Nova tabela PIP para o Previ Futuro é aprovada pelo Conselho Deliberativo

Publicado em: 09/02/2024

O Conselho Deliberativo da Previ aprovou a proposta para uma nova Tabela PIP, realizada com base em estudos técnicos realizados pela Entidade e em consonância com a decisão da Diretoria Executiva da Previ. Os novos valores estarão vigentes após a tramitação pela governança do Banco do Brasil e órgãos reguladores. Com a mudança, os associados serão beneficiados com a possibilidade de contribuir para a 2B desde a adesão ao Previ Futuro e a maioria dos participantes subirá de faixa de contribuição: ou seja, poderão contribuir mais, acompanhados pela contribuição do Banco do Brasil, que será do mesmo valor.

O que é a PIP?

A revisão da tabela PIP é uma reivindicação antiga dos associados, que acelera o processo de pontuação que permite aumentar a contribuição adicional, conhecida como 2B. Essa contribuição pode ser feita pelo associado do Previ Futuro à medida em que ele evolui na carreira funcional. A contribuição pode variar de 1% a 10% do salário de participação e o banco contribui com o mesmo percentual que o participante.

Esse percentual é calculado mensalmente por meio da PIP, considerando três fatores: crescimento salarial do participante, tempo de filiação ao Plano e crescimento salarial médio anual dos funcionários do Banco do Brasil vinculados ao Previ Futuro.

“A revisão da Tabela PIP é um avanço importante, vinculado diretamente ao propósito de cuidar do futuro das pessoas. Mudar a PIP é proporcionar para associadas e associados do Previ Futuro a oportunidade de contribuir mais e ter essa contribuição acompanhada pelo Banco do Brasil. Assim que houver a aprovação do Banco do Brasil, a tabela será implementada”, informa João Fukunaga, presidente da Previ.

“Milhares de associados e associados poderão assim subir o percentual de contribuição, aumentando a contribuição do banco e melhorando sua reserva de poupança na Previ”, explica Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ.

Contemplar todos os associados

Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, nunca houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias mudanças nos planos de cargos e salários do banco. Os estudos técnicos, realizados pela Previ desde 2018, indicam que a nova metodologia proporciona uma melhoria real nos valores dos benefícios do plano, assim como maior agilidade no acesso à contribuição adicional (2B). O resultado é bom para todo mundo: os associados podem ter um benefício melhor de aposentadoria, e o BB consegue atrair e reter mais talentos.

Como fazer a Contribuição Adicional (2B)?

A Pontuação Individual do Participante (PIP) pode ser acompanhada mensalmente, no autoatendimento. Tanto no site quanto no App, é mostrado qual é o percentual que o participante tem direito de contribuir, sendo possível também realizar alterações e simulações do valor de contribuição. O ideal é deixar sempre o percentual máximo, ou seja, 10% para que as contribuições acompanhem a evolução da carreira e possam proporcionar um aumento do benefício de aposentadoria.

Fonte: Previ

BB Seguridade vai pagar R$ 2,45 bilhões em dividendos em fevereiro

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A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 2,054 bilhões, resultado 13,7% mais alto que o do mesmo período de 2022.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil viu o resultado cair 0,1%.

A empresa afirma que na comparação anual, as principais contribuições vieram da Brasilseg, a seguradora do grupo, graças à evolução da arrecadação e à menor proporção de pedidos de indenização pelos clientes.

Também houve contribuição relevante da queda nas despesas com tributos, e de ajustes feitos nos preços dos ativos da Brasilveículos vendidos à Mapfre.

Entretanto, a Brasilprev, empresa de previdência privada, teve um aumento na alíquota de impostos que reduziu sua contribuição para o lucro da BB Seguridade.

Esse acréscimo foi fruto da ausência de benefícios fiscais que reduziram a alíquota paga pela companhia no quarto trimestre de 2022.

No ano de 2023, a BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 7,713 bilhões, alta de 27,6% em relação a 2022.

Segundo a companhia, a maior contribuição veio da Brasilseg, seguida pela Brasilprev, que ao longo do ano teve um forte crescimento do resultado financeiro.

O resultado financeiro das empresas do grupo foi de R$ 453 milhões no quarto trimestre de 2023, número 0,8% menor que o do mesmo período de 2022.

A empresa afirma que a maior alíquota paga pela Brasilprev levou à retração.

No ano de 2023, o resultado financeiro foi de R$ 1,628 bilhão, 49,7% acima de 2022, desta vez devido à contribuição positiva da Brasilprev.

No trimestre, o resultado financeiro representou 22% do lucro da holding, ante 25,3% um ano antes. Em 2023, a participação subiu de 18% para 21,1%.
Dividendos bilionários

Adicionalmente, em outro fato relevante, a BB Seguridade informou a distribuição de R$ 2.455.022.401,75 em dividendos.

O pagamento aos acionistas é referente ao lucro líquido apurado no 2º semestre de 2023, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados.

O valor por ação corresponde R$ 1,25548194703. Contudo, os proventos serão atualizados pela taxa Selic.

Fonte: Inteligência Financeira

BB Seguridade tem alta de 14% no lucro do 4º trimestre de 2023

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A BB Seguridade teve lucro líquido de 2,05 bilhões de reais no quarto trimestre, crescimento de 13,7% sobre o desempenho de um ano antes, divulgou nesta segunda-feira o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

A companhia também divulgou projeções para 2024, com a expectativa para resultado operacional não decorrente de juros apontando para crescimento de 5% a 10% após expansão ligeiramente acima da estimativa de 17,6% em 2023.

A BB Seguridade espera ainda ter crescimento de 8% a 13% nos prêmios emitidos pela unidade Brasilseg, ante alta de 8,9%, abaixo do previsto, em 2023, quando a expectativa era de expansão no intervalo de 10% a 15%.

A companhia afirmou também que prevê reservas de previdência avançando 8% a 12% este ano, após um 2023 em que a linha apresentou crescimento de 14,9%, acima do “guidance”.

No quarto trimestre, os prêmios emitidos pela Brasilseg recuaram 1,2% sobre um ano antes, para cerca de 4 bilhões de reais, enquanto as despesas gerais e administrativas subiram 26%. O lucro líquido da unidade disparou 30,1% na comparação anual, a 1,11 bilhão de reais.

Fonte: Invest News

BB renova contrato para uso de energia de fontes renováveis em suas unidades

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O Banco do Brasil acaba de renovar contrato com a EDP para aquisição de energia de fontes renováveis por meio do mercado livre, na modalidade varejista. A empresa, fornecedora de energia ao BB desde 2018, venceu licitação pública realizada pelo Banco no final de 2023 para prestação do serviço por mais cinco anos.

O novo contrato prevê fornecimento de 11,09 MW médios (ou 97.148,40 MWh/ano), de 2024 a 2028, provenientes de fontes renováveis, para atender a demanda de cerca de 74 unidades consumidoras do Banco em 23 estados brasileiros. O contrato também inclui a emissão de mais de 97 mil certificados I-RECs ao ano (485.742, no total), que asseguram a origem renovável da energia e evitam a emissão de cerca de 35 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.

O Banco do Brasil entrou no mercado livre de energia há quase cinco anos, quando firmou com a EDP o maior contrato de compra e venda de energia na modalidade varejista do país. Por R$ 86 milhões, o BB adquiriu 10 MW médios para atender, inicialmente, a demanda de 24 edifícios administrativos. Atualmente, são atendidas 64 unidades consumidoras em diversas regiões do Brasil.

O mercado livre permite que grandes consumidores escolham o próprio fornecedor de energia, com condições contratuais específicas e redução dos custos com energia em comparação ao mercado cativo, atendido pelas distribuidoras. Na modalidade varejista, a comercializadora – neste caso a EDP – assume grande parte das obrigações do consumidor junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o que reduz a burocracia e garante maior flexibilidade no consumo.

A utilização de energia de fontes renováveis é exemplo das diversas ações em ASG praticadas pelo BB, reconhecidamente o banco mais sustentável do mundo por cinco vezes no Global 100 da Corporate Knights e, no ranking 2024, também a sexta empresa mais sustentável do planeta dentre todas as avaliadas. Luciana Elias, gerente executiva de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB, reforça que, com essa iniciativa, “além dos ganhos financeiros para o Banco do Brasil, temos ganhos ambientais para toda a sociedade, como a redução de emissões diretas de Gases do Efeito Estufa e incentivo à transição para uma matriz energética mais limpa. Ações como essa contribuem para que o BB seja considerado o banco mais sustentável do mundo e referência em sustentabilidade no país.”

