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Reestruturação do BB: transparência, acima de tudo

Publicado em: 13/12/2017

Como se não bastasse a surpresa dos funcionários do BB no final de 2016 com a notícia da reestruturação do banco, recebida pela televisão, em um domingo à noite, mais uma vez, no dia 8 de dezembro, a classe gerencial do BB foi surpreendida com uma notícia veiculada pelo Correio Braziliense, um dos principais veículos de comunicação da capital federal, com o título “Banco do Brasil fará mudanças para ficar mais competitivo” (clique aqui para ver a matéria na íntegra). Em um amplo texto, o jornal afirma que o BB estuda uma nova etapa de sua reestruturação para 2018, com a abertura de mais um programa de desligamento incentivado com o pagamento de salários extras. Também fala em remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda e que os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo financeiro para o deslocamento e, em alguns casos, poderão ser até promovidos.

A AGEBB tem acompanhado de perto a reestruturação e espera, acima de tudo, que haja transparência por parte da diretoria do BB quanto às ações propostas. Embora já estivéssemos acompanhando alguns rumores vindos da rede de agências, consideramos preocupante quando os funcionários tomam conhecimento das mudanças internas primeiramente pela imprensa. Acreditamos que as iniciativas da corporação, que afetam o dia a dia de seus profissionais, além de suas famílias, devam ser publicadas, se não ANTES, pelo menos, ao mesmo tempo, por meio da Agência de Notícias do BB ou em outro canal no qual seus funcionários possam ter a certeza de que todas as informações contidas ali são verdadeiras.
Como a única entidade representativa da classe gerencial do Banco do Brasil, a AGEBB busca há 30 anos a valorização da classe gerencial e o fortalecimento da instituição Banco do Brasil. A entidade sempre esteve (e está) à disposição da diretoria para dialogar, buscando o melhor para o banco e seus funcionários, com ética, respeito, transparência, proatividade e responsabilidade.

Devemos ressaltar que, em 2016, o pacote de medidas foi aprovado em uma reunião extraordinária, realizada num domingo. Tanto os parlamentares, que priorizam nas suas plataformas políticas a defesa do BB, quanto os sindicatos, a população ou os mais de 40 mil gerentes que nele trabalham, ninguém foi consultado previamente sobre os reflexos das medidas nas suas vidas, carreiras, economias pessoais ou contas bancárias.

Agora, infelizmente, a história se repete. Por isso, a AGEBB defende que o banco deve utilizar seus canais de comunicação com os administradores, para um amplo diálogo, franco e aberto, nos quais os mesmos possam, mesmo que de forma reativa, opinar sobre casos de quais agências devem ou não ser fechadas ou virarem Postos de Atendimento, por exemplo – uma vez que na primeira reestruturação, erros primários de localização foram cometidos, sem o conhecimento dos Gerentes Regionais, que poderiam SUGERIR o fechamento de uma agência, considerando o menor impacto possível para os funcionários e clientes do BB. A percepção da AGEBB, quando procurada pelos gerentes da rede, é que a sobrecarga causada pelo fechamento das agências e corte de postos de gerentes e escriturários está afetando diretamente a imagem do BB junto à população. Além disso, por se tratar da porta de entrada de clientes e usuários, impacta diretamente na imagem institucional do Banco do Brasil.

Agora, de acordo com a matéria do Correio Braziliense, nessa segunda etapa da reestruturação, a diretoria do BB propõe uma série de medidas que, nos bastidores, vão ganhando força.

Diante de todo esse cenário nebuloso e para resguardar os direitos da classe gerencial de decisões arbitrárias e impostas pelo banco, a AGEBB optou por ingressar com ações para salvaguardar os direitos dos funcionários da classe gerencial. De forma extraordinária e inédita, decidimos em 2017 apelar à Justiça para buscar o reconhecimento e a garantia da manutenção de alguns direitos. São três ações coletivas protocoladas, com milhares de gestores já beneficiados ou prestes a manter sua remuneração ou direitos adquiridos, alguns perdidos com a nova legislação trabalhista, já em vigor.

Com reestruturação ou não, o gerente tem de ser VALORIZADO e reconhecido sempre, pois é o grande protagonista da conquista dos objetivos, dos resultados, do alcance das metas e, principalmente, pela gestão dos demais funcionários. É ele o ponto de sustentação e equilíbrio entre os clientes e o banco, nos mais longínquos locais do território brasileiro. O fortalecimento da classe gerencial se dará somente com a participação e a atuação ativa da ampla da maioria dos executivos, para que se busque conhecer e atender aos principais interesses da coletividade.

Associação dos Gerentes do Banco do Brasil – AGEBB

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