Funcionários do Banco do Brasil no aguardo da nova tabela do PIP

Publicado em: 10/01/2024

Os funcionários do Banco do Brasil, associados à Previ, ainda aguardam a aprovação das mudanças no critério de cálculos da PIP (Pontuação Individual do Participante). Depois de o BB ter concordado, em setembro de 2022, em revisar a metodologia de cálculo, e ter apresentado, em outubro de 2023, a proposta de alteração, a tabela foi aprovada na diretoria e no Conselho Deliberativo da Previ e agora resta a direção da empresa aprovar a implementação.

O pedido de mudança é uma reivindicação antiga dos trabalhadores. Desde 1998, quando o plano Previ Futuro foi criado, não houve alteração da metodologia de cálculo, apesar de várias mudanças nos planos de cargos e salários.

Ao implementar a alteração, mais trabalhadores poderão somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B. Ela pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro (à medida que ocorre a evolução na carreira), com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.

Da forma que a PIP é atualmente, somente executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Empreendedores 2023/Finanças: Tarciana Medeiros comanda a revolução no BB

Publicado em: 19/12/2023

A paraibana Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em mais de dois séculos de história da instituição, já tem um lugar de destaque garantido na galeria de presidentes na sede do banco, em Brasília. Não só por ser mulher, mas porque também é lésbica, nordestina, negra e defensora das causas LGBT. Mesmo que não seja essa sua função, ela tem simbolizado a revolução pela busca da equidade de gênero, respeito e diversidade no mundo corporativo e no alto escalão do funcionalismo público, predominantemente masculino.

Tudo isso com a chancela do ministro Fernando Haddad e do próprio presidente Lula. “O Banco do Brasil tem 200 anos, e nunca se pensou, nem de longe, em ter uma mulher na presidência”, disse Lula, um ano atrás, ao anunciar a nomeação de Tarciana. “E nós vamos provar que uma mulher pode ser melhor do que muitos homens que já dirigiram o banco.” Bingo. Ela é uma das vencedoras do EMPREENDEDORES 2023, na categoria Finanças.

A fala de Lula, evidentemente, tem peso. Mas os números do BB sob comando de Tarciana falam por si:

  • O banco bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição contabilizou lucro líquido de R$ 26,1 bilhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • As ações (BBAS3) subiram impressionantes 59,3%, no acumulado do ano, até 13 de dezembro.
  • Em seu primeiro ano à frente do BB, Tarciana promoveu uma intensa diversificação das receitas e controle dos gastos. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,3%, o que representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

Não por acaso, em 6 de dezembro de 2023 ela foi eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo em ranking divulgado pela Forbes, dos Estados Unidos, e foi a única brasileira indicada.

Tudo isso, na visão de Tarciana, é uma retribuição do Banco do Brasil ao País. “Nossa missão é sermos relevantes na vida dos nossos clientes, em todos os momentos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil, somando esforços para construir as bases econômicas que estão garantindo um País próspero e sustentável”, disse Tarciana à DINHEIRO.

Essa missão, segunda ela, foi encarada como desafio por demonstrar que é, sim, possível aliar uma atuação pública com a atuação comercial e estratégia corporativa. “E isso tem dado muito certo. Temos mostrado que essa nossa forma de agir gera mais do que resultados: gera verdadeiro valor para a sociedade, que percebe que a atuação do Banco do Brasil faz a diferença em cada local”, afirmou.

Funcionária de carreira da instituição há 22 anos, a executiva mantém como desafio a busca por bons resultados e superação dos desafios — algo que conhece muito bem.

Tarciana iniciou a vida profissional como feirante e foi professora, antes de entrar no Banco do Brasil, em março de 2000. Ela é formada em administração e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing e em Liderança, Inovação e Gestão.

Em 2002, assumiu seu primeiro cargo de gestão. Nos dez anos seguintes, atuou nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em agências e superintendências do varejo.

Entre 2013 e 2018, passou pela Superintendência Comercial do BB Seguridade. Durante sua atuação no braço de seguros do grupo, ela desenvolveu modelos estratégicos de indução de vendas, apoiados na coordenação e direcionamento do trabalho das equipes de consultores das empresas da Holding BB Seguros.

Na época, a empresa conseguiu se consolidar como uma das maiores da América Latina no segmento. Em 2018, ao deixar a liderança do BB Seguridade, Tarciana capitaneou os processos de pós-venda a pessoas físicas na diretoria de empréstimos e financiamentos do banco.

Além de consolidar papel social do BB em sintonia com o retorno financeiro, Tarciana definiu como missão de transformar o banco em exemplo. “Vivemos em um País que ainda carrega um machismo. Vivi isso em diversas fases da minha vida e isso segue existindo, quando represento o Banco do Brasil em alguns fóruns, por exemplo. Mas temos avançado muito, com trabalho suado, sabe?”, disse Tarciana.

Por isso, o BB lançou novos compromissos públicos em seu planejamento de sustentabilidade. Entre eles, destaque para um avanço na meta de chegar, até 2025, a pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança.

Sob seu comando, o BB tem promovido eventos sobre diversidade, entre eles Conselhos Consultivos, que reúnem representantes do banco e especialistas da sociedade civil para abordar temas sobre:

  • raça e etnias,
  • gênero,
  • gerações,
  • LGBTQIAPN+,
  • pessoas com deficiência e neurodivergências.

Atualmente, há três mulheres em vice-presidências (Varejo, Negócios Digitais e Corporativa). Pela primeira vez na história, o banco tem no Conselho Diretor 45% de mulheres, 22% de pessoas autodeclaradas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Como o pacote de Milei na Argentina pode afetar o lucro do BB

Publicado em:

Que as medidas econômicas de Javier Milei afetem a população e as empresas argentinas é de se esperar. Menos óbvio, porém, é o fato de que as mudanças implementadas pelo novo presidente da Argentina também devem afetar empresas brasileiras. É o caso do Banco do Brasil (BBAS3), como bem nos lembra um relatório do JP Morgan publicado nesta quarta-feira (13 de dezembro).

Afinal, o Banco do Brasil é dono de uma fatia de cerca de 80% do Banco Patagonia, sediado em Buenos Aires, que por sua vez contribuiu com R$ 2,6 bilhões – ou cerca de 10% – para os lucros do BB nos três primeiros trimestres de 2023.

Uma das primeiras medidas adotadas por Luis “Toto” Caputo, ministro da Economia de Milei, foi a brutal desvalorização da cotação oficial do peso argentino, que vinha sendo mantido artificialmente em 365 pesos por dólar, para nada menos que 800 pesos por dólar, muito mais próxima da cotação no mercado paralelo – e da realidade.

Os analistas de Banco do Brasil esperam que essa mudança tenha, portanto, algum impacto negativo no lucro do banco – os próprios analistas do JP Morgan já haviam abordado o tema em relatório recente.

Porém, na visão defendida pelo banco americano no relatório de hoje, esse impacto deve ser limitado e insuficiente para tirar a atratividade das ações BBAS3.

O JP inclusive manteve sua recomendação overweight (equivalente a compra) para os papéis, com preço-alvo de R$ 62 em dezembro de 2024, uma alta de 18% ante o fechamento de ontem. Hoje, porém, as ações do Banco do Brasil operam em queda de mais de 1%. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

Por que o pacote de Milei pode não ser tão ruim assim para o Banco do Brasil

O JP Morgan espera que os impactos da desvalorização oficial do peso no Banco Patagonia afetem negativamente tanto os lucros quanto o patrimônio líquido do Banco do Brasil.

Ainda assim, os analistas acreditam que não se trata de simplesmente contabilizar uma desvalorização cambial de 50%, pois a realidade, dizem eles, parece ser mais complexa.

“É verdade que o Banco do Brasil reconhece os ganhos do Banco Patagonia no câmbio oficial, e dado que o Brasil ainda segue as normas contábeis brasileiras (BRGAAP), não há ajuste pela inflação. No entanto, a maioria dos bancos argentinos que cobrimos estão em grande medida hedgeados [protegidos] contra a inflação e, em de alguma forma, contra o câmbio (apesar de existirem controles cambiais no país)”, diz o relatório.

Embora os analistas do JP lembrem que a carteira de investimento em títulos do Banco Patagonia não é aberta ao público, eles assumem que, assim como outros bancos, a instituição deve usar instrumentos de proteção contra a inflação e com indexação cambial, que devem ajudar a amenizar o efeito da recente desvalorização do peso.

“Em resumo, esperamos algum impacto, mas de menor proporção do que simplesmente assumir que os lucros devam cair à metade, uma vez que a companhia pode ter ganhos extraordinários com sua carteira de títulos neste trimestre”, observam.

O possível hedge também deve proteger os impactos no patrimônio líquido do BB, que também já vem refletindo os efeitos da desvalorização cambial oficial nos últimos anos (ainda que artificial e defasada da realidade), dizem os analistas.

“Em suma, a variação nominal do valor patrimonial (mesmo ignorando os dividendos) não cresceu tão rapidamente quanto os lucros nos últimos anos”, escrevem.

Ação BBAS3 ainda está barata

Segundo o JP Morgan, suas projeções para o Banco do Brasil já refletem, ao menos parcialmente, esses ventos contrários sobre o Banco Patagonia, e mesmo assim a ação BBAS3 se mantém atrativa, negociando a um múltiplo preço sobre lucro projetado para 2024 (P/L) de apenas quatro vezes e uma previsão de retorno com dividendos (dividend yield) de 10%.

O que pode vir a afetar o Banco Patagonia e o Banco do Brasil no futuro

Outros fatores, no entanto, podem vir a afetar mais significativamente os resultados do Banco Patagonia – e consequentemente, do Banco do Brasil – nos próximos meses e anos.