Carlos Andrade, vice-presidente de Clientes e Inovação da EDP Brasil, afirma que “vencer essa disputa e manter o Banco do Brasil em nossa carteira de clientes vai ao encontro da nossa estratégia de atuação, com foco em manter a posição de líder no mercado varejista, segmento em que a EDP foi uma das primeiras a entrar e que tem grandes perspectivas de crescimento com a abertura do mercado para alta tensão”.

Sobre a EDP no Brasil

O Grupo EDP atua em cinco hubs estratégicos – Ibéria, Europa, South America, North America e APAC – e está presente no Brasil há mais de 27 anos. Atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, além de desenvolvimento, construção e manutenção de ativos eólicos, solares e hidrogênio verde. Oferece ainda soluções de energia voltadas ao mercado B2B, como geração solar distribuída, mobilidade elétrica e venda de energia no mercado livre. Em 2023, foi eleita, pelo quarto ano consecutivo, a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando, em 2021 e 2022, o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual permaneceu por 17 anos.

Fonte: Banco do Brasil

Cliente BB pode realizar aplicação no Tesouro Direto via WhatsApp

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A partir desta sexta, 09, os clientes do Banco do Brasil podem realizar aplicações no Tesouro Direto por meio do WhatsApp. Com esta solução, o BB se torna a primeira instituição financeira a possibilitar a aquisição de títulos do governo pelo aplicativo.

Estarão disponíveis para a aplicação todos os títulos do Tesouro (Educa+, Renda +, Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro Inflação), possibilitando uma jornada mais fluida e completa para os clientes interessados em investir nos títulos. O aplicativo também poderá resolver dúvidas dos clientes do Tesouro Direto, respondendo perguntas como o que significa cada título, tributação, imposto de renda, pagamento de juros e muito mais. Outros serviços como resgate, agendamento, reinvestimentos e extrato também estão sendo desenvolvidos, e serão integrados ao aplicativo.

Esse movimento faz parte da iniciativa do BB em disponibilizar uma assessoria especializada em investimentos para todos, por meio de soluções digitais que complementam o atendimento fornecido pelos gerentes e especialistas.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, anunciou a novidade durante a coletiva de resultados de 2023 do banco. “Este é só um exemplo destacado de como temos atuado com soluções modernas, simples e adequadas seja para investimentos ou outras frentes de negócios. Em outro exemplo, a solução Minhas Finanças se baseia no Open Finance e permite que os clientes observem suas aplicações em outros bancos e operem no App BB. Somos pioneiros nisso tudo”, afirmou.

Diversidade e Inclusão

“O Tesouro Direto é um excelente instrumento para a democratização de investimentos no país, além de incentivar a inclusão financeira, inclusive com programas personalizados que temos desenvolvido em parceria (como o Educa+ Mulher). Por esses motivos, o Banco do Brasil escolheu o TD para ser o primeiro produto de investimento disponível pelo WhatsApp. Logo, aplicações de outros produtos, como LCA, LCI, CDB e fundos de investimento também serão disponibilizados”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Para ter acesso ao serviço, basta o cliente acionar o assistente virtual do BB (61-4004-0001) com o comando “aplicar Tesouro Direto”. Na sequência será solicitada a agência e conta do usuário. O sistema fará a verificação dos requisitos necessários para aplicar no TD, e então basta escolher o título, vencimento, indicar o valor a investir e confirmar a aplicação que desejar. Caso o cliente não possua o cadastro de investidor e a habilitação para operar no Tesouro Direto, o Assistente está preparado para orientar como efetuar o procedimento e avisar o cliente de forma proativa quando concluído o processo junto à B3.

Fonte: Banco do Brasil

Uma questão de preço: o desafio de Bradesco e BB para fechar o capital da Cielo

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Em um movimento que era esperado pelo mercado, a proposta de fechar o capital da Cielo por Bradesco e Banco do Brasil, que controlam a empresa, pode enfrentar resistência por conta de um fator: o preço.

Bradesco e Banco do Brasil estão oferecendo pagar R$ 5,35 por ação, um prêmio de 6% em relação ao preço de tela. Se avançar, o BB ficaria com 49,99% do capital da Cielo. E o Bradesco com o restante.

Diversos relatórios que analisaram a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações da Cielo, que foi anunciada na noite de segunda-feira, 5 de fevereiro, consideraram o prêmio que Bradesco e Banco do Brasil querem pagar baixo. Em seis meses, a ação subiu 20%, mas em uma análise de tempo maior, cai 50% em cinco anos.

De acordo com o J.P. Morgan, os investidores minoritários provavelmente exigirão um preço mais alto, ainda que reconheçam o valor de aquisição de serviços bancários integrados. De acordo com o banco de investimento, o preço apresenta “modesto prêmio de 6%”, em relação ao fechamento do papel na sessão de ontem, em R$ 5,03.

O Goldman Sachs fez também ressalvas sobre o prêmio em seu relatório. “Para referência, quando o Itaú fechou o capital da Redecard, pagou um prêmio de 10% por suas ações”, escreveram os analistas.O preço oferecido de R$ 5,35 por ação implicaria um múltiplo de 7,6 vezes o lucro por ação estimado para 2024, enquanto a média histórica da Cielo é de 15,3 vezes, de acordo com o Goldman Sachs.

Em um sinal do que pode vir pela frente, o sócio da Encore, que tem posição na Cielo, publicou um tuíte em que questiona o preço oferecido por Bradesco e Banco do Brasil.

“Esse preço oferecido pelos controladores na OPA de Cielo não faz o menor sentido sob qualquer ótica”, escreveu João Luiz Braga. “Comparando os múltiplos com outras de pagamentos, fica claro o desconto sendo que ainda tem a Cateno, um business que merece prêmio, dentro.”

De acordo com J.P. Morgan, não está claro se já há um acordo entre os bancos controladores sobre uma eventual reorganização da estrutura Cateno/Cielo Brasil.

“Acreditamos que a participação da Cielo na Cateno sozinha valeria cerca de R$ 3,50 por ação a um múltiplo de cerca de 8 vezes o P/L (preço sobre lucro)”, escreveram os analistas do J.P. Morgan.

A Cateno é considerada uma das joias da coroa da Cielo, que detém 70% da empresa – o BB tem os outros 30%. A empresa é responsável pelas atividades de gestão tecnológica das contas de pagamento pós-pagas, funcionalidade de compra via débito e processamento das milhares de transações dos cartões de crédito do arranjo Ourocard.

Questionado sobre a possibilidade de separação das duas empresas, o presidente de Cielo, Estanislau Bassols, disse, em conferência com analistas, que há pouca integração entre as duas empresa, o que poderia facilitar a separação. Ele não comentou a OPA, alegando que as informações estão disponíveis em fatos relevantes.

Em 2023, a Cateno apresentou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, o maior de sua história, com um lucro recorrente de R$ 816 milhões (70%), um crescimento de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Se pode sofrer resistência dos acionistas minoritários (2/3 deles precisam aprovar a OPA para que o fechamento de capital ocorra), os relatórios deixam claros que veem vantagens no modelo, o que deve dificultar a vida dos competidores.

O BTG Pactual, por exemplo, escreveu que a operação “faz muito sentido” para os bancos controladores, especialmente para o Bradesco, que passa por mudanças mais significativas. E lembrou que Marcelo Noronha, o novo CEO do Bradesco, já foi do conselho de administração da Cielo.

“Acreditamos que o Bradesco deve focar fortemente no segmento de pequenas e médias empresas para sua recuperação, à medida que continuamos a ver alto potencial de crescimento e margens”, escreveram os analistas.

Em outro relatório, o BTG Pactual fez uma análise do mercado de pagamento e trouxe dados de participação de mercado. A Rede, do Itaú, lidera em volume de transações, com uma fatia de 22,9% no quarto trimestre de 2023.

Em seguida vem a Cielo, com 21,5%, uma queda de mais de três pontos percentuais. GetNet, do Santander, com 14,5%; Stone, com 11,1%; e PagBank, com 10,9%, completam a lista.

“Devemos acompanhar de perto o desenvolvimento deste evento para avaliar se há alguma implicação de (potencial) aumento da concorrência, visto que a Cielo pode fazer a transição para um ‘produto’ e deixar de focar no ROE (semelhante ao cenário da Rede, quando o Itaú a fechou do capital em 2012). Isso pode ser potencialmente negativo Stone e PagBank”, escreveram os analistas do BTG.

As ações da Cielo, por volta das 12h45, subiam 3,7%, negociadas a R$ 5,22. No ano, avançam quase 15%. O valor de mercado da empresa é de R$ 14 bilhões.

Fonte: Neofeed

BBFI11 aprova proposta do BB e coloca fim a disputa que começou em 2020

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Os cotistas do BB Progressivo (BBFI11) aprovaram a venda dos ativos do fundo e também a proposta do Banco do Brasil de R$ 50 milhões para dar fim aos processos na Justiça em torno da entrega de um dos imóveis e dos aluguéis atrelados a ele, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (7).

A assembleia de cotistas, finalizada na terça-feira (6), aprovou três pontos da pauta. A venda do centro administrativo do Rio de Janeiro, conhecido como CARJ; a venda do prédio SEDE, em Brasília (DF); e a proposta do BB.

A disputa entre fundo e o BB teve início ainda em 2020, quando o banco decidiu que iria desocupar o CARJ. A entrega das chaves foi feita na esfera judicial. Desde a desocupação, em abril de 2023, se intensificou o imbróglio jurídico, que chegou agora ao fim.

O BB propôs um pagamento de R$ 50 milhões para encerrar todas as cobranças relacionadas a esse contrato. A proposta foi aceita pelos cotistas.

Também foi aprovada a venda do CARJ para a Sod Capital por R$ 65 milhões. Já o edifício SEDE será vendido ao Paulo Octávio Investimentos Imobiliários por R$ 85 milhões.
Ifix hoje

Na sessão desta quarta-feira (7), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou em alta de 0,25%, aos 3.340 pontos. Confira os destaques.

Fonte: Infomoney

Lucro dos maiores bancos privados tem queda de quase 10% em 2023

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O lucro líquido consolidado dos quatro maiores bancos privados brasileiros teve queda de 9,4% em 2023. O levantamento foi realizado por Einar Rivero, da Elos Ayta, com dados divulgados pelos e disponíveis na plataforma Com Dinheiro.

Ao todo, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e BTG Pactual tiveram lucro líquido de R$ 67,1 bilhões no ano passado, contra R$ 74,1 bilhões em 2022 — ano recorde nominal do levantamento.

Dos quatro, Itaú Unibanco e BTG Pactual tiveram alta anual, enquanto Bradesco e Santander reduziram os ganhos. Também é a primeira vez que o BTG tem um lucro maior que o do Santander.

Veja abaixo.

Itaú Unibanco: R$ 33,8 bilhões (+26,6%);
BTG Pactual: R$ 9,9 bilhões (+10,2%);
Bradesco: R$ 14,5 bilhões (-31,6%);
Santander: R$ 8,8 bilhões (-38,2%).

“É interessante notar que tanto o Itaú Unibanco quanto o BTG apresentam um crescimento constante desde 2000, enquanto o Santander e o Bradesco vêm experimentando uma queda contínua desde 2021”, afirma Einar Rivero.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco reportou lucro líquido recorrente de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre de 2023. A alta foi de 22,6% em relação ao mesmo período de 2022, em resultado marcado por crescimento de margem financeira e menor provisão para créditos de liquidação duvidosa.

No acumulado de 2023, o lucro líquido recorrente do banco alcançou R$ 35,6 bilhões, alta de 15,7% em relação a 2022.

O banco também divulgou projeções para 2024. O crescimento da carteira de crédito total deve ser de 6,5% a 9,5%. Em 2023, houve expansão de 3,1%.

A margem financeira com clientes crescerá entre 4,5% e 7,5% e margem financeira com mercado, entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões, após terminar o ano passado com expansão de 12,5% na margem financeira com clientes e com R$ 3,3 bilhões em margem financeira com o mercado.

As previsões ainda apontam aumento de 5% a 8% nas receitas de prestações de serviços e resultados de seguros neste ano, quando o custo do crédito deve ficar entre R$ 33,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

BTG Pactual

O BTG Pactual teve aumento de 61% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 2,85 bilhões, apoiado por receitas recordes na maioria de suas áreas de negócios.

O BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, citou no balanço “lucro líquido recorde”, apesar do que chamou de um ano desafiador, com um ambiente de altas taxas de juros e condições mais difíceis no mercado de crédito.

As receitas atingiram R$ 5,65 bilhões, um aumento de 55% em uma base anual, com o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) — um indicador de lucratividade — atingindo 23,4% no trimestre.

O BTG Pactual disse que 2023 também foi marcado por ganhos de participação de mercado, “especialmente em nossas franquias de clientes”.

Bradesco

O Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 2,88 bilhões no quarto trimestre, alta de 80,4% em relação ao mesmo período de 2022, mas queda de 37,7% frente ao terceiro trimestre do ano passado e abaixo das previsões de analistas.

O resultado foi marcado por uma despesa com provisão para inadimplência de R$ 10,52 bilhões, menor do que um ano antes (R$ 14,881 bilhões), mas acima dos R$ 9,19 bilhões do terceiro trimestre.

O retorno anualizado sobre patrimônio líquido ficou em 6,9% no último trimestre do ano passado, de 11,3% nos três meses anteriores e 3,9% no quarto trimestre de 2022 — quando o banco fez uma provisão extra em razão do pedido de recuperação judicial da Americanas, anunciada no começo de 2023.

A margem financeira foi de R$ 16,13 bilhões, de R$ 16,68 bilhões um ano antes, com a margem de clientes caindo 11,7%, a R$ 15,43 bilhões de reais.

Santander

O Santander Brasil reportou lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões nos últimos três meses de 2023, ante R$ 3,122 bilhões no mesmo período do ano anterior e R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre de 2023.

O último trimestre do ano passado foi marcado por margem financeira líquida (NII) de R$ 7,218 bilhões, mas despesa com provisão de R$ 6,105 bilhões.

A carteira de crédito expandida somou R$ 643 bilhões e a inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,1%.

Fonte: G1

Justiça derruba decisão e presidente da Previ pode voltar ao cargo

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A segunda instância da Justiça Federal derrubou nesta quarta-feira 7 a decisão que afastava João Luiz Fukunaga da presidência da Previ, o fundo de previdência dos empregados do Banco do Brasil.

Segundo a decisão do desembargador Rafael Paulo Soares Pinto, da 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Fukunaga deve continuar no cargo até que haja julgamento definitivo sobre o tema.

Na última sexta-feira 2, a Justiça afastou pela segunda vez Fukunaga do comando do fundo por, supostamente, não possuir experiência nescessária para o cargo.

Segundo a decisão desta quarta, o magistrado considerou que não havia motivo para a urgência na decisão anterior.

A queda de braço na Justiça não é de hoje. Esta é a segunda vez, em menos de um ano, que o mesmo desembargador derruba a mesma decisão de um mesmo juiz federal substituto de Brasília.

O Previ é responsável por gerir mais de R$ 250 bilhões em ativos de 200 mil associados do banco.

As decisões da Justiça partiram de um pedido de deputado estadual paulista Leonardo Siqueira, do Novo, onde o político questiona a experiência de Fukunaga.

Fonte: Carta Capital

Amaral: “para mantermos a sustentabilidade da Cassi, é preciso solidariedade”

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Em maio de 2022, Fernando Amaral assumiu a Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). Entre as promessas de campanha da chapa “Unidos Por uma Cassi Solidária”, que contou com o apoio do Sindibancários/ES, destacavam-se três eixos: a defesa da solidariedade como princípio inalienável, a ampliação da Estratégia de Saúde da Família e o investimento em atenção primária. Na entrevista a seguir, Amaral faz um balanço desses quase dois anos, aponta onde estão os principais gargalos e identifica os desafios que tem pela frente para manter a Cassi sustentável, com atuação perene e solidária.

Quais os destaques que o senhor faz dessa primeira parte do mandato da chapa “Unidos por uma Cassi Solidária”?
Importante lembrar que as eleições da Cassi são feitas em dois processos distintos, porém concomitantes: uma eleição para a Diretoria e Conselho Deliberativo e outra para o Conselho Fiscal. A Diretoria Executiva da Cassi tem o objetivo de fazer a gestão executiva, de acordo com as estratégias e orientações emanadas do Conselho Deliberativo. Por isso a proximidade necessária dessas duas instâncias da governança da Cassi.

O Conselho Fiscal tem a função de, em nome dos associados, fiscalizar a condução dos negócios e o cumprimento dos ditames legais, dos normativos infralegais (Ministério da Saúde, ANS, ANVISA, CPC etc) e os parâmetros estatutários, regulamentares e regimentais da Cassi, com total independência e autonomia com relação às instâncias de governança.

Por este motivo destaco, com relação à atuação da Diretoria de Saúde, o projeto de expansão da oferta da atenção primária à saúde para 100% dos participantes da Cassi; a retomada dos estudos científicos e da edição de boletins epidemiológicos da Cassi; a isenção de coparticipações nos atendimentos da rede própria da Cassi – CliniCassi própria, CliniCassi parceiros, Telessaúde APS e Telessaúde PA – para todos os participantes; a extinção do gatilho de coparticipação para exames e consultas; o retorno do encontro nacional dos representantes do conselhos de usuários; a retomada do programa Integra com periodicidade mensal; o projeto de inclusão da construção da Política de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência da Cassi; e a aproximação com as Universidades e faculdades da área de saúde em todos os estados.

Em relação à promoção da atenção integral à saúde, as CliniCassi são as principais responsáveis pelo atendimento primário à saúde e canal essencial para garantir uma atenção integral à saúde dos participantes da Cassi. O que foi feito até agora e quais seus planos para as CliniCassi?
Logo na chegada, encontramos a decisão de fechar cinco unidades Cassi na Região Norte nos do país, nos estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amapá e Tocantins, sob o argumento da pouca população do Plano de Associados e seus familiares dos demais planos. Em conjunto com essa medida estava previsto também a transferência para terceiros da gestão de 36 CliniCassi, e a criação de mais 34 CliniCassi por parceiros, mantendo apenas 29 das 65 CliniCassi.

Nesse primeiro período de gestão buscamos focar na expansão da oferta da atenção primária à saúde para 100% dos nossos participantes, de forma a poder oferecer também a coordenação de cuidados com sua saúde.

Após seis meses de gestão conseguimos indicar o gerente-executivo para conduzir esse processo já aprovado. Agora, um ano após o início do trabalho do grupo gestor para o Projeto de Expansão da oferta de Atenção Primária para 100% dos participantes da Cassi, podemos dizer que já iniciamos o processo de reforma e relocalização das CliniCassi próprias, para suportarem o aumento da demanda futura de participantes e que não foi fechada e nem transferida para terceiros nenhuma das CliniCassi próprias.

Para os participantes que habitam cidades com contingentes menores de funcionários (da ativa e aposentados) e parentes, foi concluída, em 16 de janeiro deste ano, a oferta de coordenação de cuidados por equipes de Atenção Primária à Saúde (APS), de forma virtual, pela Telessaúde APS. E os estudos feitos nos dão o conforto para apresentar, antes da conclusão dos nossos dois anos de mandato, a proposta para permanecerem próprias todas as 36 CliniCassi que seriam terceirizadas, com as devidas ampliações de equipes, reformas ou relocalizações de suas instalações.

O que o senhor pode dizer sobre a proposta de retomada da produção dos estudos e divulgação dos boletins epidemiológicos da Cassi?
Desde a nossa posse, a Gerência de Risco Populacional da Diretoria de Saúde vem sendo demandada com relação à produção científica e aos estudos epidemiológicos que podem servir de base para a atuação das nossas equipes de atenção primária à saúde, no sentido de nos anteciparmos com os cuidados e orientações para a promoção de saúde e a prevenção de doenças.

Essa equipe, nesse pouco tempo, já preparou dois importantíssimos estudos que foram publicados nos Boletins Epidemiológicos da Cassi. O primeiro foi sobre a Diabetes Mellitus e o segundo sobre a Hipertensão. Essas duas morbidades, juntamente com a dislipidemia [presença de níveis elevados de lipídios, ou seja, gorduras no sangue], são as principais causas dos problemas cardíacos que mais afetam nossos participantes (custo e mortalidade). Ao cuidarmos desses fatores, garantimos uma atuação pautada na prevenção, na melhoria da qualidade de vida de nossos participantes e na sua maior longevidade.

Ainda na produção de conhecimento científico, temos incentivado a participação de nossos profissionais de saúde em conferências e congressos nacionais e internacionais, não só para adquirirem cada vez mais conhecimento, mas, também, para apresentarem os estudos realizados na própria Cassi e inéditos para outras operadoras.

Nesse mesmo sentido, estamos buscando acordos de cooperação técnicas com as universidades públicas e privadas para, no futuro próximo, garantirmos acesso a nossos profissionais e possibilidade de estudos mais aprofundados em parceria com essas universidades e o espaço para estágios de futuros profissionais de saúde sob a nossa supervisão.

A Diretoria de Saúde está construindo uma política de relacionamento com as Pessoas com Deficiência (PcD). Quais os pontos que o senhor destaca dessa política?
Como bem foi destacado na sua pergunta, estamos construindo uma política. Isso significa que não estamos fazendo uma política para eles. Acreditamos no slogan desse projeto de construção: “Nada sobre nós, sem nós”. Essa política está sendo construída com as pessoas com deficiência, com as pessoas que cuidam das pessoas com deficiência e com as pessoas que convivem com essas pessoas.

E como está sendo desenhado o processo de construção dessas políticas?
O processo de construção prevê a realização de 27 conferências estaduais (uma em cada unidade da Federação), onde colhemos a descrição de problemas enfrentados por essas pessoas – nos aspectos de acesso à saúde, acesso ao trabalho e às condições de trabalho e ao relacionamento social – e as propostas deles para mitigar ou anular esses problemas enfrentados. A última conferência estadual está programada para 28 de fevereiro. Em seguida, serão consolidados todos os problemas e todas as sugestões de soluções para reenvio para os delegados eleitos nas conferências estaduais, para sua preparação para a Conferência Nacional, que ocorrerá em junho de 2024. E, em 21 de setembro de 2024, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, pretendemos oficializar a institucionalização da Política de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência da Cassi.

Será, mais uma vez, a Cassi e os funcionários do Banco do Brasil dando exemplo do que pode ser realizado sobre inclusão, com união, associativismo e solidariedade.

Quais conquistas o senhor destaca como as mais importantes nesses quase dois anos de gestão?
No campo estratégico, destaco, em primeiro lugar, a consolidação do entendimento, na Diretoria Executiva da Cassi, de que a Cassi é uma só, seu objetivo é a prestação de serviços de saúde para todos os seus participantes, cuidar da saúde do participante em todas as fases da sua vida, para promover uma vida melhor para todos por meio da atenção integral à saúde.

E, em segundo lugar, a compreensão e o comprometimento dos nossos colaboradores na construção desse projeto de saúde, cuidado e acolhimento.

Olhando para os desafios que sua gestão tem pela frente, o que mais te preocupa?
O que mais me preocupa é o fato de que para mantermos a sustentabilidade e a perenidade da atuação da Cassi precisamos fortalecer a solidariedade. Porém, dependemos de frequentes alterações estatutárias, com a agravante de os representantes do patrocinador serem sempre orientados para a preocupação exclusiva com os resultados financeiros de curto prazo (para o BB), sem a percepção de que o mercado de saúde é diferente do mercado financeiro. Além disso, no mercado financeiro o BB é vendedor de dinheiro e, no mercado de saúde a Cassi é compradora de serviços. Para além de comprar os serviços, a Cassi tem na sua essência a prevenção e a segurança do cuidado.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Estatais de economia mista podem demitir funcionários sem justa causa

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, defendeu que estatais de economia mista possam demitir sem justa causa funcionários admitidos por concurso. O voto foi proferido nesta quarta-feira 7, durante um julgamento no plenário.

Moraes é o relator da ação. A análise foi interrompida e será retomada na quinta-feira 8, com o voto dos demais ministros.

O caso tem repercussão geral, ou seja, a tese a ser fixada pelo STF servirá de parâmetro para processos semelhantes em todas as instâncias.

Segundo o relator, apesar de a contratação nessas empresas ocorrer por meio de concurso público, a Constituição não estabelece que a demissão deve ser justificada.

“A Constituição, a meu ver, claramente sujeita o regime jurídico dessas empresas [de economia mista] ao regime de empresas privadas. E nesse regime não há necessidade de motivação para a dispensa de seus empregados”, sustentou, destacando que a dispensa sem justa causa não é arbitrária.

No caso concreto, os ministros se debruçam sobre uma ação apresentada por cinco funcionários demitidos pelo Banco do Brasil. Eles dizem ter sido admitidos por concurso público e dispensados em abril de 1997 sem motivação. Os autores da ação argumentam que o banco infringiu princípios constitucionais ao demiti-los sem justa causa.

O BB, por outro lado, afirma que a estabilidade de funcionários públicos é inválida para empresas de economia mista. A Procuradoria-Geral da República defendeu a rejeição dos argumentos dos trabalhadores, mas sugeriu uma tese que imponha uma diferenciação.

Conforme a PGR, as empresas de economia mista que funcionem em regime de monopólio ou que sejam responsáveis pela execução de políticas públicas seriam obrigadas a “motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados”.

As companhias que atuem em regime de concorrência, por outro lado, estariam dispensadas dessa exigência, com a exceção de casos em que se verifique “ilegalidade ou abuso de poder”.

Fonte: Carta Capital

Lucro dos quatro maiores bancos supera ‘peso Americanas’ e deve chegar a R$ 26 bi

Publicado em: 02/02/2024

O lucro dos quatro maiores bancos listados do País deve apresentar um crescimento anual de 30,1% nos números consolidados do quarto trimestre de 2023, para R$ 26 bilhões, de acordo com a média das estimativas das casas de análise consultadas pelo Broadcast. O expressivo resultado reflete a comparação com a temporada mais afetada pela crise da Americanas, mas também a gradual melhoria da qualidade do crédito. Os balanços dos grandes bancos começam a sair em 31 de janeiro.

A Americanas entrou em recuperação judicial no primeiro trimestre do ano passado, mas Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil contabilizaram provisões contra o possível calote da empresa já nos balanços do quarto trimestre de 2022. À exceção do Santander, os outros três têm provisões equivalentes a todo o crédito que precisam receber da rede de varejo, que fechou um acordo com credores no final do ano passado.

Sem o peso do fator Americanas, os resultados devem continuar a refletir a diferença de compasso entre Itaú e Banco do Brasil, de um lado, e Bradesco e Santander Brasil, de outro. Entretanto, todos os quatro bancos devem mostrar algum sinal de melhora, seja nos índices de inadimplência, seja na concessão de crédito.

Índice de inadimplência deve melhorar
“No último trimestre, vimos os primeiros sinais de uma inflexão nos índices de inadimplência, com uma relativa estabilidade no indicador acima de 90 dias e melhoria nos indicadores antecedentes – com base nos dados do Banco Central, esperamos que essa tendência continue, principalmente para o segmento de varejo”, afirmou o analista Yuri Fernandes, do JPMorgan, em relatório.

Na visão da XP Investimentos, Itaú e BB, que mostraram inadimplência mais controlada ao longo dos últimos dois anos, devem crescer mais, com índices de atraso praticamente estáveis. Bradesco e Santander devem manter o conservadorismo, com menor custo de crédito.

Olho no Bradesco
As atenções devem ser divididas entre os números dos balanços e anúncios para além deles. O principal deve vir da Cidade de Deus. “Embora o quarto trimestre do Bradesco deva ser um ‘não-evento’, este provavelmente é o resultado mais esperado da temporada, considerando a expectativa de anúncio de um novo plano estratégico por Noronha”, escreveu Daniel Vaz, analista do Safra.

Marcelo Noronha, que era o vice-presidente responsável pelo varejo do Bradesco, assumiu o banco em novembro passado, sucedendo a Octavio de Lazari Junior. O mercado acredita que ele revelará planos para a reformulação do banco, em especial no atendimento aos clientes de baixa renda.

O segmento é o “coração” do Bradesco, mas viu a rentabilidade despencar nos últimos anos com a alta da inadimplência e a competição com bancos digitais, que abocanharam boa parte dos clientes. “O banco pretende voltar a crescer no segmento de baixa renda, mas para isso, terá que diminuir muito o custo de servir, o custo de aquisição e melhorar a inadimplência”, afirmou Eduardo Nishio, da Genial.

Mercado espera mais dividendos do Itaú

No Itaú, a expectativa é pelo anúncio de um muito aguardado aumento nos dividendos, diante do excesso de capital que o banco tem mantido e de novas regras contábeis mais brandas que o esperado. Hoje, o maior banco da América Latina distribui aos acionistas 25% do resultado, e sinalizou que deve aumentar essa distribuição, via dividendos ou instrumentos como a recompra de ações.

Outro foco estará nas projeções dos bancos para 2024, os chamados “guidances”. Do grupo, Itaú, BB e Bradesco divulgam projeções formais para indicadores como carteira de crédito, despesas operacionais e margens. O Santander não as fornece, mas costuma dar sinalizações informais sobre o que esperar.

Mario Pierry, analista do Bank of America (BofA), acredita que BB, Itaú e Bradesco devem divulgar projeções similares para o aumento das margens em relação a 2023, entre 8% e 10%. A composição deve ser diferente: no Bradesco, a tesouraria deve ser mais positiva, enquanto Itaú e BB devem ganhar em margem com clientes graças a um crescimento mais forte das carteiras.

Nas provisões, a expectativa do BofA é que o Bradesco sinalize um crescimento ainda alto, dado que o índice de cobertura do balanço está abaixo da média histórica. No Itaú, há espaço para um custo de crédito menor, enquanto o BB, segundo Pierry, tende a elevar provisões este ano.

Fonte: Estadão

BB anuncia investimento na Traive, empresa de tecnologia para produtos financeiros no agro

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O BB anuncia investimento na startup Traive, empresa de tecnologia que conecta a esteira de crédito agrícola ao mercado de capitais, por meio de Inteligência Artificial proprietária. Por intermédio de seu Programa de Corporate Venture Capital (CVC), o aporte foi efetuado pelo Fundo BB Impacto ASG – gerido pela Vox Capital. A rodada, no valor de 20 milhões de dólares, também conta com a participação dos investidores atuais.

A chegada da Traive ao portfólio do CVC permite ampliar e complementar a oferta de crédito rural para os clientes. As soluções de automação e inteligência de risco de crédito criadas pela Traive têm o potencial de gerar ainda mais impactos positivos para o setor.

Para Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil, o investimento na Traive contribuirá para o posicionamento do Banco em acelerar o processo de transformação digital, com produtos e serviços que apoiam toda a cadeia do setor agrícola, complementa e amplia as soluções de crédito, no aumento da disponibilidade de financiamento ou no fomento das práticas ambientais. “A plataforma desenvolvida pela Traive conta com uso intensivo de inteligência artificial e analytics, unindo a jornada do crédito agro com o mercado de capitais. O aporte na empresa, mais uma ação de inovação aberta do BB e objetiva gerar eficiência e impactos positivos no processo de concessão de crédito agro e na atividade produtiva dos nossos clientes do setor”, comenta.

Fundada em 2017, a Traive surgiu com a proposta de agregar agilidade, governança e inteligência à esteira de crédito rural. A pioneira tecnologia criada pela startup possui uma Inteligência Artificial treinada para examinar mais de 2,5 mil pontos de dados, e fornecer informações atualizadas e precisas em tempo recorde, concentrando todo o processo de crédito agrícola e venda de recebíveis em uma única plataforma.

Os modelos inéditos de análise de crédito da Traive foram comparados aos usados atualmente pelo sistema financeiro global e se mostraram mais precisos para a formulação de scores de risco. As metodologias passaram pelo crivo de uma banca técnica da prestigiada Association for Computing Machinery (ACM).

“Sempre acreditamos na importância de trabalhar com líderes de mercado para impulsionar a cadeia do agronegócio brasileiro, pois identificamos a necessidade do setor em ter acesso a uma melhor avaliação de risco de crédito. A parceria iniciada com o Banco do Brasil nos mostra mais uma vez que estamos na direção certa, enquanto nos projeta a criar soluções cada vez mais inovadoras”, afirma Fabricio Pezente, cofundador e CEO da Traive.

O BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil sob gestão da VOX Capital, tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que geram impacto positivo para a sociedade e para o meio ambiente, priorizando empresas nos estágios Seed e Série A. “O investimento na Traive e a aproximação com o Banco do Brasil criam uma relação ganha-ganha para a cadeia agrícola, reduzindo assimetrias e assim beneficiando o produtor rural. A solução da Traive gera maior inteligência de dados e transparência para a tomada de decisão na concessão de crédito, criando mecanismos para potencializar os resultados financeiros e o impacto socioambiental positivo no campo”, avalia Marcos Olmos, sócio e gestor da VOX.

Sobre a Traive: Com sede nos EUA e operação no Brasil, a Traive é uma empresa de tecnologia para produtos financeiros no agronegócio, que conecta a cadeia de suprimentos agrícolas com o mercado de capitais. Por meio de sua inteligência artificial proprietária e chancelada pela comunidade científica internacional, ajuda indústrias, revendedores, cooperativas e produtores rurais a acessar os recursos que precisam para prosperar.

Sobre a VOX Capital: Fundada em 2009, a VOX Capital é a primeira e principal gestora de investimentos de impacto do Brasil. A empresa desenvolve soluções financeiras atrativas, em que o fluxo de dinheiro gera abundância, equidade e transformações socioambientais positivas. Além disso, ela atua para democratizar o acesso a investimentos de impacto a todo tipo de investidor – do profissional ao varejo. Desde sua fundação, a VOX Capital já captou mais de R$ 1 bilhão.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: ‘aposta’ em dividendos do banco cresce na XP

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A XP aumentou a fatia de participação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos, aumentando a exposição da 5% para 10% do portfólio aos papeis.

O rebalanceamento da Carteira Top Dividendos XP reduziu o peso da companhia de energia Engie (EGIE3) de 15% para 10%, contrapondo com a elevação de BBAS3 para 10%. O preço-alvo para os papeis de Banco do Brasil foram mantidos a R$ 61,00.

Sobre as perspectivas para os acionistas de BBAS3, os analistas da XP inferem que permanecem “esperando resultados robustos no 4T23, um sólido guidance e a manutenção de um alto dividend yield por parte da companhia.”

Em janeiro, a carteira de dividendos da XP teve um retorno de -3,3%, acompanhando a queda do Índice Ibovespa, de -4,8%.

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) na carteira de dividendos

No setor financeiro, ITUB4 e BBAS3 representam a parcela bancária na carteira da Research. Em fevereiro, a exposição do portfólio ficou dividida da seguinte maneira:

Auren (AURE3): 10%;
Banco do Brasil (BBAS3): 10%;
Copasa (CSMG3): 10%;
Copel (CPLE6): 10%;
Engie Brasil (EGIE3): 10%;
Itaú Unibanco (ITUB4): 15%;
Petrobras (PETR4): 5%;
Taesa (TAEE11): 10%;
Tim (TIMS3): 10%;
Vale (VALE3): 10%.

O Banco do Brasil (BBAS3) é a nova adição do Itaú BBA à sua carteira de dividendos, segundo relatório da casa no último dia 25 de janeiro.

Ao informar sobre a alteração em sua Carteira Dividendos no início do ano, o Itaú BBA apontou que BBAS3 deve mostrar “resultados de curto prazo mais robustos do que os da B3, ao mesmo tempo em que o nível de dividendos pagos também deve ser consideravelmente superior.”

Segundo os analistas do BBA, o dividend yield (DY) projetado para empresa que representa a bolsa de valores no Brasil é de 6%, contra os 12% esperados do Banco do Brasil e “um valuation ainda descontado”.

Fonte: Terra

BNDES aplica R$ 37 milhões em fundo da BB Asset voltado à diversidade

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A BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aplicou R$ 37 milhões no fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) BB ETF iDiversa, da BB Asset, que replica o índice da B3 que reúne empresas que adotam boas práticas em diversidade de raça e de gênero. O investimento total do BNDES no fundo pode chegar a R$ 100 milhões.

Segundo a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do banco de fomento, Natália Dias, os aportes vão espelhar a captação que o ETF obtiver junto ao mercado, e o BNDES terá um teto de 50% de participação no fundo. Até aqui, a distribuição foi na rede do Banco do Brasil, e os recursos vieram de pequenos investidores. Com o investimento do BNDES, o patrimônio líquido chegou a R$ 70,4 milhões.

Sob a gestão do presidente Aloizio Mercadante, o BNDES tem retomado a posição de investidor no mercado de capitais. Neste processo, Dias afirma que a BNDESPar quer se tornar “verde, sustentável e inovadora”, e que deve levar essas pautas aos conselhos das empresas em que investe. O maior investimento da carteira, hoje, é na Petrobras, em que a BNDESPar detém 7,9% do capital. O segundo ativo mais valioso é a fatia de 20,8% na JBS.

Gestora quer avançar em ETFs
A BB Asset também deve buscar esse papel, ao mesmo tempo em que avança em ETFs. Com oito produtos, a gestora é a quinta maior do País no segmento, com R$ 1,9 bilhão em patrimônio gerido. “A BB Asset, por ser a maior gestora brasileira, tem de ocupar esse espaço. Vamos buscar sermos líderes”, diz o CEO da gestora, Denísio Liberato.

O mercado de ETFs no Brasil abocanha 0,5% da indústria de fundos, contra 22% nos Estados Unidos. Liberato acredita que é possível ganhar espaço com o impulso de grandes investidores, em especial os estrangeiros, que estão mais acostumados a aplicar em fundos de índice.

Fonte: Estadão

Sociedade do BB e da Cielo já fatura mais de R$ 4 bi por ano

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A Cateno, joint venture do Banco do Brasil e da Cielo, rompeu a marca de R$ 4 bilhões em faturamento anual. A empresa foi criada em 2015 com o objetivo de levar inovações tecnológicas ao BB.

A sociedade é responsável por administrar os cartões Ourocard, emitidos pelo banco estatal. Além disso, a companhia atua na área de segurança cibernética, com tecnologias antifraude e de gestão de dados dos clientes.

Em entrevista à CNN, o CEO da Cateno, Henrique Fernando Lucas, destacou as perspectivas da empresa para 2024. “Para este ano, é muito claro para toda a companhia e para os acionistas que nós precisamos trabalhar na experiência do nosso cliente”, afirmou Lucas.

“Então, precisamos fazer com que os nossos usuários tenham uma boa experiência quando estão utilizando o nosso meio de pagamento. Nosso foco é trabalhar 100% focado na melhoria da experiência do cliente”, disse o CEO.

Lucas afirmou ainda que a empresa tem se destacado pelo fator inovação.

“A Cateno é inovadora porque ela consegue aportar no banco uma tecnologia que traz velocidade na tomada de decisão e inovação dos pagamentos instantâneos. Temos uma rede bancária muito forte e com um atendimento presencial físico humanizado”, concluiu.

Resultados em 2023

Até o momento, a empresa divulgou apenas os resultados financeiros equivalentes ao terceiro trimestre de 2023.

O faturamento foi de R$ 3 bilhões e o lucro líquido de R$ 956 milhões, representando um aumento de 33,7% em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado pela melhoria na gestão e pelo crescimento da base de clientes.

O faturamento total de de 2023 será divulgado no dia 5 de fevereiro. Porém, o CEO da Cateno prevê algo entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil reduz juros de linhas de crédito após corte da Selic

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O Banco do Brasil voltou a reduzir os juros cobrados em várias linhas de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, após o Copom reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,25% ao ano nessa noite. No banco, as novas taxas passam a valer na segunda-feira, 5.

Segundo o BB, os juros podem ficar até 0,04 ponto porcentual mais baixos com os cortes, a depender da linha de crédito. Em pessoas físicas, cairão os juros de crédito consignado para o setor público, salário, renovação e cartão de crédito. Em pessoas jurídicas, as reduções acontecerão em especial nas linhas de recebíveis e de financiamento.

“Ao diminuir as taxas de juros, o BB dá a sua contribuição para o desenvolvimento do País”, diz em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros. “Acreditamos que a medida irá incentivar investimentos, estimular o consumo e criar um ambiente propício para o crescimento da economia, com a geração de mais empregos e renda.”

No ano passado, o BB fez reduções nos juros de algumas linhas a partir dos cortes feitos na Selic pelo Copom.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil encerra financiamento a indústria de armas

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O Banco do Brasil (BBAS3) enviou um comunicado a empresas de defesa para informar que, a partir de agora, não vai usar mais capital próprio para fazer negócios com elas. Cabe ao governo federal destinar recursos para, por exemplo, garantir exportações, apurou o repórter Julio Wiziack, com Diego Félix, para a coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a apuração, com a nova política, a instituição financeira se junta aos demais bancos privados que, por razões de governança, não fazem negócios com empresas que produzem artigos destinados a guerras, como armas, equipamentos ou veículos.

A notícia desagradou o governo federal e José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, disse que já se reuniu com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que, por sua vez, prometeu avaliar uma possível ampliação do Proex (Programa de Financiamento às Exportações) para ajudar o setor, que, atualmente, responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os contratos em curso serão honrados, mas a instituição determinou que não haja contratos novos.

A situação implica as empresas Mac Jec, CBC, dona da Taurus (TASA4), Mectron e Avibrás, informa o veículo.

Fonte: Space Money

BB libera R$ 4,8 bi em crédito imobiliário para pessoas físicas em 2023

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O Banco do Brasil desembolsou R$ 4,8 bilhões em crédito imobiliário para pessoas físicas no ano passado, volume cerca de 30% maior que o de 2022. O banco público é o quinto maior do segmento no País.

O BB opera linhas com recursos da poupança e também com orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no chamado pró-cotista. Nos dois casos o cliente pode utilizar o saldo que possui no fundo para dar entrada, mas, no pró-cotista, tem de ter carteira assinada há pelo menos três anos.

No pró-cotista, as taxas do BB partem de 9% ao ano mais taxa referencial. Nas operações com recursos da poupança, o banco pratica taxas a partir de 9,74% ao ano, mais taxa referencial.

Fonte: Correio do Povo

Instituições participam do 12º Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social

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A etapa de inscrição para participar da 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social chegou ao fim esta semana. Ao todo, foram inscritas 1.012 iniciativas provenientes de todas as unidades da federação e do Distrito Federal. Esse foi o segundo maior número de inscrições desde a instituição do prêmio, em 2001. Neste ano, destaca-se a participação dos estados de São Paulo, com 189 inscrições e do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 99 cada, e de dois estados que não participaram da última edição: Mato Grosso do Sul e Acre, com 13 e 2 inscrições, respectivamente.

“Alcançar um número expressivo de inscrições como o desta edição do prêmio, indica que estamos no caminho correto na busca de soluções que sejam efetivas e reaplicáveis, e que podem propiciar desenvolvimento social em escala, aliando saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico”, explica Kleytton Morais, presidente da Fundação BB.

A próxima etapa será certificar iniciativas já aplicadas e em atividade, que se constituam em efetivas soluções para questões nos temas de alimentação, educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente, recursos hídricos e saúde. Essa certificação será efetuada por comissão composta por técnicos da Fundação BB, conforme os critérios apresentados no regulamento. As iniciativas reconhecidas como Tecnologia Social comporão o Portal Transforma! (https://transforma.fbb.org.br/) – a maior e mais abrangente base de dados de tecnologias sociais do país.

Realizada a cada dois anos, a premiação, que é considerada uma das mais importantes do Terceiro Setor, já recebeu mais de 9284 inscrições, elegeu 73 vencedoras e possibilitou o aporte de R$ 16,4 milhões em prêmios.

Atuam como parceiros desta edição do prêmio a BB Asset; a Vale; o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania; o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério da Igualdade Racial; a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Sobre a Fundação Banco do Brasil

Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,6 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,6 milhões de pessoas. Os eixos de atuação são: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado.

Fonte: Banco do Brasil

BB estima R$ 1,7 bi em propostas no Show Rural Coopavel

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O Banco do Brasil está pronto para a 36ª edição do Show Rural Coopavel, uma das principais feiras agropecuárias do país e que será realizada a partir da próxima segunda (5) em Cascavel (PR), prevendo um público de quase 400 mil pessoas. Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o BB esteve presente em todas as edições, fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária. A expectativa do Banco do Brasil é acolher R$ 1,7 bilhão em propostas – valor 13,3% superior ao registrado em 2023.

A equipe do BB estará no destacado e moderno estande da Show Rural Coopavel, estruturado para receber os clientes e demais visitantes, contendo salas de reunião, auditório e outros atrativos, como a distribuição de brindes.

As ações negociais do Banco do Brasil tiveram início no começo de janeiro, com a realização de 63 eventos pré-feira que mobilizaram os produtores rurais e empresas da região. Vários munícipios do Paraná também receberam a visita das Carretas Agro – agências móveis que percorrerão até o fim do ano mais de 250 mil km em todas as unidades da federação levando bons negócios para os produtores e movimentando a economia de cada município.

“Estamos dando início ao circuito das grandes feiras de 2024, oferecendo mais uma vez o apoio à toda cadeia produtiva do agronegócio, desde os agricultores familiares até as cooperativas e agroindústrias. Dispomos de soluções para cada tipo de atividade, inclusive para a logística de distribuição dos produtos”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Com a presença na Coopavel, o BB apresenta não apenas a experiência bancária especializada no campo, que já é tradicionalmente reconhecida, mas também avança cada vez mais em aliar essa nossa experiência à tecnologia de ponta”, complementa.

Confira os destaques do BB para o Show Rural Coopavel:

Sustentabilidade
Como antecipado na última semana, o Banco do Brasil irá formalizar o lançamento do Programa Pecuária do Futuro, idealizado em parceria com as empresas iRancho, Traive e MyCarbon e que visa promover um modelo de negócio sustentável que contribua para modernização da pecuária de corte e o aumento da produtividade, por meio de oferta de crédito rural para a recuperação de pastagens, soluções de gestão, rastreabilidade e bonificação ambiental.

Plataforma Broto
Durante o Show Rural Coopavel, os consultores do Broto (plataforma digital agro do Banco do Brasil) divulgarão as facilidades e benefícios para os produtores rurais e para as empresas participantes, visando a promoção de negócios. Além disso, as empresas parceiras do Broto oferecerão, durante o evento, condições diferenciadas de negócios para produtos e serviços ofertados na plataforma. O envio de intenções de financiamento de investimento rural será realizado pelo produtor de maneira simples e digital, via Simulador de Financiamento, e pelo parceiro da esteira agro via Formulário Simplificado de Registro de Intenção de Negócios. Além disso, está disponível no Broto o pagamento de compras por meio de Cédula de Produto Rural (CPR). Para saber mais, acesse broto.com.br e siga o Broto nas redes sociais.

BB Seguros
A BB Seguros e Ourocard Visa lançarão promoção para futuro sorteio de veículo RAMPAGE 0 Km para os clientes que formalizarem propostas de contratação de seguros, conforme regulamento da promoção, que terá o sorteio até o mês de setembro.

Loja Fundação BB
Quem estiver no Show Rural Coopavel poderá trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na Loja Fundação BB – Livelo. Além disso, todos os pontos doados vão virar dinheiro e serão doados pela Fundação BB para um projeto socioambiental local.

Pavilhão da Agricultura Familiar
Por meio de ação inédita, o Banco do Brasil estará apoiando o Pavilhão que contempla espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos nas barracas disponibilizadas pelo BB, que também estará divulgando as diversas linhas de crédito e demais soluções para os clientes. Segundo o Vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, “tal iniciativa será referência para a participação do Banco nas demais feiras agropecuárias do país, reforçando seu compromisso com o agro, ao fomentar e promover os negócios da agricultura familiar, de cunho relevante para a segurança alimentar e nutricional do país”.

Fonte: Banco do Brasil

Eleições Economus: candidaturas vão até o dia 16 de fevereiro

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Chegamos na metade do período dedicado ao recebimento de candidaturas para o pleito deste ano, que elegerá dois representantes ao Conselho Deliberativo, um para o Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes.

