Cliente BB tem acesso simplificado à plataforma digital gov.br

Publicado em: 29/04/2020

Só um login, só uma senha. Todos os 25 milhões de brasileiros que utilizam os canais digitais do Banco do Brasil (BB) já podem facilmente solicitar serviços públicos online no portal gov.br, utilizando sua agência, conta e senha de oito dígitos. A Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia e o BB desenvolveram um sistema seguro para que usuários com a autenticação bancária não precisem criar novas senhas no acesso aos serviços públicos digitais. Com a integração do BB ao login único do Governo Federal, que ocorre agora, eles passam a utilizar o acesso do próprio home banking do Banco do Brasil, digitalmente, sem necessidade de deslocamentos.

A ação aproxima o governo do cidadão, sobretudo àquele que está em casa devido à Covid19. “Todos aqueles que já são clientes do BB poderão criar seu perfil com um único login e senha. Ampliaremos a base de usuários dos serviços digitais, com elevada segurança e boa experiência de uso para o cidadão, que já está acostumado a utilizar o site ou aplicativo do Banco regularmente”, ressalta o secretário de Governo Digital, Luís Felipe Monteiro.

Há no login único serviços públicos do Governo Federal, do Distrito Federal e de oito estados: Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. As 27 Juntas Comerciais espalhadas pelo país também já estão integradas ao sistema, além de quatro municípios: São Paulo (SP), Recife (PE), Blumenau e Rio do Sul (SC). Não haverá ícone na página do BB referente aos serviços públicos.

Na prática, todos os serviços que o Governo Federal, estados e municípios adicionarem no login único – como, por exemplo, o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de limpeza e iluminação pública – poderão ser acessados por meio da senha do home banking do BB.

“Os dados cadastrais e financeiros do cidadão, assim como sua senha bancária, continuam sob a guarda do Banco e sob nenhuma hipótese serão repassados ao Governo. Os únicos dados trocados entre o BB e o gov.br são o nome e o CPF, após a autorização do cliente BB, de forma a viabilizar a criação de sua conta na plataforma de autenticação do login único”, acrescenta o diretor do Departamento de Serviços Públicos Digitais da Secretaria de Governo Digital, Luiz Miyadaira Ribeiro.

“Nesse momento de incertezas, nada melhor do que contar com o apoio do seu banco para te dar a segurança e a comodidade em resolver serviços governamentais sem precisar sair de casa. O Banco do Brasil está ao lado dos brasileiros em todos os momentos, inclusive nessa crise. Essa estratégia vem ao encontro da necessidade de pessoas impossibilitadas de se deslocarem,” acrescenta Enio Mathias Ferreira, diretor de Governo do Banco do Brasil.

Mais de um quarto da população brasileira já tem cadastro no login único – 58,5 milhões de pessoas, ao todo – e faz uso dessa facilidade. Somente no primeiro trimestre deste ano, 3,66 milhões de pessoas a cada mês, em média, criaram novos perfis de acesso. Um dos principais serviços recentemente inseridos é o do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Ministério da Educação.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos 4.0: o futuro das instituições financeiras

Publicado em: 06/03/2020

Por Odilon Costa

Considerando os impasses da economia do País no ciclo mais recente, observou-se um aumento nas despesas com tecnologia, que subiram de R$ 13,2 bilhões para R$ 13,9 bilhões. Os investimentos, por sua vez, mantiveram-se no mesmo patamar, indo de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões – um reflexo do esforço dos bancos em continuar acompanhando a evolução da tecnologia, de forma eficiente, para oferecer serviços de ponta ao usuário.

O setor de serviços financeiros, no Brasil e no mundo, passa atualmente por um ponto de inflexão. Para lidar com a evolução de um segmento que atravessa profundas transformações tecnológicas, regulatórias e de mercado, os bancos se deparam com a necessidade de conduzir mudanças estratégicas em seus modelos de negócios e operacionais.

O estudo “Global Banking and Capital Markets Outlook 2019”, realizado mundialmente pela Deloitte, aponta os pontos mais críticos a serem observados pelas instituições financeiras que querem aproveitar o momento para colocar essas necessárias transformações em prática. Alguns pilares da transformação a ser endereçada pelo setor de serviços financeiros incluem:

Tecnologias exponenciais

O potencial das tecnologias emergentes se mostra maior a cada dia. A inteligência artificial e a computação em nuvem já estão transformando significativamente muitos aspectos do sistema bancário. Apesar do entusiasmo inicial com o blockchain ter arrefecido, a indústria continua a navegar em direção a aplicações práticas dessa tecnologia;

Ecossistema financeiro

Com a crescente convergência da indústria de serviços financeiros, as relações entre bancos, fintechs e big techs estão evoluindo rapidamente. Promover um verdadeiro contexto de colaboração ainda é um desafio para as instituições financeiras.

Transformação digital

Na medida em que o mundo se torna mais volátil, a mudança a ser conduzida pelas instituições financeiras deve ser precisa e atingir o centro de sua estratégia, assim pode se traduzir de fato em um novo modelo operacional. Essa transformação deve começar fundamentalmente com os bancos reafirmando seu papel no sistema financeiro global. As instituições devem aumentar a confiança e a eficiência em seus processos, de forma que a tecnologia seja aplicada para sustentar uma visão e um propósito claro de negócios.

Sinergia tecnológica

O sucesso dos bancos em sua transformação digital dependerá principalmente de como a estratégia de tecnologia e operações serão capazes de operar em conjunto os sistemas, plataformas, softwares, ferramentas e a infraestrutura. A gestão de dados, a centralização da infraestrutura e a inteligência artificial estão na base dessa abordagem integrada, aplicada de forma a criar o máximo valor para as instituições.

Talentos para o futuro dos bancos

Qualquer transformação na gestão de pessoas que vise apenas a eliminação de tarefas rotineiras e a gestão de custos será limitadora. Nesse sentido, as palavras-chaves para os talentos de hoje e de amanhã são relevância, criatividade e resolução de problemas. Habilidades para projetar uma melhor experiência para o cliente ou gerenciar mudanças podem se tornar, no futuro, tão ou mais importantes do que o conhecimento da indústria.

Riscos de uma nova era

Com a evolução da tecnologia, novos riscos relacionados à aplicação de algoritmos e inteligência artificial desafiam os bancos a repensarem os aspectos éticos e de conformidade até então claramente estabelecidos. Em uma economia e em um modelo de negócios estabelecidos com base em dados, a privacidade e a segurança estão no foco das novas regulamentações – como a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira e as legislações internacionais equivalentes. Assim, a próxima geração de gerenciamento de riscos cibernéticos deve considerar uma abordagem que fortaleça os controles na infraestrutura tecnológica, utilize o analytics e o big data de forma segura e responsável e construa uma infraestrutura resiliente para resistir a interrupções sistêmicas e longos períodos de estresse.

Serviços digitais

Plataformas de autoatendimento, reuniões virtuais com o gerente e horário estendido para serviços remotos são algumas das possibilidades que já vêm sendo pensadas pelas instituições financeiras. Os bancos estão reimaginando os seus espaços e canais para a oferta de novos e disruptivos serviços digitais.

Odilon Costa é CEO da Tree Solution

Fonte: Portal Segs

Transformação digital dos bancos passa por mudança de comportamento dos clientes

Publicado em: 26/02/2020

A cada ano que passa, a tecnologia se mostra cada vez mais primordial para o setor bancário. Não à toa a “Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019”, realizada pela Deloitte em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), revela que 60% das transações bancárias já são feitas pelos canais digitais – celular ou computador. No entanto, ainda existem algumas barreiras na adoção dos serviços digitas oferecidos pelos bancos, já que muitos clientes enxergam esses novos canais com certa desconfiança, ou até mesmo não se arriscam por terem dificuldades em lidar com soluções tecnológicas.

Durante o Futurecom, na sala FuturePAYMENT-Mobile e tecnologias disruptivas, foram discutidos alguns desafios que os bancos tradicionais estão enfrentando para construir plataformas e serviços inteiramente digitais. Para Kellen Serrano, coordenadora de processos estratégicos do Banco do Brasil, a transformação digital não abrange só o universo da tecnologia e inovações, mas também o lado humano do negócio. “É necessário uma mudança de comportamento dos clientes para se adequar às novas tecnologias que os bancos estão oferecendo atualmente”, ressalta.

Em entrevista exclusiva ao Portal IPNews, Kellen explicou qual foi a estratégia do Banco do Brasil para se inserir com êxito nessa revolução tecnológica que o setor bancário está passando.

