Prefeitura de Caraguá autua BB e Santander por aglomerações em filas

Publicado em: 14/05/2020

A Prefeitura de Caraguatatuba, no litoral de São Paulo, por meio da Vigilância Sanitária (Visa), da Secretaria da Saúde, autuou, na quarta-feira (6), as agências do Santander e Banco do Brasil por não manter as regras de evitar aglomerações e distância de pelo menos um metro entre as pessoas.

Agência do Banco do Brasil, na Praça Cândido Mota, em Caraguatatuba

Há dias o órgão tem recebido reclamações, via Canal 156, das filas registradas no Santander da Avenida da Praia. A situação piorou desde que a agência da Praça Cândido Mota fechou porque, segundo o banco, funcionários teriam contraído o novo coronavírus (Covid-19).

O caso é considerado grave porque, de acordo com a Vigilância Sanitária, a Secretaria de Saúde não recebeu nenhuma notificação de casos suspeitos ou confirmados de Covid 19 na agência.

No Banco do Brasil, a autuação ocorreu durante fiscalização de rotina para verificar cumprimento dos decretos referentes ao Covid 19 em vigor e os fiscais de Saúde Pública constataram as filas sem nenhuma demarcação.

Com as notificações, os bancos têm 10 dias para se defender e podem ser autuados em até 1.000 Valor de Referência do Município (VRM), o que equivale hoje a R$ 3.570.

No começo de abril, a agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Caraguatatuba também foi autuada pela Visa pelo mesmo motivo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba

Contraf-CUT cobra do BB abono de três dias para grupos de riscos

Publicado em: 07/05/2020

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício ao Banco do Brasil reiterando a solicitação de manutenção do abono dos dias 7, 8 e 9 de abril para os funcionários que estavam em casa à disposição do banco (situação 478) antes de o banco comunicar que utilizaria mecanismos previstos na Medida Provisória 927/2020 sobre a concessão de férias e a criação de banco de horas.

No comunicado, enviado aos gestores no dia 7 de abril, sem negociação prévia com a representação sindical e nem com os funcionários, o banco também revogou a autorização do uso do código 478 para o abono de dias, dando a possibilidade da utilização de banco de horas, outros abonos de direito dos funcionários, folgas e solicitação de licença prêmio.

“O banco cometeu um erro na comunicação aos gestores. As alternativas apresentadas em substituição ao abono pelo código 478 precisam da autorização dos funcionários. Os gestores não poderiam simplesmente acessar o sistema e fazer a alteração da situação. Precisariam do consentimento dos funcionários, mas foram levados ao erro pelo banco”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Tampouco poderiam colocá-los em férias, devido ao prazo mínimo de 48 horas definido pela MP 927. O próprio sistema bloqueia essa possibilidade. Por isso, insistimos para que o banco mantenha o abono para estes funcionários pelo código 478 para estes três dias”, completou.

Entenda o caso

No dia 7 de abril, o banco enviou um comunicado aos gestores informando que aplicaria os termos previstos na Medida Provisória 927, permitindo, a partir daquele momento, a comunicação ao funcionário do acionamento de férias, com antecedência de apenas quarenta e oito horas.

Os funcionários que estavam em isolamento residencial, enquadrados na situação “478 – outros abonos” eram os alvos desta determinação. Como o comunicado oficial foi feito no dia 7 de abril, o prazo de 48 horas para o aviso de férias venceria no dia 9 de abril e o gozo das férias teria início em 10/4, que foi feriado nacional da Sexta-Feira Santa. Assim, o efetivo gozo das férias começaria no dia 13/4, segunda-feira.

Os gestores foram obrigados a suspender o abono pelo código 478 no próprio dia 7 de abril e, como os funcionários não podiam voltar ao trabalho por serem do grupo de risco, ou morarem com pessoas do grupo de risco, e também não poderiam conceder férias antes de 48 horas de aviso prévio, acabaram substituindo por outras situações de abono de dia que necessitariam do consentimento dos funcionários.

Ações do movimento

“Não estamos pedindo nada além do que o cumprimento da lei e do que determina nosso acordo coletivo de trabalho. Os dias 7, 8 e 9 devem ser abonados (situação 478) para todos os funcionários que estavam em casa à disposição do banco”, explicou o coordenador da CEBB.

“Já nos reunimos com o banco para tratar do assunto, que nos informou que, até aquele momento não havia instrução para que fosse concedido o abono dos dias 7, 8 e 9. Agora, mandamos o ofício com esta reivindicação e esperamos que o banco reconsidere sua posição, que é um flagrante desrespeito ao que está definido em nosso acordo. Caso, o banco insista neste desrespeito, teremos que analisar quais medidas serão tomadas”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos podem demorar três anos para se recuperar de crise do coronavírus

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O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode levar três anos para se recuperar da crise do novo coronavírus. O cálculo é do Banco Central (BC), que fez um teste de estresse para quantificar o impacto da Covid-19 nos bancos brasileiros e informou, nesta quarta-feira (29), que esse foi um dos testes mais severos da história. O BC explica que a pandemia vai reduzir a rentabilidade e ainda pode exigir um reforço de capital de R$ 70 bilhões das instituições financeiras nacionais.

Divulgado através do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, o teste de estresse realizado pela autoridade monetária explica que a desaceleração econômica causada pelo novo coronavírus pode comprometer a capacidade de pagamento de mais de 170 atividades econômicas. Atividades que já têm uma dívida de R$ 556 bilhões com os bancos brasileiros e ainda podem prejudicar a capacidade de pagamento dos seus funcionários e dos seus fornecedores, ampliando o risco de calote nas instituições financeiras.

“Dos R$ 500 bilhões que o sistema financeiro tem aplicado nessas empresas, R$ 200 bilhões entrariam em default (calote). E isso contaminaria os dependentes desses setores. Os empregados diretos dessas empresas teriam R$ 50 bilhões de impacto, a cadeia de fornecedores mais R$ 100 bilhões de impacto e os empregados da cadeia de fornecedores mais R$ 25 bilhões. Então, chegamos em um impacto total de R$ 395 bilhões”, revelou, em coletiva de imprensa, o diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza.

O risco de R$ 395 bilhões de calote apresentado pelo BC também considera o risco de reclassificação de risco dessas empresas e de contágio interfinanceiro. E, segundo Oliveira, é fruto de um trabalho feito com “bastante conservadorismo”, com o intuito de calcular o “impacto mais severo” da pandemia do sistema financeiro nacional.

O impacto de fato é grande. Considerando esse cenário, o BC calcula que os bancos teriam que elevar o seu capital regulatório em R$ 70 bilhões, o equivalente a 7,2% do patrimônio de referência do sistema financeiro, para voltar às condições de estabilidade e liquidez registradas antes do coronavírus. “Para ter ideia, quando fizemos o impacto dos efeitos dos setores envolvidos na Lava-Jato, em 2015, esse aumento era de R$ 3,4 bilhões, ou 0,4% do PR (patrimônio de referência)”, revelou Oliveira.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Veja ações sociais realizadas por funcionários do BB em todo o País

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Em tempos de isolamento social, muitas pessoas perderam fontes de renda e têm recorrido a ONGs para receber doações e alimentos. Para ajudar a levar o mínimo de dignidade para as famílias atingidas, a ANABB, em parceria com o Instituto Viva Cidadania (IVC), divulga algumas ações sociais que estão sendo realizadas por funcionários da ativa e aposentados do BB em todo o País.

Você também pode ajudar compartilhando essas iniciativas de solidariedade com sua rede de amigos. Quem tem fome tem pressa!

CASA DOS GIRASSÓIS
A Casa dos Girassóis atende, há 12 anos, as crianças e adolescentes do Morro do 25, em Florianópolis (SC) no contraturno escolar. Neste período de pandemia, a entidade arrecada alimentos e produtos de higiene pessoal para ajudar as famílias dos alunos que perderam suas rendas.

A Casa dos Girassóis
CNPJ: 09.615.536/0001-96
Banco do Brasil – 001
Agência: 5255-8
Conta Corrente: 905960-1

ROTARY CLUB DE JATAÍ/GO PARAÍSO BRASIL
O Rotary Club de Jataí/GO Paraíso Brasil, formado só por mulheres, entre elas funcionárias do Banco do Brasil, tem atuado em diversas frentes, junto aos moradores, comerciantes e profissionais de saúde para minimizar os efeitos econômicos da pandemia.

Rotary Club de Jataí Paraíso Brasil
CNPJ: 21.340.175/0001-18
Banco do Brasil
Agência: 4575-6
Conta corrente: 2.093-1

LAR KARDECISTA GAIVOTA
O Lar Espírita Kardecista Gaivota, localizada município de Itanhaém, litoral sul de São Paulo, conta com a participação de voluntários da família Banco do Brasil, recebeu a doação de 60 cestas básicas que vão fazer a diferença na vida de dezenas de famílias.

