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Previ revisa premissas atuariais; parâmetros são essenciais para cálculos

Publicado em: 23/01/2025

A Previ concluiu recentemente a revisão anual de suas premissas atuariais. Os estudos apontaram a necessidade de mudanças na tábua de mortalidade de inválidos de ambos os planos, na rotatividade do Previ Futuro e na Família de Pensionistas dos Planos 1 e Previ Futuro.

A realização de estudos técnicos de adequação das premissas é uma exigência legal para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e, em geral, deve ter validade máxima de três anos. Porém, anualmente, a Previ indica quais premissas e hipóteses atuariais devem ser objeto de estudo para que estejam sempre adequadas às características das populações dos planos de benefícios.

As premissas e hipóteses atuariais definidas estarão refletidas nos resultados do fechamento de 2024 e serão consideradas ao longo do exercício de 2025.

E o que mudou?

Quanto às taxas reais de juros, os estudos atestaram a adequação das taxas adotadas atualmente nos planos, que permanecem em 4,75% a.a. no Plano 1 e 4,62% a.a. no Previ Futuro. A manutenção das taxas se justifica não só pelas incertezas presentes nos atuais cenários, mas também pela expectativa de que, ao longo do tempo, as taxas reais de juros no Brasil se aproximem das praticadas na maior parte dos países do mundo, inclusive nos países emergentes comparáveis, ou seja, que retornem a patamares mais baixos nos médio e longo prazos.

Em relação à Família de Pensionistas (Hx), realizamos a atualização da base de ambos os planos para 2024, refletindo a realidade atual das famílias dos associados. Essa premissa é utilizada para estimar o encargo das pensões a conceder, ou seja, o compromisso dos planos com os futuros pensionistas.

No campo biométrico, o estudo sobre a longevidade dos participantes e assistidos do Plano 1 atestou que a atual tábua de mortalidade de válidos, BR-EMSsb-2015, continua sendo a mais aderente ao comportamento observado na população do plano. O mesmo acontece no Previ Futuro, onde foi indicada a manutenção da tábua BR-EMSsb-2015 Suavizada em 10%.

Já na tábua de mortalidade de inválidos, observamos que a tábua RP-2014 Female está mais adequada ao perfil de mortalidade dos inválidos dos planos da Previ. Para a tábua de entrada em invalidez, não foi apontada necessidade de estudo em 2024, tendo em vista a atualização no exercício anterior, ocasião em que passamos a utilizar a tábua Experiência Previ 2019 Suavizada em 10%.

Sobre a rotatividade, foi adotada a tábua de Rotatividade Previ 2024 apenas para o plano Previ Futuro, refletindo os movimentos de desligamento dos últimos 8 anos. Para o Plano 1 foi mantida a premissa de rotatividade zero, considerando que o plano está fechado para novas adesões desde 1997, com uma população madura e com participantes ativos representando apenas 3% do total, quase todos já elegíveis à aposentadoria.

Por fim, citamos as demais premissas que não foram estudadas ou não sofreram alteração nos estudos de 2024: crescimento real de salários, idade estimada de entrada em aposentadoria, taxa de carregamento e inflação de longo prazo.

É importante ressaltar que a revisão das premissas atuariais é feita para dar mais segurança aos planos no longo prazo e assegurar o cumprimento da nossa Missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.

Fonte: Previ

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