Paulo Guedes e equipe discutem privatização do Banco do Brasil

Publicado em: 05/12/2019

A privatização do Banco do Brasil está no radar do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe devem tentar convencer o presidente Jair Bolsonaro a aceitar vender a instituição pública, disse o jornal O Globo, que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.

Segundo a publicação, a privatização do Banco do Brasil poderia ocorrer até o fim do mandato, em 2022. Ao jornal, a pasta comandada por Guedes negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e o banco não comentou o assunto.

Em outubro deste ano, o presidente da instituição financeira, Rubem Novaes, chegou a afirmar que a privatização do Banco do Brasil era inevitável, ressaltando que era sua “opinião pessoal”.

“Do jeito que a modernização do sistema bancário se acelera, nesse mundo de inovações constantes, é óbvio que uma instituição publica não vai ter a mesma velocidade de adaptação”, afirmou Novaes naquela época.

Nesta semana, o secretário de especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, afirmou que o governo tentaria a desestatização apenas de subsidiárias do BB, Caixa Econômica e Petrobras.

Guedes estaria tentando convencer Bolsonaro a incluir o BB na lista de privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano. O Globo diz que, procurado, o Ministério da Economia negou que o governo Bolsonaro pretenda privatizar Banco do Brasil, Caixa ou Petrobras.

Apesar da negativa, assunto já é alvo de discussões dentro do governo, diz o jornal. Procurado pela publicação, o BB não comentou.

Fonte: Seu Dinheiro

Privatização do Banco do Brasil aumentaria concentração no setor

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Matéria publicada pelo jornal O Globo, nesta terça-feira 3, revela que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe estudam a privatização do Banco do Brasil. A justificativa é que a venda do BB serviria para baratear e diversificar o acesso ao crédito no país, ampliando a concorrência. A reportagem é da Rede Brasil Atual.

A avaliação do secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Fukunaga, também coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é de que esse processo agravaria ainda mais a concentração do setor bancário, com prejuízo para políticas de financiamento do crédito agrícola e imobiliário, por exemplo.

“Guedes e sua equipe falam uma coisa, mas sabem que, na prática, a realidade é outra. É impossível, com a destruição de um banco público, haver o barateamento das tarifas e das taxas para concessão de créditos”, afirmou o coordenador, que defende a importância do Banco do Brasil, a maior instituição financeira pública do país, e o segundo no ranking dos maiores bancos, ficando atrás apenas do Itaú Unibanco. O próprio presidente do BB, Rubens Novaes, chegou a afirmar, em março, que a privatização do banco seria “inevitável“.

“O BB sempre foi o indutor de crédito para a agricultura familiar, respondendo por cerca de 70% desse financiamento. Os bancos privados nunca foram impedidos de atuar nesse setor. Não atuam porque não querem, exatamente, por serem taxas de juros menores, com previsões de ganho de longo prazo. Ter banco público é ter uma política de desenvolvimento e de soberania”, diz Fukunaga. BB, Caixa Econômica Federal e Petrobras, segundo ele, são “joias da coroa”, e devem ser alvo da sanha privatista do atual governo.

Segundo a conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, a eventual privatização “simplesmente inviabilizaria a agricultura familiar” no país, o que acarretaria no aumento de custos da produção, com impactos diretos no preço dos alimentos para o consumidor final.

“Quem paga é a população que acaba arcando com a comida mais cara na mesa. E se isso já é grave o suficiente, ainda temos outras situações envolvidas. Tem diversas cidades brasileiras que são inteiramente dependentes da atividade rural. E a atividade rural é uma cadeia complexa que envolve não só a produção, mas o transporte, a infraestrutura do país”, afirmou. Ela também destaca a atuação do BB no financiamento de projetos de implantação de infraestrutura de transporte, de saneamento, e serviços essenciais para a população”, afirma.

Débora e Fukunaga ressaltam que os bancos públicos foram os principais responsáveis pela ampliação da bancarização do país, com agências nas localidades em que as instituições privadas não chegam e com a abertura de contas para a população de baixa renda, e que a venda ao setor privado trará como consequências o desemprego e a desorganização do setor bancário. “Hoje, mais de 2 mil municípios ainda não têm nenhuma agência bancária”, destacou a conselheira. “Mais de mil possuem apenas uma agência de único banco. Nessas cidades, a metade das agências é do Banco do Brasil.”

Além de oferecer crédito a juros baixos para agricultores e população de baixa renda, os bancos públicos distribuíram R$ 203 bilhões em dividendos à União, entre 2002 e 2016, de acordo com o Dieese. Esses números também derrubam o argumento de que essas instituições públicas necessitariam ser privatizadas por conta de eventuais prejuízos que acarretariam aos contribuintes.

“Não podemos aceitar nenhum tipo de ataque, nenhum tipo de tentativa de acabar com os bancos públicos. Cabe a todos nós, não apenas funcionários, familiares ou nós como representantes, nós como cidadãos, nós como sociedade temos que fazer essa luta de defesa das empresas públicas. Temos que ser resistência, defensores desse patrimônio da população”, afirma Débora.

Concentração

O coordenador da Comissão de Funcionários do BB também lembra dos desdobramentos do processo de privatização dos bancos públicos estaduais durante a década de 1990, quando bancos estrangeiros chegaram ao Brasil, mas logo venderam suas operações para as instituições financeiras nacionais que formam o “cartel” que controla o setor – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Na mesma época, concorrentes nacionais também faliram ou foram incorporados pelos grandes. Hoje, os cinco maiores bancos do país – os três grandes privados e os dois públicos – controlam 86% dos ativos dos financeiros. Em 1995, esses mesmos bancos controlavam 56% dos ativos.

“Uma série de bancos nacionais faliu – Banco Nacional, Marka, Fonte Cindam. Os internacionais acabaram vendendo suas participações. O Citibank vendeu suas operações para o Itaú. O HSBC vendeu para o Bradesco.” Segundo o sindicalista, as fintechs – instituições financeiras digitais – têm sido alvo de políticas agressivas de aquisição por parte dos grandes bancos tradicionais, como forma de “sufocar” a concorrência, auxiliados pelo Banco Central, que estabelece regulações que restringem a atuação das novas instituições.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Paulo Guedes e Salim Mattar, os mentores da privatização do BB

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Todos sabem que Rubem Novaes foi colocado na presidência do Banco do Brasil para tocar a privatização da instituição. Mas todo o processo de venda do BB está sendo comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo Secretário de Desestatização, Salim Mattar. Eles estão obcecados em privatizar o Banco do Brasil.

A disposição em vender o BB é tão grande, que vários estudos estão prontos, mostrando o potencial de arrecadação pelo governo. Esses estudos já circularam em reuniões dentro do Ministério da Economia, que, agora, diante da reação contrária do presidente Jair Bolsonaro, afirma que a privatização do Banco do Brasil não está no radar.

A orientação dentro da equipe econômica é de, por enquanto, baixar a guarda sobre esse tema, sobretudo porque já houve uma cobrança formal do presidente Jair Bolsonaro em relação ao que está sendo discutido. O presidente considera o tema espinhoso demais neste momento. Ele não quer comprar briga com o funcionalismo.

Afronta

Guedes e Mattar, no entanto, continuarão gestando a venda do BB, sem grande alarde. Uma hora, acreditam, o governo inteiro embarca na privatização do Banco do Brasil, que também é repudiada entre os militares. Eles veem a tentativa de vender a instituição como uma afronta.

Entre os funcionários mais aguerridos do BB, a disposição é melar qualquer movimento no sentido de transferir o controle da instituição para o setor privado. Como sabem que o presidente da República não quer que o assunto fique na mídia, prometem tornar públicos todos os atos que possam facilitar a venda do BB.

Portanto, o que se vê é que a guerra em torno da possível privatização do Banco do Brasil vai crescer. Resta saber se o trio — Paulo Guedes, Salim Mattar e Rubem Novaes — seguirá a determinação do chefe, que exigiu um recuo, ou vão se fazer de mortos para, quando se sentiram confortáveis, darem a cartada final? É esperar para ver.

Fonte: Correio Braziliense

Ações do Banco do Brasil sobem mais de 2% com a notícia de privatização

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Por volta das 11h30, os papéis ordinários do Banco do Brasil registravam variação positiva de 2,55%, sendo cotados a R$ 48,38. Por sua vez, as ações da BB Seguridade (BBSE3) registravam variação de 2,3% sendo negociadas a R$ 35,20. A alta dos papéis se deve a notícia de que a privatização da instituição financeira está na mira do Ministério da Economia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe econômica se preparam para iniciar um processo de desestatização da instituição financeira. No entanto, a pasta e o ministro estão tentando convencer o presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitar a privatização do banco. O processo de desestatização pode ocorrer até o fim do mandato, em 2022. As informações foram divulgadas pelo jornal “O Globo” que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto. Segundo a publicação, a equipe econômica negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e a instituição financeira não quis comentar o assunto.

Entretanto, de acordo com as fontes, o BB já foi alvo de discussões durante a reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). “O ministro tenta convencer o presidente a colocar o Banco do Brasil nas privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano, para deixar uma lista mais parruda”, comentou a fonte.

Além disso, o veículo ressaltou que em entrevista com o Paulo Guedes, o ministro informou que uma privatização particularmente poderia render R$ 250 bilhões, sem especificar a qual estatal se referia. Segundo a consultoria Economática, apenas duas empresas públicas, com ações negociadas na Bolsa de Valores, teriam potencial para alcançar esse valor: Banco do Brasil e Petrobras.

Fonte: Suno Research

Proposta aprovada garante aporte do BB em mais de R$ 1 bi na Cassi

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Depois de um longo processo de negociação, elaboração e análise da proposta para a recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), os associados foram chamados a dar sua opinião sobre a mesma entre os dias 18 e 28 de novembro.

O resultado saiu no início da noite de quinta-feira (28). Foram 81.982 votos pelo SIM e 39.608 votos pelo NÃO. Do total de votos válidos (121.590), 67,42% aprovaram a proposta negociada pelas entidades representativas (Contraf-CUT, representando mais de 90% das bases sindicais, Anabb, AAFBB e FAABB).

Com a aprovação da proposta, fica garantido o aporte imediato na Cassi pelo Banco do Brasil de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. Estes aportes estão inscritos no novo estatuto, portanto são em definitivo.

“Com isso, a Cassi se livra do risco de ter sua carteira liquidada ou alienada por imposição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nós, funcionários do BB, não teremos de tentar negociar novamente com este governo que despreza trabalhadores e organizações sociais e corta direitos trabalhistas, sociais e previdenciários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, acrescentando ainda que as entidades conseguiram negociar a proposta ora aprovada porque a sua construção e os recursos necessários estavam em andamento desde o governo passado.

Os nulos

Segundo Fukunaga, pessoas que trabalharam contra a aprovação da proposta se recusam a respeitar a decisão dos associados. “A votação não deixa margem a dúvidas sobre a vontade amplamente majoritária dos associados. Assim como em qualquer processo de votação, desde a eleição presidencial até a votação em entidades de trabalhadores, os votos nulos e brancos não contam para efeito de calcular o resultado. Contam somente os votos válidos, aqueles que mostram claramente a opção do eleitor – pelo SIM ou pelo NÃO, como agora se deu na Cassi”, observou o coordenador da CEBB.

Para Fukunaga, para se ter um resultado justo, que respeite a vontade dos associados, os votos nulos devem ser excluídos do cálculo. “Os defensores do NÃO querem acrescentar os votos nulos ao total de votos obtidos pelo NÃO, o que falsearia o resultado, pois o voto nulo não expressa vontade do associado nem pelo SIM nem pelo NÃO”, criticou. “Fazem uma derradeira tentativa de alterar o resultado por meio de uma manipulação irresponsável”, completou.

Fukunaga disse ainda que a única proposta colocada pelos defensores do NÃO para resolver o problema financeiro da Cassi é a instituição de uma contribuição temporária, sem alteração estatutária. “A Cassi não pode cobrar um centavo sequer de contribuição adicional nem do banco nem dos associados se a mesma não estiver prevista no estatuto da entidade. Os defensores do NÃO vão iniciar um novo processo de alteração estatutária? Pretendem voltar a negociar com a direção do banco, com este governo que vive dizendo que a Cassi é um privilégio e que o banco não pode colocar mais recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários?”, questiona.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil prevê lucro 10% maior em 2020, revela vice-presidente

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O Banco do Brasil prevê crescimento de 10% no lucro em 2020, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição, Carlos Hamilton, em reunião com analistas nesta quinta-feira. O lucro do BB em 2019 deve chegar a R$ 18,5 bilhões, de acordo com as previsões do início deste ano.

Em 2020, a receita líquida será impulsionada por empréstimos ao consumidor e menores despesas com provisão para perdas com empréstimos, enquanto a receita de tarifas aumentará em linha com a inflação, disse o presidente-executivo, Rubem Novaes.

Ainda assim, é provável que sua carteira de empréstimos total apresente um crescimento leve, uma vez que os empréstimos corporativos deverão cair por mais um ano, pois o BB vê grandes empresas levantando dinheiro no mercado de capitais.

O BB anunciou recentemente uma joint venture com o UBS em banco de investimentos. Novaes disse que ela deve começar a atender clientes até junho.

Novaes afirmou que a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional de um teto no juro cobrado no cheque especial em 8% ao mês terá impacto negativo no lucro do banco, mas não deve ser “tão grande”.

Na véspera, o CMN aprovou resolução que limitou as taxas de juros nas linhas de cheque especial, mas permitiu que os bancos cobrem taxas mensais pelos limites estendidos.

O BB está considerando contratar uma empresa de consultoria para revisar sua estratégia no negócio de processamento de cartões, que inclui uma participação na Cielo.

Novaes disse que o banco não está de olho na venda de sua participação na Cielo por enquanto, mas que não tem certeza se o Bradesco, seu parceiro na Cielo, tem a mesma visão estratégica de longo prazo para o processador de cartões.

Fonte: Época Negócios

Justiça proíbe BB de retirar comissão de bancários com pelo menos 10 anos de função

Publicado em: 04/12/2019

Bancários do Banco do Brasil que em 28 de janeiro de 2013 tinham 10 anos ou mais de exercício de função e sofreram redução ou retirada da gratificação têm direito a receber as diferenças de remuneração – tenham ou não “optado” pelo Plano de Funções. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O plano de funções de 2013 impôs redução na gratificação para quem fizesse “opção” pelas novas FG. Aqueles que não “optassem” seriam rebaixados a posto efetivo. À época, o Sindicato entrou com ação coletiva em favor dos bancários que tivessem 10 anos de comissionamento, para que não fossem retiradas ou reduzidas as comissões, por existir direito à incorporação, independentemente de opção pelas novas funções.

À época, a 16ª Vara do Trabalho negou a liminar requerida pelo Sindicato e depois, no mérito, julgou improcedente o pedido. Contudo, o TRT deu provimento ao recurso do Sindicato, reformando a sentença.

O TRT condenou o BB a se abster de retirar ou reduzir a gratificação de todos os empregados com 10 anos ou mais de comissão, independentemente de que tenham optado ou não pelo novo plano de funções a partir de 28/01/2013.

O banco interpôs inúmeros recursos, retardando tanto quanto possível o trânsito em julgado da decisão, o que somente veio a ocorrer em 29/11/2019, permitindo que agora se inicie a execução.

Execução

Essa execução deve ser feita em lotes de dois empregados, conforme determinado pelo tribunal, para que sejam pagas as diferenças remuneratórias devidas desde 28/01/2013, até o momento em que o banco restabelecer a remuneração.

Para o restabelecimento da remuneração dos bancários que contavam 10 anos de função em 28/01/2013, o Sindicato peticionou ao Juízo da Execução, para que determine ao BB o imediato cumprimento da chamada “obrigação de fazer”.

Logo que implantada em folha de pagamento a remuneração correta dos substituídos, estão definidos os marcos inicial e final das diferenças, possibilitando os cálculos, execução e recebimento.

“Os bancários beneficiários desta decisão devem agendar atendimento no Sindicato a partir de 10/01/2020 e comparecer munidos do histórico funcional e dos contracheques de dezembro de 2012 em diante, a fim de comprovar o implemento dos 10 anos, para dar início à cobrança das diferenças”, explica a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

BB e Itaú aprovam pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas

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O Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú Unibanco (ITUB4) aprovaram a distribuição de pagamento de juros sobre capital próprio.

O Banco do Brasil aprovou a distribuição de R$ 502,3 milhões em JCP relativos ao quarto trimestre de 2019, a R$ 0,17617400289 por ação. Os JCPs serão pagos em 30 de dezembro tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro.

Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 11, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 12 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

Já o Itaú Unibanco aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,037560 por ação.

O montante será pago até 30 de abril de 2020 com base na posição acionária do dia 12 de dezembro. Após retenção de IR na fonte, o valor, em juros líquidos, será de de R$ 0,031926 por ação.

Como aproveitar?

Para ter direito aos proventos, é preciso comprar os papéis e segurá-los em sua carteira de investimentos até a ‘data-com’, ou seja, o último dia para estar apto a receber o pagamento.

Primeiro, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Lembre-se que quanto menor os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade. Hoje, corretoras como a Clear oferecem taxa zero para corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

Fonte: Infomoney

Agência do Banco do Brasil de Jacundá só volta a funcionar em 2020

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A agência do Banco do Brasil de Jacundá reabrirá as portas em meados de 2020. Desde o dia 22 de outubro, após uma ação criminosa que destruiu salas e equipamentos, a unidade bancária está com atendimento suspenso. Clientes, aposentados e pensionistas recorrem às agências de Goianésia do Pará, Tucuruí e Marabá.

A quadrilha que atacou a agência do BB arrombou o cofre com explosivos, o que atingiu também dependências do prédio. Na fuga, reféns civis e policiais militares foram obrigados a acompanhar o bando. Uma quantia estimada em R$ 200 mil foi roubada.

A Polícia Civil do Pará já prendeu quatro suspeitos de participar da ação, na modalidade “vapor”. São eles: José Iran dos Santos Lucena, conhecido como “Zé Iran”; Júlio César Gonçalves de Carvalho e Leonardo Barbosa de Oliveira, de apelido “Lalau”.

Eles foram capturados por policiais civis no dia 2 de novembro, em Marabá. Outro assaltante, Dimbagad Dias Guimarães, o “Dimba”, foi preso no dia 28 de outubro, em Bom Jesus do Tocantins. Com ele a polícia encontrou armas, munições e uma roupa camuflada. Todo esse material foi apreendido.

Em relação à reabertura da agência, a Reportagem tentou ouvir a gerência do banco na manhã desta sexta-feira (29), no entanto, nenhum funcionário tem autorização para fornecer informação. Extraoficialmente, a notícia é que o banco só reabra em 2020, sem uma data específica. Enquanto isso, usuários recorrem a outros meios de transações financeiras e vão às cidades mais próxima para resolver problemas e até mesmo efetuar saques de valores monetários.

Fonte: A Crítica

Agência do Banco do Brasil da Compensa é autuada pelo Procon-AM

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O Programa de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-AM) autuou uma agência do Banco do Brasil no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, na segunda-feira (2) por descumprimento à Lei das Filas.

Segundo a equipe de fiscalização do Procon-AM, foi registrada no local retenção de consumidores em fila de triagem, sem distribuição de senhas para aqueles que iriam para o setor de caixas.

O Programa de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-AM) autuou uma agência do Banco do Brasil no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, na segunda-feira (2) por descumprimento à Lei das Filas.

Segundo a equipe de fiscalização do Procon-AM, foi registrada no local retenção de consumidores em fila de triagem, sem distribuição de senhas para aqueles que iriam para o setor de caixas.

Fonte: A Crítica

Negociações avançam e bancários não trabalharão aos sábados

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O Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos.

O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.

O Comando apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a manutenção do que diz a MP, contrariando o que está na convenção da categoria. O Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em Acordo.

“A Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional.

A negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que eram apresentadas.

“Aceitar as mudanças seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações. Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos os lados”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando. “O que queremos é manter o que firmamos em nosso acordo de dois anos”, completou.

Suspensão dos efeitos da MP

Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada e a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas devido ao avançado da hora, as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.

“Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como estes ressaltam a importância do Sindicato. A organização dos trabalhadores que está sob constante ataque deste governo justamente por conta de nossa capacidade de barrar retrocessos”, afirmou Ivone. “Apesar de a categoria bancária estar conseguindo barrar os efeitos desta MP, a nossa luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do seguro-desemprego, que podem porventura afetar a vida dos trabalhadores bancários”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos públicos são essenciais para o crescimento do país

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Os bancos públicos são instrumentos estrategicamente vitais para economia quando bem usados pelo governo com políticas de crédito, desenvolvimento e, consequentemente, criação de empregos e renda para os trabalhadores. “Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento igualitário do país, como determina a Constituição Federal e a legislação específica do sistema financeiro. São eles que concedem crédito para as regiões mais carentes. Os privados concentram sua atuação na região Sudeste”, e “têm como objetivo o lucro.”

A avaliação é da presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Juvandia Moreira, que participou do seminário nacional “O Brasil é nosso – Em defesa dos bancos públicos e da soberania nacional”, na sede do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. A proposta do seminário, realizado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Contraf/CUT, foi discutir os impactos econômicos e sociais das privatizações dos bancos públicos e a violação da soberania nacional, um dos eixos definidos na 21ª Conferência Nacional dos Bancários, em agosto.

Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o momento difícil vivido no país, marcado por retrocessos, exige uma postura de enfrentamento. Afirmou que o que o governo tem promovido é o fatiamento de empresas como a Caixa, com 158 anos de existência e que cumpre um papel relevante no desenvolvimento do Brasil. “Venderam a Loteria Instantânea, na semana passada, que repassava para programas sociais em torno de 37% do que arrecadava. Querem também retirar da Caixa a centralização do FGTS”, lembrou.

O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho participou do evento e traçou um histórico sobre a importância dos bancos públicos como ferramentas imprescindíveis tanto para fomentar o crescimento do país como para executar políticas anticíclicas em momentos de crise, caso do tsunami mundial desencadeado a partir da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008, paralisando o sistema de crédito internacional.

Coutinho explicou que enquanto os bancos privados se recolheram, as instituições públicas expandiram o crédito para investimento, o que transformou “uma recessão que seria longa e dolorosa em uma recessão que durou seis meses, e em meados de 2009 a economia brasileira voltava a crescer. Transformar a poupança interna em crédito é uma das bases da soberania nacional. Se não tem capacidade de poupança e crédito na sua moeda, o país tem que financiar o desenvolvimento com moeda estrangeira. A lição que fica é que o desenvolvimento de um país, especialmente em infraestrutura interna, requer financiamento em moeda nacional e em longo prazo.”

Coutinho afirmou que houve uma “guinada” em 2015, no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, “para uma politica econômica conservadora” que provocou “desaquecimento agudo da economia”, levando a um “grande retrocesso político, com impedimento presidencial sem causa e a adoção de política ultraliberal, com Temer, (que) se aprofunda no atual governo”.

A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), também falou sobre a relação da soberania com bancos e empresas públicas. “Um país só é soberano se seu povo tem direitos e condições de vida. Para um país ser soberano, o Estado precisa ter força. E para isso precisa ter instrumentos.”

Fonte: Monitor Digital

Bancos privados fazem ofensiva e já oferecem 30% do crédito rural

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Com a queda da taxa básica de juros e a restrição de orçamento do governo federal, os bancos privados decidiram ampliar a disputa pelo mercado de crédito rural – um setor que era quase um monopólio das instituições financeiras públicas.

Nesta safra, Bradesco, Santander e Itaú passaram a adotar uma abordagem agressiva, in loco. Para driblar a falta de experiência, apostaram em agências rurais e aceleraram a contratação de engenheiros agrônomos para integrar a equipe de relacionamento. Montaram ainda divisões especializadas, com gerentes de contas, na sua maioria, buscados nas tradings (comercializadoras de commodities) e nas cooperativas de crédito com atuação no interior do Brasil.

Com a ofensiva, nos últimos quatro anos, instituições privadas ampliaram de 24% para 30% a participação no bolo total de financiamento ao agronegócio, que gira em torno de R$ 306 bilhões na safra de 2019-2020. Segundo estimativas do mercado, essa participação deve chegar a 50% até 2022, ano em que os produtores devem demandar R$ 355 bilhões em crédito.

O apetite das instituições privadas ficou ainda maior diante da postura do governo, que sinalizou o interesse em criar um sistema de crédito privado capaz de reduzir os subsídios e os recursos obrigatórios na área. Com esse objetivo, o presidente Jair Bolsonaro assinou no início do mês a chamada MP do Agro, que abre espaço para novos produtos para o campo negociados nas bolsas.

Queda da Selic

Os esforços dos bancos privados para aumentar sua fatia no crédito para o campo começaram a ganhar força nos últimos três anos, com o início do atual ciclo de cortes da Selic, a taxa básica da economia. A queda nos juros reduziu o custo de captação de recursos, o que levou as linhas oferecidas pelos bancos privados a se aproximarem das faixas de financiamento que integram o Plano Safra. O programa, que oferece crédito subsidiado ao produtor rural, é distribuído principalmente pelo Banco do Brasil e pelo Banco do Nordeste. As duas instituições estão para o agronegócio assim como a Caixa está para o financiamento da casa própria.

Os juros do Plano Safra são fixados pelo governo. Em 2019, foi estipulada a faixa de 6% ao ano, para médios agricultores, a 8%, nas linhas voltadas aos produtores de grande porte.

Com a Selic nos atuais 5,50% ao ano, as instituições privadas já conseguem oferecer crédito de 6,50% a 8,50%. E, com a perspectiva de novos cortes nos juros básicos, as tesourarias já vislumbram concessões abaixo do piso do Plano Safra. “O mercado caminha para um crédito privado tão ou mais competitivo do que o financiamento obrigatório definido pelo governo federal”, diz o diretor da área de agronegócios do Santander, Carlos Aguiar Neto.

Na contramão do movimento de fechamento de agências observado nos grandes centros, o executivo toca um projeto de expansão de unidades rurais em cidades de 50 mil a 60 mil habitantes. Até o fim deste ano, serão 40 dessas agências. Em janeiro, eram apenas oito.

Com uma capilaridade maior, Bradesco e do Itaú estão reforçando agências em regiões estratégicas para o agronegócio. Criaram divisões especializadas nessas unidades, com equipes formadas até por engenheiros agrônomos. Cada um dos bancos tem 13 dessas divisões espalhadas pelo País.

‘Tem muito dinheiro barato no mercado’

Depois de duas décadas criando gado no interior de Mato Grosso do Sul, o paulista Leonardo Maciel tem hoje 7 mil hectares de terra, 5 mil cabeças de gado e, pela primeira vez na vida, uma dívida de R$ 7,3 milhões contraída em dois bancos, um público e um privado, que começam a vencer a partir de 2021. “Eu nunca tinha conseguido dinheiro assim no banco”, diz ele. “Este ano, o crédito chegou. Tem muito dinheiro barato no mercado.”
Com a verba extra, Maciel reformou a fazenda. Adubou e replantou pastagem, melhorou os currais e implementou açudes com água tratada para os gados. “Hoje, o meu bezerro bebe uma água melhor do que a minha, de casa. Vamos dobrar a produção até o ano que vem.”

Investida

Em março, quando o governo anunciou os R$ 222,74 bilhões para o Plano Safra, com teto de juros de 8% ao ano para o grande produtor e piso de 6% para o médio, os bancos começaram a cruzar as porteiras das fazendas oferecendo linhas extras de financiamento para o custeio, como é chamado o recurso usado no dia a dia da fazenda, ou para projetos de ampliação de infraestrutura. As opções giravam entre 9% de taxa de juros ao ano até 7,5% ao ano.

“Com uma Selic a 6,5% na época, a gente sentiu que dava para competir com o crédito obrigatório e redobrar a aposta no setor”, conta o diretor de agronegócio do Bradesco, Roberto França. O banco, hoje, opera com uma carteira de R$ 20 bilhões para o produtor rural, metade com recursos livres. “Eu vejo que 0,6 ponto porcentual de spread (margem de ganho) não é ideal (para nosso empréstimos), mas é uma possibilidade para alguns casos (de concessão)”, diz.

Para o especialista em agronegócio, Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, a queda da Selic e a nova concorrência bancária no setor têm pressionado a queda dos juros, o que aponta para margens menores. “Vivemos o começo de uma mudança grande no setor. Os bancos têm de emprestar e o mercado agro é bom pagador, oferece garantia de terra ou produção no caso de calote e cresce todo o ano.”

“Eu peguei crédito a 8%, mas hoje conseguiria a 7% ao ano”, diz Rogério Luiz Gradin, que planta cana-de-açúcar e soja em Jataí (GO) há 25 anos. “Os caras estão brigando para emprestar (dinheiro). Já recebi agrônomo, gerente de agro, telefonema de gerente. A briga é feia”, conta. “O crédito de custeio hoje é com renovação automática. Você acaba de pagar e já está liberado o mesmo valor na conta, na hora”, afirma.

MP do Agro

Para além da concorrência bancária, os produtores também esperam pelo crescimento do mercado de capitais como fonte de financiamento para as próximas safras. Uma demanda antiga do setor, a MP 897, a chamada de MP do Agro, foi publicada pelo governo no começo do mês. É uma esperança também do governo para ampliar a captação de recursos e aliviar a pressão por crédito subsidiado.

O texto amplia o portfólio de produtos negociados no mercado financeiro com o objetivo de bancar a produção, também permite que o produtor fracione as grandes propriedades, oferecidas como garantia em operações de financiamento com os bancos.

Segundo Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, atualmente os produtores rurais precisam dar todo o imóvel como garantia aos bancos, que, por vezes, vale mais que o valor do financiamento. “A ideia de desmembrar o patrimônio é ter acesso a mais linhas de financiamento e fazer essa operação em cartório, de forma extrajudicial”, afirma.

Na esteira da fragmentação das fazendas, a MP criou a Cédula Imobiliária Rural (CIR), que será emitida por proprietários de imóveis rurais a partir da divisão das terras e poderá ser negociada no mercado de títulos e valores mobiliários.

Outra novidade é a possibilidade de emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Cédula do Produto Rural (CPR) em dólar, diretamente no exterior. Com isso, o setor pode negociar títulos de crédito locais em bolsas internacionais, como Londres e Chicago.

O Ministério da Economia espera que boa parte das medidas anunciadas passe a valer a partir de 2020. A ideia é que o Conselho Monetário Nacional (CMN), defina as diretrizes para a comercialização dos títulos de dívida dolarizados e da nova CIR até o fim deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro