Grandes bancos suspendem demissões durante pandemia de coronavírus

Publicado em: 26/03/2020

Os grandes bancos suspenderam as demissões durante a pandemia do coronavírus no país após entrarem em acordo com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira (24). O representante dos sindicatos dos bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fizeram uma reunião por videoconferência na segunda (23) para tratar sobre as atividades da categoria e sobre as medidas a serem tomadas ante o novo vírus.

Entre as reivindicações dos trabalhadores do setor, também estavam também o contingenciamento das agências bancárias e demais unidades – com o agendamento para casos que necessitem atendimento presencial – e a suspensão das metas para os bancários que estão trabalhando de forma remota.

Dos bancos privados, Itaú e o Santander se comprometeram a suspender as demissões que poderiam estar em andamento e a não demitir enquanto a pandemia do coronavírus perdurar no país. Além disso, também anunciaram a antecipação do 13º salário para os trabalhadores. O Bradesco não se pronunciou oficialmente sobre a dispensa de funcionários.

A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) também já havia anunciado que o funcionamento das agências bancárias aconteceria em horário reduzido, das 10h, às 14h. Os bancos também abrirão mais cedo para fazer atendimento exclusivo aos clientes que estão no grupo de risco (idosos, gestantes e pessoas portadoras de deficiência), das 9h às 10h.

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Ivone Silva, os trabalhadores também reivindicaram medidas como a suspensão dos vencimentos dos boletos por 60 dias e a isenção de tarifas de transferências eletrônicas por mês como forma de evitar aglomerações nas agências. “Não podemos aceitar que o setor que mais lucra no Brasil demita seus funcionários em um momento de pandemia mundial. Temos a responsabilidade de não colocar trabalhadores e clientes em risco e já temos cerca de 200 mil funcionários trabalhando de forma remota em todo o país”, afirma Silva.

“As pessoas ainda não tomaram consciência de que precisam ficar em casa. Já que o governo não faz a sua parte, nós precisamos fazer a nossa para proteger a saúde dos trabalhadores que estão se arriscando por toda a população. Por isso reivindicamos que o atendimento bancário nas agências seja limitado única e exclusivamente aos serviços necessários”, afirma a presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira.

A preocupação, segundo Moreira, também está com o pagamento de aposentadorias do INSS, um dos períodos de maior movimentação nas agências bancárias e que está programado para começar na quarta-feira (25). São consideradas atividades essenciais: a compensação bancária, a rede de cartões de crédito e débito, os caixas eletrônicos e outros serviços não presenciais.

Como medidas contra o coronavírus, o Bradesco informou que fará o revezamento de bancários e o contingenciamento na entrada das agências, além de promover campanha para o uso de canais digitais. O Santander, por sua vez, que já estava fazendo rodízio entre os funcionários, afirmou que incluiu grávidas no grupo de risco e que criou um canal de comunicação para a suspeita de contaminação por coronavírus para que os trabalhadores possam ser monitorados. O Itaú informou que a antecipação do 13º salário integral a funcionários acontecerá até o dia 27 de abril.

Entre os bancos públicos, a Caixa informou em comunicado que os funcionários que estão trabalhando de forma remota deverão fazer atendimento via Whatsapp e executar as demais atividades operacionais por meio das ferramentas das agências digitais que estão sendo liberadas.

Já o Banco do Brasil informou que o atendimento presencial deve ser prestado somente em casos essenciais e orientou gestores de unidades voltadas para o atendimento ao público a priorizarem o funcionamento de todos os terminais das salas de autoatendimento.

Fonte: Folha de S.Paulo

Com suspensão, AGEBB pede à Dipes que participantes da ativa votem pelo SisBB

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A rápida disseminação da covid-19 (coronavírus) em todo o país fez com que o Economus – Instituto de Seguridade Social e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) adiassem as eleições que estavam marcadas, respectivamente, para os períodos de 6 a 17 e de 13 a 27 de abril. O pleito no Economus, adiado por tempo indeterminado, define os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal. O da Previ, por sua vez, que suspendeu a disputa por 60 dias, a partir do último dia 23, escolhe os novos membros da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo e também para o Conselho Fiscal, em votações separadas.

A diretoria da AGEBB aproveitou a suspensão das Eleições Economus 2020, onde apoia os candidatos Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, que buscam vagas, respectivamente, no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal, para solicitar à Diretoria Gestão da Cultura e de Pessoas (Dipes) do Banco do Brasil, a qual as entidades patrocinadas estão alinhadas, que se estenda ao Economus as mesmas condições para exercício do direito ao voto das demais. No caso do instituto, o Comitê Eleitoral retirou a possibilidade de que os funcionários da ativa participem da votação por meio do SisBB. “Só queremos isonomia de tratamento, concedendo a possibilidade de que os empregados do banco possam votar através da própria plataforma da instituição. A votação por meio do SisBB é válida nas eleições da Cassi e Previ e porque no Economus seria diferente?”, questiona Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Em um momento tão delicado na saúde do povo brasileiro, a AGEBB, única entidade que reúne a classe gerencial do Banco do Brasil, concorda com a suspensão das eleições em respeito às pessoas e participantes do Economus e da Previ. “Mas continuamos mantendo contato com os nossos apoiadores, que têm feito um trabalho fantástico em várias regiões do país. No caso do Economus, estamos trabalhando firmes com o Aliomar e o Adriano, para que sejam eleitos como nossos porta-vozes para um instituto transparente, equilibrado e sustentável”, afirma Oliveira Junior.

Em seu portal, o Economus traz a seguinte informação: “Em função da situação que o Brasil e o mundo atravessam por conta da disseminação do coronavírus, a Comissão Eleitoral do Economus, atendendo a pedido da maioria dos próprios candidatos, recomendou a suspensão do pleito que irá eleger dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, além de seus respectivos suplentes. Diante deste cenário, a fim de ratificar a responsabilidade social e também impedir que este importante processo democrático seja prejudicado, nesta segunda-feira, 23 de março, a diretoria executiva do Instituto acatou o referido pedido e decidiu por suspender o pleito por tempo indeterminado”.

Fonte: AGEBB

Procon de Petropólis conduz gerente do BB à delegacia por fechamento de agência

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Nesta segunda-feira (23) o Procon/Petrópolis, com apoio da Secretaria de Segurança e Ordem Pública (SSOP), fiscalizou casas lotéricas e bancos para verificar o cumprimento dos decretos de funcionamento de serviços essenciais. O objetivo era garantir o atendimento seguro para os clientes, no cenário de prevenção contra o Covid-19. Os ficais percorreram agências do Centro Histórico e decidiram autuar o Banco do Brasil, depois de verificar que o atendimento aos clientes foi interrompido indevidamente. À tarde, depois do banco desrespeitar a intimação para retornar com o serviço, o gerente foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro.

As denúncias que chegaram ao órgão de fiscalização, desde o início da manhã, informavam que apenas o autoatendimento estava disponível no Banco do Brasil. “Eu fui nas duas agências do Centro. Não estou conseguindo fazer depósito nos caixas eletrônicos”, informou a auxiliar administrativa Jaqueline dos Santos.

Os clientes informaram ainda que buscaram o Serviço de Atendimento ao Consumidor. “Por telefone, eles informaram que as agências estão funcionando em todo o país”, disse o motorista Wagner Pinheiro.

Ao longo da manhã, as denúncias foram aumentando, assim como o número pessoas aglomeradas nas agências, enquanto aguardavam o retorno dos serviços. “Nós fizemos contato com a gerência do banco e fizemos uma notificação sobre a irregularidade. Enquanto não tiver uma determinação expressa para o fechamento dos bancos, o atendimento ao consumidor precisa continuar”, esclarece a coordenadora do Procon/Petrópolis, Raquel Motta.

O Banco do Brasil foi autuado pelo fechamento indevido, sem aviso prévio ao consumidor, seguindo o que determina a lei 8.078/90, inciso II, artigo 39, que diz que “é vedado ao fornecedor de serviços recusar atendimento às demandas dos consumidores de conformidade com os usos e costumes”.

Ainda de acordo com o Procon/Petrópolis o banco também incorreu no artigo IX ao “recusar a venda de bens ou prestação de serviços”.

Gerente conduzido para a delegacia

Quando lavrou o auto de infração contra as duas agências do Banco do Brasil no Centro Histórico (Rua do Imperador e Paulo Barbosa), o Procon/Petrópolis ainda intimou que a gerência das duas agências retomasse o atendimento. À tarde, quando os fiscais retornaram à agência da Rua Paulo Barbosa, o serviço seguia interrompido. Com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil, o gerente da unidade foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. Segundo o Procon/Petrópolis, ao não retomar o atendimento, o banco desobedeceu “a ordem legal de funcionário público”, crime previsto no artigo 330 do Código Penal.

