Economus Família: confira reajuste das mensalidades a partir de janeiro

Publicado em: 04/12/2020

Anualmente, no mês de setembro, a mensalidade do Plano Economus Família é reajustada, de acordo com o previsto na legislação vigente. No entanto, devido ao cenário de pandemia do Coronavírus, em caráter excepcional, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS publicou em 02/09/2020, o Comunicado nº 85 suspendendo a aplicação dos reajustes anual e por faixa etária dos planos de saúde pelo período de 120 dias (até dezembro/2020).

Após as avaliações atuariais e considerando a necessidade de equilíbrio econômico-financeiro entre receitas e despesas do plano, foi aprovado pela Governança do Economus, no mês de agosto/2020, o percentual de reajuste das mensalidades, de 22,36%, que entrará em vigor a partir de janeiro/2021, conforme determinação da ANS.

Veja a nova Tabela de Preços com o reajuste:

Fatores que impactam no cálculo do percentual de reajuste do plano Economus Família:

Este é um plano individual, por faixa etária e autossustentável, que não cobra coparticipação e não possui outro subsídio além das receitas oriundas das mensalidades.

O Economus é uma operadora de autogestão em saúde sem fins lucrativos e o reajuste anual nas mensalidades visa única e exclusivamente a sustentabilidade do plano, equilibrando despesas e receitas ao longo do próximo período, incluindo as verbas necessárias para a constituição das reservas legais determinadas pela ANS.

Entre os fatores que impactam a definição do percentual de reajuste estão: a migração de beneficiários jovens e saudáveis para outros planos, à medida que ingressam no mercado de trabalho e; a saída de beneficiários mais idosos, à medida em que a condição financeira não permite arcar com os valores do plano, afinal, quanto menos beneficiários na carteira, menor também a quantidade de pessoas para dividir as despesas geradas em grandes sinistros.

A impossibilidade de implantar o reajuste das mensalidades a partir de setembro/2020, data de aniversário do plano, impactou o equilíbrio financeiro do Economus Família, sobretudo por conta do montante que deixou de ser arrecadado nestes quatro meses. Entretanto, em virtude de uma redução observada na utilização do plano no cenário de pandemia, foi possível contornar o agravamento da situação de forma que a diferença desse período não foi acrescida nas mensalidades de janeiro a agosto/2021.

É fato que o cenário e a estrutura de custeio do plano implicam em riscos de reajustes expressivos, como foi o caso, por isso será necessário rever o modelo do atual plano e buscar novas alternativas. No momento, a exemplo do que acontece com outros planos, a Diretoria do Instituto está avaliando mudanças nos modelos assistencial e de custeio do plano Economus Família, com o intuito de viabilizar a manutenção da cobertura assistencial dos beneficiários.

Fonte: Economus

 

Por R$ 400 mil, BB contrata ex-presidente do STF para defesa no TCU

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O Banco do Brasil contratou, por R$ 400 mil, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Brito para defender a cúpula do banco no processo que corre no Tribunal de Contas da União e investiga eventuais irregularidades na demissão de auditores do banco.

O parágrafo primeiro do contrato diz que “a prestação dos serviços será executada com direta participação e coordenação do Professor CARLOS AYRES BRITTO, OAB-DF nº 40.040, que inclusive assinará petições e despachará com os Ministros”.

O valor está previsto na cláusula quarta do contrato, que diz que “o CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a importância total de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) brutos, somente após a efetiva prática do ato e respectiva comprovação perante o CONTRATANTE, conforme especificação abaixo: a) R$ 300.000,00 (quatrocentos mil reais), até 10 (dez) dias úteis após a data do protocolo no Tribunal de Contas da União das informações prestadas em atendimento ao Ofício 56267/2020-TCU/Seproc, datado de 9/10/2020; b) R$ 100.000,00 (cem mil reais), até 10 (dez) dias úteis após audiência/despacho com o Ministro Relator, a fim de demonstrar a improcedência da Representação”.

A destituição da auditoria do Banco do Brasil foi revelada pela CNN, assim como a ação do Ministério Público de Contas, que questiona a legalidade dessa destituição.

Na ação, elaborada a partir de denúncias anônimas, o banco é acusado de interferir na sua auditoria interna, evitar apurações sobre assuntos sensíveis, não atender a recomendações dos auditores, além de interferir irregularmente em nomeações na Previ, o bilionário fundo de pensão do banco.

