Fitch reafirma rating do Brasil em “BB-” com perspectiva negativa

Publicado em: 28/05/2021

A agência de classificação de risco Fitch reafirmou nesta quinta-feira (27) o rating do Brasil em “BB-“, com uma perspectiva negativa para a nota.

Em comunicado, a empresa explica que os ratings do Brasil “são sustentados por sua grande e diversificada economia, alta renda per capita em relação aos pares e capacidade de absorver choques externos sustentados por sua taxa de câmbio flexível, desequilíbrios externos moderados, reservas internacionais robustas e profundo mercado interno de dívida governamental”.

Por outro lado, pesa contra o país as grandes necessidades de financiamento e o endividamento do governo, além de uma estrutura fiscal rígida, potencial de crescimento econômico fraco e um cenário político difícil, que impede o progresso oportuno nas reformas fiscais e econômicas.

Já a perspectiva negativa reflete os riscos para a consolidação fiscal e recuperação econômica necessária para a estabilização da dívida pública de médio prazo após a forte deterioração das contas fiscais do Brasil e da carga da dívida pública em 2020.

A Fitch cita ainda preocupações com a evolução da pandemia do coronavírus, o processo de vacinação e as consequências econômicas desse cenário.

“As pressões sobre os gastos públicos persistem e o apoio fiscal adicional para enfrentar as consequências da pandemia não pode ser descartado. Fragilidades fiscais contínuas, bem como vencimentos de dívidas encurtados, tornam o Brasil vulnerável a choques”, diz a agência.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil e Bradesco tentam superar crise com vai e vem do banco público

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Os sócios Bradesco e Banco do Brasil tentam aparar arestas e superar a crise sem precedentes desencadeada pelas constantes mudanças no comando do banco público no governo de Jair Bolsonaro que, na semana passada, levaram à inesperada saída do presidente da Cielo, apurou o Broadcast. Amarrada por vários ‘elos’ no setor de pagamentos, a sociedade passou a enfrentar mais volatilidade por unir um ente privado e outro público, que mudou de posicionamento em relação ao negócio com o embarque da equipe de viés mais liberal do ministro Paulo Guedes. De lá para cá, houve tentativas malsucedidas de desinvestimentos, dentre eles a empresa de maquininhas, e novas trocas de rotas para o negócio.

Bradesco e Banco do Brasil são sócios em sete empresas. Os negócios estão agrupados na holding Elopar, com exceção da Cielo. A sociedade de 26 anos teve início em 1995, no primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso, justamente com a criação da Cielo, chamada de VisaNet, na época. De lá para cá, os negócios se multiplicaram, principalmente no fim do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. A justificativa era explorar ganhos de sinergia para ambos os sócios.

A chegada da turma de Guedes, com a promessa de desinvestimentos e redução da máquina pública, colocou a sociedade entre Bradesco e BB na berlinda. O mandato do economista Rubem Novaes, primeiro escalado para tocar o BB na gestão do presidente Jair Bolsonaro, trazia a determinação de venda de ativos como a Cielo, o que gerou custos para estruturar o desmonte sugerido pelo sócio – e cansaço no Bradesco, relatam fontes, na condição de anonimato.

O assunto esteve na pauta da primeira conversa entre o novo presidente do BB, Fausto Ribeiro, com o do Bradesco, Octavio de Lazari. Os dois teriam se encontrado no mês passado, durante passagem do executivo do banco público por São Paulo, diz uma fonte próxima. Um encontro também teria ocorrido com o chairman do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

Dentre os temas debatidos, conforme fontes, os sócios teriam conversado sobre a crise na relação e os gastos gerados com a avaliação dos ativos devido à vontade do BB de se desfazer da sociedade e sair das empresas. Espécie de ‘shake hands’, acerto entre os sócios, o encontro serviu de pontapé para a reformatação da parceria.

Sócios devem desistir de venda da Cielo

Diante de uma relação desgastada, Bradesco e BB tentam, agora, iniciar um novo ciclo, relatam fontes próximas aos sócios. A ideia de vender a Cielo, que chegou a atrair interessados para a fatia do banco público, por exemplo, foi descartada. Agora, o negócio voltou a ser visto como essencial para o BB, segundo essas fontes. O mesmo vale para os demais ativos, que devem ser mantidos na sociedade com o Bradesco. A prioridade, dizem, é explorar maiores ganhos dos negócios já selados.

A notícia de que a Alelo, de benefícios, vai atuar começar a atuar n setor adquirência, deixando a irmã Cielo de lado, porém, deu esperanças ao mercado quanto à possível separação dos sócios. Como consequência, a líder das maquininhas viu seu valor aumentar em R$ 1 bilhão na bolsa, para R$ 11,4 bilhões. Fontes próximas aos sócios reforçam: a chance de uma separação e desinvestir a Cielo no curto prazo é tipo ‘zero’.

O desgaste entre os sócios Bradesco e BB ficou claro com o pedido de renúncia do presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, na semana passada. O executivo, que construiu carreira no BB e foi secretário da Fazenda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, não era visto como um aliado do Planalto e vice-versa. Diante de várias tentativas para removê-lo do cargo, conforme revelou o Broadcast, ele pediu para sair, evidenciando ainda mais a pressão política do governo Bolsonaro sobre as empresas estatais.

Apesar da ânsia do Centrão pelo cargo, foi escolhido o vice-presidente da Cielo, Gustavo Sousa, para suceder Caffarelli. A indicação vem a reboque de uma tentativa do governo Bolsonaro, sob as mãos do PP, presidido por Ciro Nogueira, de emplacar o presidente do Desenvolve-SP, Nelson de Souza, para a adquirente. Seu nome, porém, foi rechaçado pelo Bradesco, cujo mandato é barrar qualquer indicação política nas empresas em sociedade com o BB, de acordo com fontes.

“Há um desgaste na relação. Em 25 anos de parceria, nunca o Bradesco recebeu pedido político para absorver alguém. Antes, o Banco do Brasil resolvia isso nas suas empresas”, diz uma fonte próxima aos sócios, que prefere o anonimato.

Sem sucesso na Cielo, outra revela, haver ainda um esforço de colocar Nelson de Souza, que presidiu a Caixa e o Banco do Nordeste, em alguma posição de destaque no BB para agradar ao PP. Em meio a questionamentos sobre indicações políticas para as coligadas do BB, o novo presidente do banco tem dito a aliados que sua gestão vai priorizar perfis técnicos.

Consultoria de recrutamento deve ajudar escolher candidatos

Seu posicionamento, afirma um deles, é fazer processos oficiais para preencher cargos de liderança nas empresas coligadas. Assim, Bradesco e BB consideram fazer uma seleção formal, antes de bater o martelo para o comando definitivo da Cielo, dizem duas fontes. A ideia é contratar uma consultoria internacional de peso como Spencer Stuart ou Korn Ferry para colocar um executivo de “primeira linha” no comando da empresa de maquininhas. O nome de Gustavo Souza, dizem, estará nesse processo, cujo objetivo é identificar um perfil jovem e antenado à tecnologia para capitanear a transformação da Cielo, alvo de forte ataque da concorrência.

“O foco é fortalecer, reconstruir a parceria. Os sócios querem resgatar o que tinham, uma parceria estratégica entre as duas instituições”, diz uma fonte próxima a um deles.

Do lado das indicações de executivos, apesar do desgaste na relação com o Bradesco, o BB tenta retomar os bons tempos, em que ambos não entravam em bolas divididas, e deixar o passado para trás. Como a nova gestão trocou toda a alta cúpula, negocia com o sócio posições para reacomodar executivos que não se aposentaram.

Um deles é o atual presidente da BB Seguridade, Marcio Hamilton. Depois de ter sido preterido para cargos de liderança nas empresas dos sócios, ele deve assumir a cadeira de vice-presidente de finanças (CFO, na sigla em inglês) na bandeira Elo, sociedade de BB, Bradesco e Caixa, de acordo com duas fontes, auxiliando em sua abertura de capital. Outro nome que circula nos bastidores é o do ex-vice-presidente de tecnologia do BB, Gustavo Fosse. Especula-se que ele vá para a Cielo. Falta, ainda, bater o martelo.

Cansado do vai e vem do governo Bolsonaro e os reflexos nos negócios em sociedade com o BB, o Bradesco tem sido taxativo e dito não a quaisquer nomes com sinais de indicação política, afirma uma fonte. “Esse governo decepcionou”, diz.

Os desdobramentos da parceria entre Bradesco e BB têm sido acompanhados de perto por analistas de mercado, que demonstram ceticismo quanto ao futuro do casamento depois da crise instalada pelos liberais. A troca de comando na Cielo só fez jogar lenha na fogueira. “Que a relação está desgastada é fato, mas qual a solução? Essa é a questão”, afirma um deles, na condição de anonimato.

Outro, que também prefere não ser mencionado, questiona a situação da Cateno, empresa que faz a gestão da operação de cartões do BB e que foi comprada pela Cielo. “É um imbróglio”, diz.

Na gestão de Rubem Novaes, a venda da Cateno, feita durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, era considerado um erro. Essa posição também já havia sido defendida por alguns executivos no fechamento do negócio. De lá para cá, porém, a empresa vem perdendo importância com o avanço dos meios de pagamentos e em meio à transformação tecnológica do setor com a chegada do Pix, open banking.

Para a administração atual do BB, de acordo com uma fonte, não faz sentido investir na Cateno. Nesse sentido, conversas de troca de ações da empresa por papéis da Cielo, que chegaram a ocorrer em um passado recente, foram deixadas de lado.

Procurado, o Bradesco afirmou que a parceria com o Banco do Brasil é “uma referência de sucesso”. “Consideramos que o momento requer foco e união para o enfrentamento dos relevantes desafios do mercado”, acrescentou.

Já o BB disse que tem uma “sólida parceria” com o Bradesco, que “sempre resultou em produtos e serviços de alta qualidades para seus clientes e ótimos resultados para os sócios”. “O Banco do Brasil acredita na parceria, certo que ela continuará contribuindo para o fortalecimento das duas instituições, para a geração de negócios sustentáveis e para a melhoria continua da experiência dos clientes”. A Cielo não se manifestou.

Fonte: Estadão

 

Após conseguir fundo de R$ 230 bilhões, Centrão quer vagas da diretoria do BB

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Três anos após assumir o comando do maior fundo de pensão do país, José Maurício Pereira Coelho anunciou na terça-feira sua renúncia à presidência da Previ, como antecipou o colunista do GLOBO Lauro Jardim. O executivo deixará o posto a partir de 14 de junho .

A mudança na cúpula da fundação é resultado de uma ação dupla. Ela reflete a pressão cada vez maior do Centrão por cargos, o que deflagrou no governo uma operação para abrir vagas para acomodar indicações políticas em instituições como Banco do Brasil (BB) e Caixa e nos conselhos das empresas nas quais esses bancos e fundações têm assento.

Além disso, é um retrato da interferência do presidente Jair Bolsonaro , que teria determinado uma “ limpeza ” para excluir nomes que tivessem qualquer vínculo com governos anteriores.

O Planalto já teria solicitado, inclusive, segundo fontes, uma lista dos indicados para vagas em conselhos onde estatais e fundos ocupam um dos assentos.
Estatuto é trava para indicações

No caso da Previ, a estratégia do Centrão é ganhar cargos com uma espécie de dança das cadeiras que teria início após a saída de José Maurício, o que abriria vagas no BB. A ideia seria deslocar um vice-presidente do BB para a Previ e preencher a vaga com uma indicação política, segundo fontes a par da discussão.

Desde a nomeação de Fausto Ribeiro para a presidência do banco, no fim de março, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) passou a ser apontado por fontes políticas e por servidores de carreira da instituição como um dos políticos mais influentes no Banco do Brasil. Flávio é citado nos bastidores como um político próximo a Ribeiro e ao novo vice-presidente de agronegócios, Renato Naegele, embora este negue a interlocutores que conheça o filho do presidente.

Fonte: Valor Investe e Portal IG

 

Presidente da Previ renuncia; dirigentes não aceitarão intervenção na entidade

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Na última terça-feira 25, o presidente da Previ, José Maurício Coelho, renunciou ao cargo. Para os representantes eleitos da Previ e entidades representativas dos trabalhadores, essa renúncia é um indício de tentativa de intervenção do governo federal no fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, para acomodar aliados políticos. Em nota, os representantes na Previ afirmam que não aceitarão qualquer ingerência sobre o fundo, que é administrado por seus participantes.

O diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e conselheiro deliberativo eleito da Previ, Ernesto Izumi, lembra que já houve em governos passados, como no de FHC no início dos anos 2000, e mais recentemente no de Temer, tentativas de intervenção, que enfrentaram resistência dos trabalhadores.

“Os participantes estão preocupados e com razão. Foi a nossa luta que garantiu nosso direito de eleger metade dos membros da diretoria, dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos da Previ. E é essa participação dos associados na direção da Previ que impede decisões unilaterais da direção do banco e que garante a defesa dos nossos direitos. A gestão da Previ não é terceirizada, ela é feita por associados, e eles têm interesse em fazer uma boa gestão porque sabem que um dia dependerão dessas aposentadorias. Portanto, temos que evitar essa interferência com nossa organização e mobilização”, afirma.

“É preciso que os participantes da Previ, aposentados e da ativa, estejam atentos aos próximos passos, informem-se através de nossos canais de comunicação e que estejamos unidos. Só com união e mobilização conseguiremos barrar tentativas como esta”, acrescenta Ernesto, lembrando que o governo já fez isso recentemente com o fundo de previdência da Caixa, interferindo na gestão da Funcef, e com o Santander Banespa, por meio da Previc, tentando impedir a eleição dos representantes dos trabalhadores no Banespa. “Os trabalhadores da Caixa e do Santander estão lutando contra esses ataques, e faremos o mesmo com a Previ”, reforça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ação Civil Pública em favor dos caixas do BB avança na Justiça do Trabalho

Publicado em: 27/05/2021

A administração do Banco do Brasil não ofereceu nenhuma proposta de acordo durante a audiência de conciliação que aconteceu na quarta-feira (19) sobre a Ação Civil Pública ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pedindo que o BB se abstivesse de suprimir as funções e respectivas gratificações de seus caixas executivos.

A advogada da Contraf-CUT, Renata Cabral, do escritório Crivelli Advogados, afirmou que a entidade que representa os funcionários “como sempre” estava disposta a negociar com a direção do banco, contanto que os direitos dos trabalhadores fossem abarcados.

“Mas o banco não apresentou nenhuma proposta e não teve possibilidade de acordo na audiência”, explicou. Com isso, o juiz Antônio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, acabou encerrando a audiência de conciliação e marcou para o dia 23 de agosto a próxima etapa que será a audiência de instrução.

Em fevereiro, a Contraf-CUT entrou com uma Ação Civil Pública pedindo à Justiça do Trabalho que o Banco do Brasil fosse impedido de extinguir a função e a gratificação dos caixas executivos, previsto no Plano de Reestruturação divulgado em janeiro.

O juiz da 6ª Vara do Trabalho de Brasília deferiu a tutela de urgência requerida pela Contraf-CUT, decisão em plena vigência.

No Plano de Reestruturação, a administração do BB determinava que todos os caixas executivos migrassem de suas funções, voltando à função de escriturários. Quando necessário, poderiam atuar como caixas, recebendo a gratificação apenas pelos dias trabalhados nessa função.

“O banco, mais uma vez, usa a tática de individualizar uma discussão que é coletiva, que é nacional e técnica, ao querer propor trazer testemunhas para dizer o quanto o banco é generoso ao ofertar vaga, que há um processo seletivo que permite ascensão e que as pessoas sejam realocadas, mesmo sabendo nós que, no fundo, o banco cortou a gratificação de caixa”, observa o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Se olharmos, mais ainda, é terrível essa proposta do banco de reestruturação, uma vez que atinge boa parte dos caixas que estavam em home office. Então, a partir do momento em que a reestruturação foi imposta, os funcionários estão sem a gratificação de caixa, porque eles não abrem o caixa e não tem perspectiva de promoção.

Essa crueldade do banco, querem transformar, dizendo que o banco é supergeneroso, mas nós sabemos que a reestruturação não teve nada disso”, completa o coordenador da CEBB.

Na decisão em favor da Contraf-CUT, o magistrado Antônio Umberto de Souza Junior destacou que o Banco do Brasil tem o direito de definir o número de empregados em cada função, mas não de “promover tamanha insegurança jurídica e financeira, deixando de ter o caixa interino qualquer noção do que efetivamente receberá pelo mês trabalhado, dependendo do fluxo de clientes e dos humores ou bom senso de seu superior hierárquico”, explicou.

Ainda segundo o juiz, a tutela para suspender a alteração nos contratos de trabalho dos caixas, parte da Reestruturação, foi conferida porque existe Instrução Normativa do banco e norma coletiva, se referindo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2022, conquistado com a mobilização sindical e que garante uma série de proteção aos funcionários do BB. O magistrado ponderou ainda que as soluções para ganhos de eficiência, argumento principal da direção do BB no Plano de Reestruturação, não podem simplesmente menosprezar os aspectos humanos e humanitários, menos ainda os direitos fundamentais sociais como são os direitos trabalhistas.

Fonte: Rondônia Dinâmica

Banco do Brasil divide vice-presidência de Agronegócios e Governo

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O Banco do Brasil (BB) informou nesta segunda-feira (24/5), em comunicado ao mercado (leia a íntegra no fim desta matéria), que resolveu dividir a vice-presidência de Agronegócios e Governo em duas.

A vice-presidência de Governo e Sustentabilidade Empresarial será comandada por Antônio José Barreto de Araújo Júnior. Já a de Agronegócios será chefiada por Renato Luiz Bellinetti Naegele.

Em consonância, uma série de vice-presidentes renunciaram após a saída de Brandão.

No comunicado, o banco informa também sobre a eleição de três diretores. São eles Adelar Valentim Dias, para o ocupar a posição de diretor de Controles Internos; Éder Luiz Menezes de Faria, como diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio; Paulo Augusto Ferreira Bouças, para diretor de Governo.

Fonte: Metrópoles

BB acredita na aderência em massa ao pagamento no WhatsApp

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Lançada no último dia 4 de maio, a solução de pagamentos no WhatsApp pode se tornar uma das formas de pagamentos mais utilizadas pelos brasileiros. Segundo pesquisa da Visa, 79% dos portadores de cartões da bandeira têm interesse em realizar transações financeiras pelo WhatsApp.

Edson Costa, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, avalia que o uso do WhatsApp para enviar e receber dinheiro será um sucesso no Brasil: “Acredito que teremos uma aderência significativa dos nossos clientes, por se tratar de mais uma facilidade com a tecnologia e segurança que o Banco do Brasil oferece. Estamos atuando na habilitação desse novo recurso de forma gradual. Nossa expectativa é que, em até dois meses, todos os 15 milhões de clientes que possuem um cartão Ourocard Visa já estejam aptos a utilizar a solução”.

O BB está convidando seus clientes portadores dos cartões Ourocard Visa a conhecerem e experimentarem a novidade. Considerando a fase restrita de expansão de usuários, a solução está sendo disponibilizada de forma gradual para os clientes, com envio de notificação no app BB, informando que o pagamento no WhatsApp já está disponível para a habilitação pelo cliente. No momento, estão sendo enviados em média 15 mil convites por dia – número que tende a aumentar nas próximas semanas.

Os usuários já podem se preparar e realizar a atualização do app para a versão mais recente do WhatsApp. Assim, conseguirão utilizar a solução quando receberem o convite.

Quem já recebeu o convite deve adicionar o cartão Ourocard Visa na função de Pagamentos no WhatsApp. O cadastramento é simples:

1- Abra a conversa com o contato para o qual você deseja enviar o dinheiro e, em seguida, toque em Anexar > Pagamento.
2- Toque em CONTINUAR na tela do Facebook Pay e, em seguida, selecione CONTINUAR para aceitar os termos e as políticas de privacidade atrelados ao uso da funcionalidade de pagamentos no WhatsApp.
3- Crie uma senha (PIN) de 6 dígitos para o Facebook Pay e faça sua confirmação. Também é possível optar pelo uso da biometria.
4- Insira nome, CPF, demais dados cadastrais e toque em AVANÇAR.
5- Adicione os dados do seu cartão Ourocard Visa, incluindo o número do cartão, a data de validade e o código CVV.
6- Faça e verificação do seu cartão e pronto! Você já pode fazer o envio do seu pagamento.

Viralização

Outra forma de ter acesso ao recurso de pagamentos no WhatsApp, sem precisar aguardar o convite, é recebendo um pagamento de uma pessoa que já esteja utilizando a solução. Para aceitar o pagamento, o recebedor já pode efetuar o cadastramento do cartão e começar a realizar pagamentos para outros contatos logo em seguida.

Mais informações em bb.com.br/paguecomwhatsapp.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil promove 2ª etapa do Circuito Agro até 11 de junho

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O Banco do Brasil realiza, até 11 de junho, a segunda etapa do Circuito Virtual Agro de 2021, nas regiões Centro-Oeste e Norte, para levar aos clientes as condições especiais usualmente disponibilizadas nas feiras agropecuárias. A primeira fase do Circuito, ocorrida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, gerou mais de R$ 440 milhões em negócios prospectados.

O BB vem ampliando sua estratégia de atendimento e oferta de soluções ao agronegócio, com soluções digitais, assessoria e especialização. O movimento reforça a experiência do cliente, com conveniência e comodidade e impulsiona o acesso à inovação e às transformações do setor. Nesse sentido, foi elaborada uma nova ambientação das feiras, com a realização 100% digital de negócios, atrativos e conteúdos especiais, além de condições vantajosas para aquisição de máquinas e implementos agrícolas.

Os eventos ocorrem na plataforma Broto, solução lançada no início da safra 2020/21 e aprimorada constantemente para ampliar o acesso para aquisição de produtos e serviços agropecuários, ferramentas digitais para toda a cadeia produtiva e a consultoria ao produtor rural.

O diretor de Agronegócios BB, Antônio Chiarello, destaca que nesta etapa a ação ganha reforço com mais fornecedores cadastrados na plataforma ofertando suas soluções aos produtores rurais. “A realização de circuitos regionais permite a troca de experiências, compartilhamento de inovações e tecnologias e a discussão de temas relevantes voltados para a diversidade do agro em todas as regiões do País. A próxima etapa do Circuito Virtual conta com novidades como as categorias de produtos de energia renovável, armazenagem e irrigação, bem como empresas voltadas para inovação no campo”.

Para Rodrigo Caramez, CEO da Brasilseg, a segunda etapa do Circuito Virtual é cercada de grandes expectativas. “O Broto segue evoluindo rapidamente, oferecendo novas alternativas para ajudar os produtores rurais a potencializarem seus resultados e proteger sua operação. Além de ampliar constantemente o leque de soluções, produtos e serviços através de novos parceiros, temos avançado na geração de conteúdo para o setor, e nos investimentos em tecnologia que suportam a plataforma. Quem visitar a etapa Centro-Oeste e Norte encontrará um ecossistema ainda mais conectado e relevante”, explica.

Circuito Virtual Centro-Oeste e Norte

Como ocorreu no primeiro Circuito, o produtor terá acesso a novidades exclusivas em seguros, consórcios e financiamentos, além de ações promocionais em diversas modalidades, nesta segunda etapa. Vale lembrar que essas condições especiais são válidas para todo o País.

O evento conta com lives especiais, demonstrações virtuais e promove a interação virtual do público com as revendas, montadoras, parceiros do agronegócio e funcionários do BB.

31/05 – Tendências do Agronegócio do MT

02/06 – Cenários do Agronegócio do MS

04/06 – Energias Renováveis

07/06 – Viagem AGRO – Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima

10/06 – AGRO 4.0 – Produtividade e Sustentabilidade – Amapá e Pará

A programação virtual do BB voltada ao público agro segue até o mês de outubro, quando ocorre a 2ª Feira Virtual Agro.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil abre crédito para empreendedores; veja condições

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O Banco do Brasil está com uma linha de crédito especifica para empreendedores informais que pode ser solicitada pelo celular, chamada Microcrédito Produtivo Orientado (MPO). Esse empréstimo pode variar entre R$ 1 mil e R$ 21 mil e o pagamento pode ser parcelado entre 5 e 18 prestações.

A ideia do banco é ajudar o empreendedor com dinheiro para capital de giro, ou para compra de equipamentos, móveis, ferramentas e demais itens necessários ao funcionamento da atividade.

Entre as exigência do banco, o empreendedor deve ser:

– Informal, ter renda bruta mensal de até R$ 30 mil;

– Ser Microempreendedor Individual (MEI), com faturamento anual de R$ 81 mil;

– Ter Microempresa, com lucro de até R$ 360 mil ao ano;

– Apresentar garantia pessoal de terceiros (em alguns casos a garantia pode ser dispensada);

– O endividamento no Sistema Financeiro Nacional (SFN) não pode exceder R$ 80 mil, excetuando-se desse limite as operações de crédito habitacional.

No primeiro pedido, o empreendedor deve comparecer em uma das agências do Banco do Brasil para solicitar o empréstimo e assinar documentação como o Termo de Adesão, Cláusulas Gerais. Mas, caso esse tipo de empréstimo já tenha sido solicitado anteriormente, o interessado consegue a liberação do dinheiro diretamente pelo aplicativo do banco, ou em algum canal de atendimento do BB.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Em defesa da transparência e democratização dos fundos de pensão

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Cláudia Ricaldoni*

A presença dos participantes na governança dos fundos de pensão, garantida pelas Leis Complementares nº 108 e 109 de 2001, nunca foi assimilada pelo governo e menos ainda pelas empresas patrocinadoras de planos, desde a concepção original. Várias manobras infralegais foram tentadas e vários obstáculos foram impostos para impedir que os trabalhadores ocupassem essa posição, reservada pela legislação, que assegura a democratização dos fundos de pensão.

A Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar) sempre defendeu a transparência e democratização das instâncias de poder das entidades, sem o voto de qualidade, por entender que o patrimônio acumulado nos planos de benefício pertence aos participantes e aos assistidos, e que compete a eles contribuírem na sua administração.

A conquista da paridade no Conselho Deliberativo, no Conselho Fiscal e, em alguns casos, na Diretoria Executiva das entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas é uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores nos últimos tempos. E que, por isso, o instituto dos dirigentes eleitos deve ser preservado a todo custo, sobretudo no que diz respeito à valorização da participação na gestão de seus recursos.

Temos denunciado os ataques sucessivos ao direito dos participantes de planos de previdência complementar de eleger os seus representantes, tal como ocorreu com o PLP 268/2016 na Câmara Federal, cuja tramitação conseguimos barrar. A luta pela manutenção desses direitos se dá também muitas vezes no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), onde se tornam mais flagrantes os interesses do governo e das patrocinadoras de afastar os participantes, verdadeiros donos do patrimônio acumulado dos fundos de pensão.

No entanto, algumas decisões estão sendo adotadas ou até mesmo orientadas pelo órgão fiscalizador, a Previc, para facilitar as mudanças pretendidas pelos patrocinadores. Entre elas estão as alterações unilaterais dos estatutos das entidades para validação de mudanças ou estabelecimento de regras que dificultam a eleição dos trabalhadores como conselheiros ou diretores dos fundos de pensão. A cada dia torna-se indisfarçável o interesse que se esconde por trás dessas manobras: alijar o participante da governança dos fundos de pensão para transferir a gestão dos recursos – hoje em torno de R$ 1 trilhão – para o setor financeiro.

Um exemplo clássico de como a cartilha do governo está sendo interpretada é o que acontece hoje na Funcef, um dos maiores fundos de pensão do país em dois lances, no mínimo, curiosos. Após a aprovação de mudanças no Estatuto da entidade, ferindo os avanços conquistados nos últimos anos, a Caixa cassou arbitrariamente os mandatos de representantes eleitos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, em reunião realizada no dia 11 de maio. Na sequência, a Comissão eleitoral impugnou as chapas devidamente inscritas, sob alegação de conflito de interesse entre o cargo e a existência de ação judicial ajuizada por candidatos contra a fundação.

O lamentável é que este ataque aos dirigentes eleitos da Funcef não constitui um ato isolado. Está acontecendo em diversas entidades, como ocorreu no Banesprev, que teve proposta de alterações estatutárias aprovadas pela Previc, com o quase total esvaziamento de uma importante instância de decisão dos trabalhadores, a Assembleia de Participantes. Grande conquista da luta dos trabalhadores, durante a criação do Banesprev, o Estatuto só poderia ser alterado com a aprovação da maioria dos participantes e assistidos em reunião da Assembleia.

O desrespeito ao Estatuto foi tão evidente que o Banesprev não conseguiu o registro das alterações aprovadas pela Previc, apesar de ter interposto ação judicial contra o cartório, que foi julgada improcedente (este caso já foi tema de programa do Canal Previdência e Saúde, da Anapar, na TVT). Não bastasse esse ataque, nova alteração foi aprovada neste mês de maio pelo órgão fiscalizador. Agora retirando da estrutura de governança os diretores eleitos pelos participantes e liberando o Conselho Deliberativo, com maioria absoluta dos indicados pelas patrocinadoras, para dissolver órgãos consultivos como os Comitês Gestores de Planos, inclusive o Comitê de Investimentos, que deixa de ser estatutário.

A Previc corrobora todos esses casos e se faz omissa aos comandos da Lei Complementar 109/2001, que estabelece a função do Estado na relação entre participantes e patrocinadores e na garantia dos princípios norteadores dos contratos previdenciários, lidos aqui como Estatutos e regulamentos de planos.

A Anapar segue sua rota na defesa intransigente da participação dos trabalhadores na governança dos fundos de pensão e conclama as demais entidades que representam participantes e assistidos de planos de previdência complementar a assumir essa bandeira de lutas contra este e outros ataques, bem como contra o desmonte do sistema patrocinado pelo governo.

*Integra o Conselho Deliberativo da Forluz e é diretora da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar)

Fonte: Rede Brasil Atual

A incompetência da Justiça do Trabalho para as matérias de previdência privada

Publicado em:

Luisa Moraes*

O Supremo Tribunal Federal estabeleceu, em caráter vinculante, que a competência para julgar o benefício de previdência complementar, mesmo que seja dirigida apenas contra o empregador, é da Justiça comum, e não dá Justiça do Trabalho. Ou seja, não há nenhuma dúvida: quando se trata de previdência privada complementar, não importa a origem, a Justiça comum é a única que tem competência para julgar.

Esse é um alerta a todos os funcionários de Petrobras, Correios e CEF que buscam reaver os prejuízos financeiros decorrentes do Plano de Equacionamento de Déficit (PED). Por desconhecimento ou ansiosos por uma “solução” rápida, muitas vezes creditada à Justiça do Trabalho, participantes têm entrado com processos previdenciários contra as empregadoras, mas com incidência de efeitos sobre o fundo de pensão pelas vias trabalhistas. Isso pode custar caro, pois a Justiça do Trabalho irá se declarar incompetente e encaminhará a causa para Justiça comum, que irá julgar com os argumentos iniciais, ou seja, indenização do empregador ao empregado. A causa não é “amadurecida” e os argumentos não são suficientes para um julgamento procedente naquela esfera judiciária. A chance de o participante perder seu direito é imensa.

Junto a isso, a análise para deferimento para Justiça gratuita pode ser mais aguçada na Justiça estadual do que na trabalhista em algumas regiões. Pessoas com rendas de previdência social no teto ou próximo no teto, mais uma renda de previdência privada, somando uma renda bruta total média superior a R$ 12 mil, muito provavelmente não vão ter o benefício de Justiça gratuita concedido. Ou seja, a escolha equivocada da competência pode acarretar prescrição do direito, a matéria fazer coisa julgada e a Justiça gratuita nem sempre é obtida nesses tipos de ações, podendo recair sobre o autor o pagamento de custas e honorários.

Em toda ação judicial, sempre há riscos. Assim, é fundamental que os profissionais sejam transparentes com os clientes, apresentando todas as possibilidades, tanto de ganhos quanto de perdas. No caso da Justiça do Trabalho, especificamente para planos de previdência privada complementar, se os efeitos de uma decisão impactar direta ou indiretamente o fundo de pensão, os riscos de perdas são maiores que as chances de ganhos.

O participante que resolver ajuizar ações para requerer direitos precisa diferenciar assuntos que devem ser tratados pela Justiça do Trabalho, daqueles que devem ser ajuizados na Justiça comum, como é o caso dos processos associados à PED. Atenção a esse requisito e cautela ao escolher a forma como irá requerer os seus direitos é fundamental. Ações especificas, como previdenciárias, precisam ser tratadas de forma especial. Além disso, a especialização e a experiência do advogado em ações similares aumentam consideravelmente as chances de êxito do processo.

É possível resgatar essa mesma situação vivida com decisão vinculante proferida pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2013. Naquela época, nos deparamos com muitos casos negados por incompetência de tribunais. Aqueles que vivenciaram esse cenário, estão cientes dos riscos e trazem essa experiência na bagagem, ou seja, estão preparados — e conscientes — para orientar os seus clientes a entrarem com a ação na Justiça comum.

Hoje, após decisões pacificadas sobre o tema, questiono os motivos pelos quais ainda temos tantos processos de previdência privada complementar na Justiça do Trabalho. Se analisamos, por exemplo, as decisões do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Espírito Santo, estado pioneiro no julgamento das causas sobre PED, percebemos isso claramente. Analisamos um cenário de 70 ações interpostas junto a Justiça do Trabalho sobre a matéria previdência complementar, escolhidas aleatoriamente e acompanhadas a cada passo, 35 foram rejeitadas por incompetência do tribunal. E se consideradas aquelas julgadas, somente 11% obtiveram êxito e 21% foram julgadas improcedente.

Outro número que chama a atenção é que somente no estado do Espírito Santo mais de R$ 170 mil foram gastos por autores, para pagamentos de custas e honorários advocatícios. Isso referente às ações julgadas improcedentes ou incompetentes.

Chegamos à conclusão de que uma escolha equivocada por parte do autor pode trazer muitos impactos desnecessários e indesejáveis. Quando um juiz do Trabalho avalia matérias estranhas a competência do seu tribunal, corre-se o risco de um entendimento diferente daquele que possui competência para julgamento, que possui conhecimentos específicos sobre o tema. Se pensarmos sobre os prazos, pode-se dizer que retomar um processo em novo tribunal pode gerar o risco de prescrição. Por último, o abarrotamento de ações de matéria diversa ao Direito do Trabalho poderá prejudicar os trâmites de processos existentes, o que não garante a eficiência ao acesso à Justiça e impacta na celeridade e análise de pedidos.

Todas as tentativas para defender os direitos dos participantes dos fundos de pensão são válidas. Toda tese jurídica desenvolvida é uma vertente de conhecimento intelectual e tem que ser respeitada. Mas não podemos desconsiderar a ordem hierárquica do Poder Judiciário, a força vinculante de temas proferido pelos tribunais superiores e Supremo, porque no final, em se tratando de matéria constitucional, é a decisão deles que irá prevalecer. As estatísticas mostram se nossos caminhos são acertados ou não. O indispensável mesmo é transparência e verdade com os participantes, para que eles não sejam vítimas da negligência dos profissionais de Direito como foram da patrocinadora dos planos.

*É advogada especialista em Previdência Privada e diretora do escritório Luisa Moraes Advogados

CEOs de bancos dos EUA ganharam mais dinheiro durante a pandemia

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Os CEOs da maioria dos grandes bancos americanos viram seus salários aumentarem durante a pandemia.

Entre os bancos com mais de US$ 1 bilhão em ativos, dois terços dos CEOs tiveram um aumento na remuneração este ano, de acordo com um estudo realizado por analistas da corretora Janney Montgomery Scott. O aumento médio foi de 26%, segundo os dados.

Os CEOs dos maiores bancos dos EUA – aqueles com mais de US$ 50 bilhões em ativos – tiveram o menor aumento na reuneração, equivalente a 5,8%. O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, o do Wells Fargo, Charlie Scharf e o do US Bancorp, Andy Cecere, viram sua remuneração diminuir este ano.

Os bancos fizeram reservas de bilhões durante a pandemia de Covid-19 conforme o desemprego disparava, com temores de que os tomadores de empréstimos começassem a não pagar suas dívidas. Mas onda após onda de pagamentos de auxílio econômico pelo governo americano evitaram amplamente as perdas, permitindo que os bancos começassem a liberar as reservas nos últimos trimestres.

O salário do CEO Richard Fairbank, da Capital One Financial Corp., disparou 161% para US$ 20,1 milhões, o maior salto entre os maiores bancos americanos, de acordo com a Janney, que baseou seu estudo em tabelas resumidas de remuneração em documentos regulatórios. Uma parte da remuneração de 2019 de Fairbank foi paga após aquele ano, uma mudança que aumentou seus ganhos depois.

A remuneração de Jamie Dim, do JPMorgan Chase, subiu apenas 0,2%, mas ele continua sendo o CEO mais bem pago do setor bancário, ganhando quase US$ 32 milhões este ano.

Fonte: Infomoney

 

Quase 60% de quem tem acesso à internet já têm conta em banco digital

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Pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec revela que 57% dos entrevistados têm contas em bancos digitais. Dentro desse grupo, 47% mantêm suas contas em bancos tradicionais e digitais ao mesmo tempo e 10% abandonaram de vez as instituições convencionais.

O levantamento perguntou também em que tipo de instituição os brasileiros mais realizam transações como depósitos, saques e pagamentos. A maioria ainda usa os bancos tradicionais (65%), em comparação com os digitais (31%). Mas quando se faz um recorte por idade, é possível ver uma tendência se desenhar: entre os brasileiros que têm entre 16 e 24 anos, os bancos digitais já superam os tradicionais (51% contra 41%).

Segundo o estudo, 36% dos entrevistados abriram conta em um banco digital depois do início da crise sanitária. Na classe A, esse percentual é um pouco menor, de 30%. A pesquisa também aponta que, entre as pessoas que possuem contas digitais, 78% passaram a usá-las mais durante a pandemia. A necessidade de isolamento social e de cortar gastos no orçamento familiar acabou acelerando a migração dos brasileiros para o ambiente digital. A pesquisa mostra que 17% dos entrevistados estão há mais de um ano sem visitar uma agência física e outros 11% há mais de sete meses. Outro impulso veio do auxílio emergencial, que podia ser transferido para os bancos digitais antes do prazo previsto.

Enquanto 41% dos consumidores com conta em bancos digitais dizem estar totalmente satisfeitos, entre os entrevistados com conta em instituições convencionais esse percentual é de 25%. Os bancos digitais chegaram ao mercado oferecendo produtos bancários isentos de taxas, em aplicativos simples e acessíveis. Uma análise do Proteste comparando 70 contas-correntes no país mostra que a economia para quem adere a opções com menos taxas chega a R$ 994 por ano.

As entrevistas foram feitas entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Monitor Mercantil

Troca no comando da Cielo reflete tensão entre Banco do Brasil e Bradesco

Publicado em: 21/05/2021

A renúncia do presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, após quase três anos no cargo, ocorreu em meio a um desgaste crescente entre os sócios Banco do Brasil e Bradesco, apurou o Estadão/Broadcast. O anúncio, feito na noite de quarta-feira, foi mal recebido no mercado, em meio à sensação de que a reestruturação, até então em curso, vai atrasar, prejudicando ainda mais a líder das maquininhas.

Pesou na decisão do executivo a difícil relação entre o Bradesco e o Banco do Brasil, disseram três fontes, na condição de anonimato. A permanência de Caffarelli na presidência da Cielo era exatamente um dos vetores de estresse entre os sócios.

Isso porque o governo, que controla o BB, não queria o executivo no cargo por enxergá-lo como um nome alinhado ao PT, por conta de seu histórico profissional, a despeito de ter presidido o banco público somente na presidência de Michel Temer, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A insatisfação do Planalto não vem de hoje. Desde o começo do novo governo, há uma força-tarefa para limar aqueles considerados petistas nas empresas públicas e coligadas.

A Cielo não ficou de fora. Nos bastidores, comenta-se que foram feitas três tentativas para tirar Caffarelli da presidência da companhia. Na primeira, o até então presidente do BB, Rubem Novaes, impediu. Na segunda, foi a vez do Bradesco, que trouxe o executivo para o cargo, entrar em ação.

Já a terceira tentativa estava em curso, dizem as fontes. O nome de um possível substituto para presidir a empresa seria o do presidente do banco Desenvolve-SP, Nelson de Souza, que teria o apoio do Centrão.

O Bradesco, porém, teria rejeitado, em um esforço de blindar seu negócio de maquininhas de pressões políticas.
Diante do desgaste entre os sócios, Caffarelli teria comunicado sua intenção de deixar o cargo, relataram as fontes. A medida evitaria, assim, explicam, uma fritura pública, que se tornou uma espécie de praxe no governo Bolsonaro.

Uma fonte próxima a Caffarelli afirmou que permanecer na Cielo era “insustentável” para o executivo, visto que ele não desfrutava mais de apoio político. “Era uma situação difícil. O desgaste foi muito grande”, afirmou, na condição de anonimato.

Caffarelli chegou à Cielo a convite do Bradesco, após deixar o comando do BB, no fim da gestão Temer, em novembro de 2018. O executivo capitaneou uma reestruturação na companhia, com o corte de custos e mudança de foco, voltando-se ao varejo, que é mais rentável.

Em paralelo, tentava reposicionar a líder das maquininhas em um cenário de elevada competição e inovação tecnológica. No meio do caminho, teve de lidar com a pandemia, que afetou diretamente o varejo.

“A saída de Caffarelli no meio da reestruturação é ruim. A sinalização que tenho é a de que a reestruturação vai demorar muito mais do que o esperado”, disse o diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo.

Para outro especialista, a saída do executivo pode sinalizar uma “mudança dos rumos da companhia”, fechando um eventual ciclo de uma empresa listada em Bolsa, com dois controladores. Ele lembra que a estrutura societária da Cielo “precisa e está sendo repensada”.

Procurada, a Cielo não comentou. O Bradesco afirmou que se trata de uma decisão pessoal do executivo e que o banco respeita. O BB não se manifestou.

Fonte: Estadão

Novo presidente da BB Consórcios encara desafio para manter desempenho recorde

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O substituto do agora presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, foi definido. Conforme antecipou o Broadcast, Rodrigo Vasconcelos, executivo do BB há quase 20 anos, vai presidir a BB Consórcios. Era gerente-executivo de Meios de Pagamentos do banco público e, antes, de Clientes Varejo, nos segmentos de micro e pequenas empresas e pessoa física.

Vasconcelos chega com a missão de substituir o agora chefe e manter a trajetória dos consórcios, mercado que vem batendo recordes consecutivos. Na BB Consórcios não é diferente. Nos primeiros quatro meses deste ano, vendeu mais de R$ 5,3 bilhões, melhor marca já alcançada pela instituição nesse período e 5% maior que um ano antes.

Recém-empossado e ainda sob a sombra da interferência política que o levou ao comando do BB, Ribeiro, quando questionado por analistas financeiros durante apresentação dos resultados do banco a respeito de sua aptidão para o cargo, destacou a importância do negócio que presidia até então. De janeiro a abril, a área já rendeu R$ 247,2 milhões ao BB, 24% acima do lucro obtido no mesmo período de 2020. Com 728,3 mil clientes e 1,161 milhão de cotas vendidas, a carteira administrada pela companhia é de R$ 52,5 bilhões.

Fonte: Estadão

Artigo – Afinal, os bancos brasileiros são inovadores?

Publicado em: 20/05/2021

Fernando Cosenza *

Em 2008, dei aulas de gestão da inovação para funcionários de alguns dos grandes bancos brasileiros. Como sempre, comecei estimulando a classe a pensar sobre alguns conceitos.

Perguntei se os bancos eram inovadores. Todos foram unânimes, convictos e até demonstraram certa surpresa com a minha pergunta. “Claro que são, professor”!

Era como se a minha pergunta fosse uma afronta!

O termo “fintech” não existia, ou pelo menos não era popular. Os bancos não estavam pressionados como estão hoje. Mesmo assim, se parássemos para pensar, poderíamos questionar a fama de inovadores que os bancos tinham naquela época.

Quando mencionei esse questionamento, uma aluna se revoltou. Em um tom até agressivo, ela disse que a inovação nos bancos era inquestionável. “Só não vê quem não quer”, ela afirmou. Eu insisti na possibilidade de discutirmos o assunto, já que estávamos em um ambiente de reflexão e aprendizado.

Acho que a aluna esperava que eu pedisse desculpas pelo que ela achava ser uma “insinuação grosseira” da minha parte. Tanto que se levantou e deixou a sala.

Não foi a primeira vez que um aluno fez isso. Mas eu tirei de letra. Bons professores sabem que lecionar não tem nada a ver com convencer alguém de alguma coisa. Como me lembrou recentemente o Professor José Carlos Teixeria Moreira, as pessoas gostam de aprendem, mas não de serem ensinadas.

Enfim, o fato é que, mais de uma década depois, a realidade parece ter me dado razão. Hoje, os grandes bancos se veem em um cenário competitivo sensivelmente diferente. E isso ocorre, em boa medida, pela falta de inovação.

De certa forma, a aluna estava certa: em 2008, pouca gente diria que empresas nascentes seriam capazes de incomodar bancos bilionários e consolidados. Mas a inovação tem mesmo essa capacidade de mudar o jogo!

O que essa história pode nos ensinar? É verdade que os bancos inovaram, mas eu acho que eles tiveram uma visão restrita da inovação. Com isso, deixaram espaços desocupados para que novos concorrentes surgissem.

Agora, preste atenção para um conceito muito importante: a inovação é um fenômeno de geração de valor novo que pode ocorrer em diversas dimensões. Vou te ajudar a entender melhor isso.

Para facilitar, vamos usar um modelo proposto pelos professores Mohanbir Sawhney, Robert C. Wolcott e Inigo Arroniz, chamado de Radar da Inovação.

O modelo apresenta 12 dimensões para a inovação, organizadas em 4 eixos principais. Vou comentar os 4 eixos e aproveitar para dar alguns exemplos de onde e como os bancos tradicionais deixaram espaços para as fintechs.

OFERTA: a inovação na dimensão oferta tem a ver com O QUE a empresa oferece como produtos e serviços. A XP aproveitou esse espaço para criar o seu modelo de plataforma aberta de investimentos, enquanto cada banco ofertava apenas os seus próprios produtos.

CLIENTES: a inovação na dimensão cliente pode ser observada quando a empresa se esforça para colocar o cliente no centro da sua estratégia, incorporando novos ou melhorando a experiência deles. O Nubank simplificou a experiência de abertura de conta, se tornando preferido pelos jovens.

PROCESSOS: inovar na dimensão processo, na minha opinião, foi o foco dos bancos por muito anos. Esse tipo de inovação é super importante e tem a ver com como a empresa se organiza, executa atividades e controla a gestão. O motivador aqui é interno e o principal indicador de sucesso é a eficiência de custos. É inegável que os bancos brasileiros sempre foram craques nessa dimensão. A pergunta construtiva que devemos fazer é se a inovação concentrada em processos é suficiente para garantir a competitividade no longo prazo.

PRESENÇA: a inovação em presença se refere ao espaço que a empresa ocupa, tanto no ambiente físico quanto na percepção do mercado. De fato, os bancos sempre foram muito presentes na vida dos brasileiros, com suas milhares de agências e caixas eletrônicos. Mas essa presença sempre foi marcada por limites muito claros, o que, por exemplo, dificultou o surgimento de parcerias. Hoje, muitas fintechs crescem aproveitando redes de parceiros, sem receio da colaboração.

Reflexões finais

Os bancos brasileiros inovaram muito, no entanto o fizeram majoritariamente na dimensão de processos. O principal objetivo das inovações de processos é o controle de custo. Não foi por coincidência que os bancos conseguiram crescer as suas rentabilidades por décadas.

Embora algumas inovações de processos tragam efeitos benéficos para os clientes (por exemplo, criar potencial de desburocratização), no caso dos bancos brasileiros, a maior parte do valor gerado serviu a eles próprios, e não aos clientes.

Em geral, os clientes continuaram os mesmos, com a mesma oferta de serviços, pagando o mesmo preço e, em boa medida, lidando com as mesmas burocracias.

Será que os bancos não perceberam isso acontecendo ou simplesmente escolheram esse caminho? Seja o que for, o resultado foi espaços abertos para que novas empresas surgissem com inovações simples em outras dimensões. Na minha opinião, nada que não pudesse ter sido feito pelos próprios bancos tradicionais.

O foco que uma empresa escolhe para inovar sempre trará consequências no futuro.

A minha aluna não estava errada ao defender a reputação dos bancos. Eles foram, sim, inovadores. Mas tinham enorme potencial para serem ainda mais. Poderiam ter inovado em todas as dimensões!

Inovar é fundamental, mas o sucesso depende muito do foco que a empresa escolhe para a inovação. Ser inovador não garante. Obviamente, é preciso gerenciar a inovação como parte da estratégia do negócio.

* Fernando Cosenza é Mestre e Doutor em Administração pela FGV-SP, professor, especialista em estratégia e inovação e colunista da Época Negócios.

Fonte: Época Negócios

Após trocar alta cúpula, novo presidente do BB prepara mudanças em seguros e na Previ

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, concluiu, ao menos por ora, as principais mexidas na alta cúpula da estatal com o anúncio de mais três novos vice-presidentes, na noite de ontem. O executivo parte, agora, para as empresas coligadas, como o fundo de pensão dos funcionários, a Previ, e a holding de seguros, a BB Seguridade, apurou o Estadão/Broadcast.

A expectativa, de acordo com fontes, é de que as mudanças sejam anunciadas em breve. Os nomes dos futuros indicados estão em processo de escolha. No caso da BB Seguridade, o atual presidente, Marcio Hamilton, deve deixar a cadeira e ir para alguma empresa do banco na área de cartões. Uma das possibilidades, dizem, é a Livelo, de fidelidade, da qual o banco público é sócio com o Bradesco.

O presidente da Previ, José Maurício Coelho, também será trocado. ‘Zé’, como é conhecido, está no cargo desde 2018 e seu mandato termina apenas em maio do ano que vem. A troca, porém, deve ocorrer antes disso, conforme fontes. Ainda não há, afirmam, uma definição quanto ao nome de seu substituto.

No BB, as principais mudanças foram concluídas. Nesta semana, mais três novos vice-presidentes foram anunciados, confirmando nomes já antecipados pelo Estadão/Broadcast. Na nova gestão, a alta cúpula do banco será maior, voltando ao que era antes do desembarque dos liberais no conglomerado. A vice-presidência de agronegócios e governo foi desmembrada em duas, como era antigamente. Assim, o BB passa a ter oito no lugar de sete vice-presidentes.

Banco do Brasil pode ter mais uma vice-presidência

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo na gestão do economista Rubem Novaes. O banco voltaria, assim, a ter nove vice-presidências, como no passado. Esse movimento, porém, deve ficar mais para frente, afirmam duas fontes, ao Estadão/Broadcast.

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo A diretora de clientes pessoas físicas do BB, Carla Nesi, é cotada para a futura vice-presidência, diz uma delas. Como é próxima de Ribeiro, seu nome tem sido considerado também para outros cargos. Dentre eles, citam o da presidência da BB Seguridade, conforme informações que circulam nos corredores do banco.

Quanto aos executivos da antiga gestão e que não se aposentaram, a expectativa, segundo fontes, é de que sejam remanejados. Nessa lista, estão o presidente da BB Seguridade, Marcio Hamilton, Gustavo Fosse, de tecnologia, e João Pinto Rabelo Júnior, de agronegócios e governo. Uma fonte diz que Fosse poderia reforçar o time da Cielo, da qual o BB também é sócio com o Bradesco.

Diretorias do Banco do Brasil ficaram vagas

Em contrapartida, há uma série de diretorias que ficaram vagas com as promoções dos executivos às vice-presidências. Nessa lista, estão as áreas de governo, suprimentos, controles internos e varejo. Também falta definir um novo presidente para o argentino Patagônia, controlado pelo BB, para a BB Consórcios e para a BBTS, empresa de tecnologia do banco. Com as mudanças anunciadas ontem, outra vaga que abriu foi de assessor especial da presidência.

No caso da BB Consórcios, que Ribeiro tocava antes de ser indicado ao posto máximo do conglomerado, cogita-se que o executivo da área de pagamentos do banco Rodrigo Vasconcelos ocupe o cargo. O Broadcast antecipou seu nome no fim de abril.

Em sua primeira aparição pública, o novo presidente do BB disse que sua gestão prioriza funcionários de carreira do banco, ou seja, ‘pratas da casa’. “Eu acredito que o nível de excelência de um profissional que requer no BB é uma gestão bem técnica. A própria governança do banco exige comportamento técnico”, afirmou, na semana passada, em conversa com a imprensa. Na sequência, ao falar a analistas e investidores, reforçou o discurso, evidenciando os talentos internos.

“Um profissional do banco tem as mesmas condições ou até mais (em relação a um profissional de fora) porque conhece a calibragem e também pode fazer uma gestão transformadora, acelerar e atingir mais rapidamente os resultados”, disse.

Procurado, o BB não se manifestou a respeito.

Fonte: Estadão

Com Temer e Bolsonaro, banco público empresta menos, e privado lidera alta

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Os bancos privados lideram o crescimento dos empréstimos no país desde 2017, enquanto os bancos públicos comerciais, sem levar em conta os de desenvolvimento (como BNDES), tiveram queda em sua oferta de crédito entre 2016 e 2019, nos governos Temer e Bolsonaro. Nos últimos cinco anos, os bancos públicos só tiveram alta no volume de empréstimos em 2020, ano da pandemia, mas ainda foi bem menor que os privados (12,1% x 20,5% de crescimento). Os dados são do Banco Central (BC).

Em 2019, por exemplo, os bancos privados aumentaram a concessão de empréstimos em 15,3%, enquanto os públicos cortaram em 0,5%. Especialistas afirmam que o encolhimento dos bancos governamentais coincide com a mudança da política econômica do país, que começou na gestão Michel Temer (PMDB) e foi aprofundada com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em 2015, o saldo total de empréstimos foi de R$ 3,2 trilhões. Desse total, R$ 1,8 trilhão correspondia aos bancos públicos e R$ 1,4 trilhão aos privados. Em 2020, dos R$ 4 trilhões do volume de crédito, os privados somaram R$ 2,2 trilhões, um aumento de 56%, e os públicos mantiveram os mesmos R$ 1,8 trilhão.

Procurado, Temer afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. O Ministério da Economia declarou que o esforço de desregulamentação e de inovações no mercado financeiro, com melhora nas regras para concessão de garantias nas operações de crédito, possibilitou que os bancos privados pudessem sustentar a retomada da economia.

Compare a variação percentual de empréstimos em bancos públicos e no gráfico a seguir:


Nos governos petistas, os bancos públicos eram estimulados a conceder empréstimos para impulsionar o crescimento econômico e receberam muito dinheiro da União para fazer isso.

Os economistas que assessoravam os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff acreditavam que o estímulo ao consumo geraria riquezas para o país.

Empréstimos de bancos públicos caíram com aumento dos calotes

Desde 2012, com o aval do governo, os bancos públicos adotaram a política de reduzir os juros dos empréstimos para forçar o setor privado a reduzir as taxas. A estratégia garantiu ao Banco do Brasil e à Caixa as posições de primeiro e segundo maiores bancos no mercado de crédito.

Entretanto, essa política levou ao aumento dos calotes, obrigou os bancos públicos a reduzir a oferta de crédito e aumentar as taxas cobradas a partir de 2015.

Após Dilma, bancos públicos devolveram dinheiro à União

O economista Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da agência de classificação de risco Austin Rating, declarou que após o impeachment de Dilma Rousseff, os bancos públicos iniciaram a devolução dos aportes de capital feitos pela União. Segundo ele, esse processo levou a uma redução na oferta de crédito.

“Os bancos públicos foram turbinados para crescer e ofertar mais crédito durante os governos do PT. Eles estavam muito alavancados e precisaram devolver dinheiro para o governo. Mas essa realidade mudou a partir de 2020, com a pandemia. Os bancos públicos voltaram a emprestar mais com o empoçamento do crédito no início da pandemia [os bancos privados não estavam liberando dinheiro]”, diz Luis Miguel Santacreu.

Por outro lado, os bancos privados reforçaram a oferta de crédito com garantias para empresas e para as famílias.
Com isso, cresceram na oferta de empréstimos como o consignado, com desconto em folha, e aumentaram a atuação no crédito imobiliário e agrícola, liderados por Caixa e Banco do Brasil respectivamente.

Fundamental é ter crédito, não importa se público ou privado

Qual o impacto para a economia, e o que é melhor para o país: ter mais crédito de bancos públicos ou privados?
Segundo Luis Miguel Santacreu, historicamente, os bancos privados mantêm a dianteira do crescimento total de empréstimos. Essa liderança, afirmou o economista, só foi conquistada pelos bancos públicos quando o governo Dilma Rousseff adotou uma política para estimular a economia e tentar derrubar os juros na marra.

“Independentemente de quem é o líder, o importante é que o governo estimule uma agenda para redução estrutural dos juros, com reformas microeconômicas e com a reforma tributária. O BC tem estimulado a competição com a entrada de novos participantes no mercado, que são as fintechs. Isso é importante, e não se a liderança do crédito é dos públicos ou dos privados”, afirma Santacreu.

Crescimento do crédito em 2021 depende da pandemia

O economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do BC, declarou que a retração da oferta de crédito dos bancos públicos a partir de 2016 coincide com a troca de governo. Apesar disso, ele disse que, em períodos de crise econômica, os bancos públicos voltam a ter um papel na oferta de crédito porque os privados tendem a fechar a torneira para analisar a situação.

Segundo Freitas, o crescimento do mercado de crédito em 2020 foi impulsionado por renegociações realizadas ao longo do ano passado, e os bancos públicos foram os primeiros a iniciar a oferta de empréstimos durante a crise.

“As novas operações foram feitas em menor quantidade em 2020, porque os bancos focaram em renegociações e em fazer provisões para perdas [separar mais dinheiro para cobrir eventuais calotes]. Essa estratégia deu certo. Em 2021, os balanços mostram inadimplência controlada e que os clientes estão pagando em dia as renegociações”, declarou.

Segundo Freitas, o ritmo de recuperação da economia e da vacinação determinará o crescimento do crédito em 2021.
Com mais pessoas vacinadas e o fim das restrições de mobilidade, a tendência é de recuperação. Mas uma piora da pandemia pode afetar ainda mais a economia e a oferta de crédito.

“Se a pandemia não for controlada e não tivermos sucesso na vacinação, a crise se prolongará. Com isso, a economia continuará com recuperação lenta e os bancos tendem a ser mais cautelosos na hora de emprestar”, afirmou.

Fonte: UOL

 

Negócios de crédito privado do private do BB chegaram a R$ 1,8 bilhão no trimestre

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O Banco do Brasil fechou o 1° trimestre do ano com volume negociado de R$ 1,8 bilhão em negócios de crédito privado. O BB participa ativamente das maiores ofertas públicas em títulos de renda fixa de crédito privado, tendo em seu portfólio soluções e oportunidades em debêntures, CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outros títulos, nos mercados primário e secundário.

No total, o segmento Private do BB fechou mais de 8 mil operações entre janeiro e março deste ano – evolução de 340% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e de 11% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os números confirmam tendência que já se via no ano passado, quando o Private do BB realizou cinco vezes mais negócios de debêntures, CRA e CRI do que em 2019.

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O incremento na carteira reflete a estratégia do segmento Private do BB em expandir a atuação no mercado secundário de crédito privado, que se apresenta como mais uma alternativa rentável para investidores que buscam maior diversificação de seus portfólios apostando em empresas do setor privado com boas perspectivas de resultado e crescimento para este ano.

A estratégia do segmento de alta renda contribui para os resultados da empresa. O market share do BB em quantidade de operações de crédito privado chegou a 39% somente neste 1° trimestre, frente a 22% de 2020. Já, em volume financeiro, a participação do BB chega a 9%, ante os 4% que detinha no ano passado.

Basicamente, esses papéis são emitidos por empresas privadas que buscam levantar capital para seus novos empreendimentos e projetos. Pela perspectiva do cliente, com a redução na taxa Selic no último ano, esses papéis tornaram-se mais atrativos pela versatilidade de condições negociadas, possibilidade de maiores retornos e isenção de imposto de renda para algumas modalidades (casos das CRIs e CRAs).

Expansão

Head do BB Private, Renato Proença, diz esperar expansão ainda maior para 2021.

“As soluções em crédito privado têm se tornado ainda mais atrativas em relação a outros papéis de renda fixa pela perspectiva de maiores rendimentos com o reaquecimento econômico, além da isenção de imposto de renda para algumas modalidades”, avalia Proença.

Segundo o executivo, o Banco do Brasil vai robustecer sua prateleira e expandir ainda mais a participação no mercado de crédito privado, com o aumento do ritmo na captação através desses ativos, oferecendo para o cliente o que há de melhor e mais aderente ao seu perfil e objetivo.

Fonte: Banco do Brasil

 

Presidente do Banco do Brasil diz que Bolsonaro exige maior lucratividade

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O novo presidente-executivo do Banco de Brasil negou na sexta-feira qualquer interferência política no banco, dizendo que o presidente Jair Bolsonaro havia apenas lhe pedido para trabalhar para melhorar a lucratividade do banco controlado pelo Estado.

Fausto Ribeiro assumiu a liderança em abril, substituindo André Brandão, que renunciou em março após uma disputa com o Bolsonaro sobre um plano de corte de custos que incluía o fechamento de várias filiais e um programa de aquisição de pessoal.

“O presidente Bolsonaro me pediu para buscar maior lucratividade e eficiência”, disse Ribeiro aos repórteres, acrescentando que sua administração seria técnica.

Não há interferência política e o banco só se dirige ao Ministro da Economia.

As ações do Banco do Brasil subiram quase 4% nas negociações da manhã, após seus resultados e comentários de Ribeiro.

Atualmente, o Banco do Brasil está atrás da lucratividade de seus pares. Há duas semanas, ele registrou um lucro líquido no primeiro trimestre de 4,913 bilhões de reais, superando as estimativas dos analistas. Seu retorno sobre o patrimônio líquido foi de 15,1%, inferior ao do Santander Brasil SA, Itaú Unibanco Holding SA e Banco Bradesco SA.

Ribeiro disse que o banco manteve o plano de redução de custos anunciado por Brandão em janeiro, que inclui o fechamento de 361 unidades de trabalho e dois programas de reajuste de funcionários.

No entanto, o CEO não estava claro como o banco abordaria seus pares. Ele disse que o banco não planeja fechar mais agências neste ano, mas está constantemente revisando sua rede de agências.

O novo CEO disse que também manterá planos para liquidar ativos não essenciais, sem identificá-los. Ribeiro acrescentou que o banco continua em busca de um sócio para a unidade de gestão de ativos da BB DTVM. (Preparado por Carolina Mandel. Edição de Mark Potter)

Fonte: Bem Mais Brasília

 

Funcionários do BB fazem vídeos e respondem ao presidente do banco

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O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, veiculou um vídeo no qual festeja o resultado do banco no primeiro trimestre deste ano, quando se obteve um lucro líquido de R$ 4,9 bilhões. Foi o resultado do trabalho dos funcionários e o vídeo provocou uma reação do movimento sindical. Os sindicalistas criticaram a jogada de marketing de Ribeiro em vídeos que estão nas redes.

As críticas dos funcionários vão contra a postura do presidente do BB que afirma estar próximo aos bancários, mas no fundo repete a mesma política da falida gestão de pessoas.

“Uma pessoa que não entende como estão as agências varejo do BB e como a reestruturação afetou a vida das pessoas nesse momento de pandemia. Um outsider da situação do dia a dia do BB. Por isso, o comando nacional dos bancários vem solicitando uma reunião para que se discuta de fato as condições de trabalho dos funcionários do BB. Se ele se preocupa tanto, vamos dialogar e criar pontes”, ressaltam os sindicalistas.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

 

Banco do Brasil fechou 29 agências na Bahia em 2021

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O plano de fechamento de agências e postos de atendimento anunciado no início do ano pelo Banco do Brasil foi colocado em prática nos últimos meses. Somente na Bahia, 29 agências foram fechadas ou transformadas em postos sem movimentação de dinheiro. Os dados foram confirmados à Agência Sertão pelo Sindicato dos Bancários da Bahia.

Em Salvador, foram fechadas três agências, localizadas na sede da Petrobras, no Aeroporto e no Campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Já no interior, 27 municípios perderam agências – Aratu, Abaíra, Aporá, Aramari, Feira de Santana (agência da Av. Getúlio Vargas), Barrocas, Biritinga, Brejões, Canápolis, Central, Costa do Sauipe, Encruzilhada, Ibirapitanga, Itagi, Itaquara, Lagoa Real, Lajedo do Tabocal, Pau Brasil, Piatã, Retirolândia, Barreiras (Rio de Ondas), Sebastião Laranjeiras, Teodoro Sampaio, Tremedal, Tanquinho e Uruçuca.

Segundo o sindicato, também estava previsto o fechamento da agência da cidade de Filadélfia, no entanto, a medida acabou sendo cancelada pelo banco. Em nota, o sindicato afirmou que o novo plano de reestruturação implementado pelo banco contribui para o desmonte da empresa. “A direção do Banco do Brasil fecha centenas de agências e demite 5 mil funcionários, com o novo plano de reestruturação, que, na prática, desmonta a empresa. Diante da ofensiva, o movimento sindical amplia as ações em defesa das estatais”, disse.

O sindicato ressalta ainda que são realizadas diversas manifestações e protestos presenciais e virtuais, para chamar atenção da sociedade sobre os prejuízos do sucateamento ao país. e que a justificativa usada pela empresa de aumento da digitalização é falsa.

“Na pandemia, as aglomerações na porta das agências deixaram evidente que a maioria da população não tem acesso às ferramentas digitais. Para se ter ideia da importância dos bancos públicos para o Brasil, dos 5.570 municípios do país, somente 3.256 possuem agências bancárias, sendo que em 990 só tem unidade do BB ou de outro banco público”.

O fechamento das agências do BB foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco dentro do plano estratégico para o quinquênio 2021-2025. Além do fechamento de 361 unidades de atendimento, para reduzir despesas, foi adotado também um plano de demissão voluntária, que teve 5,5 mil adesões.

A meta é fechar todas as agências deficitárias em pequenos municípios. Os clientes atingidos estão sendo direcionados para outras agências em outras cidades, com distância média de 25 quilômetros, segundo o BB. No momento, não previsão para fechamento de novas agências na Bahia.

Fonte: Agência Sertão

Cidade de Candiota perde o status de agência do Banco do Brasil

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Desde o último dia 5 de maio que o Banco do Brasil de Candiota não tem mais o status de agência bancária. O município conquistou a agência do maior banco do país em 2009, depois de uma longa negociação, que havia se arrastado por alguns anos. Em 2021, a agência completaria 12 anos de existência.

Segundo a assessoria de Comunicação do banco, a agência candiotense passou a ser uma loja, não tendo apenas o atendimento de caixa (guichê) feito fisicamente por uma pessoa. “A Loja BB é uma tipologia inovadora de unidade própria do Banco do Brasil. Opera normalmente com numerário, realizando todas as transações de uma agência, especialmente saques de contas-correntes, poupança e benefícios INSS, além de estar apta a seguir realizando pagamentos, depósitos em dinheiro e negócios, tais como crédito, crédito consignado, abertura de contas, crédito agrícola (Pronaf), atendendo programas sociais, dentre outros. Tudo de maneira moderna, por meio de terminais que realizam o depósito de forma imediata (online). Desta forma, os clientes e usuários continuarão sendo atendidos e terão suas demandas e necessidades supridas”, assinala a nota enviada pela assessoria.

O atendimento presencial para abertura de contas e demais serviços segue acontecendo, entretanto, as transações financeiras, com exceção de troca de cheques, são todas feitas nos terminais eletrônicos, que na última semana foram substituídos. “O banco avalia constantemente suas unidades de negócios em relação ao desempenho financeiro de cada ponto, o potencial de negócios, o volume de utilização do ponto pelos clientes, a proximidade com outros pontos do BB e as características dos imóveis. O objetivo é trazer mais eficiência à rede de atendimento do banco, propiciando recursos para abertura das unidades de atendimento especializado e buscando melhorar a experiência do cliente”, destacou outro trecho da nota enviada.

Fonte: Tribuna do Pampa

 

Desembolso no BB Crédito Acessibilidade chega a R$ 679,5 milhões

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O BB Crédito Acessibilidade desembolsou R$ 679,5 milhões desde a sua criação, há nove anos, e atendeu mais de 87 mil pessoas com deficiência em todo o país. Somente em 2021, foram contratadas 3 mil operações, num total de R$ 31,6 milhões, da linha de crédito que permite financiar em condições especiais a compra de produtos e serviços de tecnologia assistiva.

A opção de crédito para financiar produtos como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptação de imóvel residencial, dentre outros, tem encargos reduzidos que variam de 5% a 5,5% ao ano.

O público-alvo são correntistas PF com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos. O valor do financiamento vai de R$ 70 a R$ 30 mil, em prazo que varia de 04 a 60 meses.

“Com essa linha de crédito, o Banco d­­­o Brasil reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável do país e seu compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da integração da pessoa com deficiência na sociedade”, afirma Mariana Cappellari, executiva do Banco do Brasil.

A lista de produtos de tecnologia assistiva, com os itens financiados pelo BB Crédito Acessibilidade podem ser encontrados neste link.

Dia de conscientização

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade é celebrado toda terceira quinta-feira de maio, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da acessibilidade para as pessoas com deficiências no meio digital. A data surgiu na Califórnia, em 2012, a partir da reflexão do desenvolvedor Joe Devon sobre a falta de acessibilidade no mundo digital.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança soluções para estimular o uso de energia renovável no país

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O Banco do Brasil lançou nesta segunda-feira, 10, uma linha de crédito específica para aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências e novos grupos de consórcio que estimulam a chamada Economia Verde.

Além desses lançamentos, o BB tem um portfólio completo de soluções que podem atender as necessidades em energia renovável e eficiência energética de todos os segmentos de clientes: pessoa física, pequenas e grandes empresas, produtores rurais e administração pública.

Crédito Energia Renovável

Elaborada para atender à crescente demanda por produtos de energia sustentável e responder à necessidade energética exigida pelo país, a linha BB Crédito Energia Renovável beneficia clientes pessoas físicas, que podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação.

A linha de crédito tem as seguintes características:

– financiamento de até 100% do valor dos bens mais a instalação;
– parcelamento em até 60 meses;
– até 180 dias para pagamento da primeira parcela;
– juros a partir de 0,75% ao mês;
– valor contratado de R$ 5.000,00 a R$ 100.000,00.

A contratação é 100% digital e pode ser feita pelo App BB. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em fornecedores que tenham convênio firmado com o BB. Já são cerca de mil parceiros cadastrados. Mais detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/energiarenovavel.

Consórcio Grupo Verde

O BB lança ainda novos grupos de consórcio cujos bens de referência estimulam a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono, considerando os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) na estratégia dos negócios.

A comercialização desses novos grupos terá como consequência uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil, no sentido de apoiar financeiramente instituições que realizam projetos na área de Meio Ambiente e que receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas por meio do plantio de mudas de árvores. A cada cota de consórcio comercializada no Grupo Verde, serão plantadas dez árvores. Como a expectativa de consumo desses grupos é de 10 mil cotas vendidas até o final do ano, estima-se o potencial de plantio de até 100 mil árvores em 2021.

O novo produto da BB Consórcios está disponível na modalidade Trator/Caminhão e conta com a taxa de administração promocional no período em que estiver com status em formação e os bens de referência possuem índice de atualização pelo IPCA, com reajuste anual.

Vale lembrar que, assim como nos demais grupos e, seguindo a legislação vigente, a utilização da carta de crédito não fica condicionada à compra exclusiva do bem de referência escolhido. O cliente pode optar pela aquisição de qualquer bem móvel e sua contribuição para o meio ambiente já se dá na aquisição da cota e não na utilização da carta de crédito.

Programa Agro Energia

Para os produtores rurais o BB já conta com o Programa Agro Energia, destinado à implantação de usinas geradoras de energias alternativas e renováveis nas atividades solar, biomassa e eólica, permitindo assim aos clientes reduzirem os custos de produção por meio da utilização de energia limpa e renovável. O programa já contratou R$ 1,34 bilhão em operações.

Fonte: Banco do Brasil

 

ROE de grandes bancos cai pela metade em 15 anos e pode piorar

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Mesmo diante da reversão nas provisões para inadimplência e dos lucros bilionários no primeiro trimestre, o desempenho das ações dos grandes bancos segue sofrível em 2021. Analistas avaliam que as razões por trás da queda dos papéis são estruturais e não passageiras, com os mais pessimistas dizendo que os altos retornos dos “bancões” ficaram para trás e uma nova era se inicia no setor financeiro: a era da competição.

À exceção das ações do Bradesco (BBDC4) – que subiram 1,35% em 2021, mas abaixo dos 2,4% do Ibovespa (IBOV) – os papéis dos outros três grandes bancos listados na Bolsa acumulam queda de janeiro até agora: Banco do Brasil (BBAS3) tem baixa de 18,05% no ano, Itaú (ITUB4) registra queda de 7,01% e Santander (SANB11) acumula perda de 9,84%.

O oligopólio dos cinco maiores bancos do país – os quatro citados e a Caixa, que não é listada – está sofrendo abalos com a disrupção no mercado financeiro provocada pelo crescimento das fintechs.

Os dados de market share (participação de mercado) no segmento de crédito mostram que, em 2017, os cinco bancões dominavam 83,4% do mercado no país (excluindo instituições não bancárias). A participação caiu para 82,2% em 2018 e 80,7% em 2019. No ano passado, a queda se acentuou e o share dos cinco maiores bancos ficou em 75%, a menor participação da série histórica do Banco Central, iniciada em 2015.

Para João Luiz Braga, sócio-fundador da gestora Encore, a razão por trás do aumento da competição é a regulação do setor.

“O setor financeiro sempre foi muito regulado, tanto que vários bancos estrangeiros que estavam aqui, como Citi, Bank Boston e HSBC, ou foram comprados ou saíram e a regulação pode ter sido o motivo. Mas hoje o BC está promovendo uma arbitragem regulatória e regulando menos as startups que os bancões. Assim, mesmo um player pequeno consegue, bem ou mal, competir com um gigante e virar um ‘Maverick’ que transforma o mercado”, disse em live da FEA-USP, mediada pelo InfoMoney.

Braga acrescenta que essa competição só tende a se intensificar com a implementação do Open Banking, conjunto de regras que, na prática, prevê que as instituições financeiras devem compartilhar sua vasta base de dados, se assim desejar o correntista. Agora dono dos seus dados, o cliente poderá apresentar seu histórico a outras instituições para escolher a que melhor lhe atende.

Além da regulação mais favorável, a abundância de recursos também favorece o surgimento e fortalecimento das startups, conforme destacou Florian Bartunek, sócio-fundador da Constellation, que também participou da live mediada pelo InfoMoney. “Tem muito dinheiro barato disponível. Antigamente, essas startups não sobreviviam muito tempo porque não tinham muito dinheiro. Hoje elas conseguem sempre ser financiadas e com isso crescer.”

Na esteira da mudança regulatória e dos recursos fartos, vem a mudança do cliente. “Antes se pagava taxa em tudo, mas agora é conta sem taxa, cartão sem taxa…Então mudou a cabeça do cliente. Ele não quer só não pagar taxa, ele ainda quer cashback, quer receber o dinheiro de volta, é cruel a situação [dos grandes bancos]”, diz Bartunek.

O sócio da Constellation cita ainda outro fator que explica o avanço das fintechs: a queda da taxa básica de juros. Quando a Selic estava acima de dois dígitos, os bancos cobravam taxas de 2% ou 3% em fundos e o investidor não percebia. Com os juros na casa dos 3% ao ano, as altas taxas ficam mais aparentes e os bancos faturam menos. “Hoje o cliente consegue comparar tudo. E uma das grandes prioridades do BC hoje é a transparência para o cliente – e isso está promovendo a competição.”

Elevar a competição é uma das prioridades da atual gestão do Banco Central, sob comando de Roberto Campos Neto. Para isso, o BC criou a chamada Agenda BC#, que é baseada em cinco pilares: competitividade, inclusão, transparência, educação e sustentabilidade. Foi no âmbito dessa agenda que foram criados o Pix e o Open Banking, que completará sua implementação em dezembro.

Mais competição, retornos menores

O título usado por um relatório recentemente divulgado pela XP resume bem o cenário atual: “Setor financeiro, um grande mercado em disrupção”. No texto, analistas afirmam que a competição está chegando e um dos principais motivos para isso são as menores barreiras de entrada para novos entrantes por causa da tecnologia.

Segundo a XP, antes dos aplicativos de celular, os bancos tinham diversas vantagens, como: menor custo de captação e mais retorno com o acesso a milhões de clientes de varejo, dispostos a pagar taxas altas; menor inadimplência devido a décadas de armazenamento de dados de clientes; receita diversificada por meio de milhares de agências e funcionários que distribuíam diversos produtos a milhões de clientes; e alavancagem operacional após várias fusões e aquisições. “Esses fatores contribuíram para entrantes estrangeiros não conseguirem ganhar escala e competir com bancos locais.”

No entanto, diz a XP, agora as instituições conseguem ganhar escala com menos gastos com o uso da tecnologia. “Via celular, o Nubank alcançou clientes em todas as 5.570 cidades brasileiras, ganhou acesso a captação mais barata e capacidade de distribuição de seus produtos para mais de 30 milhões de clientes […]. Da mesma forma, o Inter atingiu um custo de captação de 49% do CDI em 2020 com apenas 2 mil funcionários e sem agências (ante 100% do CDI do Banco do Brasil com 92 mil funcionários e 4,4 mil agências)”, diz.

Em live no Instagram do InfoMoney, Paulo Weickert, analista da Apex Capital, diz que “tudo leva a crer que a competição vai ficar cada vez maior e a fatia de mercado que os grandes bancos ainda têm vai ser cada vez mais disputada”. “Os bancões vão continuar a existir, vão ser empresas muito saudáveis e rentáveis, com nível de retorno ainda bom, mas abaixo do que é hoje“, afirma.

O analista da Apex acredita que o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) dos bancos, hoje em 18,5% no caso do Itaú e 18,7% no caso do Bradesco, deve cair para cerca de 12% nos próximos anos. “Há opções melhores do que bancos para investir neste momento. Quem não investe hoje nos grandes bancos, vai encontrar em outras empresas e setores melhores oportunidades de investimentos”, opina.

O gráfico abaixo mostra que os altos retornos dos bancões estão ficando para trás. O ROE, indicador preferido dos analistas para medir a saúde financeira dos bancos, apresenta um declínio forte de 2006 até agora. Do pico de 26,98% em 2007, a mediana do ROE dos quatro maiores bancos de capital aberto caiu praticamente pela metade, para 13,73%, conforme mostra o levantamento abaixo da Economatica.

Menos rentáveis, mas ainda fortes

Os temores sobre a competição das startups apareceram em diversos comentários de analistas sobre os resultados de bancos no primeiro trimestre (veja qual banco se saiu melhor).

Ao comentar os balanços dos quatro maiores bancos de capital aberto, o Morgan Stanley citou riscos em comum às ações de todos eles: o desemprego e a recessão econômica e seus efeitos na inadimplência; o aumento das taxas cobradas de clientes; a alta exposição à volatilidade causada pelo déficit fiscal e pela inflação; e, por fim, a disrupção das fintechs.

Um dos pontos elogiados pela XP no balanço do Bradesco foram os cortes de custos, justamente por reduzir a distância do banco para as fintechs em termos de eficiência. “O Bradesco apresentou redução de custos de 5% na comparação anual […]. As despesas parecem estar caindo em todos os lugares, de pessoal a despesas administrativas específicas, e vemos isso como um movimento necessário com tanta concorrência vindo dos bancos digitais mais leves e empresas de varejo.”

Mas, mesmo com o cenário mais desafiador, é claro que ainda há espaço para os grandes bancos no mercado brasileiro.

Marcel Campos, analista de setor bancário da XP, que também participou da live no Instagram do InfoMoney, lembrou que as empresas ainda estão muito ligadas aos grandes bancos. principalmente por causa do crédito e pela necessidade de um atendimento mais focado, que cubra necessidades mais complexas, enquanto as fintechs focam mais em pessoas físicas.

“A rentabilidade pode cair no longo prazo, mas a influência dos grandes bancos vai continuar grande entre empresas. As fintechs padronizam o atendimento com o uso de algoritmos para ganhar escala, o que funciona mais fácil com pessoas físicas do que jurídicas. As empresas precisam de atendimento mais personalizado e de um volume maior de crédito, o que só encontram nos grandes bancos”, diz Campos.

Braga, da Encore, afirma que as receitas dos bancões se dividem, de forma geral, em: um terço crédito, um terço prestação de serviços, como cartão de crédito, e um terço seguros. “A parte que tem bastante disrupção é a prestação de serviços, em seguros vejo acontecendo menos, já que ainda é vantajoso ter seguro dentro de banco, mas a parte de crédito, essa vamos ver como vai ficar com o Open Banking”, diz.

Ele diz que operar no mercado de crédito no Brasil é complexo, até mesmo para os players tradicionais. “O Itaú, um banco brilhante na execução, já errou – e bastante – no início dos anos 2010, tanto em pequenas empresas quanto em crédito para veículos. Então, o pessoal vai ‘camelar’ um pouco mais, mas com a arbitragem regulatória e o Open Banking eu não vejo cenário bom para bancões, não“, afirma o sócio da Encore.

Florian Bartunek diz ainda que outro desafio dos novos entrantes é o receio que os brasileiros ainda têm de migrar seus recursos de bancos tradicionais para instituições mais novas. “Os bancos são bons, grandes, têm fortaleza no crédito, então concordo com o Braga que não vai ser fácil [para as fintechs]. Mas que o jogo mudou, claramente mudou.”

É hora de sair de bancos?

Apesar dos desafios estruturais e da queda nos ROEs, analistas afirmam que não é o caso de descartar o investimento em bancos.

Conforme explica Marcel Campos, o fato de as operações dos bancos serem menos rentáveis hoje não significa que eles vão gerar menos retorno aos acionistas. “É preciso sempre ver fundamento e preço. Se a rentabilidade cair 10% de maneira perpétua, por exemplo, mas o preço cair de maneira mais drástica, a ação pode se tornar ainda melhor. Uma coisa é a operação do banco e outra o investimento na ação. Mesmo uma empresa ruim pode trazer bons retornos aos acionistas”, diz.

Campos também ressalta que apesar de os quatro grandes bancos estarem imersos no mesmo contexto, há nuances entre eles, já que suas operações se diferenciam e o comportamento das ações também. Dentre os bancões, a XP tem recomendação de compra para Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 43, e Bradesco, com preço-alvo de R$ 27.

No caso do BB, o analista diz que a ação está muito descontada, negociando a um múltiplo de 0,6 vez o preço sobre o patrimônio. “A queda do ROE pode até piorar mais à frente, mas hoje a ação negocia com 40% de desconto sobre o seu patrimônio líquido, está muito descontada”, afirma o analista da XP.

Já em relação ao Bradesco, Campos justifica a recomendação de compra citando que as receitas de varejo de pessoa física e de crédito do banco têm se mostrado resilientes, e que um terço do lucro líquido banco é proveniente do braço de seguros, segmento que, segundo o analista, vem crescendo e tem potencial de avançar ainda mais.

A recomendação da XP, porém, é neutra para Santander (preço-alvo de R$ 32) já que os analistas enxergam que o banco vem provisionando pouco e isso pode ser um risco à frente com aumento da inadimplência. E também é neutra para o Itaú (preço-alvo de R$ 29) que, segundo a XP, tem apresentado queda na receita de itens importantes, como renda de tarifas e margem com clientes, o que torna o banco menos atraente frente aos pares, sobretudo considerando o ambiente mais competitivo.

Braga, da Encore, diz que a gestora não investe em nenhum dos quatro bancos hoje, mas tampouco riscou os bancos da lista de “ações compráveis”. “Em determinado nível de preço pode ser um bom investimento, mas é preciso notar que existe uma dinâmica diferente para as ações de grandes bancos com o cenário mais desafiador daqui para a frente.”

Ele acrescenta que a gestora está inclusive discutindo neste momento se deve incluir algum banco na carteira. “Estamos incorporando o cenário mais desafiador para ver se faz sentido. Não deixamos de olhar para bancão, longe disso. É preciso olhar o preço, afinal esses bancos não vão acabar agora, de forma alguma”, diz o sócio da Encore.

Em relatório publicado em janeiro, ao reduzir as recomendações de Itaú e Santander de compra para neutra – que se juntaram à recomendação já neutra para o BB -, o Bradesco BBI disse que apesar da expectativa de melhora dos lucros, incertezas de longo prazo podem afastar os investidores dos papéis.

“Incertezas provavelmente crescentes devem fazer com que os investidores fiquem cada vez mais céticos sobre as próximas mensagens a serem transmitidas pela indústria, e levantam preocupações sobre a sustentabilidade dos resultados daqui para frente, uma vez que desafios de longo prazo permanecem no radar (por exemplo, novos concorrentes, evolução do Pix, open banking)”, disse o BBI.

Hoje, o BBI tem os seguintes preços-alvos para os bancos: R$ 44 para o Banco do Brasil, R$ 33 para o Itaú e R$ 44 para o Santander.

Mais otimista, o Credit Suisse só não tem recomendação de compra para o BB entre os quatro maiores bancos, por causa dos riscos de interferência política. No início do ano, o banco suíço afirmou que o ano deve ser de ganhos para os bancos com o aumento da Selic, com o crescimento de 7% a 8% no crédito e o forte controle de custos, fatores que devem conduzir os bancos a um “ciclo de crescimento de ganhos de vários anos”.

O Credit tem preço-alvo de R$ 30,91 para o Bradesco, R$ 39 para o Itaú e R$ 53 para o Santander. Para o Banco do Brasil, cuja recomendação é neutra, o preço-alvo é de R$ 38.

Outra instituição a reforçar um cenário geral mais otimista para os bancos brasileiros foi o Bank of America, que elevou o preço-alvo para as ações do setor após os resultados do primeiro trimestre e prevê alta dos lucros dos grandes bancos, em média, de 33% em 2021, de 12% em 2022 e de 13% em 2023.

“Após o lucro líquido dos bancos superar as estimativas no primeiro trimestre do ano, revisamos as estimativas de lucro para 2021 em 5% para cima e em 4% para 2022 e atualizamos nossos preços-alvos, que agora sugerem 23% de alta em relação aos preços atuais, em média. Nossas novas estimativas refletem previsões de margem financeira mais altas e menores provisões para devedores duvidosos”, apontam.

O BofA destaca que o setor apresentou um desempenho abaixo do Ibovespa no acumulado do ano (de queda de 9% ante alta de 2% do benchmark do índice), colocando os múltiplos do setor de preço sobre o lucro (P/L) para abaixo da média histórica. Para os analistas, o ambiente de alta de taxa de juros e reabertura da economia sustentará lucros mais altos na segunda metade do ano, o que deve sustentar o desempenho das ações.

Eles também preveem que o retorno sobre o patrimônio liquido (ROE) do setor melhorará de 14,7% em 2020 para 17,4% em 2021, embora ainda abaixo dos 20,1% de 2019.

Os analistas do banco possuem recomendação de compra para Banco do Brasil, com preço-alvo sendo elevado de R$ 41 para R$ 43 (potencial de valorização de 36% frente o fechamento da véspera), para Bradesco, com preço-alvo mantido em R$ 31 (com upside de 24% para os ativos PN) e para o Itaú, com preço-alvo indo de R$ 32 para R$ 34 (upside de 17%). Já para o Santander Brasil, a recomendação é neutra, com preço-alvo sendo elevado de R$ 45 de R$ 46 (ou potencial de valorização de 16%), por conta de um valuation mais esticado e um balanço patrimonial mais fraco na comparação com os seus pares.

As recomendações de corretoras e bancos, compiladas pela Refinitiv, mostram que as ações do Bradesco são as preferidas dos analistas de longe. Santander é a ação menos indicada e aparece com mais recomendações neutras e de venda do que compra, refletindo o pessimismo com os papéis e os riscos do baixo provisionamento.

Banco do Brasil tem um número considerável de recomendações neutras e de venda, mas é também a ação com maior potencial de alta, já que suas cotações têm sofrido com os riscos de interferência política. E o Itaú aparece praticamente com o mesmo número de recomendações de compra e neutra do BB, mas com menor potencial de alta.

E as fintechs?

O ambiente mais competitivo também se reflete no mercado de capitais. O investidor tem mais opções para diversificar sua carteira de ações do setor financeiro com a chegada das fintechs na Bolsa.

“As fintechs têm aprendido cada vez mais o comportamento dos seus clientes para, no longo prazo, expandir sua carteira de crédito, seus produtos de investimentos e o cashback. As que acertarem vão ganhar dinheiro no longo prazo”, diz Weickert, que afirma que a posição da Apex no setor financeiro hoje está concentrada em ações de fintechs.

Em relatório divulgado sobre fintechs no último dia 10, o Bank of America traduz em números o ritmo de expansão dessas empresas. No texto, o banco destaca que os apps de fintechs somaram 20 milhões de downloads só em abril e dobraram a base de usuários ativos em relação a abril de 2020.

“Downloads permaneceram fortes em abril, ajudados por esforços de marketing, maior oferta de produtos e políticas de permanência em casa e restrições. […] Os downloads de todos os bancos tradicionais desaceleraram, principalmente o Caixa Tem, que continuou perdendo engajamento, sugerindo que grande parte de sua base baixada de 70 milhões (construída em um único ano) dependia fortemente da ajuda emergencial do governo”, diz o BofA.

Fonte: Infomoney

 

Cinco maiores bancos do país lucraram R$ 26 bilhões em três meses

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Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander, os cinco maiores bancos do país somaram R$ 26,4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre de 2021. Os três do setor privado acumularam R$ 16,9 bilhões, crescimento médio de 46,9% ante os primeiros três meses de 2020. O lucro da Caixa cresceu 50,3%, e o do Banco do Brasil, 44,7%. Os cálculos são da RBA.

Apesar do lucro, lembra o Dieese, o setor continua demitindo. Bradesco, Itaú e Santander fecharam 8.625 vagas. “E a redução de postos poderia ser ainda maior, não fosse o Itaú apresentar seus números considerando os funcionários de uma empresa que comprou (Zup, da área de tecnologia, adquirida em 2019). Na verdade, não são novos empregos”, afirma à RBA o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

A economista Vivian Machado, do Dieese, observa que, em 2020, os bancos, receando calote, fizeram provisões para dívidas duvidosas (PDD). “Os índices de inadimplência estavam e continuaram muito baixos. As provisões acabaram maquiando o grande lucro que eles tiveram no ano passado, assim como tiveram este ano, mostrando, mais uma vez, que os bancos, com crise, ou sem ela, lucram muito.”

Na semana passada, a Caixa divulgou o balanço do primeiro trimestre, reportando lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, crescimento de 50,3% sobre igual período do ano passado. Segundo levantamento feito pelo Dieese, a Caixa teve lucro nos últimos 18 anos.

Fonte: Monitor Mercantil

Jovens brasileiros preferem usar bancos digitais, afirma pesquisa

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Os bancos digitais são preferência entre os jovens brasileiros. De acordo com uma pesquisa exclusiva, encomendada pelo C6 Bank e realizada pela empresa de tecnologia Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), 54% dos jovens entre 16 e 24 anos têm preferência pelos novos bancos.

Maxnaun Gutierrez, executivo do C6 Bank comentou sobre a pesquisa. O mesmo afirmou que apesar do consumidor mais jovem ser a principal porta de avanço das novas instituições, a digitalização financeira também alcançou outras faixas de idade.

Outro fator relevante para as instituições foi a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) , uma vez que ela acelerou essa tendência.

Cenário na pandemia

A pesquisa aponta que entre os entrevistados, 36% informaram se cadastrar em decorrência ao início da pandemia. Além disso, 78% passaram a usar mais suas contas digitais nesse período.

De acordo com o Banco Central, o isolamento social criou um ambiente receptivo para novas fintechs e instituições financeiras digitais especializadas em tecnologia e serviços por aplicativos.

Cerca de 40 instituições financeiras iniciaram suas atividades durante a crise gerada pela Covid-19.

Além disso, o aumento das contas digitais se deve ao pagamento do auxílio emergencial pelo Caixa Tem. O dinheiro foi disponibilizado para ser transferido aos bancos digitais antes do calendário previsto.

Novo comportamento do consumidor

De acordo com a pesquisa do Ipec, que ouviu 2 mil pessoas, cerca de 57% dos entrevistados possuem contas em bancos digitais.

Dentro desse grupo, 10% abandonaram os bancos tradicionais. Porém, 47% são correntistas nos dois tipos de instituições ao mesmo tempo.

Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank, afirma que o diferencial deles é a linguagem simples para tratar de assuntos complexos. Desta forma, a aproximação com o público mais jovem se dá de forma automática.

“Há uma identificação natural entre o consumidor mais jovem, que já cresceu no ambiente digital, podendo resolver diferentes aspectos da vida na palma da mão”, afirma Cristina.

Fonte: Portal IG

Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária da AGEBB

Publicado em: 18/05/2021

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA

AGEBB – ASSOCIAÇÃO DOS GERENTES DO BANCO DO BRASIL

Prezado(a) associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 19 de junho de 2021 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel – Avenida Ápia, N° 101 – Rio Claro – São Paulo, às 9 horas em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10 horas em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e aprovação das contas do ano 2020

II – Assuntos diversos

 

Observação importante: na eventualidade de adiamento devido a pandemia (covid-19) será informada uma nova data. 

 

São Paulo, 19 de maio de 2021.

 

Francisco Vianna de Oliveira Junior

Presidente

Banco do Brasil: resultado e gestão de CEO ainda são vistos com cautela

Publicado em: 14/05/2021

Último dos grandes bancos brasileiros a divulgar seus resultados do primeiro trimestre e o mais cercado de desconfiança em meio ao cenário de maior interferência política, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou números que surpreenderam positivamente os investidores e fizeram com que as ações saltassem mais de 4% nas máximas do dia.

Os ativos amenizaram a alta, mas ainda fecharam com ganhos de 2,50%, a R$ 29,94. Contudo, apesar da alta, analistas seguem de olho na sustentabilidade dos números e se a sinalização do novo presidente da instituição de que o BB seguirá focado na melhora de seus índices de eficiência continuará com a nova administração.

O lucro líquido ajustado do banco, que exclui receitas e gastos extraordinários, totalizou R$ 4,913 bilhões nos três primeiros meses de 2021, montante 44,7% maior que o observado no primeiro trimestre de 2020 e 20% acima do esperado pelo consenso de mercado.

Indicador que mede a lucratividade dos bancos, o retorno sobre o patrimônio líquido também registrou melhora, para 15,1%, melhor que os 12,1% registrados no último trimestre de 2020 e que os 12,5% no primeiro trimestre do ano passado.

Como os outros bancos que já divulgaram seus números, boa parte da alta do lucro decorre das menores despesas com provisões duvidosas, com queda de 54,2% na comparação anual, atingindo R$ 2,5 bilhões.

Com a redução das provisões, o índice de cobertura – relação entre empréstimos inadimplentes e provisões – sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias passou de 348% no quarto trimestre de 2020 para 328%, patamar, contudo, ainda considerado bastante confortável.

A receita com prestação de serviços somou R$ 6,9 bilhões, com queda de 2,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em nota, o Banco do Brasil informou que o recuo decorre “do atual momento macroeconômico e da dinâmica de negócios na rede”.

Já a margem financeira apresentou crescimento expressivo, com alta de 42,1% no trimestre em relação ao primeiro trimestre de 2020, ponto este considerado positivo pela Levante.

Contudo, algumas linhas do balanço são vistas de formas distintas por analistas: a Levante destaca que o bom resultado do banco estatal pode ser atribuído, além do forte crescimento da margem financeira líquida, ao controle de despesas operacionais. O banco apresentou uma queda de 4,8% nas despesas administrativas em relação ao quarto trimestre de 2020 e uma baixa de 0,4% na comparação anual, atingindo R$ 7,7 bilhões.

Por outro lado, aponta a XP, o fato das despesas ficarem quase estáveis frente 2020 é um ponto negativo, uma vez que o índice de eficiência do Banco do Brasil já está abaixo de seus pares privados, que atualmente estão em uma corrida para reduzir custos e competir com os mais leves desafiadores digitais.

A carteira de crédito da companhia, por sua vez, atingiu R$ 758,3 milhões em março, um crescimento de 4,5% na comparação anual, com destaque para o segmento de empréstimo pessoal que cresceu 12,9% no mesmo período.

Um ponto positivo do resultado foi a queda na inadimplência superior a 90 dias para 1,95%, uma melhora significativa em relação aos 3,17% apresentados no primeiro trimestre de 2020, início da pandemia, apesar de registrar leve alta em relação ao fim de dezembro, quando estava em 1,9%.

Apesar dos bons números, a Levante destaca que o banco estatal foi o que mais realizou provisões ao longo de todos os trimestres e, em função do seu caráter social, é esperado que tenha aprovado mais linhas de crédito para estimular a companhia, algo que pode influenciar negativamente seus resultados no segundo semestre.

Cabe destacar que, em 2021, as ações do Banco do Brasil têm sofrido com uma mudança na percepção de risco devido à interferência política do governo em relação às recentes medidas para ganho de eficiência, que incluíram um programa de demissão voluntária e o fechamento de agências.

Após estes atritos, André Brandão, CEO do banco que havia sido colocado em 2019 para implantar medidas de eficiência renunciou, e o governo escolheu outro nome para o cargo, que por sua vez não agradou o conselho do banco e culminou na renúncia de diversos conselheiros. Esse, por sinal, é o primeiro balanço divulgado pela gestão do novo presidente do BB, Fausto Ribeiro, que assumiu o comando da instituição financeira em março.

Com isso as ações acumulam desvalorização de 23,4% em 2021 (até o fechamento da véspera), refletindo a desconfiança do mercado quanto a independência na gestão do banco. As demais instituições financeiras também veem suas ações em queda, mas bem menos expressiva.

Falas do novo CEO

Durante teleconferências após a divulgação de resultados, Ribeiro fez afirmações a princípio positivas para o mercado, ainda que rivalizem com os últimos sinais dados pelo governo sobre o que espera para a nova gestão da companhia. O CEO afirmou a jornalistas que Jair Bolsonaro pediu aumento na rentabilidade da instituição: “O presidente Bolsonaro me disse para buscar uma lucratividade maior, para aumentar a eficiência”, destacou, acrescentando que sua gestão será técnica. “Não há interferência política, o banco só está se aproximando do ministro da Economia”, complementou.

Ribeiro disse que manteve o plano de redução de custos anunciado por Brandão em janeiro (e que foi o estopim para a saída do executivo), que inclui o fechamento de 361 unidades de negócios e dois programas de demissão voluntária de funcionários.

O banco, por sua vez, não tem planos de fechar mais agências neste ano, mas Ribeiro destacou que a instituição constantemente revisa sua rede de agências. O novo CEO disse que também manteria planos de alienar ativos não essenciais, ainda que sem nomeá-los [mas reforçando que a Cielo é um ativo essencial para seguir na carteira do banco] . Ribeiro acrescentou que o banco continua buscando um parceiro para sua unidade de gestão de recursos, a BB DTVM.

“O mandato que eu recebi do presidente da República é relativamente simples. Liderar o banco em busca de eficiência operacional, de rentabilidade compatível, inclusive com os pares e prestamos um atendimento de excelência à população brasileira. Não tem nada diferente. Obviamente que a gente vai dar um toque pessoal”, afirmou.

Ele ainda reiterou que a gestão permanece focada em iniciativas estratégicas, incluindo: acelerar a transformação digital, iniciativas de controle de custos, iniciativas de vendas cruzadas com foco em negócios lucrativos para melhor a monetização da base de clientes em expansão, além de construir e fortalecer parcerias, investir na força de trabalho e atrair talentos. Reiterou ainda o compromisso de reduzir despesas em R$ 3 bilhões neste ano e em R$ 10 bilhões até 2025. A administração reforçou a projeção de lucro líquido ajustado para 2021 de R$ 16 a R$ 19 bilhões.

Mesmo com essas sinalizações positivas, alguns analistas seguem reticentes com o banco estatal – e apesar do valuation aparentemente atrativo. É o caso do Bradesco BBI, que possui recomendação neutra para o papel, ainda que possua um preço-alvo de R$ 44 para o ativo, 51% acima do fechamento da véspera.

De acordo com os analistas do banco, as provisões no trimestre parecem bastante baixas, sendo que elas podem ser revertidas nos próximos meses à medida que a inadimplência começar a aumentar. “Com a visibilidade de lucros ainda limitada – especialmente porque o Banco do Brasil teve a maior parte de seus empréstimos sendo reperfilados (com R$ 26 bilhões ainda por vencer em março de 2022) – acreditamos que as ações ainda carecem de gatilho para reavaliação no curto prazo”, apontam.

Por outro lado, o Safra destacou uma visão mais positiva sobre a instituição ao citar que, apesar do recente aumento do risco político, as decisões da alta administração no banco são colegiadas, o que evita o risco de decisões erradas ou de influência política mais direta dentro do banco. Assim, os analistas continuam com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 50 para o papel, destacando que o valuation está muito mais barato em comparação aos pares do varejo.

Para os analistas do Safra, apesar dos ventos contrários com medidas de restrição em algumas regiões, o banco parece no caminho certo para entregar bons resultados em 2021, principalmente por conta da redução nas provisões de crédito e crescimento do volume, especialmente em linhas como folha de pagamento e rural.

A XP também segue com recomendação de compra e preço alvo de R$ 43 para o ativo, avaliando que, além da ação estar barata, o banco operacionalmente segue defendido com boas taxas de cobertura/adequação de capital e uma carteira defensiva.

Possíveis catalisadores para a ação

Campos e Odaguil, da XP, ainda reforçam que pagar um dividend payout (dividendo em relação ao lucro líquido) maior e algum consumo de cobertura poderia ser uma estratégia de criação de valor para o BB. Isso porque: i) significaria um alto rendimento de dividendos acima de 10% para os investidores; ii) reduziria o risco de destruição de valor no longo prazo em busca da competição com as fintechs; e iii) com a avaliação de que está operacionalmente defendido e capitalizado, o banco é capaz de fazer frente a esse aumento do pagamento de proventos.

Os analistas não acreditam que as perspectivas pareçam fáceis para os bancos incumbentes, com desafios como: i) um regulador agressivo com uma forte agenda micro que inclui pagamento mais rápido, open banking e mercado de recebíveis; ii) competição de bancos digitais mais leves e mais rápidos, que já pressionavam as taxas de varejo e agora poderiam se beneficiar da iniciativa de open banking e iii) o Covid-19, que deve impactar negativamente o negócio de crédito com maior inadimplência, ao mesmo tempo em que auxilia os novos entrantes com uma base de clientes mais digitalizada.

“Dito isso, acreditamos que as perspectivas parecem ainda mais difíceis para o BB, pois vemos a possibilidade de ganho de eficiência nesse cenário digital mais difícil do que para outras operadoras devido à sua estrutura estatal. Portanto, um pagamento mais alto pode significar: i) riscos reduzidos de destruição de valor, uma vez que parte do investimento é devolvido aos investidores; e ii) a chance de criar mais valor por meio de um maior ROE em um banco menos capitalizado / mais alavancado”, apontam, vendo esse como um possível catalisador para os papéis.

Já para a Levante, os principais catalisadores para as ações do Banco do Brasil passam principalmente por venda de ativos e melhoria de eficiência, ações que conflitam com a popularidade do governo e por sua vez não devem ocorrer no curto prazo considerando o contexto atual – ainda que a atual gestão do BB reforce a sua busca por maior rentabilidade.

Com tantas questões para a instituição financeira e os investidores ainda esperando para ver como será a gestão de Fausto Ribeiro, muitos analistas seguem reticentes, conforme mostra compilação da Refinitiv com casas que cobrem o papel: de quinze casas que cobrem o ativo, nove recomendam compra, mas seis têm visão mais cautelosa, com cinco recomendando manutenção e uma recomendando venda. Contudo, o preço-alvo médio é de R$ 43,98, o que mostra que, se o banco conseguir endereçar os principais temores dos investidores, há espaço para uma alta de cerca de 50% dos ativos.

Fonte: Money Times