BB Investimentos projeta alta acima de 20% para ações de BRMalls e Multiplan

Publicado em: 26/09/2022

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) elevou os preços-alvo esperado para 2023 de BRMalls e Multiplan, mantendo a recomendação de compra para ambos os ativos. Para BRMalls, a projeção saiu de R$ 9,50 para R$ 10,80 por ação, enquanto o valor para Multiplan passou de R$ 30,30 para R$ 30,90 — avanços de 22,9% e 29% sobre a cotação atual, respectivamente.

Segundo o banco, a revisão leva em conta os resultados do segundo trimestre de 2022 e atualizações sobre as premissas macroeconômicas. “Apesar da nossa preferência no setor por Multiplan, em virtude do seu histórico de execução superior, entendemos que ambas as companhias encontram-se com potencial de valorização interessante, o que torna o preço-corrente atrativo”, afirma a analista Georgia Jorge, que assina o relatório.

Ela afirma que as perspectivas do BB-BI para o setor de shoppings são positivas. “Entendemos que, assim como as companhias do setor varejista, as empresas de shopping devem se beneficiar da desaceleração da inflação no segundo semestre, o que vem contribuindo para elevar a confiança do consumidor e colocar ambos os setores no radar dos investidores desde o início deste semestre”, acrescenta.

Por outro lado, a analista diz que novas surpresas inflacionárias podem voltar a pressionar o desempenho das companhias, em especial o da BRMalls, dada a sua maior exposição a classes sociais com menor poder aquisitivo.

Ainda segundo banco, embora o destaque no primeiro semestre tenha sido Multiplan, com alta de 27% ante queda de 5% de BRMalls, diante de uma execução mais acertada e melhores indicadores operacionais, a BRMalls vem apresentando performance superior desde o início do segundo semestre. Esse quadro é reflexo da entrega de fortes resultados referentes ao segundo trimestre e maior controle da inadimplência.

Fonte: Valor Investe

 

Brasil perde 5,8 mil agências bancárias em 7 anos; cooperativas dobram

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O número de agências bancárias no Brasil atingiu um pico em março de 2015, com 23.154 unidades. Desde então, vem caindo de maneira praticamente ininterrupta até os dias de hoje. O dado mais recente do Banco Central, de julho, mostra que atualmente existem 17.348 agências no país, uma queda de 5.806 desde o pico, ou 25,1%. Enquanto isso, as unidades das cooperativas de crédito dobraram nesse período.

Há sete anos, as maiores redes de agências eram de: Banco do Brasil (BBAS3) (5.544), Bradesco (BBDC4) (4.654), Itaú (ITUB3; ITUB4) (3.847), Caixa (3.401) e Santander (SANB3;SANB4;SANB11) (2.641). Hoje os líderes são BB (3.984), Caixa (3.372), Bradesco (2.910), Itaú (2.617) e Santander (2.575).

Além das agências, existem atualmente no país 11.858 postos de atendimento (PA) físicos. Em março de 2015, eram 10.474, ou seja, houve uma alta de 1.384 (ou 13,2%).

Os PAs são estruturas mais simples, subordinados a uma agência, e que não contam, por exemplo, com serviços como câmbio, operações de tesouraria, fundos de investimentos para clientes qualificados, entre outros. Além disso, muitos não são abertos ao público geral, são pontos de atendimento dentro de determinadas empresas, repartições públicas, universidades, etc, destinados única e exclusivamente aos membros daquela instituição.

Com o avanço da tecnologia e a digitalização dos serviços financeiros – impulsionada pela pandemia – os grandes bancos vêm fechando agências, aproveitando a queda na demanda por atendimento físico para reduzir gastos. Muitas são transformadas em PAs, que por ter uma estrutura menor – como não lidam com numerário, não precisam de cofre, porta giratória, entre outras coisas – exigem gastos bem inferiores.

Enquanto isso, as cooperativas vêm ampliando o atendimento presencial. Por não serem bancos, elas não têm agências. As unidades são chamadas de postos de atendimento cooperativo (PAC). Hoje, são 8.593 PACs, de 4.312 em março de 2015, uma diferença de 4.281 (alta de 99,3%).

A maior rede de PACs é do Sicoob, com 4.018 unidades. Desde 2020, o Sicoob já abriu 690 postos e deve entregar mais 100 ainda este ano. “O cooperativismo financeiro é um movimento essencialmente de lugar e proximidade, que preza pelo atendimento humanizado, até porque nas cooperativas as pessoas, por definição, são mais importantes que o capital, e o lucro não faz parte dos objetivos. Como o usuário dos serviços é também o dono da organização, suas expectativas e preferências sobre acolhimento e tratamento devem ser atendidas sem restrições”, diz Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob.

Fonte: Valor Investe

 

Banco do Brasil é “blindado” contra eleições, diz Genial Investimentos

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O Banco do Brasil (BBAS3) está bem visto aos olhos da Genial Investimentos, após os analistas da corretora terem participado o BB Day, encontro de investidores com os executivos da empresa. Segundo Eduardo Nishio e Bruno Bandiera, da Genial, os números relativos à sustentabilidade nos resultados do Banco do Brasil e as estratégias do banco para passar com tranquilidade pelo período eleitoral agradam.

A Genial destaca que o banco fechou a distância de rentabilidade entre ele e seus pares privados. “Por muitos anos, o banco rodou com uma rentabilidade bem abaixo de seus rivais incumbentes de quase 10 pp de diferença. Hoje, o banco está mais capitalizado, com menor inadimplência e mais provisionado (alto índice de cobertura) que a média de seus rivais”, dizem os analistas.

O Banco do Brasil conseguiu melhorar seu retorno sobre patrimônio (ROE) de forma sustentável, afirmou o CEO do banco, Fausto Ribeiro no evento.

Isso foi feito através do controle de custo, melhora do mix de crédito, gestão e controle da inadimplência, aumento seletivo do apetite por produtos com maior risco mas com maior retorno (como por exemplo o oferecimento de cartão de crédito para não correntistas) e a consequente melhora na satisfação do cliente.

Banco do Brasil está “blindado”

O discurso do CEO também agradou aos analistas no que se refere a riscos das eleições para o Banco do Brasil. “Em meio aos riscos que a eleição presidencial pode trazer, principalmente em relação a uma mudança do alto escalão do banco, Fausto citou que o banco procurou se blindar mais ao longo dos anos”, relatam os analistas da Genial.

A blindagem do banco conta com os seguintes pontos:

Plano Diretor: planejamento estratégico de longo prazo (5 anos) que tem que ser seguido independente da nova presidência do banco, evitando qualquer medida mais drástica no rumo traçado;
Conselho e Comitês: conselho de administração composto por 50% de membros independentes, além de dois serem minoritários. Decisões importantes são todas feitas de forma colegiada, nunca de forma individual.
Elegibilidade da Estrutura Organizacional: abaixo da posição de diretores estatutários só podem ocupar os cargos funcionários de carreira do banco (técnicos).

Percepção sobre risco

Os analistas ressaltaram ainda uma mudança na percepção da capacidade de captação de recursos e manejo de risco por parte do Banco do Brasil. “O BB vem aumentado seu apetite e tolerância a produtos com mais risco e rentabilidade (exemplo, cartão de crédito mar aberto) através de melhoramentos nos seus modelos de crédito com introdução de indicadores e dados de propensão ao consumo, series históricas comportamental e de interesses, renda presumida, geolocalização, comportamento positivo, dados econômicos, uso de analytics, datalake, inteligencia artificial, entre outros”, afirmam.

Com isso, dizem, as ofertas ficam mais assertivas com mais qualidade de crédito, menor inadimplência, e mix mais rentável.

E apesar do mix de carteira mais defensiva, já que o banco é líder no crédito consignado, a instituição vem estruturalmente diminuindo a inadimplência em certas linhas, como na carteira agro — que caiu de 3% para um patamar abaixo de 0,5%.

“Um banco pra cada cliente”

O Banco do Brasil também destacou a sua intenção de se aproximar cada vez mais do cliente. “O BB quer atender o cliente aonde for necessário da melhor forma possível”, diz a Genial.

No encontro, o banco destacou o uso da jornada omnichannel, com a facilidade de troca de ambiente de acordo com a vontade do cliente. Além disso, uma busca uma maior relação com a faixa mais nova da população, principalmente com estratégias voltadas aos gamers e universitários.

O foco em gestão do cliente resultou em uma evolução de 8 pontos no NPS, com performance na zona de qualidade pela primeira vez.

Tech é a bola da vez

A tecnologia se mostrou como elemento essencial na equação entre pessoas, parte física (agências) e tecnologia. “Claramente, é onde o banco deve colocar mais esforços e investir nos próximos anos. Apesar de ter inovado em várias frentes, o banco acha que ainda está atrás de seus pares no investimento em tecnologia”, diz a Genial.

Isso sinaliza uma menor relevância de serviços físicos daqui pra frente, como as agências. Os analistas da Genial mantiveram recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 45,40 e potencial de valorização de 10,9%, com base nos preços do último pregão.

Fonte: Suno Research

Banco do Brasil: ROE de 20% é “sustentável”, diz CEO Fausto Ribeiro

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O Banco do Brasil disse hoje que espera que seu nível de rentabilidade atual – que está bem acima da média histórica – se mantenha “sustentável” pelos próximos anos. A declaração, feita pelo CEO Fausto Ribeiro durante o BB Day, é uma tentativa de tranquilizar o mercado sobre uma eventual mudança na estratégia e nas políticas do BB num novo Governo.

Nos últimos trimestres, o Banco do Brasil tem conseguido operar com um ROE de 20%, equivalente ao dos grandes bancos privados e bem acima de seu histórico, que gira em torno de 16%. Isso tem sido possível graças a um trabalho de ganho de eficiência feito pela nova diretoria nos últimos anos, bem como um foco maior num portfólio de crédito com retornos melhores.

Para garantir que não haja uma ruptura nessa estratégia, o BB disse que aprovou uma série de mecanismos de governança que devem protegê-lo de eventuais interferências políticas. Essas medidas incluem um plano estratégico de cinco anos e a eleição de um conselho com mais de 50% de membros independentes (não indicados pelo controlador). O banco também criou uma regra que estipula que todos os cargos – de diretor executivo para baixo – só podem ser preenchidos por funcionários de carreira.

Os analistas do Bradesco BBI se disseram “positivamente impressionados” com a estratégia do Banco do Brasil e suas iniciativas de governança. “Manter esses elementos vai ser crucial para conseguir sustentar um ROE num nível estruturalmente superior à média histórica do banco,” escreveram.