Não há irregularidade na contratação, mas a necessidade tem sido questionada internamente ainda mais porque o banco tem um departamento jurídico próprio. Além disso, demonstra que o processo tem preocupado os dirigentes do banco.

O Banco do Brasil afirma, por meio de nota, que “a contratação de escritórios de advocacia especializados é prática comum entre grandes empresas e está em perfeita sintonia com a decisão do STF quanto à possibilidade de contratar notórios especialistas. O BB seguiu todas as normas licitatórias e o valor contratado é aderente aos preços praticados no mercado”.

Fonte: CNN Brasil

Receita Federal e Banco do Brasil iniciam arrecadação com Pix

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As empresas que declaram débitos e créditos tributários podem quitar as contas com o Fisco por meio do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. Em parceria com o Banco do Brasil, a Receita Federal está adaptando o recolhimento de tributos à nova tecnologia, lançada no mês passado e que executa transferências em até dez segundos.

O novo modelo do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), principal documento de arrecadação do governo federal, passará a ter um código QR (versão avançada do código de barras) que permitirá o pagamento via Pix. Bastará o contribuinte abrir o aplicativo do banco, ativar o Pix e apontar o celular para o código, que será lido pela câmera do celular.

Por enquanto, a novidade só está disponível para as empresas obrigadas a entregar a Declaração de Débitos e de Créditos Tributários Federais, Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). A Receita, no entanto, estenderá o Pix para outros tipos de empregadores.

Ainda este mês, informou o Fisco, o código QR do Pix será incorporado ao Documento de Arrecadação do eSocial, usado por empregadores domésticos e que registra 1 milhão de pagamentos por mês. No início de janeiro, a novidade será estendida ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional, usado por 9 milhões de microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.

A Receita Federal informou que, ao longo de 2021, todos os documentos de arrecadação sob sua gestão terão o código QR do Pix. Segundo o órgão, cerca de 320 milhões de pagamentos por ano são feitos por meio de documentos emitidos pelo Fisco. O Banco do Brasil forneceu a solução tecnológica para o órgão.

Em novembro, o Tesouro Nacional lançou o PagTesouro, plataforma digital de pagamentos integrada ao Pix. A ferramenta dispensa a emissão da Guia de Recolhimento à União (GRU) e permite transferências instantâneas à conta única do Tesouro pelo Pix, além de pagamento por meio do cartão de crédito.

Fonte: Agência Brasil

 

Banco do Brasil é destaque no Prêmio Ouvidorias Brasil 2020

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O Banco do Brasil (BB) foi o grande vencedor do Prêmio Ouvidorias Brasil 2020, evento promovido pela Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec) na quinta, 26. Além de ter suas atuações interna e externa reconhecidas pela oitava vez, o BB também conquistou a premiação Destaque Institucional. Brasilprev, Brasilseg e Banco BV, empresas do Conglomerado BB, também foram premiadas em suas respectivas categorias.

A Ouvidoria Externa foi contemplada na esfera da Inovação, com a apresentação da trajetória percorrida desde 2018, quando passou a fortalecer a cultura de centralidade do cliente e avançar nas ações voltadas para a experiência desse mesmo cliente. Ao partir de princípios de prevenção e resolutividade, com priorização para a atuação proativa junto à rede de atendimento e ao desenvolvimento de ferramentas de solução, o acesso à Ouvidoria BB tornou-se mais fácil, ágil e intuitivo. O resultado foi o melhor desempenho da história do BB no Ranking Bacen (nono lugar no primeiro trimestre de 2020).

O trabalho focado no reposicionamento dos funcionários, orientando e desenvolvendo competências para fortalecer e conquistar a confiança e o engajamento das equipes, visando o atingimento de resultados sustentáveis foi reconhecido no âmbito da Ouvidoria Interna. Neste sentido, o investimento do BB em relacionamentos respeitosos, éticos e transparentes, imperativos num contexto em que os colaboradores permanecem longo tempo interagindo (presencial ou remotamente), mostrou-se relevante para seu quadro funcional.

Pela sua atuação, a Ouvidoria do BB foi ainda agraciada na categoria Destaque Institucional, cujo processo de reconhecimento ocorre por meio de critérios preestabelecidos, sendo uma escolha direta dos integrantes da Comissão de Avaliação pelo conjunto das ações apresentadas.

