Banco do Brasil anuncia novidade na remuneração dos seus 98 mil empregados

Publicado em: 15/08/2018

“A partir de agora, todo funcionário do Banco do Brasil, além de ser funcionário, é acionista da empresa”, revelou Paulo Rogério Caffarelli, presidente do banco, com exclusividade para VOCÊ S/A. Hoje, todos os 98.416 funcionários da ativa do banco ganharam três ações do BB. A novidade na remuneração dos servidores é parte de um plano de incentivo de resultados e representa de mais 9,6 milhões de reais em ações. “Mais do que o valor em si, é que a gente vai poder comunicar que todo empregado é também dono da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono”, diz Caffarelli.

Pelas regras do benefício, essas três ações não podem ser vendidas pelo servidor até que ele se aposente ou saia do banco. A ação fica custodiada pelo BB sob o CPF do servidor. Enquanto ele estiver na ativa obrigatoriamente ele tem que ser acionista do banco.

E a sua participação nas ações do banco pode aumentar ao longo dos anos, já que outra mudança também foi anunciada hoje: os servidores receberão metade do bônus semestral (por meio do Plano de Desempenho Gratificado – PDG – premiação vinculada ao resultado e ao desempenho dos funcionários participantes) em ações do banco. A outra metade é por crédito no cartão Alelo, empresa que tem como sócios o BB e o Bradesco.

As ações que o funcionário receber pelo PDG, conforme o seu desempenho, poderão ser monetizadas imediatamente, ou ele poderá ir criando a sua carteira de ações do banco, diz Caffarelli. O PDG, segundo o vice-presidente de gestão de pessoas do BB, João Rabelo, abrange milhares de servidores. “Dos 98 mil funcionários, 80 mil já fazem parte desse programa e a partir desse semestre vão receber essa parte em ações”, diz Rabelo.

Em conferência por telefone com VOCÊ S/A, os executivos deram mais detalhes sobre as mudanças e ações ligadas ao plano de incentivo voltadas ao engajamento dos servidores. Desde a chegada ao comando do banco, em 2016, Cafarelli orgulha-se de uma série de ações que fizeram subir o índice de satisfação e engajamento dos servidores do banco.

Em 2018, obteve-se o maior percentual histórico de respondentes (quase 70% dos funcionários do Banco) na pesquisa de satisfação, e o índice satisfação profissional mais alto dos últimos 15 anos: 83,6% do total.

Confira a entrevista:
VOCÊ S/A: O que muda na remuneração dos funcionários?
Paulo Rogério Caffarelli: Cada um dos funcionários do banco na ativa terá três ações na sua conta. Isso faz parte de um plano de incentivo de resultados, só que mais importante não é o valor em si, o mais importante é que a gente vai poder comunicar que todo colaborador, todo funcionário, todo empregado, além de ser colaborador, funcionário, empregado, é também dono, acionista da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono. E outra coisa, a partir de agora o bônus pago via Plano de Desempenho gratificado, o PDG, será pago metade em ações e a outra metade por crédito na Alelo.

VOCÊ S/A Como o senhor avalia o engajamento dos servidores do BB?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente tem visto crescimento em relação ao engajamento com a causa do Banco do Brasil, com atendimento aos clientes, com o dia a dia do banco e assim por diante. Isso vale para quem está na linha de frente, nas agências, vale para quem está na sede do banco e para quem faz o back office do banco, que é o pano de fundo. Então a gente vem coroar isso, a gente está feliz que o pessoal vem se engajando. O nosso mote agora, a nossa campanha é: no Banco do Brasil você é atendido pelo dono.

VOCÊ S/A: O que o Banco do Brasil tem feito para aumentar a competitividade na atração de talentos em relação a outros bancos, como o Itaú e Santander, que crescem em relevância como marca empregadora?
Paulo Rogério Caffarelli: O que acontece na prática é que eu não consigo ir ao mercado e buscar um gerente pronto, buscar um analista de mercado de capitais pronto, um auditor pronto. Aqui o banco tem carreira única e o funcionário entra mediante concurso público. Então nós temos que estimular e preparar esses funcionários aqui no Banco do Brasil para que eles possam ter um encarreiramento.

VOCÊ S/A: O senhor poderia dar um exemplo de ação voltada ao desenvolvimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: Nós criamos no ano passado, um game chamado Game DesEnvolVer, é um programa de formação de funcionários que engloba os colaboradores em início de carreira: atendentes, caixas, supervisores do atendimento operadores de sala de autoatendimento. É um game nos moldes de um videogame: conforme a pessoa vai superando as etapas, vai ganhando certificações. Na hora de premiar aqui, na hora de nomear, a gente também leva em consideração esse desempenho.

VOCÊ S/A: Esse tipo de ação tem o objetivo de tirar a imagem de que o Banco do Brasil, por ser o mais antigo, tem ambiente menos moderno do que o apresentado pelos outros bancos?
Paulo Rogério Caffarelli: Ao mesmo tempo em que tenho essa dificuldade de não poder buscar um profissional pronto, eu tenho que formar, e a dificuldade de sofrer o reverso, muitas vezes o mercado vem buscar o profissional aqui e eu não tenho a contrapartida, também nós temos uma coisa muito importante: o funcionário vê aqui dentro uma perspectiva muito boa de crescimento na empresa.

VOCÊ S/A: Como funciona o crescimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: o crescimento não é mais como era no passado vinculado ao tempo de banco, é vinculado à meritocracia. Nós temos regras de meritocracia e na última ‘fotografia’ que nós tiramos, num volume de mais de 13 mil nomeações, nós tivemos 12 nomeações fora do critério. E essas 12 estavam fora do critério porque eram funcionários específicos para a área de tecnologia do banco que vieram com essa experiência de tecnologia de fora do banco.
João Rabelo, (VP de gestão de pessoas): Para todos os cargos há processos seleção, com critérios claros, desde executivos até gerente de contas. As pessoas que têm interesse em ser gerente de contas se oferecem para essa bolsa de talentos, são entrevistados e passam a pontuar e aí passam a participar de um grupo de selecionados que podem ter a sua promoção isso serve para gerente de conta, gerente de agência superintendente, até executivos da empresa.

VOCÊ S/A: Como é feita a avaliação da alta liderança do banco?
Paulo Rogério Caffarelli: Contratamos a Korn Ferry que fez um trabalho de avaliação, vice-presidentes, dos diretores, gerentes executivos, superintendentes, é um trabalho que envolve quase 600 pessoas no total, isso está no comando da empresa justamente para a gente revisitar se essas pessoas que estão no comando estão digamos adequadas a cumprir esse papel. As que não estão nos estamos treinando e preparando essas pessoas para que elas fiquem adequadas.

VOCÊ S/A: O que torna interessante o trabalho no BB?
Paulo Rogério Caffarelli: Temos situação interessante aqui que é a de proporcionar para o funcionário o crescimento dentro do banco. Ele pode ir para o exterior, pode trabalhar agência, na sede do banco, no mercado de capitais, no private, ele pode trabalhar na área de comércio exterior e até no centro cultural.

VOCÊ S/A: Como é o processo de seleção para quem quer seguir carreira internacional no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente frequentemente faz seleção para que as pessoas se habilitem a trabalhar em nossas agências no exterior. Esse processo foi criado recentemente também a gente cria uma “bolsa de talentos” para preenchimento das vagas quando necessário.Nós estamos construindo todo um instrumental que permite ao funcionário melhorar a sua formação e nisso também resultado gerado no banco. Isso serve para alta gestão, é um fenômeno em que todos passam a tangibilizar atitude.

VOCÊ S/A: quais as características da atitude valorizada pela sua gestão no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: É o comprometimento
João Rabelo: A 4ª Revolução Industrial muda hábito de consumo e isso não é específico de uma classe ou grupo, vale para todos. Isso nos obriga a repensar constantemente a empresa. Nesse repensar constante temos que estar muito próximos dos nossos clientes para identificar as necessidades e essa atitude que o presidente Cafarelli diz é isso de identificar as oportunidades dentro das necessidades que o cliente tem, observar isso e tentar atender e continuar mantendo nosso propósito de ser um grande prestador de serviço para todos os nossos clientes.

VOCÊ S/A: Que outras ações o senhor tomou e que fizeram subir o engajamento dos funcionários com essa atitude e causa?
Paulo Rogério Caffarelli: desde a minha chegada, a gente começou a fazer o que a gente chama de Café com o Presidente. Já fiz 36 cafés em que recebo 20 funcionários que vêm de todos os lugares para escutá-los. Tivemos aqui o que a gente chama de Conselho diretor Itinerante, nós visitamos, conversamos com os administradores para saber o que precisa ser melhorado. Tem um site chamado Fale com o presidente em que o pessoal consegue sugerir uma série de ideias. Algumas a gente implementa, há ideias que dependem de tecnologia para implementar e ideias que a gente explica que não dá para implementar. Tem o Programa de Desempenho Gratificado que é um paradigma.
A gente criou uma rede social dentro de banco, e essa rede social é extremamente democrática no sentido de as pessoas podem se manifestar, então de uma certa maneira também reforçou essa abertura dos diálogos que nós fizemos. Trabalhamos a questão da equidade de gêneros. De forma a aumentar o número de mulheres participando da gestão, respeitando a diversidade.

Fonte: Exame

Banco do Brasil quer acrescentar “mais risco” às carteiras de crédito

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O Banco do Brasil vai acrescentar mais risco nas carteiras de crédito neste e no próximo ano, afirmou Bernardo Rothe, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do BB, em coletiva sobre os resultados do segundo trimestre. “A tendência natural é a gente continuar a trazer mais riscos para a carteira trabalhando com o correntista e linhas de retorno mais elevado”, disse.

De acordo com o executivo, “a perspectiva para os próximo anos é de crescimento bastante alinhado ao mercado, ou seja, mais no crédito livre e menos no direcionado”. Rothe apontou que as projeções do banco para a expansão do crédito livre em geral estão em 7,3% para 2019 e 7,9% em 2020.

Apesar da tendência de aumentar o risco nas carteiras de crédito, o vice-presidente do BB explicou que a tendência é de no curto e médio prazo haver a redução das provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD). “Dada a qualidade da carteira, a tendência de trimestre a trimestre é ter uma redução das PCLD”, disse.

Rothe ressaltou ainda o crescimento da recuperação de crédito. “O movimento tem sido bastante bom, com o terceiro trimestre melhor que o primeiro, mas não do que o segundo e o quarto trimestre, o melhor momento do ano.”

A instituição informou que as carteiras de crédito para pessoa física e a voltada ao agronegócio estão “crescendo dentro das projeções”. O vice-presidente do BB ressaltou ainda a redução do guidance de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) para R$ 16 bilhões a R$ 14 bilhões, ante faixa anterior de R$ 19 bilhões a R$ 16 bilhões. No primeiro semestre, o BB realizou um gasto de R$ 7,8 bilhões referente ao PCLD.

De acordo com Rothe, a provisão bruta para liquidação de créditos duvidosos antes de recuperação vem caindo consistentemente. “Haverá uma melhora na provisão bruta no resto do ano e a tendência desse indicador é continuar a cair ao longo do tempo.”

Metas

Durante a teleconferência, o banco reafirmou a meta de alcançar 11% de capital principal em janeiro de 2022. Segundo o vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores, o indicador tende a melhorar no resto do ano, assim como outros resultados que permanecem abaixo das metas.

O índice de capital principal da instituição, ou seja, o colchão de proteção contra perdas formado pelos ativos de maior qualidade, está em 9,61%, conforme dados de junho, um recuo de 0,15 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Rothe ressaltou que todos os demais itens do resultado “já estão ou vão convergir para o guidance até o fim do ano”. A margem financeira, por exemplo, apresentou recuo de 8,1% na comparação do primeiro semestre com o mesmo período de 2017, mas, conforme Rothe, “tende a caminhar em direção à meta nos próximos trimestres”.

Em relação ao lucro líquido de 2018, Rothe afirmou que a expectativa do BB é que o resultado fique “no meio do guidance, um pouco acima disso”. A atual meta para o ano está na faixa entre R$ 11,5 bilhões a R$ 14 bilhões. No primeiro semestre o lucro líquido ajustado alcançou R$ 6,3 bilhões.

Um efeito estatístico também vai ajudar a levar o crescimento da carteira de crédito para pessoa jurídica do banco para dentro da meta. Conforme Rothe, “houve uma queda significativa no segundo semestre do ano passado na carteira PJ, então na comparação dezembro a dezembro vai nos colocar na meta”.

Dividendos

O banco informou que pretende melhorar a distribuição dos resultados no segundo semestre. “Nossa visão é que há espaço para trabalhar a redistribuição dos resultados no ano, que foi atrapalhada pela volatilidade [no primeiro semestre] e pela potencial volatilidade” dos próximos meses, disse Rothe.

O executivo reafirmou a meta de alcançar uma taxa de “payout”, ou seja, a distribuição de lucro como dividendo, juros sobre capital próprio ou recompra de ações, em 40% neste ano. “Tudo indica que vamos fazer o payout em 40%, mas vamos aguardar mais a volatilidade que pode acontecer no segundo semestre.”

Fonte: Valor Econômico

Atraso no crédito corporativo pode afetar margem financeira

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O atraso na retomada do crédito corporativo pode impactar a margem financeira dos grandes bancos. Com a maior parte da carteira fixada em negócios e o crescimento vindo de cortes de gastos e provisões, continuidade da alta depende de maiores empréstimos.

O movimento dos grandes bancos em relação às carteiras de pessoas jurídicas, por outro lado, já começa a se mostrar positivo. No segundo trimestre, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Itaú e Santander somaram R$ 949,6 bilhões nas concessões voltadas à crédito corporativo.

Apesar da queda observada em relação a igual período de 2017 (R$ 956,3 bilhões), três dos quatro maiores bancos do País tiveram, pela primeira vez, uma alta no financiamento às grandes empresas, motivo pelo qual os executivos já olham o futuro com maior otimismo.

A exceção foi o Itaú, que mostrou queda de 7,3% nessas concessões, de R$ 175,4 bilhões para um total de R$ 162,5 bilhões. “Mas quando consideramos o mercado de crédito e a emissão de títulos privados, as grandes empresas também avançam”, explica o vice-presidente de controles de gestão de riscos e finanças do Itaú, Caio Ibrahim.

Ele reforça que o mercado de capitais vem “preenchendo a demanda dessas companhias por recursos e, inclusive, tem diminuído o endividamento”. “Esse mercado é importante e será utilizado de forma crescente”, complementa o executivo. Ao mesmo tempo, parte dos avanços também vem da melhora no índice de inadimplência dessas instituições.

Enquanto o BB mostrou redução de 0,77 ponto percentual (p.p.) na comparação com o segundo trimestre de 2017 – de 4,11% para 3,34% –, Bradesco registrou queda de 0,98 p.p. (de R$ 4,9% para 3,92%); Itaú caiu 0,5 p.p. (de 3,9% para 3,4%) e Santander mostrou recuo de 0,1 p.p. (de 2,9% para 2,8%).

Para o analista do setor da Planner Corretora Victor Martins, porém, a falta de clareza quanto às eleições nos próximos meses ainda pode influenciar na tomada de crédito. “É preciso esperar mais um pouco para bater o martelo quanto à mudança de direcionamento, principalmente porque ainda há muita incerteza e o mercado deve se guiar pelo futuro nome da Presidência para as próximas decisões de crédito”, explica o especialista.

Ele comenta, ainda, que como as principais vertentes nas quais os bancos estão apoiando seus lucros atualmente “não virão tão fortemente em 2019”, com os níveis de inadimplência já em patamares normalizados e um limite plausível para o corte de custos, os bancos sentirão os impactos na margem financeira.

“O provisionamento deve vir em níveis similares ao que vemos agora e, caso o crédito continue avançando nessa velocidade, fazer a margem financeira crescer pode se tornar uma tarefa bastante difícil”, completa Martins.

Foco nas receitas

Enquanto a carteira de crédito expandida dos grandes bancos ainda não responde de forma significativa à lenta retomada tem sido nas receitas com tarifas e prestação de serviços e, principalmente no controle das despesas com provisões, o foco dessas instituições.

De um lado, a carteira expandida dos quatro bancos atingiu R$ 1,992 trilhão no segundo trimestre, uma alta de 3,2% em relação a igual intervalo do ano passado, de R$ 1,929 trilhão.
De outro, as receitas com prestação de serviços e tarifas dessas instituições, por sua vez, avançaram 8,9% na mesma base de comparação (de R$ 29,4 bilhões para R$ 32,1 bilhões), enquanto o volume passado a prejuízo caiu 22,6% (de R$ 17,9 bilhões para R$ 13,9 bilhões).

Segundo o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, apesar de o segundo semestre deste ano ainda “depender muito do andamento da economia”, as perspectivas são positivas para o faturamento com tarifas, serviços e emissão de cartões.

“Estamos com uma visão muito boa, não só de aumentar nossa base de clientes, mas esperamos que a estruturação da nova área de não correntistas possa alcançar os 40 milhões de pessoas que escolheram o Bradesco como banco e só não tem uma conta corrente”, afirma. “O foco principal é atender os interessados até mesmo em um novo relacionamento com o banco”, reforça Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil.

Demanda reprimida

Mesmo com os investimentos para aumentar a receita com tarifas e cortas despesas excessivas, a expectativa dos executivos, no entanto, gira em torno da vinda de uma “demanda reprimida” por parte dos empresários e do consumo.

O movimento, porém, só deve se torna significativo quando as eleições passarem e o direcionamento da próxima gestão presidencial seja dado. “Não vemos que, fora possíveis questões pontuais, o segmento corporate deva se destacar. Ele continua bastante afetado e é a demanda quem vai ditar o crescimento”, diz o diretor de relações com o mercado do Bradesco, Carlos Firetti.

“O controle de despesas e da provisão permitiu um bom primeiro semestre. O negócio de varejo e de pessoas físicas, em particular, continua a ganhar força”, diz o presidente do Santander, Sergio Rial. “Assim, apesar da volatilidade, estamos convictos que teremos um segundo semestre melhor”, conclui Caffarelli, do BB.

Fonte: Jornal DCI

Déficit da Previ reflete momento da renda variável, diz Coelho

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Mesmo com um prejuízo de quase R$ 12 bilhões no primeiro semestre, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB) com um patrimônio de mais de R$ 170 bilhões, não vai mudar sua estratégia de investimentos. “O déficit é um reflexo momentâneo da situação que os ativos de renda variável estão vivendo. No primeiro trimestre do ano chegamos, inclusive, a ter superávit, e praticamente com o mesmo portfólio”, disse ao Valor o novo presidente da fundação, José Maurício Coelho. O resultado negativo no primeiro semestre já foi atenuado com os números positivos de julho, de cerca de R$ 2,7 bilhões, revelou o executivo, citando números preliminares, em sua primeira entrevista desde que assumiu a fundação há um mês.

A volatilidade dos mercados já era esperada e deve aumentar no período eleitoral, lembrou o executivo, com impacto nos resultados mensais do fundo de pensão. “Acompanhamos o mercado no curto prazo, mas nosso foco é o longo prazo. Assim, a estratégia não vai se alterar por causa disso, até mesmo porque era um ciclo altamente previsível”, afirmou. Coelho lembrou que este ano o mercado deve demorar mais a se estabilizar, devido à indefinição do cenário eleitoral, sem um candidato que lidere a preferência dos eleitores. Mas, ponderou, independentemente de quem ganhar a eleição, vai ter que fazer reformas.

Segundo o presidente da Previ, em termos de fundamentos do país, o quadro é ruim, mudou pouco nos últimos anos, mas é conhecido. “Os candidatos podem divergir na maneira como vão atacar o déficit fiscal, aí entra o lado político ou ideológico de cada um. Mas ninguém pode conviver com R$ 150 bilhões ou R$ 160 bilhões de déficit fiscal. Nenhum governo vai cogitar essa hipótese”, disse.

Coelho não vê mudanças significativas na estratégia da Previ, mesmo com uma mudança de governo. “A visão da Previ não é de 4 anos, mas de mais de 40 anos”, afirmou. “Mudança de presidente ocorre a cada quatro anos. Tanto o Banco do Brasil quanto a Previ sabem que é assim que funciona.” Segundo o presidente da Previ, o que pode influenciar no médio ou longo prazos é a velocidade de recuperação da economia e a forma como as reformas serão tratadas pelo novo governo.

Os ativos do Plano 1, de benefício definido, têm uma alta concentração em renda variável e o desempenho acaba sendo muito influenciado pelo vaivém do mercado. Dos mais de R$ 158 bilhões em investimentos, quase R$ 72 bilhões estão alocados em renda variável – só a fatia da Vale é de quase R$ 31 bilhões.

Devido à necessidade de liquidez para benefícios futuros, a estratégia do Plano 1 inclui desinvestimentos. O plano já é maduro e a maioria dos participantes, aposentada. Além disso, dos 11 mil ainda na ativa, entre 6 mil e 7 mil já têm condições de deixar de trabalhar. Anualmente, a Previ paga R$ 12 bilhões em benefícios.

Uma potencial venda de Vale e uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Neoenergia, que não avançou no final do ano passado, não seriam necessariamente uma prioridade da fundação, disse Coelho. “Eu não colocaria como prioridade, mas é importante no sentido de gerar liquidez. São ativos significativos, que têm muito valor dentro da Previ”, disse. A ideia é fazer movimentos planejados, acrescentou.

A Previ tem outras participações bastante relevantes, como Banco do Brasil (R$ 6,2 bilhões), Petrobras (R$ 5,3 bilhões), Ambev (R$ 4,3 bilhões) ou BRF (R$ 1,5 bilhão), que entram na política de gestão da carteira com objetivos de preço. No ano passado, os desinvestimentos líquidos da Previ somaram cerca de R$ 8 bilhões – sendo uma parcela relevante alcançada com a venda de CPFL, na qual a fundação fazia parte do acordo de acionistas. “Não há previsão de grandes vendas. A Previ busca maximizar os valores em cada transação”, reiterou.

A Previ tem cerca de R$ 10 bilhões investidos em imóveis. Com a recente edição da resolução 4.661, do Conselho Monetário Nacional (CMN), as fundações não poderão investir diretamente no setor, devendo se desfazer dos imóveis ou constituir fundos imobiliários exclusivos. “A 4.661 trouxe avanços importantes na direção de regras claras para os investimentos. Vai ajudar as fundações a ter disciplina”, disse Coelho. O diretor de participações da Previ, Renato Lopes, lembra que a carteira gera cerca de R$ 700 milhões anuais para a fundação, com aluguéis e repasses dos shoppings em seu portfólio.

“A carteira imobiliária tem apresentado ótimo retorno e tem baixo nível de vacância comparado ao mercado”, afirmou Lopes. Recentemente, a fundação anunciou o relançamento do edifício Birmann 21, localizado na marginal Pinheiros, em São Paulo, depois de uma remodelação do imóvel. A decisão havia sido tomada antes das novas regras e a estratégia foi mantida. As fundações terão 12 anos para se adequar. Os executivos lembram que a gestão da carteira já era algo recorrente. Antes mesmo da resolução, a Previ realizou vendas como o edifício Robocop, em São Paulo, para a BR Properties por cerca de R$ 400 milhões.

Coelho iniciou a carreira no Banco do Brasil em uma agência em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 1987. Entre os cargos que ocupou estão a vice-presidência de gestão financeira e relações com investidores do banco. Também foi presidente da BB Seguridade, responsável por concluir as negociações para reestruturação da parceria com a espanhola Mapfre. O executivo chegou à fundação com o compromisso de manter a governança como eixo central. “Encontrei a entidade com governança muito sólida, com instrumentos estruturados e robustos.”

Fonte: Valor Econômico

BB melhora resultados, sem se preocupar com eleições

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O crescimento do crédito para pessoa física, o aumento da receita com as tarifas, controle de despesas administrativas e a queda das despesas com provisões para calotes ajudaram o Banco do Brasil a chegar a um lucro líquido ajustado de R$ 6,3 bilhões no primeiro semestre de 2018 – alta de 21,4% na comparação com o desempenho dos primeiros seis meses do ano anterior. Levando-se em consideração apenas os números do segundo trimestre, o lucro ajustado foi de R$ 3,24 bilhões (alta de 22,3%) e o líquido bateu em R$ 3,135 bilhões (aumento de 19,7%).

O índice de inadimplência acima de 90 dias (Inad+90) da carteira de empréstimos caiu para 3,34% no terceiro trimestre – em 2017, nesse mesmo período, esse número era de 4,11%. Foi o quarto trimestre consecutivo de recuo. Daí o banco ter conseguido reduzir a provisão para perdas esperadas com inadimplência, que recuou 31,9% no comparativo 2017/2018, para R$ 3,58 bilhões.

O resultado obtido com a cobrança de tarifas, principalmente na linha de conta-corrente (alta de 7,2%), foi outro empurrão importante no resultado do banco. O aumento foi de 5,75% no primeiro semestre. Já as tarifas obtidas com a administração de fundos registraram crescimento de 13,2%.

FÔLEGO PARA O CRÉDITO

A carteira de crédito ampliada (pessoa física, agronegócio e pessoa jurídica) apresentou uma ligeira recuperação, de 1,5% na comparação entre o primeiro e o segundo trimestres. O melhor desempenho veio da PF, com alta de 2,2%, seguida pela modalidade agro, com aumento de 2,1%. A PJ teve um crescimento de apenas 0,1%.

Os destaques ficaram com a carteira de crédito consignado, com alta de 24% nas contratações, e na carteira de crédito imobiliário, que cresceu 90,3% entre o primeiro semestre de 2017 e de 2018. O financiamento de veículos (feito pelo BB e pelo Banco Votorantim), expandiu 11,7%, o que dá à instituição financeira uma participação nesse mercado de 22,2%.

Foi a primeira vez que todas as modalidades de crédito subiram desde o pós-crise. “O banco passou por um período grande de redução da carteira de crédito por causa de perdas, principalmente em micro e pequenas empresas”, explicou o presidente do banco, Paulo Caffarelli, durante a apresentação dos resultados, em São Paulo.

Segundo o executivo, o banco continuará a crescer nas operações de crédito para PF e vai melhorar “substancialmente” o resultado no segmento de PF no segundo semestre. “O caminho para os próximos trimestres está pavimentado. Tenho certeza de que colheremos novos ganhos”, sinalizou.

Mas, apesar de o segundo semestre ainda seguir sob forte tensão por conta do quadro imprevisível das eleições presidenciais, Caffarelli mantém o otimismo e acredita que será possível melhorar os números no segundo semestre, particularmente com uma estratégia mais agressiva em algumas linhas de crédito.

As despesas administrativas tiveram elevação de 1,2% no primeiro semestre, ante aumento salarial de 2,8% concedido aos funcionários.

Outra área de negócio que se destacou foi a de consórcios, com alta de 27% no comparativo entre o primeiro semestre de 2017 e o de 2018. O banco vendeu cerca de R$ 5 bilhões no primeiro semestre, chegando ao seu melhor patamar histórico. Esse volume responde por 59% de todo o volume negociado pela modalidade de janeiro a dezembro de 2017.

PRIVATIZAÇÃO

O executivo do BB não acredita que a instituição financeira sentirá os efeitos de um discurso de parte dos candidatos à Presidência da República, que propõe a privatização de empresas da União. Essa é a proposta, por exemplo, defendida por Paulo Guedes, coordenador do plano econômico de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), líder em quase todas as pesquisas quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba, é excluído da lista de opções dos entrevistados. Em entrevista concedida à Reuters, em maio, o economista afirmou que a princípio não haveria restrição a nenhuma estatal no plano de privatização.

“A cultura organizacional do banco está acostumada a muitos anos de eleições, portanto, isso não nos afeta. Não perco nenhum segundo do meu sono por conta disso (a chance de privatizar o banco). Público ou privado no futuro, o banco segue rumo à consolidação. Não cabe a nós, mas sim aos acionistas, tomar esse tipo de decisão”, afirmou Caffarelli.

Ainda de acordo com o executivo, o clima eleitoral não tem afetado e não influenciará nos resultados do banco no segundo semestre. “A empresa sabe como agir em momentos como esse. Apesar de toda a volatilidade, temos condições para avançar e teremos um segundo semestre mais forte.”

FINTECHS

O presidente do BB também não demonstrou preocupação quanto ao crescimento das fintechs – startups que atuam com inovações tecnológicas no mercado financeiro. “Não tenho nenhum pingo de preocupação com as fintechs, ao contrário”, disse.

Segundo o executivo, os novos bancos que têm surgido sob o guarda-chuva da tecnologia são pequenos, com carteiras que oscilam entre 200 mil e 300 mil clientes. Caffarelli argumenta que o banco tem conseguido avançar entre os nativos digitais e oferecido alternativas de atendimento fora do ambiente das agências. Hoje, o BB já chegou a 2,2 milhões de clientes digitais e até o fim do ano a previsão é alcançar 3,3 milhões.

Dados do primeiro semestre mostram que 69% das contratações de crédito para pessoa física foram por meio do smartphone e 56% para financiamentos de veículos (contra 30% no acumulado entre janeiro e junho de 2017). O dispositivo tem gerado ainda 6 mil pedidos de emissão de cartão por dia.

As transações pela internet e telefone celular responderam por 77% do total de operações do BB no segundo trimestre. Além dos serviços para pessoa física, o banco também vai aumentar a oferta para as empresas. Por exemplo, com a contratação de Antecipação de Crédito ao Lojista (ACL) por meio de canais digitais.

Três ações para cada funcionário

Enquanto o presidente Paulo Caffarelli anunciava o lucro líquido de R$ 6,3 bilhões no primeiro semestre, cada funcionário do Banco do Brasil recebia uma nanoparticipação da instituição financeira. Os trabalhadores ganharam três ações BBAS3, independentemente do cargo ou do salário.

Pela cotação de ontem, equivale dizer que eles embolsaram por volta de R$ 100. Como os papéis fecharam em alta no pregão da BM&FBovespa, de 2,97%, os empregados do BB que passaram a fazer parte do mercado acionário já começaram com ganhos.

Mas os funcionários do banco não poderão negociar os papéis. Eles só terão direito a usufruir dos seus ganhos (ou arcar com perdas) quando deixarem o BB.

Apenas os funcionários da ativa receberam as ações que o banco tinha em sua tesouraria – um total de 295.248 papéis que mudaram de mãos. O BB terá a responsabilidade da custódia. Assim, os empregados não terão de arcar com esse custo.
A ideia dessa iniciativa, segundo Caffarelli, é que os funcionários do banco incorporem o “espírito de dono”. “Do foco no cliente é que virá a rentabilidade, o ganho de eficiência, o aumento de capital. Essa busca de rentabilidade não será de uma gestão, mas de milhares de donos que brigarão por isso”, disse.

Fonte: Estado de Minas

Canal digital do BB fecha mais de 27 mil acordos

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Empresas clientes do Banco do Brasil (BB) fecharam mais de 27 mil acordos de renegociação de dívidas usando a ferramenta de autoatendimento da instituição. Ao todo, R$ 2,04 bilhões foram renegociados por meio do Portal Solução de Dívidas, sem que as empresas precisassem se dirigir a uma agência. O valor médio negociado foi de R$ 75 mil por companhia.

O canal digital é focado nos segmentos de micro e pequenas empresas e pessoas físicas. Segundo o BB, a taxa de cumprimento das renegociações firmadas pelo portal são maiores do que as registradas por empresas de cobrança. Desde que foi criada, há quatro anos, a plataforma permitiu a realização de 480 mil acordos, no valor de R$ 6,1 bilhões. A menor participação de PJs nesse montante (34%) deve-se, segundo o banco, às características das dívidas empresariais, que são maiores e mais complexas.

A ferramenta possibilita visualização de todas as dívidas do cliente com o banco, assim como das propostas de renegociação oferecidas pela instituição. Se algum delas agradar ao cliente, o acordo pode ser selado imediatamente. Se houver mais de uma dívida, ele pode negociá-las em conjunto ou separadamente. Pode também propor um valor de entrada e parcelamento em 60 vezes ou pagamento à vista com desconto. O próprio portal gera os boletos.

A solução vale-se de algorítimos para propor abatimentos das dívidas levando em conta a probabilidade de recuperação do crédito. Os descontos podem ser bem atrativos, mas especialistas alertam para o fato de que, ao optar por eles, o cliente não terá mais acesso a linhas de empréstimo e financiamento do banco, uma vez que o abatimento é considerado prejuízo para a instituição.

A renegociação on-line também está disponível no aplicativo para celular do banco, mas o uso desse canal por PJs ainda é incipiente. Considerando internet e app, o BB já fechou 777 mil acordos com pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$ 8,97 bilhões. A expectativa é que a conveniência do serviço, associada à crise econômica e ao aumento da inadimplência, acelere a busca por renegociações. O BB também usa as redes sociais para se aproximar de clientes endividados. Em sua página oficial no Facebook pessoas físicas e jurídicas podem enviar propostas de negociação por mensagem direta.

Fonte: Valor Econômico

BB contrata auditoria para licitação de publicidade em andamento

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O Banco do Brasil contratou a KPMG para auditar licitação de publicidade que está em andamento. Em julho, algumas agências questionaram certas exigências do edital, como o valor estipulado do patrimônio líquido das empresas.

A instituição financeira deverá gastar até R$ 500 milhões com a contratação de quatro agências de publicidade. Cinco agências se mostraram interessadas no contrato: NBS, Heads, WMcCann, LewLara/TBWA e Master.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil leiloa 109 imóveis com lance mínimo de R$ 20 mil

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O Banco do Brasil vai realizar no dia 23 de agosto um leilão de 109 prédios entre imóveis residenciais e comerciais localizados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sobretudo nas capitais.

De acordo com o banco, o leilão será realizado às 11h de forma online e presencial, e conta com lance mínimo de R$ 117 mil para agências antigas e R$ 20 mil para imóveis residenciais.

No Rio de Janeiro, serão leiloados imóveis nas cidades de Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro (capital) e Volta Redonda. Já em São Paulo, há um total de 66 cidades, entre elas Amparo, Bebedouro, Ibitinga, Itapeva, Leme, Mauá, Penápolis, Pirajui, Porto Feliz, Santa Cruz do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São Pedro e Uchoa. Entre as oportunidades, um prédio comercial situado em uma área de 484,00m², na cidade de São José do Rio Preto, com lance mínimo de R$ 775 mil.

Investidores que quiserem participar presencialmente devem comparecer ao auditório na Rua Pio XI, Alto da Lapa, na capital paulista. Os lances online, por sua vez, podem ser feitos no site do leiloeiro responsável, a Lance no Leilão.

O Banco Brasil ressalta ainda, que existindo valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, o banco ficará responsável pela quitação até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Fonte: Infomoney

BB suspende financiamento na linha Pró-Cotista para imóveis usados

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O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira, a suspensão de financiamentos imobiliários através da linha Pró-Cotista para aquisição de imóveis usados. A modalidade utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece os juros mais baixos do mercado. De acordo com o BB, a linha só continua em operação no banco para compra de imóveis residenciais novos com taxa anual a partir de 9% mais Taxa Referencial (TR), com prazo máximo de 30 anos.

O orçamento disponibilizado pelo Conselho Curador do FGTS para a modalidade em 2018 chegou ao fim no banco, que não informou o volume de recursos liberado para o ano. Atualmente, a Pró-Cotista é operada apenas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Antes do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) já havia interrompido as operações na linha Pró-Cotista também para imóveis usados por causa do esgotamento de recursos.

De acordo com a Caixa, o volume de recursos disponibilizados pelo Conselho Curador do FGTS para 2018 na linha Pró-Cotista foi de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão para imóveis usados e R$ 2,1 bilhão para imóveis novos. A Caixa garantiu que o estoque de processos em andamento será contemplado.

Entenda a modalidade

A linha Pró-Cotista é uma modalidade de financiamento que utiliza os recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. Para ter acesso a essa linha, o consumidor precisa ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. Caso a conta esteja inativa, é necessário que ela tenha saldo superior ou igual a 10% do valor do imóvel.

Bancos privados entram na operação

O Santander começou a operar na modalidade e oferecer empréstimos para compra da casa própria por meio da linha Pró-Cotista, tornando-se o primeiro banco privado a fazê-lo. De acordo com o banco, neste primeiro momento, as operações serão restritas e só serão elegíveis para financiamento pela Pró-Cotista imóveis de empreendimentos que já são financiados pelo próprio Santander.

O Santander Brasil define como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

O Bradesco informou que começará a operar a linha Pró-Cotista a partir de janeiro de 2019, mas as condições ainda serão definidas. Já o Itaú-Unibanco informou que a implementação da modalidade ainda depende de estudos dentro da instituição financeira.

Fonte: Jornal Extra

Campanha de hijacking afetou usuários do BB e do Itaú

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Entre 8 de junho e 10 de agosto, os cibercriminosos exploraram uma vulnerabilidade nos roteadores D-Link em uma campanha de hijacking (sequestro) direcionada a usuários no Brasil. Segundo informações divulgadas pela ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, o ataque consistia em redirecionar os usuários para páginas falsas do Banco do Brasil e do Itaú para roubar dados de acesso.

As informações surgiram a partir de uma pesquisa da empresa de segurança Radware, que alertou os usuários sobre essa campanha de hijacking. Para aqueles que não sabem exatamente de que se trata o hijacking, é uma técnica usada por um cibercriminoso através da qual pode manipular o tráfego web para redirecionar a vítima a sites maliciosos para, por exemplo, roubar informações pessoais.

A vulnerabilidade afeta os seguintes modelos de roteador D-Link:

DSL-2740R
DSL-2640B
DSL-2780B
DSL-2730B
DSL-526B

Dessa forma, os cibercriminosos aproveitaram uma vulnerabilidade (que foi revelada em 2015) e que permite modificar remotamente o servidor DNS usado pelos computadores conectados para traduzir nomes de domínio em endereços IP.

Ao explorar essa vulnerabilidade, os criminosos redirecionavam os usuários que tentavam visitar as páginas oficiais do Banco do Brasil (www.bb.com.br) e do Itaú (www.itau.com.br).

O perigo dessa campanha, que já foi desativada, é que os usuários em nenhum momento se deram conta do redirecionamento, já que o golpe é realizado sem modificar a URL no navegador. Por isso, o usuário poderia usar qualquer navegador e tentar entrar na página do banco digitando a URL manualmente ou usando um atalho – de qualquer forma a vítima era redirecionado para o site malicioso e em vez de acessar o site solicitado, após acessar ao site falso e inserir os dados de login, acabavam nas mãos dos cibercriminosos.

A D-Link publicou em seu site que está ciente dessas vulnerabilidades e que já começou a investigar o problema. De qualquer forma, a empresa recomenda que os usuários atualizem o firmware e usem uma senha forte para os dispositivos.

Fonte: Portal Segs

Definido o reajuste do plano de saúde Economus Família

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Foi aprovado pelo Economus o reajuste anual do plano de saúde Economus Família. A nova tabela de mensalidades estará em vigor a partir de setembro/2018 até agosto/2019.

O reajuste visa manter a qualidade dos serviços assistenciais oferecidos aos beneficiários e a sustentabilidade econômica do plano. O percentual de atualização é calculado com base em estudos atuariais, que levam em consideração o perfil dos beneficiários, o nível de utilização do plano, a variação dos custos médicos e as receitas necessárias para manutenção dos serviços assistenciais nos próximos 12 meses.

No último ano, verificou-se elevado crescimento das despesas assistenciais em todo o mercado de saúde, o que influenciou na avaliação anual do plano. Isso ocorreu, principalmente, pelo aumento na utilização dos serviços médico-hospitalares, em especial nos gastos com internações, pela alta dos custos acima dos índices de inflação, bem como pela cobertura de novos procedimentos e novas tecnologias.

Nesse contexto, estamos intensificando ações efetivas na gestão e no controle dos gastos assistenciais, em conformidade com o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e com o regulamento do plano, de forma a manter o seu equilíbrio financeiro.

Sendo assim, foi aprovado o reajuste de 15,93% que será aplicado sobre a tabela vigente, conforme abaixo:

Economus

O Economus Família é um plano de assistência à saúde, na modalidade “autossustentável”, classificado pela ANS como plano coletivo por adesão, não estando sujeito aos parâmetros de reajuste daquela autarquia.

Neste cenário, contamos também com a participação dos beneficiários no apoio à gestão das despesas assistenciais, por meio do uso consciente do seu plano de saúde e no acompanhamento dos serviços prestados pela rede credenciada.

Fonte: Economus

Paula Goto, enfim, assume Diretoria de Planejamento da Previ

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O Conselho Deliberativo da Previ aprovou em 14 de agosto a posse da candidata eleita Paula Regina Goto como diretora de Planejamento da entidade. Paula tomou posse na manhã da quarta-feira, dia 15. A decisão está de acordo com o Estatuto da Previ, como especifica o Inciso I do Artigo 22 e o Inciso I do Artigo 32. O mandato de Marcus Martins Madureira, que estava à frente da Diretoria, foi finalizado em 14/8, dia útil imediatamente anterior à posse.

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) já havia confirmado a habilitação de Paula Goto para o exercício de dirigente da Previ, como foi noticiado no site. Mas o órgão supervisor não considerou a candidata apta para a função do exercício de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ). Diante desse posicionamento, tanto a Previ quanto Paula apresentaram os recursos cabíveis com o objetivo de garantir o resultado do processo eleitoral democraticamente realizado. O Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) também apresentou manifestação no processo no mesmo sentido.

Em resposta a esses recursos, a Previc analisou a questão e registrou estar assegurado “o direito da ora recorrente ser declarada habilitada para o exercício do cargo de diretoria de Planejamento”, apesar de reafirmar a não habilitação de Paula para o cargo de AETQ. Em 8/8 a Previc notificou a Previ com a determinação de “no prazo de 10 (dez) dias, indicar o novo responsável pela função de AETQ”. Considerando a determinação da Previc, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Previ decidiram por unanimidade empossar Paula Goto.

Logo após assumir o cargo para o qual foi eleita, Paula fez questão de agradecer o apoio que recebeu para que prevalecesse o resultado da eleição. Ela, por exemplo, entrou em contato pessoalmente com o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, para enaltecer o importante apoio que recebeu da entidade, que enviou carta de protesto à direção do BB para que intercedesse no assunto. A Previ, na sequência, enviou comunicado de esclarecimentos à AGEBB sobre o embróglio envolvendo a diretora eleita.

Atribuições do AETQ foram alteradas recentemente

Em 25 de maio de 2018 foi publicada a Resolução CMN 4661/2018, que altera as atribuições do AETQ. Entre as mudanças está a retirada da gestão de risco das responsabilidades da função e a determinação de que seja designado um responsável por essa gestão nas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). A função de AETQ continua a contemplar a gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos garantidores e a prestação das informações relativas à aplicação desses recursos.

No último processo eleitoral da Previ, houve a especificação de que a função de AETQ deveria ser desempenhada pelo titular da Diretoria de Planejamento. É importante ressaltar que essa solicitação era derivada das determinações da Resolução CMN 3792/2009, que foi substituída pela Resolução CMN 4661/2018.

A mudança no arcabouço legislatório reforça ainda mais a importância da gestão de riscos nos processos de investimentos das EFPCs, ao segregar de forma clara a responsabilidade dos que fazem a gestão de riscos daqueles que fazem a gestão, alocação e supervisão dos recursos. A Previ, numa iniciativa bastante inovadora, criou em 1997 uma diretoria responsável pelo controle de riscos – a Diretoria de Planejamento – com uma gerência executiva específica para esse fim, reconhecendo a relevância da Gestão Baseada em Risco.

Em atendimento às mudanças trazidas pela nova resolução, a Previ indica Paula Goto como a administradora responsável pela gestão de riscos, função para a qual já foi considerada habilitada pela Previc. O indicado para a função de AETQ será o diretor de Investimentos Marcus Moreira de Almeida, que será o responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos garantidores da entidade.

Fonte: Previ com AGEBB

Associados AGEBB têm desconto na ShopDesconto na compra de relógios

Publicado em: 09/08/2018

Depois do convênio com a Mistral, importadora de vinhos, o associado da AGEBB acaba de ganhar mais uma novidade. Agora, é possível comprar relógios de várias marcas e modelos, infantis, masculinos e femininos, com 5% de desconto na loja virtual ShopDesconto. Para isso, basta acessar o site https://agebb.shopdesconto.com.br e no campo Cupom informar a senha “AGEBB” (sem aspas).

A loja ShopDesconto, que também destaca seus lançamentos nas mídias sociais (https://www.facebook.com/shopdesconto.lojavirtual), apresenta uma grande variedade de relógios de pulso analógicos, digitais, anadigi e smart watch. Todos eles acompanham nota fiscal e têm garantia de 12 meses.

Mais informações pelo e-mail agebb@agbb.com.br. Ou ainda pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Liminar da AGEBB em ação coletiva preventiva volta a vigorar

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Os associados da AGEBB que integram a ação coletiva preventiva, processo
0001522-32.2017.5.10.0012, receberam recentemente uma boa notícia. Após o deferimento da tutela de urgência na ação que tramita na 12ª Vara do Trabalho, em Brasília, o Banco do Brasil impetrou um mandado de segurança e revogou a decisão. Deste modo, a AGEBB, por meio de seu corpo jurídico, recorreu através de um agravo interno na busca de voltar a decisão favorável da liminar.

Agora, mais uma vez, a AGEBB, representada pelas advogadas Ana Maria Lindgren e Juliane Garcia, da Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da associação especializado em questões bancárias, recorreu e alcançou mais uma vitória. No dia 31 de julho ocorreu o julgamento na 2ª Seção Especializada do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região, e, por unanimidade, foi dado provimento para restabelecer a liminar revogada.

Assim, o pedido foi deferido e a liminar voltou a vigorar. A decisão abrange todos os gerentes e associados que tenham completado mais de 10 anos de exercício em função comissionada, seja na mesma ou em funções variadas até a data do ajuizamento da ação coletiva.

O banco será intimado para cumprimento da decisão. Portanto, em casos de descomissionamentos, a GEPES (Gerências Regionais de Gestão de Pessoas) deve ser comunicada da decisão para as providências e cumprimento da decisão judicial.

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses, pelo estatuto, não podem ser representados pela associação e serão excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres. Ele lembra ainda que aos associados que não estão participando das ações coletivas podem buscar seus direitos entrando com ações individuais.

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Lucro ajustado do BB aumenta 22% e passa de R$ 3 bilhões no trimestre

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O Banco do Brasil (BB) apurou lucro líquido ajustado de R$ 3,240 bilhões no segundo trimestre, o que representa alta de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O número veio acima da projeção média de analistas consultados pelo Valor, que era de R$ 3,172 bilhões. O lucro líquido contábil ficou em R$ 3,135 bilhões, indicando aumento de 19,7% na comparação anual.

Números do BB

A margem financeira bruta somou R$ 12,595 bilhões entre abril e junho, uma queda de 4,7% frente ao segundo trimestre de 2017. A carteira de crédito ampliada caiu 1,5%, a R$ 685,462 bilhões.

As receitas com tarifas subiram 5,7% na comparação anual, para R$ 6,798 bilhões. Segundo o BB, esse resultado está ligado diretamente ao desempenho dos negócios, a maior quantidade de dias úteis e aos efeitos sazonais do trimestre.

As despesas administrativas aumentaram 2,6%, para R$ 8,070 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado pelo critério de mercado ficou em 13,8% no segundo trimestre, de 13,2% no primeiro e 12,8% no mesmo período do ano passado.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) caíram 31,9% em relação aos três meses até junho de 2017, para R$ 3,583 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre do calendário atual, houve recuo de 15,6%. Na primeira metade de 2018, a instituição contabilizou R$ 7,827 bilhões em despesas com PDD, o que representa queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. A redução reflete uma melhora no risco de crédito no país.

Diante desses números, o Banco do Brasil melhorou a previsão de despesas com PDD neste ano e passou a estimar uma faixa de R$ 14 bilhões s R$ 16 bilhões para o indicador. Anteriormente, a expectativa era um intervalo entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões.

Inadimplência

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,34% em junho, ante 3,65% em março e 4,11% no sexto mês de 2017. É o quarto trimestre seguido de queda. Segundo o BB, se um caso específico fosse desconsiderado, a inadimplência ao fim do segundo trimestre teria ficado em 2,92%, retornando a patamares próximos à série histórica.

No caso da carteira de pessoa jurídica, a inadimplência se situou em 5,20% em junho, de 5,76% em março e 7,35% em junho de 2017. Para pessoa física, a inadimplência correspondeu a 3,33%, ante 3,49% e 3,34%, respectivamente. E na carteira de agronegócio, o índice foi de 1,61%, de 1,85% e 1,39%, na mesma base de comparação.

No caso de pessoa física, a linha com maior índice de inadimplência é CDC salário, com 4,94%. Na sequência, apareceram cartão de crédito (3,47%) e financiamento imobiliário (2,15%). Em pessoa jurídica, a inadimplência é maior em recebíveis (6,01%), seguido de capital de giro (5,21%) e investimento (3,30%). Na carteira do agronegócio, a inadimplência mais elevada é na linha Pronamp (2,75%), seguida de Pronaf (1,96%) e custeio agropecuário (1,02%).

O BB também divulga o indicador de new NPL/carteira de crédito, que representa uma tendência da inadimplência futura. Esse índice caiu a 0,55% no segundo trimestre, depois de marcar 0,99% no primeiro e 1,07% no segundo trimestre de 2017.

No caso da inadimplência de curto prazo, o BB registrou taxa de 1,93% — estável em relação a junho do calendário anterior, mas 0,11 ponto percentual superior àquela observada em março. O indicador mede operações de crédito com atraso entre 15 e 89 dias.

Carteira de crédito

O BB chegou ao fim de junho com R$ 685,462 bilhões em sua carteira de crédito ampliada, que inclui títulos, avais e fianças. O volume cresceu 1,5% em relação a março, mas encolheu 1,5% ante junho do calendário anterior.
O estoque de operações com pessoas físicas somava R$ 189,628 bilhões no fim de junho, com aumento de 2,2% em três meses e também de 2,2% em um ano. O BB teve desempenho positivo nas linhas de crédito consignado, financiamento imobiliário e cartão de crédito. Na comparação anual, o saldo de financiamento de veículos, empréstimo pessoal e cheque especial encolheu.

A carteira de pessoa jurídica terminou junho com R$ 219,677 bilhões em empréstimos e financiamentos. O volume aumentou 0,1% em relação a março, mas diminuiu 6,2% perante um ano antes. O estoque de operações com empresas de todos os portes encolheu tanto na comparação trimestral quanto na anual. O desempenho positivo ficou por conta das linhas para o governo.
A carteira do agronegócio totalizava R$ 187,941 bilhões, 2,1% maior que em março e 0,1% superior ao volume apresentado em junho de 2017.

Fonte: Valor Econômico

Correspondente do BB deve agilizar atendimento no shopping Bosque dos Ipês

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Um novo correspondente bancário do Banco do Brasil vai ser inaugurado nesta sexta-feira (10), no shopping Bosque dos Ipês.

Com essa inauguração os serviços como: pagamento de guias por meio do correspondente, a entrega dos serviços de veículo e habilitação, vão ganhar agilidade por conta das baixas que devem ser feitas em até quinze minutos.

O diretor presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (DETRAN-MS) Roberto Hashioka, acredita que o novo correspondente bancário deve agilizar também o atendimento da unidade do departamento, no Shopping Bosque dos Ipês.

Fonte: Midia Max

Novo gerente da agência do BB em Pedro II toma posse

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A agência do Banco do Brasil de Pedro II passa por mudanças na sua administração e conta agora com novo gerente. Ele é Fernando Leopoldo, o mesmo estava atuando na agência do Banco do Brasil da cidade de Picos e agora segue com sua missão no município de Pedro II. A posse de Fernando Leopoldo aconteceu na manhã da última segunda-feira (06/08).

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O momento foi prestigiado pelos funcionários da agência e pela imprensa. Edinaldo Soares, um dos funcionários da agência, deu as boas vindas a todos, logo em seguida, o superintendente regional do banco do Brasil, Silvio Luiz, seguiu com a fala e uma das suas orientações foi pedir que Fernando Leopoldo, mantenha através da agência, o desenvolvimento na cidade. “Seja bem vindo a esta agência, e que através da sua administração, com a colaboração de todos os nossos companheiros, você possa continuar mantendo o desenvolvimento no município com as oportunidades dos programas que serão oferecidos por esta agência”, disse.

Silvio Luiz também recomendou. “Cuidem dessa agência, mas cuidem principalmente de vocês e mantenham a agilidade no atendimento ao público. Também desejo que com sua experiência, Fernando, você faça um belo trabalho e tenha a certeza que Deus estar presente no meio de cada um de vocês”, complementou.

O novo gerente agradeceu pela recepção e prometeu dar continuidade aos trabalhos e parcerias no município. “Prazer estar aqui, obrigado pela recepção, iremos dar continuidade aos serviços oferecidos pelo Banco do Brasil e vamos manter e criar novas parcerias. Acredito que será uma experiência um pouco diferente, mas com Deus será uma experiência de muito sucesso nesta agência em Pedro II”, disse Fernando Leopoldo.

Fernando Leopoldo já realiza o seu trabalho normalmente, mas continua inteirando-se do funcionamento da agência e segue conhecendo o perfil dos clientes do Banco do Brasil em Pedro II.

Fonte: Portal do Dia

BB irá indenizar cliente que passou seis horas na fila no Rio de Janeiro

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) condenou o Banco do Brasil a pagar uma indenização a um cliente que passou seis horas na fila de uma agência somados dois dias de atendimento. O valor estipulado pela 20ª Câmara Cível é de R$ 6 mil.

O cliente passou o tempo na fila para tentar resolver um problema com o banco. Não ação, é apontado que o homem teve que ir duas vezes à agência. No primeiro dia ele esperou duas horas e 30 minutos antes de ser atendido. Já no segundo, ele passou mais três horas e 20 minutos.

A decisão é do desembargador Alcides da Fonseca Neto, que considera que o tempo do cliente foi desperdiçado, o que se caracteriza como um desvio produtivo. Ele explicou que “o fato ou evento danoso que se consuma quando o consumidor, sentindo-se prejudicado, gasta o seu tempo vital — que é um recurso produtivo — e se desvia das suas atividades cotidianas — que geralmente são existenciais”.

O desembargador ainda apontou que o Rio de Janeiro determina que o tempo máximo de espera em filas de banco é de 20 minutos em dias normais e de 30 minutos em véspera e após o feriado.

Fonte: Pleno News

Falta de dinheiro em caixas atrapalha a vida de moradores

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A falta de dinheiro nos caixas eletrônicos das agências bancárias de Araguaína, no norte do Tocantins, tem atrapalhado a vida dos moradores. “Sem dinheiro nos caixas. A gente fica esperando arrumar e nada. Aí tem que ir a outro banco”, reclama a auxiliar de dentista Carla Pereira. (Veja vídeo)

O problema foi parar na Justiça e os bancos da cidade foram condenados a garantir o abastecimento nos terminais e melhorar o atendimento. Só que nem todos cumpriram a decisão.

“Tá faltando notas e às vezes você tem certa quantia para tirar e não tem o valor. Aí transfiro para uma conta e consigo sacar em outro banco. É a única forma”, reclama o auxiliar de veterinário Jailson Gomes.

A equipe de reportagem da TV Anhanguera esteve em três agências do Banco do Brasil neste sábado (4). Na porta de uma das principais da cidade tem um comunicado dizendo que o local não abre no fim de semana e indicando outra agência.

Na agência indicada até tinha dinheiro, mas havia outro problema. “Quando tem dinheiro, não tem comprovante para o depósito. Então, sempre o problema é o mesmo”, reclamou o motorista Deusialdo Vieira.

O Banco do Brasil informou que mantém a distribuição de dinheiro nos 41 terminais de autoatendimento de Araguaína e que todos funcionam normalmente nos fins de semana.

Fonte: Portal G1

Lucro ajustado da BB Seguridade vai a R$ 910 milhões no 2º trimestre

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A BB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, anunciou lucro líquido ajustado de cerca de R$ 910,0 milhões no segundo trimestre deste ano, 4,8% menor que em idêntico intervalo de 2017, de R$ 956,306 milhões. Em relação aos três meses anteriores, porém, teve leve alta de 0,28%.

O grupo destaca, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que o desempenho do segundo trimestre pode ser explicado pela contração de 34,1% do resultado financeiro combinado das coligadas e controladas, impactado pela queda na taxa média Selic, com efeito negativo na remuneração dos títulos pós-fixados, e pela abertura da curva de juros futuros, gerando resultado negativo de marcação a mercado dos títulos pré-fixados classificados na categoria para negociação.

“Por outro lado, o resultado operacional não decorrente de juros registrou aumento de 5,4% sobre igual período de 2017, decorrente em grande parte do crescimento nas receitas com taxa de gestão e melhora do índice de eficiência na Brasilprev associado à menor sinistralidade no IRB”, acrescenta a BB Seguridade, no documento.

O lucro contábil da companhia, que considera eventos extraordinários, foi a R$ 1,062 bilhão no segundo trimestre, 11,1% maior que há um ano. Já na comparação com o trimestre anterior avançou 19,8%.

Dentre os fatos não recorrentes no período de referência, conforme a BB Seguridade, está o efeito positivo de R$ 231,771 milhões por conta de adequação de teste de passivos, conforme circular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e o efeito negativo de R$ 79,349 milhões por conta de recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro equalização do saldo de depósitos de terceiros.

No primeiro semestre, o lucro líquido da BB Seguridade somou R$ 1,817 bilhão, cifra 6,8% menor que um ano antes, de R$ 1,949 bilhão. Já o seu volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização foi a R$ 26 bilhões, queda de 10,25% em um ano.

De abril a junho, o volume de total de prêmios somou R$ 13,268 bilhões. O volume é 6,44% inferior ao registrado em idêntico período do ano passado, de R$ 14,181 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, de R$ 12,7 bilhões, a cifra foi 4,2% maior.

A BB Seguridade encerrou junho com R$ 10,846 bilhões em ativos totais, 5,8% maior em um ano, de R$ 10,256 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, cresceu 10,6%.

O patrimônio líquido da holding somou R$ 9,266 bilhões, elevação de 6,7% ante um ano. Já em relação aos três meses anteriores caiu 5,4%. Seu retorno ajustado (RSPL) ficou em 39,7% no segundo trimestre, recuo de 0,3 ponto porcentual ante o trimestre anterior, de 40,4%. Em um ano recuou 4,8 p.p. uma vez que estava em 44,5%. Trata-se do terceiro trimestre consecutivo de queda da rentabilidade da BB Seguridade.

Fonte: Terra

BB e Bradesco são os mais atingidos pelos ataques às agências bancárias

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O Banco do Brasil e o Bradesco são as duas instituições financeiras com maior rede de atendimento no interior do Brasil e, por isso, estão mais expostas à onda de ataques. Os dois bancos informaram que estudam maneiras de amenizar os problemas causados pela falta de dinheiro nas pequenas cidades.

Em nota, o BB diz que “lamenta transtornos provocados em praças onde suas agências são alvo constante de explosões e arrombamentos”. O banco não informou o número de postos de atendimento (PA) que operam sem dinheiro, mas diz que investe em tecnologias para “manutenção da circulação de numerário nas cidades”.

O BB informa ainda que trabalha com a polícia para “combater o crime organizado e propiciar condições de funcionamento de agências”. A preocupação, cita a nota, é não pôr em risco a segurança da população e empregados.

Já o Bradesco informou que “iniciou período de avaliação da sua política de fluxo de recursos em alguns postos”. Atualmente, o banco tem cerca de 4,8 mil PAs e cerca de 1% está sendo avaliado sobre o funcionamento sem dinheiro. “O objetivo é oferecer nossa contribuição para preservar condições de segurança dessas comunidades”, diz o banco.

Em nota, o Bradesco avalia como “inadmissíveis as consequências sociais da violência causada pelos ataques”. Para tentar contornar o problema, o banco quer intensificar o uso dos cartões nessas cidades. “Uma alternativa viável e de rápida implementação”, cita a nota.

O diretor de clientes e canais da Caixa Econômica Federal, Julio Volpp, disse que o sistema usado para gerenciamento das lotéricas analisa qualquer necessidade de numerário e, por isso, não deveria ocorrer falta de dinheiro, como visto na lotérica de São Miguel do Tapuio (PI). “Pedirei averiguação desse caso. Nosso trabalho é não permitir que isso aconteça”.
O executivo explicou que o custo do envio de dinheiro da transportadora de valores até a lotérica é custeado pelo próprio agente lotérico. A Caixa tem um grupo de parceiros com transporte de valores subsidiado, mas o programa beneficia apenas as lotéricas mais movimentadas das grandes cidades.

A Federação Brasileira dos Bancos informou que o setor investe cerca de R$ 9 bilhões em segurança anualmente, o triplo do investido há dez anos. Já o Banco Central se limitou a dizer que não tem informações sobre o número de postos de atendimento sem dinheiro.

Fonte: Diário do Comércio

Cassi: sem debate, proposta do BB é aprovada pelo Conselho Deliberativo

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O Conselho Deliberativo da Cassi, em reunião realizada na quarta-feira 1º, aprovou a proposta “BB/Cassi”, apresentada pelo banco, com alterações estatutárias que desfiguram a caixa de assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil. Votaram a favor da proposta o diretor eleito Luiz Satoru e o conselheiro deliberativo eleito Sérgio Faraco.

“A proposta aprovada, além de quebrar o princípio da solidariedade, transformar a Cassi em plano de saúde comercial, onerar o associado, entre outros prejuízos, é inócua em relação à sustentabilidade da nossa caixa de assistência. Foi fundamentada em cálculos atuariais com inconsistências técnicas gravíssimas como, por exemplo, a utilização de duas projeções de beneficiários, quando o correto seria usar a mesma projeção para todos itens do fluxo de caixa”, critica o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“O BB mostrou sua total falta de disposição para o diálogo com os associados da Cassi. Fugiu das mesas de negociação para não debater essa proposta absurda que foi aprovada com apoio de eleitos”, acrescenta. O dirigente lembra ainda que foi protocolada junto ao banco proposta da Contraf-CUT para a Cassi em 23 de julho, quando os representantes dos trabalhadores cobraram a reabertura das negociações.

“Em mesa de negociação com o BB, no âmbito da Campanha dos Bancários 2018, cobramos do banco resposta sobre a nossa proposta para a Cassi. Por sua vez, os representantes do BB informaram que enviaram a proposta para a governança da Cassi. Ou seja, a Cassi não fez a apreciação da nossa proposta e os indicados do banco, a toque de caixa, aprovaram essa proposta absurda apresentada pelo BB, que agora segue para consulta do corpo social”, enfatiza Fukunaga.

O Sindicato, junto com a Contraf-CUT, fará campanha pela não aprovação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi. Para entrar em vigor, é necessário que mais de 50% dos associados votem e que dois terços dos votantes sejam favoráveis à proposta.

A Cassi não divulgou o que foi aprovado à revelia dos associados, mas a Contraf-CUT teve acesso aos principais pontos. Confira abaixo os prejuízos aos associados, razões para não votar pela proposta e mobilizar os colegas, da ativa e aposentados, para que façam o mesmo.

•Cria voto de minerva a favor do banco na Diretoria da Cassi.

•Banco pode vetar decisões do conselho deliberativo.

•Transfere para os indicados pelo banco grande parte da gestão da atividade-fim da Cassi, reduzindo a representação dos associados.

•Aumenta definitivamente a contribuição dos associados para 4%, mantendo as contribuições do banco em 4,5%, quebrando a relação 60×40 entre BB e associados.

•Estabelece cobrança por dependente de ativos, com contrapartida do BB.

•Estabelece cobrança por dependente de aposentados, sem contrapartida do BB.

•Novos funcionários do BB não serão inscritos no atual plano de saúde da Cassi.

•Futuros aposentados vão pagar a Cassi sozinhos, sem contribuição patronal.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Prédio antigo do BB de Amparo será leiloado com mais 108 imóveis

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Na região de Bragança Paulista, será leiloado um imóvel que já abrigou uma agência do Banco do Brasil, na cidade de Amparo. A agência já está desativada e o prédio comercial fica na Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 64, no centro de Amparo. O lance mínimo é de R$ 2.086.000,00.

agencia-amparo

O leilão acontece de forma presencial e online. Entre os imóveis, 39 são unidades de agências, sendo 32 antigas agências da Nossa Caixa e 7 do Banco do Brasil.

Além deste imóvel em Amparo, no Estado de São Paulo o leilão pretende vender imóveis nas cidades de Bebedouro, Ibitinga, Itapeva, Leme, Mauá, Penápolis, Pirajui, Porto Feliz, Santa Cruz do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São Pedro e Uchoa.

Os investidores que desejarem participar presencialmente do leilão devem comparecer ao auditório na Rua Pio XI, 743, Alto da Lapa, em São Paulo capital. Já para os lances online, os interessados devem fazer o cadastro com até 48 horas de antecedência da data do leilão no site www.lancenoleilao.com.br. Tanto pessoa física quanto jurídica podem participar.

Fonte: Bragança em Pauta

Veja o que os bancos oferecem para atrair sua conta-salário

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As novas regras de portabilidade das contas-salário entraram em vigor há um mês e já produziram seu primeiro efeito prático, segundo economistas: uma ofensiva dos bancos, especialmente os digitais, para atrair os correntistas da concorrência. As instituições financeiras ainda estão contabilizando os dados iniciais da migração de clientes.

A medida do Banco Central simplifica o processo de mudança para o consumidor que quer levar sua conta-salário para outra instituição. A portabilidade dessa modalidade existe desde 2006, mas só podia ser feita para uma conta de depósito tradicional.

Agora, o correntista pode solicitar a portabilidade de sua conta-salário com um procedimento semelhante ao da telefonia: basta pedir a transferência na instituição financeira para a qual quer migrar, sem contato com a anterior.

— A medida incentiva as instituições a serem proativas e procurarem os correntistas para oferecer vantagens — avaliou o professor Luis Braido, da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EBEF/FGV).

No caso dos bancos digitais, o perfil dos consumidores que estão pedindo a migração é de pessoas com idade de 20 a 30 anos (70%), oriundas de um dos cinco maiores bancos do país (82%), segundo dados preliminares do Nubank.

— As novas regras de portabilidade podem ser uma alternativa para quem quer reduzir os gastos com as tarifas. Além disso, representam uma possibilidade de inclusão financeira para as pessoas que não têm contas-correntes e pretendem utilizar somente os cartões das instituições — ressaltou Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Uma preocupação da economista é em relação à idoneidade das instituições financeiras, especialmente dos bancos digitais. O Idec informou que enviará carta ao Banco Central e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, questionando a falta de canais para a consulta de informações das empresas.

O que cada um oferece

Itaú

Entre as vantagens que oferece para quem recebe seu salário pelo banco estão prazo de até 90 dias para pagar a primeira parcela do crédito pessoal, desconto de até 10% para contratar o seguro do automóvel e 50% de abatimento em cinemas e teatros.

Santander

O cliente pode ter acesso a taxas diferentes nos produtos de crédito e investimento, e pode escolher a conta que mais combina com seu perfil.

Nubank

A NuConta é uma conta isenta de tarifas de manutenção ou taxas para a realização de transferências para qualquer banco. Além disso, o dinheiro aplicado nela rende automaticamente 100% do CDI, com liquidez diária.

Original

Oferece benefícios para quem migrar o salário para o banco, entre eles pacote de tarifas grátis e anuidade grátis no cartão de crédito. Quando o primeiro salário cair na conta, o correntista tem direito a 50% de desconto na taxa do cheque especial e a 50% de desconto na taxa de empréstimo pessoal. O site do Banco Original teve um aumento de 300% nas visitas. A meta do banco é um aumento de 38% na abertura de contas até o fim do ano.

Caixa Econômica Federal

A Caixa não faz cobrança de tarifas por transferência automática da conta-salário, por emissão de um cartão magnético, por efetivação de cinco saques e, mensalmente, por duas consultas de saldo e até dois extratos da movimentação dos últimos 30 dias. A Caixa oferece isenção ou desconto em tarifas bancárias, taxas e prazos diferenciados para financiamento habitacional, taxa de juros diferenciada no cheque especial, e condições especiais em linhas de crédito (crédito pessoal, Crédito Auto, Crédito Imóvel Próprio).

Banco do Brasil

O consumidor pode utilizar o aplicativo do banco para migrar sua conta-salário. O banco oferece um pacote de serviços e anuidade grátis no cartão Ourocard, com isenção de um ano. A instituição financeira também oferece taxas competitivas para várias modalidades de crédito.

Bradesco

As condições variam de acordo com as parcerias estabelecidas com empresas públicas e privadas e o perfil dos clientes.

Fonte: O Globo

Consórcios e cooperativas de crédito crescem no Brasil

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O Banco Central informou, nesta segunda-feira, que os consórcios e as cooperativas de crédito estão entre as modalidades que mais cresceram, em 2017, no Sistema Financeiro Nacional. Segundo o BC, a participação das cooperativas aumentou 15%, superando a taxa de 10% verificada em 2016. Já os consórcios tiveram uma expansão de 7,7%.

“Esse crescimento é consistente com a Agenda BC+ de apoio a concorrência no sistema financeiro através da sua segmentação e proporcionalidade, que levam ao alivio no custo para instituições menores, através de menor complexidade regulatória”, destacou o Banco Central.

De acordo com a autarquia, o número de cooperados cresceu 8%, alcançando a marca de 9,6 milhões, com destaque para o forte crescimento, de 19%, em pessoas jurídicas. No fim do ano passado, havia quatro confederações, 35 centrais cooperativas, 967 cooperativas singulares e dois bancos cooperativos em atividade no país.

Ainda nas cooperativas, a inadimplência diminuiu de 4 % em dezembro de 2016 para 3,5% em dezembro de 2017. As captações cresceram aproximadamente 16%, compostas majoritariamente pelos depósitos dos cooperados, e o capital das cooperativas se mostrou suficiente para cumprir com folga as exigências mínimas estabelecidas pelas normas em vigor.

Em relação aos consórcios, a carteira de consorciados alcançou R$ 48,6 bilhões no ano passado. Em dezembro de 2017, havia 155 administradoras de consórcios, 18,1 mil grupos e 6,9 milhões de cotas de consorciados ativas.

Mais da metade dos consorciados ativos (53%) se concentra em cinco Estados (SP, MG, PR, BA e RS). A inadimplência em dezembro de 2017 recuou em relação ao ano anterior. O índice foi de 2,99%, com queda de 0,63 ponto percentual.

No segmento de imoveis, após uma redução observa em 2016, houve recuperação, com aumento de cotas vendidas, consorciados ativos, e contemplações. Foram comercializadas 276,9 mil cotas (alta de 20,2%), com o número de cotas ativas alcançando 851,1 mil (+6,6%), tendo sido contemplados 73,1 mil créditos (+4,3%).

Também se manteve crescente o consórcio de automóveis, que respondeu por praticamente metade do sistema, tanto em relação ao número de consorciados ativos, quanto de cotas vendidas. A quantidade de contemplações alcançou 566,9 mil créditos, com alta de 6,7%.

Os números foram divulgados pelo Banco Central em dois relatórios: o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e o Panorama do Sistema de Consórcio.

Fonte: O Globo

Bancos brasileiros lucram na alegria e na tristeza, diz a Economist

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Os bancos no Brasil prosperam quando o país vai bem e quando o país vai mal. O fenômeno chamou atenção da revista britânica The Economist, que publicou um artigo nesta terça-feira (02/08).

Passando pela hiperinflação dos anos 80 e 90, pelo tímido crescimento de 1% do PIB em 2017 e pelo corte de 2,6% para 1,6% da previsão de crescimento para 2018, o texto descreve a economia do Brasil como algo que “tende a extremos”. Enquanto isso, os grandes bancos do setor privado estariam prosperando independentemente dos cenários.

Essa “resiliência”, conforme aponta o texto, revela muito sobre o funcionamento da economia do Brasil. O setor bancário do país, afirma a revista, é especialmente concentrado — especialmente após o recuo do banco americano Citigroup e do britânico HSBC. Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e BNDES respondem por 82% dos ativos bancários e 86% dos empréstimos.

A revista destaca o papel do governo, que historicamente autoriza empréstimos em condições camaradas para uma minoria de empresas e setores e, ao mesmo tempo, permite altas taxas de juros no crédito ao consumidor, em empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.

Fintechs como Banco Inter, Nubank e Creditas ajudam a tornar o setor bancário mais competitivo, diz a Economist. Com atrativos como novas poupanças ou créditos a juros menores, elas conquistam espaço enquanto buscam “incomodar” os operadores. A revista elogia ações do recentes do Banco Central (BC) para diminuir os custos de empréstimos, além do fim da concessão de empréstimos, por bancos estatais, com taxas subsidiadas.

Uma economia mais forte, por sua vez, poderia ser alcançada se as taxas de juros de longo prazo caírem e “se o próximo presidente estiver decidido a controlar as finanças do Brasil”.

Fonte: Época Negócios

BB Seguridade prevê melhor resultado operacional após acordo com Mapfre

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A BB Seguridade deve ter melhora recorrente robusta dos resultados operacionais e da rentabilidade ainda neste ano tão logo a venda de parte de seus negócios para a espanhola Mapfre seja aprovada, disse um executivo da companhia, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

“Nossa expectativa é de que a aprovação final da operação com a Mapfre saia até outubro”, disse à Reuters nesta segunda-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da BB Seguridade, Werner Suffert.

A BB Seguridade vendeu para a sócia Mapfre em junho a fatia no negócio que inclui seguros automotivo e de grandes riscos, por 2,4 bilhões de reais.

A expectativa da BB Seguridade é de que a menor necessidade de alocação de capital devido à saída desses segmentos de maiores riscos libere de imediato cerca de 1,8 bilhão de reais, o que tende a ser distribuído aos acionistas na forma de dividendos extraordinários.

“Mas a partir daí a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) tende a crescer cerca de 12 pontos percentuais de forma recorrente”, disse Suffert. Além disso, cerca de 85 por cento do lucro passaria a ser distribuído entre os acionistas, disse.

Nesta manhã, a BB Seguridade informou que seu lucro líquido ajustado do segundo trimestre caiu 4,8 por cento ante mesmo período de 2017, a 910 milhões de reais. Nesse comparativo, o ROE caiu 4,8 pontos percentuais, a 39,7 por cento.

Além disso, a empresa reduziu sua previsão de crescimento do lucro líquido ajustado de 2018 para queda de 6 a 4 por cento, ante previsão anterior de queda de 2 por cento a alta de 2 por cento. No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado caiu 6,8 por cento ante o mesmo período de 2017.

Segundo Suffert, a queda do resultado de janeiro a junho refletiu a expansão da economia brasileira mais fraca do que a esperada no início do ano, e a evolução operacional da empresa em linhas que dão resultados imediatos menos robustos em termos de rentabilidade, como o prestamista. Em áreas mais rentáveis, como previdência privada e seguro de vida, a expansão foi menor.

Adicionalmente, a carteira de títulos do grupo também teve resultado mais fraco no segundo trimestre, dada a ‘abertura das taxas futuras’, o que na prática reduz o valor a mercado dos papéis. Essa foi uma consequência da turbulência nos mercados criada com a greve dos caminhoneiros, em maio.

Desde então, com a gradual retomada do ritmo de atividade econômica, as taxas futuras perderam força. Na avaliação de Suffert, isso deve ajudar o resultado financeiro da empresa.

Fonte: Exame

Bancários do BB exigem novo certame e contratações em concurso

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O Banco do Brasil lançou, no primeiro trimestre deste ano, um edital de concurso público para preenchimento de 30 vagas em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). No entanto, o certame não foi o suficiente para prover a atual demanda do Banco. Acontece que os bancários da instituição realizaram no final do primeiro semestre, um protesto exigindo do banco e do governo a realização de concurso público e contratações para suprir a falta de funcionários em todos os locais de trabalho.

“O Sindicato exige contratações diante deste desmonte promovido pelo governo federal. O banco deveria era melhorar as condições de trabalho dos funcionários, pois lucrou R$ 3 bilhões neste primeiro trimestre, 20% a mais do que o mesmo período do ano passado”, disse o funcionário do BB Davi Basso, diretor da Fetec e conselheiro consultivo da Previ.

De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, nos últimos 12 meses, o Banco do Brasil fechou 1.983 postos de trabalho e 270 agências no país, causando inclusive conflitos nesses locais de trabalho entre a população e bancários.

“O Sindicato e os bancários do BB defendem um banco público para a sociedade, com crédito mais barato, tarifas menores e, principalmente, melhores condições de trabalho para os funcionários melhor atenderem a população. É importante a participação dos funcionários do BB no protesto. Precisamos de concursos públicos e contratações para preencher vagas nas agências e departamentos, pois há em todos os locais de trabalho sobrecarga. Vamos mostrar que estamos unidos e prontos para defendermos nossos direitos na Campanha Nacional, que já está começando”, finaliza Davi Basso.

Sobre o cargo de Escriturário do Concurso Banco do Brasil 2018
O cargo de Escriturário conta com remuneração inicial de R$ 2.718,73 (Dois mil, setecentos e dezoito reais e setenta e três centavos) e auxílio alimentação/refeição de R$ 1.350,00, totalizando ganhos de R$4.068,73. Além disso, haverá possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

O Escriturário do Banco do Brasil tem as seguintes atribuições: comercialização de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL S.A., atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do BANCO DO BRASIL S.A. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.

Último concurso do Banco do Brasil foi divulgado no dia 06 de março
No dia 06 de março, o Banco abriu concurso para preencher 30 vagas no cargo de Escriturário, além de cadastro reserva. A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, aplicou as avaliações no dia 13 de maio em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP).

De acordo com o documento publicado, as oportunidades foram para lotação nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisou ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação, (MEC), e idade mínima de 18 anos completos na data da contratação.

O concurso do Banco do Brasil BB 2018 contou com quatro etapas, conforme disposto a seguir:

a) 1ª Etapa: Avaliação de Conhecimentos, mediante a aplicação de provas objetivas, de caracteres eliminatório e classificatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.

b) 2ª Etapa: Prova de Redação, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.

c) 3ª Etapa: Aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) pretos(as) ou pardos(as), conforme subitem 4.2 e seus subitens.

d) 4ª Etapa: Procedimentos Admissionais e Perícia Médica, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade do BANCO DO BRASIL S.A.

Fonte: Notícias dos Concursos

Audiências das ações coletivas da AGEBB ocorrem entre agosto e março

Publicado em: 02/08/2018

No ano passado, a AGEBB entrou com quatro ações coletivas em favor dos gerentes descomissionados do BB por conta da reestruturação iniciada em novembro de 2016 e da nova legislação trabalhista, em vigor desde o fim de 2017. As ações correm na 12ª, 14ª e 19ª Varas do Trabalho, em Brasília. “Acompanhamos as movimentações atentamente. Não pouparemos esforços até que seja reconhecido o direito adquirido dos gerentes, para que não ocorram descomissionamentos injustos e ilegais”, argumenta o presidente da associação, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

As três primeiras ações coletivas são em prol dos gerentes descomissionados em razão da reestruturação, que culminou com a fusão de agências, extinção de cargos e mudanças para escritórios digitais. Muitos também não conseguiram realocação para cargos com salários equivalentes e perderam suas comissões. Já a quarta ação coletiva, que é a preventiva, foi protocolada para resguardar o direito dos que ainda não haviam sido descomissionados, já tinham mais de 10 anos em cargo comissionado e que estavam receosos de perder o benefício em razão da reestruturação e da reforma trabalhista.

Descomissionamento em blocos

As ações foram impetradas em curtos intervalos de tempo, pois, segundo a Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da AGEBB especializado em questões bancárias, os descomissionamentos ocorreram em blocos. “O pedido nas ações coletivas é sempre pela incorporação da última comissão recebida (integralidade). Porém, cada juiz tem seu entendimento. O magistrado das duas primeiras ações deferiu o pedido pela média dos últimos 10 anos. Já o da 14ª Vara, onde caiu a terceira ação, indeferiu o pedido, mas conseguimos por meio de um mandado de segurança a incorporação pela integralidade, em razão do entendimento do desembargador que julgou o recurso”, explicam as advogadas.

Com o mandado de segurança e com a tutela de urgência deferida, o banco tem a obrigação de incorporar a comissão suprimida. Mas a decisão ainda não é definitiva, pois o processo está em andamento. As audiências de instrução para a oitiva das partes e testemunhas ainda serão realizadas, em seguida, passa-se à fase de apresentação de recursos e apenas depois tem-se a decisão final.

O presidente da AGEBB, porém, está muito otimista. “O que importa no momento é que já iniciamos os processos com decisões favoráveis, e ao que tudo indica o banco não conseguirá reverter esse entendimento ao longo do processo”, afirma. Ele lembra que os associados que não estão participando das ações coletivas podem ainda buscar seus direitos com ações individuais.

Mensalidade em dia é fundamental

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses serão automaticamente excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres.

O vice-presidente da AGEBB lembra aos associados que não estão participando das ações coletivas que ainda podem buscar seus direitos com ações individuais. Acompanhe abaixo situação de cada uma das ações coletivas.

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Andamento de cada uma das ações

Processo 0000712-36.2017.5.10.0019
Tramita na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília. A próxima audiência será de instrução para oitiva das partes e está agendada para o dia 21 de agosto. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001027-64.2017.5.10.0019
Também na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília, a audiência de instrução para a oitiva das partes ocorre no dia 7 de março de 2019. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação também já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001645-24.2017.5.10.0014
A próxima audiência, no dia 6 de agosto, será de instrução para a oitiva das partes, na 14ª Vara do Trabalho, de Brasília. O pedido de tutela de urgência foi negado, mas a AGEBB impetrou mandado de segurança, que foi deferido, com a incorporação da comissão integral de função.

Processo 0001522-32.2017.5.10.0012
Aguarda o agendamento de audiência, na 12ª Vara do Trabalho, de Brasília. A exemplo da terceira ação, o pedido de tutela de urgência foi negado e foi impetrado mandado de segurança. Deferido, o banco recorreu e a Justiça revogou o mandado. Assim, a AGEBB entrou com um agravo interno, cujo resultado do recurso deveria ser conhecido em julho.

Fonte: AGEBB

Caixa e Santander possuem piores ouvidorias entre os bancos maiores

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A Caixa Econômica Federal e o Santander possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou nesta terça-feira, 31, o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice da Caixa foi de 3,00 no segundo trimestre deste ano, enquanto o do Santander foi de 3,06. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Na liderança do ranking de instituições com mais de 4 milhões de clientes, a Caixa apresentou prazo médio de respostas de 7,90 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações a respeito da qualidade da resposta dada pela ouvidoria. No caso do Santander, o prazo médio de respostas foi de 10,69 dias úteis, com 43 reclamações sobre a qualidade da resposta.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do Banrisul, com índice de 3,17. Depois aparecem Bradesco (3,29), Banco do Brasil (3,34), Itaú (3,50), Banco CSF (3,72), Midway (3,87), Pernambucanas Financiadora (4,14) e Votorantim (4,43). O Banco do Nordeste, com índice de 4,94, possui a melhor ouvidoria, conforme o BC.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a pior ouvidoria é a do Banco do Estado de Sergipe, com índice de 2,04. Depois aparecem Banco Triângulo (2,75) e PAN (2,93). A íntegra do ranking está disponível em https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/p/indiceclientes.

Fonte: Jornal do Brasil