Economia barra reajuste de até 40% para comando do Banco do Brasil

Publicado em: 01/05/2022

O Ministério da Economia barrou na última quinta-feira, na assembleia do Banco do Brasil, proposta do comando da instituição para reajustes nos salários do seu presidente, vice-presidente e diretores.

Durante as últimas semanas, o comando do BB, principalmente por meio de seu vice-presidente corporativo, Ênio Mathias, fez gestões fortes junto à área econômica para que os vencimentos do seu presidente, Fausto Ribeiro, fossem reajustados em 40%, para R$ 96,9 mil, e dos demais cargos em cerca de 20%, para R$ 80,8 mil no caso dos vice-presidentes e R$ 67,3 mil nos diretores.

O argumento é que essas funções não têm correção salarial desde 2016 e que, especialmente no caso dos diretores, já está ocorrendo situações em que gerentes-gerais contratados pela CLT e sem o mesmo grau de responsabilidade estariam ganhando mais do que os diretores. Esses gerentes têm tido reajustes por meio das negociações sindicais.

Apesar de esse último argumento ser considerado razoável do ponto de vista da gestão, o ministro Paulo Guedes e a área responsável pelas estatais se mantiveram irredutíveis na decisão de não autorizar que a proposta avançasse. A leitura é que a medida seria ainda mais inoportuna em um contexto no qual o governo se vê em meio a um forte embate com os servidores públicos para conter as pressões por reajustes salariais. O governo topa dar 5% de reajuste para os funcionários dos três poderes, mas a medida não agrada as categorias.

Apesar da derrota na assembleia realizada na última quinta-feira, a direção do BB estuda a possibilidade de fazer nova proposta mais à frente, segundo apurou o JOTA. Procurada, a instituição não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Outras estatais também estavam tentando reajustes, mas também sem sucesso com a equipe econômica.

Fonte: Jota

Banco do Brasil prevê R$ 2 bilhões em pedidos de crédito durante Agrishow

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O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil (BBAS3), Renato Naegele, afirma que a expectativa do banco é de receber pedidos de crédito que somem um volume de R$ 2 bilhões durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, que está em seu terceiro dia nesta quarta (27). Na última edição presencial do evento, em 2019, o banco contabilizou R$ 1,2 bilhão em pedidos de crédito.

De acordo com o VP do Banco do Brasil, apesar da alta dos custos de produção e da escalada da Selic nos últimos meses – hoje em 11,75% ao ano -, a demanda por crédito rural continua forte.

Naegele destaca que o setor vem de cerca de quatro safras com altas margens de lucros. No ciclo 2021/22, apesar de os custos terem subido, a guerra na Ucrânia elevou os preços das commodities.

Em 23 de março, o Banco do Brasil começou a aceitar pedidos de crédito para a próxima safra, que começa em julho. Segundo o executivo, até o momento a procura pelos recursos ainda pelo agro não está maior do que há um ano.

No entanto, ele pondera que o ritmo normalmente começa a acelerar a partir de junho.

“Lançamos em março para o produtor ter mais uma opção de crédito, até porque tem a suspensão das linhas com equalização”, explica, referindo-se ao congelamento nos bancos, desde o início de fevereiro, de novos pedidos para diversas linhas do Plano Safra, com taxas subsidiadas, por falta de recursos.
Banco do Brasil tem ‘reserva polpuda’

No Banco do Brasil, cerca de R$ 3,5 bilhões estão congelados no momento, mas os recursos já estão comprometidos para os produtores, de acordo com Naegele. “Isso é dinheiro para médio e grande produtor, do Pronamp (programa focado nos médios) e para investimentos. Deixamos os produtores apresentarem suas propostas, acolhemos, mas não estão aprovadas por uma questão de sistema. Só posso aprovar quando o Tesouro der autorização”, disse o executivo.

Desempenho de BBAS3 na bolsa

As ações BBAS3 sobem 0,56% no intradia desta quarta-feira (27), a R$ 34,11. No acumulado de 2022, as ações do Banco do Brasil sobem cerca de 18,3%.

