Manifestações marcam reação de funcionários ao plano de reestruturação do BB

Publicado em: 14/08/2019

No dia 29 do mês passado, o Banco do Brasil anunciou mais uma reestruturação na empresa, dessa vez com um Plano de Adequação de Quadros (PAQ), com previsão de extinção de funções, redução de postos de trabalho, fechamento de agências e departamentos. O banco também apresentou um novo plano de desligamento incentivado, cujo prazo final foi 14 de agosto. Em razão dessas mudanças, funcionários do BB em várias partes do país, apoiados por seus respectivos sindicatos, promoveram uma série de manifestações, especialmente no dia 9 e agosto.

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“Aos poucos o BB vem perdendo sua função social com cada reestruturação em seu quadro e agências, muitos municípios do interior do Pará contam apenas com agências de bancos públicos, e esse novo modelo digital não atende toda a população, em especial a de baixa renda, que sequer tem acesso à internet; sem falar da desumanização e a precarização no atendimento bancário, bem como nas perdas de postos de trabalho”, destaca o presidente do Sindicato e bancário do BB em Belém, no Pará, Gilmar Santos.

“Estamos discutindo com o banco a readequação que ele vem propondo e também protestando por mais clareza no programa. No caso da Gepes, vão ser criadas duas novas Gepes aqui em São Paulo, sendo que os colegas que estão na antiga terão que passar por um processo seletivo, inclusive perdendo vagas. É uma tremenda falta de respeito! Sem contar que alguns analistas e gerentes de área terão que concorrer para fora de São Paulo, porque não existirão mais estes cargos”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, João Fukunaga.

O dirigente sindical Getúlio Maciel, de São Paulo, lembra que a reestruturação é uma preparação para a privatização do banco público. “Esse PAQ é terrivelmente nefasto, porque com esses trabalhadores o banco conseguiu, só nesse primeiro semestre, um lucro de R$ 8.67 bilhões. Com um lucro desses, é vergonhoso esse tipo de reestruturação que eles estão fazendo. Isso dialoga muito com essa privatização que o presidente do banco, Rubem Novaes, vem divulgando”, criticou.

A importância dos bancos públicos no interior do país

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base em dados do Banco Central, aponta que, atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 3.365 (60,2%) contam com uma ou mais agência bancária. Do total de municípios, 950 (17%) são atendidos somente por bancos públicos. Os dados mostram, ainda que, com o fechamento de agências de bancos públicos, 57% das cidades brasileiras podem ficar sem agências bancárias e, neste caso, suas populações terão que se deslocar para outros municípios para ter acesso aos serviços por elas prestados.

Segundo informações do BB, o número de postos de trabalho será aumentado em 1.505 agências, mas reduzido em 1.765 unidades. Sem detalhar as mudanças, o BB informou que a Plataforma de Suporte Operacional (PSO) sofrerá redimensionamento, o que já está afetando a rede de caixas. O movimento sindical cobra esclarecimentos.

“O Banco do Brasil segue tomando decisões de forma unilateral, sem dialogar com os representantes da categoria bancária, pegando a todos e todas de surpresa. Queremos explicações e transparência em todo o processo que respeite os direitos dos bancários e bancárias e não piore ainda mais as condições de trabalho e de atendimento nas agências”, cobra o dirigente sindical e também bancário do banco em Belém, Fábio Gian.

As Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex) também passarão por alterações, com a criação de unidades de negócios especializados, escritórios de comércio exterior digital e redimensionamento. Isso fará com que sejam abertas vagas de assistentes, mas a rede perderá uma série de funcionários, principalmente escriturários.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Pará, com Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Gerente transferido várias vezes receberá adicional de transferência

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O Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento do adicional de transferência a um gerente geral que foi transferido quatro vezes nos últimos oito anos do contrato. Segundo a Turma, a sucessividade das transferências é evidência de sua natureza transitória.

Transferências

O empregado prestou serviços ao banco por 35 anos. Na reclamação trabalhista, ele afirmou que, nos oito anos que antecederam seu desligamento, havia sido sucessivamente transferido para as unidades de São José do Rio Preto, Pirangi, Cajobi e Nova Catanduva (SP) sem ter recebido o adicional previsto no artigo 469 da CLT.

O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Catanduva e o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) julgaram improcedente o pedido, por entenderem que as transferências, por terem importado em mudança de domicílio, foram definitivas.

Mudança de domicílio

O relator do recurso de revista do gerente, ministro Mauricio Godinho Delgado, explicou que a transferência se caracteriza pela prestação de serviço em local diverso daquele para o qual o empregado tenha sido contratado e se houver, necessariamente, a mudança de domicílio, como no caso. “Não havendo mudança de domicílio, não se configura transferência, mas simples deslocamento do empregado”, observou.

Em relação ao adicional, o ministro assinalou que, de acordo com a jurisprudência do Tribunal (Orientação Jurisprudencial 113 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais), a parcela só é devida quando a remoção é transitória, e não definitiva. Ainda conforme o entendimento da SDI-1, a existência de sucessivas transferências, como no caso, é uma das características da transitoriedade. “São transitórias as remoções que acontecem sequencialmente durante o contrato, evidenciando, por sua reprodução sucessiva, o caráter não definitivo de cada uma”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Carteira de crédito do Banco do Brasil só cresce em 2020, aponta projeção

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O ajuste para linhas de maior risco e a migração das grandes empresas para o mercado de capitais têm limitado o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil. As projeções foram revisadas para baixo e a expectativa é que o avanço venha só em 2020.

O guidance do BB para a carteira total de crédito saiu de uma projeção de crescimento entre 3% e 6% para um intervalo de -2% a 1%. Apesar da estimativa para pessoas físicas ser mais positiva (de uma alta entre 7% e 10% para um avanço entre 8% e 11%), as expectativas para o crédito corporativo pioraram (de um aumento entre 0% e 3% para um decréscimo entre -13% e -10%).

Em relação ao realizado, a carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 686,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 0,45% em relação ao registrado no mesmo período de 2018 (R$ 689,6 bilhões). De acordo com o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Marcelo Labuto, o novo guidance “conversa” com a mudança no mix de produtos do banco, que passa a ampliar o público alvo, calcado principalmente em pessoas físicas e também em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Na abertura por segmentos, a carteira de pessoas físicas somou R$ 204,6 bilhões, alta de 7,8% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 189,8 bilhões). Já a carteira de pessoas jurídicas marcou R$ 257,7 bilhões, queda de 3,7% em igual comparação (R$ 267,6 bilhões). O crédito para as MPMEs ficou em R$ 60,7 bilhões, alta de 3,2% (R$ 58,8 bilhões). “O ajuste no Large Corporate é muito grande e, por isso, o crescimento deve ficar apenas para o ano que vem”, afirmou Labuto ao DCI. “Mas continuamos investindo fortemente no segmento MPME e pretendemos obter uma parcela substancial de crescimento na nossa carteira”, acrescenta.

A inadimplência do BB ao final do segundo trimestre ficou em 3,25%, alta de 0,67 ponto percentual (p.p.) ante os três meses anteriores (2,58) e uma queda de 0,07 p.p. ante o mesmo intervalo de 2018 (3,32%). O avanço, segundo os executivos, foi puxado por conta de um caso específico, sem o qual a inadimplência ficaria em 2,61% no período.Mercado de capitais Como reflexo da migração ao mercado de capitais, as receitas do BB com o segmento R$ 311 milhões, alta de 66,3% ante o mesmo período do ano passado (R$ 187 milhões).“Ainda temos uma capacidade ociosa muito grande nas indústrias que vai retomando conforme a melhora da confiança e da economia. Mas já temos atuado muito fortemente no mercado de capitais para atender a nossa carteira de grandes companhias e transformar a perda da carteira de crédito em receita de serviços”, afirmou o vice-presidente de negócios de atacado, Márcio Hamilton Ferreira.

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil somou R$ 4,4 bilhões, alta de 37,5% ante igual período de 2018 (R$ 3,2 bilhões). Vale lembrar, porém, que o montante está sob influência do não pagamento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) neste ano, diferente do ano passado. Ao final do pregão de ontem, as ações ON do BB fecharam em R$ 48,80 (+0,72%).

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil fará remuneração de R$ 1,23 bilhão aos acionistas

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementar de R$ 0,44141315124 por ação, atualizado para R$ 0,44453410609 até 8 de agosto, destacou a estatal em comunicado. A remuneração total aos acionistas será de R$ 1,23 bilhão e terá como base a posição acionária de 21 de agosto, sendo as ações negociadas “ex-direito” a partir de 22 de agosto.

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Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 21, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 22 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

O valor do JCP será atualizado pela Selic da data do balanço (30 de junho) até a data do pagamento (30 de agosto). O banco destacou ainda que R$ 476,64 milhões foram pagos em 28 de junho a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.

Nesta manhã, o BB informou ter registrado um lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões no segundo trimestre de 2019, um valor 36,8% acima ao registrado em igual período de 2018.
O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação, destacou a instituição financeira.

Fonte: Infomoney

Deputados apoiam bancários contra fechamento de superintendência do BB em RO

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Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram, na manhã desta terça-feira, 13/8, à Assembleia Legislativa de Rondônia buscar apoio parlamentar para que a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia não seja fechada, conforme foi anunciado pela direção nacional do banco em mais um processo de reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia.

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O presidente da ALE-RO, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB – Alvorada do Oeste), recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a secretária geral Ivone Colombo e o presidente da FETEC-Centro Norte, Cleiton dos Santos, e prometeu que ainda nesta terça-feira a presidência vai fazer indicação oficial sobre o assunto à Presidência da República, à presidência nacional do BB e ao Ministério da Economia, exigindo que o processo de reestruturação não acarrete no fechamento da Super BB de Rondônia que, por sua vez, seria ‘absorvida’ pela Superintendência de Manaus (Amazonas).

Os sindicalistas alertam que com o fechamento, todos os funcionários da Super BB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto – sem aviso prévio – na vida desses trabalhadores – e de suas famílias – aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, pois em Rondônia não encontrarão lotação.

O prejuízo ao Estado será imenso. Além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.

Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade. Mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.

O SEEB-RO também tem intensificado sua campanha em busca de apoio pelo não fechamento da Super BB Rondônia junto aos parlamentares da bancada federal de Rondônia.

Fonte: Tudo Rondônia

BB de Picos investe em aposentadoria de funcionários para evitar demissão de excedente

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O Banco do Brasil tem passado por uma reestrutura em seu quadro de funcionários. Na agência de Picos não tem sido diferente. Em torno de quatorze pessoas excede o que permite a atual conjuntura da instituição.

De acordo com o diretor do Sindicato Regional dos Bancários em Picos, Antônio Libório, a intenção é de que essas pessoas sejam transferidas, mas como para o Piauí a possibilidade de vagas é quase nula, muitas vezes não compensa para o funcionário sair para outro estado.

“O Banco do Brasil está fazendo uma reestruturação e com essa mudança da reforma trabalhista, tudo é possível. Aqui na agência de Picos nós temos um excedente de 14 funcionários no quadro. Como estão excedentes, a qualquer hora o banco pode transferir, caso não aceite a transferência, aí o caminho é a rescisão do contrato empregatício. No Piauí há poucas vagas para transferência. Onde tem surgido mais vagas é no Maranhão e na região Norte do país. E aí para uma pessoa ser transferida para um lugar longe assim, com toda a família, é complicado, pois as que estão como excedentes são as que possuem menor salário. Assim não dá para sobreviver. Fica difícil”, lamentou ele.

Ele relatou ainda que as possíveis demissões ou transferências não serão imediatas, pois o banco está investindo na aposentadoria de funcionários para evitar os referidos transtornos já citados.

“O Banco do Brasil está dando um incentivo para o pessoal que já está em período de aposentar e queiram sair. Então temos a previsão até setembro. Somente depois disso é que saberemos quantas pessoas vão sair, aí é que o banco vai começar a tomar essa medida nessa segunda parte. O BB está oferecendo incentivo para as pessoas se aposentarem. Dependendo da quantidade de pessoas que saírem – aqui na agência temos pessoas que têm condições de saírem –, aí que saberemos quantas poderão ficar por Picos e quantas terão que decidir entre transferência e demissão”, explicou.

Ao final de setembro, após saber quantas pessoas aceitaram a aposentadoria, o BB se pronunciará novamente sobre o assunto.

Fonte: Portal Integração

Petrobras, Banco do Brasil e Caixa têm nota máxima em índice de governança

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Petrobras, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal e Eletrobras estão na lista de estatais que tiraram nota máxima no Indicador de Governança do Ministério da Economia, divulgado nesta sexta-feira, 9.

Ao todo, 14 empresas estatais receberam nota máxima. A lista tem ainda o BB Seguridade, BB DVTM, Banco do Nordeste, Ceitec, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), BR Distribuidora, Serpro, Trensurb e Grupo Hospitalar Conceição.

“A conquista desta certificação representa um atestado de reconhecimento à qualidade do trabalho e a uma série de medidas que vêm sendo implementadas nos últimos anos para reforçar a governança corporativa da Companhia”, afirmou a Petrobras em nota.

“Demonstra também a dedicação da empresa ao aperfeiçoamento de seus processos de gestão, que tem se concretizado também por meio de outras iniciativas”.

Fonte: Seu Dinheiro

Inadimplência explode no BB acima do Sistema Financeiro Nacional

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A crise do grupo Odebrecht, que pediu recuperação judicial em 17 de junho, mostrou, no balanço do 2º trimestre divulgado nesta quinta-feira, 8 de agosto pelo Banco do Brasil, que a instituição foi das mais expostas entre os bancos brasileiros. O BB era credor de R$ 8,74 bilhões do total do grupo Odebrecht), sendo parte garantida por ações da Braskem. O maior credor era o BNDES com empréstimos de R$ 10,1 bilhões

Acontece que apenas em relação à Atvos, braço de açúcar e álcool da Odebrecht e que também entrou com pedido de recuperação judicial, nesta terça-feira, 6 de agosto, o BB tinha exposição de R$ 3,4 bilhões (39% do total contra o grupo Odebrecht).

A Atvos Agroindustrial S.A., a empresa holding da área sucroalcoleira da Odebrecht era a 2º maior produtora de etanol do país, com capacidade de moer 37 milhões de toneladas de cana de açúcar em suas unidades de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, provocou uma explosão na inadimplência da carteira de agronegócio do Banco do Brasil.

O índice de atraso nas operações do agronegócio com mais de 90 dias saltou dos 0,50% de março deste ano (nível compatível com o dos últimos dois anos) para 1,82¨% em junho, um aumento de 264% em apenas um trimestre. Sem o impacto da Atvos, o índice de operações em atraso no total da certeira seria de 0,30%, segundo o BB.

Ou seja, em vez de uma queda de 40% vouve explosão de 264% nos calotes.

BB anda na contramão do SFN

Com os calotes da Atvos e da Odebrecht, a inadimplência no Banco do Brasil no 2º trimestre andou na contramão de todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Enquanto a média do SFN, segundo o balanço do BB, ficou em 2,90% em junho, uma ligeira queda frente aos 3,0% em março, no BB houve salto de 2,58% para 3,25% (+25,9).

Excluindo o caso específico da Atvos/Odebrecht, a inadimplência de 90 dias do BB teria sido de 2,61% no 2° trimestre. A inadimplência de curto prazo do BB, que compreende atrasos entre 15 e 60 dias, também piorou, passando de 4,61% em março para 5,33% em junho, impactada pelo caso específico. Sem ele o indicador seria de 4,62%.

Mas o que está por trás dos problemas do BB é o modo de como as operações foram aprovadas: com nítida pressão política. Espera-se que a gestão de Rubem de Freitas Novaes corrija essas distorções. Ele já começou bem reduzindo de 27 para 24 o número de diretores (salários de mais de R$ 50 mil mensais) e limitando em nove o número de vice-presidentes.

E isso fica claro na diferença do grau de inadimplência das empresas entre os demais bancos brasileiros.

No Bradesco, os atrasos com mais de 90 dias das grandes empresas chegaram a 0,80% em junho e os das micro, pequenas e médias, de 4,14%.. No Itaú, os atrasos das grandes empresas estavam em 0,90% e os das micro, pequenas e médias em 1,60%.

Queda de serviços esfria PIB

Os analistas do mercado financeiro estão revendo suas projeções para o PIB deste ano após a queda de 1% no volume do setor de serviços em junho, frente a maio, na série com ajuste sazonal.O resultado anulou o ganho de 0,5% acumulado entre abril e maio. Como o setor de serviços representa 70% do cálculo do PIB, há um viés de baixa em relação às últimas projeções de aumento de 0,8% este ano (contra 1,10% de variação positiva em 2017 e 2018.

Se há males que vêm para o bem, o resultado garante que o Banco Central vai baixar mais os juros em setembro e novembro.

Pena que a brigada de incêndio, que inclui a liberação do FGTS, tenha chegado tarde. Só dá para fazer o rescaldo…

Inflação sem problemas

A alta de 0,19% no IPCA de julho, que acum,ulou variação de 3,20% em 12 meses, bem abaixo da meta de inflação, de 4,25% para este ano (e de 4% para 2020) foi considerada positiva pelo Departamento Econômico do Bradesco, que está considerando nocva queda de 0,50% da Selic em setembro, para 5,50% e que o ano feche abaixo dos 5,50% que previa (o Santander espera 5,25% e o Itaú, 5%, mantido até dezembro de 2020)..

Na análise do Depec, “os núcleos de inflação (que excluem os itens mais voláteis) recuaram, acumulando alta de 2,8% em 12 meses”.

Como o banco espera alta de 0,24% para o IPCA de agosto, devido ao aumento da tarifa de energia elétrica, além de aceleração em combustíveis, a dinâmica de inflação de curto prazo coloca viés baixista na projeção para o IPCA deste ano, que era de 3,80%. (o Itaú espera 3,60%), “principalmente, por causa do menor reajuste de planos de saúde em relação ao esperado e da dissipação dos efeitos da peste suína africana sobre os preços de proteínas ao consumidor”.

Carne mais forte em 2020

Aliás, o impacto da peste suína sobre o preço das carne deve ser transferido para 2020, avalia o Bradesco..

Se isso for verdade, o lançamento do hamburguer vegetal pode estar especulando antecipadamente com a alta da carne.

O Rio está pior que o Uruguai

Houve forte reação no Uruguai com o fato de que a taxa de desemprego bateu o recorde de 9,8% em junho, acumulando média de 8,9% no 2º trimestre. Com apenas 3,5 milhões de habitantes, o país registra 190 mil desempregados. Só em 2018 15 mil uruguaios engordaram a fila do desemprego.

Pois a comparação com o município do Rio de Janeiro mostra que a situação dos cariocas (o gentílico que só se aplica aos nascidos ou residentes na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro – e não ao Estado do Rio, com o absurdo de se chamar de Campeonato Carioca um torneio que tem times de Resende, Volta Redonda, Cabo Frio, Campos, Nova Friburgo e Saquarema, além dos times cariocas mesmo) está bem pior do que a de los hermanos platenses.

De janeiro a junho deste ano, nada menos que 12.040 pessoas perderam o emprego na capital fluminense. O estoque de desempregados no Grande Rio passa de 1,5 milhão, mais da metade dos quais na cidade do Rio de Janeiro.

Vale lembrar, o Estado do Rio tem 17,2 milhões de habitantes e a capital pouco menos que o dobro da população do Uruguai: 6,7 milhões, segundo o IBGE.

Para os que sonham fugir da realidade indo ao Uruguai fumar maconha, é bom saber que a erva não é tão disponível assim ao Sul do Rio Grande do Sul e que ao pegar o metrô na direção do Uruguai o passageiro só ‘viaja’ até a Tijuca…

Fonte: Jornal do Brasil

Usuários de NFC crescem 400% no BB neste primeiro semestre

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O número de clientes BB que utilizam NFC cresceu 400% no primeiro semestre de 2019 e o faturamento das transações por aproximação teve um incremento de 100% no mesmo período. Foram quase 3,5 milhões de transações utilizando o método de aproximação. A maior parte dessas transações foram realizadas por meio das carteiras digitais.

Atualmente, os clientes do BB podem pagar suas compras por aproximação utilizando a pulseira Ourocard, cartões Ourocard Visa Universitário, Platinum ou Infinite com chip contactless e por meio de aplicativos das principais carteiras digitais, como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay. O BB é o único banco do país que oferece cartão múltiplo que realiza transações sem contato nas funções débito e crédito.

“Emitiremos 5 milhões de cartões com a tecnologia NFC até o final deste ano. Em 2020, praticamente substituiremos os cartões de toda a nossa base de clientes”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamentos do BB. “É importante que toda a indústria de meios de pagamentos acompanhe esse movimento. A experiência do cliente muda muito com essa tecnologia, além de permitir uma verdadeira transformação em diversos segmentos da economia, como os ligados à mobilidade urbana, por exemplo”, avalia Edson Costa.

No Brasil, o Metrô Rio é a primeira operadora de transporte público a aceitar pagamento por aproximação nas catracas, em um projeto com apoio do Banco do Brasil e da Visa. A facilidade do pagamento por aproximação está mudando o futuro do transporte público de massa nas grandes cidades do mundo, pois dispensa as filas para comprar o bilhete ou recarregar o cartão de transporte.

Os cartões e as carteiras digitais com a tecnologia de pagamento por aproximação podem ser utilizados em mais de 3 milhões de estabelecimentos em todo o país, segundo levantamento da Visa.

Com a tecnologia de pagamento por aproximação, o usuário paga com segurança e mais agilidade. A transação sem contato pode ser feita com auxílio de vestíveis como pulseiras ou smartwatches, carteiras digitais em celulares habilitados com NFC, e até com cartões de plástico que possuam o chip contacless. Na hora de pagar, basta aproximar o dispositivo da maquininha do lojista e aguardar a confirmação, que acontece em menos de três segundos.

Fonte: Banco do Brasil

Consultores da UBS consideram as ações do Banco do Brasil atrativas

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A equipe de análise do UBS publicou relatório nesta quinta-feira (8) sobre o Banco do Brasil (BBAS3), no qual os analistas Philip Finch e Kaio Prato avaliam o resultado operacional do segundo trimestre deste ano.

Para o UBS, o Banco do Brasil se beneficiou de menores taxas no segundo trimestre, com seus fundamentos apresentando tendências mistas, com permanência do guidance para 2019.

“Acreditamos que o banco permanece no caminho para fechar o intervalo existente de RoE (Return on Equity) com seus competidores”, afirmam os analistas, destacando ainda que os valuations permanecem atrativos, com P/L (Preço sobre Lucro) de 6,8 vezes para 2020 e P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de 1,2 vez para o próximo ano.

Compra

Em adição, o UBS destaca que o lucro líquido veio 8,5% superior às suas estimativas e 4,9% acima do consenso do mercado. Os analistas listam os seguintes pontos negativos: maiores provisões, deterioração na inadimplência e contração no portfólio de empréstimos.

Por último, o banco lista recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 64,00 – upside (potencial de valorização) de 32%.

Fonte: Money Times

Quatro maiores bancos do país lucraram R$ 43 bi no primeiro semestre

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Os principais motivos da alta dos lucros dos bancos no 1º trimestre do ano, segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) são o crescimento das carteiras de crédito e das receitas com essas operações (exceto no Banco do Brasil); a alta no resultado com seguros (Bradesco); a redução das despesas com captação no mercado (exceto BB); a redução das despesas com Provisão para Débitos Duvidosos – PDD (Santander e BB); o controle das despesas com pessoal; o crescimento das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias; a redução com despesa de operações de empréstimos, cessões e repasses (BB); e a utilização de créditos tributários (BB).

Ativos trilionários

Os ativos somados destes quatro bancos somam R$ 5,4 trilhões, com alta média de 8,7% em relação a junho de 2018. A carteira de crédito total dos três bancos juntos atingiu R$ 2,3 trilhões, com alta de 4,7% no período. Somente a carteira do BB apresentou queda (-0,4%).

No segmento de Pessoa Física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados / crédito pessoal, cartão de crédito e veículos.

Para Pessoa Jurídica, o segmento de micro, pequenas e médias empresas, apresentou variações mais expressivas do que o de grandes empresas.

Com o crescimento das carteiras de crédito dos bancos, as despesas com devedores duvidosos (PDD) tendem a crescer, mas, elas apresentaram queda no Santander (-2,0%) e no BB (-11,6%). No Bradesco, essas despesas tiveram alta em maior proporção do que o crescimento da respectiva carteira (18,5%, enquanto a carteira cresceu 8,7%).

Nas costas dos clientes e dos bancários

Os bancos seguem ganhando com a prestação de serviços e a cobrança de tarifas. No 1º semestre de 2019, um total de R$ 55,8 bilhões saíram dos bolsos dos clientes e foram parar nas contas dos bancos. Em média 5,3% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Essa receita secundária cobre com folga as despesas de pessoal dessas instituições, incluindo-se, nessa conta, o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). A cobertura das despesas de pessoal mais PLR por essa receita secundária dos bancos variou entre 115% (no BB) e 198,3% (no Santander – cobrindo quase duas folhas de pagamento). No Itaú, a cobertura foi de 161,0%.

Com relação aos postos de trabalho nos bancos o saldo foi negativo no Itaú e no BB. Nos dois bancos foram fechados 983 e 1.507 postos, respectivamente, em doze meses. No caso do Itaú, o banco aponta que esse saldo negativo se deve ao fechamento de agências no período.

No Santander, foram abertos 904 novos postos de trabalho, enquanto no Bradesco, o saldo foi 1.515 novos postos abertos para atender a ampliação da área de negócios do banco.

Digitalização das agências

Quanto à rede de agências, Santander abriu 40 novas agências em doze meses. No Itaú, por sua vez, foram fechadas 199 agências físicas no mesmo período (195 apenas no segundo trimestre) e abertas 36 agências digitais, as quais já somam 196 unidades. Bradesco e Banco do Brasil fecharam, respectivamente, 119 e 48 unidades, em um ano. O BB já conta com 162 escritórios (agências) digitais, 9 deles foram abertos de junho de 2018 a junho de 2019.

As apostas e os investimentos dos bancos seguem no sentido da priorização pelo atendimento digital. Agências digitais, agências-café (com outros espaços e serviços no mesmo ambiente do atendimento bancário – o que traz grandes preocupações quanto a segurança desses ambientes; além da condição de trabalho/saúde desses bancários), aplicativos para smartphones, inteligência artificial, entre outros.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Dieese

Mais de 70% dos bancários consideram importante defender os bancos públicos

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A defesa dos bancos públicos é classificada como muito importante para 72% dos bancários e como importante para 17%. Foi o que apontou a Consulta Nacional dos Bancários, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a categoria. A pesquisa indica ainda que 76% dos trabalhadores se posicionaram contra a Reforma da Previdência e 82% acreditam que as mudanças farão a desigualdade social no Brasil aumentar.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira, a categoria bancária reconhece a relevância dos bancos públicos no desenvolvimento econômico e social do país e de que os trabalhadores dessas instituições contribuem para o fortalecimento da luta da categoria bancária por melhores condições de trabalho.

“Estão fechando postos de trabalho e agências. Sem os bancos públicos não vamos ter emprego. Querem tirar o FGTS da Caixa e levar para os fundos de mercado, e quem vai perder são todos os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente da Fenae durante a abertura da Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida no dia 2 de agosto.

Os principais resultados da Consulta Nacional dos Bancários foram apresentados na manhã deste domingo (4), no início dos trabalhados do último dia da 21º Conferência Nacional dos Bancários. “A consulta dos bancários é importante para orientar o nosso trabalho de base, fundamental na luta em defesa das nossas principais bandeiras. Com esses dados, sabemos quais os assuntos e quais abordagem devemos ter no dialogo cotidiano com os bancários”, afirmou Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT.

A pesquisa, realizada na base das 10 federações representadas pelo Comando Nacional dos Bancários, do início de abril ao final de maio, mostra que 79% discorda com a alteração que o governo propõe na Previdência Social, que, além de instituir a idade mínima, aumenta o tempo mínimo de contribuição para 20 anos e exige 40 anos de contribuição para receber o benefício integral. Outros 6% não souberam opinar.

“Essa consulta demonstrou mais do que a insatisfação dos bancários com a reforma da Previdência, mostrou que os bancários dominam o tema e estão prontos e mobilizados para a luta”, garantiu Tabatinga.

O número é ainda maior quando o questionamento é sobre a redução dos valores dos benefícios para idosos pobres, 88% discordam e 6% não sabem opinar. Sobre a extinção do regime solidário e a implementação do regime de capitalização individual como modelo básico para a Previdência, 69% da categoria discordam e 16% não sabem opinar.

A maioria da categoria, 78%, também é contra o aumento da idade mínima e o tempo de contribuição para que as mulheres se aposentem.

Metas

Quando o tema da pergunta é a pressão pelo cumprimento de metas que leva muitos bancários ao adoecimento e, consequentemente, a fazer uso de medicação controlada, 54% dos que responderam conhecem alguém que já fez uso de medicação e 32% revelaram que já usaram.

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Avanço de fintechs pressiona bancos a melhorar eficiência

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O impacto da concorrência das fintechs, embora ainda tímido, começa a se tornar visível nos números dos grandes bancos. Do fechamento de agências ao lançamento de plataformas digitais, as maiores instituições financeiras do país deixaram claro, nos últimos dias, que sentem os efeitos dessa nova competição e estão reagindo a ela.

O sinal mais recente veio do Itaú Unibanco. O maior banco do país em ativos fechou 195 agências físicas apenas no segundo trimestre, um ritmo bem mais acelerado do que vinha adotando até então. De março para junho, a instituição reduziu de 99,7 mil para 98,4 mil seu quadro de funcionários, incluindo outros países da América Latina. Essa base vai encolher mais nas próximas semanas, a depender das adesões a um programa de desligamentos voluntários (PDV) anunciado anteontem, elegível para 6,9 mil pessoas. É a primeira iniciativa do tipo adotada pelo banco desde 2009, pouco depois da fusão entre Itaú e Unibanco.

O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse que um “incremento na digitalização” tem diminuído o fluxo nas agências físicas – daí a decisão de reduzi-las. O banco tem agora 3,3 mil unidades. “O fechamento de agências tem se dado exclusivamente em razão das necessidades dos clientes”, afirmou.

O Itaú não está sozinho. O Banco do Brasil (BB) anunciou um plano de reorganização interna que resultará no encerramento de 242 agências das 4,7 mil existentes. Esse é o número líquido de um processo de combinará a conversão de agências em postos de atendimento (estrutura mais leve do ponto de vista regulatório), de postos de atendimento em agências e a abertura de unidades voltadas a micro e pequenas empresas. As mudanças levarão a um enxugamento de pouco mais de 2 mil funcionários no quadro do BB, composto por 96,6 mil pessoas.

Os números são pequenos diante da estrutura dessas instituições, mas indicam uma preocupação em aumentar a eficiência num momento em que as fintechs avançam com modelos de negócio bem mais enxutos e atraem investimentos milionários. Somente em julho, três operações relevantes foram fechadas envolvendo novatas do setor.

A Creditas, plataforma de crédito com garantia, captou US$ 231 milhões, numa rodada liderada pelo Softbank. O grupo japonês também colocou R$ 1 bilhão numa oferta de R$ 1,25 bilhão em ações do Banco Inter fechada anteontem. O Nubank, por sua vez, levantou US$ 400 milhões numa transação na qual foi avaliado em US$ 10 bilhões.

Diferentemente dos pares, o Bradesco mexeu pouco na sua rede de agências: foram 36 fechamentos desde o início do ano, dos quais 13 entre abril e junho, ficando com pouco menos de 4,6 mil. Porém, o balanço do segundo trimestre deixou evidente o impacto da concorrência em credenciamento de cartões e investimentos, duas das áreas de negócios em que a atuação das fintechs tem sido mais intensa.

O banco aposta em seu gigantismo e na retomada da economia para mitigar o impacto da perda de receita nessas áreas, enquanto avança em sua estratégia de digitalização. “Tudo aqui se resume a ganhar escala, e nós estamos conseguindo ganhar escala”, afirmou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em teleconferência com analistas na semana passada. “Podemos voltar a crescer em receita de serviços em 2020 com a economia melhor.”

A rede física impõe aos bancos tradicionais um custo que seus competidores digitais não têm – por isso, o grande desafio das instituições financeiras é dosar a velocidade da transição para os novos canais e buscar um equilíbrio entre os mundos físico e digital. “O ritmo da digitalização depende de uma combinação de nossa capacidade [de oferecer novas tecnologias] e da demanda de clientes. Não é algo que está totalmente fora do nosso controle”, afirmou Bracher.

Dados do próprio Itaú ajudam a entender o dilema. As agências digitais são 2,5 vezes mais eficientes que as físicas. Porém, a maior parte dos clientes do banco ainda chega por meio das unidades de tijolo e cimento.

Se olhados apenas os clientes que abrem conta digital ou chegam espontaneamente às agências físicas, a conta se equipara em 70 mil por mês para cada um, segundo Bracher. Mas a maior parte dos novos clientes nas unidades físicas vêm por meio da oferta de serviços de folha de pagamentos para empresas, um filão importante para as instituições financeiras. Por causa desse efeito, o Itaú abriu 1 milhão de contas “físicas” e 205 mil digitais no segundo trimestre deste ano.

Por isso, o fechamento de agências do Itaú nos últimos meses se concentrou onde havia duas unidades próximas. “Não houve redução de cobertura geográfica. É muito importante manter”, disse Bracher. “As agências nos dão capacidade de atender um público diverso, enquanto os bancos puramente digitais costumam ter um público mais homogêneo.”

Para se adequar aos novos tempos, cada banco tem sua estratégia. O Itaú aposta na digitalização de dentro para fora, substituindo os sistemas legados. O banco também criou a plataforma de pagamentos instantâneos “iti”, entrando na competição pelas carteiras digitais. O Bradesco trabalha em duas frentes: abriu o banco digital Next para atrair um público mais jovem e, em paralelo, tenta modernizar a estrutura já existente.

O Santander, mais novo entre os privados, ainda tem um ritmo diferente: abriu 16 agências no segundo trimestre para se interiorizar e avançar no agronegócio. Mas, em outra frente, o presidente do banco, Sergio Rial, disse que quer estabelecê-lo como uma “grande incubadora” de negócios. Até o fim do ano, a instituição planeja lançar uma plataforma digital de crédito com garantia em bens como veículos e imóveis, uma empresa digital para renegociação de dívidas de pessoas físicas, e uma operação digital de seguros de veículos, parceria com a HDI.

Em entrevista a jornalistas na semana passada, Rial afirmou que a oferta de crédito no Brasil tem aumentado com o impulso de novos competidores, “o que é ótimo”. Porém, segundo ele, é importante que os modelos de crédito sejam testados para saber se são efetivamente rentáveis.

Mesmo com a pressão maior da concorrência, os resultados e a rentabilidade dos grandes bancos ainda são crescentes. Juntos, Itaú, Bradesco e Santander lucraram R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 17,85%. “Um modelo de negócios com vários produtos tem essa vantagem. Em alguns momentos, o crédito vai melhor. Em outros, são os serviços”, disse Bracher a analistas.

Fonte: Valor Econômico

AGEBB cobra da direção do BB condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 09/08/2019

Assim que o Banco do Brasil (BB) anunciou, no dia 29 de julho, a sua terceira reestruturação organizacional desde 2016, com a transferência de empregados e o desligamento consensual, a AGEBB, como a única associação em defesa da classe gerencial do banco, estuda de perto as discussões em torno do assunto. Por isso mesmo, um grupo de diretores, especialmente aqueles da ativa, reuniu-se na sede da entidade, em São Paulo, no dia 3 de agosto para analisar, com o suporte de seu corpo jurídico, a defesa dos interesses dos gerentes associados.

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Assim, já nos próximos dias, a AGEBB protocolará, junto à diretoria do banco em Brasília, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. Entre as medidas, pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras reivindicações da diretoria

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. Os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir ao plano de desligamento incentivado até 14 de agosto. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Agências transformadas em PAs

Segundo o banco, a implantação do PAQ vai equalizar situações de vagas em excesso em algumas unidades. Entre as medidas, também está a transformação de 49 postos de atendimento em agências e de 333 agências em postos de atendimento. “O atendimento aos clientes não sofrerá mudanças”, diz o BB. Segundo o banco, as agências transformadas em postos continuarão a prestar os mesmos serviços financeiros, havendo impacto somente na estrutura organizacional.

O BB pretende criar 42 novas agências especializados no atendimento a empresas, até outubro. Essa medida prevê a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física. Também será criada a Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial. O BB diz que o mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações.

Fonte: AGEBB com Agência Brasil

Economus promove novo reajuste das mensalidades dos planos Feas

Publicado em: 08/08/2019

Conforme já sinalizado em publicações anteriores e nos encontros realizados com participantes, por todo o estado de São Paulo, os estudos atuariais e avaliações técnicas, realizados por consultorias que assessoram o Economus na gestão dos planos de saúde, apontam o iminente esgotamento do Fundo Feas (Fundo Economus de Assistência Social).

Diante deste cenário, em janeiro/2019, a Governança do Instituto aprovou, como medida preliminar, a atualização dos valores mínimos (pisos) das mensalidades dos planos Feas, permanecendo inalterados, naquele momento, os percentuais de contribuição sobre os rendimentos dos participantes, conforme descrito em matéria publicada no Portal de Serviços (site) do Instituto, em 19/12/2018. À época, foi informado ainda que estudos sobre outras ações estruturantes estavam em fase de desenvolvimento no Economus, tendo em vista que apenas os ajustes nos pisos não seriam suficientes para garantir o equilíbrio dos planos e a atual cobertura assistencial aos beneficiários.

Nova ação estruturante

Desta forma, em continuidade às referidas ações, que visam ampliar a longevidade do Fundo, –equilibrar financeiramente os planos e manter a qualidade dos serviços assistenciais, a Governança do Economus aprovou um novo reajuste no custeio dos planos de saúde vinculados ao FEAS, conforme demonstrado abaixo:

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Como forma de permitir um amplo processo de comunicação e de informações aos beneficiários, bem como possibilitar que as pessoas tenham um tempo para organizar seu orçamento familiar, quando for o caso, informamos que as novas condições somente passarão a vigorar a partir de janeiro/2020.

Impacto das ações estruturantes

A seguir, apresentamos o impacto estimado dos ajustes que estão sendo implementados na participação contributiva entre Beneficiários e Fundo FEAS para custeio dos planos:

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Com a implantação do novo custeio, em janeiro de 2020, o impacto dos reajustes será estendido a praticamente toda a população dos planos Feas:

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Destacamos ainda que, fatores como a grande população de funcionários da ativa, elegíveis ao plano Novo Feas, além do considerável número de beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc que estão com as contribuições suspensas por decisão judicial, reforçam ainda mais a necessidade e a urgência da implantação das medidas estruturantes.

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Esclarecemos também que os reajustes dos planos de saúde do Economus não têm correlação com os índices divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que regulam apenas os planos individuais de operadoras com fins lucrativos. O Economus se caracteriza como uma entidade de autogestão, sem fins lucrativos, sujeita a regime diferenciado, para as quais os custeios são estabelecidos em conformidade com os regulamentos e pelas necessidades de equilíbrio financeiro dos planos, mediante cálculos atuariais e aprovação da Governança da Entidade.

Próximos passos

Mesmo diante dos reajustes apresentados, que se mostraram inadiáveis, as consultorias técnicas indicaram ainda a necessidade de buscar alternativas que possibilitem o equilíbrio duradouro dos planos Feas.

No entanto, o processo de transição para um novo modelo precisa ser precedido de amplos debates e esclarecimentos com os beneficiários, entidades representativas, órgão regulador e até mesmo junto ao judiciário, o que requer maior dispêndio de tempo.

Nas próximas semanas, faremos novas publicações relacionadas ao tema, detalhando os aspectos que envolvem os serviços assistenciais prestados aos aposentados dos grupos B e C, bem como as questões que envolvem a situação do Fundo Feas e de seus respectivos planos de saúde.

Por fim, observa-se a ocorrência de discussões judiciais, administrativas e nas redes sociais sobre este assunto, que têm seus ritos normais, mas que não eximem os dirigentes do Instituto de seu dever de diligência em adotar, imediatamente, as medidas técnicas recomendadas para o equilíbrio dos planos e sustentabilidade do Fundo, em observância à legislação, aos normativos estatutários e regulamentares da Entidade, e às boas práticas de gestão.

Fonte: Economus

Bancários reafirmam defesa da soberania nacional em encontro

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Reforçar a luta contra a reforma da Previdência, que vai dificultar e reduzir a aposentadoria de milhões de brasileiros; defender os bancos públicos e demais estatais; defender a soberania nacional, ameaçada pela politica entreguista do atual governo; e manter a unidade nacional da cateforia bancária, da qual é fruto uma CCT válida em todo o país, para trabalhadores de bancos privados e públicos. Estas foram algumas das resoluções aprovadas pelos 604 delegados e delegadas da 21ªConferência Nacional dos Bancários, que iniciou na noite de sexta-feira 2 e encerrou-se neste domingo 4, na Quadra dos Bancários, na capital paulista.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários e anfitriã do evento, Ivone Silva (foto ao lado), lembrou do acerto que foi fechar, em 2018, um acordo de dois anos. “O acordo válido para 2018 e 2019, garantiu nossos direitos e nossa CCT num período de fortes ataques aos trabalhadores, que vêm desde o governo Temer, com a aprovação da reforma trabalhista, e foi intensificado neste governo de Bolsonaro. Esse acordo nos garantiu aumento real ano passado e já prevê aumento real de 1% este ano. Isso nos permitediscutir estratégias de mobilização e resistência este ano, e nos prepararmos para a próxima campanha em 2020. E foi isso que fizemos nessa conferência”, destaca.

Nos três dias da conferência, os bancários receberam especialistas e liderenças políticas em mesas que debateram conjuntura, soberania nacional, trabalho bancário e reforma da Previdência. Dessas discussões foram formuladas as resoluçoes finais e moções.

Contra a reforma da Previdência

Para a categoria, a PEC 6/2019 é o principal projeto de destruição do governo Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Ela é anunciada pelo governo como a única possibilidade de reativar a economia e gerar emprego, mas isso é uma mentira. A resolução aprovada na conferência destaca que, se aprovada, a reforma da Previdência vai impedir o acesso à aposentadoria de milhões de brasileiros, principalmente os de mais baixa renda. Vai aumentar a miséria, e a renda disponível para idosos, reduzindo o consumo e desacelerando ainda mais a economia.

Os bancários lembram que o principal objetivo do governo, que é a capitalização do sistema (cada trabalhador pouparia para sua própria aposentadoria), acabando com o sistema de proteção público e solidário, e retirar as regras da previdência da Constituição, tornando assim mais fácil alterá-las por leis complementares, ainda persiste, apesar de ter sido adiado. “A parte mais cruel da reforma foi impedida pela pressão da sociedade organizada e do movimento sindical (…). Mas grande parte da proposta de Guedes/Bolsonaro, no entanto, foi aprovada. Foi aprovada idade mínima, alteradas as regras para cálculo de benefício, aumentado o tempo mínimo de contribuição para homens, dificultado o acesso à aposentadoria para rurais e pessoas com invalidez e deficiência. É o maior ataque aos direitos sociais desde o fim da ditadura”, diz o texto da resolução, que reafirma a necessidade de mobilização e pressão do movimento sindical para barrar sua aprovação em segundo turno na Câmara, prevista para início deste mês, e para impedir sua aprovação no Senado.

Defesa dos bancos públicos e da soberania nacional

O fortalecimento da luta em defesa das empresas e dos bancos públicos foi reafirmado pelos participantes da conferência. Foi lembrado que o governo Bolsonaro se prepara para fatiar e vender partes da Caixa Econômica Federal e está desmontando, além da Caixa, oBanco do Brasil e oBNDES. A resolução destaca que os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do país e para implantação de projetos sociais que resultam em distribuição de renda e têm o potencial de aquecer o mercado interno, fundamental para a economia brasileira.

A defesa da soberania nacional e a luta contra a venda de empresas públicas fundamemtais para o futuro do país como a Petrobras e o sistema Eletrobras, que estão sendo entregues ao capital internacional pelo governo Bolsornaro, também foram destacadas na resolução. “O governo está reduzindo a pó setores estratégicos da economia”, diz o texto.

Defesa da unidade nacional dos bancários

A resolução destaca que os bancários estão entre as poucas categorias que contam com um processo de negociação nacional e com uma mesa única de negociações com o setor patronal, que reúne bancos públicos e privados, e reafirma a defesa dessa unidade, conquistada em 1992 e da qual resultaram tantos avanços em direitos e uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida em todo o país, para bancários de qualquer instituição financeira.

O texto ressalta os ataques sofridos pelos trabalhadores no governo Temer e hoje no governdo Bolsonaro, vindos também pelo Poder Legislativo, como a MP 881/19. E indica a mesa única de negociação e o Comando Nacional dos Bancários, como fundamentais para fazer frente a esses ataques. “Desta forma, as delegadas e os delegados credenciados à 21ª Conferência Nacional dos Bancários reafirmam a relevância política e estratégica da condução coletiva dos debates nacionais para a defesa dos trabalhadores, dos bancos públicos, dos direitos e da democracia articulados pelo Comando Nacional dos Bancários, resguardadas a autonomia das entidades conforme seus estatutos e deliberações das bases.”

Contra a MP 881

A Medida Provisória 881, de 2019, foi alterada pelo Congresso e se tornou uma nova reforma trabalhista. Ela ameaça os direitos de várias categprias e, no caso dos bancários, ameaça sua jornada, uma vez que propõe a revogação de lei que impede o funcionamento de bancos aos finais de semana.

Calendário de luta

A conferência também aprovou calendário de luta que inclui a participação nos atos chamados pelas centrais sindiciais: 13 de agosto – Dia de Luta em Defesa da Educação. E ainda: 4 de setembro – Dia Nacional de Luta da categoria bancária em defesa dos bancos públicos, dos empregos e dos direitos; 7 de outubro – Dia de luta em defesa da moradia. Também foram incorporadas no calendário da conferência nacional, os calendários de luta aprovados nos congressos dos bancos públicos. Veja abaixo:

Banco do Brasil

9 de agosto – Dia Nacional de Luta contra a reestruturação
22 de agosto – Dia de Luta pela Cassi
Setembro – Plenária e atividades em locais de trabalho em defesa da Cassi
Encontro Nacional sobre a Cassi
Abaixo-assinado contra a cobrança de 1/24 avos acumulado e aumento da coparticipação na Cassi

Caixa

Campanha Nacional de defesa do Saúde Caixa para todos
Conversar com os parlamentares defendendo a aprovação do PDC 956/2008 da deputada Érica Kokay, que susta a resolução 23 da CGPAR
14 de agosto – Atos pelo Saúde Caixa
4 de setembro – Atividades contra a reestruturação e em defesa do Saúde Caixa
Campanha contra o fechamento de unidades envolvendo a população das agências afetadas
Audiência Pública em todos os estados e municípios em defesa dos bancos públicos
7 de outubro – Apoiar a luta pela moradia
Aproveitar o público que está indo às agências da Caixa para sacar o FGTS e fazer campanhas em defesa dos bancos públicos e do FGTS.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

PAQ do BB 2019: Previ dá orientações a associados da ativa sobre os benefícios

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Em função do lançamento pelo Banco do Brasil do Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a Previ traz uma série de esclarecimentos a seus associados. São orientações para solicitação dos benefícios e uma coleção de “Perguntas e Respostas” para sanar dúvidas.

É muito importante consultar os regulamentos do Plano 1 e do Previ Futuro, disponíveis aqui no site. Também é fundamental a leitura das instruções normativas do Banco do Brasil (INs) 379 – Demissão e Programas de Desligamento e 380 – Aposentadoria.

Participantes filiados ao Previ Futuro

Sugerimos aos associados que inicialmente realizem a simulação de seu benefício no Simulador de Renda, no Autoatendimento, a fim de terem uma estimativa de sua renda.

No Previ Futuro, o Saldo de Conta é a base de cálculo do valor do benefício de aposentadoria, que depende do montante acumulado nas reservas pessoal e patronal, do tempo de vinculação, do valor das contribuições e da rentabilidade auferida na gestão dos recursos do Plano.

Lembramos que as contribuições complementares (2C) esporádicas podem melhorar o valor do benefício e podem ser solicitadas até a data de início do benefício Previ. Para tanto, utilize a seção “Contribuições” disponível no App Previ ou no Autoatendimento do site e agende o débito da contribuição complementar (2C) em sua conta corrente.

Os participantes devem ficar atentos, pois a renda poderá ser paga em parcela única, caso o valor mensal inicial seja inferior a 10% da Parcela Previ PP do Previ Futuro (atualmente R$ 4.621,57 x 10% = R$ 462,16). Nessa situação, o participante receberá o seu saldo de conta em parcela única e terá o vínculo encerrado com a Previ.

Desligamento pela Situação Funcional 802 ou 809 com mais de 180 meses de contribuição ao Plano

Aos participantes que se desligarem do Banco na vigência do PAQ, pertencentes ao Previ Futuro, os benefícios oferecidos exigem que o funcionário faça a opção de qual tipo de renda vai querer receber no momento do desligamento, pelo preenchimento de requerimento específico. Por esta razão, os pedidos de concessão de benefícios dos funcionários vinculados ao Previ Futuro não comportam a modalidade de implantação “provisória” e, assim, não poderão ser implantados automaticamente.

Preenchimento de formulário específico

No momento do desligamento do Banco, o funcionário deverá preencher o formulário “Requerimento de Renda Mensal de Aposentadoria e Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria”, disponível no site da Previ, obrigatoriamente com a mesma data do desligamento (data de início da situação funcional 802 ou 809), com a assinatura abonada por um comissionado do Banco.

O funcionário deverá optar por uma das rendas previstas no Regulamento do Plano: Renda Mensal de Aposentadoria, artigo 40 do Regulamento do Plano, ou Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria, artigo 43 do Regulamento do Plano, nas seguintes modalidades:

Com reversão em pensão por morte.

Sem reversão em pensão por morte.

Sem reversão em pensão por morte e com prazo mínimo garantido de 5, 10 ou 15 anos.

A opção da Renda Mensal sem reversão em pensão implicará a renúncia irrevogável e irretratável da possibilidade de concessão de pensão por morte para os dependentes, que serão imediatamente excluídos da base cadastral da Previ. Na opção de Renda Mensal sem reversão, com prazo mínimo garantido de 5, 10 ou 15 anos, o associado deverá indicar obrigatoriamente uma ou mais pessoas físicas para receberem o benefício em caso de seu falecimento, no decurso do prazo mínimo garantido.

As opções de renda mensal sem reversão em pensão ou com prazo mínimo garantido são mais adequadas para os participantes que não têm dependentes (cônjuge e/ou filhos até 24 anos) no momento da aposentadoria.

A implantação da Renda Mensal de Aposentadoria (situação funcional 809) somente ocorrerá após a apresentação do original do Requerimento de Concessão devidamente preenchido, e da cópia da Carta de Concessão do INSS, disponível no site do Ministério da Previdência. O envio da carta de concessão poderá ser feito por malote ou pelo e-mail geben2019@previ.com.br, criado especificamente para o período de vigência do PAQ.

A implantação da Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria (situação funcional 802) somente ocorrerá após o recebimento na Previ do original do Requerimento de Concessão, disponível no site da Previ, devidamente preenchido. O original do Requerimento de Concessão de Rendas deverá ser enviado pelo malote ou para o endereço:

Previ/Geben
Praia de Botafogo, nº 501 / 3º andar
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22250-040

Atenção! Uma das regras para manutenção do direito à Cassi é o funcionário obrigatoriamente preencher e assinar o requerimento de concessão com a mesma data do desligamento e a Renda Mensal de Aposentadoria ou Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria não ser paga em parcela única.

Desligamento Consensual (Situação Funcional 834)

Aos participantes que se desligarem do Banco na vigência do PAQ, pertencentes ao Previ Futuro, com a situação funcional Desligamento Consensual – situação 834, será necessário optar por permanecer ou cancelar o plano de benefícios.

Para esse participante, a Previ encaminha extrato com informações acerca dos institutos disponíveis, observados os requisitos previstos no Regulamento do plano, e a simulação dos valores para cada uma das opções, conforme abaixo:

a) Autopatrocínio: permanência no plano de benefícios, para oportuna obtenção da renda de aposentadoria, mediante a manutenção do pagamento de contribuições pessoais e aquelas equivalentes às patronais.

b) BPD: permanência no plano de benefícios, mediante a suspensão do pagamento de contribuições, para oportuna obtenção de uma renda mensal vitalícia. Para essa opção deverá cumprir o requisito relativo à carência de 60 (sessenta) contribuições para o Plano.

c) Portabilidade: cancelamento do plano de benefícios, com a transferência dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante para outro plano de benefícios de caráter previdenciário, operado por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora. Para essa opção, deverá cumprir o requisito relativo à carência de 3 (três) anos de filiação ao plano.

d) Resgate: cancelamento do plano de benefícios, com a devolução das contribuições pessoais (Reserva de Poupança), após as devidas deduções.

Para consultar os valores simulados de cada opção, envie mensagem pelo Fale Conosco ou ligue para a Central de Atendimento, no telefone 0800-729-0505 (de segunda a sexta, das 8h às 18h).

Para formalização da escolha, é necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível do site da Previ devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do Banco.

Participantes filiados ao Plano 1

Sugerimos aos associados que inicialmente realizem a simulação de seu benefício no Simulador de Aposentadoria, a fim de terem uma estimativa do benefício a ser recebido.

Desligamento pela Situação Funcional 802 ou 809

a) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria por tempo de contribuição ou idade”, sob o código de situação 809, e que já estiverem aposentados pelo INSS, recebendo o benefício na rede bancária, fora do convênio Prisma, é necessário enviar à Previ a cópia da carta de concessão do INSS para proceder à implantação do benefício Previ de forma definitiva. O funcionário poderá obter a carta de concessão no próprio site do Ministério da Previdência e enviá-la para a Previ por malote, Correios ou pelo e-mail geben2019@previ.com.br, criado especificamente para o período de vigência do PAQ. Enquanto não recebermos a carta de concessão do INSS, o complemento Previ ficará com o status de “provisório”, por até seis meses.

b) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria por tempo de contribuição ou idade”, sob o código de situação 809, com a apresentação simultânea do seu pedido de aposentadoria ao INSS, será necessário apresentar o requerimento feito ao INSS por meio de agendamento pelo telefone 135 ou site da Previdência Oficial, com posterior envio da carta de concessão à Previ, ou por meio do Acordo Prisma, com o preenchimento do requerimento disponível no site da Previ e na forma prevista na Instrução Normativa IN 380 – Aposentadoria. Enquanto o benefício do INSS não for concedido e a respectiva carta de concessão enviada à Previ, o complemento Previ ficará com o status de “provisório” por até seis meses.

c) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria antecipada”, funcionários a partir de 50 anos, sob o código de situação 802 (sem aposentadoria pelo INSS), será necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível no site da Previ, devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do Banco, com a opção pelo Complemento Antecipado de Aposentadoria. A data do Termo deverá ser exatamente a mesma data do comando de desligamento do Banco. Enquanto o Termo de Opção não chegar à Previ, o complemento Previ ficará com o status de “provisório” por até seis meses. O ideal é que o original do Termo de Opção disponível no site da Previ seja enviado à Instituição na data do desligamento do funcionário. Durante a vigência do PAQ, não será necessário enviar à Previ o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT homologado, previsto no item 3.3.3.7 da IN 380-2.

O original do Termo de Opção deverá ser enviado pelo malote ou para o endereço:

Previ/Geben
Praia de Botafogo, nº 501 / 3º andar
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22250-040

Observação: O status de concessão “provisório” ou “definitivo” é particularmente importante para a liberação do Saldo Individual do BET – SIBET. O pagamento deverá ocorrer até a segunda folha de pagamento seguinte à concessão do complemento Previ em caráter definitivo, o que ocorrerá somente após o recebimento na Previ da documentação completa.

Desligamento Consensual – Situação Funcional 834

Aos participantes que se desligarem do banco na modalidade “Desligamento Consensual” sob o código de situação 834, será necessário escolher uma das quatro opções de desligamento previstas no regulamento do plano:

a) Autopatrocínio: permanência no plano de benefícios, para oportuna obtenção do complemento de aposentadoria e de pensão aos dependentes, mediante a manutenção do pagamento de contribuições pessoais e aquelas equivalentes às patronais.

b) BPD: permanência no plano de benefícios, mediante a suspensão do pagamento de contribuições, para oportuna obtenção de uma renda mensal vitalícia com reversão em pensão aos dependentes.

c) Portabilidade: cancelamento do plano de benefícios, com a transferência dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante para outro plano de benefícios de caráter previdenciário, operado por entidade de Previdência complementar ou sociedade seguradora.

d) Resgate: cancelamento do plano de benefícios, com a devolução das contribuições pessoais (Reserva de Poupança), após as devidas deduções.

Os valores simulados de cada opção podem ser consultados no Autoatendimento.

Para formalização da escolha, é necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível no site da Previ devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do banco.

Operacionalização das concessões de aposentadorias na vigência do PAQ

Todos os desligamentos para aposentadoria de associados do Plano 1 que, em razão da adesão ao PAQ, ocorrerem no período de 2/9/2019 a 4/10/2019 terão sua primeira folha de pagamento gerada na Previ prevista para o mês de outubro/2019. Para os funcionários que se desligarem no período de 2/9/2019 a 16/9/2019, está previsto o pagamento de um adiantamento no dia 1/10/2019, equivalente a 60% do valor dos dias de benefício devidos no mês de setembro/2019, por meio de crédito na conta corrente do funcionário. Para aqueles que se desligarem no período de 17/9/2019 a 4/10/2019, não haverá adiantamento, de modo que terão sua primeira folha de pagamento prevista para outubro/2019.

Os participantes do Previ Futuro que se desligarem do Banco na vigência do PAQ e já tiverem enviado o requerimento de renda de aposentadoria terão sua primeira folha de pagamento gerada na Previ prevista para o mês de novembro/2019, retroativamente à data do desligamento.

Isso acontece porque as rendas de aposentadoria disponibilizadas aos associados desse plano são diferentes dos benefícios oferecidos pelo Plano 1, pois são calculadas atuarialmente com base no saldo de conta acumulado pelos participantes. Para que sejam feitos os cálculos, estes saldos precisam permanecer estáveis, evitando assim estornos futuros decorrentes de acertos de saldo posteriores à concessão do benefício.

As rendas do Previ Futuro não são passíveis de recálculo e, uma vez implantadas, permanecerão com o mesmo valor inicial definido na concessão, com os respectivos reajustes anuais. A expectativa é de que a Previ processe os últimos acertos financeiros dos participantes referentes às contribuições vertidas para o Previ Futuro em tempo hábil para que as concessões ocorram na folha de novembro/2019.

Fique atento a seu plano de Pecúlio

Associados que irão se desligar pelo código 809, tenham o pecúlio Invalidez e não irão receber o benefício do INSS via Acordo Prisma devem encaminhar à Previ a carta de concessão do INSS ou pedido de cancelamento, para suspender as contribuições para esse plano. No caso de aposentadoria antecipada na Previ, o pecúlio Invalidez poderá ser mantido até a concessão do benefício pelo INSS. Orientamos também a acessar o App Previ ou o Autoatendimento do site Previ e verificar as informações cadastrais da Capec, relativamente aos beneficiários dos Pecúlios Morte e Especial e a cônjuge/companheiro(a) indicado no Pecúlio Especial.

Perguntas e Respostas

Veja aqui as principais Perguntas e Respostas e tire suas dúvidas.

Fonte: Previ

Funcionários do BB debatem sobre Cassi e Economus durante congresso em SP

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Representantes dos trabalhadores na Cassi e dirigentes sindicais associados ao Economus debateram, na manhã desta sexta-feira 2, no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil Olivan Faustino os problemas enfrentados pelos planos.

A Cassi é Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, mas não abrange os funcionários da antiga Nossa Caixa, que foram incorporados ao quadro do BB. Eles são atendidos pelo Economus.

Cassi

Ao falar sobre a Cassi, William Mendes, ex-diretor da instituição, ressaltou que, dada a situação em que se encontra, não fazer nada, não é uma opção. “Mas, fazer sem direção, também não é uma boa opção”, disse. “É importante a gente ouvir diretores, como fizemos aqui, para apontar a direção em cima da experiência que a gente tem. Este é um fórum muito qualificado, um fórum de gente que faz, gente que organiza a luta”, completou.

“Por isso, aconselho que façamos mais eventos como esse para discutir e pensar nas melhores possibilidades para salvar nossa caixa de assistência. Eu me coloco à disposição, como todos aqui estamos à disposição”, finalizou William Mendes.

O diretor eleito da Cassi, Luiz Satoro, ressaltou a importância das mesas de negociação e a necessidade de ouvir a base de associados para se encontrar uma solução. “Precisamos ouvir mais as bases e conseguir fazer chegar aos associados as informações sobre a Cassi”. Para ele, o encaminhamento tem que ser participativo.

Satoro fez uma apresentação com dados da Cassi que apontam uma projeção atuarial para 2020, com um resultado líquido de R$ 1,116 bilhões negativos. Os dados também trouxeram informações sobre o número de associados e de dependentes em cada faixa etária e expectativa de vida.

“A expectativa de vida na Cassi está em mais de 80 anos. Entre as mulheres está em mais de 90. A quantidade de dependentes está em uma relação de 1,4 por associado.”

O diretor eleito informou que a Cassi possui hoje 668 mil associados, 66 CliniCassis e 32 hospitais e laboratórios associados. “Porque não atender também o pessoal do Economus?”, questionou Satoro, lembrando que a Contraf-CUT apresentou uma proposta para a manutenção da Cassi que, se aprovada, considerava a discussão do Economus e da Cassi de maneira unificada.

O gerente da Cassi, Claudio Said, a vice-presidenta do Conselho Deliberativo da Cassi, Karen Simone D’Avila, e o conselheiro fiscal da Cassi, Ângelo Argondizzi Marcelino também se pronunciaram sobre a Cassi. Adriana Ferreira, diretora do Seeb-SP, e Elias Malouf, aposentado e ex-funcionário da Nossa Caixa, falaram sobre o Economus. As propostas sobre a Cassi e o Economus foram encaminhadas para a plenária final.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB confirma que 9 agências no Ceará serão readequadas em Postos de Atendimento

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Das 333 agências do Banco do Brasil que deverão ser readequadas em Postos de Atendimento Avançado (APA), nove delas estão localizadas no Ceará. A confirmação veio da própria instituição, na tarde desta segunda-feira (29).

O Banco, no entanto, até o fechamento desta matéria, não confirmou os municípios e endereços das agências que terão as funcionalidades ajustadas ao novo modelo. O plano de reestruturação também foi anunciado nesta segunda.

Além disso, o BB também afirmou em nota que ainda “não é possível estimar” o número de desligamentos no Estado que deverão ocorrer a partir do plano de desligamento incentivado.

De acordo com a instituição, os funcionários serão distribuídos conforme o Programa de Adequação de Quadros (PAQ). A medida visa equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco”. Contudo, ainda não foram divulgadas as condições oferecidas no desligamento.

Fonte: Diário do Nordeste

Bancários do BB de Picos devem ser transferidos para Estados do Norte

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Nas últimas semanas o temor tomou conta dos bancários que trabalham nas agências do Banco do Brasil da Praça Felix Pacheco, no Centro de Picos, e São Benedito, no bairro Cata-vento.

O motivo do alarme é o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que tem por objetivo transferir funcionários de agências onde na avaliação do banco existe um excedente no número de funcionários, em especial de escriturários.

De acordo com o Diretor Regional do Sindicato dos Bancários, Antônio Libório, a medida deve atingir pelo menos 14 bancários das duas agências do Banco do Brasil no município picoense.

O sindicalista frisou que caso as transferências sejam confirmadas os funcionários deverão ser deslocados para Estados do Norte do país.

“Vamos ter mais vagas em outros Estados como Maranhão, Pará, Amazonas e você sair hoje com sua família, já estruturado aqui, com o salário que um escriturário recebe aqui, em torno de R$ 2 ou R$ 3 mil reais, você ser deslocado para outro Estado dificilmente você vai conseguir sobrevier”, lamentou em entrevista a TV Picos.

Antônio Libório destacou que embora o Banco do Brasil alegue que todas as agências no Estado do Piauí tenham excedentes de funcionários, na prática o que se vê não é isso.

“A realidade não é essa, as agências estão tudo lotadas e a gente sem puder atender bem a população porque fica difícil pelo quadro de funcionários que nós temos”, explicou.

Para o sindicalista, caso as 14 transferências sejam mesmo efetuadas haverá uma piora tanto para os funcionários como para a própria população que procura atendimento das agências do BB em Picos.

“Eu estive em São Paulo, na semana passada, no nosso 21º Encontro onde nós discutimos como podemos fazer para reverter ou pelo menos amenizar o sofrimento não só dos bancários, mas toda a população, a gente já está com esse problema nas Agências de Jaicós, Santa Cruz, Francisco Santos, que são agências sem numerário onde as pessoas de lá tem de se deslocar para Picos para resolver alguma coisa e a gente pede até a população, aos políticos, que se movimentem, faça alguma coisa também e se juntem a nós para a gente poder fazer a defesa dos bancos e das empresas públicas”, pontuou Libório.

Caso não aceitem a proposta do Banco do Brasil os funcionários poderão ser demitidos.

Fonte: Portal O Povo

PAQ no Banco do Brasil aprofunda a reestruturação para privatização

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O governo federal e a diretoria do Banco do Brasil anunciaram dia 29/07, em Brasília, uma reorganização institucional para transferência de empregados entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os funcionários que se demitirem voluntariamente. Com isso, espera o desligamento de milhares para enxugar, ainda mais, o banco que já vem sendo sucateado para privatizá-lo.

Com o mesmo propósito, a Caixa implementou um Programa de Demissão Vonluntária (PDV). Bolsonaro já deu sinal verde para a privatização da Eletrobras e Correios. A Embraer e o Pré-Sal da Petrobras já foram privatizados.

“Chegou a hora de defender o patrimônio do Brasil e nossos empregos. A privatização é uma realidade no BB e Caixa. Faz parte do desmonte do Estado e da entrega das riquezas ao grande Capital Liberal”, esclarece Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

BB e Caixa são essenciais à população

De acordo com professor do Instituto de Economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, o Banco do Brasil e a Caixa são fundamentais para manter o crescimento do país, investindo do acesso da população aos serviços bancários e na expansão do crédito. Os bancos públicos têm papel crucial no acesso popular, ampliando a abertura de contas para trabalhadores formais/informais e na capacidade de financiamento produtivo, corrigindo falhas do mercado financeiro, baixando taxas e juros e cumprindo políticas públicas de cunho social.

Os bancos privados têm como foco a área de investimento e a busca pelo lucro, beneficiando principalmente clientes de alta renda. Já os bancos públicos têm maior fonte de captação na poupança – 38% na Caixa e 20% no Banco do Brasil, o que beneficia a população de baixa renda, e financiam setores menos lucrativos, como a habitação e a agricultura familiar, entre outros.

Os bancos públicos são essenciais porque há atividades e setores econômicos que os bancos como Itaú, Bradesco e Santander não têm interesse em participar. Assim, o Banco do Brasil e a Caixa são necessários para viabilizar políticas econômicas e sociais em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura e agricultura. Por isso, essas instituições tornam-se imprescindíveis para o desenvolvimento do país e para aumentar o bem-estar social da população.

Cortes também para agricultura familiar

As medidas de desmonte dos bancos públicos implementadas por este governo vão cortar ainda mais os orçamentos de programas de financiamento à população rural, como o Pronaf, programa de fortalecimento da agricultura familiar operado pelo Banco do Brasil, por exemplo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Campanha #nãomexenomeuBB é apresentada em congresso de bancários

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A campanha #nãomexenomeuBB foi apresentada pela ANABB aos mais de 250 participantes do 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu nos dias 1º e 2 de agosto, em São Paulo/SP. Promovido pela Contraf/CUT, o congresso reúne anualmente funcionários de bancos públicos para debaterem temas relevantes para os bancários. Este ano, o tema discutido foi “A defesa do Banco do Brasil e dos seus funcionários na era digital e do desmonte”, o que tem muito a ver com a campanha promovida pela ANABB em defesa do BB que está envolvendo milhares de pessoas nas redes sociais.

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No painel dedicado à ANABB, o presidente Reinaldo Fujimoto apresentou as ações da campanha #nãomexenomeuBB, iniciada em 18 de junho deste ano. “Nossa intenção é mostrar à sociedade que o Banco do Brasil, enquanto instituição pública e sólida, é vital para o desenvolvimento econômico e social do País. Mexer em um Banco que dá resultados importantes para os acionistas e para a própria sociedade brasileira é comprometer o futuro da Nação. Por isso, #nãomexenomeuBB!”, enfatizou o presidente. Na oportunidade, Fujimoto ressaltou a importância do engajamento dos funcionários do Banco para que a campanha alcance seus objetivos. “Conte para nós – por meio de vídeos, depoimentos e fotos – qual o valor de pertencer à família BB. Se preferir, relate sobre experiências com clientes em situações inesquecíveis, onde pequenos gestos fizeram toda a diferença. Sua participação é muito importante neste momento da campanha”, disse Fujimoto.

Além do painel com a apresentação da campanha #nãomexenomeuBB, o congresso também reservou espaço para a análise dos prejuízos provocados por uma possível reestruturação do Banco do Brasil que pode comprometer inclusive o futuro da Instituição. Ainda integraram a programação debates sobre a conjuntura nacional, a previdência pública e complementar, a Cassi/Economus e a saúde dos trabalhadores.

Uma novidade desta edição do congresso foi a substituição dos materiais impressos pela tecnologia. Toda a programação, textos de reflexões, demais subsídios e informações foram disponibilizados em um app que pode ser baixado nos celulares e/ou tablets dos participantes.

Fonte: Agência ANABB

ANABB esclarece dúvidas sobre o Benefício Especial Temporário

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A ANABB tem recebido questionamentos de associados sobre notícias de ações judiciais propostas contra a Previ e o BB, nas quais se busca a ilegalidade na transferência do saldo superavitário da Caixa de Previdência ao Banco do Brasil (patrocinador), correspondente ao que foi pago aos participantes como Benefício Especial Temporário (BET).

A ANABB esclarece que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não se manifestou a respeito da legalidade, ou não, da reversão de valores em favor do patrocinador, limitando-se a analisar somente questões processuais ou incidentais em recursos que foram admitidos naquele Tribunal. Como não houve manifestação do STJ, quanto ao mérito das ações, a tese não está consolidada, podendo haver divergência entre os demais tribunais de justiça. Portanto, eventual decisão favorável nos tribunais estaduais não se estende a outros casos e pode ser objeto de recurso.

A Resolução CGPC nº 26/2008, que determinou o repasse de metade do superávit ao patrocinador, já é questionada na justiça pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, que ajuizou, em abril de 2014, uma ação civil pública (0114138-20.2014.4.02.5101) com pedido de liminar, contra a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Para o Ministério Público Federal, a reversão de valores de fundos de pensão às empresas patrocinadoras é ilegal e representa uma manobra dos fundos em detrimento dos participantes dos planos de benefícios.

Referido processo do Ministério Público Federal foi julgado procedente em primeira instância, mas o Tribunal Regional Federal anulou a sentença por entender que a União, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar e as Patrocinadoras também deveriam participar do processo.

A ANABB entende que as ações que pedem a reversão imediata de recursos financeiros dos patrocinadores diretamente aos participantes, sem que os valores retorne inicialmente às reservas legais da PREVI, violam o previsto na Lei Complementar 109/2001 e nos regulamentos da PREVI. Eventual retorno de recursos pelo patrocinador deverá recompor inicialmente o fundo, conforme defende o Ministério Público Federal, e sua posterior distribuição deverá observar as previsões legais e regulamentares.

A ANABB sugere que os associados tenham sempre cautela no ingresso de ações judiciais inovadoras, pois pode envolver riscos e sucumbência, o que já ocorreu em temas recentes, como a “cesta alimentação”.

A Associação continua atenta à situação, mantendo sua área jurídica em permanente acompanhamento e estudo do caso BET. Qualquer novidade sobre o assunto, divulgaremos amplamente em nossos informativos.

Fonte: Agência ANABB

BB tem lucro maior, mas corta previsão de crescimento do crédito

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O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira que o lucro líquido recorrente do segundo trimestre subiu 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas disse que o crescimento da carteira de crédito em 2019 será mais lento do que o esperado anteriormente.

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 4,432 bilhões de reais, ajudado por menores despesas operacionais e maior receita de tarifas. Também foi 4,6% acima das estimativas dos analistas, segundo dados do Refinitiv. O banco informou que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair.

Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do Banco do Brasil cresceu apenas 1,1%.Anteriormente, o Banco do Brasil esperava que sua carteira de crédito crescesse de 3% a 6% este ano, e no início de maio, o presidente-executivo Rubem Novaes disse que o banco provavelmente atingiria essa meta.Ainda assim, o Banco do Brasil não revisou seu guidance para o lucro em 2019, que prevê lucro líquido crescendo até 17,5% neste ano.

O banco provavelmente continuará a apertar o cinto para cortar custos para atingir essa meta. Suas despesas operacionais do segundo trimestre caíram 1,1% em relação ao ano anterior.No mês passado, o Banco do Brasil lançou um programa de desligamento voluntário com o objetivo de reduzir custos. Ele também disse que iria transformar 333 de suas agências bancárias em locais físicos mais simples, que geralmente têm custos mais baixos.

O retorno sobre o patrimônio líquido do banco, um indicador de rentabilidade, foi de 17,6%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.A receita de tarifas e prestação de serviços também ajudou o resultado do banco, uma vez que subiu 9,4% em relação ao ano anterior.Os empréstimos vencidos há mais de 90 dias ficaram em 3,25%, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e o banco informou que se refere a um cliente específico, sem mencionar o nome.

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil se prepara para oferta secundária de ações

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O Banco do Brasil está preparando uma oferta de ações que poderá levantar até R$ 7,9 bilhões segundo a agência Reuters, que escutou três fontes ligadas ao assunto. Segundo a reportagem, bancos já foram contratados para realizar a mediação da oferta. São eles: Itaú BBA, XP Investimentos, Caixa Econômica Federal, Credit Suisse, JPMorgan e Banco do Brasil.

A previsão é de que as instituições financeiras comecem a trabalhar com as minúcias da oferta nesta terça-feira (6), e que a precificação saia até o final de setembro deste ano. Parte da oferta virá do fundo FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O banco pretende vender sua fatia de 2,4% do fundo, que vale cerca de R$ 3,1 bilhões.

Segundo a Reuters, o conselho do FI-FGTS já aprovou a venda.

Há a expectativa de que a União e o próprio Banco do Brasil entrem na oferta. Hoje a União tem uma participação de 50,7% no banco e poderia reduzí-la para 50% mais uma ação. A União está considerando a venda da participação excedente ao controle. O Banco do Brasil está avaliando vender também cerca de 3 bilhões de reais em suas próprias ações que detém em tesouraria, mas a decisão ainda precisa de aprovação interna.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB Seguridade mira topo da nova projeção de lucro para 2019

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A BB Seguridade, que reúne os negócios de seguros e previdência do Banco do Brasil, pode atingir a parte superior da faixa revisada da previsão de alta do lucro para este ano, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia, Bernardo Rothe.

“Acho que podemos ficar mais na parte de cima do guidance”, disse Rothe a jornalistas ao comentar a previsão revisada, divulgada na noite da véspera junto com os resultados do segundo trimestre.

A companhia elevou a previsão de alta do lucro líquido ajustado de 2019, do intervalo de 5% a 10% para o de 8% a 13%. Isso depois de seu lucro líquido do segundo trimestre ter somado 1,08 bilhão de reais, alta de 1,5% em relação ao obtido ante igual etapa de 2018. Em termos ajustados, o lucro, de mesma cifra no período, foi 18,6% maior ano a ano. O número veio acima da previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de 993,7 milhões.

Segundo Rothe, a previsão anterior era conservadora, porém o resultado operacional veio acima das expectativas, a despeito do ritmo mais lento da economia brasileira na primeira metade do ano.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil confirma mudança de endereço de áreas em São Paulo

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Representantes do banco confirmaram ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que cerca de 1,7 mil bancários dos prédios da São João, Compe e Varicredi serão transferidos para o Cenesp, no Jardim São Luis, zona sul da cidade. As áreas que serão transferidas são Cenop Serviços, Cenop Imobilário, Cenop Operações, e Atendimento e Valores, da rede UOP.

Em reunião com os gerentes-executivos da UOP e da Dipes, no dia 31 de julho, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias, alternativas e condições de trabalho.

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Os representantes do banco informaram que os contratos de aluguel dos prédios da Compe e da Varicredi serão rescindidos, por isso a transferência, que irá economizar R$ 10 milhões para a instituição financeira.

Os dirigentes sindicais João Fukunaga (secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato) e Wagner Nascimento (coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) reivindicaram a divulgação de um cronograma para a mudança, a melhoria do transporte entre a estação do Metrô e o centro empresarial, e a implantação de uma CliniCassi para atender os mais 2 mil bancários – cerca de 300 empregados de agências digitais já trabalham no local. Também foi questionado se haverá alteração de jornada.

“O banco informou que a transferência será realizada entre outubro e janeiro, área por área, começando pelo Cenop Imobiliário. Também se comprometeu a melhorar o serviço de vans entre a estação Giovanni Gronchi [Linha 5-Lilás] e o Cenesp, uma antiga reivindicação dos bancários que já trabalhavam no local. Disseram que a instalação de uma CliniCassi será estudada, mas que essa decisão depende da aprovação das áreas de governança do banco e da Cassi. Afirmaram ainda que não haverá alteração de jornada dos trabalhadores que serão transferidos para o Cenesp”, disse João Fukunaga.

Também foram cobradas alternativas para os bancários que não quiserem se transferir para o local, distante de outras regiões da cidade. Os bancários que decidirem não ir poderão se transferir para as agências ocupando cargo de escriturário, mas terão de passar por curso de requalificação. “Também cobramos o pagamento da Verba de Caráter Provisório (VCP) para os bancários envolvidos na transferência, mas os representantes do banco negaram essa possibilidade alegando que não se trata de uma reestruturação.”

Os representantes do banco também informaram que será feito um levantamento dos bancários com deficiência que trabalham nas áreas, para que eles não precisem ser transferidos.

“Vamos acompanhar de perto o processo para garantir que aquilo que foi informado será cumprido e a fim de assegurar o mínimo de impacto e prejuízo nas vidas dos trabalhadores envolvidos. Os funcionários devem denunciar ao Sindicato qualquer descumprimento, e lamentamos que o banco tenha se recusado a negociar com os representantes dos trabalhadores essa transferência que obviamente irá impactar no cotidiano dos bancários”, critica João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Parceria inédita entre UnB e BB prevê projetos de tecnologia e inovação

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Pelo menos oito tópicos constituem o protocolo de intenções entre a Universidade de Brasília e o Banco do Brasil (BB). Assinado nesta terça-feira (30), o documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural.

A solenidade de formalização do acordo aconteceu na sede do Banco do Brasil e contou com a participação de representantes de ambas as instituições. O protocolo foi assinado pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB, Renata Aquino de Souza, bem como pelo diretor do BB, Gustavo de Souza Fosse, e pelo diretor de Gestão de Risco, Gerson Eduardo de Oliveira.

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“Estamos entusiasmados com mais essa parceria firmada. O Banco do Brasil sempre tem novas soluções para os clientes e está buscando inovar cada vez mais. É importante que a sociedade entenda o papel das universidades públicas brasileiras, que respondem por mais de 90% da produção científica do Brasil”, expressou Márcia Abrahão.

Para o diretor do BB, Gustavo Fosse, esse é um momento especial. Após um ano de tratativas, o acordo também é o primeiro do Banco com uma instituição de ensino superior. “Sem essa aproximação da academia não será possível avançar. O BB sempre esteve na vanguarda da tecnologia, mas isso tem sido cada vez mais difícil pelo volume e, sobretudo, pela velocidade com que as novidades chegam.”

Em suas palavras, o acordo, que não prevê repasse financeiro direto entre as instituições, agrega um valor que não é possível tangenciar, uma vez que tem grande potencial para expandir projetos e iniciativas afins. “Nosso público está mais exigente, privilegiando o autosserviço em detrimento do atendimento presencial. A empresa que não tiver ciência de dados está fadada ao insucesso”, destacou.

Ex-aluno da UnB, Gerson de Oliveira afirmou que, no âmbito da Diretoria de Gestão de Riscos, não basta confiar nos métodos tradicionais, “é preciso avançar também em dados não estruturados e levantar pesquisas aplicadas”. Para ele, isso significa alavancar a capacidade de trabalhar com perdas operacionais.

PARCERIA PROMISSORA

Com prazo inicial de cinco anos, foram definidos ao todo oito ações de atuação prioritárias, que podem ser ampliadas de acordo com a necessidade e interesse das instituições. Pode-se destacar a construção de programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.

A ideia é que, para cada tópico, sejam definidos os detalhes e aspectos pontuais. Para a coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação do PCTec, Michele Tereza Carvalho, essa é a pedra fundamental e já está em negociação junto à Procuradoria Jurídica para formalização das primeiras ações. “Cada projeto vai ter seus próprios termos, um documento específico”, explicou.

“O objetivo é a parceria ganha-ganha. De um lado, o Banco poderá trabalhar com nossos especialistas – mais de dois mil doutores em diversas áreas –, de outro, a Universidade poderá mostrar sua capacidade de colaborar com soluções de futuro para o país”, definiu a diretora do PCTec, Renata Aquino.

Mediado pelo PCTec, o acordo mobilizará diferentes unidades da UnB, relacionadas ao ecossistema de inovação da Universidade, visando catalisar o máximo de ações possíveis. Portanto, a inovação e a tecnologia estão em destaque no protocolo, que poderá contemplar áreas diversas. “Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, menciona Renata.

PRIMEIROS PROJETOS

O projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do Banco.

Outra ação que também já está em discussão é o Observatório de Tecnologias Emergentes. “Vai funcionar como um living lab (laboratório vivo), uma área onde se pretende desenvolver encontros para que as ideias e tecnologias possam ser divulgadas”, explica Renata. O observatório contará com uma plataforma virtual, que também pode incluir dimensões relacionadas às tecnologias sociais e à questão da sustentabilidade.

DE OLHO NA JUVENTUDE

O vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, também esteve presente na cerimônia e apresentou aos representantes da Universidade um projeto para ser desenvolvido com jovens de todo o país. “É um desafio virtual que vem do sonho de transformar e conectar o Banco com a juventude e as tecnologias”, apontou.

Para a diretora do PCTec, trata-se de uma proposta bem visionária de disponibilizar os dados em formato de código aberto, para que os jovens possam codificar, enxergar demandas, problemas, e fazer exercícios de previsão de futuro e desenvolvimento.

O gerente de soluções da Gerência de Inovação do BB, Germano Alibio, acredita que é preciso estimular ações como essa, pois são uma forma de reter talentos no Brasil. Muitas vezes jovens promissores estudam no país, mas acabam buscando oportunidades no exterior.

Renata Aquino lembrou que recentemente a UnB participou do maior evento de tecnologia do mundo, a Campus Party, tendo sido o estande mais visitado da área Open Campus, com uma média de cinco mil pessoas por dia; também ganhou certificado de estande mais animado.

Fonte: Secom UNB