Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil: “condições para queda dos juros estão mais presentes”

Publicado em: 02/05/2023

Primeira mulher e primeira negra a comandar o Banco do Brasil (BB) em 214 anos de história, Tarciana Medeiros, 44, faz coro – ainda que de forma moderada – aos apelos do governo e avalia que já há condições para o Banco Central começar a reduzir a taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano. “Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo”, afirmou ao Valor em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o comando da instituição financeira, há cem dias, completados nesta quarta-feira. “Uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia.”

A apresentação do arcabouço fiscal “trará avanços na queda sustentável da taxa de juros”, na visão de Medeiros. “A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação”, disse.

Indicada ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a executiva é funcionária de carreira do BB, com 23 anos de casa. A executiva destacou a estratégia de sua gestão de apoiar principalmente micro e pequenas empresas (MPEs), e afirmou que não haverá desaceleração de crédito por parte do banco em um momento de preocupação por parte do governo e do mercado. Segundo ela, nos primeiros cem dias deste ano, o Banco do Brasil aumentou em 34% o desembolso de crédito para o segmento (incluindo capital de giro, recebíveis e investimentos). Em toda a carteira de empresas, incluindo o atacado (médias e grandes companhias), a alta foi de 14%, com R$ 48,9 bilhões liberados.

“Neste instante, não me preocupo”, respondeu quando questionada se há uma crise de crédito no país. Apesar disso, a executiva contou que o banco se antecipou e lançou estratégias específicas para renegociações de dívidas – com aumento de 40% nestes primeiros cem dias em relação ao ano passado (o que representa R$ 2,5 bilhões). Ela também disse que não há sobressaltos nos índices de inadimplência, nem mesmo para MPEs e pessoas físicas, áreas de maior preocupação no governo.

Em linha com a visão dos bancos privados, a executiva avaliou que é preciso fazer um estudo do setor de cartão de crédito antes de impor um teto de juros ao rotativo, desejo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definições de teto ou não”, ponderou a presidente do BB.

Valor: A senhora é a primeira mulher a comandar o BB e completa cem dias na presidência nesta quarta. O que foi feito até aqui?

Tarciana Medeiros: Tenho cuidado em trabalhar em conglomerado, com todas as empresas [do grupo]. Os objetivos iniciais já foram cumpridos, e destacaria a criação de um comitê estratégico de diversidade, formal e institucional. Temos um comitê de crédito, e agora um de diversidade no mesmo nível de importância. Também houve a inclusão de mais mulheres em cargos de gestão.

Valor: E em termos de resultados?

Medeiros: Houve evoluções. Um exemplo é a agricultura familiar. Nos primeiros cem dias, tivemos crescimento de 36% em relação a 2022, com R$ 4,4 bilhões liberados. É motivo de muita comemoração e celebração mesmo. Tivemos um período com dificuldade no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e os funcionários compraram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhum grande negócio no agronegócio: liberamos R$ 35 bilhões nos primeiros cem dias no agro, 34% de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Valor: A senhora pode dar um exemplo de como é possível conciliar o social com o comercial? A percepção de alguns é a de que existe uma dicotomia…

Medeiros: Temos 2,34 mil unidades do Minha Casa Minha Vida (MCMV) concluídas nestes primeiros meses. É um programa de governo e o BB, um dos operadores. Quando entregamos essas unidades, financiamos, por exemplo, micro e pequenas empresas da região e, junto às prefeituras, a infraestrutura de transporte público. Além disso, temos a aquisição de 2,34 mil novos clientes para o banco. É possível, sim, atuar nas duas faces da economia: cuidar do social e do comercial.

Valor: Como o BB tem trabalhado frente ao atual cenário do crédito no Brasil, uma das principais preocupações da equipe econômica, especialmente para micro e pequenas empresas?

Medeiros: É um segmento que sofreu nos primeiros cem dias, e havia uma expectativa de se o BB pararia de empresar, mas pelo contrário. Crescemos 34% em volume de desembolsos. E tenho feito muita questão de, em todos os negócios que vamos fazer, que observe a mulher nesse contexto. Quando falamos de micro e pequenas empresas, R$ 8,3 bilhões foram para empresas que são dirigidas por mulheres, 36% a mais em relação aos três meses de 2022.

Valor: Há uma crise de crédito no Brasil?

Medeiros: Em relação ao banco, precisa ser levada em consideração uma gestão de capital e de inadimplência de forma muito direcionada. Quero deixar como mantra entregar um banco para cada cliente, e tenho falado em preço por cliente. Existe um piso, um teto de preço para qualquer linha de crédito nas quais podemos atuar. O BB vive um momento em que estamos colhendo o resultado. Não estamos com dificuldade para emprestar, estamos focados na estratégia de hiperpersonalizar a concessão de crédito e na indicação de outros produtos para o cliente. Conseguir ampliar a carteira de crédito nestes cem dias é fruto dessa atuação mais direcionada.

Valor: Mas essa situação direcionada não significa que o banco será mais rigoroso na hora de conceder crédito?

Medeiros: Não necessariamente. Significa que o cliente vai pagar no crédito o preço que diz respeito ao comportamento dele, com o melhor produto.

Valor: Como assim?

Medeiros: Uma microempresa pode buscar um capital de giro, mas, na verdade, ela precisa de investimento. Vamos orientar de maneira adequada, porque a destinação de um recurso de investimento é bem diferente do capital de giro.

Valor: Então não há uma preocupação com o cenário do crédito?

Medeiros: Neste instante, não me preocupo. Estamos dando andamento ao planejamento que nos propusemos para 2023. Pode acontecer para deslocar curva de resultado de um trimestre para o outro, mas nada que vá comprometer o plano.

Valor: Mas apesar de mais controlada do que outros bancos, o BB também apresentou uma alta da inadimplência no último trimestre. Qual cenário a senhora vislumbra para o ano?

Medeiros: Vislumbramos uma manutenção de gestão dessa inadimplência em patamares muito aceitáveis.

Valor: Mas o banco trabalha com algum aumento desses índices, ainda que na margem?

Medeiros: Não tenho informação de fechamento de resultado [do primeiro trimestre de 2023], mas em todos os acompanhamentos que fizemos, não houve nenhum sobressalto em nenhuma linha que mereça uma atenção especial.

Valor: Nem no âmbito de pequenas empresas e pessoas físicas?

Medeiros: Não.

Valor: Então não haverá suspensão ou freio no crédito?

Medeiros: Não é o cenário do Banco do Brasil.

Valor: O governo está desenvolvendo o Desenrola, para renegociar dívidas de até 70 milhões de CPFs negativados. Essa quantidade de pessoas inadimplentes preocupa o banco?

Medeiros: Até que saia o Desenrola, na linha da gestão responsável, não paramos de renegociar dívidas de pessoas físicas e microempresas. Houve uma ampliação de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos desse cliente saudável para que ele continue inserido na economia.

Valor: O presidente Lula tem falado muito em crédito direcionado. O BB estuda linhas específicas?

Medeiros: Estamos tratando de microcrédito no âmbito do Pronaf. Já no microcrédito para microempreendedor individual (MEI) estamos conversando com o governo. O Banco do Nordeste, por exemplo, tem expertise muito grande, e o governo quer exportar para os demais players, entre eles o BB.

Valor: A senhora assume o BB após uma gestão que entregou lucros recordes. As projeções deste ano são de manter e até ampliar essa rentabilidade. Isso será possível no cenário atual?

Medeiros: O BB vai dar o resultado do tamanho do banco. A estratégia e o guidance estão dados. Trabalhamos para atender o que já divulgamos a mercado. Para os próximos anos, a tendência é manter os resultados.

Valor: Mas existe uma avaliação na área fiscal do governo e entre especialistas no sentido de que as empresas estatais podem perder lucratividade e, consequentemente, repassar menos dividendos à União…

Medeiros: O banco permanecerá sendo lucrativo aos acionistas , inclusive ao majoritário. Quando olhamos para nossa política de payout [pagamento de dividendos], já há até uma discussão se o BB poderia pagar e elevar o pagamento de dividendos. Nossa estratégia está atrelada à responsabilidade da gestão. Dentro das empresas do grupo, pode até haver uma revisão na política de payout, mas neste instante ainda não é o caso do BB.

Valor: Qual deve ser o papel de um banco como o BB, de economia mista?

Medeiros: Deve competir. Somos um banco, um banco público de economia mista. Mas quando falamos de competição, ela não diz respeito a ganhar do outro em preço. Há uma noção de dar mais resultados, mas às vezes é ser mais sustentável no sistema financeiro. Quando um cliente vem ao BB e também é cliente do Itaú ou do Santander, ele mantém os negócios dele, mas também faz negócios aqui. O banco tem a missão de concorrer com os demais, e um banco do tamanho do nosso ajuda a trazer equilíbrio para esse sistema econômico. O que o cliente espera do BB mudou. É importante ter um player público que concorre no nível que concorremos.

Valor: O que o cliente espera do BB hoje?

Medeiros: Um banco com presença em todo o país: física ou digital. O cliente e o mercado esperam o BB forte no agronegócio, e a sociedade espera uma atenção voltada à agricultura familiar, proporcionando também inclusão financeira de micro e pequenas empresas, além de crédito para o empreendedorismo.

Valor: A sra. também acha que a taxa básica de juros está alta no Brasil, como dizem Lula e outros representantes do governo?

Medeiros: Não só no Brasil, mas em qualquer economia de mercado uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia. Isso não é opinião, mas fato. A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação. Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo. Acredito que as condições para que a taxa básica caia estão cada vez mais presentes. O mercado recebeu bem o IPCA de março, com indicações claras de desaceleração de preço. O petróleo, com a guerra, sofreu alta, e estamos em um momento de preços mais acomodados. Temos as novas agendas macroeconômicas, com o arcabouço fiscal que, somado à reforma tributária, trará avanços na queda sustentável da taxa de juros. Com base nessas questões, acredito em queda da Selic de forma consistente, para que a gente tenha um nível de juros básicos que estimule investimentos novamente.

Valor: O BC defende o patamar atual, sob o argumento de que uma derrubada da Selic sem credibilidade poderia gerar um efeito ruim no médio/longo prazo…

Medeiros: Não vou comentar questões do regulador nem entrar na seara da discussão do regulador com o governo, mas repito: não é sustentável por muito tempo. Em algumas situações, é necessário para que mantenha o controle da inflação, mas não é sustentável a manutenção dos patamares atuais.

Valor: A governança do banco hoje é mais robusta para evitar eventuais pressões políticas como houve no passado, como uma tentativa do governo de usar bancos públicos para reduzir taxas de juros?

Medeiros: Temos uma estrutura de governança corporativa forte e consolidada. As decisões são colegiadas e muito discutidas, dando conforto.

Valor: E qual a avaliação da sra. sobre o uso dos bancos públicos para reduzir taxas de juros, como feito no passado?

Medeiros: Esse projeto de um banco para cada cliente, com hiperpersonalização na concessão do crédito com base na necessidade, já nos leva a conceder o crédito a juros adequados no perfil de consumo. Um exemplo é o consignado do INSS: o BB já praticava uma das menores taxas do mercado, entendendo risco e capacidade de pagamento do público. Embora houvesse um teto, operávamos em um preço menor porque é uma característica do negócio.

Valor: Mas o que a sra. pensa do uso do banco público para regular preços no restante do sistema financeiro?

Medeiros: De certa forma, quando já empresto em patamar adequado ao cliente, já trabalhamos com essa regulação, colocando esse equilíbrio ao mercado.

Valor: Os bancos públicos podem ser usados para reduzir juros, como em momentos de crise?

Medeiros: A atuação do banco, em momento de crise ou não, é voltada para gestão responsável do nosso capital. Em um momento de crise, nossa gestão adequada de inadimplência, de capital e da carteira de crédito proporciona manter o protagonismo, e os números deste trimestre mostram isso.

Valor: Fernando Haddad quer impor um limite para a taxa de juros ao rotativo do cartão de crédito. Os bancos privados resistem a essa proposta. É preciso estabelecer um teto para essa modalidade?

Medeiros: É preciso estudar o tema. Estamos participando de uma comissão com a Febraban que vai encontrar soluções e realizar uma análise criteriosa. Pode até culminar em um teto, como no cheque especial, mas o sistema de cartão de crédito tem diversos outros aspectos que precisam ser estudados, como o perfil do cliente que está usando rotativo como capital de giro ou como crédito pessoal. Uma camada da população tem acesso ao crédito pelo cartão, mas talvez não seja a linha mais adequada para financiar consumo. Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definição de teto ou não. Não excluo a possibilidade. Se houve um recuo, é porque são muitos aspectos a serem analisados.

Valor: O que falta para preencher a vice-presidência de agronegócios do banco?

Medeiros: Isso seria tratado caso o tema tivesse chegado ao conselho de administração, mas não chegou. Temos alguns direcionamentos no mercado de agro sobre uma mudança no tratamento. Pretendemos conceder crédito cada vez mais verde, como também trabalhar a cadeia do agro sustentável, expandindo a agricultura familiar. Então, há uma discussão das características para a vice-presidência. Não há um nome definido ou direcionado.

Valor: Circula que o governo estaria aguardando mudanças na Lei das Estatais para indicar a ex-senadora Kátia Abreu ao cargo. Seu nome agradaria à senhora?

Medeiros: Não a conheço pessoalmente, mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho.

Valor: Quais as expectativas para o Plano Safra? A antiga gestão do BB argumentava que, com a entrada da Caixa, perdeu recursos…

Medeiros: As expectativas estão no sentido de que o BB tenha recursos a proporcionalidade de nossa capacidade de entregar. No último Plano Safra, tivemos um valor bem abaixo do possível. Não é reduzir dos demais players, mas entregar o adequado para nós.

Valor: A indústria tem defendido um plano safra industrial, com juros subsidiados. Há algum plano para o setor?

Medeiros: Há uma expectativa de crédito para a indústria. Com os acordos que o presidente tem feito pelo mundo, esperamos investimentos para a indústria, e percebemos um movimento do setor tentando buscar crédito no mercado de capitais ou por financiamento direto.

Fonte: Valor Econômico e Inteligência Financeira

 

Banco do Brasil avança no crédito rural; cargo de vice em agronegócio está aberto

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De acordo com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, um dos aspectos de progresso da instituição nos primeiros meses de sua administração foi o aumento das operações de financiamento destinadas à agricultura familiar.

Em uma entrevista ao Valor, a presidente destacou que nos primeiros 100 dias houve um crescimento de 36% em comparação com o ano anterior, com a liberação de R$ 4,4 bilhões. Medeiros afirmou que esse resultado é motivo de grande comemoração e celebração.

A executiva diz que houve um “período com dificuldade” no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas que os funcionários abraçaram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. “Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhuma grande operação no agronegócio”, afirmou. O banco é o principal agente de crédito do agronegócio brasileiro.

O cargo de vice-presidente de agronegócios do BB continua sem novo titular. “Temos alguns direcionamentos (…) sobre uma mudança (…) Não só na concessão do crédito (…), mas também [no trabalho com] a cadeia do agro sustentável. Então, há uma discussão das características da pessoa para a vice-presidência.

Não há o nome definido ou direcionado”, diz Tarciana Medeiros. No mercado, comenta-se que a ex-senadora Kátia Abreu seria um dos nomes cotados para o cargo. “Não a conheço pessoalmente”, disse a presidente do BB”, “mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho”.

Fonte: Avicultura Industrial

 

 

Bancos formam o pódio das melhores empresas para desenvolver carreira em 2023

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Em meio às demissões em grandes companhias e um cenário econômico incerto, a procura por estabilidade no emprego é um dos objetivos de muitos profissionais, independentemente da área de atuação.

E, ao mesmo tempo, a busca por oportunidades com maior flexibilidade e possibilidade de crescimento profissional — evidenciado pela “demissão silenciosa” (quiet quitting) — marcaram o mundo corporativo no ano passado.

De olho nas tendências do mercado de trabalho, o LinkedIn divulgou, nesta semana, a lista anual das melhores companhias para desenvolver carreira.

Em 2023, o LinkedIn Top Companies elegeu 25 empresas e, novamente, o pódio foi liderado pelo setor bancário: Itaú Unibanco, Banco Bradesco e Banco do Brasil.

Em linhas gerais, as empresas que entraram no ranking foram avaliada em oito requisitos:

  1. Progressão de crescimento;
  2. Desenvolvimento de competências;
  3. Estabilidade na empresa;
  4. Oportunidades externas;
  5. Afinidade com a empresa;
  6. Diversidade de gênero;
  7. Nível de formação acadêmica e
  8. Presença de funcionários no país.

Além disso, as empresas deveriam ter pelo menos 500 funcionários em 31 de dezembro de 2022 no país e a taxa de rotatividade de funcionários não poderia ultrapassar 10% durante o período estabelecido na metodologia, com base em dados do LinkedIn.

Por fim, companhias que demitiram mais de 10% do quadro de funcionários entre janeiro e dezembro de 2022, de acordo com pronunciamentos oficiais, foram considerados inelegíveis. Confira a seguir o ranking.

Fonte: Seu Dinheiro

Governo indica Galípolo para conselho do BB e vai renovar inteiramente o colegiado

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O Banco do Brasil (BB) informou que o governo indicou Gabriel Galípolo para o conselho de administração da instituição. A indicação deve ser votada em assembleia geral ordinária no próximo dia 27. Ele é secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi presidente do Banco Fator e professor universitário.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, a presidente do banco e um representante dos funcionários. Com as mudanças na próxima AGO, o órgão deve ser inteiramente renovado, não sobrando nenhum membro indicado no governo Bolsonaro.

Além de Galípolo, o governo também indicou para o conselho do BB Elisa Vieira Leonel e Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Já Kelly Tatiane Martins Quirino é a indicada dos funcionários.

Anelize é procuradora da Fazenda Nacional desde 2006, é mestre em Política Pública pela Universidade de Oxford e pós-graduada em Administração Pública pela FGV. Já foi membro do conselho fiscal do BB e do conselho de administração da Caixa.

Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Doutoranda em Ciência Política e Mestre em Administração e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília (UNB), graduada em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Kelly, representante dos funcionários, é doutora em Comunicação pela Universidade de Brasilia (UNB), mestre em Comunicação Midiática e jornalista diplomada pela Universidade Estadual Paulista. É professora da UNB e da Universidade Católica de Brasília.

Já os minoritários indicaram para o conselho do BB Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann. Silva é advogado e já atuou como conselheiro de empresas como Vale, Petrobras, Cemig e Eternit. Juenemann também é advogado e atuou como conselheiro fiscal em diversas empresas, como o próprio BB, Petrobras, Vale, JBS, entre outras.

Fonte: Valor Econômico

Brasilprev bate recorde de atendimento pelo Whatsapp; crescimento foi de 25%

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A Brasilprev apresentou, em março deste ano, seu recorde histórico de acessos dos clientes pelo Whatsapp, com um alto volume de pedidos de Informes de Rendimento. Impulsionado pela ampliação dos serviços e pelo período de entrega das declarações do imposto de renda, foram mais de 100 mil usuários únicos na plataforma durante o mês, 25% a mais do que o número de 75 mil acessos únicos atingido na mesma época do ano passado.

Desde o seu lançamento, em 2019, o aplicativo tem se tornado um dos principais canais de atendimento da companhia, especializada em previdência privada. De acordo com Ângela Assis, presidente da Brasilprev, “neste período, foram mais de 1,1 milhão de acessos totais e 663 mil usuários únicos, com mais de 92% das demandas atendidas sem necessidade de transbordo. Outro dado importante é o NPS, índice que mede a lealdade dos clientes, que tem se mantido em um nível de excelência”.

Atualmente, a ferramenta oferece 27 serviços aos clientes, como consulta ao saldo e extrato, solicitação de segunda via de contribuição, aporte extra, informe de rendimentos e até assessoramento 100% digital. “Em uma companhia com o tamanho da Brasilprev, é fundamental que a busca pela eficiência operacional seja diária e, dentro deste conceito, a comunicação por meio do WhatsApp foi um passo importante em nosso processo de transformação digital. Além disso, é uma ferramenta que facilita a vida do cliente, independentemente do valor investido ou dos produtos que já tenham”, concluiu a executiva.

Fonte: Clientes SA

 

SBT divulga finalistas do prêmio “O Melhor Comercial do Brasil 2022″; BB é destaque

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O SBT anunciou as listas dos 20 jurados e dos 30 filmes finalistas que irão compor a 12ª edição do prêmio O Melhor Comercial do Brasil.

O Banco do Brasil, Itaú e Bradesco lideram no segmento dos anunciantes, com quatro filmes cada entre os finalistas. Já no caso das agências, a Africa lidera a lista com sete filmes entre os comerciais mais criativos veiculados no SBT ao longo de 2022. Logo atrás está a Almap BBDO e Aldeiah,com cinco e quatro filmes, respectivamente.

O Melhor Comercial do Brasil se destaca pelo criterioso processo de votação e apuração em todas as etapas do prêmio. Inicialmente, é realizada uma eleição prévia pela comissão interna — composta por jornalistas, executivos da área de Marketing e Negócios do SBT — que analisam todos os filmes veiculados nacionalmente na emissora durante o último ano.

osteriormente, o prêmio entra em sua 1ª fase, na qual o júri de mercado realiza uma votação online, que resultará numa “shortlist” dos dez comerciais mais bem votados. Já na 2ª etapa, o mesmo júri votará ao vivo no grande vencedor do ano, em um evento presencial, a ser realizado dia 9 de maio, em São Paulo, com a presença de jornalistas e executivos do SBT.

A dupla vencedora, formada por agência e anunciante, será premiada com uma viagem para o Festival de Cannes, na França, que acontece em junho deste ano.

Em 2021, O filme ‘Alice e Fernanda’, criado pela Africa para o Itaú, foi o grande vencedor.

Fonte: Publicitários Criativos

Parceria inovadora entre TRE-BA e Banco do Brasil facilitará acesso aos serviços eleitorais

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) firmou mais uma parceria de sucesso, com o propósito voltado à desburocratização dos serviços prestados pelo Órgão aos eleitores baianos. Dessa vez, o Termo de Cooperação Técnica foi assinado com o Banco do Brasil (BB). A ação tem caráter inovador e foi firmada sem ônus para os cofres públicos.

A parceria entre o Regional baiano e a Instituição Financeira foi oficializada na última quarta-feira, 19 de abril, na sede do Banco do Brasil, em Brasília, quando o presidente do TRE-BA, desembargador Roberto Frank, e o gerente Geral do BB, da unidade de negócios com o setor público, Marcio Antonio Chiumento, celebraram o acordo, que tem duração até 2028.

Para o presidente do TRE da Bahia, desembargador Roberto Frank, a iniciativa atende ao pilar social perseguido pelo Órgão, na medida em que conjuga a tecnologia e a inovação, para disseminar a boa informação para os cidadãos, além de aproximá-los dos serviços oferecidos pela Justiça Eleitoral. A ideia é fazer uso da criatividade para gerar valor para a sociedade, sem onerar o orçamento público: “Trata-se de mais uma parceria inédita no âmbito do projeto ‘TRE em Todo Lugar’, conhecido pela capilaridade e por formas de possibilitar atendimento aos eleitores de modo presencial, virtual e itinerante. Estamos felizes em concretizar esse projeto, sem ônus para o erário, e saber que o cliente do TRE-BA, no caso, o cidadão baiano, que também for cliente do Banco do Brasil, poderá utilizar o site, o aplicativo e até mesmo o caixa eletrônico do banco para sanar suas pendências com o TRE-BA. Nosso objetivo é facilitar sempre a vida do cidadão, para que ele possa exercer o direito ao voto e, assim, fortalecer a nossa democracia”, declara Frank.

De acordo com Marcio Chiumento, gerente Geral do Banco do Brasil, o acordo firmado com o TRE é um marco relevante também para aquela Instituição, que terá a sua carta de serviços enriquecida com o viés da cidadania: “Acreditamos que a tecnologia e a inovação são ferramentas fundamentais para promover inclusão digital e social. Celebrar essa parceria com o TRE da Bahia, que vem se destacando no cenário nacional nos últimos dois anos, por investir em projetos alicerçados em inovação, tecnologia e governança, é algo muito positivo. Significa colaborar de forma efetiva com o fortalecimento da democracia”.

Com a assinatura do termo de cooperação, o Banco do Brasil passará a divulgar, em seu site e canais de atendimento ao cliente, um link para o portal do TRE-BA, onde será possível ter acesso a uma série de serviços voltados ao eleitor, a exemplo de consultas à situação eleitoral e ao local de votação; obtenção de certidão de quitação; balcão virtual; justificativa eleitoral e consulta de débitos com a Justiça Eleitoral.

A parceria prevê ainda a possibilidade de os clientes do BB receberem, por meio do aplicativo do banco, avisos e orientações da Justiça Eleitoral de forma periódica. Serão alertas sobre prazos eleitorais; datas de eleições; dentre outras informações relacionados ao exercício do voto e da cidadania. Pelo aplicativo bancário será ainda possível receber informações sobre os benefícios de ser mesário, direitos relacionados à identidade de gênero, e questões direcionadas aos eleitores com deficiência.

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral da Bahia

Presidente do TJPB recebe equipe jurídica do Banco do Brasil na Paraíba

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Questões de interesses em comum entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Banco do Brasil foram tratadas nesta quinta-feira (27) durante visita da equipe da assessoria jurídica do banco ao presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva. “Estamos nesse processo de interlocução, que é muito importante para as instituições que trabalham com o objetivo comum de atender à população”, observou o desembargador.

Para a gerente-geral do departamento jurídico do Banco do Brasil na Paraíba, Solange Gonçalves Magri, a visita foi muito importante para aproximar as duas instituições. “Somos parceiros da justiça, então vir aqui é uma honra. Vim em nome do banco, representando nossa diretoria, para estreitar laços e nos colocar a disposição”, declarou.

A gerente disse ainda que a reunião foi muito produtiva, pois foi possível apresentar algumas demandas do departamento jurídico do BB. “Tivemos uma conversa muito tranquila, muito fluida, e foi muito importante porque também ouvimos muito do Tribunal. A ideia é criarmos essas pontes, e não construirmos muros”, avaliou Solange Magri.

Também participaram da reunião, os juízes auxiliares da presidência Giovanni Porto e Michelini Jatobá, a diretora de Economia e Finanças do TJPB, Izabel Nóbrega; o supervisor jurídico do BB na Paraíba, Adriano Villarim; o presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil na Paraíba, Luís Roberto Vaz; e os advogados Daviallyson Capistrano e Francisco Eliomar Macêdo.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

Sindicato em Jundiaí recebe visita de superintendentes regionais do Banco do Brasil

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Representantes do Banco do Brasil estiveram presentes no Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região para uma conversa sobre possíveis conflitos nas unidades bancárias.

A visita contou com a presença do Superintendente Comercial do Banco do Brasil da região de Campinas, Cristiano Monteiro, e da região de Guarulhos, Alexandre Loureiro, responsáveis pelas agências nas cidades da base do Sindicato, acompanhados pela gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes-SP), Cláudia Barros.

O Sindicato foi representado pelo presidente Paulo Malerba e os diretores Álvaro Pires, Silvio Rodrigues, Juliana Martinelli e Igor Anghievski.

Na conversa, os representantes do banco se colocaram à disposição para fortalecer os canais de comunicação com o Sindicato e resolver eventuais conflitos de maneira mais rápida. Além disso, mostraram-se abertos a receber as reclamações advindas do Sindicato.

Um dos temas tratados na conversa foi sobre as férias. Muitos funcionários reclamam que há impedimento na marcação de féria nos meses de junho e dezembro.

Os representantes do Banco afirmaram que não há qualquer proibição para tirar férias em junho e dezembro e que é até melhor que os funcionários possam sair em todos os meses para que a escala não fique muito compacta.

O único caso em que não é possível tirar férias em dezembro é quando ela gera substituição, como no caso de Gerentes Gerais, sendo essa é uma regra interna. Tampouco o gestor ou gestora pode condicionar a utilização de férias e abonos ao desempenho na entrega dos resultados, conhecido como meritocracia.

Outro ponto reiterado pelo Sindicato e confirmado pelos gestores é que não pode haver trabalhadores de Coban (correspondentes) dentro das agências do BB.

De acordo com Paulo Malerba, a visita dos representantes do Banco do Brasil foi produtiva e demonstrou a boa intenção dos gestores em manter um diálogo aberto com o Sindicato.

Malerba destaca que o Sindicato é muito presente nas agências e sempre criterioso na análise de reclamações, buscando ouvir e dialogar na unidade antes de externar um problema.

”Esperamos que que a visita e a comunicação estabelecidas com o Banco do Brasil possam trazer mais agilidade e acolhimento nas demandas do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região. A interação e a colaboração entre as partes envolvidas são fundamentais para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí

PrevMais abre período de alteração de perfis de investimento

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Nas primeiras quinzenas de janeiro, maio e setembro, os participantes do PrevMais podem realizar a alteração de seu perfil de investimento. Entre os dias 1 e 15 de maio estaremos em mais um período de possibilidade de troca.

Esse é um momento importante para uma reavaliação de perfil, adequando-o, se necessário, ao seu perfil de risco. Para auxiliá-lo nesse processo, disponibilizamos uma ferramenta de autoavaliação, o Teste de Perfil de Investidor, clique aqui para acessá-lo.

Conheça também as características de cada um na Cartilha de Perfis de Investimento e não deixe de ver o desempenho dos perfis de investimento. Lembre-se sempre que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

A definição do perfil não restringe as opções de investimento, mas indica o que seria mais adequado para cada participante. Conforme a legislação em vigor, caso a opção de investimento atual ou a pretendida não estiverem alinhadas ao resultado do teste, será apresentada uma declaração para que você manifeste estar consciente dos riscos que serão assumidos, inerentes ao perfil escolhido.

Em caso de dúvidas, solicitamos que entre em contato conosco através dos nossos canais de atendimento.

Para entender como realizar a alteração do seu perfil, clique aqui.

Em caso de dúvidas, veja as perguntas e respostas sobre o tema aqui.

Veja também o nosso vídeo sobre os perfis de investimentos aqui.

Fonte: Economus

Em cada quatro brasileiros, três utilizam PIX nas compras on-line

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Os consumidores estão pesquisando mais e gastando menos e, se em 2022, 66% dos entrevistados pretendiam usar o PIX, que não havia completado nem dois anos de existência, neste ano, 3 em cada 4 consumidores já utilizaram esse método. As constatações fazem parte do “CX Trends 2023”, estudo realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box com o apoio da Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, descobrindo que o sucesso do meio de pagamento digital e gratuito deixa mais evidente que a experiência pode impactar diretamente na retenção e no crescimento dos negócios.

A pesquisa ainda revela que 31% dos consumidores já desistiram de finalizar uma compra on-line porque as opções de pagamento oferecidas não atendiam às suas expectativas. “O cliente está nos contando o que ele quer. A partir dessas informações, é preciso se destacar não apenas no produto comercializado, mas, também, na hora do pagamento”, analisou Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk.

Quando questionados quais seriam as ações que as empresas nacionais poderiam adotar para melhorar a experiência de compra digital, 35% afirmaram que desejam descontos em pagamentos via PIX ou WhatsApp. Dentre os meios de pagamento preferidos, o cartão de crédito é o número um com 61%, seguido pelo PIX à vista com 18% e cartão de débito com 6%. Pela primeira vez, o PIX parcelado foi mencionado por 3% dos participantes, ainda tímido, mas com grande potencial de crescimento.

Ricco ainda destaca os fatores que levam o consumidor a comprar novamente de uma mesma marca. “Além da qualidade do produto, promoções e atendimento rápido, 45% dos consumidores contaram que as formas de pagamento oferecidas pela empresa são essenciais para uma recompra. Ou seja, ampliar as possibilidades de pagamento pode ser uma excelente maneira de atrair mais público para o seu negócio”.

Fonte: Clientes SA