BB poderá liberar recurso e garantir operações em parceria com o UBS

Publicado em: 03/12/2021

O primeiro ano de parceria entre o Banco do Brasil e o suíço UBS foi ajudado pelos bons ventos do mercado: a Bolsa era impulsionada pelos juros baixos, com investidores sedentos por aplicações mais rentáveis e empresas buscando dinheiro para alavancar negócios. Desde setembro do ano passado, o UBS-BB fez 180 operações no mercado de capitais, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Agora, o casamento vai a outro patamar: com o cenário mais difícil, o BB deve abrir a carteira caso seja necessário garantir recursos em captações para as quais faltem interessados. Com as empresas capitalizadas e alguns setores em dificuldades, os sócios também preveem mais operações de fusões e aquisições em 2022. Com os novos negócios, o UBS-BB pretende chegar ao topo do ranking dos maiores bancos de investimento do País.

“Dependendo do mês, estamos hoje na quarta ou na quinta posição no ranking”, disse o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, ao Estadão/Broadcast. “A meta é chegar entre os três primeiros já no ano que vem.”

Segundo ele, o banco público tem robustez no balanço que permite dar a chamada “garantia firme” às operações. Na prática, se uma emissão não tiver demanda suficiente para ser concretizada, o banco público fica com parte dos títulos e depois tenta vendê-la a investidores.

“O índice de Basileia do BB (que mede a capitalização de um banco em relação a seus ativos de risco) era 19,3% em setembro, bem acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 10,6%. É um indicativo de que a instituição tem capital disponível para expandir o crédito.”

Casamento

A parceria entre o BB e o UBS foi anunciada em plena pandemia. Sylvia Coutinho, presidente do banco suíço, afirma que colocar o negócio em prática foi ainda mais desafiador. Para dar conta do aumento da demanda, o UBS-BB saiu de 370 funcionários para mais de 560.

Parte do êxito, dizem os executivos, veio em função da estrutura pulverizada de agências do BB, que permitiu a atração de pessoas físicas para operações. Houve negócios com 150 mil investidores. Para Sylvia, existe um bom horizonte, apesar da piora com a economia do País em 2022: “O País está barato”, resume a executiva, que também vê espaço para crescimento da renda fixa.

ESG

No último ano, houve destaque também para as operações com pegada sustentável. “Fomos líderes em emissões verdes, com 22 transações”, diz a executiva do UBS.

Segundo Ribeiro, do BB, um dos compromissos do banco em sua agenda de sustentabilidade para 2030 era movimentar R$ 30 bilhões em operações de cunho sustentável. Atingiu 90% da meta – R$ 27 bilhões – nove anos mais cedo, graças ao momento do mercado e à parceria. Com isso, a meta deve ser revisada para cima.

A presença do Banco do Brasil no agronegócio, setor no qual detém 55% do crédito, também deve impulsionar emissões do tipo. “A parceria tem potencial tremendo para encontrarmos formas de compensar os nossos produtores (em emissões), que hoje estão no centro dessa linha de preservação”, diz Ribeiro.
Soma de forças

Casamento

Em setembro do ano passado, BB e UBS uniram suas operações para ganhar fôlego e disputar as primeiras posições no segmento de bancos de investimento.

Resultados

Ao longo dos primeiros 12 meses de parceria, as instituições participaram de 180 operações, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Equipe

Ao longo desse período, a operação do UBS-BB viu sua equipe aumentar de 370 para 560 funcionários.

ESG

Os bancos ganharam força nas chamadas emissões “verdes”, que incluem critérios sustentáveis.

Fôlego

O total de operações com pegada sustentável chegou a 22, com movimento de R$ 27 bilhões.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil atinge Nível 1 em Indicador de Governança

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, após o fechamento desta terça-feira, que atingiu o Nível 1 do Ciclo do Indicador de Governança do Ministério da Economia. Dessa forma, esta é a quinta vez consecutiva que a instituição consegue tal nível. Além disso, o BB DTVM, subsidiária integral do banco, atingiu o Nível 1 pela terceira vez consecutiva em sua terceira participação no indicador.

“O Indicador de Governança é composto por três dimensões: Gestão, Controle e Auditoria; Transparência das Informações; e Conselho, Comitês e Diretorias. […] O resultado alcançado demonstra o compromisso do BB e da BB DTVM na adoção das melhores práticas de governança corporativa”, disse a companhia em comunicado ao mercado.

Durante o terceiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil somou um lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões. Dessa forma, houve um crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim sendo, nos nove primeiros meses do ano o lucro líquido do Banco do Brasil soma R$ 15,1 bilhões. Isto é, um valor 48,1% acima dos nove primeiros meses de 2020. De acordo com o banco, essa elevação se deve à estabilidade de despesas administrativas, a redução do PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) e o aumento da margem financeira bruta, além das receitas de prestação de serviços.

Desse modo, vale pontuar que a margem financeira bruta no período somou R$ 15,7 bilhões trimestre, crescendo 11,9% na base anual. Além disso, no acumulado do ano o crescimento soma 5,3%, totalizando R$ 4,6 bilhões.

“No acumulado, a variação positiva é explicada pelo aumento de 7,2% das receitas financeiras (+4,8% em receitas com operações de crédito e +20,8% em resultado de tesouraria), parcialmente impactado pelo aumento de 25,2% das despesas financeiras de captação (comercial)”, argumentou o comunicado do BB.

Fonte: Guia do Investidor

Banco do Brasil paga R$ 499 milhões em juros sobre capital próprio

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O Banco do Brasil (BBSA3) informou no dia 26 de novembro que aprovou em assembleia o pagamento de R$ 499,32 milhões em juros sobre capital próprio.

O valor corresponde a R$ 0,17499 por ação, sendo que há retenção de Imposto de Renda na fonte.

Segundo a companhia, os proventos são relativos ao quarto trimestre deste ano.

Os juros sobre capital próprio são pagos no dia 30 de dezembro e têm como base a posição acionário de 13 de dezembro. As ações são negociadas “ex” JPC a partir do dia 14.

O Banco do Brasil projeta fechar o ano com um lucro entre R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões em 12 meses. Os papéis da companhia fecharam a quinta (25) a R$ 31,81, acumulando uma queda de 15% desde o início do ano.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil supera R$ 1 bilhão em negócios digitais para o campo

Publicado em: 02/12/2021

O Banco do Brasil atingiu R$ 1 bilhão em negócios concretizados junto aos produtores rurais no Broto, plataforma digital construída pelo Banco em conjunto com a BB Seguros. A ferramenta tem ampliado o portfólio de soluções e de conteúdos voltados para o agronegócio, contabilizando mais de  400  mil acessos desde então.

Cerca de 90% das contratações na plataforma foram realizadas só neste ano, incentivadas pelo Circuito Virtual Agro. O vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, explica que o resultado se deve à oferta de produtos diversificados, às condições especiais voltadas aos clientes e ao conteúdo da plataforma, especialmente das lives do Circuito.

“O agronegócio move-se rapidamente e a conexão entre o campo e o digital passa a incorporar o modelo de plataforma de negócios, um local que oferece infraestrutura para informações, assessoria e estabelece condições para funcionamento das transações comerciais. A plataforma Broto é um novo canal de acesso a essas tecnologias, tem fomentado e impulsionado o setor agropecuário, com quase 2 mil produtos para maximizar a atividade dos produtores. A agricultura digital está revolucionando o trabalho do produtor rural, que já utiliza dessas tecnologias com a finalidade de otimizar o serviço e gerar mais lucros”, complementa.

Circuito Virtual Agro

A última etapa do Circuito Virtual Agro de 2021 teve início no dia 25 de outubro e segue até esta sexta-feira, 26 de novembro. Nesta edição, ocorre a 2ª Feira Virtual do BB, com a realização de lives com foco em sustentabilidade e agricultura familiar, tecnologias sustentáveis, cenários agro e pecuária sustentável, além de oportunidades do mercado agro digital.

Por meio da plataforma Broto, o BB elaborou uma nova ambientação para as feiras, com negociação virtual, atrativos, conteúdos especiais, além de condições vantajosas para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, como parte da estratégia de atendimento especializado e alternativa comercial para o agronegócio.

Outro destaque é a promoção Safra de Prêmios, que distribuirá R$ 500 mil reais em prêmios e 1 milhão em pontos Livelo. O próximo e último sorteio, quando serão sorteados R$ 350 mil reais, ocorrerá no dia 12/01/22 para aqueles que solicitarem orçamento no Broto, cadastrarem na promoção e realizarem o financiamento pelo BB. Mais informações no site Promoção Safra de Prêmios.

Broto

O Broto conta com uma diversificada loja virtual, fruto de parceria com as principais empresas dos segmentos de tratores, máquinas, implementos, insumos, irrigação, armazenagem, serviços, energias renováveis e agricultura de precisão, além de soluções de crédito rural do BB e do portifólio completo de seguros rurais da Brasilseg. Dessa forma, oferece o que há de melhor no mercado para que os produtores rurais modernizem suas atividades e adotem as melhores práticas para uma gestão eficiente e sustentável.

Outra novidade no ecossistema digital é relacionada aos conteúdos divulgados. No blog do Broto, o produtor rural encontra material gratuito, elaborado especialmente para ele, com informações de qualidade, como:

Rogério Idino, presidente da Brasilseg, reforça o papel da plataforma na transformação do agronegócio brasileiro: “A agricultura digital veio para ficar. Sendo assim, desenvolvemos o Broto para apoiar os produtores, sobretudo os pequenos e médios, nesse processo. Como ecossistema, trabalhamos pela inclusão digital dos produtores rurais, auxiliando-os na familiarização com as novas tecnologias. Iniciamos com a loja de produtos e serviços e conteúdos gratuitos, mas vamos além: usaremos o conhecimento de quem é parceiro do agro há décadas, aliado a um robusto sistema baseado em dados, para recomendar as melhores soluções em prol do crescimento sustentável dos empreendimentos rurais brasileiros”.

Fonte: Banco do Brasil

 

Vice-presidente de agronegócio do BB projeta setor mais forte na próxima década

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O vice-presidente de setor de agronegócios do Banco do Brasil, Renato Naegele, projetou uma década próspera para o setor apesar dos desafios de retomada econômica do período pós-pandemia.

A análise foi feita durante o 1º Encontro Agro Business, realizado nesta sexta-feira (26), em Linhares. A intermediação foi do investidor e head do Folha Business, Ricardo Frizera.

Ele relembrou que nos últimos 10 anos o agronegócio passou por cenários de crise econômica global, crise climática, turbulência política interna com o impeachment da presidente Dilma Roussef em 2016 e crise sanitária global com o coronavírus. Mas que se manteve forte e atuante.

“Não há dúvida de que é o segmento mais robusto da economia e é o que propulsiona a economia do Brasil há décadas. Não tenho dúvidas que será assim de 2021 a 2030”, afirmou, citando dados recentes para justificar essa tendência.

O montante gerado pelo agronegócio chega a R$ 2 trilhões, representando 26% do PIB nacional.

“É o segmento que propulsiona a economia. Enquanto o setor de agronegócio cresceu 25,4%, a indústria recuou 12% e o de serviços registrou aumento de 1,8%. O agronegócio é um sistema econômico robusto porque tem tecnologia embarcada, acesso a mercados externos e porque também conta com a competência dos nossos produtores rurais, pecuaristas e produtores de proteína animal e de grãos”, ressaltou.

Naegele considerou que essa euforia com os resultados se concretiza num aumento do volume de crédito mesmo com o país vivendo um momento de restrição fiscal e desvalorização cambial.

“Aqui no Espírito Santo, o Banco do Brasil já aplicou de 1º de julho a 19 de novembro mais de R$ 1 bilhão no agronegócio contra R$ 650 milhões no mesmo período da safra passada, o que confirma o crescimento significativo nesta safra.”

O executivo da instituição bancária apontou ainda que o próprio produtor tem consciência do impacto da atividade agropecuária na economia brasileira. E que não fica restrita somente “dentro da porteira, atingindo toda a cadeia produtiva”.

“O Banco do Brasil já tem um volume desembolsado 61% maior do que na safra passada. Aqui no Espírito Santo é mais ainda, com 67% de crescimento. São investimentos de cinco, sete, 10 anos. Vem, sim, sem dúvida nenhuma, uma nova década muita forte, da disponibilidade de recursos do sistema financeiro e da atração de recursos via mercado de capitais, via títulos. O Banco do Brasil já colocou R$ 12 bilhões somente em títulos, além do crédito rural tradicional.”

Tecnologia no campo

A revolução tecnológica na área rural foi também mencionada. No tema de novas matrizes energéticas, Naegele lembrou que um grande número de produtores está aderindo à energia solar em suas propriedades.

A inclusão da tecnologia também está cada vez mais inserida na vida do produtor rural.

“A conectividade no campo virá e não será pelo setor público. Já há empresas interessadas em trazer a conectividade para o campo barateando o serviço através da assinatura por hectare. Não tenho dúvidas de que haverá uma aceleração pois no momento em que o setor privado entende como ele pode ganhar dinheiro no campo temos um duplo benefício: a gente se liberta da necessidade de recursos público para financiar uma grande estrutura de wifi no campo e passa a ter uma aceleração pela alocação de recursos privados”, reforçou.

Ele finalizou acreditando que o Brasil continuará sendo uma potência agrícola e será, com o aumento e diversificação da produção no campo, uma referência de segurança alimentar para o mundo.

Fonte: Folha de Vitória

Vitória na Justiça: grupo de risco do BB deve seguir em teletrabalho

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O SindBancários e a Fetrafi ganharam na Justiça uma ação coletiva contra o Banco do Brasil. Com a decisão, proferida pela Justiça do Trabalho em regime de urgência, neste sábado 27/11, está suspenso o retorno dos funcionários do grupo de risco ao trabalho presencial.

Na semana anterior, por circular interna enviada aos gestores, o Banco do Brasil determinou um retorno escalonado de todos funcionários autodeclarados como grupo de risco (exceto gestantes) até o final de dezembro.

Imediatamente, o sindicato e a federação ingressaram com a ação contra a determinação por entenderem que banco estava descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) relativo ao período da pandemia.

O ACT reconhece como grupo prioritário do teletrabalho, trabalho remoto ou outro tipo de trabalho à distância, justamente, o grupo de risco. E prevê que a prorrogação, revisão ou revogação, total ou parcial, de qualquer cláusula deverá ser aprovada em Assembleia Geral dos Empregados, especialmente convocada para este fim, o que não ocorreu.

Assim, a Justiça concedeu uma liminar que determina ao banco a suspensão imediata dos procedimentos de retorno ao trabalho presencial dos empregados do grupo de risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

Bancário do BB vence ação de 7ª e 8ª horas e recebe mais de R$ 300 mil

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O Banco do Brasil foi condenado a pagar mais de R$ 300 mil a um bancário, após ação trabalhista reivindicando 7ª e 8ª horas extras impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

O trabalhador, que atua na região, ingressou em 1993 como escriturário do banco. Em 1994, começou a exercer função de confiança de assistente técnico rural, depois, analista técnico rural e a partir de 2013, tornou-se assessor de agronegócios.

Apesar do exercício de função de confiança, o trabalhador continuava vinculado ao cargo de carreira administrativa. Além disso, em todas as funções desenvolveu praticamente as mesmas tarefas, ou seja, apenas o nome da função mudou, mas as atribuições eram iguais.

O bancário exercia as atividades em ambiente interno, sendo na maior parte do mês jornada de 8 horas, e externo, em média de 4 a 5 dias por mês, chegando a trabalhar aproximadamente 11 horas no dia.

Na ação, impetrada em 2016 pelo Sindicato, foi frisado que o trabalhador que exercia função comissionada, cuja atribuição envolve processo de análise, não possuía poderes de gestão, direção ou mando. “O reclamante realizava atividades meramente técnicas, e, por isso, devem se enquadrar no caput do artigo 224 da CLT, submetendo-se a jornada de trabalho de 6 horas diárias”, diz.

Diante dos fatos, a Juíza do Trabalho, Fernanda Cristina de Moares Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Vara do Trabalho de Santa Cruz do Rio Pardo concordou que a função exercida pelo bancário “não se equipara àquelas previstas no artigo 224, § 2º, da CLT para fins de cumprimento de jornada de 8 horas”. Assim, condenou o Banco do Brasil a pagar horas extras e reflexos ao trabalhador. A ação já transitou em julgado.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru

BB e MDR juntos para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas

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O Programa Águas Brasileiras ganhou mais um parceiro nesta quarta-feira (1º). Trata-se do Banco do Brasil, que firmou protocolo de intenções com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas enquadrados na iniciativa.

O documento recebeu as assinaturas do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, e da secretária de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Verônica Sánchez.

“A água é o patrimônio mais importante do País. E o que estamos fazendo em conjunto com o Banco do Brasil, a exemplo do que fizemos com outras empresas, é resgatar o compromisso que temos com a sociedade brasileira. Nosso intuito é preservar agora para não faltar no futuro”, destacou o ministro Rogério Marinho.

Já o presidente do Banco do Brasil enfatizou a aderência do Águas Brasileiras aos critérios ASG (ambiental, social e governança). Ele destacou que este é um fator que levou à adesão da instituição financeira à iniciativa coordenada pelo MDR.

“A revitalização de bacias hidrográficas está enquadrada no escopo do ASG e é uma pauta que chegou para ficar. Os investidores, cada vez mais, nos cobram postura sobre esse tema da sustentabilidade e o Banco do Brasil será um braço que vai buscar dar cada vez mais suporte a esse tema. Esse é o primeiro passo para que possamos ampliar nossa contribuição”, afirmou.

Ampliar a quantidade e a qualidade da água disponível para consumo e para o setor produtivo, de forma a fomentar o desenvolvimento regional e garantir mais qualidade de vida para a população. Com esse objetivo, o Governo Federal lançou, em dezembro de 2020, o Programa Águas Brasileiras, que conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com estados e municípios.

O programa Águas Brasileiras demonstra a prioridade do Brasil em salvaguardar o acesso sustentável a quantidades adequadas de água de qualidade para os múltiplos usos. A água é o elemento essencial para a sobrevivência e o bem-estar da população, por criar as condições para o desenvolvimento socioeconômico e por ser o elemento essencial para a produção de alimentos, produtos e serviços e para a geração de energia, entre outros usos.

Edital

O ministro Rogério Marinho também falou sobre o segundo edital de chamamento de projetos do Programa Águas Brasileiras. As inscrições se encerram neste sábado (4). Instituições que tenham um projeto de revitalização de bacias e estejam em busca de recursos para implementá-lo podem participar da seleção.

“Tenho certeza de que teremos ainda mais interesse da iniciativa privada em apoiar esse projeto tão importante. Agora estamos abrindo o Águas Brasileiras para o conjunto das bacias hidrográficas do País e, certamente, teremos uma grande adesão para preservarmos esse recurso tão importante que é a água”, reforçou Marinho.

Os interessados em participar deste chamamento deverão efetivar inscrição, por meio do e-mail drhb.snsh@mdr.gov.br, até as 23h59 do dia 4 de dezembro de 2021 (horário de Brasília). A previsão é que o resultado preliminar do edital seja divulgado no dia 17 de dezembro e o final, em 14 de janeiro de 2022.

Neste segundo edital, a principal novidade é a abrangência nacional – o primeiro estava limitado às bacias prioritárias do São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. O programa também vai permitir a utilização de recursos provenientes de mecanismos de conversão de multas ambientais, compensações ambientais e pagamentos por serviços ambientais, seguindo as regras dos processos administrativos vigentes.

Poderão ser inscritos projetos nos seguintes eixos:

Recuperação da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de recarga de aquíferos – as iniciativas desse eixo buscam recuperar ambientes naturais e áreas produtivas para garantir a provisão dos serviços ecossistêmicos em microbacias hidrográficas. Serão apoiadas ações integradas para conservação de solo e água, soluções baseadas na natureza, promoção da conectividade da paisagem e fortalecimento da cadeia de produção de sementes e mudas. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

Recuperação e manutenção da vegetação nativa para o uso sustentável – as iniciativas desse eixo buscam apoiar usos sustentáveis da floresta como forma de evitar a conversão da vegetação nativa original, a partir do contexto socioprodutivo e ambiental de cada bacia hidrográfica. Serão apoiadas ações integradas que permitam geração de renda para a população, como fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, ecoturismo, extrativismo, pagamentos por serviços ambientais e manejo florestal sustentável. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

No primeiro edital, publicado em fevereiro deste ano, 26 projetos foram selecionados, contemplando mais de 250 municípios de 10 estados do País. Desde então, o Programa firmou parcerias com 12 grandes empresas brasileiras e foram assinados contratos de patrocínio de oito projetos selecionados no primeiro edital, que somam investimentos na ordem de R$ 67 milhões de reais a serem executados para promoção da revitalização das bacias hidrográfica prioritárias do País.

FCO

Durante o ato, o ministro Rogério Marinho também recebeu uma placa em homenagem aos 32 anos de criação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Nesse período, produtores rurais, empresas e empreendedores da região captaram R$ 100 bilhões. A marca foi comemorada pelo titular do MDR.

“Essas ações são importantes porque são do Estado Brasileiro. Ele precisa ter as ferramentas para enfrentar o quadro de desigualdades para impulsionar atividades econômicas que gerem emprego, renda e oportunidade e que permitam que a população brasileira tenha acesso à distribuição das riquezas geradas no nosso País. Tenho muita felicidade de ser o ministro do Desenvolvimento Regional nesse marco dos 32 anos do FCO e ligado a um número tão substancioso de R$ 100 bilhões investidos no desenvolvimento do Centro-Oeste”, afirmou o ministro Rogério Marinho.

Já o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga, destacou o papel do Fundo como catalisador para a geração de riquezas na macrorregião. “O FCO alavanca os setores produtivos, especialmente o rural, que captou 65% do total disponibilizado ao longo dos seus 32 anos. Ele transforma a realidade do Centro-Oeste e melhora a vida da população”, disse.

O FCO é administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), pela Sudeco e pelo Banco do Brasil.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional

Banco do Brasil prevê investimento de R$ 15 bi em energias renováveis em 2025

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As previsões do Banco do Brasil para o setor agropecuário são otimistas em relação à demanda, que deve continuar crescendo nos próximos anos, a reafirmação do setor enquanto economia sustentável e o aumento de produtividade com a constante modernização do campo.

“Vamos ter, de um lado, a retomada do consumo, com uma demanda bastante aquecida — o que mostra a importância do setor para o Brasil em 2022”, declarou o vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, durante a abertura da premiação dos Melhores do Agronegócio, realizado de forma virtual na noite desta terça-feira (30/11), em São Paulo.

“A COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) trouxe uma reafirmação do agro brasileiro como setor sustentável. O país foi capaz de gerar produtividade com o produtor desempenhando um papel de protagonismo na sustentabilidade”, disse Naegele.

O representante deu destaque aos títulos verdes, que hoje correspondem a uma carteira de pelo menos R$ 7 bilhões no banco federal. “Somos o banco mais sustentável do mundo”, afirmou. A expectativa, para 2025, é ter R$ 15 bilhões em investimentos em energias renováveis.

“A década que vem será muito positiva, com a demanda aquecida e benefícios sustentáveis, para o setor”, acrescentou ele. Destacando a conectividade e melhorias nos processos de gestão e eficiência, Naegele prevê que “o agro será mais digital e trará boas respostas para a economia brasileira”.

“A digitalização é uma tendência e realidade — com a sucessão familiar, no campo, o mindset digital já vem inserido nessa dinâmica”, explicou.

Fonte: Globo Rural

Bancos digitais miram crédito para veículos; mercado movimenta R$ 15 bi

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Após conquistar milhões de contas de instituições tradicionais, os bancos digitais começam também a oferecer crédito para compra de veículos. Eles estão de olho em um mercado que movimenta, em média, R$ 15 bilhões por mês, com 70% da concessão de financiamento concentrada em cinco grandes grupos – Bradesco, Banco Votorantim, Itaú, Banco Pan e Santander.

O C6 Bank começa a puxar a fila desse movimento entre bancos digitais nativos e anuncia hoje que vai enfrentar os gigantes do ramo. O banco entra no segmento de empréstimos para compra de automóveis e comerciais leves com presença em 1,2 mil concessionárias e lojas independentes nas regiões Sul e Sudeste. No próximo ano, a instituição financeira pretende entrar no segmento de motos e caminhões.

As parcerias com revendedores serão ampliadas mês a mês em 2022, com meta de chegar a 14 mil lojas em “um estágio de maturidade”, informa Ricardo Bonzo, responsável pela área de veículos no C6.
Inteligência

“O mercado brasileiro ainda é muito concentrado, e enxergamos oportunidade de trazer prestação de serviço diferenciada, agilidade e segurança para o cliente e eficiência para o revendedor”, diz o executivo.

Bonzo afirma, por exemplo, que o banco vai usar inteligência de dados para simplificar o processo, solicitando menos documentos e garantias do tomador de crédito, sem abrir mão da segurança e da qualidade da concessão. Com dados do CPF ou da CNH do consumidor, além da placa ou chassi do veículo, a aprovação do financiamento pode ocorrer em 15 a 20 minutos.

Para o lojista, o valor do crédito será enviado via Pix em operações que podem ser feitas em qualquer dia, incluindo finais de semana e feriados.

Segundo Bonzo, ao longo de novembro foram feitas operações-piloto envolvendo 60 lojas. Nesse processo, diz ele, não foi registrada perda de posicionamento de preço ao cliente e o feedback foi de que as taxas são competitivas.

“Viemos para o mercado para ser competitivo, para brigar com os bancos que hoje são líderes do segmento e estar entre os quatro maiores players do Brasil em concessão de financiamento de veículos”, afirma o executivo, que já passou por instituições como Itaú, Banco Volkswagen, Fibra e Bank Boston.

Estrutura enxuta

Sobre a oferta de juros competitivos, Bonzo afirma que os bancos digitais têm a vantagem de ter estrutura de custos mais enxuta – não possuem agências, por exemplo – e custo de captação competitivo, itens que entram na composição dos juros para os clientes. As taxas, aliás, vão variar de acordo com o perfil de risco do cliente.

O C6 Bank, que tem o gigante americano JP Morgan como sócio, diz não ter limitação de funding. “Estamos preparados para sustentar o crescimento que planejamos”, diz Bonzo. Outro passo do banco digital será a criação, no fim do primeiro trimestre de 2022, de carteira de autofinanciamento, o empréstimo pessoal que também coloca o automóvel como garantia.

Banco Pan e Credere acirram briga no segmento

O C6 Bank tem entre seus concorrentes o Banco Pan, o ex-banco tradicional Panamericano, que era muito focado em financiamento de veículos e se digitalizou no início de 2020. Agora apenas em versão digital, quer impulsionar sua atuação no financiamento online e, em setembro, adquiriu 80% da Mobiauto, uma grande plataforma digital para comercialização de veículos.

Outra que buscou reforço similar foi a fintech Credere, que fez parceria com a Kavak para oferecer crédito aos clientes da startup que atua na compra e venda online de automóveis.

O banco digital Neon afirma não ter intenção de ingressar no financiamento de carros no momento, mas “não descarta a possibilidade de, no futuro, oferecer o produto para melhor atender a necessidade dos clientes”. O Inter também não está na área mas diz estar “constantemente estudando produtos para incrementar seu portfólio”. Por estar em período de silêncio, o Nubank, outro que não atua no ramo, não se posicionou.

Fonte: Estadão

 

BB terá de fornecer documentos em braile a clientes com deficiência visual

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A 3ª turma do STJ manteve determinação ao Banco do Brasil de confeccionar em braile todos os documentos necessários para o atendimento de clientes com deficiência visual. As medidas terão de ser adotadas em 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

O recurso julgado teve origem em ação civil pública promovida pela Associação Fluminense de Amparo aos Cegos. O TJ/RJ determinou a confecção em braile de todos os documentos fundamentais para a relação de consumo; o envio mensal de extratos, também impressos na linguagem dos cegos, e o desenvolvimento de cartilhas para os funcionários do banco com normas de conduta para o atendimento de deficientes visuais.

O relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, deu parcial provimento ao recurso apenas para reduzir para R$ 50 mil e R$ 1 mil, respectivamente, o valor da indenização por dano moral coletivo e o da multa diária no caso de descumprimento da decisão – antes fixados em R$ 500 mil e R$ 50 mil.

Dignidade humana

No recurso ao STJ, o BB alegou ausência de previsão legal para a imposição da medida. No caso, o relator afirmou que ainda que não houvesse, “como de fato há”, um sistema legal protetivo específico das pessoas com deficiência, a obrigatoriedade da utilização de braile em tais contratações bancárias “encontra lastro, para além da legislação cosumerista in totum aplicável à espécie, no próprio princípio da dignidade da pessoa humana, norteador do Estado Democrático de Direito”.

Bellizze citou ainda diversas normas que asseguram tratamento igualitário, acessibilidade, inclusão social e autonomia às pessoas com deficiência, como a lei 4.169/62, a lei 10.048/00, a lei 10.098/00 e o decreto 6.949/09.

Segundo o ministro, impõe-se à instituição financeira “encargo próprio de sua atividade, adequado e proporcional à finalidade perseguida, consistente em atender ao direito de informação do consumidor, indispensável à validade da contratação, e, em maior extensão, ao princípio da dignidade da pessoa humana”.

Fonte: Migalhas

 

WhatsApp Pay rende até R$ 25 em cashback para clientes do Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) quer estimular mais clientes a usarem o WhatsApp Pay, serviço de transferência de dinheiro do mensageiro. O banco lançou uma campanha digital em parceria com a Visa para que usuários recebam até R$ 25 em cashback nas primeiras cinco transferências acima de R$ 5 utilizando o meio de pagamento por mensagem. O retorno do dinheiro é válido para até cinco cartões diferentes.

A ação do BB em parceria com a Visa começa nesta semana e vai até março de 2022. Ela é válida apenas para clientes que possuem múltiplos cartões Ourocard Visa. Para realizar transações pelo WhatsApp Pay, é necessário que o cartão tenha a função de débito habilitada pelo usuário, já que o dinheiro é debitado da conta corrente.

Em agosto, o Banco do Brasil habilitou a opção de emitir boletos pelo WhatsApp. O banco permite que o usuário digite comandos e faça a emissão pela conta comercial do BB no mensageiro.

O Banco do Brasil ressalta que, inicialmente, essa opção está habilitada para o cartão Ourocard Visa. A instituição financeira lembra que, para participar da campanha de cashback no WhatsApp Pay, é necessário estar com a atualização mais recente do aplicativo instalada.

Por si só, usar o WhatsApp Pay é bem simples. Ele funciona sem que o usuário tenha que navegar por apps de bancos terceiros — na verdade, é possível pagar pelo mensageiro sem nem mesmo ter o aplicativo de seu banco instalado.

Para usar o WhatsApp Pay, é necessário ter mais de 18 anos — o recurso contém verificação de CPF — e um cartão de débito, ou com as funções de crédito e débito desbloqueadas, dos seguintes bancos:

  • Banco do Brasil (Visa)
  • Banco Inter (Mastercard)
  • Bradesco (Visa)
  • Itaú (Mastercard)
  • Mercado Pago (Visa)
  • Next (Visa)
  • Nubank (Mastercard)
  • Sicredi (Mastercard e Visa)
  • Woop, a conta digital da Sicredi (Visa)

No futuro, o WhatsApp Pay também deve funcionar com cartão crédito, o que pode aproximar ainda mais usuários da ferramenta do mensageiro.

Rodrigo Felippe Afonso, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, afirma que a empresa confia no potencial que o recurso do WhatsApp ainda tem para fazer parte do dia a dia de mais brasileiros.

Por isso, estamos lançando uma campanha de incentivo para que nossos clientes façam o cadastro na ferramenta, e coloquem essa alternativa em sua rotina, visto que além de gratuita ela está disponível em um aplicativo de forte uso em nosso país.

Já Rodrigo Bocchichio, diretor de Marketing da Visa do Brasil, comenta que a campanha com o BB será muito “esclarecedora e efetiva” para atrair cada vez mais pessoas ao WhatsApp Pay. O “Pagamento por WhatsApp fortalece a iniciativa da indústria em apoiar a inclusão de cada vez mais pessoas no sistema financeiro por meio dos pagamentos digitais”, disse o executivo.

Fonte: Terra

 

BB deve reduzir descontos de empréstimo a 30% da remuneração de cliente

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Por unanimidade, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu não dar provimento ao recurso apresentado pelo Banco do Brasil, contra a decisão que limitou os descontos de empréstimos em folha de pagamento de uma cliente.

Segundo a decisão, a instituição poderá efetuar descontos limitados a apenas 30% da remuneração da autora do processo e deverá devolver o salário referente ao mês de janeiro. Foi mantida a indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, a ser paga pelo Banco do Brasil.

Na opinião da juíza Rogéria Epaminondas, relatora do processo (0600970-33.2020.8.01.0070), a sentença não merece reparos. Sobre a retenção salarial ela afirma que se configura falha na prestação do serviço e violação aos direitos do consumidor: “nada autoriza o banco réu a reter a integralidade dos valores referente aos vencimentos da reclamante para abater eventual dívida que esta possua”, escreveu a magistrada.

Fonte: Tribunal de Justiça do Acre