“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós”, diz CFO do BB

Publicado em: 07/03/2024

A principal mensagem que o Banco do Brasil (BBAS3) tenta passar ao mercado é de que as ações da empresa não deveriam ser negociadas com desconto apenas por se tratar de uma estatal.

No último trimestre o BB apresentou o melhor resultado do setor bancário, com lucro líquido de R$ 9,4 bilhões e rentabilidade de 21,6% – acima dos principais players privados. Ainda assim, o papel ainda fica para trás na bolsa.

Enquanto os concorrentes são negociados com um valor de mercado na casa de 11 vezes no indicador preço/lucro (P/L), o BB é negociado a 4,7 vezes nos cálculos do banco.

“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós. Fechamos o gap de rentabilidade em relação aos pares, temos uma estrutura de governança entre as mais robustas do mercado e somos o único banco listado no Novo Mercado”, defendeu Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do BB.

O Banco do Brasil também aumentou o payout (percentual de distribuição em relação ao lucro) de 40% para 45%, elevando o retorno para os acionistas. O banco irá pagar R$ 2,38 bilhões em proventos.

“Oferecemos um nível de transparência e detalhamento de informações incomparável com os outros bancos e mesmo assim o mercado fica pé atrás com a gente”, completou.

As declarações foram dadas durante o BB Day, evento anual do banco com investidores. Tobias reforçou a postura adotada após a divulgação dos últimos resultados da estatal, quando já havia provocado a falta de reação de analistas e investidores aos números do BB.

Bancos vs fintechs

Outro recado dado veio no âmbito regulatório, que, segundo o BB, favorece as fintechs. Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do banco, afirmou que há uma disparidade regulatória entre os bancões e as novatas do mercado financeiro.

“Os bancos incumbentes tiveram que lidar com arcabouço de 18 resoluções que agrediram e transformaram o nosso negócio. Por outro lado, são apenas 2 resoluções que regulam os novos entrantes”, avaliou.

Segundo Prince, há uma assimetria de competição. “Quem perde é o cliente, uma vez que essa assimetria traz disparidade para o sistema”, disse.

Fonte: Exame

Mercado tem preconceito com Banco do Brasil, reclama executivo

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Mesmo há anos entregando resultados fortes, o Banco do Brasil (BBAS3) ainda tem avaliação baixa no mercado na comparação com seus rivais privados e isso reflete o preconceito em relação à companhia.

Essa foi a reclamação do vice-presidente financeiro e de relações com investidores do BB, Marco Geovanne Tobias da Silva.

“Confesso que eu ainda não sei o que o mercado ainda espera mais da gente”, disse o executivo durante evento anual do Banco do Brasil (BBAS3) com investidores.

O executivo alegou que, entre 2010 e 2023, o lucro anual do Banco do Brasil (BBAS3) evoluiu da faixa de R$ 10 bilhões para R$ 35 bilhões.

Além disso, o banco manteve níveis de rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) em linha ou acima dos obtidos pelos demais bancos.

Por fim, o Banco do Brasil (BBAS3) elevou recentemente o nível do lucro que distribuirá aos acionistas em 2024, de 40% para 45%, índice que pretende manter nos próximos anos.

Apesar disso, o BB segue com avaliação muito inferior às de seus competidores.

O P/L é um índice que mede a relação entre o lucro esperado para uma empresa, dividido pela ações dela no mercado. Já o P/BV compara o valor de mercado em relação ao patrimônio líquido. Em ambos os casos quanto maior o índice, melhor a avaliação da empresa no mercado.

E, mesmo com a alta de cerca de 50% das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos meses, comparativamente a tabela mostra que o banco estatal tem avaliação inferior. “A gente entrega, mas mercado ainda fica com pé atrás com a gente. Existe uma percepção de risco muito maior porque temos um controlador estatal”, disse Geovanne.

O executivo explicou ainda que a avaliação do banco não só é menor, como ainda caiu ao longo dos últimos anos. O P/L, por exemplo, chegou a ser quase 40% superior no fim de 2010, quando a lucratividade do banco era menor.

“Eu não vejo razão econômica para precificar o banco neste patamar”, acrescentou ele. “Quero que o mercado tire um pouco a lente do preconceito.” Segundo o WSJ Markets, de dez analistas que acompanham a ação do BB, nove tem recomendação de compra, enquanto um sugere venda.

Fonte: Inteligência Financeira

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

Ontem (28), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

BB repassou R$ 3,7 bi em linhas de crédito do BNDES em 2023

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Dados do BNDES mostram que o Banco do Brasil voltou, em 2023, a ser um dos maiores operadores de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

As operações no ano passado somaram 3,7 bilhões de reais, e até o momento, em 2024, o montante chegou a 861 milhões de reais. Em 2022, a operação foi de 126 milhões de reais.

Na quarta-feira, os presidentes dos dois bancos, Aloizio Mercadante e Tarciana Medeiros, se reuniram na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“A retomada da relação entre o BNDES e o Banco do Brasil foi muito gratificante no ano passado e temos muitos desafios em 2024, ano em que trabalharemos ainda mais para promover o desenvolvimento econômico do país”, disse Mercadante após a reunião.

Tarciana destacou a importância da parceria para o desenvolvimento de negócios brasileiros no exterior e abertura de novos mercados. Para ela, a inovação é a ferramenta para agregar valor aos produtos nacionais.

“As empresas brasileiras precisam, cada vez mais, de diversidade na gestão e investimentos em tecnologia para gerarem inovação”, analisou a presidente do Banco do Brasil.

“Junto com o BNDES, ofereceremos condições para que nossos empreendedores possam ter produtos e serviços mais competitivos e com mais acesso no comércio exterior”, acrescentou.

O presidente Lula afirmou que o aumento da arrecadação do governo federal pode permitir uma mudança no limite de gastos do governo. Em evento no Palácio do Planalto, o petista disse que isso teria que ser discutido com o Congresso Nacional. A fala do presidente e a repercussão das indicações de nomes do PL para comissões na Câmara são os destaques do Giro VEJA.

Fonte: Veja

BB e Tesouro prorrogam parceria Educa+Mulher até 30 de junho

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O Banco do Brasil, em parceria com o Tesouro Nacional, prorrogou a ação Educa+Mulher até o dia 30 de junho. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a inclusão, a educação financeira e a proteção às mulheres, apoiando-as na construção da reserva financeira necessária para subsidiar no futuro os estudos para seus beneficiários, como filhos, netos ou sobrinhos.

Para Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, a boa receptividade motivou a prorrogação. “Em pouco mais de 30 dias desde o lançamento da parceria, houve um incremento de 145% na média diária de mulheres investindo em títulos do Tesouro Educa+. Antes da ação, as mulheres representavam 35% do número de investidores nessa modalidade do Tesouro. Hoje, elas chegam a quase 58% do total de clientes”, afirma.

A iniciativa, pioneira no mercado, busca incentivar que as mulheres façam seu primeiro investimento, com foco no título de renda fixa Tesouro Educa+. E, fazendo qualquer investimento a partir de R$ 35, elas são automaticamente incluídas em apólice do BB Seguro de Vida Mais Mulher, válido por um ano. O seguro busca proteger o(a) beneficiário(a) caso ocorra uma perda inesperada da responsável financeira, o que pode comprometer o objetivo de dar sequência nos estudos.

Visando a completude dessas ações e o incentivo a criação do hábito de investir, as investidoras receberão, gratuitamente, conteúdos exclusivos de educação financeira, com dicas, análises e sugestões, cursos e uma assessoria humana e digital, por meio do WhatsApp e do portal de conteúdo InvesTalk (investalk.bb.com.br).

A ampliação do prazo está alinhada à novidade lançada em fevereiro: o Banco do Brasil é a primeira instituição financeira a possibilitar de adquirir títulos do Tesouro diretamente pelo WhatsApp (61 4004-0001). “O objetivo é democratizar o acesso ao mundo dos investimentos, contribuindo com a inclusão financeira dos brasileiros e ampliando a oferta de uma assessoria especializada para todos”, destaca Lassalvia. A solução no WhatsApp também está preparada para tirar diversas dúvidas relacionadas ao Tesouro Direto, como por exemplo: o que é cada título, tributação, declaração de IR, custos envolvidos, pagamento de juros, etc.

Fonte: Banco do Brasil

Parceria entre Estado e BB Tecnologia vai ofertar 2 mil postos de trabalho

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O presidente do Conselho Estadual Tripartite Paritário de Trabalho e Renda (Ceter-BA), ligado à Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado (Setre), Marcelo Carvalho, conheceu na segunda-feira (4) a nova sede da BB Tecnologia e Serviços, na Avenida Paralela. Ele estava ao lado do secretário de Trabalho, Emprego e Renda e Esporte, Davidson Magalhães, e da coordenadora de Intermediação para o Trabalho e Seguro Desemprego (SineBahia), Kadine Santos.

