Lucro do BB cresce, mas empresa fecha 7 mil postos de trabalho em 12 meses

Publicado em: 11/11/2021

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

“Sob o governo Bolsonaro, o Banco do Brasil continua seguindo o mesmo caminho trilhado pelo governo Temer, e segue encolhendo de tamanho e fechando postos de trabalho e de agências, em um movimento de enfraquecimento da instituição financeira frente aos bancos privados, o que é inaceitável, já que, como empresa pública, o BB deveria justamente tomar o rumo contrário, e servir de instrumento anticíclico de combate à crise econômica e social que se abateu sobre o Brasil em face da pandemia do novo coronavírus e das políticas de orientação neoliberal equivocadas do ministro da Economia, Paulo Guedes”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 1% em um ano, alcançando R$ 21,5 bilhões em setembro, enquanto as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, cresceram 7,7%, totalizando R$ 17,6 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 122,3% nos nove meses de 2021.

“Este dado comprova que o Banco do Brasil tem totais condições de contratar mais, tanto para diminuir a sobrecarga de trabalho que só aumenta, como também para fortalecer a empresa pública frente à concorrência privada, além de prestar um serviço melhor à população e ajudar a diminuir o desemprego que atinge mais de 13 milhões de brasileiros”, afirma Getúlio.

Mais números do lucro do Banco do Brasil

O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado alcançou 14,2%, aumento de 3,9 pontos percentuais em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada registrou alta de 11,4% em 12 meses e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, totalizando R$ 814,2 bilhões.

O crescimento foi puxado pela carteira de Pessoa Física, que alcançou R$ 254,2 bilhões (+14,2% em 12 meses), de Agronegócio, com um total de R$ 225,8 bilhões (+18,5%) e de MPME, que registrou variação de 24,6% em 12 meses, totalizando R$ 89,7 bilhões, influenciada pelos desembolsos nas linhas do Pronampe.

Grandes empresas e Governo registraram crescimento médio de 1,1% na mesma comparação, totalizando R$ 204,7 bilhões. “É fundamental que o Banco do Brasil retome sua atuação anticíclica, por meio da concessão de crédito mais acessível para a população, para as micro e pequenas empresas e para a agricultura familiar, a fim de que a empresa pública possa ajudar o país a sair desta que é uma das mais graves crises econômicas e sociais da sua história”, afirma Getúlio.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada ficaram 44,4% menores no período, totalizando R$ 9,3 bilhões até setembro de 2021. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 1,82%, abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30%) e com redução de 0,61 pontos percentuais em relação a setembro de 2020.

“A sociedade brasileira como um todo deve encampar a luta das entidades representativas e dos bancários pelo fortalecimento do Banco do Brasil e da sua atuação de combate às crises econômicas, sob risco de perder um instrumento fundamental de desenvolvimento econômico e social, já que, como banco público, atua em municípios pobres e pequenos, e bairros das periferias onde os bancos privados não operam por estes locais não trazerem o retorno financeiro que julgam satisfatório”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB liderou em novembro o ranking Top 5 do BC para o IGP-M de médio prazo

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O Banco do Brasil (BBAS3) liderou em novembro o ranking Top 5 do Banco Central (BC) para o IGP-M de médio prazo.

A inflação medida pelo IGP-M no mês passado foi de 0,64% e a projeção do BB inserida no Sistema de Expectativas do BC abrigou um desvio médio de 0,4440 ponto porcentual.

O ranking de médio prazo considera a precisão média das projeções de três períodos consecutivos de quatro meses em relação aos resultados efetivos de três meses – o mês de referência e os dois que o antecedem.

Segundo as métricas do BC para o IGP-M de médio prazo, o segundo lugar no ranking Top 5 de novembro ficou com a JP Gestão. A previsão da instituição mostrou um desvio médio de 0,4441 ponto porcentual em relação ao resultado efetivo do IGP-M no mês passado.

A Funcef ficou com a terceira posição, ao enviar ao BC uma projeção para o IGP-M que mostrou um desvio médio de 0,4600 ponto porcentual.

O Banco Itaú (ITUB4) foi o quarto colocado, com uma projeção que se desviou em 0,4657 ponto porcentual em relação ao IGP-M de outubro e foi seguido, em quinto lugar, pela TC Matrix Macro, cuja projeção para o IGP-M mostrou um desvio médio de 0,4697 ponto porcentual.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil nega qualquer interesse em vender sua fatia da Cielo

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O vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, José Forni, disse que a instituição não está interessada em vender sua fatia na Cielo. Questionado sobre possíveis desinvestimentos, ele afirmou que o banco segue procurando um parceiro estratégico para a BB DTVM, mas que ainda não tem novidades nessa área e que também continua com os planos de vender sua fatia no argentino Banco Patagonia, embora no momento os mercados por lá não estejam muito favoráveis. Ele ressaltou que o BB não tem pressa. “É um ativo bom, lucrativo”.

Sobre BV (antigo Votorantim), ele lembrou que BB e a família Ermírio de Moraes chegaram a iniciar um processo de estreia na bolsa para o banco este ano, mas não houve acordo sobre preço e a operação acabou sendo adiada. “Continuamos olhando para ver se no futuro haverá uma oportunidade de saída, com um bom preço… Mas o BV é um banco muito bom, que está entregando resultados.”

Sobre a parceria com o UBS em banco de investimento, que está completando um ano, Forni afirmou que o desempenho está melhor do que o esperado – dado o ambiente de pandemia. Ele disse que os mercados de dívida estão bem aquecidos, enquanto em ações a situação atual é menos favorável. Já em M&A a joint venture segue crescendo, mas leva um pouco mais de tempo para construir um pipeline.

Questionado sobre a venda da fatia do BB no Digio para o Bradesco, o executivo afirmou que ele não tinha sinergia com a estratégia digital do BB. “A estratégia digital exige muitos investimentos e resolvermos vender a participação no Digio. Somos um banco incumbente, mas estamos trabalhando fortemente no digital, acelerando inciativas. Estamos muito ativos no open banking”, afirmou.

Fonte: Valor Investe

Governador do TO recebe gerentes do BB e discute liberação de R$ 320 milhões

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O governador do Tocantins em exercício Wanderlei Barbosa recebeu nesta terça-feira (9/11), no Palácio Araguaia, representantes do Banco do Brasil e pediu agilidade nos trâmites para liberação de recursos na ordem de R$ 320 milhões, que devem ser investidos em obras viárias e na construção de equipamentos públicos. Estavam presentes o gerente geral de Agência, Whélen Gonçalo, e o gerente de relacionamento, João Marcos Ferreira.

“Algumas destas obras já estão em andamento e outras serão iniciadas. O Governo vai priorizar alguns trechos de estradas. Aqueles que trazem mais problemas para a população, queremos fazer a resolução disso. A linha de crédito está aberta com o Banco do Brasil e nós vamos definir esses trechos que serão construídos, e ainda quais equipamentos públicos serão contemplados”, destacou o governador Wanderlei Barbosa.

Conforme o gerente geral do Banco do Brasil no Tocantins, Whélen Gonçalo, os recursos já foram captados pelo Governo. “Agora, com essa reunião, vamos dar o pontapé final para o andamento destas obras. Muitas já estão decididas, como a rodovia da TO-255, que liga Lagoa da Confusão, ao povoado Barreira da Cruz”, afirmou o gerente.

