ANABB prorroga prazo para participar da ação coletiva IR Economus

Publicado em: 04/02/2021

O prazo para que funcionários do Banco do Brasil da ativa ou aposentados oriundos da Nossa Caixa façam a adesão à ação coletiva IR Economus foi prorrogado até o dia 26 de fevereiro. A ANABB busca na Justiça a inclusão das contribuições extraordinárias ao fundo de pensão Economus (pagas pelos participantes do Plano Regulamento Geral – Grupo C) entre as deduções legais previstas na declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Os interessados em fazer a adesão devem preencher a documentação listada abaixo. Quem se enquadra na ação, mas ainda não é associado da ANABB, pode se filiar no momento da adesão para usufruir deste e de todos os demais benefícios oferecidos. Não haverá cobrança de honorários advocatícios sobre o valor que o sócio venha a receber na Justiça, em caso de êxito da ação.

A Nossa Caixa foi incorporada ao Banco do Brasil em novembro de 2009. Os funcionários do BB oriundos do banco paulista integram um dos quatro planos de previdência complementar administrados pelo Economus – Instituto de Seguridade Social, três dos quais apresentam déficit. Para sanar essa situação, além da contribuição normal, os integrantes destes planos pagam também contribuições extraordinárias ao fundo de pensão.

No caso do Plano Regulamento Geral (Grupo C), o mais afetado pela situação de déficit, as contribuições extraordinárias podem comprometer até 24,73% da renda de aposentadoria. Entretanto, a Receita Federal permite a dedução no IRPF apenas das contribuições normais. A ação IR Economus busca corrigir essa distorção, de modo que o participante possa abater o total das contribuições recolhidas (normais e extraordinárias), conforme legislação vigente.

Fonte: Agência ANABB

ANABB defende valorização do Banco do Brasil em reunião com parlamentares

Publicado em: 18/12/2020

A ANABB participou nesta quinta-feira (10/12) de reunião virtual com diversos parlamentares e outras entidades em defesa das instituições públicas brasileiras. A Associação foi representada pelo presidente Reinaldo Fujimoto, que novamente lutou pela preservação e valorização do Banco do Brasil e de seus funcionários. O objetivo do encontro foi discutir e avaliar estratégias para construção de uma pré-agenda de ações em defesa do patrimônio público.

Participaram do encontro o senador Jean Paul Prates os deputados Patrus Ananias, Erika Kokay, Leonardo Monteiro, Pompeo de Mattos, Bohn Gass, Zé Carlos, que coordenou o evento, e João Xavier. Várias entidades também estiverem presentes como a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE); a Federação Única dos Petroleiros (FUP), entre outras.

Em sua fala, o presidente da ANABB resgatou a atuação da entidade nas duas fases da campanha “Não mexe no BB”. Também ressaltou que a iniciativa já teve grande repercussão nacional, obtendo mais de 30 milhões de visualizações nas redes sociais.

Além disso, Reinaldo Fujimoto destacou a importância do Banco do Brasil para o crescimento do Brasil, principalmente no agronegócio, onde milhares de famílias de pequenos municípios dependem desse ramo.

Fonte: Agência ANABB

ANABB pede informações ao TCU sobre indicação para o Conselho do BB

Publicado em: 26/11/2020

A ANABB enviou novo ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quinta-feira (19/11). Desta vez, a Associação questiona a indicação do senhor Fábio Barbosa, ao Conselho de Administração do Banco do Brasil.

A indicação de Fábio Barbosa foi feita pelo Ministério da Economia. No entanto, ele ocupou, até o dia 4/11, o cargo de vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia do Banco do Brasil.

No papel de acionista minoritária e representante de quase 90 mil funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, o objetivo da ANABB com a correspondência é seguir colaborando para o constante aprimoramento dos controles internos e para a preservação de instrumentos que assegurem segurança técnica nas decisões do Banco do Brasil.

Fonte: Agência ANABB

CVM responde sobre indicação de conselheiros com conflitos de interesse

Publicado em: 20/11/2020

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) respondeu à ANABB sobre os questionamentos enviados em 2019, a respeito da indicação de conselheiros para o Banco do Brasil que, na visão da Associação, apresentavam conflitos de interesse. Desde abril do ano passado, a ANABB vem se posicionando sobre o assunto. Durante a Assembleia Geral de Acionistas do Banco do Brasil, realizada em 26 de abril de 2019, a Associação registrou voto contrário à nomeação de Guilherme Horn, Marcelo Serfaty, Beny Parnes e Ricardo Reisen de Pinho para o Conselho de Administração. Todos eles exerceram atividades relacionadas à gestão de recursos de terceiros em empresas concorrentes do Banco do Brasil.

A resposta da CVM é a de que não foram identificados impedimentos para indicação dos citados. Embora essa autarquia determine que não pode ser eleito conselheiro que ocupe cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado, informou que: “o senhor Marcelo Serfaty preside a sociedade investidora de eventual concorrente, e não a concorrente em si.”

Entenda mais sobre o assunto

Para zelar pela integridade do BB, a ANABB se posicionou de modo firme contra a eleição de membros para os Conselhos de Administração e Fiscal do BB que apresentavam conflito de interesses.

Em abril de 2019, o voto da Associação foi aceito e encaminhado à CVM. No dia 19 de junho de 2019, a Associação reforçou seu entendimento em novo ofício encaminhado à Comissão.

No dia 17 de julho do mesmo ano, a ANABB encaminhou novos documentos ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Banco Central (Bacen) solicitando que os órgãos examinassem a ocorrência de conflito de interesses na nomeação do mesmo Conselheiro.

Em 2019, a CVM havia indicado que Guilherme Horn, Marcelo Serfaty, Beny Parnes e Mauricio Graccho de Severiano Cardoso exerceram nos últimos cinco anos atividades relacionadas à gestão de recursos de terceiros, assim como Luiz Fernando Figueiredo, sócio e CEO da Mauá Capital, que também havia sido indicado para compor o conselho de administração do banco.

O BB apresentou argumentos de defesa e a ANABB demonstrou o caráter limitante e a noção de impropriedade na nomeação de pessoas, cuja atuação no cargo de conselheiro resultaria mais em restrições e abstenções do que em utilidade ao Banco do Brasil.

Fonte: Agência ANABB

 

ANABB vai ingressar com nova ação para defender participantes do Economus

Publicado em: 05/11/2020

Atenta aos anseios dos integrantes do Economus, responsável pelo plano de previdência e saúde dos empregados da Nossa Caixa (incorporada ao Banco do Brasil em 2009), a ANABB deu o pontapé para uma nova ação coletiva. O objetivo da ação é buscar a dedução, da base de cálculo de Imposto de Renda, de todas as contribuições, ordinárias ou extraordinárias, vertidas pelos integrantes do “Grupo C”, para que seja possibilitada a dedução de até 12% da renda tributável no ano-base, independentemente da nomenclatura atribuída à contribuição.

Poderá se habilitar na ação o participante da ativa, aposentado ou pensionista do Plano (Grupo C) que paga contribuição extraordinária ao Economus. Os interessados devem preencher a documentação referente à autorização para ingresso da ação, que será recebida pela ANABB até o dia 31 de dezembro de 2020. Quem se enquadra na ação, mas ainda não é sócio, pode se filiar para usufruir deste e de todos os demais benefícios oferecidos pela Associação.

Pode propor a ação todo o participante da ativa, aposentado ou pensionista do Plano Regulamento Geral (Grupo C) que paga contribuição extraordinária ao Economus – Instituto de Seguridade Social. É preciso ser associado da ANABB ou anexar a ficha de filiação à documentação da ação.

O Banco Nossa Caixa S.A. (BNC), antiga Caixa Econômica do Estado de São Paulo, foi fundado em 30 de dezembro de 1916. Encerrou as atividades em 30 de novembro de 2009, quando foi incorporado ao Banco do Brasil. Os funcionários do BB oriundos do Nossa Caixa mantiveram o plano de saúde e a previdência complementar junto ao Economus – Instituto de Seguridade Social, que administra quatro planos de previdência. Três desses planos registram situações deficitárias.

O plano Regulamento Geral (Grupo C), um dos quatro administrados pelo Economus e que concentra a maior parte dos beneficiários do fundo de pensão, passou a cobrar contribuições extraordinárias dos integrantes, inclusive assistidos e pensionistas, para sanar o déficit nas contas.

Desse modo, além da contribuição normal de 4,1% para os aposentados e de percentual do salário para os funcionários da ativa, os integrantes do plano Regulamento Geral (grupo C) passaram a pagar também: 3,84%, referente a déficit registrado em 2005; 3,2%, relativo a déficit de 2015; e 13,59%, para sanar déficit verificado em 2017. Ou seja, as contribuições comprometem atualmente até 24,73% da renda dos integrantes.

No caso de pensionistas, especificamente, não são cobradas contribuições normais e nem as referentes ao equacionamento do déficit de 2005, sendo-lhes cobrado, entretanto, o percentual de 16,79% de contribuições extraordinárias relativas os déficits de 2015 e 2017.

No entendimento da Receita Federal, apenas a contribuição normal pode ser aplicada como dedução tributária. Entretanto, na avaliação da área jurídica da ANABB, esse entendimento fere a legislação, já que, apesar da lei estabelecer para a dedução um limite de 12% da renda auferida, o associado está impossibilitado de incluir na base de cálculo do IRPF as contribuições extraordinárias pagas à entidade de previdência privada – que poderia, inclusive, exceder essa limitação legal, já que não constitui acréscimo patrimonial ao contribuinte, de acordo com algumas decisões.

Fonte: Agência ANABB

 

ANABB começa contagem regressiva para os 212 anos do BB

Publicado em: 24/09/2020

Como parte das ações da campanha #nãomexenoBB. É do Brasil. É dos Brasileiros, a ANABB iniciou na sexta-feira (11/09) a contagem regressiva para os 212 anos do Banco do Brasil. Uma data que merece ser lembrada e com muito orgulho!

Então, junte-se à ANABB para celebrar a importância da instituição que fez, faz e que fará muito pelo desenvolvimento do Brasil. A cada dia vamos destacar a importância do BB para o País e para os brasileiros em todos os momentos, em especial em momentos de crise como o que estamos vivendo.

LINHA DO TEMPO

A linha de fatos históricos do BB é enorme e vale ser lembrada! Hoje, vamos lembrar que:

1817 – O Banco do Brasil realizou a primeira oferta pública de ações do mercado de capitais brasileiro.

ENGAJE NESSE MOVIMENTO COM A ANABB

Não resta dúvida de que juntos somos mais fortes. Por isso, a ANABB convida todos os brasileiros a fazer parte da campanha em defesa do Banco do Brasil. Precisamos da sua mobilização. Use a hashtag em suas postagens nas redes sociais: #nãomexenoBB.

Poste fotos, conteúdos e mostre que o BB ajuda o Brasil a progredir. Hoje e no futuro!

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Fonte: Agência ANABB

ANABB e entidades representativas cobram reuniões mais frequentes com a Cassi

Publicado em: 10/09/2020

Coparticipação, LIMACA (Lista de Materiais e Medicamentos) e garantia de direitos a funcionários de bancos incorporados estão entre os temas prioritários que serão debatidos em reunião específica das entidades com a Cassi, na próxima quarta-feira (9/09). Essa decisão foi tomada pelas entidades representativas de funcionários da ativa e aposentados e a Diretoria da Caixa de Assistência, durante o encontro virtual que ocorreu na quinta-feira (3).

As entidades defenderam que a Cassi faça mais encontros periódicos com as entidades para responder demandas e temas de interesse dos associados. O objetivo é abrir um canal de comunicação mais direto e frequente da Mesa de Negociação com a Caixa de Assistência, além das reuniões que já são feitas para prestação de contas e apresentação de resultados. É necessário ressaltar que o modelo de diálogo com as entidades do funcionalismo tem se mostrado vitorioso e primordial para o alcance do atual superávit da Cassi. Por isso, a importância de se o processo negocial junto ao Banco, já que nele foi apresentado o novo modelo de custeio ao funcionalismo que vem assegurando a sustentabilidade da Cassi.

Para os representantes da Mesa de Negociação, é fundamental que a Cassi esteja próxima das entidades, pois a troca de informações deve ocorrer não somente em momentos de negociação, como foi na proposta de sustentabilidade. Por manter contato frequente com os associados, as entidades conhecem de perto os problemas do corpo social e podem contribuir para que todos fiquem mais esclarecidos.

Participaram da videoconferência representantes da ANABB, AAFBB, Contraf-CUT, Contec, FAABB, além da diretoria da Cassi – Dênis Corrêa e Ana Cristina Rosa, e os eleitos Luiz Satoru e Carlos Flesch.

Reunião para prestação de contas

Na reunião desta quinta-feira, que durou cerca de três horas, a diretoria apresentou o resultado do trimestre (abril, maio e junho/2020) e a evolução do novo modelo de custeio. Atualmente, são 638.683 mil participantes divididos em dois planos – Associados (484.408) e o Cassi Família (286.501).

A Cassi obteve resultado positivo de R$ 771milhões. A pandemia gerou a diminuição na realização de exames pelos associados, fato que se reflete nos números. Porém, de acordo com o presidente da Caixa de Assistência, os resultados de julho, que ainda não estão fechados, já mostram um possível retorno aos procedimentos eletivos.

Com o novo modelo de custeio, a margem de solvência está acima dos índices mínimos solicitados pela ANS com resultado positivo de R$ 671 milhões. Também houve evolução de reservas da Cassi.

Dênis destacou que houve aumento na inadimplência do Cassi Família, reforçando que esse não é um problema apenas da Cassi, mas de todo o mercado, em razão do momento de crise econômica. A Cassi tem feito trabalho com os associados mantendo contato ativo para resolver as demandas financeiras, sem perda de participantes.

Em relação a covid-19, exames e internações geraram despesas de aproximadamente R$ 265 milhões.

GDI

O presidente da Cassi informou que o GDI (Grupo de Dependentes Indiretos) está hoje com 2.001 associados. No primeiro semestre de 2019, houve gastos de R$ 11,4 milhões. E no primeiro semestre de 2020, os gastos foram de R$ 5,1 milhões – queda de 55% das despesas no comparativo entre os dois períodos.

Foi informado também que os recursos que estão na Cassi são mais que suficientes para cobrir essa população e gerar ganho em termos de capital – esse foi o argumento defendido durante a aprovação do novo modelo de custeio.

Vale lembrar que, de acordo com a proposta de sustentabilidade, os R$ 450 milhões que foram destinados à Cassi para administração do GDI começaram a ser utilizados em fevereiro de 2020.

Coparticipação

Esse é um tema prioritário paras as entidades que continuam cobrando o retorno da coparticipação aos patamares de 2018, conforme compromisso feito pela Cassi, durante as negociações realizadas em novembro de 2019.

PAF

O PAF (Programa de Assistência Farmacêutica) também é pauta importante defendida pelas entidades. A ANABB já solicitou a urgente necessidade de reavaliação da questão, pois desde que a Cassi promoveu a redefinição da LIMACA, muitos associados estão sendo penalizados, pois tiveram a interrupção no fornecimento de medicamentos. A ANABB identificou que quase dois mil medicamentos foram retirados da lista.

Vale lembrar que, em janeiro de 2020, a ANABB encaminhou carta à Diretoria da Cassi chamando a atenção sobre a redefinição da LIMACA, documento este que nunca foi respondido.

Funcionários de bancos incorporados

As entidades também querem esclarecimentos sobre o compromisso feito durante a proposta de sustentabilidade sobre a abertura do Plano de Associados aos novos funcionários admitidos a partir de 1º de janeiro de 2018, com a possibilidade de permanência na Cassi durante a aposentadoria com pagamento das contribuições em autopatrocínio.

Fonte: Contraf-CUT

Iniciativa popular contra a privatização pode se tornar Projeto de Lei no Senado

Publicado em: 28/08/2020

O espírito de coletividade é uma marca do Banco do Brasil. Prova disso foi a mobilização em torno da proposta de Ideia Legislativa, disponível no Portal E-Cidadania do Senado Federal, contra a privatização de empresas públicas e economias mistas lucrativas

O tema foi colocado para votação e alcançou 20.374 apoios. Com isso, se tornou a Sugestão Legislativa nº 20 de 2020. A ANABB fez uma ampla divulgação do assunto no site e nas redes sociais, chamando os associados para exercerem esse papel cidadão.

