Vitória da ANABB na ação IR Economus beneficia colegas de bancos incorporados

Publicado em: 27/02/2023

Prestes a comemorar 37 anos de existência, a ANABB traz mais uma boa notícia que fortalece nossa legitimidade e representatividade na defesa dos direitos dos associados. A entidade ganhou em 1º instância na Justiça a ação coletiva IR Economus. A ação beneficia funcionários da ativa e aposentados do BB oriundos do Banco Nossa Caixa, incorporado pela instituição em 2009.

A 13ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) divulgou sentença reconhecendo o pleito da ANABB que diz que: as contribuições extraordinárias feitas pelos participantes ao fundo de pensão Economus são isentas de Imposto de Renda até o limite de 12%.

Poucos colegas do Economus aderiram ao pleito da ANABB na data em que a ação foi ajuizada em 2021. No entanto, há grandes chances da ação ser bem-sucedida.

Por isso, o objetivo da ANABB é dar possiblidade de que os funcionários da ativa e aposentados, participantes do Economus, possam se associar para participar da ação.

Além do entendimento favorável da Justiça com base na recente decisão, outro ponto vantajoso é que a ação da ANABB abrange os cinco anos anteriores ao ajuizamento do processo. Isso significa que os valores serão retroativos a 2017.

A ANABB entrou com essa ação em 2021 ao identificar que centenas de colegas estão sendo prejudicados. Esses funcionários pagam contribuições extraordinárias para cobrir o déficit do plano de previdência e podem comprometer até 24,73% da renda de aposentadoria. Por lei, o limite de dedução fiscal é de 12%. Entretanto, dentro desse limite, a Receita Federal permite apenas a dedução das contribuições normais, que são de 4,10%, sem levar em conta o que está sendo pago como contribuição extraordinária.

Nossa ação coletiva busca corrigir essa distorção, para que o participante possa abater o total das contribuições recolhidas (normais e extraordinárias), inclusive se excederem o limite de 12% de dedução.

Fonte: ANABB

 

ANABB: chegou a hora de definir até 7 candidatos para o GAT VIII

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Começou no dia 23 de fevereiro, e vai até a sexta-feira, 3 de março, o período de votação da Eleição ao Grupo de Assessoramento Temático – Novos Funcionários e Bancos Incorporados, o GAT VIII. A diretoria da AGEBB, sob o comando de Adriano Domingos, apoia o candidato Thiago Eloi Onofre, funcionário do BB desde 2015. “Confiamos no Thiago pela experiência e o comprometimento que ele tem com as causas e questões que envolvem os funcionários da instituição. É um parceiro de trabalho muito competente e extremamente qualificado para as atribuições do GAT VIII”, justifica Domingos.

Nesse pleito, podem exercer o direito ao voto os associados da ANABB pós-98, desde que estejam em dia com as mensalidades. Portanto, se você se enquadra nessa categoria, participe desse importante momento e vote nas novas lideranças da ANABB.

Sua participação é primordial para eleger os colegas pós-98, lideranças que ajudarão nas discussões sobre temas de interesse do funcionalismo. Esse grupo de pessoas do GAT VIII, com a sua liderança e conhecimento técnico, contribuirá nas tomadas de decisão da governança da ANABB.

VOTAÇÃO ACONTECE NO ESPAÇO DO ASSOCIADO

O processo de votação ao GAT VIII é totalmente seguro e intuitivo. Confira, a seguir, como é bem fácil e rápido exercer sua cidadania:

Acesse o Espaço do Associado, mediante login e senha.

Clique na aba “ELEIÇÃO GAT VIII – VOTAR”.

Na página de boas-vindas, clique em “votar” para dar início à votação.

Na página de votação, escolha até 7 nomes de sua preferência.

Ao final da página, clique em “Concluir”, “Branco” ou “Nulo”.

Ao escolher uma das opções, o sistema perguntará se você tem certeza da sua decisão. Basta confirmar e finalizar.

E com a sua confirmação no passo 6, o sistema apresentará a mensagem de “voto computado com sucesso”.

ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES

Ao acessar o Espaço do Associado, a aba “ELEIÇÃO GAT VIII – VOTAR” só aparecerá para quem está apto a votar (associados pós-98). Em caso de dúvidas, a Comissão Especial Eleitoral (CEE) está à disposição no seguinte e-mail: cee@anabb.org.br.

Aos associados que forem votar, vale destacar que o sistema sempre indica opções de “retornar” ou “escolher mais candidatos” (caso não tenha selecionado os 7). Também esclarece que o voto “branco” ou “nulo” é apenas pra “fins de estatística “e não é computado como voto válido.

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Diretoria da AGEBB apoia Thiago Eloi nas Eleições GAT VIII da ANABB

Fonte: ANABB

Banco do Brasil pagará JCP bilionário em março; veja valor por ação

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O Banco do Brasil (BBAS3) pagará um total de R$ 1 bilhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira (24). O valor dos proventos por ação será de R$ 0,35 por ação do Banco do Brasil, que serão pagos no dia 31 de março.

Apenas os investidores com ações do Banco do Brasil no dia 14 de março terão direito de receber os rendimentos.

A partir do dia 15 de março, as ações BBAS3 serão negociadas sem direito aos rendimentos. Ou seja, quem comprar os papéis no pregão do dia 15 já não receberão o JCP do Banco do Brasil.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos rendimentos relativos ao primeiro trimestre de 2023

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,299 por ação.

JCP do Banco do Brasil

Valor total: R$ 1 bilhão
Valor por ação: R$ 0,35203697246
Data de corte: 14 de março
Data do pagamento: 31 de março
Rendimento (dividend yield) do pagamento: 0,85%

No pregão de hoje, a cotação das ações do BB cai 2,6%, a R$ 40,28. No ano, o papel acumula alta de 21%.

BBAS3 vai aumentar proventos?

Analistas da XP Investimentos esperam que o BB aumente o patamar proporcional de dividendos por ação neste e no próximo ano – representado pelo indicador de dividend yield (DY).

Segundo a casa, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 10,6% neste ano e de 11,2% no ano seguinte.

Atualmente, segundo dados do Status Invest, as ações BBAS3 ostentam um yield de 9,9%, com R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses.

Com essa projeção, a XP espera que o Banco do Brasil seja a companhia do setor financeiro a pagar mais proventos aos seus acionistas neste e no próximo ano.

Além disso, deve ser a única companhia dentre bancos e derivados que pagará dividendos de dois dígitos.

A segunda maior projeção é para a B3 (B3SA3) neste ano, de 7,7%. O Banrisul (BRSR6), por sua vez, tem a segunda maior projeção para 2024, de 9,9% de yield, ficando logo atrás do Banco do Brasil par ao ano em questão.

Fonte: Suno

Governo avalia retomar linha de liquidez aos bancos para tentar evitar crise de crédito

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O governo Lula considera retomar uma linha de liquidez para os bancos no caso de um cenário de restrição ao crédito na economia. Outra medida que está sendo considerada pela área econômica é usar o Pronampe, linha de crédito de apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte criada durante a pandemia da covid-19.

Segundo apurou o Estadão, as duas medidas estão sob análise e podem ser utilizadas para evitar uma crise de crédito no País. Como antecipou reportagem do Estadão/Broadcast, no último dia 16, uma desaceleração intensa do crédito entrou no radar do mercado e pode representar prejuízos à atividade econômica este ano – e, no limite, levar a uma recessão.

Embora não seja o cenário-base dos analistas, a expectativa de uma taxa básica de juros (Selic) alta por mais tempo trouxe esse risco à tona, numa situação agravada pelo caso das Lojas Americanas e depois de os principais bancos do País sinalizarem menor disposição para conceder empréstimos.

Em entrevista ao Estadão, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, acenou com medidas que chamou de compensatórios para dar liquidez. O aumento do crédito é foco da equipe econômica.

Fontes da área econômica informaram que a linha emergencial de liquidez aos bancos em estudo é semelhante à que foi adotada na época da crise financeira internacional em 2008. Essa linha foi usada pelos países europeus e depois copiada pelo Brasil. Mais tarde, o Banco Central retirou a oferta da linha.

A linha dá liquidez aos bancos e utiliza como colateral (garantia) uma carteira de créditos de renda fixa, como debêntures, que tenham um bom rating (avaliação). São ativos negociados no mercado secundário.

O mecanismo é o seguinte: a instituição financeira oferece como garantia essa carteira e o Banco Central dá uma linha de crédito com custo um pouco acima da taxa do Desconto Interbancário (DI).

As duas alternativas em análise são complementares, mas não as únicas em estudo para uma eventual necessidade de um programa emergencial.

No caso do Pronampe, já há uma Medida Provisória no Congresso que trata da nova estrutura do programa de garantia de crédito.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil indica João Fukunaga para presidência da Previ

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Com a aposentadoria de Daniel Stieler e a consequente vacância do cargo de presidente da Previ, o Banco do Brasil indicou João Luiz Fukunaga para presidir a Entidade, com mandato até 31/05/2026. O Conselho Deliberativo da Previ já aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsão estatutária.

