Lucro dos bancos privados já soma R$ 28,8 bi no ano

Publicado em: 02/08/2018

Com a economia andando de lado, o ItaúUnibanco, maior banco privado brasileiro, confirmou, ontem, ao divulgar lucro líquido recorrente de R$ 6,419 bilhões no segundo trimestre, com retorno sobre o patrimônio líquido de 21,6%, a posição privilegiada dos bancos na geração de lucros na economia. Com os R$ 6,169 bilhões do primeiro trimestre, o Itaú já acumula lucro de R$ 12,801 bilhões este ano. Um aumento de 3,7% sobre o mesmo período de 2017.

Considerando os R$ 10,263 bilhões de lucros acumulados pelo Bradesco, no semestre (19,8% a menos que o Itaú); e os R$ 5,791 bilhões do espanhol Santander Brasil, na primeira metade do ano, os três maiores bancos privados que atuam no Brasil garantiram às quatro famílias que os controlam R$ 28,855 bilhões. Esse era o orçamento que o Bolsa Família iria distribuir para 39 milhões de famílias brasileiras em 2018. Com o reajuste de 5,67% determinado em junho, o gasto sobe para R$ 30,3 bilhões.

Se considerarmos o lucro do Safra, os bancos privados já embolsaram da sociedade mais do que o governo redistribui no Bolsa Família. Isso sem contar os lucros do Banco do Brasil (a ser conhecido semana que vem) e da Caixa.

O desempenho do Itaú confirma o que Bradesco e Santander já indicaram. Os bancos seguem emprestando pouco para as empresas e explorando mais os créditos de maior rentabilidade para as pessoas físicas. No Itaú, o primeiro semestre registrou queda de 3% para as pessoas jurídicas, sendo de 7,4% a retração das grandes empresas. Para as pequenas e médias empresas houve expansão de 9,8% comparada ao primeiro semestre de 2017. Mas a preferência foi para as pessoas físicas, com aumento de 8,7% nos empréstimos, com destaque para 17,2% nos cartões de crédito (que cobravam juros de 218,27% ao ano no cartão rotativo regular entre 10 e 16 de julho, segundo o Banco Central) e aumento de 9,6% no crédito pessoal (para onde também são direcionadas pessoas que estouram limites de endividamento no cartão), com juros na faixa de 72,70% ao ano no mesmo período de levantamento do BC.

No relatório, o Itaú diz que “o desempenho no trimestre ocorreu em função da maior margem financeira com clientes e do maior ganho com prestação de serviços, além do menor custo do crédito”. De fato, as receitas de tarifas cresceram 9,2% no 2º trimestre em relação a igual período do ano passado, mais do que o dobro da inflação acumulada no período. Só no primeiro semestre, as receitas com tarifas do Itaú somaram R$ 17,254 bilhões.

O banco assinala ainda que “esses efeitos positivos foram compensados por maiores despesas não decorrentes de juros e por menor margem financeira com o mercado. O desempenho ocorreu em função do menor custo do crédito e de maiores receitas com prestação de serviços. Essa performance foi parcialmente compensada pelo efeito do recolhimento de impostos a uma alíquota de 45% enquanto a constituição dos créditos tributários ocorre a uma alíquota da 40% tendo em vista a legislação atualmente em vigor”.

Nos primeiros seis meses de 2018, a redução do custo do crédito está relacionada com a melhora dos indicadores de inadimplência da carteira no Brasil, responsável pela menor despesa de provisão para devedores duvidosos no período. O balanço do Itaú apresenta também operações das subsidiárias da Argentina, Paraguai, Chile, Panamá, Uruguai, Panamá e Colômbia. O banco informa que a inadimplência segue em queda, sobretudo no Brasil, mas, embora declinantes, os índices são duas ou três vezes maiores do que nos países em que atua. Certamente, em função do altíssimo diferencial de juros cobrados aos brasileiros.

