Sindicato apresenta pesquisa sobre efeitos da Covid-19 para Fenaban

Publicado em: 11/02/2022

O Sindicato, junto com o Comando Nacional dos Bancários, se reuniu, na tarde desta terça-feira (8 de fevereiro), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para apresentar a pesquisa “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”. A pesquisa foi coordenada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, que participaram da reunião.

Márcia Bandini revelou que prefere utilizar a palavra “efeitos prolongados” ao invés de “sequelas desta doença”, completando: “Aparentemente, os efeitos da Covid-19 são temporários. A gente sabe que nossos colegas de trabalho ou familiares que foram contaminados não são os mesmos. A gente sempre soube, também, que a Covid-19 provoca efeitos logo após a passagem da doença. Alguns deles descobrimos que passam no curto prazo, outros não.”

Para a professora doutora Clarissa Yasuda, participar de uma reunião como a desta terça-feira foi uma experiência diferente e inovadora. “Participo com muita satisfação, por transformar os dados que a gente coleta em algo que seja útil para os trabalhadores e para toda a sociedade.”

Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirmou que além de apresentar o corte para a categoria bancária da pesquisa, o encontro também serviu para reforçar as reivindicações da categoria com relação aos protocolos de segurança sanitária, que garantem a saúde e a vida da categoria, apresentadas nas reuniões realizadas dias 18 e 31 de janeiro. “O que nós queremos é que os trabalhadores sejam atendidos, assistidos, cuidados, para que depois não vire afastamento, com efeitos piores, e, posteriormente, demissões. Nós queremos continuar com este debate na mesa e também fazer uma discussão banco a banco.”

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também uma das coordenadoras do Comando, completou: “A gente tem visto que os estudos estão avançando muito, por isso é fundamental este debate, para darmos o melhor respaldo possível a todos os bancários.”

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, afirmou que entender a situação é peça-chave para a proteção dos bancários. “Essa pesquisa tem mostrado uma necessidade séria de ter um cuidado especial com o pós-covid. A doença impacta a saúde e a vida profissional. Tem colega voltando sem plenas condições para os trabalhos. Precisamos nos debruçar sobre esta situação, com informações sérias, dados concretos, pesquisas científicas, para aprofundar este tema e definir algumas medidas que resolvam o problema. Nós temos responsabilidade na representação dos colegas e os bancos têm responsabilidades com a saúda e a vida dos seus trabalhadores.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Covid-19: BB não respeita distanciamento na área de teleatendimento

Publicado em: 04/02/2022

O Banco do Brasil não está respeitando o distanciamento de 1 metro entre uma bancada de trabalho e outra na CRBB (Central de Relacionamento do BB), área de teleatendimento do banco. O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve no local e constatou que os funcionários estão ocupando baias vizinhas (veja foto acima), o que significa menos de 1 metro de distância, como determina o próprio Manual do Trabalho Presencial do BB, que contém as medidas de segurança e prevenção à covid-19.

O Sindicato enviou ofício ao banco cobrando, em caráter de urgência, o respeito ao distanciamento. No documento, enviado no dia 22 de janeiro, a entidade sugere que, entre um trabalhador e outro, o banco deixe uma baia vazia. E que caso, ao fazer isso, não haja bancadas suficientes para todos, que o BB coloque o excedente em home office, priorizando para isso os trabalhadores com comorbidades e, em segundo lugar, os que coabitam com pessoas com comorbidades, e depois os demais colegas.

O BB respondeu, apenas no dia 1º de fevereiro, que a situação na CRBB estava de acordo com a portaria 14 do governo federal, de 20 de janeiro de 2022, a qual determina que, na impossibilidade de a empresa manter o distanciamento, os pontos fixos de trabalhado poderiam ficar lado a lado, desde que os trabalhadores usassem máscaras cirúrgicas ou de pano.

“O que estamos questionando ao banco é esta ‘impossibilidade’. Então é impossível para o Banco do Brasil colocar parte de seus funcionários em home office? É realmente impossível?”, questiona o dirigente sindical Getúlio Maciel, da Fetec-CUT/SP e integrante da Comissão Executiva dos Funcionários do BB (CEBB).

“Na verdade a resposta do banco é uma vergonha! Claro que o BB teria total condições de adotar o trabalho remoto para uma parcela dos trabalhadores da área. Não o faz por má vontade e descaso com a saúde de seus funcionários em mais este momento crítico da pandemia. Não faz porque segue as determinações negacionistas do governo Bolsonaro, que inclusive editou a tal portaria 14, recentemente, indicando máscaras de pano e cirúrgicas, materiais que os especialistas consideram insuficientes para a proteção contra a variante ômicron, muito mais contagiosa”, acrescenta.

Getúlio informa que o Sindicato está contestando essa “impossibilidade” e verificando as questões jurídicas envolvidas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Covid-19: 88% dos bancários apontam casos nos locais de trabalho

Publicado em: 13/01/2022

Dados preliminares de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região mostram o avanço da Covid-19, com a chegada da variante Ômicron, mais transmissível que as anteriores, em agências e departamentos. Do total de bancários que responderam a pesquisa, mais de 88% relataram casos de Covid-19 ou gripe (Influenza) nos últimos 30 dias. A consulta segue até o próximo dia 15 de janeiro.

“A participação dos bancários na pesquisa é fundamental para que o Sindicato possa atuar junto ao banco a fim de cobrar que os protocolos sejam respeitados, e também para mensurar a situação na categoria, o que nos dá mais subsídios para cobrar novas medidas de proteção aos trabalhadores, e também as providências cabíveis do setor público”, destaca Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.

“Os dados preliminares da pesquisa já apontam para um cenário de ampla contaminação nos locais de trabalho, que exige que o respeito aos protocolos seja redobrado, além da abertura de negociação com os bancos para a adoção de novas medidas de proteção para bancários e clientes. Diversos setores estão sendo impactados pela Ômicron, assim como pelo atual surto de Influenza, com fechamentos acarretados pelo elevado número de trabalhadores contaminados e afastados, e no setor bancário a situação não é diferente”, acrescenta Neiva.

No caso do Banco do Brasil, o protocolo foi unilateralmente alterado pelo banco, sem anuência do Sindicato, de forma a aumentar o risco de contaminação dos trabalhadores. O movimento sindical, por meio da Contraf-CUT, acionou o MPT (Ministério Público do Trabalho) contra a decisão do BB de alterar o manual de segurança sobre a Covid-19.  Dirigentes do Sindicato dos Bancários reuniram-se, nesta quarta 12 de janeiro, com a administração das áreas de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil – Gepes – para tratar de diversos casos de contaminação que vêm ocorrendo nas dependências do BB, em busca de soluções para as demandas apresentadas.

“Tristemente, está havendo aumento de casos dentro do BB, notadamente nas dependências subordinadas à Diretoria de Operações no Centro Empresarial São Paulo – Cenesp. Porém, os descuidos ocorridos dentro da empresa podem estar relacionados à maior proliferação de doenças respiratórias atreladas à Influenza e à Covid-19, a começar pela impressionante mudança unilateral dos protocolos de segurança do manual para o trabalho presencial”, lamenta Getúlio Maciel representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP.

Nas últimas duas semanas, chegaram ao Sindicato denúncias de descumprimentos dos protocolos que resultaram em mais de 250 funcionários do BB contaminados pelo SARS-COV2 na cidade de São Paulo, onde aproximadamente um terço desse número (80) pertence às dependências do Cenesp. Os descumprimentos de protocolo dizem respeito ao mau uso de máscaras nas unidades do BB e também à falta de dispensa adequada dos funcionários e de sanitização dos locais. Seguramente, esses números são maiores porque muitos ainda não foram informados aos sindicalistas.

“Nos causou espanto é que, apesar desses números, durante a reunião, bancários nos mandaram mensagens informando mais oito pessoas contaminadas nesta quarta-feira 12, no prédio do Cenesp, onde uma delas pertence ao grupo risco como imunossuprimida. Nesse caso, pedimos acompanhamento mais diligente da Dipes pela vulnerabilidade da situação. E pedimos também maior divulgação e acompanhamento dos casos para que a conscientização dos gestores reflita melhor os procedimentos de segurança e profilaxia”, afirma Getúlio.

Além da preocupação quanto ao alto número de pessoas contaminadas, foi pedido ao SESMT do Banco do Brasil que verificasse a qualidade da água distribuída nos prédios do Cenesp, cuja aparência turva vem causando desconfiança de má qualidade entre os trabalhadores, e receio de possível inadequação para o consumo, motivo pelo qual alguns bancários fizeram denúncias na Anvisa pelo telefone 156.

Os dirigentes também questionaram a cobrança de metas para os bancários do segmento PJ em relação às visitas aos clientes nesse momento de aumento dos casos da pandemia.

“A Gepes se comprometeu não apenas a diligenciar as demandas às áreas envolvidas, mas também a ajudar na resolução dos problemas, com foco na saúde e bem-estar dos colegas funcionários do BB. Nosso posicionamento é de que a implementação do trabalho remoto para todos os colegas que antes tinham essa condição ajudaria sobremaneira na solução dessas situações. Acompanharemos as soluções que serão encaminhadas”, afirmou Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil vai retomar 100% do trabalho presencial até dezembro

Publicado em: 07/10/2021

O Banco do Brasil (BB) vai retomar o trabalho presencial dos funcionários gradativamente, até atingir o percentual de 100% dos empregados em dezembro de 2021. Segundo o comunicado enviado pelo BB aos colaboradores nesta quarta-feira (6/10), a volta ao expediente in loco não inclui pessoas do grupo de risco.

