BB terá novo modelo de agência, o Ponto BB, com tecnologia e empreendedores locais

Publicado em: 29/02/2024

O Banco do Brasil vai lançar um novo modelo de agência física. Chamado de Ponto BB, o espaço vai reunir o atendimento físico com funcionalidades do aplicativo do banco, como o Shopping BB. A primeira agência com a nova configuração será aberta no Marco Zero, no Recife, unidade que, segundo o banco, reflete a diversidade da base de clientes e precisa de uma maior interação com os canais digitais.]

“No Ponto BB, o cliente vai encontrar tudo o que ele encontraria no app. O Ponto BB vai ter produtos para além do core (foco) bancário”, afirmou a presidente do banco, Tarciana Medeiros, durante o BB Day, dia do investidor promovido pelo banco nesta quinta-feira em São Paulo.

Segundo ela, a rede física é um diferencial competitivo que pesa a favor do banco, por deixá-lo mais próximo dos clientes. A executiva pontuou que o mercado tem dúvidas sobre o custo da rede, em um momento em que outros bancos de porte similar têm fechado agências, sob a perspectiva do enxugamento de custos. “Nós vamos buscar eficiência, novas formas de cuidar da rede física”, afirmou. No final do ano passado, o banco tinha 3.992 agências físicas espalhadas pelo País.

O novo modelo de atendimento físico vai incluir parcerias entre o banco e empreendedores, para compartilhar o espaço com negócios locais de cada cidade. Além disso, as agências que seguirão o modelo terão uma série de recursos tecnológicos para integrar o canal físico aos canais digitais da instituição.

Nesse primeiro ponto, em Recife, o banco terá soluções digitais como hologramas, robôs e cabines virtuais de atendimento, além dos espaços de integração com a comunidade. A ideia é realizar eventos nas agências, ligados à cultura, ESG e esporte. Ao longo do ano, o BB deve abrir outros Pontos BB, centrados nos temas agronegócios, turismo, empreendedorismo, universitários e no shopping do banco.

Resultados robustos

Tarciana Medeiros afirmou que o banco voltará a entregar resultados robustos neste ano, sem deixar de lado contrapartidas para a sociedade. A executiva disse que o BB continuará atuando de forma sustentável, sob todos os aspectos. “É assim que vamos continuar, um banco que atua de forma sustentável. Vamos cumprir o guidance que anunciamos, trazendo contrapartida a quem investe e também vamos trazer valor à sociedade”, disse.

Nas projeções anunciadas no início deste mês, o BB sinalizou um aumento de cerca de dois dígitos no lucro líquido neste ano. No ano passado, o banco teve resultado de mais de R$ 35 bilhões, o maior da história. “Espero estar aqui de novo no ano que vem anunciando o novo maior lucro da história.”

O vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, também presente ao evento, completou que o banco espera elevar o lucro líquido em um dígito alto neste ano, mesmo após o recorde no ano passado. Ele mencionou que isso deve acontecer a despeito da percepção do mercado de que a queda da taxa de juros reduza os números do BB. “Nós esperamos um aumento de lucro de um dígito alto, apesar da maior competição e das assimetrias regulatórias”, disse.

Ainda sobre o guidance, a executiva destacou que o BB inseriu objetivos de crescimento para a carteira de negócios sustentáveis nas projeções deste ano. “Nós captamos R$ 30 bilhões para apoiar a agenda ESG e o cumprimento dos nossos compromissos”, afirmou Tarciana Medeiros.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil cumprirá “guidance” prometido, diz presidente Tarciana

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A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, reiterou nesta quinta-feira previsões de desempenho da instituição para 2024, afirmando a analistas e investidores que podem esperar os resultados que o BB se comprometeu a entregar.

“Nós vamos, sim, cumprir o ‘guidance’ que nós anunciamos há um mês”, afirmou a executiva na abertura do BB Day em São Paulo, acrescentando que espera anunciar no ano que vem “o maior lucro líquido da história do Banco do Brasil”.

No começo de fevereiro, o BB estimou lucro líquido ajustado de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões em 2024, o que representa uma melhora ante o resultado líquido positivo de R$ 35,6 bilhões em 2023.

Medeiros também anunciou o Ponto BB, que “vai tangibilizar na prática a estratégia omnichanel do banco”.

“Vai ser possível, num ponto de atendimento do Banco do Brasil, a integração física e digital. O cliente vai chegar na agência, na nova agência, e ele vai encontrar tudo o que ele teria no app”, disse a executiva, cirando que a primeira unidade será em Recife.

Fonte: Infomoney

BB Asset lança primeiro fundo em parceria com a gestora JGP

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A BB Asset, líder da indústria nacional de fundos de investimento, acaba de lançar o BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado. Trata-se do primeiro produto fruto da parceria entre a gestora do Banco do Brasil com a JGP, uma das mais tradicionais gestoras independentes do país, firmada em janeiro deste ano.

Constituído por um portfólio diversificado, o fundo financia iniciativas que causem impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, investindo essencialmente em títulos destinados a projetos climáticos e ambientais.

Faz parte da estratégia o desenvolvimento de engenharia financeira capaz de financiar projetos que atuam diretamente no cerne do maior problema de emissões de gases de efeito estufa no Brasil, o desmatamento.

Um dos exemplos foi a criação de um certificado de recebível do agronegócio (CRA) para a Oakberry, empresa de alimentação saudável com foco em açaí, para impulsionar a bioeconomia da região Amazônica. Os recursos foram utilizados para verticalizar a produção, promovendo a aquisição do fruto de cooperativas e comunidades ribeirinhas na Amazônia que adotam as melhores práticas de manejo sustentável. Além disso, a companhia se propõe a direcionar recursos para infraestrutura de educação e serviços básicos, como saúde, água tratada e inclusão de mulheres em programas de treinamento.

Outro exemplo é o financiamento de um projeto da Belterra, empresa voltada para a restauração de áreas degradadas por meio da implementação de sistemas agroflorestais, em parceria com pequenos e médios agricultores. Com essa iniciativa, é esperada a geração de cerca de 700 empregos diretos em regiões socioeconomicamente vulneráveis, restaurando quatro mil hectares. O primeiro estágio do projeto será realizado nos biomas amazônico e Mata Atlântica. A iniciativa irá remover 545 mil toneladas de carbono da atmosfera em dez anos, o equivalente a compensar a emissão anual de mais de 430 mil carros movidos à gasolina.

Ações como essas não apenas fortalecem a economia local, mas também contribuem significativamente para a preservação dos biomas brasileiros, gerando impactos positivos de longo prazo.

A carteira do BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado é composta por títulos de dívida corporativa e financeira, com baixo risco de crédito no mercado local, e por bonds emitidos no exterior. O objetivo do fundo é buscar retornos diferenciados aplicando, no mínimo, 80% dos seus recursos em ativos relacionados à variação da taxa Selic. Um dos destaques é que mesmo sendo uma estratégia de crédito privado, o fundo possui boa liquidez.

Denísio Liberato, CEO da BB Asset, “O lançamento do BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado está alinhado ao nosso compromisso com a Agenda 2030 do BB cuja meta é superar R$ 20 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis até 2030. Estamos focados em promover a inovação em nossas soluções e oferecer aos nossos clientes estratégias que alinham performance com responsabilidade dos investimentos”.

Julia Bretz, responsável pelas verticais de Agro e Crédito ESG da JGP, afirma que investindo no fundo o cotista pode se beneficiar de algumas das mais inovadoras oportunidades de investimento, equilibrando a busca por resultados e impacto positivo na sociedade no longo prazo. “As alocações da estratégia ajudam a financiar projetos de energia renovável, incluindo bioenergia, bioinsumos e uso do solo; restauração produtiva de áreas degradadas; extrativismo florestal não madeireiro; financiamento estudantil, mobilidade urbana, entre outros”.

Informações básicas do fundo:
Taxa de administração: 0,88% a.a.
Taxa de performance: 20% sobre o excesso do CDI
Aplicação inicial: R$ 100,00
Valores de movimentação: R$ 100,00
Horário para Movimentação: 13h
Aplicação: D+0
Resgate: D+5
Crédito em conta: D + 6
Público-alvo: investidores PF e PJ em geral

Sobre a BB Asset
A gestora de fundos do Banco do Brasil tem demonstrado um compromisso contínuo com a integração de práticas ESG em sua operação. Desde 2010 é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa dos investidores em parceria com a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio-Ambiente (UNEP FI) e o Pacto Global da ONU. O CEO da BB Asset, Denísio Liberato, desde janeiro de 2023, faz parte do colegiado máximo do PRI, sendo o único latino-americano com assento no Conselho Global. A gestora é também signatária do Código Brasileiro Stewardship (CBS), desde 2016, dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women´s Empowerment Principles – WEPs), desde 2018, detentora do selo WOB (Women on Board), em 2022, e mais recentemente, em 2023, signatária do compromisso Investidores pelo Clima – IPC. A BB Asset, conhecida por sua liderança de mercado há mais de 30 anos, com mais de 1200 fundos geridos pela casa e mais de cinco milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a JGP
A JGP, uma das maiores e mais longevas gestoras independentes do Brasil, com mais de R$ 36 bi sob gestão, com vasta experiência em investimentos no Brasil e no exterior. A asset conta com uma equipe experiente e multidisciplinar que faz a gestão de uma grade completa de fundos: multimercado, fundos de ações, fundos de crédito privado, fundos imobiliários e fundos de previdência. Nos últimos três anos, a gestora esteve na vanguarda do anúncio de compromissos internacionais no Brasil, como o Net Zero Asset Managers Initiative e Financial Sector Deforestation Action, assim como na inovação de produtos financeiros para blended finance, bioeconomia, agricultura regenerativa e transição energética. A empresa foi fundada em 1998 por um grupo de profissionais que trabalha junto desde o início dos anos 90. Desde 2019, a JGP adota Política de Investimento Responsável para todos os fundos sob gestão, que leva em consideração o impacto que as empresas investidas causam ou poderão causar à sociedade e ao meio ambiente, e tem aumentado a sua participação no engajamento ativo e na originação e estruturação de ativos que combinam bom retorno e alto impacto.

Fonte: Banco do Brasil

BB Investimentos anuncia cobertura do mercado de crédito privado

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O BB Investimentos iniciou, nesta semana, cobertura do mercado de crédito privado no país. Serão divulgadas análises quinzenais com os principais indicadores do mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de novas emissões e fatos relevantes para auxiliar investidores na alocação de recursos.

Geraldo Morete, diretor presidente do BB Investimentos, reforça a importância de acompanhar o crescimento do mercado de crédito privado. “Além de relatórios detalhados e tempestivos sobre importantes setores da economia, ampliamos nossa atuação e passamos a oferecer análises aprofundadas para investidores que desejam operar também com créditos privados”, afirma. “No cenário atual, em que se vislumbra queda na taxa de juros (Selic) no decorrer do ano, é essencial que nossos clientes tenham suporte técnico para diversificar o portfólio, podendo impulsionar retornos mais atrativos através dessa classe de ativos. Por isso, reforçamos nosso papel como fonte segura e confiável de informações para balizar tomadas de decisões financeiras, com base em análises detalhas, desenvolvidas pelo nosso time de especialistas”, complementa Morete.

Confira o primeiro relatório na íntegra.

CRÉDITOS PRIVADOS

Os créditos privados são uma opção de investimento de renda fixa, cujos títulos disponíveis para compra são emitidos por empresas ou outras instituições privadas. Dentre os principais papéis, destacam-se:

Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas privadas para captar recursos junto a terceiros.

Debêntures Incentivadas: Títulos voltados ao financiamento de projetos de infraestrutura para captação de recursos por determinados setores da economia.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos emitidos por empresas e lastreados em créditos imobiliários.

Certificado de Recebíveis do Agronegócio: lastreados em recebíveis originados de atividades ligadas ao agronegócio.

BB Investimentos

A equipe de analistas e pesquisadores do BB Investimento elabora relatórios detalhados do cenário macroeconômico, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

É possível acompanhar relatórios e análises periódicos dos principais setores da economia, como agronegócio, bancos e serviços financeiros, imobiliário, indústria, petróleo e gás, transportes, utilities, varejo e shoppings, entre outros, pelo site Investalk.

Clientes BB podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco ou procurar seu gerente de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

No dia 28 de fevereiro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil volta a ter agências em Portugal já este ano

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Seis anos após deixar Portugal, o Banco do Brasil vai retomar a operação no país. A meta é reabrir agências ainda neste ano, a começar por Lisboa. A informação foi avançada em primeira mão ao DN por Jorge Viana, presidente da Agência para Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que esteve na Bolsa do Turismo de Lisboa (BTL).

Segundo Viana, o assunto é discutido desde a cimeira entre Brasil e Portugal, realizada em abril do ano passado. “É fundamental ter o banco aqui, pelo alto número de brasileiros que moram em Portugal, mas também por ser uma conexão importante com os países de língua portuguesa”, defende o presidente. O banco havia encerrado as contas no país no final de 2017.

Além do Banco do Brasil, Lisboa vai sediar um escritório da Apex, para fomentar investimentos entre o Brasil e a Europa a partir de Portugal, e um escritório da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), além de uma unidade do Sebrae, que é um serviço governamental de apoio a micro e pequenas empresas. O prédio que sediará os escritórios fica próximo da Avenida da Liberdade, por meio de um acordo com o Governo português.

Fonte: DN Portugal

BB espera conceder R$ 100 bi em financiamentos a projetos do PAC em 4 anos

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O Banco do Brasil espera conceder mais de R$ 100 bilhões em financiamentos para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos próximos quatro anos. Serão investimentos públicos e privados no âmbito da nova edição do programa, que prevê ao todo R$ 1,7 trilhão em investimentos.

O número foi informado pelo diretor de Corporate e Investment Banking do BB, João Fruet, em seu perfil no Linkedin. De acordo com ele, o banco atua na assessoria em leilões, estruturação de financiamentos e também de operações no mercado de capitais.

“Neste contexto, o Banco do Brasil, dentro de seu segmento de Atacado, vem apoiando seus clientes e registrou contratações de R$ 4,1 bilhões no ano de 2023, nos diversos eixos do PAC”, afirmou ele no texto.

Em agosto do ano passado, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, estimou que os bancos públicos poderiam financiar até R$ 440 bilhões em investimentos do novo PAC, uma das apostas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para destravar obras de infraestrutura no País.

O BB tem buscado fortalecer a atuação junto ao segmento corporativo, de olho tanto nas operações de financiamento quanto na prestação de outros serviços às empresas. Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito para empresas do banco somava R$ 390,786 bilhões, alta de 8,9% em um ano, sendo que 54,8% do crédito era destinado a empresas de grande porte, e 30%, a pequenas e médias empresas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB: mantido apoio ao setor de defesa no âmbito do Crédito Oficial à Exportação

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O Banco do Brasil continuará o apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação. A decisão ocorreu nesta segunda-feira (26), durante reunião promovida pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; Defesa, José Múcio Monteiro; e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O banco afirmou que permanecerá atuando nas emissões de garantias interbancárias com lastro nos recursos do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), sob a forma de garantias de execução (performance bond), de reembolso de adiantamento de recursos (advanced payment bond/refundment bond) e de termos e condições de oferta (bid bond).

Como agente financeiro exclusivo do governo federal no Programa de Financiamento às Exportações (Proex), o Banco do Brasil continuará também financiando as exportações das empresas da Base Industrial de Defesa (BID) em ambas as modalidades: financiamento e equalização.

A decisão evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos e contribuirá para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa. Essa definição reforça a importância de políticas financeiras alinhadas e estruturadas que assegurem não apenas a viabilidade econômica das empresas, mas também a segurança e a soberania nacional.

Fonte: Ministério do Comércio, Indústria e Desenvolvimento

Ministro negocia com BB doação de computadores para inclusão digital

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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (22) na sede da instituição financeira para acertar os detalhes para assinatura do Acordo de Cooperação para doação de computadores no âmbito do programa Computadores para Inclusão.

Durante a reunião, Juscelino Filho destacou os objetivos do Programa, uma iniciativa do Governo Federal conduzida pelo Ministério das Comunicações (MCom), que tem por finalidade apoiar e viabilizar projetos voltados à inclusão digital, por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) e da criação de Pontos de Inclusão Digital (PIDs).

“Muitos dos beneficiários dos CRCs são jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, para quem o contato com equipamentos de informática representa uma oportunidade crucial de educação e capacitação profissional”, disse Juscelino.

Por sua vez, o Banco do Brasil se comprometeu a doar os equipamentos obsoletos, que não possuem mais utilidade para a instituição, ao programa Computadores para Inclusão, seguindo os preceitos da Política Nacional de Desfazimento e Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos, estabelecida pela Lei 14.479/2022.

Os CRCs são ambientes adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, onde são ministrados cursos e oficinas, além de serem responsáveis pelo descarte adequado de resíduos eletrônicos. Os dispositivos recondicionados nos CRCs são destinados aos PIDs, em conformidade com a Política Pública de Inclusão Digital.

Sobre o programa

Desde a criação do Programa, o Ministério das Comunicações já inaugurou 19 CRCs pelo Brasil, com previsão de entregar mais seis unidades nos estados de Sergipe, Bahia, Roraima, Rondônia, Acre e Paraná ainda em 2024. No total, foram ofertados 145 cursos, formando mais de 33 mil alunos plenamente capacitados para a era digital.

Por meio do Programa Computadores para Inclusão, já foram doados mais de 34,7 mil computadores recondicionados, criando cerca de 2,4 mil PIDs em 731 municípios. Além disso, o programa contribuiu com a destinação correta de 3 mil toneladas de resíduos eletrônicos. O compromisso do Ministério em fortalecer políticas públicas para inclusão digital e gestão sustentável destaca-se como uma referência positiva no cenário brasileiro.

Para o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o programa Computadores para Inclusão é uma das ferramentas mais importantes para promover a inclusão digital.

“Entendemos que esse mecanismo e esses Pontos de Inclusão Digital que entregamos, além dos Centros de Recondicionamento de Computadores, fazem a diferença na vida das pessoas, proporcionando inclusão social e qualificação para o mercado de trabalho. E é nessa direção que temos buscado fortalecer cada vez mais as políticas públicas que estamos liderando através do Ministério das Comunicações”, afirmou o ministro.

Inclusão digital

O Programa Computadores para Inclusão recebeu o investimento do Ministério das Comunicações de R$ 4,95 milhões em 2023. Além disso, os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) participantes do programa receberam um montante de R$ 7,27 milhões provenientes de emendas parlamentares. Essas emendas não apenas contribuíram financeiramente, mas também demonstraram o comprometimento dos legisladores com a promoção da inclusão digital.

Fonte: Ministério das Comunicações

Saiba o número de eleitores e o quórum para as Eleições Previ 2024

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Em conformidade ao determinado nos Artigos 11 e 12 do Edital de Convocação das Eleições 2024, a Comissão Eleitoral informa o quórum para as eleições Previ, previsto no artigo 5º §2º do Regulamento Eleitoral: 98.495 (noventa e oito mil quatrocentos e noventa e cinco) participantes e assistidos.

O quórum é calculado com base no total de participantes e assistidos com direito a voto, que são as pessoas maiores de 18 anos, inscritas nos planos de benefícios até o dia 31 de janeiro de 2024: um total de 196.988 (cento e noventa e seis mil novecentos e oitenta e oito) participantes.

Uma vez definida a base de votantes e considerado o Artigo 19, I do Regulamento Eleitoral, bem como o Artigo 8º, I do Edital de Convocação das Eleições Previ 2024, o número mínimo de signatários na relação de apoio a ser apresentada pelas chapas será de 985.

Inscrição das chapas

É importante lembrar que para a validade da inscrição das chapas é necessário que no verso da relação de apoio, junto às respectivas assinaturas, conste a identificação – nome completo, matrícula, dependência de localização ou situação de assistido de cada signatário. Além disso, o anverso do documento deverá conter a relação dos integrantes da chapa, conforme definido no Anexo 2 do Edital.

As chapas que concorrerão às Eleições Previ 2024 puderam se inscrever de 19 a 29 de fevereiro. Para serem aceitos, os requerimentos de inscrição de chapas deveriam apresentar em sua composição candidatos para todos os cargos em disputa, inclusive suplentes. Os candidatos devem preencher os pré-requisitos estabelecidos na legislação vigente, no Estatuto da Previ e no Regulamento Eleitoral.

Eleições 2024

Você pode conferir as informações completas e atualizadas sobre o processo eleitoral no site da Previ, na seção A Previ > Eleições e também pelo app Previ, na aba Eleições.

