Uma questão de preço: o desafio de Bradesco e BB para fechar o capital da Cielo

Publicado em: 09/02/2024

Em um movimento que era esperado pelo mercado, a proposta de fechar o capital da Cielo por Bradesco e Banco do Brasil, que controlam a empresa, pode enfrentar resistência por conta de um fator: o preço.

Bradesco e Banco do Brasil estão oferecendo pagar R$ 5,35 por ação, um prêmio de 6% em relação ao preço de tela. Se avançar, o BB ficaria com 49,99% do capital da Cielo. E o Bradesco com o restante.

Diversos relatórios que analisaram a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações da Cielo, que foi anunciada na noite de segunda-feira, 5 de fevereiro, consideraram o prêmio que Bradesco e Banco do Brasil querem pagar baixo. Em seis meses, a ação subiu 20%, mas em uma análise de tempo maior, cai 50% em cinco anos.

De acordo com o J.P. Morgan, os investidores minoritários provavelmente exigirão um preço mais alto, ainda que reconheçam o valor de aquisição de serviços bancários integrados. De acordo com o banco de investimento, o preço apresenta “modesto prêmio de 6%”, em relação ao fechamento do papel na sessão de ontem, em R$ 5,03.

O Goldman Sachs fez também ressalvas sobre o prêmio em seu relatório. “Para referência, quando o Itaú fechou o capital da Redecard, pagou um prêmio de 10% por suas ações”, escreveram os analistas.O preço oferecido de R$ 5,35 por ação implicaria um múltiplo de 7,6 vezes o lucro por ação estimado para 2024, enquanto a média histórica da Cielo é de 15,3 vezes, de acordo com o Goldman Sachs.

Em um sinal do que pode vir pela frente, o sócio da Encore, que tem posição na Cielo, publicou um tuíte em que questiona o preço oferecido por Bradesco e Banco do Brasil.

“Esse preço oferecido pelos controladores na OPA de Cielo não faz o menor sentido sob qualquer ótica”, escreveu João Luiz Braga. “Comparando os múltiplos com outras de pagamentos, fica claro o desconto sendo que ainda tem a Cateno, um business que merece prêmio, dentro.”

De acordo com J.P. Morgan, não está claro se já há um acordo entre os bancos controladores sobre uma eventual reorganização da estrutura Cateno/Cielo Brasil.

“Acreditamos que a participação da Cielo na Cateno sozinha valeria cerca de R$ 3,50 por ação a um múltiplo de cerca de 8 vezes o P/L (preço sobre lucro)”, escreveram os analistas do J.P. Morgan.

A Cateno é considerada uma das joias da coroa da Cielo, que detém 70% da empresa – o BB tem os outros 30%. A empresa é responsável pelas atividades de gestão tecnológica das contas de pagamento pós-pagas, funcionalidade de compra via débito e processamento das milhares de transações dos cartões de crédito do arranjo Ourocard.

Questionado sobre a possibilidade de separação das duas empresas, o presidente de Cielo, Estanislau Bassols, disse, em conferência com analistas, que há pouca integração entre as duas empresa, o que poderia facilitar a separação. Ele não comentou a OPA, alegando que as informações estão disponíveis em fatos relevantes.

Em 2023, a Cateno apresentou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, o maior de sua história, com um lucro recorrente de R$ 816 milhões (70%), um crescimento de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Se pode sofrer resistência dos acionistas minoritários (2/3 deles precisam aprovar a OPA para que o fechamento de capital ocorra), os relatórios deixam claros que veem vantagens no modelo, o que deve dificultar a vida dos competidores.

O BTG Pactual, por exemplo, escreveu que a operação “faz muito sentido” para os bancos controladores, especialmente para o Bradesco, que passa por mudanças mais significativas. E lembrou que Marcelo Noronha, o novo CEO do Bradesco, já foi do conselho de administração da Cielo.

“Acreditamos que o Bradesco deve focar fortemente no segmento de pequenas e médias empresas para sua recuperação, à medida que continuamos a ver alto potencial de crescimento e margens”, escreveram os analistas.

Em outro relatório, o BTG Pactual fez uma análise do mercado de pagamento e trouxe dados de participação de mercado. A Rede, do Itaú, lidera em volume de transações, com uma fatia de 22,9% no quarto trimestre de 2023.

Em seguida vem a Cielo, com 21,5%, uma queda de mais de três pontos percentuais. GetNet, do Santander, com 14,5%; Stone, com 11,1%; e PagBank, com 10,9%, completam a lista.

“Devemos acompanhar de perto o desenvolvimento deste evento para avaliar se há alguma implicação de (potencial) aumento da concorrência, visto que a Cielo pode fazer a transição para um ‘produto’ e deixar de focar no ROE (semelhante ao cenário da Rede, quando o Itaú a fechou do capital em 2012). Isso pode ser potencialmente negativo Stone e PagBank”, escreveram os analistas do BTG.

As ações da Cielo, por volta das 12h45, subiam 3,7%, negociadas a R$ 5,22. No ano, avançam quase 15%. O valor de mercado da empresa é de R$ 14 bilhões.

Fonte: Neofeed

BBFI11 aprova proposta do BB e coloca fim a disputa que começou em 2020

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Os cotistas do BB Progressivo (BBFI11) aprovaram a venda dos ativos do fundo e também a proposta do Banco do Brasil de R$ 50 milhões para dar fim aos processos na Justiça em torno da entrega de um dos imóveis e dos aluguéis atrelados a ele, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (7).

A assembleia de cotistas, finalizada na terça-feira (6), aprovou três pontos da pauta. A venda do centro administrativo do Rio de Janeiro, conhecido como CARJ; a venda do prédio SEDE, em Brasília (DF); e a proposta do BB.

A disputa entre fundo e o BB teve início ainda em 2020, quando o banco decidiu que iria desocupar o CARJ. A entrega das chaves foi feita na esfera judicial. Desde a desocupação, em abril de 2023, se intensificou o imbróglio jurídico, que chegou agora ao fim.

O BB propôs um pagamento de R$ 50 milhões para encerrar todas as cobranças relacionadas a esse contrato. A proposta foi aceita pelos cotistas.

Também foi aprovada a venda do CARJ para a Sod Capital por R$ 65 milhões. Já o edifício SEDE será vendido ao Paulo Octávio Investimentos Imobiliários por R$ 85 milhões.
Ifix hoje

Na sessão desta quarta-feira (7), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou em alta de 0,25%, aos 3.340 pontos. Confira os destaques.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil: ‘aposta’ em dividendos do banco cresce na XP

Publicado em: 02/02/2024

A XP aumentou a fatia de participação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos, aumentando a exposição da 5% para 10% do portfólio aos papeis.

O rebalanceamento da Carteira Top Dividendos XP reduziu o peso da companhia de energia Engie (EGIE3) de 15% para 10%, contrapondo com a elevação de BBAS3 para 10%. O preço-alvo para os papeis de Banco do Brasil foram mantidos a R$ 61,00.

Sobre as perspectivas para os acionistas de BBAS3, os analistas da XP inferem que permanecem “esperando resultados robustos no 4T23, um sólido guidance e a manutenção de um alto dividend yield por parte da companhia.”

Em janeiro, a carteira de dividendos da XP teve um retorno de -3,3%, acompanhando a queda do Índice Ibovespa, de -4,8%.

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) na carteira de dividendos

No setor financeiro, ITUB4 e BBAS3 representam a parcela bancária na carteira da Research. Em fevereiro, a exposição do portfólio ficou dividida da seguinte maneira:

Auren (AURE3): 10%;
Banco do Brasil (BBAS3): 10%;
Copasa (CSMG3): 10%;
Copel (CPLE6): 10%;
Engie Brasil (EGIE3): 10%;
Itaú Unibanco (ITUB4): 15%;
Petrobras (PETR4): 5%;
Taesa (TAEE11): 10%;
Tim (TIMS3): 10%;
Vale (VALE3): 10%.

O Banco do Brasil (BBAS3) é a nova adição do Itaú BBA à sua carteira de dividendos, segundo relatório da casa no último dia 25 de janeiro.

Ao informar sobre a alteração em sua Carteira Dividendos no início do ano, o Itaú BBA apontou que BBAS3 deve mostrar “resultados de curto prazo mais robustos do que os da B3, ao mesmo tempo em que o nível de dividendos pagos também deve ser consideravelmente superior.”

Segundo os analistas do BBA, o dividend yield (DY) projetado para empresa que representa a bolsa de valores no Brasil é de 6%, contra os 12% esperados do Banco do Brasil e “um valuation ainda descontado”.

Fonte: Terra

Banco do Brasil reduz juros de linhas de crédito após corte da Selic

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O Banco do Brasil voltou a reduzir os juros cobrados em várias linhas de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, após o Copom reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,25% ao ano nessa noite. No banco, as novas taxas passam a valer na segunda-feira, 5.

Segundo o BB, os juros podem ficar até 0,04 ponto porcentual mais baixos com os cortes, a depender da linha de crédito. Em pessoas físicas, cairão os juros de crédito consignado para o setor público, salário, renovação e cartão de crédito. Em pessoas jurídicas, as reduções acontecerão em especial nas linhas de recebíveis e de financiamento.

“Ao diminuir as taxas de juros, o BB dá a sua contribuição para o desenvolvimento do País”, diz em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros. “Acreditamos que a medida irá incentivar investimentos, estimular o consumo e criar um ambiente propício para o crescimento da economia, com a geração de mais empregos e renda.”

No ano passado, o BB fez reduções nos juros de algumas linhas a partir dos cortes feitos na Selic pelo Copom.

Fonte: Correio Braziliense

BB estima R$ 1,7 bi em propostas no Show Rural Coopavel

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O Banco do Brasil está pronto para a 36ª edição do Show Rural Coopavel, uma das principais feiras agropecuárias do país e que será realizada a partir da próxima segunda (5) em Cascavel (PR), prevendo um público de quase 400 mil pessoas. Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o BB esteve presente em todas as edições, fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária. A expectativa do Banco do Brasil é acolher R$ 1,7 bilhão em propostas – valor 13,3% superior ao registrado em 2023.

A equipe do BB estará no destacado e moderno estande da Show Rural Coopavel, estruturado para receber os clientes e demais visitantes, contendo salas de reunião, auditório e outros atrativos, como a distribuição de brindes.

As ações negociais do Banco do Brasil tiveram início no começo de janeiro, com a realização de 63 eventos pré-feira que mobilizaram os produtores rurais e empresas da região. Vários munícipios do Paraná também receberam a visita das Carretas Agro – agências móveis que percorrerão até o fim do ano mais de 250 mil km em todas as unidades da federação levando bons negócios para os produtores e movimentando a economia de cada município.

“Estamos dando início ao circuito das grandes feiras de 2024, oferecendo mais uma vez o apoio à toda cadeia produtiva do agronegócio, desde os agricultores familiares até as cooperativas e agroindústrias. Dispomos de soluções para cada tipo de atividade, inclusive para a logística de distribuição dos produtos”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Com a presença na Coopavel, o BB apresenta não apenas a experiência bancária especializada no campo, que já é tradicionalmente reconhecida, mas também avança cada vez mais em aliar essa nossa experiência à tecnologia de ponta”, complementa.

Confira os destaques do BB para o Show Rural Coopavel:

Sustentabilidade
Como antecipado na última semana, o Banco do Brasil irá formalizar o lançamento do Programa Pecuária do Futuro, idealizado em parceria com as empresas iRancho, Traive e MyCarbon e que visa promover um modelo de negócio sustentável que contribua para modernização da pecuária de corte e o aumento da produtividade, por meio de oferta de crédito rural para a recuperação de pastagens, soluções de gestão, rastreabilidade e bonificação ambiental.

Plataforma Broto
Durante o Show Rural Coopavel, os consultores do Broto (plataforma digital agro do Banco do Brasil) divulgarão as facilidades e benefícios para os produtores rurais e para as empresas participantes, visando a promoção de negócios. Além disso, as empresas parceiras do Broto oferecerão, durante o evento, condições diferenciadas de negócios para produtos e serviços ofertados na plataforma. O envio de intenções de financiamento de investimento rural será realizado pelo produtor de maneira simples e digital, via Simulador de Financiamento, e pelo parceiro da esteira agro via Formulário Simplificado de Registro de Intenção de Negócios. Além disso, está disponível no Broto o pagamento de compras por meio de Cédula de Produto Rural (CPR). Para saber mais, acesse broto.com.br e siga o Broto nas redes sociais.

BB Seguros
A BB Seguros e Ourocard Visa lançarão promoção para futuro sorteio de veículo RAMPAGE 0 Km para os clientes que formalizarem propostas de contratação de seguros, conforme regulamento da promoção, que terá o sorteio até o mês de setembro.

Loja Fundação BB
Quem estiver no Show Rural Coopavel poderá trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na Loja Fundação BB – Livelo. Além disso, todos os pontos doados vão virar dinheiro e serão doados pela Fundação BB para um projeto socioambiental local.

Pavilhão da Agricultura Familiar
Por meio de ação inédita, o Banco do Brasil estará apoiando o Pavilhão que contempla espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos nas barracas disponibilizadas pelo BB, que também estará divulgando as diversas linhas de crédito e demais soluções para os clientes. Segundo o Vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, “tal iniciativa será referência para a participação do Banco nas demais feiras agropecuárias do país, reforçando seu compromisso com o agro, ao fomentar e promover os negócios da agricultura familiar, de cunho relevante para a segurança alimentar e nutricional do país”.

Fonte: Banco do Brasil

Regulador de fundos de pensão deve discutir adesão automática em fevereiro

Publicado em: 28/01/2024

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) deve discutir em fevereiro a chamada adesão automática aos fundos de pensão, segundo fontes consultadas pelo Broadcast reservadamente. Se aprovada, a regra criará um sistema de “opt out”, ou seja, em que os beneficiários teriam de pedir para deixar de contribuir com os fundos.

Pela norma que será discutida, ao entrar em uma empresa, o trabalhador seria automaticamente inserido entre os participantes do fundo de pensão patrocinado por ela, e teria 90 dias para manifestar o desejo de não contribuir com o fundo. Se não se manifestar, continua contribuindo, com fatia igual à da empresa patrocinadora.

Atualmente, existe a adesão convencional, em que o funcionário de uma empresa decide se vai ou não aderir ao fundo de previdência patrocinado por ela. A regra que será discutida pelo CNPC, órgão máximo de regulação do setor, manteria essa modalidade, em paralelo à automática.

Colegiado é presidido pelo ministro da Previdência

O assunto deve ser discutido na próxima reunião do CNPC, marcada para 07 de fevereiro. O colegiado é presidido pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, e tem como membros representantes da pasta, da Fazenda, da Casa Civil, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e de entidades que representam fundos e beneficiários. Procurado, o Ministério da Previdência não retornou até o fechamento desta nota.

A adesão automática é um dos principais pleitos dos fundos de pensão, formalmente conhecidos como entidades de previdência complementar fechada. Na visão do setor, o formato estimula o crescimento dos fundos, que nos últimos anos têm buscado alternativas à redução do número de funcionários das principais patrocinadoras e às mudanças no mundo do trabalho, com a menor formalização dos brasileiros.

Este mecanismo é adotado por fundos de pensão de entes federativos, como a Funpresp, o fundo dos servidores do governo federal. Por lá, quando foi implementado, fez com que as taxas de adesão saíssem de 8% para quase 90% dos potenciais beneficiários, segundo fontes.

Setor prevê que número de contribuintes deve crescer

O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Jarbas de Biagi, estima que a adesão a fundos que não têm a regra automática fique entre 50% e 60%. “[Nos fundos que adotam a adesão automática] chega a 90% o número de pessoas que ficam no plano”, diz ele.

Em setembro do ano passado, os fundos de pensão tinham R$ 1,2 trilhão em ativos, de acordo com a Abrapp. O crescimento do setor tem sido insuficiente para manter sua participação no Produto Interno Bruto (PIB): em setembro, era de 11,8%. Em 2019, chegou a 13,6%. Os maiores fundos são a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; a Petros, da Petrobras; e a Funcef, da Caixa Econômica Federal.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil pode perder sequência de ganhos no 4T23, vê XP

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O Banco do Brasil (BBAS3) entrou para lista dos bancos queridinhos entre analistas e investidores após entregar resultados que rivalizaram com o Itaú (ITUB4) e bateram em Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

Porém, para o quarto trimestre, analistas já vislumbram uma desaceleração da linha. A última vez que o BB viu o seu lucro cair foi em 2020, ano da pandemia da Covid. Segundo cálculos da XP Investimentos, o BB lucrará R$ 8,8 bilhões no quarto trimestre, queda de 2%.

Apesar disso, a corretora continua otimista e não vê nesse recuo um sinal de alerta. De acordo com os analistas, o banco terá um trimestre de crescimento robusto na carteira de crédito, provavelmente em linha com o ponto médio do seu guidance (8% – 12%), mais uma vez impulsionado principalmente pelo crédito rural.

“Esperamos que seu NII (margem líquida) salte 11% quando comparado ao ano passado e praticamente estável no trimestre, principalmente devido a receitas de tesouraria mais fracas. No que diz respeito à inadimplência, prevemos um ligeiro aumento (+10bps para 2,9%), que continua a ser a mais baixa entre os seus pares e reflete o perfil defensivo da sua carteira”, coloca.

A recomendação da XP é de compra, com preço-alvo de R$ 61.

Fonte: Money Times

BB Asset e JGP: parceria para impulsionar investimentos sustentáveis

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Em um movimento significativo para o mercado financeiro, a BB Asset, líder da indústria de fundos de investimento no Brasil, e a JGP, uma das mais tradicionais gestoras de ativos independentes, anunciam parceria estratégica focada na estruturação e gestão de fundos sustentáveis. O objetivo é ampliar a oferta desses produtos para investidores nacionais e estrangeiros, desempenhando importante papel no ecossistema de financiamento de projetos e empresas comprometidos com práticas ESG. O acordo comercial entre a BB Asset e a JGP se dá por meio de instrumento de dívida conversível em ações para a criação de uma nova gestora focada em fundos integrados e sustentáveis.

A parceria estratégica nasce combinando a capacidade ímpar de distribuição, liderança de mercado e representatividade internacional do Conglomerado Banco do Brasil com a experiência de estruturação e gestão de produtos complexos de finanças sustentáveis da JGP. As duas instituições acreditam que a parceria terá impacto significativo no setor de investimentos brasileiro, aumentando a captação no segmento ESG, uma vez que já nasce com algumas estratégias consolidadas, como mandatos ativos de crédito, ações ESG e fundos dedicados ao financiamento de soluções baseadas em natureza.

Denísio Liberato, CEO da BB Asset, destaca que, “a BB Asset tem o compromisso declarado de ser um hub de investimento ASG. Diante da urgente necessidade de descarbonização dos portfólios e, tendo o Brasil todas as condições para se tornar um protagonista nesse cenário como ofertante natural de ativos para a transição ecológica, a união com a JGP representa um passo significativo. Estamos unindo forças para estabelecer um novo padrão em investimentos responsáveis.”

“Essa parceria impulsionará a Agenda 2030 do Banco do Brasil, cuja meta é superar R$ 20 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis até 2030. Temos captado recursos ao redor do mundo para impulsionar projetos sustentáveis, diversos e inclusivos. E é nesse sentido que esta parceria fomenta o desenvolvimento social, econômico e ambiental em diversas regiões do país”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB. “Nossa gestão tem compromissos públicos e metas concretas em sustentabilidade.

Neste mês, fomos mais uma vez reconhecidos como o único banco brasileiro na lista das 100 corporações mais sustentáveis do mundo, sendo a instituição financeira mais bem posicionada em escala global. Ser considerado o Banco mais sustentável do mundo pela quinta vez nos enche de orgulho e nos incentiva a sempre inovar nessa frente. Recentemente, lançamos o ETF IDiversa (DVER 11) para investidores que desejam investir em empresas mais diversas. Agora, esta nova parceria agrega ainda mais em nossa atuação que tem colocado o ASG de forma estratégica e transversal em toda a empresa”, complementa.

Alexandre Muller explica que “A nova parceria será posicionada para a criação de produtos financeiros considerando o grande potencial que o Brasil dispõe para se consolidar como uma referência internacional em investimentos alinhados a objetivos sustentáveis. Fatores como a enorme biodiversidade, amplas regiões inseridas em economias verdes, empresas pioneiras em energia renovável e um sofisticado mercado de capitais deixam o nosso país em condição privilegiada para ocupar papel de destaque na agenda ASG”.

André Jakurski comenta que “O mundo vem passando por grandes transformações e o ESG é uma frente de oportunidades de negócios inovadores ainda pouco explorados no mundo. A megadiversidade brasileira dá condições ao nosso país de ser muito relevante na transição para uma economia de baixo carbono e de encurtar a distância para as sociedades mais igualitárias e justas. Mas para que isso aconteça, o mercado financeiro local precisa fornecer as inovações financeiras, financiamentos e engajamento ativo necessários. Uma parceria estratégica entre JGP e BB Asset, com foco em sustentabilidade, tem um potencial extraordinário de oferecer produtos que combinem retornos financeiros diferenciados e geração de impacto, em escala e com riscos controlados”.

A parceria estratégica firmada entre a BB Asset e a JGP marca o compromisso dessas duas tradicionais marcas do mercado brasileiro de capitais na construção de soluções financeiras compatíveis com o tamanho e a complexidade do desafio de tornar o Brasil um protagonista na arena global de finanças sustentáveis.Estima-se que a transição da economia global para padrões compatíveis com o Acordo de Paris demandará entre 5 e 7 trilhões de dólares por ano até 2050, um volume de investimentos que dependerá de um papel ativo do setor financeiro

Agenda 30 BB

A Agenda 30 BB é o plano de sustentabilidade do Banco do Brasil composto por 47 ações e 100 indicadores. Esta agenda reflete o compromisso do banco em ser relevante na vida das pessoas, promovendo uma economia mais justa, inclusiva e de baixo carbono. O BB revisou os Compromissos BB 2030 para um Mundo mais Sustentável, com 12 compromissos voltados para auxiliar clientes na transição para um portfólio mais sustentável, contribuir para investimentos em companhias com impactos socioambientais positivos, e promover as melhores práticas ASG. Classificado como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking Global 100 de 2023, o BB tem sido pioneiro em ações sociais, ambientais e climáticas. Para saber mais acesse: bb.com.br/sustentabilidade

Sobre a BB Asset

A gestora de fundos do Banco do Brasil tem demonstrado um compromisso contínuo com a integração de práticas ESG em sua operação. Desde 2010 é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa dos investidores em parceria com a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio-Ambiente (UNEP FI) e o Pacto Global da ONU. O CEO da BB Asset, Denísio Liberato, desde janeiro de 2023 faz parte do colegiado máximo do PRI, sendo o único latino-americano com assento no Conselho Global. A gestora é também signatária do Código Brasileiro do Stewardship (CBS), desde 2016, dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women´s Empowerment Principles – WEPs), desde 2018, detentora do selo WOB (Women on Board), em 2022, e mais recentemente, em 2023, signatária do compromisso Investidores pelo Clima – IPC. A BB Asset, conhecida por sua liderança de mercado há mais de 30 anos, com mais de 1200 fundos geridos pela casa e mais de cinco milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a JGP

A JGP, uma das maiores e mais longevas gestoras independentes do Brasil, com mais de R$ 35 bi sob gestão, com vasta experiência em investimentos no Brasil e no exterior. A asset conta com uma equipe experiente e multidisciplinar que faz a gestão de uma grade completa de fundos: multimercado, fundos de ações, fundos de crédito privado, fundos imobiliários e fundos de previdência. . Nos últimos três anos, a gestora esteve na vanguarda do anúncio de compromissos internacionais no Brasil, como o Net Zero Asset Managers Initiative e Financial Sector Deforestation Action, assim como na inovação de produtos financeiros para blended finance, bioeconomia, agricultura regenerativa e transição energética.

A empresa foi fundada em 1998 por um grupo de profissionais que trabalha junto desde o início dos anos 90 e gere atualmente R$ 35 bilhões. Desde 2019, a JGP adota Política de Investimento Responsável para todos os fundos sob gestão, que leva em consideração o impacto que as empresas investidas causam ou poderão causar à sociedade e ao meio ambiente, e tem aumentado a sua participação no engajamento ativo e na originação e estruturação de ativos que combinam bom retorno e alto impacto.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil é considerada a marca mais forte do país

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O BB foi considerado a empresa de marca mais forte do Brasil, também ranqueada como uma das três marcas brasileiras mais valiosas do mundo. Esse é o resultado de um levantamento desenvolvido pela empresa Brand Finance, líder mundial de avaliação de marcas, que destacou as 500 mais fortes e mais valiosas do planeta. O ranking foi anunciado na quarta-feira (17) no Fórum Econômico de Davos, na Suíça.

De acordo com o relatório da Brand Finance, a marca Banco do Brasil cresceu 11% entre 2023 e 2024, alcançando o valor de US$ 5,5 bilhões. O crescimento decorre da força da marca, com pontuação de 79.1 e rating AA+. Pela consultoria, para avaliar o valor de marca, considera-se o benefício econômico que se obteria com o licenciamento da empresa em mercado aberto.

Já a força da marca consiste na eficácia do desempenho com parâmetros imensuráveis em comparação à concorrência. “Quando tomei posse, há um ano, afirmei que a missão que eu estava assumindo era extremamente relevante e desafiadora. Ao mesmo tempo, sempre acreditei na capacidade de todos os funcionários e funcionárias do Banco para a condução da nossa estratégia corporativa com total zelo, atuando para que o Banco seja relevante em todos os momentos nas necessidades dos nossos clientes”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB. Ela destaca que a gestão do BB tem compromissos públicos e metas concretas para levar desenvolvimento social, econômico e ambiental para as diversas regiões do país.

“Atuamos com protagonismo em 2023 nos diversos mercados no Brasil e no mundo. E seguiremos sendo parceiros dos nossos diversos públicos de relacionamento para maximizarem suas conquistas. Por isso, esse reconhecimento como marca mais forte do Brasil e uma das mais fortes da América Latina, além de uma das mais valiosas do mundo, é motivo de muito orgulho e incentivo para nós, já que é mais um indicativo de que estamos no caminho correto”, considera Tarciana Medeiros.

O mais sustentável do planeta Ressalta-se, ainda, que, pela quinta vez, o BB é considerado o banco mais sustentável do planeta no ranking das 100 Empresas Globais Mais Sustentáveis do Mundo – Global 100. Neste ano, pela primeira vez, o Banco do Brasil também se destaca como uma das 10 organizações protagonistas da lista, ocupando a sexta posição dentre todas as empresas listadas.

Na classificação geral, é a oitava vez em que a atuação estratégica do Banco do Brasil – que tem a sustentabilidade/ASG como um de seus principais valores – leva a Empresa a um dos rankings mais valorizados e transparentes do mundo nesse tema. O reconhecimento vem da Corporate Knights, líder mundial em pesquisa em economia sustentável, que avalia rigorosamente a performance em sustentabilidade corporativa de quase 7 mil empresas de capital aberto com receitas brutas superiores a US$ 1 bilhão.

A avaliação considera 25 indicadores econômicos, ambientais e sociais relacionados, por exemplo, a receitas e investimentos sustentáveis, promoção da descarbonização, diversidade racial e de gênero. O resultado da edição 2024 foi anunciado ontem, 17, no Fórum Econômico Mundial, em Davos – Suíça.

Fonte: Banco do Brasil

BB estrutura programa para acelerar a recuperação de pastagens

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O Banco do Brasil formalizará acordo de cooperação com parceiros de inovação iRancho, Traive e MyCarbon (subsidiária da Minerva Foods focada em desenvolvimento e comercialização de créditos de carbono) para promover um modelo de negócio viável e sustentável que permite a modernização da pecuária de corte e o aumento da lucratividade. No modelo de negócio, testado em um projeto piloto em Araguaína (TO) em outubro de 2023, além de ofertar o crédito rural para a recuperação de pastagens, foram apresentadas soluções de gestão, rastreabilidade e crédito de carbono que, se utilizadas de forma integrada, trarão benefícios para toda a cadeia produtiva. A parceria também inclui o compromisso do BB de destinar crédito para o financiamento desses pacotes tecnológicos.

A iniciativa está alinhada com o Decreto 11.815/2023, que cria o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), cuja finalidade é promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.

Levantamento do Banco do Brasil revela que cerca de 101 milhões de hectares de pastagens no Brasil possuem níveis de degradação que variam de moderado a severo, resultando em perdas substanciais de produtividade. Apenas no período de 1º de julho a 10 de novembro, durante a safra 2023/24, foram alocados R$ 507 milhões para a recuperação de cerca de 111 mil hectares.

Para o diretor de Agronegócios e Agricultura Familiar, Jayme Pinto Júnior, “o PNCPD tornará a pecuária brasileira ainda mais produtiva e sustentável, fato que reforça o protagonismo do agronegócio brasileiro no mercado mundial e atraí investidores”.

O anúncio oficial será feito durante o 36º Show Rural Coopavel. A cerimônia contará com a apresentação detalhada do programa e será acompanhada por palestras técnicas de relevância. “A pecuária brasileira está prestes a dar um salto significativo em direção a um futuro ainda mais sustentável”, acrescenta Jayme.

Fonte: Banco do Brasil

BB renegocia R$ 2 bilhões em dívidas do Fies, em 38 mil operações

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O Banco do Brasil (BB) renegociou R$ 2 bilhões em dívidas do Fies, o programa de financiamento estudantil para o ensino superior do governo federal, desde o início das repactuações, em novembro do ano passado. Segundo o banco público, foram mais de 38 mil operações no período, além de cerca de 133 mil simulações por parte dos estudantes.

As renegociações podem ser feitas através do aplicativo do banco para dispositivos móveis, e também da rede de agências do BB. As regras da renegociação preveem desconto de até 100% nos juros, e de até 99% no caso de pagamento do saldo devido à vista. Além do BB, a Caixa Econômica Federal também participa do programa de renegociação.

“A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App BB, permitiram que 90% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência, por exemplo”, diz em nota a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. “É uma atuação do BB que alia a destreza digital com esse programa de renegociação para trazer maior dignidade financeira aos brasileiros, a exemplo do que estamos fazendo também com o Desenrola.”

Fonte: UOL

Previ deve priorizar minorias nas próximas indicações para conselhos

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, deverá indicar candidatos aos conselhos de administração da Gerdau, Fras-le, Invepar, Vibra, BRF e Hmobi na próxima temporada de assembleias, entre março e abril. Essas são as companhias, dentro do portfólio de participadas da Previ, que vão passar por eleições para os respectivos colegiados em abril. A fundação também fará indicações a conselhos fiscais.

No total, o maior fundo de pensão do país poderá indicar 75 candidatos, que vão disputar vagas em 35 empresas. Os postulantes a conselheiros devem passar por um processo interno da Previ que, pela primeira vez, vai priorizar grupos sub-representados como mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+. O objetivo é que 40% dos indicados em 2024 pertençam a estes grupos.

Até 2023, a entidade tinha foco maior nas indicações femininas, que dobraram nos últimos dez anos. Mas reconhecia que a diversidade nos conselhos era baixa e que havia espaço para avançar.

Fonte: Valor Investe

Por que as ações do BB estão entre as preferidas do Itaú BBA para 2024

Publicado em: 19/01/2024

Analistas do Itaú BBA reiteraram recomendação “outperform” (equivalente à compra) para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e elevaram o preço-alvo dos papéis de 59 para 65 reais, ressaltando que o BB oferece valor, crescimento e um forte rendimento de dividendo de 12%.

“Depois de um 2023 já forte, esperamos um crescimento de 9% na receita em relação ao ano anterior e de 10% no lucro líquido, gerando outro ROE (retorno sobre o patrimônio) acima do setor de 21%”, afirmaram Pedro Leduc e equipe em relatório.

Os analistas avaliam que, apesar do rali dos papéis em 2023, quando acumularam uma valorização de 76%, as ações permanecem com desconto, sendo negociadas a múltiplos de 0,8 vez P/VPA (preço sobre valor patrimonial) e 4 vezes P/L (preço sobre lucro).

“Em cada trimestre sucessivo em que os lucros se expandem ainda mais…o BB obtém revisões para cima nas estimativas de médio prazo e ‘re-rates’ a partir de um desconto cada vez menos justificado”, afirmaram.

Leduc e equipe acrescentaram que o Banco do Brasil está mais uma vez entre as suas principais escolhas do ano.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) encerraram o ano passado na máxima histórica, de R$ 55,39, fruto de uma alta de 76% ao longo do ano. Após a valorização, o banco propôs aos acionistas desdobrar cada ação em duas, sem alteração do capital social, o que também dividiria a cotação e tornaria os papéis mais acessíveis a pequenos investidores. A assembleia geral extraordinária que votará a proposta de desdobramento foi marcada para o dia 2 de fevereiro. Já os resultados do quarto trimestre e de 2023 serão revelados no dia 8 de fevereiro.

A alta das ações do banco público foi a maior entre os grandes bancos brasileiros que têm capital aberto. Questões como a rentabilidade acima de 20% em um ano desafiador para os bancos de varejo, o crescimento da carteira de crédito a dois dígitos e a inadimplência abaixo dos pares impulsionaram os papéis.

Os resultados reduziram os temores do mercado com possíveis guinadas na estratégia do banco com a mudança do governo, dado que a União é a controladora do BB. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, e os demais membros do comitê executivo que ela formou são funcionários de carreira do conglomerado.

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB, enquanto 49,6% dos papéis estão em livre circulação no mercado, e outros 0,4% correspondem às ações que o banco mantém em tesouraria. Em setembro do ano passado, 25,5% do capital estava com investidores estrangeiros, e 24,1%, com acionistas minoritários locais, segundo o BB.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil é considerado o mais sustentável do mundo pela 5ª vez

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O Banco do Brasil (BBAS3) foi considerado o mais sustentável do mundo pela consultoria Corporate Knights, que avalia o desempenho em sustentabilidade corporativa de cerca de 7.000 empresas de capital aberto mundo afora com receitas brutas acima de US$ 1 bilhão. Foi a quinta vez que o BB foi o banco mais bem avaliado entre as 100 empresas mais sustentáveis. Além disso, pela primeira vez, a instituição figurou entre as dez organizações mais bem colocadas, ocupando a sexta posição.

A avaliação da Corporate Knights leva em conta 25 indicadores econômicos, ambientais e sociais, relativos a receitas e investimentos sustentáveis, promoção da descarbonização, diversidade racial e de gênero.

“Este reconhecimento evidencia nossa atuação consistente no tema ASG, sigla para boas práticas ambientais, sociais e de governança. Em 2023, reforçamos ainda mais este nosso trabalho, com a criação de uma Unidade Estratégica para conduzir de modo transversal as pautas ambientais, sociais e de governança no banco”, afirma a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em nota. “Temos compromissos públicos e com metas concretas em cada uma dessas frentes, atuando de modo voluntário, protagonista e como verdadeiros líderes em sustentabilidade empresarial no Brasil e no mundo.”

Além das metas e estruturas internas voltadas ao tema, o banco tem uma carteira de R$ 338,2 bilhões em créditos com pegada sustentável. São empréstimos e financiamentos para atividades e setores que têm impactos sociais e ambientais positivos, como energias renováveis, eficiência energética, produção sustentável de alimentos e desenvolvimento local e regional.

“Estamos em um momento em que nossas ações e compromissos para um mundo mais sustentável, conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, convidam todos os públicos de relacionamento a assumirem responsabilidades diante das mudanças climáticas e seus efeitos na vida das pessoas e comunidades no presente e no futuro”, diz o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do banco, José Ricardo Sasseron.

No ano passado, o BB participou de eventos mundiais, como a COP 28, definiu metas de preservação florestal e reflorestamento e lançou uma campanha mundial pela preservação da floresta amazônica. O banco aplica mais de R$ 52 bilhões em produtos com benefícios sociais e ambientais na região, sendo R$ 2 bilhões em projetos de bioeconomia a partir de produtos extraídos da floresta.

Fonte: e-Investidor/Estadão

AABNB celebra posse da nova diretoria em evento especial

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No dia 11 de janeiro de 2024, a Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Nordeste do Brasil (AABNB) celebrou um marco significativo: a posse da sua nova diretoria, eleita no final do ano anterior. O evento contou com a participação de membros da Diretoria do Grupo Camed, como Mário Hermógenes, Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Camed, Phillipe Brandão, Diretor de Negócios da Camed Corretora, Emanuella Faheina, Diretora de Promoção e Assistência à Saúde da Camed Saúde, e Agenor Trindade, Diretor-Presidente do Grupo Camed.

O evento também marcou o 40º ano da AABNB, associação que sempre defendeu o fortalecimento do Banco do Nordeste (BNB), da CAMED e da CAPEF, reconhecendo a importância dessas instituições para garantir uma boa qualidade de vida para todos os funcionários ativos e aposentados do BNB. Fundada em 17 de maio de 1983, a AABN completará 41 anos de atuação em 2024.

O presidente empossado da AABNB, Miguel Nóbrega, destacou a importância das instituições e expressou otimismo em relação às administrações atuais, enfatizando a sensibilidade e a preocupação com o bem-estar da comunidade “benebeana”. Ele reafirmou a esperança de colher frutos dessas administrações, garantindo uma assistência médica de qualidade e benefícios de aposentadoria que proporcionem tranquilidade a todos os envolvidos.

Rita Josina, Presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFBNB), saudou a mesa e os presentes, ressaltando a importância do evento para fortalecer a atuação da AABNB e seu serviço essencial ao Banco e aos trabalhadores. Ela destacou a relevância das representações presentes, enfatizando que a trajetória do BNB conta com a contribuição fundamental dessas entidades.

A Presidente da AFBNB parabenizou a AABNB pelos resultados alcançados, desejou sucesso à nova gestão e se colocou à disposição para colaborar nas lutas conjuntas e enfrentar os desafios futuros, reforçando seu compromisso com o coletivo.

A nova diretoria da AABNB, que assume um mandato de três anos, reforça o compromisso da associação com a continuidade e a excelência na condução dos trabalhos.

Fonte: Camed

Os bancos públicos devem crescer mais do que os privados em 2024?

Publicado em: 11/01/2024

Os bancos públicos devem continuar a crescer mais forte que os pares privados em 2024, de acordo com as previsões de mercado. Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal (CEF), que sustentaram um aumento de dois dígitos nas carteiras de crédito ao longo de 2023, devem manter uma expansão mais forte graças ao perfil dos negócios em que atuam e do maior conservadorismo dos concorrentes do setor privado.

Nos nove primeiros meses do ano, a carteira da Caixa cresceu 11,4% em relação ao mesmo período de 2022, batendo em R$ 1,091 trilhão. No BB, a expansão foi de 10%, para R$ 1,066 trilhão. A título de comparação, o Itaú Unibanco (ITUB4), que também tem mais de R$ 1 trilhão em operações, cresceu 5,7% no mesmo intervalo.

“Acredito que no primeiro semestre, o ‘W.O.’ (expressão típica dos esportes, quando o rival não aparece para a disputa) deve continuar, pelo menos em linhas direcionadas, e o mercado deve vir com mais parcimônia [que nós]”, afirma o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Marcos Brasiliano. Foi uma modalidade direcionada, o crédito imobiliário, que garantiu a “largada” do banco em 2023, com crescimento de 14,6% até setembro.

O vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do BB, Felipe Prince, diz que o mercado tende a crescer mais no próximo ano, ainda que de forma mais tímida que no período da pandemia. O banco, segundo ele, se beneficia por ter mantido o apetite de risco ao longo de 2023. “O que fizemos foi selecionar os mercados com melhor retorno ajustado ao risco”, afirma o executivo.

Com capital aberto, o BB deve divulgar apenas em fevereiro as expectativas de crescimento da carteira em 2024. Entretanto, tem sinalizado que pode crescer um dígito porcentual alto ou dois dígitos baixos em relação a 2023.

Fatores

A manutenção do apetite de Caixa e BB ao longo do ano se originam de alguns fatores. Primeiro, os dois bancos têm como principais carteiras mercados que têm garantias e inadimplência mais baixa, o imobiliário e o agrícola. Nos bancos privados, há uma maior presença de linhas de financiamento ao consumo, que têm maior risco.

Matheus Amaral, analista do Inter, afirma que a liderança dos dois bancos nessas linhas ajuda a explicar porque eles mantiveram o apetite enquanto os bancos privados restringiram as torneiras.

O BB tem mais da metade do mercado no crédito agrícola, que tem crescido junto com a produção rural no País. A Caixa detém quase 70% do crédito imobiliário, uma liderança que tem aumentado desde o ano passado. “É mais uma questão de o mercado desacelerar e esses bancos manterem o ritmo de concessão”, diz.

No começo do ano, o mercado esperava que os dois bancos crescessem de forma mais acelerada em 2023 após a troca de governo, dado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é favorável à expansão da presença das instituições públicas no mercado de crédito.

O vice-presidente e analista sênior da Moody’s, Alexandre Albuquerque, afirma que a expansão encontra bases técnicas no balanço dos bancos. “Os bancos públicos estão em uma posição melhor em relação a capital, que continua a ser acima dos pares privados, e esse é um fator que auxilia nesse crescimento”, diz. Outro ponto positivo, segundo ele, é o acesso a fontes de financiamento baratas – a poupança, no caso da Caixa, e depósitos à vista e judiciais, no do BB.

Uns foram, os dois ficaram

Brasiliano, da Caixa, afirma que em momentos de juro alto os bancos privados tendem a reduzir as concessões em carteiras como a do crédito imobiliário, que tem um prazo longo e margens mais baixas. “A carteira cresce nesse patamar acima de dois dígitos muito mais pela ausência do mercado competindo nessas duas linhas que fazemos bastante [habitação e infraestrutura]. Fazemos praticamente 100% do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”, afirma.

Prince, do BB, diz que o banco não mudou a estratégia de concessão de crédito em 2023. “Concentramos o crescimento em linhas mais rentáveis, com melhor retorno ajustado ao risco e que estavam crescendo, não é contracíclico”, afirma o executivo.

Além do crédito rural, a instituição observou crescimento próximo a dois dígitos em linhas não direcionadas, como o consignado, que subiu 8,9% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado. O vice de Controles e Riscos diz que o banco conseguiu ganhar espaço no consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) diante do menor custo de operação.

Com as reduções no teto de juros da modalidade pelo governo, os bancos privados reduziram as concessões do produto, alegando que as taxas não cobrem os custos. No caso do BB, a origem é feita majoritariamente por meio da rede própria, sem correspondentes, que formam um fator de custo importante para os rivais. “Estruturalmente, o nosso consignado INSS é menos custoso que os dos outros bancos”, afirma Prince.

Fonte: eInvestidor

Em 2023, BB e BNDES viabilizaram R$ 3,5 bi em programas de investimento

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Em 2023, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda, o Banco do Brasil desembolsou recursos da ordem de R$ 3,5 bilhões no âmbito dos programas de investimentos do BNDES – incremento expressivo em relação aos R$ 154 milhões aplicados em 2022. Cerca de 1/3 desses recursos foi direcionado para produtores rurais e cooperativas e o restante para as micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Tal crescimento nos financiamentos para o setor produtivo e ampliação no acesso ao crédito é fruto da revisão, pelo BB, de estratégias, ênfase de atuação e melhorias de processos e produtos, além do fortalecimento da parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para atendimento das empresas, o BB financia, nas linhas de BNDES Automático e de Finame, obras para implantação, ampliação e modernização de empreendimentos, além da aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões, itens de informática e automação, sistemas industriais e bens industrializados utilizados na atividade econômica. Destaca-se também a atuação do Banco do Brasil no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), na modalidade de garantias, possibilitando a ampliação do acesso ao crédito para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas.

Já para o agronegócio e agricultura familiar, o BB financia, dentre outras finalidades, a aquisição de máquinas/equipamentos agrícolas, a implantação, ampliação ou modernização de sistemas de irrigação e de armazenagem, a recuperação de pastagens degradadas e a implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto e utilização de fontes renováveis de energia, valendo-se das linhas e programas do BNDES como o Moderagro (Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais), Moderfrota (Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras), Renovagro (Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis) e Inovagro (Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária).

Para Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, “a parceria com o BNDES viabiliza a atuação conjunta das duas instituições na oferta de recursos para investimentos em empresas brasileiras de diversos segmentos e tamanhos, incluindo aquelas ligadas ao agronegócio, tanto para o pequeno quanto para o médio e grande produtor. Dessa forma, estimulamos a inovação e contribuímos para o desenvolvimento econômico e social de todo o Brasil”.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que “essa atuação conjunta do BNDES e do BB fortalece o espírito público das instituições, contribuindo diretamente para ampliar o crédito aos empresários, empreendedores e produtores rurais, e proporcionando condições favoráveis para impulsionar um ciclo de crescimento sustentável da agenda de investimentos do país”.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, ressalta que “o estímulo à contratação de operações de financiamento em parceria com o BNDES demonstra o compromisso do BB na oferta de condições atrativas de crédito, com agilidade e conveniência. Para 2024, a expectativa é ampliar ainda mais o volume de recursos aplicados, reforçando a parceria e viabilizando o suprimento da demanda de crédito, em linha com o nosso propósito de ser próximo e relevante na vida dos clientes em todos os momentos e onde eles estiverem”.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem “combinação rara”, diz Alaska, com visão construtiva para ação

Publicado em: 10/01/2024

Embora seja um papel que possui mais riscos de ingerência política no radar por ser uma estatal, há quem defenda que as ações do Banco do Brasil (BBAS3) detêm uma “combinação rara” neste momento, com valution (preço) baixo e bons dividendos.

A visão mais construtiva para as ações da estatal foi compartilhada por Henrique Bredda, sócio-fundador e gestor da Alaska Asset Management, ao Outliers, da XP, desta semana. O episódio marca a volta do executivo a entrevistas públicas após meses de “ostracismo”.

“O ROE [retorno sobre patrimônio líquido] oferecido pelo Banco do Brasil está há uns trimestres sendo o melhor do setor inteiro. É uma empresa que não deve ter tanto crescimento, mas que tem um crescimento respeitável. É um nome bom e que ainda é mal visto”, afirmou Bredda.

No terceiro trimestre, o ROE do banco ficou em 21,3% — estável em relação ao 2T23. O percentual ficou ligeiramente acima dos 21,1% registrados pelo Itaú e dos 11,3% apresentados pelo Bradesco no mesmo período.

Bredda ganhou fama no passado por ter obtido grandes lucros nos fundos com uma posição acertada em Magazine Luiza (MGLU3). Mas, se deparou com perdas severas na crise de 2020, ano em que o fundo Alaska Black BDR tombou 45% e a casa viu uma fuga de investidores.

No acumulado de 2023, alguns dos principais fundos da casa, como o Alaska Institucional e o próprio Alaska Black BDR, apresentaram retornos de 35,56% e 58,74%, respectivamente. No mesmo período, o Ibovespa avançou 22,28%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil convoca assembleia para votar desdobramento de ações

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O Banco do Brasil (BBAS3) convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para 2 de fevereiro, para votar o desdobramento de ações na proporção de 1 para 2. O movimento já havia sido anunciado pelo banco no início do mês passado, mas a AGE ainda não havia sido marcada.

Segundo o BB, a operação aumenta a quantidade de ações em circulação, e por consequência na mão dos investidores. Isso não altera a participação percentual de nenhum acionista, uma vez que todos recebem a mesma quantidade.

Ontem, a ação do BB encerrou o pregão cotada a R$ 54,76. Se o desdobramento ocorresse nessa data, cada ação passaria a valer R$ 27,38.

“O desdobramento promoverá ajuste na cotação das ações do banco negociadas na B3 (BBAS3), medida que poderá resultar no aumento da liquidez do papel, tornando-o mais acessível, principalmente aos pequenos investidores”, diz o banco na proposta da administração para a AGE.

Na semana passada a ação do BB renovou seu recorde histórico, a R$ 55,39, superando a máxima anterior, de R$ 55,18, atingida em 4 de julho de 2019.

Fonte: Valor Investe

BB encerra 2023 na máxima histórica na B3, após alta de 76%

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As ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) encerraram o ano passado na máxima histórica, de R$ 55,39, fruto de uma alta de 76% ao longo do ano. Após a valorização, o banco está propondo aos acionistas desdobrar cada ação em duas, sem alteração do capital social, o que também dividiria a cotação e tornaria os papéis mais acessíveis a pequenos investidores. A assembleia geral extraordinária que votará a proposta de desdobramento foi marcada para o dia 2 de fevereiro.

A alta das ações do banco público foi a maior entre os grandes bancos brasileiros que têm capital aberto. Questões como a rentabilidade acima de 20% em um ano desafiador para os bancos de varejo, o crescimento da carteira de crédito a dois dígitos e a inadimplência abaixo dos pares impulsionaram os papéis.

Os resultados reduziram os temores do mercado com possíveis guinadas na estratégia do banco com a mudança do governo, dado que a União é a controladora do BB. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, e os demais membros do comitê executivo que ela formou são funcionários de carreira do conglomerado.

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB, enquanto 49,6% dos papéis estão em livre circulação no mercado, e outros 0,4% correspondem às ações que o banco mantém em tesouraria. Em setembro do ano passado, 25,5% do capital estava com investidores estrangeiros, e 24,1%, com acionistas minoritários locais, segundo o BB.

“A valorização recorde representa não apenas um marco financeiro, mas também reflete a confiança e percepção positiva dos investidores em relação à performance do BB”, diz Medeiros, em nota. “Saltos como esse deixam evidente que o trabalho e dedicação do banco são determinantes para o feito, materializado em resultados concretos, entregas relevantes e estratégias valiosas que o mercado entende que vão suportar o desenvolvimento sustentável do BB e de seus resultados ao longo do tempo.”

O vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Geovanne Tobias, afirma que a comunicação transparente e clara sobre a estratégia do banco é fundamental.

“É por meio do relacionamento próximo que o banco apoia a realização dos objetivos dos clientes e impulsiona a economia do Brasil”, diz ele. “Assim são construídos resultados robustos e o ciclo se fecha com a comunicação tempestiva e fluida ao mercado, transmitindo a confiança que o investidor precisa para virar acionista do BB, comprando BBAS3 código dos papéis na Bolsa.”

Fonte: Investing

TRT-RS decide que gerentes do BB têm direito à jornada de seis horas

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A 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) decidiu que bancários que atuam na função de “gerente de serviço” no Banco do Brasil têm direito à jornada de trabalho de seis horas diárias e 30 horas semanais. A decisão abrange empregados do BB de Lagoa Vermelha, David Canabarro, Ibiaçá e Sananduva, cidades localizadas no Rio Grande do Sul.

O banco já havia sido condenado em primeiro grau a pagar a 7ª e a 8ª hora de trabalho realizadas pelos gerentes de serviço como horas extras, com adicional de 50% e reflexos em outras parcelas. A sentença foi concedida pelo juiz Adair João Magnaguagno, titular da Vara do Trabalho de Lagoa Vermelha, após o magistrado concluir que os gerentes de serviço não detém efetivamente a autonomia ou confiança necessária para serem enquadrados na carga horária de oito horas, como vinha sendo exigido pelo BB. Inconformado, o banco interpôs recurso ordinário para contestar a decisão.

Primazia da realidade

O relator do acórdão da 3ª Turma, desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, concordou com a decisão do primeiro grau, baseando-se no princípio da primazia da realidade. O princípio define que em uma relação de trabalho o que realmente importa são os fatos que ocorrem, mesmo que algum documento formalmente indique o contrário. Assim, vale mais a realidade, do que o que está formalizado no contrato.

O desembargador observou que, na estrutura organizacional do banco, o gerente de serviço ocupa uma posição hierárquica superior aos caixas e demais empregados do serviço de atendimento ao clientes. No entanto, na prática, essa posição não é suficiente para caracterizar a “fidúcia” (confiança) diferenciada, necessária para o enquadramento dos bancários na exceção do § 2º do art. 224 da CLT, que dispõe sobre a duração do trabalho desses empregados.

“Em diversas passagens dos dois depoimentos constantes dos autos, há registros de que gerentes de serviços ocupam nível similar aos gerentes de relacionamento, e de que ambos estão subordinados ao gerente geral da agência, o real titular da fidúcia antes referida. Embora o recorrente sustente a tese de possuir o gerente de serviços poderes de representação do banco, a prova oral indica o contrário, pois apenas o gerente geral detém a procuração para tanto”, observou.

O magistrado também acrescentou que, apesar de participarem do comitê de crédito das agências, os gerentes de serviços detêm atribuições essencialmente administrativas, como o abastecimento de terminais eletrônicos, o controle de férias e de registros de horários dos caixas, e controle de material da agência, circunstâncias que não favorecem a tese defendida pelo BB.

Por unanimidade, os desembargadores indeferiram o recurso do Banco do Brasil e mantiveram a decisão do primeiro grau. Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Bauru e região

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem diversas vitórias semelhantes a essa. Para mais informações sobre ações de 7ª e 8ª horas, entre em contato com o Departamento Jurídico: (14) 99868-4631 e (14) 99867-8667.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Funcionários do Banco do Brasil no aguardo da nova tabela do PIP

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Os funcionários do Banco do Brasil, associados à Previ, ainda aguardam a aprovação das mudanças no critério de cálculos da PIP (Pontuação Individual do Participante). Depois de o BB ter concordado, em setembro de 2022, em revisar a metodologia de cálculo, e ter apresentado, em outubro de 2023, a proposta de alteração, a tabela foi aprovada na diretoria e no Conselho Deliberativo da Previ e agora resta a direção da empresa aprovar a implementação.

O pedido de mudança é uma reivindicação antiga dos trabalhadores. Desde 1998, quando o plano Previ Futuro foi criado, não houve alteração da metodologia de cálculo, apesar de várias mudanças nos planos de cargos e salários.

Ao implementar a alteração, mais trabalhadores poderão somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B. Ela pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro (à medida que ocorre a evolução na carreira), com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.

Da forma que a PIP é atualmente, somente executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Empreendedores 2023/Finanças: Tarciana Medeiros comanda a revolução no BB

Publicado em: 19/12/2023

A paraibana Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em mais de dois séculos de história da instituição, já tem um lugar de destaque garantido na galeria de presidentes na sede do banco, em Brasília. Não só por ser mulher, mas porque também é lésbica, nordestina, negra e defensora das causas LGBT. Mesmo que não seja essa sua função, ela tem simbolizado a revolução pela busca da equidade de gênero, respeito e diversidade no mundo corporativo e no alto escalão do funcionalismo público, predominantemente masculino.

Tudo isso com a chancela do ministro Fernando Haddad e do próprio presidente Lula. “O Banco do Brasil tem 200 anos, e nunca se pensou, nem de longe, em ter uma mulher na presidência”, disse Lula, um ano atrás, ao anunciar a nomeação de Tarciana. “E nós vamos provar que uma mulher pode ser melhor do que muitos homens que já dirigiram o banco.” Bingo. Ela é uma das vencedoras do EMPREENDEDORES 2023, na categoria Finanças.

A fala de Lula, evidentemente, tem peso. Mas os números do BB sob comando de Tarciana falam por si:

  • O banco bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição contabilizou lucro líquido de R$ 26,1 bilhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • As ações (BBAS3) subiram impressionantes 59,3%, no acumulado do ano, até 13 de dezembro.
  • Em seu primeiro ano à frente do BB, Tarciana promoveu uma intensa diversificação das receitas e controle dos gastos. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,3%, o que representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

Não por acaso, em 6 de dezembro de 2023 ela foi eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo em ranking divulgado pela Forbes, dos Estados Unidos, e foi a única brasileira indicada.

Tudo isso, na visão de Tarciana, é uma retribuição do Banco do Brasil ao País. “Nossa missão é sermos relevantes na vida dos nossos clientes, em todos os momentos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil, somando esforços para construir as bases econômicas que estão garantindo um País próspero e sustentável”, disse Tarciana à DINHEIRO.

Essa missão, segunda ela, foi encarada como desafio por demonstrar que é, sim, possível aliar uma atuação pública com a atuação comercial e estratégia corporativa. “E isso tem dado muito certo. Temos mostrado que essa nossa forma de agir gera mais do que resultados: gera verdadeiro valor para a sociedade, que percebe que a atuação do Banco do Brasil faz a diferença em cada local”, afirmou.

Funcionária de carreira da instituição há 22 anos, a executiva mantém como desafio a busca por bons resultados e superação dos desafios — algo que conhece muito bem.

Tarciana iniciou a vida profissional como feirante e foi professora, antes de entrar no Banco do Brasil, em março de 2000. Ela é formada em administração e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing e em Liderança, Inovação e Gestão.

Em 2002, assumiu seu primeiro cargo de gestão. Nos dez anos seguintes, atuou nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em agências e superintendências do varejo.

Entre 2013 e 2018, passou pela Superintendência Comercial do BB Seguridade. Durante sua atuação no braço de seguros do grupo, ela desenvolveu modelos estratégicos de indução de vendas, apoiados na coordenação e direcionamento do trabalho das equipes de consultores das empresas da Holding BB Seguros.

Na época, a empresa conseguiu se consolidar como uma das maiores da América Latina no segmento. Em 2018, ao deixar a liderança do BB Seguridade, Tarciana capitaneou os processos de pós-venda a pessoas físicas na diretoria de empréstimos e financiamentos do banco.

Além de consolidar papel social do BB em sintonia com o retorno financeiro, Tarciana definiu como missão de transformar o banco em exemplo. “Vivemos em um País que ainda carrega um machismo. Vivi isso em diversas fases da minha vida e isso segue existindo, quando represento o Banco do Brasil em alguns fóruns, por exemplo. Mas temos avançado muito, com trabalho suado, sabe?”, disse Tarciana.

Por isso, o BB lançou novos compromissos públicos em seu planejamento de sustentabilidade. Entre eles, destaque para um avanço na meta de chegar, até 2025, a pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança.

Sob seu comando, o BB tem promovido eventos sobre diversidade, entre eles Conselhos Consultivos, que reúnem representantes do banco e especialistas da sociedade civil para abordar temas sobre:

  • raça e etnias,
  • gênero,
  • gerações,
  • LGBTQIAPN+,
  • pessoas com deficiência e neurodivergências.

Atualmente, há três mulheres em vice-presidências (Varejo, Negócios Digitais e Corporativa). Pela primeira vez na história, o banco tem no Conselho Diretor 45% de mulheres, 22% de pessoas autodeclaradas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Como o pacote de Milei na Argentina pode afetar o lucro do BB

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Que as medidas econômicas de Javier Milei afetem a população e as empresas argentinas é de se esperar. Menos óbvio, porém, é o fato de que as mudanças implementadas pelo novo presidente da Argentina também devem afetar empresas brasileiras. É o caso do Banco do Brasil (BBAS3), como bem nos lembra um relatório do JP Morgan publicado nesta quarta-feira (13 de dezembro).

Afinal, o Banco do Brasil é dono de uma fatia de cerca de 80% do Banco Patagonia, sediado em Buenos Aires, que por sua vez contribuiu com R$ 2,6 bilhões – ou cerca de 10% – para os lucros do BB nos três primeiros trimestres de 2023.

Uma das primeiras medidas adotadas por Luis “Toto” Caputo, ministro da Economia de Milei, foi a brutal desvalorização da cotação oficial do peso argentino, que vinha sendo mantido artificialmente em 365 pesos por dólar, para nada menos que 800 pesos por dólar, muito mais próxima da cotação no mercado paralelo – e da realidade.

Os analistas de Banco do Brasil esperam que essa mudança tenha, portanto, algum impacto negativo no lucro do banco – os próprios analistas do JP Morgan já haviam abordado o tema em relatório recente.

Porém, na visão defendida pelo banco americano no relatório de hoje, esse impacto deve ser limitado e insuficiente para tirar a atratividade das ações BBAS3.

O JP inclusive manteve sua recomendação overweight (equivalente a compra) para os papéis, com preço-alvo de R$ 62 em dezembro de 2024, uma alta de 18% ante o fechamento de ontem. Hoje, porém, as ações do Banco do Brasil operam em queda de mais de 1%. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

Por que o pacote de Milei pode não ser tão ruim assim para o Banco do Brasil

O JP Morgan espera que os impactos da desvalorização oficial do peso no Banco Patagonia afetem negativamente tanto os lucros quanto o patrimônio líquido do Banco do Brasil.

Ainda assim, os analistas acreditam que não se trata de simplesmente contabilizar uma desvalorização cambial de 50%, pois a realidade, dizem eles, parece ser mais complexa.

“É verdade que o Banco do Brasil reconhece os ganhos do Banco Patagonia no câmbio oficial, e dado que o Brasil ainda segue as normas contábeis brasileiras (BRGAAP), não há ajuste pela inflação. No entanto, a maioria dos bancos argentinos que cobrimos estão em grande medida hedgeados [protegidos] contra a inflação e, em de alguma forma, contra o câmbio (apesar de existirem controles cambiais no país)”, diz o relatório.

Embora os analistas do JP lembrem que a carteira de investimento em títulos do Banco Patagonia não é aberta ao público, eles assumem que, assim como outros bancos, a instituição deve usar instrumentos de proteção contra a inflação e com indexação cambial, que devem ajudar a amenizar o efeito da recente desvalorização do peso.

“Em resumo, esperamos algum impacto, mas de menor proporção do que simplesmente assumir que os lucros devam cair à metade, uma vez que a companhia pode ter ganhos extraordinários com sua carteira de títulos neste trimestre”, observam.

O possível hedge também deve proteger os impactos no patrimônio líquido do BB, que também já vem refletindo os efeitos da desvalorização cambial oficial nos últimos anos (ainda que artificial e defasada da realidade), dizem os analistas.

“Em suma, a variação nominal do valor patrimonial (mesmo ignorando os dividendos) não cresceu tão rapidamente quanto os lucros nos últimos anos”, escrevem.

Ação BBAS3 ainda está barata

Segundo o JP Morgan, suas projeções para o Banco do Brasil já refletem, ao menos parcialmente, esses ventos contrários sobre o Banco Patagonia, e mesmo assim a ação BBAS3 se mantém atrativa, negociando a um múltiplo preço sobre lucro projetado para 2024 (P/L) de apenas quatro vezes e uma previsão de retorno com dividendos (dividend yield) de 10%.

O que pode vir a afetar o Banco Patagonia e o Banco do Brasil no futuro

Outros fatores, no entanto, podem vir a afetar mais significativamente os resultados do Banco Patagonia – e consequentemente, do Banco do Brasil – nos próximos meses e anos.

No que diz respeito ao governo de Javier Milei – que deseja implementar uma série de medidas liberais com potencial de agravar a inflação, num primeiro momento –, o comportamento da taxa básica de juros argentina (a Leliq) e dos índices de preços pode impactar os lucros do Banco Patagonia.

A inflação mais alta prevista para a Argentina na primeira metade de 2024 pode beneficiar os lucros do BB no sistema de normas contábeis brasileiro, mesmo sob uma nova taxa de câmbio, lembra o JP Morgan.

Porém, a forma como a inflação é contabilizada no sistema internacional de normas contábeis, o IFRS, deve ser “bastante negativa”, escrevem os analistas.

Aliás, este pode ser um vento contrário futuro, dizem, pois o Brasil deve adotar o IFRS a partir de 2025, e, como resultado, “a contabilização da inflação deve prejudicar BB e Patagonia ainda mais.”

Pelo IFRS, explicam os analistas, os bancos argentinos devem apresentar perdas monetárias devido à inflação, o que resulta em lucros menores no balanço.

Fonte: Seu Dinheiro

BB: trabalhadores reforçam cobrança por nova tabela PIP

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Trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil, associados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), voltam a cobrar mudanças no critério de cálculos da Pontuação Individual do Participante (PIP).

O pedido de mudança é uma reivindicação antiga dos funcionários, porque, desde 1998, quando o plano Previ Futuro foi criado, não houve alteração da metodologia de cálculo, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.

Com a alteração, mais trabalhadores teriam a oportunidade de somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro (à medida que ocorre a evolução na carreira), com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.

“Após várias negociações do movimento sindical, finalmente em setembro de 2022, o banco aceitou revisar a metodologia de cálculo. Em outubro deste ano, nos foi apresentado em mesa de negociação a proposta,”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, ao lembrar de referida reunião de outubro.

“Da forma como a PIP se encontra hoje, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B. A título de exemplo, eu que tenho 15 anos de carreira no banco só obtive aumento de 2 pontos durante todo esse período”, destaca Fernanda Lopes.

A coordenadora da comissão de empresa reforça que “milhares de associados e associadas vão conseguir aumentar o percentual de contribuição”, com a mudança prevista. “A nossa expectativa é que a nova PIP seja, finalmente, apresentada e implementada ainda neste ano. Isso será uma vitória importante dos trabalhadores, porque será mais uma garantia de aposentadoria segura aos associados e associadas da Previ”, completou.

Entenda

  • A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.
  • A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
  • Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.
  • Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.
  • O que o movimento sindical bancário propõe com a revisão é mudar o cenário, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, assim, aumentar as chances de engordar a aposentadoria no futuro.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil conquista prêmio por equilíbrio de gênero no CA

Publicado em: 15/12/2023

Com um Conselho de Administração formado por 50% de mulheres, o BB recebeu o prêmio 30% Club Brazil Award, concedido pela 30%+Club, uma iniciativa global voltada aos países com as 20 maiores economias do mundo (G20). O objetivo é promover ao menos 30% de mulheres para os Conselhos de Administração das cem maiores companhias listadas na B3 até 2026.

A primeira edição do prêmio reconhece as empresas que apoiam e acreditam na força da diversidade das lideranças e que promovem ações para o equilíbrio de gênero, acelerando o crescimento de lideranças femininas.

“Conscientes do impacto que as decisões do Banco promovem, adotamos a sustentabilidade e a diversidade como fortes norteadores de nossa atuação. Tomamos medidas concretas neste sentido e pretendemos incentivar, com estas medidas de equidade e inclusão, nosso público de relacionamento a adotar práticas semelhantes, para construirmos juntos um futuro melhor”, ressalta o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, que representou o BB na cerimônia de premiação.

Embora o percentual de mulheres entre líderes do Banco seja de 25%, conquistas recentes indicam para um maior equilíbrio na Empresa. Além de ser presidido por uma mulher de forma inédita, eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo, o BB também tem pela primeira vez três mulheres em cargos de vice-presidente.

Segundo o índice de diversidade da B3, entre as empresas de capital aberto no país, o BB é uma das que mais possui presença feminina em postos de liderança e pela primeira vez na história de 215 anos, o Banco do Brasil, tem um Conselho de Administração e um Conselho Diretor com maior diversidade de gênero, raça e orientação sexual.

O 30% Club Brazil Award é uma iniciativa do Capítulo Brasil, lançado em 2023 com a finalidade de reconhecer as companhias do Index IBrX 100 que atingiram, neste ano, 30% ou mais de mulheres em seus Conselhos de Administração. São elegíveis ao Prêmio as companhias que fazem parte do índice IBrX100 da B3.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil pretende desdobrar as ações ordinárias; entenda

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) encaminhará à deliberação da Assembleia Geral de Acionistas a proposta de desdobramento (split) de 100% das ações BBAS3.

Caso aprovada, a operação resultará na atribuição de uma nova ação para cada papel já emitido, informou a instituição na manhã desta sexta-feira (8) em fato relevante.

O desdobramento visa ampliar a quantidade de ações sem modificar o patrimônio do Banco do Brasil e a participação percentual dos acionistas, sendo efetivado após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas.

A medida busca democratizar o acesso às ações do banco, especialmente para investidores pessoa física, em resposta ao expressivo crescimento no valor das ações do BB neste ano, em torno de 50%, como destacado pelo vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, em comunicado à imprensa.

Por volta das 11h45 a ação BBAS3 reportava queda de 0,037%, cotada a R$ 53,85. O papel sobe 53,73 nos últimos doze meses.

O BTG Pactual (BPAC11), que tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 66 para BBAS3, afirma que o recente desempenho abaixo do esperado do banco em comparação com seus pares privados criou uma oportunidade para os investidores aumentarem suas posições.

Em 8 de novembro, o BB divulgou resultados do terceiro trimestre, que, apesar do lucro um pouco abaixo do esperado, levou as ações a caírem 4% no dia seguinte. A receita líquida foi novamente um destaque positivo, com a margem financeira, a receita de prestação de serviços e seguros superando as expectativas, gerando um efeito positivo para os resultados do próximo ano.

No terceiro trimestre de 2023 o BB informou lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões, representando um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022.

Quanto ao retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês), este atingiu 21,3% entre julho e agosto de 2023, apresentando uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.

O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado por um aumento na inadimplência e nas provisões para lidar com possíveis inadimplências.

A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) alcançou 2,81% no terceiro trimestre, registrando um aumento de 0,47 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação com o trimestre anterior, houve um leve aumento de 0,8 ponto.

Fonte: Estadão

BB contrata R$ 19,1 bi em operações com Estados e municípios

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O Banco do Brasil comemora mais um recorde, desta vez em operações de crédito com estados e municípios. Até novembro de 2023, já foram contratados R$ 19,1 bi em 354 operações, de norte a sul, de leste a oeste do Brasil, abrangendo 24 Estados e o Distrito Federal. Esse montante é superior aos R$ 17,1 bilhões contratados nos últimos 4 anos. A maior parte das operações (93%) conta com aval da União, o que possibilita o acesso a taxas de juros mais reduzidas, ampliando o acesso de estados e municípios ao crédito. As externalidades positivas do ASG abrangem 92,7% da carteira o que equivale a R$ 53,5 bi.
Dos R$ 19,1 bilhões, R$ 16,2 bilhões foram contratados em eixos de atuação do novo PAC.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, explica que essas operações para estados e municípios são voltadas para obras de eficiência energética, energia renovável, infraestrutura viária, inclusive mobilidade urbana, além de financiamento a obras nas áreas de saúde e educação por exemplo. “Estamos ajudando a fazer o país crescer. Todo esse volume contratado mostra que atuamos com boas práticas bancárias em operações que geram empregos e que levam cidadania para os quatro cantos do Brasil. São operações de crédito que desempenham um papel fundamental para impulsionar os setores produtivos e potencializar a implementação de políticas públicas”, afirma.

“Esses recursos abrem oportunidades para o crescimento econômico, estimulando um ambiente de desenvolvimento e a inclusão social.”, destaca o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron.

O BB é importante parceiro do Setor Público: temos atendimento especializado a 100% dos municípios do Brasil, somos o principal banco de 16 estados e 17 capitais e pagamos os salários de mais da metade dos servidores federais, estaduais e municipais. Além disso somos o principal repassador de recursos federais, sendo que em 2023 foram mais de R$ 295 bilhões nas áreas de saúde, educação e cultura.

Fonte: Banco do Brasil

BB fecha acordo com o ministério para fomentar bioeconomia no país

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O Banco do Brasil e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) assinaram um protocolo de intenções neste domingo, 10 de dezembro, em Dubai, durante as reuniões da COP 28, em que se comprometem a investir em soluções para o fomento e promoção da bioeconomia brasileira, com destaque para a produção na região amazônica. A partir do protocolo, o BB, com apoio do MMA, concentrará esforços em disponibilizar novas soluções de financiamento e apoio financeiro para as cadeias produtivas, para a bioeconomia e resiliência climática, especialmente considerando os desafios da Amazônia, para adoção de ações conjuntas, incluindo captações e parcerias nacionais e internacionais.

O acordo de cooperação tem duração inicial prevista de dois anos, com possibilidade de prorrogação, e prevê, dentre outras ações, o compartilhamento de experiências relacionadas à bioeconomia amazônica, a promoção de eventos como visitas técnicas e rodadas de atração de investimentos para a região e, também, incentivar o intercâmbio de especialistas, com o objetivo de facilitar a assistência técnica e a troca de informação e de conhecimento sobre o tema.

A parceria com o Ministério do Meio Ambiente também prevê captação de doações e recursos não reembolsáveis para desenvolvimento socioambiental na região.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, “a atuação integral do BB na cadeia da bioeconomia na região amazônica, aliado ao potencial de incremento a partir dos novos acordos gerados, revertem-se em geração de emprego, renda e uso sustentável dos recursos naturais através do fomento às cadeias de produtos amazônicos e manejo sustentável da floresta”. Por sua vez, Carina Pimenta, secretária de Bioeconomia do MMA, comenta que “são audaciosos, os planos que o Banco do Brasil tem traçado em torno de apoiar a bioeconomia, juntando parceiros que entendem o processo de desenvolvimento. A experiência toda com o financiamento na Amazônia diz que precisamos construir essas bases e trabalhar juntos, e o Banco tem essa capilaridade incrível e uma capacidade fantástica de poder chegar nesses empreendimentos que estão nas diferentes regiões da Amazônia.”

Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 52 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 2 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Como forma de impulsionar a aplicação de recursos e desenvolvimento na região, o Banco do Brasil firmou em setembro, em Nova York, protocolo de intenções com o BID e o Banco Mundial para captação de funding de até US$ 1,4 bilhão de dólares, para aplicação em projetos de bioeconomia com foco no bioma Amazônia.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil promove debate sobre inclusão de PcDs

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O Banco do Brasil realizou, nesta quinta-feira, 14 de dezembro, a sexta edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, desta vez voltado ao tema pessoas com deficiência (PcDs). Em Curitiba, um grupo formado por conselheiros externos voluntários, com diferentes deficiências ou envolvimento com a causa, e por representantes da alta administração do BB, debaterá perspectivas sobre a temática. Espera-se que o debate contribua para melhor compreensão do Banco sobre as peculiaridades das PcDs, suas necessidades e desafios, a fim de ampliar e fortalecer as ações corporativas voltadas a diminuir as barreiras para inclusão dessas pessoas na Instituição e na sociedade.

“Precisamos conhecer a realidade. E isso passa por um debate franco sobre as questões que afetam diretamente a vida das Pessoas com Deficiência. Pois, quando compreendemos as barreiras sociais que estão impostas, temos a certeza do quanto ainda é necessário evoluirmos em acessibilidade. E não estou falando apenas enquanto Banco, mas sim de toda uma sociedade que precisa se reposicionar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil.

Diversidade no centro da estratégia e em debate consistente

A proposta dos encontros mensais do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade.

O primeiro encontro, realizado em Brasília (DF), abordou questões relacionadas à causa LGBTQIAPN+. No segundo, em Belém (PA), o debate foi sobre equidade de gênero. O terceiro aconteceu em São Paulo (SP) e pautou o tema neurodivergentes – pessoas que convivem com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros. O quarto encontro, que ocorreu no Rio de Janeiro (RJ), abordou as diferentes gerações que convivem atualmente no mercado de trabalho. O quinto conselho discutiu questões de Raça e Etnia, na cidade de Salvador (BA).

A partir de 2024, o Conselho promoverá encontros bimestrais, que tornarão a discutir os temas já trabalhados e servirão para que o BB demonstre como e o quanto tem avançado em cada um dos seis marcadores sociais da diversidade, atuais focos da estratégica de inclusão da Empresa.

O Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão integra o Programa de Diversidade instituído pelo BB em março de 2023. Além do Conselho, o Programa conta com o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto à temática em processos internos e ações mercadológicas.

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos

Armando Nembri
Professor acadêmico e palestrante. Pós-Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ e Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ. Mestrado em Avaliação de Sistemas, Programas e Instituições – Fundação CESGRANRIO e em Ciências Pedagógicas – SPBA/RJ. Membro Permanente do Comitê de Acessibilidade e Inclusão – COMAI, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro/TJRJ e da Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP, da FIOCRUZ. 1º surdo doutor do Rio de Janeiro. 1º surdo pós-doutor masculino do Brasil. Condecorado com a Medalha de Mérito pelo trabalho realizado em prol da Educação Inclusiva no Brasil.

Deives Picáz
Palestrante e criador de conteúdo nas redes sociais, aborda temas como inclusão e diversidade. Em 2023, foi um dos dezesseis Speakers do TEDx Unisinos, falando sobre a falta de oportunidade para pessoas com deficiência no meio acadêmico e corporativo. Atualmente ocupa uma das nove cadeiras de conselheiro do Pacto Global da ONU no Brasil.

Sérgio Faria
Graduado em Administração Centro Universitário FEI. Possui especializações em Gestão de Projetos, pela Universidade de São Paulo (USP), e em Comércio Exterior, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu funções na área de Tecnologia, como programador, analista de negócios, coordenador de projetos e atualmente é executivo responsável por parceria com universidades. É executivo da Accenture.

Verônica Hipólito
Atleta paralímpica, fundadora do Time Naurú. Graduanda em ciências econômicas e políticas públicas pela UFABC. Campeã mundial nos 200 metros rasos, 7 vezes medalhista nos Jogos Parapan-americanos – sendo 3 ouros e 4 pratas. É vice-campeã paralímpica nos 100 metros rasos e medalha de bronze nos 400 metros. Recordista das Américas em todas as provas de velocidade e uma das 8 mulheres mais rápidas de todos os tempos.

Thelma Alves Oliveira
Coordenadora de Projetos e Assessora especial da Diretoria do Hospital Pequeno Príncipe. Graduada em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1975) e em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná. Possui especialização em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (1997). Tem experiência na área de gestão de políticas públicas, com ênfase em garantia dos direitos de crianças adolescentes e jovens.

Representantes do BB

Ana Cristina Garcia
Vice-presidente Corporativa. Foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por cinco anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Carla Nesi
Vice-presidente de Negócios de Varejo. Funcionária de carreira do Banco do Brasil por 30 anos, tendo ingressado na empresa em 1992. É graduada em Ciências Econômicas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e possui MBA em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. No BB respondeu pela estratégia de clientes varejo da Companhia, contemplando CRM, segmentação e modelos de relacionamento para os segmentos Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas, além do desenvolvimento, implementação e gerenciamento de produtos, parcerias no segmento de fidelidade e estratégias comerciais junto a esse mercado. Atuou como gestora de canais físicos, rede própria e parceiras, e digitais. Em2017 foi nomeada Diretora de Clientes Pessoa Física, com posterior criação da unidade de MPE vinculada, atuando nesta área até sua aposentadoria em 2022. Também atua há 5 anos como membro de Conselho de Administração de empresas ligadas do BB, no segmento de meios de pagamento – Elo Serviços, fidelidade – Livelo e consórcios – BB Consórcios.

Luiz Gustavo Braz Lage
Vice-Presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 36 anos (de 1981 a 2017). É graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e possui MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC e MBA em Negócios Internacionais pela FIPECAFI/USP. Possui Educação Executiva – AMP-Advanced Management Program pela IESE – Business School. Desde 2021 exerce a posição de Diretor da Cooperforte. No período 2009 a 2017, foi Diretor Comercial da Brasilveículos Cia de Seguros e, no Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi Diretor e Diretor Geral de Riscos, Atuária, Controles Internos, Governança e Legal. Antes disso, no período 2004 a 2009, exerceu o cargo de Diretor de Crédito do BB.

Fonte: Banco do Brasil