Bradesco, BB e Caixa lideram ranking de reclamações no 1º bimestre

Publicado em: 16/03/2017

O Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal lideraram o ranking das instituições financeiras que mais receberam reclamações dos clientes no primeiro bimestre de 2017. O ranking foi publicado nesta quarta-feira, 15, pelo Banco Central e considera instituições financeiras com mais de quatro milhões de clientes.

No topo da lista está o Bradesco, com índice de reclamações de 17,28. Neste caso, são consideradas todas as instituições que fazem parte do conglomerado, como o próprio banco Bradesco, o Banco Boa Vista e o Bradesco BBI, entre outras.

Pela metodologia do BC, o índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Bradesco, foram 1.598 reclamações consideradas procedentes em janeiro e fevereiro sobre uma base total de 92.474.594 clientes.

Na segunda posição entre as instituições, aparece o BB com índice de 17,25 no segundo semestre (1.024 reclamações procedentes e 59.336.099 clientes). Em seguida, está a Caixa, com índice de 15,37, resultado de 1.286 reclamações procedentes numa base de 83.628.417 clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando bancos e financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Santander (índice de 13,75), Itaú (11,54), Banrisul (9,79), Votorantim (5,09), Midway (1,07), Pernambucanas (0,22) e Banco do Nordeste (0,17).

O BC também divulga o ranking de instituições com menos de 4 milhões de clientes. Neste segmento, a liderança das reclamações no primeiro bimestre é do Safra, com índice de reclamações de 83,27. Depois aparecem Pan (72,92), Paraná Banco (49,50), Agiplan (32,55) e Citibank (32,18).

Reclamações

Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item “irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 790 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor e teve liderança da Caixa, com 277 reclamações procedentes.

Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada” (756 reclamações) e, em seguida, “débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente” (672 reclamações).

Fonte: Isto É Dinheiro

Políticos se reúnem com Paulo Caffareli para evitar fechamento de agências na Paraíba

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O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e o Deputado Federal Rômulo Gouveia (PSD-PB) estiveram nesta terça-feira (14), em Brasília, com o Presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. O objetivo foi tentar evitar que a instituição feche outras agências bancárias na Paraíba, como chegou a ser anunciado recentemente.

“Nós iniciamos o processo de discussão para evitar o fechamento de outras agências que estão na iminência de serem fechadas, em virtude de terem sido vítimas de assaltos violentos que levaram, praticamente, à destruição total dessas agências”, disse Raimundo Lira.

Na conversa com o Presidente do Banco do Brasil, Lira destacou que a instituição tem uma função comercial, mas também exerce importante função social e que, por isso, deve manter suas agências funcionando, sobretudo nas pequenas cidades. “O Banco do Brasil leva o nome do País e tem uma tradição de atender as pequenas cidades, inclusive em agências que não são lucrativas”, destacou o Senador.

Para Lira, é importante que os municípios paraibanos tenham agências funcionando, para evitar que comerciantes, empresários e outros clientes tenham que viajar a outras cidades, em busca de serviços bancários, por não existir um banco em funcionamento onde residem e trabalham. “É fundamental para o nosso desenvolvimento e para o fortalecimento dos nossos municípios”, disse.

Fonte: Diário do Sertão

Empréstimo ao Rio deve ficar próximo de R$ 3 bi, diz presidente do BB

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Segundo o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, o empréstimo que banco pode conceder ao Estado do Rio de Janeiro com base na privatização da Cedae deve ficar na casa dos R$ 3 bilhões.

De acordo com Caffarelli, do lado da Assembleia Legislativa do Estado já foi dada autorização para a privatização da empresa de saneamento, falta agora a alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que permitirá o Rio pegar esse empréstimo.

O empréstimo com lastro em receita da privatização da Cedae está entre as medidas de auxílio fiscal estudadas para ajudar o Estado que já decretou calamidade financeira.

Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para a tramitação do projeto de recuperação fiscal, que poderá ser votado diretamente em plenário, sem passar pelas comissões.

Fonte: Valor Econômico

Temer ressalta papel dos pequenos negócios na retomada da economia

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O presidente da República, Michel Temer, destacou, nesta quarta-feira (15), o papel dos micro e pequenos empresários na retomada do crescimento da economia brasileira. Ao participar do lançamento do programa Senhor Orientador, o presidente colocou o grupo como parte da “força motriz” do Brasil.

“Os pequenos negócios, que são pequenos apenas no nome, são, na verdade, os grandes campeões nacionais do emprego”, afirmou Temer. Com a melhora da economia, o presidente da República disse ter confiança de que os dados referentes ao desemprego serão reduzidos “sensivelmente” ainda em 2017.

Convênio assinado entre o governo federal, o Banco do Brasil e o Sebrae em janeiro permitiu a criação do Senhor Orientador, que faz parte do programa Empreender Mais Simples. Nos próximos dois anos, R$ 8,2 bilhões estarão disponíveis para micro e pequenas empresas empreenderem e gerarem empregos.

De acordo com o projeto, o Sebrae selecionou 310 consultores, todos profissionais aposentados de instituições financeiras. Eles vão auxiliar os interessados no programa a ter acesso ao crédito financeiro. A expectativa é de que 36 mil micro e pequenas empresas sejam atendidas até o fim de 2017.

“Para nós, esse programa do Senhor Orientador vai fazer com que colegas aposentados, não só do Banco do Brasil, possam efetivamente usar um conhecimento que por mais da metade da vida deles foi destinado ao mercado financeiro, ao crédito”, disse o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli.

Segundo Cafferelli, o acompanhamento dos consultores, antes e depois da tomada de crédito, irá criar um círculo virtuoso na economia, que já conta com uma inflação e juros em queda, conforme pontuou.

Fonte: Portal Planalto

Orientadores do Sebrae ajudarão MPE no acesso a R$ 8,8 bi em crédito no BB

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Ontem, 15 de março, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, lançaram o projeto Senhor Orientador, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília (DF), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, e de orientadores do Sebrae e clientes varejo PJ do BB. São R$ 8,8 bilhões, disponibilizados pelo Banco, para apoiar as MPE neste momento de retomada da economia, inclusive com recursos de capital de giro via FCO.

O Senhor Orientador é a etapa operacional do “Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito”, convênio assinado em janeiro entre o Sebrae e o BB com o objetivo de simplificar a gestão de micro e pequenas empresas e orientar financiamento a empresários.

Dentre os recursos disponíveis atualmente estão R$ 900 milhões por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT), R$ 7 bilhões da linha BNDES Capital de Giro Progeren e mais R$ 900 milhões do FCO Capital de Giro, para empresas que possuem atividade produtiva no Centro-Oeste. “O crédito representa 60% das receitas do BB e é a nossa aposta para retomada da nossa rentabilidade e do crescimento do país. A economia brasileira está recuperando sua confiança, e o trabalho do BB com o apoio dos orientadores do Sebrae ajuda a levar esta confiança a um setor que é fundamental para o país”, afirma o presidente do BB, Paulo Caffarelli.

Ex-bancários vão apoiar às MPE no acesso ao crédito
Ao todo, quase 1,5 mil interessados se inscreveram para trabalhar como consultor de crédito do Sebrae, que selecionou – após avaliação de currículos e fase de habilitação -, 310 aposentados de instituições bancárias em todo o país para orientar os empresários na obtenção de capital de giro. Entre eles estão Leda Maria Fonseca e José Jorge de Lima, ex-funcionários do BB, e que estarão presentes no evento de lançamento do projeto.

Aposentado há 13 anos, José Jorge de Lima, 66 anos, começou como escriturário em seu estado natal, a Paraíba, foi gerente geral de agências pelo país, além de ter trabalhado na direção geral do BB, onde se aposentou. Ele assinala que a garantia é a maior dificuldade que os pequenos negócios encontram na hora que precisam de financiamento e espera poder aprender com a experiência como Senhor Orientador, além de apoiar micro e pequenos empresários em seus negócios. “O pequeno negócio é a base da economia. Apoiar esses empresários significa ajudar no crescimento do próprio país. Espero poder ajudar as micro e pequenas empresas que precisam de crédito, junto com o Sebrae e o BB”, diz.