“Fizemos a visita a convite da empresa, que está ampliando os serviços em Salvador e vai inaugurar a nova sede no próximo dia 22 de março. Estabelecemos uma parceria entre a BBTS e o governo do Estado para oferta de cerca de 2 mil novos postos de trabalho. É de se destacar que a empresa é formada na sua quase totalidade por mulheres trabalhadoras, mulheres da maior idade, negras, e também homens negros”, disse o presidente da Ceter-BA.

Marcelo Carvalho, que também preside a União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), afirmou que, apesar da crescente automação dos bancos, ficou animado com as muitas oportunidades que a BB Tecnologia e Serviços apresenta para os jovens em busca do primeiro emprego, sobretudo na área de telemarketing. “Demos um passo importante para que os empregos gerados com a expansão das suas instalações sejam indicação direta do SineBahia sob a nossa gestão”.

Também estiveram presentes o superintendente de Desenvolvimento do Trabalho da Setre, Rubens Deusdedith, Ângela Virgens (Secretaria Ceter-BA) e vários executivos da BBTS, entre eles Geisa Alves Nogueira (gerente de Centro de Canais de Atendimento), Gilson Belém (Canais de Atendimento), Dhaniel Alves (Estratégia Empresarial), Olinto Neto (Relacionamento com Clientes), além de Christiano Carvalho, superintendente comercial de Governo, Rafael Grimaldi, gerente Regional de Operações do Banco do Brasil, e Marcos Paulo, do BB Bahia.

Fonte: Política Livre

Expodireto Cotrijal: BB estima realizar R$ 1,5 bi em negócios

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O Banco do Brasil marca presença na 24ª edição da Expodireto Cotrijal, uma das principais feiras do agronegócio brasileiro e que será realizada entre os dias 4 e 8 de março na cidade de Não-Me-Toque (RS). Para este ano, o BB estima realizar R$ 1,5 bi em negócios – número 11% superior ao realizado na 23ª edição da feira, em 2023 – reforçando a parceira com os produtores rurais, fomentando e desenvolvendo o agronegócio brasileiro.

Assim como nas edições anteriores, os negócios já começaram. Foram realizados no Rio Grande Sul 48 eventos pré-feira, sendo quatro com a presença das Carretas Agro BB.

O BB também irá inaugurar o Estande BB Cotrijal, um espaço permanente voltado para o atendimento ao cliente, e que dispõe de dois andares, três salas de reunião, auditório com capacidade para até 30 pessoas e outros atrativos aos clientes.

“A presença do BB na Expodireto Cotrijal confirma a nossa posição de maior parceiro do pequeno, do médio e do grande produtor. As nossas soluções de crédito, de seguros, de assessoria técnica, entre tantas outras, atendem o produtor rural em todos os momentos, mantendo o nosso compromisso de apoiar o crescimento sustentável do agronegócio, da agricultura familiar e da economia brasileira”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“Mais uma vez estaremos com a força do time BB para apoiar os negócios de clientes e visitantes, nessa que é uma das maiores feiras do setor, com reconhecimento nacional e internacional, reforçando a proximidade e relevância do Banco na vida das pessoas. Seguiremos, juntos e misturados, fazendo a diferença e reafirmando junto aos diversos públicos o papel do Banco do Brasil de maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar”, acrescenta Luiz Gustavo Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil passa a oferecer pagamento de alvará judicial via Pix

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O Banco do Brasil é a primeira instituição financeira gestora de depósitos judiciais a oferecer aos tribunais a possibilidade de pagamentos de alvarás por Pix, informando o CPF ou o CNPJ do beneficiário.

A solução foi implementada nos levantamentos realizados por meio do processo de interligação com os tribunais (SisconDJ-Web) e permite que os beneficiários informem seu CPF ou CNPJ para receberem os pagamentos diretamente em contas via Pix. Inicialmente limitado em um valor de R$ 10 mil, é esperado que esse limite seja progressivamente ajustado, até ser eliminado por completo.

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) foi o piloto na utilização da ferramenta. Para Mônica Priscila Lazareti dos Santos, diretora no tribunal, “a implementação trouxe ao Poder Judiciário de Mato Grosso mais celeridade, segurança e facilidade no procedimento de liberação dos depósitos judiciais. A finalidade Pix otimizou o procedimento de emissão dos alvarás e trouxe redução do tempo de realização dos procedimentos, além de mitigar os erros que ocasionavam devoluções, cancelamentos e até pagamentos indevidos”, comenta.

Com a solução de interligação disponível para os tribunais de justiça e para os tribunais regionais do trabalho, o BB reforça seu compromisso em se posicionar como o principal parceiro de toda a cadeia de valor que envolve o segmento judiciário, oferecendo uma tecnologia de ponta para os juízes, advogados, serventuários e beneficiários.

Márcio Chiumento, gerente geral da Unidade Estratégica de Governo, destaca que a solução reforça a atuação do banco no segmento judiciário. “Estamos muito orgulhosos em disponibilizar aos Tribunais a possibilidade de pagamento de alvarás judiciais via Pix. Além da solução representar um avanço significativo em termos de eficiência, segurança e agilidade, ela reforça nosso compromisso em fornecer tecnologia para facilitar os processos judiciais e beneficiar diretamente todos os envolvidos”, destaca.

Os demais tribunais interligados devem iniciar a utilização da solução de pagamentos por meio do Pix ao longo do mês.

Fonte: Banco do Brasil

Cinco maiores bancões do Brasil lucram R$ 107,5 bilhões em 2023

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O lucro dos cinco maiores bancos do Brasil cresceu 1,9% em 2023, somando R$ 107,5 bilhões, de acordo com dados compilados pelo Broadcast — e tudo pela “ajudinha” do Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal.

O melhor desempenho do trio no ano passado compensou a retração nos números de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) — que, diante da inadimplência ainda alta em operações de crédito mais antigas, cresceram menos a carteira de empréstimos.

A maior alta de resultado veio do Itaú, que equilibrou o crescimento das margens com crédito e também o resultado da tesouraria.

No BB, essa combinação também foi observada, mas com um desempenho melhor da tesouraria, graças aos números do banco argentino Patagonia.

Por sua vez, na Caixa, o crédito foi a alavanca tanto das margens quanto das receitas com serviços.

De olho nos números da Caixa e do Banco do Brasil (BBAS3)

A carteira da Caixa foi a que mais cresceu no ano passado, com alta de 10,6% em relação a 2022, para R$ 1,119 trilhão.

O banco originou ao todo R$ 544,3 bilhões em crédito, o maior volume da história, o que ajudou a expandir as margens em 19,5% no ano e as receitas com serviços decorrentes do crédito em 8,3% no mesmo período.

Quase 70% das operações da instituição estão em crédito imobiliário — portfólio que registrou alta de 14,6% ao longo do ano.

Enquanto os bancos privados reduziram as concessões diante dos juros altos, a Caixa manteve os negócios, o que levou os clientes das demais instituições a procurá-la.

Já em relação ao Banco do Brasil (BBAS3), o crescimento das operações foi de 10,3%. O resultado foi impulsionado pelo agronegócio, que cresceu 14,7% em 2023.

Para este ano, o banco projeta elevar a carteira em até 12% — e o agro continuará como o principal pilar desse crescimento, nas projeções do BB, apesar das perspectivas menos positivas para o setor. Vale lembrar que o segmento tem pedido ao governo para renegociar dívidas diante da queda dos preços das principais commodities.

“Na carteira agro, nós vemos uma alta marginal de inadimplência que é causada pelo menor crescimento da carteira, natural após os últimos anos”, disse o diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores (DRI) do banco, Geovanne Tobias.

O banco ainda revelou as projeções para o lucro líquido, com expectativa de aumento de até 12% no indicador.

Vem retomada pela frente?

Entre os bancos privados, a perspectiva é de retomada do crescimento da carteira neste ano.

O Bradesco (BBDC4), que viu o portfólio encolher em 1,6% no ano passado, espera um crescimento entre 7% e 11% em 2024.

Em coletiva de imprensa no início de fevereiro, o presidente do banco, Marcelo Noronha, disse que a retomada neste ano se dará com modelos de crédito aprimorados, e um apetite de risco mais rigoroso que no ciclo anterior. “Não vamos fazer maluquice com crédito para entregar resultado”, disse.

O Bradesco tem ambições de ganhar espaço no mercado de crédito até 2028, período que mira o plano estratégico apresentado por Noronha para aumentar a rentabilidade do banco.

Hoje, o conglomerado estima contar com uma participação de mercado de cerca de 14%, e quer chegar a algo entre 15% e 19% no final do período. O segmento de varejo é um dos pilares deste avanço.

O Itaú, que tem reduzido a exposição ao varejo, espera crescer até 9,5% no crédito em 2024, após uma alta de 5,3% no ano passado. “Nós vamos crescer dois dígitos nas carteiras que nós selecionamos”, disse o presidente do banco, Milton Maluhy, em fevereiro.