De 12 a 26 de abril serão realizadas as eleições para a escolha de representantes dos participantes e assistidos dos Planos de Benefícios administrados pela Previ na Diretoria Executiva e nos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos dos Planos de Benefícios 1 e Previ Futuro, na forma do Estatuto da Previ e do Regulamento Eleitoral.

Fonte: Previ

Previ fica no topo do “ranking dos rankings” do Bacen em 2023

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O Banco Central divulgou no início de fevereiro o ranking dos rankings do Boletim Focus, o Top 5 anual, que premia as instituições que mais acertaram as projeções ao longo de 2023. A Previ foi ficou em primeiro lugar geral no ranking de IPCA curto prazo. Além disso, figurou dez vezes nos rankings divulgados mensalmente pelo Bacen, considerando o segundo lugar no ranking de projeções de taxa de desocupação referente ao quarto trimestre de 2023, divulgado dia 09/02.

Entre todas as 172 instituições que participam do ranking, a Previ foi a mais regular e que chegou mais próximo de acertar os índices de inflação mensal em 2023. Entre essas instituições constam bancos, gestoras de recursos, distribuidoras, corretoras e outros fundos de pensão e até mesmo empresas de consultoria econômica, cuja especialidade é projetar esses indicadores.

“Esse é o melhor resultado que já obtivemos desde que começamos a participar do Top 5, em 2016. O primeiro lugar anual reflete o melhor desempenho na média de 24 projeções que enviamos ao Bacen ao longo do ano. A dedicação do time da Previ das equipes de Macroeconomia e Inteligência de Mercado foi fundamental para alcançarmos esse resultado”, explicou a diretora de Planejamento Paula Goto.

Mas qual é a importância desse resultado para a Previ e para os associados? Prever as variáveis econômicas, em especial a inflação, é fundamental para a Previ planejar os investimentos. Um percentual grande da carteira dos planos de benefícios está investido em ativos relacionados aos índices de inflação, como os títulos públicos. Além disso, a meta dos planos também é corrigida pela inflação – ou seja, com a projeção correta é possível prever o aumento ou redução do passivo. Ter boas projeções é fundamental para o processo de planejamento e para a manutenção do equilíbrio dos planos no longo prazo.

Para o presidente João Fukunaga, essa premiação é motivo de orgulho: “Este ano a Previ completa 120 anos. Isso mostra que chegamos a esse marco preparados para caminhar por muitas décadas com solidez e segurança para os associados, em linha com nossa nova missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável”.

Como funciona a projeção de variáveis econômicas na Previ?

Uma das atribuições da Gerência de Inteligência de Mercado, na Diretoria de Planejamento da Previ, é acompanhar, modelar e projetar os números esperados de inflação, câmbio, taxa de juros, atividade econômica, entre outros. Após coletar o máximo de informações, a equipe se reúne para debater quais são as trajetórias mais prováveis para essas variáveis.

Para conseguir um resultado tão expressivo, como ficar no 1º lugar em um Top 5 anual, os profissionais envolvidos cuidam dos detalhes dos modelos que projetam as variáveis macroeconômicas. Para isso, é necessário estar sempre pesquisando para entender cada vez mais a relação entre essas variáveis e, principalmente, acompanhar de perto todas as notícias e indicadores publicados, para interpretá-los e chegar a um número projetado para o próximo ano ou para o próximo mês. É como a produção de um filme, cujo resultado final é visto em poucas horas, mas precisa ser construída com diversos detalhes e levar diversos meses para ser concluído.

Fonte: Previ

Fundos de pensão terão adesão obrigatória: é bom para a aposentadoria?

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Empresas e órgãos públicos poderão incluir seus funcionários em um fundo de pensão de forma automática — essa foi a decisão tomada pelo órgão regulador desse tipo de investimento, o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) no início do ano. A decisão entrará em vigor a partir da publicação no Diário Oficial, o que deve acontecer nos próximos dias, afirmou Jarbas de Biagi, diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Mas a nova regra não vale para todos os fundos de pensão ou todos os trabalhadores. Entenda:

O que mudou

A partir de agora, além da adesão convencional, os funcionários podem ser incluídos em um fundo de pensão de forma automática.

Adesão automática é apenas para novos funcionários. A mudança não vale para trabalhadores já contratados. Quando a regra entrar em vigor, os contratantes poderão tomar a iniciativa de incluir os novos funcionários em um fundo de pensão de forma automática, fazendo o desconto na folha de pagamento.

Funcionários poderão pedir para sair do fundo. Quem quiser sair do fundo contratado de forma automática terá 120 dias para fazer esse pedido, e receberá de volta o valor descontado, com correção.

Adesão vale apenas para planos patrocinados. Os planos patrocinados são os que também contam com contribuição do contratante. Para ter adesão automática, a contribuição do contratante deve ser de, pelo menos, 20% do valor total de contribuição.

Modalidades serão previstas em regulamento. A implementação da modalidade de adesão automática deve ser prevista no regulamento dos planos fechados de previdência complementar. Cada fundação previdenciária deve decidir sobre as modalidades disponíveis: convencional e/ou automática.

Adesão automática já existia para funcionários públicos. Agora, a adesão pode ser feita por empresas privadas. Anteriormente, essa medida era aplicada apenas aos planos de benefícios dos servidores públicos. Quando entrou em vigor para esse público, a taxa de adesão subiu de 8% para 88% e a arrecadação mensal das contribuições cresceu de R$ 10 milhões para R$ 150 milhões.

Medida pode acrescentar 500 mil novos participantes aos fundos. A estimativa considera aqueles atualmente empregados em empresas que oferecem planos de benefícios, mas que ainda não são participantes.

O que é um fundo de pensão e como funciona

O que é conhecido como fundo de pensão é um sistema complementar de previdência privada, que funciona de forma fechada, gerido por empresas ou associações. São parecidos com os planos de previdência privada aberta (PGBL ou VGBL), e têm tributação de forma progressiva ou regressiva, com alíquota entre 35% e 10%. Também pode ter níveis de risco diferentes, mais conservador, moderado ou arrojado, por isso o investidor deve prestar atenção às informações no contrato do fundo.

Veja algumas vantagens e desvantagens dos fundos de pensão:
Vantagens:

  • Desconto em folha incentiva a poupança para o futuro. Por ser um desconto feito na fonte, não há possibilidade de o investidor esquecer ou deixar de fazer o aporte.
  • Aporte da patrocinadora é um dinheiro extra. “Esse valor aumenta o capital do participante do fundo. Estes aportes chegam a 100% em algumas empresas e é um dinheiro que, de outra forma, o funcionário não receberia”, explicou a especialista em investimentos Anna Luisa Carvalho.
  • Sucessão patrimonial. Em caso de falecimento do contribuinte, o capital acumulado vai para os beneficiários sem necessidade de inventário.
  • Desvantagens:
  • Caso o rendimento dos fundos fique negativo, os participantes podem ser chamados a repor as perdas: “os ativos (que estão contribuindo) veem seu saldo acumulado menor e podem ter descontos em folha maiores que os contratados inicialmente; já os aposentados podem ter sua renda complementar reduzida”, afirmou Carvalho.
  • Risco de corrupção. De acordo com levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), a maioria dos fundos de pensão têm suscetibilidade alta ou extrema a riscos de integridade, ou seja, risco de corrupção.
  • Gestão menos transparente e mais difícil de ser acompanhada do que os planos de previdência privada aberta.

  • Quais os maiores fundos de pensão?

São 8 milhões de pessoas na previdência complementar. Atualmente, os fundos de pensão contam com 2,97 milhões de participantes ativos (contribuintes), 879 mil aposentados e pensionistas, além de 4,2 milhões de dependentes, totalizando aproximadamente 8 milhões de pessoas dentro da Previdência Complementar Fechada. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) pagam anualmente cerca de R$ 90 bilhões em benefícios, segundo a Abrapp.

Sistema representa 12% do PIB. Previdência Complementar Fechada têm principais missões, informou a Abrapp: melhorar a qualidade de vida dos brasileiros na aposentadoria e ser a principal fonte de investimentos de longo prazo necessários para o país. “O sistema representa aproximadamente 12% do Produto Interno Bruto (PIB) e com patrimônio total de R$ 1,22 trilhão em ativos, desempenhando um papel essencial no crescimento econômico do país”, afirmou o presidente da entidade.

Maiores fundos de pensão são públicos como Previ, Petros, Funcef, Forluz e Real Grandeza. Os 10 maiores fundos de pensão do Brasil em patrimônio, com base nos dados de investimentos mais recentes disponíveis, que correspondem ao 3º trimestre de 2023 são: Previ/BB (ativos: 273.969), Petros (ativos: 126.990), Funcef (ativos: 111.315), Funcesp (ativos: 49.346), Itaú Unibanco (ativos: 32.292), Valia (ativos: 30.421), Banesprev (ativos: 28.920), Sistel (ativos: 22.465), Forluz (ativos: 20. 872) e Real Grandeza (ativos: 18.524).

Fundos de pensão oferecem menos opções. O Sistema de Previdência Privada Complementar tem atualmente 271 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), termo técnico para os fundos de pensão, que administram aproximadamente 1.200 planos de previdência privada. Em comparação, a previdência privada aberta conta com mais de 3 mil fundos de diferentes gestoras e seguradoras.

Fonte: Uol

Economus Futuro e a revisão de custeio: março a maio de 2024

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Conforme definido no regulamento do Plano, a cada trimestre, são realizados estudos técnicos que analisam o equilíbrio financeiro do Economus Futuro. O objetivo é assegurar a sua sustentabilidade e a manutenção da qualidade dos serviços oferecidos aos nossos beneficiários, observando o comportamento das despesas, da movimentação e da reserva de capital sob risco.

No último estudo, que considerou os resultados obtidos no ano de 2023, foi constatado um desequilíbrio financeiro gerado pelo aumento das despesas em decorrência da maior utilização e da variação da inflação médica, assim como pela saída de beneficiários.

Portanto, ao observar os resultados apontados pelo estudo técnico, foi aprovado ajuste no valor da cota, com validade para o trimestre de março a maio/2024, que passa de R$ 414,19 para R$ 463,98, uma variação de 12,02%.

O Economus Futuro teve o seu início de atividades em março de 2022, como alternativa para a manutenção da assistência à saúde aos aposentados. Desde o início, a prioridade foi o equilíbrio financeiro, tendo o plano as seguintes características: coletivo por adesão; preço pós-estabelecido, individual e por faixa etária; e revisão trimestral do valor da cota.

