AGEBB entrega prêmios da campanha do Dia do Gerente Bancário

Publicado em: 29/06/2017

Para a AGEBB, 15 de maio, na qual é comemorado o Dia do Gerente Bancário, é a data mais importante no ano. Por isso, em homenagem à ocasião, criou uma campanha que sorteou diversos presentes entre gerentes do BB, associados ou não, na ativa ou aposentados – ao todo foram 281 cadastrados na campanha. Todos os prêmios já foram entregues pelas mãos da Diretoria da associação, confira:

Prêmio para os associados da AGEBB – cada um ganhou um smartphone

José Francisco Nascimento Salvador

2

Osvaldo Tibúrcio Filho

4

Elizabeth Vicente Ribeiro

1

Prêmio para quem indicou um colega –  1 tablet (Positivo)

Ulisses Marcelo de Souza

6

Prêmio para todos os participantes – 1 TV Samsung 4K 49 polegadas

Paulo Roberto Ribeiro

5

 

BNDES assina acordo com bancos para compartilhar garantias

Publicado em:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou acordo com os principais bancos públicos e privados do país para compartilhamento de garantias nos financiamentos de projetos de infraestrutura. Entre os bancos estão a Caixa Econômica Federal (Caixa), o Banco do Brasil, o Itaú, o Santander, o Safra, entre outros.Segundo o BNDES, o modelo acordado é inédito nos contratos firmados pela instituição. A expectativa é que o acordo permitirá reduzir custos nas operações de longo prazo. O acordo prevê que os bancos que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total do financiamento, terão direito a compartilhar garantias com o BNDES.

O novo modelo já vai vigorar para empréstimos que forem concedidos aos grupos vencedores dos leilões de aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, realizados em março, e os de rodovias paulistas. Valerá ainda para os chamados empréstimos sindicalizados, os concedidos por um sindicato de bancos.

O BNDES informou que a instituição financeira que tiver participação relevante no projeto, individualmente, correspondente a um mínimo de 20%, também terá acesso às garantias.

Na avaliação do diretor das áreas de Crédito, Financeira e Internacional do BNDES, Claudio Coutinho, “o compartilhamento de garantias proporcionará a melhor alocação de riscos dos projetos de infraestrutura, aumentando a previsibilidade para os fiadores, potencialmente reduzindo custos”. Segundo ele, as regras valerão, em especial, para a etapa de maior risco, que antecede a conclusão das obras de um projeto.

Fonte: Jornal do Brasil

Com menos crédito na praça, PMEs sofreram mais no ano passado

Publicado em:

São Paulo — Durante os governos do PT, os bancos públicos serviram de instrumentos para expandir a oferta de crédito no mercado. Foi assim na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, que acionou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para ampliar a oferta de dinheiro e reativar a economia após a eclosão da crise financeira global de 2008. Foi assim também na administração de Dilma Rousseff, que recorreu aos bancos públicos para forçar a queda dos juros em 2012 e tentar gerar crescimento. A crise fiscal, porém, obrigou o governo a cortar programas e subsídios, e os bancos públicos refrearam a atuação. Uma pesquisa feita para a edição de MELHORES E MAIORES 2017 aponta que, no ano passado, o Banco do Brasil e a Caixa cortaram a concessão de crédito tanto para pessoas quanto para empresas. Os bancos privados também reduziram a vazão do dinheiro, dando prioridade às linhas com menos risco de calote. Ao final, quem perdeu mais foram as empresas de menor porte. A concessão de crédito para aquelas consideradas médias e pequenas pelos bancos (o critério de classificação varia de banco para banco) caiu 16% em 2016 em comparação com o ano anterior — para empresas grandes, os empréstimos cresceram 5% em termos reais.

O encolhimento do mercado de crédito tem como pano de fundo o fato de a taxa básica de juro Selic ter permanecido elevada por longo período, em uma situação de atividade econômica debilitada e minada pela baixa confiança. Ao final de 2015, a Selic atingiu 14,25% ao ano, e os cortes só começaram em outubro do ano passado. “O esforço do Banco Central para conter a inflação, mantendo a Selic alta, retraiu o crédito, desestimulou o consumo e desencorajou os investimentos das empresas”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, empresa de análise de crédito. Além disso, a crise econômica provocou o aumento do desemprego — hoje, 14 milhões de brasileiros estão sem trabalho no país. Nesse cenário, mesmo as pessoas que não perderam o emprego ficam com receio de se endividar e não conseguir honrar os compromissos.

Com a desaceleração da economia e com o risco de aumento da inadimplência, os bancos subiram as taxas, encurtaram os prazos e passaram a exigir mais garantias. As micro, pequenas e médias empresas são as que mais se ressentiram dessas mudanças. “As grandes companhias têm mais facilidade de acesso a linhas externas de financiamento e aos recursos do BNDES”, diz o economista Roberto Troster.

No Itaú Unibanco, a carteira de crédito somava 552 bilhões de reais em dezembro de 2016, uma redução de quase 10% em relação ao final do ano anterior. Desde 2012, o Itaú tem privilegiado as linhas de menor risco. “No caso de pessoas físicas, enfatizamos os créditos consignado e imobiliário, linhas de menor risco e que apresentam menores taxas de juro”, diz Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do Itaú. O Bradesco adotou a mesma estratégia. Somando os dados do HSBC, adquirido em meados de 2016, o total da carteira de crédito do banco no final do ano passado atingiu 515 bilhões de reais, quase 9% mais que em dezembro de 2015. Na área de pessoas físicas, o crédito consignado também é o foco. “Para a carteira de cartões, adotamos uma política mais criteriosa na concessão de crédito para novos clientes”, diz João Carlos Gomes da Silva, diretor executivo do Bradesco. No crédito imobiliário, o banco aumentou a força de vendas por meio de parcerias com imobiliárias. “Simplificamos processos, diminuindo o prazo para contratações, e aproveitamos o volume de empreendimentos financiados pelo banco para impulsionar as vendas às pessoas físicas”, afirma Silva.

Neste ano, as perspectivas para o mercado de crédito continuam nebulosas em razão das incertezas com a crise política. Segundo o Banco Central, o estoque de empréstimos bancários em relação ao PIB chegou a 48% em abril deste ano, uma queda significativa em comparação com a fatia de 54% no final de 2015. A expectativa da Serasa é de um crescimento nominal de apenas 1% no volume de crédito do sistema financeiro. “Descontando a inflação, o resultado da carteira deverá ser negativo”, diz Rabi. “Nas linhas para pessoas físicas, o crescimento poderá ser acima da inflação, mas para as empresas ainda não haverá retomada.” Se a previsão se confirmar, será mais um ano de pouco crédito na praça.

Fonte: EXAME

Celular ajuda BB a vender consórcio e financiamento a veículos

Publicado em:

SÃO PAULO – Os dispositivos móveis se tornam um importante canal de vendas para os bancos e isso tem se demonstrado inclusive em operações que tradicionalmente era feitas por outros meios ou mesmo pessoalmente. No caso do Banco do Brasil, as vendas de cotas de consórcio por celular atingiram no primeiro mês de oferta R$ 23 milhões, valor que superou o que foi feito no internet banking. As contratações de financiamentos de automóveis por mobile já respondem por um terço do total.

As vendas dos consórcios começaram há apenas um mês e a maior parte das cotas vendidas foi de contratos relacionais a automóveis, o equivalente a 71% do total. Essa predominância também é vista na carteira total do BB Consórcios. Em seguida, as cotas mais vendidas são as de imóveis e depois de motos e serviços.

— O resultado superou a expectativa por se tratar de um canal novo. A referência era as vendas pela internet, que existe há mais de dez anos — disse Paulo Ivan Rabelo, diretor comercial de consórcios do BB. As vendas pelo canal internet somaram 17,2 milhões.

No ano, até o acumulado de maio, o BB comercializou R$ 3,4 bilhões em cotas de consórcios, um crescimento de 80% na comparação com igual período do ano passado.

Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostra que, em meio a crise econômica, os consumidores desse produto estão mais preocupados com o planejamento financeiro. Com isso, passou de 67% para 82% a fatia dos cotistas que se programou para fazer a compra de uma cota de consórcio – que garante os recursos para o pagamento de um bem no futuro (a carta de consórcio pode ser antecipada por meio de lance ou sorteio).

USO DO CELULAR PARA FINANCIAR VEÍCULO

Os aparelhos móveis como ferramenta de venda já era usado pelo BB para outros produtos. No caso do financiamento de veículos, que teve início em 2015, o total de operações feitas neste ano já chega a 15 mil contratos. Esse número mostra que a cada três concessões de empréstimos para compra de um veículo, uma é feita por esse canal.

O valor já chega a R$ 500 milhões no acumulado do ano e a expectativa é que chegue a R$ 1 bilhão até o final do ano.

O aplicativo do BB conta com 12 milhões de clientes. Dos que contrataram financiamento de imóveis, a resposta ocorreu de forma automática para 84%, já que a operação estava pré-aprovada.

Fonte: EXTRA

PIS/Pasep está disponível para saque até a próxima semana

Publicado em:

Quem trabalhou com a carteira assinada em 2015 pode ter direito a receber um dinheiro extra este ano: termina na sexta-feira (30) da semana que vem o prazo para saque do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), relativo ao ano-base 2015. O valor pode chegar a R$ 937, patamar atual do salário-mínimo.