Leda Maria Fonseca, 62, trabalhou no BB por 28 anos. Ela conta uma amiga avisou a ela sobre o edital do Sebrae para contratação de consultores, ficou com saudades da época em que trabalhava com crédito no BB e se inscreveu. Depois que foi selecionada, ela conta, com voz embargada, que se emocionou ao saber que poderia voltar a trabalhar em algo em que ela já possui experiência. “Fiquei nas nuvens. O Banco é meu parceiro de tudo. Poder aplicar a experiência que eu adquiri no Banco é gratificante pra mim”, conta.

“O Senhor Orientador, sob a coordenação do Sebrae, vai reforçar e qualificar a liberação das linhas de crédito operadas pelo Banco do Brasil. O crédito orientado é o caminho para que o pequeno negócio permaneça no mercado, com equilíbrio e fôlego”, ressalta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Sebrae, 83% deles não recorrem aos bancos quando precisam de crédito.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil

Antecipar a restituição do IR é alternativa para quitar dívidas

Publicado em: 09/03/2017

Em tempos de crise, alta de inadimplência e achatamento da renda, os bancos enxergaram nas linhas de antecipação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) um filão e os consumidores uma oportunidade para diminuir as dívidas. Algumas instituições começaram a oferecer essas linhas de crédito na semana passada, quando os contribuintes começaram a prestar contas ao Leão. Mas em que situação vale a pena o cidadão contrair mais um empréstimo? “É indicado para quem está no cheque especial ou pagando o rotativo do cartão de crédito”, aconselha o consultor financeiro Tiago Monteiro, também professor da Faculdade Guararapes.

Ele defende que é vantagem para o consumidor trocar uma dívida mais agressiva, como a do cheque especial ou do cartão de crédito, por outra mais amena, caso das linhas que antecipam o IR. O que faz a diferença são as taxas de juros. O Banco do Brasil (BB) vai cobrar juros que variam a partir de 2,11% ao mês, enquanto no Santander essas taxas vão variar de 2,59% a 4,59% ao mês. O Itaú não revela as taxas de juros das linhas de financiamento que vão antecipar a restituição do Leão, mas analistas financeiros informam que as demais instituições seguirão a variação das taxas já anunciadas.

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Ao comparar as taxas da antecipação com as praticadas pelos cartões de crédito e cheque especial, o consumidor percebe claramente a diferença. “A taxa média do cartão de crédito varia de 15% a 20% ao mês, quando o cliente ainda está numa situação normal, pagando o total da dívida. Quando se entra no rotativo, os juros chegam a 40% ao mês. Ou seja,as taxas de juros cobradas nas linhas de antecipação do IR chegam a ser cerca de 10% das cobradas nessas duas operações”, conta Tiago. O rotativo é quando o cliente paga apenas uma parte da divida do cartão de crédito e automaticamente refinancia o restante.

O consumo também não deve ser o destino do empréstimo da antecipação. “Quem está querendo gastar a restituição com compras, é melhor esperar o dinheiro cair na conta, porque não paga juros. Por exemplo, uma pessoa que antecipa R$ 1 mil na restituição do IR vai pagar R$ 120 se os juros ficarem em 2% ao mês por um semestre. Se forem de 4%, serão cobrados R$ 240 só de juros pelo mesmo período. É melhor, aguardar”, acrescenta. “As pessoas precisam ter consciência, planejamento e usar um dinheiro que não estava previsto no orçamento de forma favorável e não impulsiva”, comenta.

PROCURA

“A nossa expectativa é de que a procura pela antecipação do IR seja grande. É uma oferta ativa para os que desejam se reorganizar financeiramente. É boa para quitar os rotativos de uma maneira geral, como os do cartão de crédito e o do cheque especial, porque as taxas de juros são menores”, diz o superintendente de Pessoa Física Consignada do Santander, Eduardo Jurcevic.

Para o diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Pascoal Cardozo, “a antecipação é uma alternativa para auxiliar no equilíbrio das finanças, uma vez que o valor não impacta o orçamento mensal dos clientes, contribuindo assim para o uso responsável do crédito”. Em 2016 essa linha do BB desembolsou mais de R$ 500 milhões.

Nesse tipo de financiamento, quando a receita libera a restituição, os recursos entram na conta do correntista e vão direto para o banco que emprestou os recursos. Anualmente, as restituições do IR são pagas entre junho e dezembro. Os contribuintes podem fazer a declaração desse tributo até o próximo dia 28 de abril. “Ainda não acabei a minha declaração do IR, mas vou diminuir a minha dívida com o cheque especial”,a afirma a psicóloga Ana Araújo, que deseja pagar menos juros.

Fonte: UOL

Paraná pode tomar empréstimo de R$ 220 mi do Banco do Brasil

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Em duas discussões, votadas em uma sessão ordinária e em uma extraordinária na quarta-feira (8), os deputados estaduais do Paraná aprovaram o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a contratar operação de crédito de até R$ 220 milhões com o Banco do Brasil. O recurso, segundo o Poder Executivo, será utilizado para investir em obras em três trechos de rodovias.

De acordo com o projeto encaminhado pelo Governo em regime de urgência, as obras serão feitas na ligação Curitiba-Almirante Tamandaré, na Rodovia dos Minérios e nas PRs 466, em Guarapuava, e 691, no Noroeste. O valor contratado pelo governo será usado para modernizar, reduzir custos de transporte de pessoas e cargas, por meio das melhorias nas estradas – que exigirão menos operações de manutenção.

Na justificativa da matéria, o Poder Executivo alega que, com isso, pretende “aumentar o conforto e a segurança dos usuários, reduzir o número de acidentes mediante ações que resultem em maior segurança pela eliminação dos principais pontos críticos e oferecer melhores condições de acesso da população rural aos serviços urbanos, centralizados nas cidades-polo”, diz o texto encaminhado ao Legislativo.

Como o texto recebeu emendas, ainda será votado em uma terceira sessão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Por que os analistas estão tão otimistas com o Banco do Brasil?

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SÃO PAULO – A última quinta-feira (2) marcou a virada que muitos do mercado já estavam vendo de perto (e ganhando com isso): a transformação do Banco do Brasil (BBAS3) e o seu maior foco em rentabilidade e busca por acompanhar os bancos privados depois de anos ficando para trás e sofrendo com a alta inadimplência.

E não foi só o BTG que destacou a mensagem positiva: os analistas de banco foram praticamente unânimes em ressaltar o otimismo com a virada da estatal, tendo ou não recomendação de compra para os ativos.

O BTG apontou os seis pilares da gestão, destacando: i) rentabilidade, ii) eficiência iii) capital, iv) qualidade dos ativos, v) serviço ao cliente e vi) plataforma digital.

“Claramente, o bom trabalho que está sendo feito tem apoio do governo Michel Temer, o que sem dúvida é notícia positiva. Acreditamos que da forma como o banco vem sendo conduzido, há chance de vermos o intervalo de ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) fechando com os bancos privados”. Os analistas ressaltam ainda que Caffarelli desde que ele era vice-presidente do BB, mas admitem que saíram com uma “excelente impressão” após o encontro.

Ao falar sobre despesas, a gestora do banco se mostrou claramente desconfortável com o guidance vigente (aumento de 3%) e confirmou que isso está sendo revisto: ou seja, há grandes chances de haver revisão para baixo no curto prazo. A companhia ainda vê espaço para a queda do PDD (Provisões de Devedores Duvidosos) no segundo semestre de 2017, após a alta no ano passado. O guidance de lucro entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões, o que sugere no topo da estimativa um ROE de 13%, “o que nos parece bem factível”, segundo o BTG.

