Vitória no Senado contra a CGPAR 42

Publicado em: 16/12/2022

Nesta terça-feira (13/12), o Senado Federal aprovou o projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 328/2022, que busca sustar os efeitos da Resolução nº 42/2022. De autoria da senadora Leila Barros (PDT-DF), o projeto refere-se à resolução editada pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão colegiado do Ministério da Economia. O texto foi relatado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que apresentou voto favorável à aprovação da matéria.

A aprovação do PDL é resultado das articulações da ANABB com parlamentares de diferentes partidos. A interlocução da Associação possibilitou que os senadores se sensibilizassem com os prejuízos que a CGPAR 42 pode trazer para a vida de milhares de funcionários de estatais que possuem planos de saúde, em especial os colegas do BB que têm Cassi.

Ao longo do dia, a ANABB esteve no Senado Federal acompanhando os bastidores das discussões e articulando com senadores sobre a importância da aprovação do parecer do relator do projeto, senador Jean Paul Prates (PT/RN).

A ANABB conversou com diversos senadores entre eles Marcelo Castro (MDB/PI), vice-líder do MDB; Paulo Rocha (PT/PA), líder do PT; e Zenaide Maia (PROS/RN). Com a aprovação no Senado, o PDL segue para deliberação na Câmara dos Deputados.

PREJUÍZOS DA CPGAR 42

A resolução sustada estabelece que vantagens podem ser concedidas aos empregados das empresas estatais federais, mas veda a concessão de empréstimo pecuniário a qualquer título; a incorporação de gratificação de cargo em comissão ou de função gratificada na remuneração; e a concessão de licença-prêmio, abono assiduidade ou férias em período superior a 30 dias por ano trabalhado. Estabelece ainda que o impacto anual com as promoções por antiguidade e por merecimento deverá ser limitado a 1% da folha salarial. E que a participação da empresa estatal federal no custeio de planos de saúde não poderá exceder a 50% da despesa.

ARTICULAÇÕES COMEÇAM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS 

No mesmo dia da aprovação do PDL no Senado, a ANABB iniciou as articulações com os deputados federais para aprovação do tema também na Câmara dos Deputados. Entre os deputados que dialogaram com a ANABB estão o deputado Reginaldo Lopes, líder do PT/MG; Pompeo de Mattos (PDT/RS), e Celina Leão (PP/DF), futura vice – governadora do DF.

ENTENDA O ASSUNTO E VEJA A CRONOLOGIA

Em agosto deste ano, o Governo Federal divulgou uma série de 13 resoluções, entre elas estava a CGPAR 42.

Na análise inicial feita pela ANABB, identificamos que o normativo era uma reedição da Resolução CGPAR nº 23/2018, revogada pelo Congresso Nacional – ambas estabelecem regras sobre o custeio dos planos de saúde de empresas estatais.

O principal impacto da Resolução nº 42 é que as empresas poderão reduzir seus aportes financeiros, fazendo com que os funcionários tenham que arcar com um custo maior, o que compromete a gestão financeira dos planos.

A ANABB iniciou uma grande mobilização em defesa da Cassi e contra a Resolução CGPAR nº 42/2022. Foram várias ações simultâneas, iniciadas ainda em agosto, com foco no legislativo.

Fonte: Agência ANABB

BB é absolvido de indenizar ex-gerente do BESC que perdeu cargo após incorporação

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A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso de uma bancária que pertencia ao quadro de carreira do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e alegou ter sofrido assédio moral por ter optado em manter a estabilidade e não aderir ao plano de regulamento pessoal do Banco do Brasil, que incorporou o BESC em 2008. Ela sustentou que sofria discriminação e represálias por ser “besquiana”, mas a Turma manteve o entendimento de que as alegações não foram comprovadas.

De acordo com a reclamação trabalhista, a bancária foi admitida pelo Besc em 1981 e exercia função gerencial quando o banco foi adquirido pelo BB. Ela alegou que, por ter optado pela estabilidade anterior à incorporação, teve sua função comissionada retirada, de modo a ser rebaixada no quadro de carreiras do BB. Segundo a trabalhadora, os “ex-besquianos” eram “tachados de velhos, desqualificados, ineficientes e sem condições de equiparar-se aos profissionais do BB”.

O Banco do Brasil negou que tenha havido perseguição e explicou que houve uma restruturação durante a transição. Em 2009, os empregados remanescentes do Besc tiveram a oportunidade de aderir ao seu plano de carreira para poder ocupar cargos em comissão, mas a bancária recusou. “Ficou assegurado ao funcionário que não pretendesse aderir ao Plano do Banco Incorporador a estabilidade no cargo para o qual fez o concurso, ou seja, escriturário”, sustentou a defesa do BB.

O juízo da Vara do Trabalho de Brusque (SC) julgou improcedente o pedido da bancária, por julgar que a perda da função de confiança após a incorporação não caracteriza ato ilícito e está dentro do poder diretivo do novo empregador. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) manteve a sentença e ressaltou que não ficou comprovado qualquer tipo de discriminação por ser ela “besquiana”.

No recurso ao TST, a bancária insistiu que foi vítima de assédio moral, afirmando que, por se negar a aderir ao plano do BB, “perdeu o cargo de gerente de negócios, a estabilidade financeira e a possibilidade de progredir na carreira”.

A ministra Kátia Magalhães Arruda, relatora, no entanto, manteve a decisão, observando que o TRT, ao analisar os fatos e provas, considerou que não houve comprovação de que a trabalhadora tenha sido discriminada ou coagida a aderir ao regulamento do banco. A relatora explicou que, para se chegar a conclusão diversa da do segundo grau, seria necessário o reexame de conjunto fático probatório, o que é vedado em instância extraordinária nos termos da Súmula 126 do TST.

A decisão foi unanime.

(Alessandro Jacó/CF)

Processo: RR-156-51.2010.5.12.0010

Fonte: Jusdecisium

Banco do Brasil está protegido do ‘risco Lula’, apesar de mudança na Lei das Estatais?

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A mudança na Lei das Estatais, aprovada pela Câmara dos Deputados no apagar das luzes nesta semana, despertou receios de que a governança do Banco do Brasil (BBAS3) possa estar ameaçada.

Um projeto que promovia algumas alterações na lei de 2016 ganhou um jabuti tarde da noite de terça-feira (13). O destaque reduzia o período de quarentena de membros de campanhas políticas em estatais de 36 meses para 30 dias, o que daria passe livre para Aloizio Mercadante assumir a presidência do BNDES.

Mas a lei vale para todas as estatais e, por isso, as ações de todas elas reagiram mal na bolsa ontem (14) – a Petrobras, por exemplo, caiu 8%. Os papéis do Banco do Brasil caíram menos, 2,5%, mas o texto aprovado na Câmara espalhou temores de um possível aparelhamento do banco público.

Porém, para o Goldman Sachs, o Banco do Brasil é mais blindado contra grandes mudanças na sua estratégia. Os analistas lembram que o BB está listado no Novo Mercado, o nível mais exigente de governança corporativa da bolsa brasileira.

O segmento exige, por exemplo, que as empresas emitam apenas ações ordinárias, ou seja, todas com direito a voto, não importa quem seja o acionista.

Além disso, no conselho de administração do BB, metade dos membros são independentes e dois representam os acionistas minoritários.

O estatuto do BB prevê, ainda, que o CEO deve ter pelo menos 10 anos de experiência ocupando um cargo de alto escalão no setor público ou privado. Ou então que tenha exercido a função de membro do conselho por pelo menos quatro anos.

“Embora reconheçamos os riscos potenciais relacionados a trocas na administração indicadas pelo governo, acreditamos que o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado devido à sua política de sucessão e outras melhorias na governança corporativa”, afirmou o Goldman Sachs.

O banco manteve recomendação de compra para as ações do BB, com preço-alvo de R$ 48, o que representa um potencial de valorização de 50,23% em relação ao fechamento desta quinta-feira (15), quando os papéis terminaram o dia cotados a R$ 31,95 — uma alta de 2,83%.

Muita calma nessa hora

No entanto, o Itaú BBA não está tão convencido de que o BB está tão protegido assim e tirou as ações da estatal da sua lista recomendada de compra.

“Estamos mais preocupados com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente e acreditamos que as mudanças recentes na Lei das Estatais representam risco de enfraquecimento da governança corporativa”, disse o Itaú BBA em relatório.

Os analistas esperam que esses riscos continuem pressionando as ações do Banco do Brasil, mesmo que ele esteja no melhor momento do balanço e tenha a avaliação mais atrativa entre seus concorrentes.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: o impacto da mudança na Lei das Estatais

Publicado em: 15/12/2022

A semana tem sido bastante conturbada para as estatais, com anúncios de equipe econômica e medidas que podem abalar a governança corporativa das empresas. Um grande passo para isso foi dado na noite da última terça-feira (13), quando a Câmara dos Deputados aprovou, por 314 a 66, o texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais. Ele diminui o período “sabático” que uma pessoa tem de esperar para assumir um cargo em uma estatal após participar de decisões partidárias de três anos para um período de apenas um mês.

Uma eventual mudança na Lei das Estatais que facilite a indicação de nomes políticos pode prejudicar a rentabilidade do Banco do Brasil (BBAS3), disse a Guide Investimentos. A avaliação é feita com base na mudança positiva que teve a rentabilidade da empresa após a criação da lei – que impede que pessoas que tenham participado da organização de campanhas eleitorais assumam cargos de direção ou diretoria de estatais em 36 meses.

O texto aprovado na Câmara muda a “quarentena” para em 30 dias. “No caso do Banco do Brasil, a rentabilidade atualmente é maior do que a dos bancos privados, o que não acontecia antes da lei”, destacou o analista Gabriel Araujo Gracia.

Ele lembra que o atual presidente do banco é funcionário de carreira e a presidente do conselho de administração é funcionária de carreira da procuradoria da Fazenda. Em novembro, executivos do Banco do Brasil defenderam sua política de remuneração a acionistas e o uso da “meritocracia” para definir a sucessão no comando, na esteira de resultados trimestrais surpreendentemente fortes.

A instituição registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, em um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o BB, o resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta, diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão das despesas.

Resultados imediatos

Cabe destacar que, na última segunda, as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram, respectivamente, 2,71% 3,24%, e as ações ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, recuaram 3,40%. A baixa se deu, justamente, na esteira de notícias de que o governo eleito, liderado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, pretendia revogar a Lei das Estatais já em seus primeiros dias de mandato, através de uma Medida Provisória (MP).

Com a Lei das Estatais em vigor nos moldes atuais, a nomeação de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não seria possível. Ela proíbe, até então, a indicação de pessoas que atuaram em processos decisórios de partidos políticos ou em campanhas eleitorais nos últimos 36 meses aos conselhos de administração e a cargos em diretorias dessas empresas. Com a mudança na Câmara, assim, abriu-se espaço para Mercadante comandar o banco de fomento.

A legislação é vista, já há algum tempo, como um obstáculo para nomeações do governo e também para a promoção de mudanças de gestão nas estatais. A sua alteração, desta forma, assusta investidores, fazendo crescer a perspectiva de que haverá interferência política dessas companhias.

Agora, a mudança no texto da lei tem de ser aprovada no Senado. Se ela sair do papel, o que é provável por conta da sua rápida tramitação na Câmara, Mercadante poderá ocupar o cargo de presidente do BNDES já no começo do novo governo e Lula poderá indicar outros políticos para as estatais. Já circularam rumores, por exemplo, de que o Senador Jean Paul Prates (PT) deve comandar a petroleira brasileira.

Com isso, após os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras tiveram um dia de derrocada, intensificada durante a tarde. Os ativos PETR3 fecharam com queda de 9,80%, a R$ 24,29, enquanto os papéis PETR4 caíram 7,93%, a R$ 21,47. Com isso, em apenas uma sessão, a Petrobras perdeu R$ 30 bilhões de valor de mercado em apenas uma sessão, de R$ 331 bilhões para R$ 301 bilhões. As ações do Banco do Brasil caíram menos, mas ainda fecharam em queda de 2,48%, a R$ 31,07, destoando do dia de ganhos no setor.

Na véspera, logo após o anúncio de Mercadante como novo comandante do BNDES, os ativos das duas empresas aceleram as perdas, fechando com queda de 1,36% para PETR3, 2,47% para PETR4, enquanto BBAS3 caiu 4,90%. Assim, em apenas três sessões, os ativos de BB caíram 10,41% e os papéis de Petrobras tinham derrocada de cerca de 13%.

“Se a repercussão de Mercadante no BNDES acabou derrubando o Ibovespa durante o pregão desta terça, a aprovação, feita a toque de caixa, de alterações na Lei das Estatais renova o pessimismo por parte do cenário político. Ainda que não tenham sido modificadas normas relacionadas à governança e accountability de estatais, a possibilidade de novas mudanças preocupa investidores”, apontou a equipe de análise da Levante Ideias de Investimentos.

Retrocesso

Especialistas apontam a mudança em Lei das Estatais como um retrocesso. “A lei das estatais estabelece uma série de limitações aos ocupantes de cargos em empresas públicas. Muito festejada à época, foi introduzida ao ordenamento jurídico como forma de estabelecer contornos mais racionais e corporativos às empresas que tenham vinculação com o Poder Público”, diz Cristiano Vilela, Sócio do escritório Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes e especialista em direito constitucional.

De acordo com o especialista, além de evitar o apadrinhamento político, a lei estipulou uma série de outras medidas que passaram a ser seguidas por essas companhias, como a implementação de uma série de pré-requisitos para a contratação de licitações públicas – que evita casos de corrupção.

Para Anna Florença Anastasia, advogada administrativista no GVM Advogados, as normas em questão foram criadas em um momento em que havia uma desconfiança de investidores quanto às indicações políticas para cargos de direção (após os escândalos da Lava Jato) e foi bem sucedida em ajudar na recuperação do descrédito que havia se instalado sobre as estatais.

“Com a edição da Lei, considerou-se superado o problema, uma vez que os membros do conselho e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente,são escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento. Vimos um movimento de profissionalização da administração das empresas públicas”, contextualiza.

Luiz Marcatti, presidente da Mesa Corporate Governance, também afirma que os benefícios criados pela Lei das Estatais “são claros” para todo o mercado e administradores.

“Ela criou uma espécie de blindagem, uma proteção, para as companhias quanto às administrações com viés político e eleitoreiro. No fundo, o patrimônio dessas empresas não é do governo eleito, mas sim da população, da sociedade. O governo tem de fazer uma administração séria, mantendo o valor da empresa, e não realizar políticas populistas”, defende. “O governo é um ente político e a questão é que há grandes chances de as coisas serem misturadas. Mexendo nessa lei, teremos um enfraquecimento da governança das estatais, que pode deixá-las vulneráveis a interesses de grupos específicos”.

Para Marcati, efeitos negativos da mudança tendem a pesar sobre o próprio governo eleito.

Apesar da polêmica da paridade internacional de preços, a Petrobras distribuiu R$ 180 bilhões através dos dividendos, sendo quase 40% desses direcionados aos cofres da União. Além disso, a própria alteração na lei tende a criar insegurança jurídica, com investidores ficando mais receosos de investir nas estatais brasileiras.

“Há um ambiente favorável que sinaliza a revogação ou alteração substancial da Lei das Estatais. A intenção parece ser conceder influência política direta nas atividades desenvolvidas por essas empresas”, diz Renan Albernaz, advogado do escritório Daniel Gerber Advogados. “Contudo, os cenários populares e econômicos podem não refletir a mesma tranquilidade, já que se provou que com o advento da referida lei as ações e confiança de mercado na Petrobras aumentaram”.

Visão mais negativa do mercado

Já vislumbrando as mudanças no radar, até mesmo antes da eleição, especialistas do mercado financeiro diminuíram as suas projeções para Petrobras e Banco do Brasil, notoriamente para a primeira companhia, que é citada constantemente por futuros integrantes do governo eleito e que deve ter grandes mudanças de suas políticas.

O Itaú BBA viu a notícia de ameaça à Lei das Estatais como negativa, uma vez que a legislação em questão introduziu, segundo eles, um conjunto de regras destinadas a melhorar a regulação entre a relação entre o Estado, como acionista controlador, e as empresas estatais, com foco em governança corporativa e regras de aquisição para as companhias.

“Acreditamos que os investidores terão uma reação negativa a uma reviravolta nessa legislação, pois poderia facilitar as nomeações políticas para os cargos de diretoria e executivos da Petrobras, ao mesmo tempo em que potencialmente enfraqueceria outros aspectos importantes da governança da empresa, especialmente os relacionados à independência da área de compliance e requisitos para contratos e licitações”, apontaram os analistas na segunda-feira, quando surgiram as notícias sobre o tema.

Desde o fim do segundo turno das eleições, os papéis caíram, na mesma ordem, mais de 22% e 24%. As ações ordinárias do Banco do Brasil, mais de 17,5%. Mas, para alguns analistas, há espaço para mais recuo.

Como resultado do recente noticiário político envolvendo as estatais, os analistas do Bradesco BBI anunciaram, em relatório divulgado nesta terça, que cortaram a recomendação para as ações e para os ADRs (American Depositary Receipts, na prática, os ativos negociados na Bolsa americana) da Petrobras de compra para neutro. O preço-alvo dos ativos preferenciais, por sua vez, saíram de R$ 53 para R$ 26.

No texto do documento, os especialistas do BBI apontam que o “o fluxo de notícias sobre a tese de investimento continua se deteriorando a cada dia”. Eles mencionam as possíveis mudanças na política de dividendos, nos preços de combustíveis, novos investimentos e as mudanças nas lei das estatais, que teve o primeiro passo feito na véspera pela Câmara.

“Se confirmado, isso seria um sinal muito negativo para a governança geral no Brasil, uma vez que a lei implantada durante o governo de Michel Temer garante diversos pontos de maior governança, incluindo a nomeação de gerentes com formação técnica (não política) na Petrobras”, disseram ontem. Em breve nota após a aprovação pela casa, os analistas reiteraram a sua visão mais negativa para o papel.

Fernando Siqueira, head da área de research da Guide Investimentos, vai na mesma linha. “Percebemos que depois que a Lei das Estatais foi aprovada a rentabilidade do Banco do Brasil e da Petrobras aumentou muito. Se tirarmos essa lei, e voltarmos a ter muitas nomeações políticas, isso deve mudar e, no pior dos cenários, retroceder. No governo Dilma, por exemplo, a Petrobras deu muito prejuízo”, diz Fernando Siqueira, head da área de research da Guide Investimentos.

A casa de research, por conta do risco político, diz que evita atualmente as estatais brasileiras. “Antes das eleições, tiramos o Banco do Brasil do portfólio para colocar o Itaú, que é parecido e que não tem risco político. No caso da Petrobras, não tiramos de todos os portfólios, por não ter um substituto claro, mas de alguns”, defende Siqueira. O BB, por sinal, apesar de ter apresentado os resultados mais robustos do setor nos últimos trimestres, tem perdido espaço nas carteiras e na preferência dos analistas justamente pelo risco político.

Em nota, Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s para o setor de bancos no Brasil, destacou que o anúncio da mudança na Lei das Estatais é negativa para os bancos públicos porque pode elevar os riscos de governança dessas instituições, uma vez que a intervenção política pode impactar suas estratégias de negócios e geração de resultados. “Apesar de haver uma indicação clara de que o novo governo aumentará a concessão de crédito por meio dos bancos públicos no Brasil, essas instituições têm forte capitalização no momento para apoiar essa estratégia. No entanto, o risco de conceder crédito com taxas mais baixas que os preços do mercado poderia resultar em pressões de rentabilidade em meio a um cenário de aumento do risco de crédito de 2023”, avaliou.

Já no caso da Petrobras, há quem defenda a realocação do capital antes aportado na estatal para as juniors oils como a PRIO (PRIO3) e a PetroRecôncavo (RECV3).

Algumas casas chegaram a, recentemente, recomendaram a venda dos papéis da petroleira estatal, por conta do risco político. “Enxergamos a possível alteração como negativa para as companhias. Após a Lava Jato, tivemos a criação de um arcabouço de proteção para as estatais e o que vemos nessa ideia circulada é o enfraquecimento dessas medidas, que se mostraram efetivas”, comenta Phil Soares, Chefe de análise de ações da Órama. “A nossa visão não é positiva, apesar de as mudanças pretendidas levarem tempo. Apesar das ações estarem baratas frente aos recentes resultados, vemos que existe uma possibilidade grande de os avanços serem revertidos. Em função disso, o preço pode ficar desfavorável. Estamos, inclusive, recomendando a venda dos papéis da Petrobras”.

O Citi, em relatório, defendeu estar menos otimista com o investimento em Petrobras, devido ao “crescimento do potencial de interferências do governo na companhia”. O Goldman Sachs foi no mesmo caminho.

“Conforme observado em nosso relatório de rebaixamento de Petrobras, vemos a Lei de Estatais como uma das camadas de proteção contra possíveis intervenções na empresa”, explicam os analistas do Goldman, que cortaram a recomendação para os ativos da petroleira no início de novembro. “Além disso, destacamos que este projeto foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados (314 votos a favor contra apenas 66 contra), mostrando que o novo governo pode ter capital político suficiente para obter apoio do Congresso e fazer novos ajustes na a lei, corroborando assim nossa visão de que, embora no curto prazo a lei e os estatutos da Petrobras ofereçam algum nível de proteção contra intervenções, no longo prazo continuamos a ter pouca visibilidade”.

Já a Genial Investimentos, logo após a aprovação da mudança na lei na Câmara, afirmou ter “jogado” a toalha e cortou a recomendação das ações PETR4 de compra para manutenção, com preço-alvo de R$ 30 (ainda um upside de 29% frente o último fechamento). “A lei das estatais era uma das ‘linhas de defesa’ da empresa em relação à más indicações para o seu corpo executivo e a empresa é um dos principais nomes negativamente afetada por tal decisão”, aponta a casa.

Para João Daronco, da Suno Research, por fim, ainda é cedo para afirmar a que ritmo as coisas irão mudar, apesar de ser necessário cautela. “Estamos do lado de manter a calma, entender o que irá acontecer e a forma que irá se dar. Isso se realmente houver mudanças. Acho que ainda é cedo para definir as proporções e o que irá acontecer. As medidas levam tempo e não devem sair logo no começo do governo, mas sim de forma gradual, com impacto no médio prazo”, finaliza o especialista.

Fonte: Infomoney com Money Times

Fernando Haddad fala sobre utilizar bancos públicos para liberar crédito

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O novo Ministro da Fazenda do governo Lula (PT), Fernando Haddad (PT), já começou a mostrar como pensa a economia do país. Nesta terça-feira (13), Haddad falou sobre bancos públicos e como eles são importantes fornecedores de crédito.

Assim, tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa Econômica têm um papel fundamental para a democratização do acesso ao crédito para a população brasileira. Além disso, Haddad admite que é necessário que essas instituições trabalhem em conjunto com o Banco Central para a diminuição dos juros.

Fernando Haddad falou sobre os bancos públicos, e também reconheceu as mudanças pelas quais o sistema bancário passou desde 2003. De acordo com ele, agora existem grandes players no mercado, que não possuem agências.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. […] Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o crédito e fazer o juro cair”, reitera o petista.

Ainda nesta entrevista dada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, Haddad falou sobre bancos públicos e sua importância para o agronegócio e para os programas sociais brasileiros.

Segundo o novo Ministro da Fazenda, o Banco do Brasil cumpre papel essencial no financiamento do agronegócio. A instituição é um dos maiores agentes financeiros envolvidos na concessão de empréstimos para o setor.

De acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – Esalq/ USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2021, o agronegócio representou mais de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Se o Banco do Brasil é importante para o agronegócio, a Caixa Econômica tem uma maior relevância social. Ela é a responsável por gerir o pagamento de benefícios de programas sociais, o Fundo Garantidor por Tempo de Serviço (FGTS) e programas como o Minha Casa, Minha Vida.

Só em novembro, mais de 21 milhões de famílias brasileiras receber o Auxílio Brasil através dos canais da Caixa.

Fonte: Seu Crédito Digital

 

Governo Lula quer uma mulher na presidência do Banco do Brasil

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O futuro governo Lula deseja ter uma mulher na presidência do Banco do Brasil. Segundo o Valor apurou, a ideia é aproveitar alguma funcionária de carreira, ainda na ativa, mas o martelo ainda não está batido.

Mais do que um desejo pessoal de Lula, quem estaria pressionando para ter uma mulher no comando no BB é a presidente do PT, Gleise Hoffmann. As opções que se enquadram no perfil desejado, no entanto, não são muitas.

Entre os nomes que circulam nos bastidores estão o da atual vice-presidente de controles internos e gestão de risco, Ana Paula Teixeira Sousa, única mulher na cúpula do BB, da diretora jurídica, Lucinéia Possar, e da presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Fonte: Valor Investe

A importância dos bancos públicos no novo governo Lula, segundo Haddad

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Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta terça-feira 13 que os nomes dos indicados para assumir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a partir de 2023 estão sob análise do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi dada a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Haddad também ressaltou a importância dos bancos públicos para a manutenção de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, essas instituições são instrumentos de crédito essenciais, mas seria necessário atuar em conjunto com o Banco Central para “democratizar o credito e fazer o juro cair”.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o credito e fazer o juro cair”, pontuou.

Na semana passada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que integrou o grupo técnico de Economia da transição, se reuniu com os atuais presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa, Daniella Marques; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano.

Aliados de Lula admitem que o desejo do presidente eleito é ter duas mulheres à frente de bancos. Entre as cotadas para assumir o BB estão a vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Risco, Ana Paula Teixeira Sousa; a diretora jurídica, Lucinéia Possar; e a presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Para o BNDES, o presidente eleito confirmou nesta terça-feira o nome do ex-ministro Aloizio Mercadante. Já na Caixa, há a possibilidade de Daniella Marques ser reconduzida ao cargo. Ela tomou posse em julho, após a saída de Pedro Guimarães sob denúncias de assédio sexual.

Fonte: Carta Capital

Qual o futuro da Caixa e do BB com o novo Governo Lula?

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Falta pouco para que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva assuma seu posto e nesta quinta, 8, o ex-ministro da Fazenda e membro da equipe transição, Nelson Barbosa disse acreditar que tanto a Caixa Econômica quanto o Banco do Brasil permanecerão ligados ao Ministério da Fazenda.

Ontem, ele que integra a equipe de transição do governo no grupo da economia, esteve presente em reuniões separadas com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, da Caixa, Daniella Marques, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

Ele disse acreditar que os bancos vão continuar ligados ao Ministério da Fazenda, alegando que este sempre foi o desenho em outros governos. Este assunto foi levantado por jornalistas por quando o ex-ministro chegou no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde acontecem os trabalhos de transição.

Barbosa explicou que as reuniões com os presidentes dos bancos públicos já foram feitas para falar justamente da transição.

Caixa e Banco do Brasil na transição 

Ao Valor, Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil disse que de sua parte, a instituição pública terá uma “transição tranquila” para o novo governo comandado por Luiz Inacio Lula da Silva que venceu as eleições 2022. Ele se colocou à disposição para conduzir este processo no BB.

“Sou funcionário de carreira e um técnico”. Da minha parte não terá resistência alguma, pois o BB é uma empresa pública que sempre cumpre as determinações legais. Cumpriremos a legislação vigente de apoiar o processo quando demandados”, disse Fausto ao Valor.

Já na Caixa, Daniella Marques, presidente do banco, disse também a interlocutores que irá colaborar com a transição de governo para a gestão do petista. Ela passou a comandar a Caixa em julho, logo depois da saída Pedro Guimarães, em decorrência de denúncias de assédio moral e sexual. Guimarães era um dos aliados mais próximos de Jair Bolsonaro.

Em sua gestão, Marques procurou aplicar uma política de valorização das mulheres e aumentou o foco da Caixa na execução de programas sociais, como o Auxílio Brasil. Na visão da oposição, ela priorizou programas e ações com impacto eleitoral, na tentativa de ajudar na campanha de Bolsonaro.

Fonte: Portal FDR

 

BB e Petrobras caminham para o pior dezembro desde reeleição de Dilma

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A aprovação na Câmara do projeto que muda a Lei da Estatais azedou de vez o humor dos investidores e derrubou as ações da Petrobrás e do Banco do Brasil. Com isso, Petr3 e BBAS3, as principais ações dessas companhias, caminham para o seu pior dezembro desde 2014, ano que marcou a reeleição de Dilma Rousseff à presidência da República.

Até agora, com o resultado desta quarta-feira, 14, PETR3 despenca 20,07% em dezembro. No ano, no entanto, as ações ordinárias da estatal acumulam valorização de 27,51%. Já o BBAS3 cai 11,15%, para uma alta de 19,04% neste ano.

Em dezembro de 2014, as ações ordinária do Banco do Brasil fecharam em queda de 18,89% e as da Petrobrás ficam em queda de 21,27%. Os dados constam da plataforma de comparações de ativos da Mais Retorno.

No período de onze anos, compreendido entre 1º de dezembro de 2011 e 5 de dezembro deste ano, o BBAS3 acumula valorização de 171%, praticamente o dobro da alta de 86,93% contabilizado pelo Ibovespa. PETR3 sobe 154,18% nesse período de onze anos.

O mergulho das ações das duas principais estatais do País e bastante representativas na carteira do Ibovespa foi uma reação à mudança proposta pelo projeto que afrouxa a Lei das Estatais, em aprovação no Congresso, e define que nomes envolvidos em campanha eleitoral podem ser nomeados para a direção dessas empresas, bastando que cumpram quarentena de 30 dias.

O mercado já andava ressabiado com o clima de transição para novo governo que costuma ser intervencionista na economia e sobretudo em empresas estatais. E reagiu negativamente à aprovação pela Câmara na terça-feira, 13, na Leis das Estatais. As ações de duas das estatais supostamente mais expostas à ação do governo despencaram.

A alteração na Lei das Estatais, de acordo com especialistas, abre as portas para a indicação de Aloízio Mercadante como presidente do BNDES. Analistas temem que a mudança abra caminho para a alteração da lei que garante maior governança corporativa (uma blindagem principalmente contra as interferências políticas) para as estatais.

Para o advogado especializado em Governança e Direito Empresarial Marcelo Godke, a alteração mostra claramente a intenção do próximo governo de indicar alguém que não tem a menor qualificação técnica para o cargo no BNDES e de outras estatais.

“Isso não só vai afetar a governança do próprio BNDES quanto da Petrobras e também de todas as empresas estatais, principalmente as controladas pela União”, avalia Godke, que considera a mudança péssima e “um retrocesso gigantesco”.

Em relatório, a Guide Investimentos escreve que, aprovada em 2016, no governo do presidente Michel Temer, a Lei das Estatais visava reduzir a influência política em empresas estatais. Diretorias de principais companhias estatais como Petrobras e Banco do Brasil, além de outras empresas não listadas na Bolsa, não tiveram mais indicação política desde a aprovação da lei que agora corre o risco de mudança.

A vigência da Lei das Estatais no formato original impossibilitaria a nomeação de Mercadante para o comando do banco estatal de fomento. Ela proíbe a indicação de quem tenha atuado em processos decisórios de partidos políticos ou em campanhas eleitorais nos últimos 36 meses.

A alteração aprovada na Câmara preocupa os investidores, que temem a perspectiva de volta de interferência do governamental nas estatais. No caso da Petrobras, a preocupação é com a ingerência do governo na política de preços dos combustíveis e, no caso do BB, que seja usado para a execução de uma política de crédito a juros baixos, subsidiados.

Com efeito, uma volta à gestão de governos sob comando do PT remete a lembranças que incomodam o mercado. Especialmente na presidência de Dilma Rousseff e sua nova matriz econômica, capitaneada por Guido Mantega, o chefe da Fazenda.

Dois episódios emblemáticos e marcantes de intervenção governamental na gestão de empresas. Em seu primeiro mandato, a presidente Dilma interveio no setor elétrico, ao reduzir 20% a conta de luz – posteriormente ressarcido às transmissoras de energia pelos consumidores.

O segundo, também no governo Dilma, foi a tentativa de expansão de crédito, via concessão de juros subsidiados, pelos bancos oficiais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Fonte: Mais Retorno

 

BB Asset aponta caminhos para investir em ações em 2023; saiba quais

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O cenário para renda variável no Brasil não é nada trivial e deve seguir assim em 2023. O próximo ano do mercado de capitais está mais para uma continuidade do segundo semestre deste ano, com uma demanda de consumo enfraquecida no varejo, juros elevados punindo os ativos de risco e empurrando o investidor para a renda fixa. O país continuaria no mesmo ritmo de 2022, o que abre ainda mais espaço para um setor que vem em alta desde o início do ano: o de commodities. Para a BB Asset (ex BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil), mesmo que o ambiente exija cautela, ainda há oportunidades interessantes (e bem familiares) na bolsa.

Em seminário virtual promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a gestora apresentou suas projeções para a renda variável em 2023. Para Victor Penna, chefe de Equity Research no BB Investimentos, o cenário futuro com a política fiscal no eixo, reabertura da China – após os relaxamentos da política de controle da covid – e uma leve desaceleração global, especialmente nos Estados Unidos, é aquele em que o Brasil tem tudo para dar certo na bolsa.

Para a BB Asset, os espaços para quem quiser entrar ou seguir na renda variável estão ligados ao setor de commodities, dois subsegmentos do setor de energia e ao setor de bancos, que também podem trazer boas surpresas em 2023.

Commodities

“Um nome que gostamos muito é o da WEG (WEG3), que é uma multinacional com mais de 50% de receita vinda de fora e tem liderança na produção de equipamentos para transição energética, uma demanda que deve vir muito forte nos próximos anos”, conta Penna. Mas ele destaca também outros segmentos:

Óleo e gás: mesmo com a recente desaceleração dos preços do petróleo, os valores tendem a se manter em um patamar saudável, segundo a BB Asset, porque a oferta está bastante restrita, não há muita capacidade ociosa e, por outro lado, a volta da China ao mercado deve alavancar a demanda. “Temos que considerar a população voltando a andar de carro, de avião, além da retomada dessa circulação de forma mais estável no ano que vem”, avalia Penna. O nome destacado pela gestora no segmento é o da Petrobras (PETR34), pelos bons resultados operacionais e cenário vantajoso. “O principal risco para esse ativo é uma eventual mudança de política de preço ou de alocação fora do foco de negócio na próxima gestão”, avalia.

Mineração: um dos segmentos favoritos da BB Asset para 2023, principalmente com a Vale (VALE3) bem posicionada na produção de minério de ferro de alta qualidade e exposição em metais básicos. “O níquel, por exemplo, que é um produto derivado da companhia, vem sendo usado como componente de bateria de carros elétricos, então a demanda para os próximos anos é positiva”, diz.

Siderurgia: mais voltado ao mercado interno, neste segmento, a BB Asset destaca empresas com liderança de mercado e exposição ao mercado externo. É o caso, por exemplo, da Gerdau (GGBR3). “Os EUA vão lançar um pacote de infraestrutura no ano que vem, que vai demandar produção local, ou seja, as empresas com plantas na região acabam sendo beneficiadas.”

Agronegócios / soft commodities: o cenário favorável da agropecuária na América do Sul e desfavorável nos EUA impulsionaria resultados para as empresas frigoríficas e com produção. A gestora destaca a Minerva (BEEF3) neste caso. Já em grãos, “com Rússia e Ucrânia fora do jogo, o consumo no Brasil deve continuar alavancado, especialmente a demanda pelo milho, além da soja e do algodão, que já são muito fortes”.

Setor de energia

Em energia, os subsegmentos que se destacam para a BB Asset são os das geradoras e de transmissoras. “As geradoras estão sendo favorecidas por uma hidrologia mais favorável em 2022, o que é esperado também em 2023. Este cenário impulsiona margens”, conta Penna. Neste caso, ele destaca a AES Brasil.

Já entre as transmissoras, a projeção de crescimento vem dos leilões previstos para acontecer no próximo ano, “aqui já gostamos muito dos papéis da Alupar e não tanto de Taesa, que entendemos que as ações não estão baratas a ponto de valer a pena”, conclui.

O subsegmento de distribuição de energia fica como um destaque negativo, por navegar em um cenário mais punido pelo enfraquecimento da economia, que reduz o consumo e aumenta a inadimplência.

Bancos

A desaceleração econômica pode provocar redução do volume de crédito e impulsionar a inadimplência, mas, no caso dos bancos, esses pontos podem ser compensados pelo aumento dos juros sobre financiamento e empréstimos, o que colocaria esses ativos numa atmosfera mais neutra, segundo a BB Asset. Os papéis do setor, no caso, têm função mais defensiva na carteira, quer dizer, não entregam retorno tão alto, mas têm também menos volatilidade

Os destaques negativos

Setores com empresas muito alavancadas (com endividamento acima do patrimônio), suscetíveis à flutuação em razão do ambiente econômico interno, dependentes do ambiente externo para crescer e com o beta muito elevado, ou seja, cuja razão percentual entre a flutuação de preços do ativo em relação à variação do índice da bolsa é alta.

Neste caso, são especialmente punidas as ações das companhias de consumo. No espectro negativo das projeções para 2023, a BB Asset destaca os seguintes setores:

Varejo: a perspectiva negativa vem da falta de visibilidade sobre o início do corte de juros, fundamental para o setor, que é fortemente dependente de crédito. “Neste caso, se fosse para fazer um stock-picking (seleção de ações), gostamos mais de empresas com mais capacidade de repasse inflacionário, como a Raia Drogasil, que tem uma tese mais defensiva e está mais exposta a classes de renda mais elevadas”, diz Penna.

Construção civil e educação: são dois setores que não performam bem em cenário de juros elevados, um índice que acaba impactando tanto a decisão de compra de imóvel quanto a de investimento em educação formal.
Transporte e logística: setor também fortemente penalizado pelos juros, que, em um patamar mais alto como o atual, penaliza despesas financeiras e os novos investimentos, essenciais para o crescimento dessas empresas.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil terá os maiores dividendos entre bancos, diz XP

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Para a XP Investimentos, o Banco do Brasil (BBAS3) deve pagar os maiores dividendos entre os bancos no ano de 2023. A projeção da casa é de que a companhia tenha um dividend yield (DY) de 12,1%, o maior do setor financeiro da bolsa brasileira.

Atualmente, segundo dados do Status Invest, as ações do Banco do Brasil mostram um DY de 13%, com R$ 4,3 pagos por ação em dividendos nos últimos 12 meses. A expectativa da XP Investimentos é de que as ações do banco terminem o ano com 10,1% de yield.

Vale lembrar que o indicador em questão – dividend yield – varia com o preço dos papéis. Desde a última semana de outubro, em data próxima ao primeiro turno das eleições, os papéis BBAS3 caíram cerca de 25%. Atualmente a XP tem recomendação de compra para as ações do banco, com preço-alvo de R$ 57, enquanto os papéis são negociados pouco abaixo de R$ 34 atualmente.

A última revisão da casa sobre a empresa se deu após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre deste ano, a qual os analistas destacaram como um “bom resultado de cima a baixo”. “Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, disseram os analistas, à época.

O Banco do Brasil teve lucro líquido recorrente de R$ 8,36 bilhões no período em questão, 21% acima das projeções da XP, de R$ 6,93 bilhões. Além disso, a margem financeira bruta, destacada pelos analistas, ficou 26% acima do esperado.

Dividendos além do Banco do Brasil

Afora o Banco do Brasil, outros dois bancos do setor financeiro tem potencial de entregar um dividend yield acima de 10% no ano de 2023, segundo a XP. Estes são o Bradesco (BBDC4) e o Banrisul (BRSR6), que devem ter 10,1% e 10,4% de yield em 2023, respectivamente.

Contudo, a XP só recomenda compra para os papéis do Banrisul, enquanto segue neutra para os papéis BBBDC4. Dentro do setor financeiro, além do Banco do Brasil e do Banrisul, a XP recomenda compra das ações do Itaú (ITUB4) e do BR Partners (BRBI11).

Fonte: Suno Research

 

Banco do Brasil libera 31% mais recursos na safra 2022/23

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O Banco do Brasil desembolsou até dia 7 de dezembro, em 110 dias úteis da safra 2022/23, iniciada em julho, mais de R$ 100 bilhões em crédito rural. O montante é 31% superior ao liberado em igual período do ano passado. Também representa metade dos R$ 200 bilhões anunciados no fim de junho pelo presidente da instituição financeira, Fausto Ribeiro, para toda a temporada 2022/23, que termina em junho do ano que vem.

Os recursos foram distribuídos por meio de mais de 330 mil operações em 4,9 mil municípios de todas as regiões do País, sendo 240 mil transações, ou 73% do total, para pequenos e médios produtores atendidos pelos programas Pronaf e Pronamp.

O BB observou também crescimento da ordem de 64% do montante liberado para o custeio da safra – compra de insumos como sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas -, alcançando R$ 61 bilhões.

Destacou, no comunicado, que o resultado reflete não só a oferta de crédito, mas a “atuação próxima” aos pequenos produtores, em mais de 700 eventos com o “Circuito de Negócios Agro”, “Circuito de Treinamentos Agro” e “Feiras Agro”, treinamentos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), ligado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a criação do podcast BBcast Agro, que superou 6,7 milhões de visualizações em várias plataformas.

“O volume recorde de desembolsos é resultado do protagonismo do agronegócio no Banco do Brasil reforçado por uma estratégia robusta de ampliação dos negócios na cadeia produtiva do agro, simplificação de processos e proximidade com os clientes, em especial pequenos e médios produtores e pecuaristas”, afirma na nota o vice-presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos do BB, Renato Naegele.

Ribeiro chamou a atenção para o trabalho da instituição de financiar a atividade agropecuária considerando boas práticas de preservação ambiental, indo além do previsto na legislação nacional. “O produtor rural já tem contado com o BB para que as práticas socioambientais estejam ainda mais presentes em sua cadeia produtiva”, diz Ribeiro.

Broto

A plataforma digital Broto, que recentemente ganhou o status de empresa e vem ampliando seus serviços, já contabiliza R$ 2,3 bilhões em negócios realizados, mais de 5 mil produtos para comercialização e 1,2 milhão de acessos. O ambiente virtual criado há dois anos conta com oferta de produtos, simuladores de financiamento, artigos sobre temas variados, podcasts diários e conteúdos audiovisuais. Recentemente, a plataforma passou a contar com aplicativo próprio.

Fonte: Avicultura Industrial

 

 

Fintech Pagaleve levanta R$ 10,5 mi com Banco do Brasil e Salesforce

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A Pagaleve, startup de meios de pagamento especializada em Buy Now, Pay Later e checkout digital para o varejo, recebeu um aporte de R$ 10,5 milhões em uma rodada liderada pela Salesforce Ventures com participação do Banco do Brasil (BB). Esse é o 2º investimento do BB Ventures, fundo gerido pela gestora MSW Capital.

Fundada em 2021 por Henrique Weaver e Michael Greer, a Pagaleve busca facilitar as compras parceladas no Brasil, permitindo que consumidores realizem compras em 4x sem juros sem o uso do cartão de crédito e através do Pix. A startup atende mais de mil varejistas, incluindo gigantes como Grupo Reserva, RiHappy, Lupo, Tok&Stok, Drogaria Pague Menos, entre outros.

“Estamos muito contentes por trazer como investidor o fundo de venture capital do Banco do Brasil, isso só reforça o nosso compromisso de continuar impulsionando a inclusão financeira e o acesso a pagamentos parcelados para milhões de brasileiras e brasileiros – estimulando significativamente as vendas no setor de varejo, por meio da tecnologia”, afirma o CEO Henrique Weaver, em nota.

Para Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, o investimento na Pagaleve representa um marco importante para o programa de Corporate Venture do Banco. “As soluções da Pagaleve trazem importantes inovações em meios de pagamento, democratizando o acesso a novas possibilidades de pagamento em compras online pelas pessoas físicas, ao mesmo tempo em que reduz custos e aumenta a eficiência operacional dos varejistas”, pontua.

Analisando o futuro deste mercado, o executivo destaca a melhoria da experiência do cliente na jornada de pagamento, além da aquisição de um perfil de consumidor antes inacessível às empresas que atuam no e-commerce.

Como diferenciais da Pagaleve, Richard Zeiger, sócio da MSW, cita o time de fundadores como pessoas de primeira linha. “[A companhia] está atuando em um mercado que vem sendo completamente transformado nos últimos anos. Ao fazerem uso de tecnologia de ponta criaram um modelo de negócio que atende uma camada da população brasileira que estava mal atendida ao mesmo tempo em que impulsiona o varejo na direção da digitalização de suas operações de forma segura e inovadora”, considera.

Em novembro, o Banco do Brasil anunciou um investimento de valor não divulgado na fintech Bitfy, startup brasileira especializada em soluções de infraestrutura e criação de aplicações utilizando a tecnologia blockchain. O aporte foi o primeiro do BB Impacto ASG, fundo de corporate venture capital do banco orientado para a geração de impacto positivo, sob gestão da VOX Capital.

No caso do BB Ventures, o primeiro investimento foi anunciado em outubro deste ano – um aporte de R$ 5 milhões no banco digital Yours Bank, startup que oferece contas bancárias para jovens de 10 a 18 anos. O BB Ventures tem o objetivo de investir e impulsionar startups de base tecnológica com foco em fintechs, agritechs, govtechs e startups com soluções que buscam melhorar a experiência digital dos clientes do banco.

Fonte: Terra

Bancos do Brasil não estão entre os 50 mais seguros do mundo

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A versão on-line da revista Global Finance divulgou sua lista anual com os 50 bancos mais seguros do mundo em 2021, e nenhum deles é brasileiro. O banco alemão KfW conquistou o primeiro lugar no ranking pela quarta vez consecutiva, sendo seguido por três instituições alemãs, uma holandesa e uma suíça. O Chile é o único país da América do Sul que aparece no ranking, com duas instituições: o Banco Estado (42º) e o Banco de Chile (46º).
Na Ásia, três bancos de Cingapura foram selecionados entre os 15 primeiros. A região ainda foi representada por dois bancos chineses, um taiwanês e um japonês, que também ficaram entre os 25 primeiros.

Na América do Norte, sete bancos canadenses conquistaram um lugar na lista. Com a 29ª posição, o Bank of New York Mellon Corp foi a organização mais bem colocada dos EUA, que foi representado por quatro bancos agrícolas, como mostra uma publicação da Exame.

Além dos 50 bancos mais seguros do mundo, o relatório inclui: 50 bancos comerciais mais seguros do planeta; bancos mais seguros por país e território; 50 bancos mais seguros em mercados emergentes; instituições financeiras islâmicas mais seguras no GCC (Conselho de Cooperação do Golfo), e os bancos mais seguros por região (África, Ásia, Australásia, Europa Central e Oriental, América Latina, Oriente Médio, América do Norte e Europa Ocidental).
“Como se sabe, para estar nessa lista, cada banco precisa ser avaliado pelas três maiores agências de avaliação de risco do mundo, a Fitch Ratings, a Moody’s, e a Standard & Poor”, afirma Alexsandro Leite, diretor-jurídico da Stla Brasil, escritório de operações nacionais e internacionais.

Ausência na lista chama a atenção para o Risco Brasil

Para Leite, a ausência de instituições brasileiras na lista dos 50 bancos mais seguros do mundo é uma mensagem para o mercado nacional e internacional do “Risco Brasil”: “Essa avaliação é um sinal de que o nosso ambiente de negócios possui fraquezas bancárias estruturais e que a probabilidade de inadimplência é alta”.

Com efeito, a inadimplência bateu um novo recorde e atingiu 67,9 milhões de brasileiros em agosto, de acordo com a Serasa, e o segmento de bancos e cartões foi apontado como o responsável pela maioria das dívidas, 28,8% do total. Apenas entre julho e agosto, 300 mil novos brasileiros ficaram inadimplentes, uma alta de 0,5%. Trata-se do maior número de endividados desde o início da análise, em 2016.

Na avaliação do diretor-jurídico da Stla Brasil, a ausência de bancos brasileiros na lista das instituições mais seguras decorre de uma série de motivos, alguns operacionais, outros regulatórios, e mais alguns de crédito. No entanto, “o maior motivo para nenhum banco brasileiro estar na lista da Global Finance é o alto número de reclamações de clientes que nossos bancos recebem”.

Em julho, o BC (Banco Central) divulgou um ranking com os 15 bancos que mais tiveram reclamações de clientes durante o primeiro trimestre de 2022. São eles: C6 Bank, BTG Pactual/ Banco Pan, Inter, BMG, Santander, Bradesco, Mercado Crédito, Original, PagBank- PagSeguro, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Votorantim, Nubank e Midway.

Entre as principais queixas, os brasileiros citaram irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo e legitimidade de operações e serviços relacionados a cartões e aplicativos de internet banking.

Ademais, os consumidores citaram problemas com a oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado, reclamaram de golpes e transações não reconhecidas por titulares das contas, além de problemas relacionados ao Pix, às centrais de atendimento e com o recebimento de cobranças indevidas, conforme publicação do jornal O Tempo.

Diante disso, prossegue Leite, se os brasileiros possuem tantas reclamações contra as instituições bancárias do país, isso significa que a clientela internacional terá tantas, ou até mais, reclamações pelos mesmos motivos dos bancos brasileiros. “E nenhum banco brasileiro foi aprovado nesse critério, o que deixou as instituições fora da lista”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.stla.com.br/

Fonte: Valor Globo

 

BB é novamente selecionado no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

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O Banco do Brasil informou que foi selecionado novamente para compor o Indice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

O banco participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013, e está listado na categoria World pela nona vez, desde 2012, tendo sido considerado benchmark mundial, no setor “bancos”, nos temas Influência Política, Medidas de Prevenção ao Crime, Relato Ambiental, Relato Social, Inclusão Financeira e Gestão do Relacionamento com o cliente.

O índice é revisado anualmente, abrange as maiores empresas do mundo por valor de mercado baseado no free float e tem por objetivo avaliar e levar aos investidores as melhores opções de investimento em empresas que adotam boas práticas de sustentabilidade.

“A listagem do Banco do Brasil no DJSI é mais um reconhecimento do mercado internacional à sua atuação em sustentabilidade e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa, gerando valor para os acionistas no longo prazo por meio de uma gestão de riscos e oportunidades associados aos fatores econômicos, ambientais e sociais”, destacou o comunicado.

Fonte: Monitor do Mercado

 

Banco do Brasil registra 1,3 milhão de clientes no seu open banking

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O Banco do Brasil já soma 1,3 milhão de clientes que aderiram ao open finance, ou seja, clientes que compartilharam seus dados financeiros de outras instituições com o BB. São 300 mil correntistas a mais que o divulgado em seu balanço financeiro do terceiro trimestre de 2022, divulgado em novembro deste ano.

De acordo com Karen Machado, gerente de open finance na estatal, dos clientes que deram o opt-in, 80% já receberam pelo menos uma oferta personalizada de produtos e serviços do banco. “Estamos não só trazendo um volume relevante de consentimentos, mas impactando essas pessoas”, disse a executiva nesta quinta-feira, 8.

Durante o 5×5 Tec Summit, evento organizado por Convergência Digital, Mobile Time, Telesíntese, Teletime e TI Inside, Machado revelou que as ofertas são hiperpersonalizadas, uma vez que são geradas a partir dos dados combinados da vida financeira do cliente BB e outros bancos. Essas informações também são usadas para melhorar modelos de análise de crédito do banco, o CRM; pedir atualização de documentos; e analisar o comportamento de compra do cliente em cartão de outros bancos.

A gerente também afirma que o WhatsApp é a próxima jornada para o BB no open finance: “Hoje já oferecemos a parte de geração de consentimento e iniciação de pagamento pelo nosso bot no WhatsApp. Entendemos que faz sentido levar jornadas do open banking ao mensageiro por ser um canal que o banco tem várias transações financeiras (empréstimo, consultas e pagamento de cartão) e ser um dos aplicativos mais utilizados pelos brasileiros”, relatou Machado.

Fonte: Mobile Time

BB: leilão sem transparência de prédio Sedan é suspenso “para revisão do edital”

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Com o lance agendado para 20 de dezembro, no apagar das luzes do governo Bolsonaro, o prédio da sede do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, conhecido como Sedan, não aparece mais disponível para leilão. “O movimento sindical obteve informações de que o edital foi retirado do site de lances ‘para revisão do edital’”, explica Rita Mota, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, que também integra a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB). “Ainda não sabemos se o edital voltará a ser divulgado antes do dia 20. Ou seja, não podemos dizer se o leilão foi cancelado ou suspenso de vez”, completa.

As notícias sobre a venda do Sedan começaram em 2020, quando o banco público alegou que a medida fazia parte de um programa de modernização e corte de custos. Apesar disso, somente no dia 28 de novembro deste ano, portanto logo após o resultado das urnas em que Bolsonaro saiu derrotado, é que foi publicado o edital de leilão do edifício de 45 andares, um dos mais altos do Rio, por R$ 311 milhões.

“Existem suspeitas de irregularidades em todo esse processo como, por exemplo, constar no edital que a avaliação em valores do imóvel é zero”, observa o Coordenador CEBB, João Fukunaga. Ele também pontua que, durante processo para preparar o Sedan à venda, o BB alugou um imóvel no Condomínio Ventura Corporate, onde passariam a funcionar as dependências do Sedan e da BB Asset Manegement. “Acontece que o BTG Pactual, empresa que foi fundada pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, é uma das proprietárias do Condomínio Ventura. Em outras palavras, o banco coloca à venda uma estrutura própria e em bom estado, para alugar por valores milionários o local de uma empresa que tem ligação direta com Guedes”, completa.

Rita Mota afirma que o movimento sindical está atuando junto aos parlamentares e ao governo de transição para tentar impedir o leilão. “Queremos explicações sobre a falta de transparência e também do porquê o processo estar acontecendo de maneira apressada, além de explicações sobre o favorecimento do BTG Pactual na alocação do novo prédio”, diz.

Guedes se esquiva

Ainda em 2020, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou explicações ao ministro da Economia, Paulo Guedes, “acerca da venda da sede do Banco do Brasil” e também sobre “posterior locação, supostamente antieconômica de outro espaço”, pertencente ao BTG Pactual. A parlamentar questionou os “critérios técnicos” utilizados para as duas manobras e cobrou explicações econômicas, chamando a atenção sobre a vinculação de Guedes com o BTG.

As perguntas encaminhadas pela deputada federal foram respondidas de forma evasiva pelo ministro de Bolsonaro, em ofício enviado à Câmara. “No documento, Guedes justificou que as medidas seriam para manter a ‘competitividade em condições de igualdade’ do BB com os demais agentes financeiros, mas sem trazer subsídios técnicos e econômicos”, destaca Rita Mota.

O BB também respondeu à parlamentar, argumentando de forma genérica que tanto a venda do Sedan quanto a alocação no condomínio do BTG Pactual faziam parte do programa FlexyBB, para adoção de um “novo padrão” de gerenciamento, que inclui ainda a desocupação de 19 prédios, entre locados e próprios.

“Essa resposta da atual direção do BB foi bastante problemática, isso porque revela o desmonte de patrimônio público e não traz dados técnicos de que a manutenção de equipamentos próprios é mais cara ao banco do que o aluguel milionário de empreendimentos de terceiros sendo, curiosamente, um deles de empresa ligada a Guedes, que comanda o Ministério da Economia, ao qual o BB hoje está subordinado”, conclui Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

BB: Movimento sindical conquista na Justiça Cassi para egressos do Besc de Florianópolis

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Os trabalhadores do Banco do Brasil egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), que atuam ou já atuaram nas agências de Florianópolis, conquistaram na Justiça o direito de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do Banco do Brasil. “A ação foi proposta pela Sintrafi Floripa (Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro de Florianópolis e Região) com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT)”, explica o Secretário de Assuntos Jurídicos da entidade catarinense, Luiz Toniolo.

Além de condenar o BB a garantir isonomia de acesso à Cassi para os empregados egressos do Besc, da ativa ou aposentados, que atuam ou atuaram na capital de Santa Catarina, a Justiça também concedeu o mesmo direito aos egressos do Besc que encerraram seus contratos em Florianópolis em decorrência de aposentadoria, com complementação paga pela Fusesc, independentemente de estarem vinculados ao SIM (plano de saúde dos funcionários egressos do Besc).

Prazo de adesão à Cassi

O Banco do Brasil tem o prazo de 90 dias, contados a partir do trânsito em julgado (decisão definitiva sobre a ação), para disponibilizar o acesso ao Plano da Cassi para os funcionários do Besc. “O trânsito em julgado ocorreu em 25 de novembro passado e os autos remetidos para o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina no dia 1º de dezembro”, destacou Toniolo. Ele disse também que o mesmo período de 90 dias foi determinado para que os empregados egressos do Besc, que assim desejarem, se associem ao Plano de Saúde da Cassi. “Passado esse período, perderão o direito”, alertou.

Por conta do prazo, o movimento sindical orienta os trabalhadores que protocolem os requerimentos junto à agência de relacionamento ou local de trabalho e com o recebimento do primeiro Gestor da unidade. Outra possibilidade é enviar os requerimentos via Correios em remessa registrada e com aviso de recebimento para a Gepes jurisdicionante.

Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, destacou que o pedido dos trabalhadores besquianos por isonomia é uma reivindicação antiga, assim como dos egressos de outros bancos incorporados pelo BB, como Banco Nossa Caixa (BNC) e Banco do Estado do Piauí (BEP). “Continuamos levando esse debate para a mesa de negociação com o BB. E temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

 

BB apresenta novidades no programa de relacionamento com empresas

Publicado em: 08/12/2022

O Banco do Brasil anuncia novidades no seu programa de relacionamento com as empresas. Mais de 580 mil empresas, clientes Pessoa Jurídica (PJ) do BB, são participantes e passam a ter a opção de resgatar benefícios digitais a partir da troca de apenas 500 pontos.

Atualmente, o Banco contabiliza mais de 3 bilhões de saldo em pontos, que podem ser convertidos em prêmios.

Os clientes podem escolher entre 3 modalidades de vouchers: 500, 1 mil e 2 mil pontos para o resgate de centenas de opções de benefícios, que abrangem serviços e soluções para apoiar as empresas em diversas áreas, como logística, mobilidade, suprimentos, recursos humanos, capacitação, comunicação, alimentação, entretenimento, saúde e bem-estar.

As empresas clientes do BB e participantes do programa podem realizar a troca de pontos pelos benefícios digitais por meio do BB Digital PJ web ou mobile, no menu “Pontos e Benefícios”.

No mês de dezembro, os clientes que realizarem a adesão ao Programa BB Relaciona Empresas receberão de forma gratuita acesso a quatro cursos na plataforma Eduk e 60 dias grátis de acesso à ferramenta Canva. A adesão pode ser feita por meio dos canais Mobile e BB Digital na web e, também, nas agências do BB.

Gerando valor com o relacionamento

O programa do BB foi criado em 2007, para valorizar o relacionamento das empresas com o Banco, gerando pontos que podem ser resgatados por produtos e serviços ou convertidos em diversos benefícios.

Além da geração de pontos com o uso do cartão de crédito pela empresa, as micro e pequenas empresas são pontuadas também pelo consumo de produtos e serviços do Banco, tais como contratação de linhas de crédito, recebimento de fluxo de caixa (boletos, vendas na maquininha de cartão e chave Pix), folha de pagamento e aplicação em investimentos, entre diversas outras soluções do Banco. A geração de pontos por meio do consumo de produtos e serviços é o principal diferencial do Banco do Brasil em relação a outros programas semelhantes no mercado.

“Nosso Programa de Relacionamento para Empresas visa reconhecer e gerar valor no relacionamento, oferecendo formas de geração de pontos que vão além dos gastos no cartão de crédito. Disponibilizamos várias formas de resgate, seja na utilização com produtos, serviços e, também na oferta de benefícios relevantes e acessíveis para todos os segmentos de clientes PJ”, explica Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

Cashback com pontos

O Banco do Brasil também disponibiliza o cashback com pontos no programa de relacionamento para empresas. Nessa opção, o Banco realiza o retorno do dinheiro gasto em pagamentos efetuados na conta corrente do cliente PJ, como contas de água, luz, telefone, boletos e até de valores pagos em seguros e consórcios contratados pelas empresas no Banco.

Essa é outra opção que torna o programa ainda mais acessível, em especial para os clientes que acumulam baixa pontuação, ampliando o engajamento e a valorização do relacionamento do BB com as micro e pequenas empresas. A opção de cashback com uso de pontos também pode ser realizada de forma digital, por meio do BB Digital PJ na web ou mobile.

Mais informações sobre o Programa de Relacionamento para Empresas do Banco do Brasil podem ser encontradas em: bb.com.br/bbrelacionaempresas.

Fonte: Banco do Brasil

BB Asset firma parceria inédita com a GuardCap Asset Management Limited no Brasil

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A BB Asset Management se destaca novamente na distribuição de fundos no exterior, oferecendo estratégias diferenciadas e globais para complementar o portfólio dos clientes do Banco do Brasil. Numa parceria inédita com a inglesa GuardCap Asset Management Limited, foi lançado nesta semana, no dia 5, o fundo BB Ações FX GuardCap Global Equity Investimento no Exterior. Trata-se de um feeder fund, que é um fundo espelho, voltado para investidores profissionais e qualificados.

O fundo replica no Brasil a filosofia e performance de investimento do GuardCapGlobal EquityFund, uma estratégia de mais de US$10 bilhões, que busca entregar retorno no longo prazo, por meio de uma carteira de ações selecionadas de empresas de alta qualidade. Segundo o Diretor Joseph Sweigart, responsável comercial pela América Latina, “O fundo tem atingido historicamente seus melhores resultados com uma carteira composta de 20 a 25 ativos, replicando o crescimento secular da indústria, superiores ao MSCI World, considerando o valuation, a qualidade e o crescimento sustentável das   empresas, numa metodologia destacadamente vencedora há mais de 25 anos”. O portfólio oferecido no Brasil está exposto à variação cambial, pois não é realizado o hedge cambial.

Aroldo Medeiros, CEO da BB Asset Management, destaca que a BB Asset tem feito um trabalho excepcional na escolha de parcerias, com criterioso processo deduediligencena seleção de gestoras. “Buscamos as melhores oportunidades em gestoras renomadas, sempre visando ofertar alternativas eficientes e destacadas para os nossos investidores. Nosso foco é disponibilizar um portfólio cada vez mais completo e oferecer fundos de arquitetura aberta faz parte da nossa estratégia para nos mantermos competitivos no mercado”.

Informações básicas do fundo:

Aplicação inicial e valores de movimentação: R$ 1.000,00

Cotização:
Cota de aplicação: D+0/D+1Cota/Crédito
Resgate: D+1/D+8
Horário limite: 16h

Taxa de Administração:
FIC: 0,50% a.a. Fundo no exterior: 0,80% a.a.

Público-alvo: investidores qualificados

Sobre a BB Asset

A BB Asset é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 19,99% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimentos da Anbima, de setembro de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating –Fitch Rating e Moody ́s.

Sobre a GuardCap

A GuardCap Asset Management Limited é subsidiária integral do Guardian Capital Group Limited, uma das principais empresas de soluções financeiras do Canadá. Fundada em 1962, a Guardian Capital possui mais de 60 anos de história e é negociada na Bolsa de Toronto

A GuardCap é uma boutique de investimentos especializada em renda variável e com processo de seleção de ativos bastante consolidado.

Patrimônio total do Guardian Capital Group: US$ 54 bilhões sob gestão e administração (setembro/2022).

Fonte: Banco do Brasil

 

Funcionários do BB serão capacitados pela ABNT em curso sobre acessibilidade

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Até dezembro de 2022, cerca de 300 funcionários do Banco do Brasil serão capacitados pelo programa in company da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. O curso “Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos, conforme as normas da ABNT” é voltado a engenheiros, arquitetos e urbanistas da instituição financeira.

A capacitação, ministrada pelos instrutores Edison Passafaro e Silvana Cambiaghi, ambos com deficiência física e membros do Comitê Brasileiro de Acessibilidade ABNT/CB-040, aborda o conteúdo e interpretações da Norma ABNT NBR 9050:2020, de comunicação e prestação de serviços e diretrizes gerais para acessibilidade a pessoas com deficiências sensoriais/ou cognitiva, baixa visão e idosos.

Além de teoria, com ênfase em aspectos como desenho universal, legislação, normas técnicas, comunicação e sinalização, o curso propõe aos participantes vivenciarem algumas das principais limitações enfrentadas por pessoas com deficiência cotidianamente. Os funcionários são desafiados, por exemplo, a utilizarem cadeira de rodas, bengalas, protetores auriculares e oculares.

Essa iniciativa faz parte das ações desenvolvidas para que clientes e funcionários tenham a acessibilidade plena em todos os espaços do BB, explica Gustavo Lellis, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil.

“Queremos, com essa parceria junto à ABNT, desenvolver nossos colegas para terem um olhar cada vez mais inclusivo seja na execução dos projetos e obras seja na segurança do trabalho de nossos colaboradores”, complementa o executivo.

Mário William Esper, presidente da ABNT, enfatiza que “garantir os direitos de livre acesso a toda população, independentemente do perfil do cidadão é uma demanda urgente da sociedade brasileira, que precisa, cada vez mais, de profissionais capacitados para auxiliar o poder público a cumprir com essa agenda.

A ABNT apoia essa causa e contribui para implementação de políticas públicas, promovendo o desenvolvimento de mercados, a defesa dos consumidores e a segurança de todos os brasileiros”.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais.

É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Fonte: Banco do Brasil

 

Lula quer mulheres no comando da Caixa Econômica e do Banco do Brasil

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Os nomes podem ainda não estar fechados, mas Lula já tem dividido com aliados próximos o perfil que deseja no comando do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal: mulheres.

A Caixa e o BB são as duas maiores instituições financeiras públicas e funcionam como instrumento central para viabilizar políticas sociais, como o pagamento do Bolsa Família e o financiamento imobiliário.

O plano também é visto como uma forma de o governo eleito aumentar a participação feminina em cargos de peso.

Fonte: O Globo

Lula pode até tentar, mas não deve conseguir “enquadrar” o BB

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Com resultados de fazer inveja aos bancos privados neste ano, o Banco do Brasil (BBAS3) desperta apenas uma grande preocupação dos analistas: a troca de governo.

Isto porque o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse durante a sua campanha eleitoral que iria “enquadrar” o Banco do Brasil. O petista defende que os bancos públicos reduzam a margem de lucro. Porém, isso não parece ser uma grande preocupação para a equipe de relações com investidores do banco, com quem analistas do Goldman Sachs conversaram.

Os executivos da estatal ressaltam que o banco está blindado de qualquer possível interferência e revelaram o que pode ‘salvar’ o BB de uma possível interferência petista. E nós damos detalhes sobre isso em uma publicação na nossa página do Instagram (veja logo abaixo do anúncio e clique aqui para nos seguir).

Aproveite para nos seguir por lá (basta clicar aqui). Assim, você recebe diariamente alertas com insights de investimentos que podem colocar uma boa grana no seu bolso, análises de mercado decisivas, além da opinião dos principais analistas e gestores do país consultados pelos nossos repórteres especiais.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil deve pagar 11,8% em dividendos em 2023, diz XP

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Estimativas da XP Investimentos indicam que o dividend yield (DY) – que mensura a quantidade de proventos pagos pelo valor da ação – do Banco do Brasil (BBAS3) deve ser de 11,8% no ano de 2023.

Com isso, entre os bancos analisados pela XP, o Banco do Brasil possui os maiores dividendos projetados para 2023, ficando à frente do Banrisul (BRSR6), com o segundo maior DY projetado, em 10%.

Atualmente, considerando os proventos pagos nos últimos 12 meses, as ações do Banco do Brasil somam yield de 11,4%, conforme dados do Status Invest. Isso porque foram R$ 4 pagos por ação ordinária, ou BBAS3, no período.

BBAS3 tem recomendação de compra da XP

Os analistas da XP mantêm visão positiva para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 57 por ação. Atualmente, os papéis são negociados na casa dos R$ 35. O último parecer da casa sobre a empresa se deu após a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.

O Banco teve R$ 8,36 bilhões de lucro líquido recorrente, acima do que era esperado pela XP. Além disso, teve uma melhor Margem financeira Bruta (NII), em R$ 19,55 bilhões. “Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, diz a XP.

A XP também aponta que a carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 19% na base anual, sendo beneficiada “principalmente pelo robusto crescimento das operações de crédito Corporate e Agronegócios nos últimos doze meses”.

Apesar disso, como consequência da maior inadimplência no período, as provisões do banco aumentaram para R$ 4,5 bilhões. Mesmo assim, o lucro foi de cerca de R$ 8,4 bilhões e o Retorno Sobre Patrimônio Médio (ROAE) ficou acima do esperado, em 21,8%.

Os analistas também destacaram que o banco revisou suas estimativas para 2022. O guidance do Banco do Brasil, após a atualização, implicaria em um lucro de R$ 7,7 bilhões a R$ 9,7 bilhões no próximo trimestre.

Fonte: Suno Research

 

Banco do Brasil: Sindicato reúne-se com Rede PSO Capital após plenária

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniu-se na última quinta-feira (1º) com a diretoria da PSO (Plataforma de Suporte Operacional), a fim de cobrar soluções para as demandas e problemas apontadas pelos bancários, em plenária realizada no dia 23 de novembro, e que têm causado estresse, sobrecarga de trabalho e adoecimentos.

Bancários queixam-se do uso de celular pessoal para realização do segundo fator. Após questionamento do Sindicato, o banco respondeu que, apesar de existir outra maneira de fazer a autenticação, além do uso do telefone celular, estuda outra forma mais ágil e eficiente para fazer as operações, como o uso da biometria.

“O celular é de uso pessoal, e o banco precisa de outras ferramentas para operacionalizar suas atividades”, frisou Willame de Lavor, dirigente do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

DJO

Outro tema abordado foi o DJO (operação de pagamentos de ações judiciais), atividade executada pelo setor da PSO. A preocupação apontada é que tratam-se de atividades complexas e, muitas vezes, os trabalhadores não estão devidamente capacitados por falta de treinamentos mais adequados.

Sobre esta questão, o banco comprometeu-se a realizar cursos de capacitação para os gerentes de módulo, a fim de ajudar os caixas e escriturários nas operações.

Planejamento de férias

Alguns bancários relataram dificuldades na programação de férias, em especial os que têm filhos. O banco reforçou que geralmente oferece três opções de datas para agendamento das férias, afirmou que tenta contemplar a todos nestes períodos, mas admitiu que pode pontualmente fazer ajustes.

Ainda informou que o planejamento de férias envolve várias questões, e é difícil ajustar todos os bancários dentro das necessidades, mas demandas específicas podem ser encaminhadas para o Sindicato, que serão levadas ao conhecimento da PSO.

“As férias não podem ser uma moeda de troca. Se existe a programação de agendamento, ela precisa ser respeitada para dar mais segurança ao trabalhador”, afirma Willame.

Sobrecarga de trabalho

Uma das reclamações dos trabalhadores é que há acúmulo de várias atividades, o que tem aumentando a cobrança e a sobrecarga. O banco alega que, com a queda da demanda das atividades tradicionais de caixas, como pagamentos de contas, o setor vem passando por transformações, e os bancários estão acolhendo diversas atividades.

A PSO reconhece a existência de novas demandas ao setor e a absorção de outras atividades, mas não deu solução para estes pontos. Esta questão será novamente abordada na mesa temática específica sobre a PSO, conquistada na Campanha Nacional Unificada 2022.

A dirigente Priscilla Semencio ressalta que “o adoecimento dos trabalhadores tem aumentado em virtude do excesso de cobranças, e a enxurrada de mensagens de hora em hora.”

Cobranças pelo WhatsApp

Na plenária foi denunciada a prática de cobrança pelo WhatsApp após o horário de serviço. Na reunião de quinta, a PSO Rede Capital destacou que a cobrança não deve ser feita depois do expediente, e comprometeu-se em utilizar somente os canais oficiais do banco.

Na última Campanha Nacional Unificada 2022 foram conquistadas Mesas Permanentes de negociação. Entre os temas abordados está a PSO. E nas discussões das mesas temáticas ficou acertado que os sindicatos têm o compromisso de continuar encaminhando as demandas da PSO e combatendo as metas abusivas.

Outros pontos levados à diretoria da PSO

Na reunião também foram abordadas outras questões levantadas pelos bancários na plenária, como cobrança de vendas no guichê; metas de horas de curso; sistema de engajamento; telemarketing ativo de cobrança de dívidas do sistema RAO; padronização de procedimentos; telemarketing; rodízio planejado e programado; discussão de equipes por tarefas; e adoecimento dos trabalhadores em virtude do excesso de cobranças.

O banco, porém, não apresentou respostas para estes pontos, que serão novamente abordados na mesa específica sobre a PSO, conquistada na última Campanha Nacional Unificada.

“Apesar de alguns pontos não terem sido abordados em profundidade, continuamos em contato com os bancários na busca de soluções e ajustes das atividades desenvolvidas. O que temos visto é apenas uma ultra vigilância dos caixas e gerentes e pouca percepção do adoecimento dos colegas”, enfatiza Priscilla.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Edifício do Banco do Brasil no Centro do RJ vai a leilão por R$ 311 milhões

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Um das construções mais imponentes do Centro do Rio de Janeiro, o Edifício Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, conhecido como Edifício Sedan, foi colocado em leilão no último dia 28 de novembro pelo lance mínimo de R$ 311 milhões. As ofertas poderão ser feitas até às 14h do dia 20 de dezembro; o prédio pertence ao Banco do Brasil, e, curiosamente, o leilão ocorrerá em São Paulo, pelo martelo da Leiloeira Carla Sobreira Umino.

O prédio comercial é bem famoso entre os frequentadores do centro da cidade por abrigar a agência 0001 do Banco do Brasil, no número 105 da Rua Senador Dantas, bem próximo da Câmara de Vereadores, da Biblioteca Nacional e do Theatro Municipal, juntinho à Cinelândia. A propriedade também pode ser acessada pela Rua Lélio Gama.

Erguido em 1985, o empreendimento da Rua Senador Dantas tem 45 andares, um dos mais altos do Rio, e tem números que impressionam. A área construída total é de mais de 60 mil metros quadrados. Além disso, conta com 16 elevadores e 30 pavimentos e garagem, num total de 264 vagas. No topo dos seus 146 metros de altura, o Sedan também possui um heliponto.

O prédio fica situado em uma das áreas mais movimentadas da região central do Rio, próximo da Lapa, do Aeroporto Santos Dumont, do revitalizado Porto Maravilha e das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, as principais da região. Pelas janelas de suas salas em andares mais altos, é possível avistar o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara e a Ponte Rio-Niterói, ícones da paisagem carioca.

O leilão do edifício Sedan vem na esteira do programa Reviver Centro, cujo objetivo é promover a recuperação urbanística, cultural, social, ambiental e econômica da área central do Rio. O foco do projeto é atrair novos moradores, aproveitando as construções existentes e terrenos que estão vazios há décadas em uma região da capital fluminense com infraestrutura e patrimônios culturais em abundância.

O prédio está em estado de uso, e necessita de um retrofit para se igualar a outros edificios que foram modernizados – o chamado retrofit, como o caso do Serrador, restaurado à perfeição em duas ocasiões entre 2008 e 2012, com direito a equipamentos de alto nível e até mesmo um gerador que atende a todo o edifício, e um ar condicionado de funcionamento inteligente. Para se transformar em residencial, o custo de retrofit seria maior ainda, segundo especialistas, poderia ultrapassar R$ 6.000 por metro quadrado.

Para corretores consultados pelo DIÁRIO, a venda é improvável pelos 311 milhões de reais. Segundo eles, para valer isto o prédio deveria estar totalmente atualizado, com o retrofit em dia. O material de divulgação da venda menciona o elogiado projeto Reviver Centro como uma possibilidade para o edifício, mas até o momento nenhum prédio comercial teria sido adquirido para transformar em Residencial por mais de R$ 2.000 por metro quadrado até agora.

A ideia de venda do prédio-sede do BB foi muito contestada. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleise Hoffmann, enviou em 2020 ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um requerimento no qual pedia explicações a respeito de decisões do governo que teriam deixado no ar o que alguns consideraram um gesto a favor da privatização do Banco do Brasil: justamente a venda do Sedan e a transferência dos setores do Banco que lá funcionavam para um prédio alugado. A parlamentar cobrou uma explicação técnica e econômica para a mudança, solicitando os custos mensais que o banco tinha no Sedan em comparação com os gastos de locação no novo endereço.

“Se confirmada a informação, causa estranheza o fato de a direção do Banco do Brasil se mudar para um local alugado, que tem como um dos proprietários, o Banco BTG Pactual, fundado por Guedes e com quem o ministro tem um vínculo estreito”, criticou na época o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, José Henrique. Há quem diga que se não for vendido agora, nos últimos momentos da gestão Bolsonaro, o novo governo deve mudar de ideia e ficar com a edificação.

Fonte: Diário do Rio

Obras tem criado cenários de guerra em agência do BB em Rondônia

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Um cenário de guerra. É assim que pode se classificar a reforma no prédio da agência do Banco do Brasil de Alvorada do Oeste, pequeno município situado a 438 km da capital Porto Velho e que tem aproximadamente 20 mil habitantes. A obra, que já dura meses, segundo apurou o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), está prejudicando dia após dia a saúde dos funcionários e colocando em risco também os clientes e usuários da agência.

Teto sem forro, fiação elétrica exposta, fios elétricos espalhados pelo piso (de mesa para mesa), paredes quebradas e rachadas, buracos no chão e no teto, lonas gigantescas tomadas pelo pó cobrindo equipamentos e mobiliários antigos, muito pó e poeira, e tudo isso em um pequeno espaço que permite o acesso de uma pessoa por vez no atendimento. Este é o precário cenário atual que coloca em risco – dia após dia – a saúde dos bancários, vigilantes, funcionários da limpeza, e todas as pessoas que precisam ir àquela agência.

“Quando cheguei aqui imaginei se algum bombardeio russo tinha ocorrido na agência. O que vemos aqui é de assustar qualquer um. É surreal ver que as pessoas estão praticamente espremidas num ambiente que lembra um abrigo para refugiados de alguma guerra. Não dá para admitir que, em pleno ano de 2022 e com uma ameaça iminente de uma nova onda da pandemia de covid-19, a gente ainda encontre um cenário desastroso e desumano desses”, disse Irineu Almeida, diretor da regional Ji-Paraná que esteve pessoalmente na unidade.

A diretoria do Sindicato entrou em contato com a Superintendência do BB em Rondônia que, por sua vez, jogou a culpa para o proprietário do prédio da agência, que seria o responsável pela obra.

“Nos contaram que a reforma era necessária porque o prédio, de tão antigo, poderia vir abaixo a qualquer momento. Só que, pelas informações que reunimos hoje, a parte que era de responsabilidade do proprietário do prédio, já foi feita, concluída no início do ano. Essa atual reforma começou em meados de junho, ou seja, há quase seis meses, e é de total responsabilidade do banco. O Banco do Brasil precisa resolver isso, pois não podemos admitir que essa agência continue funcionando nesta situação deplorável e que compromete a saúde dos trabalhadores e traz risco permanente de acidentes para clientes e usuários”, acrescentou Irineu.

O Sindicato já está fazendo um levantamento de todas as obras que estão acontecendo nas agências do Banco do Brasil em Rondônia, para tomar as devidas providências junto aos órgãos fiscalizadores.

“O que vemos na agência de Alvorada, infelizmente, é apenas mais um dos incontáveis problemas que se criam todas as vezes que alguma reforma acontece em alguma agência do BB, pois apesar de a própria Superintendência ter se comprometido a tomar medidas que impeçam esses infortúnios, essas ações são claramente insuficientes”, destacou Cleiton dos Santos, secretário geral do SEEB-RO e funcionário do BB.

Fonte: Tudo Rondônia

Palmas vai sediar Campeonato Nacional de Aposentados do Banco do Brasil

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Evento que vai movimentar mais de 4 mil pessoas entre atletas e convidados e já tem a parceria de 14 hotéis, o Campeonato da Integração Nacional dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil será realizado em Palmas em 2023. Os jogos acontecerão no mês de maio – do dia 24 ao dia 31.

O lançamento do evento foi realizado nesta terça-feira, 6 de dezembro, no salão da Associação Atlética Banco do Brasil em Palmas (AABB), e contou com a presença do presidente da Federação Nacional das AABBs (Fenabb), Gustavo Boeira, o secretário municipal de Turismo de Palmas, Tom Lyra, o vice-presidente de Esporte da federação das AABBs, Pedro Carvalho, e presidente do Senalba-TO (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado do Tocantins), Adolfo Brito.

O campeonato promete ser o maior evento em termos de visitantes de fora do Estado em Palmas em 2023, tendo uma expectativa de movimentar toda a economia da Capital e do Tocantins.

“Nós, como representantes dos empregados do setor cultural e recreativo, acreditamos muito nesse evento. O sistema AABB está contribuindo diretamente para que Palmas e o Tocantins sigam sediando iniciativas desse porte.

O Estado hoje é uma vitrine que precisa a todo tempo ser divulgada. Como presidente do sindicato que representa entre outras categorias os empregados da AABB, temos que respaldar com todas as nossas forças esses jogos”, destacou Adolfo Brito.

Fonte: Conexão TO

 

Com Papai Noel descolado, BB faz campanha de incentivo para promover consórcios

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Realizar o sonho da casa própria, do carro ou do eletrônico novo e ainda concorrer até R$ 1,5 milhão em prêmios. É com esse mote que a nova campanha do Banco do Brasil comunica um dos produtos mais queridos do seu portfólio, BB Consórcios, retomando a promoção Natal Mais que Milionário para este fim de ano.

Quem adquirir um consórcio da instituição financeira, em uma das 6 modalidades, até dia 23 de dezembro de 2022, concorrerá automaticamente a um prêmio de R$ 1 milhão e cinco prêmios de R$ 100 mil. O regulamento completo da promoção está no site natalmaisquemilionariobb.com.br.

“O consórcio é um produto bastante buscado pelos brasileiros, principalmente nesta época do ano, quando as famílias estão mais propensas a planejar e a realizar seus sonhos. A promoção Natal Mais que Milionário é uma campanha de incentivo que destaca os diferenciais dos nossos consórcios, e ajuda a tangibilizar os atributos da marca, além de ter um potencial incrível de trazer resultados de negócio”, diz Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

Assinada pela WMcCann, a campanha 360º conta com peças para o digital, incluindo desdobramentos por modalidade de produto, além de materiais voltados para a mesa de performance do Banco do Brasil, com foco em conversão.

O filme de 30” para TV é protagonizado por um Papai Noel bem brasileiro e descolado, que garante que nem ele mesmo ficará de fora de curtir as férias e a promoção. A peça traz um jingle inédito que destaca a simplicidade para adesão à campanha – experiência de contratação é 100% digital, caso o cliente opte, – e os benefícios dos consórcios do BB – dentre eles, maiores prazos e as menores parcelas do mercado.

“Trabalhamos argumentos de conversão de uma forma criativa e engajadora. Estamos muito felizes por entregar uma campanha que atende às necessidades de comunicação do nosso cliente”, conclui Patricia Andrade, VP executiva, diretora-geral do escritório de Brasília e head of Growth da WMcCann.

Fonte: Banco do Brasil

Presidente da Cotrijal recebe homenagem do Banco do Brasil

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O Banco do Brasil lançou neste ano o Projeto Potência Agro, para reconhecer a força do agronegócio brasileiro e evidenciar o protagonismo de lideranças de vários segmentos do país, em cinco categorias.

A instituição financeira realizou, no dia 30 de novembro, evento de homenagem a dirigentes de cinco grandes cooperativas do agro, sendo três do Paraná (Coamo, Lar e Coopavel), uma de Santa Catarina (Aurora Coop) e uma do Rio Grande do Sul ( Cotrijal). A trajetória dos líderes cooperativistas foi contada através de vídeo documentário e do livro “Cooperativas – Potência Agro”.

Há cinquenta anos na Cotrijal, 27 deles como presidente, Nei César Manica agradeceu a homenagem, destacou seu compromisso de continuar trabalhando pela solidez da organização e afirmou que o reconhecimento não é individual, mas para todos que fazem parte da cooperativa. “O tempo passa rápido e quero deixar um legado, uma cooperativa sólida para as futuras gerações”, afirmou.

O presidente também reconheceu a importância do Banco do Brasil, que tem mais de dois séculos de existência, para o agronegócio e o cooperativismo, com presença destacada na Expodireto Cotrijal desde a primeira edição da feira, em 2000.

O jantar foi produzido pelo renomado chef Erick Jacquin, a partir de produtos produzidos pelas cooperativas, e teve a participação do vice-presidente de agronegócio do BB, Renato Naegele, e do vice-presidente de negócios de atacado do BB, João Carlos Pecego.

Nei César Manica foi acompanhado no evento pela esposa Ana Elisa, pelo vice-presidente, Enio Schroeder e sua esposa Dalva, e pelo gerente de Controladoria e Financeiro, Luciano Loesch e sua esposa Raquel.

Atualmente a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul está presente em 53 municípios, possui 81 unidades, atende mais de 16,9 mil associados e conta com 2,7 mil colaboradores. No último ano faturou R$ 4,3 bilhões.

Fonte: O Presente Rural