O informativo distribuído aos empregados diz que o banco “continuará o movimento de transição do trabalho remoto para o presencial no decorrer dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2021, observados os percentuais mínimos de 30%, 60% e 100%, respectivamente, com o necessário cumprimento dos protocolos de saúde e segurança”.

No mês passado, o Banco do Brasil havia informado aos trabalhadores que a volta ao serviço presencial seria opcional. Porém, o novo informativo não detalha eventual opção sobre a modalidade de trabalho.

O grupo técnico da comissão bipartite para a construção de um manual de conduta dos funcionários do Banco do Brasil no retorno ao trabalho presencial se reuniu na segunda-feira (4). Composto por advogados e médicos do trabalho por parte do banco e assessores de saúde do movimento sindical, o grupo analisou a proposta de manual do BB e fez uma série de apontamento para garantir a tranquilidade e a saúde os trabalhadores que retornarão.

O movimento sindical reforçou o uso obrigatório de máscaras PFF2/N95, fornecidas pelo banco, a necessidade de higienização, sanitização e a reformulação do layout das estações de trabalho, a proibição de comemorações e a realização de eventos que gerem aglomerações nos ambientes de trabalho.

A adequação dos aparelhos de ar-condicionado, da ventilação e da purificação, com a correta manutenção. O Sindicato vai acompanhar tudo.

O relatório final da reunião foi entregue ao banco. Os sindicalistas estão aguardando uma nova reunião com o banco para fechar a questão do manual e garantir segurança a todos os funcionários que retornarem ao trabalho presencial.

Fonte: Metrópole com Sindicato dos Bancários de Santos

Movimento bancário é contrário ao retorno presencial no Banco do Brasil

Publicado em: 24/09/2021

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) é contrária ao comunicado interno divulgado pelo Banco do Brasil (BB). No último dia 15, o BB informou que as funcionárias e os funcionários que estão em home office, e não pertencem ao grupo de risco, poderiam retornar ao trabalho presencial de forma opcional a partir do dia 20 de setembro, mesmo aqueles que ainda não se vacinaram ou completaram as duas doses do imunizante.

Para o Comando Nacional dos Bancários, mesmo seguindo todas as regras e protocolos de distanciamento e higiene, o trabalho presencial aumenta o risco de contaminação pela Covid-19.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Sergipe

 

Câmara aprova projeto que inclui bancários na vacinação contra a covid-19

Publicado em: 17/06/2021

A Câmara dos Deputados concluiu há pouco, neste dia 17 de junho, a votação do Projeto de Lei 1011/20, que estabelece prioridade para bancários e outros grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19. O texto principal foi aprovado em março, mas estava pendente a análise de destaques. A proposta vai ao Senado.

Além dos bancários, na votação de hoje foram incluídos entre os grupos prioritários as empregadas domésticas e os motoristas de aplicativos. O projeto é do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, e recebeu parecer favorável da deputada Celina Leão (PP-DF).

O texto original do projeto inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. A relatora incluiu outras categorias, como as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar, os agentes de segurança pública e privada, os trabalhadores da educação do ensino básico, os coveiros e os oficiais de Justiça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancos extinguem mais de 13 mil empregos durante a pandemia

Publicado em: 07/05/2021

Os bancos extinguiram mais de 13 mil empregos entre março de 2020 e fevereiro de 2021, portanto, durante a pandemia do novo coronavírus. Os dados, do Novo Caged – o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que mudou sua metodologia a partir de janeiro de 2020 – mostram ainda que de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, o saldo de empregos nos bancos foi de menos 12.662 postos de trabalho. O saldo foi positivo apenas nos meses de janeiro, fevereiro, março e maio de 2020; nos demais meses, manteve-se negativo.

Assim, o setor bancário foi na contramão do setor financeiro de modo geral. O setor financeiro, excetuando-se os bancos, gerou 14.431 empregos nos últimos 12 meses (entre março de 2020 e fevereiro de 2021), com destaque para o crédito cooperativo (gerou 3.749 postos), administração de cartão de crédito (3.112 postos), Holdings de Instituições não Financeiras (2.490 vagas) e Planos de Saúde (2.198). Os bancos foram também na contramão dos demais setores da economia: o saldo de empregos no Brasil foi positivo com a geração de 411.956 vagas nos últimos 12 meses.

“Isso mostra que os bancos, apesar de terem se comprometido com o movimento sindical logo no início da pandemia, em 2020, a não demitir, descumpriram o acordo e desligaram milhares de trabalhadores e trabalhadores, em plena crise sanitária e econômica. O Sindicato vem cobrando, nas mesas de negociação com a Fenaban (federação dos bancos), que o setor bancário pare de demitir nesse momento tão grave pelo qual estamos passando, mas ainda não tivemos uma resposta positiva. Vamos continuar cobrando e nos mobilizando contra as demissões, até porque, apesar da crise financeira pela qual passa o país, os bancos continuam lucrando”, destaca a secretária de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

O saldo dos últimos 12 meses no setor bancário é resultado de 17.952 admissões contra 31.023 desligamentos. Dentre as admissões, 85,9% trata-se de reemprego, ou seja, um novo emprego para um trabalhador já integrante do mercado de trabalho formal. No que tange às demissões, 53,3% foram desligamentos sem justa causa.

Os “bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 11.400 postos de trabalho nos últimos 12 meses. A Caixa Econômica registrou fechamento de 1.819 postos no mesmo período.

O saldo para o início do ano de 2021, segue negativo em 738 empregos, e no mês de fevereiro, última informação disponível, negativo em 544 vagas.

Saldo de empregos bancários por estados

Os piores saldos do setor bancário, entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, foram registrados nos estados de São Paulo (-3.285), no Rio Grande do Sul (-1.807) e no Rio de Janeiro (-1.594). Apenas os estados do Acre e Pará apresentaram resultados positivos.

Desligamentos por morte

Os desligamentos por morte aumentaram durante a pandemia. Para a categoria bancária, em janeiro e fevereiro de 2020, antes portanto da pandemia, o número de desligamentos por morte foi de 28 trabalhadores, Já nos dois primeiros meses deste ano, os desligamentos por morte chegaram a 70, ou seja, 42 vidas a mais perdidas.

Para o conjunto do mercado de trabalho brasileiro, os desligamentos por morte também aumentaram quando comparados com período anterior ao da pandemia. Comparando primeiro bimestre de 2021 com o de 2020, cresceu 33%. Embora não exista o registro da causa da morte, pondera-se o considerável aumento em relação à média de janeiro a março de 2020, que era de 17 desligamentos por morte/mês.

Faixa Etária e Sexo

O saldo negativo de empregos no setor bancário foi maior entre as mulheres. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo entre os homens foi de 5.464 postos, enquanto que entre as mulheres foi de 7.607 postos de emprego.

A abertura dos postos bancários concentrou-se nas faixas entre 17 e 24 anos, com criação de 2.765 vagas. Acima de 25 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 6.234 postos.

Salário médio

Em fevereiro de 2021, o salário mensal médio de um bancário admitido foi de R$ 4.880,38, enquanto que o do desligado foi de R$ 5.617,97, ou seja, o correspondente a 86,9% do salário médio do desligado.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Com pandemia, planos de saúde de servidores veem lucros disparar

Publicado em: 15/04/2021

As operadores de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de empresas estatais viram os lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus. Como os associados se retraíram para se preservarem, as consultas, os exames, as internações e as cirurgias diminuíram drasticamente.

Ou seja, as despesas dos planos diminuíram, mas as receitas continuaram crescendo. Foram os casos da Assefaz, que agrega os funcionários do Ministério da Economia, e da Cassi, dos empregados do Banco do Brasil. Curiosamente, as duas operadoras estavam sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por má gestão até bem pouco tempo.

No caso da Cassi, do Banco do Brasil, o lucro aumentou 20% entre 2019 e 2020, para R$ 1,133 bilhão, isso, mesmo perdendo associados, que diminuíram de 653 mil para 630 mil. As reservas financeiras da operadora, por sua vez, saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.

Para comprovar a demanda menor por serviços, a Cassi informa que o índice de sinistralidade recuou 10 pontos percentuais, de 88% para 77,5%. Vale lembrar, que além de os associados terem usado menos os planos de saúde, a Cassi, em 2019, recebeu um aporte de R$ 769 milhões do Banco do Brasil. Não fosse isso, a empresa teria quebrado naquele período.

Já a Assefaz viu os lucros saltarem de R$ 384,3 milhões para R$ 465,2 milhões. Com 60 mil associados, a entidade ampliou , de forma substancial, o patrimônio líquido, que passou de R$ 228 milhões (2019) para R$ 381 milhões (2020). A associação estava em direção fiscal da ANS desde 2016. Foi necessário um longo período de boa gestão para sair do sufoco.

No entender de especialistas, é importante que tanto a Cassi quanto a Assefaz tenham recuperado as forças, pois precisam garantir bons serviços a seus associados. O que não pode é, quando a pandemia passar, voltarem a acumular prejuízos. A boa gestão tem que prevalecer sempre, ressaltam.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Banco do Brasil registra “festival” de atestados médicos por covid

Publicado em: 07/01/2021

Empregados do Banco do Brasil afirmam que nunca viram tantos colegas entrarem com atestados médicos em um período tão curto de tempo como neste mês de dezembro. A alegação: covid-19.

“Pode-se dizer que vimos, nas últimas semanas, um festival de atentados”, diz um funcionário do Banco do Brasil. “Sabemos que há casos muito sérios, com pessoas internadas em UTIs”, acrescenta.

