Fundos de pensão ampliam adesão a familiares e estimam atrair 200 mil participantes ao ano

Publicado em: 19/12/2019

Para um setor conhecido como previdência fechada, os fundos de pensão nunca foram tão abertos. Pressionadas pelo envelhecimento da população , por mudanças no mercado de trabalho e pela necessidade de diluir seus custos diante de juros tão baixos, muitas entidades iniciaram este ano flexibilização inédita em suas regras de adesão , passando a permitir a entrada dos familiares de seus participantes.

Segundo a Previc, que regula os fundos, já são 14 planos de previdência do tipo e outros seis prontos para sair. A Abrapp, associação das entidades, estima que os novos planos devem atrair 200 mil participantes por ano e ajudar o setor a dobrar o patrimônio para R$ 2 trilhões até 2042.

Na prática, a mudança permite aos fundos disputar com bancos e seguradoras pelo público que tende a buscar a previdência privada após a reforma do INSS, mas está exigindo uma transformação histórica na cultura e no negócio das fundações.

Os planos familiares eram um desejo antigo do setor, mas havia dúvidas regulatórias sobre eles. Elas se resolveram no fim do ano passado, com o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) interpretando que não havia necessidade de regulação específica e depois que a Abrapp instituiu um modelo de plano familiar que abrange todo o setor.

A modalidade não conta com o principal atrativo dos planos tradicionais dos fundos de pensão: o patrocínio do empregador, que acompanha o participante nos aportes. Mas as fundações acreditam que, por serem sem fins lucrativos, são capazes de cobrar taxas competitivas. Além disso, apostam no retrospecto de rentabilidade — de 2005 a junho deste ano, o setor acumula ganho de 466%, contra 368% da taxa de referência CDI.

— As entidades estão reconhecendo que as empresas estão cada vez menos dispostas a contribuir com a previdência do funcionário. E a própria reforma trabalhista está transformando o emprego tradicional — analisou Antônio Gazzoni, diretor da consultoria Mercer Gama. — A reforma da Previdência é uma oportunidade, já que mexeu com a percepção da população sobre o futuro — completa.

O potencial de crescimento é grande, porque as entidades estão liberando a adesão de pessoas até o terceiro ou mesmo quarto grau de parentesco. A modalidade já foi anunciada por alguns dos maiores fundos do país, como Previ (Banco do Brasil), Valia (Vale) e Real Grandeza (Furnas). A Petros (Petrobras), segundo maior fundo do país, realiza estudos para lançar o seu no segundo semestre de 2020. Funcef (Caixa) e Fapes (BNDES) também avaliam projetos de planos familiares.

Para conquistar os novos clientes, os fundos estão tendo que fazer algo inédito para eles: vender os seus produtos, já que a adesão não virá de forma natural como nos planos patrocinados. A fundação dos funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel), por exemplo, reorientou a lógica de remuneração de toda a equipe, passando a baseá-la em metas de venda do novo plano.

— Antes, pescávamos em um aquário sabendo onde estavam os peixes. Agora, estamos em mar aberto — comparou Edjair Alves, diretor-presidente da Sebrae Previdência, cujo plano familiar já atraiu 1.267 participantes e R$ 11,3 milhões em oito meses.

O fundo enviou toda a equipe ao Congresso Brasileiro de Vendas, em Campinas, e está treinando os funcionários para obter certificações comuns entre gerentes de banco.

A Funcesp (das empresas de energia do estado de São Paulo), que lançou seu Familinvest em maio, contratou um gerente comercial que tem entre suas funções vender o plano. Além disso, passou a realizar pesquisas com grupos focais, algo inédito no setor, para entender a cabeça de quem está dentro ou fora do plano.

A entidade, que gere planos para empresas como AES Eletropaulo e Companhia Energética de São Paulo (Cesp), é uma das maiores do país, com patrimônio de R$ 32 bilhões. O novo plano teve até agora 400 adesões, e o patrimônio é de R$ 1 milhão.

— É um marco porque o setor está saindo de um grupo fechado e se abrindo para outros públicos. É uma mudança estrutural com potencial de ser significativa no longo prazo — disse o presidente da Funcesp, Walter Mendes, que brincou: — Até então, não tínhamos produto para concorrer com PGBL e poupança. Quem sabe conseguimos incomodá-los?

A tecnologia também tem tido papel central nessa estratégia. A Fundação Copel foi uma das pioneiras em planos familiares, lançando o seu no fim de 2017. Desde então, obteve a adesão de 3.700 novos participantes — equivalente a quase metade dos participantes ativos do plano tradicional. Um dos vetores dessa captação foi o aplicativo PrevCash, espécie de programa de milhagem que transforma em aportes no plano familiar um percentual de valores gastos em uma rede de 300 lojistas parceiros. Lançado em agosto de 2018, o programa já acumulou R$ 116 mil em aportes ao plano.

— É como um programa de milhas, mas que funciona de verdade. Os créditos não expiram, pelo contrário: são rentabilizados e viram aposentadoria no futuro — contou Marcos Domakoski, presidente da Fundação Copel, que gere patrimônio de R$ 11 bilhões. — Muita gente adere ao plano familiar só para ter acesso ao PrevCash.

O app é peça-chave da estratégia da entidade para chegar a dez mil pessoas no novo plano. Ela já instituiu também que 3% dos prêmios do seguro de vida da Copel e da fundação são destinados ao plano familiar por meio do PrevCash e está fechando parceria com uma administradora de cartões de vale-alimentação para integrá-los à plataforma.

Na Previ, maior fundo do país, umas das apostas é o lançamento, nos próximos dias, de um “game” previdenciário digital que conquiste potenciais participantes por meio de educação financeira, contou o diretor de Seguridade, Marcel Barros. Seu plano familiar deve ser lançando em março, e a entidade vai oferecer a adesão 100% digital, por meio do seu app.

De fato, os novos “clientes” são muito mais jovens que os participantes tradicionais, lembrou o diretor superintendente da Valia, Edécio Brasil, o que exige uma comunicação distinta daquela usada para falar com aposentados — muitas vezes baseada em atendimento por telefone ou pessoal. Por isso, um dos focos do fundo de pensão da Vale é promover seu recém-lançado plano familiar por meio de redes sociais. Em apenas duas semanas, houve adesão de 400 pessoas. Há mais 200 em processo de inclusão.

Comparação com previdência aberta

Por não contarem com o patrocínio de um empregador, os planos familiares devem ser comparados com fundos de investimento da previdência aberta, afirmam especialistas. Nessa comparação, os quesitos que devem ser avaliados são aqueles incontornáveis em qualquer tipo de investimento: custos, solidez na rentabilidade e volatilidade.

As taxas de administração variam de acordo com a fundação. O plano da Funcesp, por exemplo, cobra apenas 0,2%. A Valia está cobrando 0,5%. Na Fundação Copel e no Sebrae Previdência, as taxas são respectivamente de 1% e 0,9%, mas ambas prometem reduzi-las conforme os planos ganharem escala.

O que todas alegam é que, por não terem fins lucrativos, elas têm capacidade de oferecer taxas menores que os planos abertos.

— A fundação pode ter, de fato, uma vantagem porque não tem fins lucrativos, mas isso nem sempre ocorre. Logo, é importante comparar a taxa de administração. Mas é preciso comparar com produtos semelhantes. Um fundo familiar que seja mais conservador deve ser comparado com o fundo de previdência de renda fixa, por exemplo — explicou Gilson Oliveira, do MBA em finanças do Ibmec-Rio.

Virgínia Prestes, professora de finanças da Faap, lembrou que os planos familiares estão surgindo em um momento em que bancos e seguradoras já iniciaram processo de redução de taxas. Se as fundações não cobram taxa de carregamento — particularidade do segmento de previdência que retira um pedaço dos aportes —, muitas instituições financeiras também já estão eliminando a cobrança.

Ainda mais relevante que a taxa é a eficiência na gestão, disse ela:

— Não adianta ter uma taxa de administração menor, porque a gestão pode ser ruim e ineficiente.

Virgínia observou que as vantagens tributárias tornam a Previdência um instrumento atraente no longo prazo. Assim como os PGBLs, os planos familiares também contam com o chamado diferimento tributário, que é a possibilidade de abater até 12% da renda anual tributável na hora de pagar Imposto de Renda (IR). Mas a vantagem só interessa a quem faz a declaração completa do IR. Também não incide sobre eles o “come-cotas”, IR semestral que reduz a rentabilidade no longo prazo.

Uma desvantagem potencial dos fundos de pensão para atrair participantes de fora é a reputação do setor. Escândalos de corrupção em algumas entidades acabaram respingando em todo o setor. Por isso, as fundações sabem que, na hora da venda, será essencial mostrar que nem todo fundo de pensão é igual.

— O sistema sofreu muitos ataques recentemente, mas as razões eram restritas a alguns fundos. No caso da Previ, nosso garoto-propaganda é o aposentado. Fazemos pesquisas constantes, e a avaliação é muito positiva — afirmou o diretor de Seguridade da Previ, Marcel Barros.