O Citi também elogiou as iniciativas e disse que o evento reforçou sua visão “de que o valuation atual parece estar penalizando demais a performance do banco por conta de preocupações com as eleições.” “Acreditamos que independente do resultado [eleitoral], o impacto para a operação será limitado,” escreveram os analistas.

O Banco do Brasil também disse estar preparado para a transformação digital. O banco ressaltou que seus funcionários precisam passar por um processo seletivo “extremamente” rigoroso, e disse que mais de 20 mil deles já foram treinados em data science. O BB também disse que contratou 480 funcionários de tecnologia num processo seletivo recente.

A ação do Banco do Brasil negocia a 0,8x seu valor patrimonial, em comparação a 1,8x do Itaú Unibanco e 1,4x de Bradesco e Santander. O BTG negocia a 2,8x.

Fonte: Brazil Journal

Banco do Brasil prevê crescimento controlado da inadimplência

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O Banco do Brasil (BBAS3) sinalizou nesta quinta-feira (22 de setembro) que vai perseguir níveis ainda maiores de rentabilidade, uma vez que tenta concorrer mais frontalmente com seus rivais privados. “O BB deve buscar um patamar de rentabilidade mais arrojado, disse o presidente-executivo da instituição financeira, Fausto Ribeiro, durante o encontro anual de executivos do banco com investidores e analistas.

O banco controlado pelo governo federal teve lucro recorrente de abril a junho de R$ 7,8 bilhões, alta de 54,8% ante mesma etapa de 2021 e bem acima da previsão média de analistas, de R$ 6,48 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 20,6%, alta de 6,1 pontos percentuais sobre um ano antes.

Enquanto isso, o índice no período foi de 20,8% para o Itaú Unibanco (ITUB4), de 18,1% para o Bradesco (BBDC4) e de 20,8% para o Santander Brasil (SANB11).

Segundo executivos do Banco do Brasil, a evolução da rentabilidade deve ter como alicerces fatores como a combinação de níveis crescentes de margem líquida nas operações de crédito com crescimento controlado da inadimplência nos próximos trimestres.

No segundo trimestre, o controle do índice de atrasos acima de 90 dias fez as despesas do BB com provisões para perdas esperadas com calotes ficarem praticamente estáveis, enquanto Bradesco, Itaú e Santander expandiram suas reservas em 52,5%, 60,6% e 24,6%, respectivamente.

“Nossa carteira de crédito está limpa dos efeitos da pandemia”, disse no encontro o vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, José Ricardo Forni. Ele se referiu aos efeitos da crise desencadeada pela Covid-19 que provocaram elevados níveis de renegociação de empréstimos com pessoas e empresas.

Fonte: Forbes

 

BB pode pagar até 8,5% em dividendos em 2022; mas há outras com bom desempenho

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Que o Banco do Brasil (BBAS3) é historicamente um ótimo pagador de dividendos, você já deve saber. Após os resultados impressionantes da estatal no 2º trimestre deste ano, esse tópico ficou ainda mais em voga entre investidores e analistas. Além dos resultados, a empresa anunciou que irá pagar R$ 0,69 por ação em proventos (JCP + dividendos), o que contribuiu ainda mais para sua popularidade ascendente nas pesquisas e na Bolsa.

O analista Rodolfo Amstalden, sócio-fundador da Empiricus Research, partiu dos resultados trimestrais e do anúncio recente de dividendos para estimar um novo dividend yield de 8,5% para 2022.

Mas essa matéria não se propõe a abordar esses resultados, isso já é notícia velha. Muito menos ficar somente no Banco do Brasil. É necessário ir mais além, literalmente, e buscar outras ações que também tem potencial para brilhar quando o assunto são dividendos.

Hoje, o BB faz parte de um grupo seleto de ações sólidas e tradicionais, as famosas “vacas leiteiras”, jargão do mercado financeiro que faz referência às maiores pagadoras de dividendos da bolsa brasileira.

Mas que tal conhecer algumas ações que podem, no futuro, potencializar seu pagamento e subir na hierarquia dessa “fazenda”? Além de BBAS3, Rodolfo analisou outras duas ações que ainda são “bezerras”, mas que possuem potencial para pagar bons dividendos e se tornarem verdadeiras “vacas leiteiras” nos próximos anos.

Vale falar um pouco dessas duas ações em particular. Elas até podem não ser, ainda, pagadoras tão boas quanto o Banco do Brasil, mas estão passando por processos impactantes na sua estrutura, que podem potencializar seus dividendos futuros.

A primeira empresa é uma das maiores geradoras e transmissoras de energia elétrica do Brasil. Na geração de energia, a empresa detém 25% da capacidade do país, já na transmissão, o valor é ainda maior: 40%.

Vai aqui uma rápida retrospectiva: após um catastrófico baque financeiro no passado, a empresa se reergueu com uma grande reforma administrativa.

O fim de uma interferência estatal forte, a partir da Lei das Estatais (que também ajudou a potencializar o desempenho do BB), também foi essencial para que a empresa começasse a entregar melhores resultados operacionais.

Hoje, a holding se prepara para um processo ainda maior, que mudará a estrutura da empresa como um todo e que promete um novo pacote de melhorias e de melhoramento operacional. E claro que essa nova fase não poderia deixar de se refletir nas ações da empresa, que cresceram mais de 42% do dia 3 de janeiro até o fechamento do dia 20 de setembro.

Mas voltando aos dividendos, atualmente a estatal trabalha com um dividend yield de 3,27%. Um valor “tímido” quando comparado a de uma verdadeira “vaca leiteira” como o Banco do Brasil, que atualmente opera com um valor de 6,96%.

Mas vale lembrar que a empresa passa por um intenso processo de turnaround, que pode destravar mais valor à empresa, resultando em uma maior distribuição de dividendos.

Com base nessa expectativa de otimização, diversos analistas do mercado projetam o aumento do yield para 5% nos próximos dois anos.

Rodolfo é mais ousado na aposta. Sendo menos “conservador” em relação aos resultados futuros da empresa, o analista estima que ainda em 2023 o dividend yield pode superar os 10%. Ele explica por que está confiante sobre o potencial de pagamento de dividendos desta empresa em um relatório gratuito.

A outra ação é de uma empresa composta por três grandes áreas: segurança, comunicação e energia, sendo a primeira de maior destaque. Ela está mais “fora do radar” que a anterior e com certeza é mais “tímida” que o Banco do Brasil.

É uma empresa que teve sua abertura de capital na Bolsa (IPO) bem recentemente, em 2021. Mas que mesmo assim, não deixou de impressionar acionistas com um crescimento de 45,20% nas ações até o último fechamento (20).

Atualmente, a companhia recebe os lucros da maior integração em toda sua história, elevando sua receita operacional líquida em 40% em relação ao ano anterior.

Assim como a primeira “bezerra”, ela passou por mudanças estruturais que fizeram aumentar seu potencial de pagamento de dividendos. Ao mesmo tempo, também enfrentou problemas no processo de reestruturação.

A empresa de energia solar que protagonizou essa grande integração deu trabalho no início. Com um elevado estoque de painéis solares, a companhia teve que sacrificar diversos trimestres de geração de caixa operacional para investir em logística.

Ainda apresenta uma expectativa de 1,5% de dividend yield, um valor bem “tímido”. Mas hoje, com estoques mais adequados, a expectativa da gestão é conseguir gerar mais capital, que poderá ser convertido em proventos mais “gordos” para os acionistas nos próximos meses.

A “bezerra” é uma das mais novas do rebanho, mas como explica Rodolfo no relatório gratuito, tem o que é necessário para expandir seus resultados e o seu percentual de dividendos em um futuro próximo.

Fonte: Seu Dinheiro

 

BTG vê Banco do Brasil com retornos altos nos próximos trimestres – entenda

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O nível de retorno sobre o patrimônio (ROE) de 20% atingido pelo Banco do Brasil (BBAS3) no segundo trimestre é sustentável e deve ser o novo patamar de rentabilidade para o banco nos próximos trimestres, na análise do BTG Pactual. “Inadimplência saudável, expansão de margens financeiras, disciplina de custos e mais eficiência devem ser o tom para o curto prazo”, escreveram Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, analistas do BTG, em relatório distribuído nesta sexta-feira (23).

As conclusões dos analistas do BTG vêm depois do Investor Day do BB, em que a gestão do banco relembrou as principais conquistas dos últimos trimestres e detalhou sua estratégia de crescimento. Segundo o BTG, os executivos reafirmaram o foco em dados, tecnologia e inovação, que devem continuar a apoiar a rentabilidade.

“Com as iniciativas recentes em digitalização, tecnologia, foco no cliente e melhorias em eficiência, vemos o BB sustentando um nível de rentabilidade mais alto nos próximos trimestres, após o ROE de 20% no 2º trimestre – o que a gestão reiterou que deve ser considerado um ‘novo patamar’”, avaliam os analistas do BTG.

Diante disso, o BTG reiterou sua recomendação de compra para a ação do BB, com preço-alvo de R$ 55 – o que corresponde a alta de 33% em relação ao valor do papel no fechamento da última quinta-feira (22), de R$ 41,43.
Destaques do Investor Day

Um dos pontos abordados pela gestão durante o encontro, dizem os analistas do BTG, foi a carteira de crédito do banco. Nesta frente, a CRO Ana Paula Teixeira destacou o compromisso do BB em seguir buscando resultados robustos e resilientes, com foco em expandir a carteira sem perder qualidade.

Nesse sentido, os analistas do BTG destacam os baixos níveis de inadimplência do BB e a alta taxa de cobertura, que indicam que a abordagem do banco é mais conservadora do que a de players privados.

Em relação ao segmento de atacado, o vice-presidente João Carlos Pecego destacou, segundo o BTG, o portfólio de mais de R$ 260 bilhões e os baixos índices de inadimplência, além dos recentes aumentos de spread. Na divisão de agronegócio, o destaque foram os derivativos, que ganharam tração, enquanto na área de banco de investimentos o BB destacou a parceria com o UBS.

Ainda em agronegócio, o banco detalhou os quatro pilares de sua estratégia de crescimento, que são a maior proximidade com os clientes, investimentos em toda a cadeia de valor, financiamento de operações rurais e maior digitalização de soluções e processos.

Já na frente de tecnologia, o CTO Marcelo Cavalcante descreveu, de acordo com os analistas do BTG, o foco na adaptabilidade e na maior eficiência, com o objetivo de expandir a oferta de produtos e servir melhor os clientes. Outro destaque apontado pela gestão foi o foco no uso de dados.

Fonte: Trademap

 

Banco do Brasil prevê onda de fusões e aquisições em 2023 e 2024

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Durante evento voltado para analistas e investidores, executivos do Banco do Brasil falaram sobre as perspectivas para o negócio. O ambiente de negócios nos próximos dois anos deve ficar bastante movimentado no segmento de fusões e aquisições. Pelo menos essa é a expectativa do vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, João Carlos Pecego.