O Santander não dá projeções ao mercado, mas também espera um crescimento seletivo. O foco é manter o custo do crédito controlado.

“Esperamos que o custo de crédito nos novos portfólios seja menor que a média”, disse o presidente do banco, Mario Leão. Um dos focos do conglomerado é justamente reduzir a concentração dos resultados no crédito e no segmento de varejo.

Fonte: Seu Dinheiro

BB terá novo modelo de agência, o Ponto BB, com tecnologia e empreendedores locais

Publicado em: 29/02/2024

O Banco do Brasil vai lançar um novo modelo de agência física. Chamado de Ponto BB, o espaço vai reunir o atendimento físico com funcionalidades do aplicativo do banco, como o Shopping BB. A primeira agência com a nova configuração será aberta no Marco Zero, no Recife, unidade que, segundo o banco, reflete a diversidade da base de clientes e precisa de uma maior interação com os canais digitais.]

“No Ponto BB, o cliente vai encontrar tudo o que ele encontraria no app. O Ponto BB vai ter produtos para além do core (foco) bancário”, afirmou a presidente do banco, Tarciana Medeiros, durante o BB Day, dia do investidor promovido pelo banco nesta quinta-feira em São Paulo.

Segundo ela, a rede física é um diferencial competitivo que pesa a favor do banco, por deixá-lo mais próximo dos clientes. A executiva pontuou que o mercado tem dúvidas sobre o custo da rede, em um momento em que outros bancos de porte similar têm fechado agências, sob a perspectiva do enxugamento de custos. “Nós vamos buscar eficiência, novas formas de cuidar da rede física”, afirmou. No final do ano passado, o banco tinha 3.992 agências físicas espalhadas pelo País.

O novo modelo de atendimento físico vai incluir parcerias entre o banco e empreendedores, para compartilhar o espaço com negócios locais de cada cidade. Além disso, as agências que seguirão o modelo terão uma série de recursos tecnológicos para integrar o canal físico aos canais digitais da instituição.

Nesse primeiro ponto, em Recife, o banco terá soluções digitais como hologramas, robôs e cabines virtuais de atendimento, além dos espaços de integração com a comunidade. A ideia é realizar eventos nas agências, ligados à cultura, ESG e esporte. Ao longo do ano, o BB deve abrir outros Pontos BB, centrados nos temas agronegócios, turismo, empreendedorismo, universitários e no shopping do banco.

Resultados robustos

Tarciana Medeiros afirmou que o banco voltará a entregar resultados robustos neste ano, sem deixar de lado contrapartidas para a sociedade. A executiva disse que o BB continuará atuando de forma sustentável, sob todos os aspectos. “É assim que vamos continuar, um banco que atua de forma sustentável. Vamos cumprir o guidance que anunciamos, trazendo contrapartida a quem investe e também vamos trazer valor à sociedade”, disse.

Nas projeções anunciadas no início deste mês, o BB sinalizou um aumento de cerca de dois dígitos no lucro líquido neste ano. No ano passado, o banco teve resultado de mais de R$ 35 bilhões, o maior da história. “Espero estar aqui de novo no ano que vem anunciando o novo maior lucro da história.”

O vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, também presente ao evento, completou que o banco espera elevar o lucro líquido em um dígito alto neste ano, mesmo após o recorde no ano passado. Ele mencionou que isso deve acontecer a despeito da percepção do mercado de que a queda da taxa de juros reduza os números do BB. “Nós esperamos um aumento de lucro de um dígito alto, apesar da maior competição e das assimetrias regulatórias”, disse.

Ainda sobre o guidance, a executiva destacou que o BB inseriu objetivos de crescimento para a carteira de negócios sustentáveis nas projeções deste ano. “Nós captamos R$ 30 bilhões para apoiar a agenda ESG e o cumprimento dos nossos compromissos”, afirmou Tarciana Medeiros.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil cumprirá “guidance” prometido, diz presidente Tarciana

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A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, reiterou nesta quinta-feira previsões de desempenho da instituição para 2024, afirmando a analistas e investidores que podem esperar os resultados que o BB se comprometeu a entregar.

“Nós vamos, sim, cumprir o ‘guidance’ que nós anunciamos há um mês”, afirmou a executiva na abertura do BB Day em São Paulo, acrescentando que espera anunciar no ano que vem “o maior lucro líquido da história do Banco do Brasil”.

No começo de fevereiro, o BB estimou lucro líquido ajustado de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões em 2024, o que representa uma melhora ante o resultado líquido positivo de R$ 35,6 bilhões em 2023.

Medeiros também anunciou o Ponto BB, que “vai tangibilizar na prática a estratégia omnichanel do banco”.

“Vai ser possível, num ponto de atendimento do Banco do Brasil, a integração física e digital. O cliente vai chegar na agência, na nova agência, e ele vai encontrar tudo o que ele teria no app”, disse a executiva, cirando que a primeira unidade será em Recife.

Fonte: Infomoney

BB Asset lança primeiro fundo em parceria com a gestora JGP

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A BB Asset, líder da indústria nacional de fundos de investimento, acaba de lançar o BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado. Trata-se do primeiro produto fruto da parceria entre a gestora do Banco do Brasil com a JGP, uma das mais tradicionais gestoras independentes do país, firmada em janeiro deste ano.

Constituído por um portfólio diversificado, o fundo financia iniciativas que causem impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, investindo essencialmente em títulos destinados a projetos climáticos e ambientais.

Faz parte da estratégia o desenvolvimento de engenharia financeira capaz de financiar projetos que atuam diretamente no cerne do maior problema de emissões de gases de efeito estufa no Brasil, o desmatamento.

Um dos exemplos foi a criação de um certificado de recebível do agronegócio (CRA) para a Oakberry, empresa de alimentação saudável com foco em açaí, para impulsionar a bioeconomia da região Amazônica. Os recursos foram utilizados para verticalizar a produção, promovendo a aquisição do fruto de cooperativas e comunidades ribeirinhas na Amazônia que adotam as melhores práticas de manejo sustentável. Além disso, a companhia se propõe a direcionar recursos para infraestrutura de educação e serviços básicos, como saúde, água tratada e inclusão de mulheres em programas de treinamento.

Outro exemplo é o financiamento de um projeto da Belterra, empresa voltada para a restauração de áreas degradadas por meio da implementação de sistemas agroflorestais, em parceria com pequenos e médios agricultores. Com essa iniciativa, é esperada a geração de cerca de 700 empregos diretos em regiões socioeconomicamente vulneráveis, restaurando quatro mil hectares. O primeiro estágio do projeto será realizado nos biomas amazônico e Mata Atlântica. A iniciativa irá remover 545 mil toneladas de carbono da atmosfera em dez anos, o equivalente a compensar a emissão anual de mais de 430 mil carros movidos à gasolina.

Ações como essas não apenas fortalecem a economia local, mas também contribuem significativamente para a preservação dos biomas brasileiros, gerando impactos positivos de longo prazo.

A carteira do BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado é composta por títulos de dívida corporativa e financeira, com baixo risco de crédito no mercado local, e por bonds emitidos no exterior. O objetivo do fundo é buscar retornos diferenciados aplicando, no mínimo, 80% dos seus recursos em ativos relacionados à variação da taxa Selic. Um dos destaques é que mesmo sendo uma estratégia de crédito privado, o fundo possui boa liquidez.

Denísio Liberato, CEO da BB Asset, “O lançamento do BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado está alinhado ao nosso compromisso com a Agenda 2030 do BB cuja meta é superar R$ 20 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis até 2030. Estamos focados em promover a inovação em nossas soluções e oferecer aos nossos clientes estratégias que alinham performance com responsabilidade dos investimentos”.

Julia Bretz, responsável pelas verticais de Agro e Crédito ESG da JGP, afirma que investindo no fundo o cotista pode se beneficiar de algumas das mais inovadoras oportunidades de investimento, equilibrando a busca por resultados e impacto positivo na sociedade no longo prazo. “As alocações da estratégia ajudam a financiar projetos de energia renovável, incluindo bioenergia, bioinsumos e uso do solo; restauração produtiva de áreas degradadas; extrativismo florestal não madeireiro; financiamento estudantil, mobilidade urbana, entre outros”.