A revitalização do trecho da TO-255, deverá beneficiar os produtores rurais locais com o melhoramento do escoamento da produção agrícola e facilidade no acesso a Ferrovia Norte-Sul. O trecho corresponde a 47,29 km de extensão. Pela estrada, passam diariamente cerca de 250 caminhões, transportando calcário, melancia, arroz, feijão e soja. A rodovia é também um importante trajeto para o transporte escolar dos alunos da zona rural e comunidades indígenas da região da Ilha do Bananal.

Estavam presentes na reunião, os secretários de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), Márcio Pinheiro; da Fazenda (Sefaz), Jairo Mariano; da Cidadania e Justiça (Seciju), Heber Fidelis; e o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Neusim.

Fonte: AF Notícias

Banco do Brasil abrirá em breve novo concurso na área de Tecnologia

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Após a divulgação da lista de aprovados no concurso do Banco do Brasil , a BB Tecnologia, empresa ligada à instituição, também deve abrir o seu próprio edital. O braço do banco público, inclusive, já divulgou um projeto básico – documento necessário para início do processo de escolha da banca organizadora. Ainda não há uma data para o início das incrições.

Embora o número de vagas também não tenha sido definido, já se sabe que a seleção será para os cargos de técnico e analista, com exigências de ensino médio e nível superior. O documento antecipa que a duração do contrato deverá ser de dois anos, podendo ser prorrogado uma vez, pelo mesmo período. No último concurso, realizado em 2015, as remunerações iniciais variaram de R$ 2.119 a R$ 4.672.

O projeto básico também informa que o concurso terá abrangência nacional. A BB Tecnologia tem sede nos seguintes locais:

Região Sudeste

São Paulo (SP)
Bauru (SP)
Campinas (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Vitória (ES)
Belo Horizonte (MG)
Uberlândia (MG)
Barra do Piraí (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)

Região Norte

Manaus (AM)
Belém (PA)
Porto Velho (RO)
Palmas (TO)

Região Sul

Curitiba (PR)
Londrina (PR)
Passo Fundo (RS)
Porto Alegre (RS)
Florianópolis (SC)
Joinville (SC)

Região Centro Oeste

Goiânia (GO)
Campo Grande (MS)
Cuiabá (MT)

Região Nordeste

Maceió (AL)
Salvador (BA)
Fortaleza (CE)
São Luis (MA)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Teresina (PI)
Natal (RN)

Último concurso

O último concurso da BB Tecnologia foi realizado em 2015. Na ocasião, foram oferecidas 300 vagas imediatas para diversos cargos de ensino médio e nível superior. Também houve formação de cadastro reserva de pessoal.

No caso de ensino médio, as oportunidades eram para técnico de administrativo, com formação de cadastro reserva nos estados da Bahia e de São Paulo. O mesmo requisito era necessário para técnico de operações- equipamentos. Nesse caso, a atuação era nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e para o Distrito Federal.

Para nível superior, a seleção foi para a carreira de analista de operações nas seguintes áreas: desenvolvimento – mainframe , desenvolvimento – mobile , desenvolvimento – ERP, desenvolvimento – plataforma baixa, requisitos e testes de software, modelagem/administração de banco de dados, infraestrutura e sistema operacional, redes, telecom e segurança e processos de TI. As vagas foram para os Estados de São Paulo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.

Na época, foram registradas 44.294 inscrições, sendo 31.903 para ampla concorrência, 12.292 negros e 99 pessoas com deficiência.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil deve nomear candidato aprovado em cadastro de reserva

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A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco do Brasil S.A. a convocar e nomear para o cargo de escriturário um candidato de Brasília (DF) aprovado para cadastro reserva. Segundo o colegiado, o banco contratou trabalhadores temporários para a realização das mesmas atribuições do cargo dentro do prazo de validade do concurso.

Trabalhadores temporários

O candidato se inscreveu para o concurso em dezembro de 2013, para concorrer à vaga de escriturário. Classificado na 1.492ª posição das 1.755 vagas destinadas ao cadastro de reserva, ele ajuizou, em junho de 2016, reclamação trabalhista pedindo a sua imediata convocação para o cargo. O motivo, segundo ele, foi o fato de o banco ter contratado, ainda na vigência da validade do concurso, 768 trabalhadores temporários para as mesmas funções.

Em defesa, o banco justificou a contratação de temporários com diversos fatores de ordem emergencial.

Preterição

Ao julgar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) entendeu que a preterição do candidato aprovado em cadastro de reserva em prol de trabalhadores temporários e a abertura de novo concurso público para formar novo cadastro elevava a expectativa de nomeação à condição de direito adquirido, diante da inequívoca existência de vagas e da disponibilidade financeira da entidade.

Todavia, a decisão foi reformada pela Quarta Turma do TST, que julgou improcedentes os pedidos do candidato. Na época, a Turma considerou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a aprovação em concurso público para cadastro de reserva não gera, em princípio, direito subjetivo à nomeação, mas apenas expectativa de direito. O candidato, então, interpôs embargos à SDI-1.

Desvio de finalidade

Para o relator, ministro José Roberto Pimenta, a administração pública cometeu desvio de finalidade ao deixar de nomear o concursado para satisfazer a necessidade do serviço em substituição à mão de obra precária. “Se há necessidade de contratação de pessoal terceirizado durante a vigência do certame, não se justifica a não nomeação dos candidatos constantes do cadastro de reserva para suprir essa demanda, já que o concurso público foi realizado com a finalidade de atender necessidades futuras do órgão”, destacou.

Novo edital

O relator observou, ainda, a abertura de novo edital para formação de cadastro de reserva, com até 1.450 candidatos habilitados, e a contratação de 768 trabalhadores temporários durante a vigência do concurso. “Esses dois fatos demonstram, indubitavelmente, a necessidade de contratação de pessoal e reforça, portanto, a preterição do candidato”, concluiu.

A decisão foi unânime. (RR/CF)

Processo: E-RR-854-95.2016.5.10.0012

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, composta de 14 ministros, é o órgão revisor das decisões das Turmas e unificador da jurisprudência do TST. O quorum mínimo é de oito ministros para o julgamento de agravos, agravos regimentais e recursos de embargos contra decisões divergentes das Turmas ou destas que divirjam de entendimento da Seção de Dissídios Individuais, de Orientação Jurisprudencial ou de Súmula.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Prefeitura e Fundação BB entregam cestas básicas em comunidades de Cáceres

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Na última segunda-feira (08), a secretaria municipal de Assistência Social de Cáceres, no Mato Grosso, através do CRAS II, a Fundação Banco do Brasil e a Casa do Centro, estiveram presentes nas localidades rurais Alambrado e Limão .

O objetivo da visita, por meio desta parceria institucional, foi o de entregar cestas básicas doadas pela Fundação Banco do Brasil para as comunidades pantaneiras do município de Cáceres, que estão em situação de vulnerabilidade alimentar devido a pandemia da Covid-19, aos incêndios florestais e a seca no Pantanal.

Na ocasião, também foram entregues álcool em gel para as famílias.

A secretária de Assistência Social Fabíola Campos Lucas, agradeceu a iniciativa da Fundação Banco do Brasil no seu propósito de valorização da vida. “A prefeitura de Cáceres reconhece essas ações que fortalecem a proteção social e enaltece Fundação BB pela contribuição. Muito obrigada”, reconheceu Fabíola.

Já Clodoaldo Aparecido Spirandeli, representante da Fundação Banco do Brasil, disse que a ação é de interesse coletivo na promoção e proteção social das pessoas que mais precisam. “ Gostaríamos de agradecer a parceria da Assistência Social para a distribuição das cestas básicas e kits para essas famílias, fazendo com que esses alimentos cheguem a quem realmente necessitam”, observou Clodoaldo.

