BC aprova parceria entre Banco do Brasil e UBS para banco de investimento

Publicado em: 28/08/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) informou na noite desta segunda, 24 de agosto, que o Banco Central aprovou sem restrições a parceria estratégica entre o BB – Banco de Investimento (BB-BI), subsidiária integral do BB, e o UBS (Suíça) para atuação em atividades de banco de investimentos e de corretora de títulos e valores mobiliários no segmento institucional. O anúncio da criação da joint venture entre as duas companhias ocorreu ano passado mas faltava a aprovação do BC.

O Banco Central do Brasil também aprovou as participações diretas e indiretas do BB e do BB-BI no capital social das empresas UBS Brasil Serviços de Assessoria Financeira, UBS Brasil Banco de Investimento, UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, UBS Brasil Holding Financeira e UBS Trading (Argentina), no percentual de até 49,99%.

“A concretização da parceria está condicionada ao atendimento de condições contratuais precedentes ao fechamento. Demais informações, inclusive sobre a estrutura da gestão da nova companhia, serão divulgadas oportunamente, quando da formalização da parceria”, acrescentou o BB.

Fonte: Finance News

Conjuntura econômica e os resultados do Economus nos primeiros sete meses do ano

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Ao longo dos últimos meses, após o auge da crise no mercado financeiro, que ocorreu em março/2020, observou-se redução da aversão ao risco motivada por estímulos monetários e fiscais realizados em vários países. Apesar da melhora no ambiente financeiro decorrente dessas ações, o mercado vem reagindo às novas informações, ora positivas, advindas da recuperação dos indicadores das principais economias, e ora negativas, com preocupação em relação aos impactos da Covid-19 na economia mundial.

No âmbito nacional, o risco continua elevado devido ao ambiente político e às discussões sobre as reformas administrativa e fiscal. Por isso, volatilidade é característica marcante do comportamento do mercado no momento.

As Políticas de Investimentos do Economus não foram alteradas e a alocação dos ativos continua orientada pelo horizonte de longo prazo, característica da poupança previdenciária.

O plano Regulamento Geral (Grupo C) apresenta, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, ou seja, até julho/2020, rentabilidade de 4,96%, frente a meta atuarial de 4,00%. Os planos Regulamento Complementar 1 (Grupo B) e 2 (Grupo A) registraram, no mesmo período, rentabilidade de 3,37% e 3,39%, respectivamente, e suas metas acumularam 3,42% no período.

O plano PrevMais, que vem recuperando-se gradativamente do impacto negativo do aumento dos spreads de risco de crédito e redução da taxa SELIC, apresentou desempenho de 1,22% até julho/2020, tendo 1,95% como referencial de rentabilidade.

Fonte: Economus

Ação do BB pode disparar 68% se houver entendimento entre Bolsonaro e Guedes

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O Banco Safra aproveitou a divulgação do balanço do segundo trimestre para atualizar suas estimativas para o Banco do Brasil (BBAS3). O saldo não poderia ser melhor. Com 2020 já próximo do fim, o Safra estabeleceu o primeiro preço-alvo das ações para 2021: vistosos R$ 56.

A cifra é maior que os R$ 51 do último preço-alvo proposto pelo Safra para 2020. Além disso, representa um potencial de valorização de 68% para as ações do Banco do Brasil até dezembro do ano que vem.

Para não deixar dúvidas da conta, Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório, afirmam: “considerando que o Banco do Brasil é uma das ações com maior potencial de alta em nossa cobertura, mantemos a nota de outperform para BBAS3”.

Os analistas reconhecem que não há, no radar, nenhum evento capaz de disparar tamanha valorização, mas argumentam que o papel tem um “imenso potencial de alta”, além de ser negociado, atualmente, por múltiplos “extremamente baixos”.

Em liquidação

Como exemplo, o Safra cita que o Banco do Brasil é cotado por 5,5 vezes o P/L 2021, muito abaixo da média dos últimos quatro anos, de 7,2 vezes. Os analistas acrescentam que as ações estão bastante descontadas, inclusive, quando comparadas com as dos grandes bancos brasileiros listados na B3.

Na média, essas instituições são cotadas por 9,9 vezes o P/L 2021. “Pelo nosso preço-alvo, o Banco do Brasil deveria negociar por um múltiplo de 9,3 vezes o P/L 2021”, afirmam os analistas.

Para o Safra, o Banco do Brasil é castigado por fatores que não são de sua responsabilidade, como o mau desempenho do setor bancário na Bolsa e as preocupações com a política fiscal do país.

“Em nossa opinião, a ação deverá apresentar um forte desempenho, no caso de a economia brasileira retomar o crescimento e as preocupações com a situação fiscal diminuírem”, diz o Safra.

Rescaldo da pandemia

O lucro líquido recorrente do Banco do Brasil, no segundo trimestre, caiu 25,3%, para R$ 3,311 bilhões, à medida que o banco aumentou as provisões para empréstimos inadimplentes em meio à crise desencadeada pelo coronavírus e uma taxa de impostos mais alta.

As provisões para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,907 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil insiste com redução do valor da PLR

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A direção do Banco do Brasil insistiu com a proposta de redução da PLR na negociação realizada nesta quinta-feira 27 de agosto. A mesa debate a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do BB, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020.

A proposta apresentada pela direção do banco na negociação de segunda-feira 24, e reforçada nesta quinta-feira 27, reduz a distribuição do lucro líquido do banco para os bancários, de 4% para 2%.

A PLR do Banco do Brasil é composta pelo módulo Fenaban – uma parcela fixa – e o módulo Banco do Brasil, constituído pela distribuição de 4% do lucro líquido do banco de forma linear (igualitária) para todos os trabalhadores.

Retrocesso na GDP

Na negociação desta quinta-feira 27, a direção o Banco do Brasil reafirmou a proposta de acabar com os três ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP). O banco propõe apenas um ciclo avaliatório negativo para que haja descomissionamento.

Veja como foram negociações anteriores com BB

> Quinta negociação: Direção do Banco do Brasil quer reduzir PLR
> Quarta negociação: Governo quer retirar mais direitos de trabalhadores do BB
> Terceira negociação: Banco do Brasil propõe retirada de direito
> Segunda negociação: Bancários cobram mais contratações do Banco do Brasil
> Primeira negociação: Home office: comissão dos funcionários apresenta proposta

“Nós já recusamos essas propostas que representam redução de PLR e retrocesso na GDP, e queremos avançar para uma discussão mais séria junto ao Banco do Brasil. Houve avanços na negociação da Fenaban, mas o BB recusa a seguir o mesmo caminho, o que nos levou a rejeitar mais uma vez a proposta do banco”, diz João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores na mesa de negociação.

Abonos

Também voltou a propor que os cinco abonos a que os funcionários do BB têm direito há anos não sejam acumuláveis e não sejam transformados em pecúnia. Pela proposta, os abonos teriam de ser utilizados no período de um ano, e os trabalhadores teriam obrigatoriamente de utilizá-los como folga. Atualmente, os cinco abonos a que os funcionários têm direito podem ser acumulados e podem ser vendidos (transformados em pecúnia).
Intervalo da jornada de seis horas

Outra proposta ressuscitada na negociação desta quinta-feira foi o registro no sistema do intervalo de 15 ou 30 minutos para quem cumpre jornada de seis horas. No BB, o bancário com jornada de seis horas cumpre, na verdade, seis horas e 15 minutos, ou seis horas e 30 minutos.

A CEBB quer o reconhecimento dos 15 minutos ou dos 30 minutos de intervalo dentro da jornada de seis horas, como ocorre atualmente na Caixa.

Situação dos incorporados

A direção do BB comprometeu-se a discutir a integração dos funcionários de bancos incorporados para a Cassi e para a Previ, além outros pontos de isonomia entre os incorporados e funcionários do BB, com a implantação de uma mesa específica para tratar deste tema, ainda este ano.

“Contudo, isso não pode ser caracterizado como avanço, uma vez que o Acordo Coletivo de Trabalho e o a acordo da Cassi assinado no primeiro semestre já previam essa mesa. O que queremos é que o banco assuma o compromisso de implanta-la ainda este ano”, afirma Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil vai retomar antecipações intermediárias de JCP

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O Banco do Brasil (BBAS3) vai retomar as antecipações intermediárias de Juros sobre o Capital Próprio. A informação consta em fato relevante enviado ao mercado nesta quarta, 26, após o pregão.

“Banco do Brasil informa que serão retomadas as antecipações intermediárias de Juros sobre Capital Próprio, respeitando o dividendo mínimo e obrigatório disposto no art. 48 do Estatuto Social do BB, e em conformidade com o disposto na Resolução CMN no 4.820, de 29 de maio de 2020”, afirmou o Banco estatal.

Ainda de acordo com a instituição financeira, essa antecipação, comumente distribuída pelo BB, havia sido suspensa em abril em atendimento a uma resolução do Conselho Monetário Nacional.

Fonte: Finance News

BB renegocia mais de R$ 7 milhões em dívidas por meio de assistente virtual

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Os clientes do Banco do Brasil já podem renegociar suas dívidas, de forma totalmente digital, por meio de um assistente virtual na API do WhatsApp Business. A API do WhatsApp Business permite a comunicação de empresas de médio e grande porte com os seus clientes através do WhatsApp.

A solução, inédita no mercado financeiro nacional, faz uso de inteligência artificial e contabiliza mais de R$ 7 milhões renegociados, desde o início do mês de agosto, quando entrou em funcionamento pleno. Sem necessidade de acionar atendente, cerca de 800 acordos de clientes Pessoas Físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

“A ferramenta está disponível para os clientes que possuem operações com pagamento atrasado e que entram em contato com o BB pelo WhatsApp. Usando inteligência artificial e um fluxo simples e intuitivo, a solução possibilita a renegociação de operações de até R$ 1 milhão. Se o cliente for público-alvo, serão ofertadas três opções para solução de sua dívida”, explica Ronaldo Ferreira, diretor de reestruturação de ativos operacionais.

Além da simplicidade da ferramenta, o volume operacionalizado em poucos dias também decorre do uso mais intensivo de soluções móveis de atendimento bancário, nesse período de pandemia e restrições de mobilidade. “Entre abril e agosto, por exemplo, destacamos o atendimento via WhatsApp que apresentou aumentos expressivos, com quase 5 milhões de pessoas atendidas pelo canal. Agora, o BB é o primeiro banco do país a oferecer mais essa possibilidade, do assistente virtual para renegociação, e com ele, temos expectativa de renegociar mais de R$ 100 milhões, até o fim do ano”, completa Paula Sayão, diretora de negócios digitais.

Para utilizar a funcionalidade, basta que o cliente acesse o WhatsApp do BB, pelo número (61) 4004-0001, converse com o assistente virtual sobre renegociação de dívidas, ou envie a palavra #renegocie. Em seguida, o assistente virtual identifica quais ofertas de renegociação estão disponíveis para esse cliente e, ao escolher uma delas, o cliente já fecha o negócio e recebe o boleto no próprio WhatsApp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente.

Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp.

A ferramenta permite ainda cancelar acordo realizado, emitir segunda via de boleto de renegociação e liquidar acordos de forma antecipada.

Fonte: Banco do Brasil

BB vai repassar recursos emergenciais para trabalhadores do setor cultural

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O Banco do Brasil distribuirá R$ 3 bilhões da União para contas correntes abertas de forma massificada em nome de cada um dos 26 estados, além do Distrito Federal e dos 5.570 municípios brasileiros. A transferência dos recursos se dará por meio da integração do BB Gestão Ágil com a Plataforma + Brasil, do Ministério da Economia. O montante é destinado às ações emergenciais de apoio ao setor cultural, que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. As medidas obedecem ao previsto na Lei 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.

O recebimento, pelos beneficiários finais, se dará conforme datas e formatos a serem anunciados posteriormente pelos entes federativos que tiverem acesso aos valores. As informações sobre as transferências podem ser acompanhadas pelo site bb.com.br/acoescultura.

O Decreto nº 10.464, de 17.08.2020, regulamenta os repasses. De acordo com a legislação, os R$ 3 bilhões destinados à cultura serão depositados em parcela única, sendo que R$ 1,5 bilhão será encaminhado aos estados e ao DF, e R$ 1,5 bilhão aos municípios. Os valores a serem recebidos por cada unidade da federação obedecem aos critérios de proporcionalidade da população e rateio dos fundos de Participação dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal.

Sobre os depósitos aos beneficiários

Os pagamentos aos beneficiários finais dos recursos serão realizados de acordo com as regras abaixo e critérios a serem estabelecidos pelos governos estaduais, distrital e municipais:

a) Somente os estados e o Distrito Federal pagam a renda emergencial mensal de R$600,00, prevista para os trabalhadores da área, em três parcelas, que deverão ser prorrogadas, no mesmo modelo do auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.

b) Apenas os municípios e o Distrito Federal pagam os subsídios mensais que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil, voltados para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias.

c) Estados, Distrito Federal e municípios pagam os editais, as chamadas e outros instrumentos públicos aplicáveis para prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, bem como à realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

O prazo para publicação da programação ou destinação dos recursos será de 60 dias para os municípios e de 120 para os estados e o Distrito Federal, a partir da data de recebimento dos valores. Caso os municípios não cumpram o prazo, os respectivos saldos serão revertidos para distribuição pelo governo estadual. Nesse caso, os recursos não utilizados em 120 dias deverão ser devolvidos à União no prazo de dez dias.

O Banco do Brasil realizará o repasse dos recursos aos beneficiários credenciados nas contas indicadas pelos respectivos governos. No caso de pessoa física não bancarizada, o trabalhador receberá voucher em dinheiro.

Prestação de contas

O BB Gestão Ágil, funcionalidade do Autoatendimento Setor Público, é o sistema utilizado para prestação de contas da destinação dos recursos. A ferramenta foi desenvolvida para ser uma solução completa para clientes que efetuam repasses de numerários e precisam abrir contas e receber informações para acompanhar a execução financeira, contribuindo para a transparência das informações. Veja aqui o vídeo tutorial do BB Gestão Ágil no YouTube.

No ano passado, o BB Gestão Ágil recebeu o Prêmio eFinance 2019, durante a Ciab Febraban, na categoria Políticas, juntamente com outra funcionalidade desenvolvida pelo Banco, o BB Integra – Portal Inteligência Pública, premiado pelo segundo ano consecutivo, consolidando o reconhecimento do mercado como um dos mais importantes projetos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Fonte: Banco do Brasil

Brasiliense entra na Justiça dos EUA por R$ 550 milhões em títulos do BB

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Insatisfeito com a demora e com o resultado das sentenças judiciais brasileiras, um brasiliense morador de Miami decidiu recorrer aos tribunais norte-americanos para tentar reaver títulos antigos de patrimônio da família, mas que acabaram incorporados ao espólio do Banco do Brasil.

A decisão do agente de mercado financeiro Rodolfo Coelho reforça um precedente perigoso para as instituições brasileiras que mantém sede oficial nos Estados Unidos, prerrogativa indispensável para a ação tramitar no Judiciário daquele país. O julgamento está marcado para novembro.

Atualmente com 51 anos, Coelho é a terceira geração de portadores das Letras Hipotecárias do Banco do Brasil, uma espécie de título de capitalização criado em 1957 e que a família aderiu como alternativa para poupar recursos financeiros de forma mais garantida.

O problema é que por meio de um despacho presidencial de 1982, todos os valores não resgatados dessa carta de crédito tiveram como destino o espólio da principal instituição financeira brasileira, onde foram incluídos como lucro.

Meio bilhão de reais

Quando ainda estavam em vigor, esses títulos eram isentos de quaisquer impostos locais, taxas ou contribuições federais e, ainda, caracterizavam-se como créditos ao portador, negociáveis em bolsa, nos valores extintos de CR$ 100, CR$ 200, CR$ 500,00, CR$ 1.000 e CR$ 5.000 (em cruzeiros, à época), podendo ser pagos por meio de cupons, em qualquer agência do banco, de seis em seis meses, em janeiro e julho de cada ano.

Contudo, a instituição não ressarciu parte dos titulares, como a própria família do investidor. Para se ter uma ideia, em valores calculados por advogados norte-americanos, o total de cartas de propriedade de Rodolfo, hoje, representaria uma fortuna de meio bilhão de reais, com juros, conversões e valorizações no mercado.

“Como uma instituição que se diz séria se apropria de valores que não são dela, e sim de investidores, com base em um documento interno, dizendo que o valor é um lucro do banco? É um verdadeiro absurdo! Se alguém reclamasse no Brasil, isso seria contabilizado como prejuízo ou mesmo fraude contábil”, indigna-se Coelho.

Investimentos

Com 31 anos de residência fixa nos Estados Unidos e a dupla nacionalidade garantida, o brasiliense que mantém familiares na capital federal decidiu, em 2018, levar o caso ao conhecimento dos magistrados norte-americanos e, desde então, aguarda com ansiedade o resultado definitivo. O primeiro foi desfavorável ao agente, mas não o fez desistir de tentar reaver os investimentos iniciados pelos avós.

“O Banco do Brasil alegava que os Estados Unidos não poderiam interferir nas decisões políticas da instituições financeiras porque poderia invadir a soberania nacional. Na primeira instância daqui, o juiz disse que seria adequado que eu tentasse primeiro cobrar no Brasil, contudo, a lei americana é clara e garante que, uma vez que o banco tem sede aqui, e só em Nova York está há mais de 25 anos, é passível de ações judiciais desse porte”, explica.

Coelho ainda cita o decreto criado para tratar dos títulos, de 1890 – portanto, logo após a proclamação da República –, onde registra que o Banco do Brasil jamais poderia negar-se a pagar os seus portadores. “Isso é, exceto se a letras forem falsas ou se não forem apresentadas para serem pagas. As Letras Hipotecárias do Banco do Brasil, de acordo com o artigo 318 do mesmo decreto, também não têm época fixa de pagamento, podendo o portador apresentá-las quando quiser receber o seu valor”, continua.

Para o agente do mercado financeiro, o dinheiro que os portadores desses títulos investiram tem característica de depósito popular, garantido por lei, não podendo ser atingido por prescrição ou apropriado indevidamente pela instituição que tinha e tem o dever de guardar dinheiro.

“Portanto, nunca, jamais, o Banco do Brasil poderia ter lançado os valores que recebeu dos investidores, agora portadores das letras, como lucro em seu balanço. No Brasil, exitem vários portadores que até hoje não foram restituídos. Os casos desse teor na Justiça brasileira estão parado há anos”, enfatiza.

O que diz o Banco do Brasil?

O Metrópoles tentou, durante semanas, contato com a advogada brasileira Daniela Fonseca Puggina, que defende o Banco do Brasil nos Estados Unidos pela banca Baker Mckenzie, uma das mais conceituadas daquele país. Após ter confirmado duas videoconferências com a reportagem, a defensora decidiu cancelá-las sem justificativa.

Já a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que “a legislação brasileira considera prescritas, desde o ano de 1997, as letras hipotecárias a que faz referencia a Lei número 2.237, de 1954 – prescrição essa reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça. O Banco do Brasil informa que, atualmente, há uma única ação no exterior sobre o assunto e com sentença desfavorável para os detentores dos papéis prescritos.”

Letras hipotecárias

As Letras Hipotecárias da Carteira de Colonização do Banco do Brasil (LHBB) baseavam-se na captação de recursos populares, com o objetivo de financiar a colonização agrícola nacional. Foram instituídas pela Lei Federal de nº 2.237, de 19 de junho de 1954, durante o governo de Getúlio Vargas, e regulamentadas no mandato de Juscelino Kubitschek, por meio do Decreto nº 41.093/57.

No Brasil, várias ações sobre o acesso a esses títulos já foram extintas pela Justiça. Em um caso conhecido, um magistrado concluiu que os autores da ação deixaram prescrever o prazo de 20 anos para resgate e contestação judicial.

Na decisão, ele entendeu que o tempo para liquidação teria finalizado em 8 de março de 1977, no entanto, o Código Civil de 1916 (vigente à época) garantia que as partes poderiam acionar o Judiciário para o recebimento do crédito até março de 1997. Contudo, o ajuizamento da ação ocorreu no dia 31 de março de 2009, quando já decorridos mais de 12 anos do prazo prescricional.

Casos emblemáticos

A estratégia de cidadãos de origem estrangeira, mas com direito à cidadania, ingressarem em Cortes internacionais não é uma novidade. Historicamente, casos ganharam os holofotes mundiais quando interessados em ações polêmicas recorreram ao Judiciário do país de residência para tentar garantir direitos. Um dos episódios virou até enredo para as telinhas, no filme A Dama Dourada.

Imigrante austríaca nos Estados Unidos, Maria Altmann deixou a terra natal após a invasão nazista. Na época, o exército de Hitler entrou na casa de sua família para tirar objetos valiosos incluindo a obra Retrato de Adele Bloch-Bauer I (veja abaixo), uma pintura da tia de Maria, assinada por Gustav Klimt. Após a morte de todos os familiares, a austríaca descobriu que o quadro estava sob domínio da Galeria Belvedere, em Viena.

Ela ingressou no Judiciário estadunidense após descobrir que as leis de reconstituição de bens para vítimas do nazismo estavam sendo reformuladas e processou a Áustria, pelos Estados Unidos, devido à Lei de Imunidade de Soberania estrangeira norte-americana.

O caso foi até a Suprema Corte dos Estados Unidos, que considerou que a Lei de Imunidade de Soberania estrangeira poderia ser aplicada retroativamente. Com resultado da decisão do tribunal, ambas as partes concordaram em uma arbitragem em um tribunal austríaco, que, por sua vez, decidiu em favor de Altmann.

No caso do Brasil, empresas brasileiras como Petrobras e Bradesco também já tiveram de se defender nos tribunais norte-americanos.

Fonte: Metrópoles

Iniciativa popular contra a privatização pode se tornar Projeto de Lei no Senado

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O espírito de coletividade é uma marca do Banco do Brasil. Prova disso foi a mobilização em torno da proposta de Ideia Legislativa, disponível no Portal E-Cidadania do Senado Federal, contra a privatização de empresas públicas e economias mistas lucrativas

O tema foi colocado para votação e alcançou 20.374 apoios. Com isso, se tornou a Sugestão Legislativa nº 20 de 2020. A ANABB fez uma ampla divulgação do assunto no site e nas redes sociais, chamando os associados para exercerem esse papel cidadão.

Agora, essa Sugestão Legislativa foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e aguarda a designação de relator. O tema será debatido pelos senadores que devem se manifestar em relação ao projeto apresentado, por meio de um parecer. Se o parecer for favorável, a Sugestão Legislativa passa a tramitar no Senado como Projeto de Lei.

Para ser tornar uma Sugestão Legislativa e ser encaminhada a CDH, o tema precisa receber no mínimo 20 mil apoios.

Importância das ideias legislativas

As ideias legislativas são importante ferramenta de participação da sociedade nas casas legislativas. No Senado Federal, até o momento, 78 ideias já foram debatidas pela CDH, sendo que 27 foram transformadas em Projeto de Lei ou PEC.

Entre essa ideias está a instituição do décimo quarto salário emergencial aos aposentados durante a pandemia. O tema recebeu mais de 20 mil apoios e foi transformada na Sugestão nº 11, de 2020. A ideia foi adotada pelo Senador Paulo Paim na forma do Projeto de Lei n° 3657, de 2020.

A ANABB vai acompanhar a tramitação do assunto, mas os associados também podem acessar o site do Senado Federal e continuar opinando sobre o assunto. Basta clicar no link abaixo.

Fonte: Agência ANABB

STF deve julgar em breve demissões sem ato formal em empresas públicas

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve incluir na pauta de julgamentos, em breve, a decisão sobre a possibilidade de empresas públicas dispensarem funcionários sem motivação formalizada em ato específico. Atualmente, as demissões só ocorrem em casos de justa causa ou por meio de programas de incentivo à demissão voluntária.

O processo em questão, que se arrasta no Poder Judiciário já há mais 20 anos, pode resultar em mudanças profundas nas relações de trabalho entre as empresas públicas e seus empregados. Esse processo teve origem em ação na Justiça do Trabalho, ingressada por cinco funcionários do Banco do Brasil após serem demitidos no Ceará, em 1997.

Os cinco funcionários conquistaram a reintegração ao trabalho na primeira instância judicial, mas perderam na segunda e na terceira. Recorreram e, em 2012, levaram o julgamento até o STF, tendo por base possível descumprimento da Constituição Federal. Na Corte, o processo tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Há diversas ações semelhantes correndo na Justiça, o que faz com que o julgamento do processo dos cinco funcionários do BB gere jurisprudência, servindo como referência para as futuras decisões nos demais processos envolvendo funcionários de empresas públicas.

Isso significa que o julgamento do processo terá repercussão sobre as relações de trabalho de 197 empresas sob controle direto e indireto da União e seus atuais 476.644 empregados. Embora, no caso específico dos Correios, uma decisão de 2018 do STF determine que a demissão seja justificada em ato formal que permita sua contestação por parte do empregado.

Assim como os servidores públicos, os funcionários de empresas estatais também ingressam nas respectivas carreiras mediante concurso público. No entanto, enquanto os primeiros têm seus contratos de trabalho normatizados por um regime jurídico especial, conhecido como estatutário, os empregados de empresas públicas são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Além dos próprios funcionários, acompanham com atenção o julgamento no STF os sindicatos dos trabalhadores nas empresas públicas, que enfatizam que as relações trabalhistas nas empresas estatais e nas sociedades de economia mista devem se pautar pela isonomia e pela impessoalidade. Os sindicatos destacam que a demissão sem ato formal abriria brechas para perseguições de empregados por suas chefias com base em interesses políticos e particulares, entre outras razões distantes do interesse público.

Fonte: Agência ANABB

Transparência e segurança para os participantes da previdência complementar

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A Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) nº 32/2019 e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vão mudar completamente à maneira dos fundos de pensão trabalharem e se comunicarem. Isso é que o que garante os especialistas.

Para os associados, as mudanças nos normativos aumentam a transparência do trabalho das entidades e dos investimentos e trazem mais segurança no uso de dados pessoais dos participantes. Os dois normativos estão sendo implantados pelo setor de previdência complementar.

Para a advogada, especialista em previdência complementar, Patrícia Linhares Gaudenzi, o que se observa nos dois marcos regulatórios é uma complementação clara para o setor. “A LGPD está calcada na transparência e nos direitos individuais, e um dos artigos da CNPC nº 32, garante a LGPD. Somos o primeiro setor a expressar a legislação e garantir a implantação, pois a transparência deve ser integral com o participante em relação ao plano, mantendo o sigilo dessas informações. Os normativos se completam e acredito que as entidades já estejam em processo de adequação às regulações”, completa.

A Resolução CNPC nº 32/2019 representa um avanço e uma modernização na comunicação entre as entidades fechadas de previdência complementar e os participantes ativos e assistidos. Em vigor desde dezembro do ano passado, agora os fundos de pensão terão menos de cinco meses, até 31 de dezembro de 2020, para se adaptarem completamente as exigências imposta pela norma.

O subsecretário de Previdência Complementar do Ministério da Economia, Paulo Valle, afirma que a norma traz muitas vantagens para o participante e representa uma modernização de um setor que busca a transparência.

“A CNPC 32 traz modernização, transparência e informação para os participantes de planos de contribuição definida (CD) sobre o benefício dele. São muitos os pontos positivos, que vão desde a implantação dos simuladores de benefícios e de renda projetada melhora na orientação sobre a projeção da renda, e serve como um alerta para o participante, permite a ele fazer uma reflexão sobre a estratégia utilizada. A informação passa a ter um caráter de consultoria para os clientes da previdência complementar”, destaca Valle.

Alguns pontos da resolução irão facilitar a tomada de decisão dos participantes em relação a aposentadoria futura, entre eles estão a disponibilização de informações consolidadas, através de demonstrativos de investimentos a cada 6 meses; a obrigatoriedade de um simulador para facilitar projeções aos participantes; e a disponibilidade de extrato com projeções de saldo.

LGPD na Previdência

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está prestes a entrar em vigência, exige que as empresas e instituições solicitem autorização do titular dos dados e informem a finalidade, o que traz transparência para o processo e privacidade do cliente, pois concede a pessoa o direito de negar o compartilhamento dos dados pessoais. Mesmo que obtenha a autorização, a LGPD enfatiza que as empresas terão responsabilidades jurídicas no tratamento dos dados dos clientes.

Para os especialistas, vale destacar que, independentemente dos prazos de vigência, é importante que as entidades fechadas de previdência complementar estejam preparadas o quanto antes, tanto pela possibilidade iminente de sua vigência, quanto pelas demandas multidisciplinares que a implementação da lei exige.

Entre as obrigações estão a necessidade de franquear aos titulares de dados a opção pelas requisições de direitos previstas em lei, a adoção de medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos ou situações acidentais e a nomeação e divulgação da identidade e das informações de contato do participante.

Fonte: Agência ANABB

Wagner Nascimento assume a Diretoria de Seguridade da Previ

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O diretor eleito de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, tomou posse nesta quarta-feira 26 de agosto, depois de habilitado pela Previc, em substituição a Marcel Barros. “Junto com os demais eleitos e toda a governança da Previ, estaremos trabalhando para manter uma Previ cada vez mais sólida, cada vez mais forte, cada vez mais em defesa dos associados”, afirma Wagner, que terá mandato de quatro anos.

Wagner foi conselheiro deliberativo da Previ por quatro anos e já coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil. Os demais integrantes da Chapa 1 Previ para o Associado, que venceu a eleição de julho, ainda não tomaram posse porque a Previc não concluiu o processo de habilitação de todos os conselheiros.

Eleito pelos associados, Wagner assume a vaga que era de Marcel Barros, no cargo desde 2012. Ele é formado em Administração pela Universidade Federal de Viçosa e pós-graduado em Gestão Previdenciária, Auditoria e Controladoria. Tem experiência em contabilidade, administração e gestão pública e é certificado pelo ICSS como Administrador de Fundos de Pensão.

Funcionário do BB desde 2002, Wagner foi conselheiro consultivo eleito do Previ Futuro e coordenou aquele colegiado. Também foi conselheiro deliberativo da Previ nos últimos quatro anos e coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB entre junho de 2014 e julho de 2019. Diretor do Sindicato dos Bancários de BH e Região, se afastou do mandato naquela entidade para cumprir o mandato na Previ.

Fonte: Associados Previ

Workshop de Conselheiros discute os caminhos da governança corporativa na Previ

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Como planejar e pensar o futuro hoje? Em um cenário de pandemia, que requer ainda mais cautela, não foram só as relações que mudaram: o mercado também mudou e teve de se adaptar. E qual o papel da governança corporativa nesse processo? Como os conselhos podem ajudar aos executivos das companhias nesse cenário de desafios e incertezas? Para tratar dessas questões, a Previ realizou na última quinta-feira, 20 de agosto, o Workshop de Conselheiros Previ 2020, em formato webinar.

Na abertura do evento, Denísio Liberato, diretor de Participações da Previ, divulgou o lançamento da 2ª edição do Guia Previ de Melhores Práticas de Governança Corporativa para Conselheiros e falou sobre a missão da Previ e a importância da governança para cumprir o propósito da Entidade. “A Previ é de fato esse grande investidor institucional caracterizado pelos mais altos níveis de governança, que garantem a sua perenidade. Sua missão é muito nobre e direciona nosso dia a dia e cada decisão que tomamos”.

Segundo Denísio, a análise do cenário atual direciona para um crescimento mais sustentável e inclusivo, mais tecnologia em setores como medicina, educação, finanças e comunicação, comércio mundial que agrega mudanças nas cadeias globais de valor, baixas taxas de juros e alta liquidez no mundo. “Um exemplo desse novo cenário e da reinvenção das empresas no mercado diante dos desafios da pandemia é a valorização da Zoom, que fez seu IPO em março de 2019 e hoje vale mais do que a soma de todas as companhias aéreas norte-americanas”, pontuou.

Denísio falou também sobre a decisão estratégica da Entidade de diversificar ainda mais seu portfólio ao deixar de ser acionista majoritário e tornar-se minoritário em várias empresas relevantes no mercado e sobre a importância da pluralidade nos conselhos. “A Previ estimula a diversidade nos conselhos porque essa iniciativa aumenta a pluralidade e a qualidade das discussões, melhorando o resultado final da decisão. Há elevada correlação entre diversidade nos conselhos e maior gama de produtos e serviços, maior leque de fornecedores, que reduzem o risco do fluxo de caixa e ajudam a promover a perenidade da Previ”, afirmou.
Atuação da gestão das companhias frente aos desafios atuais

Na sequência, o CEO da Magalu Frederico Trajano, também conhecido como Fred, apresentou o primeiro painel do evento “Atuação da gestão das companhias frente aos desafios atuais”. Fred falou sobre o papel do conselho diante da pandemia e de seus efeitos na economia e na sociedade, que fizeram com que as companhias tivessem de rever suas estratégias. Participaram também desse primeiro painel Lígia Costa, professora titular e coordenadora do centro de estudos FGVethics da FGV-EAESP, e Rodrigo Mattos, diretor executivo da Alvarez & Marsal Brasil.

Para Trajano, investidores e clientes estão mais atentos às questões ASGI hoje, e o fortalecimento da marca Magalu foi uma consequência natural dos valores que a empresa defende e de suas decisões. A empresa adotou o trabalho remoto desde o início da pandemia. Foram criados 12 comitês de crise para identificar a melhor gestão estratégica para lidar com esse momento e fazer o trabalho acontecer à distância. “Elaboramos uma rotina de gestão e acompanhamento com líderes por assunto e checkpoints semanais e 100% das lojas fechadas tiveram de virar centros de distribuição on-line. Fizemos do limão uma limonada e contamos com a disponibilidade e o apoio dos conselheiros para atuar nessa crise: saúde e segurança em primeiro lugar, seguida pela preservação de caixa e dos empregos e, em terceiro lugar, a continuidade operacional e a aceleração da estratégia”, elencou Trajano.

Para Lígia Costa, os desafios não são poucos na realidade que estamos vivendo. “A Magalu é um bom exemplo de uma melhoria contínua da governança corporativa da empresa, que expressa o orgulho na fala do próprio presidente sobre ter mulheres no conselho, que enriquece o debate e as trocas na gestão”, afirma.

Rodrigo Mattos refletiu sobre o conceito de governança que, em sua visão, mudou ao longo do tempo. “Governança é jornada e é fundamental para a perenidade das companhias e a construção de seus legados. Os conselhos ficavam mais distantes em crises anteriores, como a de 2008, mas vemos que estão mais próximos durante a pandemia. Há hoje uma cooperação para melhorar a gestão do dia a dia. A Magalu, por exemplo, conseguiu fazer bom uso do conselho, o que foi percebido no mercado e gerou valor porque extrapolou a gestão interna”, declarou.
Governança corporativa e gerenciamento de riscos

O segundo painel, “Governança corporativa e gerenciamento de riscos”, ficou por conta de Eduardo Flores, professor do FEA-USP e doutor em contabilidade pela USP, e João Carlos Redondo, conselheiro de Administração pelo IBGC, diretor de Sustentabilidade do grupo RD e professor do ISAE FGV-PR. Os palestrantes debateram as boas práticas de integridade, novas regulamentações, transparência no atendimento às partes relacionadas, monitoramento e formas de mitigação de riscos, dentre outros assuntos.

Para João Carlos Redondo, quanto maior for a empresa, maior a necessidade de que assuma o protagonismo no mercado. É fundamental entender como a agenda ASGI se encaixa em sua estratégia e como isso pode fortalecer se negócio. A cultura organizacional do dia a dia é o grande desafio e também a grande aliada nesse processo. “É importante capacitar e informar os funcionários, trazer essa visão e esse senso de valor para eles. Isso faz parte da curva de aprendizado: entender e endereçar os problemas, criar indicadores para acompanhar e mitigar risco, e outros para fortalecer e ser percebida como uma empresa de valor. O conselho pode contribuir, por exemplo, ao criar um comitê de sustentabilidade e ao elaborar uma agenda muito próxima da liderança média, com suporte de sua diretoria”, conclui.

Eduardo Flores revela que a governança precisa ser adaptada à realidade local e levar em conta as suas peculiaridades. “Toda estrutura está envolta em custo e benefício. Quanto maior a complexidade negocial, maior a necessidade de existir um conselho fiscalizador ou consultivo, logo, é necessário ter conselho fiscal e comitê de auditoria. Se a empresa é menor, é possível ter apenas um dos dois de forma otimizada e eficaz em seu propósito”, afirma.

O Workshop Previ de Conselheiros, realizado anualmente pela Previ, promove um debate sobre as perspectivas para a economia brasileira e os desafios enfrentados pelas empresas, em consonância com as principais tendências no que diz respeito às práticas de governança corporativa. O evento representa também uma oportunidade importante para troca de experiências e conhecimentos entre os conselheiros eleitos com apoio institucional da Previ em suas empresas participadas e os representantes da Entidade.

Fonte: Previ

Bancários do BB rejeitarão redução de 48% da PLR proposta pela Fenaban

Publicado em: 20/08/2020

A Campanha Nacional dos Bancários 2020 está entrando no seu segundo mês, e até agora, nas quatro rodadas de negociações específicas do Banco do Brasil, a direção da empresa comandada pelo governo Bolsonaro se limitou a apresentar propostas que retiram direitos à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores do banco nas negociações.

Soma-se a isto a proposta apresentada na negociação desta terça-feira 18, ocasião em que os bancos que compõem a mesa da Fenaban propuseram reduzir o valor da PLR dos trabalhadores em até 48%.

A regra da PLR do Banco do Brasil é diferente da dos bancos privados. Os parâmetros que a Fenaban propôs mudar não se encaixam na regra da instituição pública. Por exemplo, a Fenaban propõe reduzir a parcela adicional de 2,2% para 2%. Mas isso só vale para os bancos privados, porque no BB este percentual é de 4%.

Contudo, a regra básica engloba também o Banco do Brasil e afetará diretamente a PLR dos funcionários da empresa. A proposta da Fenaban é reduzir a regra básica da PLR anual para: 72% do salário + Fixo de R$ 1.965,83, com limite individual de R$ 10.545,74 (desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício). A proposta foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.

A regra básica atual consiste em 90% do salário + Fixo de R$ 2.457,29, com limite individual de R$ 13.182,18, e desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício. “Embora nossa regra seja diferente, o Banco do Brasil intensificou a pressão pelo lucro, aumentando em 40% as metas dos funcionários em home office e nas agências neste momento em que ainda estamos em plena pandemia” enfatiza João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da CEBB.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ R$ 6,7 bilhões apenas no primeiro semestre de 2020. “É um desrespeito até cogitar reduzir a PLR dos trabalhadores em um momento em que o banco apresentou lucro expressivo mesmo em plena pandemia, quando a pressão por metas está aumentando e as despesas foram reduzidas”, acrescenta o dirigente.

Por conta do home office, no primeiro semestre de 2020 os bancos reduziram em R$ 267 milhões algumas despesas como água, luz, gás, segurança e viagens. Estudos internos do BB divulgados pelo Valor apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office para 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota.

“Discutir redução da PLR em meio à pandemia e diante de uma lucratividade tão expressiva representará mais uma mesquinharia que se somará às propostas de retirada de direitos já apresentadas. E não vamos aceitar qualquer proposta neste sentido”, afirma o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil demite dois executivos e corta comissões de cinco gerentes por suspeita de fraudes

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil tomou uma atitude inédita: demitiu, por justa causa, dois executivos da área de auditoria e cortou as comissões de cinco gerentes por suspeitas de fraudes. O comitê do qual eles faziam parte foi dissolvido. Será recriado com outras pessoas.

Os executivos demitidos são Aureli Carlos Balestrini e Aléxander Alves Pires. Eles e os outros cinco que perderam as comissões são acusados de favorecer uma pessoa da área de auditoria num processo de desligamento voluntário proposto pelo banco. Essa pessoa não reunia todas as condições para receber os benefícios propostos pelo banco.

Como todos os integrantes do comitê de auditoria avalizaram o desligamento suspeito, a ordem do Conselho de Administração foi a de punição geral. A decisão, considerada radical pelos funcionários do Banco do Brasil, foi tomada na sexta-feira (14/08).

O processo, no entanto, foi aberto no ano passado. O BB assegura que foi dado prazo suficiente para que todos se defendessem. Mas os argumentos apresentados não convenceram o comando da instituição.

Demitidos devem recorrer à Justiça

A perspectiva é de que tanto Balestrini, que foi auditor-geral do BB, quanto Pires recorram à Justiça para reverter a demissão por justa causa. Eles devem, inclusive, pedir indenizações por danos morais.

Para o Conselho de Administração do BB, foi inaceitável que integrantes do comitê que deveria dar exemplo, fazer cumprir as regras e evitar fraudes tenha recorrido a ilegalidades para beneficiar uma pessoa próxima.

O clima no Banco do Brasil está péssimo. Não fala em outra coisa dentro do prédio-sede da instituição.

Fonte: Blog Correio Braziliense

André Brandão é confirmado no comando, em meio à gula do Planalto por cargos no BB

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O Banco do Brasil recebeu no dia 14 de agosto a comunicação formal do Ministério da Economia sobre a indicação de André Guilherme Brandão para a presidência da instituição. Agora, o BB vai iniciar os procedimentos de governança necessários para confirmar a elegibilidade do executivo – ex-presidente do HSBC no Brasil e que era head de Global Banking e Markets para as Américas da instituição.

Brandão vai entrar no lugar de Rubem Novaes, que deixou o posto no mês passado. Em entrevistas, Novaes alegou que sua saída estava atrelada à necessidade de “dar lugar a alguém da geração digital”. Mas ele criticou também o que chamou de “cultura apodrecida de Brasília”, referindo-se a dificuldades para fazer aprovar propostas de cunho liberal dentro do governo.

Recentemente, em meio a comentários sobre a demora para a oficialização do nome de Brandão no cargo, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teve de acalmar os ânimos do mercado. Nesta semana, ele disse que o executivo estava confirmado no cargo, mas precisaria de mais alguns dias para se desvincular da sua função no setor privado. Brandão ainda teria, por exemplo, de vender as ações que detinha no HSBC antes de começar a trabalhar no banco público.

Planalto de olho em cargos

A saída de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil reacendeu, entre integrantes do Palácio do Planalto, o apetite para abocanhar algumas funções estratégicas na instituição, em especial, nas áreas de comunicação e marketing. Para isso, tiraram da gaveta o discurso de que, passados quase dois anos de governo Bolsonaro, ainda não houve a despetização total do maior banco público do país.

Citam, como exemplo, Paulo Rogério Caffarelli, que presidiu o BB e, hoje, está no comando da Cielo, empresa de maquininhas de cartões na qual a instituição tem participação acionária, mas é controlada pelo Bradesco.

Na cabeça desse povo, Cafarelli, que foi secretário executivo de Guido Mantega no Ministério da Fazenda, é petista e deixou uma série de seguidores no Banco do Brasil. Em nota enviada ao Blog, diz que é um técnico e sempre exerceu, de forma profissional, todos os cargos pelos quais passou, seja no governo, seja na iniciativa privada.

Veja a nota de Caffarelli:

“Gostaria de registrar que sou técnico concursado e exerci vários cargos no Banco do Brasil por mais de 37 anos de carreira. Ocupei a secretaria executiva do Ministério da Fazenda entre 2014 e início de 2015, presidi o Banco do Brasil na gestão do presidente Michel Temer por um ano e meio, como ocupei cargos importantes no BB na gestão Fernando Henrique Cardoso. Portanto, é totalmente descabido e leviano tentar vincular o meu nome a qualquer partido político. Sempre exerci minhas funções de forma profissional, seja no governo ou na iniciativa privada. Registro ainda que não tenho qualquer ingerência na atual gestão do Banco do Brasil.”

Fonte: IstoÉ Dinheiro (com Blog do Correio Braziliense)

 

CNN Brasil divulga dissolução de auditoria interna do BB; banco nega

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Uma notícia veiculada pela CNN Brasil no dia 17 de agosto dava conta de que o Conselho de Administração do Banco do Brasil destituiu todos os servidores do Comitê da Unidade Auditoria do banco, órgão responsável pelas investigações de denúncias contra funcionários do banco. Dos seis funcionários do comitê, dois foram demitidos do banco —inclusive o chefe da auditoria, Antonio Balestrini— e outros quatro foram remanejados internamente.

Fontes teriam dito à CNN que foi descoberto o favorecimento irregular de funcionários em planos de demissão da empresa. A medida ocorreu na sexta-feira, no mesmo dia em que foi anunciado o novo presidente do BB, André Brandão.

Em comunicado distribuído ao mercado, o BB afirma que, com o intuito de esclarecer informações equivocadas divulgadas pela imprensa, comunica que houve alteração nos membros do Comitê da Unidade Auditoria Interna. A instituição afirma também que o comitê permanece em pleno funcionamento e em nada modificou suas funções e competências dentro da organização.

Fonte: CNN Brasil

ANABB conclama que presidente afaste a agenda de privatização do BB

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“Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável”. Esse foi o tom da carta enviada pela ANABB ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, na última quarta-feira, 5 de agosto.

No papel de entidade representativa que defende um Banco do Brasil perene, forte e útil à sociedade, a ANABB apresentou diversos argumentos sobre a importância do BB como um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Ao Presidente da República, a ANABB pediu: “conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil”.

Leia a íntegra da carta da ANABB:

A Sua Excelência o Senhor
Jair Bolsonaro
Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

O País sofre as consequências dramáticas da pandemia que produz efeitos nocivos para a saúde da nossa população e para a economia mundial. O Brasil não está ileso.

Temos plena consciência do quanto a experiência, a força e a capacidade de trabalho dos funcionários do Banco do Brasil podem contribuir para enfrentar esta conjuntura tão especial.

Neste sentido, reafirmamos nossos princípios e compromissos de defender o Banco do Brasil como empresa pública, sólida, lucrativa, eficiente e útil ao País.

Com uma carteira de crédito que alcança 700 bilhões e irriga toda a economia – o BB está presente em 99,5% dos municípios brasileiros e conta com 69,6 milhões de clientes – a dimensão do Banco do Brasil não pode continuar sendo subestimada por alguns membros do governo. No novo ambiente da economia digital, o BB apresenta números impressionantes como o fato de que 80% das transações são realizadas hoje em canais e novas plataformas tecnológicas. É um banco que tem atuação internacional, em mais de uma centena de países, desfruta posições de liderança no mercado financeiro em diversos produtos como cartões, seguros, previdência, e gestão de recursos de terceiros, além de contribuir para o desenvolvimento regional em diversos projetos sustentáveis de geração de emprego e renda.

Na questão da sustentabilidade e das boas práticas sociais e de governança, o Banco do Brasil conquistou reconhecimento internacional nos últimos anos, inclusive com destaque no Fórum Mundial Econômico em Davos (2019). Vale citar, ainda, a inclusão no FTSE4 Good Index, da Bolsa de Londres, e no Índice Down Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Na agenda ambiental que interessa fortemente ao País, além deste reconhecimento como empresa com práticas sustentáveis, o Banco do Brasil está presente na região amazônica desde o início do século XIX e tem contribuições significativas a oferecer neste tema global, conciliando preservação da natureza e desenvolvimento econômico e social.

Quanto aos resultados, o Banco do Brasil tem sido capaz de proporcionar ganhos satisfatórios aos acionistas privados e ao Tesouro Nacional. Sem considerar recolhimento de impostos, o BB alimentou o caixa da União com R$ 50,797 bilhões nos anos recentes. Apenas com o lucro de 2019, de quase R$ 18 bilhões, cerca de R$ 6 bilhões foram distribuídos para acionistas e investidores, sendo R$ 2,7 bilhões canalizados para o Tesouro.

Essa eficiência, amplamente demonstrada, tem sido menosprezada. Sobretudo, neste momento inédito da economia brasileira, no qual é urgente preservar a renda, o trabalho e os negócios.

Ao contrário, em vez de assumir papel protagonista, o que assistimos foram reiterados ataques à capacidade do BB e à qualificação dos seus quadros dirigentes e de funcionários. Essas lamúrias partiram, justamente, do ex-presidente do BB e do Ministro da Economia – esse último, aliás, se referiu ao Banco de 210 milhões de brasileiros com uma palavra chula e de total desapreço.

Em que pese a palavra de Vossa Excelência, de que a privatização de empresas públicas, como BB e Petrobras, não faz parte da agenda do Governo Federal, os seus subordinados insistem em colocar esse tema na mídia e para os investidores privados.

A escolha do novo nome que irá conduzir o Banco do Brasil nos próximos anos precisa ser ponderada por critérios de idoneidade, qualificação, ética e capacidade de gestão de um banco dual – público e comercial. Alguém que venha tão somente com a visão rudimentar de que o “mercado resolve tudo e é o melhor em tudo”, vai entregar, como resultado final, o enfraquecimento de um banco público de 212 anos e com inestimáveis contribuições para a vida nacional.

Assim, em nome da preservação do emprego, da renda, da sobrevivência das empresas brasileiras, e em nome da comunidade de funcionários da ativa e de aposentados – que representamos com orgulho – alertamos para que o novo gestor do BB não tenha na agenda a bandeira da privatização ou a venda de ativos estratégicos, como a BB DTVM, líder de mercado. Vender partes da empresa, além de um artifício para não submeter a decisão ao Poder Legislativo é diminuir, paulatinamente, o Banco do Brasil. Os prejuízos serão irreversíveis.

Os olhos do mercado são hostis ao Estado e às empresas públicas. Mas esses mesmos olhos cobiçam avidamente as riquezas que são patrimônio público. Vender o Banco do Brasil é concentrar, nas mãos de poucos, um patrimônio que, hoje, é de todos os brasileiros.

Este momento de grave crise econômica indica que o Estado não é o problema, mas, sim, a solução. Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável. Infelizmente, o Banco do Brasil e seus funcionários precisam, hoje, vencer radicalismos ideológicos, dogmas do mercado e a desconfiança daqueles que só enxergam as empresas públicas eficientes como um problema.

Queremos a prosperidade de todos os brasileiros.

Somos uma entidade pluralista, sem vinculações político-partidárias e sustentada unicamente pela contribuição dos associados. Temos como missão a defesa de um banco útil à sociedade brasileira e, por isso, lançamos a campanha “Não mexe no meu BB”, com o intuito de mantermos o Banco do Brasil e suas subsidiárias e coligadas como importantes ativos do Estado e da população brasileira.

Conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil, um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Atenciosamente,
Reinaldo Fujimoto
Presidente da ANABB

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil impõe sigilo sobre venda de carteira ao BTG

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O Banco do Brasil impôs “sigilo empresarial” sobre a decisão de ceder uma carteira de créditos a um fundo administrado pelo BTG Pactual. Em 1º de julho, o BB anunciou a cessão de uma carteira de créditos, “majoritariamente em perdas”, na “primeira vez em que o BB realiza cessão de carteira cujo cessionário não pertence ao seu Conglomerado”.

Segundo o comunicado, o banco vendeu por R$ 371 milhões uma carteira de valor contábil de R$ 2,9 bilhões. O texto também afirmou que a operação era “o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Em outra nota, publicada no fim de julho, o BB informou que a venda da carteira “ocorreu após processo de concorrência que contou com a participação de quatro empresas especializadas neste mercado. O cessionário escolhido foi aquele que apresentou a maior oferta de pagamento à vista e o maior percentual do rateio de prêmios futuros”.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao Banco do Brasil os “pareceres/relatórios que embasaram a decisão da cessão dessa carteira de créditos, inclusive sem leilão”.

A resposta veio hoje. O gerente Bruno Melo Vieira, da Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, afirmou que “deixamos de atender o pedido por se tratarem de informações classificadas como “sigilo empresarial” e que a divulgação pode trazer prejuízos a [sic] competitividade e a [sic] governança do BB”.

A reportagem recorreu, pedindo esclarecimentos sobre quem determinou o sigilo.

Fonte: O Antagonista

Programa de Assistência do BB traz facilidades para o funcionalismo

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Os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil contam com um adiantamento e auxílio financeiro diferenciado. O Programa de Assistência Social (PAS) é um benefício para uso em algumas situações específicas, tais como tratamento odontológico e aquisição de óculos e lentes de contato.

Alguns associados enviaram questionamentos à ANABB sobre como utilizar ou participar do Programa oferecido pelo BB. Para auxiliar na utilização do benefício, em especial para os aposentados e pensionistas, a ANABB reúne algumas informações sobre o PAS.

As regras detalhadas podem ser encontradas na Instrução Normativa 366 do BB e no Acordo Coletivo de Trabalho, sendo inclusive um dos pontos de pauta da campanha de negociação nacional 2020.

Quem pode usar o PAS

  • Aposentados que tenham sido contratados pelo BB e empossados até 11/01/1998 e dependentes.
  • Funcionários contratados pelo BB e empossados até 11/01/1998 e dependentes; a partir de 12/01/1998.
  • Pensionistas de funcionários contratados e empossados até 11/01/1998.
  • Ex-funcionários demitidos em determinadas situações e que tenham sido contratados e empossados no BB até 11/01/1998.
  • Funcionário e dependentes de funcionários parente de membro da Diretoria Executiva.

Quem não pode usar o PAS

  • Se o funcionário não for contribuinte da Cassi ou da Previ ou se estiver em licença-interesse superior a 30 dias, não pode utilizar o benefício.
  • Aposentado e pensionista cujo benefício não transite pela Previ e que não possua conta no BB.
  • Funcionários, aposentados e pensionistas excluídos do rol de beneficiários por decisão do Banco.
  • Membros da Diretoria Executiva do Banco do Brasil.

Onde requerer

É preciso preencher e apresentar alguns documentos para requerer o benefício. Os documentos devem ser entregues para:

a) de preferência em sua agência de relacionamento BB para envio ao CENOP/SERVIÇOS-BSB/FUNCIONALISMO, via malote; ou

b) encaminhar documentação para o endereço da dependência responsável pela análise para liberação do crédito em Brasília (DF).

UOP – Unidade de Operações
Cenop Serviços BSB / Funcionalismo – Banco do Brasil
SIA Trecho 3, lote 880
Zona Industrial – Guará
1º andar – Equipe PAS/CADEP
Brasília – DF
CEP: 71200-030

É importante lembrar que o PAS é um benefício do Banco do Brasil e a Cassi apenas operacionaliza alguns dos produtos oferecidos pelo programa, de acordo com as diretrizes elaboradas pelo banco.

Tratamentos: o que é preciso

Veja os documentos necessários para apresentar a requisição do PAS.

Tratamento Odontológico

CARTILHA PAS ODONTOLÓGICO

FORMULÁRIO DE PEDIDO ODONTOLÓGICO

Aquisição de óculos e lentes de contato

CARTILHA PAS OFTALMOLÓGICO

FORMULÁRIO DE PEDIDO OFTALMOLÓGICO

Ressaltamos que, antes de realizar qualquer procedimento, é importante entrar em contato com Cenop Serviços BSB para retirar dúvidas e verificar a necessidade de qualquer outra documentação.

MAIS INFORMAÇÕES
UOP – Unidade de Operações
Cenop Serviços BSB / Funcionalismo – Banco do Brasil
Telefone: 3104 2184 | 3104 -02001 | 2002
E-mail: Cenop.bsb.funci@bb.com.br

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil investe em tecnologia e se prepara para o PIX

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O Banco do Brasil possui uma sólida história de mais de 200 anos que se confunde com o desenvolvimento do País e o fomento à economia nacional. Mas também se mantém atento às inovações tecnológicas e a novas possibilidades de soluções em produtos e serviços para seus clientes, pessoas físicas e jurídicas. Com isso, ganha toda a sociedade.

Recentemente, a instituição anunciou já estar preparada para a introdução do PIX no mercado financeiro brasileiro. O novo sistema de pagamentos, que permitirá o envio e recebimento de dinheiro em tempo real entre banco e instituições diferentes, foi aprovado pelo Banco Central na última quarta-feira (12/08).

“O PIX terá uma boa aceitação pela facilidade. E trará também novas oportunidades, como retenção do cliente para operar o sistema pelo BB. Além disso, podemos interligar as empresas e o comércio eletrônico. Então vimos muitas oportunidades para geração de outros negócios”, avalia Daniel Alves Maria, gerente geral de Relações com Investidores do BB.

Daniel Maria ressalta a atuação pioneira do Banco do Brasil entre as demais instituições financeiras para integração ao novo sistema de pagamentos e sua aprovação junto ao Banco Central. O PIX começa a operar no Brasil em 16 de novembro.

“O PIX certamente muda a dinâmica da indústria financeira como um todo e abre novas oportunidades de mercado. Ele traz alguns desafios em especial quando se fala em receitas de contas correntes, como TED e DOC, que hoje representa 3% para o BB em termos de receitas. Elas com certeza irão reduzir em longo prazo”, considera o executivo.

Vantagens

O novo sistema apresenta diversas vantagens em relação às transferências por meio de TEDs e DOCs. A primeira delas é em relação ao tempo, já que os sistemas tradicionais incluem muitas vezes a participação humana na autorização das operações, o que aumenta o tempo para que o recurso chegue até a conta de destino. Já o PIX deve processar a operação em até 10 segundos.

Outra vantagem do novo sistema se refere ao horário da transação, funcionando 24 horas por dia. As transferências tradicionais, ao contrário, são completadas até um horário comercial limite (geralmente 17h ou 18h, dependendo da instituição) ou, após ele, somente no próximo dia útil.

Além disso, o Banco Central determinou que a transação não tenha custo para o cliente, sendo o mesmo absorvido pelas instituições – a cada 10 transações realizadas pelo PIX, os bancos pagarão R$ 0,01 para cobertura dos custos operacionais do sistema. Em oposição às taxas cobradas pelas instituições financeiras para envio de TEDs e DOCs, geralmente entre R$ 10 e R$ 20 por operação.

Fonte: Agência ANABB

Brasilprev: previdência privada do BB atinge R$ 300 bi em ativos

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A Brasilprev, braço de previdência privada do Banco do Brasil, atingiu em julho 300 bilhões de reais sob gestão, refletindo a recuperação acentuada dos ativos nos últimos meses, enquanto clientes mantiveram os recursos aplicados em meio à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

A Brasilprev, que se apresenta como líder do setor no país, com cerca de 30% de participação de mercado, informou nesta quarta-feira que os ativos totais sob sua administração cresceram 8% em relação a 12 meses antes.

Segundo o presidente da Brasilprev, Marcio Hamilton, o resultado refletiu em parte o bem sucedido esforço para explicar aos participantes dos planos de previdência que a perda só se realizaria com a saída das posições.

“Em meados de maio, com melhores expectativas do cenário, conseguimos acompanhar esse desenvolvimento e o horizonte de 300 bilhões de reais em ativos, que estava previsto para setembro, foi antecipado”, disse Hamilton em nota. (Com Reuters)

Fonte: Gazeta Brasil

Crise da covid-19 gera recorde de depósitos nos bancos brasileiros

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Uma das formas mais tradicionais de poupar dinheiro, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia provocada pelo coronavírus. O momento de crise mostrou a importância do ato de poupar e realizar reservas financeiras.

Desde março, a poupança vem registrando saldos positivos mensais. Em junho, bateu novo recorde, com os depósitos superando as retiradas em R$ 27,1 bilhões. É o maior volume para o mês desde 1995, início da série histórica, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

Com a redução da Selic de 2,25% para 2% ao ano, o rendimento dos depósitos na poupança nova passou de 1,58% para 1,40% ao ano, abaixo da expectativa do mercado para a inflação deste ano, de 1,6%.

Em 2012, houve a divisão entre poupança antiga e nova. A poupança antiga, feitas antes de maio de 2012, continuou recebendo remuneração adicional de 0,5% ao mês, além da remuneração básica. Já a nova poupança recebe remuneração adicional variável de acordo com a meta da taxa Selic. Sua baixa rentabilidade é compensada pelo baixo risco que oferece para os investidores. ​

Banco do Brasil e as poupanças

Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha em seu DNA a forte atuação em poupança, o Banco do Brasil, há mais de 30 anos, incluiu esse segmento entre os seus produtos.

Em 1987, diante da expansão do BB no mercado, com a criação da empresa de leasing, da corretora de seguros e da administradora de cartões de crédito, foi lançado o cartão de crédito Ourocard, o Fundo Ouro de Renda Fixa e a caderneta de poupança ouro. Em pouco tempo, essa poupança já acumulava 7,5% de toda a captação do sistema. A poupança ouro foi criada para direcionar recursos para o financiamento do crédito rural, substituindo o aporte de recursos do Tesouro.

Histórico

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil fará concurso para atrair 120 talentos em TI

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O Banco do Brasil (BBAS3) está nos ritos finais para o lançamento de um concurso público para atrair jovens profissionais que desejam construir carreira em diferentes áreas da tecnologia, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A iniciativa é inédita na instituição e se conecta a outros movimentos em curso de preparação para a transformação digital pela qual passa o setor financeiro, com a propagação de fintechs e o desembarque de gigantes de TI, as chamadas big techs.

O edital do concurso público do BB está previsto para ser divulgado ainda no terceiro trimestre, segundo fontes que concordaram em falar na condição de anonimato. Serão 120 vagas e a meta do banco é preenchê-las ainda em 2020, aumentando a já aquecida disputa por profissionais de TI no País.

Com as medidas de isolamento para conter a pandemia e o home office mandatório, a oferta de vagas nesse segmento se multiplicou. Recentemente, os rivais Santander Brasil e Itaú Unibanco, além de gigantes como Magalu e Ambev saíram à caça de talentos para posições em TI.

“A demanda por desenvolvedores, que já era alta antes da pandemia, vem aumentando consideravelmente”, diz o sócio da consultoria de recursos humanos Exec, Marcus Giorgi. “Os setores que mais têm demandado esses profissionais são os de varejo, serviços financeiros, incluindo bancos, e o de saúde como um todo.”

Procura

A maior procura contribui para elevar a escassez de mão de obra tecnológica. O Brasil forma por ano entre 40 mil e 50 mil desenvolvedores, conforme estimativas de especialistas. O número não só é insuficiente para atender à demanda das empresas, como coloca o País numa posição muito aquém na formação de talentos de TI.

Nos Estados Unidos, por exemplo, são cerca de 600 mil por ano. Enquanto isso, na China, são um milhão de novos profissionais em TI a cada ano.

No caso do BB, o projeto de criar uma carreira em TI estava em gestação antes da pandemia. Engessado para contratar e reter talentos, o banco aposta no concurso público “sob medida” como novo modelo de atração dos profissionais que precisa. A ideia é torná-lo uma agenda anual em seu calendário.

Fonte: Infomoney

Cassi, Previ e Capec: a importância de manter o cadastro atualizado

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A Cassi iniciou, no fim de 2019, a cobrança por dependente no Plano de Associados. Desde então, a Previ vem recebendo muitas dúvidas de aposentados e pensionistas sobre os valores cobrados pela Cassi, na folha de pagamento, relativamente aos seus dependentes. Além disso, muitos associados pensam que, ao atualizarem o cadastro de dependentes econômicos na Previ, esses dados serão automaticamente replicados para a Cassi. Porém, isso não acontece. Os cadastros das duas entidades têm finalidades diferentes e cada uma está submetida às suas próprias regras e regulamentos, com direitos e deveres que não necessariamente se relacionam.

A partir desta semana, vamos explicar, em uma série de três matérias, como atualizar seu cadastro junto à Cassi, qual é a importância do cadastro atualizado na Previ e o cadastro específico da Capec. Nesta matéria, esclarecemos a forma de atualização do cadastro da Cassi, com o objetivo de garantir a cobertura do plano de saúde.
Atualização de dependentes na Cassi

Manter o cadastro de dependentes atualizado na Cassi proporciona agilidade no atendimento e evita cobranças indevidas. A contribuição incide sobre todos os dependentes inscritos no plano, com percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo, aposentado, pensionista, autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo, terceiro, …). Por isso, é importante estar atento ao cadastro, principalmente nos casos de dependentes vinculados a dois titulares, para evitar dupla cobrança.

A inclusão de dependentes na Cassi se dá de forma diferente para funcionários da ativa do Banco do Brasil, ex-funcionários aposentados e pensionistas.

Os funcionários da ativa do Banco do Brasil devem comunicar a inclusão de novo dependente diretamente à dependência na qual estão lotados. Já os aposentados deverão solicitar a inclusão do novo vínculo ao Cenop Funcionalismo Brasília (DF). Após o Banco do Brasil comunicar à Cassi os novos dependentes, os titulares do plano precisam homologar as inscrições pelo site da Cassi, pela Central Cassi (0800 729 0080) ou em uma das Unidades Cassi. A cobertura assistencial será iniciada apenas após a homologação.

Os pensionistas, após a concessão do complemento de pensão por morte pela Previ, recebem um comunicado de novo pensionista, e com isso, podem efetuar a homologação dos seus dados diretamente com a Cassi. A necessidade de esperar pelo comunicado se dá porque, somente depois que a Previ envia os dados do novo pensionista para o Banco do Brasil e para a Cassi (o que ocorre no período compreendido entre os dias 25 e 5 de cada mês), o pensionista estará habilitado a fazer a homologação do plano. Com a homologação, o pensionista deixa de ser dependente e passa a ser titular do plano Associados, e assim, permanece inscrito na forma definida pela Cassi. A homologação para os pensionistas também poderá ser feita pelo site da Cassi, nas Unidades Cassi ou pela Central Cassi.

O ingresso no Plano de Associados da Cassi é feito mediante solicitação do funcionário, a qualquer tempo, a partir da data de início do vínculo empregatício com o Banco do Brasil. Porém se ocorrer após os primeiros 90 dias do início do vínculo empregatício, o associado estará sujeito ao cumprimento de períodos de carência.
Exclusão de dependentes junto à Cassi

De acordo com o Regulamento do Plano de Associados – RPA, a Cassi pode excluir ou suspender os direitos dos associados, pensionistas ou seus dependentes, caso deixem de informar à Cassi as situações de perda da condição de dependente, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da ocorrência do fato.

Perde a condição de dependente do associado na Cassi:

I – No caso de filhos, inclusive os adotivos, ou enteados de associados:

– ao atingir a idade limite prevista no RPA;

– ao contrair matrimonio ou união estável;

– ao cessar a condição de invalidez (quando for o caso).

II – No caso de menor sob guarda em processo de adoção, quando a decisão judicial que concedeu ao associado ou pensionista a tutela antecipada for revogada.

III – No caso de cônjuge ou companheiro(a), inclusive de mesmo sexo, na hipótese de separação, divórcio ou dissolução da união estável.

Se o titular do plano desejar excluir algum dependente, poderá fazer diretamente pelo site da Cassi. Após fazer login, deve localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral. Porém, uma vez excluído o dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

Caso o motivo da exclusão do dependente na Cassi seja falecimento ou perda de vínculo, o participante também deverá efetuar a exclusão junto à Previ.¿Contudo, se a exclusão da Cassi se der apenas para não gerar a cobrança correspondente, quando, por exemplo, o dependente já possuir outro plano de saúde, não se deve alterar o cadastro da Previ. Dessa forma, esse dependente permanece passível de receber um benefício de pensão no futuro.

Mais uma vez, vale lembrar que não há relação na inclusão ou exclusão de dependentes na Cassi com os dependentes cadastrados na Previ. Na próxima matéria sobre cadastro, falaremos sobre a importância de manter seus dados em dia na Previ e como isso pode impactar o seu futuro e o dos seus dependentes.

Fonte: AAPBB

Cassi promove pesquisa de satisfação com os associados em todo o país

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A Cassi inicia nessa semana uma pesquisa com os associados para medir a satisfação de todos em relação ao Plano de Associados e ao Cassi Família. De acordo com a Caixa de Assistência, serão realizadas entrevistas com associados de todo o País e o levantamento é conduzido pela Opinião Consultoria.

Fique atento, pois as ligações partem de um número com o DDD do Distrito Federal: (61) 3212 -3017. As chamadas serão realizadas de segunda a sexta-feira, em horário comercial, com duração de cerca de 10 minutos.

Caso não possa participar da pesquisa no momento do recebimento da ligação, a Cassi enfatiza que é possível realizar o agendamento da entrevista para um horário conveniente.

A ANABB orienta aos associados, caso sejam contatados, a responder às perguntas. Os seus apontamentos poderão ajudar a Cassi no aprimoramento de serviços e atendimento.

Fonte: Agência ANABB

Em meio à sucessão, diretoria do Banco do Brasil define estratégia para 2021

Publicado em: 14/08/2020

A alta cúpula do Banco do Brasil esteve reunida entre os dias 9 e 10 de agosto para definir a estratégia da instituição para o próximo ano. Faltou somente uma pessoa no debate: André Brandão. Atualmente no HSBC, ele substituirá o economista Rubem Novaes no comando do BB. O encontro se tornou comum na agenda da instituição e abre a pauta do planejamento para o exercício seguinte. No ano passado, também ocorreu em agosto.

Internamente, o presidente do Conselho de Administração do BB, Helio Magalhães, que é quem dá as cartas, defendeu a importância da realização do evento. Assim, André Brandão já chega com a pauta estratégica do banco encaminhada, mas ainda a tempo de participar do debate, que só termina no fim do ano. Fora que é preciso seguir com a governança do BB. Por outro lado, soa estranho definir a direção da instituição sem o principal executivo presente.

Panos quentes

Em meio a burburinhos quanto à demora da oficialização de Brandão para presidir o BB, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de acalmar os ânimos. Disse essa semana que o executivo está confirmado no cargo, mas precisa de uns dias para se desvincular da sua função atual. Como atualmente mora nos Estados Unidos, ele pode demorar até 40 dias para assumir o BB.

Nada é certo

Enquanto isso, Novaes diz que fica. Até mesmo porque uma nomeação só está certa quando publicada no Diário Oficial da União (DOU), disse ele, ontem. Às vezes, nem assim, alfinetou o economista.

Por falar nisso…

A presença de Novaes foi cobrada na teleconferência de resultados do BB com analistas e investidores hoje – embora ele nunca tenha participado. O motivo foram as falas do executivo sobre a estratégia de desinvestimentos do banco, principalmente quanto à Cielo, da qual é sócio com o Bradesco. Novaes sinalizou que negócios podem ser ?destrinchados? a depender do interesse de cada sócio. Ele já havia falado sobre o tema em outras oportunidades, mas o mercado se animou.

Não é tão simples

As ações da Cielo subiram e chegaram a entrar em leilão no pregão de ontem. O mercado parece que ainda não entendeu – ou parte dele – que desatar os “elos” entre BB e Bradesco não é tão fácil assim. E a Cielo é a principal pedra no caminho. Hoje, a ficha parece que caiu e as ações voltaram ao território negativo. No entanto, a venda ou abertura de capital da bandeira de cartões Elo, antecipada essa semana pela Coluna, poderia se materializar mais rapidamente.

Com a palavra

Procurado, o Banco do Brasil “informa que inicia anualmente, em agosto, a revisão do Planejamento Estratégico com participação de membros dos conselhos de Administração e Diretor. O evento de hoje marca o início do processo que se estende até novembro”.

Fonte: Estadão

Com avanço de serviços digitais e home office, BB reduz gastos em R$ 690 milhões até 2025

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Com o avanço dos serviços digitais e do home office, o Banco do Brasil quer reduzir em R$ 690 milhões os gastos com aluguel e manutenção de imóveis nos próximos cinco anos. Por isso, promete otimizar o uso do espaço físico dos escritórios e das agências bancárias e ainda planeja vender imóveis avaliados em R$ 500 milhões.

Vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto contou no dia 6 de agosto que a preocupação com a otimização do uso dos espaços físicos já existia, mas se aprofundou com a cultura do home office imposta pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, agora o BB pretende reestruturar o espaço dos seus escritórios e ampliar a venda dos imóveis que podem ser desocupados.

“Nos prédios corporativos, a reestruturação dos espaços, fazendo escritórios compartilhados, vai gerar uma economia de R$ 690 milhões até 2025. A gente espera economizar R$ 185 milhões por ano a partir de 2023 com aluguel, energia e todas as despesas relacionados ao espaço físico, que são uma parte relevante do nosso programa de despesas”, calculou Neto.

Com a maior adesão ao home office e a otimização dos espaços, o BB ainda espera desocupar e vender alguns imóveis dentro do programa FlexyBB, que será implementado de forma faseada nos próximos três anos para reduzir o gasto com edifícios. “Teremos uma alienação de imóveis próprios de mais R$ 502 milhões até 2023”, revelou Neto, na coletiva de apresentação dos resultados financeiros do BB no primeiro semestre deste ano.

A adesão cada vez maior da tecnologia também por parte dos clientes ainda vai fazer com que o Banco do Brasil dê seguimento ao plano de reestruturação da sua rede de agências bancárias. Ao todo, 361 pontos de atendimento já foram fechados ou reestruturados pelo banco no último ano. Mas o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carlos Motta, garantiu nesta quinta-feira que esse processo continua nos próximos meses.

“É um processo contínuo na organização, a exemplo dos pares privados. No segundo semestre, continuaremos com a mesma desenvoltura na busca por eficiência na rede, para tornar essa estrutura mais leve e próxima do cliente e, sobretudo, na ótica do banco, da governança e dos acionistas, cada vez mais rentável”, avisou Motta.

Presidente do BB, Rubem Novaes lembrou, contudo, que nem sempre esse processo envolve o fechamento da agência. “Nossas agências têm diversos níveis. Havendo menor demanda, podemos rebaixá-la de nível, transformar em um posto de atendimento ou correspondente bancário, tudo no sentido de ir baixando o custo lá na ponta”, ponderou.

Economia

O BB ainda projeta uma economia de R$ 2,5 bilhões com a despesa de pessoal até 2025, devido ao plano de cargos e salários lançado no início deste ano, que estabeleceu metas e uma linha de promoção “baseada em performance”. Além disso, espera reduzir em R$ 150 milhões os gastos com energia, por meio de programas de eficiência energética e sustentabilidade. Por isso, ao todo, a instituição espera obter uma economia de R$ 3,3 bilhões com “produtividade, engajamento e modernização” até 2025.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Banco do Brasil diz que já tem 5,1 milhões de clientes ‘nativos digitais’

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O Banco do Brasil (BB) afirmou que já tem 5,1 milhões de cientes “nativos digitais”, ou seja, aqueles que começaram seu relacionamento com o banco por meio de canais digitais. O número teve alta de 69,1% em 12 meses e 13,2% no trimestre. Destes clientes, 81,4% tem até 40 anos.

“Este crescimento reforça o compromisso do banco com a ampliação do volume de negócios com novos clientes (principalmente o público jovem)”, diz o BB. “A era digital mudou hábitos e comportamentos do consumidor, de modo que o seu grau de exigência aumentou. Donos de um poder sem precedentes, os consumidores demandam diálogo, compromisso e transparência das empresas”, acrescenta.

Segundo o BB, no segundo trimestre as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 88,1% das transações totais. O mobile tem 18,9 milhões de usuários recorrentes – que utilizaram o app pelo menos uma vez nos últimos três meses. Desse total, 31,8% acessam o aplicativo diariamente.

De acordo com o banco, os canais digitais representaram 48% do desembolso em crédito pessoal, 16,0% no crédito consignado, 38,3% das aplicações e resgates nos fundos de investimento e 62,6% na quantidade de operações de contratação de serviços (contas, pacotes de serviços, fundos de investimento, cartão, capitalização, seguros e consórcios).

Para o BB, estar presente e interligado em todos canais, físicos e digitais, auxilia o atendimento integral das demandas dos clientes. Por isso, o ominichannel é fundamental na centralidade do cliente, pois melhora a percepção da presença do BB. “Foram aprovados para os próximos três anos investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões para tecnologia e analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.”

De acordo com o Gerente Geral de Relações com Investidores do BB, Daniel Alves Maria, o BB vem investindo em consolidação digital e a pandemia acelerou o processo. “Desde o ano passado utilizamos inteligência artificial e com alta resolutividade. Temos 19 milhões de usuários no App, desses mais de menos 6 milhões utilizam diariamente a ferramenta, isso é uma audiência importantíssima quando se pensa em novos negócios, para rentabilizar esses clientes. Além disso toda a interação pelas plataformas traz comodidade para o cliente se relacionar com o BB”, relata.

Outro produto alavancado com sucesso na pandemia foi a implantação da carteira digital do BB, que era um sistema digital que estava em teste e foi implantada, a princípio, para pagamento de benefícios. A carteira digital BB é uma conta digital gratuita do Banco do Brasil onde é possível fazer a movimentação de recursos, pagar contas e receber valores.

Entre as inovações citadas pelo BB estão soluções digitais para pessoas jurídicas e o ingresso nas plataformas do PIX e do Facebook Pay. “O BB foi pioneiro no PIX durante todo o processo de interação com o Banco Central, estamos preparados para integrar com a ferramenta e gerar novos negócios, assim como no WhatsApp Pay, só estamos aguardando o regulador”, finaliza Daniel Maria.

Fonte: Valor Investe e Agência ANABB

 

Como o BB vai investir R$ 200 milhões para se aproximar de startups

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O ano de 2020 estabeleceu o quão importante é investir em tecnologia. Com a pandemia, todas as empresas, da noite para o dia, precisaram pensar em formas de continuar suas atividades de forma remota. Seguindo esse movimento, o Banco do Brasil anunciou que vai investir mais de 2,3 bilhões de reais em tecnologia ao longo dos próximos três anos. Além disso, a instituição financeira anunciou um programa para investir em startups brasileiras.

O banco irá investir até 200 milhões de reais em empresas de inovação que tenham soluções relacionadas com seu negócio. Na primeira fase do programa, serão colocados 100 milhões de reais em até 5 fundos que investem, principalmente, em empresas que estão levantando rodadas seed ou série A. “Temos como objetivo estabelecer parcerias e acelerar soluções tecnológicas”, diz Paula Sayão, diretora de negócios digitais do BB. Startups que trabalham com temas como open banking, segurança digital, tecnologia para agricultura e seguros poderão receber um investimento minoritário do banco.

O BB trabalha há alguns meses para estabelecer as regras do programa e selecionar os gestores dos fundos. De acordo com Elias Lima, gerente responsável pelo programa, o banco seguiu as regras estabelecidas pelo decreto 9.283, de 2018, que regulamenta como as empresas públicas e mistas podem fazer este tipo de investimento.

Além do capital que será investido nas startups, o banco espera fechar parcerias de longo prazo para melhorar a eficiência dos processos internos da instituição e aprimorar a experiência do cliente com os produtos. “A troca será importante para o banco ter contato com novas soluções e empreendedores. Para as startups, é uma oportunidade de ter contato com uma empresa grande, que tem experiência e muitos clientes”, diz Sayão.

O BB trabalha há alguns anos com startups. Com a Conta Azul, pequenas empresas podem automatizar a gestão de sua conta corrente e investimentos. Na parceria com a Bom Pra Crédito, os clientes podem simular contratações e operações de financiamento com a ferramenta da fintech. Em abril desse ano, o BB também anunciou uma parceria com a Resale, que opera a solução digital para venda de imóveis retomados pelo banco. “Com o programa, a ideia ter mais oportunidades de parcerias e estreitar o relacionamento com as startups”, afirma a diretora.

Fonte: Exame