Portanto, se você tem interesse em concorrer a uma dessas vagas, acesse agora mesmo a página das eleições, clique na aba “Como se candidatar” e veja todos os detalhes!

O prazo para inscrição se encerra dia 16 de fevereiro.

Fonte: Economus

Membros da Diretoria da Previ se reúnem com representantes da AAFBB

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Na última segunda-feira, dia 29 de janeiro, o presidente da Previ, João Fukunaga, acompanhado pelo diretor de Investimentos, Cláudio Gonçalves e pelo diretor de Participações, Fernando Melgarejo, visitou a sede social da Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB).

Os dirigentes da Previ se reuniram com a presidente da associação, Loreni de Senger, com o presidente do Conselho Fiscal, Ari Sarmento e com os vice-presidentes, José Paulo Aguiar, Nelson Luiz de Oliveira, José Mauro Cordeiro e Luiz Eduardo Maciel.

Para João Fukunaga, o encontro representou uma oportunidade de se aproximar ainda mais da associação. “Entendemos que as associações de aposentados são um elo importante entre Previ e seus participantes. Por isso, estar aqui, dialogando com representantes da AAFBB, é uma oportunidade de ouvir e conhecer melhor os anseios dos nossos associados, que são a razão de ser da Previ e o centro da nossa estratégia”, afirmou.

Durante a reunião, as duas entidades puderam pensar e alinhar ações e estratégias para melhor atender e se relacionar com seus associados.

Fundada em 24 de outubro de 1951, a AAFBB é uma instituição civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de assistência social. Seu objetivo é promover a convivência dos tempos de trabalho por meio da promoção de eventos e da prestação de assistência ao seu quadro social e defender direitos e interesses coletivos de funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil.

Fonte: Previ

IRB: João Rabelo Júnior, ex-BB, será diretor de Novos Negócios

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O IRB (IRBR3) trouxe para o cargo de diretor de Novos Negócios João Rabelo Júnior, que terá como base o escritório que a resseguradora acaba de abrir em Brasília. Um dos objetivos do executivo será aproximar a companhia das esferas públicas.

Rabelo havia sido conselheiro do IRB, e retorna ao ressegurador para um posto na diretoria executiva. Ele já foi vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil (BBAS3), e é formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília (UnB).

“Dado o enorme gap de proteção do Brasil, é importante interagir tecnicamente com o setor público e levar o conhecimento e a experiência em precificação e gestão de riscos do IRBRe”, disse ele em nota.

Gap de proteção é a diferença entre o capital perdido por empresas e pessoas em eventos que causam prejuízos e a cobertura desse capital por seguros.

Segundo Rabelo, o escritório brasiliense do IRB terá o objetivo de facilitar interações técnicas entre o IRB e as esferas federal, estadual e municipal. Embora atue em todo o País, a resseguradora tem sede no Rio de Janeiro.

Fonte: Suno

Como a Geração Z está moldando o futuro dos bancos

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Os bancos vêm enfrentando a (difícil) missão de estar à frente dos desejos das novas gerações. À frente, não pelo comando, mas pela agilidade. A velocidade da geração Z assusta e define o seu consumo.

Estes jovens, de 6 a 25 anos, não sabem o que é ser somente analógico, afinal, segundo dados da Nielsen, 99% dos pessoas pertencentes a este grupo possuem smartphone e 94% fazem uso do serviço de streaming.

Se a decisão de compra passa por esta forma de pertencimento, o seu gerenciamento financeiro não seria diferente.

São os que mais utilizam canais digitais para acompanhar seus investimentos, cerca de 40%, de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, criado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Datafolha.

Para os Millenials, adultos de 26 a 40 anos, o percentual de uso fica em 32% e para a Geração X, de 41 e 60 anos, 22%.

Por isso, as instituições financeiras, das mais tradicionais às mais modernas, vêm criando iniciativas que favoreçam a tomada de decisão desta nova mandante no consumo, como aplicativos, blogs e ações em redes sociais.

“Sem dúvida alguma, para atender a esse público, precisamos ter uma experiência 100% digital, focada em atender as expectativas do cliente sem nenhum tipo de fricção que envolva meios tradicionais como ir a uma agência ou ter que falar com um atendente”, afirma Valter Bicudo, CX Senior Manager de um banco tradicional.

Mas engana-se quem acredita que esta geração não está preocupada, pelo contrário, a solidez das marcas e a aposta em iniciativas verdes estão entre as prioridades. Segundo dados da Oliver Wyman, 75% da geração Z está disposta a pagar mais por produtos e serviços sustentáveis.

“Como cliente, o banco que escolhi concentrar os meus investimentos já se adequou a essa nova realidade do mundo digital, somado a maturidade e variedade dos produtos que são oferecidos e a segurança contra fraudes e golpes (segurança essa que não vejo em outros bancos digitais)”, diz Victor Bizzarri, analista de tecnologia e operações.

Outras duas grandes características desta geração são o imediatismo e a agilidade.

Por isso, o que eles mais buscam são mensagens diretas, painéis dados e soluções integradas. Muitos bancos vêm investindo em aplicativos, sofisticando o uso de IA, sem comprometer a segurança de dados.

“Precisamos ter um app cada vez mais completo, com jornadas bem resolvidas e que transforme atividades simples – como pagar uma conta ou enviar um Pix – em tarefas fáceis e seguras”, garante Bicudo. Afirmação também validada pela pesquisa Anbima e Datafolha, que indica que 54% da geração Z tem o aplicativo bancário como principal canal.

Por que importa?

A geração Z já mudou a quantidade de produtos e serviços ofertados e, daqui pra frente, deve mudar ainda mais. A poupança ainda vem sendo procurada por 14% dos jovens pertencentes a este grupo, mas a tendência é que novas aplicações ganhem força, principalmente, com a ascensão dos jogos digitais e do marketing de influência.

Já existem jovens investindo em criptomoedas e produtos de recompensa digital e as instituições financeiras estão de olho nestas movimentações. Assim, você precisa criar estratégias que vão ao encontro da geração que virou consumidora.

Fonte: Start SE

Procuradoria vai investigar se grandes bancos cerceiam concorrentes menores

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O subprocurador-geral da República, Luiz Augusto Lima, determinou nesta quinta-feira (31) a abertura de um procedimento administrativo para apurar se os grandes bancos brasileiros têm atrapalhado a operação de concorrentes menores em meio a uma briga sobre o parcelamento sem juros no cartão de crédito.

O que aconteceu

A PGR (Procuradoria-Geral da República) decidiu investigar a Febraban – associação que reúne os grandes bancos – e seus membros por práticas anticoncorrenciais após receber uma queixa de competidores. A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa empresas de pagamentos como PagSeguro, Stone, PicPay e Mercado Pago, reclamou que a Febraban está caluniando seus membros ao acusá-los de cometer ilegalidades no parcelamento de compras no cartão de crédito.

Os grandes bancos têm pressionado o governo e os reguladores do sistema financeiro a limitar o parcelamento de compras no cartão. A Febraban vem dizendo que o elevado número de parcelas sem juros faz crescer a inadimplência. Além disso, acusa as empresas de pagamento de oferecer um “parcelado pirata”: falar para o consumidor que a compra parcelada no cartão não tem juros mas cobrar os juros de uma maneira disfarçada.

A Abranet diz que a acusação vem da falta de habilidade dos grandes bancos em lidar com a concorrência crescente. Afirma que o serviço que a Febraban chama de “parcelado pirata” é uma “ferramenta tecnológica que permite ao vendedor calcular os valores a receber por suas vendas, de acordo com os diferentes meios de pagamento utilizados, os prazos de pagamento e os custos transacionais envolvidos”. Diz, ainda, que a acusação já foi rechaçada como falsa pelo Congresso Nacional, pelo governo federal, pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor).

A Febraban tem atacado injustamente produtos ofertados por nossos associados, entre eles o Parcelamento Sem Juros no cartão de crédito, por uma razão muito simples: os bancões não sabem como enfrentar a concorrência das novas empresas de tecnologia que passaram a disputar mercado com eles nos últimos anos.

Abranet, em nota

Ao aceitar investigar a reclamação, a PGR disse que considerou “a relevância e a gravidade do tema”. Para o subprocurador Lima, os fatos citados pela Abranet “configuram fatos que atentam contra a ordem econômica e direito do consumidor”.

Fonte: UOL