Fonte: O Globo

Conquistas e apoio às instituições públicas são destaques dos bancários em 2019

Publicado em:

Em breve retrospectiva de 2019, o Sindicato dos Bancários de São Paulo lembra que o ano foi de muitos ataques, mas que a categoria bancária os enfrentou com muita luta e resistência. Relembre.

Bancários não trabalharão aos sábados

A força da categoria conseguiu neutralizar os efeitos nefastos da MP 905 sobre os bancários. Assim, em 10 de dezembro, foi assinado um acordo aditivo entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban que impede o trabalho bancário aos sábados; garante a jornada da categoria bancária – 6 horas, de segunda a sexta –; mantém a cláusula 11 da CCT, que prevê a gratificação de função de 55%; determina que a PLR continue sendo negociada pelos sindicatos da categoria; impede os bancos de contratarem trabalhadores ganhando menos que o piso da categoria; e mantém todas as cláusulas da CCT. Sua vigência é até 31 de dezembro de 2020.

Capitalização não passou

A luta das centrais sindicais junto com trabalhadores e parlamentares da oposição conseguiu barrar algumas medidas da proposta original da reforma da Previdência, que seriam extremamente prejudiciais à população, dentre eles a implantação do sistema de capitalização, pelo qual só iria conseguir se aposentar quem ganhasse o suficiente para poupar durante a vida de trabalho.

Defesa dos bancos públicos

Ao longo de 2019, o Sindicato foi às ruas em defesa das estatais e dos bancos públicos. Foi lançada a Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Soberania Nacional, a qual o Sindicato integra. Dentro dessa luta conseguimos importantes vitórias, como a reeleição da bancária Rita Serrano para o Conselho de Administração da Caixa, onde continuará defendendo os direitos dos empregados e o caráter público e social do banco. Também conquistamos a vitória do “sim” da Cassi, que possibilitará a continuidade da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil.

Impedimos outra tentativa de trabalho aos sábados

Antes de enfrentar a MP 905, o Sindicato travou outra batalha para impedir o trabalho bancário aos finais de semana: a MP 881, de abril, revogava a lei 4.178/62, que impede abertura de agências aos sábados, e ainda permitia o trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias profissionais. Mas a luta do movimento sindical e de parlamentares da oposição impediu esse ataque aos trabalhadores, e o Senado recuou destes pontos nocivos.

Censo da Diversidade

Na Campanha 2018, os trabalhadores também conquistaram a realização de um novo Censo da Diversidade Bancária, para traçar um perfil da categoria por raça, gênero, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência). O questionário ficou disponível até final de novembro. Agora os dados estão sendo analisados e serão divulgados em 2020.

O Censo é importante porque com ele conseguimos mapear a categoria para implementar ações visando a igualdade de oportunidades nos bancos.

Aumento real em 2019

A Campanha de 2018 foi vitoriosa mesmo em conjuntura adversa resultante da reforma trabalhista. A categoria bancária, organizada em seus sindicatos, conseguiu fechar um acordo de dois anos que manteve todos os direitos da CCT. Em 2019, o reajuste conquistado para salários e demais verbas (como PLR, VA e VR) foi de 4,31% (INPC mais aumento real de 1%). Além disso, avançou em novas conquistas como o parcelamento do adiantamento das férias e a realização de novo censo da diversidade (leia mais ao lado), para avançar na promoção da igualdade de oportunidades nos bancos para mulheres, negros e PCDs.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi já começou a cobrança por dependente no Plano de Associados

Publicado em:

A CASSI iniciará em dezembro a cobrança por dependente no Plano de Associados, instituída pela reforma estatutária aprovada no último dia 28. A contribuição incidirá sobre todos os dependentes inscritos neste plano, aplicando percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo ou inativo: aposentado/pensionista/autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo ou terceiro), conforme o novo estatuto e as regras definidas no Regulamento do Plano de Associados.

Como será a contribuição por dependentes

Cassi

Exclusão de dependentes

Se o titular desejar excluir dependentes vinculados a ele, poderá fazer isso pelo site da CASSI. Porém, uma vez excluído da condição de dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

A exclusão de dependente pode ser feita na internet no perfil Associados em www.cassi.com.br. Após fazer login, localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral.

Dependentes vinculados a dois titulares

Para casos de duplo vínculo, a CASSI está contatando diretamente, pelo email cadastrado junto à Caixa de Assistência, os associados cujos dependentes estão nessa situação, explicando que, para evitar dupla cobrança, esta ocorrerá inicialmente da seguinte forma:

Sem título

* Condição de inatividade junto ao Banco do Brasil, aplicada para aposentado, pensionista e autopatrocinado
Os titulares têm até o dia 31 de janeiro de 2020 para fazer a opção por apenas um dos vínculos. Caso não se manifestem até essa data, as regras acima passarão a valer de forma permanente para fins de cobrança e vinculação do dependente.

Fonte: Cassi

BB é o primeiro banco a oferecer portabilidade de consignado pelo App

Publicado em:

Os clientes do Banco do Brasil já podem contratar a portabilidade de crédito consignado pelo App BB, em uma jornada totalmente digital, sem necessidade de pedir contato de retorno do BB para concluir a operação. Tudo de forma simples, fácil e rápida.

Basta o cliente clicar em “Portabilidade de crédito”, digitar o banco e dados da operação que deseja portar. Em seguida, é só ir em “Simular” para visualizar a proposta do BB com as novas condições, incluindo valor das parcelas, taxa e prazo. Além disso, o cliente, também de forma automática e via Aplicativo, será informado sobre o estágio da portabilidade no intervalo em que o pedido estiver sendo analisado pelo banco portado.

A solução, inédita no mercado, informa quanto o cliente está economizando, e para optar por transferir a dívida, é preciso apenas clicar em “Desejo fazer a portabilidade para o BB”.

Marcos Coltri, diretor de empréstimos, financiamentos e crédito imobiliário do BB, destaca que o Banco do Brasil investe na estratégia digital para impulsionar ainda mais os resultados do crédito consignado. “Queremos que os clientes percebam valor, comparando as nossas condições e o quanto podem economizar trazendo suas operações de crédito consignado para o BB. Com este lançamento, esperamos, para 2020, continuar fortes no processo de compra de dívidas que muito tem contribuído para o crescimento da nossa carteira”, completa.

Para realizar operações de portabilidade de crédito consignado pelo App, é necessário que a empresa em que o cliente trabalha tenha convênio com o BB para consignar empréstimos em folha de pagamento.

Fonte: Banco do Brasil

Justiça de Paranavaí defere liminar para impedir remoções compulsórias no BB

Publicado em:

O Sindicato dos Bancários de Paranavaí ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil, em 31 de outubro, para tentar impedir remoções compulsórias de funcionários do BB que não ocupem função de confiança ou gratificada. A ação foi coordenada pelo diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Evandro Schlichting Calvo e assinada pelos assessores jurídicos do Sindicato, Fábio Vilela e Edilson Avelar. Na tarde da última segunda, 16 de dezembro, a Justiça do Trabalho de Paranavaí deferiu tutela provisória de urgência, atendendo o pedido do Sindicato e suspendendo as remoções compulsórias.

No último mês de setembro, o BB promoveu a reestruturação de seu quadro de funcionários em todo o país. À época, a direção do banco afirmou que os funcionários tidos como “excedentes” em suas unidades não seriam transferidos para cidades diferentes das que se encontravam lotados. Mas não foi isto que aconteceu. No início de novembro, os funcionários foram surpreendidos com transferências compulsórias. Alguns, para cidades mais de 100 quilômetros de seu local de trabalho atual.

Esgotadas as tentativas de negociação, aos sindicatos não restou alternativa senão o Judiciário. E o Sindicato dos Bancários de Paranavaí é um dos primeiros do país a conseguir uma decisão favorável, proibindo o BB de prosseguir com as transferências compulsórias.

Wendrel Minare Vieira, presidente do Sindicato, esclareceu: “Infelizmente, fomos obrigados a recorrer à justiça para impedir essa arbitrariedade por parte do banco. Continuaremos atuando para defender os direitos dos bancários e bancárias do BB, pois, no nosso entendimento, essas remoções são autoritárias e causam adoecimento dos trabalhadores e trabalhadoras, além de trazerem prejuízos financeiros aos mesmos, por conta dos gastos gerados por uma mudança de cidade sem planejamento”.

Leia abaixo um trecho da decisão que determinou a suspensão das remoções compulsórias:

“Portanto, presentes os requisitos autorizadores, defere-se a tutela provisória de urgência postulada para determinar que o banco réu, até ulterior decisão, se abstenha, a partir da intimação da presente decisão, de promover remoções compulsórias de trabalhadores, não investidos em função de confiança ou gratificada, para municípios distintos daqueles em que estejam lotados. Caso as remoções já tenham ocorrido, o reclamado deverá providenciar, no prazo máximo de 5 (cinco) dias contados da intimação da decisão, o retorno dos trabalhadores encontrados nessa situação ao município de origem. Fixa-se, nos termos do artigo 537 do Código de Processo Civil, em caso de descumprimento da presente decisão, a multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por empregados nas situações descritas acima.”

Fonte: SEEB Paranavaí/Pactu

Concurso Banco do Brasil: cresce expectativa por novo edital

Publicado em:

Um novo concurso Banco do Brasil (BB) para cargos de nível superior segue em pauta. Após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, em 11 de outubro, mantendo parecer do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10ª), para a realização de uma nova seleção, a expectativa é de que um novo edital seja liberado. Porém, ainda não há data prevista.

A decisão do TRT se deve a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) alegando desvio de função, tendo em vista a instituição utilizar escriturário de nível médio para realização de atribuições de outras carreiras, de nível superior. De acordo com a decisão, as nomeações efetuadas serão mantidas, mas o banco deverá realizar novo concurso para as carreiras de nível superior.

Além disso, em 4 de novembro, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) divulgou, por meio de publicação em diário oficial, a portaria 8.813, que aprova o quantitativo próprio de servidores da instituição.

De acordo com o documento, a estatal conta com um limite, em seu quadro de servidores, de 105.774 servidores. Embora ainda não exista previsão de novo concurso para escriturários, de acordo com informações divulgadas peça Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a instituição já contava, no primeiro semestre, com uma carência de nada menos do que 10 mil servidores, somente para a carreira de escriturário, na área de atendimento.

Expectativas do Concurso

O último concurso Banco do Brasil ocorreu em 2018, para o preenchimento de 60 vagas (sendo 30 imediatas) em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.Embora ainda não exista uma confirmação de quando um novo edital possa ser publicado, a carência de servidores é grande, inclusive nos estados contemplados na última seleção, como São Paulo.

Tanto que, em diversas ocasiões, os bancários realizaram protestos em favor da contratação de mais servidores. De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, nos últimos 12 meses, o banco fechou 1.983 postos de trabalho e 270 agências.

Há pelo menos dois anos é aguardada a realização de novo concurso não só para São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, como também para os estados de Minas Gerais, Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins.

Fonte: Em Tempo

BB prorroga mutirão de renegociação de dívidas até o final do mês

Publicado em:

O Banco do Brasil prorrogou as condições especiais da Semana de Negociação e Orientação Financeira, promovida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central. Os descontos de até 92%, prazos de até 120 meses e a carência que pode chegar a 180 dias serão oferecidos até o final do mês de dezembro. O BB também oferece, promocionalmente, taxas de juros 14% menores para as operações de renegociação.

Podem participar todos os clientes pessoa física que possuam operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda e com mais de 30 dias de inadimplência. Todas as agências do Banco do Brasil e mais de 60 mil funcionários no País participam da ação.

Outra opção aos clientes é o atendimento digital pelo Portal de Renegociação de Dívidas e pelo app do BB, que oferecem a possibilidade de realizar todo o processo de renegociação de forma digital.

Educação Financeira

No contexto da Semana da Negociação e Orientação Financeira, que ocorreu de 2 a 6 de dezembro, os clientes estão sendo abordados com informações e dicas para seu planejamento financeiro.

Foi produzido e disponibilizado na internet (bb.com.br/renegocie) e no site da Febraban, um vídeo educativo com dicas para organização financeira.

Fonte: Banco do Brasil

BB anuncia nova linha de crédito rural para criadores de zebus

Publicado em:

A cerimônia de diplomação da nova diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), liderada pelo pecuarista e empresário Rivaldo Machado Borges Júnior, na noite desta terça-feira (17), também foi marcada por um importante anúncio do Banco do Brasil. Trata-se de uma nova linha de crédito, que passa a ser oferecida pela instituição, com foco na retenção de matrizes. A divulgação foi feita durante o discurso oficial do diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa.

“Temos notado uma necessidade muito grande de abate de matrizes, e isso prejudica todo o sistema da pecuária. Em função disso, o Banco do Brasil lança essa linha de crédito especial, em um momento também especial, que é a posse do Rivaldo”, destaca Marco Túlio.

Ele explica ainda que essa modalidade de crédito já era uma solicitação do novo presidente da ABCZ e de outras instituições brasileiras ligadas a pecuária. “Estamos falando de uma novidade de extremo interesse para os pecuaristas, tanto de corte quanto de leite, e o objetivo é contribuir para que eles tenham uma receita baseada em seu plantel, possibilitando ter o capital de giro necessário e fazer o pagamento único no final de 30 meses, com a taxa de 8% ao ano”, detalha.

O presidente diplomado da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Júnior, também destaca a importância da novidade para o desenvolvimento do setor. “Fico extremamente feliz de já na cerimônia de diplomação dessa nova diretoria conseguirmos trazer uma notícia tão importante para os pecuaristas brasileiros. Ter condições de manter as boas matrizes no rebanho realmente é uma necessidade de bastante impacto para o setor. E, mais uma vez, oferecendo essa facilidade com esse grande parceiro da ABCZ, e do agronegócio brasileiro, que é o Banco do Brasil”, diz Rivaldo Júnior.

Fonte: Rural Pecuária

Governo renova concessão da Folha de Pagamento com BB e destrava consignados

Publicado em:

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, recebeu nesta terça-feira, 17, em seu Gabinete, no Palácio Araguaia, representantes do Banco do Brasil para assinatura do contrato de renovação da concessão da folha de pagamento dos servidores públicos do Estado e a liberação dos consignados junto à instituição financeira, que estavam suspensos há cerca de três meses.

De acordo com o governador Carlesse, o acordo foi firmado com vantagens aos servidores públicos. “Com a assinatura do contrato, o Banco do Brasil vai garantir benefícios diretos aos servidores como menor taxa de juro para empréstimo e também comodidade, já que eles não precisarão mudar suas contas de banco. Além disso, destravamos também a questão dos empréstimos consignados junto ao Banco”, afirmou.

87ca46513c17c4ed14c830b1ca50b8b5

O superintendente do Banco do Brasil no Tocantins, Raul Wahbe, confirmou que a renovação vai proporcionar aos servidores públicos do Estado acesso a taxas de juros mais baratas como a do crédito consignado em folha; crédito imobiliário; e crédito para aquisição de veículo. “Isso vai proporcionar que muitas pessoas consigam passar o fim de ano mais tranquilo. Essa reabertura do crédito consignado já acontece a partir desta quinta [19]”, adiantou.

O secretário de Estado da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, explicou que, com a assinatura do contrato, o Banco do Brasil permanecerá com exclusividade da folha de pagamento do Estado pelos próximos cinco anos. “O Banco do Brasil foi a instituição que reuniu a melhor proposta e a melhor condição para todos os servidores e para o Estado, como as taxas de juro menores e agilidade no processamento da folha de pagamento”, argumentou.

Fonte: Portal Tocantins

Banco do Brasil assina novo contrato de serviço com os Correios

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta terça-feira (17) a assinatura de um novo contrato com os Correios. De acordo com o comunicado enviado ao mercado, o contrato de prestação de serviço anterior venceu no último dia 15 de dezembro.

Com o acordo, os Correios continuaram a disponibilizar saques, depósitos, consultas e recebimentos de contas pelos próximos três meses, período que pode ser prorrogado.

Enquanto isso, o Banco do Brasil buscará maneiras de solucionar os eventuais impactos que essa atitude pode causar para os usuários de serviços disponibilizados pela rede Banco Postal.

Fonte: Money Times

Funcionários do BB se unem para arrecadar fraldas em Adamantina

Publicado em:

Chega o final do ano e a solidariedade aflora em muitos corações. Pela cidade, pessoas e grupos de pessoas buscam proporcionar um Natal melhor aos seus semelhantes que, pelos mais diversos motivos, não tiveram e não têm muito o que comemorar.

Pelo terceiro ano consecutivo, funcionários do Banco do Brasil e voluntários se unem para arrecadar fraldas geriátricas para entidades de Adamantina. No ano passado foram beneficiadas com 8.100 pacotes do item as instituições PAI Nosso Lar (Polo de Atividades Integradas), Santa Casa, Lar dos Idosos e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Banco-do-Brasil-1024x768

Segundo o gerente do Banco do Brasil de Adamantina, Tiago Cerazi Bruzatti, idealizar da ação beneficente, a meta é aumentar em 50% a arrecadação passada, que chegou aos R$ 13 mil, além de R$ 1.300 de bonificação da empresa parceira.

“Por mais um ano temos forte apoio de uma unidade fabril conhecida no mercado, a ‘Roger do Brasil’, fabricante das fraldas Baby Roger e Big Roger, que nos fará a venda com preço de custo. Todos unidos por um só objetivo, proporcionar mais dignidade para aqueles que estão em uma situação, nesse momento, menos privilegiada que a nossa”, pontua.

As doações, tanto em fraldas como em dinheiro, podem ser entregues na agência local do Banco do Brasil. O valor de cada fardo com seis pacotes é R$ 80. As doações podem ser feitas até o fim de dezembro. “Neste Natal, queremos ser fraternos, mas também atuantes. Acredito que todas as pessoas podem sim ser protagonistas de mudanças e, nesse caso, a nossa decisão beneficia alguém que realmente precisa”, destaca Bruzatti.

Fonte: Impacto Notícias

Sindicato do Maranhão se reúne com o novo superintendente do BB

Publicado em:

Ocorreu nesta quarta-feira (18/12), na sede do SEEB-MA, em São Luís, no Maranhão, uma reunião para a apresentação do novo superintendente de varejo do Banco do Brasil, Evandro Souza Mendes. Na ocasião, foram discutidas as condições de trabalho nas agências do BB e o assédio moral nos escritórios digitais, que ocorrem, principalmente por meio da cobrança de metas abusivas.

Sobre a situação das agências do BB, no Maranhão, o SEEB-MA destacou o alto número de unidades explodidas no interior do Estado. Ao todo, das doze atacadas, metade não reabriu. Nas agências de São Luís, os diretores ressaltaram, ainda, os problemas de ergonomia e segurança. Em resposta, o Superintendente se comprometeu a corrigir os problemas e reabrir as agências.

BB RN

O Sindicato aproveitou o momento para expor, também, os recentes descomissionamentos imorais ocorridos no Maranhão, bem como a postura inadequada dos gestores na condução dos casos. Presente na reunião, o representante da GEPES (Setor de Gestão de Pessoas do BB), se colocou à disposição para intermediar uma solução para o conflito.

Na oportunidade, o diretor do SEEB-MA e bancário do BB, Rodolfo Costa, frisou a luta cotidiana do SEEB-MA em favor dos bancários do Banco do Brasil. “Estamos sempre cobrando providências e soluções efetivas para os problemas nas agências, visando proporcionar condições dignas de trabalho e, principalmente, respeito aos direitos dos trabalhadores”, afirmou.

Além de Rofolfo, representaram o SEEB-MA na reunião: o presidente Eloy Natan e os diretores Cláudio Costa e Arnaldo Marques. Já o Banco do Brasil foi representado pelo superintendente Evandro Mendes.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Maranhão

Bancos demitem, fecham as agências e reforçam o online em Mato Grosso

Publicado em:

Ao longo deste ano 15 agências bancárias foram fechadas em Mato Grosso, todas de grandes instituições financeiras públicas e privadas, aponta o Sindicato dos Bancários (Seeb/MT). Enquanto isso, cooperativas de crédito ampliam a capilaridade ao ocupar as lacunas deixadas pela ausência física dos bancos. Comum a todas elas – empresas do sistema financeiro e cooperativista – é a adaptação ao avanço tecnológico, que induz à automação, ao atendimento online e à diminuição da prestação de serviço presencial, num processo irreversível de redução da estrutura administrativa para contenção de gastos.

Para os próximos meses, bancos tradicionais anunciam a intenção de fechar em torno de 300 agências no país, apurou o Seeb/MT. Os 5 maiores bancos do país extinguiram 611 unidades nos últimos 12 meses, com demissão de 5,542 mil funcionários. Os números constam nos balanços do 3º trimestre do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. Nesse contexto, a adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDVs) ganha cada vez mais adeptos, diz o presidente do sindicato, Clodoaldo Barbosa.

Sem nomeações e concursos públicos, a população bancarizada fica gradativamente desassistida. “Com menos agências e funcionários sobrecarregados, os clientes são pessimamente atendidos. Mas, os banqueiros continuam lucrando alto, cobrando juros e tarifas abusivas”, critica Barbosa. “Não percebemos preocupação (dos banqueiros) em oferecer um atendimento de qualidade”. Quando questionados sobre a diminuição do quadro de pessoal com o fechamento de agências, os banqueiros justificam que os colaboradores são remanejados para outras unidades, acrescenta Barbosa. “Estamos com dificuldade para acompanhar esse processo porque a Reforma Trabalhista anulou a obrigatoriedade de homologação da rescisão dos contratos de trabalho nos sindicatos”.

Sem querer ser identificado, um funcionário de um grande banco privado em Cuiabá afirmou à reportagem que nos últimos 12 meses tem viajado constantemente a serviço da instituição financeira para dar suporte ao atendimento em outras agências fora de Mato Grosso. Chega a ficar mais de 30 dias longe da família e trabalhando até 14 horas por dia, de segunda a sábado. “É difícil”, desabafa.

Essa situação e a previsão de novos fechamentos de agências motivou reunião do Comando Nacional dos Bancários no dia 26 de novembro com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. “Vamos continuar cobrando responsabilidade social dos banqueiros para oferecer um atendimento melhor à população”, diz o presidente do Seeb/MT.

Presencial versus digital

Cliente de um banco privado há 11 anos, o conferente de carga Rodrigo de Almeida, 36, nunca utilizou aplicativos para operações bancárias. Prefere o atendimento presencial, caixas eletrônicos ou terminais de autoatendimento. “Utilizo minha conta para saques, transferências e pagamentos. Uso com muita frequência e sempre utilizo esses canais”, afirma ao contar que prefere ir ao banco, inclusive, porque lá resolve todas as pendências de uma vez só. A resistência ao serviço online é motivada pela desconfiança. “Não gosto de colocar informações pessoais no celular. Sei que a tecnologia ajuda muito. Mas, também sei do risco de ter o aplicativo invadido no celular”.

Diferentemente de Almeida, a servidora pública Lúcia Barbosa, 39, aprova o serviço digital. “Busco o atendimento presencial só quando não tem outro jeito. Geralmente, para saque. Aí vou no caixa eletrônico”, expõe. “Pelo aplicativo no celular faço todas as movimentações, inclusive empréstimo consignado. Acho mais seguro que no terminal de autoatendimento e nunca tive contratempos”. Ela é correntista de um banco público. “Meu marido é cliente de uma cooperativa de crédito e às vezes reclama do serviço online”.

Fonte: Gazeta Digital

Bancos poderão cobrar por limite acima de R$ 500 no cheque especial a partir de 2020

Publicado em:

A partir de 2020, os bancos poderão cobrar pelo limite de crédito que disponibilizam no cheque especial. A autorização pelo Banco Central foi anunciada no fim do mês passado, junto com a medida que coloca uma barreira nos juros da modalidade, que poderão ser de no máximo 8% ao mês (próximo de 150% ao ano).

Por enquanto, os bancos só são remunerados quando os clientes de fato usam o cheque especial (e, portanto, pagam juros) e não podem cobrar apenas para oferecer esse crédito.

Quem tem até R$ 500 de limite no cheque especial não poderá ser cobrado por isso. Quem tiver mais pagará até 0,25% sobre o valor que exceder esses R$ 500. O Banco Central autorizou a cobrança da taxa uma vez por mês. Segundo o BC, cerca de 19 milhões de usuários de cheque especial têm limite de até R$ 500 e estão isentos.

Assim, um cliente que tem limite de R$ 10.000 no cheque especial pagará todos os meses 0,25% sobre R$ 9.500 – o equivalente a R$ 23,75. Caso ele use o crédito, essa quantia será descontada do valor que ele terá de pagar em juros.

Os clientes que têm limite de crédito superior a R$ 500 que não querem ser taxados em 0,25% ao mês precisam contatar seus bancos para pedir a redução do valor do crédito disponível. O Procon orienta que essa solicitação seja feita por escrito e com registro de protocolo.

Início da vigência

A nova regra, tanto para o teto dos juros quanto pela cobrança pelo limite, já começa a valer no dia 6 de janeiro de 2020 para novos contratos. Para quem já tem cheque especial, a mudança acontecerá em 1º de junho do ano que vem.

Comunicação aos bancos

A resolução do Banco Central não trata de como as alterações devem ser comunicadas aos clientes, mas o Procon entende que todos aqueles que passarão a pagar a taxa sobre o limite devem ser avisados com antecedência.

“É obrigação dos bancos comunicarem todos os clientes da resolução e todas as suas regras pelos meios tecnológicos disponíveis. Aquele (consumidor) que for cobrado sem ter uma informação clara do banco será lesado, segundo o Código de Defesa do Consumidor”, diz Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP.

Quem for surpreendido pela cobrança deve registrar queixa junto ao órgão. Segundo Farid, a instituição financeira sofrerá um processo administrativo e poderá ser autuada em mais de R$ 9 milhões.

O que dizem os bancos

A Febraban, entidade que representa os bancos, disse em nota que a maneira de informar os clientes sobre a mudança será discutida individualmente por cada um deles, “por se tratar de tema concorrencial”. Mas afirmou que, por autorregulação, as instituições financeiras se comprometem a “comunicar de forma eficiente, fornecendo informações que sejam úteis, em linguagem simples, acessível e em tempo hábil para permitir ao consumidor tomar decisões melhores, informadas, conscientes e embasadas”.

O G1 questionou os cinco maiores bancos sobre o assunto. Nenhum deles informou se vai passar a cobrar a taxa, nem como avisará os clientes.

O Banco do Brasil disse em nota que “o tema está em avaliação e que, nos prazos estabelecidos, estará em plena conformidade à Resolução BACEN 4.765”.

Também em nota, o Itaú disse que está estudando as mudanças no cheque especial anunciadas pelo governo e que “irá comunicar todos os clientes sobre os ajustes na oferta do produto de forma adequada e nos devidos canais”. O banco afirmou ainda que “de qualquer maneira, já é possível fazer a redução ou cancelamento do cheque especial por meio dos canais de autoatendimento”.

O Santander informou por meio da assessoria de imprensa que vai acatar a decisão do BC, mas que ainda está analisando como as medidas serão aplicadas.

O Bradesco afirmou em nota que o assunto estaria sendo conduzido pela Febraban e a Caixa não respondeu até a publicação desta reportagem.

Por que a cobrança?

O BC disse que autorizou a cobrança da taxa para ajudar a reduzir o custo do cheque especial. Hoje, os bancos disponibilizam cerca de R$ 350 bilhões aos clientes como limite. Desse total, apenas R$ 26 bilhões foram de fato utilizados neste ano, a uma taxa média de 12% ao mês (ou aproximadamente 300% ao ano).

Isso significa que os R$ 324 bilhões restantes não resultaram em juros para as instituições financeiras, ou seja, geraram um custo de capital que é repassado para os consumidores, fazendo com que o produto se torne mais caro. A ideia do órgão regulador é desestimular os correntistas a terem altos limites, o que reduziria o custo para os bancos e, consequentemente, os juros da modalidade.

Juros do cheque

De acordo com dados do BC, a taxa média do cheque especial alcançou 305,9% ao ano em outubro, o que equivale a uma taxa de 12% ao mês.

Com a redução estipulada, os juros cairão quase pela metade, para 8% ao mês (ou 151% ao ano), mas esse crédito ainda continuará sendo um dos mais caros do mercado e, por isso, deve ser usado apenas para emergências, alertam especialistas.

“A taxa de 8% ao mês é quase 20 vezes maior que a taxa básica de juros da economia (a Selic, atualmente em 4,5%) e cerca de 28 vezes a remuneração da poupança”, alerta Andrew Frank Storfer, diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em nota.

Fonte: Portal G1

Os três maiores problemas dos bancos brasileiros em 2020, segundo a Fitch

Publicado em:

Ser banqueiro já foi mais fácil no Brasil. É claro que os lucros bilionários ainda estão nos balanços e, nem de longe, se avistam riscos sérios para o sistema. Mas, o fato é que os bancos brasileiros terão de suar muito mais, se quiserem manter o nível de lucro da última década. E, mesmo assim, talvez não consigam.

A avaliação é da Fitch. Em um relatório sobre as perspectivas dos bancos latino-americanos, a agência de classificação de riscos não encontrou motivos para otimismo em 2020. Justiça seja feita, há países com cenários bem piores.

Os bancos da Argentina, Chile, Costa Rica e México tiveram os ratings rebaixados para negativo, devido a questões que vão do acirramento de protestos políticos a incertezas econômicas e mercado de trabalho anêmico.
Perrengues

Diante disso, o rating “estável” conferido ao Brasil é um alento, mas não livra o sistema bancário local de seus próprios desafios. Segundo a agência, o país continua sofrendo com as dúvidas sobre a agenda do governo Jair Bolsonaro e, sobretudo, com sua capacidade de implementá-la.

A aprovação da reforma da Previdência melhorou o humor dos observadores, ao lado da inflação sob controle e dos cortes na Selic. Mas, para quem vive de juros, ver a taxa básica cair impõe alguns problemas, e é isso que preocupa a Fitch.

Segundo a agência, 2020 trará, pelo menos, três pedras no sapato dos bancos verde-amarelos.

1. Juros estruturalmente baixos

A significativa queda da Selic (hoje, em 4,5% ao ano) tornará os bancos mais dependentes da expansão da carteira de crédito, do que da rentabilidade por operação, segundo a Fitch. O problema, aqui, é que o crescimento das operações seguirá um ritmo menor que o da década passada, de acordo com a agência.

“Portanto, os investimentos em tecnologia e a reestrutura dos negócios, devido à competição e a demanda dos clientes por produtos mais sofisticados e novos canais de distribuição, serão os mais prováveis apoios contra a pressão sobre o lucro líquido”, afirma.

2. Pressão para aumentar os gastos

A pressão para elevar gastos em geral não dará trégua para os bancos, tanto públicos, quanto privados. De um lado, as pequenas e médias instituições gastam mais do que a média, quando comparadas às grandes, para reestruturar suas áreas de tecnologia, marketing e atrair pessoas qualificadas.

Já os bancões colocaram a mão no bolso para arcar com o fechamento de agências e planos de demissão voluntária neste ano e em 2018. Por fim, os bancos públicos tentam seguir os concorrentes privados, reestruturando áreas, demitindo pessoal e reduzindo subsídios ao crédito.

Tudo isso custa dinheiro – e continuará custando. “A Fitch espera que essas pressões de gastos continuem em 2020”, afirma o relatório da agência.

3. Maior exposição aos pequenos clientes

Os bancos não poderão contar com os lucros gerados por empréstimos a grandes empresas privadas, se quiserem manter ou expandir seus resultados no ano que vem. O motivo é que, cada vez mais, as maiores corporações optarão por levantar recursos no mercado de capitais, emitindo ações e outros títulos.

Assim, os bancos ficarão mais dependentes das operações com pessoas físicas (sim, nós, pobres mortais) e com micro, pequenas e médias empresas. Há duas desvantagens nessa situação, segundo a Fitch.

A primeira é que é mais caro captar e manter esse tipo de cliente, o que apenas reforça a necessidade de investimentos em tecnologia, infraestrutura para conquistar e reter clientes. A segunda é que esses segmentos apresentam inadimplência historicamente maior.

“Uma investida mais intensa dos bancos privados no mercado de varejo contribuirá para o aumento nos NPLs [Non Performing Loans, os empréstimos em atraso], mas não para níveis alarmantes”, estima a Fitch.

Fonte: Money Times

Presidente do BB diz que possibilidade de privatização é ‘assunto encerrado’

Publicado em: 12/12/2019

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou nesta terça-feira (10) que é a favor da privatização da instituição financeira, mas acrescentou que o presidente Jair Bolsonaro já se manifestou contrariamente a essa possibilidade e que, por isso, o “assunto está encerrado”.

“Sobre a privatização, o que há, na verdade, é que é uma decisão política. Todos sabem do meu posicionamento. Do posicionamento do ministro Paulo Guedes [da Economia]. Mas o fato é que o presidente [Bolsonaro] já disse que não vai privatizar, e o assunto está encerrado”, disse Novaes, durante audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.

Segundo o presidente do BB, mesmo que houvesse uma uma decisão do governo de privatizar o Banco do Brasil, o processo teria de passar, necessariamente, pelo Congresso Nacional, onde há resistências por parte dos parlamentares. “Teria de ser [por meio] de lei”, explicou.

“Se me perguntassem se sou a favor [da privatização], digo que sou. Vai ter privatização? Não, porque o presidente [Bolsonaro] disse que não vai ter e tem de passar pelo Congresso”, concluiu.

Privatizações

Integrantes da equipe econômica do governo Bolsonaro têm dito desde o início do mandato, em janeiro, que privatizações de estatais fazem parte da estratégia para retomada da economia e saneamento das contas públicas.

Algumas empresas devem ficar de fora, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras.

Fonte: G1

BB reduz diretoria executiva e anuncia novos nomes para o conselho

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (11) mudanças em sua estrutura organizacional. De acordo com o comunicado ao mercado, o banco estatal passará por uma redução de sua diretoria executiva e reestruturação nas atribuições de cada cargo. Agora, a diretoria do banco passa a ter 26 posições. O comunicado não informa quantas posições existiam antes da reestruturação.

No documento, o banco também informa que o presidente Rubem Novaes indicou Walter Malieni Júnior e Mauro Ribeiro Neto ao conselho diretor. As nomeações dos dois novos conselheiros ainda estão sujeitas ao processo de elegibilidade e eleição pelo Conselho de Administração.

Com a redução proposta, o Banco do Brasil passa a ser formado pelo presidente e sete vice-presidentes. Confira a nova estrutura:

  • Negócios de Atacado: gestão de clientes e canais Atacado e Private, além da gestão dos negócios de Mesas Financeiras, Comércio Exterior e Mercado de Capitais;
  • Negócios de Varejo: gestão de clientes e canais Varejo, B-Commerce, soluções de investimentos e assessoria em cash management para o Mercado Varejo;
  • Governo e Agronegócios: gestão do relacionamento e soluções para o Setor Público e Agronegócios;
  • Soluções Digitais e Tecnologia: gestão dos negócios e canais digitais, desenvolvimento de inteligência analítica e de produtos para o público PF e PJ e tecnologia;
  • Gestão Financeira: gestão das áreas de controladoria, contabilidade, governança de entidades ligadas, finanças, relações com investidores e responsabilidade socioambiental;
  • Gestão de Riscos: gestão das áreas de gerenciamento de capital e riscos relevantes, controles internos, crédito, segurança institucional e reestruturação de ativos;
  • Corporativo: gestão das áreas relacionadas à marketing e comunicação institucional, gestão de pessoas, suprimentos e operações e ouvidoria externa.

Fonte: Seu Dinheiro

BB é eleito o ‘Banco do Ano no Brasil’ por revista britânica

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) recebeu o prêmio “Bank of the Year Brazil 2019”, uma das mais importantes honrarias do setor financeiro mundial, na quinta, 28, em Londres. Concedido pela The Banker, da Financial Times, tem como objetivo reconhecer e promover instituições financeiras de excelência no sistema bancário global. Esta é a segunda vez que o BB recebe o prêmio, a primeira foi em 2010.

O BB foi selecionado tendo em vista o progresso feito nos últimos 12 meses, considerando as iniciativas para inclusão financeira e em negócios sustentáveis que geram valor na comunidade. A premiação foi entregue ao gerente geral da agência do BB da capital inglesa, Maurício Itagyba.

Para Rubem Novaes, presidente da instituição, ser reconhecido como ‘Banco do Ano no Brasil’ é resultado da execução cuidadosa e bem sucedida de suas estratégias, aliadas à força da tradição, à capacidade de seus funcionários e à busca permanente pela inovação. “O sucesso da nossa estratégia pode ser medido pelo aumento da satisfação dos clientes, que têm acesso a um banco cada vez mais moderno e digital. E dos acionistas, que percebem o aumento de nossa eficiência e da rentabilidade”, pontua.

A revista britânica The Banker é a primeira de finanças a acompanhar bancos pelo mundo, e o faz desde 1926. Lida em 150 países, a publicação atua como fonte de dados e análise da indústria bancária global.

Fonte: Banco do Brasil

Após corte na Selic, BB anuncia redução nas taxas de empréstimos

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (11) mais uma redução nas taxas de juros para diversas linhas de crédito disponibilizadas pela instituição. As reduções vão beneficiar tanto as pessoas físicas quando as jurídicas e foram anunciadas imediatamente após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco central (BC) reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, de 5% para 4,5%.

Crédito para pessoa física não consignado

As linhas de “crédito automático” e “renovação” passarão a ter taxas mínimas fixadas a partir de 2,87% ao mês, enquanto a linha “BB crediário” terá taxas a partir de 3,11% ao mês. Para quem recebe proventos em conta do Banco do Brasil, o “crédito salário” passará a ter taxas a partir de 2,69% ao mês – a mesma alíquota vale para a antecipação de 13º salário;

Home equity

No segmento “BB crédito imóvel próprio”, as taxas mensais foram reduzidas de 1,34% para 1,30% na faixa mínima, e de 1,72% para 1,68% na faixa máxima;

Veículos

Na linha de crédito para compra de carros, os clientes do BB passarão a contar com taxas a partir de 0,6% ao mês para automóveis zero quilômetro;

Empresas

A redução também contemplará os clientes pessoas jurídicas. Na linha “desconto de títulos”, as taxas mínimas mensais passarão de 1,08% para 1,04%. Já para “desconto de cheque”, o corte foi de 1,27% para 1,23%. Ambas as taxas se referem a operações com prazo de 45 dias. O BB também ajustou taxas para o segmento de varejo; para contratos com prazo de 720 dias, as taxas mínimas caíram de 1,47% para 1,22%. O banco também disponibilizou a linha de “giro 13º salário” com taxas especiais a partir de 1,08% ao mês para operações com prazo de um ano;

Agronegócio

Produtores rurais poderão contratar o “custeio pecuário” com taxas “mais atrativas”, segundo o BB, que não detalhou os percentuais. A linha de financiamento de veículos utilitários leves teve a taxa reduzida para 0,62% ao mês.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil lança crédito imobiliário atrelado ao IPCA

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) passa a oferecer a partir desta segunda-feira (9) a contratação de financiamento imobiliário indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Caixa Econômica Federal lançou a modalidade em agosto, enquanto bancos privados ainda não oferecem o produto.

Clientes do BB das categorias private e estilo poderão escolher a correção do saldo devedor via IPCA, disponível nas agências. As taxas de juros do BB partem de 3,45% ao ano mais IPCA, mas variam conforme o prazo da operação e o relacionamento do cliente com o banco.

Será possível financiar 70% do valor do imóvel residencial pelo prazo até 180 meses. O valor do imóvel a ser financiado será de até R$ 1,5 milhão no Sistema Financeiro de Habitação — em que o cliente pode usar o saldo de seu FGTS — e acima de R$ 1,5 milhão na Carteira Hipotecária.

“Clientes que optarem pela modalidade serão alertados que o valor das parcelas e o do saldo devedor da operação irão variar de acordo com a inflação”, diz o banco em nota.

Fonte: G1

Banco do Brasil prorroga renegociação de dívidas até o fim de dezembro

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira a prorrogação da renegociação de dívidas até o fim de dezembro. Serão mantidos os descontos de até 92% no saldo das dívidas, prazos de até 120 meses para a quitação dos valores devidos e carência que pode chegar a 180 dias. “O BB também oferece, promocionalmente, taxas de juros 14% menores para as operações de renegociação”, diz o banco.

A prorrogação valerá para todas as agências do banco que, no entanto, voltam a funcionar em horário normal. A renegociação também poderá ser feita pelo Portal de Renegociação de Dívidas ou pelo aplicativo da instituição financeira.

“Podem participar todos os clientes pessoa física que possuam operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda e com mais de 30 dias de inadimplência”, afirma.

Todas as grandes instituições financeiras realizaram na semana passada o mutirão, com condições especiais e as agências funcionando até as 20h. Entre os objetivos do programa, criado em parceria entre o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), está a promoção da educação financeira. Ao renegociar as suas dívidas, o cliente recebe um material impresso e é obrigado a assistir um vídeo a respeito de como melhorar a gestão de suas finanças.

Fonte: G1

Justiça obriga BB a alongar dívida milionária de agricultores de MT

Publicado em:

Um grupo de agricultores de Mato Grosso conseguiu que a Justiça obrigasse o Banco do Brasil a incluir suas dívidas em um programa de composição de débitos rurais. A ação, que corre na Segunda Vara de São José do Rio Claro (MT), foi movida pelo advogado Cleverson Campos Contó, que também conseguiu suspender cerca de 40 ações de cobrança e execução vinculadas à dívida.

A dívida dos produtores rurais com o banco se deu por meio de um empréstimo feito para financiar suas atividades agrícolas. No entanto, o grupo não conseguiu quitar o compromisso, deixando uma pequena parcela em aberto e ficando inadimplentes.

Nos cálculos do banco, essa dívida seria de R$ 40 milhões. Eles chegaram a ajuizar diversas ações contra os agricultores. No entanto, o advogado conseguiu provar na Justiça, com perícias e novos cálculos, que o débito girava em torno de R$ 8,5 milhões.

Para honrar o compromisso, o grupo pediu que o banco incluísse sua dívida em um programa de compensação de dívidas rurais do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa foi criado justamente para ajudar os produtores a liquidarem seus débitos por meio do alongamento do prazo para pagamento: três anos de carência e até 144 meses para liquidação.

Mesmo com os agricultores preenchendo os requisitos necessários para entrar no programa, o banco negou o pedido.

O advogado destacou que a negativa se deu porque a instituição financeira estaria priorizando seu interesse e ignorando sua função social. Isso porque haveria um interesse do Banco do Brasil em repassar o débito dos produtores para outros bancos, garantindo lucro financeiro para si.

Contó lembrou ainda que o alongamento da dívida é um direito do produtor rural, conforme súmula do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, o advogado frisou que no banco há programas de renegociação de dívidas e que o princípio da isonomia determina que todos os clientes tenham o mesmo tratamento.

“Diante de tamanho descaso, tamanha usura e discrepância de valores, não restou outra opção senão a busca da intervenção do Poder Judiciário”, explicou.

O advogado ainda observou que a dívida tem como garantia diversos imóveis, que somam o valor de R$ 100 milhões – muito acima do valor devido ao banco. Para Contó, poderiam haver danos irreparáveis caso houvesse decisão por alienação judicial dos bens dos agricultores em alguma das ações movidas pelo banco.

Fonte: O Bom Notícia

Banco do Brasil gere energia com Embratel em todo o país

Publicado em:

A Embratel foi escolhida como fornecedora de serviços técnicos de gestão e diagnósticos de energia elétrica para o Banco do Brasil. O contrato, firmado após pregão eletrônico, determina a prestação do serviço para 1.160 unidades da instituição financeira em todas as regiões do Brasil, entre agências e prédios comerciais.

Com o uso da solução de Eficiência Energética Embratel, o Banco do Brasil vai gerenciar os pontos de consumo de energia, buscando aprimorar a gestão dos recursos.

O sistema da Embratel foi desenvolvido para ajudar na gestão eficiente do uso e no controle dos custos com energia por meio de uma solução que agrega a tecnologia dos gerenciadores energéticos com o trabalho de uma consultoria.

“A solução fornece autonomia ao cliente para acompanhar de perto seu consumo de energia elétrica”, afirma Mário Rachid, diretor executivo de soluções digitais da Embratel.

Com a solução, medidores de energia são instalados no quadro de eletricidade da empresa. Os equipamentos analisam os diferentes circuitos elétricos, como sistema de refrigeração, iluminação e equipamentos de TI.

Esses medidores se comunicam, via rede móvel (3G ou 4G), com uma plataforma em nuvem da Embratel, por meio da qual os gestores têm acesso aos dados sobre consumo de energia das suas empresas.

A solução permite a identificação de padrões de consumo irregulares e de prováveis falhas em equipamentos, que podem impactar o correto uso de energia elétrica. Agregado ao processo de monitoramento, a oferta possibilita a automação de comandos para controle e desligamento de circuitos elétricos em determinados horários.

No Banco do Brasil, medidores serão instalados em unidades consumidoras de baixa e média tensão. Esses medidores estão aptos para receber conectividade por meio de modem 3G e 4G para acesso à plataforma de gestão.

“Além da instalação de equipamentos de monitoramento e do fornecimento de sistema informatizado via web, a Embratel também fornece um aplicativo móvel para o cliente”, explica Maria Teresa Lima, diretora executiva para governo da Embratel.

A manutenção dos equipamentos e a atualização do sistema são feitos remotamente pela Embratel.

Fonte: Baguete

Clientes do BB podem pagar contas por assistente de voz do Google

Publicado em:

Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem usar o assistente de voz do Google para fazerem consultas e pagamentos. O recurso, que começou a funcionar nesta semana, permite a consulta ao extrato de conta corrente e à fatura do cartão de crédito, assim como o pagamento de boletos e a realização de transferências bancárias.

Pioneira no sistema bancário brasileiro, a ferramenta está disponível para usuários de smartphones com o sistema Android. Para usar a solução tecnológica, o correntista deve dizer “OK Google” e informar a transação que deseja realizar, por exemplo: “OK Google. Transferir dinheiro no Banco do Brasil”. O smartphone abre o aplicativo do banco. Ao digitar a senha, o cliente é encaminhado para a transação pedida.

Outras informações estão disponíveis no site. Em junho, o BB tinha começado a operar serviços por meio do assistente de voz do Google. Na primeira etapa, a tecnologia possibilitava a emissão de senhas para atendimento presencial e fornecia informações como a localização de agências, traçando rotas no aplicativo Google Maps.

Fonte: Agência Brasil

INSS encerra pagamento pela Previ a partir de março de 2020

Publicado em:

Por decisão unilateral do INSS, a partir de março, o benefício do instituto não será mais adiantado na folha de pagamento da Previ. Em comunicado oficial às entidades fechadas de previdência complementar, o INSS informou que o benefício será pago pela rede bancária, em calendário que será divulgado pelo próprio instituto.

O último crédito do benefício do INSS por meio do convênio da Previ será relativo ao mês de fevereiro, cujo pagamento será efetuado no dia 20 daquele mês. O benefício referente a março será creditado pelo INSS até o 5º dia útil de abril. A Previ está negociando com o instituto a manutenção do pagamento do benefício no Banco do Brasil, na mesma conta atualmente utilizada para o crédito de proventos.

Desde o recebimento do comunicado formal, reproduzido abaixo, a Previ vem tentando junto ao INSS dar continuidade ao convênio, sem êxito.

“Devido às mudanças adotadas pelo INSS na sistemática de pagamento de benefícios informamos que a partir do próximo exercício, os benefícios vinculados a esse convênio serão transferidos para pagamento pela rede bancária contratada pelo INSS”.

A Previ continua em contato com o INSS para obter mais esclarecimentos e orientações para repassar a seus participantes.

Fonte: Previ

Eleições Economus: conheça como funcionará o processo eleitoral

Publicado em:

Em 2020, o Economus realizará eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Este é um momento democrático e a participação de todos é fundamental para garantir que seus interesses sejam representados. Serão eleitos dois representantes para o Conselho Deliberativo, um para o Conselho Fiscal, e seus respectivos suplentes.

Para demonstrar de forma transparente todo o processo eleitoral e suas etapas regulamentares, foi criada uma página exclusiva para as Eleições 2020. Clique aqui e acesse.

O participante ativo ou assistido pode atuar de duas formas: escolhendo candidatos para representá-lo e/ou concorrendo a um dos cargos. As inscrições dos candidatos podem ser realizadas de 27 de janeiro de 2020 (a partir das 10h) a 14 de fevereiro de 2020 (até às 18h). A votação ocorrerá de 06 de abril de 2020 (a partir das 10h) a 17 de abril de 2020 (até às 17h).

Acesse a página das Eleições 2020 para conhecer o Regulamento das Eleições 2020 e o cronograma completo. Informe-se e participe!

O Economus é de todos os participantes e este é o momento de eleger representantes que participarão de decisões importantes para o Instituto.

Fonte: Economus

Bancos lideram ranking de presença digital no país, aponta pesquisa

Publicado em:

Pelo segundo ano consecutivo, o setor bancário é o mais que investe em presença digital móvel no Brasil, segundo resultado da pesquisa “Mobility Index” 2019, que a consultoria de negócios em mobile Pontomobi divulga anualmente. O “Mindex”, como também é chamado o estudo, avalia o grau de desenvolvimento e maturidade em presença digital das 325 empresas mais valiosas da Economia brasileira, em 42 dos setores mais estratégicos. Entre outras condicionantes, são avaliados quatro tipos de canais de interação móvel: mobile web; aplicativos; plataformas conversacionais; e plataformas sociais. O estudo está na sexta edição e possui recorte único no País.

O “Mindex” classificou as empresas que foram avaliadas no levantamento em ordem crescente, como “mobile beginner“, “mobile basic“, “mobile ready” e “mobile expert“, considerando critérios como otimização, design responsivo e conteúdo. A partir dessa classificação, por meio do estudo foram identificadas as 20 marcas mais “mobile experts” do Brasil.

O bom desempenho do setor bancário foi impulsionado especialmente pelo Itaú, que está no topo da lista dessas TOP 20 pelo segundo ano consecutivo, pelo Bradesco, que ocupa a terceira posição, e Santander a sexta posição.

Os setores de Telecomunicações, Cias. Aéreas, Tecnologia e Benefícios também se destacaram este ano, muito embora, no caso do último setor, tenham caído de posição em comparação aos resultados dos últimos anos. Este ano, um dos destaques mais notórios é também a presença de empresas de varejo entre as TOP 20.

“De maneira geral, houve uma melhora na nota média das marcas para mobile sites, principalmente na otimização dos sites para o ambiente móvel e das plataformas de mensageira devido a abertura do WhatsApp Enterprise. Um dos motivos para o fato dos bancos, telecomunicações e companhias aéreas terem se destacado no estudo é o esforço que esses segmentos realizam para escalar a capacidade de atendimento dos seus clientes em deslocamento”, afirma Léo Xavier, CEO da Pontomobi e Professor da USP, FGV e Insper.

Ainda de acordo com o CEO da Pontomobi, a presença das empresas no mundo mobile está além dos aplicativos, pois o Brasil apresenta um bom cenário para testar e investir em diferentes tendências digitais.

“O ‘Mobility Index’ é como um ‘farol’ que ajuda as marcas brasileiras a se posicionarem no universo digital. É possível entender se o seu setor está entre os mais avançados em tecnologia ou não e, a partir das análises, identificar quais soluções tecnológicas podem alavancar e/ou manter o seu negócio no mercado brasileiro, que está cada vez mais aberto ao desenvolvimento de soluções móveis”, comenta.

Mensageria é a grande tendência de negócios; Whatsapp é maior expoente

O estudo também revela as tendências em tecnologias móveis que devem viralizar como soluções e ferramentas de negócios nos próximos anos.

Uma delas é a mensageria. De acordo com o estudo, Facebook Messenger é o canal mais utilizado pelas marcas, e o WhatsApp entrou neste ano no ranking, devido, principalmente, à abertura do WhatsApp Enterprise.

“WhatsApp é um canal muito forte para marcas interagir com os clientes. Certamente, surgirão muitas empresas exclusivas nessa plataforma. Outro aplicativo que possui vocação transacional incrível é o Instagram, que promete engajar, muito além de relacionamento, novos negócios”, comenta Léo Xavier.

Outros achados do estudo ‘Mindex’:

• Menor rendimento: Empresas do setor Químico, Mineradora e de Agronegócio são as que apresentaram o menor rendimento no estudo;

• Bancos e telecomunicações continuam liderando o ranking:

1ª lugar: Itaú* (pelo segundo ano consecutivo)

2ª lugar: Vivo

3ª lugar: Bradesco

6ª lugar: Santander

7ª lugar: OI

• Grandes Tendências:

WhatsApp Enterprise: Houve uma melhora na nota média das marcas para mobile sites principalmente na otimização dos sites para o ambiente móvel e das plataformas de mensageira devido a abertura do WhatsApp Enterprise. Porém as médias para os Apps caíram, devido à falta de atualização de seus ativos nas lojas.

WhatsApp: 7% das marcas já possuem iniciativas em canais oficiais de WhatsApp, o que demonstra uma grande oportunidade de crescimento nesta plataforma, uma vez que é um canal aonde os usuários passam boa parte do tempo quando estão interagindo com seus celulares;

Mensageria: Facebook MSG é o mais utilizado pelas marcas (93%). WhatsApp entrou neste ano como uma das plataformas para as empresas oferecerem serviços (7%).

Fonte: AD News

Clientes de bancos tradicionais buscam novas experiências com bancos digitais

Publicado em:

Entre os clientes que consideram a possibilidade de trocar de banco tradicional nos próximos 12 meses, mais de 80% já estão atualmente usando pagamentos, cartões ou algum outro produto de conta bancária oferecidos pelas Bigtechs ou pelos bancos digitais. A constatação foi uma das principais revelações do Relatório Mundial de Bancos de Varejo, publicado no final de outubro pela Capgemini e pela Efma.

Conceitualmente o estudo afirma que os bancos de varejo estão lutando para oferecer uma experiência positiva de última milha à medida que os clientes exigem serviços bancários mais abrangentes e personalizados.

Em comunicado divulgado pelo portal Business Wire, o CEO da Unidade de Negócios Estratégicos de Serviços Financeiros da Capgemini, Anirban Bose, afirma que em uma era de expectativas crescentes dos consumidores, os bancos são desafiados a oferecer a seus clientes uma experiência envolvente e consistente em todos os canais (filiais, web e dispositivos móveis).

Desta forma eles evoluem da abordagem do Open Banking para uma mentalidade do Open X, onde os bancos e os novos não tradicionais se unem para fornecer serviços bancários que se integram às experiências digitais.

“Os bancos que identificam suas principais capacidades e, em seguida, buscam parcerias com as Fintechs e outros setores de negócios para aprimorar suas ofertas em outras áreas serão os mais bem-sucedidos,” diz.

Atualmente, 75% dos clientes com conhecimento técnico usam pelo menos um produto financeiro de uma Bigtech. Além disso, os três principais motivos pelos quais os clientes dizem que recorrem a produtos financeiros de players não tradicionais são custos mais baixos (70%), facilidade de uso (68%) e serviço mais rápido (54%).

O estudo orienta que para se tornar um provedor de serviços eficiente liderado pela experiência na era Open X, os bancos precisam se tornar bancos criativos colaborando efetivamente com as fintechs.

Além disso, os bancos precisam escolher estrategicamente parceiros que complementam portfólios de produtos, aprimoram a prestação de serviços, aumentam as vendas. Ao alavancar a colaboração eficaz e ao mesmo tempo maximizar as fortalezas tradicionais, os bancos podem criar uma poderosa vantagem na era do Open X.

Fonte: Cantarino Brasileiro

Diretores da AGEBB visitam em SP o novo superintendente do Economus

Publicado em: 05/12/2019

A diretoria da AGEBB, representada por Francisco Vianna de Oliveira Junior e Denison Jordão Lima, respectivamente, presidente executivo e presidente do Conselho Deliberativo da entidade, visitou no dia 3 de dezembro o novo diretor-superintendente do Economus – Instituto de Seguridade Social, Amauri Aguiar de Vasconcelos. Ele assumiu o posto no último dia 25 de novembro, em substituição ao agora aposentado Maurício Messias, então diretor de Seguridade, que acumulava o comando do Economus desde agosto.

28e83466-2e7b-4400-959b-affb000216d4

O encontro faz parte das ações de aproximação com as lideranças dos participantes e beneficiários, com o objetivo de convergir os esforços em busca de soluções às principais questões referentes aos planos de benefícios e assistência à saúde. “Foi uma visita de cortesia e sentimos desde já que o Vasconcelos está empenhado em se familiarizar rapidamente com as diretrizes e demandas pendentes do instituto”, declara Oliveira Junior.

Funcionário de carreira

O novo diretor-superintendente do Economus ingressou no Banco do Brasil em 1987, onde atuou em cargos gerenciais em agências até o ano 2000, quando assumiu a função de gerente de Mercado da área de Governo da Superintendência do Ceará. Entre os anos de 2005 e 2011, ocupou o cargo de administrador de Agências Varejo, Estilo e Empresarial e Escritório de Financiamento de Veículos na jurisdição dos Estados de Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Vasconcelos também ocupou o cargo de superintendente regional do BB em Mossoró/Natal e Fortaleza. Foi gerente-executivo da DIRED – Diretoria de Distribuição e atuou como superintende estadual de Rondônia e Ceará. Desde janeiro de 2019, estava na superintendência Estadual da Bahia, seu último cargo antes de se tornar superintendente do Economus.

Eleições em abril de 2020

Os executivos da AGEBB enfatizaram a necessidade da diretoria e do Conselho Deliberativo do Economus em avançarem nos trabalhos para a implementação da “vitaliciedade” das contribuições para equacionamento dos déficits apresentados no Plano de Benefícios do Grupo C dos participantes do instituto. “Esse fato alivia nossas contribuições para o fundo de aposentadoria e depende da boa vontade do Conselho Deliberativo”, argumenta o presidente da AGEBB. Ele lembra que o conselho é formado por três conselheiros indicados pelo BB e outros três eleitos pelos participantes.

As eleições do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, que ocorrem em 2020, também entraram na pauta do encontro. O participante ativo ou assistido pode atuar de duas formas: escolhendo candidatos para representá-lo e/ou concorrendo a um dos cargos. As inscrições dos candidatos podem ser realizadas de 27 de janeiro (a partir das 10h) a 14 de fevereiro de 2020 (até às 18h). A votação ocorrerá de 6 (partir das 10h) a 17 de abril de 2020 (até às 17h). Mais informações podem ser obtidas pelo https://www.economus.com.br/eleicoes-2020/.

“As eleições são de fundamental importância para todos os participantes do instituto. É o momento de eleger representantes que participarão de decisões importantes para o futuro da entidade. Desejamos profícua administração, pois o sucesso deles será consequentemente o sucesso também da AGEBB”, diz Oliveira Junior.

887674a9-9bf1-46c0-8d77-33d7593fdc9a

Fonte: AGEBB

Presidente Bolsonaro: não existe intenção de privatizar BB e Caixa

Publicado em:

O presidente Jair Bolsonaro negou hoje (4) a intenção de privatizar o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal. A declaração foi dada em resposta à uma reportagem publicada ontem (3) pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) estaria fazendo estudos para abrir mão do controle do BB.

“Olha só, eu vi na capa, foi no Globo de ontem, que […] diz que pessoal começa a estudar privatização do Banco do Brasil. Servidor de terceiro escalão fala aquilo, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não tenho como controlar centenas de milhares de servidores no Brasil. Da minha parte, não existe qualquer intenção de pensar em privatizar Banco do Brasil ou Caixa Econômica. Zero”, afirmou a jornalistas pela manhã, na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial.

O ministro Guedes e sua equipe devem tentar convencer o presidente Bolsonaro a aceitar vender a instituição pública, disse o jornal O Globo, que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.

Segundo a publicação, a privatização do Banco do Brasil poderia ocorrer até o fim do mandato, em 2022. Ao jornal, a pasta comandada por Guedes negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e o banco não comentou o assunto.

Em outubro deste ano, o presidente da instituição financeira, Rubem Novaes, chegou a afirmar que a privatização do Banco do Brasil era inevitável, ressaltando que era sua “opinião pessoal”.

“Do jeito que a modernização do sistema bancário se acelera, nesse mundo de inovações constantes, é óbvio que uma instituição publica não vai ter a mesma velocidade de adaptação”, afirmou Novaes naquela época.

Nesta semana, o secretário de especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, afirmou que o governo tentaria a desestatização apenas de subsidiárias do BB, Caixa Econômica e Petrobras.

Guedes estaria tentando convencer Bolsonaro a incluir o BB na lista de privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano. O Globo diz que, procurado, o Ministério da Economia negou que o governo Bolsonaro pretenda privatizar Banco do Brasil, Caixa ou Petrobras.

Apesar da negativa, assunto já é alvo de discussões dentro do governo, diz o jornal. Procurado pela publicação, o BB não comentou.

Fonte: Agência Brasil