Durante o BB Day, evento voltado para analistas e investidores, Pecego também se disse “muito otimista” com o mercado de capitais em 2023 e 2024. “Acredito que em 2023 e 2024 vamos ter uma onda de M&As e estamos nos preparando para buscar a liderança no tema de banco de investimentos no Brasil”, disse Pecego.

De acordo com o executivo, os resultados da parceria com o UBS estão satisfatórios, mas ele apontou que ela pode crescer ainda mais nos próximos anos. A ideia é aproveitar a dita onda dessas operações que necessitam de assessoria financeira. A parceria já intermediou R$ 350 bilhões em operações.

Pecego também anunciou a criação de uma nova unidade que vai reunir os negócios internacionais do banco.

Fonte: Fusões e Aquisições

 

BB lança campanha que marca o Dia Nacional e Semana Internacional dos Surdos

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Setembro é um mês importante para a comunidade de pessoas surdas no Brasil. E o BB, em campanha assinada pela Lew’Lara\TBWA e consultoria especializada da Turma do Jiló, se engaja nas celebrações do dia nacional (26/9) e semana Internacional dos surdos (20 a 26/9), dando visibilidade ao tema. O filme da nova campanha é composto 100% por pessoas surdas e estreou no dia 21.

De acordo com dados do último censo do IBGE, mais de 10 milhões de pessoas são surdas no Brasil. “É um público que costuma ser coadjuvante nas comunicações institucionais das marcas e a nova campanha do BB os traz como protagonistas que são. Normalmente, eles precisam ficar olhando um quadradinho na tela para acompanhar as interpretações em libras. Agora, somos nós que precisamos ler a legenda. A campanha traz essa experiência, em um exercício de empatia bem interessante”, afirma Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

O filme destaca que, assim como todo mundo, essas pessoas possuem um filme favorito, trabalham, ganham dinheiro e precisam de um banco, daqueles para tudo que você imaginar. “E é pensando nisso que o BB aproveita este importante período de celebrações das conquistas da comunidade de pessoas surdas, para comunicar seu amplo atendimento em libras como forma de estar sempre próximo e relevante para os clientes em todos os momentos de suas vidas”, ressalta Paula.

Toda a comunicação, que contou com consultoria e orientação técnica da Turma do Jiló – organização da sociedade civil que é um ecossistema de ações inclusivas voltadas a pessoas com deficiência, tem suas práticas reconhecidas pelo pacto Global da ONU no Brasil e é uma finalista do Prêmio Empreendedor Social do ano de 2022 na categoria Direitos Humanos – foi feita em cocriação com os atores, surdos, para que pudesse retratar genuinamente a comunidade. A produção retrata a língua de sinais como uma expressão artística, por sua característica predominantemente visual e espacial, simbolizada na campanha pela dança. Os bailarinos são surdos, ou possuem alguma deficiência auditiva, e o balé é sincronizado, e esteticamente pensado com música produzida, para que possam sentir a vibração e dançar.

“Nossa profissão ganha mais sentido quando consegue mexer de verdade com a sociedade, mudando hábitos e apontando novos caminhos. Esse projeto do Banco do Brasil faz isso. Um serviço pioneiro que a gente comunica de uma forma inovadora, artística, fazendo uma relação delicada da dança com a língua de sinais. E que mostra a força e importância dessas pessoas em nossa sociedade ao mesmo tempo em que as incluímos ainda mais na nossa indústria”, comenta Rodrigo Tortima, diretor executivo de criação da Lew’Lara\TBWA

Fonte: Banco do Brasil

 

 

Banco do Brasil registra mais de 2,5 mil chamadas em Libras

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De maio até agosto deste ano, o Banco do Brasil registrou mais de 2,5 mil chamadas em Libras originadas nas unidades presenciais e canais remotos (App, site ou WhatsApp BB). O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a promover o atendimento amplo em Libras nas suas agências, CRBB, SAC e Ouvidoria. Os clientes surdos contam com intérpretes simultâneos no atendimento presencial e remoto, por chamada de vídeo via central especializada. Nas agências, a chamada é iniciada pelo funcionário do BB, enquanto pelo App ou site, o cliente pode iniciar uma chamada de vídeo com um intérprete, que por meio de uma linha exclusiva com o BB, traduz o atendimento da Central de Relacionamento BB, SAC e Ouvidoria.

O balanço é divulgado no mês que mais representa as lutas e conquistas dessa comunidade: em setembro, se celebra a Semana Internacional dos Surdos (20 a 26/9), além do Dia Nacional dos Surdos (26/9), Dia Mundial das Línguas Gestuais (21/09) e Dia Internacional da Língua de Sinais (23/09).

O presidente do BB, Fausto Ribeiro, destaca que “as iniciativas do Banco reforçam as ações de inclusão de diversos públicos em nossos modelos de atendimento, com a possibilidade de sua maior inserção no mercado financeiro, e consideram as barreiras ainda enfrentadas pela comunidade surda”. Em parceria com o Icom, serviço de referência no mercado em tradução para pessoas surdas, o BB oferece atendimento em Libras, leitura labial ou texto, a qualquer hora e em qualquer dia, para todas as pessoas que precisem de acessibilidade. ”Para o Banco do Brasil, acessibilidade é regra. A partir de ações como essa, o BB reforça sua posição de ser cada vez mais próximo e relevante na vida dos clientes, atuando sempre com compliance e integridade, com renovado compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da integração da pessoa com deficiência na sociedade”, ressalta Ribeiro.

“Recentemente, também distribuímos óculos com câmeras acopladas nas hastes, aos nossos funcionários com perda total da visão. Trata-se de um projeto que auxilia a identificar rostos, câmeras e ler rótulos, por exemplo, por meio de inteligência artificial. Trabalhamos para que qualquer cliente ou funcionário com qualquer tipo de deficiência seja atendido e tenha condições de trabalhar com toda segurança e respeito que merecem. É o BB em seu papel transformador na sociedade”, destaca Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB já desembolsou R$ 824,2 milhões em crédito acessibilidade desde o lançamento

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O Banco do Brasil já desembolsou R$ 824,2 milhões pelo BB Crédito Acessibilidade desde 2012, quando a linha foi criada. Foram atendidas, com esses recursos, mais de 100 mil pessoas em todo o país. Apenas em 2022 já foram contratadas mais de 6,8 mil operações, num total de R$ 77,7 milhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2021. Com a linha de crédito, o Banco do Brasil reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável do país e seu compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade.

A opção de financiamento conta agora com encargos que variam de 6,0% (para mutuários com renda mensal de até 5 salários mínimos) a 7,5% ao ano (para mutuários com renda mensal de 5 a 10 salários mínimos). O limite de financiamento é de R$ 30 mil e o prazo de pagamento pode chegar a 60 meses.

Os interessados no crédito podem procurar a rede de agência do BB. O crédito do BB financia itens como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptações em imóvel residencial, entre outros produtos de tecnologia assistiva.

Fonte: Banco do Brasil

OAB/SC vai ao BB para tratar do atraso no pagamento de precatórios e RPVs

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A OAB Santa Catarina esteve reunida com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil para tratar do atraso no pagamento de precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs). O encontro teve como objetivo agilizar a liberação dos valores à advocacia, atendendo pedido de advogados e advogadas catarinenses que enfrentaram problemas referentes aos saques. A reunião com a instituição financeira foi realizada na manhã desta quarta-feira (21), em Florianópolis.

Conforme informado pela agência, os atrasos ocorreram em decorrência da necessidade de ajustar o cronograma de liberação dos valores, diante da alta demanda de precatórios e RPVs a serem pagos. A instituição iniciou com os valores menores e, atualmente, encontra-se em fase de normalizar o atraso.

“Estamos monitorando de perto a situação, por meio das nossas Comissões, para que a demora no pagamento não prejudique a advocacia e os cidadãos por ela representados”, ressaltou a presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio.

A presidência da Seccional foi representada pelo presidente da Comissão de Direito Previdenciário (Regime Geral), Kisley Domingos, que foi recebido pelos gerentes Geral e de Relacionamento, respectivamente, Marcelo Andreola e Giovani Crippa.

Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC

 

Sindicato em Bauru conquista Cassi a aposentado oriundo do Nossa Caixa

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O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, no interior de São Paulo, ajuizou uma ação trabalhista com pedido liminar de tutela de urgência em 2021, solicitando que um aposentado oriundo do Banco Nossa Caixa, obtenha a participação financeira do Banco do Brasil no custeio do plano de saúde Novo Feas, ou a inclusão dele e de seus dependentes a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI), nos mesmos moldes que são oferecidos aos aposentados da instituição.

Como já é de conhecimento, o Banco Nossa Caixa foi vendido ao Banco do Brasil no final de 2008 e, assim, incorporado dezembro de 2009, ocasião em que ocorreu uma sucessão total empresarial e trabalhista, inclusive com a extinção do CNPJ do BNC. Após a incorporação, os oriundos renunciaram a todos os direitos decorrentes do BNC, em razão da adesão ao regulamento do BB.

Contudo, o BB tem oferecido, desde a incorporação, tratamento diferenciado aos aposentados egressos, impedindo que eles usufruam dos mesmos benefícios concedidos aos aposentados por ele originariamente contratados. Diante disso, na ação, o Sindicato contesta a discriminação e quebra de isonomia praticada pelo Banco do Brasil, afirmando que sua omissão “proposital” perante a assistência médica hospitalar dos empregados egressos tem prejudicado drasticamente os aposentados.

Novo Feas

Diante da impossibilidade de adesão a Cassi, o bancário aposentado aderiu ao Novo Feas, do Economus, com a certeza de que estaria resguardado por este plano. No entanto, em janeiro de 2021, o BB fechou novas adesões ao plano, com a justificativa de esgotamento de recursos do Fundo Feas. Com este cenário, ao invés do Banco do Brasil – na qualidade de patrocinador do Economus – disponibilizar recursos para a manutenção do plano de saúde dos seus aposentados egressos, impôs “medidas estruturantes”, que ocasionaram impactos de mais de 230% na folha de pagamento do aposentado egresso.

Sentença

No final de agosto deste ano, o juiz Paulo Bueno Cordeiro de Almeida Prado Bauer, da 4ª Vara do Trabalho de Bauru, estabeleceu, independentemente de trânsito em julgado, que o Banco do Brasil inclua o aposentado e seus dependentes no Plano de Associados da Cassi, promovendo a devida contribuição financeira.