Participaram da entrega Clodoaldo Spirandeli, da Fundação Banco do Brasil; Manoel de Jesus de Souza Vieira representante da Casa do Centro, Lucilene da Silva, gerente do CRAS II, Mallory Lara, Psicóloga Thayane Okada, assistente social e os orientadores Tania dos Santos, Wellington Denis, Marineide de Oliveira e Girlaine Antelo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Cáceres

 

Bancos poderão escolher horário de funcionamento de agências; BB mantém atendimento das 10 às 14 horas

Publicado em: 05/11/2021

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (28) que, com a flexibilização do isolamento social no país, os bancos terão autonomia para escolher o horário de abertura e fechamento das agências, de acordo com suas características e políticas internas.

Segundo a entidade, o mobile banking e o internet banking tiveram grande expansão durante o período de isolamento social e ganharam a preferência dos consumidores brasileiros.

“Ao longo dos últimos anos os bancos aumentaram os seus investimentos em tecnologia como forma de acompanhar a aceleração da digitalização de seus serviços e de seu modo de trabalhar, com mais facilidade, conveniência e segurança aos consumidores”, informou a Febraban.

O Banco do Brasil vai continuar funcionando das 10 às 14 horas. Em algumas localidades, a abertura ocorre às 9 horas.

O Santander informou que voltou a trabalhar das 10h às 16h desde o primeiro dia útil de outubro e destacou que algumas agências, como as que concentram pagamento de INSS, abrem às 9h.

A Caixa deve retomar os horários pré-pandemia (entre 10h e 16h) a partir de 23 de novembro. Até a data, as agências funcionam das 8h às 13h exclusivamente para serviços essenciais.

O Bradesco, por outro lado, afirmou que manterá seu horário de funcionamento entre 10h e 14h enquanto durar a pandemia.

Fonte: G1

 

 

Participantes do Prevmais podem pedir alteração de percentual de contribuição; reajuste só em janeiro

Publicado em:

Chegou o momento dos participantes ativos, fundadores e autopatrocinados do plano PrevMais analisarem o percentual de sua contribuição mensal. A alteração poderá ser solicitada durante todo o mês de novembro e o novo percentual de contribuição passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022.

Vale ressaltar que quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu benefício quando se aposentar.

No plano PrevMais, as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo percentual de contribuição normal do participante, ou seja, a acumulação é dobrada*. Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Para alterar a sua contribuição, acesse o autoatendimento e faça o login. Em seguida, localize a aba “PrevMais” > “Alterações” > “Percentual de Contribuição” (ativos e autopatrocinados) e faça a alteração. Em caso de dúvidas, entre em contato com o Economus nos canais de relacionamento.

Reajustes inviabilizam a continuidade dos participantes

Outro assunto que preocupa os participantes do Economus são os reajustes dos planos de saúde. Desde setembro, o custeio das despesas dos planos Feas se dá por meio da arrecadação das contribuições dos beneficiários pagantes. Desta forma, a entidade de previdência complementar dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa majorou os valores dos pisos, estabeleceu um valor de teto para as contribuições mensais, e ajustou o percentual das coparticipações e o cálculo do percentual de contribuição mínimo necessário.

“Já havia no Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Banco do Brasil em 2018, e renovado em 2020, uma cláusula que prevê a instauração de mesa de negociação específica para discutir as questões pendentes que afetam os funcionários de bancos incorporados, no entanto, o banco não negocia com as entidades sindicais e prejudicam os aposentados da extinta Nossa Caixa, disse Gheorge Vitti, presidente do Sindicato. “Vamos continuar cobrando uma negociação e é fundamental que a nossa mobilização se intensifique”, finaliza.

Fonte: Economus

 

Aposentados recorrem à Justiça para dedução do IR sobre as contribuições extraordinárias em fundos de pensão

Publicado em:

Paulo Henrique Gomes de Oliveira*

Oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações, os Fundos de Pensão são opções de investimento voluntário para proporcionar uma aposentadoria complementar, como forma de aumentar os recursos dos aposentados e pensionistas recebidos pelo INSS.

Desta forma, são cobradas mensalmente por estes Fundos as denominadas “contribuições”. Ao se aposentarem, os contribuintes têm o direito de receber da Entidade um valor adicional, como forma de complemento à aposentadoria paga pelo INSS. Todavia, quando os Fundos constatam situação financeira deficitária, faz-se a cobrança de “contribuições extraordinárias”.

Sabe-se que as contribuições são dedutíveis para fins de Imposto sobre a Renda, tal como reza o artigo 69 da Lei Complementar nº 109/2001. Todavia, a Receita Federal, através da Solução de Consulta – SC COSIT n.º 354/2017, afirmou que as contribuições extraordinárias não poderiam ser deduzidas da base de cálculo do imposto sobre a renda.

Desta forma, a Receita Federal entendia que haveria distinção entre os tipos de contribuições cobradas dos Fundos de Pensão, para fins de dedução do Imposto sobre a Renda; ou seja, somente as contribuições “ordinárias” seriam dedutíveis, excluindo-se as “extraordinárias” desta condição.

Essa interpretação restritiva feita pela Receita Federal foi levada ao Judiciário. Consequentemente, foram proferidas decisões no sentido de que não poderia haver distinção entre contribuições “regulares” e ‘extraordinárias” a fundos de previdência complementar, motivo pelo qual não poderia a Administração Pública limitar o alcance do benefício fiscal previsto pela Lei e, por meio de ato administrativo, aplicar outra interpretação que não a condizente com a expressa na legislação.

Com base nesses fundamentos, a Receita Federal suspendeu os efeitos da SC Cosit n.º 354/2017 “para determinar a suspensão da exigibilidade do imposto de renda incidente sobre as contribuições vertidas aos planos de previdência complementar.

De toda forma, os aposentados e pensionistas devem ficar atentos a quaisquer questionamentos feitos pelo Fisco, para fins de apuração do Imposto sobre a Renda, especificamente sobre as deduções feitas por conta das contribuições “extraordinárias”.

*É especialista em tributário do Ferrareze e Freitas Advogados

Fonte: Jornal Jurid

 

Mercado trilionário da aposentadoria segue crescendo no país

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O mercado brasileiro de previdência privada superou a marca dos R$ 2 trilhões em reservas em 2020. Metade do valor foi acumulado pelas entidades fechadas de previdência complementar, os chamados fundos de pensão. A outra metade foi conquistada pelos planos de previdência aberta, formados por seguradoras e bancos. Mais que uma feliz coincidência, o marco histórico sinaliza que os dois segmentos da previdência privada partem de um patamar semelhante, em termos de patrimônio, para um novo momento: conquistar uma parcela significativa de brasileiros que ainda não está se preparando para a aposentadoria.

Estudo feito pelo Swiss Re Institute aponta que a América Latina possui uma lacuna de poupança previdenciária, ou seja, a diferença entre os ativos previdenciários e a necessidade de renda para aposentadoria de US$ 514 bilhões ao ano ou US$ 50 mil por trabalhador, em média. E, na região, o Brasil é o país que tem a maior lacuna: US$ 180 bilhões por ano. A conta não fecha. E, na avaliação da gigante resseguradora suíça, os custos do déficit previdenciário podem retornar aos governos por meio de maior risco de pobreza, saúde precária e pressão sobre as gerações mais jovens. “A geração que está chegando aos 60 anos ganhou em média 30 anos de expectativa de vida, o que é um fato fantástico e um imenso bônus. Porém, poucas pessoas desta geração estão financeiramente preparadas para viver tanto tempo mais”, comenta Jurandir Sell Macedo Jr., doutor em finanças comportamentais que escreve a coluna Finanças 50+ para o portal da Forbes Brasil.

Para Jorge Nasser, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o primeiro desafio do segmento de previdência no país é de comunicação. “É descobrir como chegar à população, sem a complexidade que muitos acham que o produto tem, e oferecer a melhor solução para aquele momento da vida do cliente”, afirma. Nasser lembra de uma pesquisa realizada há 25 anos. “Na época perguntamos para as pessoas ‘o que vai garantir seu futuro na aposentadoria?’. E uma resposta até hoje me tira o sono. Quase 12% de respondentes disseram ‘até lá eu vou ganhar na loteria’. Ter a loteria como planejamento de vida mostra o quanto precisamos trabalhar para as pessoas entenderem que não há uma bala de prata que irá garantir o futuro”, resume.

Além de altos investimentos em publicidade, as empresas do setor atuam em formação e treinamento de consultores especializados e em programas de educação financeira online, nas redes sociais, blogs, lives e até em grupos de Telegram. Em paralelo, trataram de inovar e buscar soluções junto aos órgãos regulatórios para adequar os produtos aos novos tempos. Com novas opções de investimentos, mais ofertas de serviços, contratações simplificadas e muita tecnologia para facilitar a jornada do cliente, tanto os planos abertos como os fundos de pensão ganharam competitividade.

“O cenário está propício para o crescimento ativo da indústria de previdência. Estamos otimistas, mas dependemos do ambiente macroeconômico”, comenta o vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica, Marcelo Mello. “O que falta para que o setor cresça, de fato, é a economia reagir de forma consistente e a renda real do brasileiro avançar para que esse diferencial de dinheiro possa ser investido em previdência.” A retomada do emprego formal no pós-pandemia pode incrementar a demanda por planos de previdência empresariais, um consagrado diferencial competitivo para retenção de talentos. Porém, o grande mercado a ser conquistado é o individual, do trabalhador autônomo, pequeno ou microempreendedor e até mesmo informal, segmento que cresce a cada dia no país.

Líder em previdência aberta, a Brasilprev percebeu que para expandir a sua base, hoje focada nos clientes do Banco do Brasil, é preciso levar educação previdenciária às pessoas e desenvolveu com o Principal Group, seu sócio norte-americano, e a Trevisan Escola de Negócios um projeto que trata do tema em escolas e associações de bairro. “Nosso propósito é transformar o jeito como o brasileiro prepara o seu futuro”, afirma Ângela Assis, CEO da companhia. “Principalmente neste momento, nesta nova realidade, em que a pandemia expõe a necessidade de se preparar financeiramente para possíveis percalços e desafios.” Helder Molina, CEO da MAG Seguros, que mantém uma universidade corporativa para transformar corretores de seguros em consultores experts em previdência, também concorda que o caminho é a educação financeira. “Precisamos compreender o conceito mais amplo de ser previdente, e é nisso que atuamos”, diz.

O investidor encontra no mercado duas modalidades de previdência, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), sendo que o PGBL é indicado para pessoas que entregam a declaração completa do Imposto de Renda e o VGBL, para quem faz a declaração simplificada. Isso porque, na fase de acumulação de reservas, é possível abater o valor investido em PGBL até o limite de 12% da renda anual. Vale lembrar que, no resgate, o imposto será cobrado sobre o saldo total do plano PGBL. No VGBL, não há abatimento de imposto de renda durante a acumulação, mas no resgate o imposto incidirá apenas sobre os rendimentos. Os planos também têm sido utilizados para planejamento sucessório, pois, em caso de morte do titular, os recursos da previdência serão repassados para os beneficiários definidos no contrato, sem necessidade de inventário. Um processo bem mais simples e rápido que uma herança tradicional.

Outro atrativo interessante da previdência é o benefício da portabilidade, que permite mudar de plano dentro da mesma modalidade, sem precisar começar do zero ou pagar impostos, bem como transferir o plano para outro banco ou seguradora em busca de taxas de administração menores ou de produtos mais rentáveis. Essa possibilidade tem levado o mercado a reduzir suas taxas (tanto a de administração quanto a de carregamento e performance, existentes em alguns produtos) e usar a criatividade para não perder cliente na disputa de “rouba-monte”. “Somos líderes absolutos em portabilidades líquidas em todos os meses do ano, com valores dez vezes maiores que o segundo colocado. Praticamente 88% de todo o market share de portabilidade do mercado é da XP”, comemora Roberto Teixeira, head da XP Seguros. Para ele, é a democratização de acesso a fundos mais sofisticados que tem impulsionado a migração. “Estamos conseguindo educar o brasileiro para tirar o dinheiro que está em ativos mais tradicionais para aportar em uma plataforma mais robusta em termos de diversificação.”

Para assegurar variedade e manter o cliente em casa, bancos e seguradoras, inclusive os mais tradicionais, operam com modelo de arquitetura aberta, oferecendo fundos próprios e de outros gestores, inclusive concorrentes, em uma espécie de marketplace. Na SulAmérica, esse recurso permite que a companhia lance quase dois fundos novos por mês, e, no Itaú, dos 31 produtos de previdência lançados este ano, 14 são fundos de terceiros. Com isso, a variedade de fundos tem aumentado exponencialmente e, ainda que a escolha tenha a ver com o perfil do cliente, conservador, moderado, arrojado ou agressivo, é possível variar a carteira ao longo da vida. Um jovem, como tem mais tempo para acumular, pode correr um pouco mais de risco em busca de rentabilidade e, na medida em que os anos passam, ir mudando a composição da carteira para fundos mais conservadores.

Essa movimentação também vem sendo simplificada com o uso de tecnologia e algoritmos para a identificação das características de investimentos de cada cliente. “Lançamos produtos multifundos tanto em PGBL como em VGBL. Com apenas uma proposta o cliente tem a possibilidades de diversificar a carteira entre 15 opções de fundos de investimentos de diferentes gestores”, informa Carlos Eduardo Gondim, diretor executivo de Vida e Previdência da Porto Seguro, que também liberou aos seus clientes o uso de novos meios de autoatendimento e ferramentas ágeis, como o WhatsApp e o PIX.

E no Banco Inter, por exemplo, é possível contratar fundos de previdência pelo aplicativo. “Agregamos uma solução que aposta em análise de perfil e de dados do cliente para facilitar e simplificar a vida de quem usa nossa plataforma, com indicações mais ajustadas para cada pessoa”, diz Thiago Corrêa, gerente executivo de Produtos da Inter Seguros. Já a Zurich estabeleceu parceria com nove gestoras independentes para oferecer planos individuais e empresariais de previdência com fundos de diferentes benchmarks. Entre parceiros como Genial, Legacy, Kadima e Rio Bravo, destaca-se a Onze, a primeira prevtech do Brasil.

“Nossa intenção é construir uma experiência de previdência totalmente inovadora, digital e com vantagens exclusivas: mais assertiva, valorizada e sem esforço operacional pelo RH das empresas, e integrando aos processos e sistemas de folha de pagamento, com atendimento e time dedicado, relatórios e informes de educação e saúde financeira continuamente”, afirma John Liu, diretor executivo de Investimentos.