Segundo esse mesmo funcionário, essa é a razão para o Banco do Brasil ter suspendido o atendimento presencial nos caixas em várias agências do Distrito Federal. “Nunca vi nada igual ao que estamos vivendo”, afirma.

Para os empregados do BB, no entanto, mesmo diante da gravidade da situação, a instituição poderia ter se estruturado para minimizar os impactos no atendimento ao público, mas nada fez.

Há, de acordo com os funcionários do BB, falta de mão de obra treinada para trabalhar na linha de frente das agências. No entender deles, é uma estratégia para reduzir ao máximo os serviços presenciais.

“O BB não quer mais gastar com agências. Está empurrando todos os clientes para os serviços on-line, que custam muito pouco. O problema é que a clientela está sofrendo muito. As reclamações são gerais”, afirma outro empregado do Banco do Brasil.

Fonte: Correio Braziliense

Sindicato cobra Fenaban sobre ampliação do horário de atendimento das agências

Publicado em: 05/11/2020

Cobrada pelo Sindicato sobre a ampliação do horário de atendimento das agências em meio à pandemia do coronavírus, a Fenaban (federação dos bancos) respondeu que está acatando ação judicial movida pelo Ministério Público e pelo Procon. Em março, por causa da pandemia e a pedido do movimento sindical, os bancos tinham reduzido o horário para até as 14h. Antes o atendimento ocorria até as 16h.

No início de novembro, o Banco do Brasil se juntou ao Itaú e ao Santander e passou a ampliar o horário de atendimento das agências até as 15h. O banco enviou, na semana passada, um comunicado às unidades que realizam atendimento presencial aos clientes (agências e postos de atendimento – PAAs) informando a ampliação do horário, a partir desta terça-feira 3, para até às 15h.

O BB informou em seu comunicado que as agências e PAAs ficarão abertas ao público das 9h às 15h (horário de Brasília – DF), sendo das 9h às 10h para atendimento exclusivo para idosos, gestantes, pessoas portadoras de deficiência e pagamento de benefícios do INSS. Nas agências do Distrito Federal, o atendimento será das 11h às 16h (horário de Brasília – DF).

Os novos horários não se aplicam aos “Escritórios de Negócios” do BB, uma vez que estes não realizam atendimento presencial. Também não afetam as unidades localizadas em shoppings, órgãos públicos, aeroportos ou universidades, que deverão obedecer ao horário do estabelecimento, com o atendimento mínimo de cinco horas.

O Santander foi o primeiro a ampliar o atendimento. Desde 27 de julho, o atendimento no banco espanhol em algumas agências passou a ser das 9h às 10h, para grupos de risco à covid-19, e das 10h às 15h para o público em geral.

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, em 28 de outubro, o banco informou que por causa de ações do Ministério Público, as agências que fazem atendimento até as 14h vão estender o horário até as 15h.

“Por meio da Contraf-CUT, o movimento sindical vai convocar mesa bipartite para discutir a questão, já que o horário reduzido está dentro das medidas de prevenção e contenção à covid-19, negociada com a federação dos bancos, para diminuir o contato e a exposição de funcionários e clientes ao contágio”, ressalta Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BB expõe ainda mais os funcionários e acelera segunda onda da covid-19

Publicado em:

Exatamente na semana em que as estatísticas mostram a volta do aumento da transmissão do novo coronavírus no país, a diretoria do Banco do Brasil anunciou, repentinamente, a ampliação do horário de atendimento nas agências, que era de 10 às 14 horas, passando para de 9 às 15 horas. O comunicado sobre a alteração foi feito em cima da hora, na sexta-feira última, para entrar em vigor nesta terça-feira, após o feriado.

A diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota, criticou a mudança, que expõe ainda mais ao contágio em função da permanência por um tempo maior no trabalho, e também do transporte coletivo mais cheio. Lembrou que o momento não poderia ser pior para a extensão. A modificação reflete a recusa do governo Bolsonaro em reconhecer a gravidade da doença, colocando em risco a vida da população.

Segundo dados divulgados pelo Imperial College de Londres, que acompanha a pandemia no mundo todo, após cinco semana abaixo de 1 ponto a taxa de transmissão do covid-19 (Sars-CoV2), voltou a subir. O relatório mostra que o índice agora está em 1,01. Os dados levam em conta a média das estimativas de mortes na comparação das duas semanas.

Extensão agrava o contágio

Pelas estatísticas, essa taxa pode ser maior (até Rt = 1,09) ou menor (até Rt = 0,92). Simbolizando o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. É o que está acontecendo exatamente agora, quando o BB impõe a permanência maior de contato com o público, o que só agrava o risco de contaminação.

Rita lembrou que o Brasil tem mais de 160 mil mortes desde o início da pandemia, E que este número é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O total de casos de Covid-19 no Brasil já passa de 5,5 milhões.

Sobrecarga e outras doenças

A Comissão de Empresa dos Funcionários está analisando a medida junto com o Comando Nacional dos Bancários para decidir que providências tomar. A dirigente enfatizou a necessidade da diretoria do BB repensar a mudança de horário. “Tem que pesar nesta avaliação, além do maior risco de contágio da covid-19, a ocorrência de outras doenças que podem surgir em função do aumento da sobrecarga de trabalho a que estão submetidos os funcionários, em menor número nas agências, e que agora passaram a ter que atender mais clientes ainda”, alertou.

Criticou, também, a forma atropelada e desrespeitosa como a medida foi imposta, sem diálogo com os sindicatos e a Contraf-CUT, apesar de se tratar de uma mudança que pode ter efeitos graves para a saúde e a vida dos funcionários. “Vamos procurar o banco e cobrar a reversão. A extensão pegou de surpresa, ainda, os funcionários que só foram informados na sexta-feira, do aumento da carga horária. Foi tudo feito de forma açodada, acabando por ir contra o fato de que este é o pior momento para uma medida como esta”, afirmou Rita Mota.

BB nega relação meta-teletrabalho

O Banco do Brasil não está orientando os gestores a tirar do teletrabalho os funcionários que não baterem metas de venda de produtos. A informação foi dada por representantes da Gestão de Pessoas (Gepes), Superintendência Rio e Plataforma de Serviços Operacionais (PSO), na quinta-feira, em reunião com sindicatos, entre eles, o da cidade do Rio de Janeiro (SeebRio).

A ameaça vinha sendo feita por determinados gestores a funcionários que trabalham à distância, inclusive de retirá-los deste sistema e colocá-los de férias ou no esquema de contagem de horas negativas a serem cobradas posteriormente. “O banco foi bem explícito ao negar esta prática que, no nosso entender, consiste em assédio moral coletivo. Além de ser cruel por ser imposta em plena pandemia não tem nenhuma relação com metas. O teletrabalho é, isto sim, uma forma preventiva de preservação da saúde e da vida, fazendo parte dos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), seguidos à risca em todo o mundo”, frisou Rita Mota.

Segundo o banco, a única solicitação foi para que escriturários fizessem contato com clientes, mas não para a venda de produtos. Ou seja, sem ter relação com metas.

Fonte: Sindicato dos Funcionários em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

 

BB deve manter em casa funcionários que moram com pessoas do grupo de risco

Publicado em: 09/10/2020

O estabelecimento do teletrabalho como prioritário para funcionários pertencentes ao grupo de risco da Covid-19 não exclui a proteção de empregados que coabitam com pessoas que se enquadram nessa categoria.

Dessa forma, a 2ª Vara do Trabalho de São Caetano do Sul (SP) determinou, sob pena de multa, que o Banco do Brasil não convoque para o trabalho presencial os funcionários que moram com indivíduos do grupo de risco. O pedido surgiu de uma ação civil coletiva do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC. Assim, a decisão vale para as agências localizadas na base territorial da entidade.

O banco publicou em março um informe que estabelecia que empregados que coabitassem com pessoas do grupo de risco deveriam ser colocados em regime de teletrabalho ou à disposição do banco em isolamento social. Entretanto, um comunicado de julho convocou os mesmos funcionários para o retorno ao trabalho presencial.

A instituição financeira se defendeu alegando que havia adotado diversas medidas para reduzir os efeitos do coronavírus. Também argumentou que o afastamento dos empregados que moram com pessoas do grupo de risco foi uma medida voluntária adotada no início da epidemia, com excesso de cautela, devido ao desconhecimento geral sobre a doença. A determinação judicial seria, segundo a defesa, uma obrigação não prevista em lei que estenderia o conceito de grupo de risco.

A juíza Isabela Parelli Haddad Flaitt verificou que o acordo coletivo de trabalho assinado pelo Banco do Brasil apenas estabelecia os funcionários do grupo de risco como público prioritário para o trabalho remoto. Mas entendeu que isso não eliminaria a possibilidade de aplicar medidas protetivas também para os trabalhadores que residem com indivíduos do grupo de risco.

“É dever do empregador propiciar condições dignas e decentes aos seus trabalhadores, observando as normas afetas ao meio ambiente de trabalho, visando sempre a tutela da dignidade, saúde e integridade física e psíquica daqueles que lhe prestam serviços”, destacou a juíza. Ela também ressaltou que em nenhum momento o banco afirmou que as atividades remotas estariam prejudicando o atendimento aos clientes.

Fonte: Consultor Jurídico

Pandemia: liminar proíbe BB de exigir trabalho presencial de funcionários em MT

Publicado em: 14/08/2020

O Banco do Brasil não poderá exigir o retorno ao trabalho presencial de seus empregados que morem com pessoas do grupo de risco para a covid-19. A decisão foi dada em caráter liminar na na 2ª Vara do Trabalho de Rondonópolis (MT) e vale para todas as agências em funcionamento na região Sul de Mato Grosso.

A liminar atende um pedido do Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região (SEEB/Roo) que argumentou o perigo da volta das atividades presenciais para todos os funcionários tendo em vista os crescentes casos de contaminação no estado e, em especial, no município.

Ao conceder a tutela de urgência, o juiz Juarez Portela destacou que diante da pandemia do novo coronavírus “qualquer atitude que tenda a piorar a situação degradada em que nos encontramos, deve ser, de imediato, impedida.”

O magistrado ponderou que a volta dos bancários que residam com pessoas do grupo de risco às atividades presenciais colocaria não só essas pessoas em situação de perigo, assim como todos os clientes que procurassem atendimento nas agências bancárias, tendo em vista a facilidade do contágio da covid-19.

Risco

A liminar determina que o Banco do Brasil não convoque ou mantenha em atividades presenciais os empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco, enquanto perdurar o estado de calamidade pública.

De acordo com o Ministério da Saúde, enquadram-se no grupo de risco as pessoas acima de 60 anos, ainda que não tenham nenhum problema de saúde associado, além de outras de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras.

O Banco do Brasil foi notificado da decisão no dia 5 de agosto e, em caso de descumprimento da decisão, será multado em R$ 10 mil a cada trabalhador em situação contrária à liminar.

Fonte: TRT da 23ª Região (MT)

Desembargador autoriza que BB convoque empregados ao trabalho presencial

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O Banco do Brasil não agiu de forma ilegal ao convocar para o trabalho presencial empregados que estavam afastados por morarem com pessoas enquadradas no grupo de risco para covid-19. O entendimento é do desembargador Roger Ballejo Villarinho, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), ao cassar liminar concedida pela 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia proibido o Banco de realizar tal convocação. A decisão do desembargador atende a mandado de segurança impetrado pelo banco contra a liminar proferida em primeira instância.

Segundo informações do processo, ainda no início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Banco do Brasil optou, como medida preventiva, por afastar os empregados que morassem com pessoas do grupo de risco para covid-19. Essa medida, no entanto, foi revogada pela instituição bancária no final de julho, sob a alegação de que a prestação dos serviços estava sendo prejudicada, e que a iniciativa teria sido mera liberalidade do Banco, já que nenhum regramento editado em virtude da pandemia previa o afastamento de tais empregados.

Diante disso, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul ajuizaram ação na Justiça do Trabalho com pedido para que o Banco anulasse o ato de convocação dos trabalhadores.

Ao decidir liminarmente na primeira instância, o juízo da 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre considerou que a volta de todos os trabalhadores ao serviço presencial, sem qualquer preparação, ofereceria risco grave e iminente, já que a pandemia continua a agravar-se no Rio Grande do Sul. Como exemplo, foi citado o caso de Porto Alegre, em que o número diário de casos confirmados e de óbitos em decorrência da doença continuam em alta. O juízo também considerou que o Banco não teria como assegurar isolamento para os empregados em serviço presencial. “A atitude do Banco até então estava em consonância com as estatísticas e bom senso, não sendo razoável a alteração drástica de rumo exatamente quando a epidemia encontra-se em seu maior e mais delicado estágio (pico)”, afirmou a julgadora na decisão.

No entanto, ao julgar o mandado de segurança impetrado pelo Banco diante dessa decisão, o desembargador Roger Ballejo Villarinho mencionou decretos federais e estaduais que enquadram a atividade bancária como essencial, com previsão de que essas atividades sejam mantidas diante do quadro de pandemia, por serem consideradas “inadiáveis” para a população.

Adicionalmente, o magistrado também considerou que a atitude de afastar empregados que moram com pessoas em grupo de risco, no início da pandemia, foi uma decisão tomada no âmbito do direito potestativo do empregador, sem saber ainda sobre o impacto que haveria na prestação dos serviços. Também seria um direito potestativo, portanto, a reconvocação desses empregados, em um momento em que a instituição bancária considerou prejudicial para a atividade a continuação do afastamento.

Por último, o magistrado destacou a existência de acordo coletivo firmado entre o Banco do Brasil e sindicatos da categoria que prevê o teletrabalho para os empregados autodeclarados no grupo de risco para covid-19, mas que não estende essa possibilidade a outros trabalhadores. “Embora louvável a preocupação externada pelas entidades sindicais litisconsortes com relação à vida e à saúde dos seus substituídos, não se pode deixar de assentar que, num juízo de ponderação, é igualmente necessário tutelar esses mesmos valores (vida e saúde) em relação àqueles que necessitam de atendimento presencial nas diversas agências do impetrante e que, acaso mantida a decisão impugnada, poderiam ver-se submetidos a maiores filas e aglomerações, decorrentes da redução da capacidade de atendimento do banco réu”, concluiu o desembargador.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região

Uso de canais digitais de bancos por brasileiros aumentou 59%, diz Ernst & Young

Publicado em: 06/08/2020

Durante a pandemia do novo coronavírus, brasileiros aumentaram o uso de canais digitais dos bancos em 59% durante os meses de maio e junho, segundo estudo da Future Consumer Index, realizado pela Ernst & Young Global Limited (EY). O levantamento aponta que mudanças também são impulsionadas por novas regulações como Open Banking e PIX, sistema instantâneo de pagamentos e transferências do Banco Central.

A aceleração da digitalização parte principalmente do público mais jovem e de maior renda, como aponta o levantamento, ralizado durante os meses de maio e junho deste ano com 1.112 consumidores. A EY levantou que 46% dos entrevistados aumentaram o uso de meios digitais para pagamento, contra apenas 7% que mantiveram o uso de dinheiro. Além disso, 59% passaram a usar mais o banco online enquanto 5% permaneceram somente no ambiente físico.

Os novos padrões de consumo com relação ao dinheiro e às reservas financeiras também mudaram nos últimos meses. Segundo análise da EY, consumidores que sentiram mais os efeitos da pandemia e desejam, assim que possível, retomar os padrões de consumo pré-pandemia, terão a maior propensão ao comportamento digital, usando menos dinheiro e mais serviços financeiros online que os demais. Já a pequena parcela dos brasileiros que foram menos impactados pela crise e não irão mudar o padrão de compras atual diz ter menor disposição a abandonar o uso do dinheiro e a utilizar tecnologia no relacionamento com o sistema financeiro, afirma a multinacional.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Home office e os novos modelos de espaços de trabalho no BB

Publicado em: 31/07/2020

Muitas empresas ainda estão com seus funcionários em home office devido a pandemia, e outras tantas já anunciam que permaneceram por mais três a cinco meses com equipes administrativas trabalhando remotamente. Com isso, o que se tem visto no mercado é que as empresas estão devolvendo escritórios e espaços comerciais. Um dos principais pontos ressaltados é que o home office trouxe economia com aluguéis e manutenção.

O Banco do Brasil, por exemplo, anunciou no início do mês que vai devolver 19 de seus 35 edifícios de escritórios em sete capitais e no Distrito Federal, com economia estimada em R$ 1,7 bilhão em 12 anos.

Desde 2019, o BB estuda redesenhar os espaços corporativos, utilizando espaços amplos ao invés de várias salas fechadas. A ideia é otimizar os espaços e isso tem sido implantado através do Programa Flex. “O Flex é preparar os espaços para o futuro, promover uma otimização de trabalho e dar flexibilidade às equipes. São ambientes planejados para isso, com salas de conferências menores para reuniões online, é toda uma gestão de tecnologia envolvida baseada na metodologia de um prédio inteligente, sem paredes entre equipes e gestores”, explica Cibele Vale, assessora da Diretoria de Gestão de Pessoas do BB.

Muito dessa flexibilização dos espaços atenderá também, em alguns momentos, os funcionários que trabalharão em home office. No BB, cerca de 30% dos funcionários vão continuar a atuar parcialmente de casa mesmo depois da pandemia.

Em entrevista recente o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, afirmou que a redução dos espaços será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB, e que por hora não será aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. “Vamos nos concentrar nas lajes de maior porte, que permitem uma aplicação maior do escritório de conceito aberto (…) A medição de produtividade por permanência no escritório é coisa do passado. Precisamos deixar isso para trás”, diz o executivo.

Fonte: Agência ANABB

Covid-19: desencontro de informações preocupa funcionários do BB

Publicado em: 27/07/2020

A semana passada foi tensa para os bancários do Banco do Brasil. Antes mesmo do pedido de demissão do presidente Rubem Novaes, eles foram surpreendidos com uma orientação interna, amplamente divulgada pela empresa, que estimulava irresponsavelmente a convocação indistinta de praticamente todos os funcionários para retorno ao trabalho presencial, a partir do dia 27 de julho, desconsiderando toda a preocupação, cuidado e cautela com o processo de prevenção e combate à pandemia da covid-19.

Mas, felizmente, após muitas discussões e troca de mensagens preocupantes entre os funcionários, inclusive muitos deles associados da AGEBB, nos grupos digitais de comunicação, uma reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) com representantes de diversos setores administrativos do Banco do Brasil reverteu a decisão da empresa de retomar o trabalho presencial em massa em São Paulo no dia 27. Além de representantes da Comissão de Empresa, o encontro reuniu o Comitê Gestor Estadual de Crise Covid-19, composto pelos principais administradores da Gepes São Paulo, Gepes Sede SP, PSO Plataforma de Suporte Operacional, Super PF I e Super Varejo Especializada SP.

“Ficou acordando que não haverá retorno em massa dos trabalhadores, e que nos casos necessários, os funcionários em teletrabalho seriam convidados ao trabalho presencial levando-se em consideração a especificidade do serviço, a necessidade e a situação especifica de cada funcionário”, disse o dirigente sindical e representante da CEEB pela Fetec-CUT/SP, Getúlio Maciel. Ele lembra, porém, que tal decisão deverá ser criteriosamente avaliada, considerando-se a situação de coabitação com pessoas do grupo de risco, questões de saúde, e situações referentes a filhos, pais, familiares que necessitam de cuidados e precaução devido ao momento de pandemia.

Para isso, as áreas do BB em São Paulo também se comprometeram a recepcionar e tratar essas situações que requeiram essa atenção, e buscar a melhor solução possível que atendesse a necessidade de atendimento à população, em conjunto com a salvaguarda vida e saúde desses funcionários e seus familiares.

BB fará avaliações

A Dipes já havia ratificado o entendimento de que, no seu comunicado a administradores, não havia nenhuma menção de convocação de funcionários, tampouco de obrigatoriedade, para o retorno do dia 27, seja de trabalhadores regulares ou autodeclarados coabitantes com grupos de risco, mas que apenas “funcionário com a autodeclaração de coabitação (com pessoas que fazem parte de grupos de risco da Covid-19) passa a se enquadrar nas formas de trabalho disponíveis, como os demais funcionários do banco que não pertençam ao grupo de risco, a partir de 27 de julho”. Esse posicionamento acabou jogando a responsabilidade no colo dos demais gestores de unidades do BB pelo chamado dos funcionários ao retorno, colocando-os numa situação em que poderiam assumir os riscos sobre a saúde de seus colegas, sem apoio da empresa.

Alívio para associado

Um gerente associado da AGEBB no interior paulista, que prefere não se identificar, assustou-se com a primeira notícia, mas está mais aliviado após ouvir de seu próprio superior de que poderá continuar em casa. “Além de morar com pessoa do grupo de risco, também sou grupo de risco, pois tenho hipertensão. E calhou que quando voltei de férias, no início da pandemia, declarei coabitação sem me atentar que deveria me autodeclarar”, disse.
O associado da AGEBB acha um absurdo o BB chamar de volta ao trabalho presencial funcionários que estão atuando em home office. “Não faz sentido. O escritório é um poço de contaminação, pois é um lugar fechado, com ar-condicionado ligado direto e 30 pessoas na mesma sala. Não há distanciamento social que resolva. Meu caso, felizmente, foi contornado”, afirma.

Fonte: AGEBB 

BB desrespeita próprias orientações e expõe funcionários nas agências

Publicado em: 16/07/2020

Já se foram mais de quatro meses que o Brasil vive a reclusão social para conter a disseminação do coronavírus. A pandemia, que teve início no final de fevereiro no país e acentuou-se a partir de março, pegou a todos de surpresa. Ninguém no Banco do Brasil sabia como proceder nas relações de trabalho, nas interações sociais e profissionais e muito menos como combater a contaminação pelo covid-19. Mas já no primeiro mês, seguindo os protocolos adotados pelo mercado, a instituição passou a afastar os primeiros funcionários do grupo de risco, além de realocar outros em trabalho home office.

No início da pandemia, o BB, seguindo as orientações da Febraban, também reduziu o horário de trabalho e o atendimento presencial foi destinado somente a casos essenciais de forma excepcional. Também prometeu, em comunicado aos funcionários, reforçar a higienização e compra de álcool em gel em contratação direta, além de fechar agências no caso de serem detectados funcionários com suspeitas de covid-19. Mas a AGEBB tomou conhecimento de que o banco, infelizmente, ainda continua agindo de forma amadora e negligente com sua força de trabalho que permanece nas agências. “Percebemos isso desde a ação de distribuição de uma máscara por funcionário das agências, até a forma com que muitos deles estão sendo tratados em unidades em que foram registrados colegas infectados pelo vírus”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Como ele mesmo diz, se a orientação da Organização Mundial da Saúde e da Junta da Crise é a de que as máscaras sejam trocadas a cada duas horas, em média, como é que o BB envia apenas um exemplar por funcionário da agência, desconsiderando quantos estão efetivamente no atendimento ao público e quantos estão afastados. “Não seria muito mais efetivo e inteligente enviarem mais de uma máscara apenas para aqueles que estão fazendo o atendimento presencial nas agências?”, questiona.

Outro ponto bastante discutido. Se há funcionários trabalhando em home office e outros nas agências, seria correto ambos terem o mesmo tempo para responder as demandas de clientes pelo telefone ou pelo chat do aplicativo? “Fica ainda pior quando as cobranças pelo número de contatos é exatamente a mesma para esses dois casos. Como alguém que está na linha de frente da agência, com clientes muitas vezes irritados com o atendimento precário, pode fazer o mesmo número de contatos daqueles que estão em home office?”, pondera.

Fechamento de agências

A maior prova de que o banco não está conseguindo cumprir ou implementar o que ele mesmo propõe, de forma a preservar seus funcionários e salvaguardar a vida daqueles que estão na linha de frente das agências, porém, está no não fechamento de uma unidade no caso de confirmação de funcionário com covid-19. A orientação da Diretoria Gestão da Cultura e Pessoas (Dipes), desde o princípio da pandemia, é que a agência em que haja confirmação de funcionário contaminado deve ter o expediente encerrado, seus funcionários liberados, tendo as horas restantes abonadas. Mas não é o que está ocorrendo, segundo informações que chegaram à AGEBB. O retorno aos trabalhos só deveria ocorrer após a equipe de limpeza e higienização desinfectar a dependência, o que também, em muitos casos, tem sido negligenciado.

A Dipes é clara ao mencionar que aqueles colegas que trabalham em estações e fiquem em um raio de 2 metros da estação do funcionário infectado, deverão ser afastados das atividades presenciais por 14 dias. “Será que o banco está seguindo o que está sendo orientado pela Dipes e cuidando mesmo de seus funcionários? Ou faz vista grossa, empurrando o problema por 3, 7, 10 e até 15 dias, imaginando que o vírus respeitará a agenda das equipes de higienização e somente voltará a infectar funcionários e clientes após o quinto dia útil do mês, quando ocorre a maioria dos pagamentos?”, questiona Oliveira Junior.

De acordo com ele, se o banco não está sequer zelando por seus funcionários em um momento de tamanha gravidade, pelo menos que respeite e proteja os clientes, uma vez que, segundo seu estatuto, eles são os bens mais valiosos da instituição. “Embora a AGEBB seja uma associação de gerentes, de líderes do banco, neste momento tão sério pelo qual passamos, queremos salvaguardar não apenas nossos sócios, mas todos os funcionários do banco, sejam do atendimento, dos PSOs e até terceirizados. Estamos todos juntos nesse mar, uns navegando em luxuosos iates e outros em canoas a remo, mas cientes de que se uma onda muito grande vier, todos serão atingidos”, afirma o presidente da associação.

Agradecimento aos funcionários

A AGEBB, segundo Oliveira Junior, agradece e parabeniza o empenho de todos funcionários do banco que tiveram suas rotinas alteradas, mesmo aqueles que estão trabalhando em home office, pois, em muitos casos, não têm infraestrutura adequada em suas casas. “E que todos vocês estejam cientes que seus trabalhos também são muito valiosos para a manutenção do resultado do banco, pois as agências, com o atendimento caótico, hoje estão afastando muito mais os clientes do que os convencendo de que a instituição e os funcionários realmente se importam com eles”, declara.

Para conhecimento, até a primeira semana de julho, entre os atendidos pela Cassi em todo o Brasil, segundo dados da instituição, há 2.389 casos confirmados para a doença originada pelo novo coronavírus. Destes, 227 vieram a óbito. A operadora já autorizou 20 mil exames para o vírus.

Além disso, a situação vem se agravando, conforme informações da própria Cassi, por conta das medidas de flexibilização da quarentena em diversos municípios do país, como o retorno progressivo das cirurgias eletivas em diversas localidades e reabertura de comércios e shoppings.

Fonte: AGEBB

Agências do BB descumprem regras de distanciamento no autoatendimento

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Desde o início da pandemia, a Fetrafi-RS e os sindicatos dos bancários de todo o estado vêm recebendo uma série de denúncias a respeito do descumprimento dos protocolos de cuidados com o coronovaírus por parte de alguns gestores nas agências bancárias. Uma das mais recentes diz respeito ao Banco do Brasil, onde alguns os gestores vêm descumprindo normas do próprio banco com relação ao trabalho no autoatendimento.

A diretora da Fetrafi-RS e funcionária do Banco do Brasil, Cristiana Garbinatto, explica que a função dos funcionários no autoatendimento é apenas de triagem e organização de filas e não de auxílio aos clientes durante o acesso às funções do caixa eletrônico. A medida, estabelecida pelo próprio BB, tem como objetivo evitar que os bancários cheguem a menos de 2 metros de distância dos clientes. A norma, porém, não vem sendo cumprida.

“Temos agências onde há três colegas trabalhando no autoatendimento. Estão trabalhando com os equipamentos de proteção individual, mas, mesmo assim, isso não é o ideal e nem é o que o banco determina”, informa Cristiana.

A representante da Fetrafi-RS na CEE do Banco do Brasil, Bianca Garbelini, esclarece que todos os clientes que necessitam de ajuda devem ser atendidos, mas de forma segura. “Sabemos que as pessoas que procuram auxílio no autoatendimento são, muitas vezes, as que mais precisam que o BB cumpra seu papel social. Elas precisam ser atendidas sim, de forma que não coloque em risco a vida dos funcionários nem delas mesmas. Se a pessoa não pode usar o autoatendimento sozinha, ela deve ser encaminhada ao atendimento dentro da agência, com o devido distanciamento e todos os cuidados”, explica.

A Fetrafi-RS orienta que os bancários e bancárias que estejam sendo coagidos por seus gestores a fazer algo além da triagem e organização das filas nas salas de autoatendimento denunciem a situação aos seus sindicatos. “Precisamos que os colegas nos ajudem a identificar esses e outros casos de descumprimento dos protocolos negociados com os bancos para proteção da saúde e da vida de quem atende e de quem é atendido”, ressalta Cristiana Garbinatto.

Fonte: Fetrafi-RS

Teletrabalho no Economus é prorrogado até o dia 30 de julho

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A quarentena no estado de São Paulo, antes determinada até o dia 14 de julho, foi prorrogada pelo governador João Doria, desta vez até o dia 30 de julho. Mesmo diante da possibilidade de retomada parcial das atividades presenciais, o Economus, em seu dever de prezar pela saúde de funcionários e participantes, e por não ser uma atividade essencial, acompanhará o prazo determinado pelas autoridades, continuando, portanto, no regime de teletrabalho (home office).

Ressaltamos ainda que durante este período de isolamento social, os serviços administrativos seguem sendo realizados normalmente e que nossa Central de Atendimento está disponível, pelo telefone, não havendo, assim, quaisquer prejuízos nas atividades desenvolvidas e nos serviços prestados aos nossos púbicos.

Fonte: Economus

Bancários do BB aprovam acordo que garante direitos na pandemia

Publicado em: 03/07/2020

Os bancários do BB aprovaram, em assembleia virtual, o acordo emergencial que garante direitos aos trabalhadores da instituição pública durante a pandemia de coronavírus. A votação online – por meio de link no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponível das 8h de quarta 1 até 22h de quinta 2 – contou com 1.884 votantes da base da entidade, dos quais 82.43% aprovaram o acordo.

O acordo, reivindicado e negociado pelo movimento sindical, prevê compromisso de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar; prazo de compensação de horas negativas de 18 meses; e abono dos dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril para funcionários autodeclarados do grupo de risco e coabitantes (quem mora com pessoas do grupo de risco) que estavam à disposição do banco nessas datas.

Prevê ainda que o período de férias em aquisição, que de acordo com a MP 927 pode ser antecipado durante a pandemia, seja de apenas 15 dias, ao invés de ser compulsoriamente determinado pelo banco, que na maioria das vezes determina que seja de 30 dias, à revelia do trabalhador.

O compromisso de não descomissionamento por desempenho terá a mesma validade do decreto de calamidade pública do governo federal, que a princípio é 31 de dezembro. O acordo prevê que caso o decreto seja prorrogado ao final do ano, o compromisso de não descomissionamento consequentemente também será prorrogado.

“O acordo, conquistado pelo movimento sindical, garante proteção aos direitos dos funcionários, ameaçados pelas medidas provisórias editadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia, e que colocam o peso da crise econômica sobre o trabalhador, em especial as MPs 927 e 936. É fundamental que, durante a pandemia, os trabalhadores tenham garantia de não redução salarial. Trata-se, portanto, de uma conquista, fruto da organização e união dos trabalhadores em seus sindicatos”, afirma o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresa do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio destaca ainda que a participação dos funcionários do BB foi massiva. “A votação online foi expressiva, e número de “sim” ultrapassou 80%, o que demonstra que o acordo foi acertado.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB acelera programa de eficiência; programa de home office pode ser adotado

Publicado em: 27/06/2020

As medidas adotadas pelo Banco do Brasil para melhorar a eficiência da gestão têm sido aceleradas com a pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal Valor Econômico, dos 32 mil funcionários das áreas administrativas que estão trabalhando remotamente, a instituição planeja manter 30% do contingente dessa forma em alguns dias da semana.

Além disso, com a expansão do home office, o banco poderá se desfazer de 15 a 20 imóveis alugados e próprios. O Flexy BB, um programa elaborado no fim do ano passado, prevê uma redução de R$ 1,7 bilhão em gastos com imóveis em 12 anos e uma economia de R$ 10 bilhões em dez anos com uma mudança na remuneração dos funcionários, com mais ênfase na parcela variável.

Diante da crise do novo coronavírus, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou dos bancos medidas a fim de conter a disseminação da doença entre os bancários. As negocações com a Fenaban garantiram a permanência de cerca de 300 mil bancários em regime de trabalho remoto.

O Banco do Brasil (BB) pretende manter cerca de 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota. A ideia é que essa parcela de funcionários, que será definida segundo os critérios do gestor de cada área, trabalhe parte dos dias no escritório e parte em casa. A decisão ainda não foi tomada, mas estudos internos apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office desta proporção no BB.

Para João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEE/BB), o Banco do Brasil deveria assumir uma série de compromissos que estão sendo ignorados, ao invés de adotar um debate torto, em que somente a economia do banco está sendo priorizada. “É no mínimo uma hipocrisia o Banco do Brasil enxergar este debate apenas sob o prisma da economia que será feita com o home office, sendo que o mesmo banco causou um processo desumano durante a pandemia, quando muitos colegas foram obrigados a utilizar as duas férias e tiveram de usar o banco de horas negativo porque não havia estrutura de home office para todos”, afirma Fukunaga.

“Se há uma previsão de economia com imóveis, o banco deve assumir a responsabilidade de fornecer equipamentos aos funcionários, já que o computador para as atividades profissionais deve ser monitorado por conta do sigilo bancário, o que irá violar a vida privada dos empregados se este monitoramento for feito nos computadores pessoais. Queremos, sim, discutir a questão, mas com seriedade e compromisso. E essas premissas estão faltando por parte da diretoria de pessoas e da sua vice-presidência”, afirma Fukunaga.

Isolamento, angústia, depressão e mais produtividade

Ana Tercia Sanches é autora de tese de doutorado com o tema Trabalho Bancário – Inovações Tecnológicas, Intensificação e Gestão por Resultados. A professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto ressalta que o home office por períodos prolongados pode resultar em uma série de problemas nos trabalhadores, sobretudo de ordem psicológica e ergonômica.

“O ser humano é um ser social. Ficar isolado em casa pode levar algumas pessoas a desenvolverem problemas mentais, como ansiedade e depressão. O ganho do trabalho se dá no coletivo. Existem outros sinais que vão compondo o aprendizado para um trabalho melhor, e a perda de sociabilidade pode fazer com que as trocas entre as pessoas se tornem insuficientes.”

Fonte: Money Report com Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Presidente da Cassi fala dos desafios para enfrentar pandemia da covid-19

Publicado em: 26/06/2020

“Precisávamos responder rápido aos nossos participantes, atendê-los de forma eficiente e segura, diminuindo a exposição a riscos desnecessários neste momento de pandemia. E foi isso que priorizamos, a experiência do usuário”, contou o presidente da CASSI, Dênis Corrêa, ao falar sobre a nova realidade imposta pelo coronavírus, durante debate realizado nesta terça, dia 16, sobre os desafios das autogestões no enfrentamento da pandemia.

Para Dênis, ao mesmo tempo em que a crise mostrou que nenhum segmento estava preparado, trouxe oportunidades importantes de aprendizado e evidenciou que quem tiver mais capacidade para se adaptar estará à frente da evolução no atendimento em saúde. Como exemplo, ele cita a implantação em tempo recorde da Telemedicina CASSI, ferramenta que funciona 24 horas por dia, os 7 dias da semana, sem que o paciente tenha que sair de casa para ser atendido por médicos. “Entendemos a necessidade e focamos em oferecer a prevenção de doenças e promover a saúde com auxílio da tecnologia. E os participantes aprovaram a iniciativa”, explica. O presidente faz referência às pesquisas pós-atendimento realizadas pela CASSI, que apontam o fato de que mais de 95% das pessoas atendidas por chamada de vídeo avaliam o serviço como de excelência.

A receptividade dos participantes à nova ferramenta de atendimento faz a Caixa de Assistência apostar na expansão desta modalidade, hoje usada apenas em casos suspeitos da Covid-19 e síndrome gripal, para fazer também a atenção primária à saúde. “Devemos avançar rapidamente com a telemedicina, usando a tecnologia para prevenção. Claro que o contato pessoal com profissionais de saúde vai continuar, mas será uma oportunidade de cuidar melhor de um número maior de pessoas.”

O encontro virtual foi promovido pela AxisMed, empresa de soluções tecnológicas para a saúde, e além da CASSI, contou com a participação de representantes das seguintes autogestões em saúde: Anderson Fereira (Cemig), Adriana Meirelles (Sistel) e Carleuza Lima (E-Vida).

Confira mais informações acessando o vídeo com a integra do debate clicando aqui.

Fonte: Cassi

Coronavírus: Sindicato em SP volta a cobrar medidas do Banco do Brasil

Publicado em: 28/05/2020

Em reunião com as superintendências de São Paulo, com a gerência geral PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e com a Gestão de Pessoas (Gepes), realizada na segunda-feira 25, o Sindicato dos Bancários de São Paulo reivindicou que o banco se comprometa com aquilo que está sendo cobrado na mesa da Fenaban, que é o pagamento das horas extras nos dias trabalhados na antecipação dos feriados, o que já foi atendido pelo Bradesco e pelo Itaú, ou dois abonos.

O Sindicato também voltou a cobrar da superintendência e da PSO que seja implantado esquema de rodízio para trabalho presencial nas agências se houver antecipação de outros feriados, a fim de preservar a saúde e a vida dos trabalhadores que estão na linha de frente desde o começo da pandemia.

O banco informou que cerca de 60% dos funcionários estão em home office e 40% na linha de frente. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram que a PSO aloque as pessoas do grupo de risco e coabitantes com grupo de risco em esquema home office, uma vez que o banco já está respondendo que em breve isso será possível para 100% das pessoas nesta situação.

Isso possibilitará aos trabalhadores uma alternativa a mais antes de utilizar o banco de horas negativas, ou a antecipação das segundas férias, como prevê a Medida Provisória 927 do governo Bolsonaro.

Contudo, o banco informou que será um processo mais demorado porque depende de infraestrutura. Primeiro o banco irá implantar os telefones (Fale Com) e o chat do banco, pelo qual os bancários poderão responder os clientes. Hoje o atendimento é feito via sistema (computador) e poderá ser feito via voz.

“Somos contra a MP 927, implantada pelo governo e que teve várias ações de inconstitucionalidade negadas pelo STF. Mas nós não deixamos de cobrar a Fenaban com relação ao respeito aos trabalhadores, por isso estamos cobrando que se pague horas extras nestes feriados ou que, no caso do Banco do Brasil, se pague as duas folgas e os trabalhadores não sejam assediados para cumprirem uma jornada de seis horas a fim de evitar dois abonos”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“A antecipação das férias é prerrogativa do empregador e somos contra esta medida provisória”, reforça Fukunaga, lembrando que o Itaú negociou parte das férias futuras. “O Banco do Brasil deve demonstrar um olhar para esta questão e respeito aos trabalhadores, e negociar, principalmente, as horas negativas do banco de horas, o que deixa todos em uma incerteza muito grande sobre o que vai acontecer”, afirma o dirigente.

Na reunião, o banco também informou que está promovendo uma mudança para diminuir o trânsito de numerário durante a pandemia, a fim de reduzir despesas, dar mais segurança e readequar o real valor da circulação de dinheiro no país. Essa mudança tem causado estranheza em muitos gerentes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato cobra do BB protocolos de segurança e reclama da cobrança de metas

Publicado em: 21/05/2020

Em reunião realizada por videoconferência iniciada na sexta-feira (8) e finalizada na quarta-feira (13), a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o presidente da entidade, Kleytton Morais, apresentaram aos representantes do BB (Gepes Sede, Gepes Centro Oeste I e a Plataforma de Suporte Operacional, PSO I) demandas dos funcionários: cumprimento de protocolos de segurança e reclamação da cobrança de metas foram destaques da reunião.

O Sindicato apresentou ao banco denúncias de cobrança abusiva de metas, em especial nas agências Varejo e Estilo. Para os funcionários, a cobrança exacerbada desconsidera o momento especial causado pela pandemia. O banco afirma que as metas foram precificadas e adequadas ao contexto atual e são passíveis de atendimento nos produtos diretamente relacionados à situação criada pela pandemia: crédito, renegociação, indicadores de satisfação do atendimento aos clientes.

Para Marianna Coelho, a postura do banco em relação às metas abusivas precisa ser revista, porque têm sido uma das principais reclamações encaminhadas pelos funcionários e que serão fortemente combatida pela entidade. “Estamos atentos a isso e continuaremos acompanhando de perto a situação nas unidades”, diz ela.

Demandas levantadas em reunião com delegados

Encaminhando situações levadas ao conhecimento da diretoria do Sindicato em reunião com delegados sindicais realizada na última semana, observou-se que os equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como máscaras e álcool em gel, inclusive, não estão chegando como deveria para todos os funcionários e prestadores de serviço. O banco admite que o problema aconteceu com mais frequência no início, mas que, agora, a oferta está normalizada e as situações em desacordo deverão ser comunicadas à empresa para providências imediata.

O BB informou que está analisando a instalação de túneis de higienização nos prédios administrativos, medida que não havia sido validada pela área responsável do banco como protocolo efetivo de segurança, mas que segue para avaliação em outras instâncias.

Os dirigentes sindicais solicitaram ainda a instalação do acrílico nas mesas de atendimento. O banco disse que não vê necessidade dessa medida. A reivindicação de realização de estudo de viabilidade para instalação de proteção de barreira de acrílico nas estações de trabalho, além dos caixas, foi mantida pelo Sindicato.

Home office

O Sindicato voltou a cobrar a ampliação do home office, de modo a garantir alternativas para quem está em disponibilidade, uma vez que o banco adotou unilateralmente, sem negociação prévia com os sindicatos, as férias compulsórias e a antecipação de férias para os funcionários que estavam em disponibilidade para o BB até 6 de abril.

Ainda em referência às contribuições dos delegados sindicais e manifestações constantes nos questionários de pesquisa recente que o Sindicato tem aplicado, foi reivindicado como medida de garantia à saúde do trabalhador a adequação do trabalho às exigências ergonômicas, com destaque aos funcionários que estão em home office.

O atendimento nos caixas sofreu impactos consideráveis face ao número de trabalhadores que, por serem de grupo de risco ou coabitarem com pessoas do grupo de risco, precisaram entrar em disponibilidade ou atuarem em home office. O banco afirma que é pequena a quantidade de caixas em home office fazendo abertura de contas digitais e que não há funcionários da PSO DF I nas salas de autoatendimento. Todavia, a demanda crescente sem o adequado número de caixas leva os gestores a deslocarem os funcionários das agências Estilo, onde a demanda é bem menor, para atuar no atendimento Varejo e, com isso, o gerente de módulo acaba abrindo o caixa.

O BB destaca que o afastamento dos funcionários de grupo de risco e que coabitam com pessoas do grupo de risco levam às substituições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho e que atualmente 40% dos gerentes de módulo na PSO DF I são caixas que fazem jus à substituição. O banco destaca ainda que a situação do reduzido número de caixas levou à alteração do protocolo seguido no início da pandemia, quando adotava o abono das horas, procedimento que acabou sendo revisto pelo gestor da unidade.

Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, a carência de pessoal no BB já é destacada pela entidade há mais de um ano. Faltam funcionários sobretudo para suprir as vagas decorrentes de aposentadorias e planos de desligamento incentivado. No cenário atual, o problema assume contornos ainda mais dramáticos, como o verificado nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO). “Reiteramos ao banco que reconsiderasse a decisão, com intuito de preservar a saúde dos funcionários que continuam trabalhando. A solução não pode ser esta, mas sim a realização de concurso público que dê condições de atendimento ao público e de trabalho aos funcionários. A terceirização dos serviços nos terminais de autoatendimento (TAAs), embora justificável pela situação e tendo em vista garantir o suprimento das demandas da população, deve ser adotada em caráter provisório. Não é justo que decisões estratégicas de deliberar pela não realização de concurso ou inobserva tal necessidade, pelo crivo ou não – conforme pregação dos paladinos da privataria, vide fala recente do ministro da economia e banqueiro privado Paulo Guedes, de forço à privatização imediata do BB, além do que coloque em risco a saúde e vida dos trabalhadores”, conclui o dirigente.

Cumprimento de protocolos

O Sindicato solicitou o cumprimento dos protocolos de sanitização e de segurança da equipe em caso de suspeita ou teste positivo para Covid-19. De acordo com os representantes do banco, os protocolos estão sendo monitorados e exigidos pelos gestores. A Gepes se comprometeu a encaminhar para a Dipes o pedido de cumprimento desses protocolos também para trabalhadores terceirizados, como os vigilantes.

Quanto aos afastamentos decorrentes da Covid-19, após decisão do STF (ADI contra a MP 927), que assegurou a possibilidade de licença-saúde acidentária, desde que comprovado o nexo causal, o gestor da agência ou ECOA deverá abrir CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), que seguirá para avaliação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). A Instrução Normativa interna trata essa situação enquanto caso semelhante aos de sarampo ou de outras doenças infecto-contagiosas.

Em relação ao abono das horas, que tem como objetivo facilitar a realização do trabalho em turnos e o deslocamento de funcionários, suprimido por alguns gestores das agências para quem está trabalhando presencialmente, o Sindicato destacou a importância da continuidade da medida para que se preserve a saúde dos funcionários. Os representantes do banco ficaram de levar o assunto para os superintendentes.

Isolamento social

Perguntado sobre a influência dos decretos de flexibilização do isolamento social, o banco afirma sua inclinação na adoção de medidas isonômicas na solução de combate à pandemia. O entendimento é de que a grande diferenciação das situações de decretos em cada praça torna muito difícil ao BB acompanhar inflexões e recrudescimentos do isolamento e adoção de protocolos.

“Ressaltamos no debate a importância de o banco respeitar a mesa de negociação, cuja proposição é negociar e adotar, no tempo certo, os protocolos de relaxamento do isolamento, de modo a garantir segurança física e emocional aos funcionários”, frisou Marianna Coelho.

Denúncias pelo site do Sindicato

O Sindicato destaca a importância de os bancários permanecerem vigilantes em relação ao cumprimento, pelo banco, de todos os protocolos indispensáveis ao combate ao coronavírus e à preservação da saúde e da vida dos bancários e dos clientes. As denúncias encaminhadas pelo site do Sindicato estarão sob o mais absoluto sigilo e serão prontamente encaminhadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Intransigência do BB coloca em risco a saúde e a vida dos bancários na antecipação de feriados

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O Banco do Brasil adotou a política da Fenaban de não dar folga para os bancários da rede de agências no “feriadão de seis dias” – medida decretada pela prefeitura e pelo governo do Estado de São Paulo nesta semana, a fim de tentar barrar a curva de contaminações e mortes por coronavírus. Com esta decisão, o banco colocou em risco a saúde e a vida dos seus trabalhadores.

Diante da decisão, o Sindicato solicitou, em reunião com o Comitê de Gestão de Crise do Banco do Brasil em São Paulo, ao menos uma solução paliativa por meio da adoção de um rodízio nas agências, com as equipes divididas e trabalhando em dias alternados. Mas o banco não se manifestou e se limitou a pagar uma folga para quem trabalhar seis horas.

O Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Brasil garante dois abonos para quem trabalhar acima de seis horas. Contudo, a orientação do banco é trabalhar seis horas. “Nós não concordamos com isso. Os bancários que estão trabalhando diretamente na linha de frente são verdadeiros heróis e estão estressados e sobrecarregados diante de toda a situação que envolve a pandemia, sem contar os riscos de se contaminarem e contagiarem suas famílias”, afirma João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

“Mais uma vez o banco é intransigente e não valoriza seus funcionários. A diretoria de pessoas divulgou um comunicado muito vago para os administradores, no qual não assume uma postura de liderança em relação ao funcionalismo, deixando a cargo dos administradores qualquer critério a ser adotado. Infelizmente essa é a atitude que o a direção do banco do brasil e o governo Bolsonaro estão adotando frente a esta pandemia”, acrescenta o dirigente.

À intransigência e ao desrespeito do Banco do Brasil com os seus funcionários, soma-se a ação desastrosa da prefeitura e do governo do Estado em decretar um feriado de seis dias, sem obrigar os bancos a aderirem à medida.

“Sabemos que as pessoas devem se manter em casa durante este ‘feriado’, mas também temos de ser realistas e considerarmos que muitos não irão respeitar esta orientação, como de fato não estão respeitando o isolamento social. Os parques, shoppings, restaurantes e comércios estão fechados, assim como muitas praias. Mas os bancos permanecerão abertos, e muitos decidirão resolver assuntos bancários nestes dias, aumentando as aglomerações e os riscos de contágio nas agências”, pontua Getulio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e representante da CEBB.

“Ou seja, quem acaba sofrendo com a falta de pulso do governo nas três esferas é o bancário da rede de agência. Os governos federal, estadual e municipal deveriam ter mais consideração com os bancários e obrigarem os bancos a fecharem neste momento tão difícil em que invariavelmente os trabalhadores de bancos irão correr mais riscos de se contaminarem com o coronavírus”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi divulga números da covid-19 entre seus participantes

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Com dados atualizados até o dia 15, o mais recente relatório da Cassi sobre a covid-19 entre seus participantes (funcionários do Banco do Brasil ativos e aposentados e seus dependentes) registra 927 casos confirmados, 4.473 casos suspeitos e 85 mortes.

Quanto ao número de óbitos entre funcionários da ativa, eram dois até então. No entanto, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem notícia de que, após a divulgação dos dados, mais dois faleceram por causa do coronavírus: no dia 18, Luis Malaquias dos Anjos, caixa da agência Tabuleiro, em Alagoas, e no dia 19, Claudio Pinho, engenheiro do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), no Rio de Janeiro.

No próprio dia 15, havia ainda 299 participantes internados com o vírus e outros 217 sob suspeita de estarem contaminados.

O Sindicato, no momento, aguarda uma decisão da Justiça sobre o pedido de testes em massa, para todos os bancários. O melhor jeito de preservar a vida dos trabalhadores é detectar a doença ainda em seu estágio inicial, e os bancos têm todas as condições de prover esse benefício a seus empregados.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Agência do BB é interditada após funcionário testar positivo para Covid-19 em RO

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Uma das agências do Banco do Brasil em Ariquemes (RO) precisou ser interditada após um funcionário testar positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo banco na manhã desta terça-feira (19).

Segundo informações da agência local, o banco deve abrir novamente após passar por desinfecção, que será feita por uma empresa da capital Porto Velho. Nesse meio tempo, os clientes podem buscar atendimento alternativo na outra agência do município ou em terminais 24 horas

Em nota, o Banco do Brasil confirmou o caso e disse que os outros colaboradores farão home office até que a agência seja reaberta. Informou também que três funcionários estão afastados por 14 dias por trabalharem perto do que está infectado, mesmo que não tenham apresentado os sintomas.

Rondônia ultrapassou os 2 mil casos de coronavírus na segunda-feira (18), segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Agora o estado tem 2.043 casos. Conforme a Sesau, Ariquemes acumula 162 diagnósticos positivos.

Na segunda-feira também aumentou o número de mortos pela Covid-19 no estado: são 83 óbitos, nove a mais do que no domingo (17), quando eram 74.

Fonte: Portal G1

Agência do BB em Porto Velho é fechada após três casos da Covid-19

Publicado em: 14/05/2020

A Justiça do Trabalho determinou na tarde desta terça-feira (12) o afastamento imediato por sete dias de todos os trabalhadores que atuaram nos últimos 15 dias na agência do Banco do Brasil, localizado na Av. Nações Unidas em Porto Velho, Rondônia, após a confirmação de que três empregados testaram positivo para a Covid-19.

A decisão é do juiz do Trabalho Titular da 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, José Roberto da Silva, que deferiu parcialmente a Tutela de Urgência Antecipada em caráter Antecedente ingressada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia.

Além do afastamento, o Banco do Brasil S.A deverá realizar a higienização e desinfecção de toda a agência por empresa especializada, mantendo fechada a dependência durante a execução dos serviços e vedando o acesso do público e dos trabalhadores. O banco terá ainda que apresentar relação contendo o nome e função de todos os trabalhadores que desempenharam suas atividades nos últimos 15 dias, bem como as provas de que todos foram colocados em quarentena.

Segundo o Juízo, os trabalhadores terceirizados também estão incluídos na decisão. Será admitido o retorno ao trabalho de forma presencial após sete dias, caso o empregado não apresente sintomas no período de afastamento, ou antes disso, mediante exibição de atestado que indique a não contaminação da Covid-19 pelo novo coronavírus.

Na ação trabalhista, o Sindicato afirmou que a situação foi reportada ao Superintendente da instituição financeira, porém a resposta dada não foi satisfatória para eliminar a preocupação do órgão de classe quanto à proteção de seus representados perante aos riscos de contágio pela nova doença, ante a superficialidade da manifestação.

O cumprimento da determinação judicial deverá ocorrer de forma imediata pelo Banco do Brasil S.A., sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 10 mil por dia, até o limite de 30 dias, a partir da notificação desta decisão, a ser revertida à entidade sindical.

Fonte: Portal Rondônia

Banco do Brasil doa bens para iniciativas de combate à disseminação do Covid-19

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Em mais uma ação para combater os efeitos da pandemia de coronavírus, o BB doou cerca de 650 bens móveis usados para a Universidade de Brasília (UnB). Os equipamentos serão utilizados na instalação da Unidade de Inteligência Cooperativa para Enfrentamento da Covid-19, na área do Parque Científico e Tecnológico daquela instituição de ensino.

São equipamentos eletroeletrônicos (CPUs e computadores), utensílios e mobiliários (mesas, gavetas e painéis) que passam a compor a estrutura utilizada por um grupo multidisciplinar, formado por representantes da UnB e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No espaço, que deverá começar a funcionar ainda neste mês, eles conduzirão estratégias de integração da atenção e vigilância à saúde para o enfrentamento da Covid-19.

Com as informações do grupo, a expectativa é de que gestores estaduais e municipais tenham mais um suporte para a tomada de decisões em relação às melhores estratégias de enfrentamento à pandemia em seus territórios.

O projeto visa apoiar ações de pelo menos 100 municípios das cinco regiões do país, além do Distrito Federal, a melhorar sua capacidade de atenção, prevenindo a propagação do novo coronavírus e o colapso no sistema hospitalar.

Ação integra programa de cooperação entre BB e UnB

A doação dos bens integra o protocolo de intenções firmado entre o Banco do Brasil e a Universidade de Brasília em julho de 2019.

O documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural, envolvendo diversas áreas do conhecimento humano, com destaque para inovação e tecnologia.

BB na frente de combate ao Covid-19

A cessão dos equipamentos é mais uma das ações que o BB vem fazendo para apoiar o combate ao Covid-19. A Fiocruz, que faz parte desse projeto, recebeu, recentemente, doação no valor de R$ 20 milhões da Cielo, empresa do Conglomerado BB, para a produção de um milhão de kits de diagnósticos rápidos, destinados ao Ministério da Saúde.

Em outra frente está a Fundação Banco do Brasil, responsável por gerir doações voluntárias e de empresas do Conglomerado BB. A entidade repassa os recursos a entidades privadas sem fins lucrativos e com notória atuação nas áreas de assistência social e que desenvolvem projetos voltados à alimentação, aos cuidados com a saúde, à aquisição de insumos e equipamentos hospitalares. Interessados em colaborar com as ações podem acessar a página https://coronavirus.fbb.org.br.

Até o momento, a Fundação arrecadou R$ 57,1 milhões, sendo R$ 664 mil de contribuições voluntárias e R$ 1,5 milhão de doação institucional. A BB Seguros doou R$40 milhões e o banco BV outros R$15 milhões, enquanto a Livelo iniciou campanha de doação de pontos. A cada ponto doado pelos clientes, a empresa doará outro, com o valor referente à pontuação sendo utilizado para ações de prevenção e combate ao novo coronavírus.

Fonte: Banco do Brasil