A política dos banqueiros de fazer o possível e o impossível para que a população não movimente os seus recursos no banco beira ao absurdo. Poucos caixas eletrônicos, uma grande parte sem funcionamento, limite de saque nos terminais eletrônicos restrito a quase nada, o mesmo acontecendo nos correspondentes bancários, na boca do caixa. Para que o cliente possa sacar uma certa quantia, é necessário ligar para o canal de atendimento e aguardar, em muitos casos, mais de 48h para efetuar a transação, isso sem falar nas enormes filas que a população é obrigada a suportar que pode chegar a mais de duas horas de espera.
No Banco do Brasil, com a reestruturação, ocorreu uma diminuição expressiva do quadro funcional dos 112 mil funcionários, passando para os atuais 87 mil, o que piorou muito a situação dos clientes, da população em geral e para os seus funcionários.
Essa política – dos banqueiros – tem levado uma revolta generalizada por parte dos clientes – os bancos são o setor que mais gera reclamações nos órgãos de defesa do consumidor – chegando ao ponto do cliente de uma agência Estilo do Banco do Brasil, em Belo Horizonte, expor uma arma ao funcionário da agência após não conseguir sacar o seu dinheiro na boca do caixa.