No que diz respeito ao governo de Javier Milei – que deseja implementar uma série de medidas liberais com potencial de agravar a inflação, num primeiro momento –, o comportamento da taxa básica de juros argentina (a Leliq) e dos índices de preços pode impactar os lucros do Banco Patagonia.

A inflação mais alta prevista para a Argentina na primeira metade de 2024 pode beneficiar os lucros do BB no sistema de normas contábeis brasileiro, mesmo sob uma nova taxa de câmbio, lembra o JP Morgan.

Porém, a forma como a inflação é contabilizada no sistema internacional de normas contábeis, o IFRS, deve ser “bastante negativa”, escrevem os analistas.

Aliás, este pode ser um vento contrário futuro, dizem, pois o Brasil deve adotar o IFRS a partir de 2025, e, como resultado, “a contabilização da inflação deve prejudicar BB e Patagonia ainda mais.”

Pelo IFRS, explicam os analistas, os bancos argentinos devem apresentar perdas monetárias devido à inflação, o que resulta em lucros menores no balanço.

Fonte: Seu Dinheiro

BB: trabalhadores reforçam cobrança por nova tabela PIP

Publicado em:

Trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil, associados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), voltam a cobrar mudanças no critério de cálculos da Pontuação Individual do Participante (PIP).

O pedido de mudança é uma reivindicação antiga dos funcionários, porque, desde 1998, quando o plano Previ Futuro foi criado, não houve alteração da metodologia de cálculo, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.

Com a alteração, mais trabalhadores teriam a oportunidade de somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro (à medida que ocorre a evolução na carreira), com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.

“Após várias negociações do movimento sindical, finalmente em setembro de 2022, o banco aceitou revisar a metodologia de cálculo. Em outubro deste ano, nos foi apresentado em mesa de negociação a proposta,”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, ao lembrar de referida reunião de outubro.

“Da forma como a PIP se encontra hoje, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B. A título de exemplo, eu que tenho 15 anos de carreira no banco só obtive aumento de 2 pontos durante todo esse período”, destaca Fernanda Lopes.

A coordenadora da comissão de empresa reforça que “milhares de associados e associadas vão conseguir aumentar o percentual de contribuição”, com a mudança prevista. “A nossa expectativa é que a nova PIP seja, finalmente, apresentada e implementada ainda neste ano. Isso será uma vitória importante dos trabalhadores, porque será mais uma garantia de aposentadoria segura aos associados e associadas da Previ”, completou.

Entenda

  • A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.
  • A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
  • Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.
  • Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.
  • O que o movimento sindical bancário propõe com a revisão é mudar o cenário, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, assim, aumentar as chances de engordar a aposentadoria no futuro.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil conquista prêmio por equilíbrio de gênero no CA

Publicado em: 15/12/2023

Com um Conselho de Administração formado por 50% de mulheres, o BB recebeu o prêmio 30% Club Brazil Award, concedido pela 30%+Club, uma iniciativa global voltada aos países com as 20 maiores economias do mundo (G20). O objetivo é promover ao menos 30% de mulheres para os Conselhos de Administração das cem maiores companhias listadas na B3 até 2026.

A primeira edição do prêmio reconhece as empresas que apoiam e acreditam na força da diversidade das lideranças e que promovem ações para o equilíbrio de gênero, acelerando o crescimento de lideranças femininas.

“Conscientes do impacto que as decisões do Banco promovem, adotamos a sustentabilidade e a diversidade como fortes norteadores de nossa atuação. Tomamos medidas concretas neste sentido e pretendemos incentivar, com estas medidas de equidade e inclusão, nosso público de relacionamento a adotar práticas semelhantes, para construirmos juntos um futuro melhor”, ressalta o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, que representou o BB na cerimônia de premiação.

Embora o percentual de mulheres entre líderes do Banco seja de 25%, conquistas recentes indicam para um maior equilíbrio na Empresa. Além de ser presidido por uma mulher de forma inédita, eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo, o BB também tem pela primeira vez três mulheres em cargos de vice-presidente.

Segundo o índice de diversidade da B3, entre as empresas de capital aberto no país, o BB é uma das que mais possui presença feminina em postos de liderança e pela primeira vez na história de 215 anos, o Banco do Brasil, tem um Conselho de Administração e um Conselho Diretor com maior diversidade de gênero, raça e orientação sexual.

O 30% Club Brazil Award é uma iniciativa do Capítulo Brasil, lançado em 2023 com a finalidade de reconhecer as companhias do Index IBrX 100 que atingiram, neste ano, 30% ou mais de mulheres em seus Conselhos de Administração. São elegíveis ao Prêmio as companhias que fazem parte do índice IBrX100 da B3.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil pretende desdobrar as ações ordinárias; entenda

Publicado em:

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) encaminhará à deliberação da Assembleia Geral de Acionistas a proposta de desdobramento (split) de 100% das ações BBAS3.

Caso aprovada, a operação resultará na atribuição de uma nova ação para cada papel já emitido, informou a instituição na manhã desta sexta-feira (8) em fato relevante.

O desdobramento visa ampliar a quantidade de ações sem modificar o patrimônio do Banco do Brasil e a participação percentual dos acionistas, sendo efetivado após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas.

A medida busca democratizar o acesso às ações do banco, especialmente para investidores pessoa física, em resposta ao expressivo crescimento no valor das ações do BB neste ano, em torno de 50%, como destacado pelo vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, em comunicado à imprensa.

Por volta das 11h45 a ação BBAS3 reportava queda de 0,037%, cotada a R$ 53,85. O papel sobe 53,73 nos últimos doze meses.

O BTG Pactual (BPAC11), que tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 66 para BBAS3, afirma que o recente desempenho abaixo do esperado do banco em comparação com seus pares privados criou uma oportunidade para os investidores aumentarem suas posições.

Em 8 de novembro, o BB divulgou resultados do terceiro trimestre, que, apesar do lucro um pouco abaixo do esperado, levou as ações a caírem 4% no dia seguinte. A receita líquida foi novamente um destaque positivo, com a margem financeira, a receita de prestação de serviços e seguros superando as expectativas, gerando um efeito positivo para os resultados do próximo ano.

No terceiro trimestre de 2023 o BB informou lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões, representando um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022.

Quanto ao retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês), este atingiu 21,3% entre julho e agosto de 2023, apresentando uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.

O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado por um aumento na inadimplência e nas provisões para lidar com possíveis inadimplências.

A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) alcançou 2,81% no terceiro trimestre, registrando um aumento de 0,47 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação com o trimestre anterior, houve um leve aumento de 0,8 ponto.

Fonte: Estadão

BB contrata R$ 19,1 bi em operações com Estados e municípios

Publicado em:

O Banco do Brasil comemora mais um recorde, desta vez em operações de crédito com estados e municípios. Até novembro de 2023, já foram contratados R$ 19,1 bi em 354 operações, de norte a sul, de leste a oeste do Brasil, abrangendo 24 Estados e o Distrito Federal. Esse montante é superior aos R$ 17,1 bilhões contratados nos últimos 4 anos. A maior parte das operações (93%) conta com aval da União, o que possibilita o acesso a taxas de juros mais reduzidas, ampliando o acesso de estados e municípios ao crédito. As externalidades positivas do ASG abrangem 92,7% da carteira o que equivale a R$ 53,5 bi.
Dos R$ 19,1 bilhões, R$ 16,2 bilhões foram contratados em eixos de atuação do novo PAC.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, explica que essas operações para estados e municípios são voltadas para obras de eficiência energética, energia renovável, infraestrutura viária, inclusive mobilidade urbana, além de financiamento a obras nas áreas de saúde e educação por exemplo. “Estamos ajudando a fazer o país crescer. Todo esse volume contratado mostra que atuamos com boas práticas bancárias em operações que geram empregos e que levam cidadania para os quatro cantos do Brasil. São operações de crédito que desempenham um papel fundamental para impulsionar os setores produtivos e potencializar a implementação de políticas públicas”, afirma.

“Esses recursos abrem oportunidades para o crescimento econômico, estimulando um ambiente de desenvolvimento e a inclusão social.”, destaca o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron.

O BB é importante parceiro do Setor Público: temos atendimento especializado a 100% dos municípios do Brasil, somos o principal banco de 16 estados e 17 capitais e pagamos os salários de mais da metade dos servidores federais, estaduais e municipais. Além disso somos o principal repassador de recursos federais, sendo que em 2023 foram mais de R$ 295 bilhões nas áreas de saúde, educação e cultura.

Fonte: Banco do Brasil

BB fecha acordo com o ministério para fomentar bioeconomia no país

Publicado em:

O Banco do Brasil e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) assinaram um protocolo de intenções neste domingo, 10 de dezembro, em Dubai, durante as reuniões da COP 28, em que se comprometem a investir em soluções para o fomento e promoção da bioeconomia brasileira, com destaque para a produção na região amazônica. A partir do protocolo, o BB, com apoio do MMA, concentrará esforços em disponibilizar novas soluções de financiamento e apoio financeiro para as cadeias produtivas, para a bioeconomia e resiliência climática, especialmente considerando os desafios da Amazônia, para adoção de ações conjuntas, incluindo captações e parcerias nacionais e internacionais.

O acordo de cooperação tem duração inicial prevista de dois anos, com possibilidade de prorrogação, e prevê, dentre outras ações, o compartilhamento de experiências relacionadas à bioeconomia amazônica, a promoção de eventos como visitas técnicas e rodadas de atração de investimentos para a região e, também, incentivar o intercâmbio de especialistas, com o objetivo de facilitar a assistência técnica e a troca de informação e de conhecimento sobre o tema.

A parceria com o Ministério do Meio Ambiente também prevê captação de doações e recursos não reembolsáveis para desenvolvimento socioambiental na região.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, “a atuação integral do BB na cadeia da bioeconomia na região amazônica, aliado ao potencial de incremento a partir dos novos acordos gerados, revertem-se em geração de emprego, renda e uso sustentável dos recursos naturais através do fomento às cadeias de produtos amazônicos e manejo sustentável da floresta”. Por sua vez, Carina Pimenta, secretária de Bioeconomia do MMA, comenta que “são audaciosos, os planos que o Banco do Brasil tem traçado em torno de apoiar a bioeconomia, juntando parceiros que entendem o processo de desenvolvimento. A experiência toda com o financiamento na Amazônia diz que precisamos construir essas bases e trabalhar juntos, e o Banco tem essa capilaridade incrível e uma capacidade fantástica de poder chegar nesses empreendimentos que estão nas diferentes regiões da Amazônia.”

Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 52 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 2 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Como forma de impulsionar a aplicação de recursos e desenvolvimento na região, o Banco do Brasil firmou em setembro, em Nova York, protocolo de intenções com o BID e o Banco Mundial para captação de funding de até US$ 1,4 bilhão de dólares, para aplicação em projetos de bioeconomia com foco no bioma Amazônia.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil promove debate sobre inclusão de PcDs

Publicado em:

O Banco do Brasil realizou, nesta quinta-feira, 14 de dezembro, a sexta edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, desta vez voltado ao tema pessoas com deficiência (PcDs). Em Curitiba, um grupo formado por conselheiros externos voluntários, com diferentes deficiências ou envolvimento com a causa, e por representantes da alta administração do BB, debaterá perspectivas sobre a temática. Espera-se que o debate contribua para melhor compreensão do Banco sobre as peculiaridades das PcDs, suas necessidades e desafios, a fim de ampliar e fortalecer as ações corporativas voltadas a diminuir as barreiras para inclusão dessas pessoas na Instituição e na sociedade.

“Precisamos conhecer a realidade. E isso passa por um debate franco sobre as questões que afetam diretamente a vida das Pessoas com Deficiência. Pois, quando compreendemos as barreiras sociais que estão impostas, temos a certeza do quanto ainda é necessário evoluirmos em acessibilidade. E não estou falando apenas enquanto Banco, mas sim de toda uma sociedade que precisa se reposicionar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil.

Diversidade no centro da estratégia e em debate consistente

A proposta dos encontros mensais do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade.

O primeiro encontro, realizado em Brasília (DF), abordou questões relacionadas à causa LGBTQIAPN+. No segundo, em Belém (PA), o debate foi sobre equidade de gênero. O terceiro aconteceu em São Paulo (SP) e pautou o tema neurodivergentes – pessoas que convivem com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros. O quarto encontro, que ocorreu no Rio de Janeiro (RJ), abordou as diferentes gerações que convivem atualmente no mercado de trabalho. O quinto conselho discutiu questões de Raça e Etnia, na cidade de Salvador (BA).

A partir de 2024, o Conselho promoverá encontros bimestrais, que tornarão a discutir os temas já trabalhados e servirão para que o BB demonstre como e o quanto tem avançado em cada um dos seis marcadores sociais da diversidade, atuais focos da estratégica de inclusão da Empresa.

O Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão integra o Programa de Diversidade instituído pelo BB em março de 2023. Além do Conselho, o Programa conta com o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto à temática em processos internos e ações mercadológicas.

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos

Armando Nembri
Professor acadêmico e palestrante. Pós-Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ e Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ. Mestrado em Avaliação de Sistemas, Programas e Instituições – Fundação CESGRANRIO e em Ciências Pedagógicas – SPBA/RJ. Membro Permanente do Comitê de Acessibilidade e Inclusão – COMAI, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro/TJRJ e da Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP, da FIOCRUZ. 1º surdo doutor do Rio de Janeiro. 1º surdo pós-doutor masculino do Brasil. Condecorado com a Medalha de Mérito pelo trabalho realizado em prol da Educação Inclusiva no Brasil.

Deives Picáz
Palestrante e criador de conteúdo nas redes sociais, aborda temas como inclusão e diversidade. Em 2023, foi um dos dezesseis Speakers do TEDx Unisinos, falando sobre a falta de oportunidade para pessoas com deficiência no meio acadêmico e corporativo. Atualmente ocupa uma das nove cadeiras de conselheiro do Pacto Global da ONU no Brasil.

Sérgio Faria
Graduado em Administração Centro Universitário FEI. Possui especializações em Gestão de Projetos, pela Universidade de São Paulo (USP), e em Comércio Exterior, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu funções na área de Tecnologia, como programador, analista de negócios, coordenador de projetos e atualmente é executivo responsável por parceria com universidades. É executivo da Accenture.

Verônica Hipólito
Atleta paralímpica, fundadora do Time Naurú. Graduanda em ciências econômicas e políticas públicas pela UFABC. Campeã mundial nos 200 metros rasos, 7 vezes medalhista nos Jogos Parapan-americanos – sendo 3 ouros e 4 pratas. É vice-campeã paralímpica nos 100 metros rasos e medalha de bronze nos 400 metros. Recordista das Américas em todas as provas de velocidade e uma das 8 mulheres mais rápidas de todos os tempos.

Thelma Alves Oliveira
Coordenadora de Projetos e Assessora especial da Diretoria do Hospital Pequeno Príncipe. Graduada em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1975) e em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná. Possui especialização em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (1997). Tem experiência na área de gestão de políticas públicas, com ênfase em garantia dos direitos de crianças adolescentes e jovens.

Representantes do BB

Ana Cristina Garcia
Vice-presidente Corporativa. Foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por cinco anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Carla Nesi
Vice-presidente de Negócios de Varejo. Funcionária de carreira do Banco do Brasil por 30 anos, tendo ingressado na empresa em 1992. É graduada em Ciências Econômicas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e possui MBA em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. No BB respondeu pela estratégia de clientes varejo da Companhia, contemplando CRM, segmentação e modelos de relacionamento para os segmentos Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas, além do desenvolvimento, implementação e gerenciamento de produtos, parcerias no segmento de fidelidade e estratégias comerciais junto a esse mercado. Atuou como gestora de canais físicos, rede própria e parceiras, e digitais. Em2017 foi nomeada Diretora de Clientes Pessoa Física, com posterior criação da unidade de MPE vinculada, atuando nesta área até sua aposentadoria em 2022. Também atua há 5 anos como membro de Conselho de Administração de empresas ligadas do BB, no segmento de meios de pagamento – Elo Serviços, fidelidade – Livelo e consórcios – BB Consórcios.

Luiz Gustavo Braz Lage
Vice-Presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 36 anos (de 1981 a 2017). É graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e possui MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC e MBA em Negócios Internacionais pela FIPECAFI/USP. Possui Educação Executiva – AMP-Advanced Management Program pela IESE – Business School. Desde 2021 exerce a posição de Diretor da Cooperforte. No período 2009 a 2017, foi Diretor Comercial da Brasilveículos Cia de Seguros e, no Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi Diretor e Diretor Geral de Riscos, Atuária, Controles Internos, Governança e Legal. Antes disso, no período 2004 a 2009, exerceu o cargo de Diretor de Crédito do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB anuncia novas iniciativas para igualdade racial e adesão a GT com ministérios

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 12 de dezembro, uma série de iniciativas ligadas à promoção da igualdade racial e ao combate ao racismo. Os anúncios estão relacionados a um grupo de trabalho criado pelo Ministério das Relações Institucionais, e coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, anunciou durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão) que o banco participará do GT, além de informar novas ações tomadas pelo banco, que no último mês anunciou uma série de iniciativas voltadas à igualdade racial.

O BB aderiu ao Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, em parceria com o Ministério do Trabalho, a Unicef e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Também conversa com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aderir ano que vem ao Programa Novos Caminhos, que trata da profissionalização de adolescentes, inclusive pretos e pardos, que completam 18 anos em instituições de acolhimento.

Além disso, em conjunto com a pasta da Igualdade Racial, o BB criará um portal com conteúdo de letramento racial voltado a todo o funcionalismo público. Medeiros anunciou ainda um concurso cultural para os funcionários, para renomear agências em homenagem a histórias locais das populações negra e originária.

“Entendemos que essas e outras iniciativas devem ser uma construção conjunta, sob a orquestração daquele que é o principal responsável pela formulação de políticas públicas: o governo federal”, disse Medeiros em discurso durante a reunião do Conselhão.

De acordo com ela, a equipe do banco está à disposição para troca de ideias com os demais participantes do GT sobre igualdade racial. “Sabemos que o banco tem um papel social importantíssimo, não apenas fornecendo apoio financeiro, mas também ao dar oportunidade a grupos que historicamente estão à margem da inclusão. Reafirmo a vocês que a pauta diversidade, equidade e inclusão tem sido acelerada, de uma forma muito responsável no BB.”

Fonte: Broadcast

BB: Justiça garante função de caixa e mantém pagamento para a função

Publicado em: 07/12/2023

A Justiça manteve a decisão de uma tutela antecipada (liminar) concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, que impede a empresa de extinguir a função de caixa, garante o pagamento de gratificação e a incorporação desta aos salários para os profissionais que têm mais de dez anos na função, até a data da reforma trabalhista.

Vigente desde 2021, a tutela antecipada foi solicitada na Justiça pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para impedir a decisão unilateral da empresa de extinguir a função de caixa.

“O mérito foi julgado procedente, em favor dos trabalhadores, nesta ação que inclui ainda pedido de manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação desta gratificação para os que já a recebiam por dez anos ou mais, considerando a data da reforma trabalhista de 2017”, ressalta a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

“O Sindicato sempre busca a solução de problemas e demandas dos trabalhadores pela via negocial, mas quando a direção do banco se nega a negociar, partimos para a via judicial. A sentença busca proteger a remuneração dos caixas e deve ser comemorada, mas é preciso manter a mobilização, já que o banco recorrerá da decisão e vamos precisar da categoria unida para seguirmos na defesa dos direitos”, enfatiza Felipe Garcez, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e bancário do Banco do Brasil.

No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, assim como o fim da gratificação para os escriturários que cumprem essa função.

Na época, o movimento sindical procurou negociar a situação com o banco. “Quando todas as tentativas de diálogo foram esgotadas com a direção do BB daquela época, procuramos a mediação do Ministério Público do Trabalho e, por fim, a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu o pedido de liminar da Contraf-CUT. O BB chegou a entrar com mandado de segurança e recursos subsequentes, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

Neste ano, uma audiência de conciliação foi realizada no dia 10 de novembro, mas como o BB apresentou proposta insuficiente que protegesse os trabalhadores, não houve acordo.

Na recente decisão, que aprecia o mérito do pedido, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, considerou não ser “razoável que o empregador, servindo-se da força de trabalho dos empregados em cargo de confiança por mais de 10 (dez) anos, possa simplesmente, por ato unilateral e imotivado, retirar parte significativa da remuneração de tais empregados”, completando que o ato “constituiria arbitrariedade, além de extremo apego à liberdade empresarial, em detrimento excessivo da dignidade e segurança do trabalhador. Daí a necessidade de aplicação dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade”.

Renata Cabral explicou que essa decisão não pode ser considerada como definitiva, porque o banco conta prazo para apresentar recurso. “Há pequenos ajustes na decisão, que também serão objeto de impugnação pela Contraf-CUT. A boa notícia é que, a sentença de mérito manteve os termos da tutela antecipada e protege os caixas e os coloca numa posição menos vulnerável nesse momento”, complementa a advogada.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil é premiado no “Bank of the Year 2023”

Publicado em:

Nesta semana, em Londres, o Banco do Brasil foi premiado no “Bank of the Year 2023” como o melhor banco do Brasil neste ano. A cerimônia de premiação contou com a presença de mais de 350 presidentes de bancos, CEOs, CFOs e outros gestores seniores de mais de 120 países.

Em vigor desde o ano 2000, o evento é organizado pelo Financial Times e é considerado o “Oscar da Indústria Financeira”. A premiação evidencia a capacidade em apresentar um forte desempenho financeiro e, ao mesmo tempo, transformar desafios em oportunidades, em um ambiente de negócios concorrido e em constante evolução.

Marco Geovanne Tobias da Silva, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores do BB, esteve no evento representando o Banco e conta sobre o significado da premiação: “este prêmio demonstra o reconhecimento do mercado em nossa capacidade de construir soluções que aprimoram ainda mais o relacionamento com nosso cliente e isso é um importante impulsionador para continuar entregando resultados sustentáveis”. Como reflexo da confiança e da percepção positiva do mercado, Geovanne ressalta que, apenas neste ano, as ações do Banco do Brasil valorizaram 71,5%. “Hoje, 86% dos analistas que fazem a cobertura do BB recomendam “compra” das nossas ações a um preço alvo médio de R$ 64,92,  o que significa um potencial de elevação de 19,6%”, afirma.

O destaque do BB se deu por informações relacionadas ao crescimento e desempenho da empresa, além de três casos de sucesso envolvendo os temas de iniciativa estratégica, tecnologia e produtos e serviços.

Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do BB, comemora: “Este prêmio evidencia para o mundo todo que estamos na vanguarda desse mercado tão concorrido. Todos os casos que fundamentaram essa conquista estão diretamente ligados ao nosso propósito de ser próximos e relevantes na vida das pessoas em todos os momentos, e buscam melhorar a experiência de nossos clientes seja por uma jornada mais fluida e contínua, apoio à gestão ou estímulo ao engajamento com nossa marca.”

Os casos vitoriosos apresentados pelo BB são esses:

  • Iniciativa estratégica: – CRM e CCaaS – Inovação na estratégia de relacionamento com o cliente

A integração das soluções de CRM e CCaaS possibilitará o atendimento omnichannel e a visão 360º do cliente, apresentando aos funcionários o histórico das interações e a próxima melhor ação e melhor oferta de forma customizada.

O BB adquiriu duas soluções de ponta para apoiar o relacionamento com o cliente e a orquestração de atendimento remoto de voz e texto (CRM – Customer Relationship Management e CCaaS – Contact Center as a Service, respectivamente), ambas em nuvem e integráveis. Com esta aquisição, o BB se tornará uma das poucas empresas no mundo a associar as esteiras de atendimento, relacionamento e marketing em uma única plataforma.

  • Tecnologia: PAINEL PJ – Plataforma de Gestão Financeira para as micro e pequenas empresas

Uma plataforma on-line multisserviços que unifica e apresenta, em uma visão Open Finance, todas as informações de pagamentos e recebimentos das micro e pequenas empresas, como boletos, Pix, transferências e cartões, inclusive com a conciliação das vendas de qualquer maquininha de cartão do mercado, proporcionando ainda mais uma visão financeira objetiva do fluxo de caixa das empresas. Além disso, por meio do uso intensivo de analytics, o Business Coach, assistente financeiro do Painel PJ, entrega recomendações preditivas baseadas nos negócios dos clientes, com alertas de textos inteligentes e insights customizados, apoiando a gestão e a tomada de decisão dos empresários.

Lançado em julho de 2022, o Painel PJ já apoia na gestão de R$ 125 bilhões de faturamento anual de cerca de 49 mil empresas.

  • Produtos e Serviços: MINHAS MISSÕES – Estratégia de atração e engajamento de clientes

O Minhas Missões é um diferencial de mercado que apoia o cliente em sua jornada financeira por meio de gamificação, onde quanto mais ele se relaciona com o Banco, mais benefícios ele ganha. Está disponível no App BB desde abril de 2023 para jovens de 18 a 25 anos.

Entre agosto e novembro de 2023, a solução já apresenta:

Mais de 54 mil clientes
53,2% dos clientes concluiu algum dos 3 níveis do game
24,7% resgataram recompensas
Volume de gastos no cartão de crédito: R$ 57,2 milhões
Volume de investimentos: R$ 51,4 milhões, 34% superior ao mesmo período de 2022.

A jornada funciona assim: cada cliente tem um cardápio de missões com atividades relacionadas ao seu perfil, como gastos no cartão, investimentos, criação de um objetivo de vida e categorização de lançamentos no Minhas Finanças. Ao cumprir essas missões, os clientes atingem níveis e desbloqueiam recompensas como Ingressos de Cinema, Uber ou IFood (App BB > Meus Benefícios > Minhas Missões).

“Em um cenário em que bancos se transformam em empresas de TI que prestam serviços financeiros, quem continua fazendo a diferença são as pessoas. Por isso, entendo que esse prêmio é resultado de contarmos com uma das tecnologias mais avançadas do mundo e com os melhores funcionários do mercado. É gratificante fazer parte desta história”, finaliza Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB desembolsa R$ 90,2 bi em crédito para MPE nos 11 primeiros meses de 2023

Publicado em:

O Banco do Brasil desembolsou R$ 90,2 bilhões em crédito para mais de 270 mil micro e pequenas empresas ao longo dos 11 primeiros meses de 2023. A cifra representa um aumento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022, se excluído o efeito extraordinário provocado pelo Pronampe.

Esse montante inclui o crédito para as cerca de 103 mil mulheres empreendedoras. Impulsionado pela plataforma Mulheres do Topo, hub de parceiros, benefícios e conteúdos lançado em março deste ano, de janeiro a novembro o Banco do Brasil desembolsou R$ 31,6 bilhões para esse público – número 7,5% maior do que nos 11 primeiros meses do ano passado.

“A atuação do BB junto as micro, pequenas e médias empresas tem se destacado não apenas diante do saldo de operações, com em assessoria técnica, com atendimento especializado em todo o país. Trata-se de um importante apoio junto às empresas lideradas por mulheres, reforçando compromissos do BB, firmados junto ao Pacto Global da ONU”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB, ao destacar que o Banco se tornou embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil, com compromisso público e metas concretas para promoção da equidade de gênero, de raça e pelo trabalho decente e crescimento econômico, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Ao apoiar as MPE, o BB está próximo do setor que mais gera emprego no país, o que significa conciliar nossa atuação comercial e social, promovendo inclusive a equidade racial, com atuações relevantes, entre as quais o projeto Mulheres no Topo e a Liga PJ já trazem importantes resultados. A nossa estimativa é que o desembolso feito pelo BB ajudou a preservar ao menos cerca de 1,4 milhão de empregos”, complementa.

Mulheres no topo – espaço promovido pelo BB para fomento do empreendedorismo feminino onde são efetuadas ações direcionadas para o público feminino. A Estratégia está baseada em quatro pilares de atuação: Soluções Financeiras, Saúde e Segurança, Educação Empreendedora e Eventos e Ações. Por exemplo, em julho de 2023, foram disponibilizadas ações voltadas para a mulher negra em comemoração ao Dia da mulher negra, latino-americana e caribenha. A ação já alcançou cerca de 1,05 milhão de mulheres negras, reforçando o apoio ao empreendedorismo pelo BB.

Liga PJ – o Banco do Brasil também disponibiliza e mantem o portal “Liga PJ”, uma plataforma criada para auxiliar na criação, condução e expansão de negócios, com espaço dedicado ao empreendedorismo feminino com diversos conteúdos de capacitação. O BB ainda disponibiliza de jornada de capacitação online no formato game voltado para meninas/mulheres negras com conteúdo sobre tecnologia, empoderamento, negócios, com espaço para troca de ideias e experiências entre as participantes.

A plataforma, que apoia o micro e pequeno empreendedor na gestão financeira de seu negócio, apoiando na gestão de R$ 125 bilhões de faturamento anual de cerca de 49 mil empresas. Além das informações já disponíveis sobre o fluxo de caixa das empresas, neste ano foram incluídas duas novas funcionalidades: a conciliadora de vendas por cartão (visão de recebimento de todas as maquininhas) e o assistente financeiro que utiliza a inteligência analítica para as recomendações às empresas.

A solução fortalece o protagonismo do BB no ecossistema das micro e pequenas empresas, tornando o Banco ainda mais relevante para o cliente. O BB é pioneiro nessa iniciativa, endereçando inicialmente duas das dores mais relevantes dos nossos clientes PJ: gestão e crescimento do negócio.

O BB pensa no que é importante para a as micro e pequenas empresas e procura soluções para quem está começando, quer gerir ou mesmo ampliar o seu negócio.

Fonte: Banco do Brasil

BB desembolsa R$ 100 bilhões na safra 23/24, recorde histórico

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3), parceiro histórico do agronegócio e da agricultura familiar do país, atingiu a marca de R$ 100 bilhões em desembolso na safra 2023/2024.

O valor é recorde para os primeiros meses de um ano safra e supera em 8% o disponibilizado no mesmo período da safra anterior.

Além disso, de janeiro até hoje, o BB liberou R$ 175 bilhões em crédito rural – mais de 11% em relação ao mesmo período de 2022.

Para a presidente do BB, Tarciana Medeiros, “alcançarmos essa marca em tempo recorde é fruto do compromisso do Banco do Brasil com toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde os pequenos agricultores, passando pelas cooperativas, até as grandes empresas agroindustriais, e reforça nosso protagonismo no agronegócio e agricultura familiar, fomentando o crédito e assegurando que os recursos cheguem de forma rápida, no momento certo do plantio e da colheita”.

“Nosso atendimento e relacionamento especializado e próximo aos clientes é o diferencial que nos torna únicos no segmento do agronegócio. Seguimos desenvolvendo soluções para fazer o agronegócio e a agricultura familiar cada vez mais sustentável e cada vez mais forte”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Plano Safra 2023/2024 e o Banco do Brasil

Neste Plano Safra, já foram contratadas mais de 307 mil operações que alcançaram 4.901 municípios em todas as regiões do país.

Destaque para os financiamentos destinados aos agricultores familiares (Pronaf) e aos médios produtores (Pronamp) que, somados, representam 63% do total das operações. O desembolso para essas linhas atingiu R$ 22 bilhões na atual safra e R$ 34 bilhões desde janeiro.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 10 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte.

Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as cinco carretas agro (agências móveis) que já percorreram, em 2023, 170 mil quilômetros em centenas de cidades do país.

Fonte: Money Times

BB lança programa para identificar funcionários negros para postos de liderança

Publicado em: 01/12/2023

O Banco do Brasil lança nesta quarta-feira, 29, o programa Raça é Prioridade, que vai identificar funcionários pretos e pardos com perfil de liderança. O objetivo é buscar até 150 pessoas que possam ocupar funções de gerente executivo, superintendente estadual, superintendente comercial e regional, gerente de soluções e gerente de equipe na sede.

A iniciativa é parte da agenda de diversidade do banco, liderada pela presidente, Tarciana Medeiros, primeira mulher e negra a comandar o BB nos 215 anos de história do banco. A ideia é formar um banco de talentos com pessoas negras, em uma ação afirmativa para driblar barreiras e preconceitos de raça nesse tipo de seleção.

O programa funcionará de forma similar a outras iniciativas de identificação de talentos da instituição, com a avaliação de entrega de resultado e de comportamentos que estejam alinhados à estratégia corporativa. As regras foram divulgadas internamente hoje.

“Sinto um imenso orgulho de poder dizer que o Banco do Brasil está de fato comprometido em ser mais plural, mais consciente de sua força negra e de todas as etnias e grupos”, diz Medeiros, em nota. “Desde minha posse, temos anunciado de forma recorrente ações concretas e estruturadas para promover a igualdade racial e combater o racismo”, afirma ela, que diz ainda que o banco precisa agir de maneira proativa, e não apenas de acordo com a legislação.

Ainda de acordo com a presidente do banco, o BB se alinha a um movimento amplo de conscientização da sociedade sobre o envolvimento necessário no combate ao racismo, e na promoção da igualdade racial.

A vice-presidente Corporativa da instituição, Ana Cristina Rosa Garcia, afirma que o programa foi criado a partir da escuta de grupos internos e da consulta a especialistas. “Nas nossas funções de liderança ocupadas por pessoas negras, atualmente são aproximadamente 24% e um dos nossos objetivos é evoluir de maneira mais célere nesses porcentuais”, diz.

Fonte: Broadcast Estadão

OAB-MT se reúne com o BB sobre Programa de Renegociação de Dívidas

Publicado em:

A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) recebeu nesta terça-feira (21) representantes do Banco do Brasil, para tratar sobre o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes.

O intuito é divulgar essa oportunidade à advocacia mato-grossense. O objetivo do programa é incentivar a renegociação de dívidas de pessoas físicas inscritas em cadastros de inadimplentes, reduzir seu endividamento e reestabelecer a vida financeira das pessoas.

O diretor tesoureiro da OAB-MT, Helmut Daltro, colocou a instituição à disposição, para divulgar as informações sobre o programa, ressaltando que se trata de uma política pública.

Os gerentes do Banco do Brasil Bruno Torres Carvalho e Sônia Regina Gonzales da Costa, que estão fazendo visitas institucionais para expandir o programa, agradeceram a recepção da Ordem dos Advogados e, igualmente, se colocaram à disposição.

Fonte: OAB/MT

BB acredita que pode elevar seu lucro a um ‘dígito alto’ em 2024, diz Citi

Publicado em: 23/11/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) acredita que está em uma posição de mercado favorável para que seu lucro cresça um dígito alto no ano que vem, afirma o Citi. Ainda de acordo com o banco, alguns sinais sobre o desempenho do BB em 2024 começam a surgir, mesmo que as projeções oficiais ainda não tenham sido publicadas.

O Citi teve uma conversa com Geovanne Tobias, vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do banco, Janaína Storti, gerente geral de RI, e Marcelo Oliveira, gerente de RI, em que repassou a eles perguntas de investidores.

De acordo com o relato, o BB espera um índice de eficiência de cerca de 28% no ano que vem, próximo ao visto no terceiro trimestre. Além disso, acredita que “faria sentido” esperar um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) próximo a 20%, graças ao aumento das margens vindo do crédito ao varejo à medida que os juros caírem.

O crédito consignado, que responde por cerca de 40% da carteira do varejo, deve continuar crescendo a dois dígitos porcentuais em 2024. “O BB destacou que, a despeito da portabilidade e da entrada de nomes digitais no segmento, a base de clientes do banco se mostrou resiliente, com pouco sinal de deterioração”, relata o analista Rafael Frade.

No agronegócio, o BB relatou ter uma exposição baixa a regiões afetadas pelo fenômeno climático El Niño. O banco também monitora os preços de commodities e seus impactos para os clientes. “Por exemplo, alguns podem postergar a venda das sagras, atrasando seus empréstimos. Graças às capacidades de mapeamento, o banco já está trabalhando em uma solução para casos particulares”, escreve o Citi.

O BB também informou, de acordo com o relatório, que houve uma redução de margem no segmento agro, mas que consegue ampliar as margens com a oferta de serviços e produtos que complementam o crédito.

Outro ponto discutido foi o impacto da adoção da norma contábil IFRS 9 sobre o balanço. O BB não tem uma estimativa oficial de qual será o impacto da adoção da metodologia de perda esperada sobre o volume de provisões contra a inadimplência.

Ao tratar do Patagonia, banco que controla na Argentina, o BB afirmou que monitora de perto os resultados das eleições no país vizinho, mas que acredita que, de todo modo, a contribuição da operação às margens vai cair à frente. “Não há planos de vender o ativo, que tem bons indicadores e uma rede de cerca de 300 agências”, diz Frade no relato.

Fonte: Estadão

Senador Alcolumbre quer indicar comando do Banco do Brasil

Publicado em:

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) cobrou do Palácio do Planalto reciprocidade de tratamento para ter no governo Lula o mesmo espaço de indicações políticas que foi cedido ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo interlocutores, Alcolumbre avisou o cargo desejado: o comando do Banco do Brasil. A Coluna fez contato com a assessoria do senador, mas não obteve resposta.

O parlamentar amapaense, que é fortemente ligado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem avaliado que Lira foi privilegiado ao indicar o presidente da Caixa Econômica Federal. Nos bastidores, diz ser um cargo que vale por três. Por isso, também quer por um apadrinhado em instituição financeira, apesar de saber que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cogita a substituição de Tarciana Medeiros, que atualmente preside o BB.

No banco, a vaga que ainda é alvo de ampla disputa é a diretoria jurídica. Mas Tarciana também tem nome de confiança no cargo e vários partidos já pediram o posto.

Uma preocupação no Planalto é que Davi Alcolumbre preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde serão feitas as sabatinas dos indicados do presidente para as vagas de procurador-geral da República e para ministro do Supremo Tribunal Federal.

Lula decidiu, então, contemplar Alcolumbre com outras indicações. Incluiu na lista de novos integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o consultor legislativo do Senado Carlos Jacques, nome apadrinhado pelo senador. E para a PGR, a escolha de Paulo Gonet também significa vitória do parlamentar. A questão é se ele ficará satisfeito.

Davi Alcolumbre conseguiu emplacar três ministros na atual gestão: Juscelino Filho (Comunicações), Celso Sabino (Turismo) e Waldez Góes (Integração).

Já Arthur Lira conseguiu, além da presidência da Caixa, apadrinhar os ministros do Esporte, André Fufuca, e dos Portos, Silvio Costa Filho.

Fonte: Estadão

Procurador de ação contra BB por escravidão defende ações reparatórias

Publicado em:

O Banco do Brasil pediu desculpas ao povo negro pela participação da instituição, direta ou indiretamente, na escravidão no país. O pedido é assinado pela presidenta do banco, Tarciana Medeiros, primeira mulher negra a ocupar o cargo.

Em texto divulgado no site do banco, Medeiros declarou ainda que a instituição não se furta a aprofundar o conhecimento e encarar a real história das versões anteriores da empresa.

A iniciativa veio após a abertura de um inquérito pelo Ministério Público Federal em setembro, para apurar a responsabilidade do Banco do Brasil na escravidão. O órgão recebeu um estudo feito por 14 pesquisadores de universidade brasileiras e americanas, indicando vínculos diretos entre traficantes de africanos e o capital investido em ações do Banco do Brasil.

Criado em 1808 e refundado em 1853, o banco cumpria, segundo os pesquisadores, um papel singular na sustentação da economia mercantil escravista.

O procurador José Júlio Araújo, responsável pelo inquérito, ressaltou que o mundo inteiro está discutindo ações de reparação pela escravidão.

Nesse fim de semana, o MPF realizou uma audiência pública na escola de samba Portela, no Rio de Janeiro, para ouvir a comunidade e representantes do Movimento Negro a respeito dessas ações de reparação.

O representante do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, Elias José Alfredo, declarou que elas são essenciais para combater os efeitos que a escravidão tem até hoje.

O Banco foi representado no evento pelo gerente-executivo de Relações Institucionais, André Machado, que leu uma carta aberta direcionada ao movimento negro.

A carta menciona algumas ações que estão sendo desenvolvidas pelo banco para combater as desigualdades étnico-raciais, como a assinatura de um protocolo com o Ministério da Igualdade Racial para promover a igualdade e equidade a ampliar ações afirmativas de raça e gênero.

Fonte: Agência Brasil

BB já processou mais de R$ 3 trilhões em Pix desde janeiro

Publicado em:

A tecnologia é fundamental para a segurança, a rapidez e a eficiência do Pix, que completou 3 anos de existência em novembro. Desde janeiro até ontem (19/11), o BB já processou R$ 3.226.055.220.128,52 em transações nesta modalidade de pagamento e segue contando. A média é de cerca de R$ 7 milhões por minuto.

No BB, 99% das transações Pix entre clientes da instituição foram concluídas em até 0,87 segundos, sendo que 50% levaram menos de 0,31 segundos. Nas transações entre clientes BB e de outros bancos, 99% foram realizadas em até 3,89 segundos, sendo que 50% demoraram apenas 1,6 segundo. Os números superam com sobras a meta do Bacen: 99% dos Pix em até 10 segundos e 50% em até 6 segundos.

O Banco do Brasil também é destaque em disponibilidade: em outubro, tivemos 99,99% nesse quesito. Nos últimos 12 meses, a média foi de 99,97%. O Banco Central exige das instituições pelo 99,5% nesse quesito. O recorde de processamento de transações Pix por minuto foi registrado no mesmo mês: 33 mil. A combinação entre volume e alta performance é a satisfação dos clientes: dentre as instituições com maior quantidade de transações, o BB é a única que teve notas máximas em todos os quesitos no ano e o menor índice de reclamações procedentes.

A área de tecnologia do BB vem demonstrando força e protagonismo, com o desenvolvimento de soluções inovadoras, investimento em tecnologias (como a IA generativa, a mesma que está por trás do ChatGPT) e contratação de funcionários (foram mais de 3 mil aprovados no concurso voltado para a TI – 597 já ingressaram e outros 120 devem chegar em dezembro).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil renegocia quase R$ 19 bi através do Desenrola

Publicado em:

O Banco do Brasil renegociou quase R$ 19 bilhões por meio do Desenrola desde o começo do programa do governo federal, em julho deste ano. Na quarta-feira, 22, o banco vai participar do Dia D do programa, e abrirá uma hora mais cedo mais de 4.000 pontos de atendimento físico.

O mutirão é uma iniciativa do governo federal para estimular as renegociações no chamado Faixa 1 do Desenrola, que inclui clientes de baixa renda e que começou no dia 9 de outubro. Na segunda-feira, o público foi ampliado para contemplar clientes com dívidas entre R$ 5.000 e R$ 20.000. No BB, são cerca de 2,5 milhões de clientes habilitados ao parcelamento.

“O mutirão é importante para ampliar ainda mais a recuperação de créditos, que tem permitido que os clientes voltem ao mercado de consumo e que contribui para dar dinamismo à economia”, diz em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros.

Ela afirma ainda que o BB apoia o programa e acredita nele. Dos R$ 19 bilhões renegociados pelo BB, R$ 17,5 bilhões foram através do banco, e o restante através da Ativos S.A., a empresa de recuperação de crédito do conglomerado.

Foram atendidos cerca de 900 mil clientes do BB e 876 mil da Ativos. O banco ampliou as condições de renegociação para micro e pequenas empresas, que não estão no escopo do programa, e atendeu cerca de 65 mil delas, com renegociação de R$ 5,2 bilhões.

Fonte: UOL

BB Private é premiado por sua estratégia de Diversidade e Inclusão

Publicado em: 17/11/2023

O BB Private foi reconhecido como o melhor Private Bank da América Latina na categoria Diversidade & Inclusão, pelos veículos especializados PWM (Professional Wealth Management) e The Banker, referências mundiais na área bancária. Este é o primeiro ano dessa categoria no Prêmio Global Private Banking Awards, organizada anualmente pelas instituições.

O destaque do BB Private nas categorias Diversidade e Inclusão (América Latina) se deu pelo lançamento, em 2023, de um Programa de Diversidade e uma estrutura de governança dedicada exclusivamente ao tema. O programa tem como foco a melhoria da satisfação e experiência de todos os funcionários, com destaque especial para cinco grupos de afinidade: gênero, geração, LGBTQIAPN+, PCD e raças. Essa foi uma estratégia escolhida pela empresa para promover cada vez mais um ambiente de trabalho inclusivo, colaborativo e baseado no diálogo.

BB Private

De janeiro a setembro deste ano, a área de Private do BB cresceu quase três vezes mais que o mercado em AuM – Asset under Management (ativos sob gestão). O Private do BB cresceu 19,33%, enquanto o mercado, extraindo a participação do BB, cresceu 7,25% no mesmo período.

“Em 2023, ampliamos o nosso portfólio de produtos, lançamos 11 fundos de investimento e 12 fundos de previdência capturando eficiências e firmando parcerias com assets destaques da indústria”, avalia o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB Francisco Lassalvia. “Soubemos aproveitar o momento e continuaremos inovando e ampliando nossas parcerias para ampliar nossos resultados em 2023”, completa Lassalvia.

O BB Private Banking é um conceito de relacionamento, com a exclusividade, a personalização e assessoria especializada dos nossos profissionais. A estrutura de atendimento hoje, conta com 29 escritórios e 107 plataformas, exclusivas para atendimento dos clientes Investidor e Megaprodutores, em 81 municípios do país.

“Também fomos reconhecidos como o melhor Private Banking para formação de Profissionais em anos anteriores, quando declaramos nossos programas de MBA profissional e nossa universidade corporativa. Este ano nós enfatizamos mais uma vez a relevância que damos às pessoas, recebendo o prêmio ligado à diversidade e inclusão. Nossos resultados são fruto da qualidade dos nossos profissionais e nossa rede de atendimento, assim como da nossa cultura no BB de valorização das pessoas”, afirma Guilherme Rossi, diretor de Private Banking do BB.

Diversidade no BB

A diversidade é um dos traços mais característicos de nossa sociedade. E no BB não é diferente, por isso a importância de dar voz aos grupos sub-representados por meio de um projeto multidisciplinar, capaz de debater nossa pluralidade e propor soluções que combatam assimetrias, promovam ações afirmativas e espaço para diálogo e aprendizado coletivo”, avalia Mariana Dias, diretora de Cultura e Pessoas do BB.

Neste ano, o BB constituiu ainda o Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade, sendo a principal instância deliberativa e de acompanhamento do tema no Banco, cuja coordenação é responsabilidade direta da presidente Tarciana Medeiros. O Conselho Diretor é o patrocinador do Programa e o Banco também estabeleceu um Conselho Consultivo de Diversidade, para troca de experiências, tendências e práticas entre seus membros e especialistas no mercado. Já no âmbito da equidade de gênero entre os funcionários, a estrutura completa do BB Private possui cerca de 50% de mulheres, sendo que 15% atuam exclusivamente em cargos de liderança.

O Banco disponibiliza aos colaboradores e clientes benefícios com foco em fortalecer a diversidade, a equidade e o respeito entre todos, tais como:

  • Direitos para grupos LGBT+: igualdade de condições para licença matrimônio, benefícios médicos a cônjuges de casais homoafetivos, licença maternidade e paternidade (incluindo para pais/mães adotivos), utilização de nome social no cadastro (funcionários e clientes transgêneros) e crachá funcional;
  • Programa Ascenção Profissional para mulheres: em cada etapa dos processos de seleção, há medidas para promover equidade quanto ao perfil de recrutadores, selecionados, quantidade de vagas, etc;
  • Plataforma Mulheres no Topo: oferece soluções financeiras, de educação empreendedora, saúde, segurança, eventos e ações para mulheres empreendedoras (clientes e colaboradoras);
  • BB e Ministério da Igualdade Racial celebraram protocolo e intenções: o protocolo busca uma cooperação para fixar diretrizes e ampliar ações afirmativas de raça e gênero com inclusão e valorização das mulheres negras no país, a partir do fomento a ações de formação e capacitação de jovens negras e periféricas e ingresso de jovens negras no mercado de trabalho. O protocolo busca também a evolução do empreendedorismo e fortalecimento de micro e pequenos negócios de mulheres negras;
  • Parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares: em julho deste ano, o Banco renovou a parceria iniciada em 2018 com a Universidade Zumbi dos Palmares, aderindo à Carta da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, movimento formado por empresas comprometidas com a promoção da inclusão racial e a superação do racismo no ambiente corporativo;
  • BB signatário do Pacto Global da ONU: o BB tornou-se embaixador de movimentos relevantes do Pacto Global da ONU no Brasil, relacionados à igualdade social, a gênero e a trabalho decente, com destaque para o movimento Raça é Prioridade;
  • Novos compromissos na pauta ASG: o BB lançou novos compromissos públicos no Planejamento de Sustentabilidade do Banco – Agenda 30, dentre eles, a meta concreta de chegar a pelo menos 30% (trinta por cento) de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025. Em março deste ano, o Banco do Brasil já alcançou a meta de 23% de pretos e pardos em cargos de gestão sênior previsto para 2025, motivo pelo qual a meta antiga foi revista para maior.

Fonte: Banco do Brasil

Com recorde de brasileiros, Banco do Brasil reforça presença em Portugal

Publicado em:

Depois de fechar todas as agências de rua que tinha na Europa, inclusive a de Lisboa, o Banco do Brasil vai reforçar o escritório que foi mantido em Portugal para atender empresas exportadoras.

A meta, num primeiro momento, é ampliar os serviços para pessoas físicas de alto poder aquisitivo.

Sabe-se que muitos brasileiros que emigraram para Portugal têm patrimônio elevado. Não por acaso, estão entre os maiores compradores de imóveis avaliados em mais de 1 milhão de euros (R$ 5,5 milhões).

O trabalho de expansão do Banco do Brasil em Portugal será comandado pela executiva Karen Machado.

Segundo o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, é fundamental que o BB aumente a sua presença no país europeu, onde há um número recorde de brasileiros morando, trabalhando e estudando.

Dados mais recentes divulgados pelo sistema de imigração português apontam que a comunidade brasileira chega a 400 mil e pelo menos 150 mil esperam pela regularização da documentação. Nas contas do embaixador, esse número passa de 600 mil, por causa daqueles que têm dupla cidadania e não entram nas estatísticas de estrangeiros.

Nas projeções do especialista em imigração e advogado Fábio Pimentel, até 2028, serão 1 milhão de brasileiros vivendo em Portugal, o correspondente a 10% da população atual do país. “A tendência é de forte crescimento dessa comunidade”, ressalta ele.

A meta de Carreiro é incluir o reforço do BB em terras lusitanas, inclusive com agências de rua, na pauta da reunião de Cúpula entre Brasil e Portugal marcada, a princípio, para abril de 2024, em Brasília. A data definitiva dependerá do resultado das eleições legislativas a serem realizadas em 10 de março próximo.

Fonte: Correio Braziliense

BB apresenta proposta em audiência sobre extinção de caixa executivo

Publicado em:

Aconteceu na manhã do dia 10 de novembro a audiência de conciliação entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A entidade, que representa os trabalhadores do sistema financeiro, foi atendida pela Justiça, ainda em 2021, com uma liminar que impede até hoje que o BB prossiga com o plano de extinguir a função de caixa.

No encontro, que aconteceu na 16ª Vara do Trabalho de Brasília, o banco não apresentou proposta que proteja os trabalhadores. “Para chegar a uma conciliação, a juíza indicou que o BB deveria apresentar uma proposta de incorporação da gratificação aos caixas que exercem a função há mais de 10 anos, tendo como marco temporal a Reforma Trabalhista de novembro de 2017. Para os demais caixas, que exercem a função há menos de 10 anos, teria que haver proposta de transição de carreira que, nas palavras da juíza, protegesse também esses funcionários”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Na audiência, o BB disse ainda que não é possível a incorporação da gratificação de caixas. E, diante de muita discussão com os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, afirmou que poderia se comprometer com esforços de recolocação dos empregados que atuam como caixas, além de garantir a gratificação por 18 meses, e não mais por 12 meses (como havia apresentado anteriormente).

Renata Cabral destacou que, como a resposta do banco foi insatisfatória aos trabalhadores, “considerando especialmente a questão de não avanço em relação à incorporação definitiva da gratificação de caixa para aqueles que a recebem há mais de dez anos, a juíza encerrou a audiência”.

O próximo passo será o julgamento, em data que ainda será marcada, quando a magistrada irá proferir a sentença sobre o caso.

“Quando a sentença for proferida, seremos intimados. Se o pedido for procedente, ou seja, favorável aos trabalhadores, corroborando a liminar vigente que obtivemos, as coisas seguirão como estão e o banco terá um prazo para apresentar recurso”, destacou a advogada. “Caso a juíza julgue improcedente o pedido dos trabalhadores, obviamente a liminar cairá e nós teremos prazo para entrar também com recurso”, completou.
Entenda

No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

“De início, procuramos negociar nas mesas de mediação com o banco. Em seguida, tentamos mediação junto ao Ministério Público do Trabalho. Mas, como a diretoria na época não nos atendeu, buscamos a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que representou a Contraf-CUT na audiência.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também determinou a incorporação da gratificação de caixa para os empregados que a recebiam há mais de dez anos. O BB chegou a entrar com mandado de segurança e recursos subsequentes, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No início do ano, ao avaliar possível “disposição das partes para uma autocomposição”, passados dois anos desde que a Contraf-CUT ajuizou a ação que impediu banco de extinguir a função, a juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, agendou audiência de conciliação para o dia 10 de fevereiro, mas o Banco do Brasil solicitou adiamento e, com a concordância da Contraf-CUT, a magistrada acolheu o pedido.

Nesta sexta-feira (10), a audiência finalmente foi realizada. Entretanto, como o banco não apresentou proposta que garanta a proteção dos trabalhadores, não houve avanço.

O tema segue agora para julgamento, ainda sem data para acontecer. Enquanto isso, continua valendo a liminar obtida pela Contra-CUT e que impede, desde 2021, que o Banco do Brasil prossiga com o plano de extinguir a função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

Fonte: Contraf-CUT

Qual será o único ‘bancão’ que se deve investir após o 3º trimestre

Publicado em:

Os quatro maiores bancos brasileiros acabaram de divulgar seus resultados do 3º trimestre de 2023. Mas entre Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, só um deles vale a pena ter em carteira.

O Santander (SANB11) foi o primeiro a soltar seus números e registrou uma queda de 12,5% nos lucros. O Itaú (ITUB4) apresentou um resultado sem muitas surpresas e sinalizou um possível aumento dos dividendos.

Já no caso do Banco do Brasil (BBAS3), o grande destaque foi o anúncio de proventos no valor de R$ 2,25 bilhões. Por último, foi a vez do Bradesco (BBDC4) na última quinta (9), com lucro 11,5% mais fraco.

Mas a pergunta que realmente interessa ao investidor é: qual é o único entre eles que vale a pena investir agora?

Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, tem um favorito entre os quatro “bancões” brasileiros.

Segundo a analista, o único banco que vale a pena investir agora está sendo negociado com um desconto de 15% em relação à média dos últimos 5 anos. Ou seja: os preços não estão refletindo a qualidade da ação.

Este banco tem oportunidade de lucro em ‘dobro’

Outro fator de destaque dessa ação, além de estar sendo negociada abaixo do que de fato vale, é o pagamento de dividendos.

O papel tem um bom histórico de distribuição de lucros para os acionistas e a perspectiva da analista é que ele continue pagando proventos atrativos

Estamos falando, portanto, de uma oportunidade de lucro em “dobro”, tanto pela chance de ganho de capital por meio da valorização das ações, quanto pelo recebimento de dividendos.

Mais especificamente, a analista estima que seja possível lucrar o equivalente a 110% do CDI com a alta desse papel na bolsa e ganhar proventos de 5% a 10% ao ano.

‘Bancão’ sólido e resiliente em meio a crises – veja qual é

Larissa Quaresma também defende que essa ação é indispensável para quem quer proteger a carteira. Esse banco tem um bom histórico de resiliência e solidez mesmo em períodos turbulentos para a economia brasileira.

Em 2015, por exemplo, que ficou marcado como o ano de uma das piores crises do Brasil, as ações do banco saltaram 3 vezes mais que o Ibovespa no período.

Conheça a ação deste banco e outras 9 recomendações para investir agora

A equipe de análise da Empiricus Research enxerga tanto potencial na ação desse banco que incluiu o papel em um portfólio de 10 melhores ações para investir agora.

Nesta carteira, os analistas reúnem apenas as ações consideradas os “filés mignon” da bolsa. São papéis que combinam fundamentos interessantes e algum gatilho de valorização no curto prazo.

A boa notícia é que qualquer investidor interessado em conhecer o único “bancão” brasileiro que vale a pena ter em carteira (e outros 9 papéis extremamente atrativos) pode acessar o portfólio recomendado pela Empiricus Research de graça.

A analista Larissa Quaresma explicou a tese completa do banco recomendado e das outras 9 ações em um relatório totalmente gratuito. Você não paga absolutamente nada para conhecer as 10 melhores ações para investir agora e pode obter informações extremamente valiosas.

Fonte: Money Times

Dívida da 123 Milhas com BB pode chegar a R$ 448 milhões, diz auditoria

Publicado em:

A dívida da 123 Milhas com o Banco do Brasil, seu principal credor, pode chegar a R$ 448 milhões, diz o relatório de uma auditoria que analisou as atuais condições da empresa. No total, a agência de viagens tem uma dívida estimada em R$ 2,4 bilhões.

Os valores estão na constatação prévia da empresa, feita por exigência da Justiça, que consiste na verificação das reais condições de funcionamento da empresa e da regularidade documental. Além do BB, outros seis bancos foram credores da 123 Milhas.

Do total devido ao BB, cerca de R$ 97 milhões foram oriundos de empréstimos. O restante foi adquirido por antecipações de recebíveis, uma espécie de adiantamento de lucros ou vendas realizadas a prazo, parceladas ou pré-datadas.

Além do BB, a auditoria ainda aponta dívida de cerca de R$ 20 milhões com o BTG Pactual, R$ 3 mi com o Inter, R$ 2,7 mi com o Santander e R$ 1,3 mi com o Safra.

No entanto, segundo fontes do mercado, a dívida da 123 Milhas com o BTG está menor atualmente e gira em torno de R$ 5 milhões, referentes a valores a receber de descontos de cartão de crédito.

Procurados pelo g1, os bancos e a agência de viagens não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.

Nesta segunda-feira (13), ex-funcionários da 123 Milhas fizeram um protesto em frente à sede da empresa, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles alegam que não receberam a rescisão trabalhista desde quando foram desligados, em agosto.

A auditoria contabiliza que a 123 Milhas tem dívidas trabalhistas com 948 funcionários, totalizando um débito atual de cerca de R$ 17 milhões apenas com esses encargos. Na última semana, a Justiça desbloqueou R$ 23 mi da agência para que ela possa quitar esse saldo devedor.

Fonte: G1

Em quatro dias, BB repactua mais de R$ 770 milhões em dívidas do FIES

Publicado em:

Nos primeiros quatro dias de renegociações, o Banco do Brasil repactuou mais de R$ 770 milhões em dívidas do FIES. Foram 14 mil solicitações, além de 65 mil simulações. O Banco disponibilizou tanto o seu App BB Mobile como sua rede de agências para a renegociação. A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App, permitiram que 92% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência.

Os clientes com financiamento estudantil no Banco do Brasil podem procurar a Central de Relacionamento do BB para mais informações sobre a renegociação das dívidas do FIES. De acordo com as normas divulgadas na última semana, os débitos em atraso poderão ter até 100% do desconto em juros e multas e, no caso de liquidação integral do contrato, o desconto chega a 99% do valor consolidado na dívida.

Os estudantes devem entrar em contato com a Central de Relacionamento do BB por meio dos telefones 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades) para saber se fazem parte do público-alvo dos descontos. A renegociação teve início no dia 8 de novembro nas seguintes condições:

Estudantes inadimplentes

  • débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias em 30 de junho de 2023: desconto de 100% sobre encargos (juros e multas) e de 12% sobre o valor principal para pagamento à vista; ou parcelamento em até 150 parcelas mensais e sucessivas, com desconto de 100% dos juros e multas, mantidas as demais condições do contrato;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023 que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021: desconto de 92% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023 que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021, cuja data da última prestação prevista em contrato esteja em atraso superior a cinco anos: desconto de 99% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, que não se enquadrem na hipótese prevista nos dois itens anteriores: desconto de 77% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;

Estudantes adimplentes

  • desconto de 12% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, para pagamento a vista.

As condições acima se aplicam para financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017 e que se encontravam em fase de amortização em 30 de junho deste ano. Os estudantes têm até 31 de maio de 2024 para efetuar a renegociação.

FIES

O FIES é uma política de financiamento estudantil criada pelo Ministério de Educação em 1999. O objetivo é facilitar o acesso ao ensino de graduação, principalmente para jovens de baixa renda, em faculdades privadas. O programa financia até 100% do valor dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino com adesão ao Fundo, e depois de graduado o estudante possui uma carência de 18 meses para começar a pagar o financiamento.

Para mais informações sobre a renegociação, acesse www.bb.com.br/fies

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil vai pagar R$ 2,24 bilhões em dividendos

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou na última quarta-feira (8) que pagará aos acionistas os dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) complementares, totalizando R$ 2,24 bilhões.

Segundo comunicado da empresa, os dividendos totalizarão R$ 291,05 milhões, correspondendo a R$ 0,101988 por ação. Os JCPs, por sua vez, alcançarão R$ 1,958 bilhões, representando R$ 0,686222 por ação.

O pagamento desses valores está agendado para o dia 30 de novembro de 2023, considerando a posição acionária de 21 de novembro. As ações serão negociadas “ex” a partir de 22 deste mês.

Esse é o segundo anúncio de dividendos e JCP feito pelo Banco do Brasil em 2023. Em agosto, o banco anunciou o pagamento de R$ 2,27 bilhões, sendo R$ 410,149 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhões via JCP.

Dividendos do Banco do Brasil

Valor: R$ 291.052.643,24
Valor por ação: R$ 0,10198860740
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

JCP do Banco do Brasil

Valor: R$ 1.958.323.968,37
Valor por ação: R$ 0,68622202551
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

Fonte: Estadão

BB: apesar dos recordes, gestão vê lucro crescendo um dígito em 2024

Publicado em: 10/11/2023

Mesmo com lucros robustos nos últimos trimestres, a gestão do Banco do Brasil (BBAS3) espera crescer suas últimas linhas do balanço a um dígito percentual no ano que vem.

Durante teleconferência de resultados, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, destacou que pelos números divulgados essa é a expectativa, apesar de não ser o guidance oficial – a ser anunciado somente no resultado do Banco do Brasil referente ao 4T23.

Os executivos ainda destacaram que esperam crescimentos de um dígito percentual ou em se tratando da carteira de crédito, ou até mesmo pouco acima de 10%.

O CFO do Banco do Brasil disse que, no panorama atual, a carteira de crédito do banco tem sido inclusive um grande propulsor para a companhia alcançar o guidance de 2023.

“Sobre o guidance, em linhas gerais, a expectativa é de convergência com o que foi divulgado. Continuamos vendo boas tendências na carteira de crédito, com força do agro”.

Durante a teleconferência, ao ser perguntado sobre o patamar de remuneração dos acionistas de BBAS3, o CFO destacou que a companhia estuda ‘cautelosamente’ um eventual aumento do payout do banco.

Às risadas, o executivo brincou que ‘um concorrente paga 30%, menos que os 40% do banco’, e ironizou: “Vamos esperá-lo aumentar para aumentarmos o nosso também”.

No mesmo contexto, o executivo acrescentou que a gestão atual tem tomado a decisão de usar esses recursos para impulsionar os resultados do banco.

“Atualmente estamos reinvestindo esse lucro em benefício dos acionistas”, disse.

Nesta quinta (9), após a divulgação do resultado na véspera, as ações do Banco do Brasil caíram 4,18%. No acumulado do ano, contudo, os papéis sobem 50%.

Fonte: Suno

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões no 9M23

Publicado em: 09/11/2023

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, crescimento de 14,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,3%. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 64,4 bilhões. O índice de capital principal do BB encerrou setembro em 12,49%. No 3T23, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,8 bilhões, 4,5% superior ao mesmo período do ano passado.

A performance nos nove primeiros meses do ano é reflexo do crescimento da margem financeira bruta (+30,4%), decorrente dos bons resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram +5,0%. Por outro lado, ocorreram elevações das despesas de PCLD ampliada (+101,2%). As despesas administrativas subiram +8,0%, impulsionadas pelos investimentos em tecnologia.

Crescimento da Carteira de Crédito Ampliada

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,07 trilhão em setembro/23, crescimento de 10,0% frente a setembro/22 e 2,0% em relação a junho/23. Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 338,8 bilhões, com crescimento de 5,5% em 12 meses, representando 32% da carteira de crédito ampliada do BB. O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,81% (abaixo do Sistema Financeiro, que registrou indicador de 3,50%) e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) foi de 199,1%.

Carteira Ampliada Pessoa Física

Crescimento de 0,7% na comparação com junho/23 e 7,9% em 12 meses, alcançando R$ 304,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,0% no trimestre e +8,9% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica

Registrou crescimento de 4,7% em 12 meses, atingindo R$ 371,4 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 4,2% no trimestre e 14,2% em 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 339,9 bilhões, crescimento de 5,7% em relação a junho/23 e 18,9% em 12 meses. Destaque para as linhas de custeio (+14,2% no trimestre e +18,9% em 12 meses), de investimentos (+4,8% no trimestre e +37,1% em 12 meses) e de comercialização (+8,7% no trimestre e +64,9% em 12 meses). De julho a setembro, ou seja, no primeiro trimestre de atuação no Plano Safra 2023/2024, o BB desembolsou R$ 68,8 bilhões, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Agenda ASG

Neste trimestre, o BB renovou e revisou os compromissos para um futuro sustentável. Os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável trazem objetivos em quatro frentes de atuação, incluindo o crédito sustentável e investimento responsável, abrangendo a atuação na gestão ASG e climática e buscando gerar impactos positivos na cadeia de valor. O BB assumiu o compromisso de atingir uma carteira de R$ 500 bilhões em crédito sustentável, dos quais R$ 200 bilhões em agricultura sustentável, além de R$ 30 bilhões em financiamento a energias renováveis.

Além disso, o BB alterou o objetivo de captação para investimentos sustentáveis já considerando a nova regulação da Anbima para fundos IS (Investimento Sustentável). O BB também ampliou os objetivos de diversidade e inclusão e incluiu metas de preservação florestal e reflorestamento.

Nos últimos meses, o Banco do Brasil participou de diversas reuniões sobre a temática ASG, destacando a da Organização das Nações Unidas (ONU), um evento que reuniu chefes de Estado e representantes da sociedade civil dos mais de 190 países-membros da Organização. O Banco levou para o mundo a necessidade de preservação da floresta, a recuperação de matas degradadas, a promoção da bioeconomia e a valorização da população amazônica, por meio da campanha All Amazônia.

O BB foi selecionado a compor o iDiversa da B3, o primeiro índice latino-americano a combinar, em um único indicador, critérios de gênero e raça, e reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade desses grupos no mercado.

Fonte: Banco do Brasil