Em junho de 2017, a inadimplência média na AL (atrasos acima de 90 dias) era de 1,2%, subiu para 1,6% no primeiro trimestre e caiu para 1,5% no período abril a junho de 2018. No Brasil, apesar de a taxa geral declinar de 3,9% em junho de 2017 (era de 4,2% em abril daquele ano) e descer dos 3,7% em abril para 3,4% em junho último, os níveis são mais do que duas vezes acima dos concorrentes. É o efeito tostines: a inadimplência é menor porque os juros são mais baixos lá fora; ou a inadimplência é alta porque os juros que já são elevadíssimos embutem os riscos da inadimplência? A Febraban, a federação dos banqueiros, diz que a inadimplência pressiona os juros…

Os bons resultados dos bancos refletiram no mercado de ações. Os papéis do Santander subiram 2,47% e ItaúUnibanco PN valorizou 1,45%. Um dos motivos foi a aprovação, sexta-feira, do desdobramento em 50% das atuais 6.536.090.232(*) ações escriturais, sem valor nominal, representativas do capital social, manobra que fará os acionistas receberem uma nova ação para cada já possuídas da mesma espécie.

Fonte: Jornal do Brasil

BB fecha contrato de R$ 2 bilhões por cinco anos com os Correios

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O Banco do Brasil comunicou nesta quarta-feira, 25, um contrato de R$ 2,084 bilhões com os Correios para prestação de serviços postais convencionais, especiais e telemáticos. O contrato tem âmbito nacional e internacional, e os serviços serão prestados pelos Correios a todas as unidades do BB.

O contrato foi assinado no dia 13 deste mês, com vigência a partir do dia 18. O prazo é de cinco anos.

Fonte: Diário de Pernambuco

Ferramenta inédita permite cliente do BB enviar remessas ao exterior pelo celular

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A partir de agora, os clientes pessoas físicas do Banco do Brasil (BB) podem enviar recursos para parentes ou amigos no exterior por meio do smartphone. O banco lançou uma ferramenta no aplicativo da instituição que permite o envio de até quatro remessas de US$ 3 mil (ou o equivalente em outras moedas), em um período de 30 dias.

Inédita no Brasil, a ferramenta permite transferências internacionais via Swift (com código de 8 a 11 caracteres que indica o banco, o país, a região e a filial). Para remessas em dólares para a manutenção de residentes e de estudantes, o cliente pode enviar os recursos por meio do convênio entre o BB e a Western Union, empresa especializada em transferências internacionais.

O cliente também pode receber ordens de pagamentos do exterior pelo celular. Após fazer o login no aplicativo, basta acessar a opção Câmbio, disponível no menu, e, em seguida, escolher o item Ordens de Pagamento.

Segundo o BB, o serviço traz agilidade no envio de remessa para o exterior, simplifica o fluxo de transação, com atendimento totalmente digitalizado e débito direto na conta-corrente. Desde 2015, o banco oferecia o envio simplificado de remessas ao exterior na página da instituição na internet. Agora, o serviço também pode ser feito no aplicativo.

Em fevereiro, o Banco do Brasil permitiu a compra de dólares por smartphones. Em abril, o serviço foi expandido para a aquisição de euros.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Reestruturação da parceria entre BB Seguros e Mapfre recebe aval do Cade

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A operação que envolve a reestruturação da parceria já existente entre a BB Seguros e a Mapfre para atuarem estrategicamente no mercado de seguros recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A parceria foi criada em maio de 2010, e o acordo de reestruturação foi firmado em 26 de junho deste ano. O valor da parceria não foi divulgado. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30).

Pelo acordo, o Grupo Mapfre vai adquirir 50% do capital social da Mapfre BB SH2 Participações, que pertence atualmente à BB Seguros. Além disso, haverá um swap entre duas das seguradoras atualmente detidas por BB Seguros e Mapfre –100% das ações da Mapfre Vida serão transferidas da BB Mapfre SH1 Participações para a SH2 e 100% das ações da Aliança do Brasil Seguros serão transferidas da SH2 para a SH1.

Após a conclusão da transação, o Grupo Mapfre passará a deter 100% do capital social da SH2. Já a SH2 passará a controlar a Mapfre Vida e continuará controlando a Mapfre Seguros Gerais, a Brasilveículos Companhia de Seguros e a BB Mapfre Assistência. A parceria será mantida com relação à SH1, que irá controlar a Aliança do Brasil Seguros e continuará no comando da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.

