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Seminário na Previ aborda valor da diversidade na instituição

Publicado em: 30/06/2023

Na terça-feira, 6 de junho, foi realizado o seminário “Desafios para Equidade Racial nas Instituições”, no Centro de Convenções Mourisco. O evento promovido pela Previ mostra que, para além de uma sociedade mais justa, o debate sobre equidade racial pode ser encarado por líderes e gestores de empresas como uma estratégia de negócio.

O evento, realizado na sede da Previ, foi uma iniciativa do Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da Previ e contou com a participação voluntária de diversas autoridades no debate sobre equidade racial: a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a deputada federal Benedita da Silva, o ator e diretor Antônio Pitanga e a consultora em gênero e raça, Kelly Quirino, primeira mulher negra a representar os funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração da instituição. O evento contou ainda com a participação do diretor de Investimentos da Previ, Denísio Liberato.

Ao realizar esse debate, tão atual e necessário, a Previ reforça o seu papel de indutora de melhores práticas Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI) nas empresas em que detém participação, no mercado e na sociedade como um todo.

A abertura do evento foi feita pelo presidente da Previ, João Luiz Fukunaga. Ele destacou a importância da discussão sobre equidade racial para a Entidade. “Esse evento marca a nossa inserção nesse debate de forma mais forte, mais ampla e pública. Não só para os funcionários, mas para outras fronteiras além da Previ”, disse. O presidente também contou como a Previ vai abordar esse tema em diversos fóruns, inclusive em âmbito internacional, como o Principles for Responsible Investment (PRI), além das companhias investidas. “Vamos cobrar que as empresas participadas estejam presentes nesse debate, que o fortaleçam internamente, e a Previ vai estar sempre vigilante”, finalizou.

Na sequência, Rafael Sach e Meri Eli Pereira, funcionários da Previ e membros do Comitê Pró-Equidade, destacaram a importância da equidade racial não só como uma questão de justiça, mas como força motriz que impulsiona a inovação, a criatividade e a resolução de problemas nas empresas. “Quando reunimos pessoas de diferentes origens, experiências e perspectivas, estamos criando um caldeirão de ideias e habilidades únicas. A diversidade racial é um aspecto fundamental dessa equação”, pontuou Sach.

“Devemos nos esforçar para criar um ambiente de trabalho que seja verdadeiramente inclusivo, onde todas as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas. Isso implica em garantir que todos tenham acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento profissional, promoção e reconhecimento”, ressaltou Meri Eli.

Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, reforçou a importância dessa discussão no âmbito das empresas. “É muito engrandecedor ver as empresas que, de fato, estão, cada vez mais, cultivando e trazendo um letramento racial”, afirmou.

Abrindo a roda de conversa, Benedita da Silva parabenizou a iniciativa da Previ e abordou a Constituição de 1988, que garantiu a igualdade de gênero, credo e raça e formas de combater o racismo. Entretanto, “nós temos ainda um Estado que é racista, que comete atrocidades e cujos métodos não condizem com a constituição que nós temos. A gente precisa ter um Estado que compreenda que a desigualdade também representa preconceito”, completou.

O ator e diretor Antônio Pitanga destacou que defender a democracia racial não é prerrogativa dos negros. “A chamada democracia racial nasce através dos brancos, que têm que se organizar para poder ter essa discussão, que é salutar, importante, social e humana”, concluiu.

Denísio Liberato, diretor de Investimentos da Previ, representante da Previ no PRI (Princípios para o Investimento Responsável, na tradução do inglês), abordou a atuação da Entidade em ações de equidade e diversidade racial, inclusive em âmbito internacional. No PRI, “essa pauta racial é uma pauta muito cara que a gente tenta levar com todo afinco, com toda a força que a gente tem”, destacou. “A gente tem feito um trabalho para se aproximar muito dos noruegueses, que é o maior fundo de pensão do mundo. Eles têm U$ 1,4 trilhão de dólares e são muito sensíveis a esse tipo de pauta”, completou.

A conselheira Kelly Quirino abordou a questão da educação nas escolas. “Isso aqui é uma aula que a gente não tem nas escolas ainda, não conseguimos implementar a Lei 10.639 [sobre ensino de cultura afro na educação básica]. Quantas pessoas conhecem Luiz Gama, a revolta dos Malês, Luísa Mahin, Lélia Gonzales, Milton Santos?”, relembrando personalidades negras pouco conhecidas pela maioria da população.

A Previ, enquanto signatária da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, tem o compromisso com a promoção da diversidade racial de forma consistente na sociedade. Fazer parte desse processo que questiona a discriminação e propõe novas formas de agir é nosso papel para promover um Brasil com oportunidades mais justas.

Fonte: Previ

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