Economus: conheça os candidatos apoiados pela AGEBB nas eleições para os conselhos Deliberativo e Fiscal

Publicado em: 27/03/2024

Entre os dias 8 e 29 de abril, serão eleitos novos membros para os Conselhos Deliberativo e do Conselho Fiscal do Economus, Instituto de Seguridade Social do antigo Banco Nossa Caixa (BNC), adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil. Neste ano serão escolhidos dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Fiscal, bem como os respectivos suplentes.

A AGEBB, única entidade representativa da classe gerencial do BB, definiu que apoiará Mário Valente e Silvio Luiz de Lima para as vagas ao Conselho Deliberativo e Silvana Cyrilo para a única vaga do Fiscal. As eleições do Economus ocorrem a cada dois anos.

Silvana Cyrilo, gerente do BB em Ourinhos, interior de São Paulo, participa de um processo eletivo pela primeira vez. “Decidi candidatar-me para contribuir na gestão do Conselho Fiscal do Economus. Ouvi muitos colegas antes de decidir candidatar-me, e o descontentamento de muitos é a ausência de informação, dificuldade de comunicação e a tempestividade nas respostas”, afirma ela, que ingressou no BNC, em 1988, em Bauru.

Mário Valente, que busca uma das vagas ao Conselho Deliberativo, por sua vez, diz que resolveu candidatar-se por identificar a ausência de representação dos funcionários da ativa do BB no Economus. “São sempre os mesmos representantes, que apesar de bem-intencionados não obtiveram nenhum avanço. Quero contribuir com a minha experiência como gestor, por ter trabalhado em diversas regionais e estaduais, para negociar com as entidades e o patrocinador (BB)”, afirma. Valente, hoje gerente-geral do BB em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, começou sua carreira no BNC em 2006.

Ex-presidente da AGEBB e ex-superintendente estadual substituto do BB na Paraíba, Pernambuco e Piauí, Silvio Luiz de Lima afirma que lançou sua candidatura por acreditar que pode contribuir com a ampliação do diálogo entre o Economus e o BB. “Os funcionários do banco perderam esse elo entre as duas instituições, e quero recuperar isso. Hoje, o gerente do BB não tem informação”, revela.
Silvio ingressou no BNC em 1989 e aposentou-se em 2021 como gerente-geral em Araraquara, também no interior paulista.

O Conselho Deliberativo é responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos do Economus. Ele estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. Já o Fiscal zela pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança, além analisar e aprovar os balancetes e avaliar a execução orçamentária, entre outras atribuições.

Vale repetir que as eleições do Economus ocorrem entre os dias 8 e 29 de abril, os resultados devem ser divulgados em 30 de abril e a cerimônia de posse está marcada para 31 de maio.

Faça a diferença, vote nos candidatos apoiados pela AGEBB.

Clique nos links, abaixo, para conhecer a trajetória de cada um deles, bem como os seus planos de gestão.

Mário Valente
Silvio Luiz de Lima
Silvana Cyrilo

Fonte: AGEBB

Paula Goto: presidente, diretora, mãe e a força da mulher associada da AGEBB

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O mês de março vai chegando ao fim. Mas ainda há tempo para promover reflexões acerca do papel feminino no Banco do Brasil e na AGEBB para fechar o mês do Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8. E para isso, a AGEBB traz com exclusividade uma entrevista especial com a paranaense de Maringá, Paula Regina Goto, funcionária do BB há 25 anos e também diretora de Planejamento da Previ e a primeira mulher ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy, multinacional do segmento de bens de capital e indústria de transformação.

Quer mais? Paula também é presidente do Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil, o coração social do BB, que engaja empresas, sociedade civil e governo em mobilizações com alto poder de impacto e de geração de riqueza social. Embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, é membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors.

Antes de ingressar na Previ, Paula Goto atuou no BB como gestora em Unidades de Negócios, em Superintendências e na Diretoria de Gestão de Pessoas e Cultura. Nesse bate-papo com a AGEBB, você conhecerá mais sobre a nossa ilustre associada, nipo-brasileira praticante de muay thai e mãe do pequeno Miguel Jun, de 3 anos de idade.

Você hoje é diretora da Previ, preside o Conselho de Administração da Tupy, o Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil. Como faz para equilibrar o tempo com tantas atividades?

Como tudo na vida precisamos de organização, dedicação e pessoas com quem contar. Ninguém faz nada sozinho. Na Previ, por exemplo, sou diretora, mas tenho uma equipe qualificada e competente, liderada por executivos que me ajudam nas tomadas de decisão e na execução do planejamento e das estratégias.

Os conselhos acabam sendo parte do nosso dia a dia, daquilo que estudamos, acompanhamos e com o que trabalhamos. Nesses fóruns, levamos nossa experiência, trocamos com os que estão lá e trabalhamos as pautas necessárias para resultados positivos para as empresas e para a sociedade, sempre atentos às questões ASGI (Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade).

Sabemos também que é LinkedIn Top Business Management Voice. Como é isso para você?

Pois é, ser top voice no LinkedIn é uma grande oportunidade de trazer assuntos tão importantes quanto liderança feminina e diversidade para um número maior de pessoas. Uso a ferramenta para poder expandir horizontes, fazer novas conexões, aprender e trocar conhecimento e experiências com um número maior de pessoas, especialmente àquelas que estão fora da minha “bolha social e profissional”.

Você é a primeira mulher a ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy. Como está sendo encarar esse desafio e como foi lidar com olhares em um ambiente executivo muito masculino?

Não se trata apenas de olhares, quando falamos de um ambiente predominantemente masculino. Questões maiores acabam aparecendo. Quando engravidei, por exemplo, em 2020, já como diretora da Previ, não havia previsão de licença maternidade para membros da direção. O normativo precisou ser alterado e pude deixar esse legado para as próximas diretoras que engravidarem durante o mandato.

Estar no conselho da Tupy é uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo uma grande oportunidade de, como “chairwoman”, poder implantar e expandir programas de diversidade. E me refiro não apenas a diversidade de gênero, mas também a de raça, de origem, idade, experiências, entre outras. Estando na Tupy, me sinto representando a luta e o trabalho de muitas de nós. É muita responsabilidade mesmo.

Vemos também que você é embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, além de membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors. Como avalia a tímida, mas crescente, participação das mulheres em altos cargos nas companhias e na sociedade?

A participação das mulheres ainda é tímida, mas vem crescendo graças às discussões da relevância da diversidade no ambiente corporativo. Sabemos que a alta administração das principais empresas brasileiras ainda é dominada pelos homens e as mulheres que ocupam cargos mais altos costumam estar presentes nos conselhos de administração.

Essa representatividade nos conselhos também é importante para enriquecer o debate e o processo de tomada de decisão nas empresas, mas não é suficiente. Precisamos de mais mulheres em presidências executivas como a Tarciana Medeiros, hoje presidenta do Banco do Brasil.

A diversidade é parte fundamental das boas práticas de governança, que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade.

Para melhoramos essa representatividade, nós que hoje estamos nesses cargos precisamos promover essa inclusão por meio de programas de desenvolvimento e qualificação do público-alvo. É como eu digo sempre: precisamos fortalecer, engajar e preparar a base, para que lá no futuro tenhamos mais possibilidades de assumirmos as oportunidades.

O BB tem uma presidenta que tem buscado muito essa inclusão e a equidade das mulheres na instituição. Tem observado mudanças significativas desde que o banco adotou esse modelo de gestão?

Sim, o trabalho da Tarciana tem sido fundamental. Como primeira mulher a presidir o BB em 214 anos, ela está fazendo história. Para além dos ótimos resultados, ela busca, como deixou claro desde sua posse, uma atuação social responsável. Sabemos que o BB sempre teve um papel de contribuir para o desenvolvimento do Brasil em diversos setores, mas tem feito isso de maneira mais inclusiva.

Internamente, o BB criou, recentemente, o Programa de Diversidade, e incluiu o tema no Comitê de Pessoas, que passou a se chamar Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade. Levando essa pauta a ser debatida junto com os assuntos considerados prioritários para a instituição.

Além disso, ter esse grande movimento no BB nos empodera a fazer o mesmo na Previ de forma ainda mais veemente. Atualmente, a Previ, que tem seu Comitê Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, trabalha, por exemplo, com as metas de chegar ao final de 2025 com 29% de funcionários negros e 37% de funcionárias mulheres em cargos de liderança.

Nos fale um pouco sobre o seu trabalho como mentora dos Programas Liderança Feminina e Líderes do Banco do Futuro do BB. Aliás, nesse contexto, qual a importância da presença de mulheres nas gerências?

Esses programas são fruto de um diagnóstico das dificuldades da ascensão feminina aos cargos de liderança. Poder fazer parte desses projetos é poder contribuir com minha experiência e história para a qualificação de mais mulheres. O trabalho em programas assim é a sororidade na prática. É uma forma de proporcionar a outras mulheres a oportunidade que eu tive. E, espero, que elas façam isso por outras mulheres também.

O papel de mulheres em cargos de gerência é fundamental para a continuidade desse ciclo de inclusão. Uma liderança que busque disseminar o respeito, ampliar a diversidade, promover um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, com diferentes experiências, perspectivas e pessoas que se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas. Tudo isso traz um resultado sempre melhor para qualquer empresa.

Paula, na sua trajetória no BB, você foi gestora durante muitos anos e é uma associada da AGEBB. Conte-nos um pouco sobre a importância da associação para os gestores e gestoras.

Além de diretora da Previ, também fui gestora do BB durante muitos anos, tendo atuado nos mais diferentes Estados e unidades de negócios. A AGEBB é uma importante aliada dos gestores e das gestoras, pois promove a união da categoria e nos auxilia com informações relevantes e apoio nas jornadas, fazendo com que nos fortaleçamos cada vez mais e disseminando boas práticas de gestão para uma liderança de alto impacto e para times de alta performance.

Fonte: AGEBB

Presidente do Banco do Brasil defende foco em evolução tecnológica ‘sem abrir mão das pessoas’

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A presidente executiva (CEO) do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, avalia que a pandemia exigiu uma aceleração digital nas empresas, com uma rápida necessidade de adequação tecnológica.

No entanto, a executiva do Banco do Brasil defende que é preciso focar nessa evolução, mas junto à atuação humana.

“Depois da pandemia, com a aceleração digital, houve a necessidade de se adequar rapidamente. Mas focamos na evolução tecnológica sem abrir mão das pessoas. Colocamos pessoas a serviço das pessoas”, disse Medeiros, durante painel no South Summit Brazil, em Porto Alegre, no período da manhã desta quinta-feira.

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza (MGLU3), concorda. “O digital é uma cultura, não uma escolha. Mas temos que estar onde o cliente estiver, e nunca as pessoas foram tão importantes”, afirmou a executiva.

Ela comentou que o cliente se incomoda quando o contato no atendimento digital é apenas com robôs, por exemplo. “O atendimento é um diferencial, seja ele digital ou fisicamente. E o diferencial é a forma como a gente inova.”

Mas a tecnologia é vista como essencial para os negócios das duas empresas. “O Brasil tem o melhor sistema financeiro do mundo, nós vendemos e exportamos tecnologia bancária. No banco, temos alta capacidade de processamento; a cada 9 segundos, pelo menos 10 mil Pix são processados”, conta Medeiros.

Trajano, por sua vez, destaca que a varejista “precisa estar onde o cliente estiver”, inclusive com as lojas físicas. “Vamos continuar tendo loja física, isso não vai acabar, mas vai ter uma nova roupagem”, destacou.

Ainda nesta semana a presidente do Banco do Brasil voltou a negar a possibilidade de interferência do Governo Federal na companhia durante o evento Bloomberg New Voices, na terça (19). A executiva declarou que ‘não vê esse risco’ no momento atual.

“Estou no banco há 24 anos e vi a evolução da governança 24 vezes. O banco tem uma característica diferente, somos uma empresa do sistema financeiro, temos questões de regulação. O mercado financeiro é um mercado muito bem regulado”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Os questionamentos vieram após uma série de estocadas do governo em direção à Petrobras (PETR4) e à Vale (VALE3) nas últimas semanas, e após o presidente Lula (PT) dizer em entrevista ao SBT que “é possível” fazer com que esses bancos públicos baixem as taxas para forçar os rivais privados fazerem o mesmo.

A executiva do BB destacou que é mais simples explicar esse ponto aos investidores locais, ao passo que é necessário reafirmar os resultados do banco para os investidores estrangeiros.

Tarciana Medeiros também declarou que o Banco do Brasil “tem ROE acima de 20% e espera mantê-lo acima de 20%”.

Fonte: Suno

Economus e Anapar chegam a entendimento para encerrar ação judicial

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Conforme divulgado nos últimos relatórios anuais, nas demonstrações contábeis e no hotsite do Fundo FEAS (aba histórico), em 2007, a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão – ANAPAR, ajuizou ação judicial contra o Economus questionando a utilização de recursos do Fundo FEAS entre os anos de 2004 e 2006. Após 17 anos, o Economus conseguiu a aprovação para fechar um acordo judicial com a ANAPAR para encerrar esse processo, uma conquista importante para todos os participantes, dado que a eventual execução dessa ação afetaria tanto o segmento de previdência quanto o de saúde.

A Ação Judicial

A ação da ANAPAR pedia a devolução dos recursos para o Fundo FEAS e foi impetrada exclusivamente contra o Economus, sem menção ou indicativo de solidariedade do patrocinador ou de outra instituição. A ANAPAR questionou a utilização de recursos do FEAS para fazer frente aos depósitos judiciais efetuados numa ação anulatória de autos de infração, aplicados ao Economus pela Receita Federal, entre os anos de 2001 e 2002. As autuações foram referentes a registros contábeis de valores reembolsáveis de natureza previdencial e assistencial.

A ANAPAR obteve decisões favoráveis em primeira e segunda instâncias, respectivamente nos anos de 2010 e 2018. Atualmente o processo está tramitando no Superior Tribunal de Justiça – STJ para julgamento de Recurso Especial.

A parte líquida da sentença envolve valores na ordem de R$ 700 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão em caso de trânsito em julgado desfavorável ao Economus, considerando todos os pedidos que foram julgados procedentes em favor da ANAPAR.

Em caso de execução judicial ou da necessidade de provisionamento contábil, um montante dessa magnitude certamente causaria impactos relevantes para o Economus, já que o patrocinador não é parte do processo e, por mais que haja a proporcionalidade no custeio, restaria aos participantes arcar com significativa parcela da despesa, num eventual equacionamento. Vale lembrar, ainda, que a liquidação financeira teria reflexos tanto no segmento Previdencial quanto na operação de Saúde.

O Acordo Judicial

Com o intuito de evitar a execução do julgado, o risco de um aumento de contribuição pelos participantes e a inviabilização da operação de Saúde, o Economus vem, há mais de dois anos, buscando com a ANAPAR a construção de uma solução negociada para dar fim ao processo judicial. Apesar de termos sugerido a renúncia da ação e a adoção de valores menores para um acordo, a ANAPAR ao negociar as condições considerou um montante condizente com o valor atualizado dos depósitos judiciais realizados à época da ação e a necessidade de participação financeira do patrocinador.

Nesse contexto, as negociações evoluíram e as partes acordaram que a ação ficaria em R$ 185,9 milhões, que, após desconto dos honorários advocatícios, permitirá o ingresso de cerca de R$ 170 milhões diretamente no Fundo FEAS. Tais recursos serão importantíssimos para assegurar a manutenção da assistência médica aos aposentados que integram os planos de saúde vinculados ao FEAS.

As bases do acordo foram apresentadas ao Conselho Deliberativo em setembro/2023 e, após manifestação favorável daquele colegiado, a Diretoria seguiu com as negociações junto ao patrocinador na busca pelo aporte de recursos que permitisse o custeio total do acordo judicial. Com o patrocinador concordando em aportar R$ 85 milhões no Fundo Administrativo Assistencial para essa finalidade, o Economus consultou à PREVIC sobre uma utilização de recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA), constituído pelos participantes e pelo patrocinador, para o custeio da parcela restante do acordo que cabe ao segmento Previdencial.

Após receber a resposta da PREVIC – que confirmou não haver irregularidade na utilização dos recursos do PGA – a proposta de formalização do acordo foi submetida e aprovada em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Economus, realizada na última sexta-feira (15/03).

Origem dos Recursos para pagamento do Acordo Judicial

Nas demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas, disponíveis nos últimos Relatórios Anuais de Informações do Economus, há a descrição da proporcionalidade do registro contábil e contingencial dessa ação em aproximadamente 70% para o segmento Previdencial e 30% para o Assistencial. Tendo como base essa proporção, o Economus utilizará para custeio do acordo judicial cerca de R$ 101 milhões do PGA e R$ 85 milhões a serem aportados pelo patrocinador ao FAA, observando a origem das autuações.

Sustentabilidade

Esse acordo é de grande importância para o Economus e resultado de enorme empenho dos órgãos de governança do Instituto, pois finaliza uma ação que perdurava por mais de 17 anos e que poderia causar um impacto representativo para os nossos participantes e beneficiários. Além disso, a homologação do acordo judicial propiciará que o Economus dê andamento a outras negociações com o patrocinador, que visam trazer sustentabilidade ao Fundo FEAS.

Para mais informações, consulte aqui as perguntas e respostas sobre o assunto.

Fonte: Economus

Planos de previdência do Economus superam metas para 2023

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No último ano, todos os planos de benefícios geridos pelo Instituto tiveram rentabilidade superior à meta. Esse é mais um retorno positivo, como o registrado nos últimos anos, e é resultado do trabalho do Instituto em observar e aproveitar as oportunidades de mercado.

Confira na tabela abaixo a rentabilidade obtida por cada plano, comparada com a meta estabelecida para 2023:

Reforçando o compromisso da administração com a sustentabilidade dos planos, o resultado acumulado nos últimos cinco anos também se mostrou alinhado às respectivas metas de rentabilidade, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Para verificar o desempenho dos planos e dos perfis de investimento do PrevMais clique aqui ou acesse o endereço eletrônico do Economus. Na aba Investimentos, clique em Desempenho dos Investimentos e escolha a opção desejada.

Na área de acesso restrito aos participantes também é possível acessar o Relatório Mensal de Investimentos, contendo as carteiras e ativos de forma detalhada, com destaques e informações completas.

Fonte: Economus

Banco do Brasil: BBA vê um bom ponto de entrada e dividendos de cerca de 10%

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O Itaú BBA vê um bom ponto de entrada em Banco do Brasil (BBAS3), após recente fraqueza da ação. O analista Pedro Leduc e equipe, que assinam o relatório, reiteram que o banco é a top pick (primeira escolha) no setor.

A casa aponta que, apesar das adversidades de mercado, os fortes resultados ao longo de 2024, e inclusive no primeiro trimestre, devem aliviar as preocupações de que a instituição já ultrapassou o pico de ganhos na receita líquida de juros (NII) ou que a divisão de agronegócio poderá ser prejudicada.

a visão dos analistas, o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima de seus pares, com rentabilidade sustentada. Neste sentido, reiteram a recomendação de “compra” para BBAS3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2024.

“Esperamos que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem o ganho por ação em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% e múltiplo de 4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) em 2024 – a melhor proposta de valor em nossa cobertura”, avaliam.

Por que é uma boa comprar Banco do Brasil?

Os analistas do BBA apontam quatro destaques da tese de investimentos do Banco do Brasil. Confira:
Lucros fortes e consistentes para aliviar as preocupações do mercado

De acordo com o BBA, parte do desconto do valuation vem dos mercados que esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) acabe diminuindo dos atuais 21%. No entanto, avaliam que o ano já deve começar com força — R$ 9,5 bilhões de lucro — para dissipar esse medo, mais do que compensando os ventos contrários da margem financeira do câmbio argentino e uma Selic mais baixa.

A casa projeta um lucro em 2024 no topo do guidance (orientação da empresa), de R$ 38,9 bilhões, alta de 10% em um ano e ROE de 21%;

Uma combinação frutífera para todas as partes interessadas

Os analistas ponderam que a discussão sobre o risco político em relação à companhia vai e vem, geralmente provando ser bons pontos de entrada.

“Vemos uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todos os acionistas, com bons números para todos os lados, além de se tornar o grande banco que mais cresce no crédito pelo terceiro ano em 2024”, dizem.

Na avaliação do BBA, as taxas são competitivas e os spreads do crédito gerencial são os mais baixos em 10 anos, ao mesmo tempo que o banco está aumentando os lucros e sendo capaz de elevar seu pagamento de dividendos para 45%.

Capacidade de responder às preocupações agrícolas

Para os analistas, as quebras de colheita agrícola e inadimplências corporativas que têm sido vistas deverão ter um impacto muito limitado nos volumes e inadimplência do BB diante da situação geográfica e diversificação de produto.

Além disso, eles estimam que a maioria (cerca de 2/3) dos créditos agrícolas também está segurada contra alterações climáticas.

Rendimentos de dividendos relativamente mais atrativos

Na avaliação do Itaú BBA, o Banco do Brasil oferece rendimento de dividendos de aproximadamente 10% a preços correntes e o ponto médio da orientação de lucro.

Com isso, o banco performa como um dos três principais pagadores de proventos no Ibovespa, juntamente com o BB Seguridade (BBSE3). “Este perfil de crescimento de dividendos protege o valor e atrai fluxos a um ambiente de taxa mais baixa”, concluem.

Fonte: Money Times

Lula pede ajuda ao Banco do Brasil para fomentar crédito

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Banco do Brasil que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significa que o banco assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança, disse ela em entrevista na terça-feira no evento Bloomberg New Voices em São Paulo.

“O presidente nos pediu para garantir que o crédito chegue a todos os brasileiros”, disse Tarciana, 45 anos, à Bloomberg. Mas Lula também disse que “nenhum banco público deve realizar operações que resultem em perdas”, afirma ela.

O banco estatal buscará mercados onde vê potencial, como home equity, crédito consignado para aposentados do INSS e médias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que focará em seus clientes tradicionais do agronegócio, segundo ela.

As perspectivas de crescimento enfrentam um momento mais difícil depois de safras recordes nos anos anteriores. A safra do ano passado deprimiu os preços das exportações brasileiras e fez com que agricultores corressem o risco de perder as suas terras para os credores. Ao mesmo tempo, a economia ficou estagnada durante os últimos dois trimestres, sinalizando que a dinâmica da atividade perdeu força.

A desaceleração da economia levanta questões sobre se o presidente exercerá maior pressão sobre outras empresas estatais, ou mesmo sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda.

De seu lado, Tarciana afirma que a melhor forma de responder às preocupações sobre a intervenção governamental é continuar a apresentar “resultados robustos”. Ainda assim, o mercado aplica um desconto que ela considera “injusto” sobre as ações do Banco do Brasil, devido ao receio dos investidores.

“Temos uma boa prática bancária”, disse ela na terça-feira, em resposta a uma pergunta sobre se bancos públicos como o dela seriam usados para distribuir crédito mais barato. “Não concedemos crédito que não seja bom para o banco. Então não vejo esse risco, no banco a gente não enfrenta essa questão, a gente tem autonomia de gestão.”

O Banco do Brasil também busca captar recursos externos para sua estratégia ESG. O banco emitiu US$ 750 milhões em notas ESG no início deste mês. “Podemos esperar mais emissões ESG”, disse ela antes do painel, acrescentando que o banco viu mais demanda por esses papéis do que o esperado.

Fonte: Invest News

Bancos públicos surpreendem e ignoram Copom em suas taxas de juros

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Os dois maiores bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3), mantiveram suas taxas de juros mesmo após o corte de 0,5 ponto porcentual na Selic anunciada pelo Banco Central (BC). Por outro lado, o Itaú (ITUB4) foi o único grande banco privado a confirmar que cobrará uma taxa menor de seus clientes, mostra levantamento realizado pelo E-Investidor realizado nesta quinta-feira (21), no dia seguinte da decisão sobre os juros básicos da economia brasileira.

A Caixa Econômica Federal não confirmou nenhuma redução de juros em sua nota enviada ao E-Investidor. A companhia disse que a redução da Selic já vem sendo considerada na curva de juros utilizada para a definição de preço e taxas. “O banco mantém a liderança no crédito acessível para aqueles que mais precisam, disponibilizando menores taxas de mercado nas linhas de crédito pessoal”, comunicou a estatal.

Já o Banco do Brasil costumava comunicar sua redução de juros minutos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). No penúltimo corte da Selic, em 31 de janeiro, a companhia havia informado uma queda de até 0,04 ponto porcentual ao mês em sua taxa de juros, a depender do perfil do cliente. No entanto, a instituição financeira não soltou nenhum comunicado depois da redução de juros realizada pela equipe de Campos Neto nesta quarta-feira (20).

Em nota, o Banco do Brasil não confirmou nenhum corte em suas taxas de juros. No entanto, o banco disse que monitora e avalia permanentemente os diversos fundamentos do mercado e a concorrência, sempre no propósito de estabelecer sua política de preços em condições competitivas e adequadas às necessidades dos clientes. “Além da Selic, a definição das nossas taxas considera diversas variáveis, como curva de juros futuros, comportamento do cliente, do mercado e as características individuais de cada operação”, explicou a empresa.

Bancos estatais tomam decisão “surpreendente”

Para Acilio Marinello, professor da Trevisan Escola de Negócios e Partner da Essentia Consulting, o fato dos bancos públicos não anunciarem uma redução imediata em suas taxas de juros é algo surpreendente e inesperado pelo mercado. “Quando há uma redução dos juros pelo Banco Central, os bancos públicos são os primeiros a cortar juros. Isso acontece para eles fazerem uma pressão sobre o restante do mercado. Esse é o caminho natural e essa não redução é muito inesperado”, disse o professor.

Ele relatou que a não redução das taxas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal interferem não somente para as pessoas físicas, mas também pode atrapalhar o objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “A dívida federal é ligada parcialmente aos bancos públicos. E se eles não reduziram suas taxas, o governo paga mais juros, aumentando o valor a ser pago, exigindo que o governo gaste mais dinheiro, o que atrapalha o objetivo de Haddad em encerrar o ano com déficit zero”, explicou Marinello.

Por outro lado, o especialista vê esse posicionamento como positivo para o investidor de Banco do Brasil. “Essa manutenção de juros reforça a ideia de que o Banco do Brasil tem uma gestão independente do governo e afasta o temor de que a companhia iria reduzir juros forçadamente para fomentar a economia. Isso definitivamente não está acontecendo”, afirmou Marinello.

Redução de taxas de juros nos bancos privados

O Itaú foi o único banco privado consultado pela reportagem a confirmar redução em sua taxa de juros. Em nota, a companhia disse que irá repassar a redução na taxa máxima do empréstimo pessoal no caso de clientes da modalidade pessoa física que contratarem o serviço a partir de segunda-feira (25). “O banco informa ainda que as taxas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco. A decisão faz parte do compromisso do Itaú em manter preços competitivos no mercado, oferecendo a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, relatou o Itaú.

As demais instituições financeiras não confirmaram nenhuma redução, mas afirmaram que estão atentas aos movimentos do mercado. O Bradesco (BBDC3; BBDC4) comentou que “está avaliando” a possibilidade de reduzir suas taxas de juros.

O Santander (SANB11) afirmou que avalia constantemente a possibilidade de redução de juros em todas as suas modalidades de crédito para pessoa física. “As taxas aplicadas são compostas por uma série de fatores como a expectativa futura da taxa Selic, inadimplência e as políticas estratégias de crédito”, informou a empresa.

O Nubank (ROXO34) também foi procurado pela reportagem. A empresa disse que avalia periodicamente as taxas de juros dos empréstimos oferecidos aos clientes em função do custo de capital e do risco individualizado, de forma a refletir nas taxas praticadas as melhores condições possíveis.

“Em empréstimos consignados para servidores públicos federais, por exemplo, a redução de complexidades e a implementação de uma experiência 100% digital têm permitido ao Nubank cobrar uma das menores taxas de juros do mercado, segundo dados do Banco Central do Brasil”, detalhou o banco fundado por Cristina Junqueira.

Itaú sai na frente dos concorrentes

Segundo Acilio Marinello, o Itaú saiu na frente dos concorrentes pelo fato de ter uma boa gestão, o que resultou no maior lucro entre os privados com uma inadimplência controlada. A empresa administrada por Milton Maluhy Filho encerrou 2023 com um lucro líquido de R$ 35,6 bilhões. O Bradesco teve um lucro de R$ 16,3 bilhões, o Santander lucrou R$ 9,4 bilhões e o Nubank encerrou 2023 com um lucro de US$ 1 bilhão.

O Itaú também está com a menor inadimplência entre os pares privados. O indicador encerrou o quarto trimestre de 2023 em 2,8%. O número é menor que a inadimplência de 6,1% do Nubank, de 5,2% do Bradesco e de 3,1% no Santander.

Segundo Marinello, quanto maior a taxa de inadimplência entre os bancos, maior são os juros que a instituição financeira tende a cobrar de seus clientes. “Isso acontece pelo fato do aumento das provisões. Cobrar um juro maior ajuda o banco a cobrir os calotes dos clientes que não pagam. Infelizmente, quem paga as contas em dia acaba sendo penalizado no mercado por quem não paga”, argumentou Marinello.

Por fim, ele disse, ainda, que seria interessante para qualquer brasileiro, seja investidor ou não, continuar monitorando as taxas de juros dos bancos públicos. “Esse realmente é o grande destaque e um movimento muito inesperado. Talvez eles anunciem mudanças nas próximas semanas ou meses. A queda dos juros é um instrumento do Banco Central para reduzir o endividamento da população, mas se as instituições financeiras não reduzem os juros, o objetivo final não acontece na prática”, conclui Marinello.

Fonte: Estadão

BB passa a cobrar 1,1% de IOF nas compras a crédito no exterior

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Desde a segunda-feira, 25 de março, clientes do Banco do Brasil que possuem cartões Ourocard nas modalidades Visa Infinite, Mastercard Black, Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners Club, Infinite Smiles e Altus passam a contar com uma redução inédita da alíquota de IOF para 1,1% em compras a crédito internacionais.

Atualmente, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) está em 4,38% para esse tipo de transação. No entanto, os usuários Ourocard das modalidades selecionadas pagarão 1,1% de IOF, o mesmo valor cobrado nas transações efetuadas nos cartões de débito globais usados para amenizar a carga tributária – sendo a diferença, de 3,28% arcada pelo Banco do Brasil.

“Essa iniciativa torna o Ourocard a melhor opção para uso internacional, pois o cliente une a vantagem de IOF reduzida com os diversos benefícios inerentes, tais como pontos/cashback, prazo de até 40 dias para pagar, parcelamento de compras à vista e outros.”, afirma Pedro Bramont, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

Com a novidade, os cartões dos segmentos premium do BB ganham ainda mais competitividade e relevância frente a seus principais concorrentes, já que, além do imposto reduzido, os portadores do Ourocard nas modalidades contempladas contam com uma extensa gama de benefícios que inclui seguro-viagem, acesso a salas Vips em aeroportos, recompensa de milhas ou cashback, além de acúmulo de pontos; pagamento em até 40 dias; isenção de anuidade; e centralização dos gastos, por exemplo.

Além disso, os cartões Ourocard oferecem Parcelamento de Compras à Vista (PCV), o que possibilita dividir em até 12 vezes as compras feitas originalmente à vista, com taxa de 1,99% ao mês nas modalidades selecionadas.

De acordo com dados levantados pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os gastos de brasileiros no exterior utilizando cartões atingiram US$ 5,9 bilhões (R$ 30,19 bilhões) somente no primeiro semestre de 2023, representando o maior valor transacionado desde o mesmo período de 2018. Esses números compreendem tanto os gastos realizados em viagens para fora do país, como as compras internacionais online.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato da Bahia faz encontro com os caixas e gerentes de módulo do BB

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Em reunião com caixas e gerentes de módulo do Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários da Bahia discutiu, nesta segunda-feira (25/03), demandas referentes a sobrecarga em decorrência das novas atribuições assumidas pelos trabalhadores.

Carreira e condições de trabalho também estiveram em pauta. O Sindicato está tratando assuntos específicos com o BB e de quem trabalha na PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e os caixas que atuam fora do local.

O futuro dos caixas nos bancos também esteve em discussão, já que existe uma tendência de extinção da função. Inclusive, em outras organizações financeiras o processo está acelerado. Os diretores da entidade reforçaram os esforços feitos para enfrentar a reestruturação produtiva e garantir a manutenção dos empregos e dos cargos.

A reunião foi preparatória para a Conferência da Bahia e Sergipe, que acontecerá nos dias 4 e 5 de maio, quando será aprovada a pauta de reivindicações a ser levada para Conferência Nacional dos Bancários.

Participaram da reunião pelo Sindicato, o presidente Augusto Vasconcelos, a secretária-geral Jussara Barbosa, e os diretores Fabio Ledo, Jonnes Antonio Nogueira, Cristiano Lima e Sueli Paim.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Chapas 6 e 33 vencem eleições da Cassi, encerradas no dia 25

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As eleições da Cassi foram encerradas às 18h desta segunda-feira 25 de março. Apoiadas pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, as chapas 6 e 33, também indicadas pela AGEBB, foram eleitas, respectivamente, para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo; e para o Conselho Fiscal.

Na votação para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo, a chapa 6 (Cassi Para os Associados) venceu com 29.796 votos. Já na votação pra o Conselho Fiscal, a chapa 33 (Cassi Para os Associados) venceu com 29.055 votos.

“Quero agradecer muito os associados e associadas que participaram desse processo, uma eleição tão importante para a Cassi. Agora vamos fazer todo um trabalho para garantir um maior acolhimento, uma Cassi mais moderna e garantir a sustentabilidade da nossa caixa de assistência, que é o mais importante”, enfatiza a diretora executiva do Sindicato e agora conselheira deliberativa eleita da Cassi, Ana Beatriz Garbelini.

“Agradeço a confiança das pessoas que votaram nas chapas 6 e 33. Vamos fazer o melhor trabalho pela Cassi, por seus associados. Podem contar conosco sempre! Cassi para os associados. Esse nome é o resultado de todo esse processo. Foram muitos debates, foram conversas muito boas, e agora é trabalhar muito para garantir a sustentabilidade e o acolhimento na nossa Cassi”, acrescenta a conselheira deliberativa eleita da Cassi.

Veja os nomes dos integrantes das chapas 6 e 33, eleitas nas eleições da Cassi.

Conselho deliberativo (Chapa 6)

Alberto Alves Júnior – Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Ana Beatriz Garbelini (titular)
Maria das Graças C. Machado (titular)
Alessandro Greco Garcia (suplente)
Pedro Carvalho Martins Conselho Deliberativo (suplente)

Conselho fiscal (Chapa 33)

Pedro Paulo Campos Magno (titular)
Sybelle Natalle Braga Chagas (titular)
José Arimatea de Sousa Passos (suplente)
Thiago Noleto de Pádua (suplente)

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco pagará R$ 15 mil de indenização após gerente gritar com bancário

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A Justiça do Trabalho determinou o pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 15 mil, ao bancário que sofreu constrangimento, cobrança excessiva e humilhações no ambiente de trabalho. A decisão é do juiz Charles Etienne Cury, titular da 24ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.

Testemunha confirmou que também sofreu humilhação pela chefe. Ela declarou que “entende que foi humilhada pela gerente-geral por ter sido desqualificada por não atingir as metas que eram esperadas; que a gerente jamais utilizou qualquer expressão ofensiva, mas a comparação seria constrangedora”.

Outra testemunha informou que ela e o autor da ação estavam subordinados à mesma gerência. “A gerente-geral, nas reuniões, costumava falar para os gerentes de relacionamento que, caso não estivessem satisfeitos, os clientes seriam retirados e passados para outro gerente; que dizia isso em função dos clientes que o próprio gerente havia captado”.

Segundo a testemunha, a gerente pegava muito no pé do reclamante. “Uma vez a gerente-geral passou dos limites com o reclamante, a ponto deste passar mal e ir para o hospital; ele teria tido uma síndrome do pânico”.

Para essa testemunha, o problema não é o conteúdo, mas o tom e a forma com a qual a gerente-geral se expressava. “Uma vez, a gerente gritou tanto com a depoente que as meninas de outra equipe vieram perguntar o que estava acontecendo”.

Para o juiz, a prova oral produzida nos autos demonstra a conduta reprovável e abusiva da gerente-geral da agência em relação ao autor. “O constrangimento experimentado revestiu-se de gravidade tamanha a ponto de demandar tratamento hospitalar, gerando ofensa à integridade física e psíquica do trabalhador. Restaram caracterizados, portanto, o ato ilícito do banco, o dano sofrido pelo reclamante e o nexo causal entre eles”, concluiu.

Assim, caracterizados os pressupostos da reparação civil e considerando a gravidade do fato, o julgador condenou a instituição financeira ao pagamento de indenização no valor de R$ 15 mil, nos limites do pedido, nos termos do inciso I, do parágrafo 1º, do artigo 223-G da CLT.

A empresa recorreu da decisão. Mas os julgadores da Sexta Turma do TRT-MG negaram provimento ao recurso e mantiveram a condenação e o valor da indenização em R$ 15 mil, por considerarem condizente com a extensão do dano e a gravidade da culpa, na forma do artigo 944 do Código Civil, atendendo à finalidade pedagógica e reparatória.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho

Bancos registram queda de 4% em contatos humanizados em 2023

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Os bancos encerraram 2023 com queda histórica no volume de consultas dos clientes aos canais internos e externos, que envolvem atendimento pessoal. Essas demandas concentraram pedidos de informações, solicitações, reclamações e cancelamentos.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), houve recuo de 4% em relação a 2022, passando de 171 milhões para 164 milhões. Em 4 anos, a queda foi de 23,7% (eram 215 milhões em 2020). Eis a íntegra do relatório (PDF – 4 MB).

O resultado reflete as mudanças nos hábitos e nas preferências dos consumidores, que estão mais digitais. Os correntistas têm recorrido mais frequentemente a plataformas de relacionamento que requerem menos atendimento humanizado para a solução das suas demandas.

De acordo com a federação, a queda do número de contatos também resulta da capacidade crescente das instituições financeiras em dar vazão adequada às demandas e oferecer produtos e serviços de maior qualidade, reduzindo a recorrência nos atendimentos.

“Os bancos atendem a grande maioria das demandas internamente, em seus canais primários, com baixa necessidade de atuação de canais externos. Em 2023, mais de 98% das solicitações recebidas foram atendidas e solucionadas no SAC [Serviço de Atendimento ao Cliente], disse o diretor da Febraban Amaury Oliva.

“De todos os atendimentos feitos pelas ouvidorias, menos de 3% recorreram ao Procon [Programa de Proteção e Defesa do Consumidor], o que demonstra a eficiência do canal e os esforços dos bancos em resolver as demandas dos consumidores”, declarou Oliva.

Nos canais telefônicos, que movimentam o maior número de demandas com atendimento pessoal entre todos os canais bancários e são a principal via de atendimento pessoal ao consumidor atualmente, o volume de atendimentos vem sofrendo redução ano após ano.

As CACs (Centrais de Atendimento ao Cliente), que chegaram a atender 163 milhões de demandas em 2020, fizeram, em 2023, 109 milhões de atendimentos pessoais –recuo de 33% no período. No SAC, o recuo foi de 9,3% em 4 anos.

“Esse movimento demonstra a tendência de digitalização no comportamento dos consumidores, que estão migrando para os canais digitais não apenas para transações bancárias, mas também para dúvidas, informações e reclamações”, afirmou Oliva.

Efetividade do trato das demandas

A busca das instituições por aumento de efetividade no tratamento de demandas trouxe ganhos significativos ao SAC e à ouvidoria –esta última responsável por recepcionar e mediar as demandas não solucionadas nos canais primários de atendimento das instituições financeiras.

Em 2023, as ouvidorias tiveram a sua participação ampliada no total de atendimentos prestados pelas instituições financeiras, respondendo por 0,27% das demandas recebidas (450 mil), volume 36% superior em relação a 2022.

O índice de resolutividade do canal alcançou resultado médio de 96,7% em 2023, com 75% das demandas resolvidas em até uma semana.

No SAC, 94 a cada 100 demandas foram resolvidas no mesmo dia. Em só 1% do volume total das demandas recebidas pelos bancos, o consumidor acionou instituições externas, como Procon, BC (Banco Central) e consumidor.gov.br.

Avanços no setor

Para aprimorar a jornada do consumidor com os bancos, em 2023, o setor deu suporte a iniciativas públicas de tratamento e prevenção ao superendividamento e à disseminação das melhores práticas bancárias no relacionamento com consumidores vulneráveis.

Lançou o Guia de Boas Práticas de Relacionamento com os Vulneráveis, disponível na página da Febraban, e implementou videochamadas em Libras no SAC.

A Febraban também apoiou o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do governo federal, que começou em julho de 2023. Na 1ª fase, as instituições financeiras solucionaram 10 milhões de registros de dívidas de até R$ 100 dos cadastros de inadimplentes.

Na 2ª fase, em outubro, a Febraban, com o apoio do BC, disponibilizou cursos e orientação financeira aos consumidores por meio da plataforma Meu Bolso em Dia. A iniciativa foi utilizada como ferramenta de orientação financeira oficial do Desenrola Brasil.

Até dezembro de 2023, o Desenrola renegociou R$ 29 bilhões em dívidas, beneficiando 10,7 milhões de brasileiros. Os bancos também repactuaram 2,1 milhões de contratos no mutirão de negociação e orientação financeira. Com isso, subiu para mais de 26,3 milhões o número de contratos repactuados pelo sistema bancário desde o início da pandemia, em março de 2020.

As instituições financeiras lançaram a 3ª edição da campanha “Pare e pense: Pode ser golpe!“, que teve divulgação para a promoção da conscientização dos consumidores sobre fraudes financeiras e com a parceria dos Procons. Também aderiram ao programa Celular Seguro, que permitiu ao consumidor se comunicar com seu banco de forma ágil, em caso de roubos e furtos, e se prevenir de prejuízos financeiros.

Em 2023 o setor também atuou no aprimoramento da oferta do crédito consignado, uma das principais modalidades utilizadas pelos consumidores, por meio do monitoramento mensal, auditorias externas e aplicação de medidas administrativas a correspondentes e agentes de crédito. A ação refletiu na redução de 63% no volume de registros de reclamações na plataforma consumidor.gov.br sobre o consignado, do 2º semestre de 2021 ao 2º semestre de 2023.

Fonte: Poder 360

Apoio de gerentes é fundamental para candidatos indicados pela AGEBB

Publicado em: 22/03/2024

As eleições Economus 2024, que definirão os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal, começam apenas em 8 de abril, encerrando-se no dia 29 do mesmo mês. A expectativa dos postulantes às vagas é grande, principalmente, para Mário Valente e Silvio Luiz de Lima, candidatos apoiados pela AGEBB ao Conselho Deliberativo, além de Silvana Cyrilo, que concorre à única vaga no Fiscal. Os três apostam no apoio dos gerentes do Banco do Brasil e aposentados egressos do Banco Nossa Caixa para obterem êxito no pleito.

Adriano Domingos, presidente da AGEBB, defende que “o voto dos nossos associados e gerentes do BB é imprescindível, pois os eleitos têm papel fundamental nas decisões e na fiscalização do nosso instituto de previdência complementar”. “A AGEBB é referência na representação dos gerentes do nosso banco e possui uma quantidade significativa de associados em todo Estado de São Paulo. Isso nos favorece, pois, essa capilaridade irá nos beneficiar na divulgação da campanha em locais que não conseguimos alcançar”, comenta Silvana, gerente do BB em Ourinhos, interior de São Paulo, que participa de um processo eletivo pela primeira vez.

Mário Valente, que busca uma das vagas ao Conselho Deliberativo, por sua vez, diz que a AGEBB tem tradição e o reconhecimento dos funcionários do BB. “Seus integrantes têm uma postura muito propositiva, que vai de encontro às nossas propostas”, afirma. Valente é atualmente gerente-geral do BB em Laranjal Paulista, também no interior de São Paulo.

Ex-presidente da diretoria executiva e também do Conselho Deliberativo da AGEBB, Silvio Luiz de Lima, candidato a uma das duas vagas do Conselho Deliberativo, conhece bem a importância do gerente do BB em sua campanha. “O gerente tem liderança e faz toda uma gestão de equipe. Não estamos falando somente de negócios, mas de pessoas. O gestor tem credibilidade diante da equipe e sem esse apoio minha candidatura nem teria saído do papel”, diz ele, aposentado desde 2021. Seu último cargo foi como gerente-geral em Araraquara, no interior paulista.

Atribuições dos cargos

O Conselho Deliberativo é responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos do Economus. Ele estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. Já o Fiscal zela pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança, além analisar e aprovar os balancetes e avaliar a execução orçamentária, entre outras atribuições.

Em 2022, do total de 19.111 eleitores aptos a votarem nas Eleições Economus, 4.756 exerceram o direito de voto, o que representa 24,89% de participação. Os resultados do pleito de 2024 saem no dia 30 de abril. A cerimônia de posse dos eleitos acontece em 31 de maio.  

Conheça abaixo um pouco mais de cada um dos candidatos apoiados pela AGEBB.

Mário Henrique Teixeira Valente Júnior

Silvio Luiz de Lima

Silvana Polidoro Cyrilo Munhoz

Fonte: AGEBB

“Diversidade é questão central da nossa gestão”, diz presidente do BB, que recebe prêmio da ONU

Publicado em: 21/03/2024

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, está entre os CEOs e empresas que conquistaram o Prêmio Ambição 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).

Na sua primeira edição, o prêmio reconheceu iniciativas de inclusão étnico-racial e equidade de gênero e foi anunciado na quinta-feira (14) em evento na sede da ONU, em Nova York.

Tarciana foi premiada como CEO de destaque com as iniciativas “Raça é Prioridade” e “Elas Lideram”, que têm como objetivo alcançar a paridade de pessoas negras e de mulheres na liderança, respectivamente, até 2030. “A diversidade é questão central da nossa gestão e temos conquistado importantes resultados tanto para equidade de gênero como para a inclusão da população preta e parda”, diz a CEO.

Desde que assumiu, em janeiro de 2023, a presidenta, como gosta de ser chamada, tem levantado pautas de diversidade e sustentabilidade dentro do banco mais antigo do país, com 215 anos.

Sob sua gestão, o banco estabeleceu metas públicas e concretas em sustentabilidade e inclusão, criou um comitê de diversidade e tornou-se embaixador dos compromissos da ONU. “Essas ações priorizadas na estratégia do BB têm demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda.”

Para além do discurso e dos resultados financeiros que vem trazendo, Tarciana Medeiros levou mais mulheres para a diretoria e um executivo negro para liderar a BB Asset Management.

O Banco do Brasil também foi homenageado por suas medidas dedicadas à promoção da igualdade de gênero e inclusão étnico-racial. A instituição está presente na premiação nas categorias “30% de pessoas negras ou indígenas em posição de liderança até 2025” e “Apoio ao empreendedorismo de mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres”.

A primeira edição dos prêmios Ambição 2030 coincide com a (CSW 68), a 68ª Comissão da Situação da Mulher, cujo tema prioritário é alcançar a igualdade de gênero. O evento reúne líderes empresariais, representantes da sociedade civil, autoridades da ONU, entre outras personalidades, em discussões na sede das Nações Unidas até 22 de março.

De feirante a presidenta

Natural de Campina Grande, na Paraíba, a executiva teve uma trajetória que define como humilde. Foi feirante e professora antes de passar, há mais de 20 anos, no concurso do BB, onde exerceu diversas funções e chegou ao cargo mais alto. Na época, não sonhava conquistar essa cadeira, mas sabia que educação e dedicação poderiam levá-la ao topo, seja lá onde isso fosse. “Prefiro substituir o verbo sonhar por planejar. Claro que no começo, como feirante, não tinha um plano de ser presidente, mas a trajetória de dedicação, estudo e planejamento me fez estar onde estou.”

Tarciana Medeiros leva o mesmo sobrenome da primeira mulher contratada pelo BB – Emma Medeiros, que trabalhou 30 anos no banco, desde 1924.

Fonte: Forbes

BB faz nova captação internacional para atividades verdes e sociais

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O Banco do Brasil concluiu a emissão de um Sustainability Bond no mercado internacional de dívida. Com valor de US$ 750 milhões, a captação visa o fomento de projetos sociais e verdes com impacto positivo: o BB direcionará recursos para fomentar o uso de energia renovável, em especial projetos de energia solar para o público varejo. O objetivo também é gerar crédito para pequenas e médias empresas dirigidas por mulheres. O papel tem vencimento em sete anos, com cupom de 6% ao ano e um retorno ao investidor de 6,30% ao ano.

O preço indicativo inicial foi de 6,75% ao ano. No entanto, a demanda pelo papel foi um fator de destaque. As propostas de compra alcançaram cerca de cinco vezes a mais do que o Banco esperava, o que permitiu a emissão do papel com um preço menor.

Segundo o vice-presidente de gestão financeira e RI, Geovanne Tobias, o BB está colhendo os frutos da sua credibilidade junto ao mercado. “A reputação do BB foi construída com resultados sólidos e sustentáveis ao longo dos anos. Recentemente, divulgamos o maior resultado da história do banco, um lucro de mais de R$ 35 bilhões, em 2023. E as expectativas para 2024 são as melhores. O BB mostra que é possível conciliar retorno financeiro com geração de valor para a sociedade e responsabilidade social e ambiental”, destaca.

Sustainability bond

O sustainability bond é um instrumento financeiro que fomenta atividades econômicas sustentáveis, de escopo amplo, por combinar os ângulos social e ambiental. O sustainability bond foi emitido de acordo com o Framework de Finanças Sustentáveis do Banco do Brasil, que acaba de passar por um processo de validação externa pela Morningstar Sustainalytics, uma das líderes globais em pesquisa e dados ASG. Essa opinião de segunda parte atesta a aderência do framework a padrões relevantes de mercado.

O framework busca viabilizar captações vinculadas ao uso de recursos em empréstimos verdes, sociais ou sustentáveis. Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de negócios governo e sustentabilidade empresarial do Banco do Brasil, “a operação demonstra o protagonismo do BB no tema ASG, realizando uma captação sustentável que promoverá a diversidade, com os recursos sendo aplicados no desenvolvimento das pequenas empresas do país, especialmente as lideradas por mulheres. Com isso, ainda reforçamos que a sustentabilidade está incorporada em nossa estratégia”, finaliza.

Fonte: Banco do Brasil

Presidente do Banco do Brasil diz que manterá política de dividendos

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A presidente do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Tarciana Medeiros, assegurou que manterá a política de distribuição de dividendos da empresa. A declaração foi feita na 3ª feira (19.mar.2024), durante evento realizado pela Bloomberg em São Paulo.

Segundo Tarciana, o banco alterou recentemente a política de dividendos e não teria motivo para fazer novas alterações. Em fevereiro, a empresa decidiu aumentar a divisão dos lucros entre os acionistas de 40% para 45%.

“[A política] foi aprovada pelo conselho de administração, que tem cinco representantes do acionista majoritário. Ela já foi aprovada e será mantida”, afirmou, citada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O questionamento é feito em um momento de crise na Petrobras (BVMF:PETR4) devido à distribuição de dividendos da estatal. No começo do mês, a petroleira informou que pagaria os 25% de dividendos obrigatórios, mas excluiu os extraordinários.

A decisão abalou o mercado e a empresa perdeu cerca de R$ 55 bilhões em 1 dia. A crise colocou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, na corda bamba, mas o governo Lula conseguiu estancar o derretimento e segurou Prates no cargo.

A Petrobras deve passar por mudanças no Conselho de Administração ainda neste mês. O governo deve fazer novas indicações e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve ser contemplado com um aliado na diretoria da estatal: Rafael Dubeux, atual secretário-executivo adjunto da Fazenda.

Fonte: Investing

CEO do BB reafirma que ‘não vê risco de interferência do governo’

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A atual presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, voltou a negar a possibilidade de interferência do Governo Federal na companhia durante o evento Bloomberg New Voices, nesta terça-feira (19). A executiva declarou que ‘não vê esse risco’ no momento atual.

“Estou no banco há 24 anos e vi a evolução da governança 24 vezes. O banco tem uma característica diferente, somos uma empresa do sistema financeiro, temos questões de regulação. O mercado financeiro é um mercado muito bem regulado”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Os questionamentos vieram após uma série de estocadas do governo em direção à Petrobras (PETR4) e à Vale (VALE3) nas últimas semanas, e após o presidente Lula (PT) dizer em entrevista ao SBT que “é possível” fazer com que esses bancos públicos baixem as taxas para forçar os rivais privados fazerem o mesmo.

A executiva do BB destacou que é mais simples explicar esse ponto aos investidores locais, ao passo que é necessário reafirmar os resultados do banco para os investidores estrangeiros.

Tarciana Medeiros também declarou que o BBAS3 “tem ROE acima de 20% e espera mantê-lo acima de 20%”.

CEO do Banco do Brasil reafirma que banco ‘não fará operações não rentáveis’

Durante o evento, a executiva destacou que o banco seguirá conservador em termos de política de concessão de crédito.

As declarações vão em linha com as ‘doses de tranquilidade’ que Tarciana deu recentemente ao mercado, ao destacar, em entrevistas, que o Banco do Brasil não fará operações não rentáveis.

“Não concedemos crédito que dá prejuízo. Não vejo esse risco [de interferência para baratear o crédito]. Não enfrentamos essa questão e temos autonomia de gestão”, declarou Tarciana durante o Bloomberg Voices.

A CEO ainda exemplificou com as operações do consignado do INSS em 2023, em que o banco repassou os cortes da Selic de forma automática.

Ao ser indagada sobre o payout do Banco do Brasil, elevado ainda neste ano, Tarciana se limitou a dizer que o patamar será mantido após o apoio majoritário do Conselho de Administração do banco.

Fonte: Suno

Banco do Brasil sofrerá ‘efeito Argentina’ no Banco Patagônia?

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Em novo relatório sobre o Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra voltaram a discutir o impacto da receita líquida de juros (NII) – ponto que é visto com preocupação por alguns investidores.

“Os investidores estavam preocupados com o aumento do NII para atingir o ponto médio do guidance do Banco do Brasil, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e as margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, diz o Safra.

Os especialistas apontam que a do Patagônia pode encolher 50% por conta da desvalorização do peso argentino – fenômeno que implicaria em um crescimento da margem financeira de 14% na base anual no Brasil.

Em sua análise, eles concluíram que as taxas do front book (novas originações) são mais altas do que as do back book (carteira atual).

“Para tanto, cruzamos nossa base de dados de coorte do Banco Central com as taxas de juros diárias dos últimos 10 anos. A primeira base nos ajudou a estimar uma boa proxy para a composição do crédito consignado por safra, e a segunda, para calcular a receita de juros e o rendimento médio da carteira”, observa o Safra.

“O resultado confirma o discurso do Banco do Brasil, pois observamos que o back book sim tem rentabilidade inferior em relação às novas taxas de originação. Nossos cálculos mostraram que a rentabilidade da carteira pública de crédito consignado está atualmente em torno de 1,45% ao mês”, completa.

Banco do Brasil não deve sofrer com quebras de safra do agro, diz CEO

A desaceleração do agronegócio em 2024, apesar de ter chamado atenção e tomado manchetes, não está fora do radar e não deve ser uma grande pedra no sapato do BB.

Isso de acordo com declarações da CEO do banco, Tarciana Medeiros, durante o evento Bloomberg Voices, nesta terça-feira (19). A executiva do Banco do Brasil destacou que a desaceleração do agronegócio já está dentro das projeções do banco e que não devem impedir a companhia de entregar seu guidance.

“Embora exista uma quebra de safra, que é pequena, nos grãos temos safras recordes em outras culturas. Somos um país com essa característica no agronegócio, que é muito diverso”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Segundo Tarciana Medeiros, o guidance do BB já contempla uma desaceleração do setor entre 11% e 15%. Além disso, ela declarou que o problema do agro não é tão grave neste ano e que os problemas climáticos estão sob controle.

“Temos modelos de analise de risco que trazem para nós com muita precisão o que acontecerá com o agro e com as questões climáticas. Tem variação? Tem. Mas ainda assim é possível estimar com muito mais precisão”, disse.

Durante o evento a executiva reafirmou a capacidade do BBAS3 em entregar seu guidance e crescer sua carteira de crédito.

Em meio a um cenário de reduções de juros no Brasil e expectativas de cortes para a metade do ano nos EUA, o BB espera crescer, inclusive, no crédito com pessoa física.

“Temos oportunidade de capturar um ganho de valor. Tivemos aumento de salário mínimo e de renda, que aquecem o consumo, e também a melhora da atividade da indústria. Com a queda de juros, automaticamente conseugimos crescer nessas frentes”, disse.

Tarciana ainda declarou que o Banco do Brasil tem uma carteira de crédito que é “um sonho” por causa da diversificação. “Nossa distribuição entre setores traz segurança para quando temos assimetria de desempenho em algum dos mercados”.

Fonte: Suno

De olho no agro, BB estrutura equipe dedicada à gestão de fundos exclusivos

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Atento aos clientes mais endinheirados, o private banking do Banco do Brasil (BBSA3) está montando uma equipe decidida à gestão de fundos exclusivos – aqueles que têm apenas um cotista. A novidade está sendo colocada em prática junto à asset do banco, que soma R$ 1,5 trilhão sob gestão.

“Vamos conseguir agregar valor, especialmente para essa fatia de cliente ultra-high, que usa produtos mais exclusivos”, contou Guilherme Rossi, head da unidade Private Bank do BB, em entrevista ao Investnews. Por uma questão de sigilo, o executivo não revelou a quantidade de fundos desenvolvidos até o momento.

O fato é que a instituição tem tentado ganhar representatividade junto ao público de alta renda. Em 2023, enquanto os ativos sob gestão do mercado de private banking cresceram 11% no país, segundo dados da Ambima, no BB o avanço foi de 23,5% – maior percentual registrado nos últimos três anos. Em 2022, a alta tinha sido de 12,55%; em 2021, de 1,4%.

O agronegócio tem sido relevante para esse desempenho. Natural: só de 2022 para 2023 a atividade agropecuária cresceu 15,1%, ante 2,9% do PIB. E a área de private do BB tem somado esforços para atender os megaprodutores rurais. Hoje, são 12 escritórios dedicados ao atendimento desse público, localizados em cidades como Sorriso (MT), Rio Verde (GO) e Barreiras (BA).

“Os megaprodutores têm uma renda bruta anual vinda da atividade agropecuária bastante elevada e relevante. Mas não estamos preocupados só com as fortunas já constituídas. Estamos junto com esses megaprodutores para a construção de novas riquezas”, disse Guilherme Rossi, head da Unidade Private Bank do BB

A estratégia é ampliar a relação com os clientes de alta renda para além da concessão de crédito – uma das grandes fortalezas do banco, que tem 60% do share do mercado de crédito no segmento private.

“Em 2023, começamos a trabalhar muito melhor as nossas sinergias internas, o que chamamos de transversalidade. Muitas vezes, grandes empresas eram atendidas pelo Banco do Brasil, mas seus sócios não tinham uma relação estreita na pessoa física”.

A personalização de produtos voltados a agentes do agronegócio também está entre as estratégias adotas pelo BB. No segundo semestre do ano passado, o banco começou a desenvolver um seguro personalizável que leva em conta o ramo de atuação do empresário, entre outras peculiaridades.

Um exemplo é o uso de geolocalização para identificar a produtividade potencial de uma fazenda para obter mais detalhes sobre o tamanho da produção e, com isso, calcular o valor do seguro.

“Muitas vezes, um seguro de prateleira [generalista] estava muito distante da realidade do cliente”, acrescenta Rossi.

No tema sucessão, o Banco do Brasil também tem uma iniciativa focada em atrair o público ultra-high. É o programa Generation, criado em 2018. A ideia ali é prestar consultoria para processos de sucessão dentro de empresas familiares – justamente as que representam boa parte do mundo agro.

Fonte: Invest News

Banco do Brasil é afetado por aumento do risco no agronegócio?

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Em novo relatório após encontro com gerentes de RI do Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra levantaram novas discussões sobre a tese da companhia.

Segundo a casa, dentre os temas principais estavam o aumento da percepção de risco do agronegócio e como isso pode afetar o Banco do Brasil.

“Os fluxos de notícias da mídia precisam ser cuidadosamente analisados. Na verdade, tem havido um aumento no risco do agronegócio, mas na verdade vem do nível mais baixo de inadimplência de todos os tempos devido às robustas colheitas passadas”, explica o Safra.

“Há também uma concentração significativa de empréstimos agrícolas em alguns novos veículos e players, como a Fiagros, mas o Banco do Brasil tem um forte histórico de relacionamento com clientes e diversificação geográfica e de culturas (soja, milho, algodão, etc)”, completa.

A visão do banco, nesse sentido, é de que existe um cenário claro de normalização dos créditos não performados (non-performing loan, ou NPL, na sigla em inglês) em 2024.

“Além disso, o BBAS3 não vê piora estrutural na relação cliente/credor devido a mudanças na legislação, principalmente porque os critérios de elegibilidade para acesso aos recursos do próximo plano safra vão estar em dia com todas as obrigações do empréstimo rural”, observa o Safra.

Margem financeira no radar

Outro tema que foi amplamente discutido, segundo o Safra, foram as partes móveis do crescimento da margem financeira implícitas no guidance.

“Os investidores expressaram preocupação com o aumento da receita líquida de juros para atingir o ponto médio do guidance, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e das margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, observa o Safra.

Segundo a casa, a explicação do Banco do Brasil para esse fenômeno gira em torno de três pontos:

1 – A rotatividade da carteira deve levar a maior margem líquida de juros
2 – Descasamento da leva anual positiva devido à queda da taxa Selic
3 – Os resultados do tesouro do quarto trimestre foram impactados negativamente pelo excesso de liquidez sazonalmente menor

Fonte: Suno

Banco do Brasil conquista prêmio Ambição 2030 da ONU

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O Banco do Brasil e a presidenta Tarciana Medeiros estão entre os premiados na 1ª edição do Prêmio Ambição 2030 da ONU, um reconhecimento às suas iniciativas de inclusão étnico-racial e de equidade de gênero, pelo conjunto de medidas dedicadas pelo BB à promoção da igualdade e inclusão étnico-racial, visando combater o racismo estrutural no país.

O BB está presente na premiação nas categorias “30% de pessoas negras ou indígenas em posição de liderança até 2025” e “Apoio ao empreendedorismo de mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres”. Tarciana foi reconhecida como CEO: “Raça é Prioridade” e “Elas Lideram”. Os vencedores foram anunciados ontem, 14, em evento na sede da ONU, em Nova York.

“Essas ações priorizadas na estratégia do BB têm demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda. A diversidade é questão central da nossa gestão e temos conquistado importantes resultados tanto para equidade de gênero como para a inclusão da população preta e parda”, ressalta Tarciana.

Em seu primeiro ano como presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros avançou com compromissos compromisso pela diversidade e pela sustentabilidade. Sob sua liderança, o banco lançou um programa inovador e estabeleceu um comitê dedicado à promoção da diversidade. Além disso, o BB estabeleceu grandes marcos: assumiu compromissos públicos com metas concretas em sustentabilidade, incluindo objetivos relacionados à equidade de gênero e raça; e o BB tornou-se embaixador de três compromissos junto ao Pacto Global das Nações Unidas, com destaque para os movimentos “Elas Lideram”, visando a igualdade de gênero, e “Raça é Prioridade”, promovendo a representatividade de pessoas negras, indígenas e de outros grupos étnicos sub-representados em cargos de liderança.

Tais iniciativas renderam reconhecimentos significativos tanto nacional quanto internacionalmente, com o Banco do Brasil figurando no topo da lista B3 (iDiversa B3) e sendo novamente reconhecido como o banco mais sustentável do mundo.

Além disso, conduziu o Banco a parcerias com diversas instituições representativas do povo negro na sociedade brasileira, em especial com o Ministério da Igualdade Racial e a Universidade Zumbi dos Palmares, em busca de diálogos do BB com movimentos negros e associações populares para promover ações em torno do tema.

No âmbito da igualdade de gênero, o Banco e Tarciana têm lugar de destaque por incentivarem o aumento da participação de mulheres em cargos de liderança e a criação de programas voltados ao empreendedorismo feminino. Como exemplo, o Mulheres no Topo, programa lançado pelo BB em março de 2023, em apoio ao empreendedorismo de mulheres por meio das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres. Em uma plataforma específica, concentram-se soluções financeiras, educação empreendedora, estímulo à saúde e segurança, além de eventos relevantes voltados às mulheres empreendedoras.

A primeira edição dos prêmios Ambição 2030 coincide com a 68ª Comissão da Situação da Mulher, cujo tema prioritário é alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas. Este evento reúne líderes empresariais, representantes da sociedade civil, membros da imprensa, autoridades da ONU e governamentais em discussões até 22 de março.

Também no primeiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil foi reconhecido como Banco mais sustentável do Mundo pelo ranking Global 100 2024 da Corporate Knigths, Banco Mais Sustentável da América do Sul 2024 pela Capital Finance International (CFI), e das empresas top 5% em sustentabilidade pelo Sustainability Yearbook da S&P Global.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes BB já podem antecipar a restituição do IRPF 2024

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Com o início do prazo para entrega das declarações do imposto de renda em 15 de março de 2024, o Banco do Brasil disponibiliza a opção de empréstimo “BB Crédito Direto ao Consumidor (CDC) Antecipação IRPF”, com taxas atrativas, que variam de acordo com o perfil do cliente. É possível antecipar até 100% do valor da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, até o limite de R$ 50 mil.

Para ter acesso, basta indicar a conta corrente ou a Chave Pix do BB (CPF) para crédito da restituição. A indicação é realizada no momento em que o cliente está elaborando ou retificando a declaração do imposto de renda e é pré-requisito para que a antecipação seja feita no Banco do Brasil. O pagamento é feito de forma automática, direto em conta corrente, na data em que o cliente recebe a restituição ou no vencimento do contrato, previsto para 31 de janeiro de 2025, o que ocorrer primeiro.

A contratação do crédito antecipação IRPF pode ser realizada até o dia 30 de setembro de 2024 via App BB, Internet Banking, TAA ou rede de agências. O cliente pode ainda iniciar o pedido via agência e finalizar por meio digital, mediante confirmação eletrônica.

“Ao disponibilizar a linha de crédito logo no primeiro dia de entrega das restituições, o Banco do Brasil oferece apoio financeiro em condições atrativas, fortalecendo a relevância no atendimento às necessidades dos clientes”, afirma Antonio Chiarello, diretor de Soluções em Empréstimos e Financiamentos. “Aliamos conveniência, inteligência de dados e soluções digitais com a capilaridade da nossa rede física, fazendo com que o cliente tenha acesso ao crédito de forma fácil, rápida e onde ele preferir, seja no celular ou na agência”, acrescenta.

Outra facilidade é que os clientes Pessoa Física do BB podem obter o informe de rendimentos pelo WhatsApp. Basta mandar uma mensagem ao Banco do Brasil no número (61) 4004-0001, com “informe irpf”, ou qualquer frase ou termo similar. O informe também pode ser obtido pelo App BB, no menu lateral esquerdo > Serviços > Imposto de Renda > Informe de Rendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Eleições Previ 2024: conheça os números das chapas

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A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições regulamentares, conforme estabelecido no artigo 9°do Regulamento de Consultas, divulga aos participantes e assistidos as composições e os números de ordem atribuídos a cada uma das chapas homologadas. O número de ordem foi atribuído por sorteio, realizado nesta quarta-feira, 20/3, com a presença dos observadores das chapas inscritas.

Conforme artigo 29, parágrafo único, do Regulamento Eleitoral, as chapas concorrentes têm até o dia 25/3 para apresentar os respectivos programas e currículos para divulgação em Boletim Especial. Confira o formato aqui.

Veja os números das chapas homologadas:

Chapa 1 – PREVI PARA OS ASSOCIADOS

Chapa 2 – SOMOS PREVI

Saiba o teto do subsídio para as Eleições Previ 2024

A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições regulamentares, conforme estabelecido no artigo 9°do Regulamento Eleitoral, divulga o valor máximo do subsídio por chapa para a campanha eleitoral.

O subsídio para despesas com a campanha eleitoral respeitará o valor máximo de R$ 87.784,00 por chapa, e deve seguir as condições previstas no art. 27 do Regulamento Eleitoral.

Participantes e assistidos escolherão para mandatos de quatro anos, que vigorarão de 3/6/2024 até 31/5/2028, representantes para os seguintes cargos:

Conselho Deliberativo: 2 (dois) membros titulares e 2 (dois) membros suplentes

Conselho Fiscal: 1 (um) membro titular e 1 (um) membro suplente;

Diretoria Executiva: Diretor de Seguridade;

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1: 1 (um) membro titular e 1 (um) membro suplente;

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios Previ Futuro: 1 (um) membro titular e 1 (um) membro suplente.

Você pode enontrar mais informações sobre o processo eleitoral do menu principal do site, em A Previ >> Eleições.

Eleições Cassi 2024: não deixe de registrar seu voto na última hora

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As Eleições Cassi 2024 começaram no dia 15 e seguem até o dia 25 de março. Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, associados à Cassi, devem votar duas vezes: uma para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo; e outra para o Conselho Fiscal.

A AGEBB, bem como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maior parte das entidades que defendem o funcionalismo do BB, apoiam as chapas 6 e 33 “Cassi para os Associados”, formada por candidatos com autonomia em relação ao banco.

“São funcionários da ativa e aposentados do BB, pré e pós 1998, de várias regiões do país. Portanto, capazes de compreender melhor as várias necessidades dos participantes, conforme a situação regional”, explica Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), ligada à Contraf-CUT.

Entre as propostas da chapa 6 e da chapa 33, estão a integração da saúde do trabalhador com a Atenção Primária, para fortalecer a prevenção em saúde no ambiente de trabalho junto ao Banco do Brasil; a defesa de uma Cassi para todos, com a filiação de funcionários de bancos incorporados, fortalecendo ainda mais o Plano Associados; e a expansão da Telessaúde, baseada na Estratégia Saúde da Família para o interior.

O voto pode ser feito nas seguintes plataformas: site da Cassi, APP da Cassi no celular, terminais de autoatendimento (TAA) ou SISBB (este, exclusivo para funcionários da ativa).

Para votar no site da entidade (http://www.cassi.com.br):

  1. Escolha o perfil “Participante”.
  2. Em seguida, clique em “Acessar serviço” e depois em “Titular”, para informar CPF e senha previamente cadastrados.
  3. Depois de fazer login, procure no menu a opção “Votação CASSI” e siga as orientações.

Fonte: Contraf_CUT

AGEBB apoia candidatos aos conselhos do Economus

Publicado em: 15/03/2024

Em abril, serão eleitos novos membros para os Conselhos Deliberativo e do Conselho Fiscal do Economus, Instituto de Seguridade Social do antigo Banco Nossa Caixa (BNC), adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil. Nas eleições deste ano, entre os dias 8 e 29 de abril, serão escolhidos dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Fiscal, bem como os respectivos suplentes.

A AGEBB, única entidade representativa da classe gerencial do BB, definiu que apoiará Mário Henrique Teixeira Valente Júnior e Silvio Luiz de Lima para as vagas ao Conselho Deliberativo e Silvana Polidoro Cyrilo Munhoz para a única vaga do Fiscal. As eleições do Economus ocorrem a cada dois anos. “Associado e gerente do BB, seu voto é imprescindível, pois os eleitos têm papel fundamental nas decisões e na fiscalização do nosso instituto de previdência complementar”, destaca Adriano Domingos, presidente da AGEBB.

Silvana Cyrilo, gerente do BB em Ourinhos, interior de São Paulo, participa de um processo eletivo pela primeira vez. “Decidi candidatar-me para contribuir na gestão do Conselho Fiscal do Economus. Ouvi muitos colegas antes de decidir candidatar-me, e o descontentamento de muitos é a ausência de informação, dificuldade de comunicação e a tempestividade nas respostas”, afirma ela, que ingressou no BNC, em 1988, em Bauru.

Mário Valente, que busca uma das vagas ao Conselho Deliberativo, por sua vez, diz que resolveu candidatar-se por identificar a ausência de representação dos funcionários da ativa do BB no Economus. “São sempre os mesmos representantes, que apesar de bem-intencionados não obtiveram nenhum avanço. Quero contribuir com a minha experiência como gestor, por ter trabalhado em diversas regionais e estaduais, para negociar com as entidades e o patrocinador (BB)”, afirma. Valente, hoje gerente-geral do BB em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, começou sua carreira no BNC em 2006.

Ex-presidente da AGEBB e ex-superintendente estadual substituto do BB na Paraíba, Pernambuco e Piauí, Silvio Luiz de Lima afirma que lançou sua candidatura por acreditar que pode contribuir com a ampliação do diálogo entre o Economus e o BB. “Os funcionários do banco perderam esse elo entre as duas instituições, e quero recuperar isso. Hoje, o gerente do BB não tem informação”, revela.
Silvio ingressou no BNC em 1989 e aposentou-se em 2021 como gerente-geral em Araraquara, também no interior paulista.

O Conselho Deliberativo é responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos do Economus. Ele estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. Já o Fiscal zela pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança, além analisar e aprovar os balancetes e avaliar a execução orçamentária, entre outras atribuições.

Vale repetir que as eleições do Economus ocorrem entre os dias 8 e 29 de abril, os resultados devem ser divulgados em 30 de abril e a cerimônia de posse está marcada para 31 de maio.

Faça a diferença, vote nos candidatos apoiados pela AGEBB.

Clique nos links, abaixo, para conhecer a trajetória de cada um deles, bem como os seus planos de gestão.

Mário Valente
Silvio Luiz de Lima
Silvana Cyrilo

Fonte: AGEBB

BB inclui critérios de diversidade em nova política de indicação para diretoria executiva

Publicado em: 14/03/2024

O Conselho de Administração do Banco do Brasil revisou sua Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores. Na nova versão, que acaba de ser lançada, o BB incluiu critérios ASG para a composição da sua Diretoria Executiva, formada por presidente, vice-presidentes e diretores. Agora, as indicações de pelo menos metade dos membros devem considerar: mínimo de 30% de mulheres e de 20% de PcDs, pessoas autodeclaradas negras ou indígenas e LGBTQIAPN+. Os percentuais estabelecidos devem ser atingidos até 31 de dezembro de 2027.

Tarciana Medeiros, presidente do BB, comenta que o uso de critérios ASG para indicação de pessoas à alta administração reforça o posicionamento de liderança do Banco no cenário mundial. “A medida fortalece ainda mais as boas práticas de governança do Banco, que é considerado o mais sustentável do mundo. Além de garantir mudanças positivas na própria cultura organizacional, a iniciativa reforça o papel do BB como indutor e catalisador de comportamentos inclusivos em seus variados públicos de relacionamento, como funcionários, clientes, fornecedores, investidores, acionistas, sociedade em geral”, ressalta.

Ela explica que esse papel também se materializa, por exemplo, com um trabalho que o Banco tem desenvolvido em diversas regiões brasileiras por meio do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, iniciativa em que o BB une sua própria experiência a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. O Conselho conta com representantes da sociedade, especialistas de mercado, referências nos temas em questão – seja por trabalhos na academia, na política, no meio artístico -, dispostos a compartilhar experiências, tendências, boas práticas, anseios.

A novidade da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores também se alinha aos compromissos assumidos pelo BB como embaixador do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os relacionados aos movimentos para equidade racial (Raça é Prioridade) e de gênero (Elas Lideram 2030).

“Os critérios ASG serão utilizados conjuntamente com as diretrizes de governança já praticadas pelo Banco e seus processos de identificação e preparação de talentos para sucessão em funções da Alta Administração do BB e das ELBBs (Entidades Ligadas ao Banco do Brasil), bem como de seus conselhos. Temos um programa de desenvolvimento de dirigentes consistente que atua na qualificação sucessória com foco na sustentabilidade empresarial”, explica Ana Cristina Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

A nova versão da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores está disponível no site de Relações com Investidores e informações sobre o posicionamento e as ações do BB no tema constam em bb.com.br/diversidade.

Fonte: Banco do Brasil

Previ: resultado de 2023 é o melhor dos últimos dez anos

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A Previ divulgou, no dia 7 de março, o resultado em 2023. O Plano 1 alcançou rentabilidade de 13,5% enquanto a meta atuarial foi de 8,6% (INPC+4,75%). O superávit acumulado do plano é o maior nos últimos dez anos: R$ 14,5 bilhões.

As principais contribuições para o desempenho vieram dos segmentos de renda fixa e renda variável. O segmento de investimento no exterior apresentou a maior rentabilidade, 24,3%, refletindo um ano de recuperação ainda que em cenário adverso de aumento de juros no exterior. O segmento imobiliário também se destacou no ano, com rentabilidade de 14,8%.

Apesar de expressivo, o superávit da Previ não significa que haverá distribuição de benefícios temporários para os associados do Plano 1. Para que isso acontecesse, a regulamentação determina que o valor do superávit teria de ser maior do que R$ 40 bilhões.

O Previ Futuro alcançou R$ 32,8 bilhões em ativos totais, um marco histórico para o plano. A rentabilidade acumulada no ano foi de 16,1%, quase o dobro da meta atuarial, que foi de 8,5% (INPC+4,62%). As principais contribuições para o desempenho vieram dos segmentos de renda fixa e renda variável.

A carteira de renda variável apresentou a maior rentabilidade, com 21,2%. Os segmentos de investimento no exterior e imobiliário também se destacaram no ano, com rentabilidade de 20,5% e 20,2% respectivamente.

O Presidente João Fukunaga explica que 2023 foi marcado por muita cautela e que a Previ aproveitou as oportunidades de rentabilidade, assim como a seleção criteriosa nas demais classes de ativos. “Apesar da grande volatilidade do mercado, nós conseguimos um desempenho excepcional, garantindo um superávit. Importante destacar que esse resultado positivo se mantém na faixa de equilíbrio dos planos, proporcionando maior segurança para a Previ e os seus associados”.

Para Francisco Lassalvia, presidente do Conselho Deliberativo da Previ e vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, o resultado de 2023 reflete a história da Previ: “Em função da estratégia diligente, análise de cenário cuidadosa e uma alocação de ativos bastante criteriosa, apresentamos um desempenho robusto, compatível com o que a Entidade proporciona na vida de seus associados e da sociedade. A Previ paga mais de R$ 16 bilhões por ano em benefícios e é o maior fundo de pensão do país. Investe em mais de 100 empresas de relevância no cenário nacional e tem ciência do seu papel como investidora institucional”.

Os critérios ASGI estiveram presentes em cada tomada de decisão e no monitoramento dos investimentos e desinvestimentos realizados. O diretor Cláudio Gonçalves destaca que a Previ possui uma metodologia própria de rating ASGI para as empresas da B3. “A ferramenta é importante para subsidiar nossas decisões de investimento, tanto em renda variável quanto em crédito privado. Esse rating é resultado das respostas a um questionário que considera quatro pilares: ambiental, social, governança e integridade.

Para Márcio de Souza, “Esse resultado é fruto de um trabalho responsável e consciente de todos os nossos funcionários e reflete nosso compromisso com os associados e com a sociedade. A Previ se mantém em equilíbrio por manter nossos investimentos em ativos sólidos, com fundamentos bem estruturados e liquidez suficiente para trazer tranquilidade e segurança. Seguimos buscando inovações e disseminando as melhores práticas de governança no mercado.

Em 2023, a Previ atualizou sua missão tornando-a mais abrangente e alinhada ao propósito de “Cuidar do Futuro das Pessoas”. A atual missão “Garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável” vem consolidar uma nova era da Entidade, que este ano completa 120 anos.

A inovação é parte do dia a dia da Previ que, em 2023, implementou um núcleo de alocação estratégica para gerir com ainda mais eficiência e rapidez os investimentos da Previ de acordo com as características de cada Plano. Outra novidade que vai ao encontro da Previ do futuro foi a criação de um núcleo voltado para inovação e jornada do associado. “No ano em que a Previ inicia a comemoração dos seus 120 anos de história, pode contar com o trabalho de uma nova área, recém-criada, especificamente voltada para a gestão de produtos e das jornadas dos associados. Queremos o aprimoramento da relação da Previ com a sua principal razão de ser: o associado”, conclui Fukunaga.

Fonte: Previ

Banco do Brasil está sob o risco de efeitos colaterais da Petrobras?

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As incertezas em relação à Petrobras (PETR3; PETR4), que dominaram o mercado nos últimos dias, não se restringem à petroleira. O investidor também começa a olhar com cautela para outras empresas listadas em Bolsa que estão sob o controle da União. As dúvidas pós-balanço e a decisão sobre dividendos extraordinários da Petrobras aumentaram o risco de interferência do governo, impactando as empresas estatais, como por exemplo, o Banco do Brasil (BBAS3), explica Régis Chinchila, head de Research da Terra Investimentos.

Isso acontece, diz Chinchila, à medida que o governo dá pistas de que pode exercer uma função de maior pressão para que as empresas tenham maior direcionamento em investimentos públicos, controle de preço e acesso ao crédito. “É neste ponto que o acionista do BB acaba se preocupando, pois aumenta o risco de interferência e direcionamento para crédito mais barato e pressão nas margens do banco no médio prazo”, aponta o head da Terra Investimentos.

Carol Stange, consultora financeira, avalia que o risco de contágio nos papéis do BB é uma preocupação válida no mercado financeiro, especialmente quando se trata de estatais que estão sujeitas a políticas governamentais e decisões macroeconômicas. Para a especialista, a instabilidade na Petrobras pode afetar a percepção de risco dos investidores em relação ao BB, já que ambos compartilham o status de empresas controladas pelo governo e podem ser impactadas por mudanças políticas ou econômicas semelhantes.

“A instabilidade na Petrobras, com mudanças na gestão ou políticas de preços, pode levar a uma reação em cadeia no mercado, afetando outras estatais, incluindo o BB. Isso pode ocorrer devido à percepção de que as políticas aplicadas a uma estatal possam ser replicadas em outras, ou que mudanças significativas em uma grande empresa estatal possam ter implicações mais amplas para a economia do País”, explica Stange.

Além disso, diz a consultora, os investidores podem temer que a instabilidade na Petrobras sinalize uma maior intervenção do governo no setor, o que afetaria negativamente a governança corporativa e a performance financeira do BB. “Essas preocupações podem levar a uma venda de ações do BB, aumentando a volatilidade e o risco percebido”, aponta.

Diferenças na situação de Banco do brasil e Petrobras

Apesar de as duas companhias estarem sob influência estatal, elas atuam em setores diferentes, possuem dinâmicas de mercado muito distintas, cita Kelvin Saegussa, educador financeiro. “O resultado da Petrobras depende de forma significativa dos preços internacionais de petróleo e do dólar, enquanto Banco do Brasil não tem a mesma dependência. Ainda assim, as duas companhias acabam tendo o governo como acionista significativo e a sua possível interferência faz com que essas empresas tenham uma relação em vários momentos”, analisa Saegussa.

Stange concorda e acrescenta que, além de atuarem em setores diferentes, têm fundamentos distintos. Segundo a especialista, o melhor é fazer uma análise aprofundada das condições financeiras, estratégias de negócios e perspectivas de cada empresa para entender o verdadeiro risco de contágio. Os investidores, completa, devem considerar os relatórios financeiros, as projeções de mercado e as análises de especialistas para tomar decisões informadas.

Além de estar sob pressão indireta do que vem acontecendo com a Petrobras, o BB enfrenta seus próprios problemas, explica Chinchila. O comportamento das ações do banco tem sido pior dentro do setor, pois a incerteza acaba trazendo uma cautela maior no curto prazo.

“A nossa recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research da Terra Investimentos, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 meses, de R$ 65,50.

Estratégia de investimento nas estatais

Para minimizar as oscilações dos papéis do banco, a consultora financeira sugere aos investidores a opção de diversificar a carteira, com a alocação de investimentos em diferentes ativos para reduzir o risco. Outra estratégia, lembra Stange, é investir em ativos defensivos ou atrelados à inflação, que tendem a ser menos voláteis em tempos de turbulência. É importante que os investidores se mantenham atualizados sobre os desenvolvimentos do mercado e estejam prontos para ajustar suas estratégias conforme necessário.

As incertezas, pontua Saegussa, são inevitáveis nos investimentos de empresas públicas, o que deve ser levado em consideração quando se trata de alocação de ativos para que a concentração não passe de um patamar razoável e o racional para o rebalanceamento das posições seja claro. “É possível criar mecanismos de proteção para as ações, mas isso implica em aumentar o custo da operação. Para investimentos de longo prazo, geralmente esse mecanismo inviabiliza o investimento. Por outro lado, em operações de curto prazo, a ‘blindagem’ acaba sendo útil para reduzir o risco de ruína da posição”, afirma Saegussa.

Recomendação para BBAS3

Desde sexta-feira (8), após a divulgação dos resultados da Petrobras e os questionamentos sobre números e declarações do governo, até esta quarta-feira (13), os papéis do banco (BBAS3) caíram menos de 2%. No entanto, segundo Victor Bueno, sócio e analista de Ações da Nord Research, não foi identificada nenhuma reação severa e negativa. O comportamento era esperado, explica, porque o banco não é uma estatal, mas uma empresa de economia mista, com 50% do capital nas mãos do governo e a outra parte das ações negociada no mercado. A Nord não faz recomendações sobre o BB.

Já Enrico Cozzolino, sócio e head da Levante Investimentos, ao analisar um intervalo de tempo maior, de 25 dias – abrangendo a divulgação do balanço do banco e da Petrobras, as falas sobre dividendos da petroleira e os movimentos em torno do comando da Vale (VALE3) – , aponta para um movimento de quedas e valorizações das ações.

“É uma volatilidade nada normal. Nenhuma empresa tem um racional de valorização, por fundamento, de 7%, depois 8% para baixo, 5% para cima, 5% para baixo, num período de 25 dias. Só mesmo pelo respingo da ingerência em estatais”, comenta. No período analisado, as ações andaram de lado. Cozzolino recomenda aos que estão com uma carteira mais comprada em Ibovespa, que busquem hedge (proteção) sem uma participação excessiva de estatais – entre elas, o BB. Neste caso, diz o head da Levante, o melhor a fazer é vender as ações do banco.

Na Terra Investimentos, a recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois “o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 Meses, de R$ 65,50.

Eduardo Nishio, head de Research da Genial Investimentos, ressalta que os papéis do BB têm tido um desempenho abaixo dos pares bancário desde os recentes resultados da Petrobras. O principal motivo para essa movimentação, em tese, seria o risco político. Nishio aponta para um preço-alvo mais baixo, de R$ 64,90 até o final do ano, com recomendação de compra.

Analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima explica que, após um grande e contínuo movimento de alta presenciado nos últimos meses, as ações do BB acabaram sentindo um pouco dos temores relacionados à Petrobras. “O movimento que tem acontecido no BB, na minha visão, é completamente esperado. Pelas circunstâncias, boa parte dos investidores acabam realizando (vendendo) suas posições para colocar o lucro no bolso”, explica Lima.

O que esperar para as ações do Banco do Brasil?

O analista da Ouro Preto acredita que, nos próximos meses, o BB seguirá em movimento de alta. “Alguns pontos têm demonstrado que a diretoria tem feito um bom trabalho, como o domínio da carteira de crédito em alguns segmentos e controle de inadimplência. Vale lembrar que o banco reportou um lucro líquido recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, o que acabou pesando no critério de seletividade de boa parte do mercado”, aponta.

O BTG Pactual também sugere o movimento de compra, mas com preço-alvo de R$ 72,00. “Vemos os diferenciais do banco (agronegócio, governo e pessoas) como capazes de manter o banco com uma rentabilidade elevada. Ademais, vemos o BB com grande capacidade de distribuição de proventos nos próximos anos”, avaliam em relatório Bernardo Guttmannn, head de Tech, Media e Telecom e do Setor Financeiro, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, analistas do setor financeiro do BTG Pactual.

A XP Investimentos é outra instituição financeira que trabalha com a recomendação de compra e analisa que o preço-alvo dos papéis (BBAS3) seja de R$ 73,00 por ação até o fim do ano.

Fonte: E-Investidor

BB e G+D firmam parceria para testar pagamentos offline com Drex

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O Banco do Brasil e a Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê a experimentação de uma solução de pagamentos offline, dentro do piloto Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil. Um dos principais objetivos é desenvolver soluções que permitam que brasileiros realizem pagamentos usando a CBDC brasileira, sem a necessidade de acesso à internet, fornecendo uma solução de pagamento complementar ao dinheiro e a outros meios de pagamento.

O acordo entre as empresas vinha em processo de negociação há alguns meses. A solução que será testada pelo BB já foi testada em alguns países como Gana e Tailândia. Também foi apresentada no programa Lift Challenge, do Banco Central brasileiro.

Com esse passo, o Banco do Brasil pretende ir adiante na exploração das potencialidades do Drex. A solução de pagamento offline, experimentada na plataforma do piloto do Banco Central do Brasil, vai permitir ampliar a avaliação dos testes de uso da moeda digital em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.

Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia no BB, afirma que o Banco tem como compromisso aproximar os serviços financeiros de toda a população brasileira. “Com o pagamento offline, poderemos levar facilidade e tecnologia a pessoas com dificuldade de acesso à infraestrutura tecnológica’, esclarece. “Brasileiros podem ser beneficiados com a solução no seu dia a dia, realizando transações seguras em comércios locais, por exemplo, sem necessidade de conta bancária ou de Internet”, conclui.

Para efetuar os pagamentos, a solução pode ser utilizada em carteiras digitais, cartões de plástico, wearables eSIM ou celulares. A partir do contato entre os dispositivos, o valor é debitado do pagador e creditado no recebedor. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

O objetivo inicial da parceria é testar a viabilidade da tecnologia e sua aderência à futura plataforma do Drex. “Validar uma solução de pagamentos offline em paralelo ao desenvolvimento do Drex vai permitir ao BB explorar novos modelos de negócio utilizando-se da CBDC brasileira, especialmente em locais com infraestrutura precária”, afirma Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB.

“Uma CBDC deve funcionar para todos, em qualquer lugar, a qualquer hora. Somente desta forma pode ser uma moeda digital pública verdadeiramente inclusiva. Estamos honrados e ansiosos para trabalhar com o Banco do Brasil em pagamentos off-line e na criação de inclusão financeira no Brasil, ampliando o acesso a serviços em torno de um potencial Real Digital para todos”, afirma Raoul Herborg, Diretor Geral de CBDC na Giesecke+Devrient.

Uso de dinheiro

Pesquisa recente da Tecban identificou que 29% dos brasileiros utilizam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento no dia a dia. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na região Nordeste do país, o índice chega aos 40%. Os números evidenciam que, mesmo diante de uma maior bancarização e a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie ainda é expressivo. Entre os motivos pela preferência em usar papel moeda estão falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet.

Mirando as necessidades desse público, uma solução que permita a realização de pagamentos sem necessidade de conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie. Isso ainda pode contribuir com a popularização do uso do Drex.

O investimento nos estudos da solução de pagamento offline é mais uma iniciativa do BB que demonstra seu protagonismo no mercado financeiro e o compromisso do banco com a democratização dos serviços bancários.

O BB é uma das principais instituições financeiras do Brasil e um dos participantes oficiais do piloto Drex do Banco Central. A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária, atuando também no desenvolvimento de projetos mundiais de CBDC (Central Bank Digital Currency), como o Drex.

Fonte: Banco do Brasil