Fukunaga é funcionário do Banco do Brasil desde 2008 e será o primeiro presidente da Previ associado ao Plano Previ Futuro. A posse do novo presidente ocorrerá após a emissão do atestado de habilitação de dirigente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Até a habilitação de Fukunaga pela Previc, a presidência da Previ será exercida interinamente pelo seu Diretor de Participações, Fernando Sabbi Melgarejo, conforme previsto no estatuto da Entidade.

A Previ é um dos maiores fundos de pensão do país, ao lado dos da Petrobras (Petros) e da Caixa Econômica Federal (Funcef). Juntos, os três representam quase 40% do setor; de acordo com dados de 2021, eles detêm cerca de R$ 400 bilhões em investimentos.

Fonte: Previ

BB prorroga prazo de inscrições de concurso público para 6 mil vagas

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O Banco do Brasil (BBAS3) prorrogou o prazo de inscrições do concurso público para 6 mil vagas de escriturário. Inicialmente previsto para terminar nesta sexta-feira, 24, o prazo agora terá fim somente no dia 3 de março.

As vagas no concurso do Banco do Brasil são nas funções de Agente de Tecnologia e Agente Comercial, com remuneração inicial de R$ 3.622,23. No total, são 4 mil vagas imediatas no Banco do Brasil e mais 2 mil para cadastro de reserva, distribuídas da seguinte forma:

– 2 mil vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, mais mil de cadastro de reserva;
– 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, e outras mil de cadastro de reserva.

Há vagas disponíveis em dependências situadas em todos os Estados e no Distrito Federal. Os cargos exigem certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio.

Do total de vagas oferecidas, 5% são reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclaram negros.

Inscrições para o concurso do Banco do Brasil

A realização do concurso público é uma parceria do Banco do Brasil com a Fundação Cesgranrio. Para se inscrever, é preciso acessar a página da Fundação Cesgranrio. O link para o concurso do Banco do Brasil aparece em “Banco do Brasil- Prorrogação”.

A taxa de inscrição para o concurso é de R$ 50. As inscrições poderão ser realizadas até às 23h59 do dia 3 de março de 2023, no horário de Brasília.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

A seleção será realizada por meio de provas objetivas e de redação, que terão duração de 5 horas. A previsão é de que as provas objetivas sejam aplicadas no dia 23 de abril.

As provas objetivas da prova do concurso do BB terão 70 questões de múltipla escolha, sendo 25 questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro) e 45 questões de Conhecimentos Específicos, de acordo com a vaga pretendida:

– Agente de Tecnologia: Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação;

– Agente Comercial: Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Conhecimentos de Informática e Vendas e Negociação.

É possível conferir mais informações sobre o concurso do Banco do Brasil na mesma página da Cesgranrio.

A validade do concurso será de um ano, a contar da data da homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada uma única vez por igual período.

A data prevista para a divulgação dos resultados finais do concurso do Banco do Brasil é 14 de julho.

Fonte: Suno

 

BB e Fundação BB: apoio às pessoas que sofrem com as enchentes em SP

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O Banco do Brasil e a Fundação BB estão mobilizados no apoio às pessoas diretamente atingidas pelas enchentes em São Paulo, por meio do programa estruturado Ajuda Humanitária. As doações voluntárias serão somadas ao montante de R$ 500 mil que a Fundação BB já está doando. Todo o recurso arrecadado será destinado para aquisição e entrega de itens de primeira necessidade às famílias, como produtos de higiene e colchões.

Sua doação transforma vidas. Participe deste movimento solidário. Para doar qualquer valor voluntariamente para esta campanha de mobilização, ampliando o impacto social positivo, os dados bancários são:

Banco do Brasil – 001

Agência 1607-1

Conta 11000-0

Fonte: Previ

Banco do Brasil quer investir ainda mais em energias renováveis

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O Banco de Brasil vem há tempos investindo em fazendas solares, que agrega eficiência ao negócio, para abastecer as agências da rede. O resultado tem sido tão positivo que a instituição quer agora atingir um nível de suprimento de energia 90% renovável até 2024. O objetivo será alcançado por meio de geração distribuída remota, com 22%, e pelo mercado livre, com 68%.

De acordo com Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente Corporativo da instituição, trata-se de um compromisso do banco com a eficiência e com a sustentabilidade dos seus negócios. “É uma meta desafiadora, mas plenamente factível de ser cumprida até 2024″, afirmou.

Atualmente, 10% da eletricidade consumida pelo banco já é solar. Outros 20% são adquiridos no mercado livre, a partir de fontes renováveis – a energia vem da comercializadora da EDP, selecionada por meio de licitação.

Até o momento, sete fazendas solares foram contratadas no Distrito Federal, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além de duas em Minas Gerais. Outras três devem ser licitadas em breve em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O investimento também deve gerar ao BB uma economia de quase R$ 200 milhões em gastos com energia até 2025.

O modelo de fazendas solares é o de geração distribuída remota, em que pequenas usinas de até 5 megawatts (MW) produzem energia a clientes distantes desses locais. A eletricidade injetada na rede gera créditos que são usados pelos edifícios do BB.

Em paralelo, o banco atua para reduzir o consumo de energia, com substituição de lâmpadas, modernização de equipamentos e um projeto de inteligência artificial e automação de aparelhos de ar condicionado. “Sensores instalados nos edifícios que otimizam o consumo e mantêm a refrigeração já reduziram os gastos em 30%”, comentou o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do BB, Ricardo Forni. “Nosso projeto de ecoeficiência energética está prospectando continuamente soluções de mercado que viabilizem ações concretas que se traduzam em eficiência e sustentabilidade”, afirmou.

O Banco do Brasil tornou-se a primeira instituição administração pública do país a ter a própria usina de energia solar com o objetivo de abastecer as próprias agências. Com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh), inaugurou a usina de energia solar de Porteirinha, no norte de Minas Gerais em março deste ano.

Licitada pelo banco e construída pela empresa de energia EDP, a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências no estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões em 12 anos. O local tem 19 mil painéis solares concentrados em 20 hectares, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh.

A energia produzida entra no sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A distribuidora usa essa energia em sua rede e devolve o serviço como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, o empreendimento permitirá a redução de 58% na conta de energia das agências em Minas Gerais e diminuirá a emissão de dióxido de carbono em 1 mil toneladas por ano, o equivalente ao plantio de cerca de sete 7 mil árvores.

Fonte: Portal Solar

Secretaria da Agricultura e BB renovam parceria para atendimento ao produtor rural

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A parceria visa aprimorar o atendimento aos produtores rurais do Estado de São Paulo, proporcionando juros baixos, facilidades no atendimento através das plataformas digitais do banco e apoio ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP. O encontro serviu também para apresentar a nova cúpula da superintendência do Banco do Brasil.

“Estamos à disposição. A parceria será renovada até 2027, com a intenção de prolongarmos por um período mais longo.”, comentou Fernando Favoreto, superintendente Regional Sudeste l do Banco do Brasil.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Junqueira, ressaltou a parceria com o Banco do Brasil e a importância para os produtores: “vamos continuar sendo parceiros. Temos que facilitar a vida dos produtores rurais”

Para o secretário Executivo da secretaria de Agricultura e Abastecimento Marcos Renato Böttcher, a parceria é positiva e benéfica: “toda parceria é muito bem-vinda”.

A reunião foi realizada nesta quinta-feira (23/02), na sede da secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e contou com a participação do secretário executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP, Francisco Martins, do gerente geral do escritório Setor Público, Ricardo Bacci, da assessora da diretoria de agro, Adriana Bezerra e da gerente de Relacionamento do Escritório do Setor Público, Fernanda dos Santos Eloi.

Fonte: Secretaria da Agricultura

CVM e Banco do Brasil realizam encontro institucional em Brasília

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Representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco do Brasil estiveram reunidos em Brasília para um encontro institucional. Em pauta, temas de interesse comum às instituições.

“É tempo de diálogo, de construções coletivas. Momento de buscar contato, parcerias e focar em organização e desenvolvimento. Agradeço a oportunidade e o acolhimento de toda a equipe do Banco do Brasil, na figura da Presidenta Tarciana Medeiros”, disse o Presidente da CVM João Pedro Nascimento.

“Aproveito a ocasião pra desejar um excelente mandato à Presidenta Tarciana Medeiros na condução do BB”, finalizou o Presidente da CVM.

Fonte: Gov.br

Banco do Brasil pede falência de famosa faculdade para Justiça

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Uma das instituições de ensino privadas mais conceituadas na área da Comunicação Social solicitou recuperação judicial. Contudo, o Banco do Brasil começou a pressionar o Tribunal de Justiça para que esta declare estado de falência.

Em 2022, a Organização Hélio Alonso de Educação e Cultura (OHAEC) – constituída pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e pelo Colégio Hélio Alonso (CHA) – entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Desde então, o pedido tem passado por diversas etapas de análise e se encontra, atualmente, sob análise do juiz Alexandre Mesquita, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Em síntese, a recuperação judicial se baseia na suspensão temporária de cobranças, na nomeação de um representante da Justiça para ser o intermediário entre credores e a empresa devedora e, enfim, a elaboração de um plano de recuperação.