“Interpretação distinta implicaria aplicação do princípio da isonomia às avessas, permitindo-se a perpetuação de práticas discriminatórias em face dos empregados egressos da instituição sucedida, o que é vedado não só pelo artigo 5º, caput da Constituição, como também pelos artigos 10 e 448 da CLT”, justificou.

A condenação deve ser cumprida pelo BB em até 45 dias a partir da publicação da decisão, sob pena de aplicação de multa diária de R$1.000,00, limitada a R$500.000,00.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

 

Economus e BB assinam acordo sobre o ressarcimento de condenações solidárias da saúde

Publicado em: 19/09/2022

Nos últimos meses, o Economus e o Banco do Brasil mantiveram negociações sobre o cumprimento das sentenças judiciais transitadas em julgado que condenaram, solidariamente, o Instituto e o BB a manterem os planos Feas Básico e Feas Pamc para um grupo de beneficiários, sem a cobrança de mensalidades.

Em março/2022, em razão da solidariedade que caracteriza as condenações, o Instituto firmou convênio com o Banco do Brasil para ressarcimento de 50% das despesas totais dos beneficiários abrangidos pelas decisões judiciais, que vinham sendo cumpridas exclusivamente pelo Economus, para o período a partir de janeiro de 2021 e, na ocasião, houve o ingresso de R$ 9,5 milhões no Fundo FEAS.

Com a evolução das negociações, em julho/2022, as partes fecharam entendimento sobre o ressarcimento ao Economus de 50% dos valores das despesas relativas ao período de janeiro/2010 (início do cumprimento das sentenças) a dezembro/2020, que corrigidos pela taxa Selic, totalizaram R$ 74 milhões. Em agosto/2022, o valor foi creditado e alocado no Fundo FEAS.

Adicionalmente, uma outra ação coletiva, movida pela Associação de Aposentados – Afaceesp desde 2011, obteve decisão de segunda instância condenando solidariamente o Economus e o Banco do Brasil a suspenderem a cobrança de mensalidades de um novo grupo de pessoas. A decisão judicial determinou, também, a devolução das mensalidades, arrecadadas entre fevereiro/2010 e fevereiro/2022, num total estimado em R$ 135 milhões.

Assim, o Instituto teve que registrar provisão contábil relativa à parte solidária que lhe cabe nessa obrigação de devolução. Como as mensalidades arrecadadas sempre foram destinadas para o custeio dos planos Feas e o valor da provisão foi superior aos ativos da operação de saúde, o Economus apresentou patrimônio líquido negativo nos meses de maio e junho/2022.

Nesse cenário, o ressarcimento foi essencial para reverter a situação patrimonial do Economus e evitar impactos que poderiam prejudicar a continuidade da assistência médica a milhares de beneficiários e dependentes. Com a contabilização dos valores, a situação do patrimônio líquido negativo foi regularizada no mês de julho/2022.

A formalização do acordo trouxe liquidez ao Fundo FEAS, mas não resolve o desequilíbrio dos planos Feas. Assim, o Economus segue buscando derrubar as liminares judiciais que atualmente impedem o encerramento do plano Novo Feas.

Para elucidar o cenário da judicialização e os impactos para o Instituto, o Economus publicou recentemente no portal um conjunto de “Perguntas e Respostas”, explicando que as obrigações impostas pelo Poder Judiciário tiveram de ser cumpridas pelo Economus para evitar sanções processuais. Na visão da Justiça, ambos os réus condenados, Economus e Banco do Brasil, são responsáveis pelo custeio da obrigação. Para a leitura desse conteúdo na íntegra clique aqui.

É importante lembrar que, como o Economus não tem fins lucrativos, todas as despesas impactam também os próprios participantes, inclusive aquelas decorrentes da judicialização ou do desequilíbrio dos planos.

Fonte: Economus

 

Mercado espera bancos públicos moderados mesmo que Lula ou Bolsonaro

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A atuação dos bancos federais brasileiros não deve ser muito distinta a partir de 2023 se a eleição presidencial for vencida por Jair Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo que defendam orientações políticas divergentes, dizem especialistas do setor financeiro.

Na visão deles, embora hoje não digam isso na campanha, o que vencer nas urnas vai encarar um cenário que exigirá de BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica uma postura mais ativa em algumas atividades do que têm feito recentemente, como em empréstimos a pequenas e médias empresas e investimentos em alguns projetos de infraestrutura, mas não em larga escala como no passado, como fizeram gestões petistas.

“Pode ter algum diferença pontual, mas não enxergo uma diferença acentuada na gestão dos bancos controlados pelo governo federal”, disse o presidente no Brasil de uma grande gestora de recursos norte-americana.

A visão majoritária dos executivos é de que limitações no orçamento da União, ajustes na governança dos próprios bancos e o maior escrutínio de órgãos de controle, como do Tribunal de Contas da União (TCU), devem impedir injeção de recursos na magnitude ocorrida na última década, no caso de vitória de Lula.

Dos cerca de 500 bilhões de reais injetados nos governos petistas no três bancos, eles têm um saldo conjunto de cerca de 150 bilhões de reais para devolver, em valores corrigidos, segundo dados divulgados pelas próprias instituições.

“Tem pouco espaço para capitalizar bancos como no passado, o espaço fiscal é limitado”, disse o consultor e ex-economista-chefe da Febraban, Roberto Troster.

Sob condição de anonimato, dois atuais e dois ex-executivos de bancos federais afirmaram à Reuters partilhar dessa visão.

“O modelo de subsídios tem impacto fiscal e reduz a capacidade do Banco Central segurar a inflação e fazer a política monetária”, disse uma fonte próxima ao BNDES.

Alguns membros da equipe responsável pela elaboração do programa econômico de Lula admitem que a volta da prática de injetar dinheiro público no capital bancos é pouco provável.

“Não está prevista transferência do Tesouro (para os bancos)”, disse Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma e presidente do BNDES sob Lula.

Para um executivo do setor privado e ex-vice-presidente do BB, há hoje um entendimento nas áreas técnicas dos bancos controlados pelo governo de que a política de fomentar “campeões nacionais”, com empréstimos maiores a grandes conglomerados, trouxe práticas contra-indicadas pela boa administração bancária, porque concentrou os riscos num pequeno número de clientes.

Entre outros fatores, falhas na contabilização de perdas com algumas dessas operações deixaram os balanços de Caixa e BNDES com ressalvas de auditores independentes por anos.

“Há também a visão de que o cenário atual é diferente do de uma década atrás, as prioridades mudaram”, disse essa fonte sob condição de anonimato porque não é autorizado a falar publicamente sobre o tema. “Um foco atual é aumentar o crédito para empresa média e pequena, uma missão não concluída no país.”

É uma visão partilhada por membros da campanha de Lula e por expoentes do governo Bolsonaro, tanto pelo aspecto técnico quanto pelo político, como manifestado recentemente pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

“Em vez de dar 10 bilhões de reais para empresas grandes, dar 1 bilhão para empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico, e mais voto no final do dia”, disse Montezano durante evento do BTG Pactual.

De alguma forma, isso já vem sendo feito pelos bancos, mais como resultado dos efeitos da Covid-19 do que de planejamento. O Pronampe, programa de auxílio a pequenas e médias empresas criado durante a pandemia, já liberou cerca de 80 bilhões de reais nas duas fases do programa, o que tem despertado planos de expansão de linhas de crédito para esse público.

“Os bancos públicos precisam alcançar áreas mal cobertas pelo setor privado, como financiamento a pequenas empresas”, disse Guilherme Mello, da equipe do programa econômico do Lula.

Embora BB e Caixa tenham sido os principais repassadores de recursos, o Pronampe teve também a participação dos grandes bancos privados, outra tendência que executivos do mercado avaliam que deve se estender para quaisquer políticas que o governo que emergir das urnas em outubro deve perseguir.

O ex-executivo do BB citou exemplos de linhas que antes eram altamente concentradas em bancos estatais, como agronegócio com o BB e o crédito imobiliário com a Caixa, mas têm atraído maior interesse de concorrentes privados.

Em outra frente, Guilherme Mello, um dos economistas responsáveis pela elaboração do programa econômico do Lula, também mostra-se contrário ao uso de bancos federais para fazer o custo do crédito cair em todo o sistema, como feito durante o segundo mandato do próprio ex-presidente, em 2018.

“A agenda da redução do custo de crédito é muito maior do que isso”, afirmou ele.

MAIS BANCO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA

Por outro lado, tem crescido a pressão para que bancos federais exerçam um papel mais ativo, hoje mais capitalizados, diretamente em nichos nos quais há pouco ou nenhum interesse do capital privado, como em projetos em infraestrutura, e isso tende a ser absorvidos mesmo com Bolsonaro reeleito.

De maneira geral, profissionais do mercado avaliam que houve melhora de modelo nos últimos anos, com o BNDES atuando mais como um estruturador de projetos em vez de usar recursos próprios subsidiados, como fez até meados da década passada.

“A participação do BNDES como financiador seria um passo atrás”, disse Karin Yamauti Hatanaka, sócia na área de Infraestrutura do escritório de advocacia TozziniFreire. “Isso fazia os projetos ficarem artificialmente viáveis”.

Por outro lado, mesmo profissionais e entidades privados têm cobrado que o BNDES use capital próprio em segmentos para os quais há pouco ou nenhum interesse do capital privado, como concessões de presídios e alguns projetos de escolas, iluminação pública, algumas rodovias, entre outros.

“Não tinha mundo perfeito nem antes nem agora”, disse o diretor de Infraestutura no Banco Fator, Ewerton Henriques. “É importante não voltar para o modelo anterior, mas há setores em que a participação dele é importante”, disse. “Vamos precisar fazer um meio a meio”.

O banco de fomento fechou 2021 com rentabilidade superior inclusive em relação aos bancos privados, refletindo em parte o ciclo de desinvestimento em ações detidas pela BNDESPar, que desde 2018 já lhe rendeu quase 80 bilhões de reais.

Segundo o ex-ministro Mantega, nesses casos, o BNDES tem que voltar a financiar projetos de longo prazo que não sejam financiados pelo mercado ou pelos bancos privados. “Os empresários do setor estão demandando isso”, afirmou.

De fato, essa visão foi manifestada pelo diretor da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) e ex-secretário do Tesouro Nacional, Roberto Guimarães, para quem ainda há “hiatos de investimentos” em setores como transportes, saneamento básico e mobilidade urbana.

Entre interlocutores ligados à atual gestão do BNDES parece também haver esse entendimento. “Linhas especificas podem ter, sim, subsídios como mobilidade urbana”, disse uma fonte. “Tem que ser pontual e direcionado”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

 

BB atinge R$ 13,5 bilhões em vendas de cotas de consórcios e registra crescimento em todas as modalidades

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O Banco do Brasil fechou o primeiro semestre de 2022 com um total de R$ 13,5 bilhões em vendas de cotas de consórcios de todos os segmentos, desde bens móveis (como automóveis, motos e veículos pesados), imóveis residenciais e comerciais, além de outros bens, como produtos voltados ao mundo gamer, por exemplo. No primeiro semestre de 2021, tinham sido comercializados R$ 9,3 bilhões.

Assim, o Banco do Brasil registrou crescimento no número de cotas de consórcios comercializadas em 2022, com uma evolução de vendas geral 45% maior do que no primeiro semestre do ano passado. Na comparação do mesmo período, a venda de consórcios de imóveis aumentou 112% e bens móveis evoluíram 31% nas vendas. Com isso, o BB encerrou o semestre com mais de 1,5 milhão de cotas ativas de consórcio e R$ 81 bilhões em carteira administrada. Em relação ao primeiro semestre de 2021, a carteira geral cresceu 42,3%.

“A BB Consórcios é uma administradora atuante em todos os segmentos e os resultados históricos incluem aumento na participação de mercado e expansão significativa do número de cotas ativas. Atribuímos isso a uma experiência de compra cada vez melhor aos clientes, correntistas BB ou não, à diversidade de canais para contratação e às próprias vantagens do produto consórcio. Além disso, estamos atentos às necessidades e tendências do mercado. Investimos na modalidade gamer e no Grupo Verde, por exemplo. Tudo para realizar sonhos, de forma planejada, responsável e sem juros”, afirma Marcel Kitamura, diretor-presidente da BB Consórcios.

Na modalidade de consórcio, não há cobrança de juros. Os valores cobrados são referentes à taxa de administração e fundo reserva. Atualmente, os percentuais de fundo reserva e taxa de administração, considerando grupos em formação, são a partir de 1,5% e 0,09% ao mês, respectivamente.

Digital

As funcionalidades do consórcio no aplicativo BB vêm sendo ampliadas, oferecendo ao cliente maior agilidade, comodidade e segurança no autoatendimento. As vendas por meio dos canais digitais evoluíram 70% e atingiram quase R$ 1 bilhão apenas no primeiro semestre do ano.

Sustentável

A BB Consórcios mantém grupos que permitem a aquisição de bens e serviços sustentáveis e bens não poluentes, como bicicletas convencionais e elétricas, além de serviços de eficiência energética e reuso de água, tais como placas fotovoltaicas e sistema geradores de energia solar.

O Grupo Verde, lançado em junho de 2022, incentiva a aquisição de bens voltados para a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono. A cada cota do grupo vendida, 10 árvores seriam plantadas até o limite de 135 mil. “A expectativa era de comercializar 13,5 mil cotas e atingir o número de 135 mil mudas a serem plantadas, volume 35% maior que o realizado na ação de 2021. O objetivo inicial foi alcançado em pouco mais de um mês após o lançamento e a ação atingiu 17,2 mil cotas em dois meses, totalizando R$ 1,2 bilhão em volume de negócios”, destaca Kitamura.

O plantio será realizado por instituições sem fins lucrativos, selecionadas pela Fundação Banco do Brasil, que atuem na realização de projetos de melhorias para o Meio Ambiente, as quais receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas com o plantio de mudas de árvores nativas, contribuindo para a recomposição da vegetação nativa e o fortalecimento dos serviços ecossistêmicos, por meio do fomento à bioeconomia, visando à geração de renda e de qualidade de vida.

Gamer

O cliente BB pode montar o QG Gamer dos sonhos por meio do consórcio. Utilizando cotas do segmento de outros bens móveis, onde os valores variam entre R$ 3 mil e R$ 23 mil, é possível adquirir computadores, consoles, kit headset, kit driving, videogames e muitos outros equipamentos para tornar os jogos ainda mais divertidos e confortáveis.

A contratação de cotas do Consórcio BB está disponível para correntistas e não correntistas, por meio dos canais de atendimento digitais, assim como: internet, App BB, TAA e também presenciais em agências BB e parceiros comerciais.

A BB Consórcios é líder no segmento de outros bens móveis com mais de 77% de participação no mercado total da modalidade (Bacen jun/22).

Fonte: Banco do Brasil

Petrobras e BB têm pouco espaço para subir e muito para cair, diz analista

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Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) figuram entre as maiores altas do Ibovespa em 2022. Enquanto a petroleira disparou mais de 60%, o banco subiu 49%. Os fatores para as altas das duas estatais se assemelham: resultados fortes e dividendos.

Porém, o ano eleitoral está aí, com dois nomes de peso (Lula e Jair Bolsonaro) liderando as pesquisas. Qual a probabilidade dessas ações caírem forte com o resultado?

Um estudo elaborado pela Guide Investimentos corrobora com a tese de que, em momentos de eleição, as estatais costumam cair. Isso aconteceu, por exemplo, na corrida presidencial de 2014.  Vale lembrar que em 2014, Dilma Rousseff provocava mais temores ao mercado, com suas intervenções na Petrobras.

Para a corretora, a forte performance das ações estatais nos últimos meses indica pouco espaço para alta em caso de um cenário positivo pós-eleições – e bastante espaço para quedas em caso negativo.

“Acreditamos que há muitas diferenças entre estas empresas hoje e em 2014 (atualmente as estatais estão apresentando lucros recordes, enquanto em 2014 apresentavam prejuízos recordes), mas a relação risco-retorno parece ruim neste momento dada a proximidade das eleições e diversas declarações de alguns candidatos no sentido de rever a atuação das empresas estatais”, afirma.

Na visão da Guide, faz mais sentido esperar o momento melhorar para aumentar posições em empresas estatais.

“Já antecipando este risco, deixamos Banco do Brasil de fora de nossa Carteira Valor em setembro, apesar de ver o banco estatal como tendo os melhores resultados e valuation ainda descontado”, coloca.

Recentemente, o ex-presidente Lula, por exemplo, afirmou que o BB lucra como “banco privado”. Além disso, o candidato prometeu mudar a política de preços da Petrobras.

Para Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos, o mercado já começa a virar a cara para o Banco do Brasil. “Quando falamos de estatais, sim, as eleições são uma preocupação muito grande. Nós já estamos notando que a alocação em estatais está diminuindo”, observa.

Komura diz que muitos investidores estão ficando “mais leves” em relação ao posicionamento nessas companhias, e esse movimento deve se intensificar à medida que o pleito, marcado para o mês que vem, se aproxima.

“Inclusive, temos muitas casas e gestores falando que estão tirando o pé porque é melhor ficar de fora das estatais, principalmente Banco do Brasil e Petrobras, por mais que as empresas estejam muito baratas”, afirma.

Em sua visão, não é recomendável se posicionar nessas ações agora, apesar do valuation atrativo.

“Nós preferimos perder o movimento, para ter mais clareza do cenário político. Essa tem sido também a visão do mercado”, completa.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil prepara primeiras emissões de créditos de carbono

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O Banco do Brasil anuncia no fim deste mês as primeiras emissões de crédito de carbono. Sua estreia como originador nesse mercado será com quatro operações num total de 500 mil toneladas e valor de R$ 25 milhões. O horizonte à frente é bem maior. O BB já mapeou 80 transações em seu portfólio de agronegócio, setor do qual é líder no Brasil.

As emissões devem ser oferecidas a investidores locais e também internacionais. De acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, há interesse de grandes gestoras norte-americanas e também de bancos na Europa, regiões onde esse mercado é mais desenvolvido.

“Nós juntamos as duas pontas, o lado que tem excesso de crédito de carbono e o outro que precisa compensar. Mapeamos todo esse excedente e demanda e vamos lançar as primeiras quatro emissões no fim do mês”, afirmou o executivo ao Broadcast.

Operações são originadas na carteira de agro do banco

De acordo com Ribeiro, as operações são todas originadas na carteira de agronegócio do banco e se referem apenas a áreas regularizadas, que combinam floresta e lavoura. As emissões serão certificadas pela norte-americana Verra.

A expectativa do BB é lançar as 80 operações até meados do ano que vem. Segundo o presidente do banco, o mercado de crédito de carbono pode triplicar no Brasil com o avanço do segmento voluntariado, quando as empresas não têm obrigação de fazê-lo, para o regulado. O Brasil assumiu o compromisso de endereçar essa questão em até 24 meses na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), realizada em Glasgow, Escócia, em novembro de 2021. Faltam 12 meses e a ideia, segundo Ribeiro, é estabelecer metas para os diferentes setores econômicos.

Mercado regulado permitirá triplicar segmento

“Quando tivermos um mercado de crédito de carbono regulado, aí poderemos triplicar esse segmento no Brasil”, afirmou. “Ainda temos 12 meses para regular, e, então, ser aprovado no Congresso. Há muita gente envolvida neste tema, na definição das metas”.

Em um primeiro momento, o BB vai atuar como o banco originador das emissões de crédito de carbono. À frente, porém, a instituição quer ir além. De acordo com Ribeiro, o banco também quer assumir o papel de certificador. Atualmente, há apenas certificadores internacionais no mercado de crédito de carbono, o que torna o processo de venda e compra mais oneroso aos participantes brasileiros.

“Quero ser certificador por meio de associações com universidades. Podemos ter uma certificação interna respeitada internacionalmente”, acrescentou.

Os preços da unidade do crédito de carbono brasileiro podem variar de US$ 15 a US$ 25 para créditos de áreas reflorestadas, segundo o presidente do BB. Sobre se esse valor pode ser influenciado pela imagem ambiental do Brasil, impactada pelos recordes de desmatamento na Amazônia, Ribeiro disse que a precificação ainda não é muito perfeita, uma vez que o mercado é voluntário. Segundo ele, no caso de emissões originadas pelo banco, o impacto poderia, ao contrário, ser positivo dada a características dos ativos atrelados.

O mercado de crédito de carbono brasileiro está em discussão nesta semana em Nova York no Brazil Climate Summit, evento que acontece na Universidade de Columbia e que reúne especialistas, alunos, investidores e executivos de companhias brasileiras.

Fonte: Estadão

 

Open finance: BB recebeu consentimento de mais de 900 mil clientes de outros bancos

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O Banco do Brasil abraçou o open finance não apenas como uma obrigação regulatória, mas como uma oportunidade de negócios, e os frutos começam a ser colhidos. Em um balanço feito em entrevista para Mobile Time, seu diretor de negócios digitais e open finance, Pedro Bramont, informa que mais de 900 mil pessoas já consentiram em compartilhar seus dados de outras instituições financeiras com o Banco do Brasil. Ele prefere não revelar quantos fizeram o caminho contrário, mas garante que o saldo é positivo para a sua instituição financeira.