Para o vice-presidente Corporativo, Mauro Neto, a conquista é fruto da integração do trabalho desenvolvido pelas ouvidorias Interna e Externa com toda a rede de atendimento do BB: “A cultura do cliente no centro e o compromisso com a ética, realizando negócios perenes, desenvolvendo soluções inovadoras e apoiando nossas bases de atendimento, são vitais para os resultados que temos alcançado”, afirmou.

Além dos cases premiados das ouvidorias Interna e Externa, o Conglomerado Banco do Brasil recebeu troféus em outras três oportunidades. Brasilprev, na categoria Inovação, Brasilseg, em reconhecimento à nova jornada de sinistro residencial, que reduziu o prazo para pagamento de indenização com um processo mais simples e ágil num momento delicado para o cliente, e o Banco BV ao apresentar a Ouvidoria como principal responsável pela governança das reclamações do banco, com uso de inteligência artificial e simplificação de processos para solucionar as necessidades dos clientes no primeiro contato.

A premiação da Abrarec tem como propósito reconhecer organizações e ouvidores que trabalham para fortalecer e expandir o instituto da Ouvidoria no Brasil e no mundo. As metodologias e regras de avaliação identificam cases inovadores, que tenham contribuído para o aperfeiçoamento da governança da instituição e agregado valor à imagem da empresa, aos seus clientes e colaboradores.

Fonte: Banco do Brasil

Leilão do prédio do Banco do Brasil em Santos sofre novo fracasso

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Pela terceira vez e após uma redução superior a R$ 4 milhões no valor esperado inicialmente, não houve interessados em comprar o prédio que abriga a agência 0004 do Banco do Brasil, no Centro de Santos. A instituição confirmou o fracasso do novo leilão, realizado no último dia 26.

O edifício onde está a quarta agência mais antiga da instituição do País, na Rua XV de Novembro, 195, estava sendo oferecido por R$ 16,5 milhões. A primeira tentativa de venda foi em 27 de agosto, por lance mínimo de R$ 20,7 milhões. A segunda, em 8 de outubro: R$ 18,642 milhões.

Mesmo que a construção seja vendida, a agência continuará no prédio por, pelo menos, cinco anos. O banco pagará, inicialmente, R$ 89,4 mil mensais de aluguel ao futuro proprietário pelos espaços já utilizados. Caso desocupe o prédio antes, quitará todo o período de locação ao comprador.

O imóvel tem 13 andares e área construída de 15,7 mil metros quadrados (m²). Desde 22 de agosto de 1958, é sede da agência, instalada por ocasião dos 50 anos instalação do Banco do Brasil na Cidade.

O edifício foi modernizado e tem o aspecto atual desde 1991. A parede lateral, coberta por pastilhas, já serviu de cenário para a filmagem de comerciais.

Fonte: A Tribuna

Família Banco do Brasil unida na campanha Natal sem Fome 2020

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Ao contribuir com a campanha Natal sem Fome 2020, você possibilita que milhares de famílias tenham um Natal mais digno. Por isso, essa causa sempre conta com a participação ativa dos associados da ANABB e do Instituto Viva Cidadania (IVC).

A última contabilização de doações, fechada em 2/12, mostra que R$ 17.452,18 já foram doados pelos associados e que esse valor pode ser bem maior, se comparado com a força do voluntariado e da solidariedade da família Banco do Brasil.

A Campanha Natal sem Fome é uma iniciativa da ONG Ação da Cidadania, fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Considerada uma das maiores mobilizações solidárias da sociedade civil, conta com o apoio da ANABB e do IVC que, juntos, já arrecadaram milhares de pratos de comida em anos anteriores.

A falta de emprego e renda é uma realidade muito dura para milhares famílias brasileiras. Em 2020, essa situação piorou muito em razão da pandemia – fato que vem mobilizando diversos setores e empresas do País, e sensibilizando a sociedade sobre a importância da ajuda ao próximo.

CONTRIBUA VOCÊ TAMBÉM

Você também pode contribuir com essa importante causa social, proporcionando um Natal mais generoso para milhares de brasileiros e brasileiras.

VEJA COMO CONTRIBUIR

Os depósitos podem ser feitos na seguinte conta:

Banco do Brasil – 001

Titular: Associação Brasileira Para o Exercício da Plena Cidadania – Instituto VIVA CIDADANIA

CNPJ: 19.320.594/0001-46

Agência: 3382-0

Conta corrente: 33.000-0

Fonte: Agência ANABB

Encontro Previ aborda investimento responsável com valor mensurável

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Finanças e sustentabilidade são compatíveis? O 20º Encontro Previ de Governança Corporativa, realizado nos dias 24 e 25 de novembro pela primeira vez em formato on-line, mostrou que sim. Com o tema “Investimento Responsável com valor mensurável”, o evento debateu como os critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI) devem ser utilizados na tomada de decisão nos investimentos.

O presidente da Previ, José Maurício Pereira Coelho, deu as boas-vindas aos convidados do evento destacando a importância do investimento responsável. “Esse é um tema que está em pauta na Previ há muitos anos. Os critérios ambientais, sociais, de governança corporativa e integridade são aspectos do investimento responsável. Cabe aqui lembrar que a sigla ASG ganhou um I de integridade na Previ, para mostrar a ênfase dada ao tema dentro da Entidade. Sabemos que esses pilares são indissociáveis na busca pela sustentabilidade dos negócios. Sem eles, retorno no longo prazo não será maximizado. Esse é o caminho que deve ser trilhado para melhorar a rentabilidade do patrimônio e garantir a perenidade dos investimentos. O investimento responsável tem de ter valor mensurável com métricas objetivas. E, aqui na Previ, ajuda a Entidade a cumprir a sua missão, de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável”.

Na abertura do evento o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, também falou sobre o papel do tema na conjuntura que estamos vivendo. “Investimento responsável é importante na sociedade. E essa agenda ficou ainda mais fortalecida por causa da pandemia. Os aspectos ambientais, sociais e de governança (ASG) estão aqui para ficar. A visão do aspecto social ficou ainda mais presente na vida de todos. Se antes o foco quando falávamos de ASG era basicamente a parte ambiental, sabemos agora que o social também tem um peso grande. Ele precisa ser incrementado e a pandemia está ajudando nessa aceleração”.

Brandão ainda comentou como BB e Previ podem atuar nesse cenário. “As empresas que não estão ligadas a uma economia de baixo carbono vão ter dificuldades neste novo cenário. E podemos ajudá-las na transição do portfólio de alto carbono para baixo carbono”.

Em sua origem, o Encontro de Governança tinha como público apenas os conselheiros indicados pela Previ nas empresas em que participava. Com a evolução da governança corporativa, surgiu a necessidade de ampliar o público, incluir outros players do mercado: gestores de investimento e de empresas, representantes de órgãos reguladores etc. O objetivo não é trazer respostas, nem receitas, mas provocar o debate e, dessa forma, ajudar a evolução do mercado como um todo.

Na programação do Encontro estavam palestras e painéis com especialistas renomados, como Carlos Nobre, climatologista que atualmente é pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da USP e do Instituto de Estudos Climáticos da UFES; Affonso Pastore, economista e sócio-fundador da A. C. Pastore & Associados; Marcio Correia, gestor da JGP Gestão de Recursos; Eduardo Flores, professor na FEA USP; Sonia Favaretto, presidente do Conselho Consultivo na GRI Brasil; Viviane Mansi, presidente na Fundação Toyota Brasil; Jaime Gornsztejn, diretor na Área Stewardship na Federated Hermes – International; e Rafael Castro, gerente executivo de Conformidade e Controles Internos da Previ. Confira a programação completa.

Alguns dos temas debatidos no Encontro foram como o desenvolvimento sustentável demanda uma mudança de cultura e o desafio de parametrizar e mensurar o investimento responsável, como explicou o diretor de Participações da Previ, Denísio Liberato. “Em nossas análises percebemos que o grande desafio atual é a identificação de métricas que permitam o monitoramento e o acompanhamento da implantação da cultura ASGI no ambiente de negócios e, especialmente, em cada um dos ativos. A Previ é uma investidora de longuíssimo prazo. Temos de pagar benefícios pelas próximas décadas. Precisamos de investimentos rentáveis, resilientes e que nos permitam pensar num futuro de tranquilidade para nossos associados. Estamos num momento de maturidade que nos permite afirmar: apenas a análise financeira clássica não é mais suficiente para demonstrar a resiliência de um ativo. É necessário que, conjuntamente, seja analisado como a empresa se relaciona com seus vários stakeholders: como ela se relaciona com seus funcionários e com a comunidade a seu redor; como o seu processo produtivo afeta o meio ambiente gerando externalidades, qual o grau de integridade e transparência empregam em seus processos internos”.