Neste plano, a proposta engloba prazos mais acessíveis para os devedores para quitar as pendências junto aos credores. Caso a empresa não cumpra o acordo ou não seja possível uma negociação, os credores podem solicitar a falência da empresa devedora.

Neste caso, a empresa fecha as portas, encerrando toda e qualquer atividade. Além disso, todas as propriedades do negócio vão para leilão, a fim de abater parte das dívidas.

Facha se posiciona quanto a pedido de Banco do Brasil

Em nota oficial, a instituição universitária aponta que o pedido não tem respaldo em lei. Veja:

“A recuperação judicial da OHAEC, mantenedora da Facha, encontra-se em tramitação regular. E a etapa atual, fundamental para o bom andamento do processo, é a de negociação do plano com os credores. A posição do Banco do Brasil (…) é tecnicamente uma manifestação isolada de ‘objeção ao plano’, além de não ter qualquer respaldo na lei, uma vez que a deliberação acerca dos meios para renegociação das dívidas é prerrogativa da coletividade dos credores (…) e não sua isoladamente”.

Ademais, a nota também reforça o otimismo da empresa em quitar as pendências e manter as atividades.

“A OHAEC está segura e confiante em sua capacidade de preservar sua relevante e cinquentenária atividade em benefício de toda a sociedade, bem como de alcançar junto aos seus credores uma negociação saudável e responsável”.

Fonte: JDV.com

Previ tem nova carteira de Financiamento Imobiliário

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A Diretoria Executiva da Previ, em atendimento à demanda dos associados, aprovou uma nova carteira de Financiamento Imobiliário que passa a vigorar a partir de 27/2. Um dos destaques do novo modelo é a mudança na forma de apuração das prestações mensais, que terão como base o sistema Price. O objetivo é evitar oscilações expressivas no valor mensal das prestações.

A nova carteira está em conformidade com a Resolução CMN 4.994, de 24 de março de 2022, que prevê a obrigatoriedade de contratação do Seguro Habitacional para cobertura dos riscos de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI), o que possibilita a utilização dos recursos do FGTS nas amortizações e liquidações.

Outra mudança é o aumento do limite do comprometimento máximo de renda do participante, que subirá dos atuais 20% para 25% da renda bruta. O prazo máximo de concessão do financiamento na nova carteira é de 360 meses e a idade máxima é de 80 anos.

Migração é opcional

Operações iniciadas a partir de 27/2/2023 entram automaticamente na nova carteira. Quem já possui operações de financiamento imobiliário na Previ pode optar pela repactuação do contrato vigente, desde que o participante se enquadre às regras do novo modelo.

Mas lembre-se: é importante avaliar com cautela as condições de ambos os contratos antes da tomada de decisão, já que não há previsão de reversão dos contratos migrados. Ou seja: a partir do momento que a migração é efetuada, não é mais possível retornar para o contrato antigo.
Encargos permanecem os menores possíveis

O novo modelo não altera os encargos cobrados no Financiamento Imobiliário. A Previ continuará a cobrar o mínimo previsto pela legislação: isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de 4,62% ao ano mais INPC, no Previ Futuro; e de 4,75% anuais mais INPC, no Plano 1.

Como financiar um imóvel com a Previ?

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada – e garante a limitação do valor da prestação mensal a 30% da renda bruta do participante.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ

 

Bancos brasileiros investem mais de R$ 30 bi em tecnologia por ano

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Os investimentos em tecnologia da informação têm sido prioridade absoluta dos bancos brasileiros nas últimas décadas. A avaliação é de Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “O processo de automação bancária passou por várias etapas, que incluem a aquisição dos primeiros equipamentos para as operações de retaguarda das instituições, a implantação de sistemas em tempo real, a automatização das agências, a expansão da rede de caixas eletrônicos e a utilização em massa do internet e mobile banking”, diz.

Ele afirma que os bancos fazem parte do setor da economia que mais investe em tecnologia da informação, sempre encontrando formas de ser mais eficientes e prestar um melhor atendimento aos milhões de clientes que têm. “Nas últimas décadas, dezenas de milhões de brasileiros viram o acesso aos bancos facilitado e a oferta de crédito e de outros produtos bancários crescer, tudo isso movido pelo que há de mais moderno e que a tecnologia nos oferece”, diz Mulinari.

Atualmente, os bancos investem cerca de R$ 30 bilhões em tecnologia anualmente, sendo que, deste total, 10% são voltados para a segurança da informação. A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar 120 bilhões de transações a cada ano.

Para Estevão Lazanha, diretor de Canais Digitais e Open Finance do Itaú Unibanco, o avanço tecnológico é condicionante e impulsionador na implementação de produtos e serviços cada vez mais inovadores.

“Além disso, vemos também o cenário regulatório acompanhando esta agenda, com destaque para a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que garante segurança no processo e autonomia para o cliente, enquanto dono dos seus dados. Assim, toda vez que ocorrer o compartilhamento de dados, a finalidade do seu uso estará bem definida e o cliente pode escolher se deseja ou não seguir com o compartilhamento”, destaca Lazanha.

País é protagonista em inteligência financeira

O Brasil tem ocupado papel de destaque quando o assunto é inovação tecnológica nos bancos. Para se ter uma ideia, o País foi um dos primeiros mercados mundiais a implementar o chip nos cartões, que continua sendo a solução mais segura que existe para o mercado de cartões de crédito e débito. No Brasil, os primeiros passos da migração da tarja magnética ocorreram na primeira metade dos anos 2000.

“O Brasil também saltou na frente na implementação do internet banking no início dos anos 1990 e foi pioneiro na implantação do mobile banking. Os resultados mais recentes da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária apontam que as transações bancárias feitas por pessoas físicas pelos canais digitais – internet e mobile banking – foram responsáveis por 70% das operações atualmente no País”, diz Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

“Atualmente, vivemos uma disrupção em modelos de negócios que coloca a indústria financeira diante dos desafios da hiperconectividade, com novos serviços e produtos personalizados para os clientes. A indústria financeira ganha papel de protagonista na vanguarda dessa revolução alimentada por tecnologias como a internet das coisas, que liga à rede mundial de computadores os mais triviais equipamentos domésticos, e a chamada big data, a capacidade de coletar e resgatar enormes quantidades de informação. O uso dessas inovações pode resultar em produtos e serviços mais inovadores para os clientes e em maior eficiência operacional”, diz.

E as inovações não param por aí. A inteligência artificial tem revolucionado os serviços bancários, e está aproximando os bancos de seus clientes, permitindo que o atendimento fique cada vez mais personalizado. A parte mais visível dessa mudança pode ser vista em canais como os chatbots e assistentes virtuais.

Fonte: Estadão

 

Diretoria da AGEBB apoia Thiago Eloi nas Eleições GAT VIII da ANABB

Publicado em: 17/02/2023

Entre os próximos dias 23 de fevereiro e 3 de março, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) realiza as Eleições GAT VIII. O Grupo de Assessoramento Temático (GAT) é formado por colegas que se unem para debater e apresentar ideias a respeito de temas importantes para o funcionalismo do banco.

A diretoria da AGEBB, sob o comando de Adriano Domingos, apoia o candidato Thiago Eloi Onofre, funcionário do BB desde 2015. “Confiamos no Thiago pela experiência e o comprometimento que ele tem com as causas e questões que envolvem os funcionários da instituição. É um parceiro de trabalho muito competente e extremamente qualificado para as atribuições do GAT VIII”, justifica Domingos.

O candidato Thiago Eloi corrobora com Adriano e revela suas metas. “Uma vez eleito, meu objetivo é auxiliar e contribuir para que as discussões sobre temas do funcionalismo do BB se transformem em recomendações de caráter técnico e sudsidiem as tomadas de decisões dos conselhos da ANABB”, destaca.

Formado em Administração com MBA em Recursos Humanos, Thiago Eloi é hoje Asneg do Esc. Ele também voluntariamente como coordenador do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo e é diretor financeiro do Satélite, além de ser delegado seccional São Paulo da Cooperforte.

O GAT VIII é formado exclusivamente por funcionários pós-98 do BB e de bancos incorporados, que juntos sugerem ideias para que a ANABB possa lutar pelos direitos de quem está na ativa. Os associados podem votar em até sete candidatos por meio do Espaço do Associado no portal da própria ANABB (https://www2.anabb.org.br).

No total, concorrem às Eleições GAT VIII um total de 117 candidatos. A proclamação dos eleitos ocorre no dia 10 de março e a cerimônia de posse acontece quatro dias depois.

Fonte: AGEBB

 

 

Banco do Brasil entrega o maior ROE do setor; lucro em 2022 foi de R$ 31,8 bi

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões no ano de 2022, crescimento expressivo de 51,3% na comparação com 2021, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,1%.

No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9,0 bilhões, o maior ROE entre os bancões, 52,4% acima do quarto trimestre de 2021, renovando recorde de geração de resultados trimestrais. O RSPL atingiu 23,0%.

O resultado do Banco do Brasil foi alicerçado no crescimento responsável da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos, tudo isso somado a uma sólida estrutura de capital.

Nos destaques patrimoniais, os ativos totais fecharam 2022 acima de R$ 2 trilhões. O Banco do Brasil distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%. Em 2022, o BB agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 80,1 bilhões, crescimento de 35,9% frente ao ano de 2021.

Compõem esse montante o pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos, impostos, folha de pagamento, cadeia de fornecedores entre outras. Como reconhecimento à contribuição para uma economia mais sustentável, pela quarta vez, o Banco do Brasil foi eleito como o Banco mais sustentável do mundo (edições de 2019, 2021, 2022 e 2023), sendo a única empresa brasileira classificada no referido ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 –Global 100.

Carteira de crédito ampliada: R$ 1 trilhão

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM privados e garantias, superou a marca expressiva histórica de R$ 1,0 trilhão em dezembro/22, crescimento anual de 14,8%, fruto do relacionamento com nossos clientes, das soluções ofertadas de forma personalizada. Na comparação trimestral, o crescimento foi de 3,7%.

Carteira ampliada pessoa física

Crescimento de 2,7% no trimestre e 9,0% no ano, totalizando R$289,6 bilhões, influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado que alcançou R$ 115,1 bilhões.

Carteira ampliada pessoa jurídica

Registrou incremento trimestral de 1,1% e de 12,8% em 12 meses, totalizando R$358,5 bilhões, com ênfase para os crescimentos de operações com recebíveis (+11,3% no trimestre e +20,4% em 12 meses) e de TVM privados e garantias (+4,6% no trimestre e +21,4% em 12 meses).

O BB reafirmou seu compromisso com empresas de pequeno porte, com destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe a partir de julho que totalizaram R$ 12 bilhões, beneficiando 128 mil MPEs, sendo líder no programa.

Carteira ampliada agronegócios

Atingiu R$ 309,7 bilhões, um crescimento de 8,3% no trimestre e 24,9% em 12 meses. O BB manteve a posição histórica de principal agente financeiro do agronegócio, contribuindo de forma expressiva com toda a cadeia do agro.

Carteira de negócios sustentáveis

Atingiu R$ 327,3 bilhões em 2022, crescimento de 12,3% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem externalidades positivas e representa 33% da carteira ampliada do BB, mostrando o compromisso do banco com temas de ASG.

Inadimplência sob controle

A Inad + 90 (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,5% em dezembro de 2022, mantendo-se abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 3,0%. O índice de cobertura do BB foi de 227,1% em dezembro de 2022.

Capital

O Índice de Basileia foi de 16,65% em dezembro de 2022. O Índice de Capital Nível I atingiu 14,74%, sendo 12,01% de capital principal.

Dinâmica de receitas e despesas

As Receitas de Prestação de Serviços somaram R$ 32,3 bilhões em 2022, crescimento de 10,2% no ano, influenciado principalmente pelo desempenho nas linhas de administração de fundos (+11,8%), seguros, previdência e capitalização (+14,6%) e operações de crédito e garantia (+27,4%). O Banco do Brasil diversificou fontes de receitas com novos serviços e produtos, com destaque para a Loja BB.

As despesas administrativas cresceram 5,6% na comparação anual, abaixo da inflação acumulada em 12 meses, demonstrando compromisso na gestão de despesas.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 29,4%, o melhor da série histórica.

Foco no relacionamento

Com atendimento completo, humano e digital, o BB está presente onde e quando o cliente quiser, com produtos e serviços para todos os momentos de vida, provendo relacionamento de confiança e duradouro, proporcionando a melhor experiência e gerando satisfação. Nesse contexto, o NPS apresentou elevação de 10 pontos em 2022, patamar mais alto da série histórica.

Além disso, o BB foi o primeiro grande banco a reduzir o índice de reclamações para 1 dígito no Ranking Bacen.

O BB utiliza tecnologia e conhecimento para oferecer soluções de inteligência financeira para todo seu público, intensificando sua atuação responsável.

A solução Minhas Finanças Multibanco, que auxilia gestão de finanças pessoais, já gerou mais de 1milhão de planejamentos orçamentários, que propuseram mais de R$ 3 bilhões em economias para os clientes.

No ecossistema das empresas, as plataformas Liga PJ e Painel PJ apoiam a saúde financeira, a gestão e trazem consultoria especializada para os empreendedores. Tudo isso com tecnologia open finance e muitas parcerias para uma experiência completa.

A capacidade do BB de criar soluções inovadoras e entregar valor aos clientes concedeu ao Banco mais um reconhecimento, o Organizations leading Open Finance.

O Banco do Brasil foi a única empresa brasileira listada no ranking global de Empresas que Lideram o Progresso do Open Finance no mundo, da Open Future World.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil pagará R$ 14 bilhões em dividendos neste ano, projeta XP Investimentos

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Projeções da XP Investimentos indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos no ano de 2023. Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a projeção de lucros para este ano (que consta no guidance).

Isso, pois o BB estima que lucrará entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

Dividendos do Banco do Brasil em 2023

Proventos antecipados

Referência: 1º trimestre de 2023 – 31/03/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/06/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 29/09/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 28/12/2023

Proventos complementares

Referência: 1º trimestre de 2023 – 12/06/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/08/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 30/11/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 29/02/2024

Veja o pagamento mais recente do BBAS3

Ainda nesta semana, o Banco do Brasil anunciou um novo pagamento de dividendos logo após divulgar seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2022 (4T22).

Conforme divulgado pelo Suno Notícias, são R$ 671,9 milhões em dividendos e R$ 1,63 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), totalizando então R$ 2,3 bilhões em proventos aos acionistas que detém BBAS3.

Com isso, serão R$ 0,58 pagos por ação ordinária no caso do JCP do Banco do Brasil e R$ 0,23 pagos por ação ordinária no caso dos dividendos.

Segundo a própria empresa, “os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023)”.

Os dados mais atualizados do Status Invest mostram que o yield atual do Banco do Brasil é de 10%, com R$ 4,17 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Suno Notícias

 

Banco do Brasil vai pagar R$ 2,3 bilhões em dividendos e JCP em março

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 2,3 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas. O pagamento será feito no dia 3 de março de 2023, conforme anunciado na segunda-feira (13).
O montante, que é referente ao quarto trimestre de 2022, é calculado com base no balanço fechado em 31 de dezembro e representa um valor bruto por ação de R$ 0,80902319957 – dos quais R$ 0,23549139130 por ação são referentes aos dividendos, e R$ 0,57353180827 por ação, ao JCP complementar.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31 de dezembro) até a data do pagamento, destacou a companhia. Até segunda (13), a correção correspondia a um valor total de R$ 0,82185820218 por ação.
As ações do Banco do Brasil serão negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 24 de fevereiro. Isso significa que para receber os dividendos, é preciso que o investidor tenha posição nas ações do banco até o fechamento do pregão do dia 23.

Balanço do 4º trimestre

O anúncio de proventos veio junto com a divulgação de resultados do banco referentes ao quarto trimestre de 2022. No período, o banco reportou lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, um crescimento anual de 51,3%, com um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 21,1%.

Somente nos últimos três meses de 2022, o lucro somou R$ 9 bilhões, aumento de 52,4% em 12 meses, renovando recorde de geração de resultados trimestrais, com o ROE trimestral de 23%.

Em comunicado, o BB atribuiu o resultado ao “crescimento da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos”.

O BB informou ainda que distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%.

Em dezembro, o Banco do Brasil distribuiu R$ 986 milhões sob a forma de JCP.

Fonte: Bloomberg Línea

 

 

Nova presidente do BB diz que governança é escudo contra “dedo do governo”

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A nova gestão do Banco do Brasil está buscando dissipar a nuvem de desconfiança que paira sobre ela. Depois das interferências que a instituição sofreu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, muitos temem que a prática possa voltar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O temor do mercado é que o novo governo retome as políticas intervencionistas de Dilma, forçando o Banco do Brasil e a Caixa a concederem mais crédito do que podem para estimular o crescimento da economia. Durante o mandato da ex-presidente, a participação dos bancos públicos no mercado de crédito total passou de 40% para 60%, segundo estudo do Itaú BBA, pressionando os balanços das instituições.

Mas a nova presidente da instituição, Tarciana Medeiros, buscou tranquilizar analistas e investidores a respeito desse tema. Segundo ela, a governança corporativa evoluiu ao longo dos anos, impedindo que a política possa determinar a condução do banco.

“Somos um banco que conta com uma governança corporativa muito forte, que ao longo dos anos evoluiu bastante”, disse ela na terça-feira, 14 de fevereiro, na teleconferência de resultados do quarto trimestre. “Quanto aos riscos de interferência, acreditamos que estamos bem protegidos.”

A declaração ocorre após o Banco do Brasil ter fechado 2022 com resultados recordes, obtidos na gestão de Fausto Ribeiro, indicado ao comando em abril de 2021. Medeiros assumiu o cargo em 16 de janeiro.