“Estamos atentos à quantidade de clientes que consentem o compartilhamento de dados. Mas a métrica mais relevante é o uso efetivo o que fazemos desses dados”, acrescenta Bramont.

Com 90% dessas pessoas, o Banco do Brasil já efetuou alguma ação concreta com base na análise dos dados compartilhados, seja uma oferta personalizada de serviços financeiros, uma revisão de limite de crédito, ou uma atualização de dados cadastrais, por exemplo.

No caso de ofertas personalizadas de investimentos, o Banco do Brasil tem registrado até o momento uma conversão três vezes maior junto ao público que compartilhou dados via open finance, revela o diretor.

O open finance tem servido também para promover o marketplace do Banco do Brasil, dentro do qual estão vários parceiros de e-commerce. Se identificado no extrato de outra instituição que o cliente fez uma compra diretamente em um desses parceiros em vez de usar o marketplace, o Banco do Brasil aproveita para lembrá-lo do benefício do cashback quando compra por dentro do seu app.

As ações personalizadas feitas pelo Banco do Brasil a partir dos dados coletados com o open finance são comunicadas via push notification ou WhatsApp, dependendo da preferência do cliente, a partir da análise do seu histórico. Até o momento, a satisfação dos consumidores com essas ações tem sido positiva, garante.

Gerenciador financeiro e iniciador de pagamentos

O primeiro serviço criado pelo Banco do Brasil graças ao open finance é um gerenciador financeiro dentro do seu app, através do qual seu correntista consegue acompanhar suas contas em múltiplas instituições financeiras. Mais recentemente o banco foi o primeiro a adicionar nessa ferramenta a funcionalidade de iniciação de pagamento via Pix a partir do saldo em outras instituições.

“Saímos na frente porque acreditamos em experiências paradigmáticas. Quando o consumidor se acostuma com uma boa jornada, passa a exigir algo semelhante em outras indústrias. É o que aconteceu com o one click checkout da Amazon e com a experiencia da Uber, por exemplo. Se o cliente se acostumar a ver seu extrato multibanco em um aplicação só, ele não vai querer outra solução e vai pensar duas vezes antes trocar. Achamos que faz sentido ser vanguardista”, avalia.

Conclusões

O executivo cita duas conclusões tiradas até agora a partir da experiência do Banco do Brasil com open finance. A primeira é que o brasileiro tem interesse em consentir e compartilhar seus dados, desde que isso gere ofertas personalizadas e um relacionamento mais próximo com as instituições. A outra é que o banco encontrou diversas oportunidades de realizar ofertas com maior precisão de timing, a partir da análise dos dados compartilhados.

Fonte: Mobile Time

 

Concurso Banco do Brasil: extrato confirma FGV como banca

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Foi publicado na semana passada o extrato de contrato com a banca do concurso Banco do Brasil, para área de Tecnologia e Serviços, com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca que ficará responsável pelo novo edital.

O edital é aguardado desde 2020, quando a portaria nº 15.964 foi publicada, fixando o quantitativo do setor para 3.205 vagas.

Ainda não há mais informações sobre vagas e especialidades que serão ofertadas pelo edital, mas com o extrato de contrato publicado, a expectativa é de que o edital seja publicado em breve.

Conforme divulgado pelo próprio banco, o salário inicial dos cargos são de:

  • Técnico Administrativo – R$ 1.814,82
  • Analista Administrativo – R$ 3.629,65
  • Técnico de Operações – R$ 2.144,78
  • Analista de Operações – R$ 4.718,51

O último concurso Banco do Brasil para área foi realizado em 2015. Organizado pelo Instituto Quadrix, o edital foi destinado ao preenchimento de diversas oportunidades para os cargos de Analista de Operações, Técnico de Operações (especialidade de Equipamentos) e Técnico Administrativo (área Administrativa).

Os candidatos, à época, foram avaliados em até 4 etapas, sendo:

  • Prova objetiva (de caráter eliminatório e classificatório);
  • Prova de títulos (de caráter classificatório e aplicada somente para cargos de nível superior);
  • Entrega de documentos (de caráter eliminatório); e
  • Exame médico (de caráter eliminatório).

Fonte: Direção Concursos

 

Famup garante junto ao Banco do Brasil atendimento aos municípios a distância

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A Federação dos Municípios da Paraíba (Famup) garantiu junto ao Banco do Brasil um atendimento exclusivo aos municípios a distância. O acordo foi firmado durante uma reunião do presidente da entidade municipalista George Coelho com representantes da instituição bancária, permitindo a resolução de problemas, à distância, junto aos municípios, diretamente com os gerentes regionais e assistentes por meio de telefone e aplicativo.

A reunião aconteceu atendendo a pleitos dos gestores municiais que estavam com dificuldades de obterem informações/suporte junto ao Banco do Brasil quanto a linhas de financiamentos, arrecadação de tributos, cadastro e desbloqueio de senhas do gerenciador financeiro e contas correntes, alteração de limites, cadastro de computadores e celulares, entre outros serviços.

“Fomos conversar com representantes do Banco para resolver esse problema que afetava as administrações municipais e que era um pleito importante dos gestores. Agora, temos o compromisso da instituição de que teremos um atendimento mais ágil e a distância, o que facilita e agiliza as resoluções de decisões nas prefeituras”, destacou George Coelho.

Já antecipando esse intercâmbio, a Famup disponibiliza a relação contendo os nomes, números de telefones e e-mail dos gerentes e assistentes do Banco do Brasil de todos os municípios paraibanos divididos por região.

Fonte: Federação dos Municípios da Paraíba

BB fornece óculos inteligentes para funcionários com deficiência visual

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Todos os funcionários do Banco do Brasil com perda visual total contarão com um dispositivo de inteligência e visão artificial fornecido pelo Banco para utilização em suas rotinas dentro e fora da Empresa.

Embora o BB já promova todas as adequações necessárias para o trabalho dos funcionários com deficiência visual, a tecnologia assistiva dos “óculos inteligentes” chega como forma inovadora de valorizar e maximizar potencialidades e habilidades pessoais, aumentar autonomia, independência, inclusão social e qualidade de vida dos funcionários para além do ambiente corporativo.

O dispositivo, chamado OrCam MyEye, é leve – 22,5g -, vestível – deve ser acoplado às hastes de um óculos comum -, funciona totalmente offline e possibilita acesso fácil, intuitivo e instantâneo a informações em tempo real. Por meio de uma câmera, lê textos impressos e digitais – em português, inglês e espanhol –, lê código de barras e identifica produtos em suas embalagens, reconhece cédulas de dinheiro, identifica cores, informa data e hora pelo simples movimento dos pulsos, além de gravar e reconhecer até 150 pessoas por tecnologia de reconhecimento facial. Os conteúdos identificados pelo OrCam são acessíveis ao usuário por meio de som emitido em tempo real.

O BB contribui para o acesso facilitado a produtos e serviços de tecnologia assistiva por meio de linha de crédito própria voltada a pessoas com deficiência, a BB Crédito Acessibilidade. Criada em 2012, a linha já atendeu cerca de 100 mil pessoas em todo o país. Os encargos da BB Crédito Acessibilidade variam de 6,0% (para clientes com renda mensal de até 5 salários mínimos) a 7,5% ao ano (para aqueles com renda mensal de 5 a 10 salários mínimos).

O limite de financiamento é de R$ 30 mil e o prazo de pagamento pode chegar a 60 meses. O crédito do BB financia itens como óculos inteligentes, cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptações em imóvel residencial, entre outros produtos de tecnologia assistiva.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil vende 2,8 mil imóveis com até 88% de desconto em setembro

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O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou seu portfólio de imóveis com ofertas para setembro. Com descontos de até 88% sobre o valor de avaliação, as propriedades poderão ser adquiridas no portal Seu Imóvel BB.

Ao todo, o banco disponibilizou cerca de 2,8 mil imóveis para venda direta e leilão, sendo que o valor das unidades varia entre R$ 9 mil e R$ 25 milhões.

Há opções de casas, apartamentos, edifícios comerciais e terrenos localizados em todo o país, com destaque para os estados de Goiás, Paraíba e Piauí.

Segundo o gerente executivo do Banco do Brasil, Rodolfo Barros, as “ofertas são uma excelente oportunidade para adquirir um imóvel de maneira muito vantajosa e com segurança”.

Em Valparaíso de Goiás (GO), por exemplo, um apartamento com 63 metros quadrados está à venda por R$ 39,1 mil — 70% abaixo do valor de mercado. Já em Porto Alegre (RS), há outro apartamento com 346 metros quadrados que está disponível por R$ 1,7 milhão.

Custos de desocupação são responsabilidade do comprador

O interessado em adquirir uma unidade deve se ater às características do imóvel, uma vez que as propriedades disponíveis são bens retomados, que podem estar ocupados por terceiros.

Na modalidade de leilão, os custos de desocupação são responsabilidade do comprador. As informações de cada imóvel ofertado podem ser verificadas no portal Seu Imóvel BB.

Uma pesquisa realizada pelo BTG Pactual junto com a outlet de imóveis Resale, mostrou que quase 90% dos imóveis retomados estavam ocupados em 2021. O levantamento revelou também que o desconto médio das propriedades retomadas era de 41% no período.

Fonte: Money Times

 

Privatização de bancos públicos leva a demissões e desmonte de planos de saúde e previdência

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O resultado das privatizações do Banco do Estado do Paraná (Banestado) e do Banco do Estado de São Paulo (Banespa) comprovam o alerta dos movimentos de trabalhadores que lutam para afastar os riscos de privatização do Banco do Brasil e de outras importantes empresas públicas.

“Perdas de direitos, demissões em massa, desmonte dos planos de saúde e de previdência complementar. Esses foram os resultados das privatizações do Banestado e do Banespa, prestes a completarem 22 anos agora, em outubro e em novembro”, lembra o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e membro do Comitê de Luta em Defesa do Banco do Brasil, João Fukunaga. “Ou seja, além de não resultarem no tão prometido aumento de investimentos, expansão econômica e modernização, as vendas que sepultaram as duas empresas destruíram direitos dos funcionários incorporados aos bancos compradores”, completa.

Caso Banestado

“O processo de privatização em si é muito estressante. A empresa precisa desmoralizar-se e quebrar a confiança dos empregados no futuro da instituição”, explica o ex-funcionário do Banestado e ex-presidente da CUT Paraná e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Beto von der Osten, o Betão.

Ele lembra que, três anos antes da privatização, em 1997, a então diretoria do Banestado, orientada pelo governo estadual, avisou aos funcionários que a empresa passava por uma grave crise financeira.