Para Izabel Gribel, conselheira fiscal suplente na Gerdau e uma das espectadoras do evento, participar do Encontro “reforça os conhecimentos, atualiza dados e informações importantes para trabalharmos para os resultados sustentáveis das empresas que têm participação da Previ”. Segundo a conselheira, conhecer mais sobre investimento responsável faz toda a diferença em seu trabalho. “É fundamental ter critérios claros e embasados para discernir ante as diferentes oportunidades, seus impactos e a sobrevida daquelas oportunidades. O resultado sustentável de uma empresa passa necessariamente pelas suas posturas ambientais, sociais e de governança”, disse.

“O 20º Encontro Previ de Governança Corporativa escolheu o tema mais apropriado para este momento”, explicou Vicente Rauber, conselheiro fiscal suplente na Itausa, que também assistiu ao evento. E complementou: “ASG hoje é tema imperativo. Teremos de encontrar as formas mais adequadas de realizar os respectivos investimentos, inclusive obtendo os valores mensuráveis correspondentes, complementando o que já está sendo feito”.

Candidatura ao PRI

A Previ foi uma das fundadoras dos Princípios para Investimento Responsável, uma iniciativa global construída pela ONU em 2006, que reúne 3,4 mil signatários pelo mundo com uma carteira de investimentos de mais de US$ 103 trilhões. Pioneira, a Entidade sempre reconheceu a importância da sustentabilidade e vê que os aspectos ASGI (ambientais, sociais, de governança e de integridade) são fundamentais para garantir o investimento responsável. Neste ano, Rafael Castro, gerente executivo de Conformidade e Controles Internos da Previ, é o candidato a uma vaga no board da organização na categoria Asset Owner.

Promover um ambiente sustentável de negócios é uma preocupação cada vez mais presente nas organizações. Por isso mesmo, a Previ busca um processo contínuo para aprimorar seus critérios ao investir, uma trajetória que vem se intensificando nas últimas duas décadas, para que todos possam trabalhar em prol de um círculo virtuoso, onde o investimento com propósito não gere apenas retorno financeiro, mas sustentabilidade e benefícios para a sociedade como um todo.

Fonte: Previ

 

Fique por dentro das facilidades do aplicativo da Cassi

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Você tem o costume de manter seus dados atualizados? Fazer isso é fundamental para manter a comunicação em dia. Para facilitar essa manutenção, a Cassi disponibilizou no app a funcionalidade Atualização cadastral, que possibilita atualizar os seus dados de forma rápida e prática.

É só baixar o app na loja de aplicativos do seu celular e fazer login para alterar telefone, e-mail e endereço, dados que garantem a rápida comunicação com seus beneficiários. Assim, se o plano precisar de informações adicionais para autorizar algum procedimento, consegue contatar o participante mais facilmente.

Além disso, o cadastro atualizado permite o envio de informações relevantes sobre o plano e ações voltadas ao cuidado com a saúde.

Para acessar, é bem simples. Basta baixar o app apontando a câmera do seu celular para o Código QR, escolher a opção Atualização cadastral e seguir os passos indicados pela própria ferramenta.

Fonte: Previ

IPO da bandeira Elo opõe os parceiros Banco do Brasil, Caixa e Bradesco

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As conversas em torno de uma eventual abertura de capital da bandeira de cartões Elo estão interditadas diante da falta de convergência dos sócios em uma mesma direção, apurou o Broadcast. A Caixa Econômica Federal e o Bradesco são favoráveis, mas uma mudança prevista para ocorrer em breve na composição acionária do negócio coloca o Banco do Brasil na ponta contrária, dizem três fontes, na condição de anonimato.

Fundada em 2011 como uma rival para as gigantes norte-americanas Mastercard e Visa, a bandeira é controlada por uma holding – a Elopar – que tem o Bradesco, com 50,01% do capital, e o BB, com 49,99%, como sócios. A EloPar possui 56,96% da Elo, enquanto o Bradesco tem outros 6,14% e a Caixa detém uma fatia de 36,88%.

No entanto, essa distribuição vai mudar na virada do ano. É quando vence o acordo de acionistas selado entre os sócios, segundo quatro fontes ouvidas pelo Broadcast. No contrato, há uma cláusula que vincula o tamanho da participação de cada um ao volume de negócios gerado até aqui.

Neste rebalanceamento, a Caixa deve ganhar participação enquanto o Bradesco e o BB devem ver sua fatia se reduzir. Essa mudança seria um dos principais motivos que estaria atrasando as conversas para um IPO da Elo, com cada sócio pesando os seus interesses. O Bradesco já teria acatado, diz uma fonte próxima às conversas. No entanto, o BB não concorda, porque não quer perder dinheiro em um futuro IPO por ter tido sua fatia reduzida na sociedade. “Está em contrato. Faz parte do jogo. Não tem o que fazer”, diz a fonte.