Têm direito ao abono os trabalhadores inscritos nos programas há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2015, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. É necessário ainda que os trabalhadores tenham tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Até 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não haviam sacado o abono, o equivalente a 7,56% do total com direito ao saque. Segundo o Ministério do Trabalho, este é o balanço mais recente disponível. Passado o prazo para o saque, os valores não requeridos são destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O valor a que o trabalhador tem direito pode variar de R$ 78 a R$ 937, dependendo de quanto tempo ele trabalhou formalmente em 2015. O abono PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep pelo Banco do Brasil. O primeiro destina-se a trabalhadores do setor privado e o segundo a servidores públicos.

Para sacar o PIS, o trabalhador que tiver Cartão Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Caso não tenha o cartão, pode receber o valor em uma agência da Caixa apresentando documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 726 0227.

Os servidores públicos com direito ao Pasep devem verificar se houve depósito em conta. Caso isso não ocorra, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 729 0001.

Bancos demitiram 20 mil profissionais em 2016

Publicado em:

São Paulo – Se por um lado a tendência pela digitalização no sistema bancário tem reduzido os custos por parte das instituições financeiras, por outro, ela acarreta em uma acelerada redução de postos de trabalho e de pontos fixos de atendimento.

Dados do Banco Central mostram que em dois anos o setor fechou 1.208 agências bancárias, 929 apenas de janeiro a maio deste ano.

Quanto ao emprego, uma filtragem do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) feita nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho indica que no ano passado o setor perdeu mais de 20 mil vagas, número muito superior ao visto nos anos anteriores – 2015 teve saldo negativo de 9.886 vagas; em 2014, menos 5.004 e em 2013, menos 4.329.

O resultado coincide com uma mudança sensível no comportamento dos clientes bancário. De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Deloitte e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 57% das transações bancárias em 2016 foram feitas por smartphones, tablets ou computadores.

No Banco do Brasil, por exemplo, os chamados “escritórios digitais” – que atendem virtualmente clientes com maiores movimentações e renda acima de R$ 4 mil – a produtividade dos gerentes aumentou entre 20% a 30%. “Um gerente que tinha uma média de 400 clientes na carteira no atendimento presencial consegue, nesse formato, atender 500, 550”, afirma Simão Luiz Kovalski, diretor da área de clientes do banco. A diferença, segundo o executivo, é que o funcionário conversa com clientes simultaneamente, pelo telefone, e-mail e pelo chat disponível no aplicativo.

Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper, explica que o ambiente online proporciona menos “distrações” ao profissional. “Já dei aula para grupo de funcionários da plataforma online que foi um espetáculo. Eu achava que seria ruim porque eles ficam mais distantes e sozinhos no dia-a-dia, mas vi que mesmo em grupo eles são mais rápidos, objetivos e conseguem fazer mais tarefas ao mesmo tempo, porque foram treinados para isso”, afirma.

uem sai na vantagem no meio dessa transição, são os profissionais que conseguem se adaptar. O professor explica que embora a necessidade de adequação não seja algo exclusivo do Brasil, ela fica mais evidente em países que não têm a economia tão consolidada. “Quem não tiver mobilidade, flexibilidade em adaptação, fica distante do mercado de trabalho, principalmente em cenários conturbados. As pessoas precisam ter a mente aberta e se preocuparem com um programa de educação continuada, independente de seu perfil de trabalho”, explica.

Por isso, parte dos próprios bancos opta por investir na qualificação e especialização de seus profissionais. No Itaú, por exemplo, foram investidos R$ 22,3 bilhões no treinamento de colaboradores em 2016. Por sua assessoria de imprensa, o banco afirmou que sua Escola de Negócios foi “totalmente repaginada para incorporar novos temas”. Na UniBB, universidade corporativa do Banco do Brasil, já existem oito cursos voltados para a transformação digital, que oferecem aulas presenciais, vídeo-aulas e treinamentos em serviço.

Apesar de as contas digitais e transações virtuais já serem uma realidade no Brasil, o professor Eduardo Diniz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que, devido às mudanças do cenário econômico brasileiro nos últimos anos, ainda não é possível saber o que é realmente resultado dessas transformações.

Diniz explica que não é possível afirmar que exista uma relação direta entre digitalização e desemprego de bancários, já que para os atendimentos virtuais representarem uma produtividade mais alta, é preciso de um grande esforço, porque há também aumento da demanda. “Antigamente quando tinha que ir a agência física, a pessoa ia uma vez por semana. Quando atende no digital, a pessoa procura mais o banco. Portanto, tem que ter também mais gente trabalhando capaz de manter as plataformas funcionando”, afirma. Mesmo assim, o professor também reconhece que profissionais menos qualificados tendem a ser os mais afetados.

O sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região posiciona-se a favor da inclusão da tecnologia no trabalho, mas afirma que “ela não pode ficar a serviço apenas dos banqueiros, com o objetivo de reduzir os custos”. Em nota, a secretária-geral do sindicato, Ivone Silva, afirmou que “é preciso transações seguras, com a redução do valor das taxas para população e melhores condições de trabalho para a categoria”.

Segundo a Febraban, parte da redução de postos de trabalho pode ser explicada por demissões voluntárias, aposentadorias e términos de contrato em que não houve a admissão de outros profissionais no lugar os que foram desligados. A entidade também afirma que uma das explicações para fechamento das agências é o número de fusões e aquisições no setor. A Febraban ainda reconhece que a mudança nas preferências do consumidor moldam o papel das agências.”Isso exige um novo perfil e habilidades dos funcionários, que precisam estar preparados para atender as novas necessidades e questionamentos trazidos pelos clientes”, afirmou em nota.

Dados do Banco Central mostraram um aumento de 3,45% no número de pessoas que usam o sistema bancário em 2016. A explicação, segundo analistas, é justamente a ideia de que a digitalização pode promover um aumento na produtividade dos funcionários responsáveis por atender os correntistas.

Fonte: Exame

Pequenos produtores poderão ter acesso facilitado ao Pronaf, com parceria entre Agraer e BB

Publicado em:

Presente nos 79 municípios do Mato Grosso do Sul com os serviços de assistência técnica para agricultores familiares que procuram melhorar a qualidade do solo, técnicas de plantio, produção e renda familiar, a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) está em estudo junto ao Banco do Brasil para se tornar correspondente bancária e com isso agilizar o acesso às linhas de créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A segunda reunião para tratar do assunto foi realizada nesta quarta-feira (28), na sede estadual do BB, situada na Avenida Afonso Pena, Centro de Campo Grande. A primeira foi no dia 23 de junho, na sede da Agraer, no Parque dos Poderes. “Faremos um mapeamento dos 79 escritórios da Agraer quanto à necessidade e possibilidade de sermos um correspondente bancário. Estive conversando com a Emater do Mato Grosso, onde um trabalho similar vem sendo executado e acredito que, aqui, o trabalho terá um bom andamento”, afirmou a diretora-executiva da Agraer, Gisele Farias.

Na prática, os técnicos da Agraer serão colaboradores do banco no que se refere a trâmites burocráticos de preparação da documentação para aprovação de financiamentos no Pronaf. Contudo, esse acúmulo de funções não será voluntário, conforme explicou o gerente de Negócios do BB, André Risseto. “Não é simplesmente ‘terceirizar’ vocês, mas dar uma independência ao processo, ou seja, vocês passam a ser ‘donos do tempo’, pois estarão ainda mais inseridos no processo de liberação de recursos, além do que, a instituição terá uma remuneração sobre isso, caso o convênio seja firmado, como acontece no crédito de pessoa física em outras atividades do Banco”, informou.

Entretanto, o ganho maior nesse processo é compartilhado entre os três envolvidos no processo: instituição prestadora de assistência técnica (Agraer), instituição financeira (Banco do Brasil) e agricultores familiares. “Queremos suprimir os gargalos para acesso as linhas de crédito do Pronaf e atender com plenitude os pequenos produtores rurais. ‘O que eu vou conseguir transformar na minha regional e município?’, são perguntas que os técnicos da Agraer já podem se fazer enquanto agentes bancários. Ao produtor, a vantagem é que ele só precisará se dirigir a uma agência do Banco do Brasil para assinar o contrato quando o projeto for aprovado”, pontuou Risseto.

Em torno de uma mesa, os oito coordenadores regionais da Agraer, além de membros do Crédito Fundiário e da diretoria da Agraer, conheceram o aplicativo GeoMap Rural, do Banco do Brasil, uma ferramenta digital de georreferenciamento que permite aos técnicos e produtores rurais capturar e transmitir ao banco as coordenadas geodésicas de áreas de cultivo que serão financiadas, ou seja, um sistema para mostrar com precisão as medidas terrestres de uma determinada área.

O uso do aplicativo é obrigatório nas transações do banco para financiamento rural para o pequeno produtor, acima de 40 mil em custeio agrícola ou investimentos – formação de lavouras permanentes, reflorestamento, recuperação de pastagens, entre outros. “Se firmado o convênio, também está sendo considerada a necessidade de uma capacitação de nossos servidores para operação dos sistemas online liberados pelo Banco do Brasil. Sabemos que há alguns, no interior do Estado, que já detêm conhecimento, mas a grande maioria precisará desse acompanhamento”, observou o gerente de GDA da Agraer, Araquem Midon.

