Mais resiliente e digital, BB está bem capitalizado para atravessar a crise

Publicado em: 16/04/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) parece estar se saindo bem durante a crise do coronavírus. Em uma teleconferência com a XP Investimentos, executivos da instituição falaram sobre as medidas adotadas para limitar a disseminação da doença e o desempenho de suas operações diante dos efeitos da covid-19.

Uma das principais mudanças observadas pelo banco foi o aumento de usuários nos canais digitais – segmento altamente beneficiado com o surto.

Com as agências trabalhando em horário reduzido e atendendo só serviços essenciais, o número de acessos diários nas plataformas online do banco atingiu 5 milhões em março, enquanto a quantidade de novos usuários no período foi de 500 mil. O Banco do Brasil disse que já conta com mais da metade de sua base de clientes usando os meios digitais regularmente.

A companhia segue com uma carteira de crédito resiliente. O Banco do Brasil acredita que o primeiro trimestre não será de grande anormalidade, e espera que as grandes empresas e o setor agrícola voltem a crescer logo mais. “Destaque importante para a opinião dos gestores de que a carteira do banco seja mais defendida do que a média do mercado, opinião que compartilhamos pelo fato de a empresa possuir 42% da carteira entre agro e consignado”, disse o analista do Setor Financeiro da XP, Marcel Campos.

Crédito

Os executivos se mostraram mais cautelosos quanto à originação de crédito. A instituição decidiu não cortar as linhas de crédito para clientes cuja análise é favorável, uma vez que isso acaba gerando um aumento na inadimplência.

Sobre o nível de liquidez, nenhum movimento de baixa foi destacado. “O histórico demonstra que a liquidez do Banco do Brasil aumenta em momentos de stress pelo fato da empresa se destacar como um porto seguro e pela sua dimensão e base acionária”, ressaltou Campos. A companhia informou que está bem capitalizada para atravessar esse momento de vulnerabilidade.

A ação do Banco do Brasil é a preferida da XP, que reiterou sua recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 43.

Fonte: Money Times

Cassi: proposta do BB resulta em corte de R$ 10 mi em recursos e profissionais

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Apresentada e apoiada pela diretoria do diretor eleito Luiz Satoru, a proposta do Banco do Brasil para renovação de convênio para prestação de serviços de saúde ocupacional e PAS (Programa se Assistência Social) foi aprovada, resultando em corte de R$ 10 milhões em recursos. Pelo novo contrato, cujo valor é 15% menor do que o contratado em 2019, a Cassi receberá R$ 10 milhões a menos para realizar exames periódicos, avaliações médicas, perícias e licenças saúde no período de um ano, bem como todo o processamento, análise e orientações do PAS (Programa de Assistência Social).

Além disso, o novo contrato impõe o corte de médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos – algo em torno de 40 funcionários – dos ambulatórios que a Cassi mantém nas dependências do Banco do Brasil. Os locais mais afetados serão as CRBB de São Paulo, Ribeirão Preto, Salvador, São José dos Pinhais, Recife, e São José (SC).

“Apesar de não apresentar qualquer justificativa para a redução de recursos e cortes, a proposta apresentada e apoiada pelo diretor eleito Satoru, que vota todas as vezes junto com o BB desde junho de 2018, foi aprovada. Ele deve ter argumentado que o prejuízo imposto à Cassi será compensado pela demissão dos profissionais de saúde. Porém, além de não compensar financeiramente, o corte dos profissionais significa redução na qualidade da atenção à saúde e interrupção de um serviço que é efetuado a anos e sustenta a política de prevenção à saúde do trabalhador. Uma perda irreparável para a Cassi e todos os seus usuários”, critica o diretor do Sindicato e coordenador a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

Além de não compensar financeiramente à Cassi, a demissão dos profissionais de saúde significa redução na qualidade da atenção à saúde e interrupção de um serviço que sustenta a política de prevenção à saúde do trabalhador há anos. Ainda vai resultar em desvio de funções dos funcionários que ficarem para cobrir o espaço deixado pelos demitidos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Sindicato dos Bancários da Bahia

Projeto da Câmara traz impacto de R$ 1,5 bi para BB, diz secretário de Fazenda

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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, citou nesta terça-feira, 14, que o projeto da Câmara de ajuda a Estados e municípios, aprovado na segunda-feira, 13, na Casa, traz impacto de R$ 1,5 bilhão para o Banco do Brasil.

Em coletiva de imprensa, técnicos do Ministério da Economia explicaram que o texto determina que a União fica impedida de executar as contragarantias de empréstimos. Pela redação dada na Câmara, porém, na visão do ministério, a União continua tendo a chance de executar as contragarantias e o Banco do Brasil a executar as garantias. Para o ministério, o texto não alcança a intenção da formulação.

O assessor especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Esteves Colnago, pontuou ainda que, pela proposta da Câmara, se houvesse perda de 100% da arrecadação de ISS e ICMS de maio a outubro (seis meses), o impacto para os cofres públicos seria de R$ 285 bilhões. “Com perda de 30%, impacto seria de R$ 85 bilhões”, pontuou.

Assim, conforme Colnago, a perda de ISS e ICMS em um período de três meses se aproxima, em valores, dos R$ 40 bilhões de ajuda proposta pelo governo para Estados e municípios. “Há racionalidade no que foi proposto. Os montantes dos recursos, se formos pensar em três meses, são muito próximos”, afirmou.

Segundo ele, a ideia do governo é disponibilizar os R$ 40 bilhões para gastos voltados para Saúde e alimentação escolar. Além disso, ele defendeu que se estabeleça um prazo de três meses para a ajuda – e não de seis meses. “Todas as medidas do governo têm prazos limitados a três meses”, lembrou. “A proposta da Câmara prevê garantia a Estados e municípios por prazo maior.”

Colnago pontuou ainda que a proposta da Câmara destina 60% dos recursos para os cinco Estados mais ricos. Oitenta por cento iriam, segundo ele, para apenas dez Estados e 50% para a região Sudeste. A cidade de São Paulo receberia mais de 50% da participação dos municípios.

O secretário reconheceu ainda que o governo tem dificuldades para calcular os valores arrecadados de ISS, considerando a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A proposta alternativa

A proposta alternativa do governo para ajuda de Estados e municípios durante a crise, apresentada nesta terça, prevê uma transferência direta de R$ 40 bilhões para os entes federativos. Além deste montante, o governo federal propõe a suspensão de dívida com a União no valor de R$ 22,6 bilhões e de dívida com bancos federais no total de R$ 14,8 bilhões. Somados, estes valores representam R$ 77,4 bilhões. Além destes R$ 77,4 bilhões, já está em andamento ajuda de R$ 49,9 bilhões aos entes federativos, o que totaliza R$ 127,3 bilhões.

A equipe técnica do Ministério da Economia concedeu entrevista coletiva no início desta tarde no Palácio do Planalto. O assunto principal foram os repasses para Estados e municípios para viabilizar as ações de combate ao novo coronavírus durante a crise.

A disputa pelo dinheiro para combate da covid-19 se transformou em mais um episódio de guerra política. Num clima tenso e de forte confronto com o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara dos Deputados apresentou projeto que eleva para R$ 89,6 bilhões o socorro para Estados e municípios enfrentarem os efeitos da pandemia.

O governo avisou em plenário que vai vetar a proposta. Só para a recomposição das perdas de arrecadação do ICMS e ISS por seis meses (maio a outubro), a previsão é que sejam gastos R$ 80 bilhões, o dobro do repasse fixo oferecido pelo Ministério da Economia para cobrir a perda na arrecadação por três meses. O texto ainda precisa ser analisado pelos senadores.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Coronavírus: BB vai instalar barreiras de acrílico nos caixas

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na terça-feira (14) com representantes do banco para tratar de medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. “Ressaltamos a importância do cumprimento do acordo coletivo de trabalho para discutirmos, na mesa de negociação permanente, as questões que afligem os funcionários do Banco do Brasil nesse momento crítico da pandemia”, afirma Marianna Coelho, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEEBB) representante a Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

“Além disso, requeremos ao banco a flexibilização quanto à cobrança de metas, dadas as circunstâncias das agências e do atendimento contingenciado”, complementou Marianna. “O banco atendeu nossa reivindicação e se comprometeu a instalar proteção de acrílico em todos os caixas. O objetivo é reduzir a possibilidade de contágio de clientes e funcionários no momento do atendimento. Essa era uma reivindicação do pessoal que continua trabalhando nas agências para a demanda que continua grande”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O coordenador da CEBB disse ainda que o banco liberou verba para que as agências comprem máscaras de acetato tipo face shield e as mais comuns N95.

Home office

A CEBB também cobrou a reclassificação para situação 478 (isolamento residencial, ficando à disposição do banco) dos dias 7, 8 e 9 de abril. Alguns gestores classificaram as ausências nestes dias como abonos e folgas. O problema ocorreu depois que o banco enviou um comunicado aos gestores informando que, a partir do dia 7, “conforme previsto no Art. 6º da MP 927”, “está autorizado a comunicar ao funcionário o acionamento de férias, com antecedência de” apenas “quarenta e oito horas”.

O comunicado, enviado o próprio dia 7, diz que os funcionários que estavam dispensados com a situação 478 deveriam optar entre a utilização de férias, o uso de banco de horas (inclusive negativo – comando 425 com termo de adesão vigente) nos termos do ACT 2018-2020, abonos, folgas e solicitação de licença prêmio.