“Essa transformação digital foi levantada de uma forma muito contundente no banco há cinco, seis anos, a gente tem feitos grande movimentos de tecnologia dentro do Banco do Brasil, que são percebidos pelos nossos clientes. Uma das coisas mais efetivas que a gente fez, foi trazer o cliente para o centro das nossas soluções. Então essa transformação digital aconteceu, de fato, quando nos entendemos que não era só uma questão de tecnologia, mas era uma forma de fazer uma leitura diferente do que estava sendo construído. O segredo foi deixar de ser uma empresa orientada a produto pra ser uma empresa orientada a experiência do cliente”, diz a executiva.

Em relação às barreiras que alguns bancos têm para incentivar os clientes que possuem receio ou têm dificuldades com tecnologia, Kellen salientou a importância do atendimento segmentado. “Se a gente pensar em atendimento de uma forma ampla, o banco vai sempre atender diversas gerações simultaneamente, por isso que a gente precisa ter vários canais de comunicação, pois cada canal vai conversar com esse tipo de cliente”, diz ela, e complementa: “ainda temos alguns clientes que não confiam que o pagamento via mobile vai acontecer, mas tudo passa pela mudança de comportamento. O banco precisa mostrar para esse público que existe segurança e conveniência em um canal digital. No entanto, outros clientes ainda vão gostar de ir à agencia, de conversar com seu gerente, de ter um acolhimento e ter uma consultoria personalizada”, finaliza a coordenadora de processos estratégicos do BB.

Ainda segundo Kellen, dentro da estrutura do Banco do Brasil, existe uma diretoria voltada apenas a negócios digitais da instituição, e esse departamento é responsável por pensar e estruturar junto com as demais diretorias de produto, serviços e clientes, de como apresentar essas novas soluções para o mercado.

Fonte: IP News

Banco do Brasil pode retomar licitação para serviços de tecnologia

Publicado em: 09/10/2019


O pregão para contratação de serviços de manutenção da Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), que havia sido anulado, poderá ser retomado. Essa é a conclusão de monitoramento que o Tribunal de Contas da União (TCU) fez em relação às determinações assinaladas no Acórdão 2.301/2018-TCU-Plenário.

A partir do exame de representação junto ao TCU movida pela empresa inabilitada no Pregão Eletrônico 2017/04616 do Banco do Brasil – Cesup/SP, o Tribunal determinou ao Banco do Brasil (BB) a anulação do certame. Os serviços que se buscavam contratar compreendem infraestrutura tecnológica integrada, com equipamentos e aplicativos que possuem integração entre si e com os sistemas corporativos do Banco.

À época, o TCU determinou que o BB não deveria incluir exigências para habilitação técnica relativas ao credenciamento junto aos fabricantes sem expressa justificativa no processo licitatório. Deveria também haver prévio exame conclusivo e ser demonstrado o impacto dessa exigência na restrição da competitividade do certame.

Além disso, o órgão deveria juntar ao procedimento licitatório uma estimativa de custos, realizar estudos e instituir requisitos de qualificação técnica para resguardar os interesses da instituição sem que isso causasse restrição ao caráter competitivo da licitação.

O Banco do Brasil fez as modificações necessárias e lançará nova licitação para substituição do Pregão Eletrônico 2017/04616.

O relator do processo é o ministro Raimundo Carreiro.

Fonte: Portal TCU

Parceria inédita entre UnB e BB prevê projetos de tecnologia e inovação

Publicado em: 08/08/2019


Pelo menos oito tópicos constituem o protocolo de intenções entre a Universidade de Brasília e o Banco do Brasil (BB). Assinado nesta terça-feira (30), o documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural.

A solenidade de formalização do acordo aconteceu na sede do Banco do Brasil e contou com a participação de representantes de ambas as instituições. O protocolo foi assinado pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB, Renata Aquino de Souza, bem como pelo diretor do BB, Gustavo de Souza Fosse, e pelo diretor de Gestão de Risco, Gerson Eduardo de Oliveira.

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“Estamos entusiasmados com mais essa parceria firmada. O Banco do Brasil sempre tem novas soluções para os clientes e está buscando inovar cada vez mais. É importante que a sociedade entenda o papel das universidades públicas brasileiras, que respondem por mais de 90% da produção científica do Brasil”, expressou Márcia Abrahão.

Para o diretor do BB, Gustavo Fosse, esse é um momento especial. Após um ano de tratativas, o acordo também é o primeiro do Banco com uma instituição de ensino superior. “Sem essa aproximação da academia não será possível avançar. O BB sempre esteve na vanguarda da tecnologia, mas isso tem sido cada vez mais difícil pelo volume e, sobretudo, pela velocidade com que as novidades chegam.”

Em suas palavras, o acordo, que não prevê repasse financeiro direto entre as instituições, agrega um valor que não é possível tangenciar, uma vez que tem grande potencial para expandir projetos e iniciativas afins. “Nosso público está mais exigente, privilegiando o autosserviço em detrimento do atendimento presencial. A empresa que não tiver ciência de dados está fadada ao insucesso”, destacou.

Ex-aluno da UnB, Gerson de Oliveira afirmou que, no âmbito da Diretoria de Gestão de Riscos, não basta confiar nos métodos tradicionais, “é preciso avançar também em dados não estruturados e levantar pesquisas aplicadas”. Para ele, isso significa alavancar a capacidade de trabalhar com perdas operacionais.

PARCERIA PROMISSORA

Com prazo inicial de cinco anos, foram definidos ao todo oito ações de atuação prioritárias, que podem ser ampliadas de acordo com a necessidade e interesse das instituições. Pode-se destacar a construção de programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.

A ideia é que, para cada tópico, sejam definidos os detalhes e aspectos pontuais. Para a coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação do PCTec, Michele Tereza Carvalho, essa é a pedra fundamental e já está em negociação junto à Procuradoria Jurídica para formalização das primeiras ações. “Cada projeto vai ter seus próprios termos, um documento específico”, explicou.

“O objetivo é a parceria ganha-ganha. De um lado, o Banco poderá trabalhar com nossos especialistas – mais de dois mil doutores em diversas áreas –, de outro, a Universidade poderá mostrar sua capacidade de colaborar com soluções de futuro para o país”, definiu a diretora do PCTec, Renata Aquino.

Mediado pelo PCTec, o acordo mobilizará diferentes unidades da UnB, relacionadas ao ecossistema de inovação da Universidade, visando catalisar o máximo de ações possíveis. Portanto, a inovação e a tecnologia estão em destaque no protocolo, que poderá contemplar áreas diversas. “Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, menciona Renata.

PRIMEIROS PROJETOS

O projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do Banco.

Outra ação que também já está em discussão é o Observatório de Tecnologias Emergentes. “Vai funcionar como um living lab (laboratório vivo), uma área onde se pretende desenvolver encontros para que as ideias e tecnologias possam ser divulgadas”, explica Renata. O observatório contará com uma plataforma virtual, que também pode incluir dimensões relacionadas às tecnologias sociais e à questão da sustentabilidade.

DE OLHO NA JUVENTUDE

O vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, também esteve presente na cerimônia e apresentou aos representantes da Universidade um projeto para ser desenvolvido com jovens de todo o país. “É um desafio virtual que vem do sonho de transformar e conectar o Banco com a juventude e as tecnologias”, apontou.

Para a diretora do PCTec, trata-se de uma proposta bem visionária de disponibilizar os dados em formato de código aberto, para que os jovens possam codificar, enxergar demandas, problemas, e fazer exercícios de previsão de futuro e desenvolvimento.

O gerente de soluções da Gerência de Inovação do BB, Germano Alibio, acredita que é preciso estimular ações como essa, pois são uma forma de reter talentos no Brasil. Muitas vezes jovens promissores estudam no país, mas acabam buscando oportunidades no exterior.

Renata Aquino lembrou que recentemente a UnB participou do maior evento de tecnologia do mundo, a Campus Party, tendo sido o estande mais visitado da área Open Campus, com uma média de cinco mil pessoas por dia; também ganhou certificado de estande mais animado.

Fonte: Secom UNB

Banco do Brasil começa testes de reconhecimento facial em agências

Publicado em: 03/07/2019


O Banco do Brasil está testando o uso de reconhecimento facial em duas frentes: em app no smartphone e com câmeras nas agências. Em ambos os casos, as provas são realizadas com os funcionários da instituição bancária, como explica Auro Magnan, gerente executivo de TI do banco.

“Estamos testando primeiro com uma base de funcionários. A ideia é rodar bastante com eles para depois levar ao cliente final até o final do ano”, explicou o executivo.

Uso

A solução de app é usada para desbloquear o acesso do funcionário na área de funcionários do banco. Para reconhecer uma pessoa, a solução no app analisa 68 pontos da face. E a solução com câmeras nas agências reconhece e analisa o fluxo dos funcionários no recinto. O app está em testes com os trabalhadores em uma agência, e as câmeras estão funcionando em outras três agências. A solução foi desenvolvida por uma equipe do banco que foi criada no começo do ano.