“Na ocasião, o banco contava com mais de 12 mil empregados. No final do ano, a Assembleia Legislativa do estado aprovou uma lei para sanear o banco e foi aberta uma sala de dados para informação da real situação da empresa para interessados na sua compra”, destaca. Em 1999, a empresa pública foi submetida a dois programas de demissão voluntária que reduziram o número de funcionários para 8 mil.

No processo para sanar as dívidas, o Estado do Paraná desembolsou R$ 5,1 bilhões pelo Banestado, em valores da época, para depois entregar a instituição por apenas R$ 1,6 bilhão, em outubro de 2000, por leilão ao banco Itaú. Dois anos após a privatização, 76% das agências que antes eram do Banestado estavam encerradas. Em 2019, restavam apenas 500 funcionários oriundos do banco público na folha de pagamento do Itaú.

“O Banestado foi privatizado quando tinha quase 72 anos. Durante décadas foi uma das instituições financeiras mais sólidas do Brasil. Foi o grande parceiro dos ciclos econômicos e sociais, permitindo um nivelamento de desenvolvimento entre as regiões”, relembra Betão. “A revista Exame fez, em 1998, uma pesquisa apontando que mais de 90% dos empreendimentos econômicos e de infraestrutura do Paraná eram financiados pelo Banestado. A instituição era também um banco contemporâneo, introduzido na automação bancária desde anos 70. Pioneiro com cartões de múltiplas funções e Caixas Automáticos de saques”, completa.

Caso Banespa

Antes da privatização, o Banespa também passou por um processo de desmoralização. Chegou a ser o maior banco estadual e o terceiro maior banco comercial do país. Nas décadas de 60 e 70, foi responsável pela expansão do parque industrial paulista e de grandes investimentos sociais e produtivos dentro e fora do país. Foi nos anos 90 que começou a apresentar complicações financeiras.

“Antes da privatização, o Banespa era um banco em que todo mundo gostaria de trabalhar. Havia uma política de integração social, esportiva, cultural. Então, é um banco que deixou muita saudade, tanto para os funcionários como para os clientes”, destaca e ex-funcionário do Banco Estadual de São Paulo e atual presidente da Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp (Afubestp), Camilo Fernandes dos Santos.

Em novembro de 2000, o Santander comprou o Banespa por R$ 7,05 bilhões, em leilão realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. “Em seguida, vieram os programas de demissão voluntária, com mais de 8 mil adesões, e sucessivos processos de fechamento de agências”, lembra Camilo. “Depois da privatização, o relacionamento com os clientes no Banespa deixou de ser o mais importante, passando a ser a cobrança de metas, de resultados, como um banco comercial comum. E isso resultou no adoecimento dos funcionários que ainda continuaram”, observa ainda.

Fundos de pensão e planos de saúde

Os históricos de privatizações de empresas públicas mostram que, praticamente, em todas as empresas vendidas ocorrem ataques aos planos de saúde e de previdência complementar para reduzir direitos dos associados e as contribuições e compromissos das empresas patrocinadoras.

Camilo e Betão pontuam que, nos casos Banespa e Banestado, os ataques foram profundos, com fechamento dos planos de previdência, ficando restrito somente aos antigos funcionários, abertura de outro plano para os novos trabalhadores, com contribuições muito reduzidas dos patrocinadores, transferindo a responsabilidade com a formação da reserva previdenciária quase exclusivamente aos funcionários.

“O novo controlador, banco Santander, enfraqueceu a governança dos funcionários nas entidades de saúde e previdência, acabou com os comitês gestores e de investimentos e com as eleições de trabalhadores para as diretorias. Ou seja, a participação dos representantes eleitos pelos funcionários foi reduzida, e o Santander aumentou seu controle para cortar direitos dos trabalhadores”, destaca Camilo.

Ele conta ainda que o Santander proibiu a entrada de novos funcionários oriundos do banco público no plano de saúde, comprometendo seu equilíbrio e sobrevivência futuros. E, no Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev), o plano para aposentadoria dos trabalhadores do antigo banco público, os associados têm, atualmente, que arcar com contribuições extraordinárias cada vez maiores para a cobertura de déficits.

Ameaças contra o BB

O ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, nunca escondeu sua vontade de privatizar as empresas públicas, incluindo Caixa e Banco do Brasil. “Qual é o plano para os próximos 10 anos? Continuar com as privatizações. Petrobras, BB, todo mundo entrando na fila, e isso sendo transformado em dividendos sociais”, chegou a dizer em evento virtual da International Chamber of Commerce Brasil, realizando ano passado.

“Assim como aconteceu com outras importantes empresas públicas que sofreram privatização, o BB vem passando por um processo de desmonte. Nos últimos cinco anos, a empresa fechou 1.400 agências e reduziu 23 mil funcionários. Temos ainda a entrega de subsidiárias importantes do banco para outras empresas do mercado, como o caso da BB DTVM, administradora do BB de R$ 1,4 trilhão no mercado financeiro, para o banco suíço UBS, sob o manto da ‘parceria’”, conclui Fukunaga.

O membro do Comitê de Luta em Defesa do Banco do Brasil lembra que, como banco público, o BB age de forma diferente dos bancos do mercado até mesmo quando passa a controlar outras empresas.

“Em 2009, o Banco do Brasil incorporou o Banco Nossa Caixa que, na época, tinha 15 mil funcionários e 547 agências. Ao contrário do que foi feito nas privatizações do Banestado e Banespa, o BB não demitiu ninguém, nem fechou agências, manteve os planos de saúde e de previdência sem reduzir direitos dos funcionários. E os novos funcionários puderam aderir ao plano de cargos e salários do BB, mantendo sua evolução na carreira”, finaliza.

Fonte: Contraf-CUT

CliniCassis: ANABB reforça pedido aos eleitos; diretor já respondeu ofício

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A ANABB enviou, no dia 9 de setembro, novos ofícios direcionados aos diretores de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Carlos Flesch, ambos eleitos pelos associados. O documento é um reforço para que a Cassi se posicione a respeito de uma possível terceirização de 23 CliniCassis em diversos estados brasileiros.

Para a ANABB, é fundamental que a Cassi se manifeste sobre o tema, uma vez que o assunto vem causando insegurança aos associados que utilizam o serviço. O primeiro pedido de esclarecimentos solicitado pela ANABB juntos aos diretores eleitos da Cassi foi feito no dia 17 agosto.

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Carlos Flesch, respondeu, no dia 15, aos questionamentos encaminhados pela ANABB a respeito de uma possível terceirização de diversas CliniCassis espalhadas pelo país.

Veja o posicionamento completo do diretor da Cassi, Carlos Flesch,​ sobre as CliniCassis:

“Senhor Presidente,

Reportamo-nos ao OFÍCIO ANABB/PRESI Nº 43/2022, para esclarecer que não há terceirização dos serviços de saúde nas CliniCASSI.

Nossa prática tem constatado que os serviços das CliniCASSI precisam ser reestruturados, ofertando ao participante um atendimento que o mantenha vinculado à Cassi, com suas necessidades plenamente atendidas, sem perder de foco nossa responsabilidade por gerenciar melhor os custos assistenciais. E por isso, nossas estratégias e políticas negociais visam trabalhar somente com prestadores credenciados, de modo que as práticas assistenciais estejam aderentes aos objetivos estratégicos da CASSI.

Esses prestadores credenciados atuariam nas CliniCASSI com foco na Atenção Primária à Saúde (estratégia prioritária para a CASSI), mediante protocolos assistenciais definidos pela Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, em consonância com as diretrizes negociais estabelecidas pela Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e especialidades além daquelas contempladas na Estratégia de Saúde da Família, o que evidencia a ampliação dos serviços (reinvindicação frequente dos nossos usuários), com o melhor gerenciamento dos nossos custos assistenciais.

Outra variável a considerar é que aumentaremos significativamente o número de CliniCASSI no interior dos estados, onde temos nossa maior carência por serviços, permitindo crescimento do número de associados vinculados e sem pagarem a coparticipação quando atendidos no modelo proposto, agregando mais um benefício a esses associados. São estes os pontos que a Diretoria defende: ampliação e não redução das CliniCASSI.

Ratificamos por fim, que o atendimento ao usuário e a sustentabilidade da nossa Caixa têm merecido nossa atenção constante, de modo que nossas estratégias buscam oferecer uma assistência eficaz, inclusiva e ampliada.

Atenciosamente,
Carlos Emílio Flesch
Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes”

O mesmo ofício foi encaminhado ao diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, que ainda não se pronunciou.

Fonte: Agência ANABB

 

Banco do Brasil tem o maior número de investidores pessoa física da B3

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A B3 (B3SA3) divulgou um levantamento sobre o número de pessoas que investem em ações à vista na Bolsa brasileira. A empresa campeã em investidores pessoas físicas foi o Banco do Brasil (BBAS3).

Veja quais são as 10 empresas com mais acionistas PF:

  • Banco do Brasil (BBAS3);
  • Bradesco (BBDC4);
  • Itaúsa (ITSA4);
  • Magazine Luiza (MGLU3);
  • Oi (OIBR3);
  • Petrobras (PETR4);
  • Sanepar (SAPR11);
  • Taesa (TAEE11);
  • Vale (VALE3);
  • Via (VIIA3).

Segundo o levantamento da B3, houve um crescimento de 15% no segundo trimestre de 2022 sobre o mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa de B3, o total de CPFs registrados era de 2,8 milhões no 2T21 e passou para 3,2 milhões neste ano.

Mesmo com o aumento no número de investidores, a análise indica uma baixa de 25% no valor em custódia: a posição total dos investidores foi de R$ 436 bilhões para R$ 328 bilhões.

Houve uma diminuição de 61% no saldo mediano em custódia, na comparação anual. O saldo mediano passou de R$ 7,5 mil para R$ 2,9 mil. Segundo a B3, o aumento no número de investidores acompanhado da queda do saldo mediano “mostra a força e o avanço da democratização do mercado de capitais nos últimos anos”.

Fonte: Suno Research

 

Banco do Brasil conclui convocação dos aprovados no concurso

Publicado em: 12/09/2022

O Banco do Brasil (BB) convocou os 4.479 aprovados do seu último concurso, 2021/001, seguindo o cronograma da seleção cujo processo finalizou em dezembro do ano passado. Os novos funcionários assumiram na área de tecnologia do BB, como agentes de TI, e em agências de todos os estados do país e no Distrito Federal, como agentes comerciais.

O processo de admissão dos novos funcionários vem sendo feito, em grande parte, de forma digital, por meio de site e de um chatbot que trata de diversos temas relacionados às políticas e processos de gestão de pessoas no Banco do Brasil. Trata-se do WhatsApp BB Funci, canal de quem já trabalha na empresa e também disponibilizado aos candidatos convocados no concurso. Os novos funcionários têm acesso a um conteúdo exclusivo para apoio à documentação e procedimentos de posse, podendo inclusive, conversar com um especialista no atendimento humano.