Lar Espírita Kardecista Gaivota
Contato da voluntária e palestrante
Berenice Souza
+55 11 99188-6097

COMITÊ DA AÇÃO E DA CIDADANIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BB E DA COMUNIDADE EM GERAL
O Comitê de Cidadania, formados por funcionários do Banco do Brasil arrecada alimentos para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas na instituição, em Juiz de Fora e em Leopoldina (MG)

Comitê da Ação e da Cidadania dos Funcionários do BB e da Comunidade em Geral
CNPJ: 01.632.704/0001-40
Agência BB: 3139-9
Conta Corrente: 201.997-3

ASSOCIAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS DO BANCO DO BRASIL (AVBB)
A Associação de Voluntários do Banco do Brasil (AVBB) de Pernambuco está unindo esforços e fazendo a diferença provendo, pelo menos, a comida a essas famílias necessitadas da Creche Lar Esperança, em Jaboatão dos Guararapes (PE).

Creche Lar Esperança
CNPJ 06.103.187/0001-35
Banco do Brasil
Agência 1837-6
Conta corrente 40.905-7

Associação de Voluntários do Banco do Brasil (AVBB)
CNPJ 28.452.223/0001-09
Banco do Brasil
Agência:1620-9
Conta corrente 62.000-9

CASA MADRE TERESA E PROJETO MÃO AMIGA
As instituições Casa Madre Teresa e o projeto Mão Amiga, ambos ligados à Igreja, auxiliam centenas de trabalhadores que sofrem com a diminuição ou falta de renda. As duas entidades distribuem cestas básicas, remédios, roupas, entre outros itens, para amparar os moradores de Caxias do Sul (RS).

Casa Madre Teresa
Para doar alimento para as cestas básicas, entre em contato com (54) 3228 7239 | (54) 32212564.

Projeto Mão Amiga
CNPJ: 32.005.946/0001-37
Banco: Banrisul – 041
Agência: 0874
Conta Corrente: 06.209.686.0-0

CASA DO PEQUENO TRABALHADOR DE ATIBAIA
A Casa do Pequeno Trabalhador de Atibaia, administrada por funcionários do BB, oferece cursos profissionalizantes para jovens aprendizes em situação de vulnerabilidade, por conta da pandemia, os alunos ficaram desempregados e desamparados. A instituição arrecada alimentos para os alunos e familiares.

Endereço: Rua Pedro Taco, nº 48 – Centro Atibaia (SP)
CNPJ: 44.706.869/0001-21
Dados da Conta Corrente
Banco do Brasil – 001
Agência: 0415-4
Conta: 3.999-3

ESPAÇO FRATERNO DE JESUS
O Espaço Fraterno de Jesus, acolhe moradores de rua da cidade de Peruíbe (SP). No Espaço são servidas refeições, oferecidas cestas básicas, orientação ética, assistência psicológica e jurídica, evangelização, corte de cabelo, encaminhamento para clínica de recuperação, além de disponibilizar recinto para banho.

Ubaldo Evangelista Neto
Tel.: (13) 99764 – 5070
E-mail: netoubaldo@yahoo.com.br
Conheça página do projeto no Facebook

VILLA SAMARITANA
A Villa Samaritana é uma entidade sem fins lucrativos que trabalha junto à população de rua e comunidades em situação de vulnerabilidade social da região de Planaltina, no Distrito Federal e está arrecadando alimentos para alimentar esse público durante a pandemia.

Entidade: Villa Samaritana
CNPJ: 31.227.931/0001-50
Banco: 001 – Banco do Brasil
Agência: 1226-2
Conta: 77261-5

VOLUNTÁRIOS DA VOLUNTÁRIOS | AFABB/PR
Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil do Paraná (AFABB/PR) tem atuado para que o alimento, item básico à sobrevivência, chegue às famílias em situação de maior vulnerabilidade social de Curitiba e região metropolitana.

Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil do Paraná
CNPJ: 01.146.525/0001-00
Banco do Brasil – 001
Agência – 0009-4
Conta – 837.855-X

ASSOCIAÇÃO PROJETO REVIVER / CRECHE BETINHO
A Associação Projeto Reviver, mantida com doações de funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, é responsável pela gestão administrativa e financeira da Creche Betinho, localizada em Belém (PA), e atende 78 crianças com idades entre 3 e 6 anos.

Associação Projeto Reviver / Creche Betinho
CNPJ: 02.875.352/0001-16
Banco do Brasil: 001
Agência: 3024-4
Conta Corrente: 455.555-4

NÚCLEO COMUNITÁRIO E CULTURAL BELÉM NOVO
Uma rede de solidariedade formada pela Brigada Militar de Porto Alegre (RS), que criou a ONG NCC Belém – Núcleo Comunitário e Cultural de Belém Novo, e os moradores de um condomínio de alto padrão da capital gaúcha estão alimentando diversas famílias na comunidade.

Núcleo Comunitário e Cultural Belém Novo
CNPJ 07.131710/0001-08
Banco do Brasil
Agência: 3252-2
Conta Corrente: 110110-2

GRUPO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PARAÍSO
O GASP – Grupo de Assistência Social Paraíso conduz importante projeto social no bairro Jardim Paraíso, em Joinville (SC) com crianças carentes, e conta com as doações e o trabalho realizado por funcionários da ativa e aposentados do BB. Para continuar oferecendo alimentação, higiene e materiais didáticos para 56 crianças, a entidade está precisando de contribuições.

G A S P – Grupo de Assistência Social Paraíso
BB 001
Agência 2981-5
Conta 9083-2
CNPJ: 04203100/0001-76

INSTITUTO EDUCACIONAL DUQUE DE CAXIAS / RECANTO ESPÍRITA MARIA DOLORES
O Instituto Educacional Duque de Caxias está precisando de contribuições para manter o tradicional Almoço Semanal, pois a demanda por alimentação aumentou, neste período de crise do corovanírus, e muitas pessoas estão sem ter o que comer.

Instituto Educacional Duque de Caxias / Recanto Espírita Maria Dolores
CNPJ: 80.242.258/0001-33
Banco: 001 – (BB)
Agência. 0030-2
Conta: 75.000-X

BANCO DE ALIMENTOS DE SANTA MARIA
O Banco de Alimentos é uma organização da sociedade civil de interesse público, que atua evitando o desperdício de alimentos, por meio da coleta, doação e distribuição. Os alimentos arrecadados são distribuídos às instituições cadastradas, tais como creches, asilos, lares de excepcionais, entre outros.

Banco de Alimentos de Santa Maria
CNPJ: 30.466.339/0001-49
Caixa Econômica Federal
Agência: 2231
Conta: 2265-5

CASA DE APOIO SANTA BERNADETE
A Casa de Apoio Santa Bernadete em Montes Claros (MG), conta com o apoio de voluntários associados da ANABB e aposentados do Banco do Brasil. O trabalho dos voluntários faz a diferença no acolhimento de jovens e adultos com diagnósticos de câncer e em tratamento ambulatorial de radioterapia ou quimioterapia. A Casa necessita de alimentos e materiais de higene pessoal para os acolhidos. Saiba como contribuir com este trabalho humanitário:

Associação Comunitária Nossa Senhora Rosa Mística
Banco do Brasil
Agência 1479 6
Conta 2007 9
CNPJ 03.999.569/0001 09

COMITÊ DE CIDADANIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BB EM GOIÂNIA
Comitê de Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil em Goiânia (GO) está arrecadando alimentos para ajudar as pessoas que estão sem renda, por conta da pandemia do coronavírus. Veja como contribuir:

Comitê de Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil
CNPJ: 02.196.206/0001-64
Banco do Brasil
Agência: 1610-1
Conta Corrente: 315.000-3

COMITÊ DE CIDADANIA DE SAPUCAIA DO SUL
A Associação Comitê da Cidadania de Sapucaia do Sul começou a campanha Cidadania em Ação. A aposentada do BB, Nara Clebia Morais, arrecada kits de higiene, material de limpeza e alimentos para as famílias dos alunos dos cursos profissionalizantes mantidos pela entidade. Para contribuir com a campanha:

Deixe as doações na sede da entidade:
Rua João Rodrigues, 1016, bairro Piratini, Sapucaia do Sul (RS)

Depósitos em conta:
Banco do Brasil – 001
Agência 2672-7
Conta: 60.000-8,
CNPJ: 00.681.596/0001-32
Outras informações podem ser obtidas no telefone (51) 3451-5910.

COMITÊ DE CIDADANIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BB EM CAMPINAS (SP)
Hora de exercitar a solidariedade é a campanha realizada pelo Comitê de Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil de Campinas (SP). Com a ajuda do aposentado do BB, João Daujarval do Amaral, o Comitê arrecada alimentos para instituições que realizam ações sociais em comunidades carentes e auxiliam pessoas em vulnerabilidade social. Para quem quiser ajudar, a doação pode ser feita para:

Banco do Brasil: 001
Agência: 4038-X
Conta: 7746-1
CNPJ: 07979268/0001-66

GRUPO CARITATIVO SÃO FRANCISCO DE ASSIS
O Grupo Caritativo São Francisco de Assis, localizado no município de Ceará-Mirim (RN), conta com o apoio do funcionário aposentado do BB, Kleber Santiago, para arrecadar alimentos para o povoado carente da região, onde moram muitas pessoas que perderam os empregos ou sobreviviam por meio do trabalho informal. Para quem quiser ajudar, a doação pode ser feita para:

Grupo Caritativo São Francisco de Assis.
Banco: 001
Agência: 1042-1
Conta corrente: 47.746-X
CNPJ 06.292.760/0001-04

ORGANIZAÇÃO CIDADANIA ATIVA (OCA)
A colega aposentada do BB, Maria Inês de Paula, preside a Organização Cidadania Ativa (Oca), que realiza projetos sociais com moradores da comunidade das Mangueiras, no bairro Vila Virginia, em Ribeirão Preto (SP). A OCA está arrecadando alimentos e recursos para a compra de cestas básicas para as famílias da região. As doações podem ser feitas direto na sede da instituição ou na conta bancária:

Sede do projeto
Rua Barão de Mauá, 1468
Vila Virginia – Ribeirão Preto
Telefone (16) 3236 7935
atendimento@ocaribeirao.org.br

Conta Bancária
Banco do Brasil
Agência: 2891-6
Conta Corrente: 15000-2
CNPJ: 03.365.709/0001-89

COMITÊ DA CIDADANIA NO MATO GROSSO DO SUL (MS)
O Comitê da Cidadania no Mato Grosso do Sul (MS), constituído por funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil e familiares, está realizando uma campanha de arrecadação de recursos para a compra de alimentos e confecção de máscaras de tecido para ajudar os moradores de rua de Campo Grande. As doações em dinheiro podem ser feitas para a conta:

Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida MS
CNPJ: 00.741.632/0001-06
Banco do Brasil
Agência: 5.783-5
Conta Corrente: 42.282-7

ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE ESPIRITISMO (AME)
A Associação Municipal de Espiritismo (AME) comandada pela ex-funcionária do BB, Josineide Medeiros, em Campina Grande (PB), realiza o projeto SOS Corona, que arrecada cestas básicas para serem doadas às pessoas que estão sem recursos financeiros, como faxineiras, manicures, lavadores de carro, vendedores de pipoca, e outros autônomos da cidade. Veja como contribuir para o projeto SOS Corona:

AME-CG – CNPJ: 09.294.323.0001/00
Banco do Brasil (001)
AG: 1591-1
C/C: 2.058-3

Fonte: Agência ANABB

Coronavírus: em live, diretores eleitos da Previ debatem impactos da crise

Publicado em: 29/04/2020

Os diretores eleitos da Previ – Marcel Barros (Seguridade), Paula Goto (Planejamento) e Márcio de Souza (Administração) – fizeram uma live nesta para tirar dúvidas e debater os impactos da crise decorrente da pandemia de coronavírus com os associados do Plano 1 e do Previ Futuro.

O diretor eleito de Seguridade, Marcel Barros, tranquilizou os associados do Plano 1 ao assegurar que a política de investimentos da Previ permite que os benefícios dos aposentados sejam pagos durante pelo menos seis meses, sem que o fundo precise se desfazer de patrimônio ou investimentos.

Já o diretor do Sindicato e bancário do BB, Ernesto Izumi, destacou que o momento é de cuidar da saúde, sem ignorar o futuro da previdência dos funcionários. “O principal neste momento é cuidar da saúde e da vida dos colegas do banco. Mas não podemos fechar os olhos para a questão do futuro da previdência dos funcionários. A participação dos associados na gestão da Previ tem garantido bons resultados e boa gestão e nem banco e nem governo podem impor suas vontades sem resistência dos associados, sindicatos e associações. No caso do Plano 1 em que 93% dos associados já são assistidos como aposentados ou pensionistas e que conta hoje com aproximadamente 8 mil funcionários na ativa, o importante é a capacidade de pagar os benefícios até o último dia de vida do último associado do plano”, pontuou o dirigente.

Ernesto ressaltou que quase 12 bilhões de reais são destinados, a cada ano, para pagamentos de benefícios aos associados que contribuíram durante décadas para o plano. “A crise na saúde e na economia preocupa, mas a estrutura da Previ permite manter o fluxo de pagamentos sem ter de se desfazer agora de investimentos, o que seria prejudicial em um momento de queda do valor das empresas investidas. É preciso monitorar dia a dia as mudanças do mercado e operar para que as aposentadorias e pensões não sejam prejudicadas, e com o olho em valorizações futuras e geração de superávits. E é bom lembrar, fiquem em casa até o Covid-19 recuar”, enfatizou Ernesto.

Sobre o Previ Futuro, os diretores eleitos da Previ aconselharam que os associados evitem alterar o perfil de investimentos e mantenham a tranquilidade durante a crise. “A crise sanitária do coronavírus provocou queda profunda nos valores das ações em todo o mundo, inclusive no Brasil e nos investimentos da Previ, impactando os saldos de conta do plano. A Previ já passou por várias crises em seus 116 anos história. A experiência mostra que os investimentos se recuperam posteriormente. Por isso recomendamos manter a tranquilidade e esperar a crise passar. Esse não é o momento para mudar o perfil de investimento”, aconselhou Márcio de Souza.

“A participação dos associados na gestão da Previ, com diretores eleitos e comprometidos com seus interesses, se mostra ainda mais fundamental neste momento de grave crise. Toda a competência e transparência do trabalho destes diretores trazem confiança ao associado em seguir suas recomendações, especialmente em relação ao perfil de investimento do Previ Futuro. A live é mais uma demonstração dessa transparência e relação de confiança com os associados”, acrescentou o diretor do Sindicato e bancário do BB João Fukunaga.

Para amenizar eventuais dificuldades dos associados, a Previ antecipou, neste dia 20 de abril, o pagamento de metade do 13º da Previ e do 13º do INSS. E também abriu aos participantes a possibilidade de suspender o desconto das prestações de maio e junho.

“Com isso, poderemos com certeza ajudar aqueles nossos parentes, aquelas pessoas que nós queremos e que estão passando por alguma dificuldade. Podem ter a certeza de que aqui na Previ estamos cuidando do seu futuro. Cuide de você, da sua família e das pessoas que você ama”, conclui Marcel Barros.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Agências do Banco do Brasil fecham após casos confirmados da covid-19

Publicado em:

Duas agências do Banco do Brasil de Recife, capital de Pernambuco, que funcionam no Edifício Capiba, na Avenida Rio Branco fecharam depois que um bancário da agência da prefeitura, que fica no mesmo prédio confirmar infecção pela Covid-19. As unidades vão passar por higienização e serão reabertas com nova equipe de funcionários.

Já a agência Banco do Brasil Camaragibe está funcionando parcialmente, sem atendimento no caixa, depois que funcionários foram afastados em razão de um caso suspeito. As agências poderiam ser reabertas até a quinta-feira (30), caso o protocolo de higienização seja concluído.

Fonte: CBN Recife

Banco do Brasil e Bradesco doam R$ 20 milhões para a Fiocruz

Publicado em: 23/04/2020

O Banco do Brasil e o Bradesco, anunciam a doação de R$20 milhões à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de 1 milhão de kits de diagnósticos rápidos para o covid-19, destinados ao Ministério da Saúde. Todos os kits já contam com tecnologia brasileira desenvolvida pela fundação, reconhecida internacionalmente e com amplo histórico nos campos da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico na área da saúde. A doação ocorre através da holding EloPar, controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, acionista majoritária das empresas Alelo, Livelo, Veloe e Digio, além da Bandeira Elo.

A medida soma mais uma contribuição do BB aos esforços de toda a sociedade brasileira em busca de respostas rápidas no combate ao coronavírus, com todos os funcionários do BB sensibilizados pela urgência desse momento. A ação já repercute na imprensa, em O Globo.

A BB Seguros também fez sua parte, doou R$ 40 milhões para combate ao coronavírus, com recursos alocados à Fundação BB para ações de assistência social. O banco BV também anunciou aporte à FBB, de R$ 15 milhões, e a Cooperforte também destinou recursos à Fundação BB para estas ações, num valor de R$ 1,5 milhão.

Além disso, já foram mais de 15 mil doações voluntárias para serem operadas pela Fundação BB, com doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social, num total de mais de R$ 580 mil, incentivados tanto pela campanha do Renato Aragão na mídia, como pelo show na transmissão pelo Youtube da dupla Zé Neto e Cristiano, com mais de 25 milhões de pessoas na audiência.

Como doar?

As doações podem ser realizadas via transferência bancária, incluindo DOC e TED, para conta da FBB, além de cartão de crédito ou débito.
Para saber mais, acesse o site do bb.com.br/vamosajudar ou coronavirus.fbb.org.br.

Fonte: Portal Medium

Coronavírus: BB vai instalar barreiras de acrílico nos caixas

Publicado em: 16/04/2020

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na terça-feira (14) com representantes do banco para tratar de medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. “Ressaltamos a importância do cumprimento do acordo coletivo de trabalho para discutirmos, na mesa de negociação permanente, as questões que afligem os funcionários do Banco do Brasil nesse momento crítico da pandemia”, afirma Marianna Coelho, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEEBB) representante a Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

“Além disso, requeremos ao banco a flexibilização quanto à cobrança de metas, dadas as circunstâncias das agências e do atendimento contingenciado”, complementou Marianna. “O banco atendeu nossa reivindicação e se comprometeu a instalar proteção de acrílico em todos os caixas. O objetivo é reduzir a possibilidade de contágio de clientes e funcionários no momento do atendimento. Essa era uma reivindicação do pessoal que continua trabalhando nas agências para a demanda que continua grande”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O coordenador da CEBB disse ainda que o banco liberou verba para que as agências comprem máscaras de acetato tipo face shield e as mais comuns N95.

Home office

A CEBB também cobrou a reclassificação para situação 478 (isolamento residencial, ficando à disposição do banco) dos dias 7, 8 e 9 de abril. Alguns gestores classificaram as ausências nestes dias como abonos e folgas. O problema ocorreu depois que o banco enviou um comunicado aos gestores informando que, a partir do dia 7, “conforme previsto no Art. 6º da MP 927”, “está autorizado a comunicar ao funcionário o acionamento de férias, com antecedência de” apenas “quarenta e oito horas”.

O comunicado, enviado o próprio dia 7, diz que os funcionários que estavam dispensados com a situação 478 deveriam optar entre a utilização de férias, o uso de banco de horas (inclusive negativo – comando 425 com termo de adesão vigente) nos termos do ACT 2018-2020, abonos, folgas e solicitação de licença prêmio.

“Não houve tempo hábil para que as pessoas que estavam em casa pudessem optar por aquilo que é melhor para ela”, lamentou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fernanda Lopes. “Além disso, ficou um limbo entre a data do comunicado e a data do início das férias, para aqueles que os funcionários que fizessem tal opção”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT. Segundo o que determina a MP, as férias se iniciariam na segunda-feira (13).

O banco informou que, em decorrência do comunicado, 9.937 funcionários entraram em férias na segunda-feira (13/4). Neste número, não estão inclusos aqueles que já haviam programadas.

O banco propôs avaliar caso a caso, mas a comissão de empresas acredita ser inviável por serem muitas pessoas. “Queremos que seja adotado um procedimento padrão e o mesmo seja amplamente divulgado”, retrucou Fukunaga.

O banco ficou de avaliar a proposta. “Por enquanto, recomendamos que os bancários procurem os gestores e, em casos de recusa de reclassificação dos dias 7, 8 e 9 como 478, procurem os sindicatos”, orientou o coordenador da CEBB.

Banco de horas negativo

A CEBB também questionou o Banco do Brasil sobre o banco de horas negativo (código 425), que será utilizado para funcionários que estão em casa sem fazer home office. “Os funcionários estão aflitos pela possibilidade de não conseguirem repor as horas negativas, o que pode gerar desconto no salário, além da sobrecarga de trabalho quando começarem as compensações. Entendemos que a regra acordada para banco de horas não pode ser adotada neste momento atípico”, defendeu Fernanda.

O banco se comprometeu a avaliar as demandas e trazer resposta ao movimento sindical.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Coronavírus: análise da conjuntura econômica e de investimentos do Economus

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No mês de março/2020, a declaração da Organização Mundial de Saúde -OMS, de que a Covid-19 se caracterizava como uma pandemia, causou uma reação bastante aguda e rápida dos investidores, não apenas no Brasil, mas em todos os mercados do mundo. Observou-se que a aversão ao risco atingiu todos os ativos, de forma indistinta. Ativos de renda fixa, renda variável e commodities, subitamente, perderam expressivo valor de mercado.

A incerteza dos investidores é em relação ao impacto e à duração dessa pandemia na economia, ou seja, na redução do consumo pelas famílias, na saúde financeira das empresas, que tendem a reduzir suas atividades e deverão produzir resultados inferiores, bem como dos entes públicos, cujos gastos devem aumentar substancialmente para suportar os serviços, que serão bastante demandados pela população.

Até a chegada da Covid-19 no Brasil, a economia se encontrava em meio a uma recuperação gradual. Esse otimismo havia feito o índice Ibovespa registrar nível recorde à época.

Com a incerteza e a aversão ao risco tomando conta dos mercados, mesmo os títulos emitidos pelo governo brasileiro, considerados de mais baixo risco no país, também tiveram perda de preço (com o aumento das taxas), pois investidores preferiram trocá-los por ativo ainda de menor risco, dinheiro em caixa. E, nesse mesmo sentido, seguiram também os títulos de renda fixa privados, emitidos por empresas e instituições financeiras.

O segmento de renda variável, de maior risco, teve impacto ainda mais severo. Para se ter ideia da magnitude das variações, apenas no mês de março, o Ibovespa apresentou queda de 29,9%, acumulando -36,8% em 2020. O índice de Títulos Públicos NTN-B (IMA-B) variou -6,97%, em março, enquanto o índice de Fundos Imobiliários (IFIX), -18,8%, e o índice de Fundos Multimercado, (IHFA) -6,5%.

Ao longo do mês de março, com os pacotes de ajuda financeira divulgados por vários países, sobretudo os Estados Unidos, o mercado esboçou recuperação. Entretanto, ainda reage às novas informações, que ora são negativas, sendo a volatilidade a característica marcante do seu comportamento no momento, sem clara demarcação do seu sentido ainda.

A Política de Investimentos do Economus é concebida com base no perfil de compromissos dos Planos Previdenciários, em fundamentos técnicos e na assunção de nível de risco adequado ao grau de maturidade de cada plano. Além disso, a alocação dos ativos também se orienta pelo horizonte de investimento da poupança previdenciária, que é de longo prazo.

Com relação aos investimentos de renda fixa, apesar do ajuste negativo de valor (da cota do perfil conservador, por consequência), são todos de boa qualidade creditícia. No momento, não vislumbramos problemas de pagamento dos compromissos pelos seus emissores.

Com relação aos investimentos de renda variável e estruturados, o horizonte de investimento para esses ativos é de longo prazo. Estamos passando por um momento adverso e não previsto. Porém, esse ciclo deverá passar e, no médio prazo, os ativos deverão recuperar seu valor.

A seguir, apresentamos a composição dos investimentos por segmento, acompanhada dos resultados no mês de março, e em horizontes mais longos:

Fonte: Economus

BB muda regras dos afastados na pandemia e prejudica bancários

Publicado em: 08/04/2020

O Banco do Brasil alterou nesta terça-feira (7), de forma unilateral, as regras para os funcionários que estão afastados ou em home office por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19). A decisão do banco segue orientação do Governo Federal, através da medida provisória 927, prejudicando os trabalhadores, criando inclusive um banco de horas negativo para ser compensado futuramente.

A medida editada pelo presidente Jair Bolsonaro diz no seu artigo 6º que o empregador pode, de forma compulsória, decidir pela antecipação das férias do trabalhador, com antecedência de, no mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado. Em outro artigo, o 14º, a MP estabelece a constituição de regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, criando um “saldo negativo”, que o trabalhador terá de compensar futuramente, quando as medidas de isolamento social por conta do novo coronavírus acabarem.

Por conta da medida e orientação do Governo Federal, o Banco do Brasil, orientou todos os seus gestores a entrarem em contato com os empregados afastados que fazem parte do grupo de risco, informando o período de férias antecipadas e a possibilidades da utilização de abonos e saldo do banco de horas. A medida atingirá, em especial, os afastados à disposição do banco que não estão realizando funções em home office por especificidades de seu serviço, que só podem ser realizados presencialmente, ou por dificuldades tecnológicas.

Ataque aos trabalhadores

“Ficou clara a tentativa de prejudicar todos os trabalhadores do BB que são autodeclarados no grupo de risco ou por coabitação com pessoas do grupo de risco. Com base nisso, os funcionarios do grupo de risco e autodeclarados não devem retornar ao trabalho, porque podem ter sua saúde e até mesmo a vida, em risco, no caso de possível contaminação pelo Covid-19, mas utilizarão, de forma obrigatória, os abonos, saldo de banco de horas, antecipação de férias, ou entrarão em regime de abono de horas negativos, o que é extremamente desrespeitoso”, critica o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP Getúlio Maciel, que também é membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, indeferiu pedido de medida liminar em mais quatro ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) ajuizadas contra a MP 927/2020 em relação a esse tema, solicitadas por partidos políticos de oposição ao governo – PSB (ADI 6.348), PCdoB, PSol e PT (ADI 6.349), Solidariedade (ADI 6.352) e ainda Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (ADI 6.354), garantindo que os dispositivos da MP 927 estejam dentro dos limites constitucionais.

“Vivemos no Brasil uma situação onde quem manda no Executivo está a serviço das elites patronais, e o presidente do BB vem reproduzindo todos esses desmandos do governo federal; estes não têm nenhum compromisso com os funcionários do BB que lutam diuturnamente em busca de resultados pra empresa com responsabilidade social e bom atendimento”, finaliza Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB tem primeira morte de bancário com suspeita de coronavírus

Publicado em: 02/04/2020

A rápida proliferação do Covid-19 no Rio de Janeiro pode ter feito sua primeira vítima na categoria bancária na cidade, entre trabalhadores da ativa. O funcionário do Banco do Brasil, Edgard dos Santos Pereira, 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, morreu no dia 29 de março, com todos os sintomas do coronavírus. Colegas de trabalho lembram que Edgard praticava capoeira e era saudável, o que derruba mais uma vez a tese de que “atletas” estão imunes ao risco de morte em função da doença.

Edgard trabalhou normalmente até o último dia 13 de março e foi afastado no dia 16 (segunda-feira) após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. Como não apresentou melhoras e passou a sentir falta de ar ele foi em seguida levado ao Hospital Copa D’Dor na sexta-feira (27), onde veio a falecer no domingo (29) com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa. Ele não tinha filhos.

Apoio do Sindicato

Os funcionários da agência Catete estão em estado de choque e o Sindicato dos Bancários do Rio cobra a higienização da agência e o fechamento imediato desta e das demais unidades e todo o apoio e assistência aos funcionários e aos familiares de Edgard. A direção do BB se nega a fechar a agência mesmo após a morte do bancário.

“Clientes e bancários estão confinados num ambiente fechado e se tornam potenciais alvos do Covid-19. Com toda a pandemia que assola o mundo e agora o Brasil, os bancos se mantêm insensíveis aos riscos e insistem em manter o atendimento nas agências”, disse o diretor do Sindicato dos bancários do Rio, Alexandre Batista, que esteve na unidade na manhã desta segunda-feira (30) junto com outros sindicalistas.

Não deu tempo de sair o exame de confirmação do Covid-19, mas a orientação dos médicos para que não fosse feito o velório e nem cremação, reforça as suspeitas de que a causa morte foi o coronavírus, apesar de seu falecimento não entrar oficialmente nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio foram imediatamente à agência do Catete, para prestar condolências aos colegas de trabalho de Edgard e falar aos funcionários da importância do fechamento imediato dos bancos, medida defendida pelo Sindicato, e dos cuidados preventivos que as pessoas devem tomar bem como sobre a importância do isolamento social, rebatendo a afirmação do presidente da República Jair Bolsonaro, de que se trata apenas de uma “gripezinha” e de “alarmismo” feito pela mídia.

“É inadmissível a omissão e a covardia deste governo. Quantos mortos mais teremos de lamentar para que os bancos entendam que os lucros não podem estar acima da vida? E o banco ainda chega ao absurdo de cobrar metas com pressão psicológica sobre os funcionários”, critica Alexandre.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Coronavírus: bancos se comprometem a manter quarentena

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O Sindicato e demais entidades representativas dos bancários, articulados no Comando Nacional dos Bancários, cobraram, nesta segunda-feira 30, e os bancos se comprometeram a manter o isolamento que já colocou mais de 230 mil bancários para trabalharem em casa, em sistema de home office, durante a pandemia de coronavírus. O compromisso foi assumido durante videoconferência entre os representantes dos trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

“Muitos bancários que estão trabalhando em casa têm procurado os sindicatos apreensivos. Buscam saber se a quarentena será mantida, se terão que voltar ao trabalho em suas agências e departamentos, enfim, estão com medo de ficarem expostos ao vírus e serem contagiados”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Ivone explicou que a apreensão se deve à ameaça feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que editaria um decreto obrigando o retorno ao trabalho e também porque os bancários sabem que se inicia nesta semana um momento crítico do mês, quando aumenta a demanda pelo atendimento nas agências devido ao pagamento do benefício da Previdência, e que, muitos aposentados precisam do atendimento presencial para retirarem seus cartões, uma vez que será o primeiro pagamento que irão receber.

“O Bolsonaro foi irresponsável ao ir para as ruas defender o fim do isolamento social, contrariando todos os cientistas, as orientações da OMS e tudo que os outros países estão fazendo. O Bolsonaro faz mal à saúde pública”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, que, juntamente com Ivone, coordena o Comando Nacional dos Bancários.

Ivone ressaltou que, mais do que nunca, é importante que os bancos implantem um sistema eficiente de controle de aceso às agências e o atendimento presencial exclusivo para clientes agendados. “É preciso ter um comunicado geral informando que serão atendidos presencialmente apenas serviços essenciais e casos de extrema necessidade que tiverem sido previamente agendados. Isso dá mais segurança não apenas para o bancário, mas também para o cliente, que não precisará ficar em filas na parte externa das agências”, disse.

Medidas já implementadas

A representação da categoria também cobrou respostas sobre as demais reivindicações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus, que vem sendo apresentadas pelo movimento sindical aos bancos desde o dia 12 de março, quando Sindicato e o Comando enviaram um ofício à Fenaban com os pedidos iniciais e a solicitação de uma reunião para discutir o assunto.

Durante a reunião, a Fenaban informou ainda que cerca de 2.200 agências foram fechadas em todo o Brasil, como medida para evitar a propagação do vírus. Também foram fechados postos de atendimento bancários em aeroportos e hospitais e que voltará a negociar o fechamento daqueles que ainda não foram fechados por solicitação de outras categorias.

A pedido do Sindicato e Comando dos Bancários, o Banco Central reduziu o horário de atendimento ao público pelos bancos.

Também a pedido da representação dos bancários, os bancos realizam uma campanha na mídia para orientar os clientes sobre o uso dos meios digitais; caixas eletrônicos, assim como sobre os riscos da contaminação pelo coronavírus.

Os bancos disponibilizam álcool gel para os bancários que continuam trabalhando para manter as atividades essenciais do serviço financeiro e atender os casos de extrema necessidade.

“Algumas medidas negociadas foram implementadas, porém ainda precisam ser cumpridas com mais eficiência. Não pode, por exemplo, faltar álcool gel nas agências. Sem isso, o bancário não pode trabalhar para não ficar sujeito ao contágio”, alertou Juvandia.

“Também existem pessoas com suspeita de contágio, mas gestores não querem afastá-las; descumprindo aquilo que negociamos. Portanto é preciso que todas as unidades sigam as determinações,” cobrou a presidenta da Contraf-CUT. O Sindicato e o Comando também cobraram procedimentos para que os clientes mantenham a distância um do outro nas filas, pois isto não está sendo realizado em muitos locais.

“Os bancários continuam trabalhando no autoatendimento. E isso os coloca diretamente em risco e vai contra aquilo trabalhamos desde o primeiro dia”, completou Juvandia.

Suspensão das demissões, das metas e manutenção dos direitos
Na semana passada, dois dos três maiores bancos privados do país comunicaram que não demitirão funcionários enquanto durar a pandemia.

Juvandia ressaltou a importância da manutenção dos empregos, não somente para a categoria, mas para toda a sociedade, mas cobrou o compromisso também dos demais bancos privados, a exemplo do Bradesco que ainda não falou nada.

Outra reivindicação da categoria foi a suspensão da cobrança pelo cumprimento metas. Os bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e o assunto não foi discutido ainda. Mas, que foi orientado para que os bancos atuem com razoabilidade.

Alertada que até poucos dias tinha banco cobrando até prospecção de clientes, a Fenaban disse que voltará a pedir razoabilidade aos bancos e que isso não vai mais acontecer.

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda que o governo tem tomado medidas para atender o setor bancário e dar mais liquidez aos bancos, liberando R$ 1,2 trilhões pro setor financeiro. “Agora, os bancos precisam dar retorno à sociedade para que o Brasil consiga superar essa situação o quanto antes e a economia possa se reerguer depois que pandemia passar”, disse Juvandia.

Deu um trabalho enorme esse governo liberar recursos pro povo. Não fosse a pressão e articulação das centrais sindicais não teria saído os R$ 600,00. Porém, as medidas de crédito às pequenas e médias empresas são insuficientes. “Serão R$ 40 bilhões ao todo e exclui as micros empresas que tem arrecadação menor que os 360 mil. O que vai deixar muitos sem receber nada. Defendemos também que esse recurso não tenha que ser devolvido e seja a fundo perdido”, finalizou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT cobrou ainda que os bancos não cumpram as medidas previstas nas Medidas Provisórias 927 e 928/2020, do governo federal, que autorizam as empresas a negociarem diretamente com os trabalhadores, sem a intermediação dos sindicatos.

“Valorizamos muito nossa mesa de negociações, que é um exemplo de como é importante patrões e trabalhadores decidirem juntos sobre questões que envolvem a classe trabalhadora. É por isso que questionamos a medida provisória do governo e vamos usar todos os recursos para que ela não seja implementada”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Grandes bancos suspendem demissões durante pandemia de coronavírus

Publicado em: 26/03/2020

Os grandes bancos suspenderam as demissões durante a pandemia do coronavírus no país após entrarem em acordo com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira (24). O representante dos sindicatos dos bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fizeram uma reunião por videoconferência na segunda (23) para tratar sobre as atividades da categoria e sobre as medidas a serem tomadas ante o novo vírus.

Entre as reivindicações dos trabalhadores do setor, também estavam também o contingenciamento das agências bancárias e demais unidades – com o agendamento para casos que necessitem atendimento presencial – e a suspensão das metas para os bancários que estão trabalhando de forma remota.

Dos bancos privados, Itaú e o Santander se comprometeram a suspender as demissões que poderiam estar em andamento e a não demitir enquanto a pandemia do coronavírus perdurar no país. Além disso, também anunciaram a antecipação do 13º salário para os trabalhadores. O Bradesco não se pronunciou oficialmente sobre a dispensa de funcionários.

A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) também já havia anunciado que o funcionamento das agências bancárias aconteceria em horário reduzido, das 10h, às 14h. Os bancos também abrirão mais cedo para fazer atendimento exclusivo aos clientes que estão no grupo de risco (idosos, gestantes e pessoas portadoras de deficiência), das 9h às 10h.

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Ivone Silva, os trabalhadores também reivindicaram medidas como a suspensão dos vencimentos dos boletos por 60 dias e a isenção de tarifas de transferências eletrônicas por mês como forma de evitar aglomerações nas agências. “Não podemos aceitar que o setor que mais lucra no Brasil demita seus funcionários em um momento de pandemia mundial. Temos a responsabilidade de não colocar trabalhadores e clientes em risco e já temos cerca de 200 mil funcionários trabalhando de forma remota em todo o país”, afirma Silva.

“As pessoas ainda não tomaram consciência de que precisam ficar em casa. Já que o governo não faz a sua parte, nós precisamos fazer a nossa para proteger a saúde dos trabalhadores que estão se arriscando por toda a população. Por isso reivindicamos que o atendimento bancário nas agências seja limitado única e exclusivamente aos serviços necessários”, afirma a presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira.

A preocupação, segundo Moreira, também está com o pagamento de aposentadorias do INSS, um dos períodos de maior movimentação nas agências bancárias e que está programado para começar na quarta-feira (25). São consideradas atividades essenciais: a compensação bancária, a rede de cartões de crédito e débito, os caixas eletrônicos e outros serviços não presenciais.

Como medidas contra o coronavírus, o Bradesco informou que fará o revezamento de bancários e o contingenciamento na entrada das agências, além de promover campanha para o uso de canais digitais. O Santander, por sua vez, que já estava fazendo rodízio entre os funcionários, afirmou que incluiu grávidas no grupo de risco e que criou um canal de comunicação para a suspeita de contaminação por coronavírus para que os trabalhadores possam ser monitorados. O Itaú informou que a antecipação do 13º salário integral a funcionários acontecerá até o dia 27 de abril.

Entre os bancos públicos, a Caixa informou em comunicado que os funcionários que estão trabalhando de forma remota deverão fazer atendimento via Whatsapp e executar as demais atividades operacionais por meio das ferramentas das agências digitais que estão sendo liberadas.

Já o Banco do Brasil informou que o atendimento presencial deve ser prestado somente em casos essenciais e orientou gestores de unidades voltadas para o atendimento ao público a priorizarem o funcionamento de todos os terminais das salas de autoatendimento.

Fonte: Folha de S.Paulo

Sindicato no DF denuncia Banco do Brasil ao MPT por recusa ao teletrabalho

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O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal encaminhou na sexta-feira (20) denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Banco do Brasil, por recusa à implantação do teletrabalho nas atividades que são notoriamente compatíveis com a modalidade. Contrariando essa recomendação, o banco negligencia o combate ao coronavírus, expondo os funcionários ao contágio.

De acordo com a notificação do Sindicato, o BB vem mantendo elevado contingente de trabalhadores em seus prédios administrativos situados no Distrito Federal. A entidade requer ao MPT “providências para compelir o banco a suspender imediatamente o trabalho presencial nos prédios”.

A secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, diz que a postura da direção do banco atenta contra a saúde e a própria vida dos empregados e da comunidade em geral. “Isso vai além do simples descaso, é uma irresponsabilidade perigosa, de altíssimo risco”, diz ela.

O Sindicato requer providências do MPT também quanto à violação por parte do BB do decreto do GDF que proíbe o atendimento ao público nas agências bancárias.

“A direção do Banco do Brasil precisa compreender a gravidade da situação a que os bancários estão submetidos em unidades que prestam atendimento ao público e nas grandes concentrações, que os expõe ao risco da contaminação do coronavírus”, assinala o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

BC descarta quebra de bancos no Brasil na esteira da pandemia

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O Banco Central descarta, neste momento, a possibilidade de quebra de bancos no Brasil como consequência da pandemia de coronavírus. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, 23, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu que a crise atual é diferente da ocorrida em 2008 e 2009, quando dezenas de instituições financeiras quebraram ou foram absorvidas por outras em todo o mundo.

“Em 2008, a incerteza era se o banco ia quebrar ou não. Agora, não falamos disso”, afirmou Campos Neto na entrevista, realizada virtualmente. O presidente do BC pontuou que, hoje, as instituições financeiras no Brasil têm “bastante folga” no chamado Índice de Basileia, que mostra quanto de capital o banco deve ter em relação aos recursos empregados.

Pelas regras atuais seguidas pelo BC, cada instituição precisa ter Índice de Basiléia mínimo de 8% (ou seja, a cada R$ 100 emprestados, o banco deve ter R$ 8). Os dados da autarquia mostram que, na média, o índice para o sistema financeiro estava em 17,12% em março deste ano. Em março de 2009 – pouco após o estouro da crise financeira global – o índice médio era de 18,13%. Na época, porém, a exigibilidade era maior, de 11%.

“Temos um sistema bem provisionado, com boa liquidez e capital sobrando”, disse Campos Neto. “Nenhuma instituição financeira hoje tem Índice de Basileia abaixo ou perto do recomendado (8%). Ainda não precisamos socorrer nenhuma instituição”, acrescentou.

Ainda assim, o BC lançou hoje uma série de medidas para garantir o acesso a recursos por parte das instituições financeiras – em especial, as de menor porte. Uma das iniciativas é a possibilidade de captação de recursos, por parte dos bancos, de Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O FGC é um fundo formado a partir de contribuições obrigatórias das instituições financeiras. Seus recursos servem para cobrir eventuais perdas de clientes de bancos, em caso de quebra, mas também para socorrer instituições financeiras.

A medida do BC permite que os bancos captem recursos com a garantia do FGC. O limite da captação é de R$ 20 milhões por operação. O valor total a ser captado corresponde ao patrimônio líquido da instituição, limitado a R$ 2,0 bilhões por conglomercado. “É um instrumento preventivo para ajudar os pequenos e médios bancos”, afirmou Campos Neto. “Valor mínimo é de R$ 1 milhão e o máximo, de R$ 20 milhões. O FGC avalia aumento do valor máximo.”

Durante toda a coletiva, Campos Neto repetiu que uma das preocupações do BC é manter a liquidez do sistema – ou seja, a disponibilidade de recursos para que os bancos continuem realizando operações com seus clientes normalmente. “Queremos oferecer condições para que os bancos rolem as dívidas dos clientes. Estamos monitorando todos os elos da cadeia de crédito”, afirmou Campos Neto. “Percebemos que, na precificação da dívida aos clientes, os bancos passaram a ficar mais preocupados com a liquidez de capital.”

Além de elevar o volume de recursos disponível para os bancos emprestarem aos clientes, o BC também afirmou que estuda forma de direcionamento de crédito para setores específicos. Essa seria uma forma de superar eventual “empoçamento” de recursos nos bancos. “Não há sinal de empoçamento no sistema bancário neste momento”, disse o diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, que também participou da entrevista. “Vai haver liquidez para todo o sistema”, afirmou.

Fonte: Estadão

Em tempos de coronavírus, Contraf envia ofício de reivindicações à Cassi

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na sexta-feira (20) pedindo uma série de providências a serem realizadas em decorrência da situação a que estão submetidos os funcionários devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). A suspensão do processo eleitoral em curso, o acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas, o atendimento de emergência aos bancários com sintomas da COVID-19 e a recomendação ao Banco do Brasil para que seja adotado o trabalho remoto e reduzido ao máximo a presença de funcionários nos locais de trabalho são as principais reivindicações.

“A pandemia global, que tem causado sérios riscos a toda a população e levando milhares à morte em todo o mundo, inclusive no Brasil, expõe a comunidade dos funcionários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, à contaminação, seja pelo contato com os clientes nas dependências do banco, seja porque mais da metade dos associados da Cassi é composta por aposentados e pensionistas, em grande parte pessoas idosas”, disse a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Cassi e com o BB, Fernanda Lopes.

“Esse quadro agrava ainda mais a situação e aumenta a tensão entre os funcionários”, completou a dirigente da Contraf-CUT, ao observar que os riscos entre os associados da Cassi é maior do que da média da população devido a idade elevada do grupo.

Diante desta constatação, a Contraf-CUT solicitou que a diretoria da entidade instale um serviço de atendimento de emergência para atender aos colegas expostos ao risco de contaminação ou que apresentem sintomas da doença, com serviços de orientação, esclarecimento de dúvidas e agilização de exames, procedimentos e internações; dê acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas; recomende ao Banco do Brasil a adoção do trabalho remoto, com redução ao máximo da presença de funcionários nos locais de trabalho, até o limite de dispensar todos os funcionários, em caso de agravamento da epidemia.

Por fim, a Contraf-CUT solicitou ainda a suspensão do processo eleitoral em curso Cassi, em virtude da dificuldade de debate de propostas com os associados, sendo muito frequente a rejeição de diálogo sobre a eleição devido ao medo de contaminação. “Este quadro pode ser constato ao se analisar o número de votantes, em percentual muito mais baixo do que em pleitos anteriores. Isto pode comprometer a representatividade dos eleitos”, concluiu Fernanda.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Alagoas

Bancos privados vão importar e doar 5 milhões de testes para coronavírus

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Bradesco, Itaú Unibanco e Santander se comprometeram a importar e doar 5 milhões de testes rápidos para detecção do coronavírus. Também haverá doação de equipamentos médicos, como tomógrafos e respiradores, de acordo com orientações do Ministério da Saúde e a disponibilidade no mercado.

Em nota conjunta, os bancos ressaltam que realizar testes em massa com suspeitos de estarem contagiados será decisivo para superar a crise.

“Da mesma forma, os tomógrafos permitem identificar a gravidade dos casos e os respiradores salvam as vidas dos doentes com complicações pulmonares”, ressaltam os bancos.

A decisão sobre a ação conjunta foi tomada nesta quarta-feira pelos presidentes dos três bancos – Octavio de Lazari Jr., do Bradesco, Candido Bracher, do Itaú, e Sérgio Rial, do Santander Brasil -, que conversaram sobre a melhor maneira de contribuir para mitigar os efeitos da pandemia.

A primeira medida prática foi a formação de uma força-tarefa, composta por profissionais de cada uma das instituições, que definiu, sob orientação do Ministério da Saúde, a logística mais eficiente para a importação dos kits de testagem e dos equipamentos.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB veta viagens, adota reunião por videoconferência e home office para grupos de risco

Publicado em: 19/03/2020

O Banco do Brasil divulgou, nesta segunda-feira (16/03), 10 medidas adotadas pela instituição diante da pandemia do novo coronavírus. Entre elas, o cancelamento de cursos presenciais e viagens nacionais e internacionais.

Algumas providências valerão apenas para as agências da instituição financeira em locais onde houve transmissão comunitária – quando o vírus começa a circular e não é mais possível saber a origem das contaminações. São elas: o atendimento ao público será feito, preferencialmente, por funcionários que não integram o grupo de risco; além de home office para os servidores mais vulneráveis de acordo “com a criticidade do processo e a natureza”.

Para as unidades do banco em todo o território nacional, valem as ações como reforço da higienização de maçanetas, superfícies e equipamentos e a compra de álcool em gel via contratação direta. Além disso, quem viajou para o exterior — independentemente do país — será afastado por sete dias.

Medidas insuficientes, segundo sindicato

As medidas anunciadas pelo BB, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, são insuficientes. Depois de ser cobrado pela organização, o Banco do Brasil divulgou na terça-feira 17 novas orientações para os funcionários. A principal delas atende a uma demanda do Sindicato dos Bancários de São Paulo, garantindo o direito de trabalhar em home office para grávidas e quem está no grupo de risco da doença.

Portanto, gestantes, funcionários acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardíacos, hipertensou, asmáticos e portadores de outras doenças pulmonares, além de pessoas com câncer devem trabalhar prioritariamente em isolamento em casa. Ainda que o trabalho de algum bancário deste grupo não possa ser efetuado em home office, ele deverá ser liberado para ficar em casa, à disposição do banco. Também estão dispensados menores aprendizes e estagiários.

Nas cidades onde há transmissão comunitária confirmada pelo Ministério da Saúde (São Paulo e Rio de Janeiro), os funcionários da sala de autoatendimento devem ser retirados da função e cartazes trarão orientação aos clientes. Nestas cidades, também será permitido o abono de uma hora de trabalho por dia, flexibilizando a jornada, alem de escalonar os turnos dos funcionários, mantendo as indicações da vigilância epidemiológica.

“Como esta crise é nova e muito dinâmica, ainda temos muito a fazer. Precisamos, por exemplo, de uma comunicação mais assertiva com os departamentos, onde há mais concentração de pessoas, e a superintendência tem de ter um olhar especial para organizar o atendimento em São Paulo, principal foco do coronavírus no país”, pondera João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Em caso de problemas oriundos destas mudanças, o bancário deve entrar em contato com o BB e, em caso de não resolução, deve informar a ocorrência ao Sindicato”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Coronavírus: diretoria de Saúde da Cassi não tem plano estratégico

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A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi até o momento não apresentou um plano estratégico tampouco medidas efetivas de acolhimento diante do aumento no número de casos do coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira 12, que subiu de 60 para 77 o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. Nesta quarta-feira 11, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. Enquanto isso, o diretor de Saúde Luiz Satoru permanece calado.

Desde que a atual diretoria de Saúde assumiu, há dois anos, a caixa de assistência vem perdendo hospitais e médicos credenciados, com um plano bizarro de economizar para a recuperação financeira do plano. “Essa economia nada inteligente, além de ir contra a prevenção de saúde, nos leva a refletir: como vai ficar o atendimento na rede da Cassi, se é cada vez maior o número de hospitais e médicos descredenciados, se há cada vez menos locais de atendimentos e profissionais da saúde no plano? Qual o plano estratégico, aliás? São perguntas que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento até o momento, diante da pandemia mundial do coronavírus, não respondeu”, enfatiza o diretor do Sindicato João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O dirigente ainda indaga: “Diante da omissão da diretoria de Saúde, como votar em uma chapa nas eleições da Cassi apoiada por ela? Após todos os erros na condução da política de saúde da Cassi, querem assumir outra diretoria?”. Fukunaga ainda lembra que outras chapas participantes do pleito tentam tripudiar diante da pandemia de coronavírus. “São pessoas que estão há 4 anos no mesmo grupo de gestão da Cassi e usam a epidemia do coronavírus de maneira sensacionalista, sendo que nunca, nesse ínterim, apresentaram no conselho deliberativo proposta alguma para a recuperação financeira da Cassi e para os seus associados”.

Acompanhamento junto ao BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem conversado com a direção do Banco do Brasil desde os primeiros registros de coronavírus no Brasil, no início de março. Ambos estão acompanhando o aumento do número de casos e o avanço territorial da doença, e o banco já divulgou um comunicado alertando gestores e dizendo que está seguindo as orientações da OMS e do Ministério da Saúde. “A CEBB, inclusive, já pediu adiantamento da vacinação, mas isso depende também da Fenaban. Um novo comunicado com os devidos esclarecimentos deve ser divulgado nas próximas horas pelo banco, este para todos os funcionários”, finaliza o dirigente.

Coronavírus: Febraban prorroga prazo para quitar dívidas de clientes

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Para amenizar os efeitos negativos da pandemia do coronavírus no emprego e na renda, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que seus cinco maiores bancos associados decidiram atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e jurídicas, estas envolvendo micro e pequenas empresas, para contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados.

A medida vale para as instituições Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.

A medida foi divulgada hoje (16), em nota, pela Febraban. A entidade afirmou que a rede bancária e seus canais de atendimento “ficarão à disposição do público e prontos para apoiar todos os que estejam enfrentando dificuldades momentâneas em função do atual contexto”. A Febraban entende que a pandemia do coronavírus constitui “um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”.

Fonte: Agência Brasil

Coronavírus: clientes devem usar canais digitais dos bancos

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Com a pandemia do novo coronavírus, muitos trabalhadores estão afastados de suas empresas ou trabalhando em home office, o que faz com que sobre tempo para atividades do dia a dia, como pagar contas ou fazer outras transações bancárias. Mas isso não deve ser feito nas agências bancárias, e sim por meio dos canais digitais dos bancos. A quarentena é necessária justamente para evitar o contato com as pessoas, e assim interromper a transmissão do Covid-19. Ir às agências físicas dos bancos acaba por colocar em risco a saúde do próprio cliente, de outros clientes e dos trabalhadores bancários. Por isso só deve ser adotada em casos de extrema necessidade.

A secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares, reforça o pedido dos bancários, que têm presenciado um aumento da movimentação nas agências, mesmo com as recomendações dos órgãos de saúde para que as pessoas fiquem isoladas em casa. Ela lembra que a principal função do isolamento social é evitar que as pessoas circulem pela cidade e sejam contaminadas.

“Quem está em isolamento deve ficar em casa até que a quarentena termine e só sair em casos de extrema necessidade, como compras essenciais, por motivos de saúde ou para cuidar de pessoas doentes. Quanto menor a circulação, mais evitamos que o coronavírus se alastre”, orienta a dirigente.

Pelas redes sociais, alguns funcionários de agências bancárias também orientaram os clientes a usar outros meios de pagamento ou aguardar a quarentena acabar. “As pessoas vão aproveitar a quarentena para ir ao banco e nós vamos nos contaminar, contaminar família, amigos, pessoas no transporte, é extremamente arriscado e é melhor não arriscar”, disse um bancário.

Outra trabalhadora reforçou a importância de manter o isolamento social para evitar a escalada de contaminação pelo vírus. “Quarentena é coisa séria, não é para aproveitar e resolver suas demandas nas agências. Recebemos relatos inclusive de aumento de clientes levando filhos para as agências, que estão sem aulas. É um risco para toda a sociedade”, orienta a bancária.

Comitê bipartite de crise

Em negociação com a Fenaban (federação dos bancos), na segunda-feira 16, o Sindicato fez uma série de reivindicações para resguardar a saúde dos bancários. Uma delas é que os bancos façam campanhas para incentivar o uso dos canais digitais. A Fenaban também está orientando os bancos para que atendam outras reivindicações da categoria, e muitos bancos já estão fazendo isso, como o home office para gestantes e pessoas do grupo de risco (acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, pessoas com doenças respiratórias, cardíacos, com câncer, e outro problema que fragilize o sistema imunológico).

Outro desdobramento da reunião de segunda 16, foi a criação de um Comitê Bipartite de Crise, formado pelo Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, com o objetivo de discutir medidas a serem implementadas durante a crise do coronavírus.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos restringem clientes a 5 por vez e caixa tem álcool em gel

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Contando com 2 mil trabalhadores em 100 bancos, distribuídos por 27 municípios do Estado, o sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul já se mobiliza pra evitar o aumento de casos de coronavírus e preservar clientes e bancários. Home office, isolamento de funcionários idosos, maior uso das redes digitais.

As medidas foram determinadas pela FENABAN – Federação Nacional dos Bancos, e está sendo adotada por instituições financeiras de todo Brasil, inclusive de MS. As mudanças incluem trabalho em esquema de home office; divisão de equipes que ainda estão atuando presencialmente e definição de locais de trabalho diferenciados para cada grupo de forma a reduzir o número de profissionais concentrados ao mesmo tempo nos locais de trabalho; foram indicados canais para notificação de casos entre os funcionários dos bancos; e foram criados novos protocolos de limpeza das agências e as equipes encarregadas da tarefa foram orientadas a intensificar a higienização, especialmente dos locais com maior contato das pessoas, como maçanetas, balcões, botões de elevadores e superfície dos caixas eletrônicos.

 A FEBRABAN tem orientado o público a usar os meios remotos de atendimento, como mobile e internet banking, que oferecem a quase totalidade das transações financeiras do sistema bancário e dispensam a necessidade de comparecimento às agências.

Bancos e bancários estão trabalhando com o mesmo propósito: proteger o trabalhador e o cliente bancário sem prejudicar o público.

MS- A presidente da entidade,  Neide Rodrigues salienta que uma das  preocupações é com as mães e pais estão com filhos em casa.  “Quem vai ficar em casa: os idosos acima de 60 anos; gente doente com doenças como  diabetes e outros crônicos também fiquem em casa”, explicou.

Neide salienta que com relação ao home office, serão elencados funcionários que ficarão a disposição do banco. Ela explica ainda que as pessoas que estão voltando de férias em cidades de risco, que fiquem 14 dias afastadas.

Um dos pedidos da entidade é com a cobrança de metas – financeiro.”Estamos solicitando um período de dois meses para não cobrir outros profissionais. Ainda a  antecipação das férias, daqueles que estão com filhos em casa”, salientou. As reuniões e agendas o banco já cortou.

Os atendimentos nas agências serão controlados. “Não será permitido mais que 50% do número de cadeiras. Já na Caixa haverá controle no autoatendimento  e não vai poder ter fila”, adiantou. A presidente do sindicato informa que os bancos já estão adotando o fim  das filas,

Estamos acompanhando a orientação nacional  e divulgando as medidas. “Estamos orientando e pedindo aos clientes que saiam apenas paras atividades essenciais. É um apelo que a gente faz”, finalizou.

Aprovação – As medidas foram aprovadas pelos clientes que estavam hoje fazendo serviços nas agências visitadas pela reportagem.

Nas agências do Bradesco e Caixa, ambas situadas na Cândido Mariano com a 13 de maio , os bancos estão obedecendo a orientação e entrada de pequenos grupos. Nos locais a higienização foi reforçada, principalmente no Bradesco. No Bradesco, principalmente, foram instalados suportes com álcool em gel ao lado dos caixas eletrônicos. Duas funcionárias da limpeza estavam  trabalhando somente na frente nos caixas, desinfectando os teclados.

A medida agradou a servidora pública, Júlia Fonseca, de 54 anos. Ela disse que achou interessante a iniciativa. “Eu carrego na bolsa o álcool gel e acho interessante a iniciativa dos bancos de disponibilizar para os clientes”, destacou. Ela diz que acha importante o processo e achou bom as funcionárias que estavam ali para fazer a limpeza. “É importante se prevenir, principalmente no meu caso, porque moro com duas pessoas que fazem parte do grupo de risco. O marido dela de 70 anos que é idoso e cardíaco e o filho tem 33 anos que tem bronquite crônica. “É essencial ter cuidados e higienizar”, conclui.

No Santander da Dom Aquino com a Barão do Rio Branco a fila para entrar era de cada 5 pessoas. A orientação é para que entrem em pequenos grupos. Na Caixa também a entrada era de fila de 5 pessoas e monitorada. Já o BB estava praticamente vazio.

O assessor de imprensa Otávio Augusto Taveira, de 26 anos. Que estava a Caixa destacou que toda prevenção é necessária. Mas criticou a falta de organização. “Não adianta o banco parar, colocar número menor dentro do espaço, se não organizar as filas. Não ter alguém para orientar os clientes. Ou seja se pra ter esquema de segurança contra o corona que seja organizado”, avaliou.

Já Lucimar Beatriz, de 36 anos e funcionaria publica estava no Santander e achou positivas as novas medidas contra o coronavírus. “Essa é uma medida importante para segurança tanto de funcionários quanto dos clientes”, finalizou.

Fonte: Campo Grande News

BB fará quarentena preventiva para funcionários que voltarem de viagem

Publicado em: 12/03/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta quarta-feira que vai colocar em quarentena para funcionários que retornarem de viagem a países classificados de maior risco relacionado à epidemia de coronavírus.

“Efetivamos quarentena profilática para viajantes oriundos dos países classificados como risco 3, orientamos afastamentos médicos dos casos sintomáticos e acompanhamento dos contactantes próximos”, afirmou o banco, explicando que até o momento não detectou nenhum caso confirmado da doença.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, considera a China, Itália, Irã e Coreia do Sul como países de risco 3, por ter alto índice de transmissão interna do vírus.

Mais cedo, o Itaú Unibanco (ITUB4) informou que dois de seus funcionários foram diagnosticados com coronavírus. Ambos estão em casa sem contato com demais colegas.

Fonte: Money Times

Caixa e Banco do Brasil ajudarão empresas afetadas por Covid-19

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A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estudam ampliar suas linhas de crédito para atender empresas afetadas pela epidemia de coronavírus. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta 2ª feira (9.mar.2020).

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco vai ampliar as linhas de capital de giro para “micro, pequenas e médias empresas que tiverem problemas de caixa”. De acordo com Guimarães, esse tipo de empresa é mais “suscetível à retração econômica provocada pelo coronavírus”.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, afirma que a instituição está preparada “para ser a ponte necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”.

Novaes acrescenta que “é natural que os ânimos do mercado se exaltem, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram”. Ele também se diz confiante “na reaceleração da economia e do crédito”.

COVID-19 & MERCADO

A epidemia tem causado derretimento nas Bolsas de Valores em todo mundo. As restrições na circulação de pessoas (como a quarentena geral na Itália) afetam o consumo, a produção e, em consequência, as finanças das empresas.

Em fevereiro, companhias perderam R$ 398 bilhões em valor de mercado devido ao surto de Covid-19.

Nessa 2ª feira (9.mar), a Bolsa de Valores de São Paulo teve o pior pregão do século 21 e o dólar renovou a máxima nominal e fechou em R$ 4,72, acumulando alta de 1,97%. O câmbio chegou a R$ 4,78 durante o dia.

A Caixa pretende oferecer empréstimos para clientes de grande porte que estejam expostas à variações cambiais. O banco não opera em câmbio.

Além do coronavírus, o impasse entre a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a Rússia deixa os operadores do Mercado apreensivos. As duas partes negociavam a redução na produção de petróleo para manter os preços da commodity, mas não chegaram a 1 acordo.

Em consequência, o barril tipo Brent do petróleo (tipo de padrão para o setor) recuou mais de 21% no domingo (8.mar) e passou a ser comercializado a US$ 35,66. Há uma semana, o valor era US$ 51,90.

No Brasil, o presidente Bolsonaro afirmou que o governo não irá interferir nos preços dos combustíveis –diferentemente do que aventou o Ministério de Minas e Energia em nota.

As ações da Petrobras despencaram 28,3% na 2ª feira. De acordo com a Economatica, a estatal perdeu R$ 91 bilhões em valor de mercado desde 6ª feira (6.mar.2020).

O Ibovespa, principal índice da B3, recuou mais de 10% no dia, o que levou à suspensão das negociações por meia hora. Foi a 1ª vez que o dispositivo chamado de circuit breaker foi acionado desde Joesley Day, em 18 de maior de 2017 –quando veio à tona 1 áudio de Joesley Batista, da JBS, delatando o então presidente da República, Michel Temer.

Fonte: Portal Poder 360