E, como já destaca durante os resultados do quarto trimestre, apresentados em meados de fevereiro, a prioridade da administração é melhorar a lucratividade, em vez de ganhar participação de mercado, sendo objetivo de longo prazo convergir para ROEs de pares do setor privado. Conforme destaca o Citi em relatório, a administração acredita que o Bradesco (BBDC4) é um benchmark em termos de rentabilidade do que o Itaú (ITUB4), dado que o Bradesco, assim como o Banco do Brasil, não possuem 100% da Cielo, enquanto o Itaú possui maior participação da rede de cartões. “Projetamos ROE de longo prazo de 18% para o Itaú, 17% para o Bradesco e 16,5% para o Banco do Brasil”, avalia o Citi.

Por outro lado, a venda de participações em seguros, gestão de ativos ou cartões de crédito estão fora da mesa, com a administração enfatizando que a venda de ativos core, como cartões de crédito, asset management ou seguros não é uma opção. A gestão da companhia não está satisfeita com o canal corretor, vendo bastante espaço para melhora, aumentando talvez a comissão para o canal bancário, beneficiando a corretora. Além disso, vê um potencial  grande para aumentar vendas no digital, que é apontado como um dos fatores para melhorar a lucratividade, beneficiando a BB Seguridade (BBSE3).

Visão positiva
Assim, as apostas do banco seguem em reduzir a inadimplência, além de impulsionar a plataforma digital para servir melhor os clientes. Com essa visão mais positiva após o encontro, boa parte dos analistas segue com recomendação de compra para os ativos BBAS3, caso do Deutsche Bank, Citi e Bradesco BBI, com preços-alvo de R$ 39,00, R$ 36,00 e R$ 36,00, respectivamente.

Por outro lado, o BTG Pactual segue com recomendação neutra para os ativos, mas ressalta que saiu do encontro com uma visão positiva. “A crise foi muito complicada, mas o novo governo levou à maior confiança de que se está ‘na direção certa para a recuperação'”, apontam os analistas do banco. Ou seja, mesmo para os mais cautelosos, uma coisa é certa: a estatal está no caminho certo, mesmo que ele seja tortuoso.

As ações do BB estiveram muito tempo na Carteira InfoMoney mas, atualmente, não estão no portfólio recomendado. O evento de atualização da carteira de março será na próxima terça-feira (7), ao vivo, a partir das 14h (horário de Brasília). Durante o evento, Thiago Salomão e João Sandrini falarão o que esperam de março e responderão as perguntas enviadas no chat da transmissão.

O ajuste de pessoal nas estatais

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Durante décadas, o poder público converteu as estatais em cabides de emprego e pouco se preocupou em dotá-las de uma estrutura organizacional enxuta e eficiente

Depois de ter tomado as providências necessárias para promover reformas na administração direta com o objetivo de cortar gastos com folha de pagamento, para ajustar as contas públicas, a partir do final do ano passado o governo federal começou a fazer o mesmo na administração indireta, pedindo à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério do Planejamento que estimule a adoção de planos de demissão voluntária (PDVs) e programas de aposentadoria incentivada para enxugar seus quadros de pessoal e racionalizar estruturas organizacionais. Entre suas atribuições, cabe à Sest avaliar a situação das estatais, os gastos de cada plano e o tempo de retorno de seus custos.

Entre as empresas, destacam-se Banco do Brasil, BB Tecnologia e Serviços, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Eletrobrás, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM). Uma das empresas mais inchadas é a Infraero. Levantamento divulgado recentemente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), comparando a Infraero e a Aena, a operadora de aeroportos da Espanha, dá a dimensão do inchaço do quadro de pessoal da estatal brasileira. A empresa espanhola, que movimenta quase o dobro de passageiros do que a brasileira, tem 31% menos funcionários nos setores administrativos e nos centros de suporte. Segundo balanço publicado pelo jornal Valor, os planos de demissão voluntária e aposentadoria antecipada mais ambiciosos são os da Petrobrás, onde o órgão estima que eles devam ter adesão de cerca de 11,5 mil funcionários. Na Caixa Econômica Federal, a estimativa de seus diretores e da cúpula da Sest é de que a adesão chegue a 10 mil bancários – e, para alcançá-la, a instituição teve de incluir no pacote a manutenção do plano de saúde para titulares e dependentes.

Apesar dessa estratégia ainda estar em andamento e de algumas estatais terem se atrasado na implementação de seus PDVs, a Sest estima que pelo menos 49 mil trabalhadores da administração indireta deverão sair por vontade própria. O cálculo do Valor leva em conta o pessoal que já se desligou e a expectativa de novas adesões. Nos Correios, que têm cerca de 117,4 mil funcionários, os planos de aposentadoria antecipada e demissão voluntária ainda estão em andamento. O mesmo ocorre na Caixa Econômica Federal, que tem 100 mil bancários em atividade e almeja uma economia anual de R$ 1,8 bilhão com as demissões, a partir do próximo ano. Já a Infraero, que privatizará quatro aeroportos no próximo mês e sabe que terá dificuldades para realocar 1,1 mil funcionários neles lotados, pretende recuperar em um ano e meio os valores gastos com as indenizações. Na Eletrobrás, onde a estimativa é de que 5 mil servidores peçam demissão, os planos ainda dependem de autorização da Sest para serem anunciados aos servidores. Algumas estatais estão bancando os PDVs e programas de aposentadoria incentivada com recursos próprios. Em outras, as indenizações estão sendo pagas com dinheiro transferido diretamente do orçamento do Tesouro Nacional.

O que está levando muitos funcionários graduados de empresas estatais a abrir mão de vencimentos polpudos, além da segurança no emprego, são a consciência de que os tempos áureos de generosidade salarial na administração indireta já ficaram para trás e os benefícios oferecidos nos planos. Em algumas estatais, eles são tão altos que asseguram aos aderentes dos PDVs e planos de aposentadoria antecipada os recursos financeiros de que necessitam para abrir negócios próprios. No Banco do Brasil, por exemplo, que anunciou o fechamento de 402 agências físicas este ano, substituindo suas atividades por agências digitais, foram oferecidos 14 salários adicionais como recompensa para quem aderisse ao plano de aposentadoria antecipada.

Durante décadas, o poder público converteu as estatais em cabides de emprego e pouco se preocupou em dotá-las de uma estrutura organizacional enxuta e eficiente. Esse cenário parece estar mudando.

Fonte: Estadão

Bancos lançam alternativas ao rotativo do cartão de crédito

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A partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só poderá ser utilizado pelo período máximo de 30 dias. Após esse período, o banco será obrigado a oferecer uma alternativa mais barata ao consumidor.

Para se adequar à nova exigência, vários bancos anunciaram alternativas ao rotativo do cartão. Esse é o caso do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander.

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito atingiu 486% ao ano em janeiro, o maior da série histórica.

Para o diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Jose Ribeiro de Oliveira, a mudança é positiva para todas as partes envolvidas.

“O consumidor estará saindo de uma linha de crédito do rotativo que possui juros média de 15% ao mês para um um parcelamento que deve ter taxas de cerca de 8% ao mês. Ou seja, trocando uma dívida cara por outra mais barata”, disse.

Veja as mudanças anunciadas por essas instituições:

Banco do Brasil
Os clientes que não liquidarem a fatura após o período de 30 dias terão a dívida automaticamente parcelada em 24 vezes.
A taxa de juros desse parcelamento vai variar de 3,13% e 9,38% ao mês.
O BB permitirá que o cliente fique no rotativo todos os meses, desde que pague ao menos 15% dos novos gastos, parcelas de faturas anteriores.

Bradesco
Clientes que não conseguirem quitar a fatura vão aderir, automaticamente, a um parcelamento do valor da dívida em até 12 vezes. Os juros dessa linha de crédito vão variar de 3,60% a 9% ao mês.

Itaú Unibanco
Quando o cliente entrar no rotativo, na fatura seguinte, o valor será composto pelo saldo devedor das faturas anteriores, acrescido do pagamento mínimo dos encargos do mês e do pagamento mínimo dos gastos do mês. Outra opção é parcelamento da fatura, em até 24 parcelas fixas, com taxas reduzidas em torno de 2 pontos percentuais, ficando entre 0,99% e 8,90% a.m.
O cliente ainda pode escolher o valor que deseja pagar de entrada (entre o da menor parcela oferecida para o parcelamento da fatura e o valor do pagamento mínimo) com o restante sendo financiado em 12 parcelas com a mesma taxa oferecida no parcelamento da fatura.

Santander
Banco irá parcelar automaticamente o saldo remanescente do rotativo em até 18 vezes, com juros que variam de 2,99% a 9,99% ao mês, de acordo com o perfil e as necessidades financeiras do cliente.

(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: VEJA

Liminar impede bancos de descontar consignado direto na conta de servidores do RJ

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A juíza Maria Christina Berardo Rucker, da 2ª Vara Empresarial do Rio, concedeu na quarta-feira (8) uma liminar que impede que 26 bancos descontem na conta corrente dos servidores do Estado do RJ os valores dos empréstimos consignados que não foram repassados pelo governo estadual. As instituições ainda podem recorrer.

“Se o Estado vem atrasando os salários dos servidores, evidentemente que o atraso no desconto do valor consignado é de responsabilidade do Estado e não do servidor”, escreveu a juíza na decisão.

De acordo a decisão da magistrada, o perigo de dano aos servidores é evidente, pois há a possibilidade de duplo desconto ou de negativação indevida do consumidor que não estaria inadimplente, porque já tem o desconto na folha de pagamento, quando recebe o salário em atraso.

A liminar, que é válida para bancos de todo o Brasil, também determina a exclusão dos nomes dos funcionários públicos inscritos nos cadastros de devedores, como SPC e Serasa, em função da aplicação da cláusula que permite a cobrança direta, assim como proíbe novas negativações por este motivo.

A ação civil pública foi movida pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

São réus no processo os bancos Bradesco; Bradesco Financiamento; Agiplan; Alfa; BGN; BMG; Olé/Bonsucesso; Cacique; Cifra; Daycoval; Crédito e Varejo; Banco do Brasil; BRB; BV; CCB; Intermedium; Lecca; Mercantil do Brasil; Mercantil do Brasil Financeira; Banrisul; Fibra; Original; Pan; Safra; Santander; Paraná.

Reclamações anteriores

Em fevereiro, os servidores já reclamavam que, apesar do atraso nos salários, os servidores do RJ estavam tendo os empréstimos consignados descontados. Os funcionários públicos reclamavam da situação, já que este tipo de empréstimo era para ser descontado no contracheque. Alguns funcionários adquiriram empréstimos para conseguir quitar as contas.

Salário parcelado

O governo do estado depositou na quarta a segunda parcela dos salários de janeiro para os servidores ativos, inativos e pensionistas que ainda não tinham recebido os valores integrais. O valor da parcela, que no calendário de pagamentos divulgado em janeiro, seria de R$ 295, passou para R$ 878.

Segundo o governo estadual, o pagamento da parcela – inicialmente prevista para sexta-feira (10) e antecipado em dois dias – foi possível graças ao aumento da arrecadação de impostos na semana do carnaval, que ficou acima da previsão inicial. A terceira parcela dos vencimentos de janeiro será paga no próximo dia 13.

 Ainda de acordo com o governo, a quitação das demais parcelas, previstas para os dias 15, 21 e 22 de março, dependerá da receita a ser obtida com a arrecadação de tributos e de que não haja novos bloqueios judiciais das contas do estado – uma nova ordem de bloqueio deve ocorrer ainda nesta semana, por conta do não pagamento de R$ 86,6 milhões da dívida do estado com a União.

Na terça (7), o RJ depositou R$ 6 milhões referentes ao Regime Adicional de Serviço (RAS) para policiais civis, bombeiros e agentes da Secretaria de Administração Penitenciária: a Polícia Civil recebeu o mês de julho de 2016, os servidores da Seap receberam os meses de agosto e setembro e os bombeiros, julho e agosto.

Fonte: G1

Grupo BB e MAPFRE lançam promoção exclusiva para o mês das mulheres

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Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, o Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE traz ainda mais vantagens para o Clube de Benefícios. Nessa ação, que acontece até o dia 31 de março, as empresas parceiras ampliaram os descontos e benefícios para as clientes das marcas Banco do Brasil Seguros e MAPFRE Seguros.

No mês de março, mulheres clientes das duas marcas que buscam relaxar e cuidar do corpo podem solicitar a massagem OnoRelax ou OnoRedux, com duração de 30 minutos, oferecidas gratuitamente pela Onodera Estética. A rede já é parceira da companhia e oferece 20% de desconto no tratamento corporal e 10% no tratamento facial para todos os segurados durante o ano todo.

Para ganhar a massagem, basta ligar para o telefone (11) 3342-5280, São Paulo (capital), ou 0800 702 7223 demais regiões, e agendar o horário na clínica escolhida. No local e horário agendado, deverá apresentar a carteirinha física ou digital no aplicativo Banco do Brasil Seguros ou MAPFRE Seguros, apólice ou certificado vigentes ou, ainda, e-mail marketing impresso.

Nesse mês, as consumidoras (que tenham qualquer tipo de seguro com a companhia: auto, vida, residencial, habitacional, empresarial etc.) também contarão com preços imperdíveis para a manutenção do veículo. Serão descontos de 50% na realização do alinhamento e balanceamento do automóvel, além de higienização gratuita do ar-condicionado na Rede Caçula de Pneus (com atuação em São Paulo), e preços até 70% menores no serviço de higienização do ar-condicionado na Rede HC Pneus (presente no Nordeste).

Todos os detalhes das promoções podem ser conferidos nos portais das marcas Banco do Brasil Seguros e MAPFRE Seguros.

Fonte: Revista JRS

Defensoria pede retorno de agências desativadas pelo BB no Acre

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A Defensoria Pública do Acre ingressou com uma ação civil pública na 1ª Vara Cível de Rio Branco na segunda-feira (6) pedindo que as agências do Banco do Brasil que foram desativadas voltem a funcionar no estado. O órgão afirma que a mudança é unilateral e prejudica os clientes, moradores e o comércio desses locais. Por isso, o órgão também pedei à Justiça o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão.

O superintendente do Banco do Brasil no Acre, Paulo Amaral, disse que o banco ainda não foi notificado, mas que a partir do momento que tomarem conhecimento do processo quem deve responder é a diretoria do banco em Brasília. Ele explica que a decisão de desativação das agências foi uma decisão nacional amparada por um estudo de grau de utilização das agências.

“Os clientes das agências desativadas já foram transferidos para outras agências sem a necessidade de mudar cartões, senhas ou contas. Apesar das desativações, os bancos apresentam um fluxo normal de clientes e mantém o atendimento normal, inclusive em dias de grande fluxo, como os dias de pagamento de aposentados e de servidores públicos”, afirma.

Apesar do posicionamento do banco, o defensor público Celso Araújo diz que a justificativa não é válida e que em Assis Brasil, por exemplo, os moradores vão ter de buscar atendimento em uma agência de Brasileia ou Epitaciolândia. O Banco do Brasil nega que a agência do município tenha sido transformada em um posto de atendimento e diz que o local não entrou no cronograma de desativações e segue funcionando normalmente.

“Considerando que os clientes seriam prejudicados, a gente interpôs a ação civil pública cujo objetivo é que o banco seja obrigado a permanecer com o funcionamento dessas agências. O banco alega que está passando por uma certa reestruturação, é esse o fundamento, mas entendemos que além dos prejuízos aos moradores também haverá prejuízos aos comerciantes, especialmente na Estação Experimental [Rio Branco] e Assis Brasil”, afirma.

A defensora pública geral, Roberta de Paula Caminha Melo, diz que a Defensoria aguarda a decisão da juíza sobre a liminar. “Estamos aguardando a decisão e vamos dar continuidade ao procedimento. O objetivo é exatamente o restabelecimento desse serviço, há todo um prejuízo para todos os consumidores”, finaliza.

Desativação de agências
Em novembro de 2016, o BB divulgou que ao menos três agências no Acre iriam sofrer o impacto do plano de reestruturação da entidade. O BB anunciou que, em 2017, 402 agências seriam fechadas, 379 transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências em diversos municípios encerradas.

No estado, houve o fechamento de duas agências na capital, a do Parque da Maternidade, que funciona no Centro, e a da Estação Experimental, que funciona no bairro de mesmo nome. A terceira agência atingida pelas mudanças seria no município de Assis Brasil que seria transformada em um posto de atendimento. Porém, a superintendência no Acre afirmou que a agência segue funcionando normalmente.

Colaborou Evely Dias, da Rede Amazônica Acre.

 

Fonte: G1

Produtores de cebola entregam reivindicações a gerentes do BB

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Produtores de cebola de Santa Catarina entregaram na terça-feira (7), documento oficial com as principais reivindicações da categoria aos gerentes das Agências do Banco do Brasil de oito municípios do Alto Vale do Itajaí. A entrega ocorreu após a mobilização que reuniu centenas de produtores em todos os municípios. A decisão agora deverá ser levada para a esfera federal.

Entre as principais preocupações dos produtores de cebola estão os financiamentos de crédito rural da safra 2016/2017 que vencem 90 dias após a colheita. “Queremos a prorrogação desses prazos sem perder o direito de nova operação de crédito na próxima safra”, explica o presidente do Sindicato Rural de Ituporanga, Arny Mohr.

Outra pauta de debate da categoria foi a desleal concorrência instalada no País com a importação do produto da Holanda. “Tivemos uma super safra com 580 mil toneladas em uma área cultivada de 21 mil hectares, isso fez com que os preços praticados no mercado caíssem chegando a R$ 0,50, quando o custo de produção é de R$ 0,70”, alerta Mohr.

No documento entregue aos gerentes das agências também consta a solicitação da tributação da cebola importada e o aumento do preço de garantia do programa de agricultura familiar de R$ 5 mil para R$ 10 mil. “Sabemos que essa é uma decisão que depende de uma aprovação federal e por isso contamos com o apoio das entidades representativas do agronegócio e do poder público local e estadual”, afirma o secretário executivo do Sindicato Rural de Ituporanga, Pedro Adriano Damann.

Estiveram engajados nas manifestações os Sindicatos Rurais dos municípios de Ituporanga, Aurora, Atalanta, Petrolândia, Alfredo Wagner, Imbuia, Leoberto Leal e Vidal Ramos na região do Alto Vale do Itajaí e, também, Irineópolis, na região norte catarinense. O movimento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

As manifestações tiveram apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e da Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

Fonte: Notícias Agrícolas

O desmonte do Banco do Brasil é o desmonte do Brasil

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Uma nação é, de forma geral, constituída por um povo, um território, uma língua e um governo comuns. Isto obviamente não basta, a existência da nação exige também a adesão de seus membros, um sentimento de pertença a nacionalidade. As pessoas devem se sentir parte da nação ou ela não existirá, resumindo-se então a uma infinidade de interesses particulares em conflito e concorrência permanentes. Esse pertencimento se fundamenta, em grande medida, em uma identidade compartilhada entre todos. Tal identidade é articulada por elementos diversos, entre eles história, tradições, hábitos, religião e interesses comuns, elementos que fortalecem a sensação de pertencer a uma experiência coesa e única a qual chamamos de lar.

No Brasil a identidade da nação é estruturada em uma rede complexa de elementos que nos sugerem que compartilhamos um projeto e um destino comuns, elementos que mesmo em conjunturas históricas e momentos políticos diferentes nos mantém a crença de que somos um país e que os laços que nos ligam estipulam o desejo pelo bem comum como nosso sentimento primordial. A língua portuguesa, a religiosidade, o futebol e o carnaval são exemplos emblemáticos de tais elementos de promoção da coesão nacional. Algumas instituições, por conta de sua relevância histórica e social, estão nesta lista, encarnam, em si mesmas, uma parte da identidade da nação. O Banco do Brasil é, sem sombra de dúvida, uma destas instituições. Primeiro banco do país e mais antigo que o Estado brasileiro, o BB se afirmou, no decorrer de dois séculos, como uma das instituições mais importantes da história brasileira e como elemento indissociável da nação.

Fundado em 1808 e colocado sob gestão estatal desde 1905 o BB cumpriu, e cumpre, tarefas fundamentais no desenvolvimento do Brasil. Como fomentador da economia desde a fundação da república e como ferramenta de contenção das ambições dos bancos privados prestou, e presta, serviços inestimáveis ao Brasil e a seu povo. Priorizando a ideia do bem comum dos membros da nação, algo impensável para o setor bancário privado, de capital estrangeiro, ávido por lucros a qualquer preço e de qualquer forma, o BB conseguiu ao mesmo tempo ajudar o Brasil a se construir como uma nação moderna e se tornar uma instituição bancária próspera e rentável. Recentemente levando serviços bancários a comunidades desassistidas pelos bancos privados, ampliando e barateando o crédito para o setor rural, a construção civil, o mercado de automóveis e as pequenas e médias empresas, o BB foi fundamental para o salto civilizacional dado nos governos Lula e Dilma e no amortecimento de parte do choque da crise internacional do capitalismo na economia brasileira.

Esse comprometimento com a nação e com um projeto de civilização, que marca a História do Banco é inaceitável para o governo ilegítimo hora instalado no comando do Estado. Sem projeto de país, títeres de desejos privados e motivados apenas pela ambição desenfreada e pelo egoísmo mais ordinário, os que tomaram o governo de assalto deram início ao saque e desmonte do Banco do Brasil. O fechamento de mais de 450 postos de atendimento e um plano de demissão voluntária que pretende retirar quase dezoito mil trabalhadores do quadro são os primeiros, e já devastadores, passos para a destruição de uma instituição bancária com compromisso social.

Na mesma ação em que dilapida um patrimônio nacional, exclui do acesso aos serviços bancários uma multidão de brasileiros e arruína uma ferramenta fundamental para a retomada do crescimento, o governo ilegítimo, coerente com seu liberalismo perverso, promove a abertura de espaço para que seus sócios, os bancos privados e o capital rentista, possam saquear o país, praticando impunemente, e sem mediações, taxas extorsivas e juros abusivos. O desmonte do Banco do Brasil, que lucrou 14,4 bilhões no último exercício, é feito a título de economia e de mentiroso e perverso ajuste fiscal, que faria bem melhor se combatesse a sonegação, ação capaz de trazer 500 bilhões, subtraídos anualmente pelo setor privado, aos cofres públicos.

Estamos assim sofrendo um duplo e profundo prejuízo, ao mesmo tempo em que rapina uma das instituições fundamentais da economia brasileira o governo ilegítimo desmonta um dos elementos constitutivos de nossa própria identidade como nação, tornando o Brasil mais pobre, menor e menos coeso.

DÉCIO LIMA – Líder da oposição no Congresso Nacional – BRASIL 247

BB classifica melhores ações para investir em março

Publicado em: 03/03/2017

O BB Investimentos realizou grandes mudanças em sua carteira recomendada de março, mês que considera ser de “seletividade de ações”. No geral, os analistas retiraram quatro papéis para dar lugar a outros seis, aumentando o portfólio para 10 ativos.

“Em março, após ter se aproximado dos 70 mil pontos e arrefecido ao longo de fevereiro, o Ibovespa vai necessitar de um firme fluxo de capital externo para seguir em tendência altista pelo terceiro mês seguido neste ano”, explicam os estrategistas do BBI.

Segundo a análise, a visão da continuidade dos sucessivos recordes de pontuação dos índices das bolsas de valores de Wall Street tende a ser o “fiel da balança” deste ingresso de recursos estrangeiros no mercado acionário brasileiro.

Carteira plena

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Careira Top 5

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Copom indica que pode intensificar ritmo de corte dos juros

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou nesta quinta-feira (2), por meio da ata de sua mais recente reunião, quando os juros foram reduzidos de 13% para 12,25% ao ano, que pode optar, nos próximos meses, por intensificar o ritmo de corte da Selic.

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação que é definida todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Normalmente, quando a inflação está em alta, o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação caia.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz o juros. É o que está acontecendo agora. Por conta do cenário de recessão na economia, a inflação está em queda livre. Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5% e o teto do sistema de metas é de 6%. Na semana passada, o BC já tinha indicado que os juros podem chegar a 9,5% ao ano no fim de 2017.

Na ata do Copom, divulgada nesta quinta-feira, o BC informou que sua projeção de inflação para 2017 recuou em relação à divulgada em janeiro e se encontra em torno de 4,2% (abaixo da projetada pelo mercado, de 4,36%). Ainda de acordo com o documento, para 2018 a projeção para o IPCA – a inflação oficial do país – está ao redor de 4,5%.

“Os membros do Comitê reafirmaram o entendimento de que, com expectativas de inflação ancoradas, projeções de inflação na meta para 2018 e marginalmente abaixo da meta para 2017, e elevado grau de ociosidade na economia, o cenário básico do Copom prescreve antecipação do ciclo de distensão da política monetária [corte da taxa de juros]”, informou o BC na ata do Copom.

Ritmo de corte

Em relação ao ritmo de corte de juros, o Comitê informou entender que, “uma intensificação do ritmo equivale a um maior grau de antecipação do ciclo.”

“Alguns membros do Comitê ponderaram que essa estimativa de extensão poderá ser revisada também em função do grau de antecipação do ciclo”, acrescentou o BC.

 O mercado financeiro ainda não projeta um aumento do ritmo de corte de juros. Na semana passada, os economistas dos bancos, em pesquisa conduzida pelo BC, estimaram que o Copom manterá a velocidade atual, e cortará os juros para 11,50% ao ano em abril, para 10,75% ao ano no fim de maio, e para 10,25% ao ano em julho (já reduzindo o ritmo de corte nesta reunião).

De acordo com o Banco Central, uma “possível intensificação” da velocidade de redução dos juros “dependerá da estimativa da extensão do ciclo, mas, também, da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação.”

“Assim, os membros do Comitê debateram os próximos passos [sobre o ritmo de corte da taxa de juros] e manifestaram preferência por manter maior grau de liberdade quanto às decisões futuras, a serem tomadas em função da evolução do cenário básico do Copom e dos fatores de riscos apontados acima”, informa a ata.

O Copom avaliou também que a aprovação e implementação das reformas fiscais, notadamente a reforma da Previdência, além de outras reformas e ajustes necessários na economia, pode produzir uma queda da taxa de juros estrutural da economia brasileira.

“Nesse contexto, o Comitê continuará reavaliando suas estimativas da taxa estrutural de juros da economia ao longo do tempo. Essa dimensão produz mudanças menos frequentes e mais estruturais para a política monetária [decisão sobre o ritmo de corte de juros por parte do Copom]”, concluiu o Banco Central.

Fonte: G1

O pior inimigo do Brasil

Publicado em: 02/03/2017

Reprodução do artigo de JR. GUZZO para revista Exame.

Nada como a majestade do estado brasileiro – esse entre superior que, embora tenha receita errada para quase tudo, continua sendo levado a sério pelos economistas, políticos e lideranças do “campo progressista”; faz “políticas públicas” para qualquer tipo de questão que lhe aparecer pela frente, do desenvolvimento dos metais não ferrosos à atuação dos conferentes de carga nos cais de porto; detém recordes mundiais em matéria de custo fora de propósito e prestação de serviço miserável. O Estado brasileiro, esse mesmo que se pode ver aí, é hoje o pior inimigo do Brasil e de sua população, sobretudo a mais pobre. Ou melhor: está nesse papel há anos e, quanto maior o prejuízo que dá, tanto maior seu prestígio entre as nossas classes intelectuais e políticas. Não há exemplo, prova ou contraprova que cheguem. A cada dia a realidade demonstra, com a clareza do sol, que a função da sociedade brasileira neste começo de século é pagar imposto para sustentar a máquina pública — seu funcionamento, sua folha de salários, suas aposentadorias com salário integral, suas licenças-prêmio, seus carros chapa branca, seus vales-refeição, seus auxílios-moradia, seus cartões de crédito “corporativos”, suas pensões vitalícias e mais 1001 vigarices por meio das quais se roubam os cidadãos por meios legais. A cada dia as forças que mandam ou influem no Brasil exigem “mais Estado”. Não há potência externa, com a possível exceção da corte de Lisboa durante os 300 anos de colônia, que tenha nos explorado tanto assim.

Até algum tempo atrás, era comum, no meio dessa calamidade toda, ouvir dizer que dois símbolos sacrossantos do “Estado brasileiro”, pelo menos esses dois, conseguiam ficar mais ou menos acima do lixão onde jazem três quartos do aparelho estatal, ou algo assim: a Petrobras e o Banco do Brasil. A Petrobras, como é do conhecimento geral, morreu. Sobrevive em suas operações diárias e no mercado, é claro, porque uma empresa que tem o monopólio da exploração, do refino e da venda do petróleo num país do tamanho do Brasil não desaparece, por mais esforço que seus administradores façam para destruí-la. Se não conseguiram nem na Venezuela, aqui também não conseguiriam. Mas, desde o início da Operação Lava-Jato, a Petrobras dos governos LuIa e Dilma Rousseff virou uma piada, em termos de desmoralização, incompetência e corrupção enlouquecida — sofreu um surto de terceiro-mundismo em modo extremo, naquilo que o terceiro-mundismo tem de absolutamente pior. Em matéria de roubalheira, então, jamais se viu algo comparável em todo o planeta; para tentar encontrar um equivalente seria preciso procurar em outra galáxia, sob outras formas de vida. Sobrava, aí, o Banco do Brasil, apesar de carimbado no mensalão e em outros episódios soturnos. Não sobra mais. No balanço do último trimestre de 2016, que acaba de ser divulgado, o lucro do banco caiu mais de um terço em comparação com o mesmo período do ano anterior. Numa época em que todos os bancos brasileiros estão tendo lucros históricos, o santo dos santos da finança estatal mal consegue ganhar alguma coisa — pouco acima de 1,7 bilhão de reais, o que até parece um monte de dinheiro, mas, na estratosfera em que vive a área bancária, é um resultado abaixo de sofrível. O Itaú ganhou mais de três vezes isso, ou 5,5 bilhões; passou na frente do BB em ativos totais e se transformou no maior banco brasileiro.

É verdade que as ações do BB estão em alta, que ajustes vêm sendo feitos em sua estrutura e que a nova diretoria pretende se equiparar em lucratividade aos bancos privados. Enquanto isso, os 14 bilhões de reais de diferença entre os lucros do Itaú e os do Banco do Brasil em 2016 — de 22 para 8 bilhões de reais — saem diretamente de seu bolso; é onde deveriam estar e não estão. Ninguém, é claro, pensa em mudar nada nisso aí. Anos atrás, o candidato da oposição nas eleições presidenciais vestiu uma camiseta dizendo que amava a Petrobras. Que chance tem um país quando os dois lados estão errados

Fonte: Exame

Citação do BB é inválida em processo ajuizado no RJ

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O banco foi julgado à revelia porque não foi à audiência. –
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho anulou citação do Banco do Brasil S.A. referente a reclamação trabalhista ajuizada no Rio de Janeiro (RJ), mas entregue na sede da empresa em Brasília (DF). Julgado à revelia por não comparecer à audiência, o banco interpôs todos os recursos possíveis até chegar ao TST.
O caso teve início com a decisão da 46ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (RJ), que considerou o Banco do Brasil devidamente intimado pela notificação postal e, diante da ausência, declarou a revelia e aplicou os efeitos da confissão ficta. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) manteve a sentença e rejeitou diversos embargos declaratórios do banco, entendendo válida a citação na sua sede nacional.
No recurso ao TST, o banco alegou que não recebeu a notificação e que a revelia foi decretada “ao arrepio do devido processo legal”, pois a citação não observou os termos da lei que determinam que seja feita pelo endereço constante da petição inicial – e, no caso, a gerente que ajuizou a ação indicou o endereço no Rio de Janeiro. Argumentou que, apesar de o Regional afirmar que a citação foi encaminhada ao endereço cadastrado no sistema do TRT-RJ como sendo o do banco, esse endereço é diferente do indicado em seus próprios atos normativos.
Para o relator do recurso, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o banco não pode ser prejudicado em função de um equívoco do próprio Tribunal local. Ele explicou que o sistema da impessoalidade da citação que vigora no processo trabalhista considera que ela se processa pela notificação postal, expedida para o endereço do empregador fornecido pelo trabalhador na petição inicial. Esse procedimento, segundo o ministro, visa a garantir efetividade ao princípio da celeridade, afastando, assim, a necessidade de que a citação se faça pessoalmente.
Para Corrêa da Veiga, admitir a possibilidade do banco ser intimado na sua sede em Brasília permitiria também que a empresa pudesse ser notificada em qualquer uma de suas filiais, no país ou no exterior, “criando evidentes entraves de ordens externa e administrativa interna para o exercício do seu direito de defesa”. Por isso, o artigo 651 da CLT veda que a reclamação trabalhista seja ajuizada em local distinto do da prestação de serviços, visando também ao tratamento processual isonômico. O ministro destacou a necessidade de se assegurar a plenitude de defesa à empresa, “o que seria difícil de se atingir se a notificação ficasse ao arbítrio do autor da ação e do próprio órgão jurisdicional, como no caso”.
Por unanimidade, a Turma proveu o recurso de revista, por violação dos artigos 841 da CLT, e 247 e 282, inciso VII, do CPC de 1973, e declarou a nulidade da citação e de todos os atos processuais desde então realizados, determinando o retorno do processo à Vara de origem para que realize a citação do banco no endereço constante da petição inicial.

Convênio entre Fecomércio e BB muda acesso a crédito

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A partir do próximo mês estarão disponíveis os R$ 8,2 bilhões liberados pelo Governo Federal para financiamento junto às pequenas empresas brasileiras por meio do programa “Empreender Mais Simples – menos burocracia, mais crédito”. A expectativa é atender a 40 mil empresas em dois anos.

As operações serão realizadas por meio de empréstimos do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com prazo de pagamento de até 60 meses, carência de até 12 meses e encargos totais a partir de 1,63% ao mês. O objetivo é contribuir com a melhoria da gestão das empresas e orientá-las na busca de verbas para expandir seus negócios.

A empresa interessada poderá ainda realizar o financiamento com contratação simplificada com prazo de até 48 meses para o pagamento, isenção do IOF e taxas de juros a partir de 1,56% ao mês. Em contrapartida, o empresário deve garantir os empregos gerados e a renda até um ano depois da liberação do crédito. Se o negócio contar com mais de dez empregados, o dono terá de contratar um jovem aprendiz em até seis meses após o empréstimo.

Atenta a esse cenário, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) firmou, recentemente, convênio com o Banco do Brasil visando oferecer produtos e serviços de crédito para capital de giro e investimentos –  inclusive os produtos operacionalizados por meio de cartão de crédito –  às empresas associadas aos sindicatos filiados à Federação. A entidade realizará, em parceria com o BB, encontros com diversos setores do comércio para a apresentação dessas linhas de crédito e condições de contratação. Os Sindilojas Palmeira dos Índios e União dos Palmares também formalização convênios com instituição.

A iniciativa da Federação pretende auxiliar as empresas que têm intenção de ampliar investimentos, mas que estão receosas com o cenário político. “O que nós vemos no dia a dia da entidade é que os empresários têm vontade de fazer investimentos mais ousados para aumentar as vendas, mas quando olham para o mercado, veem um consumidor com receio de gastar”, observa Izabel Vasconcelos, assessora técnica da Fecomércio. De acordo com ela, o encaminhamento das reformas previdenciária e trabalhista podem animar os empresários neste ano e, certamente, a oportunidade de acessar um crédito novo e facilitado em suas condições de pagamento favorecerá uma reação do comércio.

A parceria com o BB permitirá ao empresário usufruir de um trâmite diferenciado ao solicitar crédito/financiamento, reduzindo o tempo habitual da análise. “Os produtos são os mesmos já oferecidos pelo banco, mas a partir do convênio, o empresário terá tratamento diferenciado em relação ao trâmite da contratação do crédito. A partir do perfil e da capacidade de pagamento deste empresário é que ocorrerá ou não a liberação do produto ou serviço de seu interesse”, explica a assessora, acrescentando que um selo foi desenvolvido para identificar os beneficiários do convênio e, assim, contribuir para que o banco possa dar celeridade ao processo.

Para o gerente estadual de Mercado de Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, Ulisses Rocha, o convênio aproximará o banco dos empresários. “Acreditamos que o acordo celebrado com a Fecomércio estreitará o relacionamento do Banco do Brasil com o empresariado e a comunidade local, contribuindo significativamente, em razão dessa aproximação, para que os produtos e serviços sejam adequadamente ofertados em razão das necessidades individuais”, afirmou.

Entre as linhas de crédito oferecidas e outros serviços estão o BB Giro Empresa, BB Giro Rápido, BB Giro Cartões, BB Giro Recebíveis, custódia de cheques, microcrédito empreendedor e maquineta de cartão.

Fonte: Cada Minuto

OAB repudia briga entre BB e governo de Minas

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A seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) anunciou nesta quinta-feira a criação de uma “Ouvidoria dos Alvarás” para que os profissionais do estado informem sobre os casos de recusa nos pagamentos dos alvarás judiciais.

De posse dos dados, a entidade pretende tentar sensibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a necessidade de urgência de uma solução para a polêmica entre o Banco do Brasil e o governo mineiro envolvendo os depósitos judiciais.

Lei mineira aprovada em 2015 autorizou o Executivo a sacar, na conta do BB, parte dos recursos dos chamados depósitos judiciais. Desde o final do ano passado, no entanto, a instituição financeira alega que o Fundo de Reserva – equivalente a 30% do valor global dos depósitos –, que deveria ser honrado pelo governo, estaria deficitário. Desde então, o banco não tem feito o pagamento dos alvarás.

Em documento publicado no site, a direção da OAB alega que já participou de reuniões com representantes do governo estadual, do Banco do Brasil e com o próprio ministro Celso de Mello, relator da ação envolvendo a questão no STF. No entanto, o problema continua.

“O diálogo, que é tônica da Direção da Ordem, está se exaurindo, razão pela qual, caso o dilema não seja resolvido nos próximos dias, a Seccional Mineira não se furtará a tomar qualquer tipo de medida, seja judicial ou de mobilização política da classe”, diz trecho de carta divulgada no site da entidade.

A lei estadual que autorizou o uso dos depósitos judiciais é alvo de ações na Justiça mineira e no STF. O Estado alega que há recursos disponíveis no BB para custear parte dos alvarás, versão que é negada pelo BB. Recentemente, foi concedida uma liminar desobrigando a instituição financeira de quitar as dívidas até que haja uma decisão sobre a constitucionalidade ou não da legislação.

Fonte: Em.com

Sebrae e BB assinam parceria para beneficiar micro e pequenos empreendedores

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No último dia 18 de janeiro, foi oficializada, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, em Brasília, uma parceria entre o Sebrae e Banco do Brasil (BB). A intenção da “sociedade”, que integra o programa “Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito”, é simplificar a gestão de Micro e Pequenas Empresas (MPE) e orientar financiamento a empresários. Quem noticia o acontecimento é o vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor.

Conforme as regras do convênio, donos de pequenos negócios – que correspondem a uma parcela de 98,5% das empresas brasileiras – terão à disposição um total de R$ 8,2 bilhões. Marcio Alaor explica que serão cerca de R$ 1,2 bilhão por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT), e os outros R$ 7 bilhões da linha BNDES Capital de Giro Progeren.

O objetivo da parceria entre as duas instituições é possibilitar soluções de financiamentos por parte do Banco do Brasil, porém, com orientação e acompanhamento feitos por consultores do Sebrae, tanto antes quanto depois da concessão de crédito. Marcio Alaor ressalta que consultoria será focada no uso consciente dos recursos e na melhoria da gestão financeira das empresas, com redução de riscos de inadimplência. As MPE, desta forma, terão acesso ao capital de giro com menor custo financeiro e também de forma mais rápida, a partir de fluxo diferenciado de análise e concessão de crédito no Banco.

A expectativa é que, na primeira fase, que acontece durante o mês de fevereiro, agentes especializados do Sebrae atuem em nove cidades de todas as regiões brasileiras, são elas: Campinas, Ribeirão Preto, Vitória, Manaus, Cuiabá, Sinop, Natal, Mossoró e Curitiba. Já na segunda fase, que começa a partir de março, a intenção é que o convênio já esteja em plena operação, com 500 agentes do Sebrae em todo o país, reporta o executivo do Banco BMG, Marcio Alaor.

As expectativas para o cenário nacional
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, as instituições financeiras não são a primeira opção dos micro e pequenos empreendedores quando o assunto refere-se à busca de crédito. Apesar do custo menor, o empecilho maior é a dificuldade de gestão.

Segundo o estudo, ano passado, 83% dos empresários do segmento não procuraram os bancos e 52% preferiram negociar com seus próprios fornecedores, ainda que pagando juros mais altos, ilustra Marcio Alaor. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, salienta – “Pretendemos mudar essa realidade, aproximando o Banco do pequeno negócio e tornando mais fácil o acesso ao crédito. O pequeno negócio é o motor da nossa economia e precisa de oxigênio para permanecer no mercado”.

Já o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, acentua a importância do convênio. “Para os empresários que necessitam aprimorar a gestão dos seus estoques, compras e prazos, será muito importante contar com o Sebrae em todo o processo de concessão e aplicação do crédito na empresa, por meio da assessoria de especialistas em pequenos negócios. Acreditamos muito nessa parceria”, enfatiza Caffarelli.

Fonte: Portal Terra

Caixas do BB conseguem garantia de restabelecimento de pagamento

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Em mesa de negociação na última semana, os funcionários do Banco do Brasil tiveram a garantia do restabelecimento, até 31 de maio, do pagamento da função para os caixas que foram descomissionados. A retirada da função aconteceu no início de fevereiro, como consequência do processo de reestruturação, que passou pelo fechamento de unidades e extinção de vagas.

Como o banco passou a considerar que caixa não é uma função, não queria pagar a verba de caráter pessoal (VCP) por quatro meses, como garantido aos demais descomissionados.

Na negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e a direção do banco, o Banco do Brasil também ratificou a proposta de não exigir jornada de oito horas para os funcionários que estão em VCP, como escriturários ou em cargo atual de jornada de seis horas. Outra proposta apresentada pelo banco referente às demandas dos sindicatos é a ampliação do programa de readequação de endividamento para que os funcionários que perderam renda com descomissionamento ou descenso, ou seja, realocados em função com valor de comissionamento inferior, possam ajustar suas dívidas à nova realidade financeira.

A representação dos bancários solicitou ao banco um mapa regional com o número de funcionários em VCP realocados em descenso. Também apresentou ao banco uma preocupação com os locais onde houve redução no quadro de funcionário, mas teve absorção de serviços oriundos de agências que foram desativadas. Os funcionários reclamam que a redução na dotação das agências foi feita antes da migração dos serviços, o que tem causado sobrecarga de trabalho e prejudicado o atendimento aos clientes. Os bancários querem um relatório com o número de afastamentos por problemas de saúde, com o objetivo de discutir mais profundamente o adoecimento dos funcionários diante da reestruturação.

Outro assunto discutido na reunião foi a centralização de serviços na Gerência de Pessoas do Banco do Brasil (Gepes) Brasília sem aumento de quadro. A preocupação dos bancários é a queda na qualidade dos serviços. No Espírito Santo, a Gepes também deixou de ser uma unidade com autonomia, passando a ser uma base de apoio subordinada à Gepes do Rio de Janeiro.

Escritórios Digitais

Em relação aos escritórios regionais, foi cobrado do banco o cuidado com a ambiência e ergonomia nessas unidades. A falta de divisórias entre as bancadas, o excessivo número de funcionários em cada sala e a demora na chegada de materiais ergonômicos solicitados foram algumas das dificuldades levantadas. “O banco não está observando a Norma Regulamentadora 17 que estabelece pausas no trabalho a cada 50 minutos no trabalho e jornada de seis horas para quem trabalha com entrada de dados”, lembrou Thiago Duda.

 

Fonte: Século Diário

Bancos não poderão mudar juro em caso inadimplência

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O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu nesta quinta-feira (23) que, em caso de atraso no pagamento de empréstimos, os bancos só poderão cobrar os mesmos juros acertados com o cliente no momento da contratação da operação. A resolução passará a valer em setembro, e abrange operações de consumidores e empresas.

Segundo Paula Leitão, chefe-adjunta do Departamento de Regulação Financeira do Banco Central, parte das instituições financeiras passava a cobrar taxas de mercado quando o cliente começava a atrasar o pagamento de operações contratadas. Além disso, a regra anterior falava em “comissão de permanência” para se referir a taxas a serem cobradas em caso de atraso, o que levava algumas instituições a cobrarem o cliente duas vezes: pela taxa fixada no momento da contratação da operação e também pelas taxas de mercado.

Se um cliente pegava empréstimo a uma taxa de 6% ao mês, por exemplo, e se tornasse inadimplente em uma época em que os juros de mercado estivessem em 8%, poderia ser cobrado em 8% ou mesmo 14%, se as taxas fossem somadas pela instituição. “A norma anterior gerava dúvidas, a atual deixa bem claro para evitar essas situações”, disse Leitão. Com a nova regra, se os juros lá na frente aumentarem, o consumidor pode acabar pagando mais, admitiu a técnica. “Isso foi levado em conta, mas chegamos à conclusão que dar ao consumidor mais previsibilidade é mais importante”.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

BB reabre linha para antecipar restituição de Imposto de Renda

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A partir de 2 de março, o Banco do Brasil reabre a linha de CDC Antecipação de Imposto de Renda (IRPF). É possível antecipar até 100% do valor do crédito a ser restituído, limitado a R$ 20 mil, com taxas de juros a partir de 2,11% a.m. Em linha com a revisão da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), decisão de 22 de janeiro, houve redução de taxa média de 0,10 p.p (comparativo com 2016).

A antecipação do IRPF pode ser contratada por correntistas com limite de crédito aprovado e que tenham indicado o Banco do Brasil para recebimento da restituição. As contratações podem ocorrer via Aplicativo BB para celulares e tablets, via internet e também nos terminais de autoatendimento, na Central de Atendimento BB e nas agências do Banco em todo o país. O pagamento é realizado somente na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, que será no dia 15 de Janeiro de 2018, o que ocorrer primeiro.

“Em 2016 a linha desembolsou mais de R$ 500 milhões. A antecipação é uma alternativa para auxiliar no equilíbrio das finanças, uma vez que o valor não impacta o orçamento mensal dos clientes. É possível quitar outros compromissos com taxas de juros mais elevadas, contribuindo assim para o uso responsável do crédito”, explica Edson Pascoal Cardozo, Diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB.

Fonte: Investimento e noticias