Reservas dos fundos de pensão poderão ser utilizadas para garantia de empréstimos

Publicado em: 29/04/2021

Sempre atenta aos temas de interesses dos funcionários do Banco do Brasil, a ANABB foi em busca de esclarecimentos sobre legislação que permitiria que parte das reservas dos fundos de pensão e dos planos de previdência abertos seja dada como garantia de empréstimos em instituições financeiras.

Para entender melhor a questão, a ANABB ouviu integrantes do governo e da Previ para esclarecer o impacto da decisão para os participantes dos fundos de pensão.

Na terça-feira, 20 de abril, a vice-presidente de Relações Institucionais, Cecília Garcez, e a equipe de Assessoria Parlamentar da ANABB reuniram-se remotamente com o subsecretário de Previdência Complementar do Ministério da Economia, Paulo Fontoura Valle.

Paulo Valle confirmou que a questão realmente está sendo estudada pelo Ministério da Economia e conduzida pela Secretaria de Política Econômica. O debate foi iniciado pelo órgão, a partir da apresentação do Projeto de Lei 2.011/2019, do senador Álvaro Dias, que permite que recursos da previdência complementar aberta sejam oferecidos em garantia de operações de crédito.

Segundo o subsecretário, a ideia é estender para os participantes das entidades fechadas de previdência complementar o uso de pequenas parcelas das contribuições como garantia de empréstimos, aquelas passíveis de resgate, como, por exemplo, em relação às contribuições facultativas. O uso dos recursos para a garantia de crédito dependeria também do que está disposto no regulamento de cada plano de previdência e nos normativos dos órgãos reguladores.

De modo geral, o Governo parte da premissa de que é necessário reduzir a assimetria entre as regras para entidades abertas e fechadas de previdência complementar.

A questão deverá ser discutida ainda no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

DESCARACTERIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA

O diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, acredita que a medida, se aprovada, descaracteriza o próprio conceito de previdência, que é a reserva financeira que se faz no presente pensando no futuro. “No meu entendimento, medidas como essa, alteram o conceito e entendimento de previdência, e acabam por colocar em risco os benefícios das pessoas, pois se procura atender necessidades a curto prazo, mas o benefício é vitalício. Com as retiradas, o valor da aposentadoria no futuro será menor. Se o participante começar a fazer muitos empréstimos e o Plano for obrigado a retirar os valores de suas reservas, isso vai refletir no valor do benefício futuro”, enfatiza Nascimento.

Como o assunto ainda está no campo das discussões e no legislativo se trata de um Projeto de Lei, o diretor enfatizou que o assunto ainda não entrou em pauta de maneira institucional no âmbito da Previ.

“Caso aprovada e implantada, pela solidez e estrutura da Previ, os resgates não afetariam o plano e nem os participantes ficariam sem receber seus benefícios. A nossa preocupação são as medidas que descaracterizam o conceito de previdência a longo prazo”, conclui o diretor de Seguridade da Previ.

Fonte: Agência ANABB

 

Projeto que inclui BB no programa de Desestatização tramita no Congresso

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A ANABB continua a mobilização contra o Projeto de Lei n.º 461, de 2021, do Deputado Kim Kataguiri (DEM/SP), que pretende incluir o Banco do Brasil na lista de estatais do Plano Nacional de Desestatização, o que tornaria possível a privatização do BB sem a necessidade de autorização do Legislativo.

Na sexta-feira (23/4), o PL 461/2021 teve a primeira tramitação na Câmara dos Deputados e foi apensado ao Projeto de Lei n.º 3091 de 2019. Na prática, o PL 461 agora fica sujeito a apreciação pelo Plenário da Câmara de forma conjunta ao PL 3091 e outros apensados.

A ANABB acompanha o PL de perto e, no momento, não há indício de que o Projeto será apreciado e votado em breve. A ANABB mantém a articulação no Congresso Nacional e realizará reuniões com parlamentares, em especial ex-funcionários do Banco do Brasil, para uma mobilização contra o PL 461/2021 e em defesa do BB e suas subsidiárias.

Ao tempo que articula com os parlamentares, a ANABB continua mobilizando os associados e todos os funcionários do BB para que participem da enquete que ainda está aberta na página do PL no site da Câmara dos Deputados e mostrem a força e a importância do Banco do Brasil como instituição pública.

Mais de 33 mil pessoas já votaram contra a privatização do BB, o número representa cerca de 97% dos votantes.

Fonte: Agência ANABB

BB escolhe novos membros para conselho de administração após saída de executivos

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O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou ao mercado que elegeu José Ricardo Fagonde Forni para o cargo de vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores e Ênio Mathias Ferreira para o cargo de vice-presidente corporativo. Ambos os cargos fazem parte do conselho de administração da instituição financeira.

A chegada dos novos nomes ocorre em um momento delicado para a estatal, que viu o presidente do conselho de administração, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente, José Guimarães Monforte, renunciarem aos cargos no colegiado no início do mês.

De acordo com a carta de demissão de Magalhães, os conselheiros estavam descontentes com a interferência do presidente da República, Jair Bolsonaro, na estatal.

A substituição de André Brandão por Fausto de Andrade Ribeiro foi recebida com certa resistência pelos membros do colegiado. Brandão teria entrado em conflito com o presidente Bolsonaro por causa do plano de demissão e fechamento de agências do BB. Isso culminou na sua substituição e a consequente saída de membros do conselho de administração.

Na mesma semana, Fausto de Andrade Ribeiro enviou uma mensagem aos funcionários do Banco do Brasil afirmando buscar “austeridade” nas despesas. Ao mesmo tempo, tentou mostrar alinhamento ao presidente da República, Jair Bolsonaro, contrário à privatização da instituição.

Ao mesmo tempo, todos os bancos estão tendo que se adaptar à novas tecnologias, como o pagamento por aplicativos e o PIX, que facilitou as transações entre pessoas.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Governadora de SC pede abertura de agências do BB voltadas ao agronegócio

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A governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, solicitou ao presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, a abertura de agências voltadas especificamente ao agronegócio no Estado. A requisição foi feita durante uma audiência na sede do banco, em Brasília, na tarde desta segunda-feira, 26.

Segundo a governadora, Santa Catarina é um polo de agronegócio entre os mais produtivos do país e tem potencial para receber as estruturas e impulsionar ainda mais o setor. Ela destacou que o presidente se mostrou receptivo à ideia.

“O presidente Fausto nos disse que o Banco do Brasil tem a intenção de abrir dois espaços voltados especificamente ao agronegócio. Um deles deve ficar em Chapecó. Acredito que é uma forma de valorizar os clientes e ainda atrair novos investidores”, afirmou a governadora.

O presidente Fausto relatou que, na reestruturação recente, o Banco do Brasil já ampliou de 25 para 56 o número de agências com carteiras voltadas ao agronegócio em Santa Catarina. O banco disponibilizou aos agricultores catarinenses cerca de R$ 10 bilhões.

Fonte: Governo de Santa Catarina

 

BB desembolsou R$ 67,9 bilhões em linhas na safra 2020/21

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O Banco Do Brasil registrou contratação de R$ 67,9 bilhões em linhas para o setor agropecuário entre julho do ano passado, quando teve início a safra 2020/21, e março deste ano. O montante é 17% superior ao liberado em igual período da temporada 2019/20, R$ 58,3 bilhões, conforme dados fornecidos pelo BB a pedido do Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Também representa 66% da meta de desembolsos em crédito rural do banco em toda a temporada, de R$ 103 bilhões. Os R$ 16 bilhões ofertados para o pré-custeio da safra 2021/22 estão incluídos neste valor.

Do total liberado até agora, R$ 42,5 bilhões foram para o custeio da safra, 19% acima dos recursos tomados por produtores no intervalo correspondente do ciclo 2019/20. Para investimento, o BB emprestou R$ 20,1 bilhões, 29,04% a mais do que no período anterior.

Em março, o BB registrou contratação de R$ 9,5 bilhões pelo setor agropecuário, crescimento de 31% em relação ao período de julho de 2019 a março de 2020.

Os desembolsos para custeio somaram R$ 6,4 bilhões, avanço de 36% na comparação anual, e para investimento, R$ 2,1 bilhões, alta de 31%.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Fechamento de agências bancárias traz prejuízos para municípios baianos

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Intensificado pela pandemia, o fechamento de agências bancárias tem mobilizado prefeituras, sobretudo de pequenos municípios, preocupadas com os efeitos sociais do encerramento das atividades. Entre as possíveis consequências do fechamento das agências, os gestores municipais citam prejuízos a aposentados e servidores públicos, além do desaquecimento da economia local.

Recentemente, o maior temor é em relação ao Banco do Brasil, instituição financeira com maior capilaridade no interior. Em janeiro, o banco anunciou um plano de fechamento de 361 agências em todo o país. A União dos Municípios da Bahia (UPB) tem acionado deputados e senadores para tentar evitar a desinstalação de 26 agências no estado. O esforço da entidade faz parte de um movimento nacional, liderado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Em Itagi, a agência do BB só conta atualmente com um funcionário, mas todas as operações principais já foram transferidas para uma unidade física em Jequié, cidade localizada a 50 km, informa o prefeito Olival Andrade. O gestor ameaça transferir a folha de pagamento da prefeitura para outro banco caso não seja revisto fechamento da agência. Acompanhado do deputado federal Arthur Maia, ele já foi duas vezes na presidência do Banco do Brasil, em Brasília. “Como é que eles não priorizam uma agência que dá lucro, com sede própria? Se dá lucro, tem que pensar na parte social”, defende.

Já em Lajedo do Tabocal, a agência está funcionando de forma precária, mas com data de fechamento prevista para 17 de maio, segundo o prefeito Marquinhos Sena. “É a única agência de banco no município, onde temos a folha salarial dos servidores da prefeitura, onde a grande maioria dos aposentados recebe seus vencimentos, o comércio saca e faz seus depósitos. Nossa cidade tem 9 mil habitantes, e tem a cultura de ir à feira no sábado depois do saque. Com o fechamento dessa agência, o comércio tende a cair ainda mais”, afirma. O maior temor, acrescenta o prefeito, é de que a maioria dos habitantes comece a realizar os seus gastos no município onde passará a sacar dinheiro.

O prefeito de Lagoa Real, Pedro Cardoso, relata que, além da agência do BB, a cidade só conta com um posto de atendimento do Bradesco, insuficiente para grande parte dos serviços. “São aposentados, pessoal da agricultura que toma empréstimo, funcionários da prefeitura, comércio. A agência mais próxima fica a 60 km, em Caetité”, afirma. Para tentar evitar o fechamento da agência – atualmente em reparo depois de um assalto – Cardoso já chegou a enviar um ofício para a Presidência da República. Ele diz confiar na possibilidade de novas diretrizes no banco sob o comando de Fausto Ribeiro. André Brandão deixou a presidência do Banco do Brasil em março – o plano de fechar agências e o programa de demissão anunciados por Brandão no começo do ano teriam desagradado o presidente Jair Bolsonaro.

Procurado, o BB informou que “entrou em período de silêncio, por conta da divulgação do balanço trimestral no início de maio e não comenta o assunto”. Segundo a instituição, as mudanças anunciadas em janeiro “envolvem adaptações na rede de atendimento em 361 municípios, com o encerramento das suas unidades em alguns municípios do país”. “O BB ressalta que manterá sua presença em todos eles, seja com outras unidades próprias já existentes, em 221 municípios, seja com correspondentes bancários ‘Mais BB’, nos demais”, completou. O banco não forneceu informações regionalizadas.

Por meio de nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que “a decisão de abrir ou fechar um posto de atendimento é tomada pelos bancos individualmente com base na respectiva estratégia de negócio”.

No dia 15 de abril, a CNM e entidades municipalistas participaram de uma reunião virtual com o Banco do Brasil. Representante da UPB na ocasião, o advogado Isaac Newton alega que, sem posto bancário, se frustra a natureza ou a condição de cidade. “A gente está orientando os prefeitos a fazer um documento que mostre a importância da agência, e a UPB está fazendo uma luta imensa com as lideranças políticas do estado”, diz o consultor jurídico.

O presidente da UPB, Zé Cocá, afirma que solicitou um levantamento do custo-benefício das agências “para provar que elas não dão prejuízo”. “No interior muita gente ainda faz muitos saques. É preciso primeiro quebrar essa cultura. O ideal é reduzir a circulação de dinheiro em espécie, mas isso não vai acabar hoje ou amanhã. É importante ter uma transição”, argumenta.

Bancos

Em busca de diminuir custos e pressionadas pela concorrência dos bancos digitais, as instituições financeiras tradicionais tem ampliado o fechamento de agências, em meio ao avanço na digitalização durante a pandemia.

O Bradesco fechou em todo o país 1.083 agências entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020 – dessas, 400 deixaram de funcionar entre setembro e dezembro do ano passado. No mesmo intervalo de um ano, o Itaú Unibanco fechou 167 agências físicas e postos de atendimento. Ambos os bancos informaram que não divulgam recortes regionais. A Caixa Econômica Federal não se manifestou. A Febraban também disse não possuir dados regionais. “De acordo com a última edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, o número de agências em operação no Brasil tem se mantido estável ao longo dos últimos anos. Na comparação entre 2018 e 2019, último dado disponível, houve crescimento no total de postos de atendimento: de 37,8 milhões para 38,2 milhões”, afirmou a entidade.

“Temos verificado nos últimos anos uma redução muito grande do número de trabalhadores bancários e também o fechamento de centenas de agências. Uma boa parte desse movimento tem sido por conta do desmonte dos bancos públicos e a outra pela ganância dos bancos, especialmente os privados, que tem buscado potencializar seus lucros reduzindo seus custos fixos com a manutenção de agências, o que é inaceitável para o setor mais lucrativo da economia nacional”, critica o vereador Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.

Sobre o fechamento das agências do Banco do Brasil na Bahia, o dirigente sindical afirma que o processo causa “mais sobrecarga de trabalho, mais dificuldades para o atendimento à população e também prejuízos para a economia”. “As cidades que têm agências fechadas ou os bairros onde essas unidades têm o funcionamento encerrado sofrem muito. O comércio é prejudicado, a circulação de riqueza, há diminuição da oferta de crédito. Tudo isso traz grandes impactos para toda a sociedade”, aponta.

Fonte: A Tarde

 

BB pretende levar Wi-Fi gratuito a até 500 municípios brasileiros

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O Banco do Brasil patrocinará a instalação de sinal gratuito de Wi-Fi em até 500 municípios do interior do país. “Acreditamos na inovação e na tecnologia para a inclusão digital e financeira, transformando a vida das pessoas”, afirma Fausto Ribeiro, presidente do BB. O programa terá apoio de correspondentes bancários como pontos propagadores de transformação digital, contando com esses pontos de Wi-Fi para a população. Ribeiro reforça o foco na experiência do cliente, com eficiência e aceleração da transformação digital, ações que geram valor com sustentabilidade nos negócios do Banco.

A ação faz parte do programa “Valoriza Wi-Fi”, que pretende proporcionar transformação social a partir do incentivo ao aculturamento digital brasileiro com educação financeira, investimento em infraestrutura, fomento ao empreendedorismo.

O programa promove a conexão entre o Banco e a sociedade em geral, com clientes podendo realizar transações bancárias em segurança, especialmente em momento de pandemia, por exemplo, de modo rápido, fácil e prático e seguro. O programa deverá atender a escolas, postos de saúde, unidades de segurança pública, aldeias indígenas, quilombos, assentamentos rurais e outros equipamentos públicos. “Expectativa é ampliar o relacionamento com clientes com os pontos de internet ilimitada, gratuita e de alta velocidade em diversas cidades do país, fortalecendo o papel do BB no apoio ao desenvolvimento regional”, reforça Fausto.

O Valoriza Wi-Fi conta com parceria com o Ministério das Comunicações e com o Sebrae para apoio aos pequenos empresários.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil pode ampliar carteira digital ainda em 2021

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O Banco do Brasil deve aprimorar sua carteira digital com aplicativo próprio e estrutura para pagamento de contas e recebimento de valores até o fim do segundo semestre deste ano. A ideia é permitir que qualquer usuário tenha acesso ao sistema, mesmo sem ser correntista do banco.

O produto será melhorado a partir da carteira digital já utilizada pela instituição financeira desde o ano passado para repassar os benefícios emergenciais a mais de 3 milhões de usuários durante a pandemia. A promessa foi feita pelo diretor de pagamentos do banco, Edson Costa, durante painel virtual sobre tendências de pagamento, acompanhada pelo portal Telesíntese.

O BB identificou um crescimento de 800% no pagamento com cartões de débito e mais de 200% no crédito nos últimos meses. Clientes pessoa jurídica, especialmente os pequenos empreendedores, teriam sido o segmento que mais impactou nisso, já que precisaram adaptar seus negócios ao modelo digital. Segundo Costa, o lançamento do Pix também ajudou a popularizar as transações online.

Por enquanto, ainda não há mais detalhes sobre como funcionará a carteira e quais serviços serão oferecidos. O que se especula é que ela possa ter os moldes de outras já existentes, como o Claro Pay e o WhatsApp Pay.

Bancos buscam modernização

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu no fim do mês passado a importância de integrar mecanismos de pagamento às mídias sociais. Em uma live, o executivo antecipou que o WhatsApp seria aprovado pela autoridade regulatória e que prevê uma expansão do setor nos próximos anos.

O Banco do Brasil já é reconhecido por ter um sistema avançado de internet banking e de ter sido um dos pioneiros do segmento. Agora, ao que tudo indica, um dos maiores — e mais tradicionais — bancos do país pretende dar passos ainda mais ousados nao ambiente digital. Isso pode ser extremamente positivo, pois deve estimular as outras instituições financeiras a se modernizarem, inclusive com a oferta de mais serviços online e a possibilidade de aquisição de criptoativos.

Expansão do cenário digital

Estudo desenvolvido pela Minisait Payments com mais de 2 mil usuários na Europa e nas Américas revelou que nove em cada 10 executivos acredita que o isolamento foi benéfico para o mercado de meios de pagamento. Para se ter uma ideia: mais de 63% deles disseram que adotaram os meios eletrônicos como principal forma de colocar as contas em dia.

Mesmo com a maior adoção do cartão, o boleto bancário ainda correspondeu por 55% do volume total das transações realizadas no país, em 2020. Para 2021, a Minisait estima queda para algo em torno de 18%. Afinal, com o Pix, o boleto perde um pouco do seu propósito, já que o concorrente é mais rápido e permite controlar melhor a quem será destinado o pagamento.

A chegada da figura do Iniciador de Pagamento, estabelecida em resolução do Banco Central, como facilitador das compras online também poderá ajudar a reduzir o uso do boleto. Na visão de Costa, o Pix também deve tomar o lugar da TED e do DOC aos poucos. “O Pix ampliou o escopo da utilização do meio de pagamento, porém a grande revolução na indústria ainda está para acontecer com o open finance”, explicou.

Já no Mercado Livre, 80% das compras são realizadas por meio de celular ou tablet, sendo que quase a metade dos usuários (45%) continuará a usar sistemas de pagamento via internet. Só no período da pandemia, o site teve um crescimento de 9 milhões de novos usuários na sua base de clientes. Os dados são de Elaine Shimoda, head de inovação em pagamentos e parcerias do Mercado Pago.

Parece que a pandemia veio para obrigar o mundo a adentrar no ambiente digital e esse é um caminho sem volta. As empresas investem em novas funcionalidades e recursos de segurança para resguardar suas transações online.

Fonte: Canal Tech

 

BB atinge marca de 15 milhões de cartões com a tecnologia NFC

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O pagamento por aproximação já era uma tendência nos meios de pagamentos, mas o contexto atual contribuiu para o aumento do uso da tecnologia NFC no decorrer dos últimos 12 meses. O Banco do Brasil chegou a 15 milhões de cartões Ourocard com esta tecnologia no Brasil, sendo o maior emissor de cartões com aproximação do país.

A solução utilizada em cartões permite que pagamentos de até R$ 200 sejam feitos sem a necessidade de inserir o plástico na maquininha, tampouco a digitação de senha. As transações no débito e no crédito acompanharam o crescimento da base de cartões com NFC.

Entre os clientes do BB, as transações com NFC cresceram quase 800% no débito e 210% no crédito. Enquanto os valores de compras, no mesmo período, cresceram 870% no débito e 216% no crédito. O ticket médio dessas compras no crédito foi de R$93,47 e no débito de R$42,50.

No acumulado do ano, supermercados (29%), restaurantes (7,9%), drogarias e farmácias (7,7%) foram os estabelecimentos que mais receberam pagamentos por aproximação na função crédito. Já no débito, os segmentos mais utilizados para pagamentos por aproximação são supermercados (42,5%), restaurantes (13,3%), postos de combustíveis (10,7%) e drogarias e farmácias (7,2%).

“O BB está sempre na vanguarda de toda tecnologia que facilita o dia a dia das pessoas, como os pagamentos por aproximação. Dessa forma, esse número de 15 milhões de cartões com NFC emitidos pelo BB vai crescer muito em 2021, com a chegada de novas bandeiras com a tecnologia, como a Elo”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento e serviços do Banco do Brasil.

A expectativa do Banco é chegar ao final do ano com mais de 21 milhões de cartões com NFC emitidos, nas bandeiras Visa e Elo.

Fonte: Banco do Brasil

 

Waldery Rodrigues perde cargo na Fazenda, mas mantém vaga no BB

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Waldery Rodrigues, agora ex-secretário de Fazenda do Ministério da Economia, foi rebaixado na equipe de Paulo Guedes — será assessor especial do ministro —, mas garantiu complemento do salário ao ser reeleito para o Conselho de Administração do Banco do Brasil.

A eleição dos novos integrantes do Conselho de Administração do Banco do Brasil ocorreu na quarta-feira (28/04). Além de Waldery, dois outros membros foram reeleitos: Débora Cristina Fonseca, indicada pelos empregados da instituição, e Paulo Roberto Evangelista, representante dos acionistas minoritários.

Com o novo Conselho, o Banco do Brasil espera dar uma guinada em relação às diretrizes que vinham prevalecendo desde o início do governo de Jair Bolsonaro. O BB deixa de ter um olhar totalmente de mercado e passa a também focar em políticas de governo.

Esse novo modelo, que inclui um viés social, foi fechado entre o Palácio do Planalto e o novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro. De agora em diante, a palavra privatização está, por enquanto, riscada do dicionário do BB.

Veja a lista dos novos conselheiros do Banco do Brasil:

Indicados pelo governo, acionista controlador: Aramis Sá de Andrade, Fausto de Andrade Ribeiro, Iêda Aparecida de Moura Cagni, Waldery Rodrigues Júnior e Walter Eustáquio Ribeiro.

Indicada pelos funcionários do BB: Débora Cristina Fonseca.

Indicados pelos acionistas minoritários: Paulo Roberto Evangelista e Rachel de Oliveira Maia.

Integrantes do Conselho Fiscal (mandato 2021/2023): Lucas Pedreira do Couto Ferraz, sem suplente; Rafael Cavalcanti de Araújo, como titular, Lena Oliveira de Carvalho, como suplente; Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, sem indicação de suplente; Aloísio Macário Ferreira de Souza, como titular, e Tiago Brasil Rocha, como suplente; e Carlos Alberto Rechelo Neto, como titular, e Sueli Berselli Marinho, como suplente.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Funcionários estão atentos aos ataques contra o Banco do Brasil

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Funcionários do Banco do Brasil estão atentos às tentativas de privatização do banco. Após o apensamento do Projeto de Lei 461/2021, que inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização (privatização) ao PL 3091/2019, que trata de assunto correlato, sindicatos de todo o país receberam mensagens de alertas de bancários do BB denunciando o chamaram de “movimentação do projeto”.

“Foi bom recebermos os alertas para sabermos que os funcionários estão atentos e preocupados com uma possível aprovação de um projeto que pode levar à privatização do Banco do Brasil. É sinal de que eles estão sintonizados com o trabalho de acompanhamento da tramitação dos projetos de interesse dos trabalhadores no Congresso”, ressaltou o secretário de Relações do Trabalho, Jeferson Meira, o Jefão, que é o responsável de fazer tal acompanhamento pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Mesmo se tratado de um apensamento, estamos acompanhando a movimentação para fornecer subsídios aos deputados e senadores, para que eles vejam o absurdo da propositura e a rejeitem”, completou.

Segundo as normas da Câmara dos Deputados, projetos mais recentes que tratem de uma mesma questão são apensados ao projeto mais antigo para tramitarem em conjunto. Caso um dos projetos já tenha sido aprovado pelo Senado, encabeçará a lista, tendo prioridade sobre os da Câmara. Quando há movimentação na tramitação, o relator analisa todos os projetos e dá um único parecer. Se usar partes de mais de um projeto, faz um substitutivo ao projeto original, mas ele também pode indicar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais.
Alertas contra a privatização

O PL 461/2021, do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) foi apensado ao PL 3091/2019, do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que tinha sido apensado ao PL 6490/1996, da deputada Angela Albino (PCdoB-SC), que já havia sido apensado ao PL 2728/1989, do Senado Federal.

“O Kim Kataguiri, infelizmente, desconhece o trabalho árduo dos funcionários e das funcionárias, assim como da importância do Banco do Brasil para o país e para os brasileiros”, criticou Jefão.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga lembrou que são projetos que tratam do mesmo tema, mas alguns deles se contrapõem. “E, neste sentido, é bom que a categoria esteja atenta para pressionar o deputado que for escolhido para a relatoria. Estes alertas de agora não são apenas para os sindicatos, mas também para o relator ver que se fizer alguma proposta de privatização do banco pode não passar impune pelo julgamento dos trabalhadores na próxima eleição”, afirmou.

Para a Conselheira Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do Banco do Brasil, Débora Fonseca, as muitas mudanças recentes no comando e no Conselho de Administração do Banco do Brasil podem ter ligação com a reação dos bancários. “Naturalmente os funcionários ficaram mais receosos por perceberem que o PL 461/2021 foi apensado a outros que tramitam. É essa reação é muito importante para demonstrar ao governo que, caso se enverede por esse caminho de ataque e privatização, será cobrado e pressionado não só pelos funcionários mas por diversos setores da sociedade que dependem do apoio do Banco do Brasil para o desenvolvimento de suas atividades”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Associados da aprovam Relatório Financeiro de 2020

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Associados acabam de aprovar o Relatório 2020 da Caixa de Assistência. A votação terminou às 18h desta quarta-feira, 28 de abril. Clique aqui e acesse o painel de votação.

No total, 38.290 associados se manifestaram favoráveis (78,40% dos votos válidos), concordando que as informações apresentadas refletem a realidade da CASSI no último ano. A aprovação do documento acontece por maioria simples, ou seja, 50% mais um voto, conforme prevê o Estatuto Social.

O Relatório 2020 foi divulgado no dia 31 de março. Assim, os associados tiveram cerca de 20 dias até o início do pleito, dia 19 de abril, para conhecerem o resultado financeiro e as ações de gestão da CASSI. O conteúdo foi apresentado em um hotsite exclusivo sobre o tema e a Diretoria também realizou apresentação virtual para que todos tivessem a oportunidade de entender o documento e esclarecer eventuais dúvidas.

Se você ainda não acessou o Relatório 2020, clique aqui.

Você pode acompanhar o resultado financeiro da CASSI todos os meses por meio do Visão CASSI, disponível no app e no site da Instituição.

Fonte: Cassi

Bancos vão devolver R$ 107 bilhões ao Tesouro em 2021 e R$ 92 bilhões até 2031

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Os cinco bancos federais que receberam recursos da União se comprometeram a devolver R$ 198,8 bilhões ao Tesouro Nacional até o fim de 2031. O cronograma foi alinhado depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu em janeiro que as operações estavam em desconformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A maior parte da devolução dos recursos vai ocorrer nos próximos dois anos, sendo R$ 107 bilhões em 2021 e R$ 60,5 bilhões em 2022. As informações são do Valor Econômico.

O BNDES vai devolver R$ 100 bilhões em 2021, sendo que R$ 38 bilhões já foram pagos, enquanto para 2022 serão R$ 54,2 bilhões. Já a Caixa Econômica se comprometeu a devolver R$ 35 bilhões, sendo R$ 7 bilhões neste ano e depois em parcelas até 2031. O Banco do Brasil, por sua vez, vai devolver R$ 8,1 bilhões em oito parcelas entre 2022 e 2029.

O Banco da Amazônia (Basa), com devolução de R$ 1 bilhão, quer cinco parcelas de R$ 200 milhões entre 2022 e 2026. Já o Banco do Nordeste (BNB), com R$ 500 milhões, sugeriu três prestações de R$ 167 milhões entre 2022 e 2024.

Fonte: Gazeta do Povo

Lucro dos bancos deve voltar a patamar de R$ 120 bilhões em 2021

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Depois de cair 26% em 2020 sobre o ano anterior, o lucro líquido dos bancos deve retomar os níveis pré-pandemia, acumulando resultado nominal em torno de 120 bilhões de reais, disse nesta terça-feira o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza.

“No cenário-base é plenamente possível que os bancos voltem a ter um lucro nominal na faixa de 120 bilhões (de reais) e, tendo em vista o aumento de capital que foi realizado ao longo dos últimos anos, é possível você voltar a ter uma rentabilidade na faixa entre 15% e 16%”, disse Souza durante entrevista coletiva para comentar o mais recente relatório semestral de Estabilidade Financeira do BC.

O diretor destacou que a provisão feita pelos bancos em 2020 é suficiente para fazer frente aos riscos deste ano, mesmo com um cenário de crise.

Souza também disse esperar que a introdução do Pix gere reduções de despesas administrativas para os bancos que superem o impacto que o serviço terá sobre as receitas das instituições.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil descumpre liminar e não paga gratificação de caixa

Publicado em: 23/04/2021

Depois da restruturação e mesmo com liminar para o pagamento, bancários do Rio de Janeiro e São José dos Campos não tiveram suas gratificações de caixa pagas pelo Banco do Brasil, em abril, segundo denúncias dos sindicatos. A liminar para o pagamento é nacional. Movimento Sindical já questionou e solicitou imediato ressarcimento.

Algumas reclamações aconteceram nas regiões do Rio de Janeiro e São José dos Campos de que o Banco do Brasil não pagou (em abril) a gratificação de caixa a todos que a recebiam até o dia 11 de janeiro, data em que o cargo foi extinto pela reestruturação, ainda na gestão André Brandão. A ordem para que a verba continuasse a ser paga e o cargo não fosse extinto foi dada pelo juiz Antônio Humberto de Souza Júnior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, no dia 18 de fevereiro de 2021, em caráter liminar, sendo válida para todo o país. A decisão atendeu à ação movida pelo movimento sindical nacional.

O magistrado entendeu que a eliminação da gratificação mensal de caixa executivo para todos que exerciam tal função causaria uma “redução impactante sobre suas rendas”. E que “tanto a norma interna, quanto a norma coletiva, desautorizam a súbita e nociva alteração contratual maciça promovida pelo reclamado” (o Banco do Brasil).

Segundo a denúncia do sindicato do Rio de Janeiro, o BB cumpriu a ordem em março, mas, em abril, a verba não constava no contracheque de inúmeros funcionários. Embora o pagamento seja feito neste dia 20, o contracheque já pôde ser visto antes. A liminar continua em vigor e afirma que o banco fica obrigado a manter o pagamento da gratificação para todos os que estavam na função em 11 de janeiro de 2021.

“Até o momento o Sindicato dos Bancários de Santos e Região não soube de nenhum caso ou denúncia. Caso algum funcionário não receba a gratificação, denuncie e envie o contracheque comprovando o descumprimento da liminar para o e-mail santobancarios@uol.com.br”, afirma André Elias, dirigente do Sindicato e bancário do BB.

O movimento sindical nacional já entrou com questionamento e o imediato pagamento aos funcionários afetados pela ilegalidade.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ação contra o BB que já passou por quatro juízos voltará a São José dos Campos

Publicado em: 22/04/2021

A Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho não admitiu o conflito de competência suscitado pelo juízo da 1ª Vara do Trabalho de São José dos Campos (SP), em processo contra o Banco do Brasil que já passou por quatro juízos distintos. Segundo o colegiado, a admissão do incidente processual depende de manifestação do juízo considerado competente por quem suscita o conflito, o que não ocorreu no caso.

O caso teve início com uma ação civil pública ajuizada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São José dos Campos contra o Banco do Brasil S.A., para pedir a incorporação de gratificações que estariam sendo retiradas em razão da reestruturação do banco iniciada em 2017. A ação foi distribuída à 1ª Vara do Trabalho da cidade paulista.

Como havia ação semelhante ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) em relação aos empregados do banco em todo o território nacional na 17ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), a ação foi extinta. O Distrito Federal é o foro competente em casos de abrangência nacional.

O sindicato, então, reapresentou a ação em Brasília, sem, contudo, indicar a dependência com o processo nacional porque, na sua avaliação, os pedidos seriam distintos. O novo processo foi distribuído, à 2ª Vara do Trabalho de Brasília, que, por sua vez, entendeu que o sindicato teria legitimidade para atuar apenas em favor dos bancários de sua região.

Com isso, o caso retornou a São José dos Campos e foi distribuído à 2ª Vara do Trabalho local. Esse juízo, ao verificar que, apesar da numeração diferente, a ação era idêntica à anterior, remeteu-a à 1ª Vara do Trabalho, que, por fim, suscitou o conflito de competência no TST.

Conflito inexistente

A relatora do processo, ministra Maria Helena Mallmann, explicou que o conflito não é admissível caso o juízo suscitante atribua a competência a outro além daqueles que o antecederam na condução do processo. Segundo ela, o conflito só se instala depois d decisão do último juízo considerado competente. “Até esse instante, não há que se falar em juízos ‘atribuindo um ao outro a competência’, porque não há manifestação daquele considerado competente ao final”.

Peregrinação

No caso, a ministra recapitulou que a celeuma teve início com a extinção da primeira ação em São José dos Campos e o ajuizamento de uma segunda em Brasília, sem a indicação da dependência. “Essa circunstância motivou a peregrinação do caso em outros dois juízos, sem que, em nenhum momento, houvesse qualquer pronunciamento da 17ª Vara do Trabalho de Brasília”, ressaltou, lembrando que todo juiz é árbitro de sua própria competência. “Sem que este juízo tenha dela declinado, não existe propriamente um conflito, o que torna o incidente processual inadmissível”, concluiu.

Por unanimidade, a SDI-2 rejeitou o conflito e determinou que o juízo da 1ª Vara de São José dos Campos seja oficiado para que remeta os autos ao que entender competente (17ª Vara de Brasília) ou para que fixe a sua própria competência.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

 

 

CGU investiga demissões de comitê de auditoria do Banco do Brasil

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A CGU (Controladoria Geral da União) investiga se a cúpula do Banco do Brasil agiu de má-fé na demissão dos 2 principais dirigentes do Comitê de Auditoria Interna no final de 2020. A informação é da Folha de S.Paulo, que teve acesso a documentos do processo, que está sob sigilo.

O auditor-geral Aureli Balestrini e seu principal assessor, Alexander Alves Pires, que foram demitidos por justa causa, recorreram à Justiça.

O Banco do Brasil afirma que ambos fraudaram as regras do programa de desligamento do banco, permitindo que mais pessoas da própria auditoria saíssem ganhando um bônus. Com isso, o banco gastou cerca de R$ 2 milhões a mais.

Eles negaram as fraudes e recorreram à CGU e ao TCU (Tribunal de Contas da União). Aos órgãos, ambos disseram que havia um plano por parte da cúpula do BB e de seu conselho administração para acabar com o trabalho da auditoria interna.

No início deste ano, a CGU anulou o processo da demissão pela forma como foi conduzido, mas ainda analisa o mérito. Nesse período, o banco reintegrou 3 assessores do comitê que tinham sido afastados.

Aureli Balestrini e seu principal assessor afirmam nos processos que os problemas começaram porque eles questionaram negócios feitos pelo BB que teriam gerado perdas ao banco.

O TCU (Tribunal de Contas da União) investiga se houve prejuízo em duas dessas operações: a venda de carteira (empréstimos do BB) para o BTG Pactual por cerca de R$ 300 milhões; e a parceria do BB Investimentos com o UBS.

Segundo a Folha, no 1º caso, Balestrini e o assessor afirma que havia dívidas de clientes do BB no pacote de créditos vendidos ao BTG que seriam facilmente recebidas se fossem cobradas pelo próprio banco. Ou seja, com a venda de “créditos bons”, o BB deveria ter pedido mais do que pagou o BTG.

Já no 2º caso, segundo os auditores, na parceria com o UBS os ganhos previstos seriam de cerca de R$ 78 milhões. O BB, com equipe própria, conseguiria gerar R$ 70 milhões em ganhos.

Aureli Balestrini conseguiu uma liminar determinando que fosse readmitido. O Banco do Brasil recorreu, mas perdeu. Balestrini foi readmitido, mas em uma posição inferior, com salário menor.

Ao TCU, o banco negou qualquer irregularidade. Disse que houve disputa pela carteira e que só havia créditos de difícil recuperação, uma das especialidades do BTG.

Sobre a parceria com o UBS, afirmou que mira um horizonte de longo prazo e que o banco suíço tem tradição nesse ramo de negócio. Em conjunto com o BB, poderá ampliar a carteira de clientes e os ganhos para a instituição.

Procurados pela Folha, o Banco do Brasil e os 2 auditores não quiseram comentar sobre o assunto. Alegaram que os processos correm sob sigilo.

Procurada pelo Poder360, a CGU não se manifestou sobre o caso até a publicação desta reportagem.

Com a saída de Rubem, por questões pessoais, o BB passou a ser presidido por André Brandão, ex-presidente do HSBC. Diante da agenda de desligamentos de funcionários e fechamento de agências, foi demitido por Jair Bolsonaro, que escolheu Fausto Ribeiro por ser mais “afinado com ele”. Tido como bolsonarista, ele dirigia o braço de consórcios do BB.

Fonte: Poder360

 

Relatório 2020 da Cassi pode ser votado até o dia 28 de abril

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Os associados da Cassi têm até às 18 horas do dia 28 de abril para votarem sobre a aprovação do Relatório 2020 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil. O documento apresenta o resultado econômico-financeiro do ano passado e as principais ações de gestão do órgão.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maioria dos sindicatos e federações da categoria bancária do país têm diversas críticas às ações de gestão da Cassi, mas indicam a aprovação do relatório porque o mesmo reflete fielmente o resultado econômico-financeiro do período e a não aprovação pode ocasionar problemas que prejudicariam a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários.

“As ações da Cassi não são as mais adequadas para nós, associados. Mas, o relatório reflete a situação financeira da entidade. É isso o que estamos aprovando”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós fizemos um documento e vamos publicar um boletim O Espelho expressando nossas críticas”, completou.

Principais críticas

CASSI É PARA CUIDAR DA SAÚDE, NÃO PARA ACUMULAR DINHEIRO
A diretoria da Cassi apresentou o Balanço 2020 aos associados, vangloriando-se do superávit acumulado, como se fosse fruto de eficiência e inovações da gestão. Por vezes parece que apresentam o balanço de um banco, não de um plano de assistência à saúde.

TELEMEDICINA É PALIATIVO E COMPROMETE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
A Cassi implantou a telemedicina como alternativa de atendimento durante a pandemia. Vale como solução paliativa, inclusive para quem não tinha acesso à rede credenciada. Mas não pode ser adotada como solução definitiva, pois entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e que foi indicada por consultorias especializadas contratas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.

ASSOCIADOS QUEREM REDUÇÃO DA COPARTICIPAÇÃO E MAIS MEDICAMENTOS
Como a situação financeira da Cassi está equilibrada, a Contraf-CUT e as demais entidades representativas reivindicam a redução dos percentuais de copartipação anteriores a 2019, revogando a decisão unilateral tomada pela diretoria da Cassi. Não faz sentido continuar penalizando aqueles que mais precisam dos serviços médicos.

A Contraf-CUT também defende a ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo, alguns deles de alto custo, para garantir o tratamento adequado para todos.

Fonte: Contraf-CUT

 

Novo presidente do BB trocará comando do poderoso fundo de pensão do banco

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, não vai se ater às mudanças que já está promovendo nas lideranças do banco. Ele também vai mudar o comando da Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do BB que tem 220 bilhões de reais sob sua administração.

O atual presidente do fundo, José Maurício Pereira Coelho, que foi indicado ainda na gestão Paulo Caffarelli/Michel Temer, deve deixar o cargo em breve sob a justificativa de que vai se aposentar do banco. O diretor de participações, Denísio Liberato, deve assumir interinamente e eventualmente poderá ser confirmado no cargo.

Apesar de estar há pouco tempo na administração da Previ, Liberato seria o primeiro negro a assumir a presidência do fundo. O movimento também deve afetar a Vale já que José Maurício é hoje presidente do conselho de administração da empresa, como membro indicado pela Previ.

Fonte: Veja

 

Sindicato tem alta de procura de bancários do BB afetados pela reestruturação

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O Sindicato cos Bancários de São Paulo, Osasco e Região já atendeu 103 bancários afetados pela mais recente reestruturação do Banco do Brasil que fechou 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, está demitindo quem aderiu ao Programa de Desligamento Extraordinário ou Programa de Adequação de Quadros (PDE/PAQ), descomissionou centenas de funções e reduziu salários.

Dessas 103 pessoas, 48 são caixas e comissionados que perderam suas funções e tiveram seus salários rebaixados. Outros 36 são colegas que aderiram aos planos de demissão. Interessados na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e Comissão de Conciliação Voluntária totalizaram 19 pessoas.

Para o atendimento emergencial, foram criados três formulários para cadastro (veja abaixo). Um diretor do sindicato retorna em 24 horas e dá o primeiro atendimento. Em seguida, o escritório Crivelli Associados presta o atendimento jurídico.

As principais demandas dos trabalhadores são manter seus salários, tirar dúvidas sobre planos de saúde na demissão, em especial sobre o Economus, orientações para o processo demissional, sétima e oitava horas, comissões de conciliação. Nas reuniões as ações coletivas também são esclarecidas aos bancários.

“É importante que todo bancário apoie seu sindicato e se sindicalize. Isso fortalece a luta contra a privatização do BB e ainda garante mais segurança nas ações coletivas”, ressalta Ernesto Izumi, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

“Além disto, há outras vantagens em ser associado, como descontos e convênios. Os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores não param. Neste ano, o sindicato completou 98 anos de lutas e conquistas e mais do que nunca segue defendendo o associado e contando com seu suporte”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Prefeitos brigam para evitar que o BB feche 26 agências na Bahia

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Prefeitos do Brasil, na Bahia pilotados por Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié e presidente da UPB, tomaram uma decisão: vão conclamar deputados e senadores dos seus estados para evitar que o Banco do Brasil execute o seu projeto de fechar 361 agências no país, 26 delas em território baiano.

O consenso: é um retrocesso, em alguns casos, letal para a economia dos municípios e para a segurança dos usuários. Ontem, representantes da Confederação Nacional dos Municípios se reuniram com João Rabelo, vice-presidente de agronegócio do BB, para discutir o assunto.

O BB alega que o volume de negócios é cada vez mais on line. O advogado Isaac Newton, consultor jurídico da UPB, que representou Zé Cocá no encontro, afirma que o leque de desserviço inclui pagamento de aposentados, servidores municipais e benefícios sociais, além de acesso a crédito agrícola, todos obrigados a se deslocar.

A promessa do BB é colocar um posto de serviço a pelo menos três quilômetros da cidade onde havia agência, segundo Isaac, uma falácia:

– No mix de municípios que perderão agências, o que fica mais próximo de outro com agência é no mínimo 20 km. Sem falar que, quando você se desloca, a tendência é fazer compras na cidade do banco, esvaziando a de origem, já que ninguém vai ficar carregando dinheiro por aí.

Fonte: Jornal A Tarde

Vereadores de Umuarama assinam moção contra o plano de reestruturação do BB

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Nesta segunda-feira (19) os vereadores de Umuarama aprovaram e assinaram uma moção de apelo aos deputados federais do Paraná, Ministério da Economia e presidência do Banco do Brasil contra a reestruturação anunciada pela instituição em janeiro deste ano.

Representantes do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região estiveram presentes na sessão da segunda passada (12) explicando os porquês da contrariedade ao plano, que, entre outros, prevê o desligamento de mais de 5 mil funcionários e funcionárias, o fechamento de mais de 100 agências, a transformação de mais de 200 agências em postos de atendimento e a extinção da função de Caixa.

Edilson José Gabriel, diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato, durante sua fala destacou o papel do Banco do Brasil na economia brasileira, principalmente no financiamento da agricultura e, particularmente, da agricultura familiar.

Os vereadores entenderam, a exemplo do sindicato, que mesmo que a reestruturação não tenha afetado diretamente Umuarama, com exceção da extinção da função caixa, tais medidas resultarão em inúmeras consequências negativas.

Desta forma, a moção a ser remetida com algumas reivindicações.

Leia a íntegra do documento que foi assinada por todos os vereadores:

MOÇÃO DE APELO

Os vereadores e vereadoras do município de Umuarama-PR dirigem a presente Moção, de maneira muito respeitosa, aos deputados federais do estado do Paraná, à Presidência do Banco do Brasil e ao Ministério da Economia.

A Câmara de Vereadores de Umuarama tomou conhecimento de que o Banco do Brasil lançou, em 11/01 deste ano, um Plano de Reestruturação que, entre outras medidas, determinou:

– o desligamento, sem reposição, de mais de 5 mil funcionários e funcionárias

– o fechamento de mais de 100 agências

– a transformação de mais de 200 agências em postos de atendimento

– a extinção da função de Caixa, com o consequente rebaixamento salarial de centenas de funcionários e funcionárias

Embora as medidas não tenham afetado diretamente o município de Umuarama (com exceção, é claro, da extinção da função de Caixa), manifestamos, através desta Moção, nossa preocupação em relação aos motivos e às consequências do Plano implementando pelo Banco do Brasil.

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do país e responde por mais de 60% do crédito para a agricultura e mais de 70% do crédito para a agricultura familiar. Não temos dúvidas de que o Banco do Brasil, em conjunto com a Caixa Econômica Federal e BNDES, foi essencial para retardar e amenizar os efeitos da crise econômica mundial desencadeada em 2008, a partir da quebra do Banco Leman Brothers, nos Estados Unidos. Ao manter e ampliar a oferta de crédito, o BB demonstrou o quanto é importante que o governo disponha do controle de um banco para enfrentar as recorrentes crises do sistema financeiro mundial.

Diante do exposto, manifestamos nossa discordância com as medidas do Plano de Reestruturação do Banco do Brasil. Ao nosso ver, ao invés de fortalecer a bicentenária instituição, ela fragiliza o banco e abre caminho para a mais indesejável de todas as medidas: a sua privatização.

Por isso, através desta Moção de Apelo, pedimos:

– a realização urgente de concurso público, a fim de repor os funcionários desligados

– o cancelamento do fechamento de agências e a revisão dos critérios que determinaram a transformação de agências em postos de atendimento

– a revogação da medida que determinou o injusto e ilegal rebaixamento salarial de centenas de funcionários e funcionárias do banco

– a abertura de negociações com os representantes dos sindicatos, pelo menos em relação às medidas que afetam o cotidiano dos bancários e bancários do Banco do Brasil

– o debate transparente, no Congresso e com toda sociedade, sobre o projeto do governo e da direção do banco para o futuro do Banco do Brasil

Fonte: Divulgação

Banco do Brasil fica em Autazes após apelo do prefeito da cidade

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Apelo feito em Brasília pelo prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante (PSC), reverteu possível saída do Banco do Brasil do município, a 108 km da capital. O apelo foi feito por meio de articulação com o senador Eduardo Braga (MDB). Os dois se reuniram na sexta-feira, dia 16.

Ontem, o senador informou ao prefeito que já fez contato com o BB e que o presidente da instituição sinalizou positivamente pela permanência da agência em Autazes.

Andreson agradeceu ao senador e demais parlamentares, que receberam também o pedido da Prefeitura, ressaltando a necessidade da sede da agência no município.

“Nós queremos em nome do povo de Autazes agradecer ao senador Eduardo Braga pelo empenho, por usar todo o seu conhecimento em Brasília, prestígio, para que Autazes não tivesse essa perda, afinal de contas, o Banco do Brasil tem um papel fundamental na geração de emprego e renda, sobretudo do agronegócio, já que a nossa principal fonte econômica é a pecuária e o Banco do Brasil atua fortemente nesse segmento com linhas de crédito voltadas aos nossos produtores rurais. Eles estavam apreensivos com a possível saída da agência”, disse o prefeito em vídeo gravado ao lado do senador, postado em suas redes sociais.

O senador Eduardo Braga confirmou que foi procurado pelo prefeito e comentou sobre a articulação junto à instituição para atender a necessidade do povo autazense.

“Ao longo da semana (passada) o prefeito entrou em contato comigo para que nós pudéssemos intermediar junto ao Banco do Brasil a permanência da agência em Autazes. E, hoje, em conversação com o presidente do Banco do Brasil, Dr. Fausto, e, diante da decisão que o próprio prefeito tomou, de transferir as contas dos funcionários da prefeitura de Autazes para o Banco do Brasil, o presidente do Banco do Brasil nos garantiu, não só a manutenção da agência, como também a avaliação e análise até para ampliação e fortalecimento do banco no município”, disse o senador Eduardo Braga.

O prefeito também agradeceu também o apoio dos senadores Plinio Valério (PSDB) e Omar Aziz (PSD), dos deputados federais Silas Câmara (Republicanos) e Átila Lins (PP), nessas e em outras causas em prol do município.

Na semana passada, o prefeito iniciou uma peregrinação em busca de apoio para que a agência permanecesse no município, tendo em vista que a instituição pretende fechar algumas agências e Autazes estava na relação.

O apelo apelou, então, para membros da bancada federal com o firme propósito de manter a filial do banco no município.

Fonte: BNC Amazonas

Vereadores autorizam Prefeitura de Manaus a emprestar R$ 470 milhões do BB

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Os vereadores de Manaus aprovaram, por unanimidade, nesta segunda-feira, 19, o projeto de lei que autoriza prefeitura a emprestar R$ 470 milhões do Banco do Brasil. Conforme o plano apresentado aos parlamentares, os recursos serão usados para obras em vias de grande circulação da capital amazonense.

Na lista, as interligações das avenidas Brasil e Coronel Teixeira; Djalma Batista, João Valério e Rua Pará; Efigênio Sales e Governador Lindoso; e André Araújo, Humberto Calderaro e Rua Salvador. O plano também cita intervenção entre o Complexo Viário Gilberto Mestrinho, a ‘bola do Coroado’, e Avenida Rodrigo Otávio.

Na discussão da matéria, após questionamento de Amom Mandel (Podemos), Lissandro Bessa (Solidariedade) disse que, atualmente, a capacidade de endividamento de Manaus é de R$ 6 bilhões.

O líder do governo na CMM (Câmara Municipal de Manaus), Marcelo Serafim (PSD), explicou que, devido o longo trâmite processual, o empréstimo deverá ser feito nos próximos anos. O vereador também citou que Manaus iniciou o ano pagando R$ 100 milhões de dívidas contraídas em gestões anteriores.

“O que nós estamos votando hoje é uma autorização para que o prefeito David Almeida possa seguir todo o trâmite que se encerrará após a aprovação na STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e na Comissão de Economia e Finanças do Senado Federal”, disse Marcelo.

O empréstimo, com garantia da União, terá prazo de 180 meses, ou seja, 15 anos, com carência de 12 meses. O dinheiro será aportado pelo FMDU (Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano), cujos recursos podem ser destinados a programas habitacionais e sistema de transporte coletivo público.

Na justificativa, o prefeito afirma que o pacote de restrições adotadas pelo Governo do Amazonas no combate a pandemia de Covid-19 “praticamente parou” a economia de Manaus, refletindo diretamente na arrecadação municipal, perdendo drasticamente a capacidade de investimentos.

De acordo com David, mesmo com esse cenário, as obras continuaram graças a operações de créditos firmados pelo ex-prefeito Arthur Neto (PSDB). Ele cita a restruturação do antigo Hotel Cassina, reformas de mercados municipais e a construção do Velódromo e do Street Park.

Fonte: Amazonas Atual

 

Novo no comando do BB, Fausto Ribeiro recebe presidente da ANABB

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O recém-empossado presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, recebeu o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, em audiência na tarde desta segunda-feira (19/4), na sede do BB, em Brasília. O encontro foi uma oportunidade de a Associação alinhar pautas importantes para os associados, entre elas o teto de benefícios da Previ, aprovado recentemente pela Previc.

Na atual gestão do governo federal, essa foi a primeira vez que a ANABB foi recebida pelo presidente do BB. O novo presidente do Banco, por ser funcionário de carreira da instituição, foi solícito com a ANABB a respeito dos argumentos apresentados em defesa da implementação de um teto na Previ.

A Associação propôs, inclusive, a criação de uma comissão formada por representantes do BB, da Previ e da ANABB para discutir o tema sem que haja prejuízo aos participantes da Previ. O presidente disse que o assunto poderá ser debatido em outras audiências.

Fausto de Andrade fez questão de renovar seu compromisso com todos os funcionários da ativa e aposentados do BB, citou a importância da Fundação Banco do Brasil, também reconhecida pelo presidente da ANABB durante a reunião, e pediu que a Associação transmitisse seus votos para os associados, conforme carta recentemente divulgada. Clique aqui e confira a íntegra da carta.

Fonte: Agência ANABB

 

Banco do Brasil faz leilão de 106 imóveis com até 40% de desconto

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O Banco do Brasil vai leiloar 106 imóveis residenciais com descontos de até 40% no valor da avaliação no dia 27 de abril, às 15h, através do site da Sato Leilões. Há opções de casas e apartamentos residenciais em nove estados diferentes: Goiás, Piauí, Paraíba, Pará, Pernambuco, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Os lances iniciais começam em R$ 20.886 com uma casa residencial de 63m² na cidade de Teotônio Vilela em Alagoas, e vão até R$ 77.834 em uma casa residencial de 126 m² na Cidade Ocidental em Goiás, ambos os imóveis com 25% de desconto.

Um dos destaques é a casa residencial de 40,75 m² na cidade de Água Fria de Goiás, com lance inicial de R$ 47.964 e 40% de desconto sobre o valor de avaliação. Outro imóvel com o mesmo desconto está na cidade de Águas Lindas de Goiás, a casa residencial de 182,91 m² tem lance inicial de R$ 60.870.

Na capital São Luís do Maranhão, o apartamento residencial de 61,37 m² está com 40% de desconto e lance inicial de R$ 62.661. E em Campina Grande, Paraíba, o apartamento residencial de 48,83 m² tem como lance inicial R$ 62.661.

“O leilão de imóveis é uma oportunidade imperdível para o consumidor, com as vantagens que apenas este tipo de negócio oferece. Com os juros em baixa e o dólar em alta, esse é, sem dúvida, um dos investimentos mais rentáveis e seguros atualmente”, explica Antonio Hissao Sato Junior, leiloeiro público oficial e CEO da Sato Leilões.

O estado com maior número de imóveis é Goiás, com 48 lotes, seguido pelo Piauí com 37 e a Paraíba com 6. O Pará conta com 4 imóveis, Pernambuco e Alagoas com 3, Maranhão e Mato Grosso do Sul com 2 e o Rio Grande do Norte com 1.

Como participar

Podem participar do evento pessoas físicas, maiores de 18 anos, e jurídicas. É necessário fazer cadastro no site da Sato Leilões. Além disso, é importante ler o edital antes de realizar um lance, já que nele constam todas as informações essenciais de cada um dos 106 imóveis.

Fonte: Uol

 

CCBBs entre os museus mais visitados em todo o mundo em 2020

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O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ocupou o 17º lugar entre museus e espaços culturais mais visitados no mundo em 2020, segundo o ranking anual elaborado pelo jornal britânico The Art Newspaper, que lista 15º instituições. As sedes de São Paulo, Belo Horizonte e Distrito Federal ocuparam, respectivamente, a 83ª 101ª e 102ª posição.

O ranking internacional constata redução de 77% no público dos 100 museus que mais receberam visitantes em 2019, diminuindo do total 230 milhões de visitantes para 54 milhões em 2020. Na pesquisa, também observaram que em média as 230 instituições culturais pesquisadas ficaram fechadas por 145 dias.

“Diante da pandemia, tivemos que nos adaptar. Desde abril de 2020, investimos nos projetos on-line, para continuar a nossa missão de levar Arte e Cultura para os nossos visitantes”, explica Paula Sayão, Diretora de Marketing do Banco do Brasil. “Depois de meses fechados, reabrimos, adaptados às novas medidas de segurança sanitária, com entrada apenas com agendamento on line, controle da quantidade de pessoas no prédio e redução de 80% da capacidade de atendimento, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento.”

Desde 2011, além do público geral dos museus, os CCBBs também são destaque na publicação no Ranking Anual das mostras de arte mais visitadas do Planeta. Foram dezenas de indicações, como: “O Mundo Mágico de Escher”, “Impressionismo”, “Yayoi Kusama”, “O Triunfo da Cor”, “Ai WeiWei” e “DreamWorks”. Em 2020, pela primeira vez, a publicação inglesa não apresentou a lista das exposições de arte mais visitadas do mundo.

Público e protocolos

Em relação a 2019, o público do CCBB RJ teve um decréscimo de 69%, ao ficar 159 dias fechado. Dos 790.357 visitantes em 2020, cerca de 96% estava concentrado no 1º trimestre do ano, quando abrigou a mostra “Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade”. O CCBB RJ fechou suas portas no dia 14 de março de 2020, só reabrindo em 16 de setembro do mesmo ano.

A exposição “Egito Antigo”, que estava em cartaz nos primeiros meses do ano e retornou após à reabertura, também foi a responsável pela maior parte dos visitantes do CCBB São Paulo. A unidade paulista alcançou a marca de 282.998 visitantes no ano de 2020, mesmo tendo passado 188 dias de portas fechadas, entre os dias 14 de março e 16 de outubro. Em comparação ao ano de 2019, o CCBB SP apresentou uma redução de 66% no público total.

Já o CCBB Brasília funcionou, ao longo do ano de 2020, durante 183 dias com atividades culturais presenciais, contabilizando 278.740 visitantes. Uma redução de 65,5% em comparação com o ano de 2019, no qual esteve aberto de terça a domingo durante todo o ano, com um público total de 808.312 pessoas. O compromisso de continuar proporcionando arte, educação e cultura ao público se materializou, entretanto, no Drive-in CCBB Brasília que, de julho a setembro, e cumprindo as orientações e protocolos sanitários oficiais, ofereceu ao público de Brasília uma programação diferenciada com dança, música, cinema e teatro.

O CCBB Belo Horizonte, por sua vez, contabilizou 201 dias de fechamento, configurando-se como a unidade com o maior período de indisponibilidade à visitação. Ainda assim, alcançou o número de 248.406 visitantes. Em 2019, foram mais de 1,5 milhões de visitantes. A maioria do público esteve presente à programação de férias, nos dois primeiros meses do ano, que incluíram atrações para públicos de todas as idades. A unidade mineira teve suas atividades presenciais suspensas em 16 de março de 2020 e reabriu ao público em 04 de novembro.

CCBB segue on-line

Mesmo com a pandemia da Covid-19 os visitantes puderam seguir frequentando os CCBBs, mas de forma virtual. A programação nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e educativo seguiram foram mantidas na forma de conteúdos digitais, com muitas atividades sendo realizadas de forma remota e virtual. É lá que podem ser encontradas mostras como “Linhas da vida”, de Chiharu Shiota, “Egito antigo: Do cotidiano à antiguidade”, “Ivan Serpa” e “Alphonse Mucha”, além de atividades para crianças e conteúdos voltados à comunidade escolar, artistas e público em geral.

Fonte: Banco do Brasil

 

Bancos na pandemia: lucro de R$ 79 bilhões e menos 13 mil empregos

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Os cinco principais bancos brasileiros tiveram queda média de 25,2% em 2020, o ano da pandemia, em relação ao anterior, mas ainda assim conseguiram lucro de R$ 79,3 bilhões. Ao mesmo tempo, fecharam agências (quase 1.400, com destaque para o Bradesco) e eliminaram perto de 13 mil postos de trabalho. Isso “em um ano de crise sanitária, econômica e social”, observa o Dieese, que divulgou levantamento sobre o setor.

“Os bancos já estavam em um processo intenso de reestruturação com grande volume de investimentos em tecnologias da informação, tendo como objetivo a melhoria de seus índices de eficiência e a expansão dos negócios com menores custos”, observa o Dieese, e com a pandemia esse processo se aprofundou. “Os balanços divulgados mostraram o crescimento significativo das transações financeiras pelos canais digitais – transferências, operações de crédito e investimentos –, bem como a abertura de grande número de contas de clientes 100% digitais.”

O instituto lembra ainda que milhares de profissionais do setor foram direcionados ao teletrabalho, ou home office, o que ajudou os bancos a reduzir custos de operação e levou ao fechamento de agências e escritórios. “Esse processo foi acompanhado da extinção de quase 13 mil postos de trabalho, somente em 2020, em plena crise sanitária e econômica, à revelia do compromisso dos bancos de não realização de dispensas, formalizado em acordo de abril de 2020, entre os bancos e o Comando Nacional dos Bancários”, aponta o Dieese.

Com isso, o número de empregados no setor foi de 404.585, em 2019, para 391.711 no ano passado. Menos 12.874 postos de trabalho, queda de 3,2%. Entre os cinco, a exceção foi o Itaú Unibanco, com crescimento de 2,7% (2.228 vagas), para um total de 83.919 funcionários. Segundo o Dieese parte desse saldo refere-se a contratações para a área de TI (tecnologia da informação), além de pessoal da Zup, adquirida pelo Itaú.

Empregos e agências

O Bradesco cortou 7.754 vagas, retração de 8%, e fechou 2020 com 89.575 trabalhadores. Já o Santander eliminou 3.220 (-6,7%) e ficou com 44.599. Entre os públicos, foram menos 2.611 na Caixa (-3,1%) e 1.517 (-1,6%) no Banco do Brasil. Com isso, a Caixa ficou com 81.945 e o BB, com 91.673. O Dieese usa como fontes as demonstrações financeiras dos bancos.

Os cortes podem continuar: o BB já anunciou “ajustes” neste ano, enquanto o governo insiste na privatização da Caixa. O Dieese destaca a importância da área pública para a economia, ainda mais em tempos de pandemia. A Caixa, por exemplo, pagou auxílio emergencial a 60 milhões de pessoas pelo país. “Esses bancos públicos possuem maior capilaridade e não se concentram, somente, nos grandes centros urbanos, como a maioria dos bancos privados.”

Ativos somam quase R$ 8 trilhões

De 1.364 agências fechadas em 2020, apenas o Bradesco respondeu por 1.083, quase um quarto do total em relação ao ano anterior. BB e Caixa ficaram estáveis, enquanto o Santander fechou 175 e o Itaú, 117. O total foi para 16.329 agências no país.

Se for considerado o período de 2012 a 2020, esse cinco bancos fecharam 63.077 postos de trabalho, o que corresponde a um corte de 13,9%. O BB cortou 22.489 (-19,7%) e a Caixa, 10.981 (-11,8%). Assim, os dois bancos públicos responderam por mais da metade (53,1%) dos empregos eliminados. No setor privado, o Bradesco cortou 13.810 (-13,4%), o Santander fechou 9.393 (-17,4%) e o Itaú Unibanco, 6.384 (-7,1%).

O total de ativos das cinco instituições somou R$ 7,9 trilhões em 31 de dezembro, aumento médio de 17,1% ante 2019. Valor superior ao do PIB nacional – de R$ 7,4 trilhões em 2020. “Boa parte dos ativos dos bancos corresponde às suas operações/carteiras de crédito, cujo montante totalizou R$ 3,6 trilhões, em 2020, com crescimento de 14,1% em relação ao ano anterior”, diz o Dieese. Já o patrimônio líquido subiu 10,1%, para R$ 592,1 bilhões.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

BC aprova obrigatoriedade de bancos ofertarem Pix por agendamento

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A partir de 1º de setembro, as instituições financeiras serão obrigadas a oferecer o serviço do Pix Agendado, que é a possibilidade de o usuário pagador marcar o procedimento para uma data futura com o uso da chave Pix ou dados bancários de quem vai receber o dinheiro. A Diretoria Colegiada do Banco Central (BC) aprovou a nova alteração no Regulamento do Pix, anexo à Resolução nº 1, de 2020.

Desde o lançamento do Pix, o serviço de transferência instantânea do BC, em 16 de novembro de 2020, essa é uma funcionalidade facultativa. De acordo com o BC, o prazo de 1º de setembro é razoável para que todas as instituições façam os ajustes necessários no sistema e interfaces (aplicativos e internet banking). Tal medida visa ampliar ainda mais a comodidade dos pagadores, garantindo que todos os usuários, independentemente da instituição em que tenham conta, possam agendar um Pix, explicou o BC, em comunicado.

As instituições bancárias também ganharam mais prazo para se adequar ao Pix Cobrança, que será lançado em 14 de maio. A ferramenta permitirá cobranças com vencimento em datas futuras por meio da geração de um QR Code (versão avançada do código de barras).

A regra estabelece que as instituições participantes do Pix que não conseguirem proporcionar a experiência completa de pagamento (leitura do QR Code e pagamento em data futura) no período de 14 de maio a 30 de junho, terão que, no mínimo, possibilitar a leitura e o pagamento na data da leitura do código, com todos os encargos e abatimentos calculados corretamente. De acordo com o BC, será um período transitório, que dará às instituições tempo adicional para finalizar as alterações nos sistemas.

A partir de 1º de julho, então, todos os participantes precisarão ser capazes de fazer a leitura do QR Code e também possibilitar o pagamento deste para data futura.

O BC destacou que, desde o lançamento do Pix é possível fazer a leitura de QR Code para pagamentos imediatos. “Já a oferta do Pix Cobrança (geração das cobranças com Pix e demais funcionalidades associadas a gestão das cobranças) é facultativa aos participantes, sendo obrigatória apenas a oferta de serviço de geração de QR Code estático aos usuários recebedores pessoa natural”, explicou o BC.

A implementação do Pix Cobrança já foi adiada em outras ocasiões.

Auxílio emergencial

O BC também definiu que, a partir de 30 de abril, recursos recebidos do auxílio emergencial 2021 poderão ser movimentados por Pix. A única exceção será para os casos de transferência para conta de mesma titularidade. Segundo a instituição, tal excepcionalidade é necessária para a proteção dos usuários, uma vez que esses recursos não podem ser objeto de descontos ou de compensações que impliquem a redução do valor do auxílio.

Sistema de pagamentos instantâneos do BC, o Pix permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações são executadas em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo da instituição financeira e cadastrar as chaves eletrônicas, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.

O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou mesmo usar os dados da conta. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.

Fonte: Agência Brasil

 

Plano de saúde: Economus reabre Novo Feas para adesões

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O plano de saúde Novo Feas, fechado desde janeiro de 2021, foi reaberto para novas adesões em 30 de março. A decisão do Conselho Deliberativo do Economus visa a extensão da oferta de cobertura assistencial dos ex-empregados, principalmente os desligados nos recentes programas promovidos pelo Banco do Brasil — PAQ e PDE. O Plano Economus Futuro não atingiu a quantidade mínima de adesões para entrar em funcionamento.

Importante frisar que quem optar pela adesão ao Novo Feas precisa manter a condição de participante aposentado nos planos de previdência do Economus (Benefício Definido e/ou PrevMais).

Para que aqueles que se aposentaram nesse período de fechamento possam se organizar e ter a isenção de carência, excepcionalmente, o prazo para efetivar a adesão será de até 60 dias corridos a partir de 30 de março de 2021.

As mensalidades do Novo Feas são cobradas por grupo familiar, em percentual da renda mensal do titular, atualmente definido em 15,95%, aplicados sobre o total dos rendimentos considerando os salários do INSS, do plano de Benefício Definido e/ou do PrevMais. Além da mensalidade, há a incidência de coparticipação de 20% sobre os procedimentos de baixo custo, quando utilizados. Exemplo: consultas, exames simples e tratamentos seriados.

Economus Futuro: plano com custo de mercado

O Economus criou, em dezembro de 2020, o plano Economus Futuro como alternativa aos funcionários que se desligam do Banco do Brasil por motivo de aposentadoria e em substituição aos planos Feas. Contudo, até 22 de março, o plano com valor de mercado contabilizou apenas 479 adesões. Diante do número baixo de inscrições, o Economus se viu obrigado a reabrir o Novo Feas.

“A reabertura do Novo Feas ameniza, mas não resolve a situação dos aposentados do BB egressos do Banco Nossa Caixa. O que o movimento sindical e os trabalhadores vão continuar lutando é pela isonomia de direitos para os oriundos do BNC, representada pela adesão à Cassi e à Previ”, diz a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

Trabalhadores cobram negociação sobre Cassi e Previ para todos

Uma das conquista da Campanha Nacional 2020 foi a instauração de uma mesa de negociação específica para discutir as reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil oriundos de instituições financeiras incorporadas: Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP).

Contudo, após mais de seis meses da ratificação do Acordo Coletivo de Trabalho, a direção do BB ainda não de movimentou para implantar a mesa de negociações.

“Os trabalhadores reivindicam que o banco tenha a decência de cumprir com aquilo que se comprometeu na campanha nacional dos bancários 2020 e abra processo de negociação para discutir a isonomia de direitos dos trabalhadores e aposentados egressos dos bancos incorporados”, afirma diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Ação no Tribunal Superior do Trabalho

Simultaneamente à mesa de negociações específica para debater a situação dos bancários incorporados, corre na Justiça uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Brasília pleiteando que seja garantido que os trabalhadores incorporados ao banco por fusões tenham os mesmos direitos dos demais trabalhadores com relação à Cassi Previ. Os sindicatos de São Paulo e Brasília participam como assistentes simples.

Em face de recurso ordinário movido pelo Banco do Brasil, pela Previ e pela Cassi, o TRT reconheceu a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho em relação aos pedidos relacionados à migração para o plano de previdência complementar, e julgou improcedentes os pedidos iniciais de filiação à Previ, mantendo a sentença em relação à Cassi.

Desta forma, o banco e o MPT interpuseram recursos de revista, negados em agosto de 2017. Atualmente está pendente o julgamento de agravos de instrumento (recursos), com o ministro Walmir Oliveira da Costa, do TST. Audiência em 24 de março julgou o agravo do MPT e incluiu novamente a Previ na Justiça do Trabalho. No dia 28 está agendada nova audiência que deve julgar outros agravos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região