A formação dos novos funcionários inicia no primeiro dia de trabalho, quando presencialmente são apresentados à equipe onde irão trabalhar, e participam do evento on-line Tô on no BB. Nesse evento, os novos colegas são recepcionados pelo board da empresa, conhecem a política de gestão de pessoas do BB, e recebem detalhes dos benefícios aos funcionários, como acesso à previdência complementar (Previ) e assistência de saúde (Cassi).

Após a live de posse são iniciadas as jornadas de aprendizagem — Jornada Tô on no BB, onde são apresentados os temas fundamentais para a chegada dos novos colegas ao time BB, como estratégia corporativa, arquitetura organizacional e de governança, cultura do BB, e também temas que conversarão mais diretamente com as funções que serão exercidas no local de trabalho, como cliente-centrismo, criatividade e inovação, comunicação, comunicação não violenta, entre outros. Na sequência, são apresentados temas específicos para os funcionários que possessão alocadas na rede de agências e para os funcionários que atuarão diretamente nas áreas de TI.

“Não se muda a cultura organizacional de uma empresa somente por meio do discurso. Ela se dá por meio de práticas diárias e é um compromisso assumido por todos, desde o presidente da empresa, passando pelos gestores e chegando a todos os funcionários. Nesse sentido, foi criado um movimento de transformação cultural #éagentequetransforma, com o objetivo de impulsionar e envolver todos os funcionários nessa jornada evolutiva, inclusive com os desafios da transformação digital”, destaca Thiago Borsari, diretor de gestão da cultura e de pessoas do BB.

Foram aprovados no último concurso 4.500 candidatos, sendo que 2.977 já tomaram posse. Segundo o Banco, os outros 849 devem ser empossados ainda em 2022. Ele também evidencia que houve 300 desistências, 90 pedidos de demissão após a posse e 32 demissões no período de experiência.

Maior concurso da história

Consoante a banca organizadora, a Fundação Cesgranrio, foram 1.645.975 inscrições para 4.480 vagas de escriturário, ofertadas, tornando este certame o concurso com mais concorrentes da história do Brasil. Ele foi lançado em 2021, as chances são distribuídas da seguinte forma:

  • 2 mil vagas para Escriturário – agente comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios;
  • 240 vagas de Escriturário – agente de tecnologia, e outras 240 de cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI.

O concurso foi composto de aplicação de provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, prova de redação, de caráter eliminatório, aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos pretos ou pardos e procedimentos admissionais e perícia médica.

Fonte: Correio Brazilliense

Banco do Brasil lança linha de crédito para financiar itens de tecnologia

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O Banco do Brasil lançou nesta quinta-feira, 8 de setembro, a linha BB Crédito Tecnologias, destinada ao financiamento de itens de tecnologia, eletro, eletrônicos, telefonia e também aqueles relacionados ao universo gamer. O banco permite o financiamento de até 100% do valor do bem, limitado a R$ 20.000.

O prazo da linha é de até 60 meses, com 59 dias para o pagamento da primeira parcela. As taxas começam em 1,83%. Segundo o banco, a compra dos itens acontece através de fornecedores que tenham convênio firmado com o BB, e a contratação pode ser feita pelo aplicativo.

“Reavaliamos o portfólio de financiamento de bens de consumo e serviço e identificamos potencial para avançar nesse mercado. Até o final do ano iremos atender novos segmentos, como o do turismo, por exemplo”, diz Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos do BB.

“Além disso, buscamos fortalecer o comércio local e regional, através do credenciamento de novos parceiros”, complementa o executivo.

Segundo Renato Sehn, executivo de empréstimos e financiamentos da instituição, a expectativa é de desembolso de R$ 60 milhões ainda este ano. “A criação da solução foi desenvolvida visando ampliar negócios e fortalecer alinhamento ao mercado de bens e serviços e transformação digital”, afirma ele.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

 

Bancários do BB tem importantes conquistas em pautas PCD, racial e LGBT

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Nas negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Banco do Brasil – no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2022 – a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) conquistou a implementação de Mesa da Diversidade permanente com o banco para a discussão e efetivação das reivindicações dos colegas PCDs (pessoas com deficiência), negros e LGBTQIA+.

A Mesa de Diversidade constará na nova versão do Acordo Coletivo de Trabalho, aprovada pelos bancários, em assembleia virtual realizada entre quarta-feira 31 e quinta-feira 1º, e assinada nesta sexta-feira 2 – o instrumento terá validade até 31 de agosto de 2024.

Durante as negociações para a renovação do ACT, os negociadores do banco enfatizaram a inexistência de polêmicas ou divergências para a implementação das pautas, que foram construídas durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em maio, com propostas de grupos a APABB (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do BB), BB Black e grupos de funcionários LGBT.

Principais pautas que serão levadas à Mesa de Diversidade

  • Reduzir a jornada para pais de PCDs de 6 para 5 horas e de 8 para 6 horas como automática no ponto eletronico (hoje depende de autorização do gestor);
  • Abono do dia de Funcionários para participar de reuniões e eventos da APABB;
  • Inclusão na limaca (lista de medicamentos atendidos pela Cassi) de medicamentos para autismo (em especial os referenciais de marca em vez dos genéricos);
  • Reembolso de mensalidade em escola regular para o caso de autismo graus 1 e 2 – hoje grau 3 fica em análise e grau 4 é automático o reembolso. Escolas especializadas de 1 a 4 estão inclusas;
  • Criação de um canal de combate à discriminação de racismo, homofobia e transfobia
  • Implantação de campanhas institucionais na intranet, assim como eventos culturais e esportivos que envolvam as temáticas racial e LGBT;
  • Treinamentos para Gestores e funcionários, além de mentoria para capacitação de negros e LGBTs ;
  • Realização de um censo para checar a porcentagem e LGBTs no banco;
  • Utilização do nome social para pessoas trans;
  • Apoio para realização de cirurgia de redesignação para pessoas trans;
  • Discussão de cotas raciais para o ingresso e cargos gerenciais no banco;
  • Implementação de Comitê de Diversidade Racial que engloba temáticas de Gênero, Racial, LGBTQIAP+ e PCD que incidirá nos debates relacionados a Gestão de Pessoas, Treinamentos, Mentoria, Censo, Campanhas Institucionais, Admissões, Ascensão Profissional, Denúncias.

“Acreditamos que a conquista da mesa de diversidade é um avanço importante e inédito no Banco do Brasil para a implantação de pautas sensíveis que envolvam os funcionários PCDs, negros e LGBT”, afirma o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Diego Carvalho.

“Com a aprovação e ratificação do ACT, e com a efetivação da Mesa, há tendência de as reivindicações serem implementadas, uma vez que os próprios negociadores informaram não ter objeção às demandas, durante as negociações para a renovação do ACT”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil pagará ainda mais dividendos? Veja análises de consultores

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Mesmo após uma valorização de 37% nas ações em 2022, analistas seguem recomendando as ações do Banco do Brasil (BBBAS3) em relatórios e carteiras de dividendos, estimando um aumento dos proventos nos próximos trimestres. Em revisão recente, por exemplo, a XP Investimentos estimou que os dividendos do Banco do Brasil devem representar um dividend yield (DY) de 10% em 2023 e 8,5% até o fim de 2022.

Além disso, mesmo que se trate de uma estatal e as eleições estejam perto de ocorrer, alguns analistas ainda veem potencial de retorno para os papéis BBAS3. “Embora as eleições presidenciais estejam próximas e isso possa trazer mais volatilidade, reiteramos nossa recomendação de compra nas ações do Banco do Brasil”, disse o BTG Pactual.

A Warren também mantém as ações do Banco do Brasil em sua carteira de dividendos recomendada para setembro, com alocação de 15% – além da alocação de 10% em BBAS3 na sua carteira de top picks.

Como comparativo, na sua carteira de dividendos a Warren mantém os mesmos 15% de alocação para outros players que pagam altos proventos, como a Petrobras (PETR4).

O Santander também reitera otimismo com a empresa e espera um dividend yield ainda maior do que a XP até o fim de 2022, de 9,5%.

Para a casa, os papéis do banco são os melhores do momento dentre pagadoras de dividendos.

“Além de possuir um dos maiores yields nas projeções para 2022 da nossa cobertura, o BB deverá manter uma boa lucratividade ao longo de 2022, caminhando para entregar o topo do guidance”, dizem os analistas da corretora.

Indicadores atuais do BBAS3

  • Dividend Yield de 8,42%
  • Preço/Lucro de 5,06
  • Preço/Valor Patrimonial de 0,78
  • Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 15,5%
  • Retorno sobre o Ativo (ROA) de 1,15%

Dados do Status Invest atualizados em 08/09/2022

O guidance atual do Banco do Brasil, vale lembrar, estima um lucro líquido cerca de R$ 30 bilhões no acumulado de 2022. As estimativas anteriores eram de R$ 23 bilhões a R$ 26 bilhões de lucro em 2022, mas foram atualizadas após o último balanço trimestral do banco.

Em relatório, a XP também destacou a elevação do guidance como um ponto positivo para o banco. “Apesar do crescimento robusto da carteira de crédito nos últimos trimestres e do incremento marginal da inadimplência para 2% as provisões aumentaram levemente no período e levaram seu índice de cobertura a cair para 271% (ainda a mais alta do setor)”, dizem os analistas da XP.

“A combinação de um NII mais forte e menor custo de crédito elevou seu lucro líquido recorrente para R$ 7,8 bilhões. Isso implica um ROAE [Retorno sobre patrimônio médio] de 20,6%, um incremento considerável de +2,5 pontos percentuais no comparativo trimestral e +6,1 pontos percentuais no comparativo anual”, seguem.

Otimismo com Banco do Brasil

A tese de aumento de dividendos por parte do banco, vale lembrar, é reiterada por analistas há meses.

Ainda em junho, conforme reportado pelo Suno Notícias, analistas classificavam o banco – na cotação da época – como ‘barato demais para ser ignorado’ e como o rei dos dividendos dentre as empresas da bolsa.

“O Banco do Brasil era negociado a 0,45x preço versus valor patrimonial, ante 0,7x hoje. Mas o BB tinha crescido muito mais do que seus pares privados nos 5 anos anteriores, apesar de uma economia em deterioração”, disse o BTG, à época.

“O capital principal era muito inferior ao dos pares privados, e a taxa Selic não só estava mais alta do que está agora, mas com fortes indícios de que poderia aumentar ainda mais, o que significa um custo de capital próprio muito mais alto também”, completaram os analistas da casa sobre o Banco do Brasil.

Fonte: Suno Research