O Procon/Petrópolis ainda percorreu outras agências bancárias da cidade ao longo do dia, verificando o cumprimento dos decretos e orientando sobre a necessidade de manter o distanciamento entre os clientes.

Além de garantir o atendimento da população, bancos e lotéricas precisam tomar medidas para a segurança de funcionários e clientes no combate ao coronavirus. Especialmente, no que diz respeito à manutenção da distância entre as pessoas, evitando aglomerações e a higienização do ambiente para evitar a propagação do Covid-19.

Fonte: Tribuna de Petropólis

Sem feiras agropecuárias, BB antecipa ao produtor linhas da próxima safra

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A disseminação do coronavírus no Brasil e as duras medidas adotadas para minimizar seu avanço – população em quarentena, adiamento de eventos, fechamento de estabelecimentos comerciais etc – está levando o Banco do Brasil a acelerar a adoção de medidas de estímulo à contratação de crédito por produtores rurais. Ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios e de Governo do BB, João Rabelo, contou que o banco começa a usar um sistema que permite a oferta customizada de recursos aos agricultores e que disponibiliza, nesta segunda-feira, 23, linhas que seriam apresentadas na Tecnoshow Comigo, prevista para o período de 30 de março a 3 de abril em Rio Verde (GO), adiada por causa da pandemia.

O sistema analisa a base de clientes rurais e levanta quais equipamentos cada produtor tem, para poder oferecer financiamentos para maquinário novo com as mesmas condições previstas para as feiras agrícolas. “Isso é novo. Seria usado na próxima safra, mas com o adiamento das feiras agrícolas, estamos antecipando o uso dessa solução”, contou Rabelo.

Uma das novidades que o Banco do Brasil apresentaria nas feiras e será disponibilizada a produtores nesta segunda-feira é um montante alocado dentro da linha Investe Agro, destinado ao financiamento de pequenos silos e estruturas de estocagem, com taxa de 8,5% ao ano para amortização em até cinco anos e de 9% ao ano para o prazo de oito anos. Inicialmente o BB ofertará R$ 1 bilhão para a linha, mas, segundo Rabelo, será possível aumentar o volume se houver demanda.

Ainda dentro do Investe Agro, o BB libera nesta segunda-feira recursos para financiar a compra de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica. “A ideia é financiar pequenas estruturas de células fotovoltaicas, que trarão redução do uso de energia nos aviários, por exemplo. A conta de luz pode cair de R$ 800 para R$ 150”, disse Rabelo.

Outra linha de crédito nova que o BB passa a disponibilizar agora se destina ao financiamento da estocagem da produção. Serão R$ 5 bilhões, que poderão ser tomados por produtores com taxa de juros a partir de 7,4% até 11% ao ano, dependendo do perfil de crédito do cliente, com prazo de 12 meses.

Rabelo lembrou que o Banco do Brasil continua ofertando recursos para o pré custeio da safra 2020/21. No dia 20 de fevereiro, o banco anunciou a liberação de R$ 15 bilhões à aquisição de insumos para as culturas da soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. Do montante, R$ 5 bilhões são recursos do próprio banco (com taxas de juros de mercado), de acordo com Rabelo.

Fronteiras. Questionado se o avanço do coronavírus no Brasil pode comprometer a demanda por estas e outras linhas de financiamento, o vice-presidente de Agronegócios do BB disse que, a princípio, não trabalha com a perspectiva de queda na procura. “Nossa grande preocupação é sobre a possibilidade de fechamento de fronteiras dos Estados. Se isso acontecesse seria ruim, porque no Brasil se produz em um Estado e se exporta em outro, se beneficia em outro”, disse. À parte este fator, ele lembra que a safra 2019/20 “caminha muito bem”, com exceção do Rio Grande do Sul, que registrou quebra. “Continuamos com expectativa de safra recorde”, acrescentou.

Do lado da demanda por alimentos, ele não observou, até o momento, sinais de arrefecimento dentro ou fora do País. “No caso da soja, mesmo com todos os problemas que aconteceram na China, a demanda aumentou; não percebemos redução nas exportações. Internamente, até agora não percebemos queda no consumo de alimentos.” Os investimentos de modo geral podem cair, considera ele, tendo em vista que o cenário de incerteza pode levar os produtores a adiarem a decisão de compra de maquinário. “Pode haver uma redução, sim, em investimentos, mas já estávamos percebendo uma menor procura por máquinas agrícolas quando o coronavírus apareceu na China”, ponderou.

Concessionárias de máquinas. Assim como o Bradesco, o Banco do Brasil vinha ampliando convênios com concessionárias de máquinas agrícolas para que pudessem solicitar diretamente nas lojas financiamento para os produtores rurais. A integração do sistema do BB com as concessionárias começou no ano passado e foi intensificada nas últimas semanas, como forma de compensar o adiamento das feiras e os negócios que deixarão de ser fechados nos eventos.

Na sexta-feira, contudo, após a entrevista com Rabelo, o presidente da Associação dos Distribuidores John Deere do Brasil (Assodeere), José Augusto Araújo, alertou que a paralisação de estabelecimentos comerciais em todo o País, atendendo a decretos estaduais e municipais com o objetivo de conter a proliferação do coronavírus, obrigará as concessionárias a fecharem suas portas. Para garantir ao menos os serviços de pós-vendas, a Assodeere e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) estão enviando ofícios aos municípios solicitando autorização para que funcionários trabalhem em esquema de plantão, respeitando o distanciamento social. A ideia é que eles possam atender remotamente o agricultor e entregar peças necessárias, garantindo a colheita.

A resposta das autoridades tem sido positiva, segundo Araújo, mas as vendas de novas máquinas deve ser prejudicada pelo fechamento das lojas. Procurado, o Banco do Brasil não respondeu a tempo sobre as consequências para as operações do banco.

Fonte: Portal Terra

BB foca em agricultores com máquinas antigas para evitar colapso nas vendas

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O Banco do Brasil traçou uma nova estratégia para amenizar a queda nos negócios e a cautela dos agricultores diante do coronavírus. A partir de abril, a ideia é contatar quem comprou máquinas há mais de oito anos e, em tese, precisa renovar a frota.

“Vamos analisar o cadastro dos nossos produtores rurais e ver há quanto tempo eles adquiriram os equipamentos. Se há uma nova máquina com mais tecnologia e que aumente a produtividade, vamos começar a ofertar crédito. É uma forma de manter esse mercado funcionando”, diz o vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, João Rabelo.

Na quarta-feira (19), o Banco do Brasil anunciou R$ 100 bilhões em crédito para movimentar na economia devido ao coronavírus. Do total, R$ 25 bilhões são para o agro: R$ 15 bilhões para financiar a produção agropecuária, R$ 5 bilhões para reforçar as linhas de comercialização, R$ 3 bilhões para capital de giro e R$ 2 bilhões para investimentos.

Uma das preocupações do banco é que, com o adiamento de feiras agrícolas, a demanda por crédito para comprar máquinas caia bruscamente.

Os seis maiores eventos ainda não realizados no ano – Tecnoshow Comigo, Agrishow, AgroBrasília, ExpoLondrina, Bahia FarmShow e ExpoInter – faturaram R$ 12,6 bilhões em 2019. Destes, só Bahia FarmShow e ExpoInter não foram adiadas.

Outra estratégia do Banco do Brasil é reduzir a burocracia na análise da tomada de crédito. Há dois anos, a instituição vem testando a análise virtual dos pedidos de financiamento. Agora, a ideia é que o produtor faça o pedido à distância e o documento seja enviado da concessionária ao banco virtualmente.

Comercialização e investimento

Dos R$ 25 bilhões em crédito oferecidos pelo Banco do Brasil ao setor rural, R$ 5 bilhões para financiar a estocagem de alimentos e comercializar produtos já estão disponíveis para avicultores, pecuaristas e produtores de grãos. A linha tem taxa de 7,4% ao ano.

Já no caso dos R$ 2 bilhões em investimentos, duas linhas de financiamento, com taxa de 8,5% para o pagamento em cinco anos e de 9% para quitação entre cinco e oito anos, são destinadas para modernização das propriedades, sistemas de irrigação, melhoramento de solo, agricultura de baixo carbono e implantação de energia solar.

