Banco do Brasil prevê postura agressiva para crédito em 2019

Publicado em: 12/11/2018

O presidente do Banco do Brasil, Marcelo Labuto, afirmou que o banco ainda não definiu guidances (projeções) para 2019, mas prevê uma postura mais agressiva para concessão de crédito no próximo ano. “Posso adiantar que no próximo ano o BB deve apresentar crescimento mais robusto, em linha com concorrentes”, afirmou Labuto, que foi anunciado presidente da instituição no final de outubro.

No terceiro trimestre, a carteira de crédito do banco ficou em R$ 686,3 bilhões, alta de 1,4% na comparação com igual período de 2017. Labuto afirmou que em 2018 o objetivo do banco foi melhorar a qualidade de crédito da carteira e mudança no mix da carteira.

No terceiro trimestre, 70% dos empréstimos a pessoa física foram feitos na modalidade consignado. “O Banco do Brasil é um player que nunca deixou de estar do lado dos seus parceiros independente de crise. Não é uma instituição que sai na hora de crise e aparece na hora boa”, disse.

O banco atribuiu o desempenho inferior da carteira de crédito, na comparação com os pares privados, a uma mudança no perfil dos empréstimos. A mudança maior teria sido feita na carteira de micro e pequenas empresas, que voltou a crescer em setembro, diz Labuto, apesar de não aparecer no resultado trimestral.

A maior disposição de ofertar crédito não deve, no entanto, passar por maior disposição do banco em correr risco. “A gente tem condição de ser mais agressivo, mais competitivo e de manter a qualidade da carteira”, afirma o presidente do BB.

O banco destacou que houve crescimento nos empréstimos de crédito pessoal, apesar de o banco ser especializado em consignado. “Naturalmente o banco sempre foi mais focado em proventistas [servidores públicos]. Por conta disso, sempre tivemos carteira de consignado mais robusta. Com o aperfeiçoamento, se identificou segmentos que poderíamos operar, que não seriam proventistas e que compunham a nossa base de clientes”, disse Labuto, citando profissionais liberais e agroempresários.

TRANSIÇÃO

Labuto disse que não foi convidado pela equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para permanecer na presidente do banco. “Não teve convite, cabe ao novo governo e por enquanto a gente tá focado em trabalhar a empresa e entregar resultado”, afirmou Labuto.

O executivo assumiu o banco no começo do mês, após a saída de Paulo Caffarelli, que foi comandar a empresa de maquininhas Cielo. Sobre a transição, ele afirmou o que o diálogo com o novo governo ocorre por meio do Ministério da Fazenda. “A gente já preparou e ofereceu toda a informação sobre a situação do banco. Já estamos trabalhando por intermédio do ministério da Fazenda”, afirmou.

Fonte: Folha Press

BB descarta mudança de estratégia com saída de Caffarelli

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O diretor de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Bernardo Rothe, disse nesta sexta-feira que a instituição financeira não mudará a estratégia do negócio após a saída de Paulo Caffarelli da presidência, e a chegada ao cargo de Marcelo Labuto, vice-presidente de negócios de varejo no BB desde 2016. “A estratégia não muda. Os executivos estão alinhados, como eu e o Labuto, implementando-a, e não há mudança de direção”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas.

A estratégia do Banco do Brasil tem sido recuperar a rentabilidade, com a limpeza da carteira de crédito. Além disso, a instituição tem buscado mudar o mix de produtos, trazendo linhas com retorno maior, como o capital de giro para as empresas e o crédito pessoal, no caso das pessoas físicas.

Outra estratégia do BB tem sido manter o crescimento das despesas abaixo da inflação. Nesta linha do balanço, o executivo afirmou que o banco teve um aumento de gastos para pagamento de indenizações referentes aos planos econômicos, mas que isso deve ser reduzido ao longo do tempo, e está inteiramente provisionado.

Fonte: Valor Econômico

Grandes bancos lucram 12,7% mais no 3º tri com maior apetite por crédito

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O resultado financeiro dos grandes bancos brasileiros de capital aberto no terceiro trimestre trouxe uma sinalização importante quanto ao crescimento do crédito no próximo ano. Com números em linha com as projeções do mercado, essas instituições esperam não só emprestar mais em 2019, como algumas estão dispostas a elevarem seu apetite por risco diante da expectativa de melhora do ambiente macroeconômico, o que também pode servir de impulso para as receitas com tarifas e prestação de serviços.

Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú Unibanco apresentaram lucro líquido de 18,435 bilhões de reaus de julho a setembro, expansão de 12,7 por cento em relação à cifra de 16,358 bilhões de reais registrada um ano antes.

O resultado apresentou leve aceleração, uma vez que, no segundo trimestre, o crescimento anual foi de 12,30 por cento. Com eventos extraordinários, o resultado foi de 17,470 bilhões de reais, 28,5 por cento maior, considerando a mesma base de comparação.

Novamente, a redução dos gastos com calotes motivou os ganhos no período, mas a aceleração do crescimento das carteiras de crédito chamou a atenção. A maior expansão de empréstimos no terceiro trimestre, tanto no comparativo trimestral como no anual, foi vista no Santander (3,4 por cento e 13,1 por cento), seguido por Itaú (2,1 por cento e 10,6 por cento), Bradesco (1,5 por cento e 7,5 por cento) e BB (0,1 por cento e 1,4 por cento).

O presidente do BB, Marcelo Labuto, garantiu que o banco vai encostar nos pares privados também do lado do crédito em 2019. A instituição pode, conforme ele, ser mais agressiva e competitiva na concessão de crédito, mas sem mudar seu apetite de risco.

“Já temos condições de equiparar o crescimento do crédito ao dos pares privados”, disse Labuto, em coletiva de imprensa, no período da manhã desta sexta.

O BB foi mais penalizado que seus pares durante a crise, uma vez que carregava empréstimos mais pesados e de longo prazo. Por isso, tem tido mais desafios para acelerar o ritmo da expansão de sua carteira. Enquanto isso, Bradesco e Itaú admitiram, pela primeira vez, que podem aumentar o apetite por risco.

Fonte: Exame.com

Crédito a micro e pequeno negócio do BB recua 24,5% na comparação anual

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Apesar de ainda se posicionar como “o banco das micro e pequenas empresas (MPEs)”, a carteira de crédito do segmento no Banco do Brasil (BB) caiu 24,5% no terceiro trimestre deste ano contra igual período de 2017, de R$ 51,7 bilhões para R$ 39 bilhões.

De acordo com o novo presidente do BB, Marcelo Augusto Dutra Labuto, o movimento de queda veio pela recomposição do mix de produtos na carteira de MPEs e as perspectivas, de agora em diante, são positivas.“O movimento de clean up [limpeza] da carteira e a mudança de um mix de longo para curto prazo trazem a percepção de que a carteira não está crescendo. Mas a inflexão foi em setembro, o primeiro mês a mostrar crescimento, e a ideia é que nesse ciclo e ao longo de 2019, esse aumento seja percebido mais fortemente”, explica o presidente.

A inadimplência total do banco, por sua vez, ficou em 2,83% de julho a setembro – o menor patamar desde os três primeiros meses de 2016 (quando era de 2,56%). A queda, excluindo-se os efeitos de um caso específico que impactou os índices do banco nos últimos trimestres, foi de 0,69 ponto percentual ante igual período de 2017 (3,52%). Contando o caso específico (3,94%), o recuo foi de 1,11 ponto percentual.

Segundo Labuto, o BB não somente “já tem as condições necessárias para se equiparar com os demais competidores” como também deve atuar de forma mais agressiva da ponta comercial com os MPEs.“A melhora geral do ambiente macroeconômico traz um ambiente mais saudável para a colocação de crédito e acredito que poderemos ser mais competitivos ao mesmo passo que também manteremos a qualidade da carteira”, afirma. “Isso não quer dizer, porém, que vamos mudar a nossa política de crédito”, reitera o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Márcio Hamilton Ferreira.“O que temos é um direcionamento diferente do mix, o que pode trazer outra categoria de risco”, acrescenta.

O presidente do BB explica, porém, que o crescimento na carteira de micro e pequenas empresas não voltará a níveis anteriores no curto prazo.“Viemos de uma carteira de R$ 100 bilhões para R$ 39 bilhões. Isso ainda demora um tempo, até porque as características são bastante diferentes”, reforça o executivo.

Equilíbrio na composição Outro ponto abordado por Labuto é que, parte da estratégia do banco em nivelar sua rentabilidade com a de seus pares privados é trazer uma maior participação das receitas com tarifas e serviços.“O objetivo é chegar em um equilíbrio onde a participação do crédito e dessas receitas no lucro sejam em torno de 50%. A meta é diversificar essa base”, completa o presidente.As receitas com tarifas e serviços mostraram um aumento de 4,7% no terceiro trimestre ante igual período de 2017, de R$ 6,562 bilhões para um total de R$ 6,871 bilhões.

Fonte: Jornal DCI

Bradesco vence BB e assume folha de pagamento do MPPB por R$ 2,6 milhões

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O Banco Bradesco foi declarado vencedor, após publicação no Diário Oficial da União (DOU) e vai assumir a folha de pagamento do Ministério Público do Estado da Paraíba. A instituição foi declarada vencedora do certame licitatório, na modalidade pregão presencial, tipo maior lance para o lote ofertado, e caberá a ela a administração das contas-salário dos servidores, que estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

O processo de licitação teve início em julho deste ano, com a publicação do edital no Diário Oficial.

O Diário Eletrônico do MPPB também trouxe a confirmação da venda da folha de pagamento. Sendo assim, o Banco passa a processar sem ônus para o MPPB e em caráter de exclusividade, 100% dos créditos em folha de pagamento dos membros e servidores ativos do Ministério Público do Estado da Paraíba. Até então, a folha de pagamento desses servidores estava sob responsabilidade do Banco do Brasil.

A média mensal da folha do MPPB gira em torno de R$ 16 milhões, somado a vencimento e encargos sociais.

De acordo com o MPPB, foi declarada vencedora do certame a empresa Banco Bradesco S.A., inscrita no CNPJ nº 60.746.948/0001-12, com o valor total de R$ 2,6 milhões.

Fonte: WSCOM

Correspondente do Banco do Brasil é inaugurado em Pato Branco, no Paraná

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Foi inaugurada na última semana a SoluServ, novo correspondente do Banco do Brasil em Pato Branco. A empresa, localizada na rua Pedro Ramires de Mello, realiza atendimentos e oferece serviços do banco destinados à pessoa física, como abertura de conta corrente, crédito imobiliário, crédito consignado para aposentados, pensionistas, funcionários públicos municipais, estaduais e federais; além de operações de caixa em geral, como saque, depósito e pagamentos, entre outros.

De acordo com o gerente comercial da SoluServ Paulo Lasch, a unidade contribuirá para o melhor atendimento dos clientes Banco do Brasil, que agora contam com mais um espaço para a atenção e solução de suas necessidades. Pelo menos três profissionais estão direcionados para o atendimento ao público. A unidade não possui caixas eletrônicos.

Outro diferencial é o funcionamento com horário estendido. A SoluServ realiza atendimentos de segunda a sexta, das 8h30 às 17h, permanecendo aberta durante o horário de almoço.

Fonte: Diário do Sudeste

Governo do MS diz que folha dos servidores continuará com BB

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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que vai renovar o contrato com o Banco do Brasil, para continuar administrado a folha de pagamento dos servidores estaduais, de Mato Grosso do Sul. Ele revelou que recebeu a proposta da empresa pública na semana passada e que deve acertar os detalhes nos próximos dias.

“Está praticamente definida a renovação (contrato) com o Banco do Brasil, poderiam fazer esta escolha por meio de uma nova licitação, ou por meio de contrato com banco público, como veio esta proposta para nós na semana passada, já está tudo bem encaminhado”, disse Azambuja, durante lançamento da campanha de doação de brinquedos, na Governadoria.

Reinaldo adiantou que a preferência pela “renovação” do contrato, ocorre porque existe um “bom atendimento” da empresa em relação aos servidores, assim como uma rede de agências espalhadas nos 79 municípios do Estado. “Também houve uma manifestação do próprio Fórum dos Servidores, para que seguíssemos com eles”, disse o tucano.

O governador ainda explicou que assim que a proposta for aceita, o executivo estadual vai anunciar o montante do valor a ser pago pelo banco, para esta renovação, assim como detalhes do tempo (contrato) e forma de pagamento. O Banco do Brasil deve continuar com a folha de pagamento de aproximadamente 75 mil servidores estaduais, que trata-se em média de R$ 450 milhões por mês, na economia regional.

Fonte: Campo Grande News

Site clonado do BB quer roubar dados bancários de clientes

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Golpes que pedem às vítimas atualização de seus dados bancários estão cada vez mais comuns. Desta vez o site atualizarconta.com tem pedido para que as pessoas preencham dados bancários do Banco do Brasil e até mesmo o número de identificação único do celular, o IMEI. A página falsa é muito similar ao site oficial do Banco do Brasil e, por isso, pode confundir alguns usuários desatentos.

Especialmente na versão mobile, o site, que está vinculado a um indivíduo chamado Roberto Rubens, do Rio de Janeiro, comporta-se da mesma maneira que a página do BB. Como o golpe é disseminado por SMS, a probabilidade de os criminosos enganarem as vítimas é ainda maior.

No entanto, mesmo diante da similaridade, é possível notar sem muita dificuldade que a página é suspeita. No rodapé, ao lado do ícone de ligação, aparece a frase “Ligue pra nóis” (sic). No site oficial do Banco do Brasil não há erros de português e isso já deveria ser o suficiente para que os usuários não preenchessem as informações solicitadas antes de ao menos entrarem em contato com o banco.

O Banco do Brasil informou que não faz ligações aos seus clientes, nem envia mensagens ou links pedindo senhas aos seus clientes. Novamente, o banco pede para que os usuários de conta corrente, poupança ou de qualquer outro serviço da instituição não informem suas senhas ou números de cartões sem antes terem certeza da autenticidade de quem está fazendo a solicitação. Para os clientes que tiverem alguma dúvida, o banco disponibiliza o site BB Segurança para tirar dúvidas e receberem orientações sobre comportamento seguro.

“Ao tomar conhecimento das mensagens, o Banco denuncia os sites que são utilizados com a finalidade criminosa, para que sejam bloqueados e o conteúdo retirado do ar”, informou o banco. Os clientes que receberem solicitações clandestinas como a relatada aqui podem enviar um e-mail para abuse@bb.com.br para que as providências possam ser tomadas.

Fonte: Canaltech

Decisão do Supremo Tribunal Federal facilita demissão em empresas públicas

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Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre demissões nos Correios abre a possibilidade para demissões nas empresas públicas, avalia o Ministério do Planejamento. O governo já prepara um ofício para informar às estatais quais serão as regras para a dispensa de funcionários. Na prática, a medida pode ser o primeiro passo para facilitar a demissão de empregados de estatais.

O STF determinou que os Correios devem apresentar justificativa para a demissão de funcionários. A decisão, entretanto, não estende a exigência para as demais estatais. Antes, todas as estatais precisavam fundamentar dispensas, o que foi questionado junto à corte.

Segundo o portal Terra, a visão no governo é de que o STF acabou reafirmando a tese de que as regras para demissão nas estatais seguem a lógica da iniciativa privada e ainda deu mais flexibilidade para as empresas tomarem essa decisão.

“A decisão facilitará a demissão de funcionários públicos. E se o número de empregados não for reposto, como sempre ocorre em governos neoliberais, as empresas estatais sofrerão com o sucateamento, prejudicando também a sociedade”, avalia João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

“Resumindo, se a decisão se confirmar, será mais um grave ataque contra as empresas públicas, aos seus funcionários e também à população, que terá ainda menos servidores para atendê-la. Infelizmente os brasileiros são levados a crer que o número de funcionários públicos é muito elevado, o que não é verdade se compararmos com outros países, sobretudo as nações desenvolvidas”, critica Fukunaga.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a cada 100 trabalhadores brasileiros, 12 são servidores públicos. A média é a mesma verificada nos demais países da América Latina. Já nos países mais desenvolvidos, o percentual costuma ser quase o dobro — nessas nações, a média é de 21 funcionários públicos a cada 100 empregados. Em países como Dinamarca e Noruega, mais de um terço da população economicamente ativa está empregada no serviço público.

As estatais federais empregavam 505,2 mil empregados no segundo trimestre de 2018. Empresas públicas como Banco do Brasil Caixa Econômica Federal, Correios e Infraero já lançaram mão de programas de demissão voluntária nos últimos anos.

Focando no setor financeiro brasileiro, os dados da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil mostram que essas empresas públicas fundamentais para o desenvolvimento social e econômico enfrentaram um forte processo de redução do número de empregados durante o governo Temer.

Bancos

O Ministério do Planejamento aguarda a publicação do acórdão da decisão do STF, que leva 60 dias, para fazer uma análise mais detalhada. O secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, afirmou ao Estadão/Broadcast que se trata de uma interpretação sólida do resultado da votação.

“É uma visão preliminar, mas eu não diria que seja frágil. Isso desrepresa a porteira de possibilidade de demissão nas empresas estatais. Com algum grau de critério, maior preocupação para que não tenha discriminação, é verdade, mas abre a possibilidade”, disse Soares.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleição de Bolsonaro aumenta otimismo de bancos com Brasil

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A vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do Brasil foi o gatilho para um enorme rali nos mercados financeiros. O entusiasmo também está tomando conta dos executivos de bancos, que vêem uma bonança à frente se o presidente eleito fizer o que é necessário para consertar a economia.

Apenas dois anos depois de reduzir drasticamente sua presença no Brasil, o HSBC Holdings está acelerando as discussões sobre a volta aos mercados locais com a criação de um banco corporativo e de investimentos completo, segundo uma pessoa familiarizada com os planos. O Citigroup está preparado para aumentar contratações diante da expectativa de mais negócios com os US$ 176 bilhões em investimentos em infraestrutura que espera para os próximos cinco anos. O Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina em valor de mercado, disse que pode aumentar seu apetite ao risco devido à melhoria das perspectivas econômicas.

Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército e legislador pouco conhecido, provocou um surto de otimismo depois de fazer uma campanha baseada em promessas de disciplina fiscal, eficiência do governo e repressão ao crime. Os banqueiros dizem que a promessa de promover uma reforma na Previdência mostra seu compromisso em fazer o que é necessário para o Brasil recuperar a credibilidade entre os investidores locais e internacionais.

“Foi um clamor por mudanças na liderança do país e temos grandes expectativas com as modificações que precisam ser feitas”, disse Marcelo Marangon, presidente do Citigroup no Brasil. “Todo banco internacional está analisando” oportunidades de crescimento.

Até agora, a volta ao crescimento dos bancos esteve mais perto de um gotejamento do que de uma inundação, mas há sinais de que, após anos de cortes, Wall Street está testando as águas para um retorno significativo.

É uma reviravolta com relação ao passado recente, quando a pior recessão na história do Brasil e um escândalo de corrupção nacional levou à fuga de muitos bancos e muitos investidores quando o país perdeu o grau de investimento, as ações despencaram e o real atingiu uma baixa recorde. O HSBC anunciou planos em 2015 para vender todo o seu negócio no Brasil para o rival local Bradesco por US$ 5,2 bilhões. No ano seguinte, o Deutsche Bank reduziu pela metade o número de funcionários locais e o Citigroup passou a vender seus negócios de varejo como parte dos esforços globais para cortar custos.

Muitos desses bancos com planos de crescimento no Brasil já haviam começado a ficar mais otimistas com o país anteriormente, mas o resultado da eleição deu a eles um novo impulso de confiança. Os executivos estão animados com a agenda pró-mercado do presidente eleito, que, segundo alguns deles, pode ajudar a estimular o crescimento e impulsionar os negócios. O time de Bolsonaro está avaliando proposta para conceder autonomia formal ao Banco Central, revisar as leis tributárias e reduzir regulamentações.

Obviamente, os objetivos de Bolsonaro são ambiciosos e não há garantias de sucesso. O novo presidente tem uma alta taxa de rejeição – quase metade dos brasileiros não o suporta – em parte por causa de seu histórico de comentários depreciativos sobre negros, comunidades indígenas, mulheres e gays. Mas ele trouxe conforto aos investidores dizendo que nomeará Paulo Guedes, mestre pela Universidade de Chicago, como um super-ministro encarregado da economia e também com afirmações tranquilizadoras sobre a necessidade de disciplina fiscal.

O presidente global do Citigroup, Michael Corbat, visitou o Brasil na semana anterior à eleição para se reunir com os clientes, em um aceno ao compromisso do banco com o país, de acordo com um porta-voz da empresa.

O banco tem investido em seu negócio de atacado para poder aproveitar qualquer aumento em financiamento de projetos, fusões e aquisições e ofertas no mercado de capitais, disse o presidente no Brasil, Marcelo Marangon. O Citigroup planeja aumentar o número de funcionários em seus negócios de infraestrutura, corretagem e middle-market, disse ele.

“Podemos precisar elevar os investimentos apenas para lidar com o fluxo de transações”, disse Marangon. “Estamos em uma posição única para continuar a crescer nosso core business no Brasil de forma a manter ou até mesmo aumentar a relevância do Brasil no Citi globalmente.”

Jamie Dimon, presidente global do JPMorgan Chase, viajará a São Paulo para uma reunião com clientes em 27 de novembro, como parte de uma viagem mais ampla a outros países da América Latina, incluindo Argentina e Chile, segundo uma pessoa familiarizada com sua agenda. Dimon fez uma visita semelhante no ano passado, mas desta vez terá a chance de se conectar com clientes com uma visão mais firme sobre as perspectivas do país, agora que as incertezas eleitorais já passaram.

O presidente do JPMorgan no Brasil, José Berenguer, disse no mês passado que estava otimista com o país, em parte porque a eleição de Bolsonaro pode significar mais concessões públicas e parcerias público-privadas.

Os executivos do HSBC, por sua vez, têm considerado uma maior presença no mercado de banco de investimento e corporativo no Brasil, uma vez que o acordo de não-competição com o Bradesco acaba após o final deste ano, segundo pessoas a par do assunto. A possibilidade de um retorno estava na mesa antes da eleição, mas uma perspectiva positiva após a vitória de Bolsonaro fornece outro motivo para expansão, disse uma das pessoas. O banco afirmou em 2015 que planeja manter uma “presença bancária modesta” no país e atualmente emprega cerca de 50 pessoas. Um porta-voz do HSBC preferiu não comentar.

Os bancos locais também estão considerando ajustes em suas estratégias. O Itaú pode começar a fazer empréstimos para empresas e indivíduos de maior risco de crédito, já que uma economia robusta aumentará as chances de ser pago de volta, de acordo com o presidente Candido Bracher.

“Estou muito impressionado com as primeiras coisas que estamos ouvindo” do novo governo, disse Bracher em teleconferência com investidores.

Ainda assim, Bolsonaro precisará afirmar constantemente seu compromisso de endireitar a economia, e, quando ele tomar posse, os investidores vão querer ver ações o mais rápido possível.

“Se formos capazes de ver as medidas sendo tomadas na direção certa sobre a reforma previdenciária, a tributária e a política, isso trará muita confiança”, disse Marangon. | Michelle F. Davis, Felipe Marques e Cristiane Lucchesi/Bloomberg.

Fonte: Fator Brasil

AGEBB propõe ação para resguardar 7ª e 8ª horas dos associados

Publicado em: 09/11/2018

Diante da tentativa de acabar com a 7ª e a 8ª horas dos bancários, realizada por meio de acordo coletivo entre Banco do Brasil e Sindicato dos Bancários, a AGEBB propõe Ação Interruptiva de Prescrição para resguardar esse direito dos seus associados. Conforme já noticiado pela associação, após a reforma trabalhista, no final do ano passado, inúmeras foram as alterações que prejudicam os trabalhadores do setor. Uma delas foi que os acordos coletivos se sobrepõem e têm força de lei.

Assim, o BB assinou a Convenção Coletiva dos Bancários juntamente com o sindicato da categoria estabelecendo que àqueles que pleitearem judicialmente o direito da 7ª e 8ª horas após 1º de dezembro em razão do não exercício do cargo de confiança, terão esse valor descontado da gratificação de função já recebida. De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, o acordo estabelece que a gratificação de função já paga a 7ª e 8ª horas, então, na hipótese de requerimento dessas horas, sofrerá desconto entre as verbas.

Segundo a Moraes e Lindgren Advogados, a cláusula é uma violação dos direitos dos bancários, pois o entendimento já estava pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), cuja Súmula 109 estabelece que não se compensam gratificação de função de 7ª e 8ª horas. “Assim, a Ação de Protesto Interruptivo da Prescrição tem como objetivo impedir que o funcionário que ingresse com o pedido posterior à vigência da Convenção Coletiva, seja prejudicado com a alteração”, esclarece Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Com a Ação Interruptiva de Prescrição os associados poderão, sem que haja prejuízos, reclamar do direito e ingressar com ação pleiteando a 7ª e 8ª horas do período de 2013 a 2018. Para fazer parte dela é necessário o envio de alguns documentos fundamentais à AGEBB, até o dia 23 de novembro, como o SISBB e a autorização expressa do associado para constar no rol dos substituídos, além de efetuar o pagamento único da taxa referente aos honorários advocatícios.

Como diz Oliveira Júnior, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. “A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca. Para solicitar a autorização e mais informações, segundo ele, o associado pode entrar em contato pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Paulo Guedes diz que fusão entre BB e Bank of America é “uma ideia para o futuro”

Publicado em: 08/11/2018

Montando suas propostas para o governo de Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes acredita que o Banco do Brasil e o Bank of America poderiam se fundir ou fazer um acordo para realizarem operações juntos no Brasil e nos Estados Unidos.

As informações são do site Poder360, que explica que o futuro ministro da Economia acredita que a união das duas instituições abriria a porta para o banco norte-americano atuar no Brasil, aumentando assim a competição no setor.

Por outro lado, o Banco do Brasil passaria a ter uma atuação maior no mercado norte-americano, levando sua expertise para lidar com o público latino no país.

A proposta seria, por enquanto, apenas uma ideia, e não há detalhes sobre como funcionaria esta união de negócios. Ao site O Antagonista, Guedes disse que uma eventual fusão dos bancos “é só uma ideia para o futuro”.

Segundo ele, o tema foi levantado em uma conversa informal com o amigo Alexandre Bettamio, presidente do BofA na América Latina. Recentemente ele recusou um convite de Bolsonaro para ser presidente do Banco do Brasil, cargo que ficou com Marcelo Labuto – que segundo o Poder360 não deverá seguir no cargo em 2019.

A ideia de Guedes sobe a fusão parte da premissa do problema de falta de crédito no país. O economista acredita que isso se dá pelo fato dos bancos públicos terem uma grande carteira e serem responsáveis por fornecer dinheiro mais barato para alguns setores. Para ele, uma abertura do mercado poderia mudar radicalmente esta dinâmica.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,17 bilhões no 3º trimestre

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O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,175 bilhões no 3º trimestre, 11,78% acima do registrado na mesma etapa do ano passado (R$ 2,841 bilhões). Na comparação com o 2º trimestre, quando o banco reportou lucro de R$ 3,135 bilhões, a alta foi de 1,27%.

No acumulado no ano, o lucro líquido soma R$ 9,059 bilhões, alta de 14,6% na comparação com os 9 primeiros meses de 2017.

Segundo dados da Economatica, trata-se do melhor resultado trimestral nominal (sem considerar a inflação) desde o 1º trimestre de 2015 (R$ 5,818 bilhões).

O banco atribuiu o resultado ao “desempenho positivo das rendas de tarifas, qualidade do crédito e controle das despesas administrativas” e menores provisões para perdas com empréstimos.

Lucro BB

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, foi de R$ 3,4 bilhões no 3º trimestre, valor 25,6% do que o registrado no mesmo período do ano passado e 5% acima do registrado no 2º trimestre. Em 9 meses, o lucro ajustado atingiu R$ 9,7 bilhões, crescimento de 22,8% na comparação anual.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que mede como o banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 14,3% no 3º trimestre, frente a 12,8% no 3º trimestre do ano passado. O índice de inadimplência acima de 90 dias diminuiu 0,5 ponto percentual no trimestre, para 2,83%.

O BB disse que espera uma queda na margem financeira bruta no ano de 6,5% e 5%, ante previsão anterior de estabilidade à queda de até 5%.

O novo diretor-presidente, Marcelo Labuto, fará uma coletiva de imprensa sobre os resultados nesta quinta-feira. O ex-CEO Paulo Caffarelli deixou o banco em 1º de novembro após aceitar uma oferta para se tornar executivo-chefe da Cielo SA .

Carteira de crédito cresce 1,4%

A carteira de crédito ampliada do BB totalizou R$ 686,3 bilhões no final de setembro, com crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior.

No segmento pessoa física, a carteira cresceu 5,7% em 12 meses, impulsionada pelo crescimento do crédito consignado e do financiamento imobiliário.

Os financiamentos para empresas registraram alta de 0,2% de alta no trimestre. Já a carteira rural apresentou crescimento de 6,3% na comparação anual.

Distribuição de R$ 1,1 bi para acionistas

O Banco do Brasil informou que seu conselho diretor aprovou a distribuição de R$ 1,161 bilhão, ou R$ 0,416 por ação, em remuneração para os acionistas sob a forma de juros sobre capital próprio.

O pagamento será realizado em 30 de novembro, com base na posição acionária de 21 de novembro.

Lucros da concorrência

Na semana passada, o Bradesco reportou que teve lucro líquido de R$ 5,009 bilhões no 3º trimestre, o que representa uma alta de 73,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,039 bilhões no terceiro trimestre, um crescimento de 2,2% na comparação com o 2º trimestre (R$ 2,972 bilhões).

Já o Itaú teve lucro líquido de R$ 6,247 bilhões, um crescimento de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: G1

Governo autoriza entrada de estrangeiros em ‘bancos digitais’ no país

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O presidente Michel Temer liberou que estrangeiros tenham startups no setor financeiro brasileiro, as chamadas fintechs. Num decreto publicado nesta terça-feira, ele declarou o interesse do país na participação de capital estrangeiro nesse tipo de empresa. Essa formalidade dispensa que cada investidor tenha de pedir especificamente o aval presidencial quando quiser investir em empresas daqui.

A liberação deve aumentar a concorrência no setor bancário, que é uma das diretrizes do Banco Central na cruzada contra os juros altos cobrados dos brasileiros pelos bancos tradicionais.

Esses investimentos ainda devem passar pelo crivo do BC, que tem de dar autorização para qualquer um atuar no Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central argumenta ainda que a medida incentiva a inovação, já que as fintechs são caracterizadas pelo uso intensivo de tecnologia.

“Sua atuação aumentará a concorrência no sistema financeiro, contribuindo para a redução do custo do crédito, mediante oferta de produtos a um público ainda não plenamente atendido pelo sistema bancário tradicional, composto principalmente por pessoas físicas e microempresas”, afirmou a autarquia por meio de sua assessoria.

Com o decreto, investidores estrangeiros poderão ter uma participação de até 100% no capital social de Sociedades de Crédito Direto (SCD) e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Como o Brasil é um país fechado, a participação estrangeira no capital de instituições financeiras só é permitida se for considerada de interesse nacional. “Com o decreto, o processo de autorização se torna mais célere, de maneira compatível com a natureza dos investimentos estrangeiros em fintechs, produzindo benefícios para o País”, disse o BC.

Fonte: O Globo

BB figura em grupo das 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2018

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Nesta terça-feira, dia 6, foram premiadas as empresas que mais se destacaram em gestão de pessoas e bom ambiente organizacional do ano durante cerimônia em São Paulo com a presença de 710 convidados.A premiação divulgou o resultado do Guia VOCÊ S/A – As 150 Melhores Empresas para Trabalhar, pesquisa realizada pela equipe da revista em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA). A edição deste ano teve participação recorde de 500 empresas, que se inscreveram voluntariamente para minuciosa análise. O BB, entre os bancos, ficou na quarta posição.

Além dos mais de 270.000 empregados que responderam à pesquisa, a redação de VOCÊ S/A percorreu 96 cidades em 21 estados das cinco regiões do país para conhecer 291 organizações participantes.

O prêmio mais esperado, o de Empresa do Ano, foi para a São Martinho, companhia com sede em Pradópolis (SP), que participa do Guia há 7 anos e possui 11.767 funcionários. A empresa foi a líder no setor de Agronegócio.

A pesquisa foi dividida em 21 setores da economia e as líderes de cada um foram homenageadas na cerimônia de premiação.

Após grande reformulação da metodologia em 2016, esta edição trouxe nova atualização. Com o intuito de equilibrar a avaliação das empresas com os funcionários mais felizes e também com as práticas mais modernas de RH, o Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) começou a ter pesos diferentes na sua composição de notas.

O Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT), no qual os funcionários avaliam as organizações, e o Índice de Qualidade de Gestão de Pessoas (IQGP), em que a FIA e VOCÊ S/A avaliam as práticas das organizações, passam a ter peso de 65% e 35% na nota final, respectivamente. Até o ano passado essa composição era de 70% e 30%.

O Guia VOCÊ S/A – As 150 Melhores Empresas para Trabalhar será lançado nesta terça-feira, dia 7, e ficará disponível nas bancas, tablets e celulares. Confira aqui a lista completa dos bancos:

Ranking Bancos

Fonte: Exame.com

BB terá lucro extra de R$ 466 mi após acordo de BB Seguridade com Mapfre

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira terá um lucro extraordinário de 466 milhões de reais após a conclusão do acordo da BB Seguridade com a seguradora espanhola Mapfre.

Braço de seguros e previdência do BB, a BB Seguridade anunciou na véspera que obteve da Superintendência de Seguros Privados (Susep) a última aprovação regulatória para concluir o negócio anunciado em junho, por meio do qual vendeu sua fatia numa joint venture com a Mapfre por 2,4 bilhões de reais. A transação já tinha sido aprovada pelo Banco Central.

O BB detém 66,36 por cento de participação acionária na BB Seguridade. Com os avais regulatórios, a BB conclui o negócio que lhe dará uma liberação de capital de 2,1 bilhões de reais, passíveis de distribuição a acionistas.

“É estimado impacto positivo no resultado de equivalência patrimonial do BB de 466 milhões de reais considerando a posição terceiro trimestre de 2018”, afirmou o banco em comunicado.

Fonte: Jornal Extra

BB, Petro, Eletrobras e Cemig: qual estatal mais deve subir na Bolsa com Bolsonaro?

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A vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais deve continuar afetando positivamente as ações das estatais na opinião dos principais gestores de ações do país. O InfoMoney perguntou para sete gestores de grandes fundos quais estatais mais devem se valorizar nos próximos meses.

A maioria acredita que os papéis do Banco do Brasil terão o melhor desempenho entre as estatais. Em segundo lugar na preferência aparece a Petrobras, seguida pelas ações da Cemig e Eletrobras – que empataram em terceiro lugar no “ranking de confiança” dos gestores para os próximos 12 meses.
Todas estas empresas já vêm registrando forte alta na Bolsa nas últimas semanas por conta da expectativa de que o candidato do PSL ganhasse as eleições.

Apenas no mês de outubro as ações do Banco do Brasil (BBAS3) valorizaram 44,3%, as da Petrobras (PETR3, PETR4) tiveram alta de 24,9% e 31,25%, os da Cemig (CMIG4) ganharam 55,17% e os da Eletrobras (ELET3) avançaram 51,06%.
Ainda assim, gestores e analistas continuam enxergando boas chances de alta para estes papéis no médio prazo.

Veja mais detalhes sobre os possíveis “gatilhos de alta” destas ações nos próximos 12 meses:

1 – Banco do Brasil

Mesmo com a forte alta em outubro, assim que o resultado das eleições foi anunciado a equipe de análise da XP Investimentos decidiu aumentar o preço-alvo das ações de R$ 41,00 para R$ 51,00. “Com a definição da eleição, estamos mais confiantes de que o banco será capaz de seguir com as iniciativas de crescimento da rentabilidade. A recuperação econômica do Brasil e a execução das tão necessárias reformas também impulsionarão o BB e outros bancos”, disseram.

Para os analistas, o risco x retorno da ação ainda é bastante atrativo, o que justifica a recomendação mesmo após a valorização de mais de 40%. “Negociando a 7,0x P/L (XPe), um desconto de 30% com relação aos pares privados, o múltiplo ainda está 22% abaixo da sua máxima de 9,0x em março de 2018”, afirmam.

Embora Bolsonaro não tenha declarado nenhuma política ou visão específica em relação ao setor financeiro, a XP acredita que sua abordagem liberal à economia deverá implicar em uma menor interferência, especialmente em bancos públicos. “Atribuímos, portanto, um menor risco político às ações, refletido em uma redução de 0,5% no seu custo de capital”, disseram.

Os analistas projetam que as receitas com tarifas manterão sólida tendência de crescimento, dado o foco do banco em serviços e a possível joint-venture com uma operação estrangeira para potencializar as atividades de atacado. Outro destaque são os cortes de custos. “[Os cortes] devem continuar, uma vez que o banco ainda tem espaço para melhorias nessa frente”, afirmaram.

O Itaú BBA também divulgou recentemente um relatório sobre o setor financeiro e reiterou que o BB é um dos seus bancos preferidos, com expectativa de crescimento de 15,6% do lucro no próximo ano.

2 – Petrobras

João Braga, gestor de ações da XP Gestão, destaca que a Petrobras é a principal posição do fundo atualmente. Ele afirma que a empresa tem muitos triggers (gatilhos de alta), que justificam o tamanho da fatia que ela ocupa na carteira.

Entre estes gatilhos está a cessão onerosa, além da melhora operacional, com plano de venda de ativos e consequente continuação do processo de redução de endividamento da empresa. “A apesar da alta da ação, ela ainda está negociando em múltiplos muito baratos, 4x ev / ebitda, perto das mínimas históricos”, justifica Braga.

A equipe de research da XP Investimentos identifica menores riscos de intervenção na política de preços de combustíveis da companhia em 2019 em diante, com base em afirmações do presidente eleito de que manteria repasses de preços de petróleo e câmbio, mesmo que com uma frequência menor.
“Com maior visibilidade na capacidade de geração de caixa da Petrobras, vemos espaço para uma maior valorização das ações e redução do nível de desconto em relação às petroleiras globais em termos de múltiplos, atualmente em 15%”, dizem.

3 – Cemig

A Cemig é uma concessionária de energia elétrica que pertence ao governo de Minas Gerais, e ficou em terceiro lugar entre as estatais que mais devem subir na avaliação dos gestores de ações. Romeu Zema (Novo), governador eleito no último domingo, já sinalizou em entrevista ao InfoMoney que tem planos de privatizar a companhia.

As ações da Cemig também podem se beneficiar do ambiente macro brasileiro. Isso porque em um cenário de retomada econômica e de juros baixos, o setor de distribuição de energia – do qual a Cemig faz parte – sai ganhando por conta do maior consumo de energia elétrica, segundo a XP Investimentos. Nesta semana, a equipe de análise do Bradesco BBI optou por elevar o preço-alvo das ações da Cemig de R$ 13 para R$ 16 em 12 meses.

Segundo os analistas do BBI, os principais pontos que embasam a maior confiança na alta do papel são: corte de custos da empresa no governo Zema; queda mais rápida na alavancagem associada à redução de despesas com juros; e a venda presumida da usina hidrelétrica Santo Antonio a valor contábil.

4 – Eletrobras

A possibilidade de privatização da Eletrobras no governo Bolsonaro vem impulsionando os papeis da estatal e continua deixando muitos investidores otimistas. Em julho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que permitiria a privatização de seis hidrelétricas, o que animou o mercado pela possibilidade de resolver o problema do déficit de geração das hidrelétricas da ordem de R$ 8,8 bilhões.

No dia 16 de outubro, no entanto, o Senado rejeitou o mesmo projeto de lei por 34 votos a 18. Assim, o leilão de privatização da unidade Amazonas, que estava marcado para 25 de outubro e era considerado estratégico para o setor, foi adiado para o final de novembro.

A equipe de análise do Bradesco BBI divulgou relatório recentemente afirmando que a aumentou a possibilidade da Eletrobras vender a unidade Amazonas no leilão planejado para o dia 27 de novembro. “A planta não é um ativo estratégico e, ao vendê-lo, o balanço da Eletrobras ficaria “mais limpo”, abrindo caminho para a privatização em 2019/2020”, afirmaram.

Fonte: Infomoney

BB está no ranking das empresas mais inovadoras no relacionamento com cliente

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A varejista Magazine Luiza foi eleita a empresa brasileira mais inovadora no relacionamento. É o que aponta 5ª edição do ranking anual elaborado DOM Strategy Partners, que diz que a companhia de Luiza Trajano consegue ‘oferecer ao cliente ações que propiciam desde uma compra mais rápida, mais inteligente em diversos ambientes, até novas experiências de vendas feitas 100% pelo celular’.

A DOM Strategy Partners ressalta que, em seus 60 anos – em especial nos últimos 10, o Magazine Luiza se movimentou sem medo de mudar a lógica de compra do consumidor brasileiro. O BB apareceu na 41ª posição no ranking.

Daniel Domeneghetti, porta voz do estudo e CEO da DOM Strategy Partners, afirma que, diferentemente de outras lojas do setor, o Magazine Luiza atacou vertentes importantes de encantamento ao cliente e que não estão fixadas apenas em um ecossistema bem definido de aplicativos ou de outros serviços virtuais.

Logo atrás do Magazine Luiza, no ranking deste ano aparece a Nespresso – um salto e uma resposta ao crescente mercado cafeeiro de luxo no Brasil. Apple e Netflix, símbolos perenes de inovação em serviços digitais, aparecem em seguida sinalizadas nesta posição principalmente por continuarem a oferecerem seus serviços digitais.

A consultoria explica que o estudo “As empresas mais inovadoras no relacionamento com o cliente” mostra como o universo corporativo brasileiro usa atualmente a inovação nas relações através de ações com consumidor final sob o tripé comunicação, transações/vendas e atendimento/relacionamento.

Na prática, a análise materializa em números como as companhias entregam uma melhor experiência de relacionamento ao cliente, avaliando ações estratégias, ofertas de produtos inovadores, interatividade no ponto de contato com o cliente por meio de canais alternativos, colaboração e abordagem online, além da disponibilização de formatos e modelos de atendimento.

A DOM Strategy Partners destaca também que a pesquisa não se restringe ao conceito de inovação ligada apenas à tecnologia, mas sim como objeto de fortalecimento no relacionamento da empresa com o consumidor.

Confira o ranking das 50 empresas mais inovadoras no Brasil

1- Magazine Luíza (Varejo – Eletro), 9,16

2- Nespresso (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 9,15

3- Apple (Serviços Digitais), 9,14

4- Netflix (Serviços Digitais), 9,14

5- Starbucks (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 9,12

6- O Boticário (Higiene & Cosméticos), 9,11

7- Google (Serviços Digitais), 9,11

8- XP Investimentos (Bancos e Serviços Financeiros), 9,09

9- Hospital Albert Einstein (Saúde), 9,09

10- Porto Seguro (Seguros & Previdência), 9,08

11- Santander (Bancos e Serviços Financeiros), 9,07

12- Itaú Unibanco (Bancos e Serviços Financeiros), 9,06

13- Mercado Livre (Varejo – Varejo Online), 9,06

14- Smart Fit (Varejo – Serviços), 9,06

15- Uber (Serviços Digitais), 9,05

16- Bradesco (Bancos e Serviços Financeiros), 9,04

17- Open English (Educação), 9,04

18- Raia-Drogasil (Varejo – Farmácias e Perfumarias), 9,04

19- Mercedes Benz (Automobilística), 9,03

20- Skinceuticals (Higiene & Cosméticos), 9,03

21- 99 (Serviços Digitais), 9,02

22- Riachuelo (Varejo – Vestuário e Moda), 9,02

23- Ultrafarma (Varejo – Farmácias e Perfumarias), 9,02

24- Nubank (Bancos e Serviços Financeiros), 9,02

25- Chili Beans (Varejo – Óticas, Jóias e Adereços), 9,01

26- Caixa (Bancos e Serviços Financeiros), 9,01

27- Whirlpool (Bens de Consumo Duráveis), 9,01

28- Dr Consulta (Saúde), 9,01

29- Natura (Higiene & Cosméticos), 9,01

30- Youse (Seguros & Previdência), 9

31- Osklen (Varejo – Vestuário e Moda), 8,99

32- Ipiranga (Distribuição de Combustíveis), 8,99

33- Coca-Cola (Alimentos & Bebidas), 8,99

34- Claro (Mídia & Telecom), 8,98

35- Multiplus (Fidelidade), 8,97

36- Wine.com.br (Varejo – Varejo Online), 8,97

37- Carmen Steffens (Varejo – Vestuário e Moda), 8,95

38- 3 Corações (Alimentos & Bebidas), 8,93

39- Easy Taxi (Serviços Digitais), 8,93

40- Pizza Hut (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 8,93

41- Banco do Brasil (Bancos e Serviços Financeiros), 8,91

42-Vigor (Alimentos & Bebidas), 8,91

43- Vero Latte (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 8,91

44- Urban Remedy (Alimentos & Bebidas), 8,89

45- Miss Pink (Higiene & Cosméticos), 8,86

46- Madero (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 8,86

47- Bullguer (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 8,85

48- Reserva (Varejo – Vestuário e Moda), 8,84

49- Schutz (Varejo – Vestuário e Moda), 8,82

50- Cabana Burger (Varejo – Redes Alimentícias e Fast Food), 8,82

Fonte: Computerworld

Banco do Brasil ameaça bancários que têm ações na Justiça

Publicado em: 07/11/2018

O Banco do Brasil, através da Diretoria de Pessoas (Dipes), está coagindo bancários de todo o país a aderirem à jornada de seis horas. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apurou a existência de uma lista de funcionários que ingressaram com ação requerendo sétima e oitava horas que estão sendo “convidados” a aderir à jornada de 6 horas.

Com essa medida, o banco pretende evitar o aumento do passivo trabalhista devido a uma discussão judicial sobre ilegalidade da jornada de trabalho individual. O Sindicato discorda dessa tese, pois entende que existe um pré-contrato que considera as 7ª e 8ª horas trabalhadas no momento que o bancário recebe a função comissionada.

Em face dessa situação, o banco tem “ofertado” vagas de seis horas para a mesma comissão, mas com redução salarial, ou para escriturário, com descomissionamento. O Sindicato dos Bancários orienta os funcionários a buscarem assessoria jurídica, pois entende que essa medida é uma coação que gera dano moral, prejudicando inclusive a incorporação dessas horas extras aos salários vincendos.

“Essa medida é um exemplo de que o assédio moral é institucionalizado na empresa e tem origem no conselho diretor. Os bancários que sofrerem qualquer pressão ou ameaça para mudar de jornada devem denunciar ao Sindicato”, orienta o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Antônio Netto.

Opção extrajudicial pela CCV

Desde que o plano de funções foi implantado, em 2013, e inclusive durante as reestruturações, o banco sempre respeitou a premissa de que a adesão da jornada fosse opção do funcionário, e jamais impôs qualquer pressão para mudança de tempo de trabalho. O Banco do Brasil abriu a possibilidade de adesão à jornada de seis horas e deu a opção de contestação jurídica por meio de CCV (Comissão de Conciliação Voluntária).

A CCV é um fórum extrajudicial facultativo, que possibilita ao funcionário tentar um acordo sobre a sétima e a oitava horas referentes aos cargos de assistente, analista e assessor, sem a necessidade de recorrer à Justiça.

O contrato de CCV firmado entre o Sindicato dos Bancários e o banco tem validade até 18 de janeiro de 2019. Mas a entidade cobra negociação com a direção da empresa, pois entende ser um direito opcional dos funcionários quitar judicial ou extrajudicialmente o passivo trabalhista.

O banco sinalizou à CEBB (Comissão de Empresa do Banco do Brasil) que tem interesse em manter a CCV e que está preparando negociação com movimento sindical ainda no mês de novembro.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Visita de executivos do BB discute fortalecimento da produção rural no MA

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Com vistas a estreitar parceria e fortalecer ações de desenvolvimento da agropecuária no Maranhão, diretores dos sistema Faema/Senar, se reuniram com executivos do Agronegócio do Banco do Brasil essa semana. O encontro foi liderado pelo presidente Raimundo Coelho, que dentre diversas pautas, destacou a necessidade de expansão de programas que atendam as comunidades rurais maranhenses com incentivo à produção agropecuária com vistas à melhoria da qualidade de vida.

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Falou na oportunidade dos programas em desenvolvimento em todo o estado, incluindo o programa Mais Produção do Governo do Estado, executado pelo Senar que atende nesta segunda etapa 1.770 propriedades nas cadeias de carne e couro, arroz, aquicultura, hortifruticultura, leite e suinocultura.

“Compareceu aqui o gerente de negócios da superintendência do Banco do Brasil, e nós discutimos o fortalecimento da parceria, quando na ocasião apresentamos o nosso trabalho de assistência técnica e gerencial (ATeG) e seus resultados em todo o Estado”, frisou Coelho, após o encontro.

Para o gerente de mercado da Superintendência Estadual do Maranhão, Bruno Chaves de Oliveira, o objetivo maior da reunião com os diretores desta entidade, foi o estreitamento de relacionamento com vistas ao apoio ao fomento para a cadeia produtiva do agronegócio do Maranhão.

“O Senar é um importante parceiro do Banco do Brasil e nós precisamos efetivar esse convênio em busca de fomento e melhoria para o homem do campo”, disse Oliveira elogiando a boa receptividade e o repasse pela equipe do sistema Faema/Senar de informações importantes que subsidiará para um novo patamar nessa relação e na melhoria da cadeia produtiva do estado.

Participaram da diretoria do sistema Faema/Senar além de Raimundo Coelho, o superintendente do Senar, Luiz Figueirêdo, o gerente técnico, Carlos Antônio Feitosa, o gerente de ATeG, Epitácio Rocha e o diretor-tesoureiro da Faema, Lourival Costa.

Fonte: Faema

Governo de MS pode vender folha salarial dos servidores por R$ 200 milhões

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Com quatro bancos interessados, o governo do Estado tem até o fim do ano para decidir sobre a venda da folha salarial dos servidores, que pode ser negociada por, pelo menos, R$ 200 milhões. Há mais de 20 anos, a folha está a cargo do Banco do Brasil, com valor mensal que gira em torno de R$ 470 milhões. Estariam na disputa pela conta o Banco do Brasil, a Caixa, o Santander e o Bradesco, segundo informações extraoficiais obtidas com exclusividade pelo Correio do Estado.

O interesse em fazer a portabilidade foi confirmado pelo secretário de governo, Eduardo Riedel. “Esperamos passar as eleições, agora vamos retomar as discussões e temos até o fim do ano para decidir sobre a negociação”, afirmou o secretário, que, no entanto, não falou sobre o montante estimado na negociação nem quais os bancos interessados.

Em fevereiro deste ano, o governador e o secretário estiveram reunidos com a direção do Banco Santander. Na época, além da venda da folha, o governador discutiu com executivos do Santander a carteira de investimentos do banco em Mato Grosso do Sul.

A prática de negociação da folha do funcionalismo é comum na administração pública. No ano passado, por exemplo, o Bradesco pagou R$ 50 milhões para manter-se como gestor da folha do funcionalismo da Prefeitura de Campo Grande. O banco assumiu o serviço depois de adquirir as operações do HSBC no Brasil – que, por sua vez, havia fechado contratos anteriormente com o mesmo objetivo. No entanto, para vender a folha, o governo precisa abrir novo processo licitatório. Isso deve ocorrer até o fim desta gestão, ou seja, até dezembro.

REPERCUSSÃO

As negociações sobre a venda da folha de pagamento pelo governo do Estado no início do ano geraram incerteza entre sindicatos e associações de servidores, que solicitaram posicionamento a respeito do assunto na ocasião. Em resposta, conforme ofício enviado à época ao Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, a informação é que o contrato entre o Estado e o Banco do Brasil tinha vigência “até o mês de outubro de 2018” e o governo abriria novo certame.

Na oportunidade, as lideranças do Fórum dos Servidores levantaram muitas preocupações sobre o anúncio e pediram abertura de diálogo com o governo, “reiterando que o Banco do Brasil executa a folha há mais de 20 anos e detém um grande número de agências nos municípios do interior o Estado, algo que o Santander não dispõe”.

“Depois daquele posicionamento, em que nos mostramos contrários [à portabilidade], queríamos saber o real motivo da venda, qual o valor negociado e no que o BB estava desagradando, até porque temos pessoas que têm conta nesse banco há mais de 20 anos, não soubemos mais de nada. Estamos ‘no escuro’”, comentou Ricardo Alexandre Bueno, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Seguridade Social (Sintss) e participante do Fórum dos Servidores de MS.

Ainda conforme o dirigente sindical, o pagamento de novembro foi depositado normalmente, o que leva a crer que algum aditivo tenha sido celebrado entre governo e Banco do Brasil. “Chegou, para nós, a informação de que estaria havendo negativação de alguns servidores, e o banco não está liberando o CDC [Crédito Direto ao Consumidor]. Checamos na cooperativa de servidores se o CDC está bloqueado, mas o que nos repassaram é que está tudo normal”, comentou.

Fonte: O Pantaneiro

Previ é contemplada com Selo de Autorregulação da Abrapp

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A Previ foi contemplada em outubro com o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). O selo foi entregue na solenidade de abertura do 7º Seminário Abrapp, que está ocorrendo em São Paulo nos dias 6 e 7 de novembro, com o tema “Desafios da Gestão de Investimentos na Previdência Complementar Fechada”.

selo interna

No início de 2017, a Previ já havia aderido ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos da Abrapp/Sindapp/ICSS, que contém princípios como transparência nos processos de governança de investimentos, garantia à informação adequada e clara nos assuntos que envolvam planos de benefícios e a adoção de práticas que fortaleçam a relação fiduciária entre as partes interessadas das entidades. A Previ foi a primeira entidade a testar a plataforma informatizada de concessão do Selo, que valida o cumprimento de todos os princípios e obrigações do Código.

Por meio desse sistema, a Entidade forneceu uma série de dados e documentos relacionados à governança de investimentos, e incluiu manifestações de públicos de interesse, como fornecedores e participantes. Uma Banca avaliadora, formada por especialistas, analisou as informações prestadas pela Previ e submeteu o parecer ao Conselho de Autorregulação, da Abrapp/Sindapp/ICSS, que confirmou a concessão do Selo. Com essa iniciativa, a entidade submeteu suas práticas a uma avaliação externa e contribuiu com feedbacks sobre a plataforma e o processo de concessão.

Responsabilidade ao investir

O envolvimento da Previ com as boas práticas de investimento responsável vem de longa data. Em 2004 a entidade lançou o Código Previ de Melhores Práticas de Governança Corporativa, um documento que serve como guia para empresas que têm participação da Entidade e que foi revisado em 2018. Elaborado a partir de pesquisa das mais modernas tendências nas práticas de governança corporativa, o Código foi uma iniciativa pioneira, que incorporou a experiência e maturidade da Previ na gestão de suas participações acionárias, e levantou bandeiras até então pouco debatidas no mercado de capitais brasileiros.

Outra ação pioneira da Entidade é a participação no desenvolvimento da iniciativa internacional Princípios para o Investimento Responsável, o PRI, da qual é signatária desde sua criação em 2006. Apoiado pela ONU, o PRI estimula a inserção de critérios ambientais, sociais e de governança nos processos de investimento. Os princípios fornecem um marco para o alcance de melhores retornos de longo prazo e mercados mais sustentáveis.

A governança da Previ é reconhecidamente uma das mais modernas no segmento de previdência complementar do país. Seu protagonismo se demonstra por meio das normas, processos e controles internos da Entidade que, não raro, ultrapassam os requisitos da legislação. A Previ desenvolve constantemente ações para um ambiente socioeconômico mais sustentável, sempre com foco na sua missão, de garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ

Previ estabelece novos parâmetros do Empréstimo Simples

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A Diretoria Executiva aprovou alterações nos parâmetros do Empréstimo Simples na última terça-feira, 6 de novembro. As mudanças entram em vigor às 10h de 13 de novembro.

Entre as novidades estão o aumento do valor do teto de concessão de empréstimo e a redução da carência para as renegociações, que passam de seis prestações para uma. Confira os parâmetros alterados por plano:

Plano 1

• O valor do teto de concessão aumentou de R$ 160 mil para R$ 165 mil.
• A taxa de administração sobre o valor bruto de concessão ou de renovação foi alterada de 0,1% a.a. para 0,2% a.a.
• A carência para as renegociações foi reduzida de seis prestações para apenas uma prestação.

Previ Futuro

• O valor do teto de concessão foi alterado de R$ 60 mil para R$ 63 mil.
• A carência para as renegociações foi reduzida de seis prestações para apenas uma prestação.
• O Fundo de Quitação por Morte deixa de ter cinco faixas etárias e passa a ter seis, como na tabela abaixo:

Previ

Novas modalidades

A Diretoria Executiva também aprovou a criação de duas novas modalidades de empréstimos rotativos, com previsão de serem implementadas até o final do mês de novembro. Atualmente existem dois tipos de empréstimos rotativos: o ES-A e o ES-B.

Sistema fora do ar

Para que as alterações sejam implementadas, o sistema do Empréstimo Simples não funcionará a partir das 15h de 121 e volta à normalidade às 10h de 13 de novembro.

A revisão dos parâmetros do Empréstimo Simples é baseada em estudos técnicos e reflete a busca da Diretoria Executiva por melhores condições e benefícios adequados à realidade dos associados, sempre em linha com nossa missão e política de Responsabilidade Socioambiental.

Fonte: Previ

Bancos aceitam, a partir de agora, boletos de qualquer valor, mesmo os vencidos

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A partir de agora, todos os boletos bancários acima de R$ 0,01 poderão ser pagos em qualquer agência bancária, mesmo após o vencimento, desde que estejam registrados na Nova Plataforma de Cobrança (NPC) — sistema de liquidação e compensação desenvolvido pelas instituições financeiras e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

No 13 de outubro, a rede bancária deixou de aceitar os boletos de valor igual ou acima de R$ 100 que não estivessem cadastrados na base de dados da ferramenta. Por outro lado, os que foram registrados passaram a ser aceitos em qualquer banco, mesmo depois de vencidos.

No último sábado, dia 27, a mesma regra foi aplicada às cobranças entre R$ 0,01 e R$ 100. A última etapa da implementação vai incluir os boletos de pagamento de cartão de crédito e de doações. Estes deverão estar registrados na nova plataforma até 10 de novembro.

Até agora, 63% dos quatro bilhões de documentos emitidos anualmente no país já estão incorporados ao sistema. Restam as cobranças de cartão e doações, que correspondem aos 37% restantes, segundo a Febraban.

O que fazer se cobrança não estiver cadastrada

Se os boletos não estiverem cadastrados na base do novo sistema, os bancos vão recusá-los. Se isso ocorrer, o pagador deverá procurar o emissor do boleto para quitar o débito ou pedir o cadastramento do título.

Segundo a Febraban, a nova ferramenta evita o pagamento, por engano, de algum documento já quitado. O número de fraudes também tende ser reduzido, uma vez que as cobranças deverão conter informações do emissor e do pagador.

O comprovante de pagamento, segundo a Febraban, ficou mais completo, apresentando todos os detalhes do boleto, como juros, multa e desconto, assim como o CPF ou o CNPJ do emissor e do pagador.

Fonte: O Globo

Após eleições, bancos retomam aposta no crédito ao consumo

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Passadas as eleições e diante da expectativa de que a recuperação econômica entre em ritmo mais acelerado, os bancos privados se preparam para acelerar o crescimento da carteira de crédito, sobretudo no segmento de consumo.

— A expectativa é de crescimento da economia em 2019. Isso resultará em apetite maior para o risco e crescimento ainda maior da carteira — disse Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, na apresentação de resultados.

O banco acumulava em setembro R$ 523,4 bilhões em empréstimos, alta de 7,5% em 12 meses. A instituição avalia que a expansão deva ficar entre 5% e 7% este ano e ganhar fôlego em 2019.

Entre os três maiores bancos privados do país, o Santander teve a maior expansão do crédito em 12 meses, de 13,1%. A expectativa é elevar a presença em segmentos pouco explorados, como o financiamento ao consumo. Para isso, aposta na linha “Mais Vezes”, de empréstimos no ato da compra, em parceria com o varejo.

— Queremos manter o crescimento rentável. Alguns segmentos não cobrimos direito, como o tradicional CDC (crédito direto ao consumidor) — admitiu Sergio Rial, presidente do Santander, ao comentar os resultados.

Cerca de 80% do financiamento ao consumo do banco se concentram no segmento de veículos, em que há garantia real. A ideia agora é expandir o financiamento ao consumo de fato, a exemplo de financeiras independentes do passado, como Fininvest e Losango, que foram absorvidas por grandes instituições.

— O cenário está pronto para essa expansão. Os bancos não serão tão cautelosos como nesse passado recente. E se os juros continuarem baixos, vai ter ainda mais espaço para esse crédito pulverizado para pessoas físicas e pequenas empresas — avaliou João Augusto Salles, economista da consultoria Lopes & Filho.

Rentabilidade maior

Para Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, a retomada da confiança do consumidor, com o início de um novo governo, deve favorecer a expansão das concessões de crédito. O estoque de empréstimos da instituição chegou ao fim de setembro a R$ 636,4 bilhões, alta de 10,6% em um ano.

— Vemos não só um aumento do apetite por crédito, mas uma melhora na qualidade. Isso será parte importante do nosso crescimento em 2019 — comentou na divulgação do balanço.

Após dois anos colocando o pé no freio para lidar com a recessão e com a alta da inadimplência, os bancos têm hoje dinheiro em caixa para crescer. A aposta nos segmentos de pessoas físicas e pequenas e média empresas se deve ao fato de eles apresentarem maiores spreads (a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada do cliente).

Até agora, o crescimento era baseado em linhas para pessoas físicas consideradas mais seguras, como empréstimos consignado e imobiliário e financiamento de veículos. Explorar empréstimos ao consumo deve garantir rentabilidade maior, mas o risco tende a crescer proporcionalmente.

— Esse crédito sem colateral (garantia) é mais arriscado, mas o spread é maior — avaliou Eduardo Nishio, analista do banco Brasil Plural. — Os bancos desenvolveram formas de lidar com esse risco, como o uso de inteligência artificial, que torna a concessão de crédito mais assertiva.

Fonte: O Globo

Brasileiro economizaria se trocasse tarifa bancária por pacote básico

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Para ter uma conta em banco, o brasileiro paga uma tarifa mensal que lhe dá acesso a um determinado pacote de serviços. Porém, a esmagadora maioria não utiliza tudo o que está incluso na cesta. Segundo pesquisa do aplicativo de educação financeira Guiabolso, 99% dos clientes economizariam se trocassem suas cestas bancárias atuais pelo chamado pacote essencial gratuito e pagassem separadamente por operações avulsas.

A conta de serviços essenciais foi regulamentada pelo Banco Central em 2008. Por lei, todo banco deve oferecer a clientes a opção de uma conta corrente sem qualquer custo que inclui cartão de débito e segunda via, dez folhas de cheques por mês e a compensação de cheques, quatro saques, dois extratos, duas transferências entre contas na própria instituição por mês e consultas pela internet. A modalidade poupança prevê dois saques, duas transferências para contas de depósito de mesma titularidade e dois extratos dos 30 dias anteriores.

Para verificar se a migração para a “conta grátis” valia a pena, a pesquisa do Guiabolso avaliou, por um mês, o comportamento de mais de 93 mil usuários dos cinco maiores bancos do País – Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa. Como os usuários dão acesso ao aplicativo a seus extratos bancários, foi feita uma comparação do valor que a pessoa desembolsa mensalmente na tarifa com a soma do custo unitário das operações que o cliente efetuou no período e que extrapolam o pacote essencial. Fora das cestas, um TED ou DOC, por exemplo, custa perto de R$ 9; já um saque, R$ 2.

“Os consumidores pagam por um pacote, mas não usam tudo o que ele oferece. Assim, na maioria dos casos, gastariam menos se utilizassem o serviço essencial e pagassem por transferências ou saques avulsos, por exemplo”, diz Thiago Alvarez, presidente do Guiabolso. O aplicativo tem 4,5 milhões de usuários.

A pesquisa também verificou que, entre os clientes que gastam com cesta bancária, 39,22% pagam até R$ 20; 34,60% desembolsam entre R$ 20 e R$ 40 e 26,18% pagam acima de R$ 40 – ou seja, um a cada quatro clientes.

Numa segunda parte da pesquisa, foi selecionada uma amostra para verificar a percepção dos clientes sobre as tarifas bancárias. Do total, 43% dos usuários afirmaram não saber quanto pagam na cesta de serviços. Porém, mesmo entre os que disseram saber, 37% dos consumidores erraram a quantia gasta.

“Muita gente não sabe o quanto paga na tarifa bancária – e, menos ainda, que existe um pacote essencial gratuito”, diz Alvarez. “Mesmo que a pessoa saiba quanto gasta, precisa olhar os serviços que efetivamente usa todo mês, saber quanto os preços avulsos, comparar as cestas… Isso dá trabalho”, observa.

Para auxiliar seus usuários, o Guiabolso lança hoje uma campanha ao longo de duas semanas para alertar os que economizariam reduzindo o pacote bancário. “O aviso vai aparecer numa aba dentro do próprio aplicativo, para avisar se o usuário paga por uma tarifa que não usa e já indicando como ele pode negociar com o banco”, diz o executivo.

Negociação

Foi ao perceber o gasto excessivo com tarifa que o gerente de planejamento Fernando Jabor, de 28 anos, resolveu negociar um pacote mais barato com seu banco. “Eu pagava quase R$ 50 por mês, o que dá R$ 600 no ano”, diz ele, que trabalha numa empresa de cobrança e recuperação de crédito. “Eu faço praticamente tudo pelo internet banking ou pelo aplicativo Por isso, a taxa não se justificava.”

Seu primeiro passo foi mandar uma mensagem vai aplicativo do banco. Depois do contato, foi dado a ele um número de WhatsApp para que ele desse continuidade à negociação com o gerente – a quem ele nem conhecia. “Chegamos a uma nova cesta que atende às minhas necessidades e custa bem menos – R$ 9,99 por mês”, diz.

Questionado pela reportagem sobre o pacote essencial gratuito, Fernando afirmou não conhecer a modalidade. “O gerente sequer mencionou essa alternativa”, diz. Depois de saber do que se tratava, ele afirmou que possivelmente a “conta grátis” não lhe serviria pela necessidade de transferências a outros bancos. “Mesmo assim seria bom ele ter falado, porque eu teria a opção de escolher.”

Livia Coelho, advogada e representante da Proteste, associação de defesa do consumidor, ressalta que todos os clientes têm direito à conta de serviços essenciais. “Mesmo quem já paga taxa pode pedir ao banco para migrar.”

Ela também observa que, por lei, o banco deve anunciar o pacote essencial em todos os seus canais. Caso se depare com alguma irregularidade, o consumidor pode fazer uma reclamação no SAC do banco ou recorrer ao Procon.

Tanto o BC como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disseram não ter informações sobre quantas contas de serviços essenciais existem hoje no País. Já os bancos alegaram que não divulgam esse dado. Em nota, as instituições afirmaram que estão em conformidade com as exigências do BC e que divulgam o pacote em todos os seus os canais.

Fonte: Terra