“Não houve tempo hábil para que as pessoas que estavam em casa pudessem optar por aquilo que é melhor para ela”, lamentou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fernanda Lopes. “Além disso, ficou um limbo entre a data do comunicado e a data do início das férias, para aqueles que os funcionários que fizessem tal opção”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT. Segundo o que determina a MP, as férias se iniciariam na segunda-feira (13).

O banco informou que, em decorrência do comunicado, 9.937 funcionários entraram em férias na segunda-feira (13/4). Neste número, não estão inclusos aqueles que já haviam programadas.

O banco propôs avaliar caso a caso, mas a comissão de empresas acredita ser inviável por serem muitas pessoas. “Queremos que seja adotado um procedimento padrão e o mesmo seja amplamente divulgado”, retrucou Fukunaga.

O banco ficou de avaliar a proposta. “Por enquanto, recomendamos que os bancários procurem os gestores e, em casos de recusa de reclassificação dos dias 7, 8 e 9 como 478, procurem os sindicatos”, orientou o coordenador da CEBB.

Banco de horas negativo

A CEBB também questionou o Banco do Brasil sobre o banco de horas negativo (código 425), que será utilizado para funcionários que estão em casa sem fazer home office. “Os funcionários estão aflitos pela possibilidade de não conseguirem repor as horas negativas, o que pode gerar desconto no salário, além da sobrecarga de trabalho quando começarem as compensações. Entendemos que a regra acordada para banco de horas não pode ser adotada neste momento atípico”, defendeu Fernanda.

O banco se comprometeu a avaliar as demandas e trazer resposta ao movimento sindical.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Agências bancárias de Dois Irmãos irão agendar atendimento com os clientes

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Na terça-feira, 24, a prefeita Tânia da Silva esteve reunida com os gerentes de bancos e instituições financeiras de Dois Irmãos para regulamentação do atendimento dos bancos. Ficou estabelecido que devem seguir as orientações a nível do Decreto Federal 10.282/2020 e Decreto Estadual 55.128/2020, além do novo Decreto Municipal 3768/2020, que será publicado nesta quarta-feira, 25, que tem o objetivo de orientar e dispor sobre o funcionamento dessas instituições a cerca da necessidade de regramento excepcional, evitando aglomerações de pessoas em frente às agências bancárias.

As instituições irão agendar horário de atendimento com os clientes, além do atendimento via canais online e caixas eletrônicos. Participaram da reunião: João Paulo Descovi, gerente do Banco do Brasil, Sibele Barbieri, gerente da Caixa Econômica Federal, Susana Campanher, gerente do Banrisul, Paulo Henrique Frohlich, gerente do Itaú, Marcelo Zanotieli, gerente da Sicredi, e Viviane Machado, gerente do Bradesco.

Fonte: O Diário

Banco do Brasil lança plataforma digital para venda de imóveis

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O Banco do Brasil (BB) passa a disponibilizar a partir desta terça, 14 de abril, uma solução totalmente digital para a venda de imóveis de sua carteira. A iniciativa, inédita na administração pública federal, possibilita a aquisição de forma online pelo endereço eletrônico seuimovelbb.com.br. O projeto é uma parceria com a startup Resale. Estão disponíveis para venda cerca de 1,6 mil imóveis em todo o país, entre casas e apartamentos retomados da carteira de crédito imobiliário.

Todo o processo, desde a oferta até o pós-venda, finalizando com o registro em cartório, é feito por meio de sistema desenvolvido pela Resale. A empresa também responde pela gestão e venda dos imóveis, priorizando uma jornada de compra mais ágil e garantindo uma experiência digital aos compradores. Isso inclui a digitalização de documentos e escrituras, o que poupa ao cliente final idas ao cartório e às agências físicas.

Para o vice-presidente Corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto, a parceria mostra que o BB acompanha as inovações no mercado. “Estamos atentos às mudanças de hábitos e aos comportamentos da sociedade, cada dia mais velozes e interdependentes. Ao atuar no mercado de imóveis pelo meio virtual e em parceria com uma startup, o BB reforça seu papel de agente inovador e empresa comprometida com um atendimento amplo e facilitado ao investidor”, afirma.

Quem se interessar em adquirir os imóveis deve se cadastrar na página da plataforma seuimovelbb.com.br. No site, é possível verificar as propriedades disponíveis nas praças de seu interesse e receber informações do que será ofertado.O serviço fica disponível a partir do dia 14 deste mês.

Fonte: Banco do Brasil

Juiz nega liminar para escritórios digitais do BB na cidade de Bauru

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Dez dias atrás, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região ajuizou uma ação civil pública com pedido de antecipação de tutela pleiteando a suspensão das atividades no prédio dos escritórios digitais do Banco do Brasil.

Isso porque o local, além de ser acarpetado e sem janelas, concentra cerca de 170 trabalhadores em apenas dois andares, organizados como num call center, o que aumenta o perigo de contaminação pelo coronavírus.

Assim, o objetivo do Sindicato com o ajuizamento da ação é fazer com que a Justiça obrigue o BB a dar as condições necessárias para os funcionários atuarem remotamente, ou seja, de suas casas.

Ocorre que, na última quinta-feira, dia 9, o juiz Breno Ortiz Tavares Costa, da 1ª Vara do Trabalho de Bauru, indeferiu o pedido de antecipação de tutela.

Ao negar a liminar, o magistrado disse que “a MP nº 926/2020 e a Lei nº 13.979/2020 estabeleceram os serviços bancários como essenciais”, e que, “ademais, […] não possui elementos para averiguar se o serviço prestado pelos empregados do setor ‘Escritório Digital’ pode ser realizado em regime de ‘home office’”.

Diante dessa decisão, o Sindicato ajuizou um mandado de segurança para que o pedido da liminar seja reapreciado, só que, desta vez, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

OAB-ES e BB assinam convênio para liberar alvarás e precatórios digitais

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A Ordem dos Advogados do Brasil- Seccional Espírito Santo (OAB-ES) celebrou um convênio de cooperação técnica com o Banco do Brasil para possibilitar o recebimento de alvarás judiciais, RPV e precatórios de forma digital. A ação visa facilitar o desenvolvimento do trabalho da advocacia durante a pandemia do Covid-19.

O Banco do Brasil pagará alvarás judiciais desde que remetidos, em formato PDF, pelos advogados à OAB-ES exclusivamente para o e-mail prerrogativaalvarabb@oabes.org.br . E somente a Ordem poderá enviar ao banco após conferência e com assinatura digital no padrão ICP-Brasil

Procedimentos

No alvará deverá conter assinatura digital, para que seja possível a conferência pelo banco no site do Tribunal, e a indicação expressa do nome e CPF do beneficiário ou do advogado legalmente habilitado a levantar os valores depositados judicialmente e os dados bancários para crédito com o número do banco, agência e tipo de conta (corrente ou poupança).

Juntamente com o alvará deverá ter uma cópia em formato PDF da carteira da OAB do advogado legalmente habilitado. O crédito será realizado especificamente para o beneficiário/advogado indicado no alvará, sendo vedado o crédito a terceiros. O valor será creditado em quatro dias, após o recebimento do e-mail pelo Banco.

Já as solicitações de resgate de depósitos judiciais e RPV’s devem vir acompanhados de formulário de Resgate indicando a conta judicial, os dados bancários para os quais devem ser destinados os valores sacados. O advogado deverá preencher no formulário um campo que é de responsabilidade cível e criminal do advogado, a veracidade das informações como conta bancária (Banco, agência, operação, conta), nome completo do titular da conta e número do CPF ou CNPJ.

Caso o beneficiário da RPV seja o cliente e a solicitação seja de crédito na conta do advogado, deverá ser apresentada uma procuração onde conste poderes para receber, na forma do Art. 105 do Código de Processo Civil cuja autenticidade é de responsabilidade exclusiva do advogado solicitante, que deverá exibir, ainda, a cópia da sua carteira da OAB.

Para quaisquer dúvidas e esclarecimentos, os advogados podem entrar em contato com o SOS Álvaras e Prerrogativas pelo número 99824-3742 de 8h às 18h.

Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo

Com 9º lugar, Banco do Brasil faz história no ranking de reclamações do BC

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O Banco Central (Bacen) divulgou hoje o seu ranking trimestral de reclamações dos clientes bancários e, pela primeira vez, o Banco do Brasil alcançou a 9ª colocação e o 5º lugar entre os cinco maiores Bancos (Santander, Bradesco, Itaú, Caixa), com o menor número de ocorrências procedentes de todos os tempos, 1.258.

O vice-presidente Corporativo, Mauro Neto, destaca que o resultado do ranking reafirma que o Banco deve atuar cada vez mais integrado, como um time único. “O resultado é fruto do engajamento de todos os funcionários para manter o relacionamento diário com os clientes. Isso reforça o trabalho que vem sendo desenvolvido pela rede de agências e superintendências, por gestores de produtos e serviços, em conjunto com redes de apoio e tecnologia”.

Mauro Neto ainda destacou o posicionamento do Banco em manter sempre o foco na necessidade do cliente, tornando-o o centro do negócio. “A identificação que o cliente cria com o BB, na medida em que reconhece que seus valores estão alinhados aos da nossa marca, garante fidelidade e retorno no longo prazo. Um atendimento de qualidade fortalece ainda mais a relação com o nosso cliente e traz como consequência a promoção espontânea dos nossos produtos e serviços.”

Bom atendimento aumenta vínculo com clientes

A atuação de cada funcionário como protagonista da relação com o cliente faz com que todas as interações, inclusive as reclamações, se transformem em momento de fortalecimento do vínculo entre as partes.

A prestação de um bom atendimento, seja na realização de um negócio, ou no recebimento de uma reclamação, é que faz com que o cliente recomende o BB para amigos, familiares e colegas. Esse é um alinhamento previsto na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil (ECBB), pois impacta diretamente o grau de lealdade dos consumidores com a empresa.

A certeza de que o cliente é o centro do propósito do BB proporciona o crescimento da confiança da sociedade na instituição e consolida a história de uma empresa que esteve presente nos momentos mais especiais, e também nos mais críticos que a nação já enfrentou.

Fortalecimento de canais de atendimento

Nesse período de pandemia, o Banco vem reforçando os canais de atendimento alternativos e digitais para suprimir as necessidades de readequação de quadros em agências em função da pandemia do coronavírus. Em março, a quantidade de pessoas atendidas pelo WhatsApp BB passou de 20 mil para 80 mil pessoas por dia.

Além deste, outros canais de atendimento, como o Fale Com, que conecta o cliente ao seu gerente em um ambiente logado, também estão ampliando a capacidade de interação com clientes do Brasil e do exterior, por meio da participação de funcionários do chamado “grupo de risco” da Covid-19 para atendimento remoto em suas residências.

Fonte: Portal Medium

Mercado Bitcoin tenta levar caso de conta fechada no BB ao STJ, mas é barrado

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O Mercado Bitcoin não conseguiu levar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a discussão sobre a reabertura de sua conta no Banco do Brasil. A Justiça de São Paulo, a qual decidiu que o Banco pode manter a conta da exchange encerrada, barrou o Recurso Especial (REsp) apresentado pelo Mercado Bitcoin.

A maior corretora brasileira de criptomoedas vem lutando nos tribunais há mais de dois anos para manter sua conta aberta junto ao Banco do Brasil depois que recebeu uma notificação no dia 14 de março de 2018 sobre o encerramento.

Porém, a Justiça tem decidido em favor da instituição financeira sob o argumento de que não há ilegalidade em querer cessar a relação contratual.

Por este motivo, a corretora resolveu levar o caso ao STJ, mas o recurso não foi admitido pelo desembargador Hélio Nogueira, da 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Segundo Nogueira, o Mercado Bitcoin deixou de especificar qual dispositivo de lei federal teria sido violado pela decisão do TJSP. Ele apontou que a menção genérica de lei não serve para justificar o prosseguimento do Recurso Especial ao STJ.

Mercado Bitcoin barrado

Nogueira disse que a alegação de ofensa das resoluções do Banco Central também não é motivo para admitir o recurso. Isso porque esse tipo de norma não se encaixa no conceito de leis federais propriamente ditas.

Além disso, o recurso deve ser direcionado para o STJ com a única finalidade de analisar se a decisão contrariou determinada lei federal ou não, sem a revisão das provas que já foram julgadas.

Nogueira foi relator do acórdão pelo qual se afirmou que o Banco do Brasil não teria violado as normas do Banco Central ao cancelar a conta do Mercado Bitcoin. Na visão dele, a instituição bancária apresentou uma justificativa plausível: o desinteresse negocial na manutenção da conta corrente da exchange.

O TJSP, na época, havia acompanhado Nogueira com a única exceção, porém. O desembargador Roberto Mac Cracken disse que o cancelamento unilateral da conta corrente sob o motivo de desinteresse negocial do Banco do Brasil é uma conduta abusiva.

Mac Cracken, então, afirmou que a instituição financeira deveria restabelecer as contas corrente da exchange. Ele, portanto, em voto disse que caberia “pena de multa diária por descumprimento, arbitrada no valor de R$ 500, a incidir após 15 dias da publicação do presente acórdão”.

Sentença mantida

Este, porém, foi um voto vencido e prevaleceu o entendimento de Nogueira em manter a decisão da juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara cível de São Paulo.

A juíza afirmou na sentença proferida em março do ano passado que a autonomia de vontades deve ser respeitada e que o banco só deve se ater às regras impostas pelo Conselho Monetário Nacional.

“Assim como é faculdade do cliente correntista requerer a rescisão contratual, o mesmo se diga em relação ao banco, que também pode pretender a extinção do relacionamento bancário”.

Conta encerrada

A ação foi movida pelo Mercado Bitcoin em 27 de março de 2018. A corretora de criptomoedas afirmou na sua petição inicial que propôs a ação cautelar antecedente contra o Banco do Brasil. Isso ocorreu, contudo, após a exchange ser notificada em 14 de março daquele ano pela instituição financeira de que a conta seria encerrada.

A corretora, que era cliente há mais de 4 anos do Banco do Brasil, disse em sua defesa que o fechamento de sua conta tinha causado prejuízos às suas atividades e acusou o banco de atuar de forma anticoncorrencial.

“Trata-se de manobra dos principais bancos atuantes no mercado para prejudicar empresas que comercializam bitcoins, posto que esse tipo de atividade prejudica o faturamento dos bancos”.

Consta nos autos que o Mercado Bitcoin alegou que sempre movimentou vultosos valores por conta das atividades que eram a compra e venda de moedas criptografadas.

Recurso cabível

Nem tudo está perdido para o Mercado Bitcoin. A corretora ainda pode recorrer da decisão do TJSP. O magistrado afirmou de modo didático que o Agravo em Resp. é o recurso adequado para esse fim:

“Superior Tribunal de Justiça já consagrou entendimento no sentido de que os embargos de declaração opostos contra decisão de inadmissão de recurso especial não têm o condão de interromper ou suspender o prazo recursal, uma vez que o único recurso cabível contra tal despacho é o agravo em recurso especial”.

Mercado Bitcoin afirmou ao Portal do Bitcoin que vai recorrer da decisão.

Fonte: Portal do Bitcoin

Bacia leiteira de PE quer prorrogar ICMS e renegociar empréstimo no BB

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Os produtores da bacia leiteira de Pernambuco solicitaram ao governo do estado a prorrogação do recolhimento do ICMS e do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), ao qual devolvem 10% dos benefícios fiscais que receberam, além da renegociação de empréstimos tomados no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste. A proposta foi feita neste dia 14, durante a segunda reunião da Frente Operacional de Combate ao Covid 19 no Agreste (Foco Agreste), em Garanhuns.

Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco, Saulo Malta, é dramática a situação do setor, com a vertiginosa queda na demanda. Outra solicitação dos produtores, feita pelo empresário Stênio Galvão, da Bom Leite, foi o aumento das compras de lácteos, como queijo e leite, pelo governo do estado e prefeituras para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

A prefeita de São Bento do Una, cidade grande produtora de leite e ovos, Débora Almeida (PSB), sugeriu que as prefeituras pernambucanas incluam queijo e ovos nas suas cestas básicas. “Todas essas medidas são factíveis e certamente ajudarão a estratégica bacia leiteira do estado a respirar”, assinalou o deputado federal Fernando Rodolfo (PL), idealizador da Foco Agreste.

O deputado estadual Sivaldo Albino, líder do PSB na Assembléia Legislativa, prometeu levar ao governador Paulo Câmara a reivindicação do comércio para que se permita a abertura de uma porta destinada ao pagamento de carnês. É o mecanismo mais usado nas vendas a prazo em alguns municípios, como Garanhuns e Lajedo, no qual só 20% das vendas a prazo são feitas com cartão de crédito, segundo o presidente do CDL (Clube dos Dirigentes Lojistas) local, Ivo Júnior, apoiado pelo representante do CDL de Garanhuns, Geandré Nogueira.

Participaram da reunião, também, por plataforma virtual, o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, a deputada estadual Priscila Krause e o deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade), além de empresários da região. O próximo encontro da Frente está marcada para as 14h de quinta-feira (16), com a participação de médicos de várias cidades do agreste, transmitido ao vivo pelo Facebook (perfil focoagreste).

Fonte: Diário de Pernambuco

Coronavírus: análise da conjuntura econômica e de investimentos do Economus

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No mês de março/2020, a declaração da Organização Mundial de Saúde -OMS, de que a Covid-19 se caracterizava como uma pandemia, causou uma reação bastante aguda e rápida dos investidores, não apenas no Brasil, mas em todos os mercados do mundo. Observou-se que a aversão ao risco atingiu todos os ativos, de forma indistinta. Ativos de renda fixa, renda variável e commodities, subitamente, perderam expressivo valor de mercado.

A incerteza dos investidores é em relação ao impacto e à duração dessa pandemia na economia, ou seja, na redução do consumo pelas famílias, na saúde financeira das empresas, que tendem a reduzir suas atividades e deverão produzir resultados inferiores, bem como dos entes públicos, cujos gastos devem aumentar substancialmente para suportar os serviços, que serão bastante demandados pela população.

Até a chegada da Covid-19 no Brasil, a economia se encontrava em meio a uma recuperação gradual. Esse otimismo havia feito o índice Ibovespa registrar nível recorde à época.

Com a incerteza e a aversão ao risco tomando conta dos mercados, mesmo os títulos emitidos pelo governo brasileiro, considerados de mais baixo risco no país, também tiveram perda de preço (com o aumento das taxas), pois investidores preferiram trocá-los por ativo ainda de menor risco, dinheiro em caixa. E, nesse mesmo sentido, seguiram também os títulos de renda fixa privados, emitidos por empresas e instituições financeiras.

O segmento de renda variável, de maior risco, teve impacto ainda mais severo. Para se ter ideia da magnitude das variações, apenas no mês de março, o Ibovespa apresentou queda de 29,9%, acumulando -36,8% em 2020. O índice de Títulos Públicos NTN-B (IMA-B) variou -6,97%, em março, enquanto o índice de Fundos Imobiliários (IFIX), -18,8%, e o índice de Fundos Multimercado, (IHFA) -6,5%.

Ao longo do mês de março, com os pacotes de ajuda financeira divulgados por vários países, sobretudo os Estados Unidos, o mercado esboçou recuperação. Entretanto, ainda reage às novas informações, que ora são negativas, sendo a volatilidade a característica marcante do seu comportamento no momento, sem clara demarcação do seu sentido ainda.

A Política de Investimentos do Economus é concebida com base no perfil de compromissos dos Planos Previdenciários, em fundamentos técnicos e na assunção de nível de risco adequado ao grau de maturidade de cada plano. Além disso, a alocação dos ativos também se orienta pelo horizonte de investimento da poupança previdenciária, que é de longo prazo.

Com relação aos investimentos de renda fixa, apesar do ajuste negativo de valor (da cota do perfil conservador, por consequência), são todos de boa qualidade creditícia. No momento, não vislumbramos problemas de pagamento dos compromissos pelos seus emissores.

Com relação aos investimentos de renda variável e estruturados, o horizonte de investimento para esses ativos é de longo prazo. Estamos passando por um momento adverso e não previsto. Porém, esse ciclo deverá passar e, no médio prazo, os ativos deverão recuperar seu valor.

A seguir, apresentamos a composição dos investimentos por segmento, acompanhada dos resultados no mês de março, e em horizontes mais longos:

Fonte: Economus

Bancos estendem prazo de negativação de clientes inadimplentes

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Os bancos e birôs de crédito estenderão o processo de negativação, em geral de 10 dias, para 45 dias, a partir da próxima sexta-feira (17). A decisão foi tomada pela Associação Nacional dos Birôs de Crédito (ANBC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, a medida é válida por 90 dias, podendo ser prorrogada. O objetivo é manter o fluxo de informações para avaliação do crédito e ao mesmo tempo conceder prazo adicional para que credores, consumidores e empresas possam renegociar seus créditos.

“Os setores continuam monitorando os impactos da covid-19 e acreditam que, com a colaboração de todos, o país será capaz de enfrentar a pandemia e reduzir seus efeitos negativos sobre a população”, diz a Febraban em nota.

Fonte: Agência Brasil

BB muda regras dos afastados na pandemia e prejudica bancários

Publicado em: 08/04/2020

O Banco do Brasil alterou nesta terça-feira (7), de forma unilateral, as regras para os funcionários que estão afastados ou em home office por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19). A decisão do banco segue orientação do Governo Federal, através da medida provisória 927, prejudicando os trabalhadores, criando inclusive um banco de horas negativo para ser compensado futuramente.

A medida editada pelo presidente Jair Bolsonaro diz no seu artigo 6º que o empregador pode, de forma compulsória, decidir pela antecipação das férias do trabalhador, com antecedência de, no mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado. Em outro artigo, o 14º, a MP estabelece a constituição de regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, criando um “saldo negativo”, que o trabalhador terá de compensar futuramente, quando as medidas de isolamento social por conta do novo coronavírus acabarem.

Por conta da medida e orientação do Governo Federal, o Banco do Brasil, orientou todos os seus gestores a entrarem em contato com os empregados afastados que fazem parte do grupo de risco, informando o período de férias antecipadas e a possibilidades da utilização de abonos e saldo do banco de horas. A medida atingirá, em especial, os afastados à disposição do banco que não estão realizando funções em home office por especificidades de seu serviço, que só podem ser realizados presencialmente, ou por dificuldades tecnológicas.

Ataque aos trabalhadores

“Ficou clara a tentativa de prejudicar todos os trabalhadores do BB que são autodeclarados no grupo de risco ou por coabitação com pessoas do grupo de risco. Com base nisso, os funcionarios do grupo de risco e autodeclarados não devem retornar ao trabalho, porque podem ter sua saúde e até mesmo a vida, em risco, no caso de possível contaminação pelo Covid-19, mas utilizarão, de forma obrigatória, os abonos, saldo de banco de horas, antecipação de férias, ou entrarão em regime de abono de horas negativos, o que é extremamente desrespeitoso”, critica o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP Getúlio Maciel, que também é membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, indeferiu pedido de medida liminar em mais quatro ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) ajuizadas contra a MP 927/2020 em relação a esse tema, solicitadas por partidos políticos de oposição ao governo – PSB (ADI 6.348), PCdoB, PSol e PT (ADI 6.349), Solidariedade (ADI 6.352) e ainda Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (ADI 6.354), garantindo que os dispositivos da MP 927 estejam dentro dos limites constitucionais.

“Vivemos no Brasil uma situação onde quem manda no Executivo está a serviço das elites patronais, e o presidente do BB vem reproduzindo todos esses desmandos do governo federal; estes não têm nenhum compromisso com os funcionários do BB que lutam diuturnamente em busca de resultados pra empresa com responsabilidade social e bom atendimento”, finaliza Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Crise eleva inadimplência e deve desencadear fusões de bancos, diz Eleven

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A crise do coronavírus elevou o risco de funding e os custos de captação, o que terá impacto para os bancos em geral, afirmam analistas da Eleven Financial em relatório publicado nesta terça-feira. A natureza desse impacto vai depender do porte e do mercado de atuação de cada um. Mas, em comum a todos, está a tendência de um aumento da inadimplência.

Para a Eleven, a crise deverá resultar em uma nova onda de consolidação entre instituições financeiras.

O segmento de bancos voltados a crédito massificado (crédito pessoal, consignado, financiamento de veículos) tende a ser afetado em liquidez e custo de funding. No entanto, de acordo com os analistas, a utilização de Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) e letras financeiras garantidas pode ajudar a enfrentar a crise.

Os bancos médios voltados a operações de crédito garantidas por recebíveis de empresas têm um giro mais rápido de ativos, o que pode favorecê-los. Porém, aponta o relatório, os que operam mais alavancados no crédito podem ter mais dificuldades.

Entre os grandes bancos de varejo, a robustez para enfrentar períodos de liquidez mais baixa, a carteira de crédito pulverizada e a diversidade de receita são fortalezas. De qualquer forma, não escaparão de um aumento da inadimplência, de uma redução nos volumes de crédito e de queda nas margens no curto prazo, levando à necessidade de cortar custos, segundo a Eleven.

Para a casa de análise, os bancos públicos tendem a se beneficiar em momentos de crise, “pois são utilizados para estimular a oferta de crédito para empresas e bancos em dificuldades”. Desta vez, essas instituições estão saneadas e mais capitalizadas, o que lhes permite crescer em ativos de risco.

Para a Eleven, as medidas adotadas até agora pelo Banco Central são fundamentais para manter a estabilidade do sistema financeiro nacional e prover liquidez aos bancos pequenos e médios e empresas.

Os analistas afirmam que as medidas devem ajudar a conter a alta da inadimplência nos próximos seis meses. Entretanto, a deterioração do risco de crédito será maior caso a crise de alongue.

“O que vemos hoje é um cenário muito indefinido diante das incertezas quanto à magnitude da crise do coronavírus no mundo e seus desdobramentos sobre os bancos e a economia real. Novas turbulências continuarão ocorrendo, persistindo a alta volatilidade nos mercados e o engessamento do crédito global”, aponta o relatório.

“Em um cenário otimista, esperamos que a partir do quarto trimestre, caso essa pandemia já esteja controlada, a atividade econômica volte a crescer e a capacidade de pagamento das empresas e famílias volte a se regularizar”, destacam os analistas.

De acordo com eles, os bancos sairão da crise mais fragilizados e menos rentáveis, o que levará o movimento de fusões e aquisições a se intensificar. “Alguns desses bancos menores poderão ser comprados ou obrigados a se retrair em nichos de mercado”, observam.

O Bradesco é o “top pick” da Eleven no setor financeiro. Conforme os analistas, é o banco que apresenta maior nível de provisionamento dentre os grandes, é o que tem maior diversificação de receitas e o que tem a maior exposição ao consignado.

Fonte: Valor Econômico

Clientes do Banco do Brasil podem confirmar cheques por aplicativo

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Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem confirmar a emissão de cheques por meio do aplicativo da instituição. A novidade evita a ida a agências em meio à pandemia de coronavírus.

A ferramenta está disponível para cheques a partir de R$ 3 mil. Abaixo desse valor, somente se apresentar ocorrência (erros no cheque), como cheque não pertencente à conta, suspeita de fraude e imagem em desacordo.

O serviço está disponível na aba “conta corrente”, disponível no menu do aplicativo. Ao clicar na aba, aparece a opção “cheque” e, em seguida, o botão “confirmar emissão de cheque”.

De acordo com o Banco do Brasil, a solução digital traz segurança e comodidade aos clientes que ainda usam cheques. Apesar de estarem em declínio, os cheques continuam a ser usados como meio de pagamento por uma parcela considerável da população.

Segundo o Banco Central, em 2019, foram compensados, em média, 32 milhões de cheques por mês em todo o sistema financeiro nacional.

Fonte: Agência Brasil

Bancos processam 2 milhões de pedidos de renegociação de dívidas

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Os cinco maiores bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander – processaram mais de 2 milhões de pedidos de renegociação de dívidas. O valor das negociações chega a R$ 200 bilhões, conforme levantamento parcial divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nas operações, as instituições deram carência de dois a três meses no vencimento de parcelas em várias linhas, como crédito pessoal, crédito imobiliário, crédito com garantia de imóveis, crédito para aquisição de veículos e capital de giro.

Empresas e pessoas físicas têm reclamado da falta de acesso a essa medida de pausa nos contratos, cobrança de juros referente ao período de prorrogação e dificuldades de contato com os bancos.

Em nota, a Febraban diz que “os bancos estão totalmente sensibilizados com a necessidade de os recursos chegarem rapidamente na ponta e continuarão agindo com foco para que o crédito seja dado nas mãos das pessoas físicas e das empresas”.

“Entendemos a ansiedade de diversos setores, mas é preciso compreender que esse é um processo gradual e complexo, que demanda diversas providências e, em muitos casos, envolvem mudanças regulatórias, a exemplo da linha de liquidez do Banco Central para a compra de Letra Financeira Garantida e a liberação de compulsórios [depósitos que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central]”, acrescenta.

Segundo a Febraban, ao contrário do que aconteceu na crise de 2008, desta vez, não há “empoçamento de liquidez” (falta de dinheiro em circulação), “mas sim um aumento substancial nas necessidades por recursos líquidos, o que torna esta crise bem diferente da anterior”. “Além disso, os bancos internacionais cortaram as linhas que dispúnhamos, o que estreitou mais ainda a liquidez do sistema. Mas seguiremos trabalhando, com o Banco Central e governo, para prover liquidez e crédito para quem precisa”, diz a federação.

A Febraban informa que já repactuou “diversas operações com grandes empresas, que demandaram volumes expressivos de recursos, com impactos relevantes sobre a liquidez do setor bancário”.

Pedidos
Caixa: 1 milhão de pedidos em contratos habitacionais, com oferta de R$ 111 bilhões em créditos e carências de até 90 dias.

Bradesco: 635 mil pedidos, que representam 1,036 milhão de contratos.

BB: 200 mil pedidos, em valor equivalente a R$ 60 bilhões.

Santander: 80,9 mil pedidos, em valor equivalente a R$ 11 bilhões.

Itaú: 302,3 mil pedidos, com saldo de R$ 12,1 bilhões e parcelas já prorrogadas em valor financeiro de R$ 679 milhões.

Na linha Caixa Hospitais, foram disponibilizados recursos da ordem de R$ 5 bilhões para 2020.

Folha de pagamento
A Febraban lembrou que os bancos iniciaram hoje a liberação do crédito para financiar a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. A linha de crédito foi criada por meio de linha provisória, com liberação de R$ 40 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

Contraf-CUT faz novas reivindicações ao Banco do Brasil e à Caixa

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na última sexta-feira (3), dois ofícios com uma série de reivindicações ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica.

No primeiro ofício, a entidade solicita ao BB a suspensão, até a normalização das atividades funcionais e o fim do estado de calamidade pública no país, dos descomissionamentos e de processos administrativos disciplinares e demissionais que estejam em curso no banco.

“Queremos evitar prejuízos aos funcionários e garantir que eles consigam buscar orientações jurídicas, tenham acesso a documentos, arquivos e outras informações necessárias para conseguir preparar suas defesas e recursos de forma adequada”, explica Fernanda Lopes, dirigente sindical que representa a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Ela ressaltou ainda que, em virtude das necessárias medidas de isolamento e quarentena implementadas no país e no próprio banco, para evitar a propagação ainda maior da COVID-19, diversas atividades profissionais e bancárias foram impactadas pelas medidas e isso pode dificultar a justa defesa.

Medidas do governo

O segundo ofício é direcionado não apenas ao Banco do Brasil, mas também à Caixa Econômica Federal. Nele a Contraf-CUT pede que estes bancos, juntamente com o Governo Federal, emitam comunicados para esclarecer ao público em geral que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e a ampliação das linhas de crédito a empresas afetadas pela pandemia ainda não estão em vigor e que a presença das pessoas nas agências por conta de tais medidas, por hora, é inútil e coloca em risco a segurança e a saúde de todos.

A entidade pede, ainda, que sejam suspensos os atendimentos nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal até a normalização e regulamentação da concessão das medidas citadas, limitando o atendimento presencial às situações emergenciais.

Por fim, foi solicitado que os bancos discutam com o Comando Nacional dos Bancários a operacionalização dos atendimentos e cumprimento de tais medidas.

“Nossa ideia é a de que os trabalhadores também possam sugerir quais os melhores procedimentos a serem adotados para a manutenção da segurança e da saúde de todos, de maneira que o risco de contágio seja reduzido o máximo possível”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Novaes desrespeitou código de ética ao agredir governadores e prefeitos

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, descumpriu o código de ética ao atacar prefeitos e governadores na tentativa de defender o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que “governadores e prefeitos impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca”.

Novaes descumpriu pelo menos quatro artigos do código de ética, que ele próprio aprovou. Criou constrangimentos e prejuízos à imagem do banco. Fez ofensas e caluniou justamente quem ele chama de parceiros. Contrariou a norma que prevê respeito a convicções ideológicas.

Veja os artigos desrespeitados:

  1. Devemos prevenir constrangimentos e prejuízos à imagem do Banco e do próprio funcionário.
  2. Desautorizamos iniciar ou divulgar, em qualquer meio — interno ou externo — críticas ofensivas à honra ou calúnias que exponham a imagem do BB ou de qualquer de nossas áreas
    ou funcionários.
  3. Somos parceiros do poder público na implementação de políticas, projetos e programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento sustentável do Brasil e dos países em que atuamos.
  4. Devemos estabelecer, independentemente de convicções ideológicas individuais, relacionamento cortês com o poder público brasileiro e com o dos países em que atuamos.

Novaes é considerado, dentro do governo, um dos mais radicais críticos das políticas de intervenção do Estado na economia. Neste momento, porém, toda a cartilha liberal do governo está sendo rasgada para atender às demandas da sociedade a fim de conter os estragos do novo coronavírus na economia.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

BB limita pagamento de dividendo a 25% do lucro líquido aos acionistas

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O Banco do Brasil comunicou ontem que vai cumprir a resolução 4.797 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e pagará dividendos de 25% do lucro líquido ajustado aos acionistas em 2020. O BB destaca que “o cumprimento da resolução CMN nº 4.797/20 não implica a redução ou suspensão dos juros dos instrumentos de dívida subordinados de emissão do BB e elegíveis a capital nível 1.”

O Magazine Luiza decidiu realizar uma emissão de debêntures simples no valor de R$ 800 milhões. A empresa emitiu 800 mil debêntures, cada a um valor de R$ 1 mil. A diretoria da empresa do varejo contratará uma ou mais instituições financeiras para distribuir os papéis no mercado. Já o Banco do Nordeste informou ontem um aumento de capital, no valor de R$ 1,75 bilhão, através da incorporação de lucros. O banco estatal realizou ontem assembleia em Fortaleza (CE).

Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras divulgou relatório de produção do primeiro trimestre em 27 de abril e o relatório de desempenho financeiro em 14 de maio, após o fechamento dos mercados, segundo comunicado. Em 15 de maio, serão realizadas duas webcasts para comentar os resultados, às 10h em português e às 11h30 em inglês.

Já a Superintendência do Cade aprovou acordo entre Petrobras e Eagle: a estatal anunciou a venda de quatro campos na Bacia Tucano para a Eagle por US$ 3,01 milhões.

A companhia ainda informou que seu Conselho de Administração aprovou a criação de um Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), novo programa de desligamento voltado aos empregados aposentáveis com vigência até 31 de dezembro de 2023.

Banco do Nordeste (BNBR3)
O Banco do Nordeste, que atua nos nove Estados da região Nordeste, decidiu ontem em assembleia aumentar o capital social, através da incorporação da reserva de lucros. Segundo o banco estatal, o capital social foi aumentado em R$ 1,75 bilhão, passando de R$ 3,80 bilhões para R$ 5,56 bilhões.

Klabin (KLBN11)
O Bradesco BBI elevou a recomendação para as ações da Klabin, de neutra para desempenho acima da média (outperform). O BBI destacou a “sólida flexibilidade operacional” da Klabin no mercado de papel e celulose, levando em conta o cenário atual, que é de queda na demanda ao redor do mundo por causa da pandemia, mas com projeções de recuperação dos preços no quarto trimestre de 2020. Neste contexto, avalia o BBI, o papel da Klabin “oferece uma boa proteção no lado da baixa e sólido upside”.

Segundo o BBI, a Klabin consegue mudar rapidamente a sua produção para atender diferentes setores dos mercados doméstico e internacional. “A Klabin tem a habilidade de mudar rapidamente a produção de papel, de caixas para sacolas de papelão, papel corrugado, embalagens, conforme a demanda do mercado doméstico e também do externo por esses produtos”, avalia o BBI. O banco escolheu a ação como sua “top pick” de papel e celulose na América Latina, mas manteve o preço-alvo da ação em R$ 21,00 para 2020.

Fonte: Infomoney

Com covid-19, Banco do Brasil libera crédito para profissionais liberais

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O Banco do Brasil liberou condições de créditos diferenciadas para os profissionais liberais, entre eles engenheiros, agrônomos, tecnólogos, profissionais da geociências.

Diante desse cenário de pandemia do Covid-19, o Banco do Brasil tem tomado iniciativas de modo a facilitar a vida dos profissionais seja dilatando prazo, aumentado carência, adiando as parcelas imobiliárias. O presidente do Confea em exercício, engenheiro civil Osmar Barros Júnior, elogiou a iniciativa. “Vejo com bons olhos essa medida, pois a instituições estão buscando alternativas para amparar as categorias e nada melhor do que poder contar com o Banco do Brasil neste momento. Além de ser uma maneira de fazer a economia girar”, ponderou Barros.

Além de prazos especiais para empréstimos e condições especiais para solução de dívidas, para o atual momento, o Banco do Brasil criou três linhas de crédito com carências diferenciadas:

BB Crédito Salário
– De 60 a 180 dias para pagar a primeira parcela;
– “Pula parcela”: fique até 2 meses por ano sem pagamento.

BB Crédito Automático
– Até 60 dias para pagar a primeira parcela;
– “Pula parcela” de até 2 meses.

BB Crédito Consignado
– Até 180 dias para pagar a primeira parcela, conforme condições de cada convênio.

Além das contratações poderem ser feitas pelos canais digitais do Banco do Brasil, os gerentes do BB estão realizando abordagem ativa junto aos profissionais correntistas, sejam pessoa física e/ou jurídica, para orientar em relação às soluções disponibilizadas.

Fonte: Confea

No BB, servidores de MS podem renovar empréstimos com carência de até 6 meses

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O Governo do Mato Grosso do Sul e o Banco do Brasil anunciaram nesta quinta-feira (2) a possibilidade de servidores renovarem seus contratos de empréstimos consignados com carência de até seis meses. Nesse período não haverá cobrança de juros.

A medida, que já está valendo, visa amenizar o impacto na vida financeira dos servidores gerado pela quarentena da pandemia do novo coronavírus. Servidores ativos e inativos, entre aposentados e pensionistas, podem se beneficiar com a decisão, além dos comissionados.

“A renovação do consignado pode ser feita pelo aplicativo, pelo site ou pelo telefone do ‘Fale Conosco’. As condições podem ser conferidas nesse momento e a renovação pode ser com troco ou sem troco”, explicou o superintendente do Banco do Brasil em MS, Sandro Grando.

Segundo ele, as parcelas da renovação serão fixas e os juros só serão contados depois do prazo de seis meses. O funcionário público ainda tem a liberdade de renovar um ou todos os contratos que possui com a instituição financeira. Já a margem consignável varia de acordo com a situação de cada pessoa.

Para quem não utilizar a internet, o telefone de adesão é o (61) 4004-0001.

Reivindicação – A iniciativa do Banco do Brasil atende pleito do Governo do Estado, da Ageprev-MS (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) e da Feserp-MS (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de Mato Grosso do Sul). O pedido de flexibilização dos contratos também foi feito aos demais bancos.

“A negociação será feita direto com o Banco do Brasil. Pode-se renovar e solicitar mais recursos, com uma taxa menor do que havia emprestado antes”, falou o diretor-presidente da Ageprev-MS, Jorge Martins.

Já a presidente da Feserp-MS, Lílian Fernandes, destacou que a medida ajuda no orçamento familiar dos servidores. “Vemos com bons olhos, pois ainda que esse momento não afete a renda do servidor afeta a renda do restante da família, que atua na iniciativa privada”, disse.

Contratos – Segundo a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), em março de 2020 estavam ativos 31.404 contratos de empréstimos consignados entre servidores estaduais e o Banco do Brasil, com valor total de R$ 34,4 milhões.

Fonte: Enfoque MS

Banco do Brasil abre edital para programação cultural do CCBB

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O Banco do Brasil abriu, nesta segunda-feira (6/4), o período de inscrições para o programa Banco do Brasil de Patrocínio 2021/2022 – Edital Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Os projetos selecionados vão compor a programação dos CCBBs de Brasília (DF), de Belo Horizonte (MG), do Rio de Janeiro (RJ) e de São Paulo (SP).

As inscrições para o edital são gratuitas e devem ser realizadas até 5 de junho deste ano, por meio do site www.bb.com.br/patrocinios. O resultado está previsto para ser divulgado em setembro também deste ano.

As propostas podem ser apresentadas nas áreas de Artes Cênicas, Cinema, Exposição, Ideias, Música e Programa Educativo. Produtores de qualquer lugar do Brasil, e não só das cidades onde estão localizados os CCBBs, podem se inscrever.

Os critérios de avaliação para aprovação no edital incluem: inovação, singularidade, valorização da diversidade, relevância da experiência para o público e a cultura nacional e internacional.

Fonte: Correio Braziliense

Cinco maiores bancos do país já renegociaram R$ 130 bi de R$ 200 bi em pedidos

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Os cinco maiores bancos do País – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander – renegociaram até o momento R$ 130 bilhões de um total de R$ 200 bilhões em pedidos feitos com a crise da pandemia da covid-19.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Ferreira, diz que a crise levou a uma “explosão” de demanda por crédito. Com a queda brusca da atividade, do consumo e do faturamento, as empresas em geral estão precisando de caixa e buscando também crédito novo.

Segundo Ferreira, ainda faltam analisar entre 500 mil e 700 mil de pedidos. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, levantamento divulgado na segunda-feira, pela Febraban, indicou que os cincos maiores bancos receberam 2 milhões de pedidos de renegociação, o equivalente a uma carteira de R$ 200 bilhões (saldos devedores dos pedidos). A Febraban, no entanto, não tinha informado quanto dos pedidos foram aceitos pelos bancos.

Os números, diz Ferreira, mudam “a todo momento”, desde que os bancos anunciaram, em meados de março, a medida em resposta aos sinais mais severos da crise no Brasil. A prorrogação das parcelas está sendo feita por dois ou três meses, a depender do banco.

“Não está havendo ‘empoçamento’ de liquidez, mas demanda elevada por crédito”, diz ele, que assumiu a presidência da Febraban no final de março. “O que torna essa crise bem diferente da crise de 2008. Mas seguiremos trabalhando para prover liquidez e crédito”, acrescentou . No sábado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que havia um quadro de “empoçamento”, que impedia o dinheiro chegar na “ponta” para quem precisa.

Com a crise, bancos estrangeiros cortaram as linhas para o País, estreitando ainda mais a liquidez no mercado. Segundo Ferreira, há cooperação, no momento, entre o Banco Central, governo e bancos para prover a liquidez necessária.

Fonte: Infomoney

Bancos já antecipam restituição do Imposto de Renda, confira os juros

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A exemplo do que ocorre todos os anos, os bancos já estão oferecendo aos clientes crédito que utiliza a restituição do Imposto de Renda como garantia. Em 2020, com a crise causada pela pandemia do coronavírus, a alternativa pode trazer um fôlego para as contas das famílias. Por outro lado, em um cenário com desfecho ainda incerto, contratar um empréstimo entregando uma renda futura como garantia representa um risco que precisa ser bem dosado.

Os maiores bancos permitem que clientes obtenham, imediatamente, até 100% do valor de reembolso que terão a receber com a entrega do IR 2020. Com as agências limitadas para atendimento físico, as contratações podem ocorrer em terminais bancários ou nos canais digitais.

Via de regra, o pagamento ocorre quando houver a restituição, com prazo até dezembro de 2020. Os juros iniciais variam de 1,49% a 1,79% ao mês, semelhantes aos do consignado e atraentes em relação ao empréstimo bancário convencional, de 4,22%, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

— A antecipação da restituição pode chegar em boa hora para resolver compromissos urgentes das famílias, mas é essencial evitar que esse dinheiro seja usado para gastos supérfluos, que poderiam esperar — avalia Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

O principal risco é criar uma dívida em meio a uma turbulência econômica e sanitária mundial, cuja luz no fim do túnel ainda não está visível. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que o número de famílias com dívidas voltou a subir em março no Brasil, chegando a 66,2% – número mais alto desde o início do levantamento, em janeiro de 2010. E pior: uma em cada quatro famílias está inadimplente.

Um empréstimo agora, portanto, pode comprometer um recurso garantido para meses adiante, que seria um fôlego para contas que irão surgir até o final do ano. Além disso, o correntista precisa estar ciente de que, se houver problemas em sua declaração ou ele cair na malha fina, terá de pagar o empréstimo de qualquer forma, mesmo que não receba a restituição.

Com um risco grande de quebra de empresas e demissões, esse fator precisa ser levado em conta mais do que nunca, conforme o educador financeiro Jó Adriano da Cruz. Ele avalia que é mais vantajoso ao consumidor aguardar por políticas públicas de apoio em meio à pandemia do que contrair um empréstimo:

— Existe, por exemplo, o Projeto de Lei 802/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que está em tramitação e propõe restituição integral devida do IR em até 15 dias após do envio da declaração.

As regras dos principais bancos para anteciparem a restituição

  • Bradesco
  • Crédito vale para clientes que indicarem o banco para receberem a restituição.
  • O valor mínimo é de R$ 200 e o máximo, de até R$ 50 mil, e contempla até 100% do valor a ser restituído.
  • Juros partem de 1,79% ao mês.
  • O crédito deverá ser quitado em uma única parcela, de acordo com o recebimento da restituição do IR, com prazo limite até 30 de setembro de 2020.
  • Itaú Unibanco
  • Linha vale para clientes do banco e podem ser contratadas até 31 de outubro.
  • Os limites da antecipação vão de R$ 200 a R$ 5 mil para clientes Varejo e Uniclass e até R$ 10 mil para clientes Personnalité.
  • Os juros partem de 1,90% ao mês.
  • O débito ocorre automaticamente na data em que o cliente recebe a restituição ou em 20 de dezembro.
  • Banco do Brasil
  • Clientes correntistas do BB podem antecipar até 100% do valor a ser restituído, limitado a R$ 20 mil.
  • Os juros partem de 1,49% ao mês.
  • O pagamento é feito na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, em janeiro de 2021 (o que ocorrer primeiro).
  • Santander
  • A linha de antecipação de IR do Santander tem como público-alvo pessoas físicas e que tenham declarado o Santander como o banco para recebimento da restituição.
  • Na contratação, é possível antecipar até 100% do valor da restituição, dependendo do perfil do cliente.
  • O débito é efetuado na data de recebimento da restituição ou, caso o cliente não receba, até o último lote, na data limite do produto.
  • Juros a partir de 1,69% ao mês.
  • Caixa Econômica Federal
  • Linha concedida a e clientes que indicarem a Caixa como instituição financeira para receber a restituição do imposto.
  • Podem ser contratados valores de R$ 610 a R$ 30 mil.
  • Operação disponível para contratação até o último dia útil do mês de setembro de 2020, e o vencimento da operação ocorre na data do crédito da restituição ou o último dia do ano.
  • Juros a partir de 1,78% ao mês.
  • Banrisul
  • Pode ser antecipado até 90% do valor da restituição, sem limite de valor.
  • A liquidação da operação ocorre na data do crédito do valor da restituição pela Receita Federal.
  • Juros a partir de 1,49% ao mês.
  • Maiores bancos em patrimônio administrado do Brasil, conforme o Banco Central, além do banco estatal gaúcho.

Fonte: Gaúcha ZH

Previ cria caixas postais para receber documentos digitalizados

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A Previ criou quatro caixas postais eletrônicas para receber exclusivamente documentos que anteriormente precisariam ser enviados pelo correio. O objetivo é priorizar a comunicação digital durante a pandemia de coronavírus, já que a Organização Mundial de Saúde recomenda o isolamento social. A partir de agora, é possível enviar os documentos digitalizados por e-mail. Os endereços eletrônicos só existirão durante o período em que os funcionários da Previ estão trabalhando remotamente e não serão utilizados para atendimento. Conheça as novas caixas postais e quais documentos devem ser enviados em cada uma delas:

Institucional
A caixa postal institucional.contingencia@previ.com.br é para receber solicitações de órgãos e entidades externas, como as especificadas abaixo:

· Demandas de entidades representativas dos participantes e assistidos;

· Demandas enviadas pelo INSS;

· Demandas do sistema Abrapp/Sindap/ICSS/Uniabrapp;

· Demandas parlamentares;

· Demandas de órgãos externos de fiscalização, supervisão e controle.

Benefício
O endereço eletrônico beneficio.contingencia@previ.com.br facilitará o envio dos documentos como:

· Termos de opção pelo Complemento Antecipado de Aposentadoria (Plano 1);

· Requerimentos de rendas de aposentadoria (Previ Futuro);

· Requerimentos de pensões por morte (Plano 1 e Previ Futuro);

· Cartas de concessão de aposentadoria e pensão por mortedo INSS.

Posteriormente, quando possível, os originais desses documentos devem ser encaminhados pelo malote do Banco do Brasil ou pelos correios.

Cadastro
A caixa postal cadastro.contingencia@previ.com.br receberá os documentos comprobatórios de uma alteração de dado cadastral (nome, CPF, estado civil, identidade, capacidade civil, etc.) e os formulários solicitando a alteração. Confira a relação de documentos usualmente recebidos:

· Formulário de atualização cadastral;

· Formulário de atualização de dados do participante;

· Certidões de nascimento, casamento, união estável, óbito, curatela e interdição. As duas últimas devem estar atualizadas e conter um código para a verificação de sua autenticidade; ou ter autenticação de cartório ou carimbo de “Confere com o original” de funcionário do Banco do Brasil;

· Correspondências (cartas);

· CPF;

· Documentos de identidade (todos);

· Carteira de habilitação;

· Documentos judiciais/Ofícios de separação/divórcio;

· Documentos judiciais/Ofícios de retificação de nome;

· Mandados judiciais de averbação;

· Documentos de dependentes econômicos;

· Certidão / Termo de Guarda;

· Certidão / Termo de Tutela;

· Comprovante de residência;

· Solicitação de alterações de agência / conta corrente;

· Carteira de trabalho (CTPS);

· CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais do INSS;

· CTC – Certidão de Tempo de Contribuição do INSS.

Vínculo
O endereço eletrônico vinculo.contingencia@previ.com.br receberá os seguintes documentos:

· Formulário de inscrição no Previ Futuro;

· Formulário de opção pela Tabela Regressiva;

· Formulário de reingresso ao Previ Futuro;

· Formulário de alteração de beneficiários/modalidade da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Termo de Autorização de Alterações pela Internet da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Formulário de cancelamento de plano: somente com abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Você também pode fazer essa solicitação enviando uma mensagem pelo Fale Conosco, no autoatendimento, site ou app Previ;

· Termos de Opção no desligamento, com os formulários de Autopatrocínio ou de Benefício Proporcional Diferido (com ou sem abono de assinatura e reconhecimento de firma) e de Solicitação de Resgate (se a opção for para crédito no Banco do Brasil, poderá ser acatado formulário sem o abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Para crédito em outros bancos, será obrigatório o abono ou reconhecimento de firma).

Online
Durante o período de teletrabalho o atendimento da Previ está sendo realizado digitalmente, pelo autoatendimento do site e do app, pelo Fale Conosco e pela Ouvidoria on-line. A comunicação com os associados também continua constante pelos canais já existentes da Previ, como o site, App, Resenha, YouTube e LinkedIn. Acesse regularmente para se manter sempre atualizado.

Fonte: Previ

Eleições Economus 2020: AGEBB pede ao Comitê Eleitoral uso do SISBB

Publicado em: 03/04/2020

As Eleições Economus 2020, que ocorreriam entre os dias 6 e 17 de abril e foram suspensas em razão da disseminação do coronavírus, serão realizadas entre 15 e 26 de junho. A diretoria da AGEBB aproveitou a pausa para encaminhar, em março, um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos, questionando a não disponibilidade da plataforma SISBB, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ (esse suspenso por 60 dias, a contar de 23 de março).

A AGEBB afirma, no documento, não ser clara à associação a posição do Economus, e de seu Comitê Eleitoral, quanto a não utilização do sistema oficial de comunicação do BB no pleito de 2020. A entidade relembra que a plataforma foi utilizada nas Eleições Economus de 2014, 2016 e 2018, com amplo sucesso. O manifesto, inclusive, cita os números dessas disputas que corroboram com a importância do sistema.

Segundo levantamento da AGEBB, com base em dados do próprio Economus, dos 10.659 participantes que votaram em 2018 para o Conselho Deliberativo nas Eleições Economus, 5.811 deles o fizeram pelo SISBB, representando 74,84% dos votos. Quanto ao Conselho Fiscal foram 10.645 votos, com exatos 5.797 (ou 74,66%) por essa plataforma. Em 2016, o cenário não foi muito diferente. Naquele ano, as Eleições Economus, para o Conselho Deliberativo, totalizaram 16.296 participantes, com 8.196 deles fazendo o uso do SISBB. Quanto ao Conselho Fiscal foram 10.751 votos, com exatos 6.701 por essa plataforma. Dois anos antes, em 2014, as eleições totalizaram 11.208 votantes, sendo 7.407 pelo SISBB e 3.801 por outros canais, o que ratifica o importante papel desta ferramenta.

Resposta do Comitê Eleitoral

Nesta semana, a AGEBB recebeu a resposta do Comitê Eleitoral sobre o manifesto enviado. Nela, a “Comissão Eleitoral esclarece que o uso de plataforma única de votação, via web se deve, principalmente, pelo fato da empresa de auditoria independente contratada para acompanhar todo o processo, bem como a auditoria interna do instituto, não conseguirem auditá-lo, pois esta plataforma de votação não é alcançada pelas auditorias”.

O documento do Comitê Eleitoral ainda menciona “assim, em contínuo processo de aprimoramento nos sucessivos processos eleitoral, o Economus vem envidando esforços para, a cada pleito eleitoral, resguardar a segurança, a transparência e a isonomia  do processo, proporcionando a todos os eleitores e a todos os candidatos as mesmas condições de acesso ao voto, visto que a plataforma única de votação disponibilizada por empresa especializada e independente estará disponível a todo público de eleitores em qualquer hora, local e espaço territorial, não restringindo o acesso fora do horário comercial para os participantes da ativa.”

Para a diretoria da AGEBB, a resposta é vazia e não embasa os números apresentados nas eleições anteriores. “A pergunta é: por que mudar algo que sempre deu certo e faz parte do dia a dia do funcionário? Parece que o Economus está andando para trás no tempo ao tomar a decisão de não usá-lo”, argumenta o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “Sem dizer que o SISBB é, sem dúvida, um meio democrático e muito prático para os funcionários participantes da ativa”, completa.

Documento ao Direg

Diante das respostas sem fundamento do Comitê Eleitoral do Economus, o presidente da AGEBB endereçou ao diretor da Diretoria de Governança e Entidades Ligadas ao BB (Direg), Rodrigo Felipe Alonso, e ao diretor da Diretoria de Pessoas (Dipes), José Avelar Matias Lopes, um manifesto também colocando os órgãos a par do assunto e demonstrando total indignação com a medida pela não utilização do SISBB nas eleições de 2020.

Em um dos trechos do documento, Oliveira Junior menciona que “apesar de toda argumentação enviada pelo Comitê Eleitoral do Economus, que não foi refutada em nenhum ponto pela diretoria do instituto, a resposta ao pleito foi simplesmente de que a forma sem a utilização do SISBB, não há condição de haver auditoria externa, se for o caso. Solicitamos encarecidamente que interceda junto à patrocinada Economus e reoriente os seus dirigentes no sentido da democracia de acesso e isonomia de direitos dos empregados incorporados do BB.”

O manifesto da AGEBB ainda afirma “solicitamos novamente às diretorias que representam o Patrocinador BB a reorientação da diretoria do Economus, de como o banco conduz todas as eleições da Cassi, Previ, Caref, sobre as auditorias pós-eleições. Deveria orientar a diretoria do Economus a ter maior transparência, credibilidade e governança em todas as eleições.”

Ainda segundo o documento, “o correto é fazer o contrário, colocar mais alternativas de votar como na Cassi, Previ e Caref, como SISBB, aplicativos, internet e terminais. Em nosso ponto de vista, a diretoria do Economus e Comissão Eleitoral estão fazendo completamente o inverso, excluindo o SISBB, que é o sistema que tem maior participação e votação, sendo que as premissas são sempre melhorar e evoluir. Portanto o SISBB é imprescindível e necessário em todas as eleições no Banco do Brasil”.

Fonte: AGEBB

Chapas apoiadas pela AGEBB vencem; “associação foi importante”, diz eleito

Publicado em: 02/04/2020

As Eleições da Cassi 2020, realizadas entre os dias 16 e 27 de março, tiveram como vencedoras as chapas 6 (Diretoria e Conselho Deliberativo) e 55 (Conselho Fiscal) – Todos pela Cassi, apoiadas pela AGEBB. O apoio oficial havia sido anunciado em reunião da diretoria executiva da associação durante encontro com Jair Miller, então candidato a titular 1 ao Conselho Deliberativo da Cassi, no princípio do mês passado em São Paulo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados”, destacou Miller na ocasião. Os eleitos tomam posse no próximo dia 1º de junho, para um mandado de quatro anos.

Para Miller, o apoio da AGEBB foi fundamental na vitória das chapas. “Nas duas últimas semanas da campanha, o tema coronavírus tomou conta das discussões em todas as unidades do BB e com isso o trabalho de corpo a corpo ficou prejudicado. Aí, a ação da AGEBB foi fundamental, pois mantém uma permanente comunicação com seus associados por diversos canais”, elogia.

Jair Miller com o presidente Oliveira Junior: apoio agora nas Eleições Economus 2020

A Chapa 6 obteve 34,16% dos votos válidos para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e os membros do Conselho Deliberativo com 20.520 votos. Na eleição para o Conselho Fiscal foram registrados 18.418 votos para a Chapa 55 (34,3% dos válidos). O primeiro pleito contou com a participação de 73.506 associados, 44,2% do total de aptos a votar (166.101). Na votação do segundo, o índice foi de 39,9%.

AGEBB foi sugestão de amigo

Jair Miller foi o principal interlocutor das chapas vencedoras junto a AGEBB. Ele conheceu a associação da classe gerencial do BB por meio de um amigo de Ribeirão Preto, no interior paulista. O primeiro contato foi com Adriano Domingos, diretor financeiro da AGEBB e candidato ao Conselho Fiscal das Eleições Economus 2020, que estão suspensas por tempo indeterminado em razão da pandemia do coronavírus. “Antes da reunião em que nos foi oficializado o apoio, consultei algumas pessoas, tanto do BB como do Economus, que atestaram a respeitabilidade da associação e seus dirigentes na defesa dos interesses dos associados. E isso foi determinante para que continuássemos as nossas conversas”, destaca o conselheiro eleito.

De acordo com Miller, mesmo com pouco detalhamento da votação, verificou-se que o Estado de São Paulo foi o que mais contribuiu para a vitória da sua chapa, com diferença de mais de 1,5 mil votos. “E certamente a AGEBB teve importante papel nisso, dada a sua capilaridade e credibilidade no Estado”, afirma. “Retribuiremos na mesma intensidade ao apoio recebido, acionando nossos líderes para divulgar a chapa apoiada pela AGEBB nas Eleições Economus, que deverão ser retomadas em breve”, completa. A AGEBB apoia os candidatos Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal nas Eleições Economus, que ocorreria entre os dias 6 e 17 de abril, mas foram suspensas por prazo indeterminado.

Passado o período da campanha, segundo Miller, é hora de os membros das chapas eleitas se prepararem para o desafio de manter a Cassi no caminho da sustentabilidade. “Por sermos um grupo novo e com propostas inovadoras, as expectativas em relação à nossa atuação são muito grandes. Por isso, já agendamos encontros de trabalho para aprofundarmos os estudos sobre os problemas da Cassi, respeitando as propostas da nossa campanha”, argumenta.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Resultado das Eleições Cassi 2020

Diretoria e Conselho Deliberativo

Chapa 6 – 20.520
Chapa 2 – 20.412
Chapa 4 – 19.132
Brancos – 5.048
Nulos – 8.394

Conselho Fiscal

Chapa 55 – 18.418
Chapa 77 – 18.100
Chapa 33 – 17.725
Brancos – 4.583
Nulos – 8.066

Quem são os eleitos das chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Carlos Emílio Flesch

Conselho Deliberativo
Titular: Jair Antônio Pegorim Miller
Suplente: Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira

Titular: Rejane Aparecida Rodrigues Zanello
Suplente: Sérgio Ricardo Menezes da Rocha

Conselho Fiscal
Titular: Hamilton Omar Biscalquini
Suplente: Fernanda Bispo de Souza

Titular: Antônio Roberto Andretta
Suplente: Maria da Conceição Spohr

Fonte: AGEBB

Governo limita número de funcionários do Banco do Brasil a 102,7 mil

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A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Banco do Brasil (BB) fixou o limite para o quadro de pessoal próprio do Banco do Brasil em 102.681. “Compete à empresa gerenciar seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes”, diz portaria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

A medida envolve empregados efetivos, comissionados, cedidos ou disponibilizados para outros órgãos, temporários, entre outros.

Proposta de aumento de capital de R$ 23 bi

Em outra iniciativa nesta terça-feira, o BB convocou assembleia geral ordinária e extraordinária para 30 de abril, para eleger membros do conselho de administração e votar uma proposta de aumento de capital de R$ 23 bilhões, entre outros pontos. Os indicados para o conselho de administração são José Guimarães Monforte e Joaquim José Xavier da Silveira, cujos nomes já haviam sido anunciados.

A proposta de aumento de capital de R$ 23 bilhões prevê a utilização de parte da reserva para margem operacional. “Cabe assinalar que a utilização desses recursos na forma proposta alinha-se à finalidade da sobredita reserva estatutária, que é garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações do BB, além de evitar que os limites estatutários das reservas de lucros (reserva legal e reservas estatutárias) sejam atingidos ao fim do exercício de 2020”, diz o BB.

Fonte: Valor Econômico

BB tem primeira morte de bancário com suspeita de coronavírus

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A rápida proliferação do Covid-19 no Rio de Janeiro pode ter feito sua primeira vítima na categoria bancária na cidade, entre trabalhadores da ativa. O funcionário do Banco do Brasil, Edgard dos Santos Pereira, 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, morreu no dia 29 de março, com todos os sintomas do coronavírus. Colegas de trabalho lembram que Edgard praticava capoeira e era saudável, o que derruba mais uma vez a tese de que “atletas” estão imunes ao risco de morte em função da doença.

Edgard trabalhou normalmente até o último dia 13 de março e foi afastado no dia 16 (segunda-feira) após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. Como não apresentou melhoras e passou a sentir falta de ar ele foi em seguida levado ao Hospital Copa D’Dor na sexta-feira (27), onde veio a falecer no domingo (29) com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa. Ele não tinha filhos.

Apoio do Sindicato

Os funcionários da agência Catete estão em estado de choque e o Sindicato dos Bancários do Rio cobra a higienização da agência e o fechamento imediato desta e das demais unidades e todo o apoio e assistência aos funcionários e aos familiares de Edgard. A direção do BB se nega a fechar a agência mesmo após a morte do bancário.

“Clientes e bancários estão confinados num ambiente fechado e se tornam potenciais alvos do Covid-19. Com toda a pandemia que assola o mundo e agora o Brasil, os bancos se mantêm insensíveis aos riscos e insistem em manter o atendimento nas agências”, disse o diretor do Sindicato dos bancários do Rio, Alexandre Batista, que esteve na unidade na manhã desta segunda-feira (30) junto com outros sindicalistas.

Não deu tempo de sair o exame de confirmação do Covid-19, mas a orientação dos médicos para que não fosse feito o velório e nem cremação, reforça as suspeitas de que a causa morte foi o coronavírus, apesar de seu falecimento não entrar oficialmente nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio foram imediatamente à agência do Catete, para prestar condolências aos colegas de trabalho de Edgard e falar aos funcionários da importância do fechamento imediato dos bancos, medida defendida pelo Sindicato, e dos cuidados preventivos que as pessoas devem tomar bem como sobre a importância do isolamento social, rebatendo a afirmação do presidente da República Jair Bolsonaro, de que se trata apenas de uma “gripezinha” e de “alarmismo” feito pela mídia.

“É inadmissível a omissão e a covardia deste governo. Quantos mortos mais teremos de lamentar para que os bancos entendam que os lucros não podem estar acima da vida? E o banco ainda chega ao absurdo de cobrar metas com pressão psicológica sobre os funcionários”, critica Alexandre.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro