Com novo comando, Banco do Brasil voltará a ser o que era antes dos liberais

Publicado em: 15/04/2021

Desde que tomou posse na presidência do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro tem procurado transmitir tranquilidade aos funcionários da instituição. Muitos, por sinal, estão surpresos com a capacidade do executivo de agregação. Quem participou das conversas com ele garante que o BB voltará a ser o que era antes de ser comandado pelos liberais.

A orientação que vem sendo passada por Ribeiro é a de que o Banco do Brasil continuará com seu compromisso de manter a rentabilidade e dar lucro, princípios de mercado, mas conjugará com essa missão o seu lado público, apoiando medidas que sejam de interesse do governo e da instituição.

Um caso que ilustra o retorno do Banco do Brasil às origens é um projeto do Ministério das Comunicações que prevê a instalação de wi-fi gratuito em várias cidades do país. O BB tem interesse em financiar esse projeto pois, com acesso à internet, os clientes podem movimentar suas contas sem precisarem ir às agências. É o banco digital se expandindo.

BB no Palácio do Planalto

“Daqui por diante, não teremos mais o Banco do Brasil pensado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ex-presidente da instituição Rubem Novaes. A página virou com Fausto Ribeiro”, diz um integrante do BB. “Vamos ver, por exemplo, o presidente do banco participando como protagonista de cerimônias no Palácio do Planalto, coisa que não se viu nos últimos dois anos”, acrescenta.

Nada, porém, será feito com truculência, muito pelo contrário, pois os funcionários do Banco do Brasil apoiam a volta às origens. “A ruptura que estamos vendo é com a gestão liberal de Guedes, de privatização do BB. Vamos ter um banco lucrativo para seus acionistas, mas, também, com visão social”, acrescenta outro importante funcionário da instituição.

A posição de Ribeiro tem todo o apoio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro já deixou claro que não queria um “outro André Brandão”, que renunciou à presidência do Banco do Brasil, comandando a maior instituição financeira pública do país.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Com pandemia, planos de saúde de servidores veem lucros disparar

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As operadores de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de empresas estatais viram os lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus. Como os associados se retraíram para se preservarem, as consultas, os exames, as internações e as cirurgias diminuíram drasticamente.

Ou seja, as despesas dos planos diminuíram, mas as receitas continuaram crescendo. Foram os casos da Assefaz, que agrega os funcionários do Ministério da Economia, e da Cassi, dos empregados do Banco do Brasil. Curiosamente, as duas operadoras estavam sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por má gestão até bem pouco tempo.

No caso da Cassi, do Banco do Brasil, o lucro aumentou 20% entre 2019 e 2020, para R$ 1,133 bilhão, isso, mesmo perdendo associados, que diminuíram de 653 mil para 630 mil. As reservas financeiras da operadora, por sua vez, saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.

Para comprovar a demanda menor por serviços, a Cassi informa que o índice de sinistralidade recuou 10 pontos percentuais, de 88% para 77,5%. Vale lembrar, que além de os associados terem usado menos os planos de saúde, a Cassi, em 2019, recebeu um aporte de R$ 769 milhões do Banco do Brasil. Não fosse isso, a empresa teria quebrado naquele período.

Já a Assefaz viu os lucros saltarem de R$ 384,3 milhões para R$ 465,2 milhões. Com 60 mil associados, a entidade ampliou , de forma substancial, o patrimônio líquido, que passou de R$ 228 milhões (2019) para R$ 381 milhões (2020). A associação estava em direção fiscal da ANS desde 2016. Foi necessário um longo período de boa gestão para sair do sufoco.

No entender de especialistas, é importante que tanto a Cassi quanto a Assefaz tenham recuperado as forças, pois precisam garantir bons serviços a seus associados. O que não pode é, quando a pandemia passar, voltarem a acumular prejuízos. A boa gestão tem que prevalecer sempre, ressaltam.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Após troca de CEO, Banco do Brasil tem renúncia de dois vice-presidentes

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta terça-feira a renúncia de dos de seus vice-presidentes, na esteira da conturbada troca do comando da instituição controlada pelo governo federal.

Segundo o BB, Carlos da Costa André renunciou como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, para se aposentar. Para ocupar o cargo, o banco indicou José Forni, atual diretor de suprimentos e infraestrutura do banco.

O outro executivo a deixar o BB é Mauro Ribeiro Neto, que resolveu deixar o cargo de vice-presidente corporativo, alegando motivos pessoais, afirmou o banco por meio de fato relevante. O indicado para substituí-lo é Ênio Mathias Ferreira, hoje diretor de Governo.

As indicações de ambas precisam de aval do conselho de administração do BB.

As mudanças são anunciadas após Fausto Ribeiro ter sido empossado na presidência-executiva do banco, na esteira da demissão de seu antecessor, André Brandão, cujos planos de fechamento de agências irritaram o presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Money Times

 

Banco do Brasil anuncia novo cancelamento de IPO do Banco BV

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O noticiário envolvendo o Banco do Brasil (BBAS3) foi movimentado na terça-feira (13) à noite. A primeira notícia se refere ao Banco Votorantim (Banco BV), controlado pelo banco público em parceria com o Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes.

Segundo o BB, foi solicitado o cancelamento dos pedidos de registro de companhia aberta e da oferta pública de distribuição primária e secundária (IPO, na sigla em inglês) de “units” do BV junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O banco informou que a decisão foi tomada diante da “conjuntura atual de mercado”, uma alegação que motivou muitos outros cancelamentos de IPOs nos últimos tempos.

O BV retomou os planos de IPO em agosto, depois de cancelá-los em março por conta dos efeitos da pandemia de covid-19 nos mercados na ocasião. A expectativa, segundo notícias que circulavam no mercado, é de que a operação levantasse até R$ 3,5 bilhões.

Antes da pandemia, os donos do banco esperavam arrecadar um total de R$ 5 bilhões com o IPO.

Fonte: Seu Dinheiro

“Banco do Brasil não é do mercado, é do Brasil”, diz João Fukunaga

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, promoveu uma mudança do rumo que vinha sendo imposto ao banco pelos dois ex-presidentes da instituição. Em todas as entrevistas, faz questão de valorizar os funcionários e destacar a importância do BB para o desenvolvimento do país. Mas, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, alerta para os cuidados que devem ser tomados com a insistência em dizer que o “Banco do Brasil é do mercado”.

“Em seus pronunciamentos, o Fausto (Ribeiro) tem dito que ‘o Banco do Brasil é do mercado e do Brasil’. Por mais que ele tenha mudado a postura anteriormente adota e boa vontade para valorizar os funcionários e a instituição, os acionistas sempre vão querer mais lucros. E isso significa redução de postos de trabalho e a consequente sobrecarga e adoecimento dos funcionários. Significa precarizar o atendimento aos clientes, não apenas com a redução dos funcionários, mas também com o fechamento de agências e o aumento das tarifas e taxas”, disse Fukunaga.

O coordenador da CEBB ressaltou que o Banco do Brasil é lucrativo e altamente eficiente, com o melhor índice de eficiência entre os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander). “O Banco do Brasil já possui faz bastante tempo o melhor índice de eficiência entre os maiores bancos do país. Com 10 pontos percentuais à frente do Bradesco e mais de 10 à frente do Itaú”, afirmou ao informar os índices de cada um dos cinco maiores bancos. “A sociedade e os funcionários (e o Fausto é um funcionário) não podem deixar se enganar que ‘o mercado’ quer o bem do Banco do Brasil e da sociedade. Eles querem lucro cada vez maior, mesmo se for necessário sacrificar os funcionários e o povo”, completou.

Eficiência

O índice de eficiência indica quanto custa para o banco gerar receita. Quanto menor for o índice, menor o custo e mais eficiente é o banco. Em 2020, o índice de eficiência do Banco do Brasil foi de 36,6%. O segundo em eficiência foi o Santander, com 37%; seguido pelo Bradesco, com 46,3%; Itaú, com 47,1%; e pela Caixa Econômica Federal, com 58,97%. Em 2019 o BB, já ocupava a liderança, com 36,1%, assim como nos anos anteriores.

O índice da Caixa é maior porque o banco mantém uma estrutura de agências e funcionários dedicada a atender programas de Governo Federal, como o Bolsa Família e Auxílio Emergencial, que não são operações rentáveis do ponto de vista dos indicadores financeiros da empresa, como o índice de eficiência, mas trazem enorme retorno para a sociedade brasileira.

Com relação ao lucro, Fukunaga também lembra que já faz muitos anos que o banco apresenta resultados positivos. “O BB já passou pelas reestruturações necessárias para transformá-lo em uma instituição eficiente e lucrativa. As estruturações que vem ocorrendo nos últimos três, ou quatro anos são para saciar a sede de lucro dos acionistas minoritários e para preparar a instituição para a entrega do patrimônio público ao mercado, com uma possível privatização, ou perda de competitividade”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Senadora lamenta fechamento de agências do Banco do Brasil na PB

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A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) lamentou nesta segunda-feira (12) o fechamento de quatro agências do Banco do Brasil na Paraíba, sendo duas em João Pessoa, uma em Campina Grande e outra em Alagoa Grande, apesar dos esforços feitos através de reuniões com a presidência do BB em Brasília, no início deste ano.

O fechamento de agências, na prática, representa acúmulo de trabalho para os funcionários do banco e filas ainda mais longas para a população. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Paraíba, Lindonjohnson Almeida, o que está acontecendo é um plano de desmonte do Banco do Brasil no país.

Diante disso, a senadora lamentou o fechamento das agências e destacou que a população como um todo acaba sendo prejudicada, além dos próprios servidores. “A situação que já não era favorável, fica ainda pior. Infelizmente temos muitos municípios onde já não há agência, e as pessoas precisam se deslocar para outra localidade para sacar dinheiro. Isso causa um prejuízo para a economia local, além de causar transtornos para o cidadão que acaba pagando a mais ao ter que se deslocar para ter acesso ao serviço bancário”, declarou.

A senadora teve reunião em fevereiro com o então presidente do BB, André Brandão, que falou da necessidade de reestruturação do banco em todo o país. Na ocasião, Daniella pediu que as agências do Nordeste fossem as últimas a serem atingidas pelo tal plano, considerando o já insuficiente número de agências. Na mesma reunião, o presidente falou ainda sobre a abertura de postos de atendimento e do programa de demissão voluntária.

“Vamos continuar lutando pela categoria dos bancários, que também será duramente penalizada em tudo isso. Se as agências fecham, as filas aumentam. E se as filas aumentam, o bancário trabalha mais, o que acarreta danos à sua saúde devido à carga que muitas vezes é excessiva”, afirmou a senadora.

Daniella disse ainda que o fechamento das agências e o consequente aumento das filas acontece em um momento arriscado, devido à pandemia do novo coronavírus, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta o distanciamento social como uma das medidas de prevenção ao vírus.

Fonte: Blog Anderson Soares

 

Forbes lista melhores bancos do Brasil; veja o ranking sem o BB

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A revista estadunidense Forbes elencou os dez melhores bancos do Brasil . A classificação divulgada nesta terça-feira (13) faz parte do relatório “World’s Best Banks 2021”, que avalia a satisfação dos clientes de 28 países. O Nubank ficou em primeiro lugar.

O levantamento é da empresa alemã de estatística, Statista. Mais de 500 bancos foram analisados. É a 3ª vez consecutiva que o Nubank é o mais bem avaliado no Brasil.

De acordo com a Forbes, ao invés de avaliar os balanços e declarações de lucros e perdas – como é feito com os 100 maiores bancos de capital aberto dos Estados Unidos – o relatório pesquisou a opinião de mais de 43.000 clientes no mundo inteiro sobre seus relacionamentos com os bancos.

Foram levadas em conta a satisfação geral em confiança, taxas, serviços digitais e consultoria financeira das instituições.

Veja a lista:

  1. Nubank
  2. Banco Inter
  3. C6 Bank
  4. PagSeguro
  5. Neon
  6. Next
  7. Sicredi
  8. Itaú
  9. Banco BMG
  10. Caixa
  11. Santander
  12. Bradesco
  13. Banco Original
  14. Sicoob
  15. Banrisul

O Banco Inter e o C6 Bank completam o pódio brasileiro, que não conta com o Banco do Brasil. As três instituições financeiras oferecem abertura de contas por aplicativos e sites.

Em comunicado à imprensa, o Nubank afirmou que registrou, em 2020, 36.000 novos clientes por dia, em média. Hoje, a FinTech tem 35 milhões de usuários.

Fonte: Portal IG

BB anuncia que vai oferecer exposição em criptomoedas para clientes

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O Banco do Brasil seguiu os passos do Itaú e do BTG e aderiu à primeira emissão do ETF na condição de participante especial e distribuidor. Desta forma, a instituição pública vai oferecer a seus clientes a compra do ETF de criptomoedas da Hashdex, o HASH11.

Com a ação, o Banco do Brasil será o primeiro banco público do mundo a oferecer exposição a criptomoedas para seus clientes. O Banco do Brasil seguiu os passos do Itaú e do BTG e aderiu à primeira emissão do ETF na condição de participante especial e distribuidor.

Segundo informou a Hashdex em carta para seus clientes, a adesão do BB obrigou o gestor a adiar a estreia do produto na B3, programada para 22 de abril.

Os pedidos de subscrição de cotas podem ser feitos a partir de hoje até dia 20 de abril. Quem faz o pedido são os agentes autorizados, que podem fazer isso em nome próprio ou por conta e ordem de clientes. A operação será liquidada em 22 de abril.

O produto de investimento em criptomoedas também será disponibilizado pelo Banco Itaú, pelo Banco BTG e pela Genial. Ele é o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, uma parceria dos bancos junto com a Hashdex. O ETF é aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM .

O Itaú, o BTG Pactual e a Genial serão os coordenadores oficiais da oferta, que tem o nome de Hashdex Nasdaq Crypto Index e será o primeiro produto baseado em criptomoedas a ser negociado na Bolsa de Valores do Brasil, a B3 e será negociado com o ticker HASH11.

Ele vai replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex. O NCI é composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink — e é rebalanceado trimestralmente.

Fonte: CoInteligraph

 

 

Funcionários do BB que aderiram ao PAQ e PDE podem fazer portabilidade à Previ Família

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Os mais de cinco mil funcionários do Banco do Brasil que aderiram ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e ao Programa de Desligamentos Extraordinários (PDE), em fevereiro deste ano, e que por ventura só precisarão dos recursos acumulados no plano de benefícios na Previ no médio e longo prazo, podem fazer a portabilidade para o Previ Família, garantindo toda a reserva patronal.

Ao optar pela portabilidade do Previ Futuro ou Plano 1 para o Previ Família, o associado passa a fazer parte de um plano mais flexível, dentro das suas possibilidades, e continua a contar com a segurança e experiência da Previ na gestão do seu patrimônio.

O associado também pode utilizar parte do seu saldo para quitar eventuais dívidas de Empréstimos Simples e Financiamento Imobiliário do seu plano atual e garantir o retorno da parte patronal depositada pelo BB.

“A Previ oferece a maior solidez do mercado. Garantir esta qualidade aos participantes que saíram é um benefício exclusivo dos funcionários do BB. Ótima opção para quem quer manter rentabilidade e segurança de seu patrimônio”, enfatiza o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso.

Planos de saúde

O diretor do Sindicato e bancário do BB, Ernesto Izumi, alerta que os associados do Economus que pretendem continuar com o plano de saúde Novo Feas na aposentadoria precisam manter um benefício previdenciário complementar, sob risco de serem excluídos do plano de saúde, conforme o estatuto e regulamento dos planos.

“Por isso, não é recomendável nesse caso fazer a portabilidade. A decisão cabe ao associado do Economus, mas alertamos o bancário a avaliar com cuidado e consultar a entidade. Os associados à Previ também devem prestação atenção, pois se não tiverem um benefício complementar pela entidade, terão de arcar com a cota patronal no pagamento do plano Cassi, aumentando sua contribuição mensal. Independentemente do plano de previdência, todos devem ter cautela”, alerta Ernesto.

Vantagens da portabilidade para o Previ Família:

· Taxa zero de carregamento e taxa de administração a partir de 0,98% ao ano, decrescente conforme o saldo acumulado

· Contribuições mensais a partir de R$ 100

· Flexibilidade para efetuar resgates parciais após três anos de filiação e solicitar benefícios a partir de 5 anos de filiação

· Possibilidade de resgate do saldo portado (pessoal + patronal) após três anos de vinculação ao plano

Como fazer a portabilidade:

1) Inscreva-se em www.previfamilia.com.br ou no App Previ;

2) Baixe o Termo de Portabilidade para o Previ Família, preencha e envie para vinculo.contingencia@previ.com.br.

A Previ disponibiliza algumas possibilidades para que você permaneça no plano:

– Autopatrocínio: você mantém o pagamento das contribuições pessoais e patronais.

– Benefício Proporcional Diferido: há a suspensão do pagamento das contribuições.
Atendimento jurídico na reestruturação

Os bancários do Banco do Brasil demitidos podem realizar junto ao Sindicato o pedido de ingresso na na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) através de formulário online (CLIQUE AQUI).

Já os que perderam sua função de caixa ou comissão podem solicitar atendimento sindical e jurídico CLICANDO AQUI. No caso de bancários que ainda não foram demitidos e solicitaram ao banco inclusão no PAQ ou PDE, o Sindicato presta orientações jurídicas (CLIQUE AQUI). Em ambos os casos, um dirigente sindical retorna a solicitação em até 24h.

Economus obtém nova evolução no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar

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O Programa de Qualificação de Operadoras (PQO) é uma iniciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que permite a avaliação anual do desempenho das operadoras de planos de saúde, por meio de um conjunto de indicadores que compõem o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).

A ANS divulgou recentemente o resultado do IDSS 2020 (ano-base 2019), no qual o Economus obteve evolução em relação à pesquisa anterior, atingindo índice superior à média geral e se posicionando na 4ª posição entre as operadoras de autogestão de 20.000 a 99.999 beneficiários.

IDSS – Índice de Desempenho de Saúde Suplementar: 0,8479.

Para definir o índice de desempenho das Operadoras, foram analisados diversos indicadores distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde; Garantia de Acesso; Gestão de Processos e Regulação e Sustentabilidade no Mercado.

Confira a avaliação do Economus em cada um dos itens:

IDQS – QUALIDADE E ATENÇÃO À SAÚDE – 0,6730;
IDGA – GARANTIA DE ACESSO – 0,8479;
IDSM – SUSTENTABILIDADE NO MERCADO – 1,000; e
IDGR – GESTÃO DE PROCESSOS E REGULAÇÃO – 0,9166.

A evolução do Economus no IDSS dos últimos anos demonstra a efetividade das ações de gestão assistencial que têm sido implementadas.

Fonte: Economus

Governo quer ceder reservas de fundos de pensão aos banqueiros

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Em março de 2019, o recém-empossado presidente da República Jair Bolsonaro afirmava, em jantar com apoiadores conservadores em Washington, que tinha vindo para descontruir e que ainda havia muita coisa “a destruir” no Brasil. Eleito em uma campanha baseada na disseminação de fake news, pelo menos nesta declaração ele era sincero. Bolsonaro e sua equipe investem na desconstrução do Estado e do sistema de proteção social e previdenciário. Agem para desconstruir o SUS, boicotam a compra de vacinas, incentivam a disseminação do vírus e negam recursos para insumos de combate à pandemia.

Também negam apoio à sobrevivência das pessoas e atacam o seu futuro, a sua aposentadoria. Em 2019 o governo conseguiu aprovar a reforma da previdência para dificultar o acesso à aposentadoria de milhões de idosos. Só não conseguiram privatizar a previdência, como queriam os banqueiros, porque a pressão social impediu.

No entanto, na mesma reforma da previdência introduziram a possibilidade de os bancos administrarem os planos de previdência dos servidores públicos. Até a reforma de 2019, estes planos só podiam ser administrados por fundos de pensão fechados, com participação dos trabalhadores na gestão.

A gestão pelos fundos de pensão é sempre mais vantajosa para os trabalhadores, porque estes fundos não visam lucro e cobram taxas de administração menores, destinando mais recursos para a aposentadoria do participante. Os bancos, ao contrário, cobram altas taxas de administração, visam lucro e abocanham mais de 30% da poupança acumulada pelos trabalhadores.

A disputa está aberta, e os bancos vão fazer de tudo para ganhar dinheiro com os recursos dos servidores públicos, pois sabem muito bem que os maiores fundos de pensão do mundo são aqueles constituídos pelos servidores públicos. Se depender do atual governo, terão total apoio para satisfazer a sua gula financeira.
Bancos querem as reservas da sua aposentadoria

Circula no Ministério da Economia a elaboração de projeto de lei para permitir que as reservas dos fundos de pensão e dos planos de previdência abertos sejam dadas como garantia de empréstimos. Argumentam que, com estas garantias, as taxas de juros dos empréstimos seriam reduzidas.

Pela proposta, se quem contraiu um empréstimo não pagar, o banco pode se apoderar de sua reserva previdenciária. Em outras palavras, o banco ganha dinheiro cobrando juros, o participante usa o dinheiro emprestado para o consumo imediato e fica sem aposentadoria no futuro. Ou então, se já for aposentado, reduz o valor de seu benefício.

Reserva de plano de previdência privada tem um único destino: garantir uma aposentadoria complementar a quem poupa durante toda uma vida de trabalho. A lei não permite o resgate destes valores enquanto o participante estiver vinculado ao plano de previdência e, no caso de fundos fechados, enquanto o trabalhador mantiver vínculo empregatício com a empresa patrocinadora do plano.

Os bancos brasileiros são os que cobram as mais altas taxas de juros do mundo e têm lucratividade escandalosa. Mas continuam querendo aumentar seus ganhos. Tentam encontrar formas de lucrar com os cerca de R$ 2 trilhões acumulados pelos fundos abertos e fechados, emprestando sem qualquer risco.

Conforme prometeu no jantar de 2019, Bolsonaro pretende dar mais um passo em sua caminhada de destruição, neste caso destruindo o patrimônio das famílias dos trabalhadores e suas aposentadorias.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Com pandemia, bancos brasileiros devem voltar a ampliar prazo de dívidas

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Após renegociarem quase R$ 1 trilhão em contratos de empréstimos no ano passado, suspendendo mais de R$ 146 bilhões em parcelas de financiamentos, os maiores bancos do país já começam a perceber novas dificuldades dos clientes neste momento mais grave da pandemia. Embora o consenso do setor financeiro seja de que a crise atual será menos profunda do que em 2020, algumas instituições financeiras se planejam para uma nova etapa de medidas de apoio ao crédito de empresas e famílias.

Segundo o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, a perspectiva agora é de que, embora a pandemia esteja mais forte em 2021, o efeito para a economia deve ser mais concentrado. “Há perspectiva de vacinação, que ainda que lamentavelmente esse processo esteja atrasado. Mas há a perspectiva de que a situação vai melhorar a partir do segundo semestre.”

Ele admite, porém, que há alguns sinais de alerta no horizonte. “Alguns bancos já estão em processo de renegociação – não amplo, mas focado. Não adianta cobrar um dono de restaurante que não pode abrir”, diz o economista da Febraban.

O diretor executivo do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, conta que o banco sequer chegou a fechar as portas da renegociação de crédito desde o início da pandemia. “Por mais que o sistema permaneça aberto desde o ano passado, muitas vezes o cliente não se lembra dessa opção. Quando vejo que há uma redução no fluxo de caixa de uma empresa, posso já oferecer a prorrogação”, diz.

Ainda assim, Rocha acredita que as dificuldades dos correntistas do Bradesco serão menores neste ano. “Boa parte das empresas criou alternativas para continuarem abertas e hoje já estão preparadas para atuar por meio digital. Vimos isso no setor de alimentação em 2020. Já houve esse aprendizado.”

O Estadão/Broadcast procurou os cinco maiores bancos do Brasil para saber quais medidas já vêm sendo tomadas por eles no crédito. O Itaú Unibanco respondeu que ainda não adotou novas ações. “No momento, não vemos necessidade de estender o programa de flexibilização de créditos (o Programa Travessia). Isso não impede que continuemos a discutir situações pontuais de nossos cliente”, afirmou, em nota.

Já o Santander informou já ter tomado duas medidas neste ano para facilitar os pagamentos dos contratos de crédito. Uma delas foi a prorrogação por mais três meses da carência nas operações de giro para empresas. De acordo com o banco, 35% das firmas que usam a linha aderiram à opção. Para pessoas físicas, o Santander lançou condições especiais para clientes e não clientes no empréstimo pessoal, no consignado e no financiamento de veículos.

O Banco do Brasil informou que oferece linhas de renegociação que contemplam até seis meses de carência, todas customizadas de acordo com o perfil do cliente.

A Caixa Econômica Federal declarou que tem proporcionado aos seus clientes a possibilidade de pausa em contratos de crédito e condições facilitadas para renegociação de dívidas. Para as micro e pequenas empresas, por exemplo, o banco ampliou o prazo de carência para início do pagamento do financiamento do Pronampe de 8 para 11 meses.

Fonte: CNN Brasil

Novo presidente do Banco do Brasil diz que vai priorizar eficiência e desinvestimentos

Publicado em: 09/04/2021

Fausto Ribeiro, o novo presidente-executivo Banco do Brasil (BBAS3), empossado após o presidente Jair Bolsonaro demitir seu antecessor devido a planos de fechamento de agências, disse nesta segunda-feira que vai priorizar melhoria da eficiência da instituição e desinvestimento em ativos não essenciais.

“É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras”, escreveu Fausto Ribeiro em carta aos funcionários do Banco do Brasil, citando um ambiente competitivo mais desafiador.

Bolsonaro confirmou Ribeiro como o novo presidente-executivo do BB na sexta-feira, em um movimento que levou dois membros do conselho a renunciar por causa do que eles descreveram como falta de experiência do executivo.

Entre suas prioridades, Ribeiro também citou a venda de ativos não essenciais. O BB colocou à venda, por exemplo, sua unidade de gestão de ativos, conforme relatado anteriormente pela Reuters.

Ribeiro disse ainda que vai trabalhar de acordo com as orientações do governo e não deu mais detalhes sobre isso no longo texto enviado aos funcionários. “O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o executivo no texto.

As ações do Banco do Brasil acumulam queda de 21% neste ano, desempenho inferior ao dos principais concorrentes do banco. Nesta segunda-feira, os papéis encerraram em queda de 0,13% enquanto o Ibovespa avançou quase 2%.

Ribeiro afirmou ainda que os funcionários do BB continuarão trabalhando em casa durante a pandemia de coronavírus, apesar da oposição de Bolsonaro a acordos de trabalho remoto.

Críticas do Conselho de Administração

Antes mesmo de renunciarem aos mandatos, os membros do conselho de administração do Banco do Brasil Hélio Lima Magalhães, que era o presidente, e José Guimarães Monforte já vinham manifestando contrariedade com as decisões do governo sobre a direção do banco em atas. Na última, publicada um dia antes da renúncia, questionaram o rito de nomeação do presidente do banco, uma atribuição do presidente da República. O documento também traz uma ponderação sobre o nome de Fausto Ribeiro.

Em relação à indicação, o argumento é de que apesar de o ordenamento jurídico permitir essa indicação, ela também pode ser atribuída ao conselho administrativo, o que estaria alinhado às melhores práticas de gestão recomendadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A despeito do referido ordenamento, atualmente invocado para cumprimento do rito de nomeação para o maior cargo na hierarquia do Banco do Brasil, entendemos que existe legislação e interpretações mais avançadas para o tema, cuja aplicação, em não sendo possível no caso concreto, deve, contudo, ser perseguida pelos guardiões das boas práticas de governança corporativa”, argumentam em ata.

Para os conselheiros, as leis das sociedades por ações e das estatais abrem espaço para que a definição do cargo de presidente da instituição possa ser uma atribuição do conselho. Esse entendimento é reforçado pelas Diretrizes sobre Governança Corporativa para Empresas Estatais, da OCDE, que reconhece a competência dos conselhos para indicar ou destituir diretores-presidentes.

“Ressalte-se que as Diretrizes da OCDE são reconhecidas como padrão internacional para o exercício da função de propriedade estatal, com o objetivo de se evitar as armadilhas da titularidade passiva e a excessiva intervenção do Estado”, ponderaram.

Meritocracia e questionamento ao novo chefe

O documento também questiona o nome de Fausto Ribeiro, funcionário de carreira do BB e que comandava o braço de consórcio do banco desde setembro passado. A ata ressalta que “ameritocracia é um valor intrínseco” ao BB e elenca pontos da Política de Indicação e Sucessão da estatal para discordar da indicação de Ribeiro à função.

“Ao trazer à baila a Política de Indicação e Sucessão, observa-se que o ora indicado, sem qualquer demérito ao profissional e à sua carreira de 33 anos no BB, não percorreu ainda todas as etapas de funções gerenciais, o que não significa dizer que, ao vir a fazê-lo, não poderia se colocar em nível de prontidão para assunção de novos desafios futuros”, escreveram.

A avaliação é de que havia ferramentas que poderiam ser ajudado na identificação de candidatos e planejamento da sucessão na alta liderança do banco.

Fonte: Money Times

 

Falta de credibilidade do novo presidente dificulta ajustes no BB, avalia economista

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Em carta enviada a funcionários do Banco do Brasil na última segunda-feira (5), o novo presidente da instituição, o administrador Fausto de Andrade Ribeiro, afastou a ideia de privatizar o banco, também criticada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, prometeu austeridade e levar adiante a agenda de venda e reorganização societária de negócios secundários.

Ribeiro tomou posse na última semana em meio à insatisfação de conselheiros do BB, que o consideraram pouco preparado para a função. Ele assumiu após a demissão do experiente André Brandão, executivo de mercado com atuação no HSBC dos Estados Unidos. Por conta da troca, o presidente do conselho, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente José Guimarães Monforte decidiram renunciar.

“O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o novo mandachuva do banco na carta. “É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras.”

Um dos motivos para a saída de Brandão seria a estratégia de reduzir consideravelmente o número de agências do BB pelo país, que teria incomodado o presidente.

Apesar de ser uma sociedade de economia mista e, assim, ter que dar rentabilidade aos seus acionistas, o Banco do Brasil também é uma empresa controlada pelo Estado, e, como tal, tem atribuições a cumprir que vão além da simples maximização de lucros. É o que explica, em entrevista à agência de notícias Sputnik Brasil, a professora Maria Beatriz de Albuquerque David, da Faculdade de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

“As novas estratégias bancárias são cada vez mais de reduzir custos e trabalhar no sistema on-line, fazer a maior parte das suas operações digitalmente. Então, a proposta do antigo Banco do Brasil ia nesse sentido. Há um conflito aí porque o Brasil é um país muito grande e tem cidades pequenas. Então, os bancos estatais cumprem mais ou menos esse papel de ter agências em toda parte do país. Mas está sendo cada vez mais um papel da Caixa Econômica, porque ela tem custos mais baixos e tem menos participação de acionistas no sentido de exigir um retorno do seu capital”, afirma.

Para a especialista, a posse de Ribeiro como presidente do BBB e a contestação a ela cria um problema de credibilidade, ainda mais pelo fato de ele não ser um executivo conhecido no mercado e respeitado pela “burocracia do Banco do Brasil”.

“O Banco do Brasil não é um banco tradicional tampouco. Ele não é um banco comercial como o Bradesco, como o Itaú. Ele tem uma tradição de carreiras. Ele fica entre um misto de carreiras tradicionais do Estado com um banco. E também isso tem que ser ajustado, e isso é um problema difícil, principalmente por alguém que não tem respeitabilidade nem do corpo funcional e nem do mercado. Então, ele está frágil nos dois pés.”

A economista vê a nova presidência como uma forma de atender a desejos do Poder Executivo, mas “uma empresa estatal é uma empresa do Estado brasileiro”, e não “do governante do momento”. De acordo com ela, como a Caixa tem respondido muito bem a todas essas demandas estatais e do governo, “ele [Bolsonaro] quer o mesmo papel no Banco do Brasil”.

“O Banco do Brasil foi sempre um banco com uma grande ramificação rural, porque ele era o grande responsável pelos empréstimos rurais. Isso tem mudado nos últimos anos, mas a capilaridade de agências dele no interior se justificava por isso. Mas a tradição agora no mundo inteiro é que você faça grupamentos conjuntos, de agências bancárias junto com agências dos Correios, junto com mercados. Quer dizer, uma integração entre várias atividades nos locais onde você tem pouca capilaridade e pouca população. Então, é o que está mostrando a mudança do sistema bancário, mesmo estatal, a nível internacional.”(com agência Sputnik Brasil)

Fonte: Jornal do Brasil

Novo presidente do BB mostra alinhamento com Bolsonaro

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, enviou nesta segunda-feira, 5, uma mensagem aos funcionários do conglomerado em seu primeiro ato após tomar posse na última quinta-feira, 1º. Na carta, obtida pelo Estadão/Broadcast, ele prometeu “austeridade” nas despesas e sequência à agenda de venda e de reorganização societária de negócios secundários, movimento que já está em curso na instituição. Ao mesmo tempo, tentou mostrar alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro, contrário à privatização da instituição.

A carta veio depois de uma polêmica. Na esteira da saída de André Brandão, que era um executivo de mercado e veio do HSBC nos EUA para assumir o banco público, a escolha de Ribeiro não agradou a membros do conselho do BB. Na semana passada, o presidente do conselho, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente José Guimarães Monforte, devolveram os cargos que ocupavam. Uma das razões para a saída de Brandão foi o anúncio de um forte programa de redução de agências, o que desgradou o presidente da República.

“As circunstâncias (da substituição), representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência”, afirmou Monforte em trecho da sua carta de renúncia. “Acredito também que o processo de sucessão na liderança de empresas, principalmente as de capital aberto, não deve ser feita somente porque se detém o poder para fazê-las.”

Alinhamento com Bolsonaro

Mesmo sem citar explicitamente, a leitura foi a de que Ribeiro defende o mesmo discurso do presidente Jair Bolsonaro, que é contra a privatização do BB, diz um funcionário, na condição de anonimato. De diferentes maneiras, ele afirmou na carta aos funcionários que o conglomerado, de 212 anos de atuação, é um “patrimônio de todos os brasileiros”.

“O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o novo presidente da instituição. E explicou: “É de mercado, está listado em Bolsa, tem que ser lucrativo, competitivo e eficiente ao atender mais de 65 milhões de clientes no Brasil e no Exterior; e é do Brasil, porque cada brasileiro é um sócio desse Banco, que nos faz ser historicamente compromissados com o desenvolvimento econômico e social do País.”

Citando seus colegas de BB, o novo presidente do banco disse que tem o compromisso de conduzi-lo com “retornos adequados” aos acionistas e “atuando de forma integrada e sinérgica com as diretrizes do seu controlador, o governo federal”. “É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras”, prometeu.

Na carta, Ribeiro listou dez itens que chamou de iniciativas estruturantes e nos quais suas gestão focará esforços. Dentre os pontos mencionados, prometeu acelerar a transformação digital e a inovação; compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão de despesas; priorizar a cadeia do agronegócio; efetuar alianças e parcerias estratégicas para ampliar competências que permitam a expansão dos resultados do conglomerado; e realizar desinvestimentos e reorganização societária em determinados negócios.

Desafios tecnológicos

Ribeiro afirmou ainda que tem consciência de que o banco “está diante de enormes desafios” e que o ambiente é desafiador, mencionando fintechs e novas tecnologias como Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, e o open banking, que vai permitir o compartilhamento de dados do cliente. Para ele, as novas tecnologias “exigem novos modelos de negócio em um ambiente financeiro cada vez mais complexo”.

Fonte: Terra

 

A disputa pelos salários de 61,5 mil reais no BB — e que podem dobrar

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Desde que o presidente Jair Bolsonaro resolveu entrar no jogo político e se aliar ao centrão, sabe-se que o apoio político custaria altos cargos no governo. O que ninguém imaginava era, no entanto, que os cargos mais bem-remunerados do Banco do Brasil também entrariam na mira.

Depois da troca do presidente, cogita-se que cinco das sete cadeiras de vice-presidentes do conselho diretor do BB estão sendo avidamente disputadas pelo centrão e por aliados da família Bolsonaro. A remuneração do ocupante é de 61.564,83 reais, um valor que pode dobrar com a remuneração variável. O novo presidente, Fausto de Andrade Ribeiro, terá um salário de 68.781,66 reais – que também pode dobrar.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem e que atuam no banco há décadas, a briga é grande e esta é a primeira vez que veem isso acontecer de maneira tão voraz. Durante os governos anteriores, a quantidade de cadeiras presenteadas a aliados políticos variava de uma a três. Sabia-se internamente que a vice-presidência de governo e de agronegócio, por exemplo, já tinham um destino político. Dessa forma, ficavam preservadas as outras cadeiras mais concentradas nos negócios do banco propriamente ditos.

Quando Rubem Novaes assumiu como presidente do BB, no início do governo de Bolsonaro, isso mudou. Naquela época, a proposta de Bolsonaro de acabar com o “toma-lá da cá” e enxugar o Estado vinha sendo aplicada e as nove cadeiras de dos VPs viraram sete. Quando o seu substituto, André Brandão, assumiu em 2020, ele manteve os nomes e, apenas devido a falecimento, colocou na vice-presidência de negócios de atacado Bernardo de Azevedo Silva Rothe, funcionário de carreira do banco.

Agora, tudo mudou, a começar pela própria indicação de Fausto Ribeiro no lugar do técnico Brandão, com larga experiência de mercado e vindo do HSBC. Atualmente, os vice-presidentes que mais possuem estabilidade na camada de diretoria são Carlos Motta, de negócios e varejo, e Mauro Ribeiro Neto, corporativo. Motta teve indicação política e é o líder da rede de varejo do banco. Já Ribeiro Neto tem bom trânsito no Ministério da Economia e é reconhecido pelo bom trabalho que estaria fazendo no enxugamento de custos do banco.

Fonte: Veja

Centrão cobiça duas vice-presidências do Banco do Brasil

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O centrão marcha sobre o organograma do governo Bolsonaro com rara desenvoltura. Não para de crescer e absorver. Já não se contenta com tudo. Quer mais um pouco. Na semana em que colocou os pés no Planalto, o centrão intensificou a pressão para obter o controle de duas das sete vice-presidências do Banco do Brasil. A prioridade do grupo é a vice-presidência que cuida do agronegócio.

O olho do centrão engordou depois que Fausto Ribeiro foi nomeado por Bolsonaro nesta semana para substituir André Brandão, que renunciou à presidência do Banco do Brasil em março. Brandão saiu pela porta de incêndio porque Bolsonaro o impediu de implantar um programa de demissão voluntária e fechamento de agências para reduzir custos. A reestruturação saiu dos trilhos por pressão dos aliados do governo no Congresso.

Na última quinta-feira, dia em que a nomeação de Fausto Ribeiro foi formalizada por Bolsonaro, o presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Hélio Magalhães, e um conselheiro, José Guimarães, renunciaram aos cargos. Outros dois conselheiros estão aborrecidos com a novidade: Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista.

A saída de André Brandão foi vista como uma derrota para o ministro Paulo Guedes (Economia). Egresso do banco HSBC, ele realizava uma gestão técnica no Banco do Brasil. Extinguiu duas vice-presidências. Nas sete que manteve, acomodou funcionários de carreira, sem vínculos políticos. Sua saída funcionou como uma senha para a fase do liberou geral. Daí o assanhamento do centrão.

O que leva deputados e senadores a reivindicarem o controle de poltronas no Banco do Brasil? Você pode acreditar que é por patriotismo. Mas será assaltado (ops!) por uma dúvida se ouvir um trecho do depoimento de Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato.

Funcionário de carreira da Petrobras, o engenheiro Paulo Roberto tinha currículo e experiência para tornar-se diretor de Abastecimento da companhia. Mas os requisitos técnicos pesaram menos do que o apadrinhamento político. O então presidente Lula permitiu que o PP, partido do atual chefe da Câmara Arthur Lira, se apoderasse da alma de Paulo Roberto.

Em sua delação, Paulinho, como Lula o chamava, resumiu a metamorfose que o transformou de funcionário exemplar em corrupto confesso: “Eu trabalhei na Petrobras por 35 anos. Vinte e sete anos do meu trabalho foram trabalhos técnicos, gerenciais. E eu não tive nenhuma mácula nesses 27 anos.”

Paulinho prosseguiu: “Se houve erro —e houve, não é?— foi a partir da minha entrada na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração de São Francisco, que é dando que se recebe. Eles dizem muito isso. Então, esse envolvimento político, […] que tinha em todas as diretorias da Petrobras, é uma mácula dentro da companhia.”
Quer dizer: os apadrinhados dos partidos políticos devem obediência aos seus padrinhos, não aos contribuintes que lhes pagam o salário. Eleito com a falsa promessa de banir da administração pública os métodos do centrão, Bolsonaro, com os pés de barro expostos no caso da rachadinha, confraterniza com os maus costumes.

Os partidos do centrão e assemelhados já controlam três ministérios: Cidadania (João Roma), Comunicações (Fábio Faria) e, desde quarta-feira, a pasta responsável pela coordenação política do Planalto (Flávia Arruda). No segundo escalão, o grupo beliscou órgãos do porte do FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) —um cofre de R$ 50 bilhões anuais.

O centrão controla também o Dnocs, Departamento Nacional de Obras contra a Seca. Beliscou ainda a presidência do Banco do Nordeste. Agora, força a porta de acesso a duas vice-presidência do Banco do Brasil.

Nesse ritmo, logo ficará verde o “sinal amarelo” que o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ter acendido no discurso em que ameaçou Bolsonaro com o impeachment. O lero-lero segundo o qual o Congresso dispõe de remédios “amargos” e “fatais” para lidar com presidentes ineptos é coisa de quem está irritado. E o centrão não costuma ficar com raiva. Fica com tudo.

Fonte: Uol

 

 

Monforte cita ‘restrição inaceitável a atos da administração’ em carta de renúncia

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Após o ex-presidente do conselho de administração do Banco do Brasil (BB), Hélio Magalhães, entregar sua carta de renúncia, tornada pública na noite de quinta-feira, 1, foi a vez do conselheiro independente José Guimarães Monforte, também ex-Citi, apresentar suas razões para abrir mão do assento que ocupava. A série de renúncias vem na esteira da nomeação de Fausto Ribeiro para a presidência do BB, no lugar de André Brandão, que entrou em rota de colisão com o Palácio do Planalto após lançar plano de enxugamento da instituição.

“As circunstâncias, representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência”, afirma Monforte em trecho da sua carta de renúncia. “Acredito também que o processo de sucessão na liderança de empresas, principalmente as de capital aberto, não deve ser feita somente porque se detém o poder para fazê-las.”

Monforte ocupou a posição por pouco mais de um ano. Brandão, que deixou o posto em março, esteve à frente do BB por aproximadamente seis meses. O plano, que previa o fechamento de diversas agências e a redução da força de trabalho por meio de um plano de demissão voluntária, havia sido anunciado em janeiro e foi bem recebido no mercado, que interpretou a movimentação como um alinhamento da instituição bicentenária ao modelo de gestão empregado nas grandes instituições privadas, para fazer frente ao cenário competitivo que se desenha com a entrada das fintechs na disputa pela clientela. Mas desagradou o presidente Jair Bolsonaro e culminou na debandada de executivos.

“Tenho participado há alguns anos de tormentosa jornada na busca da evolução da governança das empresas estatais. Muitos avanços foram conquistados, não todos os pretendidos, mas conviver com retrocesso estabelece o limite que estou disposto a aceitar”, acrescentou Monforte, na carta, datada também de 1º de abril.

Em sua carta de renúncia, o presidente do colegiado, Hélio Magalhães, disse ter tomado a decisão em razão do “reiterado descaso com que o acionista majoritário vem tratando não apenas esta prestigiada instituição, mas também outras importantes estatais de capital aberto e seus principais administradores”. Magalhães protestou ainda contra o rito de escolha do novo presidente do banco, “o qual simplesmente não considera o desejável crivo deste conselho, vez que baseado em legislação anacrônica e contrária às melhores práticas de governança em nível global”.

Conselheiro Luiz Serafim Spinola Santos retira candidatura

Também na noite de quinta-feira, o Banco do Brasil enviou comunicado aos acionistas reapresentando documentos para a assembleia geral ordinária (AGO), devido ao pedido de retirada de candidatura do conselheiro Luiz Serafim Spinola Santos. É mais um nome a deixar o conselho de administração do banco. A saída de membros do conselho foi antecipada pelo Estadão/Broadcast.

Segundo o comunicado, os votos que já haviam sido conferidos ao indicado serão desconsiderados para a nova composição do colegiado e da diretoria, pauta da assembleia marcada para 28 de abril. Um novo boletim de voto poderá ser enviado até o dia 22.

Conforme o edital da assembleia, no caso dos conselheiros indicados pelos acionistas minoritários eram três indicações para somente duas vagas. Além de Santos, fora reconduzido Paulo Roberto Evangelista de Lima e no edital constava o nome da ex-CEO da Lacoste, Rachel de Oliveira Maia.

Diante do aumento da interferência do governo Bolsonaro nas estatais, conforme revelou o Estadão/Broadcast, alguns membros do conselho do BB vieram a público mostrar seu descontentamento com o governo e em defesa da gestão de André Brandão. Uma manifestação no início de março foi assinada por Magalhães e Monforte, além de Santos e Lima.

Fonte: Terra

 

Câmara realiza audiência pública sobre reestruturação do BB

Publicado em: 08/04/2021

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30/03), em reunião deliberativa realizada de forma on-line, o Requerimento nº 9 de 2021, para realização de audiência pública sobre a proposta de reestruturação do Banco do Brasil.

A ANABB está entre as entidades convidadas pelos autores do requerimento para participar da audiência, cuja data de realização ainda será definida. Além da Associação, deverão estar presentes no debate outras entidades que representam os funcionários da ativa e aposentados, nominalmente AAFBB, Contraf/CUT, FAABB e o Sindicato dos Bancários de Brasília.

O tema do debate é a proposta apresentada em janeiro deste ano pela Diretoria do Banco do Brasil, para a reestruturação da instituição com base no fechamento de agências, em Plano de Demissões Voluntários (PDV) e na extinção de funções.

Na justificativa de realização da audiência, os autores enfatizam que o BB é um banco público, de atuação “vinculada às demandas da população, garantindo atendimento em municípios onde bancos privados não possuem interesse em atuar. Além disso, o Banco do Brasil hoje possui a missão institucional de oferecer linhas de créditos à agricultura”.

Os autores também lembram que o PDV proposto alcança mais de 5 mil funcionários do BB, o que equivale a 5,4% do quadro de pessoal do banco. “O PDV não afeta apenas os funcionários que realizam a adesão, significa sobrecarga de trabalho para os que permanecem e extinção de vagas, uma vez que são postos que deixaram de existir permanentemente”, destaca a justificativa.

São autores do Requerimento nº 9 de 2021, por ordem de assinatura, os deputados federais: Marcon (PT/RS), Patrus Ananias (PT/MG), Rogério Correia (PT/MG), Leonardo Monteiro (PT/MG), Pompeo de Mattos (PDT/RS), Zé Carlos (PT/MA) e Erika Kokay (PT/DF).

Foto: Agência ANABB

 

AMA reage ao fechamento de agências do BB e alega prejuízos aos municípios

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O fechamento de 11 agências do Banco do Brasil em Alagoas está causando preocupação aos gestores e à população. Nesta quarta-feira, 7, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, disse que vai pedir apoio à bancada alagoana na Câmara Federal para tentar reverter a situação.

Ele defende que o encerramento das atividades vai gerar impacto econômico nestes municípios e classificou a medida como retrocesso. “O fechamento das agências e postos é ruim para economia local e durante pandemia estimula ainda mais a aglomeração e a circulação de pessoas entre os municípios, quando no momento o isolamento social é peça fundamental para evitar o contágio”, destacou o presidente Hugo, ao falar que se preocupa também com a segurança do cidadão.

Segundo a AMA, a diretoria nacional ainda não comunicou oficialmente quais serão agências e postos fechados, mas a associação realizou um levantamento com 11 municípios onde serviço será extinto e também cidades onde as agências foram transformadas em Postos de Atendimento.

Segundo o prefeito de Dois Riachos, Ramon Camilo, um dos municípios que ficará sem serviço do Banco do Brasil, a ação vai prejudicar o comercio afastando quem mais precisa do banco.

Em nota, o Banco do Brasil explicou que o anúncio sobre a reestruturação da sua rede de atendimento foi feito em janeiro deste ano e que a decisão foi tomada a partir de uma avaliação das suas unidades de negócios em relação ao desempenho financeiro de cada ponto, o potencial de negócios em cada praça, o volume de utilização do ponto pelos clientes, a proximidade com outros pontos de atendimento do Banco e as características dos imóveis.

Agência transformada em PAA:

  • Batalha
  • Campo Alegre
  • Marechal Deodoro
  • Olivença
  • Pilar

Agências ou PAA com atividades encerradas:

  • Anadia
  • Barra de São Miguel
  • Coité de Noia
  • Dois Riachos
  • Estrela de Alagoas
  • Passo do Camaragibe
  • Pão de Açúcar
  • Paulo Jacinto
  • Porto Calvo
  • Porto de Real do Colégio
  • Maribondo

Essas mudanças vão ocorrer em 361 municípios e vão afetar sobretudo o Nordeste. Apesar disso, o Banco do Brasil garante que manterá sua presença em todos eles, seja com outras unidades próprias, seja com correspondentes bancários chamados “Mais BB”.

“A migração entre agências teve início em 22 de fevereiro e foi precedida de comunicação aos clientes dessas agências em canais diversificados, como SMS, aplicativo para celular, Internet Banking, terminais de autoatendimento, além de correspondências, e-mail marketing e cartazes nas agências”, diz a nota enviada à imprensa.

O BB salienta que os clientes podem manter seus cartões e senhas para transações na nova agência, mesmo que haja alteração no número da conta.

Fonte: Alagoas 24 Horas

“Farra do boi está aberta no Banco do Brasil”, diz representante dos funcionários

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, efetivado no cargo na quinta-feira (1), por meio de decreto, é contestado desde antes de assumir o cargo. Diretores aumentam em 28% seus próprios salários e Conselheiros de Administração não impedem o aumento, que também os beneficia. “É a verdadeira farra do boi! Cada um por si, mas todos tirando proveito da coisa pública”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Esse aumento de 28% nos salários dos diretores está manchado pela redução de 5.000 postos de trabalho, pelo fechamento de 160 agências bancárias, milhares de pessoas tendo que concorrer aos cargos para disponíveis para não terem redução em seus salários, que está decretada para quem não conseguir uma das vagas. A reestruturação que visava economizar, serviu para os diretores aumentarem seus próprios salários, assim como o valor dos dividendos pagos aos acionistas dos banco”, completou.

O representante dos funcionários também criticou os comentaristas econômicos. “A imprensa, estimulada por analistas do mercado financeiro, dizia que era preciso ter alguém que defendesse a privatização do banco e que a escolha de um funcionário de carreira prejudicaria as ações neste sentido. Por que defendem a privatização de um banco extremamente importante para o desenvolvimento do país? Por que privatizar um banco que não traz prejuízos ao país, ao contrário, mesmo realizando todas suas tarefas sociais e de desenvolvimento econômico que um banco público deve realizar, consegue se pagar e ainda contribui com dividendos para o Tesouro Nacional? Que interesses existem atrás desta defesa?”, questionou o coordenador da CEBB.

Ribeiro e seu comunicado

Fausto Ribeiro, que tem 33 anos de carreira no BB, enviou um comunicado aos funcionários destacando a importância do banco e dos próprios funcionários, mas ressaltando a necessidade do “retorno” aos acionistas.

“Foi um comunicado padrão. Depois que mostramos para toda a sociedade os problemas que seriam causados aos municípios, aos clientes e a toda a economia do país pela desestruturação anunciada pelo banco em janeiro, o governo teve que desacelerar suas ações”, avaliou o coordenador da CEBB ao ressaltar as manifestações e articulações feitas pelos bancários e suas representações sindicais em todo o país contra a “reestruturação” do BB.

Para Fukunaga, trata-se apenas um jogo de cena estratégico do governo, que vê sua popularidade despencar desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, que reestabeleceu os direitos políticos e eleitorais do ex-presidente Lula.

“Engana-se quem acredita que a desestruturação será interrompida. Ribeiro é um nome do governo, que, por meio de Paulo Guedes (ministro da Economia), já deixou clara sua intenção de privatizar o Banco do Brasil. Bolsonaro, estrategicamente, quer deixar para tocá-la em 2023, após sua reeleição. A mudança de rumo só virá mesmo se Bolsonaro não for eleito e, ao invés disso, for eleito alguém que, historicamente defende o banco público”, ressaltou.

A farra do boi

Pior do que Ribeiro, que está sendo usado para desacelerar a privatização, numa tentativa de recuperar credibilidade e evitar rebeliões na base aliada, é a “farra do boi” promovida pelos diretores e não evitada pelo Conselho de Administração.

“Da mesma forma que se critica vereadores e deputados que aumentam seus próprios salários, os diretores do BB – que tomaram a mesma iniciativa – não devem ser poupados”, defendeu Fukunaga. “Não podemos esquecer, ainda, que além de aumentar seus salários, eles aprovaram a possibilidade da própria continuidade no cargo em caso de aposentadoria, numa clara demonstração que querem manter a ‘boquinha’ e acumular recursos. Enquanto isso, os demais funcionários são massacrados por uma desestruturação que os deixará sobrecarregados e com possibilidades de serem jogados para o trabalho em cidades distintas das que moram”, completou.

Mobilização continua

A mobilização em defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, contra a redução do quadro de pessoal e o fechamento de agências, que levará à desestruturação da rede de atendimento e causará prejuízo a cidades, clientes e aos trabalhadores do banco continuará até que se confirme sua interrupção e se reponha o quadro de funcionários.

“Cidades não podem ficar sem agências bancárias. O desenvolvimento não pode ser prejudicado. O atendimento e as condições de trabalho não podem ser precarizados. Nossa luta é em defesa do desenvolvimento econômico do país, dos direitos dos clientes e dos funcionários”, concluiu Fukunaga, lembrando que, nesta quinta-feira (8), ocorrerão manifestações em todo o país e, às 11h, a manifestação será realizada pelas redes sociais. “Vamos realizar mais um tuitaço para deixar claro que não queremos a desestruturação do banco e nos manteremos firmes em nossas reivindicações”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

IPO da Elo e venda da marca ainda estão em estudo, dizem Bradesco e BB

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A eventual venda da marca Elo para a própria empresa, por cerca de R$ 400 milhões, e sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda estão em estudo e não há nada decidido, segundo o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3), acionistas da Elo.

Em comunicados distintos, os dois bancos sublinharam que as informações veiculadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, em 2 de abril, referem-se a conversas mantidas entre os sócios da Elo e que nenhuma decisão concreta foi tomada até o momento.

De seu lado, o Bradesco explicou que os eventuais recursos decorrentes da venda da marca para a Elo seriam pagos à holding Elopar, atual proprietária da marca. “Ainda que o Bradesco receba proporção desses recursos, o valor correspondente não seria relevante para o banco”, acrescentou.

Fonte: Money Times

 

Parceria do governo de Goiás com BB flexibiliza prazo de dívidas dos goianos

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O governo de Goiás firmou nesta segunda-feira (5) uma parceria com o Banco do Brasil (BB) que possibilitará aos pequenos empresários goianos solicitar uma flexibilização no prazo de pagamento de dívidas a partir de R$ 1 mil. Para ter direito é preciso estar com o pagamento em dia ou em atraso de até 14 dias.

De acordo com o governo do estado, esse recurso já está disponível em todas as agências do banco em Goiás. A parceria propicia também a micro e pequenos empresários que tenham conseguido crédito aprovado pelo BB.

O secretário da Retomada, César Moura, participou das negociações e ressaltou a importância de parcerias como essa. “Esta é mais uma iniciativa de preocupação do governador Ronaldo Caiado na preservação dos empregos e dos negócios, principalmente, os de pequeno porte”, pontuou.

O gerente de Negócios de Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, em Goiás, Tocantins e Distrito Federal, Adonias Miranda, informou que o BB busca atender ao cliente com segurança em suas finanças.

“Para apoiar as empresas na manutenção da saúde financeira no atual cenário, o Banco do Brasil será a ponte necessária para manter as finanças e negócios em normalidade, garantindo serviço seguro com qualidade e foco no cliente”, declarou.

O governo informa que os interessados podem procurar a agencia, via telefone, firmando o pedido em qualquer agência do BB.

“O cliente poderá solicitar o reperfilamento, também, pelo aplicativo do Banco do Brasil, caso o crédito tenha sido obtido por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), no app. Em Goiás, 4.439 empresários que solicitaram financiamento pelo programa do Governo Federal poderão reperfilar suas dívidas com o BB”, conclui.

Fonte: Diário de Goiás

 

Banco do Brasil lança o Fundo BB Ações Games para todos investidores

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Conhecido pelo seu perfil inovador, em 2018 o Banco do Brasil (BB) passou a ser o primeiro banco a apoiar o universo gamer no país e, desde então, tem fomentado cada dia mais o mercado de eSports brasileiro. Acreditando no potencial do setor, o BB lançou na quarta-feira, 31 de março, o Fundo BB Ações Games BDR Nível I, um novo fundo de ações temático, destinado a todos os públicos de investidores.

A aplicação inicial é de apenas R$ 0,01, e podem investir tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Os clientes podem investir por meio do app BB ou no app Investimentos BB, além do Internet Banking.

Atualmente, os jogos eletrônicos representam a maior indústria de entretenimento do planeta. Esse mercado movimentou 126,6 bilhões de dólares no último ano, com projeção de faturamento de 142,2 bilhões de dólares para 2021.

Para Guilherme Rossi, Head de Captação e Investimentos do BB, “a indústria de games é gigantesca e o setor vem apresentando forte crescimento, ano após ano. O lançamento do fundo está conectado diretamente a dois objetivos nossos: estarmos cada vez mais próximos do público jovem e oferecer um portfólio de soluções de investimento completo, inovador e diversificado. Ao disponibilizar um fundo que investe em empresas que fazem parte do dia a dia do público gamer, despertamos o interesse para o ato de investir e pensar no planejamento financeiro, além de contar com um alto engajamento característico desse público. Já para os investidores mais experientes, o BB Ações Games busca aproveitar as oportunidades de crescimento desse segmento ao mesmo tempo em que oferece mais uma opção de diversificação em renda variável no Brasil e no exterior.”

O lançamento do fundo está conectado ao projeto Tamo Junto Nesse Game, que visa fomentar o universo dos eSports como um todo e busca aproveitar as oportunidades de crescimento desse mercado. É importante sempre respeitar o perfil e objetivos do investidor. Os clientes BB podem contar com a nossa assessoria BB para auxiliá-los na tomada de decisão.

Para Júlio Vezzaro, diretor Comercial e de Produtos da BB DTVM, o lançamento do BB Ações Games confirma o compromisso da nossa gestora em trazer soluções de investimento inovadoras para o mercado. Essa estratégia traz para o investidor a possibilidade de diversificar seu portfólio ao investir em empresas dos segmentos de entretenimento digital, semicondutores, novas tecnologias de software e hardware, mídia interativa, possibilitando o investimento em companhias globais atuantes em uma indústria que gera resultados financeiros robustos anualmente. Nosso objetivo é disponibilizar aos investidores, desde o varejo, passando pelo Private até os Institucionais, uma opção de investimento que busca capturar alternativas aderentes a um cenário de valorização do bem-estar e qualidade de vida e que ampliem a eficiência de alocação, para que os investidores tenham um portfólio completo para a diversificação de seu patrimônio”, afirma.

O novo fundo terá taxa de administração de 1% ao ano, com taxa de performance de 20% sobre o que exceder o Nasdaq100. O BB Ações Game investirá preponderantemente em BDRs de empresas no exterior ligadas ao mercado de games e conta com proteção cambial.

BB nos eSports

O BB começou a apoiar o segmento de jogos eletrônicos em 2018, ao patrocinar o maior evento do setor na América Latina, o Brasil Game Show (BGS), a área “Indie” da feira (onde são apresentados os jovens talentos desenvolvedores de games), e ainda premiar a Game JAM, uma maratona de desenvolvimento de jogos eletrônicos. No ano de 2019, patrocinou o Prêmio eSports Brasil (PeB), o Game XP, o streamer Gaulês e o CBCS – Campeonato Brasileiro de Counter-Strike. O BB iniciou 2020 participando da Poa Geek Week e, em julho, apresentou o Campeonato oficial de VALORANT, Ultimate Ignition Series. Neste ano, com a Game Talks BB, promoveu troca de experiências entre gamers e amantes dos eSports, com circuito de palestras online e gratuitas e participação do Squad BB, os streamers Gaulês, Pimpimenta e Ana Xisde. Por meio do eSports, o BB diversifica suas estratégias de transformação digital e rejuvenescimento da base de clientes.

BB DTVM

A BB DTVM é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,181 trilhão em recursos e 19,92% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de fevereiro de 2021. Sua excelência em gestão é atestada por duas importantes agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Agora MS

 

Economus aprova aumento de valor de empréstimos aos participantes do Grupo C

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A Governança do Economus aprovou o aumento do valor máximo de concessão de empréstimos aos participantes vinculados ao plano Grupo C – Regulamento Geral. Desde o dia 6 de abril, o valor passou de R$160 mil para R$175 mil.

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Fonte: Economus

Pandemia derruba pelo segundo ano projeções para a economia brasileira

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O ano começou com expectativas positivas para a economia brasileira, retomada era a palavra de ordem, analistas previam o Ibovespa chegando a 130 mil pontos e o PIB crescendo cerca de 4%. Mas, pelo segundo ano, a pandemia fez cair por terra as previsões. Para acomodar nas projeções de 2021 o pior momento da crise sanitária, juros maiores e deterioração fiscal, bancos revisaram suas projeções para o PIB do Brasil para algo mais próximo a 3%, com os mais pessimistas prevendo crescimento na casa dos 2%.

As revisões de importantes bancos de investimento, como Credit Suisse, Barclays, Morgan Stanley e outros vieram principalmente após a elevação da taxa Selic em 0,75 ponto percentual e a sinalização do Banco Central de que o ciclo de alta de juros será mais intenso e rápido do que o esperado. Além dos juros mais altos, que contribuem para reduzir a atividade, os bancos citam as restrições provocadas pela pandemia como motivo para as reavaliações de cenário.

Os dois fatores – pandemia e juros altos – se conectam e retroalimentam. Juros sobem com aumento da inflação. O avanço dos preços é explicado, em boa parte, pelo dólar alto, fruto do enfraquecimento da economia e aumento do risco do país, e pelas restrições nas ofertas, ambas questões ligadas à pandemia.

Além das instituições privadas, no último dia 25, o Banco Central também reduziu a expectativa para a economia deste ano, de 3,8% para 3,6%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Segundo o BC, a decisão foi motivada pela “incerteza acima do usual” sobre a economia e das possíveis respostas de governantes, empresas e população à crise sanitária.

O Boletim Focus do Banco Central, que reúne as projeções dos principais bancos e instituições financeiras do país para a economia, mostra que o mercado começou o ano esperando alta de 3,41% do PIB do Brasil em 2021 (previsão da edição de 08 de janeiro). Diversas quedas depois, o mais recente Focus já mostra que os economistas esperam agora avanço de 3,18%.

Veja a seguir os bancos que revisaram projeções para o PIB e o cenário econômico brasileiro e as justificativas.

Credit Suisse

O banco Credit Suisse reduziu nesta semana as projeções de crescimento do PIB de 3,7% para 3,2% para 2021 e de 2,9% para 2,4% para 2022. As justificativas foram: o ciclo de alta de juros mais forte que o esperado; a aceleração da inflação; e o agravamento da pandemia. Três fatores que devem ter um impacto maior na atividade econômica do que o esperado, segundo o banco suíço.

“A retomada da atividade econômica observada desde o terceiro trimestre de 2020 deve ser temporariamente interrompida em março de 2021 devido à adoção de medidas de distanciamento social e ao aperto das condições financeiras. A recuperação do lado da oferta da economia foi adiada para meados do segundo trimestre”, diz o relatório do Credit.

Com a inflação pressionada, os analistas esperam que a Selic continue sendo elevada em 0,75 ponto percentual nas próximas cinco reuniões seguidas do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), o que deve levar a taxa para 6,5% ao ano no final de 2021, patamar que deve ser mantido ao longo de 2022.

“Em nossa opinião, o Banco Central não conseguirá implementar uma normalização parcial, como consta dos documentos oficiais, e precisará aumentar as taxas para perto do nível neutro [nível de taxa que mantém a inflação estável]. Isso porque a inflação deve seguir pressionada nos próximos trimestres, atingindo 5,1% no final de 2021, acima do centro da meta do Banco Central de 3,75%”, afirma o banco.

Barclays

Em revisão de cenário realizada no meio de março, o Barclays afirmou que a América Latina continua sendo duramente afetada pela pandemia, ressaltando que o Brasil vive a situação mais dramática entre os países da região. O banco britânico diz que o crescimento brasileiro será mais fraco do que o previsto anteriormente e que a recuperação será bastante gradual e dependente do progresso de vacinação.

Ainda que os dados de atividade econômica brasileira tenham ficado acima das expectativas no quarto trimestre de 2020 e em janeiro de 2021, segundo o Barclays, a tendência positiva não deve se manter diante da piora das condições financeiras e da nova rodada de “lockdowns”.

Por essas razões, o banco revisou a projeção para o PIB deste ano de 3,5% para 3,2%. Se as previsões se concretizarem, o Brasil ficará na lanterna do crescimento econômico em relação aos seus pares. O banco britânico prevê alta de 5% para o PIB do México, 6% para a Colômbia, 6,5% para a Argentina, 7,5% para o Chile e de 8,8% para o Peru.

Bradesco

O Bradesco cortou a projeção do PIB do Brasil de 3,6% para 3,3% nesta quinta-feira (1). O banco também revisou a expectativa para o IPCA deste ano, de 3,9% para 5% e a previsão para a Selic de 4% para 5,25% . O dólar para 2021 também foi elevado, de R$ 5,30 para R$ 5,60.

Segundo o banco, as incertezas fiscais têm elevado os prêmios de risco, piorado as condições financeiras e impedido uma estabilidade da taxa de câmbio, adicionando incerteza ao cenário. Segundo relatório assinado pelo economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, a retomada esperada no cenário base pode não se materializar.

Por outro lado, o Bradesco afirma que um desfecho positivo para as questões fiscais e para o manejo da pandemia têm potencial para acelerar o crescimento e surpreender as expectativas positivamente, inclusive com efeitos sobre a taxa de câmbio, a inflação e os juros.

Itaú

O Itaú Unibanco reduziu a expectativa para o crescimento do PIB de 4% para 3,8% em 2021 e de 2,5% para 1,8% em 2022. As razões são parecidas com as dos outros bancos: o aumento do risco fiscal e a deterioração das condições financeiras impedem a manutenção dos juros em patamares mais baixos e reduzem a perspectiva de crescimento.

O Itaú também revisou a expectativa para a taxa de desemprego, que subiu de 14,2% para 14,3% no fim de 2021 e de 13,3% para 14,2% no fim de 2022. “O crescimento do PIB esperado para 2022 (1,8%) é próximo ao potencial e, portanto, insuficiente para gerar recuo na taxa de desemprego.”

O banco afirma que a segunda onda de Covid-19 e o aumento de medidas de restrição devem levar a uma queda mais intensa do setor de serviços, mas os impactos sobre a atividade como um todo devem ser mais limitados do que na primeira onda, segundo o relatório divulgado em meados de março. Já o varejo e a indústria devem ser favorecidos pelo auxílio emergencial e pelos estoques baixos.

No documento, o Itaú também destacou que a PEC emergencial aprovada no Congresso viabilizou a nova rodada de auxílio emergencial e que, com o auxílio e compra de vacinas, os gastos não sujeitos ao teto devem somar R$ 65 bilhões em 2021.

A principal contrapartida ao auxílio, segundo o Itaú, foi a regulamentação dos gatilhos do teto de gastos, que garantem “uma melhora permanente do marco institucional fiscal”, e que serão importantes para a manutenção do ajuste fiscal, após o fim da pandemia.

Mauá Capital

Saindo do espectro dos bancos, a gestora Mauá Capital também prevê um período mais turbulento que o esperado para a economia nos próximos meses. Em entrevista concedida há duas semanas ao Radar InfoMoney, programa diário de notícias de economia, transmitido ao vivo no Youtube do InfoMoney, Luiz Fernando Figueiredo, CEO da Mauá e ex-diretor do Banco Central, traçou uma expectativa para a economia brasileira ainda pior do que a dos bancos, com crescimento na casa dos 2%.

O economista afirmou que com os meses de março e abril sendo “dramáticos em relação à pandemia”, o país verá uma queda muito forte de atividade. “O desemprego vai subir, empresas que já estavam tentando se segurar vão ficar mais um bom tempo paradas, vamos ver fechamento de restaurantes, bares. Vai ser um período meio infernal”, projeta. “Estamos caminhando para uma economia que vai crescer neste ano algo em torno de 2,5% ou talvez menos”, diz Figueiredo.

Ele ressalta, porém, que apesar de o governo ter “flertado com a irresponsabilidade fiscal, “a PEC Emergencial saiu bastante razoável”. “Isso garantiu uma certa ancoragem fiscal – numa situação de muita fragilidade, é verdade-, mas isso abre espaço para um ambiente menos tortuoso para o resto do ano.”

Por essa razão, o câmbio e outros ativos tendem a ficar menos pressionados passados os piores meses da pandemia, segundo Figueiredo. “Nós teremos uma trajetória muito difícil, mas os ativos têm implícitos no preço deles quase que uma grande descontinuidade e isso não vai acontecer, já esticaram demais, agora têm que voltar um pouco. Não vai ser uma volta exuberante, mas os ativos estão bem mais descontados do que deveriam”, afirma o CEO da Mauá, que acredita que o Ibovespa pode voltar aos 125 mil pontos este ano.

Assim como o Morgan, Figueiredo também mencionou a preocupação do mercado sobre uma eventual virada populista de Bolsonaro com a entrada de Lula no páreo. Mas ele avalia que os discursos de Lula têm sinalizado que ele não deve se caminhar para o centro. “Em função disso, minha visão, que é bem contrária à de muitos analistas, é que para fazer frente ao populismo de Lula, Bolsonaro vai caminhar para um caminho mais em ordem, de responsabilidade fiscal”, diz.

Mas ele pondera que o risco de uma guinada populista no governo não está descartado. “Existe esse risco, sim, e aí o país teria uma chance enorme de entrar em recessão, porque nós já estamos com uma fragilidade tão grande que o sistema não aguenta mais muito desaforo. É um país que tem muita dificuldade para crescer e o populismo seria a pá de cal no crescimento, na recuperação de emprego, etc.”

Goldman Sachs

Apesar de não ter revisado as estimativas sobre o crescimento da economia brasileira, em meados de março o banco Goldman Sachs reduziu a exposição em ações brasileiras de overweight (acima da média do mercado) para neutra em seu portfólio da América Latina, enquanto elevou exposição no México para overweight.

“Embora reconheçamos que os ativos estão negociando relativamente a múltiplos baixos e que podem negociar a patamares melhores se o ritmo da vacinação aumentar, não temos uma opinião forte sobre uma recomendação direcional, considerando a alta volatilidade esperada daqui para frente, devido ao início muito prematuro do debate presidencial de 2022 e à piora da inflação e da dinâmica do emprego, com a escalada da pandemia”, afirmam os estrategistas do banco.

Apesar de rebaixar o Brasil para neutro, o banco elevou a exposição ao México por acreditar que os estímulos fiscais dos Estados Unidos devem resultar em maiores remessas ao país (que aumentaram 11% em 2020, chegando a 3,8% do PIB), além de forte um desempenho das exportações e da produção industrial.

“O risco político, que sempre é uma questão que assombra nossa visão do México, está inegavelmente presente em praticamente todos os países da região. Embora o Chile seja considerado para uma possível atualização, achamos que o mercado está em um bom patamar no país”, destacam. Assim, as recomendações para a América Latina são de overweight para o México, neutro em Brasil e Chile e underweight (exposição abaixo da média) para Peru, Colômbia e Argentina.

UBS

O UBS também não revisou especificamente as expectativas para o PIB, mas divulgou um relatório na semana passada destacando a piora no cenário econômico brasileiro. “Um sentimento geral de desânimo e pessimismo está pairando sobre o Brasil. Um ano após a pandemia começar a se espalhar no país, brasileiros estão vivendo a pior fase da crise de saúde”, dizem os analistas.

Na frente econômica, o banco afirma que o aumento da inflação e das expectativas levaram o Banco Central a iniciar um novo ciclo de aperto dos juros.

Na política, eles dizem que a incerteza de curto prazo foi reduzida após a aprovação no Congresso da PEC Emergencial e acreditam que novas reformas, como a Administrativa, estão em pauta e podem passar nos próximos meses. No longo prazo, porém, eles afirmam que o cenário é “turvo” após a decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu ao ex-presidente Lula disputar as eleições de 2022.

“Assim, os mercados podem não ver muitos bons motivos para estar otimistas com o Brasil, mas vale a pena notar que a maioria das más notícias já está embutida nos preços”, diz o relatório do UBS.

O banco afirma ainda que, apesar dos atrasos na vacinação, eles acreditam que o Brasil pode imunizar a maior parte, senão todos, os 160 milhões de adultos da população até o final de 2021 (veja mais).

Fonte: Infomoney

 

 

 

Entidades dos associados à Cassi querem mais informações sobre índices de coparticipação

Publicado em: 01/04/2021

Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.

Nesta segunda-feira (29), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da AAFBB, ANABB e FAABB se reuniram com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

“Continuamos o debate sobre a coparticipação e a Limac. Não é algo simples e há resistência por parte dos diretores da Cassi. Mas estamos abertos ao debate, ao diálogo. No entanto, temos preocupação por conta que uma das entidades da mesa ainda está em processo eleitoral, que é a ANABB. Por isso é difícil ter um consenso e unidade nessa discussão. Houve algumas divergências entre as entidades, mas estamos colaborando para construir um consenso sobre o debate”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representante da Contraf-CUT na negociação, João Fukunaga.

Os representantes das entidades manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora. “A Cassi não conseguiu apresentar respostas, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades. Também a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. Lembramos, no debate, que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento, mas não de proibir ou coibir o atendimento, dado o elevado custo que isso acaba tendo. Do jeito que está, nos patamares de valores atuais, está elevado o custo para associados. Por isso que defendemos a volta dos patamares anteriores”, completou o coordenador da CEBB.

Estratégia de Saúde da Família

Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.

Abaixo-assinado

Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.

A Contraf-CUT e demais entidades dos associados da Cassi sempre se manifestaram contrárias ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. A Contraf-CUT e as entidades apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT

Justiça não confirma fraude no processo eleitoral de 2019 da ANABB

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Nesta segunda-feira, 29 de março, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) proferiu decisão sobre o processo eleitoral de 2019 da ANABB, indeferindo o pedido de anulação das eleições. O Tribunal, ao julgar o Mandado de Segurança nº. 0708991-20.2021.8.07.0000, entendeu que não houve comprovação de fraude.

Este Mandado de Segurança foi protocolado no dia 25 de março de 2021 contra a 8ª Turma do TJDFT, sob o argumento de que o acórdão que homologou as eleições de 2019 da ANABB, publicado no dia 21 de março de 2021, era ilegal, pois havia indícios de fraude que permitiriam a anulação completa do processo eleitoral.

O desembargador Jair Soares, ao analisar o Mandado de Segurança, entendeu que não há indícios de que ocorreram “ilegalidades impugnáveis”. E, com base na perícia técnica realizada pela própria ANABB, o desembargador concluiu que o número de votos comprovadamente inválidos – cerca de quinze votos registrados em nome de associados falecidos – seria irrelevante para inverter o resultado final das eleições de 2019.

O desembargador conclui, ainda, que seria desnecessária a recontagem dos votos por parte da ANABB, por se tratar de uma quantidade insignificante de votos inválidos, devendo estes serem anulados ou ignorados pela entidade.

POSSE DOS ELEITOS

Com essa decisão, foi realizada a posse dos candidatos mais votados no processo eleitoral de 2019 na quinta-feira, 1º de abril de 2021, por videoconferência.

Conselho Deliberativo

Isa Musa de Noronha (Isa Musa)
Reinaldo Fujimoto (Fuji)
Fernando Amaral Baptista Filho (Fernando Amaral)
Cecília Mendes Garcez Siqueira (Cecília Garcez)
Maria das Graças Conceição Machado Costa (Graça Machado)
Ana Lúcia Landin
Denise Lopes Vianna (Denise Vianna)
Haroldo do Rosário Vieira (Haroldo Vieira)
Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza (Luiz Oswaldo)
Nilton Brunelli Azevedo (Brunelli)
Augusto Silveira de Carvalho (Augusto Carvalho)
William José Alves Bento (William Bento)
Cláudio José Zucco (Cláudio Zucco)
Lissane Pereira Holanda (Lissane)
Antilhon Saraiva dos Santos (Antilhon Saraiva)
Antonio José de Carvalho (Carvalho)
Pedro Paulo Portela Paim (Paim)
Anaya Martins de Carvalho (Anaya)
Otaviano Amantea de Souza Campos
Carlos Antonio Soares (Carlinhos AABB)
Francisco Alves e Silva (Xixico)
Mercia Maria Nascimento Pimentel (Mércia Pimentel)
Waldenor Cezario Mariot (Waldenor Mariot)
Adelmo Vianna Gomes (Adelmo Vianna)
Aparecida Gomes de Medeiros (Cida Medeiros)
Claudio Pacheco de Morais

Conselho Fiscal

Flavia Casarin Nunes
Genildo Ferreira dos Reis (Genildo Reis)
Vera Lucia de Melo (Vera Melo)
Oseas Silva de Sousa – suplente
Valmir Canabarro – suplente
Marcos Maia Barbosa (Marcos Maia) – suplente
Diretores Regionais

ACRE 1 – Julia Maria Matias de Oliveira (Júlia Matias)
ALAGOAS 2 – Nilson Roberto Lopes Vieira (Nilsão)
AMAPÁ 3 – Samuel Bastos Macedo (Samuel Bastos)
AMAZONAS 4 – Terezinha Rodrigues da Silva (Terezinha)
BAHIA 5 – Jussara Maria Santos Barbosa
BAHIA 6 – Zaki Chagouri Ocke
BAHIA 7 – Amilton Vasconcelos dos Santos (Amilton Vasconcelos)
BAHIA 8 – Maruse Dantas Xavier (Maruse Dantas)
CEARÁ 9 – Maria Jose Faheina de Oliveira (Mazé Faheina)
CEARÁ 10 – Ozimeire Penaforte da Silva Caetano (Meire)
DISTRITO FEDERAL 11 – Helio Gregorio da Silva (Hélio Gregório)
DISTRITO FEDERAL 12 – Nelson Vieira Filho (Nelson Batata)
DISTRITO FEDERAL 13 – Martha Tramm Santos (Martha Tramm)
DISTRITO FEDERAL 14 – Elpídio Taube (Elpídio)
DISTRITO FEDERAL 15 – Waldyr Peixoto Filho (Waldyr Peixoto)
ESPÍRITO SANTO 16 – Sebastião Ceschim
GOIÁS 17 – Diusa Alves de Almeida
GOIÁS 18 – Jose Carlos Teixeira de Queiroz (José Carlos da AABB)
MARANHÃO 19 – Camilo Gomes da Rocha Filho (Camilo Rocha)
MATO GROSSO 20 – Daniel Ambrosio Fialkoski (Daniel Fialkoski)
MATO GROSSO DO SUL 21 – Valdineir Ciro de Souza (Valdineir Ciro)
MINAS GERAIS 22 – Luiz Carlos Fazza (Fazza)
MINAS GERAIS 23 – Eustaquio Guglielmelli (Taquinho)
MINAS GERAIS 24 – Matheus Fraiha de Souza Coelho (Matheus do Sindicato)
MINAS GERAIS 25 – Amir Alem de Aquino
MINAS GERAIS 26 – Anibal Moreira Borges (Aníbal Borges)
MINAS GERAIS 27 – Maria Rosario Fatima Ferreira Duraes (Rose Duraes)
PARÁ 28 – Fabio Gian Braga Pantoja
PARAÍBA 29 – Maria Aurinete Alves de Oliveira (Aurinete)
PARANÁ 30 – Anibal Rumiatto (Rumiato)
PARANÁ 31 – Antonio Ribas Maciel Junior (Maciel)
PARANÁ 32 – Sergio Ricardo Areco Pereira (Areco)
PARANÁ 33 – Luiz Roberto Alarcao
PERNAMBUCO 34 – Carolina Maria de Godoy Matos (Carol Godoy Matos)
PERNAMBUCO 35 – Eunice Lourenco Silva Jardim (Eunice Lourenco)
PIAUÍ 36 – Francisco Carvalho Matos (Francisco Matos)
RIO DE JANEIRO 37 – Antonio Roberto Vieira (Antonio Roberto)
RIO DE JANEIRO 38 – Mauricio Gomes de Souza (Mauricio Souza)
RIO DE JANEIRO 39 – Regina Marcal de Carvalho Seixas (Regina Marçal)
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RIO DE JANEIRO 40 – Deuseli Fernandes Rosas Moreira (Deuseli)
RIO DE JANEIRO 41 – Sergio Werneck Isabel da Cruz (Werneck)
RIO DE JANEIRO 42 – Eduardo Leite Guimaraes (Eduardo Leite)
RIO GRANDE DO NORTE 43 – Damiao Casado de Rezende (Rezende)
RIO GRANDE DO SUL 44 – Celson Jose Matte (Celson)
RIO GRANDE DO SUL 45 – Maximiliano Bernardes de Amaro (Maximiliano)
RIO GRANDE DO SUL 46 – Edmundo Velho Brandao (Edmundo Brandão)
RIO GRANDE DO SUL 47 – Paulo Bastos Noronha (Paulo Noronha)
RIO GRANDE DO SUL 48 – Maria Avani Cervo (Avani)
RIO GRANDE DO SUL 49 – Hermes Antonio Machado Saldanha (Hermes)
RONDÔNIA 50 – Antonio Jaime Ferreira Alencar (Jaimealencar)
SANTA CATARINA 52 – Carlos Francisco Pamplona (Chico Pamplona)
SANTA CATARINA 53 – Aurelio Jose Biazotto (Aurélio)
SANTA CATARINA 54 – Antonio Joao Furquim Pereira (Furquim)
SÃO PAULO 55 – Maria Cecilia Censoni (Cissa Censoni)
SÃO PAULO 56 – Daisy F. Saccomandi (Daisy)
SÃO PAULO 57 – Waldenor Moreira Borges Filho (Waldenor)
SÃO PAULO 58 – Reginaldo Fonseca da Costa
SÃO PAULO 59 – Adilson Antonio Meneguela (Manduri)
SÃO PAULO 60 – Honorio Almirao Filho (Honório Almirão)
SÃO PAULO 61 – Jose Roberto Leme (José Roberto)
SÃO PAULO 62 – Luiz Gonzaga Catelli Jr (Luizgonzaga)
SÃO PAULO 63 – Jaime Bortoloti (Bortoloti)
SÃO PAULO 64 – Juvenal Aparecido Ferreira Antunes (Juvenal)
SERGIPE 65 – Almir Souza Vieira (Almir Vieira)
TOCANTINS 66 – Roberto Vieira da Luz (Roberto)

Fonte: Agência ANABB