Possibilidades

O gerente do banco ainda vê alguns desafios antes de seu lançamento para o público final. Uma dos pontos a ser melhorado é a acurácia, atualmente em 75%. Ela pode ser usada no controle de fluxo de pessoas com câmeras das agências, mas precisa superar 90% para ser usada em reconhecimento facial no app.

Além disso, para o monitoramento de fluxo de pessoas, é preciso atualização na infraestrutura de algumas agências, uma vez que a solução precisa de câmeras com boa qualidade de imagem e PCs com capacidade de processamento.

Com essas barreiras ultrapassadas, o gerente do BB acredita que será possível usar as soluções em outros casos de uso, como integrar a câmera ao CRM para reconhecer o cliente e oferecer produtos quando ele está na fila do banco.

Fonte: Mobile Time

Investimento e despesa dos bancos em tecnologia cresce 3% em 2018, diz Febraban

Publicado em: 08/05/2019


Os bancos brasileiros elevaram em 3% os investimentos e despesas em tecnologia no ano passado, num total de R$ 19,6 bilhões ante 2017, conforme a 27ª edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019, feita em parceria com a Deloitte, anunciada nesta terça-feira, 7. Os gastos voltaram a crescer na contramão dos investimentos que diminuíram no ano passado.

“Isso não quer dizer que os bancos não estão investindo mais. Todo o gasto para melhorar a usabilidade, mão de obra, nuvem entram na linha de despesa. Ou seja, é uma mera classificação contábil, mas que nos dá uma tendência de mercado”, explicou Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, em coletiva de imprensa.

Enquanto as despesas dos bancos passaram de R$ 13,2 bilhões em 2017 para R$ 13,9 bilhões em 2018, os investimentos se reduziram de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões, nesta ordem. De acordo com Fosse, os bancos seguiram aumentando seus gastos em tecnologia a despeito de um ano impactado pela valorização do dólar e incertezas.

Os gastos e investimentos mais significativos foram destinados a softwares, que totalizaram R$ 10,1 bilhões. Na sequência, vieram hardware, com R$ 6,5 bilhões, e telecom, com R$ 3 bilhões.

Agências

O número de agências bancárias no Brasil entrou numa trajetória de estabilidade no ano passado, com a redução de 200 unidades frente a 2017, segundo a pesquisa. Os bancos contavam com uma rede de 21,6 mil pontos físicos no Brasil em 2018, considerando agências tradicionais, específicas para um determinado público e ainda as digitais.

“Entre os anos de 2016 e 2017, tivemos o impacto da venda de dois bancos, que se refletiu no número de agências no Brasil como resultado da consolidação que ocorreu no segmento”, disse Gustavo Fosse, referindo-se à venda do HSBC para o Bradesco e da operação de varejo do Citi para o Itaú Unibanco.

No geral, a tendência, conforme ele, é de manutenção do número de agências no Brasil, mas uma mudança “muito forte” na característica dos serviços que os clientes procuram nas redes dos bancos.

“O transacional comum diminuiu, mas a agência se manteve. Já o transacional mais complexo como, por exemplo, concessão de crédito e investimento aumentou ou caíram pouco”, explicou Fosse, acrescentando que as agências tendem a assumir o papel de um ambiente para a realização de operações mais estruturadas.

Para o diretor da Febraban, a agência bancária será o que o “cliente quiser”. “O que temos observado é que nos grandes centros as agências têm se tormado um grande ponto para tirar dúvida, operações mais estruturadas e consultoria financeira. Nos centros menores, ainda tem um lado mais operacional”, reforçou ele.

A tendência, segundo Fosse, é de que as agências sejam menos transacionais e mais consultivas, conforme o comportamento dos clientes. Alguns bancos, conforme ele, já oferecem até sala para fechar negócios que não tem nada a ver com transação bancária.

A pesquisa Febraban contou com a participação de 20 bancos, que somados representaram 91% dos ativos bancários do País.

Foto: O Estado de Minas

Adriano Meira Ricci assume BB Tecnologia; Jacson Barros comanda Datasus

Publicado em: 20/02/2019


O Conselho de Administração da BBTS, Banco do Brasil Tecnologia e Serviços, elegeu o funcionário de carreira do Banco Adriano Meira Ricci para mais um mandato como presidente da diretoria executiva. Ele já tinha comandado a empresa, então Cobra Tecnologia, entre 2010 e 2012.

Ricci é funcionário do Banco do Brasil desde 1984, onde ingressou aos 14 anos, e além da própria BBTS estava à frente da diretoria de micro e pequenas empresas do banco desde janeiro de 2018. No BB, Ricci já passou pelas diretorias de segurança institucional, de crédito e ainda de reestruturação de ativos operacionais.

Outra mudança no setor de TICs é no comando do departamento de informática do Sistema Único de Saúde. O novo diretor do Datasus é Jacson Venâncio de Barros, da Faculdade de Medicina e também do Hospital das Clínicas da USP – onde estava à frente da Diretoria Corporativa de TI do maior complexo hospitalar da América Latina.

Também membro efetivo da Câmara Técnica de Informática em Saúde do Conselho Federal de Medicina, Barros participou do desenvolvimento da nova política de Telemedicina e da digitalização do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).

Fonte: Convergência Digital

Estudo indica o perfil dos que mais buscam empréstimos no Brasil hoje

Publicado em: 14/02/2019


Com dificuldade em ter o perfil de crédito aprovado pelas financeiras, mais de 270 mil pessoas acessam o simulador do IQ para encontrar o empréstimo com base nas informações pessoais e, desta forma, conseguir o retorno financeiro com as melhores condições.

O número de pessoas em busca de um empréstimo cresce exponencialmente no Brasil. Em razão da crise econômica, o financiamento tem sido uma das alternativas pelos brasileiros para pagar contas ou dívidas, reformar a casa, comprar ou consertar bens, pagar um tratamento de saúde ou, até mesmo, ajudar familiares e amigos em situação financeira mais difícil.

Estudo realizado pela unidade de pesquisas do IQ, startup do grupo Red Ventures, revela qual é o público que mais procura essa saída para reequilibrar as finanças. Com base nas simulações realizadas na ferramenta IQ Empréstimos, que permite ao usuário encontrar, de forma ágil e segura, a melhor alternativa com base nas suas informações pessoais, 47% das buscas foram feitas por assalariados; 34% por autônomos; 8% por funcionários públicos; 7% por aposentados e 3% por desempregados. O levantamento foi realizado com base nas respostas de 270 mil pessoas, entre maio de 2017 e novembro deste ano.

Os três principais motivos encontrados pela pesquisa para o usuário pedir um empréstimo são o pagamento de dívidas (48%), a abertura de novos negócios (17%) e a reformar do imóvel (10%). Em relação ao perfil, o índice de negativados em busca de empréstimos representa 49% do total de acessos. O público que lidera esse perfil de negativados são os aposentados ou desempregados, com 59%, seguido pelos funcionários públicos, com 56%, e autônomos, com 48% (porcentagem referente a cada público).

Diante desse cenário, o IQ criou a ferramenta IQ Empréstimos para facilitar a vida de quem precisa, rapidamente, de um financiamento. “A análise de perfil do usuário é importantíssima. Ela aumenta as chances de um cliente ter o perfil aprovado e economiza tempo ao buscar um empréstimo”, explica o CEO do IQ, Antônio Rocha. “O que acontece com muita frequência é um cliente responder uma pergunta sem entender, de fato, o que ela significa. Isso gera a reprovação. Sabendo disso, criamos um recurso que explica quais são as perguntas-chave, o que ajuda na resposta do usuário e aumenta suas chances de aprovação”, completa Rocha.

Principais justificativas para solicitar empréstimos

Novos negócios — Quem lidera os pedidos de dinheiro para abertura de novos negócios são os autônomos com 29% e desempregados com 15%.

Saúde e ajuda a familiares — 12% dos pedidos para tratamento médico e 7% das solicitações com justificativa de ajudar outras pessoas são de idosos.

Compras e consertos — 11% dos militares pedem recursos para comprar algo ou realizar algum conserto.

Por meio de parcerias com diversas financeiras seguras e renomadas, o IQ Empréstimos consegue indicar aos usuários as melhores opções de créditos disponíveis para seu perfil, que vão desde crédito consignado, crédito com garantia de veículo e até um produto especial para negativados, através da parceira com o Simplic, que atende esse público específico.

Ao entrar na plataforma do IQ Empréstimo, o usuário preenche um formulário simples e sem burocracias, que explica de forma bastante didática quais dados são importantes para ele encontrar a melhor opção de financiamento. Assim, o sistema faz uma análise e indica, imediatamente, o melhor local para realizar o empréstimo. É importante ressaltar que a ferramenta não faz o empréstimo, ela apenas recomenda o melhor produto de acordo com perfil financeiro da pessoa, que é direcionada para o site da melhor opção entre as instituições financeiras.

O CEO do IQ esclarece que empréstimos podem ser boas opções sim, basta encontrar o produto ideal para ter a aprovação da financeira. “Na contramão do que muitos pensam, solicitar um empréstimo não precisa ser uma ação burocrática ou penosa. Se utilizado da maneira correta, o recurso ajuda na reorganização e no planejamento de uma vida financeira saudável. Além da nossa ferramenta mostrar a melhor opção de empréstimo com base no perfil e nas necessidades do usuário, ajudamos na aprovação. A ferramenta direciona para o cliente apenas os financiamentos com maiores chances de aprovação com base nas informações que ele nos concedeu”.

Medo de dar informações online ainda é grande — Quando perguntados se autorizam conectar a conta bancária para a avaliação do crédito, 69% das pessoas que acessam a plataforma não permitem ¬- apenas 31% concordam. Mas Rocha explica por que é importante liberar a informação da conta bancária: “Perguntas como ‘aceita conceder acesso para sua internet banking’ podem aumentar as chances de a pessoa ser aprovada. Esse tipo de informação é totalmente segura, pois é somente uma leitura dos dados. As informações pessoais são mantidas em sigilo”.

Fonte: Fator Brasil

Com avanço das fintechs, bancos investem em tecnologia

Publicado em: 24/10/2018


Com o avanço e consolidação das fintechs no mercado brasileiro, bancos investem para dar mais comodidade e segurança aos clientes. Uso da inteligência virtual, computação cognitiva, sistema de blockchain e atendimento móvel são algumas das áreas mais exploradas pelas instituições financeiras.

O investimento em TI pelos bancos saltou 15% entre 2016 e 2018, representando um aporte de R$ 20 bilhões, segundo um levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O emprego em software somou 50% dos investimentos em tecnologia. Já o segmento de hardware consumiu 32%, e telecom, 18%.

O aporte de recursos no setor se equipara ao mesmo do governo, tradicionalmente o segmento do mercado que mais investe em tecnologia, de acordo com Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da entidade.

“Os investimentos em TI têm sido uma das prioridades para as instituições financeiras, com o foco sempre na melhoria da experiência para os clientes com as soluções e os produtos bancários”, afirma.

O investimento em soluções tecnológicas é uma maneira de “imitar” o atendimento móvel e descomplicado empregado pelas fintechs, acredita Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper.

Para o especialista, a concentração da população em grandes centros urbanos e o ritmo de vida cada vez mais acelerado forçam as empresas a oferecer métodos e sistemas que se adaptem ao novo cotidiano dos clientes.

“O negócio bancário em si é mais tradicional. Mas o mundo está mudando com uma velocidade muito grande, e as fintechs representam um dos vetores dessa mudança”, diz. “Os bancos acabam observando esse modelo de negócio e aprendem. É um ganho coletivo, tanto para o sistema quanto para os correntistas.”

Comodidade e segurança

Os avanços no sistema não se limitam apenas na comodidade dos usuários. Assim como em outros setores, o emprego da tecnologia reflete na diminuição de custos, mais eficiência e maior segurança às transações.

“Investir em tecnologia não é necessariamente não contratar mais pessoas”, ressalta Rocha. “É possível reordenar o trabalho dessas pessoas em áreas onde elas são mais relevantes para as negociações do que deixá-las em um trabalho que as plataformas digitais podem fazer”, complementa.

Segundo ele, a vanguarda tecnológica é uma das principais características do sistema bancário brasileiro. A atenção do setor em relação a importância da modernização iniciou na década de 1980, com a instalação dos primeiros caixas eletrônicos, e desde então vem crescendo cada vez mais.

“Não é um sistema só para os clientes, mas para os órgãos reguladores também. Todo o sistema financeiro nacional está servido de ferramentas tecnológicas para acompanhar o que os bancos fazem”, explica o professor do Insper.

Melhores experiências

O Bradesco é um dos expoentes nacionais no emprego da tecnologia. No último ano, a instituição investiu R$ 6 bilhões na manutenção e evolução do sistema. Atualmente o banco mantém mais de 250 serviços através das plataformas digitais, como a abertura de contas, pagamento com leitor de código de barras e sistemas para gestão de empresas.

O banco também investe em outras frentes tecnológicas, como o Bradesco Inteligência Artificial (BIA), que se relaciona com o usuário em linguagem natural, respondendo perguntas sobre produtos e serviços. No último semestre, foram mais de 33 milhões de interações.

“O banco investe em soluções que ampliam a experiência positiva, focada na facilidade e comodidade, e que criam condições para que todos os clientes, indistintamente e de forma intuitiva, se conectem ao banco por esses meios”, afirma a instituição por meio de nota.

Os investimentos são comprovados através dos números de usuários. Entre janeiro e setembro deste ano, os canais digitais do banco somaram 96% do total de transações, com um acréscimo de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Atendimento mais atraente

A gestão do Banco do Brasil prioriza os investimentos no processamento interno. Segundo Márcio Motta, gerente executivo na diretoria de tecnologia, o aporte torna o sistema mais simples e eficiente, refletindo em benefícios aos clientes e usuários.

“Podemos dizer que hoje TI é o negócio das instituições financeiras, sendo essencial para manter o atendimento atraente, não apenas para as novas gerações”, ressalta.

O BB projeta uma escalada nos investimentos no setor. Em 2019, a previsão é de R$ 3,86 bilhões; para 2020, R$ 4,08 bilhões e em 2021 um investimento de R$ 4,33 bilhões.

“Os segmentos que receberão atenção especial nos próximos anos são inteligência artificial e computação cognitiva, atendimento digital, soluções de open banking e de mobilidade”, afirma Motta.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB reúne seis parceiros em plataforma de open banking

Publicado em: 09/10/2018


A plataforma de open banking do Banco do Brasil (BB) conta com seis parceiras para produção de ferramentas integradas ao sistema da instituição. O projeto com divulgação mais recente é com a startup de comparação de empréstimos consignados Bxblue. Com isso, os clientes do BB podem simular e contratar operações de consignado diretamente no site da fintech, em poucos minutos.

As outras empresas integradas na iniciativa de open banking são ContaAzul (plataforma de gestão em nuvem para pequenas empresas), Dotz (programa de fidelidade), BrasilCap (empresa de de capitalização do BB), Ciclic (fintech de planos de previdência privada controlada pelo Banco do Brasil) e FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

“O projeto ainda tem mais 20 acordos ainda no forno para lançamentos ao longo de 2018 e no primeiro semestre de 2019”, destaca Carlos Rudnei Dutz, gerente executivo da diretoria de negócios digitais do BB.

Com esse projeto, o Banco do Brasil busca se inserir em novos ecossistemas digitais e atuar como um direcionador de serviços a partir de uma plataforma centralizada.

“Pela primeira vez uma instituição financeira do país passou a permitir que um usuário adquira um empréstimo fora do seu sistema e já receba o valor em instantes, em sua conta” exemplifica Gustavo Gorenstein, fundador da Bxblue.

O BB foi o primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking com o lançamento do Portal do Desenvolvedor em junho de 2017.

A página para desenvolvedores concentra as informações das APIs (Application Programming Interface) que o Banco do Brasil oferece aos desenvolvedores de aplicativos, que, por sua vez, colaboram com a criação de produtos financeiros integrados.

O estudo da plataforma pela equipe do banco foi iniciado há quatro anos com estudos sobre o tema nos mercados americano e europeu para chegar ao modelo atual de integração com o ecossistema por meio de APIs.

“Como uma questão de segurança, o banco faz o compartilhamento de informações somente com consentimento dos clientes, que assina um termo dentro da plataforma do banco ao optar por utilizar um dos serviços dos parceiros”, relata Dutz.

O primeiro recurso anunciado após a criação da plataforma aberta foi lançado pela ContaAzul. A ferramenta permite que clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB integrem informações bancárias (como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito) à plataforma da ContaAzul.

Fundada em 2011, a ContaAzul foi a primeira startup brasileira selecionada pela 500Startups, um dos principais programas de aceleração de negócios no Vale do Silício, ficando incubada por quatro meses nos Estados Unidos.

Fonte: Baguete

Bancos vão se tornar empresas de tecnologia, diz executiva da JP Morgan

Publicado em: 27/09/2018


O futuro do gigante financeiro J.P. Morgan depende, de muitas maneiras, da atuação de Lori Beer, que integra o comitê executivo do banco e se reporta diretamente ao CEO, Jamie Dimon. Como executiva-chefe global de tecnologia da informação (CIO) do grupo, Lori tem à disposição um orçamento anual de US$ 10,8 bilhões – quase o valor somado do lucro dos três maiores bancos privados brasileiros e o dobro do investimento em tecnologia do setor (R$ 20 bilhões) no Brasil em 2017 -, além de comandar um contingente de 50 mil funcionários, mais que duas vezes o número de empregados do Facebook e cerca de 60% do da força de trabalho do Google.

Em entrevista ao Valor, Lori desenhou um cenário de intensa transformação para os bancos e negócios financeiros. Para a CIO, tanto o J.P. Morgan quanto outros concorrentes globais começam a se ver também como empresas de tecnologia. “Isso já faz parte de nossa visão de negócios, do nosso ‘core business’.”

Dentro dessa visão, as instituições financeiras caminham para se tornar plataformas de serviços e produtos, com potencial até mesmo de concorrer com as gigantes de tecnologia. “Quando pensamos nas capacidades que temos, podemos nos transformar em uma plataforma e podemos fazer isso em uma escala incrível, em bases globais, então certamente estaremos olhando essas oportunidades”, afirma a CIO do J.P. Morgan.

Sobre as “fintechs”, Lori diz não enxergar as startups do setor financeiro como rivais ou se preocupar com a ameaça de disrupção. “Para nós, é uma oportunidades de oferecer uma experiência mais rica aos clientes”, seja por meio de parcerias ou aquisições, “se julgarmos que o modelo vai agregar diferenciais ao nosso negócio”. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Valor: Qual papel da tecnologia no modelo de negócio do banco?
Lori Beer: A tecnologia é um grande facilitador de nosso negócio. Pensamos na tecnologia na forma estratégica. No J.P. Morgan, 20% dos nossos 250 mil funcionários estão ligados à tecnologia e isso dá a dimensão de quão importante ela é dentro de nossa organização. Pensamos nossa estratégia em como vamos usar a tecnologia para nos relacionar e proporcionar uma grande experiência aos clientes.

Valor: Os bancos estão se tornando empresas de tecnologia?
Lori: Eu realmente vejo os bancos globais se tornando cada vez mais parecidos com grandes empresas de tecnologia. Não apenas pelo tamanho e escala que temos nessa área, mas também pela forma como trabalhamos. Cada vez mais, quando falamos do J.P. Morgan, pensamos em nós mesmos como um banco digital, movimentado por uma forte base de tecnologia. E a razão pela qual pensamos em nós mesmos com uma mentalidade de companhia de tecnologia é que temos a mesma característica e objetivo: o intenso foco em entregar experiências ao cliente. Se pensarmos em algumas das principais empresas do setor e suas habilidades de pegar suas principais capacidades e orquestrar uma nova experiência, parece muito com o que fazemos. Se olharmos para as contratações que estamos fazendo, temos recrutado ainda mais do que algumas companhias do setor de tecnologia.

Valor: O J.P. Morgan se preocupa com a ameaça de competição de gigantes de internet?
Lori: Nosso relacionamento com as gigantes de tecnologia funciona em duas vias. Em muitos casos nós temos parcerias com elas. Por exemplo, com a Amazon temos parcerias para prover serviços e produtos e também para oferecer capacidades de nuvem pública. Algumas companhias de tecnologia têm pensado de maneira quase fronteiriça com os bancos em termos de onde podem atuar. E certamente esses grupos têm considerado entrar nos limites do espaço dos bancos. Mas os bancos também podem seguir o mesmo caminho. Ao pensar nas capacidades que nós temos, podemos nos transformar em uma plataforma de produtos e serviços e fazer isso em uma escala incrível, em bases globais. Quando vemos como a tecnologia pode ser alavancada como plataforma, certamente estaremos olhando essas oportunidades ao longo do tempo.

Valor: O que a preocupa mais hoje em dia? Qual o grande risco para o negócio dos bancos?
Lori: Uma das coisas que constantemente pensamos é sobre segurança cibernética e proteção de dados, de privacidade. Hoje US$ 700 milhões são gastos todo ano para proteger nossos clientes e nós mesmos no ciberespaço. Ataques cibernéticos são uma ameaça atual e crescente e que estão sempre evoluindo. Quanto mais avançamos na digitalização, mais demandas criamos para proteger o ecossistema. Os cibercriminosos também estão avançando em suas capacidades e tecnologia então temos de ter múltiplas linhas de defesa.

Valor: Quais são as principais inovações para a área financeira nos próximos anos?
Lori: Em relação a tecnologias novas eu penso que inteligência artificial e todas as formas de aprendizado de máquina [machine learning] são aquelas para as quais vamos ver uma grande aceleração de uso nos próximos dois anos. São os fatores que vão proporcionar uma nova dimensão aos produtos e serviços. Além disso, vamos continuar a ver a evolução e uso cada vez mais crescente da nuvem pública. Entre as tecnologias emergentes, o blockchain é uma sobre a qual somos muito otimistas. Mas provavelmente vai levar ainda alguns anos [para se tornar viável].

Valor: Como o blockchain vai contribuir para o modelo bancário?
Lori: Há vários problemas que queremos solucionar com blockchain, e tem sido uma área foco para a gente. No blockchain, inicialmente, estamos focando não em substituir soluções que já existem, mas em fechar lacunas de tecnologia que ainda não temos. Nós lançamos alguns produtos, como uma rede interbancária de informações. Desse modo, podemos agilizar a forma como dividimos informações com outros bancos em pagamentos móveis ou transferência de valores internacionais. A rede interbancária de informações baseada em blockchain está substituindo processos manuais em que o emissor e o beneficiário têm de fazer inúmeros telefonemas para confirmar informações. O blockchain tem segurança e privacidade intrínsecas, então no sistema apenas as partes, por exemplo, eu e você, têm as chaves para destravar a informação.

Valor: A adoção do ‘open banking’, que permite a terceiros acessar informações e até sistemas das instituições financeiras, tem preocupado o J.P. Morgan?
Lori: Quando pensamos em open banking vemos como uma tremenda oportunidade. Muitas vezes o que os clientes querem é uma experiência. Então [com o open banking, modelo que dá o acesso de sistemas e informações da instituição a parceiros, como as fintechs] temos a habilidade de ter interoperabilidade e conectividade ao longo de uma série de produtos e serviços. Alguns bancos, incluindo a gente, pensam em ser a plataforma que vai prover essa interoperabilidade. Então vemos o open banking como uma maneira de facilitar e de ter melhor experiência de atendimento direto ao cliente.

Valor: E as fintechs? Ainda são vistas como um risco para o modelo das instituições tradicionais?
Lori: As fintechs acabam sendo mais uma parceria. Nós sentimos que as fintechs são uma importante parte do ecossistema que oferecemos. Trabalhamos com muitas startups, que, em primeiro lugar, também são nossos clientes em algum ponto, e essas empresas iniciantes são muito boas em oferecer uma experiência muito rica ao cliente. Mas elas também enfrentam o desafio de pensar um produto dentro da complexidade do cenário global ou operando em ambiente altamente regulado. E nós podemos trazer essa expertise para a mesa.

Valor: O J.P. Morgan planeja fazer aquisições de fintechs?
Lori: Se consideramos haver um diferencial competitivo podemos tomar a decisão de adquirir a startup, como fizemos com o WePay [de meios de pagamento]. Mas, em geral, o que fazemos é investir ou ter uma parceria. Nós criamos um programa de incubação chamado “fintech in residence”, porque temos visto fintechs lutando com problemas, como tamanho, escala e alguns graus de regulação. Então trazemos as startups em um estágio bem inicial para trabalhar com nossas lideranças e nossa área de tecnologia e, com isso, ajudar a desenvolver a ideia.

Valor: Como você enxerga o futuro dos bancos?
Lori: Nós pensamos em tecnologia como a forma como nos relacionamos com nossos clientes. Temos visto o crescimento da digitalização e da demanda por soluções digitais. Isso tem possibilitado aos nossos clientes uma experiência muito rica por meio de portais altamente personalizados. Obviamente isso leva ao uso de inteligência artificial e aprendizado de máquinas para dar escala a esse tipo de personalização. Nós temos usado as habilidades da Alexa [assistente virtual da Amazon, que usa inteligência artificial] conforme vemos o avanço de dispositivos realmente transformando-se em canais [de comunicação]. Outra coisa sobre tecnologia é como ela transforma nossos processos, por exemplo, deixando-os mais espertos e eficientes, com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina.

Fonte: Valor Econômico

Campanha de hijacking afetou usuários do BB e do Itaú

Publicado em: 15/08/2018


Entre 8 de junho e 10 de agosto, os cibercriminosos exploraram uma vulnerabilidade nos roteadores D-Link em uma campanha de hijacking (sequestro) direcionada a usuários no Brasil. Segundo informações divulgadas pela ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, o ataque consistia em redirecionar os usuários para páginas falsas do Banco do Brasil e do Itaú para roubar dados de acesso.

As informações surgiram a partir de uma pesquisa da empresa de segurança Radware, que alertou os usuários sobre essa campanha de hijacking. Para aqueles que não sabem exatamente de que se trata o hijacking, é uma técnica usada por um cibercriminoso através da qual pode manipular o tráfego web para redirecionar a vítima a sites maliciosos para, por exemplo, roubar informações pessoais.

A vulnerabilidade afeta os seguintes modelos de roteador D-Link:

DSL-2740R
DSL-2640B
DSL-2780B
DSL-2730B
DSL-526B

Dessa forma, os cibercriminosos aproveitaram uma vulnerabilidade (que foi revelada em 2015) e que permite modificar remotamente o servidor DNS usado pelos computadores conectados para traduzir nomes de domínio em endereços IP.

Ao explorar essa vulnerabilidade, os criminosos redirecionavam os usuários que tentavam visitar as páginas oficiais do Banco do Brasil (www.bb.com.br) e do Itaú (www.itau.com.br).

O perigo dessa campanha, que já foi desativada, é que os usuários em nenhum momento se deram conta do redirecionamento, já que o golpe é realizado sem modificar a URL no navegador. Por isso, o usuário poderia usar qualquer navegador e tentar entrar na página do banco digitando a URL manualmente ou usando um atalho – de qualquer forma a vítima era redirecionado para o site malicioso e em vez de acessar o site solicitado, após acessar ao site falso e inserir os dados de login, acabavam nas mãos dos cibercriminosos.

A D-Link publicou em seu site que está ciente dessas vulnerabilidades e que já começou a investigar o problema. De qualquer forma, a empresa recomenda que os usuários atualizem o firmware e usem uma senha forte para os dispositivos.

Fonte: Portal Segs

Regra antiga atrasa avanço tecnológico de bancos públicos, como BB e Caixa

Publicado em: 14/06/2018


O controle de gastos e a falta de uma regulamentação bancária mais atualizada têm sido empecilhos para que os bancos públicos agilizem a migração digital de seus sistemas. Com forte demanda, porém, expectativa é que mudança chegue em até cinco anos.

Segundo o vice-presidente de tecnologia da informação da Caixa Econômica Federal, José Antônio Eirado Neto, apesar de os bancos públicos terem acelerado seus processos, as instituições precisam de planejamentos melhores para trazer a transformação digital para suas realidades.

“É complicado. Precisa ser uma estrutura diferente que não conflite com o modelo de negócio”, explicou o executivo em palestra realizada no CIAB Febraban.

Em relação ao avanço das tecnologias bancárias nas instituições públicas, os executivos ponderam ainda que as dificuldades vinculadas ao controle do governo também atrasam a adesão desses processos tecnológicos.

Além da limitação trazida pelo controle da União – com o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral (TCU e CGU) –, há também a impossibilidade de contratação de especialistas da iniciativa privada e as dificuldades estratégicas trazidas pela lei nº 8.666/1993, por exemplo.

Para o vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil (BB), Antonio Gustavo do Vale, as dificuldades vão além.
De acordo com ele, não apenas há a necessidade de uma educação “tecnológica” e de uma infraestrutura que possibilite a implementação das novas tecnologias, mas as normas bancárias também precisam de revisão.

“Algo precisa ser feito para permitir que essas tecnologias sejam também regulamentadas e se alinhem com as instituições financeiras. Tudo isso, porém, sempre mexe com a confiança do consumidor. Precisamos inovar em termos de arcabouço digital”, comenta.

Os executivos, no entanto, reforçam que os esforços das instituições em inovar seus processos já vêm de algum tempo e também já trazem alguns resultados positivos.

“Apesar das amarras trazidas pelo controle estatal, conseguimos ampliar a base de clientes e trazemos diversos investimentos tecnológicos”, diz o diretor geral de tecnologia da informação do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Jorge Krug.

“As tendências são positivas”, complementa Krug.

‘Mindset monolítico’

Do outro lado, porém, o contraponto de que a forte aversão ao risco dos bancos públicos e seus processos “monolíticos” também precisam de reavaliação é recorrente entre demais especialistas do setor.
“Inovação é risco e experimentação. Assim, essas instituições precisam achar formas dentro da legislação de adotar esse conceito. Além disso, o mindset não pode ser monolítico. Vivemos em uma época de colaboração, onde desenvolvem-se ideias em conjunto e riscos e benefícios são divididos”, opina o presidente da TransUnion, Juarez Zortea.

O diretor da GFT da Espanha, Ignasis Barri, por sua vez, pondera que o encontro dos mundos tradicional e digital já está acontecendo e os bancos já percebem pequenas partes do share indo para as fintechs.

“Já temos visto mudanças bancárias e com bancos públicos não será diferente. O esforço será maior, mas a janela de tempo que eles têm para conseguir se atualizar é de, no máximo, cinco anos. Ou adotam novas tecnologias ou ficarão para trás, porque os mercados de renovam”, conclui.

Fonte: Jornal DCI

“Parceria no terceiro setor é fundamental”, diz presidente da Fundação Banco do Brasil

Publicado em: 10/05/2018


Em meio ao semiárido, a vida de cerca de 400 mil brasileiros muda com a construção de cisternas de placas, calçadão e enxurrada –estas últimas destinadas à produção de alimentos. A tecnologia social se espalha na região a partir de uma parceria da FBB (Fundação Banco do Brasil) e do BNDES, que finalizará a implantação de 100 mil delas este ano, em um investimento total de R$ 340 milhões.

Parcerias como essa são importantes para o setor social, segundo o presidente da FBB, Asclepius Soares. “No terceiro setor, não existe competição. Trabalhamos sempre com mesmo objetivo”, diz. “Parceira no terceiro setor é fundamental.”

Dentro de seu rol de colaborações, pelo terceiro ano consecutivo a fundação patrocina com exclusividade a categoria Escolha do Leitor, do Prêmio Empreendedor Social. “Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais.”

Para eleger Hamilton da Silva, fundador do Saladorama, como favorito do público em 2017, a enquete online teve recorde de engajamento, com 391.921 votos registrados. “Essa questão de trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Além de fazer com que as pessoas conheçam um pouco mais, trabalha com o envolvimento de todos. Isso deve ser incentivado.”

Por isso, na nona edição do Prêmio FBB de Tecnologias Sociais, que chancelou iniciativas de toda América Latina, os 100 mil funcionários do Banco do Brasil puderam eleger seu favorito, também como forma de engajar.

Multiplicação

Além do reconhecimento ao terceiro setor, o prêmio realizado bianualmente pela fundação desde 2001 é também um mapeamento de iniciativas de impacto Brasil afora. A partir dele, o Banco de Tecnologias Sociais já certificou mais de 900 delas.

É por meio da replicação dessas tecnologias que organização busca atuar em um trabalho que destinou R$ 142,8 milhões para o investimento social em 2017. As cisternas da parceria com o BNDES, por exemplo, é uma delas e simboliza uma das áreas que mais recebe atenção e recursos: a água.

No ano passado, R$ 31,1 milhões foram investidos diretamente em projetos relacionados a esta área. “A água é um vetor de atuação. Continuamos investindo bastante, com um trabalho forte no semiárido brasileiro. No nosso prêmio, temos uma categoria específica para trabalhar esse tema e tivemos algumas tecnologias importantes no ano passado, como reúso de água e dessalinização”, afirma Soares.

O tema está dentro um escopo maior do objetivo de trabalho da FBB. Além de educação, a organização tem grande foco no ambiente. “Sempre trabalhamos com conceito de que o ser humano tem que estar inserido nesse contexto. Não é uma atuação meramente ideológica ou crua e purista. Cuidamos do ambiente por meio das pessoas.”

Fonte: Folha de S.Paulo

Bancos brasileiros investem R$ 20 bilhões para demitir 16 mil funcionários

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A julgar pelos resultados do primeiro trimestre, os cinco maiores bancos do país devem repetir a dose e ostentar, novamente, lucros recordes este ano. Em 2017, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander levaram, juntos, R$ 77,4 bilhões para os cofres, 33,5% a mais do que em 2016. A estratégia é bem antiga: cortar gastos a partir de demissões, fechamento de agências e digitalização das operações, sem repassar a economia ao consumidor final, que continua a pagar tarifas de serviço cada vez mais altas e abusivas, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Só nos primeiros 90 dias deste ano, por exemplo, tarifas de conta corrente renderam R$ 1,8 bilhão ao maior banco do país, o Itaú Unibanco. Foram R$ 168 milhões (+10,1%) a mais do que no mesmo período de 2017. Já cobranças pelo uso de cartões de crédito chegaram a R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre. A arrecadação, 6,5% maior que a registrada no início do ano passado se deve às maiores receitas com anuidade, taxação sobre lojistas e a incorporação da carteira de clientes do Citbank.

O Bradesco não ficou para trás. Nesse início de ano, gerou R$ 1,7 bilhão com as taxas em contas correntes (9,2%). O banco atribuiu o aumento ao “aprimoramento e expansão do leque de produtos oferecidos aos clientes” — que migraram para pacotes mais caros. Já os cartões de crédito renderam R$ 2,7 bilhões (4,8%) ao segundo maior banco privado do país. A alta se deve, em boa medida, às “maiores receitas com anuidades, em função do fim do período de isenções de início de relacionamento”.

Apesar da escalada nas receitas de tarifas, os bancos não param de demitir. Fecham, em média, mil postos de trabalho por mês há mais de um ano. Entre janeiro e março de 2018, foram eliminados 2.226 empregos, informou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No ano passado, foram eliminadas 14.080 vagas em todo o país, totalizando uma diminuição de 16.306 empregos nos últimos 15 meses. O número de agências também diminuiu. Em 2017, o saldo foi de menos 1.314 agências no país.

Rotatividade

Os cortes na folha de pagamento são ainda maiores devido à rotatividade de empregados e a depreciação de salários. “Além da informatização, os bancos demitem para contratar pessoas mais jovens com um salário até um terço menor”, lembra Juvandia Moreira Leite, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). De fato, no primeiro trimestre, a média salarial dos novos funcionários foi de R$ 4.053, contra uma remuneração média de R$ 6.614 dos dispensados, uma redução salarial de 38,7%, aponta o Dieese.

O verso da moeda das demissões é a transferência das operações para as mãos dos próprios clientes, via internet. Confome o JORNAL DO BRASIL noticiou, os bancos vêm investindo pesado em tecnologia digital. Uma pesquisa da Febraban mostra que, só em 2017, foram gastos R$ 19,5 bilhões para levar os clientes ao online. No agregado dos últimos quatro anos, o investimento bruto foi de R$ 76,6 bilhões.

Vem dando certo. Só no ano passado o número de transações pelo mobile banking cresceu 37,6%. Somados, telefone celular e plataformas na internet já dão conta da maioria das operações realizadas pelo clientes (58%). Só o Santander, que detém a menor carteira de clientes no clube dos cinco, ganhou 9,1 milhões de novos clientes digitais no primeiro trimestre, uma alta de 32,8% com relação a igual período do ano anterior. O banco espanhol realiza até mesmo contratações de créditos imobiliários integralmente remotas. O Bradesco deve oferecer o mesmo até o final do ano.

Tarifas sobem

Apesar de toda a economia gerada com cortes de pessoal e barateamento da infraestrutura, as tarifas bancárias continuam caras para o cliente e altamente rentáveis para os bancos. O último levantamento anual do Idec sobre preços de serviços bancários, apontou que, dos 58 pacotes de tarifas oferecidos pelos cinco bancos, 50 sofreram reajustes abusivos. O reajuste médio do total de pacotes pesquisados ficou em 12,6%, quatro vezes e meia a inflação do período (2,7%). A Caixa liderou o aumento, com reajustes de até 78% em seu pacote convencional.

Segundo Ione Amorim, economista do Idec, a estratégia da Caixa é aproximar a receita anual com tarifas bancárias daquelas obtidas por Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, todas superiores a R$ 6,5 bilhões no ano passado. Amorim define a política tarifária do clube dos cinco como um “cartel autônomo”, já que não existe um indicador de correção de preços que leve em conta parâmetros como a inflação e o custo operacional das empresas. Além disso, a resolução do Banco Central dedicada às tarifas bancárias – criada há dez anos e atualizada em 2010 – impõe um período de 180 dias a cada seis meses. Na prática, explica Amorim, isso permite dois reajustes por ano.

“A situação é preocupante há alguns anos. O consumidor tem de se questionar e ser mais criterioso na contratação de serviços”, diz a economista, que sugere enfaticamente a adesão aos pacotes essenciais e a busca por bancos digitais que oferecem transações sem custos.

O RAIO X DOS 5 GRANDES

R$ 77 bilhões de lucro em 2017

R$ 1,8 bilhão em tarifas no primeiro tri de 2018

R$ 19,5 bilhões de investimento em tecnologia digital

15 mil demissões em 2017-2018

1.314 agências fechadas em 2017

38,7% de Redução de nos salários médio

Fonte: Jornal do Brasil

BB recebe prêmio de inovação no Vale do Silício da Plug and Play

Publicado em: 01/11/2017


O Banco do Brasil recebeu o prêmio de inovação corporativa na Fall Summit 2017 desta quinta-feira, dia 26 de outubro. O prêmio exalta o trabalho de intraempreendedorismo do Banco, realizado principalmente no maior ecossistema de inovação e startups do mundo: o Vale do Silício. O evento foi realizado pela Plug and Play, uma das principais aceleradoras de startups da região e do mundo.

O Banco está presente no Vale do Silício através do “Laboratório Avançado do Banco do Brasil”, o Labbs. Em funcionamento desde junho de 2016, o Labbs funciona como incubadora e aceleradora de projetos e é visitado por empresas e startups de todo o mundo.

A integração com o Vale do Silício – outro motivo para o prêmio – tem o objetivo de trazer novas tecnologias para o Banco do Brasil, além de disseminar a cultura e o modelo de sucesso do Vale para as agências do Brasil.

Uma das formas de trazer o ecossistema do Vale ao Brasil é através de uma imersão: funcionários do Banco do Brasil desenvolvem, em três meses, projetos no Labbs como se fossem startups. Os projetos podem ser incubados e acelerados, transformando-se em soluções inovadoras para a Estatal.

“O Labbs é fruto do trabalho de todo o Banco e do propósito de construirmos experiências digitais cada vez melhores para os nossos clientes”, afirma Vilmar Gruttner, gerente do Laboratório Avançado do BB no Vale do Silício.

Ao mesmo tempo em que é um banco renomado, com um modelo de negócios há muito definido, o Banco do Brasil mantém-se alinhado e por dentro de todas as inovações, tornando-se um personagem importante em tecnologias que mudam o mundo.

Essa foi a solução encontrada pela Estatal para manter-se competitiva e, ao mesmo tempo, inovadora. O Banco do Brasil, ao ganhar um prêmio pela iniciativa, demonstra a estratégia funciona. Para saber mais como empresas podem inovar a partir de startups, participe da Corporate Startup Innovation Conference.

Fonte: StartSE

Terceirização do setor de TI no BB avança

Publicado em: 26/10/2017


O processo de terceirização do setor de tecnologia do BB caminha a passos largos para a sua total terceirização. Feita pela empresa Falconi, que tem como membro do Conselho Administrativo na empresa nada menos do que Moreira Sales, presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco e também Presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban).

Como este Diário vem noticiando sistematicamente, o governo do golpistas Michel Temer prepara a privatização dos bancos públicos para entregar nas mãos dos banqueiros parasitas nacionais e internacionais.

Recentemente, a direção da Caixa Econômica Federal anunciou que modificará o seu estatuto com vista transformar o banco em uma empresa de sociedade anônima e pavimentar o caminho para a privatização.

Os bancos estatuais, que sobraram da famigerada era FHC, tais como Banrisul, Banco Regional de Brasília, Banestes, etc. estão na mira dos governos estatuais como moeda de troca com o governo para saldar parte das dívidas dos Estados, o Banco do Nordeste, que exerce uma função social nos Estados mais pobres da Federação, está passando por um processo de reestruturação que visa a sua privatização.

No Banco do Brasil o processo de reestruturação vai a todo o vapor através do enxugamento funcional (após o golpe que derrubou o governo legitimamente eleito já foram colocados no olho da rua mais de 9 mil trabalhadores) e o sucateamento da empresa com o fechamento de centenas de agências no país, e até fora dele como nos casos de Portugal, França, Venezuela, etc., falta de pessoal, etc., com a finalidade de liquidação do banco como empresa pública de fomento para o desenvolvimento do país e entregar para os capitalistas em crise um patrimônio do povo brasileiro com mais de R$ 1 trihão em ativos.

E é neste sentido que caminha, a passos largos, o processo que visa, através da terceirização, de entregar para empresas privadas o setor de tecnologia do banco. A TI do banco é um setor estratégico para o banco. Foi colocado nas mãos de uma Consultoria comandada por Moreira Sales, homem do Itaú. São várias as denúncias de trabalhadores bancários naquele setor estão fazendo em relação ao processo de entrega do setor de TI.

É necessário organizar os bancários do Banco do Brasil com os demais trabalhadores bancários, com as organizações dos trabalhadores da cidade e do campo com o objetivo de barrar o golpe através da anulação da frande do impeachment de derrubou um governo eleito democraticamente com mais de 54,5 milhões de votos, e todas as medidas executadas pelo governo golpistas de liquidação dos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Fonte: Diário Online

Bancos apostam em novos dispositivos eletrônicos para pagamentos e compras

Publicado em: 11/10/2017


A tecnologia de pagamentos por aproximação — nas quais não há contato direto com o meio de pagamento e que é disseminada há anos em países como Japão, mas ainda não ganhou tração no Brasil — começa a ser explorada pelos grandes bancos. A primeira iniciativa nesse campo no país foi do Banco do Brasil, que desde 2015 permite o pagamento via NFC, sigla de Near Field Communication (comunicação por proximidade, em tradução livre) por meio do cartão de crédito Ourocard.

Já o Santander vai lançar em novembro um conjunto de soluções baseadas em NFC que permitirá ao correntista pagar do ônibus ao coco na praia sem precisar de cartão. O objetivo é ir além dos smartphones equipados com NFC e incluir dispositivos vestíveis, como pulseiras e adesivos.

O NFC é a tecnologia mais usada para troca de informações entre aparelhos sem a necessidade de fios ou conexão com a internet. Enquanto o cartão de crédito precisa ser inserido na máquina, as tecnologias de NFC requerem apenas aproximar o dispositivo da maquininha.

Adesivo “vira” cartão

Embora o Brasil tenha a segunda maior base de máquinas de cartões com capacidade de aceitar pagamentos via NFC, com penetração de mais de 70%, o usuário tem opções limitadas do lado dos bancos, e a maioria depende de smartphones topo de linha compatíveis com a tecnologia.

O Santander — que lançou uma carteira digital no app para pagar via NFC —, passará a ofertar uma pulseira à prova d’água e stickers, adesivos que o cliente poderá colocar onde quiser, que poderão substituir os cartões. Dessa forma, as compras podem ser feitas sem dinheiro ou celular.

Para compras de até R$ 50, o sistema dispensará o uso de senha. O custo dos vestíveis equipados com NFC ainda não foi determinado mas, segundo Rodrigo Cury, superintendente de cartões do Santander, ficará entre R$ 30 e R$ 35.

O Itaú Unibanco tem um projeto-piloto de pagamento via NFC em sua base de clientes e disse que o serviço estará disponível em breve. As maquininhas de sua subsidiária Rede já são, em sua maioria, preparadas para a tecnologia, dependendo apenas de serem habilitadas.

O Bradesco já experimenta a tecnologia de cartões de crédito contactless desde 2011 e, recentemente, fez parceria para introduzir seus cartões Bradesco Visa nas carteiras digitais de Samsung e Android. Durante as Olimpíadas do Rio, o banco e a Visa realizaram um experimento com 3 mil clientes que ganharam uma pulseira NFC atreladas a um cartão pré-pago.

Por enquanto, no mundo, a aplicação mais abrangente é o Samsung Pay, que funciona em alguns smartphones da sul-coreana e é compatível com cartões de BB, Caixa, Santander e outros bancos menores. A solução da fabricante do iPhone, a Apple Pay, que já existe desde 2014, ainda não foi lançada no Brasil. O Android Pay, da Google, também não está disponível.

Passagem de ônibus

O Santander vai começar a explorar a tecnologia nos transportes públicos, primeiro nos ônibus de Jundiaí (SP), por meio de uma parceria com a prefeitura. A partir de setembro, os passageiros poderão pagar a passagem por meio do app Santander Way em smartphones Androids que possuem NFC, de pulseiras ou adesivo. O banco já negocia com prefeituras para lançar o serviço em até cinco grandes cidades brasileiras no início de 2018.

“O ônibus é uma das coisas que ainda não se pode pagar com cartão, enquanto a frota já é adaptada ao NFC por causa dos bilhetes únicos, que usam essa tecnologia”, disse Cury, completando que o banco está desenvolvendo outros vestíveis.

Outro foco do banco são os pedágios. O Santander firmou parceira com a Ecorodovias para que a cobrança em vias como a Ponte Rio-Niterói esteja adaptada ao NFC a partir de novembro.

Fonte: Época Negócios

BB leva crédito imobiliário para o smartphone e recebe 26 mil pedidos em uma semana

Publicado em: 14/09/2017


O projeto do Banco do Brasil para tornar seu processo de crédito imobiliário digital teve seu primeiro passo na última quinta-feira, 31, com a possibilidade de simular o financiamento pelo canal. Até o momento, a instituição recebeu 26 mil pedidos de financiamentos pelo mobile. Ao todo, foram feitas 669 mil simulações.

Nesta primeira fase, o cliente que simula a contratação é direcionado à linha mais adequada ao seu perfil e ao imóvel pretendido. Ao fim da consulta, é possível solicitar proposta de financiamento e indicar interesse em receber retorno do gerente de relacionamento para dar continuidade à negociação.

A expectativa do banco é que todo o procedimento de envio das propostas, análise de crédito e remessa de documentação de crédito imobiliário seja feito pelo app do BB até o fim do ano. Atualmente, cerca de 80% das liberações dos contratos para esta finalidade já ocorrem dentro do prazo de até 20 dias.

O diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Cardozo, explica a estratégia do novo canal, “Trata-se de mais um avanço do crédito imobiliário do Banco do Brasil para melhorar a experiência dos nossos clientes, oferecendo comodidade e conveniência, em linha com o posicionamento mais que digital”, comenta ele.

Como reflexo da última redução de taxas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, 06, o Banco do Brasil reduziu as taxas de juros para pessoas físicas das operações de crédito imobiliário nas modalidades Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).

No SFH, as novas taxas passam a variar no intervalo entre 9,24% a 10,44% ao ano, ante os 9,74% e 10,69% ao ano cobrados até aqui. Já na Carteira Hipotecária, as taxas eram 10,65% e 11,74% ao ano e agora serão reduzidas para 10,15% na mínima e 11,49% ao ano no maior patamar. O Pró-Cotista apresenta taxa de 9% a.a..

Essa foi a sexta queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 11. Entre junho de 2016 e junho de 2017, o banco experimentou um crescimento de 8,4% na carteira de crédito imobiliário pessoa física, passando de R$ 39 bilhões para R$ 43 bilhões.

A simulação do financiamento imobiliário está disponível no ícone “Financie seu Imóvel”, na tela principal do app ou pelo menu empréstimos – crédito imobiliário – simulação. A funcionalidade já está disponível a todos os usuários que atualizaram a versão do aplicativo BB nas lojas de aplicativos App Store ou Google Play.

Fonte: Banco do Brasil

BB já atende 1,3 milhão de clientes pelo modelo digital

Publicado em: 02/12/2016


O Banco do Brasil começou a implantação dos modelos BB Estilo Digital e BB Exclusivo Digital no primeiro semestre de 2015. O objetivo é oferecer, com esse novo formato, facilidade de acesso dos clientes ao gerente de relacionamento, por meio de ferramentas baseadas em tecnologias móveis (“Fale com Seu Gerente”, disponível no app BB). As agências digitais também contam com horário de atendimento ampliado, assessoria financeira de especialistas (investimentos, crédito, previdência e outros temas) que podem ser acionados por videoconferência a partir de qualquer local, e muitas outras conveniências e soluções que não dependem do ponto físico.

Para os clientes com renda mensal entre R$ 4 e 8 mil, o BB lançou o modelo de atendimento “BB Exclusivo Digital”, que já parte da concepção de escritórios de negócios, sem vínculos com agências bancárias tradicionais. Ao todo, já foram inaugurados 12 escritórios desse tipo no País. A estimativa é que, até o final de 2017, sejam pelo menos 202 escritórios, inclusive em localidades do interior.

Com a expansão de transações bancárias realizadas em canais automatizados  – hoje já são mais de 95% do total – o BB investe no acesso dos mais diversos segmentos de clientes aos seus aplicativos nos smartphones. Já são oito milhões de usuários, sendo que o APP principal do BB já é o sexto aplicativo mais baixado no Brasil, superando todas as demais instituições financeiras. Aplicações lançadas recentemente abrangem as mais diversas áreas. Uma das novidades é o APP Ourocard – aplicativo especializado em gestão de múltiplos cartões de um único cliente e na emissão instantâneas de cartões totalmente digitais.

“Tão importante como entregar um cartão tradicional físico ao cliente, agora é prioridade estratégica oferecer o  aplicativo do Banco. Vamos nos tornar cada vez mais um banco que combina conveniência do atendimento físico com o que existe de melhor em termos de experiência digital completa”, afirma o vice-presidente de Negócios de Varejo, Raul Moreira.

“A estratégia de transformação digital nos permite entregar mais valor e aprimorar a experiência dos clientes. Dificilmente voltaremos a abrir agências no modelo tradicional. Vamos ampliar soluções de atendimento, mas agora em conceito que alia modernidade e eficiência”, complementa Moreira.

“O aumento nos níveis de satisfação dos clientes com os modelos de relacionamento digital geram crescimento de rentabilidade que pode variar de 20% a 40%, dependendo do estágio de relacionamento que o cliente já tinha com o Banco”, diz o Diretor de Clientes Pessoas Físicas do BB, Simão Kovalski.

Fonte: Banco do Brasil