Procurador pede que TCU apure prejuízo ao BB com veto em propaganda

Publicado em: 01/05/2019

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União ( TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu que a Corte apure se houve prejuízos ao Banco do Brasil após o Palácio do Planalto determinar que o BB retirasse de circulação uma campanha publicitária do banco.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o veto à propaganda do BB que aparece com jovens brancos, negros, com cabelos pintados e tatuagens que estava no ar há quase um mês; tratava-se de uma estratégia para atrair clientes mais jovens. Depois que o presidente disse que não gostou , o comercial saiu do ar e o diretor de marketing do banco foi demitido.

Na representação encaminhada ao TCU , o procurador afirma que é necessário apurar se os atos do Planalto no Banco do Brasil podem acarretar em prejuízos materiais ao banco e à imagem da estatal no mercado e aos acionistas.

Segundo Furtado, a decisão do presidente de retirar a propaganda do ar pode acarretar em dois tipos de danos à União: o primeiro sobre os gastos com a peça publicitária, que foi tirada do ar, e o segundo, de que o banco pode ter deixado de atingir o público alvo da propaganda, por estar ausente na disputa comercial.

O segundo, de maior envergadura segundo o MP, está inserido no campo da política institucional da entidade, que poderia ter sido prejudicada na estratégia mercadológica de buscar, por meio da referida publicidade, captar maior clientela a reforçar a atividade primordial do banco, no caso a aplicação do varejo bancário, em face da concorrência. No ofício, o procurador afirma que é preciso averiguar se houve “ingerência destituída de critérios técnicos”. Segundo ele, há indicativo de ato de gestão ilegítimo e antieconômico, que pode ter gerado “efetivo dano ao erário a ser recomposto”.

“Ou seja, ao deixar de atingir o público alvo da propaganda, a estatal financeira poderá ter deixado de captar número substancial de novas contas bancárias por estar ausente da disputa comercial – ao menos no nível de marketing – do público que se pretendia atingir com a propaganda abruptamente descontinuada”, escreveu Furtado.

Para o representante do MP junto ao TCU, “não há nenhuma justificativa técnica para que a União tenha vetado o comercial do BB que já se encontrava em divulgação. Ao contrário, a motivação é puramente ideológica”.

Fonte: Brasil Econômico

Projeto na Câmara determina abertura dos bancos aos sábados e domingos

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O Projeto de Lei 1043/19 obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9 às 14 horas, e aos domingos, das 9 às 13 horas. O texto é de autoria do deputado David Soares (DEM-SP) e tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Soares alega que as agências ficam abertas por pouco tempo e no mesmo horário de trabalho das pessoas, que com isso não conseguem ir ao banco. Com o funcionamento nos finais de semana ele espera resolver esse problema.

O horário de atendimento nas agências bancárias é regulado pelo Banco Central. O horário mínimo de expediente para o público é de cinco horas diárias ininterruptas, com funcionamento obrigatório no período das 12 às 15 horas, horário de Brasília. Não há atendimento ao público aos sábados, domingos e feriados; na segunda e terça-feira de Carnaval; no dia de Corpus Christi, no dia 2 de novembro e no último dia útil do ano.

Proposta semelhante (PL 9075/17) foi apresentada à Câmara na legislatura passada, encerrada em janeiro, mas acabou arquivada.

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados

Banco do Brasil e Santander possuem piores ouvidorias entre bancos maiores

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O Banco do Brasil e o Santander possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Banco do Brasil foi de 2,86 no primeiro trimestre de 2019, enquanto o do Santander foi de 3,39.
Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. São considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Banco do Brasil apresentou prazo médio de respostas de 9,04 dias úteis, sendo que houve 28 reclamações sobre a qualidade da resposta e seis reclamações sobre a própria ouvidoria. No caso do Santander, foram 10,57 dias úteis para resposta e 12 reclamações contra a qualidade da resposta. Não houve reclamações contra a ouvidoria. A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é da Caixa Econômica Federal, com índice de 3,45. Na lista com 11 instituições, a OMNI aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 5,00.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Avista S.A Crédito, Financiamento e Investimento, com índice de 1,00. Na sequência aparecem Banco da Amazônia (1,46) e Modal (1,79). A íntegra do ranking está disponível em https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/rankouvidoria.

Fonte: UOL

Bolsonaro pede que Banco do Brasil reduza juros do crédito rural

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O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira (29) ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para que a instituição financeira ofereça juros mais baixos aos produtores rurais. Ele fez o pedido ao anunciar R$ 1 bilhão para o seguro rural, durante evento do setor agrícola, em Ribeirão Preto (SP).

“Eu apenas apelo, Rubem (Novaes), me permite fazer uma brincadeira aqui. Eu apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você parecer ser um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais. Tenho certeza de que as nossas orações tocarão seu coração”, disse Bolsonaro.

As ações do Banco do Brasil fecharam com leve alta de 0,04%. Os papéis da companhia chegaram a operar em queda após a fala do Bolsonaro.

Outras promessas a ruralistas

Jair Bolsonaro disse aos ruralistas que se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e que o parlamentar prometeu colocar em votação um projeto que permitirá que produtores rurais tenham direito à posse de arma de fogo em “todo o perímetro” da propriedade.

O presidente também anunciou na Agrishow que vai enviar ao Congresso Nacional um projeto que prevê o “excludente de ilicitude” para dar “segurança jurídica” a proprietários rurais. De acordo com Bolsonaro, donos de terra que ferirem alguém em defesa própria ou da propriedade responderão pelo ato, mas não serão punidos.

Ele voltou a defender uma “segurança jurídica no campo”, ao declarar que “a propriedade privada é sagrada e ponto final”. Segundo Bolsonaro, a reforma agrária não terá “viés ideológico” no governo dele. “Nessa segurança jurídica, a questão da reforma agrária sem viés ideológico e que comece em cima de lotes ociosos e que haja acordo de conciliação em áreas judicializadas”, prometeu.

Meio ambiente

O presidente afirmou que negociou com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “uma limpa” no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os dois órgãos são vinculados ao Ministério do Meio Ambiente e dividem o trabalho de fiscalização e preservação ambiental.

Nos últimos meses, Ricardo Salles vem promovendo mudanças nos dois institutos e considera fundi-los. As mudanças levaram a quatro pedidos de demissão de gestores do ICMBio, entre os quais o então presidente do órgão, Adalberto Eberhard.

Crédito para máquinas agrícolas

No mesmo evento, a ministra da Agricultura anunciou nesta segunda-feira que o governo federal vai disponibilizar um adicional de R$ 500 milhões para a linha de financiamento de máquinas agrícolas Moderfrota. O montante vale ainda para o Plano Safra 2018/19, que termina em junho.

“Depois de muita conversa, cálculos, contas, conseguimos rapar o tacho do Plano Safra que termina em junho, mais R$ 500 milhões para o Moderforta. É pouco, mas já tínhamos realocado R$ 1 bilhão. Os produtores gastaram o dinheiro todo antes do tempo”, disse Tereza na abertura do evento.

Tereza Cristina afirmou ainda que os detalhes do próximo Plano Safra (2019/20), válido a partir de julho, serão divulgados em 12 de junho “com surpresas agradáveis”.

Fonte: G1

Mercado vê maior atuação de bancos comerciais no financiamento da safra

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O mercado acredita que os bancos comerciais podem ganhar participação no financiamento agrícola na próxima safra, preenchendo a possível lacuna deixada pelas instituições públicas. O movimento deve ocorrer em meio ao discurso de aperto dos subsídios do governo federal.“O Banco do Brasil vem reduzindo sua relevância no setor e as linhas do BNDES secaram. A mudança na taxa básica de juros torna o financiamento privado mais acessível”, declarou o diretor de agronegócios do Santander Brasil, Carlos Aguiar, nesta segunda-feira (29).

O executivo conta que a carteira de crédito rural do banco cresceu 30% ao ano, em média, nos últimos quatro anos, e a meta é atingir R$ 21 bilhões em 2019. “O crédito rural acabou em outubro do ano passado, por uma questão de falta de recursos. Abrimos uma carteira livre e nunca tivemos tanta procura. O setor segue pujante.”

Aguiar explicou que o Banco do Brasil reduziu sua participação de 65% para 61% no setor em 2018. “Com mais bancos privados, aumenta a competição e, consequentemente, se reduz o spread bancário”, avalia o executivo.

O Santander anunciou a criação de uma linha de crédito para compra de máquinas e equipamentos com prazo de pagamento de até sete anos. “Há dinheiro para o longo prazo no Brasil. Nunca tivemos taxas de juros em um nível tão baixo como 9% anuais para sete anos. É uma solução para um período sem a presença do BNDES”, disse o executivo.

A ideia é oferecer condições diferenciadas, como parcelamento semestral ou anual. “Dessa forma, as parcelas casam com a safra e com o fluxo de caixa do produtor, o que diminui o risco de inadimplência’, disse Aguiar.

No agronegócio brasileiro, o Santander estima 5,9% de market share e, entre os bancos privados que atuam no setor, cerca de 20%.O executivo da cooperativa Sicredi, Manfred Dasenbrock, avalia que as mudanças sinalizadas pela equipe de Jair Bolsonaro acerca de uma redução da participação do governo no financiamento rural deve atingir mais grandes produtores e a agroindústria. “Para o nosso público, que é o produtor familiar, as políticas tendem a se manter”, assinala.

A cooperativa irá ofertar cerca de R$ 550 milhões em financiamento na Agrishow, maior feira do setor na América Latina, que acontece nesta semana. Em 2018, foram R$ 100 milhões. Em relação aos recursos para a safra 2019/20, a Sicredi aguarda a definição do próximo Plano Safra, que será divulgado em 12 de junho.

Dasenbrock acredita que, em função da inflação sob controle e juros baixos, além da expectativa de reformas e maior estabilidade cambial, o ano será positivo. “Nossa perspectiva é que nosso patrimônio líquido cresça de 15% a 20% em 2019”, pontua.Na safra 2018/19, o sistema Sicredi registrou avanço de 42% nos limites operacionais em relação a igual período anterior, junto ao BNDES, totalizando R$ 4,3 bilhões.

Recursos extras

Durante a cerimônia de abertura da Agrishow, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que R$ 500 milhões extras serão liberados para o programa de modernização da frota, o Moderfrota. Desta forma, o programa irá totalizar mais de R$ 8 bilhões.A ministra admitiu que o valor, válido até junho, é pouco. Aguiar vê da mesma forma. “Em minha opinião, essa quantia não dura até o fim da tarde de hoje”, diz o executivo.

Ainda durante o evento, Bolsonaro pediu, em tom de brincadeira, para que o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, reduzisse os juros para o fomento ao crédito rural. “Apelo, Rubem [Novaes], para seu coração e patriotismo, que esses juros caiam um pouco mais”, afirmou.

A “brincadeira” impactou as ações do banco, que chegaram a recuar 1,8% nesta segunda-feira, mas se recuperaram ao longo do dia.Atualmente, o Banco do Brasil encontra-se em período de silêncio, em função da proximidade da divulgação do próximo balanço financeiro. Bolsonaro ainda declarou que a instituição terá R$ 1 bilhão em recursos para financiamento durante a feira, que termina na próxima sexta-feira.

Fonte: Jornal DCI

Comentário de Bolsonaro tem efeito limitado em BB; bancos perdem força

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As ações do Banco do Brasil tiveram uma reação limitada aos comentários do presidente Jair Bolsonaro a respeito do nível de juros praticado pela instituição. Os papéis do banco acompanham a perda de força que se viu não só em todo o setor bancário, como também em outras “blue chips”, caso de Petrobras e Vale.

Às 14h35, Banco do Brasil ON oscilava perto da estabilidade, em leve queda de 0,06%, enquanto Bradesco ON caía 0,23%; Bradesco PN cedia 1,06%. A ação do Itaú Unibanco recuava 0,53%.

A Petrobras ON operava em alta de 0,30% e a PN avançava 0,77%, perdendo substancial força em relação à abertura, quando os dois papéis chegaram a subir 1,3%. Mesma dinâmica se viu em Vale, que tem leve ganho de 0,06% nesta tarde.

Bolsonaro esteve presente na abertura da Agrishow, maior feira de agropecuária do país, em Ribeirão Preto (SP), onde anunciou que o Banco do Brasil vai ofertar R$ 1 bilhão em crédito rural ainda nesta safra.

“Vocês do campo precisam de ajuda, alguns setores. Não apenas que o Estado não atrapalhe, precisa de ajuda. Agradeço aqui o prezado Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, que traz R$ 1 bilhão para investir nessa área. Eu apenas apelo, Rubem – me permite fazer uma brincadeira aqui – eu apenas apelo, para o seu coração, o seu patriotismo, para que esses juros – tendo em vista você parecer um cristão de verdade – caiam um pouquinho mais. Tenho certeza que nossas orações tocarão seu coração. “, afirmou Bolsonaro à plateia.

O comentário não é bem visto na lógica liberal e pró-mercado esperada do governo Bolsonaro, na opinião de gestores, mas não chega a representar um nível de ingerência como se viu na Petrobras. No episódio envolvendo a estatal de petróleo, Bolsonaro telefonou para o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, e recomendou que o aumento do preço do diesel não fosse aplicado.

“É um barulho que se cria, mas não é como se ele tivesse dito para o BB cortar o juro, como se viu no passado, em outras gestões. O papel acompanha hoje o fluxo que se vê em outros ativos”, afirma um gestor de um grande fundo paulista, que prefere não ser identificado.

A perda de força do Ibovespa veio com o movimento das “blue chips”, que absorveram o desempenho positivo da manhã. O mercado opera com poucos catalisadores à sua disposição, em uma semana marcada pelo feriado de 1º de maio, que congela os trabalhos pela reforma da Previdência no Congresso — principal evento para o mercado neste momento.

Fonte: Valor Econômico

Gestores minimizam ruído com Bolsonaro e mantêm aposta em Banco do Brasil

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Alguns dos principais gestores de fundos no Brasil já aprenderem a não levar os comentários do presidente Jair Bolsonaro ao pé da letra, um ceticismo que, por ora, tem beneficiado o maior banco da América Latina em ativos: Banco do Brasil (BBAS3).

Na segunda-feira, o apelo de Bolsonaro para que o Banco do Brasil reduza as taxas de juros para o setor agrícola elevou a preocupação sobre possível interferência política e trouxe algum nível de desconforto entre investidores. As ações do banco chegaram a reverter os ganhos após as declarações do presidente e encerraram o dia perto da estabilidade, a R$ 49,37.

“Valuation e fundamentos ainda dominam”, disse Leonardo Rufino, gestor de portfólio da Pacifico Gestão de Recursos. “Cada fala dessa é uma oportunidade para o mercado lembrar que empresa estatal é uma aposta mais arriscada, mas a ação ainda está barata,” disse. As ações do Banco do Brasil estão sendo negociadas a 8,4 vezes o lucro estimado, contra 9,5 vezes para as ações ordinárias da Banco Bradesco, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

De acordo com João Braga, da XP Asset Management, o Banco do Brasil deve se beneficiar da recuperação esperada da economia brasileira, assim como a potencial venda de ativos do banco. “A fala de Bolsonaro não soou como imposição e eu a vejo com bem menos preocupação”, disse Braga. “Se a ação caísse muito por causa disso, eu compraria.”

O Banco do Brasil subiu 16% desde a eleição de Jair Bolsonaro em outubro passado, com o papel transformando-se em um “queridinho” dos investidores, diante das expectativas de lucro maior e mais vendas de ativos. O presidente do banco, Rubem Novaes, já disse que ativos que não tenham sinergia com operações do banco serão “desinvestidos”.

Greg Lesko, gestor da Deltec Asset Management, em Nova York, atualmente não tem exposição às ações do Banco do Brasil, já que prefere pagar um prêmio a seus pares privados, especialmente ao Bradesco (BBDC3;BBDC4), para evitar maior risco político. Ainda assim, Lesko monitora qualquer possível deterioração nas ações do banco. “Minha esperança é que isso seja barulho e, se virmos uma fraqueza significativa, posso procurar acrescentar” o papel, disse Lesko.

Fonte: Infomoney

Ações do Banco do Brasil caem após Bolsonaro pedir queda de juro

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As ações do Banco do Brasil caíram nesta segunda-feira (29) depois de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fazer um apelo público para que a instituição reduza os juros para o setor agropecuário. Bolsonaro fez o pedido ao presidente da estatal, Rubem Novaes, durante a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), feira do setor agropecuário realizada em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

A fala foi precedida de uma afirmação do presidente de que o homem do campo “precisa de ajuda dos administradores, não apenas que o Estado atrapalhe”. “Agradeço aqui, o nosso prezado Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, que traz R$ 1 bilhão para investir nessa área. Eu apenas apelo, me deixe fazer uma brincadeira aqui, apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você parecer um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais”, disse o presidente, que foi aplaudido pelos ruralistas presentes à Arena do Conhecimento, espaço da Agrishow que sediou a abertura da feira agrícola.

Em seguida, Bolsonaro afirmou ter certeza “que as nossas orações tocarão seu coração”, referindo-se a Novaes.

Com a fala sobre juro, as ações da companhia, que registravam alta nesta manhã, caíram cerca de 1%. Às 12h39, os papéis recuavam 0,70%, a R$ 49. Na manhã desta segunda, as ações chegaram a R$ 50,30. Por volta das 14h, as ações subiam novamente, a R$ 49,56.

Na semana passada, Bolsonaro já havia intercedido na instituição com o veto à propaganda da empresa votada ao público jovem. Para analistas do mercado, a intervenção não trouxe impactos imediatos para o banco.

Em discurso na cerimônia de abertura da Agrishow, Bolsonaro também afirmou que seu governo está fazendo estudos para conceder e privatizar portos e defendeu que a propriedade privada é sagrada.

Além do R$ 1 bilhão citado por Bolsonaro, outros bancos, como Bradesco e Santander, preveem crescimento de até 20% nos financiamentos até sexta-feira (3). No total, a Agrishow projeta fechar R$ 3 bilhões em intenções de negócios, acima dos R$ 2,7 bilhões da edição do ano passado.

Fonte: Jornal do Brasil

Rubem Novaes diz que esquerda tentou empoderar as minorias

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, disse em entrevista à BBC Brasil que o veto do presidente Jair Bolsonaro à propaganda que explorava o tema da diversidade tem que “ser visto em um contexto mais amplo em que se discute a questão da diversidade no país”.

Novaes afirmou que a esquerda quis empoderar minorias e que os meios de comunicação procuravam impor uma sociedade alternativa, que foi rejeitada por “um povo majoritariamente conservador”. “Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc”, diz o presidente do BB.

“O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, continua.

Ele declarou, ainda, que nas últimas eleições “diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor”.

Na tarde deste sábado (27), Bolsonaro disse que não quer que o dinheiro público seja usado em campanhas publicitárias como a do Banco do Brasil , retirada do ar após intervenção do Palácio do Planalto.
O presidente afirmou, ainda, que o vídeo contraria a “agenda conservadora” que ele defende, e que não poderia ser feito com dinheiro público. A peça publicitária era estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos compridos.

“O pessoal sabe que eu tive uma agenda conservadora, defendendo a maioria da população brasileira, os seus comportamentos, a sua tradição judaico-cristã. E nós não queremos impedir nada. Mas quem quiser fazer diferente do que a maioria quer, que não faça com verba pública, só isso”, afirma Bolsonaro .

“Quem indica e nomeia presidente do BB não sou eu? Não preciso falar mais nada então. A linha mudou, a massa quer respeito à família, ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira. Não é a minha linha. Vocês sabem que não é minha linha”, completa o presidente.

Fonte: Brasil Econômico

Banco do Brasil lança chatbot para clientes internos via WhatsApp

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No início do ano, o Banco do Brasil já havia anunciado que começaria a atender seus clientes também pelo WhatsApp. O objetivo era lançar esse tipo de serviço ainda em 2018, e parece que o momento finalmente chegou, tornando o BB na primeira instituição do país a combinar a praticidade do aplicativo de bate-papos com uma inteligência artificial voltada para atendimentos, e também transações bancárias (por intermédio de chatbots).

Os testes foram iniciados na última terça-feira (22) e, mesmo em versão Beta, a experiência é voltada para a interação com os clientes e também envolverá o público interno. Ao longo dos próximos dias, todos os funcionários do Banco do Brasil e, em princípio, aproximadamente mil clientes, receberão convites via SMS gradativamente para experimentarem o mais novo canal de atendimento da instituição.

O robô do BB agirá no app de mensagens instantâneas fornecendo orientações sobre produtos e serviços, além de realizar algumas transações, bem como consultas a saldos e extratos da conta corrente e também da poupança. Outras funcionalidades incluem verificação de saldo de CDB, extrato de fundos de investimentos e rastreio e acesso à fatura do cartão de crédito.

Para se comunicar com o chatbot do BB basta adicionar o número do telefone fixo do banco na lista de contato do telefone, e depois chamar para conversar no WhatsApp, através do número (61) 4004-0001. Todavia, é bom ressaltar que apenas os convidados para participar do projeto terão acesso à ferramenta e, caso alguém de fora busque experimentar a novidade, será alertado sobre o período de testes.

Caso já seja um cliente do Branco do Brasil e ainda não tenha recebido o convite, basta aguardar. O banco garante que valerá a pena a espera, garantindo que você poderá receber a oportunidade de explorar o novo serviço também. E, se por ventura o projeto der certo, a instituição prevê expandir a solução para todos os seus clientes.

O chatbot do BB também se garante em questões de segurança, afirmando que as trocas de informações entre as mensagens possuem criptografia de ponta a ponta, protegendo os dados bancários de seus usuários.

Fonte: Canaltech

Agência do Banco do Brasil em Pains será reaberta em breve

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O Prefeito Marco Aurélio Rabelo Gomes recebeu no último dia 17, em seu gabinete o novo Gerente da Agência do Banco do Brasil no Município, o Sr Geraldo Fonseca. O Gerente assumiu a agência no dia 08 de abril.

Durante a visita foi discutido sobre a reabertura da Agência, o que deve acontecer nos próximos dias. A Administração Municipal sabendo da importância da Agência do Banco do Brasil no Município e das dificuldades enfrentadas pela população devido sua paralisação, não mediu esforços junto a presidência do Banco em Brasília para que a mesma fosse reaberta, desde a última explosão ocorrida em abril de 2018.

A agência de Pains sempre ofereceu retorno financeiro ao Banco do Brasil e é um instrumento de fomento da economia de suma importância para o desenvolvimento e bem estar do Município. Pains, destaca-se pela extração de minerais (calcário) e seu beneficiamento e transformação, além de confecções de artigos de vestuário e assessórios, possuindo atualmente 55 indústrias extrativista e de transformação. É importante também considerar o processo de implantação de diversas empresas no Município de médio e grande porte, que muito contribuirá para o crescimento da economia e que não podem ficar obrigadas a uma dependência econômica não mais condizente com o seu rápido desenvolvimento. Considerando estes aspectos e o papel de grande importância que o Banco do Brasil desempenha no Município, foi solicitado a Presidência do Banco sua reabertura.

Fechada a vários meses, depois da última explosão, a agência deve reabrir em aproximadamente 30 dias, segundo o Gerente ” temos a previsão de que as obras sejam finalizadas até o final do mês, logo após a agência passará por uma inspeção de segurança e poderá ser reaberta. Pedimos a população o apoio com o retorno das atividades bancárias na agência, já que muitas pessoas fecharam suas contas devido a paralisação dos serviços. Estamos a disposição da população, par auxiliar no que for possível ” ressaltou ele.

Fonte: Prefeitura Municipal de Pains

Banco do Brasil é condenado por impedir cliente de entrar descalço

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O juiz Alexandre Morais da Rosa, do Juizado Especial Cível de Florianópolis, condenou nesta terça-feira, 30, o Banco do Brasil a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais a um cliente que teve a entrada barrada em uma agência na capital catarinense, em 2018. Cabe recurso da decisão.

Segundo o processo, o cliente foi ao banco durante o intervalo de almoço e não conseguiu passar pela porta giratória com detector de metais, pois usava um calçado com detalhes em metal. Ele se ofereceu a deixar os sapatos do lado de fora da agência e entrar descalço, pois estava com pressa, mas a equipe de segurança do banco não o autorizou.

Na sentença, o juiz Alexandre Morais da Rosa defendeu que “andar sem sapatos não é ilegal” e, por isso, o estabelecimento não poderia vetar a sugestão do cliente para resolver o impasse. De acordo com o magistrado, o homem foi vítima de “preciosismo discriminatório”.

“O autor estava no seu horário de almoço, e queria depositar ou descontar um cheque no banco, e não podia se dar ao luxo de ir em casa se arrumar melhor”, finalizou o magistrado. O processo foi movido contra o Banco do Brasil e contra a Orcali Serviços de Segurança, empresa terceirizada responsável pela vigilância da agência.

Apenas o banco foi condenado a pagar a indenização. Para o Tribunal, a empresa terceirizada cumpria orientações do BB, sem desrespeitar de forma pessoal a vítima, e não poderia ser responsabilizada pela ação.

Em nota, o Banco do Brasil disse que regras para entrada de clientes são definidas em função da segurança.
“A porta giratória detectora de metais (PGDM) é um dos equipamentos de segurança exigidos pela Polícia Federal e visa preservar a segurança do ambiente e das pessoas ao restringir o acesso de armas de fogo ou objetos que venham a viabilizar investidas criminosas. As regras para triagem e acesso às agências do Banco do Brasil são definidas, única e exclusivamente, em função da proteção que o Banco deve oferecer aos seus usuários e funcionários. O Banco do Brasil ainda analisa o teor da sentença para decidir sobre eventuais providências.”

Fonte: Exame