O banco registrou em 2022 um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, aumento de 51,3% em relação a 2021. No quarto trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9 bilhões, alta de 8,1% em relação ao terceiro trimestre e 52,4% ante o mesmo período de 2021.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado alcançou 21,1% no ano, ficando acima de seus pares privados – o Itaú registrou um retorno de 20,3%, o Bradesco de 13,1% e o Santander de 16,3%.

Em time que está ganhando

Primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em seus 214 anos de história, Medeiros afirmou que sua administração no Banco do Brasil pretende construir em cima daquilo que seus antecessores criaram. Segundo ela, o plano é manter o foco na disciplina de capital, no retorno ao acionista e no controle de despesas.

“Todos os meus antecessores trouxeram a empresa até aqui e cabe a nós assumir esse legado e avançar ainda mais, encontrando soluções e modelos de negócios para adaptar o bancos às mudanças no mercado”, afirmou.

O novo corpo diretor do Banco do Brasil citou que o guidance estabelecido para 2023 pressupõe uma relativa manutenção do que vinha sendo feito, embora destaquem que ajustes podem ser realizados ao longo do caminho.
O Banco do Brasil prevê fechar 2023 com lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, com o diretor financeiro, José Ricardo Forni, avaliando que o ROE pode ficar um pouco abaixo do apurado em 2022, mas na casa dos 20%.

“Um pedaço do ROE tem relação com o nível de juros da economia e a perspectiva futura é de redução da taxa de juros então o nível em 2023 vai depender da conjuntura econômica e da Selic”, disse. “Mas o setor tem como girar com ROE de 18% a 20% no longo prazo, dependendo das decisões que forem tomadas.”

Americanas

Os executivos também comentaram sobre o provisionamento feito pelo caso Americanas, sem citar a companhia nominalmente, como fizeram outros bancos.

O Banco do Brasil decidiu por provisionar R$ 788 milhões, correspondente a 50% da exposição ao ativo, ao contrário do que Itaú e Bradesco fizeram, decidindo por se proteger totalmente do caso. Já o Santander decidiu por um provisionamento de 30% de sua exposição.

A lista de credores da Americanas mostra que o Banco do Brasil tem cerca de R$ 1,5 bilhão a receber da varejista.
Segundo o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos, Felipe Prince, a decisão de provisionar metade dos créditos foi tomada após os modelos de risco do banco indicarem que era suficiente.

Ele afirmou que o banco está atuando juridicamente para se proteger do caso, acreditando ser possível recuperar “ao menos parte” dos créditos.

Por volta das 13h15, as ações do Banco do Brasil subiam 4,34%, a R$ 42,36. Em 12 meses, elas acumulam alta de 12,4%, levando valor de mercado a R$ 121,3 bilhões.

Fonte: Neofeed

 

BB atinge maior lucro nominal para um trimestre entre bancos listados na bolsa

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Com ganho de R$ 8,627 bilhões no quarto trimestre de 2022, o Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido nominal para um trimestre entre bancos listados na B3, a bolsa de valores brasileira.

O lucro contábil do BB superou o maior resultado até então, do próprio banco, que somou ganho de R$ 8,099 bilhões no terceiro trimestre de 2022. Na sequência, está o Itaú, com lucro de R$ 7,879 bilhões no mesmo período, segundo levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap.

O lucro líquido do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2022 foi divulgado pela instituição nesta segunda-feira (13). O resultado positivo ocorre apesar do ‘efeito Americanas’, que impactou negativamente os balanços de grandes bancos do país.

O Bradesco, por exemplo, registrou lucro líquido contábil de R$ 1,437 bilhões no período, o pior resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2006. O banco é um dos credores da varejista, que anunciou no mês passado um rombo contábil de R$ 20 bilhões e, dias depois, entrou em recuperação judicial.

O caso Americanas também impactou as operações do Banco do Brasil, que fez uma reserva adicional para calotes, de R$ 788 milhões, correspondente a 50% do crédito tomado pela empresa.

Já o Itaú, apesar do resultado pressionado pelo efeito Americanas, atingiu no quarto trimestre de 2022 um lucro de R$ 7,356 bilhões, o décimo maior entre os bancos listados na B3, segundo o levantamento do TradeMap.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil acredita que vai recuperar provisionamento com Americanas

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O provisionamento relacionado à dívida da Americanas (AMER3) pode até ter impactado o lucro do Banco do Brasil (BBAS3) no quarto trimestre de 2022, mas não impediu que o BB tivesse um resultado considerado robusto e positivo. Além disso, executivos do banco acreditam que os recursos provisionados vão ser recuperados.

Na noite de ontem, sem citar diretamente o nome da varejista, o o BB informou ter provisionado R$ 788 milhões para o caso. O valor corresponde à metade da dívida que a Americanas tem com o banco, de R$ 1,3 bilhão.

“A provisão é técnica, baseada em nossos modelos e requer acompanhamento do caso daqui pra frente”, afirmou Felipe Prince, vice-presidente de controles internos, na teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia.

O Banco do Brasil adotou uma postura diferente de outros “bancões” em relação à divida da varejista em recuperação judicial. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) optaram por provisionar 100% de suas exposições já no balanço do quarto trimestre de 2022.

“Com o tempo, colocamos novas variáveis nesse modelo que vão dizer se a provisão é suficiente ou se vamos ter de elevá-la”, explicou Prince. Contudo, ele afirmou estar certo de que o banco será capaz de recuperar ao menos uma parte do crédito.

Nova CEO destacou governança do banco

A teleconferência sobre os números do quarto trimestre foi a primeira de Tarciana Medeiros como CEO do Banco do Brasil. Ao ser questionada sobre o risco de intervenção do governo, maior acionista do BB, na gestão do banco, a executiva destacou a governança da instituição.

“Nós somos um banco que conta com uma governança corporativa forte e em evolução. Somos uma S.A. com estatuto próprio, mais abrangente até que a nossa legislação vigente”, disse Tarciana.

“Nosso sistema é colegiado e temos 1 milhão de acionistas. No que diz respeito de proteção em relação a interferências [do governo], estamos bastante confortáveis”, afirmou.

A executiva também deu a entender que dará continuidade à estratégia da gestão passada. “Nossos antecessores trouxeram a empresa até aqui com muita competência”, reconheceu. E disse que a nova equipe tem o papel “de assumir um legado e evoluir ainda mais”, para deixar o banco pronto para mudanças no sistema financeiro.

Ela explicou que o BB vai trabalhar na evolução de modelos analíticos de conhecimento do cliente e também na simplificação de oferta de produtos e serviços.

“Simplificando a gente expande”, disse ela. “A aceleração da transformação digital é um dos pilares pra construir um banco para cada cliente”, complementou a CEO.

Crescimento do ROE esbarra em juros

No quarto trimestre, o retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) do Banco do Brasil chegou a 23%. Assim, o BB apresentou a maior rentabilidade da temporada entre os bancões.

Contudo, Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco, explica que o crescimento do ROE esbarra na redução da taxa básica de juros.

“Um pedaço do retorno sobre patrimônio está atrelado à Selic. Olhar no contexto de que a perspectiva é de redução de juros a partir do segundo semestre deste ano, vai afetar [o ROE] pra 2024, 2025”, admitiu.

“Mas é um jogo de estratégia, de posicionamento de balanço, de originação de crédito”.

Fonte: Infomoney

BB vai recomprar título de dívida emitido em 2012 no valor total de US$ 1,75 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta terça-feira, 14 de fevereiro, que exercerá a opção de recompra total (call option) do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2012 (Banbra 9,25% a.a.), em sua totalidade, o que hoje representa o montante de US$ 1,75 bilhão.

O resgate do título ocorrerá em 15 de abril de 2023, primeira call date, pelo valor de face mais juros acruados, conforme notificação enviada ao trustee da emissão e autorização emitida pelo Banco Central do Brasil.

“A operação de recompra será realizada com recursos provenientes do caixa do BB e não trará impactos relevantes para os níveis de liquidez”, afirmou o banco estatal em um comunicado ao mercado.

O capital complementar de nível I de 14,74% em 31/12/22 sofrerá uma redução aproximada de 60 pontos base na data do exercício da recompra, permanecendo em patamar superior ao nível regulatório.

Dividendo e JCP

O Banco do Brasil (BBAS3) informou na véspera (13/02) que foi aprovado no último dia 9 de fevereiro a distribuição de R$ 671.995.087,13 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.636.622.703,42 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao quarto trimestre de 2022.

O valor por ação dos dividendos é de R$ 0,23549139130. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,23922741843.

O valor por ação dos JCP é de R$ 0,57353180827. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,58263078375.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023) e terão como base a posição acionária de 23/02/2023. As ações serão negociadas a “ex” a partir de 24/02/2023.

Fonte: Finance News

BB procura chefe de agronegócio para comandar carteira de crédito de R$ 310 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) aumentou em 25% sua carteira de crédito do agronegócio em 2022, que totalizou cerca de R$ 310 bilhões no final de dezembro. Foi a área de maior crescimento com contribuição decisiva para a alta de 51,3% do lucro (R$ 31,8 bilhões) no ano passado. Apesar de sua relevância, o cargo de VP (vice-presidente) de agronegócio está vago.

