BB fecha com Cielo e inicia oferta de maquininha própria; Caixa é a próxima

Publicado em: 04/05/2018

O Banco do Brasil assinou hoje contrato com a Cielo e já começou a ofertar em sua rede de agências máquinas personalizadas da empresa. Trata-se do modelo co-branded. Ou seja, os terminais são aqueles já disponibilizados pela adquirente, mas agora são revestidos com a marca do banco, em um projeto piloto. É o mesmo movimento que o Bradesco fez recentemente, batizando a máquina de ‘Bradesquinha’. Os dois bancos controlam a Cielo. Na fila está também a Caixa Econômica Federal, que deve começar a ofertar maquininhas com a sua ‘vestimenta’ no próximo mês. Embora não seja sócio da Cielo, o banco público é parceiro de longa data. Procurados, Cielo, BB e Caixa não comentaram.

Fonte: O Estado de S.Paulo

BB amplia atendimento com 550 novos terminais 24 horas no Ceará

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O Banco do Brasil vai ampliar a rede de atendimentos no Ceará através de Bancos 24 Horas. Com a onda de ataques a agências no interior, essa foi uma das saídas encontradas para facilitar o acesso de populações de pequenas cidades que perderam estrutura de atendimento.

Ontem, em entrevista ao O POVO Economia da Rádio O POVO/CBN, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Amauri Aguiar de Vasconcelos, conta que foi conduzido um pleito à TecBanc, empresa responsável pela instalação dos terminais 24 horas. O pedido foi aceito e serão inaugurados, a partir deste mês, 550 novos terminais 24 Horas no Estado do Ceará. Foram incluídos para receber os equipamentos 20 municípios que já possuem este tipo de serviço e 72 em novas cidades.

“A proposta é melhorar o atendimento do Estado e proporcionar mais facilidade aos clientes e usuários com um número maior de locais para a realização de suas operações bancárias”, ressalta.

Amauri explica que o comércio das cidades que perderam agências bancárias vinha sentindo o impacto da falta de numerários e, com os terminais, não será preciso o deslocamento para outros municípios. “A nossa prioridade são as praças desassistidas”, acrescenta.

A vantagem do Banco 24 horas é que ele atenderá não apenas aos clientes do Banco do Brasil, mas também aos de outras instituições financeiras.

Fonte: O Povo

Banco do Brasil vê queda pequena dos juros em 2018/19

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O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner.

“Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

Novo golpe tem como alvo indenização por planos econômicos

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A proximidade do pagamento dos valores das ações judiciais pelas perdas dos planos econômicos — depois de décadas de brigas no Judiciário — deu origem a uma nova onda de golpes. Os criminosos se passam por advogados e representantes de escritórios de advocacia e, por telefone, informam que há uma quantia disponível para ser resgatada de processos ainda em andamento. Para que recebam o valor, dizem, é necessário comparecer ao “escritório” para assinar uma “procuração” para que tais profissionais possam continuar acompanhando o processo. O documento, no entanto, uma cessão de direito que transfere o recebimento de valores para os suposto advogados.

Segundo denúncia feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para ludibriar os poupadores, os golpista chegam a pagar uma quantia, inferior a 2% do valor total a ser resgato, no ato da assinatura do contrato.

O Idec ressalta que a cessão de crédito é uma prática regulamentada pelo Código Civil. Neste caso, no entanto, a um uso irregular. ualquer contato que lhe ofereça quantias referentes às perdas de planos econômicos. E para anular essa transação, depois de assinado o documento, explica o instituto, o consumidor terá que provar na Justiça que foi enganado, o que pode não ser nada simples.

Por isso a orientação é que se desconfie desse tipo de proposta e que se denuncie o profissional à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Já que a captação de possíveis clientes por mei ode dados conseguidos de forma irregular viola o Código de Ética e Disciplina do Órgão.

O instituto destaca ainda que não mantém parceria com escritório ou advogado independente, muito menos fornece dados pessoais de associados a terceiros. Portanto, qualquer oferta feita em nome do Idec, afirmam, certamente é golpe.

As adesões ao acordo que vai indenizar poupadores pelas perdas nas cadernetas de poupança ocorridas durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 começarão em maio. Esse é o prazo dado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por entidades que representam bancos e consumidores para concluir a elaboração de uma plataforma na internet que vai concentrar as adesões.

Em março, Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por unanimidade, o acordo mediado pela Advocacia-Geral da União (AGU). O entendimento põe fim a uma disputa judicial de quase três décadas e deve encerrar cerca de 1 milhão de processos que cobram a correção de aplicações na poupança durante a entrada em vigor dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O plano Collor 1 (1990), que confiscou a poupança, ficou fora do acerto.

Terão direito a reparação pessoas que ingressaram até 31 de dezembro de 2016 com ações coletivas e individuais para cobrar das instituições financeiras valores referentes às correções. Além delas, poderão aderir os autores de ações civis públicas que tenham execução de sentença coletiva iniciada até 31 de dezembro de 2016. Quem não entrou na Justiça, não tem direito ao ressarcimento. As instituições financeiras signatárias, até agora, são Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

A adesão será dividida em 11 lotes separados de acordo com o ano de nascimento dos poupadores. O objetivo é que os mais idosos possam receber antes.

Fonte: O Globo

IBGC vai sugerir currículos para conselhos do BB, Caixa e seis estatais

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O Ministério da Fazenda fechou acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) para receber currículos de profissionais para os Conselhos de Administração das empresas estatais vinculadas à pasta, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, mas as indicações podem ou não ser acatadas.

Em nota, a Fazenda disse nesta sexta-feira que o IBGC não terá exclusividade, mostrando-se disposta a fechar o mesmo tipo de acordo com outras instituições do mesmo gênero. De acordo com o documento, o acordo não exige gastos públicos. O IBGC explicou, por meio de um comunicado, que todos profissionais que foram certificados conselheiros pelo instituto cujos currículos se encontram em seu banco de dados “foram previamente selecionados por meio de um rigoroso exame escrito e entrevista pessoal”.

“São detentores de experiências relevantes, possuem profundos conhecimentos de governança corporativa, assimilaram os valores e princípios de boa governança disseminados pelo instituto e são profissionais atualizados por meio de processo de educação continuada”, afirma o IBGC em nota.

A Fazenda não soube informar se os currículos de indicados pelo instituto serão tornados públicos, antes das eventuais nomeações. Hoje, os integrantes dos conselhos de administração de estatais da União são escolhidos pelo governo com base em indicações políticas, a maioria delas de partidos da base de sustentação do Executivo no Congresso.

O acordo com o IBGC prevê indicações para oito estatais vinculadas à Fazenda. Além de BB e Caixa , a parceria engloba sugestões também para os bancos da Amazônia e do Nordeste, Casa da Moeda, Dataprev, Serpro e Emgea. Já as autarquias subordinadas à pasta, cujos dirigentes passam por sabatina no Senado Federal, ficam de fora do acordo, como o Banco Central, e os reguladores do mercado de capitais (CVM), de Seguros (Susep) e dos fundos de pensão (Previc).

Em janeiro, 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal foram afastados pelo Presidente Michel Temer, por 15 dias, por estarem envolvidos em denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF). Em seguida, o então Ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que todos os novos dirigentes e os que permaneceram na estatal iriam passar por avaliações técnicas.

Fonte: Último Instante