Fonte: Globo Rural

Coronavírus: presidente do BB coloca economia acima das vidas humanas

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Em entrevista divulgada nesta quarta-feira 25, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou as medidas de isolamento social que vêm sido empregadas por boa parte dos governadores do país no combate à pandemia de coronavírus. Para Rubem, quem “impede a produção, comércio e circulação de mercadorias” será responsabilizado por possíveis prejuízos econômicos.

“Aqueles que impedem a produção, o comércio e a circulação de mercadorias serão responsabilizados pela depressão econômica que estão causando. Não se pode resolver um problema criando outro ainda maior”, afirmou Novaes ao jornal Valor Econômico. “Negar este lado da questão é um desserviço à nação brasileira. Devemos tomar todas as medidas sanitárias de precaução e proteger os idosos, mas não podemos parar a economia”, completou.

A afirmação do presidente do banco vai na contramão dos esforços promovidos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Fenaban, que têm trabalhado em conjunto para evitar a contaminação de trabalhadores e clientes pelo coronavírus.

“Rubem Novaes é absolutamente irresponsável e coloca em risco tudo o que vem sendo feito no Brasil para conter esta pandemia. No mundo todo, o isolamento social tem representado uma ferramenta importante para evitar que o COVID-19 se propague, e os governos regionais tem tomado as medidas econômicas para minimizar o impacto deste isolamento”, analisa o dirigente sindical e funcionário do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio lembra que todos os bancos possuem fundos de contingência para o pagamento de salários e sua manutenção durante crises como esta, e que o BB não irá “quebrar” por conta da pandemia. Sem esta preocupação, o dirigente cobra que Rubem e a gestão do Banco do Brasil assumam sua responsabilidade para com o país, apresentando propostas para minimizar os impactos da pandemia para a economia e na vida dos brasileiros.

“Ele coloca a economia acima das vidas humanas, e isso é inaceitável. Neste momento, temos de pensar nas pessoas, que constituem o maior recurso que o país e as empresas têm”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Comando dos Bancários pede fim das aglomerações nas agências do BB e Caixa

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O Comando Nacional dos Bancários enviou nesta sexta-feira (20) um ofício ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal pedindo providências para acabar com as aglomerações de clientes nas agências.

Entre os dias 17 a 20 de março, após o anúncio feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de medidas de crédito a pessoa física e jurídica; bem como de pagamento de R$ 200,00 aos trabalhadores informais e autônomos, houve uma corrida a muitas agências do BB e Caixa.

“Trata-se de um anúncio feito de forma irresponsável, sem medir as consequências. O governo tem que prover renda pra quem está e quem vai ficar desempregado por causa da epidemia, a proposta deles sequer atende a todos, e qualquer medida tem que ser feita de forma planejada, do contrário, gera o caos que estamos vendo nas agências”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Por isso estamos pedindo que seja limitado o atendimento nessas agências apenas para casos de extrema necessidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB começa a disponibilizar prorrogação de dívidas de pequenas empresas

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O Banco do Brasil começou a liberar as operações de crédito para garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas no período de pandemia do coronavírus (Covid-19). De acordo com o anúncio feito nesta segunda-feira (23), os clientes poderão prorrogar as próximas duas parcelas a vencer, que serão migradas para o final do cronograma de pagamento de suas dívidas.

Além da prorrogação das parcelas, a incidência dos juros será diluída ao longo de todo o cronograma de pagamentos. As linhas contempladas utilizam recursos próprios do Banco do Brasil. “O objetivo é garantir que as micro e pequenas empresas não necessitem dispor de seus caixas para pagar empréstimos neste momento, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores”, disse a empresa.

O pequeno empresário que quiser se valer das medidas pode fazer a contratação diretamente no gerenciador financeiro do banco. Também é possível realizar na agência, mas o Banco do Brasil orienta que o empreendedor utilize o canal remoto.

As linhas contempladas são:
• BB Giro Digital
• BB Giro Empresa
• BB Giro Rápido
• BB Giro Cartões
• BB Giro Corporate
• BB Financiamento

Além dessas linhas, o Banco do Brasil está com todas as suas linhas de crédito de capital de giro à disposição dos clientes, também no sentido de prover liquidez às micro e pequenas empresas.

Fonte: A Gazeta

Sindicato no DF denuncia Banco do Brasil ao MPT por recusa ao teletrabalho

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O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal encaminhou na sexta-feira (20) denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Banco do Brasil, por recusa à implantação do teletrabalho nas atividades que são notoriamente compatíveis com a modalidade. Contrariando essa recomendação, o banco negligencia o combate ao coronavírus, expondo os funcionários ao contágio.

De acordo com a notificação do Sindicato, o BB vem mantendo elevado contingente de trabalhadores em seus prédios administrativos situados no Distrito Federal. A entidade requer ao MPT “providências para compelir o banco a suspender imediatamente o trabalho presencial nos prédios”.

A secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, diz que a postura da direção do banco atenta contra a saúde e a própria vida dos empregados e da comunidade em geral. “Isso vai além do simples descaso, é uma irresponsabilidade perigosa, de altíssimo risco”, diz ela.

O Sindicato requer providências do MPT também quanto à violação por parte do BB do decreto do GDF que proíbe o atendimento ao público nas agências bancárias.

“A direção do Banco do Brasil precisa compreender a gravidade da situação a que os bancários estão submetidos em unidades que prestam atendimento ao público e nas grandes concentrações, que os expõe ao risco da contaminação do coronavírus”, assinala o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

BC descarta quebra de bancos no Brasil na esteira da pandemia

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O Banco Central descarta, neste momento, a possibilidade de quebra de bancos no Brasil como consequência da pandemia de coronavírus. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, 23, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu que a crise atual é diferente da ocorrida em 2008 e 2009, quando dezenas de instituições financeiras quebraram ou foram absorvidas por outras em todo o mundo.

“Em 2008, a incerteza era se o banco ia quebrar ou não. Agora, não falamos disso”, afirmou Campos Neto na entrevista, realizada virtualmente. O presidente do BC pontuou que, hoje, as instituições financeiras no Brasil têm “bastante folga” no chamado Índice de Basileia, que mostra quanto de capital o banco deve ter em relação aos recursos empregados.

Pelas regras atuais seguidas pelo BC, cada instituição precisa ter Índice de Basiléia mínimo de 8% (ou seja, a cada R$ 100 emprestados, o banco deve ter R$ 8). Os dados da autarquia mostram que, na média, o índice para o sistema financeiro estava em 17,12% em março deste ano. Em março de 2009 – pouco após o estouro da crise financeira global – o índice médio era de 18,13%. Na época, porém, a exigibilidade era maior, de 11%.

“Temos um sistema bem provisionado, com boa liquidez e capital sobrando”, disse Campos Neto. “Nenhuma instituição financeira hoje tem Índice de Basileia abaixo ou perto do recomendado (8%). Ainda não precisamos socorrer nenhuma instituição”, acrescentou.

Ainda assim, o BC lançou hoje uma série de medidas para garantir o acesso a recursos por parte das instituições financeiras – em especial, as de menor porte. Uma das iniciativas é a possibilidade de captação de recursos, por parte dos bancos, de Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O FGC é um fundo formado a partir de contribuições obrigatórias das instituições financeiras. Seus recursos servem para cobrir eventuais perdas de clientes de bancos, em caso de quebra, mas também para socorrer instituições financeiras.

A medida do BC permite que os bancos captem recursos com a garantia do FGC. O limite da captação é de R$ 20 milhões por operação. O valor total a ser captado corresponde ao patrimônio líquido da instituição, limitado a R$ 2,0 bilhões por conglomercado. “É um instrumento preventivo para ajudar os pequenos e médios bancos”, afirmou Campos Neto. “Valor mínimo é de R$ 1 milhão e o máximo, de R$ 20 milhões. O FGC avalia aumento do valor máximo.”

Durante toda a coletiva, Campos Neto repetiu que uma das preocupações do BC é manter a liquidez do sistema – ou seja, a disponibilidade de recursos para que os bancos continuem realizando operações com seus clientes normalmente. “Queremos oferecer condições para que os bancos rolem as dívidas dos clientes. Estamos monitorando todos os elos da cadeia de crédito”, afirmou Campos Neto. “Percebemos que, na precificação da dívida aos clientes, os bancos passaram a ficar mais preocupados com a liquidez de capital.”

Além de elevar o volume de recursos disponível para os bancos emprestarem aos clientes, o BC também afirmou que estuda forma de direcionamento de crédito para setores específicos. Essa seria uma forma de superar eventual “empoçamento” de recursos nos bancos. “Não há sinal de empoçamento no sistema bancário neste momento”, disse o diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, que também participou da entrevista. “Vai haver liquidez para todo o sistema”, afirmou.