Se considerarmos a janela dos últimos 12 meses, são 14% de alta, ao passo que nos últimos 6 meses foram 17% de valorização nas ações ordinárias do Banco do Brasil.

Fonte: Suno Research

Gerente do BB pode exercer cargo de professor de Ciências na rede pública

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A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a validade da acumulação dos cargos de técnico bancário do Banco do Brasil S.A. com o de professor da rede pública de ensino de Teresina (PI) e rejeitou exame de recurso do banco contra decisão que tornara nula a notificação para que o empregado escolhesse um dos cargos. Conforme o colegiado, o cargo de bancário está enquadrado na exceção constitucional que permite acumulação de um cargo técnico e outro de professor.

Contratado pelo Banco do Brasil em 1987 para cargo administrativo de nível básico, o empregado relatou, na ação trabalhista, que exerce a função de gerente de relacionamento há vários anos, com jornada diária de oito horas. Paralelamente, desde 1985, é professor de Ciências da rede pública, vinculado à Secretaria Estadual da Educação do Estado do Piauí, em regime de 20 horas semanais noturnas.

Em 2011, o banco comunicou-lhe que teria de optar pelo cargo de bancário ou pelo de professor, levando-o a ajuizar a reclamação trabalhista. Entre outros aspectos, ele argumentou que fora contratado, nos dois casos, antes da Constituição Federal de 1988 e que havia acumulado os cargos por mais de 25 anos sem que o banco se pronunciasse sobre a possível incompatibilidade.

Direito

O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (PI) reconheceram o direito ao exercício dos dois cargos, por entender que a situação está entre as hipóteses autorizadas pela Constituição da República, que admite a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico, desde que haja compatibilidade de horários (artigo 37, inciso XVI, alínea “b”).

Proibição

Ao recorrer ao TST, o Banco do Brasil sustentou que o cargo exercido pelo trabalhador é de escriturário, com serviços em sua maioria burocráticos, não se caracterizando como cargo técnico.

O relator do recurso de revista, ministro Renato de Lacerda Paiva, assinalou que, de acordo com o TRT, há compatibilidade de horários. Em relação ao outro requisito, lembrou que prevalece, no TST, o entendimento de que o cargo de técnico bancário, embora exija apenas a conclusão de ensino médio para ingresso nos quadros da empresa pública, requer conhecimento específico capaz de justificar seu enquadramento no permissivo de acumulação de cargos públicos.

A decisão foi unânime.

Fonte: Direito Real

 

BB é autorizado pela Câmara a instalar agência na Prefeitura de Uberaba

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A cessão de área pública para que o Banco do Brasil opere dentro da Prefeitura de Uberaba foi aprovada pela Câmara na última segunda-feira (25). O local que anteriormente era utilizado pela Caixa Econômica Federal e foi transferido para a outra instituição bancária, que em dezembro de 2021 se tornou a prestadora de operações bancárias da administração direta e indireta do município. Veja mais abaixo.

De acordo com o Legislativo, o projeto de lei para a cessão foi votado em regime de urgência. O espaço servirá para que o Banco do Brasil ofereça acesso rápido a produtos e serviços bancários.

No dia 23 de dezembro de 2021, a Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria de Administração (SAD) e a Secretaria de Fazenda (Sefaz), assinou contrato com o Banco do Brasil (BB), para que instituição financeira centralizasse todas as operações bancárias do Município, tanto da administração direta quanto da indireta.

Á época, o secretário de Administração, Beethoven de Oliveira disse que a validade do contrato é de cinco anos, e que o banco faria um pagamento de R$ 22.200.00,00 pela folha de pagamento da administração direta e indireta, incluindo aposentados e pensionistas. A cessão do espaço no Centro Administrativo para atender aos servidores na abertura das contas, oferecimento de produtos e outros serviços já estava prevista.

Conforme a Prefeitura, uma novidade no contrato é que o contribuinte passou a ter opção diferente para pagamento de tributos municipais. O Banco do Brasil também ofereceu uma forma de pagamento via PIX, com o produto chamado “PIX Arrecadação” – uma nova modalidade que será ofertada ao contribuinte para pagar todos os tipos de tributos municipais.

Fonte: G1

Não dá para imaginar mãe melhor: BB lança campanha de Dia das Mães

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Para uma data tão importante e festiva, como o Dia das Mães, o Banco do Brasil foge do óbvio e lança campanha que faz refletir sobre o estereótipo de mãe perfeita. A mensagem “não dá para imaginar mãe melhor” vem como desdobramento do posicionamento “para tudo que você imaginar”, com comunicação assinada pela Lew’Lara\TBWA.

A campanha busca criar uma conexão com as mães, retratando-as de maneira real e não romantizada. “Toda mãe imagina que poderia ser melhor, mas não dá para imaginar mãe melhor” é o conceito. Por meio de depoimentos, o objetivo é mostrar que a mãe se cobra sempre, acreditando que os filhos vão achar que ela falhou, enquanto eles só a exaltam e reforçam que não teria como melhorar.

“A campanha do BB traz visões contrastantes da mesma situação e nos faz refletir sobre essas relações de muita dedicação e renúncias, mas também de muito amor e boas lembranças”, ressalta Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil e mãe de 3 filhas.

A campanha estreou no dia 29 de abril nas TVs aberta e fechada, além de digital e conteúdo nas redes sociais.

Fonte: Banco do Brasil

Com IA, 5 maiores bancos privados podem economizar R$ 1,3 bi em cobrança

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A Pegasystems Inc. (Nasdaq: PEGA) realizou um levantamento sobre como os cinco maiores bancos privados do país lidam com a inadimplência em operações de crédito e apontou que aproximadamente R$ 1,3 bilhão poderia ser economizado em cobrança de dívidas, em um período de três anos, com a adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA) capazes de promover interações mais personalizadas, dinâmicas e empáticas com os clientes.

Segundo o diretor da Pegasystems na América Latina, Mauricio Prado, lidar com o cenário de inadimplência no Brasil e cobrar incessantemente dos clientes valores em atraso custa anualmente muito dinheiro para os bancos. Renegociar o pagamento dessas contas atrasadas de modo eficaz é bem mais barato do que absorver as dívidas.

O desafio, de acordo com ele, para as instituições bancárias, no entanto, é como fazer essa comunicação com o cliente ser mais personalizada, fluida, ágil e empática, obtendo assim êxito para que ele pague suas dívidas em condições favoráveis e fique longe da inadimplência. “Em nosso estudo, calculamos também que buscar a renegociação em um período de até 90 dias após o vencimento tem mais chances de sucesso”, afirma.

Todos os anos, os bancos provisionam uma porcentagem do total de sua carteira de crédito já estimando o montante para cobrir prejuízos em virtude de pagamentos atrasados ou não realizados. Esse percentual provisionado varia de banco para banco, dependendo de seu grau de eficiência para lidar com a inadimplência. Em 2021, esse percentual variou de 3% a 9% do total da carteira de crédito nos cinco bancos que foram objeto do estudo da Pega.

O que a inteligência artificial pode fazer por bancos e clientes inadimplentes

A adoção da inteligência artificial em sistemas de engajamento com o consumidor ajuda os bancos em um ponto fundamental em qualquer interação: conhecer a fundo cada cliente. No caso de cobranças, as instituições poderiam entender em detalhes como está a dívida, qual a renda daquele cliente, suas limitações financeiras, em que canais prefere ser contatado, quanto ele pode negociar e outras variáveis que permitem traçar um contexto personalizado sobre aquele usuário, seu momento de vida e predisposição para quitar as dívidas, oferecendo para isso condições possíveis e adequadas para cada pessoa.

Não é segredo que cobrança é um assunto bastante delicado e pessoal. Então, cabe às instituições financeiras tratá-lo com total cuidado. Olhando pela ótica dos clientes tido como inadimplentes, a tecnologia pode abrir portas para renegociações favoráveis a eles, com ofertas de acordo com o momento financeiro de cada um. Isso, somado com tratativas mais empáticas e humanas, aumenta bastante as chances destes clientes aceitarem os acordos. Além disso, a relação cliente e banco se torna mais fortalecida.

“Estamos falando aqui do uso da tecnologia para permitir não só melhores margens para os bancos, mas também a possibilidade de construir relações mais empáticas com os clientes”, afirma Mauricio.

Para ele, nós fomos afetados pela pandemia nos últimos dois anos e ter esse cuidado no trato com o usuário é também um ganho de reputação para as grandes instituições bancárias, que cada vez mais precisam se preocupar com esse ponto diante do aumento da concorrência com novos players e bancos digitais.

O endividamento do brasileiro no cartão de crédito

A quantidade de famílias brasileiras com contas ou dívidas em atraso subiu no fim do ano passado, apontando para uma tendência de alta neste início de 2022. É isso o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Depois de iniciar 2021 em patamar superior ao fim de 2020, a inadimplência reduziu-se até maio de 2021, mas passou a ter tendência de alta desde então.Com isso, a inadimplência final em 2021 foi de 26,2% das famílias, acima da média anual (25,2%).

Assim como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi o tipo de dívida mais citado pelas famílias brasileiras em 2021, 82,6% das que afirmaram ter dívidas, na média anual. O cartão de crédito, aliás, continuará sendo uma das modalidades de pagamento preferidas dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o setor vai crescer 20% em 2022, com o volume transacionado superando a marca de R$ 3 trilhões.

“Todos esses elementos fazem com que os grandes bancos brasileiros precisem mais do que nunca entender a jornada do cliente de ponta a ponta com interações hiperpersonalizadas, ágeis e relevantes. Cuidar da experiência do cliente é também proporcionar a ele um tratamento respeitoso mesmo em momentos de dificuldade financeira”, declara o diretor-geral da Pega Latam.

Fonte: Exame

STF proíbe estado de pegar dinheiro com bancos estatais para pagar salários

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O Plenário do Supremo Tribunal Federal afastou de norma do estado do Rio de Janeiro interpretação que autorize a utilização de operações de crédito com bancos e instituições financeiras estatais para o pagamento de despesas com pessoal.

O dispositivo em questão consta da Lei estadual 7.529/2017, que autoriza a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), sociedade de economia mista voltada à prestação de serviço público de abastecimento de água e tratamento de esgoto a 64 municípios fluminenses, incluindo a capital.

Em sessão virtual concluída no último dia 20, o Plenário julgou parcialmente procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.683, ajuizada pela Rede Sustentabilidade e pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), confirmando liminar anteriormente deferida pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso.

Em seu voto no mérito, Barroso explicou que a privatização foi objeto de acordo entre a União e o estado do Rio de Janeiro, no âmbito da Ação Cível Originária (ACO) 2.981, ajuizada no STF, visando à recuperação fiscal do ente federado. O estado busca utilizar a privatização da Cedae como garantia para obtenção de empréstimo de até R$ 3,5 bilhões.

Ocorre que a redação do artigo 2º, parágrafo 2º, da Lei estadual 7.529/2017, ao autorizar o Poder Executivo a fazer empréstimos e destinar prioritariamente os valores ao pagamento da folha dos servidores ativos, inativos e pensionistas, não especifica se as instituições financeiras são estatais ou privadas.

Nesse ponto, segundo o ministro, a Constituição Federal (artigo 167, inciso X) veda a concessão de empréstimos por instituições estatais para o pagamento de despesas com pessoal. A regra também encontra obstáculo na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2001), que proíbe as operações de crédito entre instituições financeiras estatais e outro ente da federação para financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes.

O ministro explicou que o estado pode contrair empréstimos com bancos federais e estaduais, desde que não use os valores para o pagamento de salários. “Obviamente, nada impede que o estado do Rio de Janeiro realize empréstimos com instituições financeiras privadas para pagamento de despesas correntes em geral ou, especificamente, de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista”, observou ele.

As demais alegações de inconstitucionalidade apresentadas pelos partidos foram rejeitadas. Ficou vencido o ministro André Mendonça, que julgava parcialmente procedente o pedido, com a revogação da medida cautelar anteriormente deferida pelo relator. Com informações da assessoria de imprensa do STF.

Fonte: Consultor Jurídico

Brasilprev, do Banco do Brasil, lança curso virtual sobre previdência privada

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Desde a semana passada, os interessados em aprender sobre previdência privada têm acesso a uma plataforma de ensino 100% gratuita. A Brasilprev, braço de previdência complementar aberta do Banco do Brasil (BBAS3), lançou a plataforma FuturEd, que fornece cursos sobre o tema em vídeos e em podcast.

O primeiro curso em vídeo, sobre previdência privada e planejamento financeiro, é ministrado pelo professor Carlos Heitor Campani, do Instituto Coppead de Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Organizado em três módulos, o curso tem dezenove aulas, que somam 159 minutos de duração.

Entre as principais lições dos três módulos estão as diferenças de investimentos nos planos PGBL e VGBL, como eles são tributados e os cuidados necessários na hora de fazer o Imposto de Renda.

O aluno também recebe orientações para começar hoje mesmo a planejar suas finanças de um jeito simples e descomplicado, com aulas sobre os principais tipos de investimento em renda fixa e em renda variável.

Em relação ao podcast, o primeiro episódio tem 50 minutos. Também narrado pelo professor Carlos Heitor Campani, ele apresenta um resumo do curso em vídeo. Segundo a Brasilprev, a ideia é que o podcast estimule o interesse do aluno sobre previdência privada, de forma a atraí-lo para esses cursos em vídeo.

Com 28 anos de atuação, a Brasilprev tem como acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, e a Principal Financial Group, instituição financeira norte-americana.

Líder do mercado de previdência privada aberta (em que qualquer um pode contribuir sem estar vinculado a um fundo de pensão), a companhia tem mais de R$ 322 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de 2,5 milhões de clientes.

Fonte: Space Money

 

Governo sobe tributo de bancos e instituições financeiras para bancar Refis

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O governo aumentou a tributação dos bancos para liberar o Refis (programa de parcelamento de débitos tributários) para os microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas. Medida Provisória (MP) publicada nesta quinta-feira, 28, em edição extra do Diário Oficial da União elevou de 20% para 21% a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras não bancárias sobe de 15% para 16%.

O aumento da tributação entrará em vigor a partir de agosto deste ano (primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação da MP). O prazo é necessário porque o aumento da carga tributária precisa obedecer o princípio da noventena (90 dias) para começar a vale. A carga tributária mais alta valerá até 31 de dezembro de 2022.

No ano passado, o governo aumentou também a taxação dos bancos para desonerar o diesel e o gás de cozinha. Na época, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantira que o aumento seria temporário.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem alertado que a medida, se adotada, iria aumentar o custo do crédito num momento de alta de juros.

A elevação da alíquota foi feita para compensar a perda de arrecadação com a renúncia do Refis, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O projeto do Refis foi aprovado pelo Congresso no final do ano passado, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o programa por não ter a compensação.

Como revelou o Estadão, o governo estima que até R$ 50 bilhões em débitos possam ser negociados no Refis do Simples. A adesão ao Refis está parada pela demora do governo em fazer essa compensação. Esse atraso na liberação do sistema e a falta de uma fonte de compensação fizeram o governo adiar o prazo de adesão para 31 de maio.

IPI zerado

O governo federal editou também decreto que altera as Tabelas de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) e reduz a zero a alíquota do IPI para preparações compostas para elaboração de bebidas não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados).

O produto estava taxado com IPI de 6% segundo decreto anterior, de 30 de dezembro de 2021. A nova alíquota já entra em vigor com a publicação do ato.

Fonte: Infomoney