A BB Seguros, que pertence ao Grupo Banco do Brasil, é uma holding de instituições não financeiras que tem participações societárias diretas em sociedades com atuação nos setores de seguros, resseguros, corretagem, previdência privada, planos de assistência odontológica privados e capitalização. No Brasil, a Mapfre opera no mercado de seguros, resseguros, consórcios, capitalização, previdência e vida resgatável, de saúde, assistência, pesquisa e desenvolvimento e serviços relacionados à indústria automotiva e de seguros.

A Superintendência-Geral (SG) do Cade concluiu em seu parecer que a operação desfaz parte da parceria entre os grupos BB e Mapfre, “com efeitos limitados sobre as sobreposições horizontais e integrações verticais pré-existentes, praticamente sem alterações nas estruturas de oferta dos mercados relevantes analisados”. Assim, a operação foi aprovada sem restrições, porque não altera as condições concorrenciais no mercado nacional de seguros.

Segundo os documentos submetidos ao Cade, o negócio está sujeito à análise da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Banco Central do Brasil (BC) e da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

BB Seguros foi representado no Cade pelo BMA Advogados e a Mapfre pelo Azevedo Sette Advogados.

Fonte: Portal Lexis Nexis

Vice-presidente do Conselho de Administração da BB Seguridade renuncia

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A BB Seguridade, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, informou nesta quinta-feira que o vice-presidente do Conselho de Administração, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, fez pedido de renúncia.

“O cargo permanecerá vago até que o Conselho de Administração delibere pela nomeação do substituto, o qual será indicado pelo controlador, o Banco do Brasil”, disse a empresa, em comunicado ao mercado.

No começo do mês, o BB anunciou mudanças no comando da BB Seguridade, nomeando Antônio Maurício Maurano para a presidência-executiva.

Fonte: Último Instante

Parlamentar cobra do BB atenção aos clientes de Campo Novo

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Clientes do Banco do Brasil do município de Campo Novo de Rondônia recorreram ao deputado Adelino Follador (DEM), para buscar soluções quanto à falta de atendimento e inoperância de caixas eletrônicos na agência do município.

De acordo denuncia recebida pelo parlamentar, a agência conta com apenas um (01) funcionário e os caixas eletrônicos chegam a ficar até sete (07) dias sem dinheiro, há uma grande demanda para atender moradores do município e dos distritos da região, inclusive o pagamento dos servidores da prefeitura é feita através desta agência, causando grandes transtornos aos servidores e ao comercio local.

O deputado Adelino Follador transmitiu as informações ao Superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, pedindo providências que pudesse atender as solicitações da comunidade.

De acordo ofício recebido pelo parlamentar na quarta-feira (25/07), em resposta às solicitações, a Superintendência de Negócios de Varejo do Banco do Brasil em Rondônia, informou que os terminais de autoatendimento, ao demandarem manutenção, necessitam que o atendimento técnico seja por equipe especializada, que comparece ao local de instalação na companhia de um funcionário do Banco, que pelo fato da agência está vinculada a agência de Monte Negro, o funcionário deve ser deslocado desta localidade, e por questões de segurança, deve ser acompanhado pelo serviço de escolta armada, porém, o serviço de escolta, até recentemente era realizado pela Polícia Militar, e atualmente não conta mais com este apoio.

“O Banco do Brasil realizou a tentativa de contratação do serviço de escolta armada, e este não se tornou possível. As empresas de segurança/vigilância, que possuem contrato com o Banco, não adotam esta modalidade de serviço. Por fim, estamos buscando alternativas para solução da questão”. Diz a nota.

Diante do exposto, o deputado Adelino afirmou que buscara alternativas que possa resolver o problema.

Fonte: Tudo Rondònia

SPOT-Morgan Stanley inclui BB e exclui Telefônica de portfólio da AL para agosto

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Estrategistas do Morgan Stanley liderados por Guilherme Paiva adicionaram as ações do Banco do Brasil e excluíram os papéis preferenciais da Telefônica Brasil de sua carteira recomendada ‘Top stock ideas’ para agosto, que inclui papéis da América Latina, conforme nota distribuída a clientes.

Entre os argumentos para a entrada de BB, eles citam a forte queda em dólar da ação desde o começo de abril e um desempenho pior do que os índices de referências da América Latina e do Brasil no período, além de estar negociando com múltiplo abaixo da média histórica. Também é um meio que eles veem de exposição para empresas de controle estatal.

Na outra ponta, o Morgan Stanley excluiu os papéis da operadora de telecomunicações que opera sob a marca Vivo, avaliando que a Telefônica Brasil deve continuar com performance pior do que o mercado brasileiro como um todo, em meio a um viés mais positivo para o cenário político no país.

A lista com as dez principais ações dos estrategistas inclui ainda CVC, Estácio, Usiminas, Banco do Brasil, Cemig, Petrobras, Mexichem, Cemex,
Danhos e Parque Arauco.

Fonte: Último Instante

BB propõe reduzir prazo de descomissionamento e não avança na pauta

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Na quarta reunião de negociação da mesa específica do Banco do Brasil, da Campanha Nacional dos Bancários 2018, os temas tratados foram as cláusulas sociais e sindicais, envolvendo representação dos delegados e dirigentes sindicais. Os temas discutidos foram problemas nos pedidos de férias, parcelamento de férias, pauta dos funcionários LGBTI e descomissionamnto por GDP.

Nas cláusulas sociais, o banco sinalizou a renovação dos itens já constantes no atual acordo, com promessa de apresentar redação de alguns itens que foram debatidos.

Um dos debates colocados foi de se avançar na cláusula de ausências, acrescentando as madrastas e padrastos. A argumentação da Comissão de Empresa para essa questão é que não se trata apenas de se ter um controle de quem é ou da quantidade de madrastas e padrastos, mas a questão do luto de um ente familiar, mesmo que não constante nos registros de nascimento.

Sobre planos de previdência complementar, o banco informou que está tratando internamente sobre a proposta da minuta de melhoria dos planos de previdência patrocinados pelo banco e também envolvendo os funcionários de bancos incorporados.

O banco adiantou na primeira mesa de negociação a possibilidade de revisão da fórmula PIP (Pontuação Individual do Participante) constante no regulamento da PREVI.

Problemas nos pedidos de férias

Os representantes dos funcionários relataram os problemas que vêm acontecendo nas solicitações de férias, quando as cobranças de adiantamentos vêm antes do crédito. Os funcionários relataram que na prática é como se as pessoas pagassem para tirar férias.

O banco informou que os problemas decorrem da operacionalização do E-Social e que está discutindo internamente uma forma de amenizar os problemas apresentados pelos sindicatos.

Parcelamento de férias

O banco apresentou a proposta de abrir a possibilidade de parcelamento de férias em três períodos, dentro das regras vigentes na legislação. Para este tema, o BB apresentará uma proposta de redação na mesa de negociação.

Pauta dos funcionários LGBTI

Os representantes dos funcionários debateram com o BB os pontos da pauta de reivindicações dos funcionários LGBTI construída no Congresso dos Funcionários, informando ao banco que a Comissão de Empresa apoia a pauta desses funcionários, apresentada diretamente em outras instâncias do BB.

Algumas questões envolvendo o nome social em todos os sistemas de identificação tem apresentado pequenos problemas. O banco informou a existência de normativo específico e vai verificar os problemas.

Os representantes do banco falaram que o banco tem apoiado as ações e que o Banco do Brasil foi o primeiro grande banco brasileiro a aderir aos padrões de conduta para empresas, criados pela ONU (Organização das Nações Unidas), que contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).

Descomissionamento por GDP

O BB apresentou na mesa a proposta de redução para apenas 1 ciclo avaliatório de GDP o período para descomissionamento decorrente de avaliação funcional. A argumentação do BB é que com um ciclo igualaria todos os funcionários com cargos comissionados.

A Comissão de Empresa argumentou com o banco que a proposta traz mais insegurança para os funcionários e pode facilitar as situações de assédio e perseguição. Os funcionários relataram que nas reuniões que os superintendentes realizam em todo o país, vem sendo abertamente orientado que os gestores devem aumentar o número de anotações na GDP com o objetivo de facilitar os descomissionamentos.

A Comissão de Empresa apresentou ao banco vários argumentos que mostram que a GDP não vem sendo seguida há muito tempo como, por exemplo, ao não observar a média das avaliações e as notas dos pares e subordinados.

Outro argumento apresentado é que ao considerar apenas 1 ciclo, o banco aumenta o risco de adoecimento, uma vez que os funcionários correm o risco de adiar inclusive ausências para tratamento de saúde, já que a pressão está mais alta o tempo todo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, a reunião não trouxe avanços e apresentou ainda uma proposta de retrocesso, que é a mudança no tempo para descomissionamentos por desempenho. “Com essa proposta o banco ratifica o fim da GDP segundo os próprios critérios e estudos feitos pela área de gestão de pessoas ao longo dos anos. O que queremos e falamos na reunião é que o banco aplique a GDP da forma como ela é concebida, o que não vem acontecendo. Somos contra essa alteração, pois vai facilitar os acertos de conta, as ameaças e as perseguições”, disse.

“Sobre os demais itens tratados, esperamos que o banco apresente avanços na próxima reunião, assim como uma proposta econômica que contemple o esforço dos funcionários no último período”, completou Wagner Nascimento.

A próxima rodada de negociação com o banco será no dia 3 de agosto, também em São Paulo, e discutirá as cláusulas econômicas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Associados da Cassi cobram responsabilidade dos conselheiros em ato

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Em dia de reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, os associados da Cassi promoveram mais um ato contra a implementação da resolução 23 da CGPAR na Caixa de Assistência do funcionalismo do Banco do Brasil. Em frente à sede da entidade, em Brasília, os assistidos pelo plano de saúde reforçaram a posição contrária às alterações estatutárias e cobraram responsabilidade dos conselheiros eleitos pelo funcionalismo.

Reunidos desde as 8h30, associados e diretores do Sindicato e da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) lembraram que as medidas propostas pelo banco só oneram o associado, colocando em risco a assistência à saúde para trabalhadores da ativa e aposentados, além, é claro, dos dependentes.

“As alterações propostas pelo Banco do Brasil vão na contramão da sua responsabilidade enquanto patrocinador, além de ferir o contrato de trabalho e o próprio estatuto da Cassi. O conselheiro eleito que votar com o banco estará votando pela destruição da Cassi e contra os anseios dos associados”, denuncia Wadson Boaventura, secretário de Saúde e Condições de Trabalho da Fetec-CUT/CN e associado da Cassi.

O banco tem pressa em aprovar a exclusão do benefício pós-laboral, o aumento do custeio, a redução da responsabilidade patronal, o fechamento do plano de associados e a cobrança por dependentes, entre outras medidas que só retiram direitos e conquistas dos associados. Esses ataques podem asfixiar a Cassi e colocar em risco o acesso ao plano de saúde.

Secretária de Saúde do Sindicato, Mônica Holanda destaca que “o corpo social exige que haja mesa de negociação antes de qualquer mudança no estatuto. Estamos atentos e mobilizados para garantir que a Cassi continue prestando o serviço de atenção à saúde dos associados, mesmo quando o banco nos expõe a situações de adoecimento”.

De acordo com a diretora do Sindicato Martha Tramm, “os conselheiros eleitos e indicados pelo banco têm o compromisso de defender as mais de 400 mil vidas assistidas pela Cassi. Princípios fundamentais para a Caixa de Assistência estão sendo atacados, mas não vamos permitir que destruam nosso plano de saúde”.

Para Guilherme Haeser, bancário aposentado do BB, “a saúde não segue a lógica do mercado e o banco só enxerga a Cassi como despesa. A política de saúde do banco para com os funcionários não existe porque há uma política de adoecimento, pressão e metas”.

“Que os eleitos cumpram o seu verdadeiro papel, de defender a Cassi e que a Cassi cumpra o seu papel, que é o de promover a assistência à saúde dos seus associados. Nesse contexto, apelamos a cada conselheiro que pense, no momento do voto, que são 400 mil vidas. Não são números frios, não são cifras do banco, são vidas que estão em jogo”, finaliza Maria Gaia, diretora da Fetec-CUT/CN e empregada da Caixa que participou do ato.

Fonte: Fetec Centro Norte

BB indenizará cliente em R$ 10 mil por saques indevidos em conta

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O Banco do Brasil (BB) terá que pagar R$ 10 mil a uma cliente por saques indevidos em sua conta-corrente, em 2015. A 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a condenação da instituição financeira por danos morais, pois a retirada do dinheiro resultou na inclusão do nome da correntista no cadastro de emissores de cheques sem fundo.

O BB também terá que pagar pelos danos materiais causados, com a devolução em dobro dos valores descontados indevidamente da conta da cliente, que é correntista do BB desde 2013.

De acordo com o processo, durante uma greve de bancários deflagrada em 2015, a cliente foi a um banco 24 horas, na noite de 13 de outubro daquele ano, e verificou que três saques indevidos tinham sido feitos em sua conta.

Na ação, ela alegou que, quando tentou resolver o problema na agência bancária, ouviu do gerente que ela deveria assinar documentos. Entre as cláusulas listadas, estava o compromisso de não entrar com ação contra a instituição financeira. A cliente discordou.

Segundo seu extrato bancário, no dia 7 de outubro, ocorreram dois saques: um de R$ 500, e outro de R$ 300. No dia seguinte, houve outra retirada, desta vez de R$ 205. Após uma queixa registrada no banco, ela teve a conta bloqueada. Em decorrência disso, cheques já emitidos não foram pagos, embora a cliente tivesse depositado dinheiro para honrá-los.

A partir daí, a correntista alegou que foi obrigada a pedir dinheiro emprestado e a procurar os credores para acertar as contas e recuperar os cheques, mas um deles foi protestado.

O banco já tinha sido condenado em primeira instância. No julgamento do recurso, o relator do caso, desembargador Werson Rêgo, declarou que o valor da indenização deveria levar em conta os dissabores e os constrangimentos aos quais a ciente do banco foi submetida, compensando também o tempo gasto tentando obter a solução extrajudicial para o caso.

“A verba compensatória deve, ainda, cumprir seu caráter punitivo, já que, sob o pretexto equivocado de não enriquecer indevidamente o ofendido, protege-se o cada vez mais rico agressor, em uma total inversão de valores”, escreveu o relator.

Ainda de acordo com a decisão, “a ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema bancário, que resultem em danos a terceiros ou a correntistas, não afasta a responsabilidade civil da instituição financeira, na medida em que fazem parte do próprio risco do empreendimento, caracterizando fortuito interno”.

Fonte: Portal IBahia

Santander Brasil entra na linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista

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O Santander Brasil está avisando agentes do setor imobiliário que passou a oferecer empréstimos para compra da casa própria por meio da linha Pró-Cotista, que usa recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), segundo documentos obtidos pela Reuters. Atualmente, a Pró-Cotista, financiamento imobiliário mais barato do mercado, é operada apenas Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

O Bradesco informou que começará a operar a linha Pró-Cotista a partir de janeiro de 2019. Na prática, todos podem operar com essa linha, mas os bancos privados nunca se interessaram por ela. Mesmo sendo o primeiro banco privado a entrar no setor, o Santander Brasil não considera fazer divulgação ampla do produto.

Além de os recursos do FGTS serem mais escassos do que os da caderneta de poupança, o próprio banco captou menos de R$ 60 milhões, o que lhe permite uma atuação bastante limitada. Por isso, neste primeiro momento só serão elegíveis para financiamento pela Pró-Cotista imóveis de empreendimentos que já são financiados pelo próprio banco.

No material enviado aos agentes, o Santander Brasil define como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. A linha não financia despesas com cartório e com o ITBI, taxa da prefeitura. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

A linha Pró-Cotista do Santander Brasil também será restrita a empreendimentos cujas matrículas dos imóveis sejam individualizadas. Segundo o informe, o prazo máximo de aprovação da proposta de financiamento é de 30 dias.

Na véspera, o CMN (Conselho Monetário Nacional) adotou uma série de medidas para flexibilizar a atuação dos bancos no financiamento imobiliário, inclusive a elevação do teto do valor de imóveis que podem ser financiados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), de R$ 900 mil para R$ 1,5 milhão.

Consultado pela agência Reuters, o Santander Brasil não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a entrada na operação da linha Pró-Cotista.
Procurado, o Itaú Unibanco afirmou que não atua na linha Pró-Cotista e não tem previsão de atuar.

Fonte: Portal UOL