Fonte: Estadão

Em tempos de coronavírus, Contraf envia ofício de reivindicações à Cassi

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na sexta-feira (20) pedindo uma série de providências a serem realizadas em decorrência da situação a que estão submetidos os funcionários devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). A suspensão do processo eleitoral em curso, o acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas, o atendimento de emergência aos bancários com sintomas da COVID-19 e a recomendação ao Banco do Brasil para que seja adotado o trabalho remoto e reduzido ao máximo a presença de funcionários nos locais de trabalho são as principais reivindicações.

“A pandemia global, que tem causado sérios riscos a toda a população e levando milhares à morte em todo o mundo, inclusive no Brasil, expõe a comunidade dos funcionários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, à contaminação, seja pelo contato com os clientes nas dependências do banco, seja porque mais da metade dos associados da Cassi é composta por aposentados e pensionistas, em grande parte pessoas idosas”, disse a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Cassi e com o BB, Fernanda Lopes.

“Esse quadro agrava ainda mais a situação e aumenta a tensão entre os funcionários”, completou a dirigente da Contraf-CUT, ao observar que os riscos entre os associados da Cassi é maior do que da média da população devido a idade elevada do grupo.

Diante desta constatação, a Contraf-CUT solicitou que a diretoria da entidade instale um serviço de atendimento de emergência para atender aos colegas expostos ao risco de contaminação ou que apresentem sintomas da doença, com serviços de orientação, esclarecimento de dúvidas e agilização de exames, procedimentos e internações; dê acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas; recomende ao Banco do Brasil a adoção do trabalho remoto, com redução ao máximo da presença de funcionários nos locais de trabalho, até o limite de dispensar todos os funcionários, em caso de agravamento da epidemia.

Por fim, a Contraf-CUT solicitou ainda a suspensão do processo eleitoral em curso Cassi, em virtude da dificuldade de debate de propostas com os associados, sendo muito frequente a rejeição de diálogo sobre a eleição devido ao medo de contaminação. “Este quadro pode ser constato ao se analisar o número de votantes, em percentual muito mais baixo do que em pleitos anteriores. Isto pode comprometer a representatividade dos eleitos”, concluiu Fernanda.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Alagoas

Bancos públicos do país são “tábua de salvação” frente aos privados

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Em meio ao agravamento da crise econômica decorrente do coronavírus, os três principais bancos públicos devem liberar um total de aproximadamente R $ 230 bilhões para ajudar setores da economia afetados pela pandemia. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um pacote de emergência de R $ 55 bilhões, enquanto o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF), juntos, serão responsáveis ​​por R $ 175 bilhões.

No caso do BNDES, R $ 5 bilhões serão destinados a capital de giro para pequenas e médias empresas. O valor deve ser canalizado para 150 mil empresas, que possuem 2 milhões de funcionários. O restante do dinheiro será utilizado na transferência de recursos do PIS / Pasep para o FGTS, suspensão de pagamento para operações diretas e indiretas, entre outros.

O Banco do Brasil deve priorizar, além das empresas, segmentos como pessoas físicas, agronegócios, prefeituras e governos estaduais. No caso deste último, o financiamento deve ser direcionado à aquisição de suprimentos médicos.

A Caixa contemplará carteiras de crédito consignado, crédito agrícola, imobiliário, micro, pequenas e médias empresas, além de prever a liberação do FGTS para situações de emergência.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoas da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, a iniciativa ajuda a contrariar o discurso orquestrado pelo governo Bolsonaro sobre uma eventual necessidade de cortar a Caixa “Acho que essa crise acabou matando, quebrando a tese do atual governo de que é necessário vender tudo.

Agora está comprovado que isso não resolve e que os bancos públicos são essenciais no momento ”, diz Ferreira.

O presidente lembra que, em momentos de crise acentuada como essa, os bancos privados tendem a reduzir sua participação no mercado devido ao alto risco anunciado pelo contexto brasileiro, marcado pelo encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) e pelo fechamento de empresas, com consequentes demissões. “Do jeito que estamos, do jeito que a economia já estava indo mal, e agora com essa pandemia, se não houver bancos públicos e estaduais, não sairemos dessa emboscada tão cedo”, acredita, observando que a Caixa Econômica Federal e O Banco do Brasil está entre os cinco maiores bancos do país.

Para o professor Victor Leonardo Araújo, do curso de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), o momento ainda não permite certas previsões sobre a dinâmica dos investimentos econômicos diante do avanço da pandemia. Ele enfatiza, no entanto, que os bancos públicos seriam essenciais para gerenciar problemas econômicos.

“A tendência é que os bancos privados reduzam a oferta de crédito inclusive pra capital de giro. Nessas situações, os bancos públicos sempre costumam ser a tábua de salvação, exatamente porque são motivados pra realização de políticas públicas”, destaca.

No caso da Caixa Econômica Federal, o banco responde por cerca de 70% do financiamento de todo o setor de habitação no país, com essa participação chegando a 90% no caso dos financiamentos para pessoas de baixa renda.

Para o professor Fábio Sobral, do curso de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), o aporte anunciado pelos três bancos públicos pode não ser ainda o suficiente para conter a crise, que, em sua avaliação, demanda uma participação maior do Estado brasileiro por conta da necessidade de garantir o pagamento de salários na iniciativa privada. Mas, na ausência deles, o economista acredita que o buraco econômico aberto pelo coronavírus poderia ser maior.

“Os bancos públicos são essenciais nisso. Sem a existência de crédito deles hoje, a crise seria muito mais profunda. Já se avalia que, no mundo, a atividade econômica pode recuar de 20% a 30% só neste ano. É o FMI [Fundo Monetário Internacional] que tem dito isso”.

Fonte: Jornal Contábil

Bancos privados vão importar e doar 5 milhões de testes para coronavírus

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Bradesco, Itaú Unibanco e Santander se comprometeram a importar e doar 5 milhões de testes rápidos para detecção do coronavírus. Também haverá doação de equipamentos médicos, como tomógrafos e respiradores, de acordo com orientações do Ministério da Saúde e a disponibilidade no mercado.

Em nota conjunta, os bancos ressaltam que realizar testes em massa com suspeitos de estarem contagiados será decisivo para superar a crise.

“Da mesma forma, os tomógrafos permitem identificar a gravidade dos casos e os respiradores salvam as vidas dos doentes com complicações pulmonares”, ressaltam os bancos.

A decisão sobre a ação conjunta foi tomada nesta quarta-feira pelos presidentes dos três bancos – Octavio de Lazari Jr., do Bradesco, Candido Bracher, do Itaú, e Sérgio Rial, do Santander Brasil -, que conversaram sobre a melhor maneira de contribuir para mitigar os efeitos da pandemia.

A primeira medida prática foi a formação de uma força-tarefa, composta por profissionais de cada uma das instituições, que definiu, sob orientação do Ministério da Saúde, a logística mais eficiente para a importação dos kits de testagem e dos equipamentos.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Eleições Cassi: votação termina no dia 27 com apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Publicado em: 19/03/2020

Está aberto o período de votação para as Eleições Cassi 2020. Até 27 de março, os associados votam para escolher o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, e membros do Conselho Deliberativo (dois titulares e dois suplentes) e do Conselho Fiscal (dois titulares e dois suplentes).

É a primeira vez que a Cassi realiza eleições separadas no mesmo processo eleitoral, uma para Conselho Deliberativo e diretoria e outra para Conselho Fiscal. Sendo assim, é preciso ficar atento ao passo a passo de votação, de modo que o associado não esqueça de realizar as duas votações.
Os associados podem votar pelo App, site da Cassi, Terminais de Autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil e pelo SISBB (funcionários da ativa). Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Em reunião realizada na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi para o Conselho Deliberativo. Para o Conselho Fiscal, a AGEBB apoia a Chapa 55 – Todos pela Cassi.

A oficialização do apoio da AGEBB às duas chapas ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Nosso compromisso é com os associados”, completa.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

BB anuncia linhas de crédito com R$ 100 bilhões para ajudar empresas e pessoas físicas

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O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também há recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais.

“Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para crédito pessoal e capital de giro”.

No caso dos estados e municípios é necessário que tenham limite de crédito no Banco do Brasil e atendam as condições legais previstas pelo Tesouro Nacional.

O Banco do Brasil tem mais de cinco mil agências em todo o país. No ano passado, o banco teve R$ 17,8 bilhões de ganho real, lucro ajustado que contabiliza o lucro líquido do período e reservas.

Fonte: Agência Brasil

BB veta viagens, adota reunião por videoconferência e home office para grupos de risco

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O Banco do Brasil divulgou, nesta segunda-feira (16/03), 10 medidas adotadas pela instituição diante da pandemia do novo coronavírus. Entre elas, o cancelamento de cursos presenciais e viagens nacionais e internacionais.

Algumas providências valerão apenas para as agências da instituição financeira em locais onde houve transmissão comunitária – quando o vírus começa a circular e não é mais possível saber a origem das contaminações. São elas: o atendimento ao público será feito, preferencialmente, por funcionários que não integram o grupo de risco; além de home office para os servidores mais vulneráveis de acordo “com a criticidade do processo e a natureza”.

Para as unidades do banco em todo o território nacional, valem as ações como reforço da higienização de maçanetas, superfícies e equipamentos e a compra de álcool em gel via contratação direta. Além disso, quem viajou para o exterior — independentemente do país — será afastado por sete dias.

Medidas insuficientes, segundo sindicato

As medidas anunciadas pelo BB, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, são insuficientes. Depois de ser cobrado pela organização, o Banco do Brasil divulgou na terça-feira 17 novas orientações para os funcionários. A principal delas atende a uma demanda do Sindicato dos Bancários de São Paulo, garantindo o direito de trabalhar em home office para grávidas e quem está no grupo de risco da doença.

Portanto, gestantes, funcionários acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardíacos, hipertensou, asmáticos e portadores de outras doenças pulmonares, além de pessoas com câncer devem trabalhar prioritariamente em isolamento em casa. Ainda que o trabalho de algum bancário deste grupo não possa ser efetuado em home office, ele deverá ser liberado para ficar em casa, à disposição do banco. Também estão dispensados menores aprendizes e estagiários.

Nas cidades onde há transmissão comunitária confirmada pelo Ministério da Saúde (São Paulo e Rio de Janeiro), os funcionários da sala de autoatendimento devem ser retirados da função e cartazes trarão orientação aos clientes. Nestas cidades, também será permitido o abono de uma hora de trabalho por dia, flexibilizando a jornada, alem de escalonar os turnos dos funcionários, mantendo as indicações da vigilância epidemiológica.

“Como esta crise é nova e muito dinâmica, ainda temos muito a fazer. Precisamos, por exemplo, de uma comunicação mais assertiva com os departamentos, onde há mais concentração de pessoas, e a superintendência tem de ter um olhar especial para organizar o atendimento em São Paulo, principal foco do coronavírus no país”, pondera João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Em caso de problemas oriundos destas mudanças, o bancário deve entrar em contato com o BB e, em caso de não resolução, deve informar a ocorrência ao Sindicato”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Coronavírus: diretoria de Saúde da Cassi não tem plano estratégico

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A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi até o momento não apresentou um plano estratégico tampouco medidas efetivas de acolhimento diante do aumento no número de casos do coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira 12, que subiu de 60 para 77 o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. Nesta quarta-feira 11, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. Enquanto isso, o diretor de Saúde Luiz Satoru permanece calado.

Desde que a atual diretoria de Saúde assumiu, há dois anos, a caixa de assistência vem perdendo hospitais e médicos credenciados, com um plano bizarro de economizar para a recuperação financeira do plano. “Essa economia nada inteligente, além de ir contra a prevenção de saúde, nos leva a refletir: como vai ficar o atendimento na rede da Cassi, se é cada vez maior o número de hospitais e médicos descredenciados, se há cada vez menos locais de atendimentos e profissionais da saúde no plano? Qual o plano estratégico, aliás? São perguntas que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento até o momento, diante da pandemia mundial do coronavírus, não respondeu”, enfatiza o diretor do Sindicato João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O dirigente ainda indaga: “Diante da omissão da diretoria de Saúde, como votar em uma chapa nas eleições da Cassi apoiada por ela? Após todos os erros na condução da política de saúde da Cassi, querem assumir outra diretoria?”. Fukunaga ainda lembra que outras chapas participantes do pleito tentam tripudiar diante da pandemia de coronavírus. “São pessoas que estão há 4 anos no mesmo grupo de gestão da Cassi e usam a epidemia do coronavírus de maneira sensacionalista, sendo que nunca, nesse ínterim, apresentaram no conselho deliberativo proposta alguma para a recuperação financeira da Cassi e para os seus associados”.

Acompanhamento junto ao BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem conversado com a direção do Banco do Brasil desde os primeiros registros de coronavírus no Brasil, no início de março. Ambos estão acompanhando o aumento do número de casos e o avanço territorial da doença, e o banco já divulgou um comunicado alertando gestores e dizendo que está seguindo as orientações da OMS e do Ministério da Saúde. “A CEBB, inclusive, já pediu adiantamento da vacinação, mas isso depende também da Fenaban. Um novo comunicado com os devidos esclarecimentos deve ser divulgado nas próximas horas pelo banco, este para todos os funcionários”, finaliza o dirigente.

Coronavírus: Febraban prorroga prazo para quitar dívidas de clientes

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Para amenizar os efeitos negativos da pandemia do coronavírus no emprego e na renda, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que seus cinco maiores bancos associados decidiram atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e jurídicas, estas envolvendo micro e pequenas empresas, para contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados.

A medida vale para as instituições Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.

A medida foi divulgada hoje (16), em nota, pela Febraban. A entidade afirmou que a rede bancária e seus canais de atendimento “ficarão à disposição do público e prontos para apoiar todos os que estejam enfrentando dificuldades momentâneas em função do atual contexto”. A Febraban entende que a pandemia do coronavírus constitui “um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”.

Fonte: Agência Brasil

Coronavírus: clientes devem usar canais digitais dos bancos

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Com a pandemia do novo coronavírus, muitos trabalhadores estão afastados de suas empresas ou trabalhando em home office, o que faz com que sobre tempo para atividades do dia a dia, como pagar contas ou fazer outras transações bancárias. Mas isso não deve ser feito nas agências bancárias, e sim por meio dos canais digitais dos bancos. A quarentena é necessária justamente para evitar o contato com as pessoas, e assim interromper a transmissão do Covid-19. Ir às agências físicas dos bancos acaba por colocar em risco a saúde do próprio cliente, de outros clientes e dos trabalhadores bancários. Por isso só deve ser adotada em casos de extrema necessidade.

A secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares, reforça o pedido dos bancários, que têm presenciado um aumento da movimentação nas agências, mesmo com as recomendações dos órgãos de saúde para que as pessoas fiquem isoladas em casa. Ela lembra que a principal função do isolamento social é evitar que as pessoas circulem pela cidade e sejam contaminadas.

“Quem está em isolamento deve ficar em casa até que a quarentena termine e só sair em casos de extrema necessidade, como compras essenciais, por motivos de saúde ou para cuidar de pessoas doentes. Quanto menor a circulação, mais evitamos que o coronavírus se alastre”, orienta a dirigente.

Pelas redes sociais, alguns funcionários de agências bancárias também orientaram os clientes a usar outros meios de pagamento ou aguardar a quarentena acabar. “As pessoas vão aproveitar a quarentena para ir ao banco e nós vamos nos contaminar, contaminar família, amigos, pessoas no transporte, é extremamente arriscado e é melhor não arriscar”, disse um bancário.

Outra trabalhadora reforçou a importância de manter o isolamento social para evitar a escalada de contaminação pelo vírus. “Quarentena é coisa séria, não é para aproveitar e resolver suas demandas nas agências. Recebemos relatos inclusive de aumento de clientes levando filhos para as agências, que estão sem aulas. É um risco para toda a sociedade”, orienta a bancária.

Comitê bipartite de crise

Em negociação com a Fenaban (federação dos bancos), na segunda-feira 16, o Sindicato fez uma série de reivindicações para resguardar a saúde dos bancários. Uma delas é que os bancos façam campanhas para incentivar o uso dos canais digitais. A Fenaban também está orientando os bancos para que atendam outras reivindicações da categoria, e muitos bancos já estão fazendo isso, como o home office para gestantes e pessoas do grupo de risco (acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, pessoas com doenças respiratórias, cardíacos, com câncer, e outro problema que fragilize o sistema imunológico).

Outro desdobramento da reunião de segunda 16, foi a criação de um Comitê Bipartite de Crise, formado pelo Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, com o objetivo de discutir medidas a serem implementadas durante a crise do coronavírus.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos restringem clientes a 5 por vez e caixa tem álcool em gel

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Contando com 2 mil trabalhadores em 100 bancos, distribuídos por 27 municípios do Estado, o sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul já se mobiliza pra evitar o aumento de casos de coronavírus e preservar clientes e bancários. Home office, isolamento de funcionários idosos, maior uso das redes digitais.

As medidas foram determinadas pela FENABAN – Federação Nacional dos Bancos, e está sendo adotada por instituições financeiras de todo Brasil, inclusive de MS. As mudanças incluem trabalho em esquema de home office; divisão de equipes que ainda estão atuando presencialmente e definição de locais de trabalho diferenciados para cada grupo de forma a reduzir o número de profissionais concentrados ao mesmo tempo nos locais de trabalho; foram indicados canais para notificação de casos entre os funcionários dos bancos; e foram criados novos protocolos de limpeza das agências e as equipes encarregadas da tarefa foram orientadas a intensificar a higienização, especialmente dos locais com maior contato das pessoas, como maçanetas, balcões, botões de elevadores e superfície dos caixas eletrônicos.

 A FEBRABAN tem orientado o público a usar os meios remotos de atendimento, como mobile e internet banking, que oferecem a quase totalidade das transações financeiras do sistema bancário e dispensam a necessidade de comparecimento às agências.

Bancos e bancários estão trabalhando com o mesmo propósito: proteger o trabalhador e o cliente bancário sem prejudicar o público.

MS- A presidente da entidade,  Neide Rodrigues salienta que uma das  preocupações é com as mães e pais estão com filhos em casa.  “Quem vai ficar em casa: os idosos acima de 60 anos; gente doente com doenças como  diabetes e outros crônicos também fiquem em casa”, explicou.

Neide salienta que com relação ao home office, serão elencados funcionários que ficarão a disposição do banco. Ela explica ainda que as pessoas que estão voltando de férias em cidades de risco, que fiquem 14 dias afastadas.

Um dos pedidos da entidade é com a cobrança de metas – financeiro.”Estamos solicitando um período de dois meses para não cobrir outros profissionais. Ainda a  antecipação das férias, daqueles que estão com filhos em casa”, salientou. As reuniões e agendas o banco já cortou.

Os atendimentos nas agências serão controlados. “Não será permitido mais que 50% do número de cadeiras. Já na Caixa haverá controle no autoatendimento  e não vai poder ter fila”, adiantou. A presidente do sindicato informa que os bancos já estão adotando o fim  das filas,

Estamos acompanhando a orientação nacional  e divulgando as medidas. “Estamos orientando e pedindo aos clientes que saiam apenas paras atividades essenciais. É um apelo que a gente faz”, finalizou.

Aprovação – As medidas foram aprovadas pelos clientes que estavam hoje fazendo serviços nas agências visitadas pela reportagem.

Nas agências do Bradesco e Caixa, ambas situadas na Cândido Mariano com a 13 de maio , os bancos estão obedecendo a orientação e entrada de pequenos grupos. Nos locais a higienização foi reforçada, principalmente no Bradesco. No Bradesco, principalmente, foram instalados suportes com álcool em gel ao lado dos caixas eletrônicos. Duas funcionárias da limpeza estavam  trabalhando somente na frente nos caixas, desinfectando os teclados.

A medida agradou a servidora pública, Júlia Fonseca, de 54 anos. Ela disse que achou interessante a iniciativa. “Eu carrego na bolsa o álcool gel e acho interessante a iniciativa dos bancos de disponibilizar para os clientes”, destacou. Ela diz que acha importante o processo e achou bom as funcionárias que estavam ali para fazer a limpeza. “É importante se prevenir, principalmente no meu caso, porque moro com duas pessoas que fazem parte do grupo de risco. O marido dela de 70 anos que é idoso e cardíaco e o filho tem 33 anos que tem bronquite crônica. “É essencial ter cuidados e higienizar”, conclui.

No Santander da Dom Aquino com a Barão do Rio Branco a fila para entrar era de cada 5 pessoas. A orientação é para que entrem em pequenos grupos. Na Caixa também a entrada era de fila de 5 pessoas e monitorada. Já o BB estava praticamente vazio.

O assessor de imprensa Otávio Augusto Taveira, de 26 anos. Que estava a Caixa destacou que toda prevenção é necessária. Mas criticou a falta de organização. “Não adianta o banco parar, colocar número menor dentro do espaço, se não organizar as filas. Não ter alguém para orientar os clientes. Ou seja se pra ter esquema de segurança contra o corona que seja organizado”, avaliou.

Já Lucimar Beatriz, de 36 anos e funcionaria publica estava no Santander e achou positivas as novas medidas contra o coronavírus. “Essa é uma medida importante para segurança tanto de funcionários quanto dos clientes”, finalizou.

Fonte: Campo Grande News

Bancários de Uberaba denunciam casos de assédio moral no Banco do Brasil

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Empregados do Banco Brasil e representantes do Sindicato dos Bancários de Uberaba realizaram, na última sexta-feira (13), um protesto na porta da agencia Estilo, localizada na avenida Santos Dumont, para denunciar recorrentes atos de assédio moral praticados pelo gerente-geral unidade.

Com cartazes, os bancários apontaram que o local de trabalho tem sido uma “porta do inferno”, diante das situações que os trabalhadores estão submetidos na relação profissional. Eles denunciam que dentro da unidade tem havido a prática de uma gestão pelo estresse, que inclui cobranças contínuas e abusivas de metas, distrato e ofensas aos funcionários subalternos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Diego Bunazar, desde dezembro de 2019 a entidade tem recebido denúncias de empregados do banco relatando os constantes assédios e constrangimentos públicos. O dirigente sindical relata que a entidade realizou diversas reuniões com gerente-geral da agência com o objetivo de solucionar o problema. Entretanto, como as conversas parecem não ter surtido efeito.

“Infelizmente percebemos que apenas o diálogo não iria resolver a situação. Ele tem um histórico de comportamento de gritar e se exaltar com os funcionários, inclusive na frente de clientes”, afirma Diego.

Ainda segundo o sindicato, a gerência da agência tem promovido avaliações injustas de desempenho dos funcionários e motivou inclusive a perda de função dos bancários. No último dia 6 de março, o gerente-geral anunciou o descomissionamento de uma gerente de relacionamento. Para o sindicato a atitude foi um ato de perseguição. “Estamos estudando, junto com dirigentes da Fetrafi-MG, medidas judiciais para assegurar os direitos dessa funcionária – que apresenta bons resultados, o que não justifica as avaliações negativas recebidas”, explica.

Fonte: Fetrafi-MG

Banco do Brasil vai leiloar 40 imóveis ainda neste mês

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O Banco do Brasil irá leiloar 40 imóveis localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. Os lances mínimos variam entre R$ 24 mil e R$ 14 milhões. O evento será conduzido pela empresa Lance no Leilão.

Com data prevista para o dia 26 de março, às 11h e 11h30, presencialmente e na plataforma online. No primeiro horário será leiloada uma dependência desativada do BB, localizada próxima da Marginal Tietê, no bairro do Limão.

No segundo horário, serão leiloados os 39 imóveis restantes, sendo 29 deles em São Paulo, oito em Santa Catarina, um no Rio de Janeiro e um na Bahia.

Pessoas físicas e jurídicas podem apresentar lances presencialmente ou de forma online. Os leilões vão acontecer na rua Doutor Bento Teobaldo de Ferraz, 190, Barra Funda, São Paulo.

Para lances online, basta se cadastrar no site www.lancenoleilao.com.br com até 48 horas de antecedência.

O banco ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Para a aquisição dos imóveis, será possível o pagamento à vista ou por financiamento.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil inaugura sua primeira usina de energia solar

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O Banco do Brasil (BB) inaugura nesta quinta, 12, sua primeira usina de energia solar na modalidade de geração distribuída. Construído pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, o empreendimento está localizado no município de Porteirinha, norte de Minas Gerais. Com capacidade instalada de 5 megawatts (MW), a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências do BB no estado mineiro, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões ao longo de 12 anos.

Ao todo, são 19 mil painéis solares instalados no local, com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh) por ano, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh. Localizado em uma área de 20 hectares, equivalente a 20 campos de futebol, o empreendimento vai possibilitar uma redução de 58% na conta de energia das agências do BB em Minas Gerais. Com a construção da usina, 1.000 toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano, o que corresponde ao plantio de cerca de sete mil árvores.

O Banco do Brasil prevê que outras seis usinas do tipo entrarão em operação até o fim de 2021 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além do Distrito Federal. Quando concluídas, as sete unidades vão fornecer 42 GWh de energia por ano, total semelhante ao consumo de 17,5 mil residências. A instituição espera, com essas medidas, deixar de emitir cerca de três mil toneladas anuais de dióxido de carbono, o que equivale ao plantio de aproximadamente 19 mil árvores.

“A entrega de um empreendimento desta magnitude, dentro do prazo e do custo pactuados, a um cliente como o Banco do Brasil, um dos principais bancos públicos brasileiros, reflete a credibilidade conquistada pela EDP no mercado de energia solar. Este projeto evidencia o compromisso da Companhia em liderar a transição energética no Brasil, estimulando, cada vez mais, a adoção das fontes renováveis”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

“Com foco na sustentabilidade e na eficiência energética, o Banco do Brasil vem direcionando investimentos, ações e esforços para o desenvolvimento dos negócios sustentáveis, aprimorando práticas e processos. Desse modo, o BB entende que, ao atuar com boas práticas em sustentabilidade corporativa, estimula responsabilidade ambiental, gerando valor no longo prazo para toda a sociedade”, observa Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente Corporativo do Banco do Brasil.

Mercado de energia solar e geração distribuída

A capacidade instalada da energia solar no Brasil já ultrapassou 3,4 gigawatts (GW), somando os projetos de grandes usinas e os micro e minigeradores distribuídos em todo o país. Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 2,26 GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído, totalizando cerca de 3,45 GW de energia gerados pelo sol brasileiro.

O Estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia fotovoltaica no Brasil, seguido do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Desde 2012, já foram investidos R$ 8,4 bilhões em projetos com essa fonte no país. No ano passado, foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que estima em 100 mil o número atual de empregos gerados pelo segmento.

Sustentabilidade corporativa

Denominado “Agenda 30 BB”, o plano de sustentabilidade do Banco do Brasil é o instrumento pelo qual a instituição aprimora seus negócios e processos, alinhando-se às melhores práticas mundiais. Lançada em 2004 e revisada a cada dois anos, contempla ações, indicadores e metas que contribuem para que a responsabilidade socioambiental permeie o conglomerado, promovendo iniciativas para a inclusão social e financeira no contexto da economia verde, com adoção de projetos e soluções sustentáveis, dentre outras iniciativas.

O compromisso do BB para com o presente e o futuro do meio ambiente é reconhecido ao redor do globo, por meio de indicações e premiações em índices de sustentabilidade.

Em 2019, o Banco do Brasil integrou o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova York, nas carteiras World, sendo ratificado pelo 7º ano consecutivo na carteira Emerging Markets. O índice reúne empresas com as melhores práticas de sustentabilidade de todo o mundo, sendo referência para instituições administradoras de recursos que se baseiam neste índice para suas decisões de investimentos.

Também no ano passado, o BB foi listado, pelo quarto ano consecutivo, no “FTSE4 Good Index Series”, índice da bolsa de valores de Londres que avalia e classifica as empresas com melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG – sigla em inglês).

Por sua carteira verde de 2018, o BB foi a única empresa do ramo financeiro a ser reconhecida pelo “2020 Clean200″, lista divulgada neste ano que traz as empresas de capital aberto mais significativas do mundo, de acordo com o tamanho da “receita limpa” de produtos e serviços que fornecem soluções sustentáveis para o planeta. A relação é atualizada anualmente e publicada pela Corporate Knights, em parceria com a instituição americana As You Sow.

A Corporate Knights ainda divulga o ranking Global 100, no qual o BB foi considerado, pelo segundo ano consecutivo, uma das 10 empresas mais sustentáveis do mundo. O Banco ficou com o nono lugar dentre as mais de 7.300 empresas de 21 países analisadas, sendo a única instituição financeira da América Latina a integrar o índice.

Ainda em 2020, pela 15ª vez consecutiva, o BB foi selecionado para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que reúne ações de empresas de capital aberto com as melhores práticas de sustentabilidade.

A carteira de economia verde do BB contabilizou, ao final de 2019, um saldo de R$ 188,5 bilhões. Dentre as principais soluções financeiras listadas estão o Programa Agricultura de Baixo Carbono, Boas Práticas Agrícolas, BB Financiamento PJ, com ênfase em ecoeficiência e energias renováveis, além de linhas de cunho social, como Crédito Acessibilidade e Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

Fonte: Banco do Brasil

Previ lança Plano para os familiares dos associados

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A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) lançou na segunda-feira, 16 de março, o Plano Previ Família. Agora, o próprio associado e os parentes consanguíneos até o 3º grau ou por afinidade até o 2º grau — como cônjuges, bisavós, avós, pais, filhos, netos, tios, sobrinhos, sogros, cunhados e enteados, podem fazer parte da Previ.

De acordo com a Caixa de Previdência, o novo plano tem características específicas, com regulamento próprio e investimentos separados dos outros planos da Previ, o Plano 1 e o Previ Futuro. Por se tratar de um plano em que apenas o associado contribui, cabe a ele definir o valor que vai pagar mensalmente, a partir de R$ 100,00. Seu benefício será calculado com base no saldo acumulado. Além disso, o plano também conta com a flexibilidade de resgates parciais e o recebimento de benefícios por prazo determinado.

As taxas do plano divulgadas pela Previ, a de carregamento é de 0%, enquanto a de administração é decrescente, e vai de 0,98% até 0,50%. Confira na tabela abaixo:

Como contratar

A contratação do Previ Família pode ser realizada pelo site www.previfamilia.com.br ou pelo App Previ. Ao se inscrever, é necessário que o proponente informe a matrícula e o CPF do participante da Previ, além do vínculo de parentesco.

Cique aqui e conheça mais sobre o Plano Família

Fonte: ANABB

Eleições Previ 2020: confira os números das chapas homologadas

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A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições regulamentares, conforme estabelecido no artigo 9°do Regulamento de Consultas, divulga aos participantes e assistidos as composições e os números de ordem atribuídos a cada uma das chapas homologadas, bem como o valor máximo por chapa do subsídio com a campanha eleitoral. O número de ordem foi atribuído por sorteio, realizado nesta terça-feira, 17/3.

Conforme artigo 30, parágrafo único, do regulamento, as chapas concorrentes têm até o dia 23/3 para apresentar os respectivos programas e currículos para divulgação em Boletim Especial. Confira o formato aqui.

Veja os números das chapas homologadas:

CHAPA 1 – PREVI PARA O ASSOCIADO

CHAPA 2 – MAIS UNIÃO

O valor máximo do subsídio para cada chapa homologada no processo eleitoral é de R$ 70.000,00 (setenta mil reais).

Participantes e assistidos escolherão para mandatos de quatro anos, que vigorarão de 1/6/2020 até 2/6/2024, representantes para os seguintes cargos:

· Conselho Deliberativo: dois membros titulares e dois membros suplentes;

· Conselho Fiscal: um membro titular e um membro suplente;

· Diretoria Executiva: diretor de Seguridade;

· Conselho Consultivo do Plano 1: um membro titular e um membro suplente;

· Conselho Consultivo do Previ Futuro: um membro titular e um membro suplente.

Eleições 2020

Confira mais sobre o processo eleitoral no App Previ, seção Eleições. Lá estão disponíveis o Cronograma, Edital de Convocação e Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos, além de outras informações. O conteúdo também pode ser consultado no site da Previ, na seção A Previ >> Eleições. Dúvidas podem ser esclarecidas junto à Comissão Eleitoral pelo e-mail eleicoesprevi2020@previ.com.br ou pelo telefone (21) 3870-1468.

Fonte: Previ

Poupadores de bancos extintos poderão aderir a acordo de planos, diz Febraban

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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse que 165 mil poupadores de bancos que não existem mais poderão entrar agora no acordo para compensar perdas de planos econômicos.

Os poupadores e seus herdeiros terão mais cinco anos para aderirem ao acordo para a compensação de perdas com os planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). Além disso, ações referentes ao plano Collor I (1990) também poderão ingressar no acordo.

A extensão do acordo também aumenta o prazo dos processos que poderão ser extintos. A versão original contemplava as ações coletivas iniciadas até 31 de dezembro de 2016. Agora, o prazo para a entrada das ações vai até 11 de dezembro de 2017.

“Essa nova etapa de negociação permitirá a ampliação dos poupadores elegíveis e dará instrumentos para que os pagamentos sejam mais ágeis. O aditivo do acordo significa um aumento de 465 mil para 778 mil poupadores elegíveis”, completou Portugal.

Com mediação da Advocacia-Geral da União (AGU) e intermediação do Banco Central, um aditivo ao acordo foi assinado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As mudanças precisam ser ainda homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Portugal, além da plataforma eletrônica e dos 22 mutirões judiciais já realizados, os bancos também criarão agora mesas de negociações com os advogados dos poupadores.

“Os bancos terão metas mensais para peticionar nos processos os montante que cada poupador tem direito a receber no acordo. Estimamos que a velocidade de adesão e atendimento dos poupadores possa dobrar, triplicando o valor pago nos próximos cinco anos”, acrescentou o presidente da Febraban. “Esses pagamentos poderão ajudar a economia brasileira, aumentando a demanda em um momento ainda de saída de uma recessão”, concluiu.

Fonte: Info Money

BB fará quarentena preventiva para funcionários que voltarem de viagem

Publicado em: 12/03/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta quarta-feira que vai colocar em quarentena para funcionários que retornarem de viagem a países classificados de maior risco relacionado à epidemia de coronavírus.

“Efetivamos quarentena profilática para viajantes oriundos dos países classificados como risco 3, orientamos afastamentos médicos dos casos sintomáticos e acompanhamento dos contactantes próximos”, afirmou o banco, explicando que até o momento não detectou nenhum caso confirmado da doença.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, considera a China, Itália, Irã e Coreia do Sul como países de risco 3, por ter alto índice de transmissão interna do vírus.

Mais cedo, o Itaú Unibanco (ITUB4) informou que dois de seus funcionários foram diagnosticados com coronavírus. Ambos estão em casa sem contato com demais colegas.

Fonte: Money Times

Caixa e Banco do Brasil ajudarão empresas afetadas por Covid-19

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A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estudam ampliar suas linhas de crédito para atender empresas afetadas pela epidemia de coronavírus. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta 2ª feira (9.mar.2020).

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco vai ampliar as linhas de capital de giro para “micro, pequenas e médias empresas que tiverem problemas de caixa”. De acordo com Guimarães, esse tipo de empresa é mais “suscetível à retração econômica provocada pelo coronavírus”.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, afirma que a instituição está preparada “para ser a ponte necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”.

Novaes acrescenta que “é natural que os ânimos do mercado se exaltem, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram”. Ele também se diz confiante “na reaceleração da economia e do crédito”.

COVID-19 & MERCADO

A epidemia tem causado derretimento nas Bolsas de Valores em todo mundo. As restrições na circulação de pessoas (como a quarentena geral na Itália) afetam o consumo, a produção e, em consequência, as finanças das empresas.

Em fevereiro, companhias perderam R$ 398 bilhões em valor de mercado devido ao surto de Covid-19.

Nessa 2ª feira (9.mar), a Bolsa de Valores de São Paulo teve o pior pregão do século 21 e o dólar renovou a máxima nominal e fechou em R$ 4,72, acumulando alta de 1,97%. O câmbio chegou a R$ 4,78 durante o dia.

A Caixa pretende oferecer empréstimos para clientes de grande porte que estejam expostas à variações cambiais. O banco não opera em câmbio.

Além do coronavírus, o impasse entre a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a Rússia deixa os operadores do Mercado apreensivos. As duas partes negociavam a redução na produção de petróleo para manter os preços da commodity, mas não chegaram a 1 acordo.

Em consequência, o barril tipo Brent do petróleo (tipo de padrão para o setor) recuou mais de 21% no domingo (8.mar) e passou a ser comercializado a US$ 35,66. Há uma semana, o valor era US$ 51,90.

No Brasil, o presidente Bolsonaro afirmou que o governo não irá interferir nos preços dos combustíveis –diferentemente do que aventou o Ministério de Minas e Energia em nota.

As ações da Petrobras despencaram 28,3% na 2ª feira. De acordo com a Economatica, a estatal perdeu R$ 91 bilhões em valor de mercado desde 6ª feira (6.mar.2020).

O Ibovespa, principal índice da B3, recuou mais de 10% no dia, o que levou à suspensão das negociações por meia hora. Foi a 1ª vez que o dispositivo chamado de circuit breaker foi acionado desde Joesley Day, em 18 de maior de 2017 –quando veio à tona 1 áudio de Joesley Batista, da JBS, delatando o então presidente da República, Michel Temer.

Fonte: Portal Poder 360

Justiça legitima sindicato em ação sobre incorporação de gratificação de função

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conseguiu uma importante vitória na Justiça. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu o direito da entidade de ingressar com a ação coletiva que cobra a incorporação do valor da comissão para bancários do Banco do Brasil que exerceram cargo comissionado por mais de 10 anos e tenham sido descomissionados sem justo motivo, a chamada incorporação de função.

“Na decisão, os ministros do TST ressaltaram que a Constituição garante a legitimidade do Sindicato. O banco ainda pode recorrer, mas a chance de reversão da decisão do TST é ínfima. Assim, ficou determinado que a Vara de São Paulo (1ª instância) e depois o Tribunal Regional do Trabalho (2ª instância) julguem o mérito da ação, pois o Sindicato teve reconhecido seu direito de ingressar com ação coletiva”, explica o advogado do Sindicato André Watanabe.

Incorporação de função

O Sindicato ingressou com ação coletiva, em benefício dos funcionários do Banco do Brasil, cobrando a incorporação de função (comissão) para os bancários que exerceram cargo comissionado por 10 anos ou mais, descomissionados sem justo motivo.

A ação tem como uma de suas fundamentações a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determina que “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”. A súmula diz, ainda, que “mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação”.

“Com essa ação pretendemos reverter a perda material de centenas de bancários do BB, talvez milhares, atingidos pelas arbitrárias reestruturações. Além disso, garantiremos, se a ação for bem sucedida, a incorporação de valores aos bancários com mais de 10 anos no exercício de função comissionada que vierem a ser atingidos pela atual reestruturação, que tem o objetivo claro de promover uma redução salarial no banco”, enfatiza o Secretário de Assuntos Jurídicos Individuais do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“A incorporação de função no Banco do Brasil é uma reivindicação histórica do Sindicato. Uma forma de proteger os funcionários atingidos por reestruturações ou descomissionamentos arbitrários. Agora, vencida a batalha do reconhecimento da legitimidade do Sindicato na ação, temos convicção de que também será reconhecido pela Justiça o direito dos bancários do BB à incorporação, nos termos da Súmula 272 do Tribunal Superior do Trabalho”, conclui João.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários se mobilizam contra reestruturação no Banco do Brasil e na Caixa

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Bancários do Banco do Brasil e da Caixa se mobilizaram, mais uma vez, nesta terça-feira (10), no Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos e dos Direitos e contra as reestruturações arbitrárias em curso nas duas instituições, que afetam seus trabalhadores, sua função social e também a população. Nos dois bancos públicos, que possuem papel fundamental para o país, o objetivo é reduzir a importância das instituições e prepará-las para a privatização.

“Neste dia de mobilização contra o desmonte do banco público se faz necessária a reflexão sobre o papel do serviço público, que serve para promover o bem-estar social e o desenvolvimento do Estado. Por isso, é fundamental a luta por uma Caixa forte, pública e social”, afirmou Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Na Caixa, a reestruturação prevê descomissionamentos sumários e transferência arbitrária de empregados. Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, ressaltou a importância das reuniões com funcionários do Banco do Brasil e com empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país em agências e departamentos de ambos os bancos para mobilizar e consultar os trabalhadores sobre o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos, da Democracia e Contra o Desmonte dos Bancos e demais empresas e serviços públicos, que ocorrerá no dia 18 de março.

“Os atos reforçam a importância dos esclarecimentos no local de trabalho. A luta é pelos bancos públicos e consequentemente por direitos. Só com luta e com unidade não teremos mais retrocessos. E no dia 18 temos que ampliar ainda mais a mobilização.”

Já no BB, as medidas reduzem a remuneração, extinguem cargos e criam outros, alterando o plano de carreira, podendo trazer prejuízos para a PLR.

“Essas reestruturações prejudicam muito os bancários, mas são ainda pior para o país. Fazem parte de um processo de enxugamento do Estado, que inclui a redução da importância e do tamanho dos bancos públicos, culminando com a privatização, que já vem sendo realizada com a venda das partes mais lucrativas dos bancos”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“Mas, hoje mesmo a imprensa divulgou que o BB e a Caixa vão socorrer as empresas e as pessoas que estão sendo afetadas pela crise econômica gerada pela epidemia do coronavírus e pela guerra do petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita. Na crise de 2008 já havia acontecido a mesma coisa. Com a redução do papel dos bancos públicos e sua consequente privatização, o governo deixará de ter essa importante ferramenta de contenção desse tipo de crise”, concluiu Fukunaga ao destacar a importância de todos os bancários participarem dos atos que acontecerão no dia 18 de março.

No dia 18 de março, os bancários de todos os bancos vão aderir às manifestações conjuntas, convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e movimentos sociais, em protesto contra o projeto de privatização e de desmonte do Estado que vem sendo colocado em prática pelo governo federal, que prometeu empregos e crescimento econômico e não está entregando nem uma coisa nem outra.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro