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A construção de um mundo melhor começa dentro de nós

Publicado em: 05/10/2017

Quando olhamos ao nosso redor, é muito comum nos indignarmos com uma série de acontecimentos, como a violência, corrupção e o racismo, entre outros exemplos. E é mais comum ainda tomarmos uma postura defensiva e criticarmos tudo aquilo que é diferente do que acreditamos.

Com o passar dos dias, vamos somando esses pequenos descontentamentos, que se tornam grandes desconfortos, e chegamos em um ponto onde desejamos algum tipo de mudança. E queremos que ela seja imediata.

Nesse ponto, dotados de uma grande carga emocional, idealizamos um mundo no qual as pessoas ajam seguindo princípios que acreditamos serem corretos. Na prática, projetamos um mundo perfeito (ou quase…).

Mas a decepção vem logo a seguir, porque o mundo que idealizamos depende da mudança de comportamentos e crenças dos outros. E cada um idealiza um modelo de mundo de forma muito particular. Então não faz sentido eu mudar, se o mundo não vai mudar. Não faz sentido lutar se as coisas continuarão iguais.

Mas não é bem por aí. Esta semana tive a oportunidade de conhecer uma casa assistencial para pessoas em condições de fragilidade social. E nela tive uma das lições mais belas da minha vida.

Esse lugar é dirigido por uma senhora de 84 anos, que acredita com o coração e com a alma que é possível fazer melhor. Fazer mais com menos, ir atrás do melhor, de uma forma ética e responsável, em prol das crianças que frequentam aquela instituição.

Mais do que isso. Essa convicção é tão grande que contagiou todos os funcionários e criou-se uma cultura no local de que estão todos unidos pela mesma causa.

Essa senhora nos recebeu com uma doçura no olhar e ao mesmo tempo com a autoridade de quem ao longo de muitos anos já ajudou milhares de crianças e adolescentes a encontrarem um caminho melhor para a sua vida. Ela transformou essas pessoas.

Essa senhora me transformou por dentro. Ela me mostrou, sem falar nada, com um simples olhar, que não importa as barbaridades que vemos no mundo. O que importa é o que podemos efetivamente fazer em prol das pessoas que estão ao nosso redor.

O que importa é olharmos para dentro, e com sinceridade nos perguntarmos: “O que posso fazer hoje para ajudar, de coração, alguém que está ao meu lado?” Fazer o bem, não importa a quem.

Me reservo ao direito de não divulgar o nome dessa senhora, até por não ter a autorização dela para contar essa história, mas tenho a certeza de que a transformação aconteceu. E essa aconteceu dentro de mim, e talvez dentro de você também.

Uma boa semana!

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

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