Informações básicas do fundo:
Taxa de administração: 0,88% a.a.
Taxa de performance: 20% sobre o excesso do CDI
Aplicação inicial: R$ 100,00
Valores de movimentação: R$ 100,00
Horário para Movimentação: 13h
Aplicação: D+0
Resgate: D+5
Crédito em conta: D + 6
Público-alvo: investidores PF e PJ em geral

Sobre a BB Asset
A gestora de fundos do Banco do Brasil tem demonstrado um compromisso contínuo com a integração de práticas ESG em sua operação. Desde 2010 é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa dos investidores em parceria com a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio-Ambiente (UNEP FI) e o Pacto Global da ONU. O CEO da BB Asset, Denísio Liberato, desde janeiro de 2023, faz parte do colegiado máximo do PRI, sendo o único latino-americano com assento no Conselho Global. A gestora é também signatária do Código Brasileiro Stewardship (CBS), desde 2016, dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women´s Empowerment Principles – WEPs), desde 2018, detentora do selo WOB (Women on Board), em 2022, e mais recentemente, em 2023, signatária do compromisso Investidores pelo Clima – IPC. A BB Asset, conhecida por sua liderança de mercado há mais de 30 anos, com mais de 1200 fundos geridos pela casa e mais de cinco milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a JGP
A JGP, uma das maiores e mais longevas gestoras independentes do Brasil, com mais de R$ 36 bi sob gestão, com vasta experiência em investimentos no Brasil e no exterior. A asset conta com uma equipe experiente e multidisciplinar que faz a gestão de uma grade completa de fundos: multimercado, fundos de ações, fundos de crédito privado, fundos imobiliários e fundos de previdência. Nos últimos três anos, a gestora esteve na vanguarda do anúncio de compromissos internacionais no Brasil, como o Net Zero Asset Managers Initiative e Financial Sector Deforestation Action, assim como na inovação de produtos financeiros para blended finance, bioeconomia, agricultura regenerativa e transição energética. A empresa foi fundada em 1998 por um grupo de profissionais que trabalha junto desde o início dos anos 90. Desde 2019, a JGP adota Política de Investimento Responsável para todos os fundos sob gestão, que leva em consideração o impacto que as empresas investidas causam ou poderão causar à sociedade e ao meio ambiente, e tem aumentado a sua participação no engajamento ativo e na originação e estruturação de ativos que combinam bom retorno e alto impacto.

Fonte: Banco do Brasil

BB Investimentos anuncia cobertura do mercado de crédito privado

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O BB Investimentos iniciou, nesta semana, cobertura do mercado de crédito privado no país. Serão divulgadas análises quinzenais com os principais indicadores do mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de novas emissões e fatos relevantes para auxiliar investidores na alocação de recursos.

Geraldo Morete, diretor presidente do BB Investimentos, reforça a importância de acompanhar o crescimento do mercado de crédito privado. “Além de relatórios detalhados e tempestivos sobre importantes setores da economia, ampliamos nossa atuação e passamos a oferecer análises aprofundadas para investidores que desejam operar também com créditos privados”, afirma. “No cenário atual, em que se vislumbra queda na taxa de juros (Selic) no decorrer do ano, é essencial que nossos clientes tenham suporte técnico para diversificar o portfólio, podendo impulsionar retornos mais atrativos através dessa classe de ativos. Por isso, reforçamos nosso papel como fonte segura e confiável de informações para balizar tomadas de decisões financeiras, com base em análises detalhas, desenvolvidas pelo nosso time de especialistas”, complementa Morete.

Confira o primeiro relatório na íntegra.

CRÉDITOS PRIVADOS

Os créditos privados são uma opção de investimento de renda fixa, cujos títulos disponíveis para compra são emitidos por empresas ou outras instituições privadas. Dentre os principais papéis, destacam-se:

Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas privadas para captar recursos junto a terceiros.

Debêntures Incentivadas: Títulos voltados ao financiamento de projetos de infraestrutura para captação de recursos por determinados setores da economia.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos emitidos por empresas e lastreados em créditos imobiliários.

Certificado de Recebíveis do Agronegócio: lastreados em recebíveis originados de atividades ligadas ao agronegócio.

BB Investimentos

A equipe de analistas e pesquisadores do BB Investimento elabora relatórios detalhados do cenário macroeconômico, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

É possível acompanhar relatórios e análises periódicos dos principais setores da economia, como agronegócio, bancos e serviços financeiros, imobiliário, indústria, petróleo e gás, transportes, utilities, varejo e shoppings, entre outros, pelo site Investalk.

Clientes BB podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco ou procurar seu gerente de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

No dia 28 de fevereiro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil volta a ter agências em Portugal já este ano

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Seis anos após deixar Portugal, o Banco do Brasil vai retomar a operação no país. A meta é reabrir agências ainda neste ano, a começar por Lisboa. A informação foi avançada em primeira mão ao DN por Jorge Viana, presidente da Agência para Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que esteve na Bolsa do Turismo de Lisboa (BTL).

Segundo Viana, o assunto é discutido desde a cimeira entre Brasil e Portugal, realizada em abril do ano passado. “É fundamental ter o banco aqui, pelo alto número de brasileiros que moram em Portugal, mas também por ser uma conexão importante com os países de língua portuguesa”, defende o presidente. O banco havia encerrado as contas no país no final de 2017.

Além do Banco do Brasil, Lisboa vai sediar um escritório da Apex, para fomentar investimentos entre o Brasil e a Europa a partir de Portugal, e um escritório da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), além de uma unidade do Sebrae, que é um serviço governamental de apoio a micro e pequenas empresas. O prédio que sediará os escritórios fica próximo da Avenida da Liberdade, por meio de um acordo com o Governo português.

Fonte: DN Portugal

BB espera conceder R$ 100 bi em financiamentos a projetos do PAC em 4 anos

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O Banco do Brasil espera conceder mais de R$ 100 bilhões em financiamentos para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos próximos quatro anos. Serão investimentos públicos e privados no âmbito da nova edição do programa, que prevê ao todo R$ 1,7 trilhão em investimentos.

O número foi informado pelo diretor de Corporate e Investment Banking do BB, João Fruet, em seu perfil no Linkedin. De acordo com ele, o banco atua na assessoria em leilões, estruturação de financiamentos e também de operações no mercado de capitais.

“Neste contexto, o Banco do Brasil, dentro de seu segmento de Atacado, vem apoiando seus clientes e registrou contratações de R$ 4,1 bilhões no ano de 2023, nos diversos eixos do PAC”, afirmou ele no texto.

Em agosto do ano passado, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, estimou que os bancos públicos poderiam financiar até R$ 440 bilhões em investimentos do novo PAC, uma das apostas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para destravar obras de infraestrutura no País.

O BB tem buscado fortalecer a atuação junto ao segmento corporativo, de olho tanto nas operações de financiamento quanto na prestação de outros serviços às empresas. Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito para empresas do banco somava R$ 390,786 bilhões, alta de 8,9% em um ano, sendo que 54,8% do crédito era destinado a empresas de grande porte, e 30%, a pequenas e médias empresas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB: mantido apoio ao setor de defesa no âmbito do Crédito Oficial à Exportação

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O Banco do Brasil continuará o apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação. A decisão ocorreu nesta segunda-feira (26), durante reunião promovida pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; Defesa, José Múcio Monteiro; e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O banco afirmou que permanecerá atuando nas emissões de garantias interbancárias com lastro nos recursos do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), sob a forma de garantias de execução (performance bond), de reembolso de adiantamento de recursos (advanced payment bond/refundment bond) e de termos e condições de oferta (bid bond).

Como agente financeiro exclusivo do governo federal no Programa de Financiamento às Exportações (Proex), o Banco do Brasil continuará também financiando as exportações das empresas da Base Industrial de Defesa (BID) em ambas as modalidades: financiamento e equalização.

A decisão evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos e contribuirá para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa. Essa definição reforça a importância de políticas financeiras alinhadas e estruturadas que assegurem não apenas a viabilidade econômica das empresas, mas também a segurança e a soberania nacional.

Fonte: Ministério do Comércio, Indústria e Desenvolvimento

O que explica a queda de BBAS3 após lucro recorde do BB em 2023?

Publicado em: 22/02/2024

À primeira vista, o Banco do Brasil (BBAS3) deveria ter animado seus acionistas após o balanço do 4T23. O BB registrou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no período, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões em 2023 – alta de 11,4% na comparação com 2022 e recorde histórico da companhia.

No entanto, o investidor que dormiu tranquilo viu as ações caírem 3,5% logo na abertura do mercado da última sexta-feira (9). Ao longo do dia, os papéis até ensaiaram uma recuperação, mas encerraram o pregão em baixa de 1,66%.

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino.

“O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil”, avaliou.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado.

“A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair. No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre”, apontou.

Por conta disso, o Banco do Brasil não atingiu o guidance de inadimplência no ano. “Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência”, afirmou Larissa.
Dentre os os pares do setor, analista prefere as ações do Itaú

Na visão da analista, embora as ações do BB não estejam caras, há receio sobre a performance futura do banco. O risco político, inclusive, ainda está no radar.

“Existe possibilidade de interferência política, seja no subsídio de taxas de empréstimo, seja forçando a concessão de empréstimos que não fazem sentido econômico para o banco”.

Neste contexto, a analista prefere as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) dentre os pares do setor na B3.

“O BB deu um guidance para 2024 que implica crescimento de 8% no lucro. É mais fraco que o do Itaú, que é de 12% implícito no guidance, o que acho conservador. Existe uma possibilidade relevante do Itaú superar essas expectativas. Apesar de ser uma ação mais cara, vejo como uma escolha melhor”, recomendou.
Itaú está entre as 10 melhores ações para comprar em fevereiro; veja quais são as outras

As ações do Itaú, inclusive, estão na lista da Empiricus Research das 10 melhores ações para investir em fevereiro.

Os papéis do banco saltaram 4,3% no pregão de quarta-feira (6), dia seguinte ao resultado do 4T23, considerado robusto pelos analistas.

Mas o banco não é o único com potencial de entregar bons retornos aos acionistas nos próximos meses. O portfólio recomendado pela Empiricus Research conta com outras 9 ações consideradas o filé mignon da bolsa.

São ações com alto potencial lucrativo, fundamentos interessantes pensando no longo prazo e algum gatilho de valorização em breve.

Fonte: Money Times

BB tem nova política de isenção de anuidade e parcelamento de compra à vista

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O Banco do Brasil está com novas possibilidades para seus clientes a partir de fevereiro: a opção de parcelamento de compras feitas à vista no cartão de crédito e nova política de isenção de anuidade. Essa possibilidade garante maior autonomia sobre a decisão de quando e quais compras parcelar, dando ao cliente a opção de adquirir produtos sem depender das opções de parcelamento com juros oferecidos pelos lojistas. A facilidade está disponível para compras já registradas na fatura (em aberto), com um valor mínimo de R$ 100. A contratação pode ser efetuada até 18h do dia do fechamento, com taxas de juros reduzidas em comparação com o mercado.

As novidades estão sendo comunicadas ao público pelo Banco do Brasil por meio de peças e estratégia de conteúdo realizadas pela WMcCann. A campanha incentiva a utilização do cartão em qualquer situação para usufruir da anuidade zero e mostra as facilidades relacionadas ao parcelamento de compras feitas à vista. As peças serão disponibilizadas na internet, com redes sociais da Meta e TikTok, e displays em portais.

“Agora, todos os cartões Ourocard podem ter anuidade zerada caso os clientes tenham investimentos no BB ou usem nosso cartão (inclusive seus adicionais) de forma recorrente. Dessa forma, nossos clientes vão ter o melhor dos mundos: um cartão completo e com anuidade que pode ser zerada com o uso”, destaca Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos do BB.

Desconto Automático de Anuidade

O Desconto Automático de Anuidade – DAA – permite que o cliente alcance a gratuidade de anuidade a partir do uso do cartão. A solução que proporciona uma experiência mais simples e com mais vantagens está disponível para clientes de todas as categorias de cartões emitidos pelo BB, desde os cartões mais básicos até as modalidades de categoria superior.

Para ter acesso ao benefício, basta atingir o gasto mínimo exigido para os cartões de uma mesma categoria. Outra possibilidade é manter saldo de investimentos no BB, válido para clientes portadores dos cartões Premium emitidos pela Instituição (Ourocard Visa Infinite, Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners Club e Mastercard Black).

Agora é assim: usou, zerou!

Os cartões foram agrupados por modalidade para permitir que o cliente atinja o gasto mínimo em um ou mais cartões da mesma categoria, facilitando o acesso à isenção. Dessa forma, o desconto será automaticamente aplicado na próxima fatura para todos os cartões da categoria, incluindo os cartões adicionais. Clientes Estilo contam com um diferencial na categoria Premium: R$ 10 mil de gasto mínimo.

Os gastos elegíveis são as compras nacionais e internacionais realizadas na função crédito pelo titular do cartão e pelos adicionais. As compras parceladas serão contabilizadas à medida que as parcelas forem lançadas na fatura. Não estão contemplados como gastos elegíveis para a solução de isenção os pagamentos de títulos, parcela de anuidade, proteção ouro, saques, encargos financeiros, taxas e tarifas.

Investimentos também contam

A outra forma de obter o desconto na categoria Premium é possuir investimentos no BB. Para isso, é necessário ter saldo a partir de R$ 250 mil em um ou mais investimentos, a exemplo de Fundos de Investimentos, LCI, LCA, CDB, Poupança, Previdência, entre outros.

A novidade já está em vigor, com algumas exceções (a exemplo das modalidades já isentas na sua origem, como o Ourocard Visa Fácil – que segue isento de anuidade – e os emitidos em parceria com empresas como Smiles, Dotz).

Os clientes podem utilizar a opção “Anuidade” no menu “Cartões” do App BB, onde poderão acompanhar os gastos que serão considerados para definir se terão ou não desconto na parcela na fatura seguinte. Todas os detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/anuidade.

Parcelamento de Compra à Vista

A opção de Parcelamento de Compras à Vista – PCV – , permite que os clientes efetuem o parcelamento de compras inicialmente realizadas à vista enquanto a fatura do mês ainda estiver aberta, ou seja, antes do seu fechamento.

Para Keka Ferrari, gerente executiva de soluções em meios de pagamentos do Banco do Brasil, “essa nova funcionalidade oferece ao cliente a oportunidade de parcelar suas compras, tanto nacionais quanto internacionais, com taxas mais atrativas. Muitos estabelecimentos não dispõem da alternativa de parcelamento e ofertam descontos para pagamento à vista (em uma parcela no cartão) e a opção de parcelamento de crédito à vista surge como mais uma alternativa que prioriza a experiência e a tecnologia, simplificando a vida das pessoas e proporcionando maior flexibilidade financeira.”

Apesar de eventuais semelhanças, o parcelamento de compras à vista é um novo produto oferecido pelo Banco do Brasil, diferente do parcelamento convencional, onde o cliente parcela diretamente com o fornecedor. Essa modalidade permite parcelamentos de até 12 vezes.

A nova funcionalidade está disponível para todos os cartões Ourocard, e o BB oferece uma das menores taxas do mercado, variando entre 1,99% e 3,49%.

BB oferta outros benefícios

Além do Desconto Automático de Anuidade – DAA e o Parcelamento de Compras à Vista – PCV, o BB oferece ainda: a possiblidade de o cliente escolher sua recompensa em pontos, cashback ou investimento; contratar TAG BB para pagamento automático de pedágios e estacionamentos sem mensalidade; solicitar cartão 100% digital; personalizar seu cartão com sua foto preferida ou escolhendo um tema de sua preferência; emitir cartões que apoiam causas ASG (como o cartão Orgulho e o cartão Raízes); pagar suas compras por aproximação com o cartão físico ou por meio das principais carteiras digitais do mercado; acessar benefícios relevantes, como salas VIP, seguros de compras e de viagens e obter atendimento médico on-line, por exemplo.

Para facilitar o conhecimento e identificação dessas funcionalidades, o BB disponibiliza a opção “Benefícios do cartão” no App BB.

Todas essas inovações vêm sendo desenvolvidas para proporcionar uma experiência mais positiva e eficiente aos clientes do BB, tornando o uso dos cartões Ourocard mais prático, acessível e cheio de benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

BB zera taxa de corretagem para investimentos em renda variável nos canais digitais

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Os clientes do Banco do Brasil agora têm taxa zero de corretagem para investimentos em renda variável nos canais digitais do Banco. A zeragem da taxa de corretagem abrange uma variedade de produtos, incluindo ações, Fundos Imobiliários (FIIs), ETFs e BDRs, e está disponível para todos os investidores interessados em explorar essas oportunidades.

Para desfrutar dessa condição especial, os investidores podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco, estando disponível no aplicativo Investimentos BB e no portal investimentos.bb.com.br. Esta medida representa mais um passo significativo na consolidação da plataforma especializada de investimentos do BB, oferecendo serviços digitais que complementam o atendimento fornecidos por nossos especialistas e reforçando o compromisso do Banco com os investidores.

O banco vem promovendo uma série de melhorias e avanços na plataforma especializada de investimentos com o objetivo de reforçar a proximidade e resolutividade da assessoria. “O mercado de renda variável segue atraindo cada vez mais interesse e recursos, especialmente com a continuidade do ciclo de queda da Taxa Selic”, afirma Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do BB.

“No app Investimentos BB, por exemplo, é possível fazer a gestão integrada dos seus investimentos, por meio de um agregador que consolida dados do Open Finance e dos ativos registrados na B3. Entendemos que as soluções digitais são o veículo que permite à nossa assessoria humana alcançar cada vez mais pessoas”, complementa.

Fonte: Banco do Brasil

Antiga reivindicação de sindicatos, BB prioriza diversidade na expansão das Gepes

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O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira (21 de fevereiro), um programa de expansão da rede de Gestão de Pessoas (Gepes), como é chamado o RH do banco, setor que cuida de todos os assuntos relacionados aos funcionários e funcionárias.

Em reunião com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), instância que representa os trabalhadores nas mesas de negociação, o BB destacou que 74 pessoas serão selecionadas para a expansão das Gepes. Mulheres, negros (pretos e pardos), indígenas e PcDs terão prioridade para ocuparem as vagas que serão abertas.

“Ao longo de 2023, primeiro ano desta gestão atual do BB, realizamos encontros na mesa por igualdade de oportunidades e reforçamos esse debate histórico, colocado pelo movimento sindical, para que os grupos minorizados tenham mais oportunidade na concorrência por cargos, até para que sejam melhor representados. Então, reforçamos a questão por equidade de gênero, raça e para PcDs (pessoas com deficiência), assim como a melhora da estrutura das Gepes, para que volte a ter o protagonismo que teve antes, mas que foi reduzido ao longo dos anos, prejudicando funcionários e funcionárias”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente existem sete Gepes Assessoramento, sete plataformas ligadas a essas Gepes, além de 3 Gepes Especializadas, que são grandes núcleos que fazem análise dos pedidos/processos. A expansão divulgada pelo BB prevê aumentar o número para 14 Gepes Assessoramento, 10 plataformas e uma Gepes Atendimento, além das três especializadas.

“A nossa avaliação do que foi apresentado é positiva, em especial o incentivo à diversidade na ocupação dos cargos da Gepes, para garantir melhor entendimento e acolhimento dos colegas do banco. As Gepes precisam ter papel ativo, principalmente no combate ao adoecimento mental que, nós sabemos, ainda é alto na instituição”, pontuou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, Sandra Trajano.

“A expansão e melhoria na atuação da Gepes é uma demanda do movimento sindical. Porque é uma instância responsável por receber questões de sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, ou seja, é um setor importante para o acolhimento de demandas dos funcionários”, concluiu Fernanda Lopes. “Nossa percepção, como movimento sindical e pioneiro na busca por representatividade em todos os setores do banco, é que a diversidade nos cargos da Gepes é fundamental no programa de expansão”, completou.

O projeto do BB prevê ainda reforço da presença nacional das Gepes, para que todas as regiões e estados mais populosos sejam contemplados.

“A recuperação da rede é uma demanda nossa antiga. Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, anos atrás a Gepes foi retirada e criada uma única Gepes regional, para todo o Sul do país, o que acabou enfraquecendo a relação. Com isso, aconteceu de muitas vezes assistirmos demandas recebidas pelas Gepes e que morreram ali dentro da própria Gepes, sem resolução”, avaliou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres.

“Nós realmente estávamos aguardando por uma notícia como esta. Até pouco tempo, em muitos casos de conflito que acompanhamos, como movimento sindical, e que foram levados à Gepes, vimos a situação pendendo para o lado do negócio, muito pesadamente. Então, essa forma de recuperação da rede é importantíssima”, completou Aguirres.

Fonte: Contraf-CUT

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023

Publicado em: 09/02/2024

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,1 bilhões em 2023. O índice de capital principal do BB encerrou o ano em 12,12%. No 4T23, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9,4 bilhões, aumento de 7,5% na comparação com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao 4T22.

Na visão anual, contribuiu para a elevação do lucro ajustado o crescimento da margem financeira bruta (+27,4%), impulsionado pelos crescimentos de volumes e taxas da carteira de crédito e pelas receitas de juros dos títulos em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram +4,6%. A PCLD ampliada e as despesas administrativas apresentaram crescimento de 82,3% e 7,5%, respectivamente.

Carteira de Crédito Ampliada

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias prestadas, registrou saldo de R$ 1,1 trilhão em 2023, crescimento de 4,0% em relação a setembro/23 e 10,3% frente a 2022. Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 343,1 bilhões, com participação de 35,2% da carteira classificada. O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,92% (abaixo do Sistema Financeiro) e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) ficou próximo à estabilidade em 196,7%.

Carteira Ampliada Pessoa Física

Crescimento de 2,9% na comparação com setembro/23 e 8,1% em 12 meses, alcançando R$ 313,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,5% no trimestre e +9,8% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica

Registrou crescimento de 5,2% no trimestre e 9,0% em 12 meses, atingindo R$ 390,8 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,9% no trimestre e 11,0% em 12 meses, e para a carteira Grandes Empresas, que cresceu 8,2% no trimestre e 7,2% em 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 355,3 bilhões, crescimento de 4,5% em relação a setembro/23 e 14,7% em 12 meses. Destaque para as linhas de custeio (+5,6% no trimestre e +15,3% em 12 meses), de investimentos (+6,6% no trimestre e +23,4% em 12 meses) e de CPR (+22,5% no trimestre e +100,9% em 12 meses). De julho a dezembro, ou seja, no primeiro semestre de atuação no Plano Safra 2023/2024, o BB desembolsou R$ 120,0 bilhões, um crescimento de 5,4% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Sustentabilidade Empresarial

O Banco do Brasil foi reconhecido pela quinta vez como o banco mais sustentável do planeta e, também, está presente entre as dez primeiras empresas no ranking das “100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2024 – Global 100” da Corporate Knights. Esse resultado é alicerçado pelo comprometimento do BB com uma série de medidas sustentáveis, como o volume da Carteira de Crédito Sustentável, a compensação de emissões de carbono, o uso de fontes de energia limpa, além de práticas sólidas de governança e uma equipe funcional diversa.

O reconhecimento destaca não apenas a excelência do Banco do Brasil em geração de resultados, mas também a sua liderança em práticas empresariais sustentáveis e seu compromisso contínuo com a responsabilidade ambiental e social, combinado com uma abordagem proativa para promover a diversidade em todos os âmbitos, sejam produtos, serviços, pessoas e projetos. Este conjunto coloca o Banco em uma posição de destaque, contribuindo significativamente para o avanço da sustentabilidade no cenário global.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia pagamento de R$ 2,4 bi em dividendos e JCP

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O Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 2,38 bilhões a título de remuneração aos acionistas. A distribuição será de R$ 630,16 milhões sob a forma de dividendos e outros R$ 1,75 bilhões referentes a Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao exercício do banco no quarto trimestre de 2023.

A distribuição dos proventos terá como base a posição acionária de 21 de fevereiro deste ano. Assim, as ações serão negociadas a “ex” a partir do pregão seguinte, 22 de fevereiro.

Os valores pagos serão atualizados pela taxa básica de juros (Selic) da data do balanço (31/12/2023) até a data do pagamento (29/02/2024).

O procedimento de pagamento seguirá da seguinte forma:

O crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.

Além do imposto de renda incidente sobre a atualização mencionada anteriormente, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 23/02/2024 em uma das agências do Banco do Brasil.

Os acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do Banco do Brasil.

A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se pessoa física, ou estatuto/contrato social e prova de representação, se pessoa jurídica.

O Banco do Brasil reforçou no comunicado ao mercado que R$ 976,866 milhões já foram pagos em 28 de dezembro do ano passado, a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP relativo ao quarto trimestre de 2023.

Mais dividendos e JCP em 2024

O Banco do Brasil (BB) informou que seu conselho de administração aprovou a proposta de elevação do “payout” de 40% para 45% em 2024, via JCP ou dividendos.

O BB remunerará os acionistas em oito fluxos. Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de “payout” aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos.

O banco também anunciou hoje que exercerá, em 18 de junho, a opção de recompra total do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2014 com cupom 9% (Banbra 9% a.a.). O título foi emitido no valor original de US$ 2,5 bilhões e há em circulação hoje US$ 1,37 bilhão.

O BB não recomprará bônus com cupom de 6,25% que tinha opção de call em abril.

Fonte: Valor Investe

Cliente BB pode realizar aplicação no Tesouro Direto via WhatsApp

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A partir desta sexta, 09, os clientes do Banco do Brasil podem realizar aplicações no Tesouro Direto por meio do WhatsApp. Com esta solução, o BB se torna a primeira instituição financeira a possibilitar a aquisição de títulos do governo pelo aplicativo.

Estarão disponíveis para a aplicação todos os títulos do Tesouro (Educa+, Renda +, Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro Inflação), possibilitando uma jornada mais fluida e completa para os clientes interessados em investir nos títulos. O aplicativo também poderá resolver dúvidas dos clientes do Tesouro Direto, respondendo perguntas como o que significa cada título, tributação, imposto de renda, pagamento de juros e muito mais. Outros serviços como resgate, agendamento, reinvestimentos e extrato também estão sendo desenvolvidos, e serão integrados ao aplicativo.

Esse movimento faz parte da iniciativa do BB em disponibilizar uma assessoria especializada em investimentos para todos, por meio de soluções digitais que complementam o atendimento fornecido pelos gerentes e especialistas.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, anunciou a novidade durante a coletiva de resultados de 2023 do banco. “Este é só um exemplo destacado de como temos atuado com soluções modernas, simples e adequadas seja para investimentos ou outras frentes de negócios. Em outro exemplo, a solução Minhas Finanças se baseia no Open Finance e permite que os clientes observem suas aplicações em outros bancos e operem no App BB. Somos pioneiros nisso tudo”, afirmou.

Diversidade e Inclusão

“O Tesouro Direto é um excelente instrumento para a democratização de investimentos no país, além de incentivar a inclusão financeira, inclusive com programas personalizados que temos desenvolvido em parceria (como o Educa+ Mulher). Por esses motivos, o Banco do Brasil escolheu o TD para ser o primeiro produto de investimento disponível pelo WhatsApp. Logo, aplicações de outros produtos, como LCA, LCI, CDB e fundos de investimento também serão disponibilizados”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Para ter acesso ao serviço, basta o cliente acionar o assistente virtual do BB (61-4004-0001) com o comando “aplicar Tesouro Direto”. Na sequência será solicitada a agência e conta do usuário. O sistema fará a verificação dos requisitos necessários para aplicar no TD, e então basta escolher o título, vencimento, indicar o valor a investir e confirmar a aplicação que desejar. Caso o cliente não possua o cadastro de investidor e a habilitação para operar no Tesouro Direto, o Assistente está preparado para orientar como efetuar o procedimento e avisar o cliente de forma proativa quando concluído o processo junto à B3.

Fonte: Banco do Brasil

Uma questão de preço: o desafio de Bradesco e BB para fechar o capital da Cielo

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Em um movimento que era esperado pelo mercado, a proposta de fechar o capital da Cielo por Bradesco e Banco do Brasil, que controlam a empresa, pode enfrentar resistência por conta de um fator: o preço.

Bradesco e Banco do Brasil estão oferecendo pagar R$ 5,35 por ação, um prêmio de 6% em relação ao preço de tela. Se avançar, o BB ficaria com 49,99% do capital da Cielo. E o Bradesco com o restante.

Diversos relatórios que analisaram a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações da Cielo, que foi anunciada na noite de segunda-feira, 5 de fevereiro, consideraram o prêmio que Bradesco e Banco do Brasil querem pagar baixo. Em seis meses, a ação subiu 20%, mas em uma análise de tempo maior, cai 50% em cinco anos.

De acordo com o J.P. Morgan, os investidores minoritários provavelmente exigirão um preço mais alto, ainda que reconheçam o valor de aquisição de serviços bancários integrados. De acordo com o banco de investimento, o preço apresenta “modesto prêmio de 6%”, em relação ao fechamento do papel na sessão de ontem, em R$ 5,03.

O Goldman Sachs fez também ressalvas sobre o prêmio em seu relatório. “Para referência, quando o Itaú fechou o capital da Redecard, pagou um prêmio de 10% por suas ações”, escreveram os analistas.O preço oferecido de R$ 5,35 por ação implicaria um múltiplo de 7,6 vezes o lucro por ação estimado para 2024, enquanto a média histórica da Cielo é de 15,3 vezes, de acordo com o Goldman Sachs.

Em um sinal do que pode vir pela frente, o sócio da Encore, que tem posição na Cielo, publicou um tuíte em que questiona o preço oferecido por Bradesco e Banco do Brasil.

“Esse preço oferecido pelos controladores na OPA de Cielo não faz o menor sentido sob qualquer ótica”, escreveu João Luiz Braga. “Comparando os múltiplos com outras de pagamentos, fica claro o desconto sendo que ainda tem a Cateno, um business que merece prêmio, dentro.”

De acordo com J.P. Morgan, não está claro se já há um acordo entre os bancos controladores sobre uma eventual reorganização da estrutura Cateno/Cielo Brasil.

“Acreditamos que a participação da Cielo na Cateno sozinha valeria cerca de R$ 3,50 por ação a um múltiplo de cerca de 8 vezes o P/L (preço sobre lucro)”, escreveram os analistas do J.P. Morgan.

A Cateno é considerada uma das joias da coroa da Cielo, que detém 70% da empresa – o BB tem os outros 30%. A empresa é responsável pelas atividades de gestão tecnológica das contas de pagamento pós-pagas, funcionalidade de compra via débito e processamento das milhares de transações dos cartões de crédito do arranjo Ourocard.

Questionado sobre a possibilidade de separação das duas empresas, o presidente de Cielo, Estanislau Bassols, disse, em conferência com analistas, que há pouca integração entre as duas empresa, o que poderia facilitar a separação. Ele não comentou a OPA, alegando que as informações estão disponíveis em fatos relevantes.

Em 2023, a Cateno apresentou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, o maior de sua história, com um lucro recorrente de R$ 816 milhões (70%), um crescimento de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Se pode sofrer resistência dos acionistas minoritários (2/3 deles precisam aprovar a OPA para que o fechamento de capital ocorra), os relatórios deixam claros que veem vantagens no modelo, o que deve dificultar a vida dos competidores.

O BTG Pactual, por exemplo, escreveu que a operação “faz muito sentido” para os bancos controladores, especialmente para o Bradesco, que passa por mudanças mais significativas. E lembrou que Marcelo Noronha, o novo CEO do Bradesco, já foi do conselho de administração da Cielo.

“Acreditamos que o Bradesco deve focar fortemente no segmento de pequenas e médias empresas para sua recuperação, à medida que continuamos a ver alto potencial de crescimento e margens”, escreveram os analistas.

Em outro relatório, o BTG Pactual fez uma análise do mercado de pagamento e trouxe dados de participação de mercado. A Rede, do Itaú, lidera em volume de transações, com uma fatia de 22,9% no quarto trimestre de 2023.

Em seguida vem a Cielo, com 21,5%, uma queda de mais de três pontos percentuais. GetNet, do Santander, com 14,5%; Stone, com 11,1%; e PagBank, com 10,9%, completam a lista.

“Devemos acompanhar de perto o desenvolvimento deste evento para avaliar se há alguma implicação de (potencial) aumento da concorrência, visto que a Cielo pode fazer a transição para um ‘produto’ e deixar de focar no ROE (semelhante ao cenário da Rede, quando o Itaú a fechou do capital em 2012). Isso pode ser potencialmente negativo Stone e PagBank”, escreveram os analistas do BTG.

As ações da Cielo, por volta das 12h45, subiam 3,7%, negociadas a R$ 5,22. No ano, avançam quase 15%. O valor de mercado da empresa é de R$ 14 bilhões.

Fonte: Neofeed

BBFI11 aprova proposta do BB e coloca fim a disputa que começou em 2020

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Os cotistas do BB Progressivo (BBFI11) aprovaram a venda dos ativos do fundo e também a proposta do Banco do Brasil de R$ 50 milhões para dar fim aos processos na Justiça em torno da entrega de um dos imóveis e dos aluguéis atrelados a ele, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (7).

A assembleia de cotistas, finalizada na terça-feira (6), aprovou três pontos da pauta. A venda do centro administrativo do Rio de Janeiro, conhecido como CARJ; a venda do prédio SEDE, em Brasília (DF); e a proposta do BB.

A disputa entre fundo e o BB teve início ainda em 2020, quando o banco decidiu que iria desocupar o CARJ. A entrega das chaves foi feita na esfera judicial. Desde a desocupação, em abril de 2023, se intensificou o imbróglio jurídico, que chegou agora ao fim.

O BB propôs um pagamento de R$ 50 milhões para encerrar todas as cobranças relacionadas a esse contrato. A proposta foi aceita pelos cotistas.

Também foi aprovada a venda do CARJ para a Sod Capital por R$ 65 milhões. Já o edifício SEDE será vendido ao Paulo Octávio Investimentos Imobiliários por R$ 85 milhões.
Ifix hoje

Na sessão desta quarta-feira (7), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou em alta de 0,25%, aos 3.340 pontos. Confira os destaques.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil: ‘aposta’ em dividendos do banco cresce na XP

Publicado em: 02/02/2024

A XP aumentou a fatia de participação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos, aumentando a exposição da 5% para 10% do portfólio aos papeis.

O rebalanceamento da Carteira Top Dividendos XP reduziu o peso da companhia de energia Engie (EGIE3) de 15% para 10%, contrapondo com a elevação de BBAS3 para 10%. O preço-alvo para os papeis de Banco do Brasil foram mantidos a R$ 61,00.

Sobre as perspectivas para os acionistas de BBAS3, os analistas da XP inferem que permanecem “esperando resultados robustos no 4T23, um sólido guidance e a manutenção de um alto dividend yield por parte da companhia.”

Em janeiro, a carteira de dividendos da XP teve um retorno de -3,3%, acompanhando a queda do Índice Ibovespa, de -4,8%.

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) na carteira de dividendos

No setor financeiro, ITUB4 e BBAS3 representam a parcela bancária na carteira da Research. Em fevereiro, a exposição do portfólio ficou dividida da seguinte maneira:

Auren (AURE3): 10%;
Banco do Brasil (BBAS3): 10%;
Copasa (CSMG3): 10%;
Copel (CPLE6): 10%;
Engie Brasil (EGIE3): 10%;
Itaú Unibanco (ITUB4): 15%;
Petrobras (PETR4): 5%;
Taesa (TAEE11): 10%;
Tim (TIMS3): 10%;
Vale (VALE3): 10%.

O Banco do Brasil (BBAS3) é a nova adição do Itaú BBA à sua carteira de dividendos, segundo relatório da casa no último dia 25 de janeiro.

Ao informar sobre a alteração em sua Carteira Dividendos no início do ano, o Itaú BBA apontou que BBAS3 deve mostrar “resultados de curto prazo mais robustos do que os da B3, ao mesmo tempo em que o nível de dividendos pagos também deve ser consideravelmente superior.”

Segundo os analistas do BBA, o dividend yield (DY) projetado para empresa que representa a bolsa de valores no Brasil é de 6%, contra os 12% esperados do Banco do Brasil e “um valuation ainda descontado”.

Fonte: Terra

Banco do Brasil reduz juros de linhas de crédito após corte da Selic

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O Banco do Brasil voltou a reduzir os juros cobrados em várias linhas de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, após o Copom reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,25% ao ano nessa noite. No banco, as novas taxas passam a valer na segunda-feira, 5.

Segundo o BB, os juros podem ficar até 0,04 ponto porcentual mais baixos com os cortes, a depender da linha de crédito. Em pessoas físicas, cairão os juros de crédito consignado para o setor público, salário, renovação e cartão de crédito. Em pessoas jurídicas, as reduções acontecerão em especial nas linhas de recebíveis e de financiamento.

“Ao diminuir as taxas de juros, o BB dá a sua contribuição para o desenvolvimento do País”, diz em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros. “Acreditamos que a medida irá incentivar investimentos, estimular o consumo e criar um ambiente propício para o crescimento da economia, com a geração de mais empregos e renda.”

No ano passado, o BB fez reduções nos juros de algumas linhas a partir dos cortes feitos na Selic pelo Copom.

Fonte: Correio Braziliense

BB estima R$ 1,7 bi em propostas no Show Rural Coopavel

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O Banco do Brasil está pronto para a 36ª edição do Show Rural Coopavel, uma das principais feiras agropecuárias do país e que será realizada a partir da próxima segunda (5) em Cascavel (PR), prevendo um público de quase 400 mil pessoas. Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o BB esteve presente em todas as edições, fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária. A expectativa do Banco do Brasil é acolher R$ 1,7 bilhão em propostas – valor 13,3% superior ao registrado em 2023.

A equipe do BB estará no destacado e moderno estande da Show Rural Coopavel, estruturado para receber os clientes e demais visitantes, contendo salas de reunião, auditório e outros atrativos, como a distribuição de brindes.

As ações negociais do Banco do Brasil tiveram início no começo de janeiro, com a realização de 63 eventos pré-feira que mobilizaram os produtores rurais e empresas da região. Vários munícipios do Paraná também receberam a visita das Carretas Agro – agências móveis que percorrerão até o fim do ano mais de 250 mil km em todas as unidades da federação levando bons negócios para os produtores e movimentando a economia de cada município.

“Estamos dando início ao circuito das grandes feiras de 2024, oferecendo mais uma vez o apoio à toda cadeia produtiva do agronegócio, desde os agricultores familiares até as cooperativas e agroindústrias. Dispomos de soluções para cada tipo de atividade, inclusive para a logística de distribuição dos produtos”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Com a presença na Coopavel, o BB apresenta não apenas a experiência bancária especializada no campo, que já é tradicionalmente reconhecida, mas também avança cada vez mais em aliar essa nossa experiência à tecnologia de ponta”, complementa.

Confira os destaques do BB para o Show Rural Coopavel:

Sustentabilidade
Como antecipado na última semana, o Banco do Brasil irá formalizar o lançamento do Programa Pecuária do Futuro, idealizado em parceria com as empresas iRancho, Traive e MyCarbon e que visa promover um modelo de negócio sustentável que contribua para modernização da pecuária de corte e o aumento da produtividade, por meio de oferta de crédito rural para a recuperação de pastagens, soluções de gestão, rastreabilidade e bonificação ambiental.

Plataforma Broto
Durante o Show Rural Coopavel, os consultores do Broto (plataforma digital agro do Banco do Brasil) divulgarão as facilidades e benefícios para os produtores rurais e para as empresas participantes, visando a promoção de negócios. Além disso, as empresas parceiras do Broto oferecerão, durante o evento, condições diferenciadas de negócios para produtos e serviços ofertados na plataforma. O envio de intenções de financiamento de investimento rural será realizado pelo produtor de maneira simples e digital, via Simulador de Financiamento, e pelo parceiro da esteira agro via Formulário Simplificado de Registro de Intenção de Negócios. Além disso, está disponível no Broto o pagamento de compras por meio de Cédula de Produto Rural (CPR). Para saber mais, acesse broto.com.br e siga o Broto nas redes sociais.

BB Seguros
A BB Seguros e Ourocard Visa lançarão promoção para futuro sorteio de veículo RAMPAGE 0 Km para os clientes que formalizarem propostas de contratação de seguros, conforme regulamento da promoção, que terá o sorteio até o mês de setembro.

Loja Fundação BB
Quem estiver no Show Rural Coopavel poderá trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na Loja Fundação BB – Livelo. Além disso, todos os pontos doados vão virar dinheiro e serão doados pela Fundação BB para um projeto socioambiental local.

Pavilhão da Agricultura Familiar
Por meio de ação inédita, o Banco do Brasil estará apoiando o Pavilhão que contempla espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos nas barracas disponibilizadas pelo BB, que também estará divulgando as diversas linhas de crédito e demais soluções para os clientes. Segundo o Vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, “tal iniciativa será referência para a participação do Banco nas demais feiras agropecuárias do país, reforçando seu compromisso com o agro, ao fomentar e promover os negócios da agricultura familiar, de cunho relevante para a segurança alimentar e nutricional do país”.

Fonte: Banco do Brasil

Regulador de fundos de pensão deve discutir adesão automática em fevereiro

Publicado em: 28/01/2024

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) deve discutir em fevereiro a chamada adesão automática aos fundos de pensão, segundo fontes consultadas pelo Broadcast reservadamente. Se aprovada, a regra criará um sistema de “opt out”, ou seja, em que os beneficiários teriam de pedir para deixar de contribuir com os fundos.

Pela norma que será discutida, ao entrar em uma empresa, o trabalhador seria automaticamente inserido entre os participantes do fundo de pensão patrocinado por ela, e teria 90 dias para manifestar o desejo de não contribuir com o fundo. Se não se manifestar, continua contribuindo, com fatia igual à da empresa patrocinadora.

Atualmente, existe a adesão convencional, em que o funcionário de uma empresa decide se vai ou não aderir ao fundo de previdência patrocinado por ela. A regra que será discutida pelo CNPC, órgão máximo de regulação do setor, manteria essa modalidade, em paralelo à automática.

Colegiado é presidido pelo ministro da Previdência

O assunto deve ser discutido na próxima reunião do CNPC, marcada para 07 de fevereiro. O colegiado é presidido pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, e tem como membros representantes da pasta, da Fazenda, da Casa Civil, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e de entidades que representam fundos e beneficiários. Procurado, o Ministério da Previdência não retornou até o fechamento desta nota.

A adesão automática é um dos principais pleitos dos fundos de pensão, formalmente conhecidos como entidades de previdência complementar fechada. Na visão do setor, o formato estimula o crescimento dos fundos, que nos últimos anos têm buscado alternativas à redução do número de funcionários das principais patrocinadoras e às mudanças no mundo do trabalho, com a menor formalização dos brasileiros.

Este mecanismo é adotado por fundos de pensão de entes federativos, como a Funpresp, o fundo dos servidores do governo federal. Por lá, quando foi implementado, fez com que as taxas de adesão saíssem de 8% para quase 90% dos potenciais beneficiários, segundo fontes.

Setor prevê que número de contribuintes deve crescer

O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Jarbas de Biagi, estima que a adesão a fundos que não têm a regra automática fique entre 50% e 60%. “[Nos fundos que adotam a adesão automática] chega a 90% o número de pessoas que ficam no plano”, diz ele.

Em setembro do ano passado, os fundos de pensão tinham R$ 1,2 trilhão em ativos, de acordo com a Abrapp. O crescimento do setor tem sido insuficiente para manter sua participação no Produto Interno Bruto (PIB): em setembro, era de 11,8%. Em 2019, chegou a 13,6%. Os maiores fundos são a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; a Petros, da Petrobras; e a Funcef, da Caixa Econômica Federal.

Fonte: Estadão