Agora, essa Sugestão Legislativa foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e aguarda a designação de relator. O tema será debatido pelos senadores que devem se manifestar em relação ao projeto apresentado, por meio de um parecer. Se o parecer for favorável, a Sugestão Legislativa passa a tramitar no Senado como Projeto de Lei.

Para ser tornar uma Sugestão Legislativa e ser encaminhada a CDH, o tema precisa receber no mínimo 20 mil apoios.

Importância das ideias legislativas

As ideias legislativas são importante ferramenta de participação da sociedade nas casas legislativas. No Senado Federal, até o momento, 78 ideias já foram debatidas pela CDH, sendo que 27 foram transformadas em Projeto de Lei ou PEC.

Entre essa ideias está a instituição do décimo quarto salário emergencial aos aposentados durante a pandemia. O tema recebeu mais de 20 mil apoios e foi transformada na Sugestão nº 11, de 2020. A ideia foi adotada pelo Senador Paulo Paim na forma do Projeto de Lei n° 3657, de 2020.

A ANABB vai acompanhar a tramitação do assunto, mas os associados também podem acessar o site do Senado Federal e continuar opinando sobre o assunto. Basta clicar no link abaixo.

Fonte: Agência ANABB

ANABB conclama que presidente afaste a agenda de privatização do BB

Publicado em: 20/08/2020

“Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável”. Esse foi o tom da carta enviada pela ANABB ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, na última quarta-feira, 5 de agosto.

No papel de entidade representativa que defende um Banco do Brasil perene, forte e útil à sociedade, a ANABB apresentou diversos argumentos sobre a importância do BB como um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Ao Presidente da República, a ANABB pediu: “conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil”.

Leia a íntegra da carta da ANABB:

A Sua Excelência o Senhor
Jair Bolsonaro
Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

O País sofre as consequências dramáticas da pandemia que produz efeitos nocivos para a saúde da nossa população e para a economia mundial. O Brasil não está ileso.

Temos plena consciência do quanto a experiência, a força e a capacidade de trabalho dos funcionários do Banco do Brasil podem contribuir para enfrentar esta conjuntura tão especial.

Neste sentido, reafirmamos nossos princípios e compromissos de defender o Banco do Brasil como empresa pública, sólida, lucrativa, eficiente e útil ao País.

Com uma carteira de crédito que alcança 700 bilhões e irriga toda a economia – o BB está presente em 99,5% dos municípios brasileiros e conta com 69,6 milhões de clientes – a dimensão do Banco do Brasil não pode continuar sendo subestimada por alguns membros do governo. No novo ambiente da economia digital, o BB apresenta números impressionantes como o fato de que 80% das transações são realizadas hoje em canais e novas plataformas tecnológicas. É um banco que tem atuação internacional, em mais de uma centena de países, desfruta posições de liderança no mercado financeiro em diversos produtos como cartões, seguros, previdência, e gestão de recursos de terceiros, além de contribuir para o desenvolvimento regional em diversos projetos sustentáveis de geração de emprego e renda.

Na questão da sustentabilidade e das boas práticas sociais e de governança, o Banco do Brasil conquistou reconhecimento internacional nos últimos anos, inclusive com destaque no Fórum Mundial Econômico em Davos (2019). Vale citar, ainda, a inclusão no FTSE4 Good Index, da Bolsa de Londres, e no Índice Down Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Na agenda ambiental que interessa fortemente ao País, além deste reconhecimento como empresa com práticas sustentáveis, o Banco do Brasil está presente na região amazônica desde o início do século XIX e tem contribuições significativas a oferecer neste tema global, conciliando preservação da natureza e desenvolvimento econômico e social.

Quanto aos resultados, o Banco do Brasil tem sido capaz de proporcionar ganhos satisfatórios aos acionistas privados e ao Tesouro Nacional. Sem considerar recolhimento de impostos, o BB alimentou o caixa da União com R$ 50,797 bilhões nos anos recentes. Apenas com o lucro de 2019, de quase R$ 18 bilhões, cerca de R$ 6 bilhões foram distribuídos para acionistas e investidores, sendo R$ 2,7 bilhões canalizados para o Tesouro.

Essa eficiência, amplamente demonstrada, tem sido menosprezada. Sobretudo, neste momento inédito da economia brasileira, no qual é urgente preservar a renda, o trabalho e os negócios.

Ao contrário, em vez de assumir papel protagonista, o que assistimos foram reiterados ataques à capacidade do BB e à qualificação dos seus quadros dirigentes e de funcionários. Essas lamúrias partiram, justamente, do ex-presidente do BB e do Ministro da Economia – esse último, aliás, se referiu ao Banco de 210 milhões de brasileiros com uma palavra chula e de total desapreço.

Em que pese a palavra de Vossa Excelência, de que a privatização de empresas públicas, como BB e Petrobras, não faz parte da agenda do Governo Federal, os seus subordinados insistem em colocar esse tema na mídia e para os investidores privados.

A escolha do novo nome que irá conduzir o Banco do Brasil nos próximos anos precisa ser ponderada por critérios de idoneidade, qualificação, ética e capacidade de gestão de um banco dual – público e comercial. Alguém que venha tão somente com a visão rudimentar de que o “mercado resolve tudo e é o melhor em tudo”, vai entregar, como resultado final, o enfraquecimento de um banco público de 212 anos e com inestimáveis contribuições para a vida nacional.

Assim, em nome da preservação do emprego, da renda, da sobrevivência das empresas brasileiras, e em nome da comunidade de funcionários da ativa e de aposentados – que representamos com orgulho – alertamos para que o novo gestor do BB não tenha na agenda a bandeira da privatização ou a venda de ativos estratégicos, como a BB DTVM, líder de mercado. Vender partes da empresa, além de um artifício para não submeter a decisão ao Poder Legislativo é diminuir, paulatinamente, o Banco do Brasil. Os prejuízos serão irreversíveis.

Os olhos do mercado são hostis ao Estado e às empresas públicas. Mas esses mesmos olhos cobiçam avidamente as riquezas que são patrimônio público. Vender o Banco do Brasil é concentrar, nas mãos de poucos, um patrimônio que, hoje, é de todos os brasileiros.

Este momento de grave crise econômica indica que o Estado não é o problema, mas, sim, a solução. Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável. Infelizmente, o Banco do Brasil e seus funcionários precisam, hoje, vencer radicalismos ideológicos, dogmas do mercado e a desconfiança daqueles que só enxergam as empresas públicas eficientes como um problema.

Queremos a prosperidade de todos os brasileiros.

Somos uma entidade pluralista, sem vinculações político-partidárias e sustentada unicamente pela contribuição dos associados. Temos como missão a defesa de um banco útil à sociedade brasileira e, por isso, lançamos a campanha “Não mexe no meu BB”, com o intuito de mantermos o Banco do Brasil e suas subsidiárias e coligadas como importantes ativos do Estado e da população brasileira.

Conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil, um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Atenciosamente,
Reinaldo Fujimoto
Presidente da ANABB

Fonte: Agência ANABB

Planos de previdência complementar têm dupla tributação do IR

Publicado em: 14/08/2020

A legislação brasileira possui algumas distorções que acabam por provocar a dupla tributação do Imposto de Renda (IR) sobre os planos de benefícios das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), quando do pagamento de contribuições extraordinárias. Mudanças na legislação ordinária vêm sendo debatidas para a correção dessa situação.

Uma dessas iniciativas é o Projeto de Lei (PL) 4016/2020,apresentado pelo deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) na segunda-feira, dia 3 de agosto. O projeto propõe a alteração do parágrafo 6 do artigo 11 da Lei nº 9.532/1997, permitindo a dedução no IR das contribuições extraordinárias pagas aos planos de previdência complementar decorrentes de custeio de déficit e serviços passados.

O entendimento da Receita Federal é de que apenas as contribuições normais, de pagamento contínuo mensal, feitas às entidades fechadas de previdência complementar podem ser aplicadas como dedução tributária – até o limite previsto na legislação de 12% da renda auferida pelo participante. Estariam excluídas do cálculo para dedução no IR, portanto, as contribuições extraordinárias pagas às EFPC.

Essa situação faz com que ocorra a bitributação dos participantes dos planos de previdência complementar, que são onerados no Imposto de Renda tanto na fase de acumulação (sobre os rendimentos) quanto na fase de recebimento dos benefícios. “A impossibilidade de dedução das contribuições extraordinárias, como hoje se observa, configura uma penalidade adicional que torna ainda mais gravosa a situação econômica de todos aqueles que se veem obrigados a fazer aportes adicionais para custeio de desequilíbrios atuariais ou financeiros dos seus planos de aposentadoria”, diz a justificativa do projeto de lei apresentado pelo deputado Christino Áureo.

Outra iniciativa, que ainda está em debate no âmbito do Ministério da Economia, é a da criação de uma regra tributária específica para os participantes dos planos geridos pelas EFPC que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda. Regra semelhante já existe para a modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) dos planos de previdência aberta, que se aplica justamente a pessoas que optam pela declaração simplificada do IR – com dedução padrão de 20%.

Ações da ANABB 

A ANABB atua junto ao Judiciário – desde 1999, nas ações individuais de IR 1/3 Previ, e desde 2010, na ação coletiva IR Previ – para reparar a bitributação existente sobre o complemento de aposentadoria recebido da Previ. Isso porque, a partir de 1° de janeiro de 1989, as contribuições pagas à Previ eram tributadas com base na Lei 7.713/1988, o que significava que o IR não incidiria no momento do recebimento do benefício da aposentadoria.

Entretanto, com a introdução da Lei 9.250/1995, em janeiro de 1996, a forma de tributação foi modificada. Ou seja, as contribuições pagas à Previ passaram a ser deduzidas na base de cálculo do IR, sendo determinada sua incidência no recebimento da aposentadoria.

As mudanças ocorridas na legislação geraram uma dupla tributação sobre o complemento de aposentadoria, correspondente ao que já havia sido tributado sobre as contribuições aportadas entre 1989 e 1995 pelos participantes de entidades de previdência privada, e que não deveria ser novamente cobrado sobre o benefício.

ANABB prepara nova ação

A ANABB também está preparando uma nova ação judicial para dedução no Imposto de Renda das contribuições extraordinárias pagas ao fundo de pensão Economus pelos funcionários do Banco do Brasil oriundos do Banco Nossa Caixa, incorporado ao BB em novembro de 2009.

Dependendo do plano do participante, as contribuições extraordinárias pagas ao fundo podem comprometer até 24,73% da renda de aposentadoria. Entretanto, a Receita Federal permite apenas a dedução no IR das contribuições normais de 4,10% pagas ao Economus.

Fonte: Economus

 

Funcionários do BB acusam presidente do banco de manipular preços de ações

Publicado em: 17/06/2020

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) encaminhou ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusando o presidente do BB, Rubem Novaes, de manipular os preços das ações da instituição ao dar declarações públicas que favorecem os especuladores que atuam na Bolsa de Valores.

Constantemente, Novaes fala sobre a possível privatização do Banco do Brasil. A Anabb pede que os fatos sejam investigados.

No documento, ao qual o Blog teve acesso, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, diz que, em apenas um dia, os preços das ações do Banco do Brasil tiveram oscilação de 10%. Para ele, as declarações de gestores do banco e de autoridades públicas, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, não condizem com uma política clara de informações de uma empresa com ações negociadas no mercado de capitais.

“Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB”, frisa Fujimoto.

O presidente da associação ressalta ainda que, “por se tratar de uma empresa com papéis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a Anabb um desses investidores minoritários, solicita uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil”.

Veja a íntegra do ofício da Anabb encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários:

“A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), acionista do Banco do Brasil, vem reportar, a essa Entidade Reguladora, fatos merecedores de um exame técnico e aprofundado a respeito do comportamento das ações do Banco do Brasil.

O presidente do Banco do Brasil, reiteradas vezes, desde que assumiu o cargo, em 2019, expressa, publicamente, planos e intenções de venda dos ativos da empresa. Esta informação – que afeta diretamente os papeis de uma companhia aberta – está registrada na divulgação de resultados da empresa (20/02/2019), em entrevistas para imprensa (30/10/2019; 30/01/2020; 19/02/2020; 01/06/2020) e, até mesmo, em audiências públicas (08/06/2020).

Recentemente, as ações do BB dispararam 10% (25 de maio de 2020) com os “palavrões” do Ministro da Economia Paulo Guedes enfatizando a ideia de que o BB seja vendido. Vale observar que o Banco do Brasil está vinculado ao Ministério da Economia. Sobre a venda do BB, até datas e prazos são ventilados. Se não for em 2022, será em 2023, especula-se. Por outro lado, o Presidente da República afirmou, em diversas ocasiões, que este assunto não faz parte da agenda do Governo Federal – entenda-se, aqui, o acionista majoritário.

Sabemos e louvamos as iniciativas da CVM a respeito de declarações e afirmações públicas de gestores que não condizem com uma política clara de informações. Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB.

Por se tratar de uma empresa com papeis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a ANABB um desses investidores minoritários, solicitamos uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil.

Ao nos colocar à disposição para eventuais esclarecimentos, expressamos nossa desconfiança de que o ativismo verbal envolvendo o Banco do Brasil possa ensejar ações de compra e venda, em desacordo com as regras de informação transparente e completa para todos os investidores.”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Com novo estatuto, Associação dos Funcionários cobra transparência da Cassi

Publicado em: 21/05/2020

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) solicitou uma reunião de prestação de contas entre a Diretoria da Cassi e as entidades que integram a Mesa de Negociação. Isso porque, após cinco meses de vigência do novo modelo de custeio, ainda não havia sido apresentada a evolução das ações aprovadas, desde a reforma do estatuto no ano passado.

Participaram da videoconferência na última quinta-feira (14/5), a Diretoria da Cassi, representada por Dênis Corrêa e Ana Cristina Rosa, e pelos diretores eleitos Luiz Satoru e Humberto Almeida, além de integrantes da Mesa de Negociação (ANABB, AAFBB, Contec, Contraf-Cut e FAABB). Representando a ANABB, participaram o presidente, Reinaldo Fujimoto, e a vice-presidente, Graça Machado. Os demais integrantes da Diretoria da ANABB não participaram da reunião, pois o vice-presidente Haroldo Vieira estava em luto, pelo falecimento das irmãs, e Irmar Fonseca, não integra a Mesa de Negociação.

Reunião muito extensa

Das cinco horas de reunião, mais da metade do tempo foi utilizado pelo presidente da Cassi para explanações. Por isso, após duas horas e quinze minutos do início da reunião, a vice-presidente, Graça Machado, se manifestou sobre a forma como o encontro estava sendo conduzido. “Acho que a reunião virou uma palestra com justificativas da Cassi, sem espaço para que as entidades possam se manifestar. Não gostei da dinâmica e as entidades estão sendo tratadas como se não entendessem os assuntos. Registro que estou saindo, porque, depois de duas horas sem poder me pronunciar, preciso cumprir com os compromissos já agendados na ANABB”, disse Graça. Nesse momento da reunião, Graça Machado pontuou suas reivindicações sobre coparticipação, PCMSO e PAF (temas que estarão descritos ao longo da matéria).

Depois que a vice-presidente da ANABB saiu da reunião, outros representantes de entidades manifestaram seus questionamentos à Cassi e também tiveram que se retirar; sendo que ao final, poucos integrantes ainda acompanhavam o encontro.

Veja os principais assuntos apresentados:

SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CASSI EM 2020

A ANABB questionou que a Cassi não pode esperar tanto tempo para apresentar os resultados obtidos com o novo modelo de custeio e continuou reforçando a necessidade de transparência das ações da Cassi. Reinaldo Fujimoto defendeu que: “é muito importante que a Cassi aja com transparência e realize encontros periódicos com as entidades representativas, não apenas para apresentar os números contábeis, mas, principalmente, o fluxo de caixa e como estão sendo utilizados os recursos provenientes do modelo de custeio aprovado. Esse foi um acordo que fizemos com associados do Brasil inteiro durante a Mesa de Negociação”.

A Cassi informou que, com a implementação do novo modelo de custeio, os principais indicadores financeiros, sendo eles Ativos Garantidores, Margem de Solvência e Patrimônio Social estão regularizados. Nos três primeiros meses de 2020, o resultado líquido acumulado pela Cassi foi de R$ 253 milhões. Em janeiro, a Cassi fechou com R$ 90 milhões de resultado; em fevereiro, R$ 103 milhões; e, em março, R$ 60 milhões.

PROGRAMA DE SANEAMENTO

A ANABB, bem como outras entidades, informou que é importante que a Cassi permita o acesso ao Programa de Saneamento, apresentado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dênnis Corrêa, no entanto, antecipou que o documento possui ações estratégicas da Cassi, que, preferencialmente, não devem se tornar públicas, por se tratarem de informações do órgão regulador com a Caixa de Assistência. No entanto, disse que levará o assunto para decisão da Diretoria.

A Cassi antecipou que o programa tem duração de 36 meses, mas, devido ao aporte dos recursos e aos bons resultados, existe uma expectativa de que a Direção Fiscal possa ser encerrada ainda no primeiro semestre deste ano.

IMPACTOS DA COVID-19

A Cassi informou que vem realizando um intenso trabalho de acompanhamento da evolução da doença no mundo, no Brasil e na Cassi. Até a data da reunião, a Caixa de Assistência registrou 6.052 solicitações de exame para 5.662 participantes, com 377 internações. Com esses dados, a Cassi realiza projeções para diferentes cenários de contaminação e os impactos no orçamento da Cassi. Além disso, prospecta que a diminuição nos atendimentos eletivos pode compensar os custos com tratamento dos pacientes internados com covid-19. Para a população internada hoje, a Cassi tem custo projetado de R$ 21,7 milhões.

Também foram apresentadas as principais ações da Cassi neste momento de pandemia, tais como: inclusão do teste de covid-19 no rol de cobertura da Cassi; telemedicina para atendimento às suspeitas de coronavírus; ampliação dos horários de atendimentos da CliniCassi; intensificação do programa Saúde na Linha (PE, DF, RJ CE).

COPARTICIPAÇÃO

Esse tema gerou intenso debate. Os integrantes da Mesa de Negociação cobraram o retorno da coparticipação aos patamares de 2018, conforme compromisso feito pela Cassi, durante as negociações da proposta de sustentabilidade. No entanto, Dênnis Corrêa e Ana Cristina não reconheceram que o tema foi tratado nas negociações. O presidente da Cassi informou que não há possibilidade de diminuição da coparticipação e que os cálculos realizados para construir a proposta levam em consideração o índice atual.

No entanto, todos os integrantes da Mesa de Negociação refutaram o argumento da diretoria da Cassi e reforçaram, veementemente, o entendimento de que houve um compromisso assumido pela Cassi para análise da coparticipação, tão logo se alcançasse o equilíbrio das contas.

Durante a reunião, além de ratificar que a coparticipação deve voltar aos patamares de 2018, Reinaldo Fujimoto sugeriu a suspensão do percentual de cobrança por três meses, até que a Cassi possa rever o tema.

A Associação defende que a coparticipação não deve ser considerada como receita, e sim como fator moderador de utilização dos serviços de assistência médica. Para a ANABB, os reajustes realizados antes da consulta ao corpo social foram superdimensionados e trazem ônus, justamente aos associados que mais necessitam dos serviços. É preciso levar em consideração que o percentual da coparticipação deve ter um limite para que o efeito moderador seja positivo. Acima de um limite, o efeito pode ser a inibição de um exame/procedimento necessário, que serviria para prevenir doenças.

CONTRATO SAÚDE OCUPACIONAL

Outro ponto muito discutido foi a redução no valor do contrato de PCMSO em R$ 9 milhões, com retorno para a Cassi de 4% da RDO, inferior à despesa administrativa, que fica entre 7% e 8%. Além disso, nos convênios de reciprocidade, a Cassi têm RDO em torno de 12%.

Dênnis Corrêa disse que participou das negociações de renovação do contrato do serviço de saúde ocupacional e a vice-presidente da ANABB, Graça Machado, rebateu dizendo que: “o presidente da Cassi não devia ser um negociador do PCMSO, porque ele representa o patrocinador. O PCMSO é uma política de saúde do Banco do Brasil com seus funcionários e sempre foi implementada com muito zelo por quem as conduzia”.

PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE

Outra questão polêmica debatida na reunião é que a Cassi e o Banco do Brasil já iniciaram discussões sobre um novo plano de sustentabilidade para a Caixa de Assistência, a partir de 2023. O fato foi confirmado pelo diretor Luiz Satoru, mas foi minimizado por Dennis Correa, que disse ter atendido a um pedido do Conselho Deliberativo do BB para apresentar um cronograma de trabalho para discussão de custeio, para quando esse modelo vencesse.

Para a ANABB, é inadmissível discutir programa de sustentabilidade sem a contribuição das entidades. “Essa é uma questão que representa falta de transparência, fato que venho questionando. Não adianta chamar as entidades para discutir apenas quando é conveniente”, disse Fuji.

Os integrantes da Mesa de Negociação sugeriram que a discussão sobre sustentabilidade deve começar com a participação das entidades, para que todos tragam sugestões de seus associados e criem um espaço mais amplo com participação efetiva do corpo social.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) também foi pauta importante defendida pela ANABB. A Associação solicitou a urgente necessidade de reavaliação da questão, pois desde que a Cassi promoveu a redefinição da Limaca, muitos associados estão sendo penalizados, pois tiveram a interrupção no fornecimento de medicamentos. A ANABB identificou que quase dois mil medicamentos foram retirados da lista.

“Muitos associados que tomavam medicamentos, há mais de 20 anos, estão esperando a pandemia passar para entrar na justiça contra as mudanças na PAF”, disse Graça Machado.

Vale lembrar que, em janeiro de 2020, a ANABB encaminhou carta à Diretoria da Cassi chamando a atenção sobre a redefinição da LIMACA, documento este que nunca foi respondido.

GRUPO DE DEPENDENTES INDIRETOS

De acordo com Dennis Correa, os R$ 450 milhões que foram destinados à Cassi para administração do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI) só começaram a ser utilizados em fevereiro de 2020. Isso porque, o Banco continuou pagando a diferença do GDI até janeiro de 2020. A Cassi considera que isso foi um benefício. Ele informou que os recursos estão apartados para atender apenas a população do GDI, que está sendo acompanhada mensalmente pela Caixa de Assistência.

OUTROS ASSUNTOS

A ANABB também questionou assuntos, tais como as ações trabalhistas da Cassi, cujo relatório anual menciona a realização de um projeto piloto. Isso porque a ANABB deu importante contribuição à Cassi e não obteve respostas.

Reinaldo Fujimoto relatou que a ANABB realizou trabalho de identificação, nos últimos 10 anos, sobre cerca de 52 mil processos trabalhistas respondidos pelo BB. Ocorre que muitas dessas ações trabalhistas tratam da majoração dos proventos gerais recebidos pelos funcionários, que, caso vitoriosas, deveriam ter repercussão nas contribuições pagas à Cassi, tanto pelo Banco do Brasil quanto pelo associado, por força dos artigos 16 e 17, do Estatuto de 2007. Levando em consideração a referida previsão estatuária, o Banco do Brasil teria que repassar à Cassi, 4,5%, e aos associados 3% sobre os valores correspondentes às parcelas salariais recebidas nessas reclamatórias trabalhistas.

A ANABB analisou, por amostragem, 100 desses 52 mil processos trabalhistas e identificou que 34 referiam-se às 7ª e 8º horas e anuênios, gerando o equivalente a R$ 3.701.477,53, em acréscimos salariais para os respectivos funcionários. Dessa forma, apenas nesses 100 processos, deveria ter havido a contribuição à Cassi de R$ 166.566,48 (4,5% – BB) e mais R$ 111.044,32 (3% – associados).

No entanto, na reunião, a Cassi informou que o arquivo recebido pela ANABB era muito amplo, e, de acordo com seu jurídico, seria melhor iniciar um projeto piloto sobre o assunto, abarcando, incialmente, apenas as ações trabalhistas do Distrito Federal.

Fonte: Agência ANABB

ANABB quer saber sobre possível redução nas receitas da Cassi

Publicado em: 23/04/2020

Para buscar esclarecimentos sobre uma possível redução no valor pago pelo patrocinador à Cassi nos serviços de saúde ocupacional, a ANABB encaminhou, nesta quinta-feira (16/4), ofício ao presidente do Conselho Deliberativo da Cassi.

Na correspondência, a Associação quer saber se o BB estaria reduzindo em mais R$ 10 milhões o valor do convênio com a Cassi para a prestação de serviços de saúde ocupacional e Programa de Assistência Social. Essa redução equivaleria a um deságio de quase 15% em relação ao valor praticado no ano anterior, representando perda de receitas para a Caixa de Assistência.

Segundo informações que a ANABB teve conhecimento, a justificativa para redução do valor pago pelo BB seria o corte de cerca de 40 médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos dos ambulatórios que a Cassi mantém nas dependências do Banco do Brasil. Caso a informação proceda, a ANABB entende que as alterações propostas para a renovação do convênio, além de reduzir as receitas da Cassi, podem implicar a queda de qualidade dos serviços relativos à saúde dos funcionários.

A ANABB solicitou posicionamento do Conselho Deliberativo da Cassi, tendo em vista que nos últimos anos o BB vem realizando fortes ajustes na sua estrutura de cargos e salários, política esta que traz como consequência a diminuição progressiva das receitas do Plano de Associados da Cassi, comprometendo a sua sustentabilidade.

Fonte: ANABB

Direitos dos funcionários do BB são defendidos no Congresso Nacional

Publicado em: 13/02/2020


Funcionamento das agências ao sábados e aumento da jornada de trabalho dos bancários estão entre os temas que serão debatidos pela ANABB na audiência pública que foi realizada na quinta-feira, dia 13 de fevereiro, no Senado Federal. Esses assuntos integram a Medida Provisória (MP) nº 905/2019, que está sendo discutida no Congresso Nacional e que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A ANABB participou do debate ocupando um assento na mesa principal, ao lado do deputado Christino Áureo (PP – RJ), que é o relator da matéria na Comissão Mista. O encontro ocorreu no Plenário nº 6, localizado na Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II do Senado Federal, em Brasília/DF. A Comissão Mista é presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD/AC).

Desde a publicação da Medida Provisória, em 12/11/2019, a ANABB iniciou intensa articulação no Congresso Nacional, buscando preservar os direitos de funcionários da ativa do Banco do Brasil. As emendas buscam suprimir dois artigos da MP que prejudicam os funcionários do Banco do Brasil, ao permitirem a abertura das agências bancárias aos sábados e o aumento da carga horária dos trabalhadores para até 8 horas, exceto para os caixas.

As emendas foram acolhidas por três parlamentares: o deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e o senador Weverton (PDT/AM).

Fonte: ANABB

Campanha #Não mexe no meu BB da ANABB está cada dia mais forte

Publicado em: 23/10/2019


Desde o início da campanha #Não mexe no meu BB em defesa do Banco do Brasil e seus funcionários temos recebido muitas mensagens de apoio. E os números refletem a força que essa iniciativa lançada pela ANABB alcançou na internet e nas redes sociais. Mais de 16 milhões de pessoas foram engajadas, ou seja, comentaram, curtiram ou compartilharam as publicações divulgadas pela campanha. Além disso, os materiais publicados nas mais variadas plataformas digitais e eletrônicas já foram visualizados mais de 52 milhões de vezes.

A forte comunicação com a veiculação de anúncios na televisão; publicação de conteúdos no site da ANABB, Facebook, Twitter, Instagram e YouTube; o envio de milhares de e-mails; mensagens de WhatsApp; de cartas aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, associações comerciais e entidades de classe; veiculação de artigos em jornais e colunas, além da pesquisa com 300 parlamentares sobre a importância do BB para a Nação garantiram o reconhecimento nacional do movimento.

E vamos continuar, pois sabemos a importância que o BB e os funcionários representam para o Brasil. Participe você também, acompanhe nossas redes sociais, faça comentários, curta, compartilhe conteúdos, inclusive por WhatsApp, e sempre utilize a hashtag #nãomexenomeuBB.

Campanha #nãomexenomeuBB

Para fazer funcionar uma Instituição com tamanho porte e tanta importância, o BB conta com o empenho e dedicação de 96,8 mil funcionários. Foi justamente a valorização destes funcionários, da ativa e aposentados, que motivou a ANABB a lançar o movimento Não mexe no meu BB e, com ele, uma campanha nacional para mostrar à sociedade a relevância do Banco do Brasil enquanto agente indutor dos avanços sociais e econômicos no País.

O BB é motor do agronegócio e da agricultura familiar, gera divisas na exportação, produz o alimento dos brasileiros, oferece suporte a micro e pequenos empreendimentos, contribui para geração de trabalho e renda e apoia políticas de sustentabilidade ambiental e desenvolvimento regional. Os funcionários do Banco do Brasil participaram ativamente da geração de riqueza no País, estão trabalhando arduamente pelo desenvolvimento nacional e vão seguir colaborando para projetar o futuro da Nação. Para estar à altura dos desafios do Brasil, é preciso ter a força de quem trabalha no Banco do Brasil.

Fonte: Agência ANABB

Campanha #nãomexenomeuBB é apresentada em congresso de bancários

Publicado em: 08/08/2019


A campanha #nãomexenomeuBB foi apresentada pela ANABB aos mais de 250 participantes do 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu nos dias 1º e 2 de agosto, em São Paulo/SP. Promovido pela Contraf/CUT, o congresso reúne anualmente funcionários de bancos públicos para debaterem temas relevantes para os bancários. Este ano, o tema discutido foi “A defesa do Banco do Brasil e dos seus funcionários na era digital e do desmonte”, o que tem muito a ver com a campanha promovida pela ANABB em defesa do BB que está envolvendo milhares de pessoas nas redes sociais.

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No painel dedicado à ANABB, o presidente Reinaldo Fujimoto apresentou as ações da campanha #nãomexenomeuBB, iniciada em 18 de junho deste ano. “Nossa intenção é mostrar à sociedade que o Banco do Brasil, enquanto instituição pública e sólida, é vital para o desenvolvimento econômico e social do País. Mexer em um Banco que dá resultados importantes para os acionistas e para a própria sociedade brasileira é comprometer o futuro da Nação. Por isso, #nãomexenomeuBB!”, enfatizou o presidente. Na oportunidade, Fujimoto ressaltou a importância do engajamento dos funcionários do Banco para que a campanha alcance seus objetivos. “Conte para nós – por meio de vídeos, depoimentos e fotos – qual o valor de pertencer à família BB. Se preferir, relate sobre experiências com clientes em situações inesquecíveis, onde pequenos gestos fizeram toda a diferença. Sua participação é muito importante neste momento da campanha”, disse Fujimoto.

Além do painel com a apresentação da campanha #nãomexenomeuBB, o congresso também reservou espaço para a análise dos prejuízos provocados por uma possível reestruturação do Banco do Brasil que pode comprometer inclusive o futuro da Instituição. Ainda integraram a programação debates sobre a conjuntura nacional, a previdência pública e complementar, a Cassi/Economus e a saúde dos trabalhadores.

Uma novidade desta edição do congresso foi a substituição dos materiais impressos pela tecnologia. Toda a programação, textos de reflexões, demais subsídios e informações foram disponibilizados em um app que pode ser baixado nos celulares e/ou tablets dos participantes.

Fonte: Agência ANABB

ANABB esclarece dúvidas sobre o Benefício Especial Temporário

Publicado em:


A ANABB tem recebido questionamentos de associados sobre notícias de ações judiciais propostas contra a Previ e o BB, nas quais se busca a ilegalidade na transferência do saldo superavitário da Caixa de Previdência ao Banco do Brasil (patrocinador), correspondente ao que foi pago aos participantes como Benefício Especial Temporário (BET).

A ANABB esclarece que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não se manifestou a respeito da legalidade, ou não, da reversão de valores em favor do patrocinador, limitando-se a analisar somente questões processuais ou incidentais em recursos que foram admitidos naquele Tribunal. Como não houve manifestação do STJ, quanto ao mérito das ações, a tese não está consolidada, podendo haver divergência entre os demais tribunais de justiça. Portanto, eventual decisão favorável nos tribunais estaduais não se estende a outros casos e pode ser objeto de recurso.

A Resolução CGPC nº 26/2008, que determinou o repasse de metade do superávit ao patrocinador, já é questionada na justiça pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, que ajuizou, em abril de 2014, uma ação civil pública (0114138-20.2014.4.02.5101) com pedido de liminar, contra a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Para o Ministério Público Federal, a reversão de valores de fundos de pensão às empresas patrocinadoras é ilegal e representa uma manobra dos fundos em detrimento dos participantes dos planos de benefícios.

Referido processo do Ministério Público Federal foi julgado procedente em primeira instância, mas o Tribunal Regional Federal anulou a sentença por entender que a União, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar e as Patrocinadoras também deveriam participar do processo.

A ANABB entende que as ações que pedem a reversão imediata de recursos financeiros dos patrocinadores diretamente aos participantes, sem que os valores retorne inicialmente às reservas legais da PREVI, violam o previsto na Lei Complementar 109/2001 e nos regulamentos da PREVI. Eventual retorno de recursos pelo patrocinador deverá recompor inicialmente o fundo, conforme defende o Ministério Público Federal, e sua posterior distribuição deverá observar as previsões legais e regulamentares.

A ANABB sugere que os associados tenham sempre cautela no ingresso de ações judiciais inovadoras, pois pode envolver riscos e sucumbência, o que já ocorreu em temas recentes, como a “cesta alimentação”.

A Associação continua atenta à situação, mantendo sua área jurídica em permanente acompanhamento e estudo do caso BET. Qualquer novidade sobre o assunto, divulgaremos amplamente em nossos informativos.

Fonte: Agência ANABB

Funcionários do BB articulam no Congresso limites a privatizações

Publicado em: 03/07/2019


A Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) está fazendo pressão no Congresso por mudanças na legislação para vetar a privatização de estatais e subsidiárias sem aval do Legislativo.

Na semana passada, após intensa articulação da Anabb, o relator do projeto de lei que trata do tema, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou parecer favorável sobre o assunto. A Anabb tem defendido que privatizações sejam debatidas no Legislativo e pela sociedade. No caso de processos que possam envolver a privatização do Banco do Brasil e suas subsidiárias, a associação tem defendido que eles podem comprometer o resultado do banco, porque são relevantes para a competitividade da instituição financeira.

Estatais

O ministério da Economia fechou um plano que definiu o destino das mais de 130 estatais brasileiras. As empresas que hoje consomem cerca de R$ 20 bilhões anuais dos cofres da União foram divididas em três grupos: as que serão mantidas, as que serão fechadas e as que serão vendidas.

Segundo envolvidos nos estudos, Correios e Eletrobras fazem parte do último grupo. A EBC (Empresa Brasil de Comunicação) deve ser mantida, mas em um tamanho muito menor que o atual.

Apesar da lista da Economia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em março que seu plano para a estatal de energia não era a privatização, mas a capitalização, seguindo um modelo parecido com o que ocorreu com a Embraer no passado.

A ideia da equipe de Paulo Guedes é dar início às privatizações depois que a reforma da Previdência for aprovada

Impostos

Guedes poderá dar um aval para a Camex (Câmara de Comércio Exterior) baixar uma resolução que prevê zerar alíquotas de importação de bens de informática, telecomunicações e capital que tenham produtos nacionais semelhantes. Isso significa que importar celular ou notebook poderá ficar mais barato em breve.

A medida faz parte da abertura comercial prometida pelo ministro Paulo Guedes durante a campanha ao lado do atual presidente Jair Bolsonaro, afirma a Folha de S.Paulo. Caso seja implementada, será a primeira iniciativa do tipo.

Segundo a publicação, pessoas envolvidas nas discussões sobre o imposto zero dizem que a resolução ainda não entrou em vigor porque Paulo Guedes espera a aprovação da reforma da Previdência. Por outro lado, há a possibilidade de um revés: hoje (1º) acontece uma votação capitaneada pela banca que defende a indústria local.

O que foi aprovado pela Camex: alterar o regime atual de ex-tarifário que tem um modelo que zera, temporariamente, alíquotas para importação de máquinas, equipamentos e insumos de tecnologia sem similares na indústria local. Isso significa que eletrônicos importados com equivalentes na indústria nacional deixariam de ser taxados.

Fonte: O Sul

Contraf-CUT apoia campanha da Anabb em defesa do Banco do Brasil

Publicado em: 27/06/2019


A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou na terça-feira (18) uma campanha em defesa do Banco do Brasil. A página da campanha no site da Anabb lembra que “ano a ano, o BB tem apresentado notáveis resultados, para a sociedade e para os acionistas” e que “toda essa jornada de superação de metas é fruto, principalmente, da entrega, do suor e do trabalho duro dos funcionários.”

Com vídeo institucional e artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, a campanha visa mostrar a solidez do banco, seus resultados positivos para a economia do país e sua importância para a sociedade brasileira.

No artigo publicado na Folha de S.Paulo, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, apresentada dados da Secretaria de Agricultura Familiar que mostram que o BB “financia quase 60% do total do agronegócio, contribuindo para exportações de alimentos do país e estabelecendo sólida parceria com um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Ao mesmo tempo, fortalece a agricultura familiar e a pequena produção, setor que é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa e por mais de 70% dos empregos no campo”

“Ao lançar uma campanha publicitária em nível nacional nesta terça-feira (18), em defesa e pelo fortalecimento do Banco do Brasil, queremos que a sociedade saiba o que essa empresa tem feito, sendo um dos pilares do crescimento e da prosperidade, e o que ainda pode fazer pelo Brasil. Hoje e no futuro”, disse Fujimoto no texto.

União em defesa do BB

Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiros (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a iniciativa da Anabb vai no mesmo sentido da campanha em defesa dos bancos públicos encampada pela Contraf-CUT. “O BB é uma instituição lucrativa, que repassa dividendos para o Tesouro Nacional. Não tem sentido privatizá-lo”, disse, lembrando que a intenção de vender áreas estratégicas e mais lucrativas do banco reduz seu poder de financiamento e isso pode prejudicar o desenvolvimento do país.

“Os bancos privados não têm compromisso com o desenvolvimento do país. Eles não investem no setor produtivo. Para eles é mais lucrativo a aplicação financeira”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.

“A venda de ativos que geram negócios vai servir apenas para o Governo arrecadar recursos no curto prazo e que rapidamente vão se esgotar. Além disso, terá o efeito negativo de desorganizar e comprometer a solidez de uma empresa relevante para o crescimento econômico, com níveis de excelência na gestão e com lucratividade atraente para investidores”, diz o texto de apresentação da campanha no site da Anabb.

“A campanha lançada pela Anabb fortalece nossas atividades em defesa dos bancos públicos”, concluiu o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento.

Fonte: Mundo Sindical

Lançada em Brasília a campanha contra a privatização do Banco do Brasil

Publicado em: 19/06/2019


A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou nesta terça-feira (18), em evento no Congresso Nacional, campanha de fortalecimento do BB e de alerta contra possíveis tentativas de privatizar a instituição ou qualquer um de seus ativos ou subsidiárias.

Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha descartado a venda do controle do banco, a ideia já foi defendida publicamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O próprio presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, chegou a anunciar a intenção de “privatizar tudo o que for possível”.

“Queremos mostrar que o Banco do Brasil pertence aos brasileiros”, afirmou o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, durante o lançamento da campanha. Em nota, a entidade – que reúne perto de 100 mil funcionários da ativa e aposentados do BB – sustenta que “um dos motivos da iniciativa é mostrar para a sociedade a necessidade de manter o modelo de empresa pública construído em torno do BB: eficiente, competitivo, rentável e com papel social relevante”.

Prestigiaram o lançamento da campanha 14 parlamentares, ligados a sete diferentes partidos: Bira do Pindaré (PSB-MA), Chico D’Ângelo (PT-RJ), Christino Aureo (PP-RJ), Danilo Cabral (PSB-PB), Erika Kokay (PT-DF), Gonzaga Patriota (PSB-PE), José Ricardo (PT-AM), Leônidas Cristino (PDT-CE), Luís Miranda (DEM-DF), Perpétua Almeida (PC do B-AC), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Tadeu Alencar (PSB-PE) e Weliton Prado (PROS-MG)

Fonte: Congresso em Foco

Associação dos funcionários do BB vai à CVM contra conselheiros indicados

Publicado em: 29/05/2019


A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) entrou com uma representação na CVM questionando a indicação de alguns indicados para o conselho de administração do banco. Motivo: conflito de interesse.

Há duas semanas, a Anabb já havia dado um voto na Assembléia Geral de Acionistas apontando o suposto conflito de interesses nas indicações de Guilherme Horn, Marcelo Serfaty, Beny Parnes e Mauricio Graccho Cardoso. O oficio à CVM repete os argumentos contidos no voto dado há quinze dias na AGE.

Segundo a Anabb, “um dos aspectos mais enfatizados hoje, nos programas de integridade e de compliance — ressaltados inclusive pelo TCU, AGU e CCU — tem sido a preservação da governança sem focos ou riscos de conflitos de interesse” (…) e “os conselheiros terão acesso a qualquer informação, inclusive informações confidenciais e privilegiadas, sobre os movimentos e desempenhos operacionais e financeiros dos ativos de todas as empresas do conglomerado Banco do Brasil”.

Fonte: O Globo

ANABB debate ameaças às instituições e beneficiários de autogestões em saúde

Publicado em: 21/09/2017


Neste ano, a discussão gira em torno das Minutas de Resolução CGPAR (Comissão interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União). O tema veio à tona em julho deste ano após a CGPAR colocar em discussão duas minutas de resoluções para orientar a atuação dos representantes da União nas empresas estatais federais, com relação à limitação da participação dessas empresas no custeio dos planos de saúde de autogestão.

Desde então, a ANABB e entidades representativas dos funcionários do Banco do Brasil empenham-se para trazer essas minutas para o centro do debate, ampliando a discussão com representações dos empregados de outras estatais federais que possuem assistência à saúde por meio de autogestões.

O objetivo desse Encontro é reunir lideranças e dirigentes de entidades para socializar as informações sobre as diversas autogestões das empresas estatais federais, debater os riscos que podem advir de uma eventual aprovação das propostas de resolução e unificar a luta dos trabalhadores, da ativa e aposentados, dessas empresas pela preservação de seus planos de saúde por meio de um “Movimento em Defesa dos Direitos dos Associados de Planos de Saúde de Autogestão”.

No caso da Cassi, se aprovados os termos das minutas de Resolução, o Banco do Brasil seria orientado a buscar alteração estatutária da Caixa de Assistência, diferenciando a forma de custeio, entre ativos, aposentados e futuros funcionários.

Entre os riscos para os participantes da Cassi estão a obrigatoriedade de abertura de novo plano para futuros funcionários; a imposição da paridade de contribuições entre patrocinador e participantes; o limite dos aportes do patrocinador em percentuais inferiores às necessidades da Cassi; a imposição de cobrança para os aposentados e futuros funcionários, por faixa etária e salarial; instituição de franquias em procedimentos.

Fábio Ledo, da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil e do Sindicato dos Bancários da Bahia diz que “o governo Temer opera em conjunto com a saúde privada para atacar as autogestões de saúde, como no caso dos planos que reúnem os funcionários de empresas públicas como o BB e a Caixa, em que o governo quer interferir”.

Para Roberto André, do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, “ao lado da destruição do SUS e da saúde pública, a indústria da saúde privada, que exclui os idosos do seus planos de saúde, usa e abusa de procedimentos caros, invasivos e desnecessários para lucrar em cima dos associados aos planos. Agora a rede privada busca abocanhar a parcela do mercado que não controla, constituída das sugestões, que reúnem os trabalhadores autoorganizados, num processo superavitário”.

O diretor de Relações do Trabalho da CTB e dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Paulo Vinícius (PV), afirmou que “é fundamental unir, numa ampla frente, todos os funcionários das estatais e os que defendem as empresas públicas, na defesa das estatais contra a privatização, na defesa dos direitos dos trabalhadores e na defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, partir também das autogestões, que foram construídas a por meio da sua luta e precisam ser defendidas”.

Fonte: Portal CTB

Diretor da ANABB alerta sobre plebiscito na Caixa e pós laborais e aposentados

Publicado em: 06/09/2017


Tem circulado na internet e nos grupos de mensagens, uma postagem que inicia com o seguinte texto; “alerta: BB quer deixar de ter compromisso com CASSI em relação a aposentados, agora batizados de pós laborais”.

Em um texto divulgado em seu blog na internet, Valdineir Ciro, advogado, funcionário aposentado do BB e diretor regional da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) no Mato Grosso do Sul, diz que a mensagem da forma como está redigida é incorreta e circulou principalmente quando das negociações do Protocolo de Entendimentos entre o BB e a CASSI, e agora volta com certa insistência. Por ora, até mesmo por força do protocolo assinado e que vigora desde outubro/16, não há qualquer alteração nesse sentido e os planos da CASSI estão operando normalmente. Para maiores informações a respeito do acordo BB x CASSI, consulte o site da CASSI e as prestações de contas desde então no link:

http://www.cassi.com.br/images/hotsites/prestacaodecontas/index.htm

Agora, o que há de concreto é a iniciativa do Governo Federal em alterar as regras atuais do setor de saúde, em debate na Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). Se as novas regras forem aprovadas, de fato trará prejuízos incalculáveis para os associados, apesar que o governo informa que somente os novos associados e os futuros aposentados seriam afetados. Não é bem assim. O plano atual, sem o incremento de novas vidas, tende a ficar inviável, levando até mesmo à extinção dos mesmos.

A propósito, a ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) promoverá um debate a respeito deste assunto no próximo dia 15/09 em sua sede, Brasília, dando continuidade às discussões realizadas durante a reunião com os Diretores Regionais no último mês de agosto. No link abaixo você tem informações a respeito:

https://www2.anabb.org.br/Portal/Noticia/Visualizar/98633

De forma resumida, a força tarefa da ANABB que vem estudando o assunto concluiu:

“Em relação às diretrizes de custeio para as empresas estatais federais, os textos das minutas orientam os dirigentes das estatais para que nas relações com seus empregados busquem:

extinguir as autogestões que tenham menos de 20.000 vidas;
somente permitir a adesão de novos associados nos planos de saúde de autogestões, se as mensalidades forem cobradas por faixa etária e salarial, com estabelecimento de franquia e coparticipação;
limitar a idade de dependentes a 21 anos, permitindo a exceção para 24 anos somente para os que estiverem cursando escola técnica ou 3º grau.
limitar a contribuição do patrocinador ao mesmo valor de contribuição do funcionário, limitando esse valor, no caso do Banco do Brasil, a 4,95% da soma das folhas de pagamento de ativos e aposentados; e,
retirar dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) qualquer detalhamento de como prestar a assistência à saúde. Para isso, limitando, nos ACT, o compromisso patronal a apenas “garantia do benefício de assistência à saúde”.

A Força-tarefa ressaltou que, caso aprovados os textos das resoluções, nos termos em que estão sendo propostas, existe um iminente risco de oneração excessiva para os trabalhadores, fazendo com que os mesmos sejam obrigados a abandonar os seus respectivos planos de saúde.

A ANABB, com a ajuda da Força-tarefa, pretende realizar no mês de setembro de 2017, um Seminário Nacional, com a presença das entidades representativas de funcionários do BB, e das empresas estatais federais que possuem autogestões em saúde, para que juntos possam trabalhar na defesa do acesso à saúde plena para os trabalhadores.

Fonte: Blog Ciro Virtual