Com o mercado aquecido, as novidades não param. “Reduzimos a aplicação mínima de todos os produtos que estão ativos em nossa prateleira para R$ 1,00 e passamos a oferecer crédito com taxa diferenciada usando o plano de previdência como garantia”, comenta Claudio Sanches, diretor de produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco.

A SulAmérica oferece esse tipo empréstimo desde agosto do ano passado. “Quando o cliente nos procura pedindo resgate de sua reserva, nós oferecemos a ele uma opção de financiamento de até 50% do valor que ele tem acumulado e, assim, ele pode utilizar esse recurso para as suas obrigações, mantendo a disciplina de acumular para o futuro”, explica Marcelo Mello, que, além disso, passou a oferecer aos clientes de previdência um serviço gratuito de atendimento médico online, em tempo integral, utilizando a expertise da SulAmérica Saúde.

Fonte: Revista Apólice

Concurso do Banco do Brasil: sai o resultado das provas objetivas

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A Fundação Cesgranrio divulgou nesta quinta-feira (4) o resultado das provas objetivas e as notas preliminares da redação do concurso público do Banco do Brasil para 4.480 vagas de escriturário.

Os candidatos podem pedir vista da prova de redação e fazer o pedido de revisão das notas se obtiver nota inferior a 70 até esta sexta-feira (5). O resultado dos pedidos de revisão das notas de redação será divulgado em 12 de novembro. Já o resultado final do concurso deve sair em 21 de dezembro.

São 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

Foram 1.645.975 inscritos para concorrer às vagas de escriturário, mas 765.545 ( 48%) faltaram no dia da prova, realizada em 26 de setembro.

A divisão das vagas é a seguinte:

  • 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
  • 240 vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.

O cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado. Para este concurso, os candidatos puderam concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para agente de tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Exigências e remuneração

Para participar da seleção, foram exigidos certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio e idade mínima de 18 anos completos até a data da contratação.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O banco oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência e previdência complementar. Os funcionários do BB possuem ainda acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB).

Do total, 5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.

Foram ofertadas vagas em dependências situadas em todos os estados e no Distrito Federal. No momento da inscrição, o candidato teve de escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

Ou seja, ao optar por concorrer a determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato foi automaticamente vinculado a ela para fins de realização de provas, de classificação e de contratação.

A seleção tem validade de um ano, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período. Ou seja, é nesse período que o banco pode chamar os candidatos aprovados.

Concurso ocorre após banco lançar PDVs

O concurso foi lançado após o Banco do Brasil anunciar em janeiro a abertura de dois Programas de Demissão Voluntária com a previsão de adesão de cerca de 5 mil funcionários.

Em fevereiro, o BB informou que haviam sido validadas 5.533 adesões aos dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.

Em julho de 2019, o banco anunciou outro plano de desligamento incentivado. Aderiram ao PDV 2.367 funcionários.

Fonte: Globo.com

Banco do Brasil fortalece unidade de Miami com contratação de assessor tripartite

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O Banco do Brasil fortaleceu sua unidade de gestão de fortunas com sede em Miami, que atende clientes brasileiros no exterior, com a recente adição de três novos assessores.

Em setembro, o grupo brasileiro recrutou Vanessa Keeler Dias e Marien Fontaine Moya das firmas de gestão de fortunas Sabadell e Morgan Stanley em Miami, respectivamente, de acordo com informações da BrokerCheck e LinkedIn.

Dias passou 11 anos na Sabadell, enquanto Moya passou três anos no Morgan Stanley, UBS e Credit Suisse por BrokerCheck.

Barbara Dettmer também foi contratada da SunTrust Advisory Services em Miami no início deste ano, no final de junho. Ela passou cinco anos na SunTrust depois de trabalhar no HSBC por oito anos, de acordo com a BrokerCheck.

Todas as três novas adições atendem a clientes brasileiros no exterior dos escritórios do Banco do Brasil em Biscayne Boulevard, Miami, e se reportam diretamente a Marco Aurelio Guerra de Sá, Diretor de Investimentos e Chefe de Vendas e Estratégia de Investimento do Banco do Brasil, de acordo com uma fonte. aditivos.

Guerra de Sá foi indicada pelo grupo brasileiro no início deste ano pela Indosuez Wealth Management após ter sido vendida para o banco privado Santander.

Keeler, Moya e Dieter se reportarão ao CEO do Grupo de Miami, Andre Howe.

amador disse Citywire Americas Em novembro do ano passado, seu grupo estava procurando construir um negócio de gestão de fortunas em Miami, visando um adicional de US $ 10 bilhões em ativos de clientes sob gestão nos próximos três anos.

“Estamos tentando construir um banco privado internacional mais forte para o Banco do Brasil e levar o processo para o crescimento dos ativos sob gestão, crescimento da receita nos próximos três anos ou mais”, disse ele na época.

Fonte: Bem Mais Brasília

Juiz condena Banco do Brasil a pagar multa por “spam processual”

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Constatada a violação à boa-fé, à cooperação, à lógica processual e ao ofício da advocacia, além da movimentação processual sem propósito específico, a 26ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo condenou o Banco do Brasil a pagar multa de 20 salários mínimos por ter proposto um acordo sem qualquer conexão com os atos anteriores de uma execução. A conduta do banco foi considerada pelo juiz como um tipo de spam processual.

A execução já havia sido extinta em agosto, após o bloqueio de valor suficiente para quitar a dívida do banco com um cliente, referente a expurgos inflacionários. Porém, neste mês de outubro, o BB apresentou uma petição totalmente desconexa dos autos. O juiz Felipe Albertini Nani Viaro pediu explicações.

A justificativa do exequente foi um erro no peticionamento. No entanto, o magistrado observou que a petição tinha indicação específica do processo e do Juízo à qual foi direcionada, além de esclarecimentos sobre o caso dos autos. Segundo ele, não haveria qualquer motivo para crer que tenha havido engano.

“Na verdade, fica evidente que se trata de estratégia empregada de peticionamento em massa nos diversos processos, sem qualquer critério, gerando movimentação processual desnecessária e inúmeros prejuízos para a prestação jurisdicional”, pontuou.

Viaro lembrou que vem sendo comum no Fórum Central esse tipo de conduta do Banco do Brasil, que é um dos maiores litigantes da Justiça paulista. Normalmente, são pedidos igualmente desconexos com o histórico processual, sem exame dos autos, em processos já extintos. O magistrado comparou a situação a um tipo de spam processual.

“É evidente que o emprego dessa estratégia implica na diminuição dos custos e tempo para o banco ou para o escritório credenciado, que não tem que analisar processo por processo o histórico processual”, apontou o juiz.

Por outro lado, a atitude prejudicaria o bom andamento dos trabalhos do Judiciário, já que demanda esforços dos funcionários e gera atraso na resolução de outros processos.

“Não se pode normalizar a situação, como se fosse mero exercício das prerrogativas processuais porque, verdadeiramente, nenhuma prerrogativa está sendo exercida”, assinalou o magistrado.

Fonte: Consultor Jurídico

Prefeitura de Teresina e Fundação BB vão ampliar Programa AABB Comunidade

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O Programa Integração AABB Comunidade vai entrar no seu terceiro quadriênio beneficiando alunos da Rede Municipal com atividades socioeducativas no contraturno escolar. Uma comitiva da Fundação Banco do Brasil (FBB) e da Federação Nacional das AABBs (FENABB), parceiras da Prefeitura na ação, esteve em Teresina e participou de uma solenidade para fortalecimento de laços entre os entes que promovem o Programa, nesta sexta-feira (29).

O encontro foi na Secretaria Municipal de Educação (Semec), onde conversaram sobre os benefícios do AABB Comunidade e a possibilidade da renovação do convênio até o ano de 2024. O prefeito Dr. Pessoa manifestou interesse não só em renovar a parceria, mas ampliar.

“Esse é um programa muito importante para nossos alunos, pois promove a formação integral do cidadão. Precisamos ampliar, a educação só vai para frente se abraçarmos as crianças da educação básica”, disse o prefeito.

O planejamento para o próximo ano é de atender 100 alunos das escolas municipais Machado de Assis e João Porfírio de Lima Cordão. No turno oposto ao da aula, três vezes por semana, os estudantes estarão no Clube da AABB participando de atividades com educadores sociais. A Semec oferece alimentação, transporte dos educandos, exames médicos, oftalmológicos e odontológicos, além de uma equipe com coordenador pedagógico, educadores sociais, auxiliar administrativo e assistente social.

De acordo com o presidente da FENABB, Gustavo Boeira, Teresina é uma das três cidades que mais recebe verba da entidade para a ação. Eles disponibilizam uniformes, produtos de higiene pessoal, produtos de primeiros socorros, móveis, equipamentos e utensílios, além de material didaticopedagógico. “Temos muito orgulho dessa parceria, a equipe da Semec faz acontecer e isso reflete em um serviço de qualidade entregue para os alunos”, declarou Gustavo.

O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, ressaltou a importância do Programa AABB Comunidade para os alunos da Rede Municipal e pontuou as ações desenvolvidas pela educação no município. “Estamos trabalhando para oferecer uma educação de qualidade que vai além da sala de aula, com múltiplos conhecimentos. Nos interessa parcerias que somem com esse objetivo, de melhorar a qualidade de vida das nossas crianças e jovens”, finalizou Nouga.

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresina

Brasilseg anuncia abertura das inscrições para programa de estágio

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Está em busca de uma oportunidade de estágio? Esta pode ser a sua chance, já que a Brasilseg anunciou a abertura das inscrições para seu programa de estágio 2022. A empresa, que faz parte da BB Seguros, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, busca novos talentos para compor seu time.

Serão aceitos estudantes do ensino superior que estejam matriculados a partir do 3º ano dos cursos de Administração, Engenharias (diversas), Ciências Atuariais, Estatística, Ciências da Computação, Matemática, Direito, Marketing e Economia.

Pensada de forma que o desenvolvimento do estudante esteja em primeiro lugar sempre, a iniciativa oferece uma oportunidade para que os novos talentos participem de uma trilha de capacitação, com mentoria e troca de experiências com o Presidente e alguns Diretores da empresa. Ao longo da trilha, além de conhecerem mais sobre a estratégia da Brasilseg, os estudantes compartilharão suas experiências com avaliações de desempenho e feedbacks.

Os contratados receberão vale transporte, convênio médico, seguro de vida, vale refeição e convênio odontológico. Para participar do programa, os interessados deverão cadastrar o currículo em https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/brasilseg/ até o dia 30 de novembro.

A Brasilseg é um dos principais integrantes do mercado de seguros no Brasil. Controlada pelo Banco do Brasil S.A., a empresa possui um dos mais amplos portfólios de seguros, com uma presença nacional, além de unidades de negócios especializadas nos mais diversos ramos de seguros.

Em linhas gerais, a empresa oferece soluções simples, ágeis e convenientes para seus clientes e, para isso, conta com um time diverso, especialista em seguros, colaborativo, comprometido, que valoriza a simplicidade e aprende a todo instante.

Fonte: Notícias Concursos

 

Saiba como a BB Previdência protege seus investimentos da volatilidade

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A experiência acumulada desde 1994 tem sido fundamental para a BB Previdência adequar as suas decisões ao atual período de volatilidade do mercado. Afinal, lidar com esse tipo de cenário é absolutamente normal para quem gerencia um investimento de longo prazo como a Previdência Complementar.

Confira abaixo como a BB Previdência vem atuando no momento econômico atual – até mesmo para transformá-lo em oportunidades de investimento:

Foco no longo prazo

Duas premissas são fundamentais nas decisões sobre investimentos de longo prazo em períodos de volatilidade. A primeira é que, mais cedo ou mais tarde, o mercado sempre se recupera. Momentos de baixa fazem parte da economia, mas inevitavelmente são superados.

A segunda premissa lembra que um investimento como a Previdência Complementar deve ser feito com um horizonte de muitos anos, até décadas. Ou seja, a decisão motivada por um fato econômico de hoje deve ser tomada pensando não no amanhã, mas no longo prazo.

Disciplina recompensada

A história demonstra que o investidor disciplinado costuma ser recompensado após os períodos de volatilidade. Inclusive, muitas vezes os melhores retornos sucedem grandes instabilidades. Assim, calma e confiança são necessários para tirar o devido proveito do atual momento – e aqui na BB Previdência não é diferente.

Renda fixa

Justamente devido ao perfil de longo prazo da Previdência Complementar, a maior parte do portfólio de investimentos da BB Previdência está alocada em Renda Fixa, em especial Títulos Públicos, atrelados à inflação, ativos de baixo risco que oferecem maior segurança.

Apesar da volatilidade de mercado, essa volatilidade só é válida para a venda dos títulos antes do vencimento, quando se carrega a aplicação até o vencimento, recebe o retorno contratado. O atual momento mostra-se como oportunidade para aumento de alocações nessa classe de ativos devido ao atual nível de preços deles, acima do índice de referência e metas atuariais dos planos administrados pela BB Previdência.

Estratégia de diversificação

A BB Previdência também busca oportunidades de diversificação da sua carteira para cumprir as metas de rentabilidade sem exposição a riscos desnecessários. Um caminho, por exemplo, tem sido aproveitar a recuperação mais rápida de importantes economias globais para aumentar sua posição em fundos de investimento no exterior.

Histórico favorável

O sucesso das estratégias adotadas pela BB Previdência em momentos de volatilidade está demonstrado no seu histórico de investimentos. Os resultados acima do mercado e a performance consistente de longo prazo reforçam a confiança de que mais esta etapa será superada com sucesso.

Caso tenha dúvidas sobre o atual momento da sua Previdência Complementar, nossa Consultoria Previdenciária está sempre a postos para lhe ajudar a tomar as melhores decisões.

Fonte: BB Previdência

 

ANABBPrev recebe Selo de Engajamento Abrapp 2021

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O Fundo de Pensão Multipatrocinado ANABBPrev recebeu da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) o prêmio ouro e selo de entidade fechada de pequeno porte com o melhor engajamento entre os colaboradores.

A premiação foi entregue durante o 42º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) promovido pela Abrapp. O Selo é um reconhecimento às entidades que possuem um bom nível de comprometimento de suas equipes internas. O reconhecimento é fruto da pesquisa de engajamento 2021 realizada entre os fundos de pensão.

Para a diretora presidente da ANABBPrev, Ana Lúcia Landin, a participação da entidade na pesquisa sobre o Selo de Engajamento foi uma forma de motivar os colaboradores e oportunizar a livre expressão sob a ótica em relação à satisfação no desempenho de suas tarefas.

“Esse sentimento de equipe nos impulsiona a alcançar nossos objetivos de forma harmoniosa e de cooperação mútua. É satisfatório trabalharmos juntos almejando a conquista de nossas metas de alavancagem e crescimento da entidade, sempre contando com o engajamento e comprometimento de todos dentro de um clima de companheirismo da equipe”, conta Ana Landin.

O diretor-administrativo do fundo de pensão, Nilton Brunelli, ressaltou o trabalho feito na entidade. “Na ANABBPrev não focamos somente na solução de dúvidas, mas também em melhorias na nossa gestão que possam facilitar o trabalho realizado por todos. Hoje, estamos automatizando alguns processos para que a rotina evolua e ganhe cada vez mais reconhecimento”, disse.

William Bento, diretor de Benefícios da ANABBPrev, acredita que as diversidades do cenário atual exigem uma maior interação entre as empresas, funcionários e os clientes. “Um ambiente de trabalho mais produtivo e contributivo depende do engajamento da equipe. Hoje nossos colaboradores estão comprometidos e empenhados em disseminar a nossa causa que é a consciência previdenciária”, conta.

Fonte: Agência ANABB

Problemas com banco e nome sujo são as principais reclamações dos consumidores

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Problemas com cartões de crédito e débito e com crédito consignado são os que mais assombram o consumidor brasileiro. Reclamações sobre o primeiro tema lideram os registros neste ano, até o momento, no consumidor.gov.br — plataforma do governo federal que permite uma interlocução direta entre clientes e empresas. Historicamente, sempre figuraram como uma das principais demandas do site. Já o segundo tema teve grande crescimento durante a crise de Covid-19.

Depois dos problemas com bancos, os assuntos mais recorrentes em 2021 envolvem cadastros de consumidores inadimplentes, como SPC, Serasa, SCPC etc. Eles também aparecem entre os principais desde o lançamento da plataforma, em 2014, ao lado das pendengas com telefonia móvel pós-paga. As reclamações sobre este último tema, por outro lado, praticamente estagnaram neste ano, quando comparadas a 2020.

Os atendimentos na plataforma têm crescido a cada ano. De acordo com o painel estatístico, até o último mês de setembro 1.049.477 reclamações feitas no site foram finalizadas. No ano passado, também nos primeiros nove meses, o total era de 858.083 — ou seja, houve um crescimento de 22,3%. O número de demandas em 2020, até dezembro, foi de 1.196.625. O índice médio de solução das controvérsias se manteve na casa dos 78% nesse intervalo.

Consumidores x bancos

90.384 reclamações de 2021 foram relativas aos cartões, o que representa 8,6% do total. É a maior porcentagem dentre todos os assuntos. A imensa maioria delas — 84.626 — foi registrada contra bancos, financeiras e outras administradoras de cartões. O índice de solução é um pouco menor do que a média geral: cerca de 76,5%.

Dentro desse assunto, os principais problemas são cobranças de valores não informados (7,6%), contestações e dúvidas sobre cálculo de juros e saldo devedor (6,3%) e renegociações ou parcelamentos de dívidas (6,3%). A faixa etária mais afetada fica entre os 31 e 40 anos, em 33,2% dos casos.

O número de reclamações sobre os cartões cresceu pouco mais de 35% em relação aos primeiros nove meses do último ano, quando o total chegava a 66.733. A faixa etária mais afetada era a mesma, porém os problemas com cálculos de juros (9,1%) superavam a cobrança de valores não previstos (9%). A taxa de solução era ligeiramente menor: 75,4%.

Com 81.356 reclamações, ou 7,8% do total, o segundo assunto mais demandado no consumidor.gov é o crédito consignado. Novamente, bancos e financeiras concentram 81.020 delas. O índice de solução é maior do que a média: 81,7%.

O destaque vai para o crescimento do crédito consignado. Do ano passado para cá, as reclamações aumentaram em 91,4%. Em setembro de 2020, o assunto era apenas o sexto mais demandado, com 42.508 reclamações (4,9% do total). Por outro lado, o índice de solução era um pouco maior, de 83,3%. Cinco anos atrás, o crédito consignado teve apenas 9.611 reclamações, o que representava 3,3% das demandas.

Atualmente, as cobranças por serviços não contratados dominam as reclamações sobre consignado, com 33,8% das demandas. Falta de entrega de contrato ou documentação (16,2%) e portabilidade não efetiva (11,2%) também se destacam. Idosos entre 61 e 70 anos são, com folga, os mais afetados, em 45,3% dos casos. Um ano atrás, prevaleciam os problemas com falta de entrega de contrato ou documentação (21,5%).

O fato de reclamações contra bancos encabeçarem a lista está relacionado tanto às abusividades do setor quanto à falta de planejamento dos consumidores. A secretária nacional do consumidor, Juliana Domingues, aponta que o crédito não é concedido da forma mais adequada, e, ainda, “boa parte desses temas acontecem por ausência da educação financeira do consumidor, que acaba pensando só na prestação e não faz um cálculo dos produtos que vai adquirindo”.

Outra explicação para o alto índice é o fato de as grandes instituições financeiras participarem da plataforma desde a sua criação, enquanto muitas outras foram aderindo ao longo dos anos.

Segundo Domingues, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem atuado para garantir o acesso ao crédito responsável, por meio de monitoramento e aprimoramento regulatório, além da aplicação de sanções quando identificados os abusos.

Enquanto isso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também vem punindo as instituições. Quanto à proteção do consumidor, a Lei do Superendividamento já está em vigor desde julho.

Demais registros

O “nome sujo” também continua a aterrorizar os brasileiros. Já são 81.269 reclamações (7,7%) em 2021 sobre cadastros de consumidores, com 75,5% de resolução. Na maioria esmagadora dos casos (59,8%), os problemas são dados consultados, coletados, publicados ou repassados sem autorização.

57.782 dessas reclamações são feitas contra os próprios bancos de dados. O restante se divide entre as empresas que negativam o nome dos clientes — especialmente bancos — (15.788), empresas de recuperação de crédito (4.171) e empresas de pagamento eletrônico (2.436). Neste assunto, são afetados os mais jovens, entre 21 e 30 anos (38,2%), seguidos pela faixa etária entre 31 e 40 anos (35,4%).

O crescimento dos problemas com cadastros de consumidores também é considerável, pois foi de 52,4% desde o último ano, quando o assunto também ocupava a terceira colocação do ranking. À época, eram 53.328 demandas, 6,21% do total. O índice de solução também estava bem abaixo: era de 71,6%, contra 75,5% nos dias de hoje.

Outro setor bastante acionado na plataforma é o aéreo, com 6,61% das reclamações, ou seja, 69.360. Naturalmente, as próprias empresas de transporte aéreo concentram as demandas, em 57.449 dos casos. Mas ainda há espaço para reclamações contra empresas de viagens e hospedagem (9.424) e programas de fidelidade (2.487).

O setor se manteve na quarta colocação do ano passado para cá, e o número de queixas ainda cresceu 38,6%. O índice de solução em 2020 era de 67,9%, bem abaixo do usual. Hoje, já chega a 76,3%. Vale lembrar que muitos voos foram repentinamente cancelados no início da crise de Covid-19 no último ano, e os prazos para reembolso e remarcação foram prorrogados.

Pessoas entre 31 e 40 anos (42% dos casos) costumam reclamar de dificuldades ou atrasos na devolução de valores pagos (28,69%), além de cancelamento de voos (12,82%). Os problemas eram os mesmos em 2020, porém com bem menos demandas no primeiro deles — apenas 19,1%.

A telefonia móvel pós-paga ainda está entre os assuntos mais reclamados em 2021. No entanto, não tem o mesmo peso que historicamente carrega na plataforma. Enquanto no último ano o assunto ocupava a segunda colocação, com 54.804 demandas ou 6,39% do total, hoje é apenas o quinto, com uma porcentagem menor: 5,4% do total, o que representa 56.607 demandas, todas elas contra operadoras de telecomunicações. O crescimento em um ano é de apenas 3,3%, muito abaixo do crescimento absoluto de reclamações no site.

De acordo com a secretária nacional, “houve uma mudança de comportamento do consumidor”. Ela lembra que os idosos ainda usam muito os serviços de telefonia, enquanto os jovens, se possível, evitam o telefone e buscam a internet. Tanto é que as queixas sobre banda larga cresceram 26% no início da crise de Covid-19. Em vez de reclamações sobre conexão telefônica, a secretaria passou a receber mais temas ligados a falhas de conexão, 5G e propaganda enganosa de planos de internet. “O consumidor hoje compra por aplicativo. Ele não usa mais o telefone para pedir uma pizza”, exemplifica Juliana.

Mesmo assim, o setor de telefonia apresenta um índice de solução bem alto, que nos últimos anos se mantém na casa dos 92%. Os problemas relatados são, principalmente, funcionamento inadequado do serviço (13,6%), cobrança indevida ou abusiva (13,4%) e cobrança por serviço não contratado (12,17%).

Vai que cola

Dentre todos os assuntos do consumidor.gov, o problema mais registrado são as cobranças por serviços não solicitados. Elas representam quase 8% das reclamações e totalizam 83.515 demandas. A maioria delas se refere ao crédito consignado (33%), seguido pela telefonia (8,2%). 41.541 são contra bancos e financeiras, enquanto 28.802 são contra operadoras. Em 2020, esse era apenas o quarto problema mais reclamado, com 6% das reclamações.

Outros problemas muito demandados no geral são ofertas não cumpridas, serviços não fornecidos, vendas enganosas e publicidade enganosa (7,7%), além de dificuldades e atrasos em reembolsos (7,6%) e cobranças indevidas (7%). Estas últimas eram proporcionalmente maiores no último ano, quando representavam 8,2% do total e encabeçavam a lista.

Site em alta

Mesmo com a redução dos atendimentos nos Procons e a queda das ações consumeristas na Justiça, o consumidor.gov segue crescendo. Juliana Domingues lembra que “a plataforma foi criada justamente com foco na desjudicialização”, como um segundo canal para os consumidores, além dos SACs das empresas.

Desde que o consumidor.gov se tornou a plataforma oficial do governo federal para resolução de controvérsias consumeristas, muitas agências reguladoras migraram seus canais de atendimento para o site, dentre elas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Senacon também passou a promover uma política de incentivo. A partir de 2019, foi criado um selo de participação na plataforma para as empresas. Em 2020, foi determinada a obrigatoriedade do cadastro de diversos fornecedores no site, rol que foi ampliado em 2021.

No início da crise sanitária, boa parte dos Procons tiveram seus atendimentos presenciais suspensos. O mesmo ocorreu com os call centers, que geralmente atendem várias empresas ao mesmo tempo. “O consumidor está acostumado a ir para os Procons e ter um atendimento humanizado”, indica a secretária nacional. Além disso, “o consumidor.gov passou a ser mais divulgado pelos próprios fornecedores, porque os call centers não funcionavam”.

Por fim, o crescimento da plataforma ainda conta com a colaboração dos demais órgãos de defesa do consumidor. “Existe um programa de inclusão digital de diversos Procons do país”, aponta Domingues. Muitos deles registram as reclamações dos consumidores no próprio consumidor.gov. Os Procons apenas abrem um procedimento administrativo interno caso a demanda não seja resolvida dentro do prazo de dez dias.

Fonte: Consultor Jurídico

 

Fraudes contra clientes de bancos crescem 165% em 2021

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Os golpes contra clientes de bancos cresceram 165% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os golpes que mais aumentaram foram aqueles chamados de “engenharia social”, em que a vítima é manipulada e levada a fazer ações em benefício dos criminosos.

O crescimento ocorre, entretanto, em um contexto em que o celular já responde por mais da metade das transações bancárias. Segundo a Febraban, os aplicativos para telefone móvel foram usados em 51% das transações em 2020. Em 2016, o percentual era de 28%. De acordo com a federação, a pandemia aumentou a importância desses aparelhos, que passaram a ser usados por pessoas que antes sequer tinham conta em banco.

Esse público, com pouca intimidade com o funcionamento do sistema bancário e com a segurança digital, é o alvo preferencial dos grupos de criminosos, diz a entidade. Os golpistas tendem a se aproveitar da falta das informação das vítimas para induzi-las a fazer depósitos e transferências, o que é mais fácil do que burlar os sistemas de segurança dos aplicativos e sistemas dos bancos.

Golpes

O chamado golpe do falso funcionário cresceu 62% no primeiro semestre deste ano. Nessa modalidade, o criminoso liga para a vítima e se faz passar por funcionário de uma instituição com a qual a pessoa tem relação. O golpista informa a vítima sobre supostos problemas de segurança, como a conta invadida ou clonada, para conseguir dados pessoais e financeiros. Durante a ligação, o criminoso pede ainda que a vítima digite a senha do cartão. Com essas informações, ele pode fazer retiradas de contas da vítima.

O golpe do falso motoboy funciona de forma semelhante. O golpista liga para a vítima passando-se por funcionário do banco e diz que o cartão foi fraudado, pede a senha e instrui a pessoa a cortar o cartão. No entanto, o chip fica preservado. Um suposto funcionário do banco vai à residência da pessoa sob o pretexto de retirar o cartão para que um novo seja emitido. Com a senha e o chip, os golpistas podem sacar dinheiro e fazer transações em nome da vítima.

Nesse tipo de situação, alerta a Febraban, os golpistas tentam provocar medo na vítima para que ela aja por impulso e siga as instruções dos criminosos. Por isso, é importante lembrar que, em nenhum contato real de bancos, serão solicitados senhas, números de cartão ou será pedido para fazer transferências. Em caso de dúvida, o cliente deve desligar e telefonar por conta própria para os canais de atendimento informados no verso do cartão bancário.

As tentativas de golpe do tipo phishing cresceram 26%. Nessa modalidade de fraude, são enviados e-mails ou mensagens por WhatsApp na tentativa de obter dados ou induzir as pessoas a clicar em páginas falsas de bancos. Por isso, os clientes devem sempre desconfiar de ofertas não solicitadas ou descontos muito acima do esperado, além de verificar com cuidado os endereços de e-mail e das páginas nesse tipo de mensagem que, muitas vezes, tentam simular com troca de letras ou domínios do exterior as páginas oficiais dos bancos.

Há ainda as fraudes com empréstimos e venda de produtos com condições aparentemente muito vantajosas. Os criminosos, então, induzem o senso de urgência nas vítimas para que façam depósitos sob o pretexto de não perderem a oportunidade das ofertas. A Febraban alerta que nenhuma modalidade de empréstimo solicita pagamentos antecipados. No caso de compras, é importante fazer em páginas seguras e certificadas.

A Febraban afirma que os bancos investem R$ 2,5 bilhões por ano em segurança digital. Porém, em casos em que as vítimas fazem os depósitos ou entregam informações para os criminosos, o entendimento dos bancos é que a fraude não envolveu o sistema, por isso, não há chance de ressarcimento.

Fonte: Agência Brasil