Lucia Helena deixa o Economus; substituto ainda não foi escolhido

Publicado em: 29/09/2017

A diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, aposentou-se e deixou o cargo no dia 18 de setembro. Ela havia assumido o posto em novembro de 2015, no lugar de Carlos Célio de Andrade Santos, que passou a fazer parte da Diretoria de Relacionamento com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), em Brasília.

Lucia Helena iniciou a carreira no Banco Nossa Caixa (BNC) em 1987 e fez parte do projeto de incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, como gerente executiva da Unidade Gestora de Transição, para a integração dos processos e sistemas das duas instituições financeiras. No BB, foi superintendente regional e de negócios e, imediatamente antes de ir para o Economus, era gerente executiva na Diretoria de Rede e Distribuição (Dired). “Ela sempre desempenhou cada função com muita firmeza, clareza de propósitos e visão estratégica. No Economus, como ex-funcionária do BNC e participante do instituto, pautou sua gestão pela sustentabilidade dos planos de previdência, eficiência operacional, otimização dos custos administrativos e assistenciais e expansão da base de participantes e beneficiários, entre outros objetivos e metas”, enfatiza o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A Lucia Helena pode curtir a merecidíssima aposentadoria com a sensação de dever cumprido”, conclui ele.

A pergunta que todos fazem agora é: Quem será o substituto de Lucia Helena? A AGEBB espera que o BB tenha o bom senso e a responsabilidade de nomear alguém que conheça profundamente as peculiaridades e o dia a dia do Economus. Com patrimônio de R$ 5,6 bilhões, mais de 24 mil participantes de planos de previdência, 45 mil beneficiários de planos de saúde e 199 funcionários (clique aqui para mais informações e números), é o 22º maior fundo de pensão do Brasil. Esses dados revelam o tamanho e a importância do Economus, bem como a relevância do papel que desempenha para dezenas de milhares de funcionários na ativa e aposentados.

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Lucia Helena e Francisco, na posse da diretoria da AGEBB, em 2016: “Aposentadoria com a sensação de dever cumprido”

Bancos do Brasil testam tecnologia do bitcoin para baratear os custos

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A tecnologia blockchain, a mesma usada para criar a moeda digital bitcoin, já está sendo testada por bancos brasileiros com o objetivo de diminuir custos de transações. O país, porém, ainda engatinhando em relação a outras economias mais avançadas, avaliam especialistas.

Por meio do blockchain é possível distribuir dados pela rede de várias máquinas conectadas em locais diferentes. Cada máquina tem uma cópia do conteúdo, que é gerenciado de forma compartilhada.

Esses dados são armazenados em blocos de informação criptografada, o que torna impossível excluir uma informação depois que ela foi inserida no sistema. Também dificulta o trabalho dos hackers, porque cada mudança precisa ser validada por várias dessas máquinas.

No Brasil, o primeiro teste formal da nova tecnologia ocorreu em abril, quando um grupo de trabalho na Febraban (federação dos bancos) formado por 16 entidades –entre elas os cinco maiores bancos do país, o Banco Central e a Bolsa B3– apresentou uma simulação de compartilhamento de cadastro com dados de clientes fictícios.

Essa é apenas uma das aplicações práticas da tecnologia. Em uma transação, por exemplo, toda a rede compartilhada checaria a operação, agilizando e barateando o processo.

“O blockchain permite ter mais eficiência operacional, que é o que todos os bancos procuram”, diz Adilson Fernandes da Conceição, coordenador do grupo de trabalho da Febraban.

O processo poderia ser replicado para transferências de dinheiro, ações, propriedade intelectual, pontos de fidelidade e mesmo votos, afirma Don Tapscott, um dos autores do livro “Blockchain Revolution” (“A Revolução Blockchain”, em uma tradução livre).

“Nós usamos intermediários, como bancos e emissoras de cartões, para garantir a segurança de transações. Mas eles são centralizadores, o que significa que podem ser hackeados, e custam muito, tornando as coisas mais lentas”, critica.

EXEMPLOS

Aqui, a tecnologia ainda está passando por validação, mas no exterior já houve passos mais concretos.

O banco espanhol BBVA fez um teste e enviou euros da sede na Espanha para serem convertidos em pesos mexicanos na filial do país latino-americano. O Santander fez um projeto-piloto parecido, remetendo dinheiro de Londres para Nova York.

Em termos regulatórios, o Reino Unido está na dianteira. O Banco da Inglaterra (BC britânico) testou se era possível sincronizar um pagamento de milhões de libras que passaria por seu sistema de compensação e chegaria ao de outro banco central.

A operação foi considerada bem-sucedida e pode abrir caminho para a consolidação da tecnologia.

Fonte: Folha de S.Paulo

AGEBB orienta gerentes sobre como proceder nos casos de sanções

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Constantemente, chegam ao conhecimento da AGEBB ocorrências de descomissionamento ou demissão por justa causa de gerentes.

A demissão por justa causa e a aplicação de sanções ocorrem após a instauração de processos administrativos. Eles servem para que o gestor se defenda de acusações como afronta ao código de ética, caracterização de dolo ou má-fé, danos à imagem do banco, uso indevido de alçadas ou omissões às atividades inerentes à função.

O processo começa a partir das reclamações de clientes e funcionários ou, também, por qualquer outro tipo de não conformidade verificada. É imprescindível que diante de qualquer questionamento por parte de superiores hierárquicos ou órgãos reguladores, internos ou externos, os funcionários e administradores levem-no bastante a sério e forneçam informações fidedignas, além de dispensar a necessária atenção aos fatos apresentados e à forma como a resposta é apresentada. Também é fundamental que os envolvidos leiam com atenção as perguntas, examinem o fato e a documentação pertinente e que dá origem ao questionamento.

A resposta deve ser sempre respeitosa e atenta aos fatos. Nela, o inquirido deve contrapor as evidências e as circunstâncias em que os fatos ocorreram, com zelo. Também é importante tornar evidente a tempestividade das providências adotadas para minimizar eventuais danos ocorridos, bem como a diligência do administrador para a manutenção e a preservação dos bens e da imagem do banco. Pode-se também incluir na resposta pedidos de informações de irregularidades apresentados e as ações que o administrador tomou na época para que os fatos constatados não mais se repetissem.

Quando houver envolvimento e dano ao banco, deve-se detalhar todas as medidas que a administração tomou para contornar o problema e prever possíveis problemas dentro da sua esfera de ação. Cabe também incluir a ciência das demais pessoas envolvidas, principalmente, os superiores hierárquicos.

É sempre melhor que o superior hierárquico fique sabendo de eventuais danos por meio do próprio subordinado, assim como as providências tomadas para mitigá-los. Essa atitude atenua a aplicação de penalidades, portanto, informe sempre ao seu superior qualquer fato ocorrido.

É importante frisar que a delegação de poderes a subordinados não exime o administrador da co responsabilidade de atos praticados por falta de ética, má-fé ou dolo. Registre-se que a maioria das penalidades impostas advém da delegação de atividades a inaptos à função ou a quem não cabe ou não pode ser imputada determinada tarefa. Elas decorrem também da ausência de supervisão ou de aplicação de medidas corretivas necessárias dentro das alçadas pertinentes. E, ainda, pela não apresentação do caso às instâncias adequadas, quando essas não estão no seu nível de alçada, o que geralmente é caracterizado como uso indevido dela.

Fonte: AGEBB

Vale terá conselheiros independentes pela primeira vez no conselho

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A pouco menos de um mês da eleição de dois representantes independentes para o Conselho de Administração da Vale, os candidatos estão em campanha eleitoral. Oficialmente, há duas chapas concorrendo com dois candidatos cada: uma apoiada pela gestora britânica Aberdeen e outra por um grupo de mais de dez acionistas, entre eles os fundos Tempo Capital e Geração Futuro L. Este último do empresário Lírio Parisotto, ex-companheiro da atriz e ex-modelo Luiza Brunet.

A assembleia será realizada em 18 de outubro, no Rio, e há expectativa de realização de debates para que os candidatos possam apresentar suas plataformas, como nas eleições para cargos públicos.

Além de poder influenciar as decisões da companhia, os eleitos terão um reforço nas suas contas bancárias. A previsão de remuneração dos membros do Conselho de Administração da Vale para 2017 é de R$ 8,1 milhões, segundo documento disponível em seu site. A conta considera 24 vagas (12 titulares e 12 suplentes), o que daria cerca de R$ 338 mil para cada um no ano.

 

Votação por maioria simples

 

Atualmente, a Vale tem dez conselheiros titulares e nove suplentes — um dos assentos de suplente está vago. O Conselho de Administração é dominado por representantes de acionistas que integravam o bloco de controle da companhia. São eles Litel (que reúne fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Cesp), Bradesco e a japonesa Mitsui. Até agosto, esses acionistas detinham ações na Vale por meio da holding Valepar.

Com o objetivo de levar a empresa ao Novo Mercado, mais alto nível de governança da Bolsa, a mineradora passou por uma reestruturação societária, pela qual a Valepar deixou de existir, e a fatia daqueles acionistas foi reduzida a 44% das ações ordinárias (com voto). A eleição dos dois conselheiros independentes faz parte desse processo, pois é uma exigência do Novo Mercado.

Na chapa apoiada pela gestora Aberdeen estão Isabella Saboya, conselheira da Wiz Soluções, e Sandra Guerra, uma das fundadoras do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Na outra chapa estão Ricardo Reisen, conselheiro da Oi e da Light, e Marcelo Gasparino, conselheiro da Eletropaulo e da Eternit. Isabella e Reisen vão disputar uma das vagas pelo chamado processo de eleição majoritário, na qual os controladores podem votar e só votam donos de papéis ordinários. Sandra e Gasparino vão brigar pela vaga na votação em separado, em que só votam minoritários e em que os preferencialistas têm direito a voto.

Em ambos os casos, ganha quem tiver maioria simples. Na votação em separado, porém, há exigência de quórum mínimo (ações ordinárias que tenham ao menos 15% do capital social e ações preferenciais que representem ao menos 10% do capital social). Em abril, houve a primeira tentativa de eleger um conselheiro independente. Isabella, Sandra e Gasparino estavam na disputa, mas não houve quórum para levar a votação adiante.

Os quatro candidatos atuais já tiveram seus nomes incluídos no boletim de voto à distância, pelo qual acionistas podem votar sem necessidade de ir à assembleia. Esse mecanismo é relevante no caso da Vale porque muitos acionistas ficam fora do Brasil. A expectativa dos candidatos é com relação aos debates. A Glass Lewis, empresa especializada em orientação de voto, deve fazer um. Possivelmente, a Associação de Investidores de Mercado de Capitais (Amec) também fará o seu.

Pela Lei das S.A. é preciso ter ao menos 0,5% de ações ordinárias ou preferenciais para indicar um candidato.

Fonte: O Globo

Estatais alcançam só metade da meta de 34,5 mil demissões voluntárias

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Com dificuldades para fechar o orçamento, o governo federal planejava desligar 34.453 funcionários de empresas estatais, por meio de programas de demissão voluntária (PDVs) e de aposentadoria incentivada anunciados desde o ano passado. Mas, até agora, apenas metade dessa meta foi alcançada: 17.254 empregados serão desligados, sendo 10.625 em 2016 e o restante em 2017.

Os dados são do Ministério do Planejamento e os números consideram as adesões efetivas aos PDVs da Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outras. O Planejamento informou que a economia efetiva declarada pelas estatais para os PDVs de 2016 é de R$ 2,25 bilhões e de R$ 4,57 bilhões em 2017.

O Banco do Brasil é a que apresentou a maior redução do quadro profissional, com o desligamento de 9.309 pessoas no ano passado. Outra estatal com expressivo corte de pessoal é a Caixa: 4.481 funcionários vão sair em 2017.

Relatório sobre estatais divulgado pelo ministério revela que, a partir de 2006, as empresas tiveram aumentos sucessivos do corpo de funcionários, atingindo um pico de 552 mil pessoas em 2014. O número começou a cair em 2015 e fechou 2016 em 534.216. E a tendência de queda se manteve nesse ano, com 523.087 empregados no primeiro trimestre de 2017.

Na comparação entre o primeiro trimestre desse ano com do ano anterior, a Caixa lidera o enxugamento com a redução de 4% da sua folha – a média de cortes das estatais ficou em 2%, com o desligamento de 11.278 empregados.

Atualmente, o Brasil tem 151 empresas estatais, sendo 48 com controle direto da União e 18 dependentes do reforço orçamentário do Tesouro Nacional.

O governo não está focando apenas nas estatais para a redução dos gastos com pessoal. Em julho, foi editada uma medida provisória que criou um PDV para todos os servidores da Esplanada dos Ministérios. O Planejamento não divulgou metas de adesão por se tratar de uma iniciativa voluntária, mas afirmou que 5 mil desligamentos gerariam um impacto de R$ 1 bilhão ao ano. A proposta também permite a redução de jornada do servidor.

Fonte: Gazeta do Povo 

STJ decide a favor de poupadores e acordo sobre perdas na poupança deve destravar

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Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nessa quarta-feira (27/09), de maneira favorável aos poupadores na discussão sobre quem tem direito a receber o ressarcimento por perdas na poupança com o Plano Verão, de janeiro de 1989. A decisão deve destravar as negociações do acordo que vem sendo discutido entre poupadores e bancos para o ressarcimento dos expurgos inflacionários (diferença entre a correção da poupança e o índice oficial de inflação) dos plano econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Os ministros da Segunda Seção do STJ decidiram que os poupadores não precisavam estar filiados a uma associação no momento em que as ações coletivas cobrando o ressarcimento foram propostas à Justiça. O entendimento vale para a maior parte das ações coletivas.

Os bancos argumentavam que os poupadores precisariam ser filiados a entidades de defesa, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), na época em que as ações de ressarcimento foram propostas, para ter direito a eventuais pagamentos. As entidades, por sua vez, defendem que qualquer poupador que participa de ação tem direito, seja ele associado ou não.

— O resultado é muito bom para os poupadores. Esse resultado reabre as portas para o acordo — disse o advogado da Frente dos Poupadores, Luiz Fernando Casagrande Pereira, do escritório VG&P Advogados.

O julgamento do STJ deve destravar o acordo entre representantes de poupadores e bancos, sob mediação da Advocacia-Geral da União (AGU), em torno do direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. As negociações em torno de uma acordo para a compensação das perdas nas cadernetas de poupança com os planos econômicos ocorrem há meses.

Um entendimento deve pôr fim a milhares de ações na Justiça e encerrar uma discussão que já dura décadas. Uma nova reunião foi marcada para a o dia 6 de outubro e há expectativa de que se chegue a um entendimento nas próximas semanas.

Os valores globais a serem pagos giram em torno de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões, segundo fontes envolvidas nas negociações. O foco das negociações, agora, é definir o valor que será pago pelos bancos aos poupadores. Deve haver um desconto sobre juros acumulados no período, aos quais os poupadores teriam direito caso tivessem acesso aos recursos integralmente. A negociação caminha para que sejam aplicados descontos na faixa de 30% a 50% do total devido. Outro ponto que precisa ser acertado é a forma de parcelar o pagamento desses recursos, ou se o montante será pago à vista.

Processos no STF

A intenção é levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo assinado para ser homologado pelos ministros da Corte ainda neste mês. No STF, tramitam quatro recursos extraordinários com repercussão geral e uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Ou seja, a decisão que o Supremo tomar valerá para todas as ações ajuizadas pelo país que tratam da correção na poupança.

A maior parte das poupanças cobertas pelo acordo estava na Caixa Econômica e no Banco do Brasil. Uma solução negociada para o tema é defendida, também, pela área econômica do governo federal. Por isso, o Banco Central participa das negociações. O acordo, com descontos nos pagamentos por parte das instituições financeiras, deve proporcionar um alívio ao balanço dos bancos, que poderão colocar mais dinheiro na praça e demonstrar segurança jurídica para investidores.

A discussão sobre a correção das poupanças voltou a ganhar destaque após a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, confirmar que participará do julgamento e sinalizar que o assunto teria um desfecho na Corte. Inicialmente, ela havia declarado sua suspeição, porque seu pai era interessado no desfecho da causa. Além dela, declararam-se suspeitos os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Sem os quatro ministros aptos a julgar os processos, o tribunal não alcançava o quórum mínimo. As ações, que são relatadas pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, contestam o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos.

Fonte: Época Negócios 

Banco do Brasil prorroga o custeio da safra 2016/2017 de arroz

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O Banco do Brasil prorrogou os pagamentos do custeio do arroz da safra 2016/2017. Os produtores vão ter a opção de dividir o valor total em três parcelas, que devem ser pagas em novembro, dezembro e janeiro. Segundo o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Henrique Dornelles, a produção da safra passada foi maior que o esperado e isso pressionou os preços pagos pela saca.

Fonte: Canal Rural

Correios e BB tentam acordo para impedir fechamento de bancos postais

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A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) discutiu, em audiência nesta terça-feira (26), a possibilidade de fechamento de agências de bancos postais em todo o país. De acordo com os participantes, os comandos do Banco do Brasil e dos Correios ainda não chegaram a um acordo para impedir o fim dos serviços em várias localidades.

Os Correios ameaçam acabar com a atividade em quase 2 mil agências em cidades e estados onde há obrigatoriedade legal de manutenção de vigilantes armados. A empresa alega que não tem como arcar com tais custos, principalmente em lojas deficitárias.

– Fechar significa destruir o comércio local, punir o aposentado, afetar brutalmente a economia. Temos consciência disso. E tomamos uma decisão doída, muito a contragosto – admitiu o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), Guilherme Campos.

Segundo ele, existem atualmente no Brasil 6.045 unidades dos Correios com serviço de banco postal, das quais 5.062 dão prejuízo. Guilherme Campos ainda informou que das 1.979 agências operando em locais com obrigatoriedade de segurança armada, 1.558 são deficitárias.

– Essa é a realidade. Não temos capacidade financeira de assumir pagamento de vigilante. Mas é bom deixar claro: vamos encerrar apenas a atividade bancária; as agências continuarão abertas cumprindo sua função de universalizar os serviços postais – garantiu.

Proposta

O vice-presidente do Banco do Brasil, Walter Malieni Júnior, lembrou que as duas instituição estão tratando do assunto e propostas estão sendo encaminhadas. Ele disse que o banco estaria disposto a dividir com os Correios o custo de R$ 8 milhões mensais para garantir a segurança das 1.979 agências. A proposta foi apresentada pelo deputado Júlio César (PSD-PI), mas não foi aceita pelo presidente da EBCT, Guilherme Campos.

— De qualquer forma, o assunto está sendo discutido com boa vontade pelas duas partes. Há outras propostas na mesa. Acredito numa solução gradativa – afirmou Malieni.

O Banco do Brasil começou a operar a atividade bancária nas agências postais em 2011, quando venceu uma disputa com outros bancos privados. O contrato terminou no fim de 2016, quando foi feito novo leilão. Na época, não apareceram interessados em explorar o serviço. Desde então, o BB tem operado o sistema por meio de um acordo.

Pressão

A presidente da  CDR, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), afirmou ser inadmissível o fim dos bancos postais e deu o exemplo do problema no Rio Grande do Norte, onde 130 das 167 cidades do estado ficarão sem acesso a qualquer tipo de serviço bancário. Ela ainda disse desconfiar de que, por trás da iniciativa, esteja uma estratégia de privatizar a estatal.

– Inclusão bancária significa promover o acesso de milhões aos serviços básicos. São tarefas simples, mas essenciais, como depósitos, saques, abertura de contas e pagamentos. Uma parceria tão virtuosa como essa não pode morrer de maneira nenhuma – afirmou.

Já o senador Elmano Férrer (PTB-PI) e deputados do Nordeste que participaram da audiência afirmaram que estatais como o Banco do Brasil e a EBCT não podem agir visando somente ao lucro, deixando de lado compromissos sociais. Eles pressionaram por uma solução ainda durante a reunião, mas não obtiveram sucesso.

Greve

A atual greve de parte dos funcionários dos Correios também foi abordada durante a audiência. O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, aproveitou para esclarecer que a paralisação não ocorre apenas por melhores salários. Além do enxugamento das agências, demissões, ameaça de privatização e modificações no plano da saúde são alvos dos protestos.

Em resposta, o presidente dos Correios lembrou que quem fica feliz com a greve são os concorrentes que atuam fora do serviço monopolizado pela estatal.

– Os correios passam agora pela hora da verdade. A empresa tem que se reinventar. O monopólio postal é uma atividade que cai a cada ano. O Brasil não fez a lição de casa. No passado, havia usuários do sistema. Hoje tem que ir atrás dos clientes. A atividade do monopólio acabou. Acabou! – avisou Guilherme.

Finanças apertadas
R$ 2,1 bilhões Prejuízo dos Correios em 2015
R$ 1,5 bilhão Prejuízo dos Correios em 2016
R$ 800 milhões Prejuízo dos Correios em 2017
6.045 Número de agências com bancos postais
5.062 Agências com bancos postais que dão prejuízo
1.979 Número de agências com obrigatoriedade de vigilante armado
1.558 Número de agências com obrigatoriedade de vigilância com déficit operacional

* Fonte: Presidência da EBCT

Fonte: Senado 

Previ: inscrições para a Seleção de Conselheiros 2018 estão abertas

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Prazo se encerra às 9h de 16/10. Escolhidos no processo serão conselheiros das empresas participadas da PREVI.

Começou o período para os candidatos manifestarem interesse em participar do processo de Seleção de Conselheiros 2018, assim como para o cadastramento, atualização do currículo e envio de documentação. O prazo se encerra às 9h de 16/10. O acesso é pela seção Investimentos >> Governança >> Conselheiros >> Sala de Conselheiros >> Currículos. Confira o edital do processo seletivo, publicado em 15/9.

 

As informações curriculares devem ser comprovadas durante o período de inscrições. Os documentos enviados por ocasião da Seleção 2017 (ocorrida em 2016) não precisam ser reenviados para o atual processo seletivo. Entretanto, qualquer informação atualizada ou incluída no currículo deve ser comprovada até às 9h do dia 16/10. A opção de anexar documentos não será disponibilizada aos candidatos que não atingirem a pontuação mínima curricular. Nesse caso, o sistema vai emitir um alerta.

Você pode consultar no item 9 do Edital a relação de documentos aceitos pela PREVI para comprovar as informações que devem ser preenchidas no currículo. Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas para gepargovernanca@previ.com.br. Confira o passo-a-passo para preencher ou revisar o currículo corretamente. Verifique atenciosamente cada quesito na hora de informar os dados.

É importante lembrar que, mesmo sem alterações na informações curriculares, é indispensável que o candidato acesse o site da PREVI para manifestar seu interesse em participar do processo seletivo. A ausência de manifestação acarreta a não participação no processo.

Em seu Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa a PREVI recomenda que os Conselhos devem ter uma composição que privilegie a diversidade de conhecimentos, experiências e visões, além de incentivar a participação feminina cada vez maior nos órgãos de governança de suas empresas participadas.

Fonte: Previ 

BNB é alvo de esvaziamento

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Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas indica que das 151 estatais controladas pelo governo federal pelo menos a metade poderia ser privatizada, cinco incorporadas e três terem suas funções reduzidas.

O Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia surgem como passíveis de serem incorporados ao Banco do Brasil. Diante desse quadro, a Associação dos Funcionários do BNB já se articula politicamente. Na última semana, a direção da entidade reforçou presença no Fórum Parlamentar em Defesa das Estatais, em Brasília.

Rita Josina, presidente da AFBNB, diz que a ordem é trabalhar contra esse tipo de medida, que se junta a uma outra: retirada de parte da verba do FNE para o Fies, via MP 785, o que seria mais uma ação de esvaziamento do banco. “Além da FGV, a Federação das Indústrias do Rio (Fierj) tem estudo também apontando para incorporações.

Precisamos ficar atentos. Há uma tentativa de esvaziamento e não vamos aceitar”, diz Josina. Aliás, além desse tipo de estudo em torno do BNB, há o caso da Chesf, hoje sob a mira de uma privatização.

Fonte: O Povo

Requerimento de criação da CPI dos Supersalários é lido em Plenário

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O requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Supersalários foi lido em Plenário nesta quarta-feira (27). A CPI, solicitada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), irá investigar o pagamento de salários acima do teto constitucional para servidores e empregados da administração pública direta e indireta. A partir de agora os líderes partidários já podem indicar os representantes de suas bancadas na comissão.

O requerimento para a criação da CPI foi assinado por 44 senadores. Para uma CPI ser instalada são necessárias, no mínimo, 27 assinaturas. A comissão irá promover a investigação de servidores de todos os Poderes e órgãos independentes, além de empresas públicas e sociedades de economia mista, como por exemplo a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. A comissão também vai estudar a possibilidade de restituição dos valores recebidos a mais pelos servidores que têm supersalários.

Em Plenário, o senador Renan Calheiros disse que foi uma coincidência a leitura do requerimento, encaminhado há mais de duas semanas, nesta quarta-feira, não tendo o fato nada a ver com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato. Na terça-feira (26), o STF decidiu pelo afastamento de Aécio das atividades parlamentares, determinando o seu recolhimento noturno e a entrega do passaporte.

— Eu queria lamentar a coincidência de esse requerimento ser lido exatamente no dia em que eu reclamo da liminar do ministro [Luiz Fux, do Supremo] porque parecerá que é uma vindita. Mas, eu agradeço [a leitura] – disse.

O presidente Eunício Oliveira lembrou ainda a prática adotada no Senado Federal de corte de salários que atingem o teto constitucional.

— Toda vez que bate no teto,  o Senado corta no limite do teto. Portanto, nós já estamos fazendo aqui o nosso dever de casa – disse Eunício.

Para a instalação da CPI, além da indicação pelos líderes partidários dos representantes das bancadas na comissão, estes devem ser lidos em Plenário. Em caso de demora para a indicação, a Mesa pode fazer as indicações de ofício.

Fonte: Senado

Gustavo Franco vê BB pronto para ser privatizado, enquanto Pedro Malan destaca “paradoxo brasileiro”

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SÃO PAULO – Apesar de alguns avanços em reformas estruturais, o déficit fiscal segue sendo uma grande fonte de preocupação para a economia brasileira. Decisões difíceis devem ser tomadas para mudar o rumo explosivo da dívida nacional, assim como a discussão sobre o que é prioridade e o que não é para o estado. Esses pontos foram abordados pelo ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, no 8º Fórum Liberdade e Democracia, evento transmitido ao vivo pelo InfoMoney nesta segunda-feira (25).

De acordo com Malan, há muitas incertezas na economia e na política, enquanto o debate sobre as limitações do estado ao atender as demandas da sociedade não mostra tanto aprofundamento.

“O paradoxo é que a mesma sociedade que tem desencanto com os políticos, continua a exigir resposta deles, isso não vai deixar de existir”. Neste sentido, aponta, deve-se escolher quais são as verdadeiras prioridades.

Ele lembra ainda que o Estado não gera recursos próprios e sim obtém recursos sobre tributação sobre a geração atual, endividamento através de gerações futuras ou do uso frequentemente indevido de poupança compulsória, através de fundos de pensão de estatais, FGTS e outros meios não menos transparentes para privilegiar desonerações. “Quando se acha que o estado é capaz de tudo, todas as demandas têm que ser respondidas, nós não temos algo que se é fundamental fazer: a escolha de prioridades. Quando tudo é prioritário, nada é prioritário. O Estado vai se sobrecarregando de prioridades e promessas que não pode cumprir, dívidas, empresas que se endividam”, aponta o economista.

Para o ex-ministro da Fazenda, o Brasil não é uma vítima passiva de eventos externos fora do controle nacional: “tomamos medidas na Petrobras e no setor elétrico equivocadas e agora a conta chegou”.

Malan ainda defendeu com ênfase a reforma da previdência, apontando que ela é “inevitável, imprescindível e inexorável”. Ele lembra que, em 1998, a reforma quase chegou a ser feita, perdendo por apenas um voto. Ao citar a importância da reforma, ele lembra da rapidez em que está acontecendo a mudança demográfica no sentido de um maior envelhecimento da população. Ele reforçou ainda a importância de um debate mais amplo sobre o assunto, apontando que o líder político tem que ser capaz de explicar para a sociedade a importância do debate: “não tem um dia D, essa é uma batalha que se trava todos os dias”, afirma.

A complexidade do Brasil também deve ser levada em conta para indicar o rumo do debate, aponta Malan: “a nossa sociedade é muito complexa. Sou muito crítico sobre essa divisão entre nós e eles: o País é muito complexo para essa decisão binária”.

Privatizações
Ao falar sobre privatizações, Gustavo Franco apontou que o País possui impulso para avançar. “O Banco do Brasil está pronto para ser privatizado, mas não pode ser comprado nem pelo Itaú nem pelo Bradesco para não gerar problema quando a transação passar pelo Cade”. O economista ressalta que o governo não tem que possuir dois bancos comerciais, ainda mais levando em conta que a União já tem o controle da Caixa. Porém, ele aponta que “a Caixa tem que fazer IPO e apartar do FGTS, assim como o BNDES tem que ser separado do FAT”.

Franco ainda aponta para mais opções: “fora isso, há o setor elétrico, Correios, concessões, um mundo de ativos para serem vendidos e concedidos, tanto para fazer caixa quanto também para investir mais. O governo federal ‘senta’ em muitas áreas, não deixa o setor privado investir e nem tem capacidade de fazê-lo. Sou a favor, mas o modelo também deve ser analisado para tirar o maior proveito”.

Malan ainda ressaltou que, na decáda de 1990, a privatização no setor de comunicações teve como vetor não uma razão de natureza política, ideológica ou filosófica, mas o reconhecimento de que o estado brasileiro não tinha como realizar o programa de infraestrutura que o Brasil precisava, com a visão da necessidade de um volume de investimentos maior. “A ideia de privatização veio muito disso, de reduzir o peso sobre os orçamentos públicos, com a privatização sendo associada ao que o estado poderia fazer”.

Fonte: InfoMoney

Dez gerentes descomissionados apenas no dia 15 de setembro

Publicado em: 22/09/2017

O dia 15 de setembro ficou marcado negativamente para os gerentes do BB que trabalham na capital paulista. Foram registrados 10 descomissionamentos – sete gerentes gerais de agência e três de conta – apenas nessa ´sexta-feira 13´. “De acordo com a Superintendência Capital, que tomou a decisão com o aval da Diretoria de Gestão de Pessoas (Gepes), os motivos foram ´desempenho insuficiente´, no caso dos gerentes gerais, e no dos demais por conta do sistema de Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados (GDP)”, diz o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A classe gerencial do BB em todo o país enfrenta, com alta dose de ansiedade, risco iminente de perda do cargo ou desligamento, seja pela continuidade da reestruturação ou pelas inconsistências e subjetividade do radar do GDP”, analisa o principal executivo da AGEBB.

Não bastassem as constantes enxurradas de descomissionamentos e realocação de gerentes por fechamento de agências, o inferno astral para os executivos do BB se intensifica ainda mais com a entrada em vigor, no dia 13 de novembro, da nova legislação trabalhista. Para eles, a atenção se volta totalmente para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. Além disso, esse artigo contraria os termos da Súmula 372, do TST, já que sepulta o direito às gratificações recebidas por período igual ou superior há 10 anos. O artigo dispõe que essas verbas não serão incorporadas, independentemente do tempo de exercício na respectiva função. “Ou seja, os gestores do BB têm pela frente uma grave ameaça de redução abrupta dos ganhos e da renda familiar, seja por desempenho insuficiente em relação ao cumprimento de metas muitas vezes inatingíveis ou pela ´nota´ do famigerado GDP”, prevê o presidente da AGEBB.

Abaixo, a relação das unidades cujos gerentes foram descomissionados em 15/9/2017.

Gerentes gerais
Agência Vila Romana
Agência Higienópolis
Agência Vila Sônia
Agência M´Boi Mirim
Agência Vila Industrial
Agência Vila Diva
Agência Ponte Pequena

Gerentes de conta
TRT Norte
Oeste (2)

AGEBB ingressa com ação coletiva preventiva

Em razão do cenário de mudanças e incertezas, a AGEBB decidiu ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do jornal impresso AGEBB Notícias).

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial. O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, se encerraria no dia 22 de setembro, mas em razão da grande procura foi prorrogado para 16 de outubro.

A AGEBB preparou um guia completo para esclarecer as principais dúvidas sobre ação coletiva preventiva (clique aqui para ver o conteúdo completo). Se preferir obter mais detalhes sobre a ação diretamente com a entidade, escreva para o e-mail agebb@agebb.com.br ou ligue para (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Movimentos de massa podem ser muito perigosos

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Há tempos venho observando movimentos de massa. Nas ruas, internet, redes sociais, mercados, etc. Geralmente em torno de uma causa, como Diretas Já, impeachment ou contra o preconceito, entre outras coisas.

E ao observar esses movimentos, tenho me perguntado, se as pessoas que estão lá, envolvidas com aquela causa, realmente acreditam naquela bandeira. Com certeza, muitas pessoas acham que sim. São ativistas de uma causa, querem transformar o mundo, imaginam que com suas ações irão promover mudanças, e, enfim, construir um futuro melhor.

E em muitos casos isso acontece. Muitas realidades foram transformadas a partir de movimentos de massa. Presenciamos isso no próprio Brasil nos últimos anos. E isso é muito bom.

No entanto, ao observar alguns desses movimentos, e conversar com algumas pessoas, notei que muitas não tinham a real clareza dos motivos que a levaram a abraçar aquela causa. Por desinformação, por saberem de parte da verdade, ou simplesmente porque mais alguém estava indo naquela direção. E isso é preocupante.

Essa realidade preocupa porque essas pessoas que se engajam em uma causa sem saber o seu real propósito acabam sofrendo as consequências da mesma forma que aquelas que o fizeram com clareza e muitas vezes acabam não recebendo o benefício. Um exemplo clássico são as brigas entre torcidas de futebol, que acabam em tragédia. Tomados pelo movimento de massa e acreditando em um suposto anonimato, uma pessoa agride um torcedor do time adversário que acaba morrendo, é identificado por câmeras e termina preso. E às vezes nem foi ele que começou a briga.

Outro exemplo do dia a dia é quando surge um boato no mercado financeiro. Tomados pela emoção e tentando se antecipar a algum fato, um trader que se vê no meio do efeito manada pode realizar operações impulsivas e gerar prejuízos enormes.

E o que fazer nesses momentos então? Como agir? Devemos então nadar contra a maré? Acredito que a melhor solução é composta de três etapas:

1- Procure um estado interno de equilíbrio emocional. Isso é fundamental para não se deixar levar pelo movimento de massa. Só assim podemos tomar atitudes mais centradas e sensatas.

2- Procurar informações de fontes confiáveis. Com informações de qualidade temos um substrato melhor para fazer nossos julgamentos e tomar decisões.

3- Observar o movimento. Perceber para que lado as pessoas estão indo, o que estão dizendo ou pensando. Compare com as informações que você já obteve e veja se elas são coerentes.

A partir daí decida qual parece ser o melhor caminho para você e aja. Não temos como predizer o futuro, mas podemos agir de forma consciente no momento presente. E isso já é um bom começo, na direção do sucesso.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

– Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

BB pode ser multado em R$ 2 mil/dia no PI caso não garanta atendimentos prioritários

Publicado em: 21/09/2017

O Banco do Brasil tem até o fim de novembro para fazer com que todas as suas agências no Piauí cumpram à risca a Lei Federal nº 10.048/2000, que garante prioridade de atendimento a pessoas com deficiência, aos idosos (com idade igual ou superior a 60 anos), às gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e aos obesos.

Por meio do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o Ministério Público do Estado do Piauí firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Banco do Brasil para que, em todos os caixas eletrônicos das agências, seja assegurado o atendimento prioritário.
O banco tem 60 e 90 dias para adequar suas agências na capital e no interior, respectivamente. Como os prazos começaram a ser contatos a partir de 31 de agosto deste ano, as adequações deverão ser feitas até o final de outubro, em Teresina, e de novembro, nas demais cidades piauienses.

Caso ocorra o descumprimento de qualquer das cláusulas do TAC, será imposta uma multa diária no valor de R$ 2 mil.

“A fiscalização do cumprimento das obrigações constantes neste Termo de Ajustamento de Conduta será realizada por servidores do Ministério Público ou por qualquer outro órgão, de ofício ou em virtude de reclamação oferecida pelos interessados ou por terceiros”, diz o TAC.

O coordenador do Procon-PI, Nivaldo Ribeiro, informou que outros bancos serão notificados para celebrar o ajustamentos de conduta com os mesmos termos fixados para o Banco do Brasil, “de forma que o público alvo descrito no TAC tenha seus direitos assegurados na forma da lei”.

Fonte: Portal do Dia

Lucia Helena deixa o Economus; substituto ainda não foi definido pelo BB

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A diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, aposentou-se e deixou o cargo no dia 18 de setembro. Ela havia assumido o posto em novembro de 2015, no lugar de Carlos Célio de Andrade Santos, que passou a fazer parte da Diretoria de Relacionamento com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), em Brasília.

Lucia Helena iniciou a carreira no Banco Nossa Caixa (BNC) em 1987 e fez parte do projeto de incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, como gerente executiva da Unidade Gestora de Transição, para a integração dos processos e sistemas das duas instituições financeiras. No BB, foi superintendente regional e de negócios e, imediatamente antes de ir para o Economus, era gerente executiva na Diretoria de Rede e Distribuição (Dired). “Ela sempre desempenhou cada função com muita firmeza, clareza de propósitos e visão estratégica. No Economus, como ex-funcionária do BNC e participante do instituto, pautou sua gestão pela sustentabilidade dos planos de previdência, eficiência operacional, otimização dos custos administrativos e assistenciais e expansão da base de participantes e beneficiários, entre outros objetivos e metas”, enfatiza o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A Lucia Helena pode curtir a merecidíssima aposentadoria com a sensação de dever cumprido”, conclui ele.

A pergunta que todos fazem agora é: Quem será o substituto de Lucia Helena? A AGEBB espera que o BB tenha o bom senso e a responsabilidade de nomear alguém que conheça profundamente as peculiaridades e o dia a dia do Economus. Com patrimônio de R$ 5,6 bilhões, mais de 24 mil participantes de planos de previdência, 45 mil beneficiários de planos de saúde e 199 funcionários (clique aqui para mais informações e números), é o 22º maior fundo de pensão do Brasil. Esses dados revelam o tamanho e a importância do Economus, bem como a relevância do papel que desempenha para dezenas de milhares de funcionários na ativa e aposentados.

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Lucia Helena e Francisco, na posse da diretoria da AGEBB, em 2016: “Aposentadoria com a sensação de dever cumprido”

Fundo de pensão do BB registra superávit de R$ 4,2 bi até agosto

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O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, registrou até agosto superávit de R$ 4,2 bilhões, com rentabilidade de 8,35%. A taxa atuarial do período foi de 4,61%. O Plano 1 tem 114.351 associados e patrimônio de R$ 165,8 bilhões.

“A utilização de um Planejamento Estratégico robusto como norteador de suas ações, a aplicação diligente das Políticas de Investimentos e a prudência nas decisões, entre outros fatores, possibilitaram a mitigação dos efeitos negativos da crise”, disse a Previ em nota.

Segundo a Previ, um dos destaques deste resultado parcial de 2017 foram os Investimentos Estruturados, segmento de ativos de investimentos em empresas com potencial de crescimento.

Fonte: Exame.com

Representante dos funcionários no Caref pede explicações ao BB sobre Itaú

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O representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Fabiano Felix, solicitou à direção do banco explicações sobre a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, que tem em sua direção Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração do Itaú, principal concorrente do BB.

A empresa foi contratada para prestar assessoria na área tecnológica do banco. Em nota, o Caref afirma que o conflito de interesses é evidente, já que a empresa do executivo do Itaú terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco público.

Felix também destaca que a Falconi foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do Banco do Brasil. O Caref já tinha denunciado o caso durante audiência pública em defesa das estatais, em Brasília, na quarta-feira 20.

Leia a nota na íntegra:

Fabiano Felix exige explicações da Diretoria do BB sobre consultoria

Nos últimos dias vários órgãos de imprensa e os Sindicatos dos Bancários de Brasília e do Rio de Janeiro denunciaram a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, para assessorar processos de reestruturação do Banco do Brasil. A empresa já estaria prestando serviços na Diretoria de Tecnologia do BB.

As denúncias apontam que a empresa foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do banco.

Um dos três conselheiros de administração da Falconi é o Sr. Pedro Moreira Salles, que também é o presidente do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco, principal concorrente privado do BB. O conflito de interesses é evidente, uma vez que a empresa terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco, que poderão chegar ao concorrente, atentando contra as boas práticas de governança.

Fabiano solicitou ao Conselho de Administração do BB para determinar à diretoria do banco que apresente explicações sobre a denúncia, para o colegiado tomar as devidas providências.

Nos tempos em que o Governo Federal anuncia a privatização de várias empresas públicas, é necessário redobrar os cuidados, ainda mais quando se coloca dentro do banco uma empresa ligada a concorrente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB vai fechar suas agências em Portugal e França; Temer não sabia

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A direção do Banco do Brasil não informou o presidente Michel Temer de sua nova “estratégia de negócios”, que passa pelo fechamento de suas agências em Portugal. Temer tomou conhecimento do fato ao ler esta coluna. O BB é um dos principais símbolos da presença brasileira em território português. Serão fechadas em 6 de novembro as agências em Lisboa e no Porto. A saída do BB provocou protestos em Portugal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os clientes do BB em Paris também já estão sendo informados de que em breve também haverá “descontinuidade” de sua operação francesa.

Ministro próximo a Michel Temer informou que ele não sabia da saída do BB de Portugal, fato confirmado pela Secretaria de Comunicação.

Funcionários do BB em Paris têm indicado bancos para os clientes levarem suas contas. Em Portugal, a opção é pelo banco postal CTT.

Fonte: Jornal O Nortão

Estudo aponta que Banco do Nordeste pode ser incorporado ao BB

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Um estudo elaboração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que das 151 empresas estatais controladas pelo Governo Federal pelo menos a metade poderia ser privatizada, cinco incorporadas e três terem as suas funções reduzidas. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) surgem como passíveis de serem incorporados ao Banco do Brasil. O alerta é dado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, que teve acesso ao levantamento.

O estudo vem sendo conduzido pelo Observatório das Estatais, montado há um ano pela FGV, sob a coordenação dos economistas Márcio Holland e Valdir Simão, ex-ministro do Planejamento. Holand e Simão avaliam que a privatização está no rumo certo, mas não pode ter como justificativa principal resolver problemas de caixa do Governo.

O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB), que no primeiro semestre de 2017 apresentou lucro líquido de R$ 298 milhões, integra a lista das empresas não dependentes de recursos do Tesouro Nacional. O BNB atende também os requisitos exigidos pela Constituição Federal no ato de criação e manutenção das estatais: ter finalidade social e interesse coletivo para atuar em áreas que a iniciativa privada não tem interesse.

“Se o BNB dá lucro, não depende de recursos da União, ao contrário, distribui dividendos todos os anos ao seu acionista majoritário – Governo Federal – e além disso cumpre função de extrema relevância como a de ser o maior agende financiador do microcrédito na América Latina e o maior operador do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) no Nordeste, é totalmente injustificável a sua incorporação ao Banco do Brasil que não possui a expertise para promover o desenvolvimento da região nordestina”, disse Tomaz de Aquino.

Fonte: Blog Eliomar

ANABB debate ameaças às instituições e beneficiários de autogestões em saúde

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Neste ano, a discussão gira em torno das Minutas de Resolução CGPAR (Comissão interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União). O tema veio à tona em julho deste ano após a CGPAR colocar em discussão duas minutas de resoluções para orientar a atuação dos representantes da União nas empresas estatais federais, com relação à limitação da participação dessas empresas no custeio dos planos de saúde de autogestão.

Desde então, a ANABB e entidades representativas dos funcionários do Banco do Brasil empenham-se para trazer essas minutas para o centro do debate, ampliando a discussão com representações dos empregados de outras estatais federais que possuem assistência à saúde por meio de autogestões.

O objetivo desse Encontro é reunir lideranças e dirigentes de entidades para socializar as informações sobre as diversas autogestões das empresas estatais federais, debater os riscos que podem advir de uma eventual aprovação das propostas de resolução e unificar a luta dos trabalhadores, da ativa e aposentados, dessas empresas pela preservação de seus planos de saúde por meio de um “Movimento em Defesa dos Direitos dos Associados de Planos de Saúde de Autogestão”.

No caso da Cassi, se aprovados os termos das minutas de Resolução, o Banco do Brasil seria orientado a buscar alteração estatutária da Caixa de Assistência, diferenciando a forma de custeio, entre ativos, aposentados e futuros funcionários.

Entre os riscos para os participantes da Cassi estão a obrigatoriedade de abertura de novo plano para futuros funcionários; a imposição da paridade de contribuições entre patrocinador e participantes; o limite dos aportes do patrocinador em percentuais inferiores às necessidades da Cassi; a imposição de cobrança para os aposentados e futuros funcionários, por faixa etária e salarial; instituição de franquias em procedimentos.

Fábio Ledo, da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil e do Sindicato dos Bancários da Bahia diz que “o governo Temer opera em conjunto com a saúde privada para atacar as autogestões de saúde, como no caso dos planos que reúnem os funcionários de empresas públicas como o BB e a Caixa, em que o governo quer interferir”.

Para Roberto André, do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, “ao lado da destruição do SUS e da saúde pública, a indústria da saúde privada, que exclui os idosos do seus planos de saúde, usa e abusa de procedimentos caros, invasivos e desnecessários para lucrar em cima dos associados aos planos. Agora a rede privada busca abocanhar a parcela do mercado que não controla, constituída das sugestões, que reúnem os trabalhadores autoorganizados, num processo superavitário”.

O diretor de Relações do Trabalho da CTB e dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Paulo Vinícius (PV), afirmou que “é fundamental unir, numa ampla frente, todos os funcionários das estatais e os que defendem as empresas públicas, na defesa das estatais contra a privatização, na defesa dos direitos dos trabalhadores e na defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, partir também das autogestões, que foram construídas a por meio da sua luta e precisam ser defendidas”.

Fonte: Portal CTB

Calote nos bancos públicos cresce R$ 10,4 bilhões em um ano

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Em um ano, os bancos públicos viram seus índices de inadimplência – atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos de financiamentos – saltarem de 2,8% para 3,5%. Isso significa que, nesse período, os calotes nesses bancos – nos quais se incluem o Banco do Brasil, a Caixa e o Bndes – cresceram em R$ 10,4 bilhões. O movimento é oposto ao registrado pelos bancos privados. Entre julho do ano passado e julho deste ano, essas instituições viram a inadimplência em sua carteira de crédito registrar uma queda de R$ 6,1 bilhões.

Com isso, o índice de calotes nos bancos privados nacionais caiu de 5,1% para 4,6% – historicamente, essas instituições sempre tiveram inadimplência maior. Entre os bancos privados estrangeiros, esse indicador passou de 3,4% para 3,1% no mesmo período. Para especialistas, a piora na situação dos bancos públicos tem como causa principalmente a exposição a grandes empresas e setores que sucumbiram à crise ou ao envolvimento na Operação Lava Jato. Um dos casos mais simbólicos é o de um antigo “campeão nacional”: a operadora de telefonia Oi.

A empresa de telecomunicações, criada com a fusão da Telemar e da Brasil Telecom com uma forte ajuda do governo Lula, tomou mais de R$ 10 bilhões em crédito de bancos estatais. Com a recuperação judicial pedida em junho do ano passado, essa dívida deixou de ser paga há um ano, e as partes ainda negociam um acordo com a operadora. Entre executivos do setor bancário, os empréstimos concedidos à Oi são citados como um exemplo de que as instituições públicas podem ter sido demasiadamente otimistas e talvez até tenham minimizado riscos na operação. Essa percepção acontece especialmente porque instituições privadas também emprestaram à operadora.

O balanço dos concorrentes, porém, não revela problema tão expressivo, porque as operações tiveram formatação que protegeu esses credores. Um exemplo são os empréstimos realizados por bancos por meio da compra de títulos de dívida – as debêntures. Segundo um executivo do setor, bancos privados que optaram por esse caminho emprestaram igualmente à operadora de telefonia. A diferença é que o prejuízo não aparece no balanço porque esse título continua com valor de mercado – ainda que menor -, e não pode ser classificada como “default” ou calote. Procurada, a Oi não se pronunciou sobre o assunto.

Também há problemas setoriais, como o da construção civil. Nesse segmento, algumas empreiteiras e fornecedores foram duramente prejudicados por envolvimento em esquemas descobertos pela Operação Lava Jato e deixaram de pagar seus empréstimos. Nesses casos, o reflexo é grande principalmente no Bndes, o principal financiador do setor. Para piorar, há empresas que simplesmente não conseguiram aguentar a recessão persistente. Operadoras de rodovias e aeroportos estão entre os segmentos que tomaram crédito com a expectativa de movimento muito maior que o visto atualmente.

Com a frustração dessas estimativas, o fluxo de caixa é insuficiente para quitar dívidas feitas no auge do otimismo com o Brasil. Instituições dizem que o pior já ficou para trás Os bancos públicos reconhecem que a recessão e os problemas corporativos estão por trás da piora dos indicadores de inadimplência. As instituições financeiras notam, porém, que os números têm melhorado nos últimos meses.

Para os bancos estatais, o pior do calote já ficou para trás. O superintendente da área financeira e internacional do Bndes, Selmo Aronovich, diz que a inadimplência piorou especialmente porque algumas concessionárias de serviços públicos enfrentam condições desbalanceadas, empresas pediram recuperação judicial e entes públicos passam por problemas. Sem citar nomes, Aronovich nota que “alguns projetos em fase bastante inicial infelizmente não confirmaram as premissas que fundamentaram a concessão do crédito”. O vice-presidente de controles internos e gestão de risco do Banco do Brasil, Márcio Hamilton Ferreira, explica que a alta da inadimplência foi “compatível com a duração e a intensidade do agravamento do cenário econômico”.

Fonte: Jornal do Comércio

Universidade Corporativa do BB inscreve para cursos a distância

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A Escola de Administração Pública (Esap) da Prefeitura de Guarulhos estará com inscrições abertas no período de 25 de setembro a 23 de outubro para mais de 50 cursos gratuitos oferecidas pela Universidade Corporativa do Banco do Brasil – UniBB. Ao todo são 200 vagas e as inscrições devem ser feitas pelo Portal do Servidor.

Os cursos fazem parte do Programa de Educação a Distância (EaD) e têm por objetivo agilizar e modernizar o acesso ao conhecimento. Ao todo serão oferecidos 54 cursos divididos em oito áreas de conhecimento “Consórcios públicos intermunicipais”, “Gestão de resíduos sólidos”, “Liderança”, “Gestão”, “Modernização da gestão municipal”, “Orçamento público”, “Convênios pelo Sincov” e “Regimes próprios de previdência social”. Todos os cursos são ligados ao setor público.

Serviço:

A inscrição deverá ser feita em portaldoservidor.guarulhos.sp.gov.br

O servidor receberá a confirmação da participação por email, juntamente, com a senha de acesso ao Portal da UniBB (www.unibbsetorpublico.com.br).

Fonte: Prefeitura de Guarulhos

“O assunto foi zerado”, diz vice-presidente do BRDE ao negar rumor de venda do banco

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“Isso sempre existiu”, comentou Pessuti durante evento de assinatura de parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) na última quinta-feira (15), sobre os rumores da venda da instituição. “Toda vez que o governo federal fala em fazer ajustes na sua estrutura, fala-se em vender o banco”, aponta, lembrando das privatizações de instituições financeiras como o Banestado, Besc, de Santa Catarina, e Banespa, de São Paulo. “Quando o Rio Grande do Sul procurou o governo federal para fazer seus ajustes, pediu o Banrisul, o Badesul e o BRDE. Então surgiu o comentário de que o estado poderia propor a federalização do banco. De imediato, o Paraná se manifestou contra. Santa Catarina também, e o assunto foi zerado. Não há perspectiva de vender ou federalizar”, afirmou.

Pessuti, que deve assumir a presidência do banco a partir de novembro, quando se encerra a gestão do atual presidente Odacir Klein (do RS), defende a ideia de que a instituição permaneça regional, pertencente aos três estados do Sul do país — embora não seja sócio, o Mato Grosso do Sul tem assento no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) —, e que siga buscando alternativas para ampliar recursos a serem repassados em projetos de financiamento.

“Conseguimos essa parceria com a AFD, vamos fazer com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos do país. Temos possibilidade de parcerias que possam estruturar conosco projetos que visem o desenvolvimento econômico dos três estados do Sul”, avalia.

Em carta, o G7 — grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense — enfatizou a importância do banco para o desenvolvimento do estado. As cooperativas agrícolas, por exemplo, costumam recorrer a empréstimos com juros mais baixos oferecidos pela instituição.
Não é tão simples

“Quem está falando isso [sobre a venda] não entende de política pública, nem da atuação do BRDE. Não existe privatização”, afirma Paulo Starke, superintendente do banco. Embora não veja a ideia de federalização como algo necessariamente negativo para o futuro, o executivo defende a tese de que a instituição, da maneira que foi constituída e como opera, não é “privatizável”.

“Bancos como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BRDE não são privatizáveis. Porque se você coloca na mão do mercado privado, o crédito imobiliário, por exemplo, que a Caixa faz, não se faz mais, simplesmente. Se abandona, porque a percepção de risco que o mercado privado tem do segmento imobiliário é muito diferente da necessidade do país. E se você deixa de ter um banco público para atender a esse segmento, você abre mão de uma política pública fundamental”, aponta.

Por questões estatutárias, o executivo lembra ainda que uma eventual venda não poderia acontecer sem a anuência dos três estados sócios mais o Mato Grosso do Sul. E que qualquer alteração no estatuto precisaria de aprovação das quatro assembleias legislativas envolvidas na formatação do banco.

“Não basta passar [um eventual projeto de venda do banco] na assembleia do Rio Grande do Sul”, destaca. “Tem que passar também nas assembleias de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os atos constitutivos do BRDE foram aprovados também na assembleia do Mato Grosso do Sul, então é quase impossível, é muito difícil qualquer alteração.”

Starke não descarta, no futuro, a busca por outras formas de constituição do banco, mas defende que o tema, se for o caso de ser trazido à tona novamente, venha “em um momento de boa discussão”.

Fonte: Gazeta do Povo

Deputado de Alagoas Ronaldo Medeiros vai à justiça contra BB

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O deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) anunciou que nesta quarta-feira, 20, irá ingressar com uma ação popular com pedido de tutela antecipada na justiça contra o Banco do Brasil (BB), cobrando, entre outros pontos, a reabertura das agências fechadas em Alagoas. Conforme o parlamentar, o caso já foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MP/AL).

O anúncio foi feito durante a sessão ordinária de hoje, 19, na Assembleia Legislativa, após a leitura de uma indicação, de autoria do deputado Bruno Toledo (PROS), para que a superintendência do BB no Estado restabeleça o atendimento na agência bancária de Major Izidoro.

“O que o Banco do Brasil faz aqui é desrespeito com o alagoano, contraria determinações do Banco Central e a superintendência tem que prestar esclarecimentos à justiça”, disse Medeiros, acrescentando que no Alto Sertão apenas uma agência do BB funciona, em Delmiro Gouveia, com um atendimento desumano.

“Já solicitei reuniões, informações e o banco se nega veementemente a fornecer essas informações, de quantas agências fechadas existem no Estado, se há prazo para reabertura… A direção do Banco do Brasil em Alagoas atua de forma desonrosa”, finalizou o líder do governo na ALE.

Fonte: Portal Cada Minuto

Doria cobra dívida que BB tem com a prefeitura de São Paulo

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Geralmente são os bancos quem cobram os devedores. Na tarde desta sexta-feira (15), o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, viverá situação distinta: o prefeito de São Paulo, João Doria, cobrará dele uma dívida de mais de R$ 600 milhões que o banco tem com o município. A maior parte dos débitos está associada ao Imposto sobre Serviços, o ISS. Mas para não assustar Caffarelli, Doria sugerirá que o BB entre num programa de parcelamento de dívida criado pela prefeitura. Por meio dele, a prefeitura pode abater em até 50% o valor da multa e em até 60% o valor dos juros de mora.

Mas esse não será o único assunto a ser tratado. Eles conversarão sobre parcerias entre a prefeitura e a instituição financeira.

Fonte: Época Negócios

AGEBB esclarece as principais dúvidas sobre a ação coletiva preventiva

Publicado em: 15/09/2017

A AGEBB vai ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. O risco é enorme, em razão das reestruturações constantes realizadas pelo BB e as inconsistências do radar do gestor. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do AGEBB Notícias).

Além dos motivos acima, entra em vigor no dia 13 de novembro a nova legislação trabalhista. Para os gerentes do BB, a atenção se volta para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa.

A AGEBB preparou um guia completo para esclarecer as principais dúvidas sobre ação coletiva preventiva, cujo prazo para a manifestação de interesse em ser beneficiado por ela se encerra no dia 22 de setembro.

O que é a ação coletiva?
A ação coletiva tem como autora a AGEBB e envolve um conjunto de pessoas. A associação a ajuizará em favor dos gerentes do BB que autorizarem expressamente o ajuizamento dela.

Qual o objetivo da iniciativa da AGEBB?
O objetivo é declarar, resguardar um direito por meio do pedido de manutenção da gratificação de função e a possibilidade de incorporação, em razão do direito adquirido pelos funcionários que já exercem cargo comissionado há mais de 10 anos.

Como beneficiar-se com a ação?
A nova legislação trabalhista, em vigor a partir de 13 de novembro, traz várias mudanças na relação entre empresas e funcionários. Em especial, o artigo que possibilita ao empregador descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. A ação coletiva preventiva visa a impedir que o BB descomissione o gerente do BB que recebe gratificações há mais de 10 anos sem motivo justo.

Quem pode fazer parte da ação?
Os gerentes associados à AGEBB e em cargo comissionado há mais de 10 anos.

É necessário ter 10 anos de cargo comissionado exclusivamente na função de gerência?
Não é necessário ter 10 anos de comissionamento exclusivo em cargo de gerência para fazer parte da ação; basta ter completado 10 anos em qualquer cargo comissionado.

Tenho nove anos e alguns meses em cargo comissionado, posso fazer parte da ação?
Se você não possui tempo superior há 10 anos em cargo comissionado, deve procurar os advogados parceiros da AGEBB para uma consulta individual. Para participar da ação coletiva preventiva, o gerente do BB deve ter completado 10 anos em cargo comissionado, no mínimo, no momento do ajuizamento da ação.

Trata-se de uma ação contra o Banco do Brasil?
O BB deverá compor o polo passivo da ação por ser o empregador. O direito adquirido pelo funcionário se dá nesse contrato de trabalho, com cargo comissionado há 10 anos ou mais.

Meu nome vai aparecer na ação?
O rol de beneficiados será juntado no momento do ajuizamento da ação, com as autorizações e demais documentos fornecidos (SISBB e, para funcionários provenientes do Banco Nossa Caixa, é necessário também encaminhar cópia da CTPS ou holerites). Contudo, apenas o nome da AGEBB aparecerá no processo, por ser a autora da ação.

Fui realocado, porém, com comissionamento reduzido. Posso fazer parte da ação?
Você pode fazer parte da ação para garantir que não ocorra mais redução salarial ou um descomissionamento completo, porém, nesse caso, cabe também uma ação individual para exigir a diferença salarial por causa da realocação. Procure os advogados parceiros da AGEBB para uma consulta.

Preciso ir até São Paulo ou a Brasília para fazer parte da ação?
Não há necessidade de deslocar-se para qualquer lugar para fazer parte da ação. Atualmente, os processos trabalhistas são ajuizados digitalmente. Ou seja, tudo é feito por meio do sistema integrado no site do tribunal. Os interessados devem apenas enviar a documentação por e-mail.

Onde será distribuída a ação coletiva?
A ação coletiva da AGEBB tem abrangência nacional e por isso será protocolada em Brasília.

Corro o risco de ser demitido por fazer parte da ação?
O empregado não pode ser demitido por entrar com ação trabalhista contra o seu empregador. A dispensa de qualquer funcionário não pode ser efetivada com o escopo de discriminar e punir um empregado que exerce um direito individual fundamental, como é o de acesso ao Judiciário, garantido pelo texto constitucional e que possui aplicação imediata, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV e §1º.

Preciso ser associado à AGEBB para fazer parte da ação?
Em cumprimento aos requisitos legais, para ser representado pela AGEBB na ação coletiva, o interessado deve ser associado da AGEBB até o momento da distribuição da ação. Ela não beneficia aqueles que ingressarem no quadro de associados depois do ajuizamento da ação ou que não encaminharem a documentação até a data-limite.

Como posso esclarecer outras dúvidas sobre o processo?
Para mais informações sobre a ação, o interessado pode entrar em contato diretamente com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, especializado no direito dos bancários e parceiro da AGEBB, pelos telefones (11) 97159-0732, (11) 95327-0423 e (11) 97295-2015 ou pelos e-mails
agebb@agebb.com.br e contato@moraes-advocacia.com.

Quais documentos devem ser encaminhados para participar da ação coletiva?
1. Autorização preenchida e assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;
2. Cópia do SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
Também é necessário efetuar um crédito no valor de 600 reais, relativos aos honorários advocatícios, para o ingresso da ação. Essa taxa é única e não haverá despesas adicionais no decorrer do processo. Os dados bancários são informados por meio do telefone (11) 3104-4441, da Secretaria da AGEBB, ou pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Para onde encaminho a documentação?
A documentação (cópias simples e digitalizadas), bem como uma cópia do crédito referente aos honorários advocatícios, deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB até o dia 22 de setembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

Como confirmar se a AGEBB recebeu a minha documentação, além de obter informações sobre o andamento da ação?
Em ambos os casos, o gerente do BB deve entrar em contato com a AGEBB pelo telefone (11) 3104-4441 ou pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Doria defende privatização gradual da Petrobras e fusão entre Caixa e BB

Publicado em: 14/09/2017

O prefeito de São Paulo, João Doria, defendeu nesta terça-feira, 12 de setembro, uma privatização gradual da Petrobras e uma fusão entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, estatais controladas pelo governo federal. Segundo o tucano, as medidas ajudariam a deixar o Estado menos inchado, mais eficiente e reduziriam as chances de corrupção.

“Eu acredito e defendo uma privatização gradual da Petrobras. Ela tem tantos braços e tentáculos que é até difícil de elencar a quantidade de empresas dominadas por ela”, disse Doria, na saída de um evento sobre infraestrutura na América Latina. “Defendo uma gradual desestatização para que não haja prejuízo estratégico ao Brasil ou ao seu corpo funcional, que é bom e sério, mas foi muito afetado pelo assalto ao PT nesses 13 anos.”

Sobre os bancos públicos, o prefeito paulistano afirmou que o ideal seria uma fusão para evitar “a sobreposição e o uso político também”. “Não vejo razão de o Brasil ter dois bancos. Respeitando as duas instituições, podemos avaliar a hipótese de uma fusão sem gerar desemprego, formando um banco de altíssima qualidade, capacitada a atuar desde os programas de financiamento rural e casa própria até os de empréstimo e financiamento ao empreendedorismo”, avaliou. Questionado se essa fusão também poderia acarretar uma privatização dos bancos, Doria disse que, “nesse caso, pode ser uma instituição pública. Mas, ao invés de duas, uma”.

“A declaração do prefeito de São Paulo e pretenso candidato a presidente da República é descabida. O BB é grande, eficiente e rentável, com um ´corpo funcional bom e sério´, como ele próprio reconhece. O que falta é acabar com a ingerência política e proporcionar o adequado reconhecimento ao seu maior bem, sua equipe, que motivada e valorizada vai continuar mantendo-o na posição de maior banco do país em ativos totais”, afirma o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, ao comentar a notícia.

Fonte: Estado de Minas

Funcionários da Petrobras vão contribuir para cobrir rombo do Petros

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Os beneficiários aposentados Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e os participantes ativos terão de pagar parcelas extras de R$ 236 a R$ 3,6 mil mensais como parte do plano para equacionar o rombo do fundo de pensão da Petrobras. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela assessoria de imprensa do fundo.

Petros

Segundo o Petros, o valor total do déficit do fundo é de R$ 27,7 bilhões. Na terça-feira (13), a Petrobras informou que deverá gastar R$ 12,8 bilhões ao longo de 18 anos para equacionar o déficit do Petros. Apenas no primeiro ano, o desembolso previsto para a empresa será de R$ 1,4 bilhão.

O acordo ainda prevê o pagamento de R$ 900 milhões pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que está no meio de um processo de oferta de ações na bolsa de valores. O início da implementação do programa está previsto para dezembro de 2017.

Os fundos de pensão são entidades que administram a aposentadoria complementar dos trabalhadores. O Petros é o fundo dos trabalhadores da Petrobras.

Fonte: G1

BB e Mapfre cria núcleo para negócio menor

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O maior grupo segurador do País, BB e Mapfre lança hoje um núcleo voltado para a oferta de coberturas específicas e com preços mais competitivos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Expectativa é elevar o número de produtos para o setor.

O grupo já conta com mais de 20 coberturas específicas para esse público e, de acordo com o superintendente-executivo de massificados do BB e Mapfre, Tulio Carvalho, apesar de a média de preço dos seguros empresariais ser entre R$ 850 e R$ 1.000 por ano, a classificação de risco adequada permite a redução de preços.

“Como a característica de risco varia muito no segmento, montamos um produto estrutural com as coberturas básicas e criamos produtos específicos que conversam tanto com a necessidade de proteção como com a capacidade de pagamento”, explica.

“Só olhando como um todo eu consigo transferir efetivamente o benefício do preço”, acrescenta o executivo.

O movimento da seguradora é voltado, principalmente, pelo aumento no volume de Micro Empreendedores Individuais (MEIs), que já são mais de 6 milhões no Brasil, segundo dados da Serasa Experian. Só entre janeiro e maio deste ano, foram instalados mais de 955 mil novos negócios do País sendo que desse total, 79% foram de MEIs (756,3 mil).

Neste sentido, além das coberturas específicas para os empreendimentos, a aposta da seguradora é também vincular o produto com a contratação do seguro residencial.

“A abertura cada vez maior de novos negócios viabilizou a conexão dessas duas coberturas, exatamente porque o lugar de trabalho desses empreendedores é, muitas vezes, a própria residência. A ideia é que, mesmo com o orçamento apertado, a cobertura básica seja acessível”, afirma o superintendente-executivo.

Ele pondera, no entanto, que o fato de que “apenas 30% das empresas terem seguros” é um reflexo da baixa oferta do mercado segurador, onde o “corretor não tinha o costume de explorar o potencial de venda”. “Se alguém comprava um seguro automóvel, por exemplo, não havia a pergunta se ele era empresário ou se tinha algum outro tipo de proteção que precisaria”, diz.

O mercado, porém, já tem visto uma ampliação do leque de ofertas aos clientes.

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privador (Susep), a contratação das coberturas básicas – de incêndio tradicional, roubo e microsseguros de danos – somaram mais de R$ 132,2 milhões em prêmios diretos no primeiro semestre deste ano, alta de 28,3% em relação a igual período de 2016 (R$ 103,0 milhões).

“O cenário está mudando, mas ainda está bastante aquém do potencial do setor”, complementa Carvalho.

Pacote básico

O superintendente do BB e Mapfre pondera, ainda, a necessidade do “pacote básico”, que conta com proteção contra incêndio, danos elétricos e roubos, por exemplo.

Segundo dados que o executivo passou ao DCI, de junho de 2016 a julho deste ano, foram R$ 70 bilhões em sinistros para essas coberturas no grupo segurador. Do total, 43% corresponderam a ocorrências de incêndio (R$ 30,1 bilhões).

“Por isso, a conscientização é importante. Apesar de o incêndio não ocorrer com frequência, ele é oneroso quando acontece. A análise é sobre não ser um gasto, mas, sim, um investimento para o pequeno negócio, que raramente conseguiria sobreviver em casos assim”, conclui Carvalho.

Fonte: Jornal DCI