Fatores como número de beneficiários, despesas, arrecadação, inflação médica, faixa etária do grupo, entre outros são pontos importantes na análise de sustentabilidade do plano. A necessidade do ajuste se deve às condições atuais do Economus Futuro, que não apresentou as condições necessárias para a manutenção do valor de cota.

O Economus reforça o seu compromisso com a eficiência na gestão e a busca por soluções que assegurem a manutenção da cobertura assistencial aos beneficiários.

Fonte: Economus

Conselho de Usuários da Cassi promove debate com candidatos à diretoria nas Eleições 2024

Publicado em: 22/02/2024

No dia 21 de fevereiro, o Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo, com apoio técnico da AGEBB, promoveu um debate entre os candidatos que encabeçam as chapas à Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes nas Eleições Cassi 2024. Dos três concorrentes, Fabiane Campos Vale Jerke (Chapa 02: Somos Cassi) não participou por motivos de saúde (ela contraiu dengue) e foi representada pelo candidato ao Conselho Fiscal, Edson Xavier.

Os demais candidatos, Cristiana Silva Rocha Garbinatto (Chapa 04: Em Defesa da Cassi Solidária) e Alberto Alves Junior (Chapa 06: Cassi para os Associados), participaram ativamente do debate, que durou cerca de duas horas e foi transmitido pelo canal da AGEBB no YouTube.

Foi, como já havia destacado Thiago Eloi Onofre, coordenador do Conselho de Usuários da Cassi no Estado de São Paulo, uma ótima oportunidade para que os usuários pudessem conhecer os candidatos e suas propostas de trabalho.

As Eleições Cassi 2024 acontecem de 15 a 25 de março, e os eleitos terão mandatos de 3 de junho de 2024 a 31 de maio de 2028.

Perdeu o debate? Clique aqui para acompanhar na íntegra a transmissão realizada no dia 21 de fevereiro.

O que explica a queda de BBAS3 após lucro recorde do BB em 2023?

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À primeira vista, o Banco do Brasil (BBAS3) deveria ter animado seus acionistas após o balanço do 4T23. O BB registrou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no período, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões em 2023 – alta de 11,4% na comparação com 2022 e recorde histórico da companhia.

No entanto, o investidor que dormiu tranquilo viu as ações caírem 3,5% logo na abertura do mercado da última sexta-feira (9). Ao longo do dia, os papéis até ensaiaram uma recuperação, mas encerraram o pregão em baixa de 1,66%.

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino.

“O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil”, avaliou.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado.

“A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair. No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre”, apontou.

Por conta disso, o Banco do Brasil não atingiu o guidance de inadimplência no ano. “Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência”, afirmou Larissa.
Dentre os os pares do setor, analista prefere as ações do Itaú

Na visão da analista, embora as ações do BB não estejam caras, há receio sobre a performance futura do banco. O risco político, inclusive, ainda está no radar.

“Existe possibilidade de interferência política, seja no subsídio de taxas de empréstimo, seja forçando a concessão de empréstimos que não fazem sentido econômico para o banco”.

Neste contexto, a analista prefere as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) dentre os pares do setor na B3.

“O BB deu um guidance para 2024 que implica crescimento de 8% no lucro. É mais fraco que o do Itaú, que é de 12% implícito no guidance, o que acho conservador. Existe uma possibilidade relevante do Itaú superar essas expectativas. Apesar de ser uma ação mais cara, vejo como uma escolha melhor”, recomendou.
Itaú está entre as 10 melhores ações para comprar em fevereiro; veja quais são as outras

As ações do Itaú, inclusive, estão na lista da Empiricus Research das 10 melhores ações para investir em fevereiro.

Os papéis do banco saltaram 4,3% no pregão de quarta-feira (6), dia seguinte ao resultado do 4T23, considerado robusto pelos analistas.

Mas o banco não é o único com potencial de entregar bons retornos aos acionistas nos próximos meses. O portfólio recomendado pela Empiricus Research conta com outras 9 ações consideradas o filé mignon da bolsa.

São ações com alto potencial lucrativo, fundamentos interessantes pensando no longo prazo e algum gatilho de valorização em breve.

Fonte: Money Times

Vale a pena investir no Banco do Brasil (BBAS3) pensando em dividendos?

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Depois de ter lucrado R$ 9,44 bilhões no 4° trimestre de 2023 e alcançado um recorde de R$ 35,6 bilhões no ano passado, o Banco do Brasil (BBAS3) caiu nas graças dos analistas focados em dividendos, mesmo diante de uma possível desaceleração dos resultados em 2024.

O fato de o banco ter elevado o seu payout (parcela do lucro destinada a proventos) de 40% para 45% também animou os agentes de mercado. Pelas projeções (guidance) da instituição financeira, o Banco do Brasil espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões em 2024. Nesta quarta-feira (21), é dia de Data Com do BBAS3 e mostramos como você pode ter uma renda de R$ 3 mil por mês com a estatal.

Para Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, este guidance já sinaliza um lucro robusto, que mesmo no patamar mínimo de R$ 37 bilhões, proporcionaria dividendos atrativos para os investidores.

Biz destaca também a previsibilidade do banco, que vem apresentando resultados operacionais sólidos e balanços saudáveis. O analista elogia o fato de o banco anunciar um calendário com as datas e frequências das distribuições de proventos. “Esse nível de previsibilidade é difícil encontrar nas empresas listadas”, diz.

Recentemente, o Banco do Brasil divulgou um calendário com oito datas de pagamento – quatro antecipadas e quatro complementares no decorrer de 2024. Confira aqui.

Embora não seja muito significativo, Biz avalia como positivo o crescimento de 5% no payout para 45%. “Considerando um lucro líquido de R$ 37 bilhões em 2024 e payout de 45%, o banco poderia entregar dividendos de R$ 5,70 por ação”, calcula. Segundo o analista, levando em conta o preço atual da ação, o dividendo representaria um retorno (dividend yield) de 9,6%.

“É um dividendo extremamente interessante considerando a forte alta das ações em 2023”, pontua. Para Biz, o ideal é comprar as ações BBAS3 até o preço de R$ 56.

A previsibilidade nos resultados não é a única vantagem do banco estatal. Gabriel Duarte, analista da Ticker Research, destaca a exposição do banco a linhas de crédito resilientes, como é o caso do crédito consignado – onde o desconto do pagamento é feito da folha salarial do cliente. “É um crédito com baixíssimo risco, porque quando cai o pagamento do cliente o banco já desconta a dívida do salário da pessoa. E boa parte desse crédito é concedido a funcionários públicos, que possuem mais estabilidade”, afirma Duarte.

O analista também destaca a forte atuação do banco no agronegócio, um dos carro-chefe da economia brasileira. “Embora o setor traga volatilidade, afinal tem safra, mudanças climáticas e alguns percalços, quando o agronegócio vai muito bem, o banco também tem um bom desempenho”, pontua o analista.

Duarte diz ainda que o aumento de 5% no payout deve contribuir com um salto de 26% dos dividendos pagos em 2024, que podem chegar a R$ 5,84, se comparados com 2023, de R$ 4,63. “É um crescimento muito acima da inflação e mostra que o banco está de fato interessado em remunerar os seus acionistas, seja via dividendos ou recompra de ações”, aponta.

O analista da Ticker espera um dividend yield de 9,9% em 2024, podendo evoluir até 11%. Para garantir um bom retorno, recomenda aos investidores adquirir os papéis BBAS3 entre R$ 50 e R$ 60.

Na Genial Investimentos, a expectativa é de um dividend yield de 10,3% em 2024, com ventos favoráveis para a lucratividade do banco. Os analistas da casa acreditam que o Banco do Brasil estaria descontado diante dos pares, apesar do seu bom desempenho.

“Com um valuation (avaliação) atraente de 0,97 vezes P/VP (preço sobre valor patrimonial) e 4,3 vezes P/L preço sobre lucro, o Banco do Brasil segue negociado abaixo do seu valor patrimonial, apesar da rentabilidade acima de seu custo de capital”, observam.

A recomendação da Genial Investimentos é de compra, com preço-alvo (expectativa de valorização) de até R$ 64,90 em 2024.

Na Ágora Investimentos, a recomendação também é de compra, com preço-alvo de R$ 64 para 2024. Renato Chanes, analista da corretora, cita que o Banco do Brasil é o principal dividend yield do setor bancário para a casa, com projeção de um retorno em dividendos de 9% em 2024 e 10% em 2025. “A nossa perspectiva para o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) do banco é de 20% nos próximos dois anos”, reforça.

Chanes destaca que existem alguns riscos de investir no Banco do Brasil, entre estes aspectos relacionados a safra agrícola. “Se houver uma queda de safra, isso pode reduzir a carteira rural e em consequência o resultado financeiro líquido (NII), o que poderia ter um impacto na política de dividendos”, pontua.

Outro ponto de atenção, na visão de Chanes, é o risco político na Argentina, dado que o banco estatal tem uma participação relevante no Banco da Patagônia, inserido em um ambiente de hiperinflação e desvalorização do peso argentino.

A nível local, o risco político brasileiro também pesa, com a desconfiança do mercado de possíveis interferências do governo federal. “Existe um temor que, por pressão do governo, o BB aumente a exposição a linhas de empréstimos menos rentáveis e mais arriscadas, o que poderia vir a detratar o seu spread”, destaca Milton Rabelo, analista do setor financeiro da VG Research.

Contudo, ele faz a ressalva, que não se constatou nenhuma tentativa de interferência muito clara por parte do governo em 2023. “A atual gestão do banco, chefiada pela CEO Tarciana Medeiros, executiva de carreira da instituição, tem passado muita confiança ao mercado, sinalizando compromisso com o crescimento e rentabilidade do Banco do Brasil”, avalia.

Para Rabelo, o banco vai entregar um dividend yield de 10% em 2024. A recomendação é comprar as ações BBAS3 até o preço de R$ 61,20. O analista reforça que as ações ainda seguem baratas.

Fábio Sobreira, analista da Harami Research, explica que se o banco quisesse distribuir todo o seu lucro em 2024, teria capacidade de pagar dividendos de quase 20%, o que comprova a sua robustez.

“A tendência do banco é de crescimento e diante a sua resiliência entendemos que faz todo sentido para uma estratégia de dividendos”, observa Sobreira, que espera um dividend yield de entre 7% e 8% em 2024. Para ele, vale a pena comprar as ações até o preço de R$ 60.

Em relação ao risco de intervenção política, Sobreira também acredita que cada vez o mercado acredita menos nisso, apesar de o banco ainda continuar tendo o desconto de uma empresa estatal e sendo negociado mais barato do que o próprio Itaú.

Fonte: E-Investidor

BB divulga lucro recorde, eleva payout e projeta bom 2024

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O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou a temporada de balanços dos “bancões” do quarto trimestre de 2023 com um lucro acima do esperado pelo mercado, de R$ 9,4 bilhões (3% além do consenso Bloomberg e da LSEG) e com a rentabilidade (ROE) atingindo um novo patamar, chegando a 22% (+1,2 ponto percentual na comparação trimestral). Em termos de lucro e rentabilidade, o BB ficou acima do Itaú (ITUB4) no trimestre, destacando-se novamente entre os incumbentes. Em 2023, o lucro cresceu 11,4%, para 35,6 bilhões, recorde histórico para o banco.

Para diversos analistas, contudo, o resultado não se apresentou como tão positivo como à primeira vista pode parecer. O Bradesco BBI avalia que o lucro superou as projeções principalmente por conta de um aumento significativo nos resultados do Banco Patagonia, com R$ 2,4 bilhões de lucro líquido (de R$ 1,3 bilhão no 3T23), fazendo com que a Margem Financeira Líquida (NII) ficasse 6,0% acima da sua estimativa, enquanto sua margem com clientes diminuiu sequencialmente no trimestre.

Com isso, e também com o mercado embolsando lucros após máximas, o papel BBAS3 fechou a sessão desta sexta-feira (9) em queda de 1,66%, a R$ 57,57. Porém, as perspectivas seguem positivas, ainda levando em conta o aumento do dividend payout (dividendo em relação ao lucro) para 2024 e o guidance sólido.

Voltando para o 4T23, “a margem financeira bruta teve uma ajuda por conta da variação cambial do Banco Patagônia, em que o Banco do Brasil tem participação. Houve um ganho não recorrente, por assim dizer, de variação cambial, não é algo da operação”, aponta Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed. O número ainda foi bastante afetado pelo menor pagamento de impostos neste trimestre: a alíquota efetiva de imposto de renda foi de apenas 28%, bem menor que em trimestres anteriores (ao redor de 36%).

Além disso, as despesas de provisão do Banco do Brasil aumentaram significativamente no trimestre (+32,8% na comparação com o 3T23 e 38,5% acima do esperado pelo BBI) devido ao agravamento dos riscos no segmento corporativo/PME (pequenas e médias empresas).

A Genial também destaca o aumento considerável na provisão (PDD) devido a agravamentos de risco no segmento empresas e em outras provisões que incluem questões cíveis, fiscais e trabalhistas. Além disso, houve um aumento na inadimplência mesmo excluindo o efeito de Americanas. Com o resultado de margem financeira acima do guidance, o banco teve espaço para reforçar o balanço com provisões de crédito, principalmente para fazer frente a carteira de atacado, avalia.

Para o BBI, as despesas operacionais, por sua vez, surpreenderam positivamente, enquanto as taxas de serviço tiveram um desempenho fraco apesar da sazonalidade geralmente forte do 4T23. “Em nossa opinião, apesar de superar as projeções, os resultados do 4T23 do Banco do Brasil levantaram pontos importantes para reflexão sobre as principais tendências, como i) a relevância do Banco Patagonia em relação à rentabilidade do banco, ii) a qualidade do NII, spreads e portfolio, e iii) a qualidade dos ativos para empréstimos corporativos e rurais”, avalia o banco.

Notavelmente, aponta o BBI, o Banco Patagonia ganhou uma importância impressionante na rentabilidade do Banco do Brasil, representando 24,5% do lucro líquido consolidado deste último no 4T23 (de 13,6% no 3T23) e 16,7% do valor do ano de 2023 (vs. 9,4% em 2022). Além disso, observa que os spreads dos clientes contraíram (-50 pontos-base ante o 3T23), enquanto a qualidade dos ativos para o agronegócio e empréstimos corporativos apresentou deteriorações sequenciais. Houve, porém, melhoria sequencial dos índices de inadimplência do varejo.

A XP também ressalta que a inadimplência foi impactada mais uma vez por um “caso específico de uma empresa no segmento de grandes corporações que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023”. Isso fez com que o índice de inadimplência acima de 90 dias subisse por mais um trimestre (+11 pontos-base ante o 3T23) para 2,92%. “No entanto, o BB continua com a menor inadimplência entre os bancos incumbentes. O Banco do Brasil informou que, sem esse impacto, o número teria sido de 2,75%. Portanto, o índice de Cobertura caiu para 196,7% (-2,4 pontos percentuais ante o 3T23), o que ainda consideramos saudável”, avalia a casa.

Ânimo continua

Além do resultado, a companhia ainda divulgou suas projeções para 2024 e também pagamento de proventos e mudanças para este ano, trazendo a perspectiva de um ano novamente forte que deve guiar as visões positivas do mercado. O lucro líquido ajustado do BB neste ano deve ficar entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões, de acordo com os guidances do banco. No ano passado, o resultado foi de R$ 35,6 bilhões, enquanto as projeções eram de resultado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões.

Para a XP, o banco apontou números encorajadores que incluem um crescimento da carteira entre 8% e 12%, a maior meta entre os incumbentes. “O mais surpreendente é a projeção para o lucro líquido, apontando uma faixa de crescimento de 9,5% a 18%. Essas projeções podem levar a um aumento substancial em nossos números e no consenso”, avaliam os analistas.

O guidance para 2024, na visão da Genial, aponta para mais um ano de lucro robusto, mas com uma significativa desaceleração em relação a 2023. “Em nossas projeções, o meio do guidance está em linha com nossas projeções de algumas semanas atrás, resultando em um crescimento de aproximadamente 8,3% ao ano. Além do lucro ainda em níveis atrativos, o ROE deve se manter em patamares bem elevados próximo de 21%, competindo com o Itaú em rentabilidade”, avalia.

O banco também anunciou pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 2,38 bilhões e um aumento do seu dividend payout (dividendo em relação ao lucro do banco) de 40% para 45%, o que representaria um dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) de 10% para 2024, na projeção do Bradesco BBI.

O anúncio trouxe reações diversas dos analistas: a XP destacou que a elevação do payout foi “tímida”, enquanto o Citi apontou que a alta foi inesperada e pode ser um fator para um “re-rating” (ou reclassificação) das ações. “Os índices de capital seguem bem acima dos mínimos regulatórios, o que deu espaço para o banco aumentar o payout”, ressalta a Genial, que calcula que, com o novo payout de 45%, é estimado um dividend yield de 10,3%, um pouco melhor que os 9,2% com o payout antigo de 40%.

“Com ventos favoráveis para a lucratividade do banco, reiteramos nossa recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 64,90 para o final de 2024. Apesar do desempenho superior a seus pares, o banco estatal continua a ser negociado com desconto”, avalia a Genial. A XP também ressalta que, apesar do bom desempenho das ações no ano passado, ainda vê o banco com um desconto significativo, com uma avaliação atrativa de 5,1 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2024, tendo recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 61 por ação para o final de 2024.

Na visão do Citi, apesar do 4T23 cheio de eventos não-recorrentes, as atenções devem ficar focadas em 2024. “Enquanto vemos o guidance do BB para NII como desafiador, acreditamos que o mercado deve receber bem a visão positiva reiterada pelo BB, levando a uma elevação das estimativas de consenso, que estão atualmente no piso do guidance. Além disso, o payout mais alto era uma requisição recorrente dos investidores, o que deve levar a uma reclassificação dos ativos”, reforça o banco, que recomenda compra com preço-alvo de R$ 74.

Fonte: Infomoney

Gestores que apostaram em impacto negativo de Lula no BB perderam rali de 76%

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O Banco do Brasil (BBAS3) deu aos acionistas um retorno de 76% no ano passado, provando que os investidores estavam errados em suas apostas de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia prejudicar o desempenho do segundo maior banco do país ao usá-lo para estimular a economia.

O BB foi o banco com melhor desempenho no Ibovespa (IBOV) em 2023, com um retorno total cerca de 30 pontos percentuais superior ao do Itaú Unibanco, o maior banco do país em ativos. A disparidade de desempenho deverá continuar neste ano, segundo analistas.

“O mercado penaliza demais o Banco do Brasil, sendo que o banco tem uma boa entrega de resultados e um retorno sobre o capital muito parecido com o de um banco privado de primeira linha”, disse Ricardo Peretti, estrategista de ações da Santander Corretora, em entrevista à Bloomberg News.

Durante sua campanha eleitoral, Lula prometeu combater a pobreza e trazer de volta a prosperidade que a maior economia da América Latina teve quando esteve na presidência do país no início do século.

Isso gerou temores entre os investidores de que o BB, com R$ 2,2 trilhões em ativos, pudesse ser utilizado para financiar muitos programas sociais e oferecer empréstimos subsidiados em excesso.

Até o momento, esses temores não se concretizaram.

Em 2023, o primeiro ano do terceiro mandato de Lula, o valor de mercado do Banco do Brasil aumentou R$ 59 bilhões, em grande parte pelo fato de ser o maior financiador do agronegócio.

“Nós encerramos o ano de 2023 com uma clara demonstração de que o mercado está começando a dar maior atenção ao valor do Banco do Brasil”, disse Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e de relação com investidores do Banco do Brasil, em comunicado.

Tobias negou uma possível interferência política no banco e apontou que o avanço das ações foi resultado da ampla exposição ao setor agrícola e de apoio ao setor público.

O boom agrícola do ano passado ajudou a aumentar os lucros e a diminuir a inadimplência do banco, enquanto as altas taxas de juros de dois dígitos ajudaram a impulsionar a carteira de crédito.

O Banco do Brasil divulgou lucro líquido ajustado e retorno sobre o capital que superaram as estimativas no quarto trimestre. E, em fevereiro, o conselho da estatal aumentou o percentual de lucros a serem distribuídos aos acionistas neste ano, de 40% para 45%.

Mas é pouco provável que o impulso do setor agrícola continue. É esperada uma desaceleração no setor, assim como na economia brasileira como um todo. Isso levantou preocupações dentro do Banco do Brasil de que o preço de suas ações pudesse sofrer algum impacto, segundo pessoas familiarizadas com o assunto que pediram para não serem identificadas.

A carteira de crédito para o agronegócio do Banco do Brasil está distribuída em todos os estados e regiões e não há concentração em culturas específicas, disse o banco em comunicado, acrescentando que os impactos tendem a ser variados, mas sem influenciar significativamente a carteira como um todo.

A perspectiva de um crescimento econômico mais fraco também alimenta receios persistentes de alguma interferência política no banco.

Durante o governo da presidente Dilma Rousseff, o Banco do Brasil forneceu bilhões de reais em créditos adicionais para pessoas físicas e pequenas empresas, o que contribuiu para o aumento da inadimplência e para queda das ações do banco, segundo analistas.

Mesmo assim, alguns analistas consideram que, ao servir como um importante fornecedor de crédito para a agricultura, o banco tem um amortecedor contra o impacto de uma economia mais fraca, devido à taxa de inadimplência baixa do setor.

“O Banco do Brasil tem uma carteira contracíclica”, disse Wesley Okada, chefe de análise de renda variável na gestora Ace Capital. “Quando o mercado está muito ruim, o banco tende a ir bem por causa da sua participação no rural.”

Gestoras, incluindo Legacy Capital e AZ Quest, mantiveram suas posições compradas – que apostam na valorização do ativo – após o rali, dizendo que as ações do banco podem subir em 2024 devido à sua exposição de crédito ao setor agrícola e seu retorno sobre o capital acima dos pares.

Agora que o Banco Central começou a reduzir juros, alguns analistas consideram que o Banco do Brasil – assim como todo o sistema bancário – se beneficiará ainda mais com a baixa inadimplência decorrente das taxas menores.

Com a flexibilização monetária em andamento, “a inadimplência das famílias diminui e a rentabilidade dos pagamentos melhora”, disse Murilo Marchioni, analista da AZ Quest.

Fonte: Bloomberg Línea

BB Investimentos anuncia cobertura do mercado de crédito privado

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O BB Investimentos iniciou cobertura do mercado de crédito privado no país. Serão divulgadas análises quinzenais com os principais indicadores do mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de novas emissões e fatos relevantes para auxiliar investidores na alocação de recursos.

Geraldo Morete, diretor presidente do BB Investimentos, reforça a importância de acompanhar o crescimento do mercado de crédito privado. “Além de relatórios detalhados e tempestivos sobre importantes setores da economia, ampliamos nossa atuação e passamos a oferecer análises aprofundadas para investidores que desejam operar também com créditos privados”, afirma. “No cenário atual, em que se vislumbra queda na taxa de juros (Selic) no decorrer do ano, é essencial que nossos clientes tenham suporte técnico para diversificar o portfólio, podendo impulsionar retornos mais atrativos através dessa classe de ativos. Por isso, reforçamos nosso papel como fonte segura e confiável de informações para balizar tomadas de decisões financeiras, com base em análises detalhas, desenvolvidas pelo nosso time de especialistas”, complementa Morete.

Confira o primeiro relatório na íntegra.

CRÉDITOS PRIVADOS

Os créditos privados são uma opção de investimento de renda fixa, cujos títulos disponíveis para compra são emitidos por empresas ou outras instituições privadas. Dentre os principais papéis, destacam-se:

Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas privadas para captar recursos junto a terceiros.

Debêntures Incentivadas: Títulos voltados ao financiamento de projetos de infraestrutura para captação de recursos por determinados setores da economia.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos emitidos por empresas e lastreados em créditos imobiliários.

Certificado de Recebíveis do Agronegócio: lastreados em recebíveis originados de atividades ligadas ao agronegócio.

BB Investimentos

A equipe de analistas e pesquisadores do BB Investimento elabora relatórios detalhados do cenário macroeconômico, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

É possível acompanhar relatórios e análises periódicos dos principais setores da economia, como agronegócio, bancos e serviços financeiros, imobiliário, indústria, petróleo e gás, transportes, utilities, varejo e shoppings, entre outros, pelo site Investalk.

Clientes BB podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco ou procurar seu gerente de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem nova política de isenção de anuidade e parcelamento de compra à vista

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O Banco do Brasil está com novas possibilidades para seus clientes a partir de fevereiro: a opção de parcelamento de compras feitas à vista no cartão de crédito e nova política de isenção de anuidade. Essa possibilidade garante maior autonomia sobre a decisão de quando e quais compras parcelar, dando ao cliente a opção de adquirir produtos sem depender das opções de parcelamento com juros oferecidos pelos lojistas. A facilidade está disponível para compras já registradas na fatura (em aberto), com um valor mínimo de R$ 100. A contratação pode ser efetuada até 18h do dia do fechamento, com taxas de juros reduzidas em comparação com o mercado.

As novidades estão sendo comunicadas ao público pelo Banco do Brasil por meio de peças e estratégia de conteúdo realizadas pela WMcCann. A campanha incentiva a utilização do cartão em qualquer situação para usufruir da anuidade zero e mostra as facilidades relacionadas ao parcelamento de compras feitas à vista. As peças serão disponibilizadas na internet, com redes sociais da Meta e TikTok, e displays em portais.

“Agora, todos os cartões Ourocard podem ter anuidade zerada caso os clientes tenham investimentos no BB ou usem nosso cartão (inclusive seus adicionais) de forma recorrente. Dessa forma, nossos clientes vão ter o melhor dos mundos: um cartão completo e com anuidade que pode ser zerada com o uso”, destaca Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos do BB.

Desconto Automático de Anuidade

O Desconto Automático de Anuidade – DAA – permite que o cliente alcance a gratuidade de anuidade a partir do uso do cartão. A solução que proporciona uma experiência mais simples e com mais vantagens está disponível para clientes de todas as categorias de cartões emitidos pelo BB, desde os cartões mais básicos até as modalidades de categoria superior.

Para ter acesso ao benefício, basta atingir o gasto mínimo exigido para os cartões de uma mesma categoria. Outra possibilidade é manter saldo de investimentos no BB, válido para clientes portadores dos cartões Premium emitidos pela Instituição (Ourocard Visa Infinite, Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners Club e Mastercard Black).

Agora é assim: usou, zerou!

Os cartões foram agrupados por modalidade para permitir que o cliente atinja o gasto mínimo em um ou mais cartões da mesma categoria, facilitando o acesso à isenção. Dessa forma, o desconto será automaticamente aplicado na próxima fatura para todos os cartões da categoria, incluindo os cartões adicionais. Clientes Estilo contam com um diferencial na categoria Premium: R$ 10 mil de gasto mínimo.

Os gastos elegíveis são as compras nacionais e internacionais realizadas na função crédito pelo titular do cartão e pelos adicionais. As compras parceladas serão contabilizadas à medida que as parcelas forem lançadas na fatura. Não estão contemplados como gastos elegíveis para a solução de isenção os pagamentos de títulos, parcela de anuidade, proteção ouro, saques, encargos financeiros, taxas e tarifas.

Investimentos também contam

A outra forma de obter o desconto na categoria Premium é possuir investimentos no BB. Para isso, é necessário ter saldo a partir de R$ 250 mil em um ou mais investimentos, a exemplo de Fundos de Investimentos, LCI, LCA, CDB, Poupança, Previdência, entre outros.

A novidade já está em vigor, com algumas exceções (a exemplo das modalidades já isentas na sua origem, como o Ourocard Visa Fácil – que segue isento de anuidade – e os emitidos em parceria com empresas como Smiles, Dotz).

Os clientes podem utilizar a opção “Anuidade” no menu “Cartões” do App BB, onde poderão acompanhar os gastos que serão considerados para definir se terão ou não desconto na parcela na fatura seguinte. Todas os detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/anuidade.

Parcelamento de Compra à Vista

A opção de Parcelamento de Compras à Vista – PCV – , permite que os clientes efetuem o parcelamento de compras inicialmente realizadas à vista enquanto a fatura do mês ainda estiver aberta, ou seja, antes do seu fechamento.

Para Keka Ferrari, gerente executiva de soluções em meios de pagamentos do Banco do Brasil, “essa nova funcionalidade oferece ao cliente a oportunidade de parcelar suas compras, tanto nacionais quanto internacionais, com taxas mais atrativas. Muitos estabelecimentos não dispõem da alternativa de parcelamento e ofertam descontos para pagamento à vista (em uma parcela no cartão) e a opção de parcelamento de crédito à vista surge como mais uma alternativa que prioriza a experiência e a tecnologia, simplificando a vida das pessoas e proporcionando maior flexibilidade financeira.”

Apesar de eventuais semelhanças, o parcelamento de compras à vista é um novo produto oferecido pelo Banco do Brasil, diferente do parcelamento convencional, onde o cliente parcela diretamente com o fornecedor. Essa modalidade permite parcelamentos de até 12 vezes.

A nova funcionalidade está disponível para todos os cartões Ourocard, e o BB oferece uma das menores taxas do mercado, variando entre 1,99% e 3,49%.

BB oferta outros benefícios

Além do Desconto Automático de Anuidade – DAA e o Parcelamento de Compras à Vista – PCV, o BB oferece ainda: a possiblidade de o cliente escolher sua recompensa em pontos, cashback ou investimento; contratar TAG BB para pagamento automático de pedágios e estacionamentos sem mensalidade; solicitar cartão 100% digital; personalizar seu cartão com sua foto preferida ou escolhendo um tema de sua preferência; emitir cartões que apoiam causas ASG (como o cartão Orgulho e o cartão Raízes); pagar suas compras por aproximação com o cartão físico ou por meio das principais carteiras digitais do mercado; acessar benefícios relevantes, como salas VIP, seguros de compras e de viagens e obter atendimento médico on-line, por exemplo.

Para facilitar o conhecimento e identificação dessas funcionalidades, o BB disponibiliza a opção “Benefícios do cartão” no App BB.

Todas essas inovações vêm sendo desenvolvidas para proporcionar uma experiência mais positiva e eficiente aos clientes do BB, tornando o uso dos cartões Ourocard mais prático, acessível e cheio de benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil pagará PLR no dia 1º de março

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O Banco do Brasil vai pagar aos funcionários no dia 1º de março a parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao semestre, com base nos resultados obtidos em 2023.

Segundo a regra do acordo aditivo do BB, funcionárias e funcionários do banco recebem em até 10 dias úteis após a distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas, sendo que os valores pagos em PLR aos trabalhadores são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que bateu recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023.

A PLR dos bancários do BB é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável.

Os valores por cargo da PLR serão divulgados um dia antes do pagamento, ou seja, em 29 de fevereiro.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB zera taxa de corretagem para investimentos em renda variável nos canais digitais

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Os clientes do Banco do Brasil agora têm taxa zero de corretagem para investimentos em renda variável nos canais digitais do Banco. A zeragem da taxa de corretagem abrange uma variedade de produtos, incluindo ações, Fundos Imobiliários (FIIs), ETFs e BDRs, e está disponível para todos os investidores interessados em explorar essas oportunidades.

Para desfrutar dessa condição especial, os investidores podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco, estando disponível no aplicativo Investimentos BB e no portal investimentos.bb.com.br. Esta medida representa mais um passo significativo na consolidação da plataforma especializada de investimentos do BB, oferecendo serviços digitais que complementam o atendimento fornecidos por nossos especialistas e reforçando o compromisso do Banco com os investidores.

O banco vem promovendo uma série de melhorias e avanços na plataforma especializada de investimentos com o objetivo de reforçar a proximidade e resolutividade da assessoria. “O mercado de renda variável segue atraindo cada vez mais interesse e recursos, especialmente com a continuidade do ciclo de queda da Taxa Selic”, afirma Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do BB.

“No app Investimentos BB, por exemplo, é possível fazer a gestão integrada dos seus investimentos, por meio de um agregador que consolida dados do Open Finance e dos ativos registrados na B3. Entendemos que as soluções digitais são o veículo que permite à nossa assessoria humana alcançar cada vez mais pessoas”, complementa.

Fonte: Banco do Brasil

Antiga reivindicação de sindicatos, BB prioriza diversidade na expansão das Gepes

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O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira (21 de fevereiro), um programa de expansão da rede de Gestão de Pessoas (Gepes), como é chamado o RH do banco, setor que cuida de todos os assuntos relacionados aos funcionários e funcionárias.

Em reunião com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), instância que representa os trabalhadores nas mesas de negociação, o BB destacou que 74 pessoas serão selecionadas para a expansão das Gepes. Mulheres, negros (pretos e pardos), indígenas e PcDs terão prioridade para ocuparem as vagas que serão abertas.

“Ao longo de 2023, primeiro ano desta gestão atual do BB, realizamos encontros na mesa por igualdade de oportunidades e reforçamos esse debate histórico, colocado pelo movimento sindical, para que os grupos minorizados tenham mais oportunidade na concorrência por cargos, até para que sejam melhor representados. Então, reforçamos a questão por equidade de gênero, raça e para PcDs (pessoas com deficiência), assim como a melhora da estrutura das Gepes, para que volte a ter o protagonismo que teve antes, mas que foi reduzido ao longo dos anos, prejudicando funcionários e funcionárias”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente existem sete Gepes Assessoramento, sete plataformas ligadas a essas Gepes, além de 3 Gepes Especializadas, que são grandes núcleos que fazem análise dos pedidos/processos. A expansão divulgada pelo BB prevê aumentar o número para 14 Gepes Assessoramento, 10 plataformas e uma Gepes Atendimento, além das três especializadas.

“A nossa avaliação do que foi apresentado é positiva, em especial o incentivo à diversidade na ocupação dos cargos da Gepes, para garantir melhor entendimento e acolhimento dos colegas do banco. As Gepes precisam ter papel ativo, principalmente no combate ao adoecimento mental que, nós sabemos, ainda é alto na instituição”, pontuou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, Sandra Trajano.

“A expansão e melhoria na atuação da Gepes é uma demanda do movimento sindical. Porque é uma instância responsável por receber questões de sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, ou seja, é um setor importante para o acolhimento de demandas dos funcionários”, concluiu Fernanda Lopes. “Nossa percepção, como movimento sindical e pioneiro na busca por representatividade em todos os setores do banco, é que a diversidade nos cargos da Gepes é fundamental no programa de expansão”, completou.

O projeto do BB prevê ainda reforço da presença nacional das Gepes, para que todas as regiões e estados mais populosos sejam contemplados.

“A recuperação da rede é uma demanda nossa antiga. Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, anos atrás a Gepes foi retirada e criada uma única Gepes regional, para todo o Sul do país, o que acabou enfraquecendo a relação. Com isso, aconteceu de muitas vezes assistirmos demandas recebidas pelas Gepes e que morreram ali dentro da própria Gepes, sem resolução”, avaliou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres.

“Nós realmente estávamos aguardando por uma notícia como esta. Até pouco tempo, em muitos casos de conflito que acompanhamos, como movimento sindical, e que foram levados à Gepes, vimos a situação pendendo para o lado do negócio, muito pesadamente. Então, essa forma de recuperação da rede é importantíssima”, completou Aguirres.

Fonte: Contraf-CUT

Economus: Sindicato quer tabela PIP e contribuição adicional no PrevMais

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A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) se reuniu na quinta-feira 8 com o Banco do Brasil para tratar de questões relacionadas aos funcionários egressos de bancos incorporados como, por exemplo, o Banco Nossa Caixa; e Economus.

Um dos principais assuntos se refere à opção para os bancários egressos de bancos incorporados em optar migrar pra Cassi e Previ nos mesmos moldes dos bancários do Banco do Brasil.

Embora o banco indique a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais, e existam negociações para resolução destas questões no aspecto jurídico, os representantes dos trabalhadores ressaltaram que nada impede que se dê resolução para os assuntos do Econômus como, por exemplo, a imediata migração pra Cassi e Previ.

“É preciso assegurar Cassi e Previ pra todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica. Essa pauta já é mais do que urgente!” ressalta o representante na CEBB pela Fetec-SP, Getúlio Maciel.

Outra questão que deve ser tratada também com urgência é a possibilidade dos associados do PrevMais efetuarem aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a vida profissional dos funcionários, consignada na Tabela PIP.

“Já existe um avanço nessa questão junto a Previ, cujo Conselho Deliberativo já aprovou a revisão e implementação da nova Tabela PIP, possibilitando maior aporte de valor, tanto dos associados quanto do BB, aumentando a reserva individual dos participantes e melhorando a aposentadoria. Isso também já pode ser implementado no PrevMais do Econômus, e nos outros fundos dos bancos incorporados, dependendo apenas da autorização do Banco do Brasil.” ressalta Getúlio.

Outras reivindicações apresentadas dizem respeito à paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

O Banco do Brasil se comprometeu em analisar as questões apresentadas e trazer respostas aos representantes dos trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB: lideranças querem grupo de trabalho sobre demandas de incorporados

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na última semana com representantes da direção do BB, no primeiro encontro da atual gestão sobre as reivindicações dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, como o Banco Nossa Caixa.

“Solicitamos um grupo de trabalho, entre representantes dos trabalhadores e do banco, para alcançarmos, finalmente, respostas satisfatórias aos egressos”, explicou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

As demandas dos funcionários de bancos incorporados são o direito de migrar do Economus para os planos de saúde e de previdência da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), nos mesmos moldes dos demais colegas do BB.

O Economus – Instituto de Seguridade Social foi criado em 1977, para oferecer serviços de previdência e assistência à saúde aos funcionários do antigo Banco Nossa Caixa S/A, incorporado pelo BB em 2009.

Também foi exigido pelos trabalhadores do BB a possibilidade de os associados do PrevMais, entidade de previdência, poderem efetuar aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a evolução da carreira dos funcionários, consignada na Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), que, no caso da Previ, pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, pontuou que “é mais do que urgente assegurar Cassi e Previ para todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica”.

Ao longo dos anos, o banco tem apresentado como entrave para responder a essas demandas a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais para resolução das reivindicações por direitos de saúde e previdência complementar. “O movimento sindical considera que a resolução para todos esses entraves pode ser alcançada com a imediata migração dos trabalhadores egressos para a Cassi e Previ”, destacou Fernanda Lopes.

Grupo de trabalho

“O banco já tem uma pessoa para analisar a questão dos bancos incorporados, especificamente da Nossa Caixa, com volume maior de funcionários egressos – temos ainda cerca de 8 mil na ativa, além dos aposentados”, explicou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEEBB, David Zaia. “O que destacamos claramente para o banco é que, quando comprou a Nossa Caixa, o banco apresentou aos funcionários que eles teriam os mesmos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, mas isso não aconteceu até hoje”, complementou.

Em relação aos funcionários egressos, o BB alega que mantém planos de saúde e de previdência, porém, eles não são do mesmo molde e apresentam a mesma segurança e estrutura da Previ e Cassi. Entretanto, os trabalhadores apontaram que o plano de previdência dos egressos tem uma diferença grande que, no caso do PrevMais, do Economus, há apenas a contribuição básica, de 8%. Enquanto que, no Previ Futuro, os funcionários podem realizar até 17% de contribuição, com a paridade do banco. Já na saúde, no caso da Cassi, os funcionários podem continuar associados após a aposentadoria, possibilidade não existente atualmente nos planos dos egressos.

O movimento sindical também pediu a paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

“Acho que essa primeira reunião sobre as demandas dos egressos que essa atual administração do banco realizou conosco foi boa. Mostrou que eles estão cientes dos problemas. Mas agora queremos ver a solução, efetivamente, para os problemas dos egressos. Por isso solicitamos a composição de um grupo de trabalho para essas discussões específicas, para que haja celeridade nas resoluções que buscamos”, concluiu Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

Economus recebe R$ 35,9 milhões da OFND

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O Economus recebeu, nesta quinta-feira (22 de fevereiro), o depósito de R$ 35,9 milhões referentes ao pagamento de títulos precatórios federais das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFND). O valor é do plano de benefícios Regulamento Geral, resultado de uma longa disputa judicial em uma ação movida pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

As OFNDs foram títulos emitidos pelo Governo Federal brasileiro durante a década de 1980 como parte de um esforço para financiar projetos de desenvolvimento econômico no país. Esses títulos foram utilizados para captar recursos no mercado financeiro, com o objetivo de financiar investimentos em setores considerados prioritários para o desenvolvimento nacional, como infraestrutura, indústria, agricultura, entre outros.

No entanto, devido a uma série de fatores econômicos e políticos, esses títulos enfrentaram problemas de valorização e correção monetária ao longo do tempo. Isso levou diversos investidores, incluindo entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs), a buscar judicialmente, ainda na década de 1990, a correção dos valores investidos. O argumento utilizado é que a forma de atualização monetária adotada não era adequada e não refletia devidamente a inflação do período.

Assim, a ação judicial referente às OFNDs envolveu uma disputa sobre a forma correta de correção monetária desses títulos, buscando garantir que os investidores recebessem uma compensação justa e adequada pela desvalorização ocorrida ao longo do tempo.

Em novembro de 2021, o Economus se posicionou na Assembleia Geral da Abrapp no sentido de aprovar os termos do acordo. O objetivo era dar celeridade ao processo, que já durava mais de 30 anos e poderia se arrastar por tempo indeterminado, atrasando o recebimento dos valores devidos aos planos dos Fundos de Pensão, inclusive do Regulamento Geral.

Esta medida representa um importante marco para os participantes, assegurando a justa atualização dos valores e reforçando o compromisso do Instituto em zelar pelos interesses dos seus beneficiários.

Fonte: Economus

Bancos fecharam 6,3 mil postos de trabalho em 2023

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Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado na sexta-feira (9), com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o setor bancário fechou 6.315 postos de trabalho em 2023. No ano, os bancos admitiram 36.142 bancários, mas demitiram 42.457. Os dados mostram que, nos 12 meses de 2023, o saldo negativo de empregos bancários se repetiu em 11 deles. Apenas em outubro houve saldo positivo de 271 postos de trabalho. O setor segue em sentido contrário ao do mercado de trabalho formal em geral, que empregou mais 1.483.598 pessoas.

“É preocupante ver um setor tão importante, que obtém lucros exorbitantes ano após ano, não dar sua contribuição para a manutenção do emprego no país”, observou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Isso traz prejuízo para a economia, que gira mais devagar, aos clientes, que têm menos bancários para atendê-los, e principalmente aos trabalhadores, que veem o número de contas e de clientes aumentar juntamente com a sobrecarga de trabalho e o consequente adoecimento”, completou.

Demissão geral

O documento ressalta que “o fechamento de postos de trabalho ocorreu de forma sistematizada em todas as áreas ocupacionais do setor, porém de forma mais predominante em ocupações diretamente associadas às atividades bancárias e financeiras (-4.601 vagas)”. Na área administrativa e afins foram fechadas 1.129 vagas; 408 da área de atendimento ao público; e 242 em tecnologia da informação.

As ocupações de nível gerencial estão entre as mais afetadas. Dentre as dez principais ocupações com maiores saldos negativos, cinco são do nível gerencial, com destaque para Gerente de Contas – Pessoa Física e Jurídica, que perdeu 2.954 postos de trabalho.

Distribuição geográfica

Na análise segmentada por regiões geográficas do país, vemos que, em 2023, houve abertura de vagas nas regiões Norte (+140 vagas) e Nordeste (+307vagas) e fechamento nas regiões Centro-Oeste (-100 vagas), Sul (-363 vagas) e Sudeste (-6.299 vagas).

O maior número de postos de trabalho eliminados ocorreu nos estados de São Paulo (-4.220 vagas), Rio de Janeiro (-1.156 vagas) e Minas Gerais (-855 vagas). Já os estados onde ocorreu maior abertura de vagas foram Rio Grande do Sul (+289 vagas), Bahia (+84 vagas) e Sergipe (+78 vagas).

Perfil da movimentação

O levantamento do Dieese também traz dados segmentados por sexo, faixa etária, raça/cor (nomenclatura utilizada nas bases de dados do Ministério do Trabalho, cujo registro parte de autodeclaração do trabalhador) e remuneração, que mostram que a categoria é composta por 48% de mulheres, porcentagem que vem sendo reduzida devido à menor contração. Do total de contratados em 2023, 54,3% são homens. Na área de tecnologia da informação este percentual é ainda mais desigual, sendo 75,7% dos admitidos do sexo masculino. Em seu estudo, o Dieese lembra que a menor presença de mulheres em ocupações desta área tem sido alvo de discussão nas negociações da Mesa de Igualdade de Oportunidade.

No que diz respeito a movimentação segundo faixa etária, há saldo positivo para as faixas etárias até 29 anos (+7.628 vagas) e negativa para faixas a partir de 30 anos (-13.943 vagas).

As informações sobre raça/cor revelam que, em 2023, o saldo para pessoas pretas e pardas foi positivo em 1.317 vagas, sendo 24% do saldo atribuído às mulheres. A ampliação de vagas para pessoas pretas e pardas é pauta histórica e recorrente nas negociações da categoria bancária.

Por fim, o salário mensal médio de um bancário admitido em dezembro de 2023 foi de R$ 6.174,35, enquanto o do desligado foi de R$ 7.845,89. Isto é, o salário médio do admitido correspondeu a 78,7% do desligado.

Fonte: Contraf-CUT

Conselho de Usuários promove debate com candidatos das Eleições Cassi 2024

Publicado em: 09/02/2024

No dia 21 de fevereiro, a partir das 16 horas, o Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo, com apoio técnico da AGEBB, organiza um debate com os três candidatos à Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes nas Eleições Cassi 2024. O debate ocorre após a reunião de conselheiros e convidados do conselho paulista.

Participam do debate Fabiane Campos Vale Jerke (Chapa 02: Somos Cassi), Cristiana Silva Rocha Garbinatto (Chapa 04: Em Defesa da Cassi Solidária) e Alberto Alves Junior (Chapa 06: Cassi para os Associados). “Será uma ótima oportunidade para que os usuários possam conhecer os candidatos e suas propostas de trabalho”, afirma Thiago Eloi Onofre, coordenador do Conselho de Usuários da Cassi no Estado de São Paulo.

As Eleições Cassi 2024 acontecem de 15 a 25 de março, e os eleitos terão mandatos de 3 de junho de 2024 a 31 de maio de 2028. Dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas por e-mail para o endereço comissaoeleitoral2024@cassi.com.br.

O debate entre os candidatos à diretoria da Cassi poderá ser acompanhado pelo Canal da AGEBB no YouTube. Clique aqui para acompanhar.

Fonte: AGEBB

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,1 bilhões em 2023. O índice de capital principal do BB encerrou o ano em 12,12%. No 4T23, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9,4 bilhões, aumento de 7,5% na comparação com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao 4T22.

Na visão anual, contribuiu para a elevação do lucro ajustado o crescimento da margem financeira bruta (+27,4%), impulsionado pelos crescimentos de volumes e taxas da carteira de crédito e pelas receitas de juros dos títulos em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram +4,6%. A PCLD ampliada e as despesas administrativas apresentaram crescimento de 82,3% e 7,5%, respectivamente.

Carteira de Crédito Ampliada

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias prestadas, registrou saldo de R$ 1,1 trilhão em 2023, crescimento de 4,0% em relação a setembro/23 e 10,3% frente a 2022. Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 343,1 bilhões, com participação de 35,2% da carteira classificada. O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,92% (abaixo do Sistema Financeiro) e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) ficou próximo à estabilidade em 196,7%.

Carteira Ampliada Pessoa Física

Crescimento de 2,9% na comparação com setembro/23 e 8,1% em 12 meses, alcançando R$ 313,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,5% no trimestre e +9,8% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica

Registrou crescimento de 5,2% no trimestre e 9,0% em 12 meses, atingindo R$ 390,8 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,9% no trimestre e 11,0% em 12 meses, e para a carteira Grandes Empresas, que cresceu 8,2% no trimestre e 7,2% em 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 355,3 bilhões, crescimento de 4,5% em relação a setembro/23 e 14,7% em 12 meses. Destaque para as linhas de custeio (+5,6% no trimestre e +15,3% em 12 meses), de investimentos (+6,6% no trimestre e +23,4% em 12 meses) e de CPR (+22,5% no trimestre e +100,9% em 12 meses). De julho a dezembro, ou seja, no primeiro semestre de atuação no Plano Safra 2023/2024, o BB desembolsou R$ 120,0 bilhões, um crescimento de 5,4% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Sustentabilidade Empresarial

O Banco do Brasil foi reconhecido pela quinta vez como o banco mais sustentável do planeta e, também, está presente entre as dez primeiras empresas no ranking das “100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2024 – Global 100” da Corporate Knights. Esse resultado é alicerçado pelo comprometimento do BB com uma série de medidas sustentáveis, como o volume da Carteira de Crédito Sustentável, a compensação de emissões de carbono, o uso de fontes de energia limpa, além de práticas sólidas de governança e uma equipe funcional diversa.

O reconhecimento destaca não apenas a excelência do Banco do Brasil em geração de resultados, mas também a sua liderança em práticas empresariais sustentáveis e seu compromisso contínuo com a responsabilidade ambiental e social, combinado com uma abordagem proativa para promover a diversidade em todos os âmbitos, sejam produtos, serviços, pessoas e projetos. Este conjunto coloca o Banco em uma posição de destaque, contribuindo significativamente para o avanço da sustentabilidade no cenário global.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia pagamento de R$ 2,4 bi em dividendos e JCP

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O Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 2,38 bilhões a título de remuneração aos acionistas. A distribuição será de R$ 630,16 milhões sob a forma de dividendos e outros R$ 1,75 bilhões referentes a Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao exercício do banco no quarto trimestre de 2023.

A distribuição dos proventos terá como base a posição acionária de 21 de fevereiro deste ano. Assim, as ações serão negociadas a “ex” a partir do pregão seguinte, 22 de fevereiro.

Os valores pagos serão atualizados pela taxa básica de juros (Selic) da data do balanço (31/12/2023) até a data do pagamento (29/02/2024).

O procedimento de pagamento seguirá da seguinte forma:

O crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.

Além do imposto de renda incidente sobre a atualização mencionada anteriormente, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 23/02/2024 em uma das agências do Banco do Brasil.

Os acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do Banco do Brasil.

A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se pessoa física, ou estatuto/contrato social e prova de representação, se pessoa jurídica.

O Banco do Brasil reforçou no comunicado ao mercado que R$ 976,866 milhões já foram pagos em 28 de dezembro do ano passado, a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP relativo ao quarto trimestre de 2023.

Mais dividendos e JCP em 2024

O Banco do Brasil (BB) informou que seu conselho de administração aprovou a proposta de elevação do “payout” de 40% para 45% em 2024, via JCP ou dividendos.

O BB remunerará os acionistas em oito fluxos. Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de “payout” aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos.

O banco também anunciou hoje que exercerá, em 18 de junho, a opção de recompra total do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2014 com cupom 9% (Banbra 9% a.a.). O título foi emitido no valor original de US$ 2,5 bilhões e há em circulação hoje US$ 1,37 bilhão.

O BB não recomprará bônus com cupom de 6,25% que tinha opção de call em abril.

Fonte: Valor Investe