“Hoje cerca de 80% dos projetos do Pronaf são feitos pela Agraer. Nós reconhecemos a importância dessa instituição e esperamos até o mês de julho já estar com esse projeto materializado”, afirmou o superintendente do Banco do Brasil no Mato Grosso do Sul, Gláucio Zanettin Fernandes.Correspondente Bancário. Trata-se de uma empresa contratada por uma instituição financeira, autorizada pelo Banco Central, para servir de agente intermediária aos clientes que fazem uso de determinados serviços da entidade bancária contratante em questão.

Fonte: Fatimanews

Deputado Paulo Mourão questiona BB sobre capacidade do Tocantins contrair empréstimos

Publicado em:

Durante nova discussão sobre a autorização do empréstimo de R$ 600 milhões pelo Governo do Tocantins, que aguarda aprovação por parte da Assembleia Legislativa, ocorrida no Plenarinho da Casa, na tarde dessa terça-feira, dia 27, o deputado Paulo Mourão (PT) fez uma série de questionamentos ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger. Entre eles qual é a taxa de juros a ser cobrada, a carência, o prazo para pagamento do empréstimo e se o Tocantins tem realmente condições de contrair o financiamento, uma vez que está descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. “É importante que o Banco do Brasil leve em consideração que 7% da Receita Corrente Líquida do Tocantins, que em 2016 foi algo em torno de R$ 7,3 bilhões, estão comprometidos para pagar juros e serviços dívida pública, referente à operações de crédito,”, lembrou.

Kruger ficou embaraçado na resposta, apesar de dizer que em princípio o banco sinalizou que o Estado teria condições de contrair o empréstimo, revelou a seguir que o cumprimento da LRF é um dos pré-requisitos para liberação do financiamento. Paulo Mourão considerou que o correto seria o banco dizer primeiro se o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para depois os deputados decidirem pela aprovação. “Como ficará a situação de nós deputados se aprovarmos o financiamento e amanhã após a análise jurídica e técnica, o Banco do Brasil disser que o Estado não poderia tomar o empréstimo”, questionou. “Nós então aprovamos algo irregular, ilegal, não deveria ser o contrário o banco dizer que o Estado tem o crédito aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional e condições legais de ter acesso ao crédito para depois nós votarmos”, interrogou Mourão.

O Superintendente não quis informar a taxa de juros cobrada citando sigilo bancário, mas que poderia repassar a informação ao governo posteriormente. “Não é um empréstimo desvantajoso ou caro, é um empréstimo para estados, bem analisado e só acontece se Estado tiver capacidade de pagamento, senão não vai acontecer”, argumentou Marcos Antônio Kruger. “Aqui nós estamos tratando de coisa pública, o Banco do Brasil é público, o Estado do Tocantins é público, nós não podemos deixar de informar a sociedade a taxa de juros”, reagiu o deputado.

Paulo Mourão classificou de aviltante e um abuso o que o sistema bancário do país faz com o seu povo. “O sistema financeiro do país ganhou em 2016 R$ 880 bilhões, enquanto estamos com mais de 14 milhões de desempregados, então nós temos que saber qual a taxa de juros”, defendeu.

O superintendente respondeu que o empréstimo será liberado após análise. “Quando o banco fizer a análise é que vai ter dimensão da possibilidade ou não do Estado arcar com os compromissos ou não”, ressaltou. “Mas aí nós deputados aprovamos, como vamos explicar para a sociedade que aprovamos um empréstimo que o Banco do Brasil não pode financiar”, perguntou o parlamentar. “É algo deselegante com nós deputados, deveria ser diferente, o banco garantir que o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para que nós votássemos e com conhecimento da taxa de juros, já pensou se for a taxa Selic”, observou.

“São coisas diferentes que andam em paralelo, não se misturam”, retrucou Kruger. “E se o banco resolver dizer que o Estado não tem condições de contrair o empréstimo, nós tendo aprovado aqui”, insistiu Mourão. “Em linhas gerais o Estado tem possibilidades nas condições de hoje”, respondeu o Superintendente. “Se o senhor me garantir que o Estado do Tocantins tem plena condições de ter acesso a esse crédito, ótimo”, frisou Paulo Mourão. “Mesmo descumprindo a LRF?”, quis saber. “Se estiver descumprindo da LFR, o banco não financia”, respondeu Kruger. “Então vamos aprovar o quê?”, comentou Paulo Mourão, encerrando a discussão.

Antes de iniciar esse debate com o Superintendente do Banco do Brasil, o deputado Paulo Mourão fez uma série de outros questionamentos. Ele protocolou um requerimento junto ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Olyntho Neto (PSDB), pedindo informações ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger.

O documento questiona de serão analisadas as certidões que são requisitos mínimos da legislação vigente para concessão do empréstimo; se existe a disponibilidade e vontade das instituições financeiras em efetuar as operações de crédito com o Tocantins, baseada em critérios técnicos ou a decisão de conceder o crédito é puramente política; se as instituições tem pleno conhecimento da problemática enfrentada pelo Estado quanto ao descumprimento da LRF e as instituições não temem ser questionadas pelos órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União por terem firmado contrato com ente federado em descumprimento a LRF.

Outra preocupação do parlamentar é que os recursos sejam desviados, como foi verificado através da Operação Ápia da Polícia Federal, “onde foi montada uma verdadeira organização criminosa, suspeita de fraudar licitações e desviar recursos de terraplanagem e pavimentação asfáltica, envolvendo políticos, servidores públicos e empresários no valor de R$ 200 milhões”, cita o documento.

Paulo Mourão defende no requerimento que sejam criados mecanismos inovadores para garantir a destinação dos recursos. Ele pergunta se as instituições financeiras concordam que sejam incluídos artigos na lei autorizadora de contratação das operações de crédito, que dificultem as alterações na destinação dos recursos, uma vez que a modelo anterior mostrou-se falho e propenso a dar margem a fraudes. Por fim, o deputado assinala com a possibilidade de responsabilização solidária dos gestores das instituições financeiras, a fim de não se repetir os problemas verificados na Operação Ápia.

O presidente da CCJ, deputado Olytnho Neto acatou o pedido do requerimento que deverá ser respondido pelo Banco do Brasil por escrito, conforme solicitado pelo deputado Paulo Mourão.

Fonte: Conexão Tocantins

PF apura desvios de recursos em programas de financiamento rural em GO

Publicado em:

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (28), em Goiás, uma ação que visa combater desvios de dinheiro público em programas de financiamento rural. A operação, batizada de “Fundo Falso”, foi iniciada a partir da delação de um gerente do Banco do Brasil. Os crimes teriam ainda a participação de outros servidores do banco. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 100 milhões.

Em nota enviada ao G1, o Banco do Brasil informou que “adotou todas as providências administrativas e judiciais inerentes ao caso”. Ainda conforme o comunicado, os desvios “foram detectados durante processo de investigação interna, imediatamente informado à autoridade policial”.

O Banco disse ainda que, durante a apuração interna, “um funcionário respondeu a inquérito administrativo e foi demitido por justa causa em julho de 2016”.

Conforme a PF, cerca de 80 policiais estão nas ruas para cumprir 70 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e um de busca e apreensão contra um ex-gerente do banco. Outros 68 são de condução coercitiva. Eles foram expedidos pela 11ª Vara Federal de Goiânia

A operação foi solicitada pelo próprio Banco do Brasil e é coordenada na cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Além do município e da capital, os agentes também atuam em Itaberaí, Gameleira de Goiás e Silvânia.

De acordo com as investigações, os recursos foram desviados, entre 2014 e 2015, de programas do Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Em nota enviada ao G1, a Superintendêcia do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que cuida do FCO, disse que acompanha o caso com “vivo interesse” e que vai aguardar o final da apuração para “ter uma posição definitiva sobre providências a serem adotadas pela Sudeco no campo dos usuários do FCO”.

Já a Previdência Social, responsável pelo Funrural, disse que o programa foi extinto pela Lei nº 8.213, de 1991.

O G1 entrou em contato com a PF novamente sobre a questão e aguarda retorno.

Fraudes
Segundo a PF, o crime consistia em fraudes na aprovação de financiamentos ilegais, nos quais áreas sobrepostas e terras em duplicidade eram dadas como garantia. A partir disso, eram obtidas liberações de dinheiro para fins ilegais.

Na residência do gerente do banco, foram encontrados 5 cheques no valor de R$ 35 mil, oriundos de beneficiários dos empréstimos.

A verba, que deveria ser utilizada no fomento à atividade agropecuária, segundo a PF, era desviada para a aquisição de produtos do próprio Banco do Brasil, como Seguro Ourocap, e pagamento de empréstimos.

Os envolvidos podem responder por estelionato qualificado. A pena prevista é de 5 anos em caso de condenação.

Fonte: G1

BB espera queda de CDS para retomar emissão de dívida

Publicado em:

O rendimento extra que os credores estrangeiros estão exigindo para compensar a crise política e econômica do Brasil ainda é muito alto para o Banco do Brasil.

“Quando o CDS volta para níveis mais razoáveis, nesse momento vamos olhar mais de perto oportunidades de emissão de dívida no mercado externo”, disse em entrevista Leonardo Loyola, diretor de finanças do Banco do Brasil. “No nível atual, há um espaço grande para melhorar”, disse ele, especialmente se houver a percepção de que as reformas econômicas e fiscais estão avançando.

O spread entre o CDS do Brasil e as notas de cinco anos do Tesouro dos EUA diminuiu 84 pontos base ante o ano passado, mas a 2,45 pontos percentuais, ainda é 144 pontos base mais alto do que em setembro de 2012. Loyola não disse o quanto teriam que cair antes que o banco considere entrar.

Entretanto, o banco encontrou outras formas de acessar crédito no exterior. Na terça-feira, a empresa disse que obteve um empréstimo sindicalizado de US$ 500 milhões da Inter-American Investment Corp. e um grupo de bancos.

O empréstimo será dividido em duas etapas: um empréstimo de US$ 400 milhões de dois anos de bancos, incluindo HSBC, Banco Santander e Wells Fargo e um empréstimo de US$ 100 milhões de cinco anos da IIC e sua matriz, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os recursos serão utilizados para ajudar a apoiar as pequenas empresas do agronegócio em todo o Brasil.

“Havia demanda nos bancos para um empréstimo maior, mas como essa foi a primeira vez que fizemos esse tipo de operação, decidimos ser mais conservadores com o tamanho”, disse Maurício Nogueira, gerente executivo de finanças do Banco do Brasil, em entrevista.

A última venda de dívida externa pública em larga escala do banco foi de US$ 2,5 bilhões de títulos perpétuos emitida em junho de 2014, de acordo com Nogueira.

Especiais InfoMoney

Descomissionado após reestruturação, bancário do BB ganha direito de incorporar função

Publicado em:

O bancário do Banco do Brasil Emerson da Silva Santos ganhou na justiça o direito à incorporação de função após descomissionamento provocado pela reestruturação do BB. Emerson exerceu funções comissionadas entre 2005 e 2017. Quando foi descomissionado, exercia o cargo de gerente de relacionamento da agência Iúna, que foi extinto pelo banco, por isso, o bancário foi revertido para o posto efetivo de escriturário.

A Justiça do Trabalho deu ganho de causa ao bancário com base no inciso I da Súmula 372 do TST, que estabelece que “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo ao seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

A decisão deixou claro que a extinção do setor de trabalho do empregado não constitui causa impeditiva do direito à incorporação e que, após longos anos recendo gratificação, o empregado não pode ter seu ganho comprometido por motivo de conveniência administrativa da empresa. “A reestruturação administrativa da empresa, por ser interesse econômico-financeiro, não constitui causa capaz de desonerá-la da obrigação”, determinou a sentença emitida pelo juiz Eduardo Politano de Santana, da Vara do Trabalho de Venda Nova do Imigrante (TRT/17ª).

“A reestruturação do BB é parte de um desmonte do banco, foi desrespeitosa e trouxe diversas consequências para os empregados e para a sociedade. A decisão da Justiça é importante e precisamos recorrer a todos os meios possíveis para garantir nossos direitos. Para enfrentar essas mudanças, temos que fortalecer também nossa luta política, procurar o Sindicato, juntar os colegas da agência e pressionar o banco”, avalia a diretora do Sindibancários Goretti Barone.

Anunciada em novembro do ano passado, a reestruturação do Banco do Brasil incluiu diversas medidas enxugamento da estrutura do banco, como fechamento de agências, redução do número de empregados e extinção de cargos. No Estado, três agências foram fechadas e outras duas transformadas em posto de atendimento. Ocorreram descomissionamentos em massa que afetaram diretamente a vida dos bancários e bancárias e um Plano de Aposentadoria Voluntária (PDV) foi lançado, por meio do qual foram desligados mais de 100 empregados só no Espírito Santo. A meta nacional é demitir 18 mil até o fim de 2018. Vários protestos marcaram a luta contra as medidas.

A ação foi movida pelo Sindicato dos Bancários/ES, assessorado pelo escritório Moreira e Melo Advogados Associados.

Fonte: Sindibancários Espírito Santo

Fusão entre BB e Caixa entra na lista de Temer

Publicado em:

Nesta semana, sites de notícias nacionais divulgaram que o governo de Michel Temer (PMDB) estuda a possibilidade de fusão entre a Caixa e o Banco do Brasil. As informações são de que estão sendo retomados estudos iniciados nos anos 90 para tornar a Caixa uma instituição menor, com foco no crédito imobiliário. Todas as demais operações seriam transferidas para o BB.

Apesar do silêncio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do atual presidente da Caixa, Gilberto Ochi, sobre o assunto, a notícia não pode ser descartada uma vez que Michel Temer tem anunciado diversas medidas que ameaçam as estatais, como a privatização da Caixa.

“Cada banco cumpre um papel diferenciado e temos que manter os dois bancos, que são necessários e vitais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A Caixa é uma empresa forte, altamente rentável, com 155 anos de história e consolidada no mercado. Hoje, a Caixa é o segundo maior banco do país e tem um importante papel na execução de políticas públicas na área de habitação, saneamento básico, entre outras. Mais do que nunca é preciso manter os trabalhadores bancários e a sociedade mobilizados para barrar essa destruição do nosso patrimônio”, enfatiza a diretora do Sindibancários/ES e bancária da Caixa, Rita Lima.

Responsável por administrar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outros programas de estímulo ao desenvolvimento econômico do país, o Banco do Brasil possui hoje mais de 5 mil agências espalhadas pelo país. Para a diretora do Sindibancários/ES e bancária do BB, Goretti Barone, a fusão com a Caixa irá enfraquecer as duas empresas.

“Embora nos últimos anos tenha tido uma atuação voltada para o mercado, o BB tem um papel fundamental no desenvolvimento do país, por meio da concessão de empréstimos às pequenas e médias empresas e pequenos agricultores. Abrir mão desse papel é abrir mão de desenvolver os pequenos municípios, a agricultura familiar, entre outras importantes áreas. Temos que nos unir para resgatar o BB como um banco voltado para sua função de agente público financiador do desenvolvimento do país e impedir sua privatização”, destaca a diretora.

Com informações da Fenae.

Fonte: Sindibancários Espírito Santo

Agências bancárias vão mudar modo de operação, afirmam instituições financeiras

Publicado em:

Atualmente, o Brasil possui 1 milhão de contas digitais, abertas sem contato presencial entre cliente e instituições bancárias. A expectativa é que até o final do ano esse número triplique para 3, 3 milhões. No entanto, isso não quer dizer que as agências físicas vão deixar de existir, mas elas devem mudar de perfil, como defende o gerente-executivo da Plataforma Digital do Banco do Brasil, Fernando Amaral.

Só no Banco do Brasil, quatro dias úteis de transações pelo mobile e internet neste ano correspondem a todo ano de operações em 2014. “Temos 35 mil agências espalhadas no país e elas continuam desempenhando um papel fundamental. Elas ainda são um canal de relacionamento entre o banco e o cliente. Elas vão passar a ser um diferencial, na comparação com as agências digitais e irão se tornar pontos de referência para as instituições financeiras”, analisa.

O diretor-executivo do Bradesco, Luca Cavalcante, concorda. “O humano é imprescindível em nossas agências e na implantação de nossos projetos. O digital vem completar isso no formato que cabe a ele. A agência física vai continuar mantendo a presença da marca”.

O banco vai conquistar o cliente não somente pelas melhores taxas de juros ou de serviços, mas pela melhor experiência, como acrescenta o diretor de Canais Digitais do Banco Santander, Cassius Schymura. “Quem vai ganhar o jogo é aquele que dominar a melhor jornada do cliente de forma mais simples, ágil, com menos burocracia e mais soluções integradas com velocidade e segurança”, destaca.

MOBILE BANK É O CANAL DIGITAL PREFERIDO DOS BRASILEIROS

A última vez que o aposentado Abadia Ribeiro se recorda de ter ido há uma agência foi no início do ano passado para assinar a proposta de contratação e um investimento. O que não quer dizer, no entanto, que ele deixa de acessar os canais de atendimento do banco várias vezes por dia.

“A mobilidade dos bancos via internet facilita muito a vida do cliente que não precisa mais perder tempo em fila esperando para ser atendido”, afirma. O que ele pode resolver pelo celular, ele faz. “Faço tudo pelo aplicativo e realmente só passei a ir na agência, caso precise assinar algum documento”.

A relação entre os bancos e clientes como Abadia é cada vez mais digital. Isto porque, atualmente, de acordo com dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), 9,5 milhões de brasileiros utilizam o mobile em pelo menos 80% das transações bancárias, desde uma simples consulta de saque a contratação de uma linha de crédito, tudo é resolvido por um aplicativo de smartphone.

Nos últimos três anos, o uso da plataforma quase quadruplicou, passando de 10% para 34% em 2016, ao movimentar 21,9 bilhões de transações, crescimento 96% em relação ao ano anterior. O aumento do uso da tecnologia levou os bancos a investirem mais também no processo de digitalização dos serviços e do atendimento, quando nem mesmo o cenário recessivo impediu que as instituições financeiras gastassem no último ano, R$ 18,5 bilhões em tecnologia da informação, como assegura o diretor de Tecnologia e Automação bancária da Febraban, Gustavo Fosse.

“Com a popularização do smartphone, hoje eu não preciso digitar mais código de barra, por exemplo, se quiser pagar uma conta. A usabilidade do smartphone também contribuiu muito para a digitalização dos canais de atendimento dos bancos. Esta tecnologia permitiu que a experiência com o banco fosse boa. Nós hoje temos várias operações que no mobile a usabilidade é muito melhor”, explica.

Ainda de acordo com Fosse, quanto mais digital o banco se torna, mais rápida a resposta. “Antes do smartphone, nós começamos com transações por SMS, basicamente para saldo. Eram pouquíssimas transações e ninguém usava porque o SMS era caro. Aqueles celulares não conectavam no wifi e tinha que usar dados, que também eram muito caros. Foi o smartphone que permitiu esta transformação e a melhoria na experiência de se relacionar com banco”.

Antes o gasto médio para analisar uma proposta de crédito podia chegar a 90 dias. “Não precisa mais esperar para aprovar credito. Hoje você tem um crédito pré-aprovado e o dinheiro cai de imediato na conta. É o tempo de resposta que acaba agregando na experiência do cliente”, acrescenta.

A repórter viajou a convite do Ciab Febraban

Fonte: Correio da Bahia

Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

Publicado em: 22/06/2017

A qualidade de vida que temos está diretamente ligada aos significados que damos para os acontecimentos do dia a dia.

Imagine-se em uma viagem de férias com a sua família e, de repente, chove! Você está férias na praia e dos sete dias que você havia planejado há 1 ano, em 5 deles, chove! E muito!

Nesse cenário, qual seria a primeira reação?

  1. Ficar revoltado com São Pedro por ele estar sendo absolutamente injusto com você;
  2. Ficar chateado e procurar alguma distração em algum lugar fechado;
  3. Pegar na mão de seus filhos e mostrar para eles como é gostoso correr e brincar na chuva, assim como você fazia quando era criança.

Agora imagine como ficaria o seu estado emocional se você escolhesse a alternativa A.

E se você tivesse a ousadia de correr e brincar com seus filhos na chuva, e depois fossem todos para um banho quente: como ficaria o seu estado emocional? Um pouco melhor do que na alternativa A? Radicalmente melhor? Isso poderia ser até o melhor dia de férias na praia, porque, ao invés de ficar escondido embaixo de um guarda-sol, você teve a criatividade e audácia de usar algo possivelmente desfavorável para criar uma experiência diferente e marcante para a vida deles?

Significados diferentes nos levam a experiências totalmente diferentes!

Na nossa vida nos deparamos com muitos fatos que fogem absolutamente do nosso controle. Existe um filme de 1997, com Roberto Benigni, A Vida é bela, que mostra a trajetória de um judeu, preso em um campo de concentração com seu filho pequeno. Nesse ambiente angustiante ele vai criando histórias para o filho, como se estivessem em um jogo e, de uma forma lúdica, transforma o período de reclusão  em algo menos sofrido e mais fácil de viver para o seu filho – e naturalmente para si mesmo.

Essa é a habilidade de enxergar a parte cheia do copo.

Olhe ao seu redor, olhe para a sua vida. Quais são as coisas belas que existem logo aí, quase embaixo do nossos narizes? Pessoas, oportunidades, relacionamentos, e até bens físicos, que estão aí presentes e que podemos usufruir com prazer, alegria, valorizando aquilo que temos.

De repente, olhar para o futuro, para as coisas que queremos ter, e usar nossas qualidades para atingir isso, e agir valorizando tudo aquilo que já conquistamos.

E se você se perceber mais leve, sorridente, por observar todas as belezas que temos ao nosso redor, parabéns. Você está olhando para a parte do copo que realmente importa!

Artigo de Marcelo Katayama é médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Governo quer criar fundos para reforma e venda de imóveis

Publicado em:

Com uma carteira de cerca de 650 mil apartamentos, casas e terrenos em todo o Brasil, o governo decidiu criar dois fundos imobiliários com lastro em imóveis da União. Na semana passada, foi assinado um acordo com a Caixa Econômica e, até o fim desta semana, será firmado um segundo, com o Banco do Brasil, para a criação de um fundo em cada instituição.

A ideia é vender cotas para investidores e, com os recursos desses investimentos, reformar imóveis para aluguel, vender outros e construir em terrenos não edificados. O rendimento devolvido aos investidores viria justamente dos aluguéis ou do lucro com a venda dos imóveis. Caberá aos dois bancos administrar cada uma das carteiras, com o compromisso de torná-las rentáveis para os cotistas dos fundos.

Caixa e BB terão 90 dias para apresentar propostas de modelagem dos fundos, que o governo pretende lançar ainda neste ano. A medida é uma tentativa de aliviar o caixa do Tesouro, que tem de arcar com taxas de condomínio, manutenção e impostos de imóveis muitas vezes desocupados.
Hoje, muitos dos apartamentos funcionais de propriedade da União dão prejuízo. Só em Brasília, há 225 imóveis desocupados e um passivo de mais de R$ 12 milhões relativos a condomínio, IPTU e outras taxas.

Com o aperto fiscal, desde 2015 o governo tenta levantar recursos a partir da carteira de imóveis da União, mas vem enfrentando dificuldades. Já foram lançados editais para a venda de bens que, de acordo com o secretário do Patrimônio da União, Sidrack Correia, só venderam 15% dos imóveis listados.

Além disso, o governo cogitou colocar parte desses imóveis em um fundo garantidor para investimentos em infraestrutura, mas a ideia não foi colocada em prática. “Estamos buscando alternativas. Existem muitos imóveis que estão depreciando”, diz Correia.

A última estimativa, feita pelo valor patrimonial dos imóveis cadastrados, apontava um valor de R$ 7 bilhões desses bens, o que, pela avaliação de mercado, poderá ser maior.

Para o secretário, apesar de o mercado de compra e venda de imóveis estar em baixa, há espaço para investimentos em fundos imobiliários. Com a taxa Selic em baixa, muitos investidores estão migrando de aplicações em renda fixa para fundos com rendimento mais alto. “Há mercado para os fundos. Isso vem sendo estudado há algum tempo”, completou.

Ele criticou as tentativas de vendas de imóveis em governos anteriores e disse que os editais eram muito complexos e com muitos imóveis. O primeiro tinha 240, com perfis diferentes.

Na última rodada de vendas, nesta semana, foi oferecido um pacote menor, com 24 apartamentos e uma casa, todas em Brasília. Também foram colocadas equipes à disposição dos compradores para tirar dúvidas. “Estamos fazendo um teste para ver como o mercado vai reagir”, completou.
Mesmo com a criação dos fundos, a ideia é continuar vendendo casas e apartamentos, principalmente os que já foram colocados em edital anteriormente.

Fonte: Metropoles

CPMI da Previdência: em audiência, grandes bancos negam terem dívidas com INSS

Publicado em:

Os representantes dos cinco maiores bancos do país foram ouvidos nesta segunda-feira (19) em audiência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Previdência. Os executivos foram convidados para dar esclarecimentos sobre as dívidas das instituições com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cuja estimativa é que ultrapassem R$ 1,3 bilhão no total.

Em uma audiência esvaziada, no entanto, os representantes de Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil alegaram que não têm débitos com a Previdência e sim questionamentos judiciais sobre a incidência de cobrança da contribuição sobre algumas verbas trabalhistas que, na opinião deles, são de natureza indenizatória e não remuneratória.

O superintendente de Contabilidade e Tributos da Caixa, Marcos Brasiliano Rosa, disse que esse tipo de discussão já conta com “vasta jurisprudência” favorável ao entendimento dos bancos de que as contribuições não são devidas. “Do total dos supostos débitos direcionados para a Caixa, nós temos aqui algo em torno de 60% desses valores em que se discute basicamente a natureza entre remuneratória e indenizatória, e com vastas decisões, em primeira e em segunda instância, de que isso é indenizatório. Indenizatório não só para quem paga, mas para quem recebe”.

O superintendente explicou que, para quem recebe, se esse valor não fosse indenizatório, mas remuneratório, ele seria tributado também por meio do imposto de renda retido na fonte. “É só uma questão de processo e tempo para que isso possa ser resolvido e esses números [da dívida com a Previdência], digamos, diminuírem de relevância”, disse.

Briga judicial

Entre as verbas que são fruto da briga judicial entre bancos e Previdência estão, por exemplo, os pagamentos referentes a venda de férias pelo empregado, auxílio-alimentação, auxílio-creche, vale-transporte, licença prêmio convertida em dinheiro, entre outros. Para as instituições, essas verbas têm natureza de indenizar o empregado por alguns de seus direitos e não configuram parte do salário ou da remuneração dele, por isso, não haveria a possibilidade de cobrança previdenciária sobre essa parte, interpretação que é questionada pela Previdência.

De acordo com o diretor de Auditoria Fiscal do Banco Bradesco, Marcelo Santos Dall’Occo não há risco de, caso os questionamentos judiciais resultam em decisão favorável à União, a Previdência não receber os valores. “Com relação a essas questões referentes à parte patronal, são questões em que o banco, para discutir, ele ou faz depósito judicial ou faz um seguro-garantia. Então, não existe o perigo, se a União ganhar a causa tributária, de ela não receber – o dinheiro já está depositado de uma certa maneira: ou por depósito judicial ou por que existe um seguro-garantia”, disse.

Como a reunião foi esvaziada, apenas o relator, senador Hélio José (PMDB-DF), fez perguntas aos palestrantes. Boa parte delas serão respondidas por e-mail posteriormente. Mota disse que os trabalhos da comissão estão chegando ao fim do segundo mês. No próximo, ele deve começar a trabalhar em seu relatório, que deverá ser votado pelos senadores em agosto.

Fonte: Jornal do Brasil

Banco do Brasil abre investigação interna sobre ex-presidente Bendine

Publicado em:

O Banco do Brasil informou que está investigando informações prestadas por colaboradores na operação Lava Jato sobre o ex-presidente da instituição Aldemir Bendine, alvo de um inquérito aberto pelo juiz Sérgio Moro na semana passada.

Moro autorizou a instalação de inquérito policial para investigar suspeita de pagamento de propina no valor de R$ 3 milhões pela Odebrecht a Bendine, que também é ex-presidente da Petrobras.
O Banco do Brasil disse na noite de sexta-feira (16) em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que desde abril, quando ocorreu a primeira veiculação dos depoimentos prestados por colaboradores da Odebrecht, nos quais foi citado o nome de Bendine, “a Auditoria Interna da Companhia, por solicitação do seu Conselho Diretor, vem apurando os supostos fatos referidos nos depoimentos e nas notícias divulgadas pela imprensa”.
“Numa primeira análise dos depoimentos tornados públicos e conforme entendimento do próprio MPF e do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, os fatos até então divulgados indicam que o Banco do Brasil não estaria relacionado aos supostos pagamentos de vantagens indevidas”, acrescentou.
O advogado de Bendine, Pierpaolo Bottini, afirmou que o cliente está “à disposição para esclarecer todos os fatos apresentados no inquérito”. A defesa também afirmou que o ex-presidente da Petrobras jamais beneficiou qualquer empresa e sempre pautou a atuação nos limites da lei.

Fonte: G1

Audiência debate situação dos bancos públicos e sua relevância social

Publicado em:

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foi palco de uma audiência pública na noite de terça-feira (20) para debater a atual situação dos bancos públicos brasileiros e toda a relevância que tais instituições representam para a sociedade. O evento foi proposto pelo deputado estadual João Grandão (PT).

Participaram do debate representantes dos sindicatos dos bancários de Campo Grande e Dourados, além da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Em comum, todos são conta a privatização dos bancos públicos e a atual corrente que aponta para isso no Governo.

“É significativo podermos alertar as pessoas sobre a importância de não privatizá-los [bancos públicos] para todo o Brasil. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o BNDES são exemplos, até hoje, de como ajudar um país a sair da crise”, destaca o presidente do sindicato douradense, Ronaldo Ramos.

Outro que frisa a necessidade expansão do debate é o presidente do sindicato campo-grandense, Edvaldo Barros. “Precisamos conscientizar as pessoas sobre a importância da existência da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES”, comenta Barros, que completa.

“A partir desta audiência, traçaremos um caminho em defesa destes bancos, Se não houver banco público, haverá dificuldade até de formação de estudantes no ensino superior. Os bancos privados são importantes, mas cada um tem o seu papel”, diz.

João Grandão, que propôs o evento, também se posiciona contra as privatizações nesse setor. “Não podemos permitir esse retrocesso, pois atualmente os bancos públicos facilitam o acesso a uma série de políticas públicas e linhas de crédito e de financiamento aos cidadão”.

Já o presidente da Contraf, Roberto Antonio Von de Osten, fala da diferença entre os bancos públicos e os privados. “O banco público tem que levar ao cliente também o objetivo social, não só o lucro, ele promove e fomenta o desenvolvimento”, diz Von de Osten, que aponta ainda a importância de compreender a função e distinções entre os bancos.

Fonte: Campo Grande News

 

Cinco maiores bancos do país lançam empresa de análise de crédito

Publicado em:

Os cinco maiores bancos brasileiros passaram a divulgar, nesta sexta-feira, os documentos definitivos para a constituição da empresa Gestora de Inteligência de Crédito S.A. Trata-se de um birô de crédito que vai concorrer com Serasa, Boa Vista e SPC Brasil.

O birô será uma sociedade entre Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, cada qual com 20% do negócio. De acordo com o comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o birô de crédito estará integralmente operacional em 2019.

Estima-se que a empresa vai brigar por um mercado de dados de perto de R$ 3 bilhões anuais. E que pode, segundo estimativas conservadoras, dobrar em alguns anos. O novo birô tem potencial para causar mudanças no setor. Aquelas que envolvem não só informações que dão suporte às decisões de bancos e varejistas. Mas atuar no perfil das concessões, de modo geral.

A medida terá consequências importantes para o consumidor. Mas pode ir além disso. Avançar também sobre o que é possível, dentro da lei, de acumular informações individuais.

Fonte: Correio do Brasil 

Bancos cortam cartões de crédito de clientes com renda mais baixa

Publicado em:

Os bancos estão cortando os cartões de crédito dos clientes que julgam ser de maior risco, especialmente os das classes mais baixas. Só os dois maiores do País – Banco do Brasil e Itaú Unibanco – retiraram de circulação 1,2 milhão de cartões nos primeiros quatro meses deste ano, segundo dados informados pelas próprias instituições.

Na comparação com os quatro primeiros meses de 2016, a queda foi ainda maior. A base de cartões do BB caiu de 22,2 milhões para 17,2 milhões e a do Itaú recuou de 32,1 milhões para 28,9 milhões. Bradesco e Santander não abrem os números sobre a emissão e retirada dos cartões, mas executivos dizem que as instituições passaram a excluir clientes mais arriscados para diminuir os juros e as taxas do crédito parcelado, a nova modalidade que o governo impôs no lugar do crédito rotativo.

Símbolo da ascensão da classe C ao mundo do consumo, o uso de cartão de crédito dá sinais de exaustão diante da recessão e da cautela dos operadores com o calote que chegou aos 40% no crédito rotativo. “A gente vem observando redução da base total de cartões porque há uma maior seletividade por perfil de risco. Nós temos abdicado dos clientes de maior volatilidade e focamos em clientes com menor risco. Além disso, temos visto muita gente saindo do mercado por inadimplência”, diz o diretor-executivo de cartões do Itaú Unibanco, Marcos Magalhães.

O mesmo fenômeno acontece em outras instituições financeiras, especialmente as que mais sofreram com a inadimplência. Banco do Brasil e Santander preferiram não se pronunciar oficialmente.

A Caixa é a única exceção porque ainda sofre para aumentar a adesão dos clientes aos cartões do banco. Teve alta ligeira de 200 mil cartões de crédito nos quatro primeiros meses deste ano e de 700 mil na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Mesmo assim, o banco estatal tem ainda uma carteira de apenas 7,2 milhões de cartões de crédito, a menor entre as grandes instituições.

No Bradesco, o número de clientes ativos não chegou a cair, mas cresceu o bloqueio de cartões por atraso no pagamento. “Esses clientes não conseguem fazer compras até que voltem a pagar. Se o atraso atingir 60 dias, a gente cancela o cartão”, diz o diretor de cartões do Bradesco, Cesario Narihito Nakamura. O problema de atraso no pagamento aconteceu inicialmente entre clientes de menor renda ou sem renda fixa.

Surpresa no caixa. Joe Weider Ferreira, encanador autônomo de Sorocaba, teve uma surpresa no caixa do supermercado semanas atrás. “Meu cartão antigo venceu e fiquei esperando o novo. Fomos ao mercado com o cartão da minha mulher e, ao tentar pagar a conta de R$ 50, vimos que o dela também estava bloqueado.” Sem aviso prévio, o cartão emitido pelo supermercado tinha sido cancelado e, naquele momento, não passava de um plástico colorido sem função. “Foi chato. Eu tinha há dez anos. Já comprei televisão, máquina de lavar e celular com ele.”

Uma década atrás, quando Ferreira recebeu o cartão oferecido pelo supermercado, o setor vivia uma época de ouro. Dados do Banco Central mostram que, entre 2008 e 2010, operadoras emitiram e enviaram quase 27 milhões de cartões aos brasileiros. Nessa época, o Brasil emitia quase um novo plástico a cada dois segundos.

Os dados mais recentes do estoque de cartões ainda são de 2015. Segundo o Banco Central, no acumulado, naquele ano, havia 165,2 milhões de plásticos no Brasil, número recorde desde o início da série, em 2008. O BC, porém, ainda não divulgou os números do ano passado.

Pressão. Embora os clientes relatem que estão sendo feitos cancelamentos sem aviso prévio, os grandes bancos afirmam que só cancelam os cartões por razões previstas em contrato, como atraso no pagamento. Mesmo sem cancelar unilateralmente, algumas operadoras usam de outras estratégias para pressionar o cliente a desistir do cartão, como diminuir o limite ou aumentar a cobrança da taxa de anuidade.

O diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs), Ricardo Vieira, reconhece que o cenário macroeconômico afeta o setor como outras áreas da economia. O executivo explica, porém, que a entidade não tem dados sobre o número de cartões em circulação e prefere observar indicadores como faturamento e volume de transações. “Esses indicadores vão na contramão e continuam crescendo, mas isso não indica que não poderia estar acontecendo essa redução do número de cartões”, disse, ao comentar que alguns bancos podem estar “realizando movimento de limpeza da base de clientes”.
Fonte: Estadão

Banco do Brasil lança novo plano de consórcio de veículos para alta renda

Publicado em:

O Banco do Brasil lançou um novo grupo de consórcio de veículos na faixa de valor entre R$ 111 mil e R$ 228 mil. Com prazo para pagar em até 84 parcelas, o consórcio conta com taxa de administração de 13,8%, que corresponde a 0,16 ao mês, bem atrativa no mercado.

Outro diferencial do BB é a flexibilidade de pagamentos, que podem seguir periodicidade mensal, semestral ou até mesmo anual (um ponto positivo para produtores rurais, por exemplo, por conta do fluxo de caixa diante da safra). Antes, o leque de valores de automóveis variava de R$ 27 mil a R$ 147 mil (agora, vai de R$ 27 até R$ 228, portanto, a depender do grupo de consórcio que o cliente faça a adesão).

O segmento de automóveis é o principal responsável pelos resultados em vendas da BB Consórcios. A carteira de consórcio de automóveis no BB é de R$ 13 bilhões, atualmente, com mais de 603 mil cotas vendidas.

Fonte: Clicrbs

PIS/Pasep está disponível para saque até a próxima semana

Publicado em:

Quem trabalhou com a carteira assinada em 2015 pode ter direito a receber um dinheiro extra este ano: termina na sexta-feira (30) da semana que vem o prazo para saque do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), relativo ao ano-base 2015. O valor pode chegar a R$ 937, patamar atual do salário-mínimo.

Têm direito ao abono os trabalhadores inscritos nos programas há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2015, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. É necessário ainda que os trabalhadores tenham tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Até 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não haviam sacado o abono, o equivalente a 7,56% do total com direito ao saque. Segundo o Ministério do Trabalho, este é o balanço mais recente disponível. Passado o prazo para o saque, os valores não requeridos são destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O valor a que o trabalhador tem direito pode variar de R$ 78 a R$ 937, dependendo de quanto tempo ele trabalhou formalmente em 2015. O abono PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep pelo Banco do Brasil. O primeiro destina-se a trabalhadores do setor privado e o segundo a servidores públicos.

Para sacar o PIS, o trabalhador que tiver Cartão Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Caso não tenha o cartão, pode receber o valor em uma agência da Caixa apresentando documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 726 0227.

Os servidores públicos com direito ao Pasep devem verificar se houve depósito em conta. Caso isso não ocorra, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 729 0001.

Fonte: Agência Brasil

BB espera queda de CDS para retomar emissão de dívida

Publicado em:

O rendimento extra que os credores estrangeiros estão exigindo para compensar a crise política e econômica do Brasil ainda é muito alto para o Banco do Brasil.

“Quando o CDS volta para níveis mais razoáveis, nesse momento vamos olhar mais de perto oportunidades de emissão de dívida no mercado externo”, disse em entrevista Leonardo Loyola, diretor de finanças do Banco do Brasil. “No nível atual, há um espaço grande para melhorar”, disse ele, especialmente se houver a percepção de que as reformas econômicas e fiscais estão avançando.

O spread entre o CDS do Brasil e as notas de cinco anos do Tesouro dos EUA diminuiu 84 pontos base ante o ano passado, mas a 2,45 pontos percentuais, ainda é 144 pontos base mais alto do que em setembro de 2012. Loyola não disse o quanto teriam que cair antes que o banco considere entrar.

Entretanto, o banco encontrou outras formas de acessar crédito no exterior. Na terça-feira, a empresa disse que obteve um empréstimo sindicalizado de US$ 500 milhões da Inter-American Investment Corp. e um grupo de bancos.

O empréstimo será dividido em duas etapas: um empréstimo de US$ 400 milhões de dois anos de bancos, incluindo HSBC, Banco Santander e Wells Fargo e um empréstimo de US$ 100 milhões de cinco anos da IIC e sua matriz, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os recursos serão utilizados para ajudar a apoiar as pequenas empresas do agronegócio em todo o Brasil.

“Havia demanda nos bancos para um empréstimo maior, mas como essa foi a primeira vez que fizemos esse tipo de operação, decidimos ser mais conservadores com o tamanho”, disse Maurício Nogueira, gerente executivo de finanças do Banco do Brasil, em entrevista.

A última venda de dívida externa pública em larga escala do banco foi de US$ 2,5 bilhões de títulos perpétuos emitida em junho de 2014, de acordo com Nogueira.

Fonte: Uol Economia 

Banco do Brasil trabalha com BNDES em nova linha de financiamento para pequenas empresas

Publicado em:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve lançar no segundo semestre uma linha de crédito voltada para micro, pequenas e médias empresas com juros provavelmente mais baixos, que terá o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal como repassadores, disse o presidente do BB nesta terça-feira.

O presidente do BB, Paulo Rogério Cafarelli, afirmou que a ideia é que os recursos da linha possam ser utilizados também por outros bancos que atuariam como agentes repassadores dos recursos do BNDES.

“Estamos trabalhando fortemente em conjunto Banco do Brasil, BNDES e outros bancos também para trabalharmos fortemente na retomada do crescimento, através de pequenas, médias e micro”, disse Caffarelli a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

“Provavelmente será uma linha do BNDES que será aplicada aos bancos que tiverem interesse. Vamos adaptar a linha para que ela seja mais atrativa e pode ter juros menores”, adicionou ele.

Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, defendeu no mesmo evento a capilarização dos recursos do banco de fomento e destacou que o banco precisa ser mais íntimo dos empreendedores anônimos do Brasil.

Rabello de Castro anunciou ainda que na semana que vem vai lançar um novo canal de informações com apoio de BB e Caixa para disseminar informações do banco que possam ajudar na concessão de futuros financiamentos.

Segundo ele, o banco quer alcançar a capilarização de seus recursos e financiamentos. “Vamos disseminar a palavra desenvolvimento e encruar essa palavra na cabeça das pessoas…precisamos criar uma mentalidade do desenvolvimento do pais”, declarou ele em evento na sede do BNDES.

Fonte: InfoMoney

Banco do Brasil oferece abertura de conta corrente completa pelo aplicativo

Publicado em:

O Banco do Brasil lança a abertura de conta corrente completa pelo aplicativo BB. Até o final de junho, cerca de 10 mil clientes poderão testar a versão beta da solução.

O lançamento é mais uma etapa da estratégia Plataforma Digital iniciada em novembro de 2016 com lançamento da Conta Fácil, modalidade de conta pagamento com operações limitadas até R$ 5 mil, passando pela oferta de produtos via aplicativo, como Seguro Residencial, Título de Capitalização Ourocap, Renovação de Seguro Auto, alguns de forma inédita, como Consórcio. Está prevista ainda a disponibilização via Aplicativo da contratação Seguro Auto, Seguro Vida, Cartão de Crédito e Previdência. O objetivo da estratégia é garantir toda a conveniência aos clientes através da digitização de produtos e serviços, proporcionando a melhor experiência digital.

A conta corrente aberta pelo Aplicativo BB é a mesma modalidade da conta disponível nas agências da instituição, sem a necessidade de deslocamento às unidades. Desde o upload de documentos ao cadastramento de senhas, tudo será feito pelos clientes no mobile e os cartões serão enviados diretamente para o endereço indicado por eles.

O principal diferencial da conta aberta no App do BB é o acesso imediato do cliente a uma conta com limite de movimentação (Conta Fácil) no ato da abertura. Toda a validação de documentos é remota e será realizada em até 72 horas após o cadastramento dos dados pelos no app. Esta conta dará acesso normal a toda linha de produtos e serviços ofertados pelo BB, como linhas de crédito, investimentos, previdência, seguros, etc. A disponibilização de abertura de conta 100% pelo mobile privilegia a experiência do cliente, pela comodidade e praticidade e reduz o fluxo na rede de atendimento físico, com menos custo de estrutura.

A nova modalidade será disponibilizada para novos clientes e também para quem já abriu a Conta Fácil, cujo upgrade será feito também pelo mobile. Após o download do app BB, os interessados devem preencher os dados cadastrais, enviar as fotos dos documentos do cadastro (os mesmos dos acolhidos na agência) e enviar uma selfie de identificação. Além de escolher quais produtos eles desejam ter acesso, como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e etc.

O cliente escolhe sua agência de relacionamento pelo mobile. O Banco faz a sugestão com base na geolocalização, mas também é possível buscar por prefixo ou por endereço.

Fonte: Investimentos e Notícias

BB afirma que cumpriu determinação de devolver depósitos judiciais em Minas

Publicado em:

Questionado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco do Brasil informa que cumpriu a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou a devolução às contas originais dos depósitos judiciais acolhidos pelo BB em Minas Gerais entre 29 de outubro de 2015 e 3 de outubro de 2016.

O ofício da CVM foi motivado por reportagem do jornal O Globo de 22 de maio. Os recursos estavam bloqueados por conta de uma lei estadual de 2015 que permitia a retenção dos recursos destinados a pagar obrigações judiciais. O ministro Moraes concedeu liminar suspendendo o bloqueio.

O BB ressalta que os recursos representavam 0,9% do total de depósitos judiciais existentes na instituição ao final de março deste ano e que a decisão do STF não implica condenação do banco, que está envolvido na questão somente como prestador de serviços.

Fonte: Hoje Em Dia

AGEBB obtém liminar que garante a manutenção das gratificações de função pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 14/06/2017

O juiz Marcos Ulhoa Dani, da 19ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), concedeu em 13 de junho de 2017 tutela antecipada, popularmente conhecida como liminar, que determina ao Banco do Brasil (BB) a “manutenção da gratificação de função recebida anteriormente à reestruturação no banco, impedindo o reclamado de realizar a redução salarial à remuneração do obreiro, bem como que a ré seja compelida a pagar aos substituídos o valor das gratificações suprimidas, verbas vencidas e vincendas até sua implementação, com os reflexos contratuais, convencionais e legais, sob pena de multa”. A liminar foi solicitada pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) em ação coletiva ajuizada no mês de maio. “O prazo para cumprimento da liminar é de 15 dias a partir da ciência da decisão pelo BB e beneficia todos os gerentes associados à AGEBB que manifestaram interesse em ser incluídos na ação, mediante autorização formal”, explicam Juliane Moraes e Ana Lindgren, sócias do escritório Moraes e Lindgren Advogados, responsáveis pela ação. A multa por descumprimento da liminar é de 10 mil reais por gerente do BB prejudicado, em favor da AGEBB.

Diferentemente do que foi determinado pela Justiça, a ação ajuizada pela AGEBB solicita a continuidade do pagamento de todas as remunerações extras pelo valor atual para cada gerente do BB descomissionado e que as percebia há 10 anos ou mais. “Na audiência em que o banco apresentará a sua defesa, o pedido original da ação poderá ser reanalisado”, explicam as advogadas responsáveis pelo processo.

Súmula 372 – O presidente da AGEBB explica que a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372, do Tribunal Superior do  Trabalho, e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas as situações”, afirma Vianna Junior. “Com a ação coletiva, a AGEBB quer fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

Leia a íntegra da tutela antecipada concedida à AGEBB pela 19ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), em 13/6/2017.

Frente parlamentar em defesa dos bancos públicos é lançada em Brasília

Publicado em:

Deputados e senadores enfatizaram a importância das instituições financeiras públicas na economia do Brasil, em especial pelas políticas de crédito na área da habitação, educação e agrícola

São Paulo – Com a participação de entidades do setor bancário e da sociedade civil, deputados e senadores de diversos partidos lançaram nesta terça-feira (13), em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A mobilização tem o objetivo de evidenciar e combater o desmonte das instituições financeiras públicas promovido pelo governo de Michel Temer e destacar sua importância para a soberania nacional e o desenvolvimento econômico e social do país.

“A verdade é que não há saída para a crise econômica sem investimento público e estamos indo no sentido contrário. O que esse governo quer é a dependência total do capital estrangeiro”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB-PR) durante o lançamento da frente parlamentar. Ao reforçar a importância da greve geral indicada para o próximo dia 30, Requião enfatizou a necessidade da população em ir às ruas para impedir o sucateamento dos bancos públicos e a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista.

Durante o ato, deputados, senadores e representantes da sociedade civil destacaram o papel dessas instituições públicas no exercício da soberania nacional, ao financiar principalmente investimentos em educação, agricultura e habitação. Segundo o deputado Assis Carvalho (PT-PI), cerca de 25% dos imóveis comprados no Brasil são adquiridos por meio de crédito concedido por instituições públicas.

“São os bancos públicos que garantem financiamento com juros compatíveis, com crédito adequado para se investir”, explicou o deputado José Carlos Nunes Júnior (PT-MA), dando como exemplo a concessão de crédito agrícola tanto para o agronegócio quanto para a agricultura familiar. De acordo com o parlamentar, o processo de desmonte da Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil – este último que, segundo relatório divulgado em maio, já fechou 551 agências e cortou cerca de 10 mil postos de trabalho –, está inserido no “tsunami” causado pelo governo Temer. “Estamos tendo um ‘tsunami’ nas instituições públicas, o ‘tsunami’ da reforma trabalhista, da reforma previdenciária, da venda do pré-sal, da venda de terras para estrangeiros, da precarização do trabalho, do fim do Conselho das Cidades”, listou Nunes Júnior.

Durante o ato, o senador José Pimentel (PT-CE) lembrou que a tentativa de sucatear os bancos públicos para depois vendê-los não é novidade, e o mesmo já ocorreu durante os anos de 1990. “Essa agenda conhecemos muito bem. Os bancos privados historicamente não investem na nossa economia, eles só investem em negócios que têm lucro rápido e risco zero, e então são os bancos públicos que cumprem esse papel”, afirmou.

Para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), a frente lançada hoje será fundamental para unir as forças que defendem as instituições. “Essa Frente reúne deputados, senadores, bancários, trabalhadores do campo e da cidade na busca pela recuperação de um projeto de desenvolvimento para o país.”

Soberania nacional
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, é preciso agora “replicar” o ato nos estados e municípios para explicar à população as consequências do sucateamento e assim conquistar “corações e mentes”. “Sem os bancos públicos e a importância que eles têm na economia, não vamos conseguir fazer frente à recuperação do país. Estamos vendo a delapidação do patrimônio público, em especial os bancos públicos, que têm papel importante principalmente para a população de baixa renda.”

Já o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, destacou a importância das instituições públicas no contexto da soberania nacional, por serem uma ferramenta de crédito capaz de levar desenvolvimento aos lugares mais necessitados do país. “Os bancos públicos existem para corrigir as distorções dos bancos privados, especialmente na área de crédito”, afirmou, enfatizando o financiamento da casa própria, da agricultura e de outros setores da economia.

Mais cedo, antes do lançamento da frente, houve o seminário “Estratégias para financiar o desenvolvimento”, ocasião em que a vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, mostrou que as instituições públicas são importantes para toda a população brasileira, especialmente os mais pobres.

“Não dá para falar de desenvolvimento sem crédito. E sem crédito não há emprego. Precisamos de bancos públicos para manter essa oferta de crédito que sempre fomentou a economia em momentos importantes, e não vemos isso atualmente. O atual governo tem feito o desmonte dos bancos públicos com reestruturações e retirada da oferta de crédito. Não é uma questão corporativa a manutenção dos bancos públicos, porque vai impactar o Brasil com menos crédito e financiamentos sem privilegiar programas como o Fies e financiamento imobiliários para os mais pobres”, afirmou.

Juvandia também citou o papel dos bancos públicos regionais para o desenvolvimento local com o financiamento de agricultores familiares e pequenos empreendedores. “Essas pessoas não teriam condição de obter crédito porque os bancos privados oferecem financiamentos com juros altos. As atuais opções políticas de governo são ultraliberais. Vemos o perdão de dívidas de bancos privados, como a que aconteceu no Itaú, mas não capitalizam a Caixa Econômica para que ela possa oferecer crédito.”

Confira aqui a cartilha sobre a importância dos bancos públicos publicada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Blockchain e IA são prioridades dos bancos em 2017, diz Febraban

Publicado em:

Segundo o diretor Gustavo Fosse, as duas tecnologias devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento das instituições financeiras a partir deste ano

A experiência do cliente e a transformação digital entraram de vez na agenda dos bancos e empresas de serviços financeiros e devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento dessas instituições a partir deste ano. Nesse cenário, duas tecnologias em particular encabeçam a lista de prioridades: blockchain e inteligência artificial (IA).

De acordo com a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2017, 65% dos executivos do setor no Brasil disseram que suas instituições estudam implementar blockchain e 29% já avaliam experiências analytics e computação cognitiva ou IA. O avanço dessas análises de utilização pelos bancos para a implementação, já neste ano, de analytics, big data e computação cognitiva.

O diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, Gustavo Fosse, observa que a IA já vem sendo empregada por alguns bancos no atendimento e interação com os clientes, através de chatbots. O próximo passo, segundo ele, será levar a tecnologia para outras aplicações, tais como para análise de risco e concessão de crédito. “A IA ainda é usada em pequena escala pelos bancos, mas a partir de 2018 o emprego dessa tecnologia deve se acelerar”, avalia.

Outras tecnologias que terão destaque segundo a pesquisa da Febraban são big data, Near Field Communication (NFC) e IoT. Mas, entre todas, a deve ganhar terreno entre os bancos é o blockchain. Segundo Fosse, o potencial do blockchain e a rapidez com que testes estão sendo desenvolvidos mundo afora colocam essa tecnologia disruptiva entre as prioridades dos bancos, inclusive no Brasil.

Um indicativo disso é que, em agosto do ano passado, a Febraban criou o Grupo de Trabalho Blockchain, composto por membros da Comissão Executiva de Tecnologia e Automação Bancária (CNAB) — Banco do Brasil, Bancoob, Banrisul, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Citibank, Itaú Unibanco, JP Morgan, Safra e Santander, além do Banco Central, da CIP e da B3, nova empresa decorrente da fusão da BM&FBOVESPA e Cetip.

De acordo com Fosse, o grupo desenvolveu duas provas de conceito para testar diferentes plataformas com base em um produto fictício: um cadastro de cliente com capacidade de compartilhamento entre diferentes instituições e atualização em tempo real. Na opinião dele, tudo que pode ter interoperabilidade para melhorar os serviços financeiros comparta o uso de blockchain. Como exemplo, Fosse cita a possibilidade de criação de um cadastro único de biometria, projeto, no entanto, que ainda está em estudo. Segundo o executivo, o emprego da tecnologia só não é maior porque ela não é escalável em termos de volume operacional que os bancos têm.

Mesmo com crise, BB prevê acelerar crédito no 2º semestre

Publicado em:

São Paulo – A demanda por crédito tem se mantido aquecida no Banco do Brasil nas últimas semanas, o que indica que as novas concessões devem acelerar na segunda metade do ano, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da instituição, Paulo Caffarelli.

“Tivemos zero de impacto até agora”, disse Caffarelli a jornalistas ao ser perguntado se a crise política recente teve algum impacto sobre as operações de crédito do BB.

“O comportamento da demanda, especialmente de pessoa física e do agronegócio, indica que vamos ter um segundo semestre muito significativo”, afirmou o executivo após participar de congresso da Febraban.