A função era ocupada por Renato Naegele, que era ligado à gestão anterior do banco e deixou o cargo na segunda-feira (13). O atual vice-presidente de negócios e atacado, Francisco Lassalvia, assumiu o posto temporariamente, acumulando as funções. Não há ainda definição de nome para comandar a área, segundo o executivo.
Além do VP de agronegócio, a nova CEO do BB, Tarciana Medeiros, ainda espera que o seu novo CFO assuma o cargo. Marco Geovanne da Silva já foi indicado, mas aguarda a conclusão de procedimentos internos do governo para ser efetivado.

Sem sua equipe completa, Medeiros apresentou nesta terça-feira (14), pela primeira vez, o resultado trimestral, participando de teleconferência com analistas de bancos nacionais e estrangeiros. O CFO da gestão passada, Ricardo Forni, respondeu à maioria das perguntas e praticamente repetiu as diretrizes que o ex-CEO, Fausto Ribeiro, costumava fornecer ao mercado.

Tarciana Medeiros, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo, se ateve mais à agenda ESG (meio ambiente, social e governança), insistindo nos temas de seu discurso de posse no último dia 17 de janeiro. Ela falou na ideia de conciliar rentabilidade financeira do banco público, o mais antigo do país, com seu papel social de incentivar a sustentabilidade no campo.

“Vamos buscar fomentar a agricultura familiar. Setenta por cento de tudo que passa na nossa mesa vem da agricultura familiar”, disse Medeiros, durante entrevista coletiva, em São Paulo, fazendo referência ao reforço do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Um analista chegou a questionar o comando do BB sobre o risco de interferências políticas na gestão do banco. A CEO lembrou os avanços da política de governança corporativa nos últimos anos e seus compromissos como companhia aberta com boas práticas de gestão.

A área de agronegócio é considerada estratégica para o BB, devido aos seus expressivos desembolsos para financiamento da safra brasileira. No ano passado, a instituição destinou R$ 200 bilhões para safra 2022/23. A definição sobre a próxima safra está prevista para ser anunciada no próximo mês de julho.

Em 2022, a carteira ampliada de agronegócio desembolsou R$ 179,7 bilhões, aumento de 21% em relação ao ano anterior. Segundo o banco, 80% dos clientes da carteira são agricultores familiares, e 48,3% da carteira é de agricultura sustentável.

O BB divulgou nesta terça-feira um guidance (projeção) de crescimento entre 11% e 15% da carteira de crédito do agronegócio, abaixo da meta fixada para o ano passado (18% a 22%) e do concretizado em 2022 (+24,9%). Mesmo menor do que a do último ano, a projeção do BB para o agronegócio é melhor do que os guidances para a carteira de pessoa física (+8% a 12%) e empresas (+7% a 11%). Considerando todos os segmentos, o BB espera elevar sua carteira de crédito entre 8% e 12% neste ano, abaixo do observado no ano passado (+17%).

Já o guidance para o lucro líquido ajustado aponta um resultado positivo entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões em 2023, acima dos R$ 31,8 bilhões anunciados na noite de ontem. O resultado do quarto trimestre (R$ 9 bilhões) foi afetado pela despesa de provisão de R$ 788 milhões para o caso Americanas (AMER3), o que representa 50% da exposição. O BB considera a possibilidade de fazer provisão adicional, dependendo da evolução da renegociação de dívida da varejista, que entrou em recuperação judicial no mês passado após revelar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil amplia público da BB Cash; idade mínima é de 10 anos

Publicado em: 16/02/2023

Para atender à crescente demanda da BB Cash, o BB acaba de anunciar que a idade mínima para abertura da conta pelo celular passa de 13 para 10 anos de idade. Nas agências BB, é possível abrir a conta a partir de 8 anos de idade, sendo necessário o comparecimento do menor, junto com seus pais.

A solução existe desde outubro de 2022, quando o BB lançou a BB Cash. Desde então, foram registrados mais de 75mil novos clientes com idade entre 13 e 17 anos de idade via BB Cash. O número de aberturas mensais vem crescendo exponencialmente e o total de novos clientes desses quatro primeiros meses superam as expectativas iniciais.

Como resultado, 96% dos novos clientes estão engajados, com uso recorrente da conta. Outros 87% solicitaram cartão e, desses, 60% já estão utilizando para compras no crédito. O Pix é outra solução super popular entre esses clientes jovens e adolescentes, sendo que mais de 70% já usaram o Pix para receber ou pagar.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, explica que essa é uma resposta do Banco à demanda do mercado. “A BB Cash se alinha com a nossa estratégia de rejuvenescimento da base de clientes e da marca Banco do Brasil, que tem mais de 214 anos, mas se posiciona como uma das mais inovadoras do mercado e com atualização constante, mantendo um diálogo consistente com o que os clientes valorizam”. Para ela, a ampliação da idade de entrada evidencia o movimento de desenvolvimento dos jovens, apoiado nos benefícios de independência e de educação financeira.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, destaca que a BB Cash vai além do conceito de produto e abrange uma estratégia de construção de valor para o segmento-alvo. “As soluções foram 100% desenvolvidas no modelo ágil de trabalho, com equipes multidisciplinares, que interagiram em torno de uma proposta de valor, pensando e executando na direção do que os clientes querem”, afirma. Para isso, os clientes foram diretamente envolvidos na construção das soluções. Grupos de clientes participaram do processo de design e testes das soluções, o que vem contribuindo para o sucesso da BB Cash. “Outra curiosidade é que 20% dos clientes já fizeram investimentos financeiros, com tíquete médio de R$ 4,5 mil, e 3 mil clientes compraram gift cards na ‘Loja BB’, o Market Place digital do Banco do Brasil disponível diretamente no nosso App”, complementa Nesi.

Toy Arts

Até abril de 2023, clientes que realizarem a abertura da BB Cash via App BB para seus filhos têm direito a resgatar um dos seis modelos de Toy Arts alusivos aos amigos imaginários do Squad BB. A promoção contempla as contas abertas via App desde o lançamento da BB Cash.

Como funciona

Após a abertura e a aprovação da conta BB Cash pelo responsável, o cliente receberá mensagem, em até três dias úteis, com informações para resgatar um Toy Art como brinde na plataforma oficial da promoção – www.toyartsbb.com.br. Quem já está com a conta aberta, pode acessar o site para resgatar o seu boneco. A escolha deve ser realizada em até 30 dias após a liberação do acesso à plataforma oficial da promoção. São seis opções de bonecos dos amigos imaginários, produzidos com o apoio da Livelo, parceira do Programa de Relacionamento do BB.

Também é possível interagir com os amigos imaginários no Brablox, mapa desenvolvido pelo BB, dentro do metaverso do Roblox, com o objetivo de criar novas audiências para a galerinha mais jovem.

Saiba mais sobre a BB Cash

O público jovem quer uma experiência digital, com ambiente de navegação lúdico e gamificado, e com soluções que atendam às suas necessidades. Pensando nisso, em outubro do ano passado, o Banco do Brasil lançou a BB Cash, uma conta 100% digital e gratuita voltada aos jovens com menos de 18 anos.

A BB Cash disponibiliza abertura totalmente digital, com fluxo simplificado e adequado ao público, sem tarifas, com direito a cartão para compras online, sem anuidade, e serviços como: Pix, transferências, gift cards, saques, pagamentos de boleto, aplicação em poupança e no BB Cash Renda Fixa, fundo de investimentos sem carência com aplicação a partir de R$ 0,01. A conta permite ainda que o responsável acompanhe as movimentações realizadas pelo adolescente.

Para realizar a abertura da conta, é necessário que o menor tenha CPF e RG e que seu pai ou mãe sejam clientes com conta corrente no BB. A partir daí, o processo de abertura da conta é realizado pelo App BB em três etapas simples: autorização prévia do pai ou mãe; abertura da conta pelo adolescente e liberação de uso pelo responsável.

Fonte: Banco do Brasil

BB oferece solução de pagamento de tributos com criptomoedas

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O Banco do Brasil acaba de disponibilizar possibilidade de que contribuintes com criptomoedas custodiadas na Bitfy paguem seus tributos com esses ativos.

A Bitfy é uma startup especializada em soluções blockchain e investida do Programa de Corporate Venture Capital – CVC do BB. Com o arranjo, ela passará a atuar como parceira de arrecadação do Banco. O serviço permite aos parceiros (instituições financeiras, fintechs, entre outros) ofertar a solução de pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações para seus clientes, utilizando os convênios firmados pelo BB com entes e concessionárias de serviços públicos.

A iniciativa posiciona o Banco do Brasil na vanguarda de soluções modernas e eficientes e democratiza o acesso a novas tecnologias financeiras, além de trazer comodidade aos clientes, visto que amplia as opções de recebimento de tributos do setor público.

Para Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, “a nova economia digital é catalisadora de um futuro repleto de vantagens. Esta parceria possibilita ampliar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais com abrangência nacional e com o selo de segurança e confiabilidade do Banco do Brasil.”

A opção, por enquanto, é exclusiva para usuários do App Bitfy.

Funciona da mesma forma de quando o cliente paga um boleto com código de barras. Basta selecionar as criptomoedas com as quais ele deseja pagar o imposto, capturar o código de barras ou digitar a sequência de números. Todas as informações do tributo aparecerão para serem validadas, previamente à confirmação do pagamento.

Nesta solução, a conversão e a liquidação em Reais da criptomoeda escolhida ocorrem instantaneamente, com uma experiência segura e fluída, tanto para o cidadão quanto para o ente público, sem precisar de novos convênios ou alteração na forma de receber os tributos.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é responsabilizado por acidente de gerente que viajava a serviço

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A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil S.A. por acidente automobilístico sofrido por um gerente que viajava a serviço. O entendimento da Turma reforma o do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que afastou do trabalhador o direito à indenização por dano moral, material e estético. Para o relator do processo no TST, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, ficou provado que o empregado era obrigado a se deslocar constantemente entre cidades, a trabalho, sujeitando-se a riscos superiores aos enfrentados por outros trabalhadores.

O gerente viajava pelo menos três vezes por semana, principalmente entre Juiz de Fora e Varginha (MG). Na ação, ele sustentou que, na função que exercia, era responsável pelo próprio deslocamento, que era submetido a jornadas extenuantes e que, no dia do acidente, já acumulava mais de dez horas de expediente. Disse ainda que o veículo fornecido pela empresa era um modelo popular, sem mecanismos especiais de segurança, como air bags, freio ABS e outros itens, o que acentuou a gravidade do ocorrido.

De acordo com a perícia policial juntada ao processo, não foi possível identificar a real causa do acidente. O veículo que o gerente conduzia teria invadido a contramão e atingido outro veículo, “por perda do comando direcional”, mas os exames não conseguiram indicar se houve falha humana, mecânica, ou adversidades na pista. Diante disso, o juízo de primeira instância atribuiu a culpa pelo acidente ao próprio trabalhador.

O TRT-MG também afastou a teoria da responsabilidade objetiva da empresa, por não ter ficado comprovado o nexo de causalidade entre o acidente e a atividade realizada pelo gerente. Para o Regional, o fato de ele ser responsável pelo próprio deslocamento não configurou ato ilícito ou culpa da empresa.

Para a Terceira Turma do TST, no entanto, o fato de o gerente se deslocar entre cidades e assumir o papel de motorista demostra que o dano era virtualmente esperado, não havendo como negar a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil. Segundo o relator, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, a frequência com que o trabalhador era submetido a viagens rodoviárias, a serviço da empresa, o expunha a uma maior probabilidade de sinistro, o que configura risco no exercício da atividade. Por violação ao artigo 927 do Código Civil, a Turma, por unanimidade, determinou o retorno dos autos ao TRT de Minas Gerais para novo julgamento do pedido de indenização.

Fonte: Jusdecisum

Concurso do Banco do Brasil: inscrições ficam abertas até o dia 24 de fevereiro

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Restam pooucos dias para que os interessados se inscrevam no concurso do Banco do Brasil: o prazo termina em 24 de fevereiro, às 23h59 (de Brasília). As inscrições são recebidas pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa de participação custa R$ 38 — o período para solicitar isenção acabou em 9 de janeiro.

No total, estão em disputa 6 mil vagas de nível médio para escriturário em todo o país, nas funções de agente comercial e agente de tecnologia. A distribuição das oportunidades é a seguinte: agente comercial (2 mil imediatas, além de mil para cadastro reserva) e agente de tecnologia (2 mil imediatas, além de mil para cadastro reserva).

O edital disponibiliza postos para agente comercial em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. No caso de agente de tecnologia, as vagas são para trabalhar em Brasília e São Paulo.

O processo seletivo reserva 5% das oportunidades a pessoas com deficiência e 20% a candidatos que se autodeclararem negros, conforme determinam o Decreto 9.508/2018 e a Lei 12.990/2014, respectivamente.

A seleção é organizada pela Fundação Cesgranrio. Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca por meio do telefone 0800 701 2028, além do e-mail concursos@cesgranrio.org.br.

Fonte: Jornal dos Concursos

 

Previ lidera investidores globais por mais rigor no mercado pós-Americanas

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De longe o maior investidor institucional brasileiro – desde que a BNDESPar reduziu à metade seu portfólio de participações societárias -, a Previ levou um susto enorme com o rombo da Americanas. E desde janeiro lidera um grupo de gigantes investidores globais numa campanha que visa a garantir maior integridade nos dados de balanço e pressionar pela elevação no grau das punições aos infratores do mercado.

Neste caso, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil deu sorte. No dia da publicação do fato relevante que revelou as “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões no balanço da Americanas, a exposição direta da Previ à empresa era de R$ 39,5 milhões, participação marginal, comparada ao total de mais de R$ 73 bilhões investidos em renda variável.

Grupo de investidores vai se reunir no carnaval

Mesmo assim, o caso acendeu um alerta. Para evitar os problemas recorrentes no mercado brasileiro, a Previ decidiu liderar a campanha junto com investidores globais. Uma reunião já ocorreu em janeiro e outra está marcada para a semana do carnaval, no conselho diretor do PRI (Princípios para o Investimento Responsável, na sigla em inglês), instituição de investidores que atua em parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas).

Ideia é adotar normas internacionais

Segundo apurou a Coluna, a caixa de previdência não pretende deixar barato o ocorrido com a Americanas, que reúne fortes indícios de fraude. A ideia é que a campanha por uma punição exemplar iniba novos casos do tipo. A intenção da Previ é usar de sua influência para tentar acoplar no mercado de capitais brasileiro normas que já são adotadas no exterior.

PRI reúne 5,5 mil investidores institucionais no mundo

O PRI reúne mais de 5.500 investidores institucionais que administram em torno de US$ 130 trilhões em ativos. O conselho diretor é formado por dez diretores, representantes dos maiores fundos de investimentos do mundo, e um presidente independente, atualmente o ex-conselheiro-chefe do primeiro-ministro da Noruega em questões de política econômica Martin Skancke, que termina este ano três mandatos consecutivos iniciados em 2014.

Rombo na varejista contribui para espantar capital estrangeiro

No ano passado, a Previ conseguiu eleger um representante para o colegiado, o diretor de Investimentos Denísio Liberato. Além dele, a diretoria é formada por representantes de investidores dos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, África do Sul e Noruega. Todos representam gestores com bilhões de dólares em carteira. Em relação ao montante que administram, a alocação em investimentos no Brasil é baixa, mas é bastante para os padrões brasileiros. O rombo da Americanas contribui para deixar mais arisco o capital estrangeiro em relação ao Brasil.

Previ também tem participação indireta na Americanas

Na Previ, a participação acionária direta em Americanas é “de baixa representatividade”, como descreveu a instituição em nota a seus associados, dizendo que o valor representa, aproximadamente, 0,011%, 0,059% e 0,037% dos patrimônios dos Planos 1, Previ Futuro e PGA, os três diferentes modelos que atendem os associados. Além disso, a instituição tem participação indireta, por meio de fundos de investimentos e participação acionária em shoppings que abrigam lojas da rede varejista.

Na quinta-feira (9), reportagem publicada no Broadcast informou que os shoppings estão sendo notificados pela Americanas que os aluguéis devidos até a data do deferimento do pedido de recuperação judicial (19 de janeiro) não serão pagos. A Coluna apurou que os acionistas dos shoppings onde a empresa mantém lojas estão se mobilizando para tentar retirar a empresa dos espaços, substituindo-a por outras varejistas.

Fonte: Estadão

 

Economus: atualização de dependentes dos aposentados e pensionistas para cálculo de IR

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Para atender às novas regras determinadas pela Receita Federal, a partir de março de 2023 (ano calendário 2023), o Economus deverá preencher campos adicionais com informações de dependentes dos assistidos para fins de declaração do Imposto de Renda.

O Economus disponibilizou no autoatendimento uma ferramenta para que os participantes assistidos (aposentados e pensionistas) atualizem as informações de seus dependentes de IR. A responsabilidade das informações e manutenção exigidas, assim como a sua veracidade, é do participante.

As informações serão disponibilizadas à Receita Federal através da EFD-REINF, possibilitando que o Economus aplique a dedução dos Dependentes de Imposto de Renda sobre os respectivos benefícios.

Em caso de ausência de atualização até 10/03/2023, os dados relativos aos seus Dependentes de Imposto de Renda não poderão ser utilizados para cálculo do Imposto de Renda e a dedução será suspensa até que a informação seja prestada. Entretanto, a dedução poderá ser considerada na declaração de ajuste anual pelo declarante.

Disponibilizamos abaixo o passo a passo para a atualização dos dados:

Acesse o autoatendimento do Economus clicando aqui.

Clique em Cadastro > Atualização de Dependentes de IR:

Informe o CPF, nome, data de nascimento e relação de dependência de cada dependente. Depois, clique em “adicionar”.

Em caso de cancelamento ou eventuais ajustes de dependentes já cadastrados, clique em “editar” e atualize as informações:

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Economus pelos canais do Fale Conosco.

Banco do Brasil confirma vitória de apoiada pela AGEBB, Kelly Quirino, para Caref

Publicado em: 10/02/2023

Com o fim do prazo para impugnação, o Banco do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8 de fevereiro), a eleição de Kelly Quirino como Caref (conselheira de representante dos funcionários no Conselho de Administração da empresa). A nova representante dos funcionários recebeu 19.091, ou 60,70% dos 31.429 votos válidos, enquanto o segundo colocado teve 1.235. Havia 91 candidatos.

“Com esse resultado, de mais de 50% dos votos, a vitória foi alcançada no primeiro turno. E isso mostra a importância da união e colaboração de todos que acreditam na representatividade de Kelly”, avalia Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretária da Mulher da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade que apoiou a candidatura de Quirino ao lado da maioria dos sindicatos.

Para Kelly, que é bancária do BB há 15 anos, o resultado alcançado não seria possível não fosse “a militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”. A nova Caref se torna, portanto, a primeira mulher negra eleita pelos funcionários para representá-los no Conselho de Administração.

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica Kelly. A Caref defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão, vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Próximos passos

Após a confirmação do resultado eleitoral, o próximo passo dentro do BB será a verificação dos requisitos de elegibilidade. Em seguida, o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança.

Para concorrer, ser eleito, tomar posse e exercer o cargo de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários, devem estar atendidos todos os critérios, exigências, requisitos, não impedimentos e vedações normativas e regulamentares aplicáveis ao cargo, conforme está previsto no regulamento eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

Associação de funcionários do BB entra no BC com denúncia contra novo vice-presidente

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) protocolou uma denúncia no Banco Central contra o novo vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, eleito nesta quarta-feira, 8, para o cargo.

Antes, Sasseron foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB). O documento, que é assinado pela Anabb e advogados do escritório Costa Couto, foi protocolado do BC na última sexta-feira, 3.

Na denúncia, a associação afirma que há indícios de que Sasseron teria se envolvido em “atos possivelmente passíveis de enquadramento como improbidade administrativa”, quando atuava na Previ, com aprovação de medidas que levaram ao aumento de salários de toda a diretoria que ocupou cargos nas entidades, e dele próprio, “de forma desprovida de limites”, entre 2008 e 2021.

A reportagem chegou a fazer contato com Sasseron, que foi nomeado hoje, por telefone e mensagem. Ele preferiu não se manifestar sobre o assunto. O nome dele passou pelo processo de elegibilidade da governança do banco.

Segundo a Anabb, dirigentes do BB e da Previ mantiveram vigente, por anos, uma situação jurídica no plano de previdência em que eles mesmos se beneficiavam de um salário de participação “ilegalmente superior ao dos outros participantes”. Isso teria ocorrido por causa de uma mudança nas regras de contratação.

Até 2008, os dirigentes, eram remunerados conforme regras da CLT, em um modelo em que verbas não-salariais – como abono-assiduidade, férias, folgas, licenças-prêmios, diárias, etc. – não faziam parte do salário de participação. A partir de 2008, porém, por deliberação dos próprios dirigentes em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a remuneração dos dirigentes passou a ter natureza jurídica de honorários, não mais se equiparando à remuneração conforme a CLT. Esses honorários não alteraram o valor da remuneração, mas incorporaram, dentro deles, todas as verbas salariais e também não-salariais.

Na prática, alega a Anabb, as verbas não-salariais acabaram compondo o salário de participação dos dirigentes, que passou a ser representado pela integralidade do vencimento de seus recém estabelecidos “honorários”. Somente em 2008, esses honorários globais dos dirigentes foram fixados em R$ 23,996 milhões, dinheiro que foi pago com recursos de todos os contribuintes da Previ e do próprio BB.

“Isto significa que, tão somente no ano de 2008, quase R$ 24 milhões foram indevidamente levados em consideração para elevar o salário de participação dos dirigentes do Banco do Brasil e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB), tal qual do direto de seguridade, entre os anos de 2006 e 2012, o senhor José Ricardo Sasseron, que participou ativamente dos atos destinados à viabilidade desta realidade de fatos”, afirma a Anabb. “Em outras palavras, o senhor José Ricardo Sasseron esteve envolvido neste esquema que possui a capacidade de gerar possíveis ações de improbidade administrativa em seu detrimento.”

A associação chega a destacar um trecho de outro documento, em que Sasseron teria confirmado a ciência de que os honorários globais recebidos pelos dirigentes da Previ, ele incluso, levam em consideração “inúmeros valores que não deveriam compor o salário de participação”. No entanto, na mesma nota, o então diretor afirma que “não se mostra materialmente possível à Previ ‘desconsiderar’” esses itens”.

“Em outras palavras, afirma que seria impossível à Previ corrigir o ‘rombo’ dos salários de participação de seus dirigentes, no sentido que não teria escolha outra se não se beneficiar pessoalmente da ausência deste teto”, afirma a Anabb.

Segundo a associação, essa condição se manteve até o ano de 2021, quando o teto remuneratório no salário de participação dos dirigentes foi estabelecido. “Não houve qualquer tipo de regularização da situação irregular entre os anos de 2008 e 2021. As consequências se encontram vigentes no presente e, até o momento, permanecerão vigentes no futuro”, alega a Anabb, sob o argumento de que esses benefícios pagos a mais vão engordar a aposentadoria desses ex-dirigentes.

A Anabb afirma ainda que Sasseron, quando era diretor de seguridade, chegou a oficiar a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – a qual já tinha esclarecido de que preciso reinstituir do teto do salário de participação – , que a Previ/BB teria “desistido” do processo de regularização do regulamento, que reinstituiria o teto salarial.

“Um ato unilateral, pois realizado à revelia da diretoria e do conselho, e que inequivocamente trouxe benefícios pessoais ao então Diretor de Seguridade e outros dirigentes”, afirma a associação. “Apesar do senhor José Ricardo Sasseron ter figurado como dirigente da Previ/BB somente entre os anos de 2006-2012, usufruirá dos benefícios pessoais obtidos com a ausência do teto no salário de participação durante toda a sua vida, tendo em vista que servirá como base de cálculo de valores receptíveis de forma previdenciária.”

Em novembro do ano passado, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma investigação sobre o pagamento de aposentadorias acima do teto para alguns funcionários da cúpula do Banco do Brasil. A decisão, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dizia que a remuneração extra-teto gera prejuízo para os demais beneficiados pelo plano de aposentadoria e para o Banco do Brasil. O ministro do TCU Aroldo Cedraz é o relator do caso.

Em agosto do ano passado, a Anabb questionou o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a prática de furar o teto da aposentadoria. Com um limite oficial de R$ 45 mil, a aposentadoria de executivos do banco já chega até R$ 70 mil.

A Anabb relata, por fim, que as informações foram encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, que repassou os dados à Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Outro lado

Todas as informações foram enviadas ao Banco Central, Banco do Brasil e Previ. O BC não se manifestou. O Banco do Brasil declarou que sua governança, regulada no seu Estatuto e nas normas aplicáveis, “impõe aos seus dirigentes um conjunto de regras criteriosas em relação à capacidade técnica e à reputação” e que “o Comitê de Elegibilidade verifica a adequação do dirigente ao cargo, para validação pelo Conselho de Administração”.

O BB afirmou ainda que “sempre observou as boas práticas de governança da Previ e em nenhum momento constatou irregularidades, sobretudo em relação à ausência de um teto de benefícios, uma vez que nunca gerou o pagamento de valores indevidos aos aposentados e muito menos comprometeu o equilíbrio do Plano. Fatos esses que foram devidamente acompanhados pelos órgãos de controle e fiscalização”.

A Previ declarou que não comenta as indicações do Banco do Brasil para cargos no seu Conselho Diretor.

Por meio de nota, informou que “toda concessão de benefício realizada pela Previ observa estritamente os regulamentos vigentes de seus planos de benefícios e reflete o disposto no contrato previdenciário. Essa regra vale para todos os associados”.

A instituição disse que seus planos “são geridos no modelo de capitalização, que prevê a formação de reserva de cobertura compatível para cada tipo de benefício, a partir das contribuições vertidas pelos seus participantes e pelo patrocinador, apurada segundo critérios técnico-atuariais mais aderentes à sua população de associados e observado o arcabouço normativo da previdência complementar fechada”.

A Previ declarou que conta com uma estrutura de governança que é referência no setor, fundamentada na decisão colegiada de órgãos estatutários com paridade de representação entre integrantes eleitos pelos participantes e indicados pelo patrocinador. “Até a presente data, não há qualquer registro interno de irregularidade que tenha sido cometida pelo dirigente em questão na administração da Entidade. Trabalhamos pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas e há mais de 118 anos temos cumprido pontualmente com a nossa missão de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.”

Fonte: Estadão