A Caixa vem crescendo o volume de negócios em cartões desde 2019, quando acrescentou cerca de R$ 30 bilhões à base. Neste ano, também teve o impulso extra do pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia, quando abriu mais de 100 milhões de contas em seu ‘banco digital’ – que também quer levar à bolsa. Com a emissão de milhões de cartões de débito da Elo para que os beneficiários acessassem os recursos, somente no débito, o salto no volume financeiro foi de mais de R$ 65 bilhões no acumulado até setembro ante um ano, para R$ 181,5 bilhões. Como consequência, sua fatia na bandeira também deve aumentar.

A Elo soma hoje mais de 180 milhões de cartões emitidos por mais de 30 emissores, o que lhe dá uma fatia de 15% do mercado brasileiro, que tem Mastercard na liderança, seguida pela Visa. Em um ano, o crescimento é visível. Em novembro de 2019, a base de cartões da Elo era de 130 milhões, com mais de 20 emissores.

Além disso, a Caixa sempre defendeu o IPO da Elo e tem puxado o coro desde o início do ano, quando o Bradesco ainda não era favorável à ideia. O movimento casa com a agenda de desinvestimentos da atual gestão – e também do governo. Desde que assumiu a presidência da Caixa, Pedro Guimarães seguiu à risca a cartilha do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desinflar os bancos públicos. Há ainda sua presença frequente ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, cujos olhos apontam para 2022.

Do lado do Bradesco, o sinal enviado, relata uma fonte, é de que o banco é “absolutamente favorável” ao IPO da Elo. A instituição não tem um histórico de venda de ativos, mas tem demonstrado “boa vontade”, conforme fontes, em avaliar a listagem do negócio, considerando a revolução no setor de meios de pagamentos com um cenário mais desafiador para os grandes bancos no Brasil.

Vale lembrar que o recém-chegado Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, ameaça o cartão de débito no médio prazo. A modalidade tem peso relevante na base da bandeira Elo, embora esse dado não seja público. Nesse sentido, quanto antes for feita a oferta, melhor seria a precificação do ativo. “Os sócios poderiam aproveitar esse momento e evitar um receio maior com o Pix, eventualmente”, sugere um analista do setor, que prefere não ter seu nome revelado.

Na outra ponta, o Banco do Brasil acaba de trocar de presidência, e pesa a perda de dinheiro com o IPO da Elo por conta do rebalanceamento das participações acionárias, afirmam fontes. Egresso do HSBC, André Brandão substituiu o economista Rubem Novaes há menos de três meses. Desde então, tem tomado pé da situação. Fontes próximas ao banco dizem que o executivo é favorável ao mercado de capitais, dada sua carreira construída em banco de atacado. Justificam que Brandão, há menos de três meses no posto, quer antes entender melhor o racional do negócio.

Desde que chegou, Brandão transportou seu estilo discreto à agenda de desinvestimentos do banco. É uma postura oposta à do seu antecessor, o economista Rubem Novaes, totalmente favorável à venda de ativos e que defendia a privatização do BB com frequência. Brandão vê sentido na agenda liberal do seu chefe, Paulo Guedes, mas defende o momento certo para uma melhor assertividade no preço, além de uma análise dos ativos que são essenciais para o dia a dia do banco.

Os vários ‘elos’ do mundo de cartões – muitos deles em sociedade com o Bradesco – são um dos principais desafios da gestão de Brandão. “André [Brandão] está super tracionado nos desinvestimentos. Ele só não gosta de falar muito a respeito para fora”, relata uma fonte, na condição de anonimato.

Com a falta de entendimento entre os sócios, um eventual IPO da Elo, antes previsto para o início de 2021, em meados de fevereiro, pode atrasar, conta uma outra fonte próxima às conversas. Na mesa, também se discute onde listar o ativo. Ainda não se sabe o palco escolhido será a B3, no Brasil, ou os Estados Unidos. No radar, estariam tanto a Nasdaq, de ações de tecnologia, ou a Nyse, onde estão listadas as rivais Visa e Mastercard.

A ideia dos sócios da Elo é a de abrir seu capital e futuramente fazer novas ofertas subsequentes, chamadas de follow on no jargão do mercado. Com o ativo precificado na bolsa, é mais fácil, na visão daqueles favoráveis ao movimento, vendê-lo a um investidor estratégico. Essa ideia foi aventada no passado, tendo Visa e Mastercard como possíveis compradores, mas não prosperou.

Procurada, a Elo esclarece que esse é um tema dos seus acionistas e não comentará o assunto. Os sócios Bradesco, Caixa e BB não se pronunciaram a respeito.

Fonte: Broadcast Estadão

Projeto exige autorização do Parlamento para venda de subsidiária de estatal

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O Projeto de Lei 4965/20 determina que a venda de subsidiárias de empresas estatais, ou a participação delas em empresas privadas, dependerá de autorização em lei específica. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O texto é de autoria da deputada Natália Bonavides (PT-RN) e altera a Lei de Responsabilidade das Estatais. A mesma regra é incluída na Lei do Petróleo.

O objetivo do projeto, segundo Bonavides, é evitar que estatais como a Petrobras (PETR3;PETR4) e o Banco do Brasil se desfaçam do seu patrimônio sem a concordância do Congresso Nacional.

“Isso não é apenas uma possibilidade, mas uma realidade concreta, tanto que estamos presenciando a estratégia do governo federal de criar subsidiárias da Petrobras para depois vender, sem qualquer controle do Poder Legislativo”, disse Bonavides.

Fonte: Money Times

Cinco maiores bancos do país lucraram mais de R$ 53 bi em nove meses

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Os lucros somados dos cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) nos nove primeiros meses de 2020 foram de R$ 53,383 bilhões. O resultado poderia ser ainda maior se não fosse o crescimento do provisionamento para o risco de créditos de liquidação duvidosa (as PDDs). Na média dos cinco bancos, o crescimento das despesas com PDD foi de 44,7%.

“Mesmo com a taxa de inadimplência muito baixa e em queda, os bancos aumentaram absurdamente o volume das provisões para cobrir os possíveis calotes. Estes valores são subtraídos do montante de lucro e prejudicam os resultados dos bancos”, explicou a economista Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Mesmo após a subtração dos valores de PDD, o lucro somados dos cinco maiores bancos do país nos nove primeiros meses 2020 é próximo a tudo o que foi investido (R$ 68,7 bilhões) pelo governo federal em educação até setembro. Com a alta da PDD, a queda média de lucro dos cinco maiores bancos do país no terceiro trimestre foi de 33,7%, na comparação com o mesmo período de 2019. Mesmo assim, o lucro obtido pelos bancos, em pleno período de pandemia representa quase a metade (43%) de todo o orçamento federal de recursos para a Saúde. Se comparado aos R$ 60,1 bilhões previstos no orçamento para pagamento do Benefício de Prestação Continuada durante todo o ano, os R$ 53,383 bilhões obtidos de lucro pelos bancos em nove meses já representa 89% do valor previsto para BPC.

“Com certeza, os bancos não têm do que reclamar. Mesmo após o aumento das PDDs, eles tiveram o lucro estrondoso de mais de R$ 53 bilhões”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Em nove meses eles já lucraram mais do que todo o montante de R$ 40,6 bilhões, previsto para o pagamento do seguro-desemprego. E, repito, sem contar os bilhões de provisões para os calotes. É muito dinheiro para pouca gente”, criticou a presidenta da Contraf-CUT.

Lucros dos bancos

A Caixa Econômica obteve um lucro de R$ 7,5 bilhões, com uma rentabilidade de 12,7%. No Itaú, o lucro foi de R$ 13,1 bilhões, com rentabilidade de 14%. No Bradesco, o lucro totalizou, aproximadamente, R$ 12,7 bilhões, com rentabilidade de 12,9%. O Banco do Brasil, por sua vez, obteve um lucro de R$ 10,2 bilhões no período, com rentabilidade de 10,3%; e, por fim, o Santander alcançou um lucro de R$ 9,9 bilhões, com uma rentabilidade que alcançou os 18,5%. Cabe destacar, no Santander, o crescimento do lucro do banco no 3º trimestre em relação ao trimestre anterior, de mais de 82%. Desconsiderando a provisão extraordinária por conta do cenário futuro previsto em função da pandemia, o lucro líquido chegaria a R$ 11.651 bilhões, representando uma alta de 7,6% em doze meses.

