os 12 meses de 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1. No resultado acumulado — que considera o desempenho dos anos anteriores — o saldo final de 2024 foi deficitário em R$ 3,16 bilhões.

Também presente na divulgação dos resultados, a diretora de planejamento da Previ, Paula Goto, reafirmou que não há qualquer rombo na Previ: “O que há é uma oscilação negativa no ano, decorrente do movimento normal do mercado”, disse.

“Zero problema”

Fukunaga completou que só a Vale — empresa na qual a Previ tem detém 13% de participação — perdeu 23% de valor de mercado ao longo do ano. “É uma questão conjuntural, e a gente sabe a dificuldade que um plano de previdência, por mais que se olhe no longo prazo, está submetido”, declarou.

O presidente reforçou que o fundo está longe de qualquer equacionamento e de qualquer problema real: “O que nós temos de garantia é: não tem nada de errado, zero problema. Temos caixa e continuaremos pagando benefícios até 2100”.

Fonte: Valor Econômico

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