Os cinco ativos somados totalizaram R$ 7,93 trilhões, com alta média de 17,9% em relação a setembro de 2019. Grande parte desse crescimento se deve às carteiras de crédito desses bancos. A carteira de crédito total dos cinco bancos juntos atingiu, aproximadamente, R$ 3,5 trilhões, com alta de 13,4% no período. No segmento de Pessoa Física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados / crédito pessoal e veículos. Para Pessoa Jurídica, o segmento das grandes empresas voltou a apresentar variações positivas significativas.
A maquiagem

Estes cinco bancos divulgaram queda nos resultados na comparação com o terceiro trimestre de 2019. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento médio de 44.7% do provisionamento para o risco de créditos de liquidação duvidosa (as PDDs).

“O crescimento das carteiras de crédito já apontava para um crescimento do provisionamento, mas, a perspectiva de deterioração no cenário econômico do país, com a paralização abrupta de grande parte das atividades, ao final do 1º trimestre do ano, propiciou elevações mais significativas”, afirmou a economista do Dieese.

A exceção foi a Caixa, que reduziu seu provisionamento em 7,2% em relação a setembro de 2019, totalizando R$ 8,5 bilhões. No Bradesco, as PDDs cresceram 68,9%, totalizando R$ 20,7 bilhões; no Itaú, 74,8%, chegando a R$ 24,4 bilhões; no Santander 39,2%, totalizando R$ 13,5 bilhões; e, no Banco do Brasil as despesas com PDD cresceram 31,9%, somando R$ 19,4 bilhões.

Os bancos argumentam que há uma forte expectativa, diante do cenário, de alta significativa das taxas de inadimplências para os próximos meses. No entanto, no período, ainda não se observa essa alta esperada. As taxas de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias, apresentaram queda em relação a setembro de 2019 e seguem baixas: 1,9% na Caixa; 2,1% no Santander; 2,3% no Bradesco; 2,4% no Banco do Brasil e 2,6% no Itaú.

O cliente paga a conta

As receitas com prestação de serviços e tarifas dos cinco bancos somadas, nos nove primeiros meses do ano de 2020, totalizaram R$ 100,4 bilhões. Estas receitas secundárias, que representam um valor irrisório frente ao que os bancos arrecadam com as demais transações, cobriram, com folga (exceto a Caixa), as despesas de pessoal dessas instituições, incluindo-se nessa conta o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A cobertura das despesas de pessoal, mais PLR por essa receita secundária dos bancos ficou em: 99,8% na Caixa; 130,5% no Banco do Brasil; 135,4%, no Bradesco; 163%, no Itaú; e 194,9%, no Santander.

Os cinco bancos juntos fecharam 9.499 postos de trabalho, em doze meses. O saldo foi positivo somente no Itaú, com 736 novos postos abertos, em relação a setembro de 2019, contudo, com saldo negativo em relação ao trimestre anterior (71 postos fechados). Parte disso em função da aquisição da empresa de tecnologia Zup, que contava com 1.448 trabalhadores em seu quadro no momento da aquisição e estes foram agregados ao banco. No Bradesco foram fechados 3.338 postos de trabalho, no período; no Banco do Brasil, foram fechados 1.766 postos; na Caixa, foram fechados 796 postos e o Banco Santander, por sua vez, fechou 4.335 postos de trabalho bancário em doze meses.

“Cabe ressaltar que os cinco bancos firmaram um acordo com o Comando Nacional dos Bancários de não demissão enquanto durar a pandemia e o Estado de Calamidade pública que se instaurou no país, o que parece não estar valendo mais para eles”, observou Vivian. Os dados da pandemia mostram que o país voltou a ter aumento de casos de mortes e contaminação pelo novo coronavírus e o Estado de Calamidade só se encerra, de acordo com o decreto, em 31 de dezembro de 2020.

Quanto à rede de agências, o único banco com saldo positivo foi o Banco do Brasil, com 67 agências abertas em doze meses. O Bradesco, por sua vez, fechou 772 unidades, entre setembro de 2019 e setembro de 2020, enquanto o Santander fechou 149 agências no período. No Itaú, foram fechadas 203 agências físicas no período. A Caixa fechou duas unidades. Juntos, os cinco bancos fecharam 1.059 agências no país em doze meses.

“Com as demissões e fechamentos de agências, os clientes sofrem para serem atendidos. Primeiro para encontrar uma agência, depois, precisa enfrentar filas intermináveis e os funcionários sofrem com as demissões em plena pandemia e aqueles que permanecem ficam sobrecarregados”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia