Bancos devem investir R$ 47,4 bilhões em tecnologia no Brasil

Publicado em: 25/04/2024

Em um movimento de mudança no setor de inovação e digitalização, os bancos brasileiros projetaram um investimento de R$ 47,4 bilhões em tecnologia para 2024.

O montante, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em sua Pesquisa de Tecnologia Bancária 2024, representa um aumento de 21% em relação aos R$ 39 bilhões investidos em 2023 e mais do que o dobro do valor aplicado em 2015 (R$ 19,1 bilhões).

A pesquisa, realizada pela Deloitte, aponta também que a segurança cibernética será a principal área de foco dos investimentos, com 100% dos bancos entrevistados destinando recursos para fortalecer sua infraestrutura e implementar ferramentas especializadas na detecção e resposta a ameaças.

“A indústria brasileira é protagonista do que há de mais inovador em tecnologia bancária e os investimentos feitos pelos bancos ao longo dos anos comprovam o empenho que as instituições têm em trazer anualmente novidades, experiência personalizada para os nossos clientes e 100% de segurança nas operações financeiras do dia a dia”, explica Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária.

A experiência do cliente também se destaca como prioridade, com 83% das instituições financeiras planejando investir em soluções que visam aprimorar a jornada do cliente, como chatbots, inteligência artificial e personalização de produtos e serviços.

A busca por inovações tecnológicas também ganha força, com 71% dos bancos sinalizando investimentos em áreas como cloud computing, inteligência artificial, blockchain e computação quântica. Além disso, a moeda digital do Banco Central, o Drex, surge como um tema de interesse para o setor, com 56% dos entrevistados prevendo iniciativas relacionadas à nova tecnologia.

“A pandemia acelerou o processo de digitalização da tecnologia bancária, juntamente com o nascimento do Pix, a implementação do Open Finance e, no momento, a chegada do Drex, resultando em uma maior oferta de produtos e serviços para nosso cliente. Tudo isto reflete nestas prioridades dos bancos para explorar novos formatos de atendimento e busca por excelência operacional”, reforça Mulinari.

Fonte: E-Investidor

Evolução da tecnologia cada vez mais deve focar nos clientes, diz presidente do BB

Publicado em: 18/04/2024

A maior competitividade nos serviços bancários vista na ultima década no Brasil não gerou muros entre as instituições, mas sim pontes para a complementariedade de tecnologia para atender a um país com necessidades diversas. Essa é uma das avaliações feitas durante o Web Summit Rio, evento global de inovação que acontece na capital fluminense.

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, vê que o papel dos bancos tradicionais no cenário de inovação brasileira é de complementaridade e de presença, assim como é o papel de todas as instituições.

“O BB adota a posição de entregar soluções que dialoguem com as necessidades daquele município. Estamos em 93% das cidades e, depois da pandemia, fomos entendendo que precisávamos de soluções que colocassem o banco dentro do Whatsapp. Mas também precisávamos entregar o físico na mesma medida que o cliente precisa”, pontuou.

Glauber Mota, executivo à frente da fintech Revolut no Brasil, concorda que o trabalho das instituições incumbentes e dos novos bancos digitais é de promover a inclusão financeira tanto para quem não tem acesso à internet quanto para quem busca mais rapidez e menores custos em suas transações.

Na visão dos painelistas do evento, a principalidade (ou seja, a instituição financeira priorizada pelo cliente) é construída e se mantém com a agilidade e capacidade da instituição de resolver as demandas do cliente.

Por isso, na visão de Mota, as instituições focadas no digital ainda têm o desafio de escalar soluções que estejam em um só lugar para uso do cliente.

“Com a evolução do banking, a questão que se coloca é, cada vez mais, como o cliente consegue resolver os problemas e cada vez menos de onde ele faz isso. Hoje, na média, são necessários cinco aplicativos para transacionar todas as demandas. Então não se trata só de agilidade, mas de se pensar uma maneira diferente de implementação unificada de estratégias”.

De olho nas experiências mais eficientes dos usuários, o Banco do Brasil diz ter ampliado os investimentos em inteligência artificial e inteligência analítica embarcada nos serviços. Além disso, no mês passado, o BB lançou sua primeira agência “fisical”, que leva para agência de rua todas as soluções digitais.

“A necessidade básica que todo cliente tem é pagar, receber e guardar dinheiro. Na medida que o relacionamento evolui, a necessidade de soluções complexas surge. Inovação que não é focada nas pessoas e não é construída por olhares diversos não compete para agregar peso na briga pela principalidade. Por isso, também, é importante haver diversidade de olhares na construção dos produtos e serviços”, defendeu.

Fonte: Valor Investe

BB anuncia investimento na Traive, empresa de tecnologia para produtos financeiros no agro

Publicado em: 02/02/2024

O BB anuncia investimento na startup Traive, empresa de tecnologia que conecta a esteira de crédito agrícola ao mercado de capitais, por meio de Inteligência Artificial proprietária. Por intermédio de seu Programa de Corporate Venture Capital (CVC), o aporte foi efetuado pelo Fundo BB Impacto ASG – gerido pela Vox Capital. A rodada, no valor de 20 milhões de dólares, também conta com a participação dos investidores atuais.

A chegada da Traive ao portfólio do CVC permite ampliar e complementar a oferta de crédito rural para os clientes. As soluções de automação e inteligência de risco de crédito criadas pela Traive têm o potencial de gerar ainda mais impactos positivos para o setor.

Para Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil, o investimento na Traive contribuirá para o posicionamento do Banco em acelerar o processo de transformação digital, com produtos e serviços que apoiam toda a cadeia do setor agrícola, complementa e amplia as soluções de crédito, no aumento da disponibilidade de financiamento ou no fomento das práticas ambientais. “A plataforma desenvolvida pela Traive conta com uso intensivo de inteligência artificial e analytics, unindo a jornada do crédito agro com o mercado de capitais. O aporte na empresa, mais uma ação de inovação aberta do BB e objetiva gerar eficiência e impactos positivos no processo de concessão de crédito agro e na atividade produtiva dos nossos clientes do setor”, comenta.

Fundada em 2017, a Traive surgiu com a proposta de agregar agilidade, governança e inteligência à esteira de crédito rural. A pioneira tecnologia criada pela startup possui uma Inteligência Artificial treinada para examinar mais de 2,5 mil pontos de dados, e fornecer informações atualizadas e precisas em tempo recorde, concentrando todo o processo de crédito agrícola e venda de recebíveis em uma única plataforma.

Os modelos inéditos de análise de crédito da Traive foram comparados aos usados atualmente pelo sistema financeiro global e se mostraram mais precisos para a formulação de scores de risco. As metodologias passaram pelo crivo de uma banca técnica da prestigiada Association for Computing Machinery (ACM).

“Sempre acreditamos na importância de trabalhar com líderes de mercado para impulsionar a cadeia do agronegócio brasileiro, pois identificamos a necessidade do setor em ter acesso a uma melhor avaliação de risco de crédito. A parceria iniciada com o Banco do Brasil nos mostra mais uma vez que estamos na direção certa, enquanto nos projeta a criar soluções cada vez mais inovadoras”, afirma Fabricio Pezente, cofundador e CEO da Traive.

O BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil sob gestão da VOX Capital, tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que geram impacto positivo para a sociedade e para o meio ambiente, priorizando empresas nos estágios Seed e Série A. “O investimento na Traive e a aproximação com o Banco do Brasil criam uma relação ganha-ganha para a cadeia agrícola, reduzindo assimetrias e assim beneficiando o produtor rural. A solução da Traive gera maior inteligência de dados e transparência para a tomada de decisão na concessão de crédito, criando mecanismos para potencializar os resultados financeiros e o impacto socioambiental positivo no campo”, avalia Marcos Olmos, sócio e gestor da VOX.

Sobre a Traive: Com sede nos EUA e operação no Brasil, a Traive é uma empresa de tecnologia para produtos financeiros no agronegócio, que conecta a cadeia de suprimentos agrícolas com o mercado de capitais. Por meio de sua inteligência artificial proprietária e chancelada pela comunidade científica internacional, ajuda indústrias, revendedores, cooperativas e produtores rurais a acessar os recursos que precisam para prosperar.

Sobre a VOX Capital: Fundada em 2009, a VOX Capital é a primeira e principal gestora de investimentos de impacto do Brasil. A empresa desenvolve soluções financeiras atrativas, em que o fluxo de dinheiro gera abundância, equidade e transformações socioambientais positivas. Além disso, ela atua para democratizar o acesso a investimentos de impacto a todo tipo de investidor – do profissional ao varejo. Desde sua fundação, a VOX Capital já captou mais de R$ 1 bilhão.

Fonte: Banco do Brasil

BB já processou mais de R$ 3 trilhões em Pix desde janeiro

Publicado em: 23/11/2023

A tecnologia é fundamental para a segurança, a rapidez e a eficiência do Pix, que completou 3 anos de existência em novembro. Desde janeiro até ontem (19/11), o BB já processou R$ 3.226.055.220.128,52 em transações nesta modalidade de pagamento e segue contando. A média é de cerca de R$ 7 milhões por minuto.

No BB, 99% das transações Pix entre clientes da instituição foram concluídas em até 0,87 segundos, sendo que 50% levaram menos de 0,31 segundos. Nas transações entre clientes BB e de outros bancos, 99% foram realizadas em até 3,89 segundos, sendo que 50% demoraram apenas 1,6 segundo. Os números superam com sobras a meta do Bacen: 99% dos Pix em até 10 segundos e 50% em até 6 segundos.

O Banco do Brasil também é destaque em disponibilidade: em outubro, tivemos 99,99% nesse quesito. Nos últimos 12 meses, a média foi de 99,97%. O Banco Central exige das instituições pelo 99,5% nesse quesito. O recorde de processamento de transações Pix por minuto foi registrado no mesmo mês: 33 mil. A combinação entre volume e alta performance é a satisfação dos clientes: dentre as instituições com maior quantidade de transações, o BB é a única que teve notas máximas em todos os quesitos no ano e o menor índice de reclamações procedentes.

A área de tecnologia do BB vem demonstrando força e protagonismo, com o desenvolvimento de soluções inovadoras, investimento em tecnologias (como a IA generativa, a mesma que está por trás do ChatGPT) e contratação de funcionários (foram mais de 3 mil aprovados no concurso voltado para a TI – 597 já ingressaram e outros 120 devem chegar em dezembro).

Fonte: Banco do Brasil

Drex poderá melhorar distribuição de auxílios e verbas do governo, diz BB

Publicado em: 09/11/2023

Conforme o desenvolvimento do Drex avança, os bancos brasileiros têm se esforçado cada vez mais para pensar em possíveis usos de caso para a moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês). No caso do Banco do Brasil, um dos focos de estudo no momento envolve a aplicação da versão digital do real para aumentar a eficiência de operações envolvendo verbas públicas.

É o que explicam Rodrigo Mulinari, CTO do Banco do Brasil, e Julierme de Souza, gerente-executivo de TI do banco, em uma entrevista exclusiva para a EXAME como parte do Especial: Real Digital. Nela, eles destacaram os esforços do banco público para se adaptar à expansão da tecnologia blockchain que a CBDC deverá gerar, com todas as consequências esperadas e imprevisíveis.

Por outro lado, eles pontuam que ainda é difícil pensar em casos de uso mais concretos para o projeto, em especial devido à possibilidade de muitas aplicações demandarem alterações nas atuais leis do Brasil para viabilizar a aplicação da CBDC, suas tecnologias e da nova plataforma que o Banco Central pretende criar.

Casos de uso do Drex

Segundo Mulinari, o sistema financeiro brasileiro tem vivido nos últimos anos um movimento de digitalização que foi acelerado pela pandemia. O Drex se insere nesse processo como um próximo passo a partir da tokenização, que segundo o CTO é a “evolução da digitalização. A gente vai poder tokenizar qualquer ativo e então negociá-lo”.

Para o executivo, esse processo deve resultar em uma maior democratização de diferentes produtos que são oferecidos atualmente no mercado graças a funcionalidades como o fracionamento de ativos e a implementação de garantias por contratos inteligentes. Com isso, as transferências de bens e ativos deverão ser facilitados, assim como “a vida do cidadão”.

“O Pix se propôs a tornar mais eficiente, fácil e padronizada a intermediação financeira. O Drex tem a mesma ideia, em especial para trocas mais complexas, como compra e venda de bens, que envolvem vários bens na cadeia, envio e programabilidade do dinheiro, que é um potencial muito importante. É algo que vai revolucionar, porque tem muitas opções a partir disso”, projeta Mulinari.

A expectativa, explica, é de uma popularização da tokenização e de todo do seu potencial, abrangendo tanto os produtos bancários tradicionais que são oferecidos pelo Banco do Brasil e outras instituições quanto algumas operações mais específicas do BB. É o caso da “entrega de benefícios e outras soluções governamentais”.

Como exemplo, ele cita o repasse de verbas governamentais: “Hoje, tem uma escola que precisa receber um valor, aí abre conta, designa responsável, cria ata para registrar isso, é todo um trâmite para isso e de prestação de contas. Com o Drex você poderia programar isso, definir quem tem direito, a região em que vai usar, os tipos de empresas em que vai usar e lastrear o dinheiro para o repasse”.

Já Julierme de Souza avalia que o grande avanço da CBDC deverá ser a popularização do uso da tokenização: “No futuro, vai ter uma gama de ativos e bens representados em uma rede digital na forma de ativo digital em um token, essa distribuição vai atingir um número maior de clientes. Porque vai poder fracionar ativos que muitas vezes tem um valor de face maior do que a pessoa consegue arcar”.

Ele destaca ainda as operações de compra e venda, explicando que “hoje, tem uma série e participantes na operação que tornam o processo um pouco demorado e ineficiente, e portanto caro. Quando refina os processos, diminui a participar de agentes, você barateia o custo e ganha o cliente na outra ponta”.

Em resumo, ele acredita que o Drex dará “acesso a uma operação de forma mais simples e baratas, produtos que antes eram inacessíveis. E produtos que devem nascer com a tokenização”. “No futuro, pode ter recursos transitando entre os clientes com destinação própria para uso, como um benefício sendo destinado e a utilização ser conforme o benefício regulamenta, como usar apenas para alimentação”.

Entretanto, Mulinari aponta que, apesar do potencial muito grande, o projeto também exige um “arcabouço regulatório que precisa andar em paralelo para que a gente possa usufruir de tudo”. Mesmo assim, ele projeta que “a simplificação de pagamentos aliada ao Pix vai ser imediata. Os demais [benefícios] vão ser percebidos conforme a regulação também ande, porque envolve vários entes, toda uma regulamentação por trás”.

Piloto e desafios

Na avaliação do CTO do Banco do Brasil, o estágio atual do piloto do Drex – em que o Banco do Brasil participa – é de “validação do ambiente, do arcabouço tecnológico que vai suportar o Drex. É o grande desafio e no que mais está envolvido. A combinação de segurança e privacidade é a maior questão, o maior desafio desse processo”.

Quanto aos próximos passos, ele diz que o processo deverá ser semelhante ao do Pix: “Simplificar o que está ligado à tecnologia, que hoje a gente demora para explicar, mas acredita que vai ser possível essa abstração, mostrar muito mais o que faz do que o como. Acredito que o cronograma é factível, até pelas primeiras entregas. E é algo que mexe com o mercado inteiro, então todo o mercado precisa estar preparado”.

Julierme pondera que a meta definida pelo Banco Central de lançar o Drex junto à população até o início de 2025 é “um desejo, daqui até lá tem muitos desafios a serem superados. Em um primeiro momento, talvez os clientes não vejam o Drex já em circulação, porque o foco inicial vai ser o atacado, o interbancário. No primeiro momento, será mais dos bancos que dos clientes. Mas com a regulação avançando, consegue estruturar negócios para opções de varejo de clientes”.

Ele avalia ainda que o projeto possui desafios que “vão desde a cadeia de tesouraria, em que os processos de reserva bancária vão ter que ser modificados, enxergando o Drex como ativo de movimentação, e o desafio de conectar o Drex aos negócios tradicionais. Mas o caminho da economia tokenizada é sem volta, é o futuro e está sendo uma realidade em todo mundo. O Brasil está caminhando para isso e os bancos tem que encarar”.

Fonte: Exame

Febraban: Bancos vão investir R$ 45 bilhões em tecnologia em 2023

Publicado em: 05/05/2023


Os bancos brasileiros vão investir R$ 45,1 bilhões em tecnologia neste ano, segundo dados da pesquisa Febraban de tecnologia bancária, realizada pela consultoria Deloitte. Com uma carteira de 8 em cada 10 brasileiros bancarizados, as 16 maiores instituições do país estão de olho no cenário global para replicar no ambiente interno.

De acordo com o estudo, o total de repasses previsto para este ano representa uma alta de 29% em relação ao acumulado do ano passado, quando foram destinados R$ 34,9 bilhões para a tecnologia. A maior parte daqueles recursos foi destinada às despesas com serviços de TI, um gasto que deve se repetir neste ano, de acordo com o levantamento.

Além da segurança cibernética, que está presente em todos os bancos, soluções de inteligência artificial (75%), cloud pública (75%) e blockchain (50%) são as principais soluções embarcadas no setor bancário. No caso da IA, a previsão é que os investimentos subam 28%, de R$ 776 milhões em 2022 para quase R$ 1 bilhão em 2023.

“Os sucessivos crescimentos do orçamento total de tecnologia visam dar suporte à transformação tecnológica baseada em centralidade e segurança do cliente. A diversidade de tecnologias adotadas simultaneamente exige dos executivos uma priorização ampla, mesmo para aquelas com menor grau de maturidade, como 5G e IoT, mas que já estão sendo implantadas e fomentadas para expansões futuras”, destacam Rodrio Mulinari, diretor do comitê de inovação da Febraban, e Sérgio Biagini, sócio-líder da Deloitte para serviços financeiros, que assinam o documento.

Com esses números, o Brasil segue uma tendência global, no qual 11% do PIB da tecnologia vem do setor bancário. Entre as empresas do setor privado, o ecossistema financeiro é o que mais investe em novas ferramentas de inovação, no Brasil e no mundo, atrás apenas dos governos.

Embora esse investimento seja ativo, ainda não há previsão de quando plataformas como a do Metaverso vão de fato causar impacto no setor. Há alguns laboratórios pelo mundo que estão estudando o campo da experiência imersiva, mas sem ferramentas com maturidade suficiente para desenvolver algo concreto.

“O Metaverso tem futuro incerto, apesar de seu desenvolvimento constante. Esta tecnologia pode permitir que as instituições financeiras se diferenciem de variadas formas”. “A indústria bancária ainda analisa benefícios e aplicações possíveis para os diferentes segmentos de clientes e negócios, pois este recurso demanda alto investimento, interoperabilidade no ecossistema e a adoção de padrões tecnológicos comuns”, escreveram os especialistas.

Open Finance

O levantamento da Febraban também evidencia que os bancos têm uma certa dificuldade em levar o Open Finance aos seus correntistas. Nenhuma das instituições participantes registrou adesão de mais de 20% dos seus clientes ao sistema bancário aberto do Brasil.

Por isso, essa que já era a prioridade das instituições no ano passado, continua sendo a principal agenda para 2023, com expectativa de que um quinto dos clientes brasileiros compartilhem seus dados via Open Finance. As empresas acreditam que essa é uma ação que deve mantê-las relevantes com o passar do tempo, indicaram os executivos de tecnologia.

Sobre parcerias, quase todas as empresas entrevistadas fizeram negócios com startups no ano passado e devem repetir esse mesmo relacionamento em 2023. Entre os segmentos mais buscados, estão as fintechs, software houses, agtechs e cleantechs.

Em geral, os objetivos deste relacionamento são: entrar em novos segmentos; completar a jornada do consumidor; e consolidar a busca pela inovação. Além disso, 43% das instituições mantêm laboratórios de inovação, enquanto 31% tem fundos de investimentos e 23% tocam projetos de aceleração.

“A conexão dos players da indústria bancária com seus parceiros do ecossistema tem sido determinante na ampliação das ofertas de serviços e produtos nos canais digitais. Neste contexto, os bancos alavancam o relacionamento com diferentes tipos de parceiros, para prover serviços mais completos”, finalizam Mulinari e Biagini.

Fonte: Infomoney

BB quer vender 49% do controle da BB Tecnologia e Serviços para o UBS?

Publicado em: 17/03/2023


Essa é a informação que vem correndo dentro do movimento sindical. Informação vinda da tecnologia do Banco do Brasil. A instituição está em vias de anunciar a venda de 49% das ações da BB Tecnologia e Serviços (antiga Cobra Tecnologia) para o seu parceiro de investimentos o banco UBS. Há um segundo concorrente interessado na transação, mas o UBS tem a vantagem de ser parceiro de investimentos do BB.

A informação irritou os sindicalistas, pois a BBTS – braço da tecnologia do banco – passou pelos governos Temer e Bolsonaro sem nenhuma sinalização de que enfrentaria um processo de desestatização. E a medida estaria para ocorrer justo no governo do PT, cujo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é do partido.

Além disso a BBTS estaria sendo cogitada para executar o programa “Desenrola”, de renegociação das dívidas dos brasileiros, promessa de campanha do presidente Lula que até agora não decolou e ninguém sabe quando irá decolar.

Fonte: Capital Digital

Bancos brasileiros investem mais de R$ 30 bi em tecnologia por ano

Publicado em: 27/02/2023


Os investimentos em tecnologia da informação têm sido prioridade absoluta dos bancos brasileiros nas últimas décadas. A avaliação é de Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “O processo de automação bancária passou por várias etapas, que incluem a aquisição dos primeiros equipamentos para as operações de retaguarda das instituições, a implantação de sistemas em tempo real, a automatização das agências, a expansão da rede de caixas eletrônicos e a utilização em massa do internet e mobile banking”, diz.

Ele afirma que os bancos fazem parte do setor da economia que mais investe em tecnologia da informação, sempre encontrando formas de ser mais eficientes e prestar um melhor atendimento aos milhões de clientes que têm. “Nas últimas décadas, dezenas de milhões de brasileiros viram o acesso aos bancos facilitado e a oferta de crédito e de outros produtos bancários crescer, tudo isso movido pelo que há de mais moderno e que a tecnologia nos oferece”, diz Mulinari.

Atualmente, os bancos investem cerca de R$ 30 bilhões em tecnologia anualmente, sendo que, deste total, 10% são voltados para a segurança da informação. A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar 120 bilhões de transações a cada ano.

Para Estevão Lazanha, diretor de Canais Digitais e Open Finance do Itaú Unibanco, o avanço tecnológico é condicionante e impulsionador na implementação de produtos e serviços cada vez mais inovadores.

“Além disso, vemos também o cenário regulatório acompanhando esta agenda, com destaque para a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que garante segurança no processo e autonomia para o cliente, enquanto dono dos seus dados. Assim, toda vez que ocorrer o compartilhamento de dados, a finalidade do seu uso estará bem definida e o cliente pode escolher se deseja ou não seguir com o compartilhamento”, destaca Lazanha.

País é protagonista em inteligência financeira

O Brasil tem ocupado papel de destaque quando o assunto é inovação tecnológica nos bancos. Para se ter uma ideia, o País foi um dos primeiros mercados mundiais a implementar o chip nos cartões, que continua sendo a solução mais segura que existe para o mercado de cartões de crédito e débito. No Brasil, os primeiros passos da migração da tarja magnética ocorreram na primeira metade dos anos 2000.

“O Brasil também saltou na frente na implementação do internet banking no início dos anos 1990 e foi pioneiro na implantação do mobile banking. Os resultados mais recentes da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária apontam que as transações bancárias feitas por pessoas físicas pelos canais digitais – internet e mobile banking – foram responsáveis por 70% das operações atualmente no País”, diz Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

“Atualmente, vivemos uma disrupção em modelos de negócios que coloca a indústria financeira diante dos desafios da hiperconectividade, com novos serviços e produtos personalizados para os clientes. A indústria financeira ganha papel de protagonista na vanguarda dessa revolução alimentada por tecnologias como a internet das coisas, que liga à rede mundial de computadores os mais triviais equipamentos domésticos, e a chamada big data, a capacidade de coletar e resgatar enormes quantidades de informação. O uso dessas inovações pode resultar em produtos e serviços mais inovadores para os clientes e em maior eficiência operacional”, diz.

E as inovações não param por aí. A inteligência artificial tem revolucionado os serviços bancários, e está aproximando os bancos de seus clientes, permitindo que o atendimento fique cada vez mais personalizado. A parte mais visível dessa mudança pode ser vista em canais como os chatbots e assistentes virtuais.

Fonte: Estadão

 

Marisa Mattos assume vice-presidência de Negócios Digitais e TI do BB

Publicado em: 20/01/2023


Marisa Reghini Ferreira Mattos será vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do Banco do Brasil por indicação da nova presidente da instituição financeira, Tarciana Medeiros.

As indicações estão em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança com vistas à eleição pelo conselho de administração do BB. Os vice-presidentes que atualmente ocupam as respectivas posições continuam exercendo suas funções regularmente até a investidura dos indicados.

Marisa Mattos é funcionária de carreira há 23 anos. É graduada em Sistemas de Informação pela Unesp, possui MBA em Engenharia de Software e Governança de TI e pós graduação em Gestão Empresarial. Tem formação de Executivos pelo Insper e formação para Conselheiros de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC. Desde 2021, é gerente geral da Diretoria de Tecnologia na área de Construção de Aplicativos.

Fonte: Convergência Digital

Com IA, 5 maiores bancos privados podem economizar R$ 1,3 bi em cobrança

Publicado em: 01/05/2022


A Pegasystems Inc. (Nasdaq: PEGA) realizou um levantamento sobre como os cinco maiores bancos privados do país lidam com a inadimplência em operações de crédito e apontou que aproximadamente R$ 1,3 bilhão poderia ser economizado em cobrança de dívidas, em um período de três anos, com a adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA) capazes de promover interações mais personalizadas, dinâmicas e empáticas com os clientes.

Segundo o diretor da Pegasystems na América Latina, Mauricio Prado, lidar com o cenário de inadimplência no Brasil e cobrar incessantemente dos clientes valores em atraso custa anualmente muito dinheiro para os bancos. Renegociar o pagamento dessas contas atrasadas de modo eficaz é bem mais barato do que absorver as dívidas.

O desafio, de acordo com ele, para as instituições bancárias, no entanto, é como fazer essa comunicação com o cliente ser mais personalizada, fluida, ágil e empática, obtendo assim êxito para que ele pague suas dívidas em condições favoráveis e fique longe da inadimplência. “Em nosso estudo, calculamos também que buscar a renegociação em um período de até 90 dias após o vencimento tem mais chances de sucesso”, afirma.

Todos os anos, os bancos provisionam uma porcentagem do total de sua carteira de crédito já estimando o montante para cobrir prejuízos em virtude de pagamentos atrasados ou não realizados. Esse percentual provisionado varia de banco para banco, dependendo de seu grau de eficiência para lidar com a inadimplência. Em 2021, esse percentual variou de 3% a 9% do total da carteira de crédito nos cinco bancos que foram objeto do estudo da Pega.

O que a inteligência artificial pode fazer por bancos e clientes inadimplentes

A adoção da inteligência artificial em sistemas de engajamento com o consumidor ajuda os bancos em um ponto fundamental em qualquer interação: conhecer a fundo cada cliente. No caso de cobranças, as instituições poderiam entender em detalhes como está a dívida, qual a renda daquele cliente, suas limitações financeiras, em que canais prefere ser contatado, quanto ele pode negociar e outras variáveis que permitem traçar um contexto personalizado sobre aquele usuário, seu momento de vida e predisposição para quitar as dívidas, oferecendo para isso condições possíveis e adequadas para cada pessoa.

Não é segredo que cobrança é um assunto bastante delicado e pessoal. Então, cabe às instituições financeiras tratá-lo com total cuidado. Olhando pela ótica dos clientes tido como inadimplentes, a tecnologia pode abrir portas para renegociações favoráveis a eles, com ofertas de acordo com o momento financeiro de cada um. Isso, somado com tratativas mais empáticas e humanas, aumenta bastante as chances destes clientes aceitarem os acordos. Além disso, a relação cliente e banco se torna mais fortalecida.

“Estamos falando aqui do uso da tecnologia para permitir não só melhores margens para os bancos, mas também a possibilidade de construir relações mais empáticas com os clientes”, afirma Mauricio.

Para ele, nós fomos afetados pela pandemia nos últimos dois anos e ter esse cuidado no trato com o usuário é também um ganho de reputação para as grandes instituições bancárias, que cada vez mais precisam se preocupar com esse ponto diante do aumento da concorrência com novos players e bancos digitais.

O endividamento do brasileiro no cartão de crédito

A quantidade de famílias brasileiras com contas ou dívidas em atraso subiu no fim do ano passado, apontando para uma tendência de alta neste início de 2022. É isso o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Depois de iniciar 2021 em patamar superior ao fim de 2020, a inadimplência reduziu-se até maio de 2021, mas passou a ter tendência de alta desde então.Com isso, a inadimplência final em 2021 foi de 26,2% das famílias, acima da média anual (25,2%).

Assim como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi o tipo de dívida mais citado pelas famílias brasileiras em 2021, 82,6% das que afirmaram ter dívidas, na média anual. O cartão de crédito, aliás, continuará sendo uma das modalidades de pagamento preferidas dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o setor vai crescer 20% em 2022, com o volume transacionado superando a marca de R$ 3 trilhões.

“Todos esses elementos fazem com que os grandes bancos brasileiros precisem mais do que nunca entender a jornada do cliente de ponta a ponta com interações hiperpersonalizadas, ágeis e relevantes. Cuidar da experiência do cliente é também proporcionar a ele um tratamento respeitoso mesmo em momentos de dificuldade financeira”, declara o diretor-geral da Pega Latam.

Fonte: Exame

Minerar dados é prioridade estratégica para bancos em 2022

Publicado em: 07/04/2022


A Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária chegou à sua 30ª edição e revela que para 78% dos bancos a análise e a exploração dos dados obtidos via Open Finance, sistema que cria novos modelos de negócios digitais com o uso de APIs (sigla em inglês para interfaces de programação de aplicativos), são uma prioridade. A entidade informa ainda que, agora, o estudo será divulgado em três fases: essa primeira com dados de aposta de tecnologia. A segunda etapa irá revelar e detalhar os investimentos feitos em tecnologia pelos bancos em 2021; na terceira parte será divulgado um raio-x das transações bancárias feitas pelos brasileiros no ano passado.

O relatório mostra que as temáticas da cibersegurança e da segurança da informação atraem olhares significativos das instituições financeiras. Anualmente, os bancos investem, em média, cerca de 10% de seu orçamento de tecnologia da informação (TI) à segurança cibernética — valor que pode ser estimado em R$ 2,5 bilhões. O presidente da Febraban, Isaac Sidney, não escondeu o clima pesado entre bancos e fintechs.

“Não iniciamos ontem. Foram os bancos brasileiros, e não as fintechs ou as startups, que, ao longo das últimas três décadas, estiveram e continuam na vanguarda da tecnologia bancária mundial. Ser digital, inovador e moderno, e sobretudo seguro e confiável, sempre esteve no DNA dos bancos. Não transigimos com isso”, afirmou, no comunicado enviado à imprensa.

“A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar mais de 100 bilhões de transações a cada ano com segurança. Os bancos contam com o que há de mais moderno em relação a segurança cibernética e prevenção a fraudes e usam tecnologias de ponta em processos de prevenção de riscos para que milhões de pessoas continuem fazendo suas operações financeiras do dia a dia com comodidade e tranquilidade, sem precisarem sair de suas casas”, complementou o executivo.

Inteligência Artificial

Ao lado da cibersegurança e da segurança da informação, outra prioridade apontada na pesquisa, a Inteligência Artificial, tem revolucionado os serviços bancários e está aproximando os bancos de seus clientes, permitindo que o atendimento fique cada vez mais personalizado e consultivo. Todas as instituições participantes esperam aumentar seus investimentos neste ano nessa área.

As aplicações de IA são usadas em interações para aprimorar a experiência do cliente nos canais digitais, por meio dos chatbots e assistentes virtuais. Aqui, os robôs são dotados da capacidade de “pensar” como seres humanos, o que inclui tomar decisões a partir do cruzamento de dados. Com isso, ajudam a tirar dúvidas, fornecer informações, auxiliar em consultas e até sugerir investimentos. A tecnologia também tem sido muito usada pelos bancos na parte de crédito e de cobrança e no processamento de regras para controle de acesso e em sistemas antifraude.

Os robôs não são apenas assistentes virtuais que ajudam clientes em suas operações, mas também atuam nos bastidores das instituições financeiras. Segundo a pesquisa, a eficiência operacional sempre estará na agenda dos bancos e, por isso, a automação é relevante. A simplificação e a redefinição de processos tradicionais via automação ou robotização podem levar a ganhos de eficiência e de controle e segurança.

Open Finance

O Open Finance, começou a ser implementado no Brasil em fevereiro do ano passado, é prioridade para 78% dos bancos em sua agenda de tecnologia para 2022, no que se refere a análise e exploração dos dados compartilhados pelos clientes. “No Open Finance, Inteligência Artificial e Cloud serão fundamentais na criação das capacidades necessárias para que os bancos explorem o valor dos dados compartilhados. As estratégias das instituições financeiras começam a ser articuladas e espera-se que a adoção dos clientes aumente à medida que os consumidores percebam os benefícios do compartilhamento”, avalia Sérgio Biagini, sócio-líder para a indústria de serviços financeiros da Deloitte.

Participaram da parte quantitativa deste primeiro volume do levantamento 24 bancos, que correspondem a 90% dos ativos bancários do Brasil; 34 executivos atuantes na área de tecnologia bancária de 18 bancos concederam as entrevistas para a parte qualitativa.

Fonte: Convergência Digital

 

Dois em cada três bancos devem perder mercado se não investirem em digitalização

Publicado em: 07/10/2021


Mais de dois terços (71%) dos executivos de bancos da América Latina e 67% do mundo todo acreditam que irão perder participação de mercado dentro de dois anos se não investirem em digitalização. É o que mostra um novo estudo da fintech de soluções bancárias na nuvem Mambu e da The Financial Times Focus (FT Focus).

O estudo Evolve or be extinct (“Evolua ou seja extinto”, em português) consultou mais de 500 executivos sêniores de bancos do mundo inteiro, inclusive do Brasil, para compreender suas percepções do setor bancário atualmente e para o futuro. Os resultados reforçam a urgência na modernização das ofertas dessas instituições.

Para 44% dos entrevistados da América Latina e 58% no mundo seus negócios podem acabar dentro dos próximos cinco ou dez anos a não ser que eles mudem radicalmente seus modelos de negócio.

Impactos da covid-19

Mais do que qualquer outra região no mundo, a América Latina utilizou a pandemia como um acelerador de mudanças permanentes. Outra oportunidade identificada foi o desenvolvimento de estratégias digitais e redefinição dos relacionamentos com os clientes por meio da inclusão financeira.

Em toda a região, 57% dos executivos veem o aumento da inclusão financeira como um dos maiores benefícios para a construção de um modelo bancário centrado no cliente por meio da transformação digital.

Oitenta e três por cento (83%) dos líderes do setor de bancos de varejo da América Latina e 81% dos respondentes mundiais concordam que substituir modelos mais conservadores por um propósito social progressivo é vital para suas estratégias de crescimento. Isso fica claro ao ver que termos como “lucro” e “aumento de ganhos” caiu na lista de prioridades dos bancos.

Progresso lento

O estudo destaca, porém, que as instituições financeiras estão ainda longe de chegar nos serviços realmente digitais. Menos da metade dos executivos entrevistados descreve as estratégias digitais dos seus bancos como “maduras” ou “avançadas”. Entre os entrevistados mundiais, 53% admitem estar correndo risco de perder as metas da transformação digital, índice um pouco menor entre latinos (45%).

“Está na hora de prestar atenção em quem lidera a corrida rumo a esta nova era. Estamos falando das fintechs, pequenos bancos de varejo recém-criados e outros players com abordagens inovadoras, que priorizam os serviços com propósito e experiências inéditas para seus clientes”, comenta Elliott Limb, diretor de comunicação da Mambu.

Segundo o diretor-geral da Mambu no Brasil, Sergio Costantini, embora os bancos de varejo tenham demorado para responder às mudanças no comportamento do consumidor provocadas pela pandemia, há um grupo de ‘evolucionistas digitais’ que contraria essa tendência. “Esses players podem ajudar quem está no final da fila da jornada digital a acelerar seu processo de transformação, principalmente devido ao alto índice de desbancarizados que ainda vemos no Brasil, indicando o caminho a seguir, além de comprovar o sucesso de uma abordagem centrada no cliente”, diz o executivo.

O futuro é das Big Techs

De acordo com 78% dos executivos da América Latina e 74% do mundo, gigantes da tecnologia como Amazon e Google serão os donos das maiores fatias de mercado do setor bancário em apenas cinco anos. O estudo conclui que esse é o momento ideal para os bancos fazerem investimentos significativos em suas ofertas digitais.

Fonte: Valor Investe

 

BB lança plataforma para oferta de serviços de mobilidade urbana

Publicado em: 07/07/2021


O Banco do Brasil anuncia o lançamento de solução de mobilidade urbana com tecnologia que integra diversos operadores de transporte (empresas de mobilidade urbana, cooperativas de táxi etc.) e instituições do setor público.

A plataforma do BB, que está em processo de patenteamento, vai oferecer serviços de viagens administrativas pautados em critérios como menor preço, menor tempo de espera e categoria do veículo, sem a exclusão da concorrência, o que garante a isonomia entre os operadores integrados.

A ferramenta estava em piloto desde o início do ano em diferentes regiões do país e apresenta novo formato de contratação do serviço de transporte de passageiros para instituições sujeitas a diferentes regimes licitatórios. Por meio desse serviço, os servidores dessas instituições podem se deslocar para atender à necessidade do trabalho solicitando facilmente uma viagem no aplicativo mobile que faz parte dessa plataforma.

Durante a fase de testes, atestou-se redução nos gastos gerais de mobilidade, com custo por viagem, da ordem de até 40% abaixo das soluções utilizadas atualmente. A solução do BB é alternativa aos modelos tradicionais de gestão de frotas, aluguel de veículos ou mesmo contratações de prestadores exclusivos de transporte.

ECOSSISTEMA

A partir dos pontos de origem e destino informados pelo usuário, a plataforma realizará uma cotação entre as empresas integradas, contratando aquela que melhor atender aos critérios de seleção, preestabelecidos pela instituição pública. A plataforma garante ainda total transparência na prestação de contas a respeito das viagens realizadas, com informações precisas e fidedignas sobre os meios de transporte utilizados e os trajetos realizados pelos usuários.

A solução aproxima as empresas da Economia Compartilhada da iniciativa pública, trazendo cada vez mais inovação para a gestão pública.

Com mais essa iniciativa, o Banco do Brasil se consolida como detentor de um ecossistema de soluções para o setor público, com atuação que ultrapassa a oferta de serviços financeiros. “Chegamos para abrir caminhos e transformar a mobilidade de quem, todos os dias, faz o Brasil andar. Tirando obstáculos do trajeto, fazendo fluir os processos com mais tecnologia e menos burocracia, com a segurança e expertise do maior parceiro do setor público”, diz o diretor de governo do Banco do Brasil, Paulo Bouças.

Fonte: Banco do Brasil

BB desenvolve solução para monitorar plantio com uso de inteligência artificial

Publicado em: 01/07/2021


O Banco do Brasil lança iniciativa para iniciar monitoramento de áreas cultivadas a partir da análise de imagens de satélites públicos. A Mappiá foi desenvolvida em 2020 com o objetivo de oferecer novos serviços aos clientes e ampliar a utilização de soluções digitais nos processos por meio do uso de inteligência artificial. A primeira solução em avaliação contempla o monitoramento remoto das lavouras de soja financiadas pelo BB, atualmente nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal.

Ela permite aos técnicos rurais acompanhar as informações geradas pelo sensoriamento remoto e o desenvolvimento da cultura financiada. A solução apresenta o percentual e informações relevantes da área plantada e auxilia na localização do empreendimento quando da visita a campo.

Para o diretor de Agronegócios do BB, Antonio Chiarello, o modelo de acompanhamento amplia a atuação do Banco do Brasil no agronegócio, ”com as soluções de sensoriamento remoto, fortalecemos a utilização da tecnologia no agro, promovendo eficiência operacional no monitoramento e nas visitas. Propicia, também, a geração de informações para auxiliar o produtor na gestão e acompanhamento das atividades agropecuárias.

A validação dos dados de sensoriamento utiliza informações por situação de alerta, ano safra, cliente, item financiado e localização. Para facilitar a visualização, são disponibilizadas imagens reais do mapa, com percentuais da qualidade de imagem, área plantada e área com outras situações.

Outros serviços estão no plano da Mappiá e, ao longo deste ano, serão divulgadas novidades, a exemplo da ampliação do monitoramento remoto das lavouras de soja nos demais Estados, a inclusão de lavouras de milho e soluções envolvendo clima, fitossanidade e fases da lavoura para fornecer visões diferenciadas ao produtor rural e auxiliá-lo na gestão das atividades.

Fonte: Banco do Brasil

Inteligência artificial pra tudo o que você imaginar no Banco do Brasil

Publicado em: 24/06/2021


O pioneirismo do Banco do Brasil em soluções tecnológicas para as atividades bancárias está presente na 31ª edição do CIAB Febraban, realizada entre os dias 22 e 25 de junho. No evento, sete representantes do BB debatem sobre a importância do ESG, a consolidação dos assistentes virtuais como a principal tecnologia bancária, a relevância dos dados para os negócios e a particularização da experiência do cliente.

“O mundo contemporâneo, da interação por meio do uso intensivo da IA, nos estimula a entender cada vez mais o comportamento dos clientes, possibilitando um atendimento mais ágil e personalizado. No BB, buscamos aprimorar a inteligência que alimenta nossos assistentes virtuais, demonstrando nosso compromisso com o desenvolvimento da tecnologia bancária”, afirma Marcelo Cavalcante, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia do Banco do Brasil.

Temas como inteligência artificial a serviço do cliente; LGPD, privacidade dos dados e a segurança; e os próximos passos da inteligência artificial, estão no cardápio do BB, que ainda vai abordar Pix, open banking e o futuro dos meios de pagamento.

Para o público, o BB apresenta novidades, como o Mappiá, para o mundo agro, o BB View para a ambiência e a Análise de Sentimento para os adeptos das redes sociais. Esses temas estão em destaque junto com inovações já aprovadas pelos usuários, como Prova de Vida pelo App, transferência de Pix pelo WhatsApp e abertura de Conta Fácil.

Quem visitar o estande do BB, pode se servir de experiências virtuais, participar de workshops e ainda interagir com bots treinados e cada dia mais integrados ao universo bancário.

O futuro do presente na tecnologia bancária

Mappiá – O Banco do Brasil lança iniciativa para monitorar áreas cultivadas por produtores rurais a partir da análise de imagens de satélites públicos.

BB View – A solução BBView usa Visão Computacional (campo da Inteligência Artificial) para identificar, por meio de imagens capturadas por câmeras, os riscos de exposição ao Covid-19, como distanciamento entre pessoas e uso de máscaras nas condições recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apontando rapidamente violações. O projeto começou a ser experimentado no final de 2020 e segue em estudo para entrar em funcionamento na rede de agências do BB. A proposta tem potencial para outras análises em monitoramento de ambientes. O teste de poder computacional é um caminho para o uso via tecnologia 5G.

Análise de Sentimentos em texto – O Banco do Brasil utiliza Inteligência Artificial, a partir de modelos com técnicas de Processamento de Linguagem Natural e Machine Learning, para classificar mensagens em seus mais diversos canais de atendimento. O objetivo é identificar sentimentos, produtos e intenções dos clientes para, assim, melhorar o atendimento, adaptando-o a cada situação e a cada perfil.

Os modelos adotados foram desenvolvidos a partir de um dicionário próprio, capaz de entender os jargões bancários e o contexto de palavras como: Agradecimento; Aplicativo; Atendimento; BB Exterior; Cadastro; Cartão; Consórcio; Conta Corrente; Conta Fácil; Cultura; Elogio; Empréstimo Financiamento; Esporte; Informação; Investimento; Negativa; Pacotes Serviços; Ponto Para Você; Previdência; Problemas Técnicos; Profanidades ou xingamentos; Reclamação; Renegociação Dívidas; Segurança; Seguros; Título Capitalização; e Transferência.

Escola de robôs – O BB foi a primeira instituição financeira a oferecer o Pix, serviços de INSS, atendimento especializado em PJ e renegociação de dívidas completa com assistentes virtuais, sem necessidade de interação humana. Além disso, inovou ao usar inteligência artificial para aceitar comandos de voz no WhatsApp e App, construir a jornada mais completa de cartão, esclarecer e orientar sobre open banking utilizando texto e voz.

Por meio do WhatsApp, Google Assistente, Twitter, Facebook, além de chatbots presentes em seu portal bb.com.br, internet banking e Carteira bB, atendeu mais de 12 milhões de clientes PF e PJ nos últimos 12 meses. Os clientes podem realizar mais de 30 transações bancárias nesses canais.

É essa expertise que o BB disponibiliza para os participantes nos quatro dias de Ciab, por meio do workshop sobre criação de chatbots oferecido por sua Escola de Robôs. Criada em 2019, a Escola funciona em Brasília e São Paulo. Dentro de um contexto de negócios digitais, seus 70 funcionários atuam na evolução dos chatbots para torná-los cada vez mais relevantes e significativos aos clientes, oferecendo experiências completas e sem a necessidade de interação humana.

O chatbot é atração também do bate papo com especialistas em Inteligência Artificial sobre a aplicação dessa tecnologia em soluções bancárias. No chat, é possível fornecedores e startups agendarem reuniões de trabalho com os representantes da tecnologia do BB.

Para experimentar como os assistentes virtuais do BB estão afinados e prontos para atender e realizar negócios, basta acessar o atendimento pelo WhatsApp – (61) 4004 0001 – e conversar com o bot sobre produtos e serviços, cadastrar chaves, enviar e receber Pix, fazer transações de cartão, consultar saldo e extrato, recarregar celular e pagar boletos, impostos e IPVA.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB aproxima startups de grandes empresas mirando potenciais novos negócios

Publicado em: 11/06/2021


Há cerca de um mês, o Banco do Brasil convidou lideranças dos maiores grupos empresariais que têm em sua carteira de clientes para que conhecessem a experiência do banco com startups. Nesse encontro se surpreendeu com o número de 700 empresários presentes e, sobretudo, com a curiosidade deles em relação ao tema. O BB iniciou investimentos em empresas nascentes de tecnologia para atender a demanda e a tendência de digitalização em produtos e serviços do banco e recentemente destinou R$ 40 milhões para um fundo de venture capital com foco em internet das coisas (IoT).

“Percebemos que as companhias não sabem exatamente quais mecanismos devem usar para chegar às startups que fazem sentido às estratégias que buscam em seus negócios e decidimos apoiar esses empresários”, disse o diretor de corporate e investment banking do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, ao Broadcast.

Segundo ele, o BB tem um projeto ambicioso que visa a aproveitar a rapidez e a capacidade criativa de startups para acelerar não só seus processos, mas também agregar valor aos conglomerados empresariais que são clientes do banco. “Seria uma espécie de coinvestimento do BB com grandes empresas interessadas no que agritechs, govtechs, fintechs e startups de experiência do cliente têm a oferecer”, explicou. O BB estima que haja mais de 500 grandes corporações em seu rol de clientes com apetite e perfil para desenvolver seus próprios programas de Corporate Venture Capital (CVC) em parceria com o banco.

Mas no pano de fundo dessa iniciativa está a ideia de abraçar esses grandes clientes com a entrega de serviços que vão além dos tradicionais ligados ao crédito e que são commodity no mercado bancário. Embora até aqui a proposta se concentre simplesmente em mostrar os caminhos ao investimento em startups, eventualmente o BB pode se tornar o provedor de serviços bancários das parcerias que se formarem entre as grandes empresas e as startups.

Com R$ 140 bilhões em recursos de empresas com faturamento anual sob seu guarda-chuva, Lassalvia lembra que os bancos migram para um novo modelo de negócio. “Um dia vamos ter de deixar de ser só banco e levar soluções que contribuam no desenvolvimento, e celeridade dos negócios das companhias é um diferencial positivo”, pontuou.
Em casa

O BB destacou um orçamento de R$ 200 milhões para seu Programa Estratégico de investimentos em Startups. A curadoria e seleção das startups no programa próprio do BB é feita hoje pela Diretoria de Negócios Digitais do BB, liderada por Thiago Borsari, que veio da Diretoria de Gestão da Cultura de Pessoas, onde atuou como gerente executivo de estratégia, cultura, analytics, canais, gestão da rede e design de RH.

A instituição financeira tem priorizado, por meio do programa, investir em fundos que aportem em startups, cujas soluções, eventualmente, possam atender às verticais do BB e dos demais investidores, como por exemplo, nos fundos multicorporativos. “Isso fomenta a tecnologia aberta e gera um pipeline qualificado que pode ser avaliado posteriormente em um fundo de corporate venture capital exclusivo.”

Segundo Borsari, para melhor identificar as startups de interesse do banco e de clientes dentro de seu programa de aconselhamento, o BB vai usar a expertise de gestores de fundos de venture capital. Essa estratégia foi utilizada para o investimento pelo banco no fundo CVC de internet das coisas.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil tem mais de 1,5 mil integrações via API

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Com a segunda fase do open banking prestes a iniciar no país, o Banco do Brasil apresenta números de APIs integradas que chamam a atenção. Por meio do Portal do Desenvolvedor (developers.bb.com.br), o BB entrou no mês de junho com 1.546 empresas integradas exclusivamente por esse canal, com a oferta de três APIs: cobrança, PIX QR Code e Arrecadação Integrada ao PIX.

Atualmente, são 871 clientes integrados com a API de cobrança, que acessam registro, alteração e baixa de boletos, além de consultas diversas. A troca de informações ocorre em tempo real. Com o Pix são 985 clientes integrados, todos com serviço que permite o recebimento imediato e seguro.

Com mais de 6 mil usuários cadastrados no Portal do Desenvolvedor, outras 2,1 mil aplicações estão em teste no momento. Em breve, outros serviços estarão disponíveis para os clientes e parceiros no Portal do Desenvolvedor: pagamentos em lote, débito online em conta corrente, débito automático e cartão de crédito.

Portal do Desenvolvedor

O site do Banco destinado aos desenvolvedores, o Portal do Desenvolvedor, disponibiliza informações completas que permitem que clientes e parceiros integrem os serviços de cash management de cobrança bancária, Pix e arrecadação de tributos com Pix.

O acesso ao portal é simples. Todas as informações e material de apoio para a integração estão disponíveis no site, assim como um time de especialistas para prestação de atendimento e suporte.

O que são APIs

API é uma interface que possibilita que sistemas diferentes se comuniquem através de rotinas e padrões de programação. Essa nova tecnologia permite que desenvolvedores de software integrem seus sistemas ao do BB de forma fácil, rápida e escalável. Ao incorporar as funcionalidades financeiras do BB às suas plataformas, o cliente ou parceiro consegue prover uma experiência completa aos seus usuários, agregando toda a sua expertise à robustez e confiança dos serviços do Banco do Brasil.

As APIs de cobrança permitem integração simples e moderna para os clientes que pretendem utilizar a cobrança do BB 100% online. As APIs de pagamentos contemplam as transferências, pagamento de boletos, guias de consumo e consultas diversas. Tudo é feito de forma integrada ao ERP ou ambiente web do cliente, sem necessidade de interação manual, espera por processamento ou troca de arquivos.

Agora, o BB busca parcerias com empresas de soluções de gestão, as chamadas ERP, para serem promotoras das soluções do Banco, por meio de integração das APIs e a disponibilização do módulo no ambiente do ERP, no formato bank as a service (BAAS). O grande diferencial para os clientes é que eles passam a ter acesso a soluções e serviços bancários de forma facilitada e online, dentro do seu ambiente de gestão diária.

Open banking

Em funcionamento no Brasil desde o dia 1° de fevereiro, o open banking tem como um de seus pilares a troca padronizada de informações entre as instituições financeiras. Essa padronização, definida em regulação do Banco Central, irá potencializar a utilização de APIs para integrar informações financeiras num só lugar.

Por enquanto, as APIs disponíveis são as de informações das próprias instituições financeiras como agências, produtos e taxas. A segunda fase, em que clientes poderão compartilhar suas próprias informações entre bancos de seu relacionamento, tem início em 15 de julho.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB acredita na aderência em massa ao pagamento no WhatsApp

Publicado em: 27/05/2021


Lançada no último dia 4 de maio, a solução de pagamentos no WhatsApp pode se tornar uma das formas de pagamentos mais utilizadas pelos brasileiros. Segundo pesquisa da Visa, 79% dos portadores de cartões da bandeira têm interesse em realizar transações financeiras pelo WhatsApp.

Edson Costa, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, avalia que o uso do WhatsApp para enviar e receber dinheiro será um sucesso no Brasil: “Acredito que teremos uma aderência significativa dos nossos clientes, por se tratar de mais uma facilidade com a tecnologia e segurança que o Banco do Brasil oferece. Estamos atuando na habilitação desse novo recurso de forma gradual. Nossa expectativa é que, em até dois meses, todos os 15 milhões de clientes que possuem um cartão Ourocard Visa já estejam aptos a utilizar a solução”.

O BB está convidando seus clientes portadores dos cartões Ourocard Visa a conhecerem e experimentarem a novidade. Considerando a fase restrita de expansão de usuários, a solução está sendo disponibilizada de forma gradual para os clientes, com envio de notificação no app BB, informando que o pagamento no WhatsApp já está disponível para a habilitação pelo cliente. No momento, estão sendo enviados em média 15 mil convites por dia – número que tende a aumentar nas próximas semanas.

Os usuários já podem se preparar e realizar a atualização do app para a versão mais recente do WhatsApp. Assim, conseguirão utilizar a solução quando receberem o convite.

Quem já recebeu o convite deve adicionar o cartão Ourocard Visa na função de Pagamentos no WhatsApp. O cadastramento é simples:

1- Abra a conversa com o contato para o qual você deseja enviar o dinheiro e, em seguida, toque em Anexar > Pagamento.
2- Toque em CONTINUAR na tela do Facebook Pay e, em seguida, selecione CONTINUAR para aceitar os termos e as políticas de privacidade atrelados ao uso da funcionalidade de pagamentos no WhatsApp.
3- Crie uma senha (PIN) de 6 dígitos para o Facebook Pay e faça sua confirmação. Também é possível optar pelo uso da biometria.
4- Insira nome, CPF, demais dados cadastrais e toque em AVANÇAR.
5- Adicione os dados do seu cartão Ourocard Visa, incluindo o número do cartão, a data de validade e o código CVV.
6- Faça e verificação do seu cartão e pronto! Você já pode fazer o envio do seu pagamento.

Viralização

Outra forma de ter acesso ao recurso de pagamentos no WhatsApp, sem precisar aguardar o convite, é recebendo um pagamento de uma pessoa que já esteja utilizando a solução. Para aceitar o pagamento, o recebedor já pode efetuar o cadastramento do cartão e começar a realizar pagamentos para outros contatos logo em seguida.

Mais informações em bb.com.br/paguecomwhatsapp.

Fonte: Banco do Brasil

Quase 60% de quem tem acesso à internet já têm conta em banco digital

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Pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec revela que 57% dos entrevistados têm contas em bancos digitais. Dentro desse grupo, 47% mantêm suas contas em bancos tradicionais e digitais ao mesmo tempo e 10% abandonaram de vez as instituições convencionais.

O levantamento perguntou também em que tipo de instituição os brasileiros mais realizam transações como depósitos, saques e pagamentos. A maioria ainda usa os bancos tradicionais (65%), em comparação com os digitais (31%). Mas quando se faz um recorte por idade, é possível ver uma tendência se desenhar: entre os brasileiros que têm entre 16 e 24 anos, os bancos digitais já superam os tradicionais (51% contra 41%).

Segundo o estudo, 36% dos entrevistados abriram conta em um banco digital depois do início da crise sanitária. Na classe A, esse percentual é um pouco menor, de 30%. A pesquisa também aponta que, entre as pessoas que possuem contas digitais, 78% passaram a usá-las mais durante a pandemia. A necessidade de isolamento social e de cortar gastos no orçamento familiar acabou acelerando a migração dos brasileiros para o ambiente digital. A pesquisa mostra que 17% dos entrevistados estão há mais de um ano sem visitar uma agência física e outros 11% há mais de sete meses. Outro impulso veio do auxílio emergencial, que podia ser transferido para os bancos digitais antes do prazo previsto.

Enquanto 41% dos consumidores com conta em bancos digitais dizem estar totalmente satisfeitos, entre os entrevistados com conta em instituições convencionais esse percentual é de 25%. Os bancos digitais chegaram ao mercado oferecendo produtos bancários isentos de taxas, em aplicativos simples e acessíveis. Uma análise do Proteste comparando 70 contas-correntes no país mostra que a economia para quem adere a opções com menos taxas chega a R$ 994 por ano.

As entrevistas foram feitas entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Monitor Mercantil

Artigo – Afinal, os bancos brasileiros são inovadores?

Publicado em: 20/05/2021


Fernando Cosenza *

Em 2008, dei aulas de gestão da inovação para funcionários de alguns dos grandes bancos brasileiros. Como sempre, comecei estimulando a classe a pensar sobre alguns conceitos.

Perguntei se os bancos eram inovadores. Todos foram unânimes, convictos e até demonstraram certa surpresa com a minha pergunta. “Claro que são, professor”!

Era como se a minha pergunta fosse uma afronta!

O termo “fintech” não existia, ou pelo menos não era popular. Os bancos não estavam pressionados como estão hoje. Mesmo assim, se parássemos para pensar, poderíamos questionar a fama de inovadores que os bancos tinham naquela época.

Quando mencionei esse questionamento, uma aluna se revoltou. Em um tom até agressivo, ela disse que a inovação nos bancos era inquestionável. “Só não vê quem não quer”, ela afirmou. Eu insisti na possibilidade de discutirmos o assunto, já que estávamos em um ambiente de reflexão e aprendizado.

Acho que a aluna esperava que eu pedisse desculpas pelo que ela achava ser uma “insinuação grosseira” da minha parte. Tanto que se levantou e deixou a sala.

Não foi a primeira vez que um aluno fez isso. Mas eu tirei de letra. Bons professores sabem que lecionar não tem nada a ver com convencer alguém de alguma coisa. Como me lembrou recentemente o Professor José Carlos Teixeria Moreira, as pessoas gostam de aprendem, mas não de serem ensinadas.

Enfim, o fato é que, mais de uma década depois, a realidade parece ter me dado razão. Hoje, os grandes bancos se veem em um cenário competitivo sensivelmente diferente. E isso ocorre, em boa medida, pela falta de inovação.

De certa forma, a aluna estava certa: em 2008, pouca gente diria que empresas nascentes seriam capazes de incomodar bancos bilionários e consolidados. Mas a inovação tem mesmo essa capacidade de mudar o jogo!

O que essa história pode nos ensinar? É verdade que os bancos inovaram, mas eu acho que eles tiveram uma visão restrita da inovação. Com isso, deixaram espaços desocupados para que novos concorrentes surgissem.

Agora, preste atenção para um conceito muito importante: a inovação é um fenômeno de geração de valor novo que pode ocorrer em diversas dimensões. Vou te ajudar a entender melhor isso.

Para facilitar, vamos usar um modelo proposto pelos professores Mohanbir Sawhney, Robert C. Wolcott e Inigo Arroniz, chamado de Radar da Inovação.

O modelo apresenta 12 dimensões para a inovação, organizadas em 4 eixos principais. Vou comentar os 4 eixos e aproveitar para dar alguns exemplos de onde e como os bancos tradicionais deixaram espaços para as fintechs.

OFERTA: a inovação na dimensão oferta tem a ver com O QUE a empresa oferece como produtos e serviços. A XP aproveitou esse espaço para criar o seu modelo de plataforma aberta de investimentos, enquanto cada banco ofertava apenas os seus próprios produtos.

CLIENTES: a inovação na dimensão cliente pode ser observada quando a empresa se esforça para colocar o cliente no centro da sua estratégia, incorporando novos ou melhorando a experiência deles. O Nubank simplificou a experiência de abertura de conta, se tornando preferido pelos jovens.

PROCESSOS: inovar na dimensão processo, na minha opinião, foi o foco dos bancos por muito anos. Esse tipo de inovação é super importante e tem a ver com como a empresa se organiza, executa atividades e controla a gestão. O motivador aqui é interno e o principal indicador de sucesso é a eficiência de custos. É inegável que os bancos brasileiros sempre foram craques nessa dimensão. A pergunta construtiva que devemos fazer é se a inovação concentrada em processos é suficiente para garantir a competitividade no longo prazo.

PRESENÇA: a inovação em presença se refere ao espaço que a empresa ocupa, tanto no ambiente físico quanto na percepção do mercado. De fato, os bancos sempre foram muito presentes na vida dos brasileiros, com suas milhares de agências e caixas eletrônicos. Mas essa presença sempre foi marcada por limites muito claros, o que, por exemplo, dificultou o surgimento de parcerias. Hoje, muitas fintechs crescem aproveitando redes de parceiros, sem receio da colaboração.

Reflexões finais

Os bancos brasileiros inovaram muito, no entanto o fizeram majoritariamente na dimensão de processos. O principal objetivo das inovações de processos é o controle de custo. Não foi por coincidência que os bancos conseguiram crescer as suas rentabilidades por décadas.

Embora algumas inovações de processos tragam efeitos benéficos para os clientes (por exemplo, criar potencial de desburocratização), no caso dos bancos brasileiros, a maior parte do valor gerado serviu a eles próprios, e não aos clientes.

Em geral, os clientes continuaram os mesmos, com a mesma oferta de serviços, pagando o mesmo preço e, em boa medida, lidando com as mesmas burocracias.

Será que os bancos não perceberam isso acontecendo ou simplesmente escolheram esse caminho? Seja o que for, o resultado foi espaços abertos para que novas empresas surgissem com inovações simples em outras dimensões. Na minha opinião, nada que não pudesse ter sido feito pelos próprios bancos tradicionais.

O foco que uma empresa escolhe para inovar sempre trará consequências no futuro.

A minha aluna não estava errada ao defender a reputação dos bancos. Eles foram, sim, inovadores. Mas tinham enorme potencial para serem ainda mais. Poderiam ter inovado em todas as dimensões!

Inovar é fundamental, mas o sucesso depende muito do foco que a empresa escolhe para a inovação. Ser inovador não garante. Obviamente, é preciso gerenciar a inovação como parte da estratégia do negócio.

* Fernando Cosenza é Mestre e Doutor em Administração pela FGV-SP, professor, especialista em estratégia e inovação e colunista da Época Negócios.

Fonte: Época Negócios

Jovens brasileiros preferem usar bancos digitais, afirma pesquisa

Publicado em:


Os bancos digitais são preferência entre os jovens brasileiros. De acordo com uma pesquisa exclusiva, encomendada pelo C6 Bank e realizada pela empresa de tecnologia Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), 54% dos jovens entre 16 e 24 anos têm preferência pelos novos bancos.

Maxnaun Gutierrez, executivo do C6 Bank comentou sobre a pesquisa. O mesmo afirmou que apesar do consumidor mais jovem ser a principal porta de avanço das novas instituições, a digitalização financeira também alcançou outras faixas de idade.

Outro fator relevante para as instituições foi a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) , uma vez que ela acelerou essa tendência.

Cenário na pandemia

A pesquisa aponta que entre os entrevistados, 36% informaram se cadastrar em decorrência ao início da pandemia. Além disso, 78% passaram a usar mais suas contas digitais nesse período.

De acordo com o Banco Central, o isolamento social criou um ambiente receptivo para novas fintechs e instituições financeiras digitais especializadas em tecnologia e serviços por aplicativos.

Cerca de 40 instituições financeiras iniciaram suas atividades durante a crise gerada pela Covid-19.

Além disso, o aumento das contas digitais se deve ao pagamento do auxílio emergencial pelo Caixa Tem. O dinheiro foi disponibilizado para ser transferido aos bancos digitais antes do calendário previsto.

Novo comportamento do consumidor

De acordo com a pesquisa do Ipec, que ouviu 2 mil pessoas, cerca de 57% dos entrevistados possuem contas em bancos digitais.

Dentro desse grupo, 10% abandonaram os bancos tradicionais. Porém, 47% são correntistas nos dois tipos de instituições ao mesmo tempo.

Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank, afirma que o diferencial deles é a linguagem simples para tratar de assuntos complexos. Desta forma, a aproximação com o público mais jovem se dá de forma automática.

“Há uma identificação natural entre o consumidor mais jovem, que já cresceu no ambiente digital, podendo resolver diferentes aspectos da vida na palma da mão”, afirma Cristina.

Fonte: Portal IG

BB investe no primeiro fundo de internet das coisas da América Latina

Publicado em: 14/05/2021


O Banco do Brasil anuncia o investimento de R$ 40 milhões no fundo de venture capital Indicator 2 IoT FIP, estruturado pela Indicator Capital, destinado ao desenvolvimento de startups que atuam com internet das coisas e conectividade. Além dos ganhos financeiros, o principal objetivo do BB é absorver tecnologias que venham a ser criadas pelas empresas investidas, beneficiando-se de conhecimentos que potencializem a integração do BB nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital.

O fundo foi anunciado pela Indicator Capital, BNDES e Qualcomm, com captação de R$ 240 milhões de diversos investidores, inclusive dos seus criadores. Com duração de dez anos, o fundo investirá em até 30 empresas em estágio inicial, por meio de aportes médios de R$ 10 milhões.

As tecnologias de conectividade e loT (internet das coisas) tem potencial para acelerar setores estratégicos, como agricultura, saúde, indústria 4.0, cidades inteligentes e mobilidade.

Plano Nacional de IoT

O Plano Nacional de IoT foi elaborado a partir do estudo “Internet das Coisas: Um plano de ação para o Brasil”, em uma iniciativa do BNDES e do ministério da ciência, tecnologia e inovações (MCTI). Seu objetivo é acelerar a implementação da internet das coisas como ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, transformando a vida das pessoas. De acordo com o estudo, seu impacto positivo na economia brasileira deve ser de US$ 200 bilhões até 2025.

Mais informações sobre o Programa de Investimentos em Startups do BB, bem como a tese de investimentos, estão disponíveis em bb.com.br/startups.

Fonte: Banco do Brasil

BB pretende levar Wi-Fi gratuito a até 500 municípios brasileiros

Publicado em: 29/04/2021


O Banco do Brasil patrocinará a instalação de sinal gratuito de Wi-Fi em até 500 municípios do interior do país. “Acreditamos na inovação e na tecnologia para a inclusão digital e financeira, transformando a vida das pessoas”, afirma Fausto Ribeiro, presidente do BB. O programa terá apoio de correspondentes bancários como pontos propagadores de transformação digital, contando com esses pontos de Wi-Fi para a população. Ribeiro reforça o foco na experiência do cliente, com eficiência e aceleração da transformação digital, ações que geram valor com sustentabilidade nos negócios do Banco.

A ação faz parte do programa “Valoriza Wi-Fi”, que pretende proporcionar transformação social a partir do incentivo ao aculturamento digital brasileiro com educação financeira, investimento em infraestrutura, fomento ao empreendedorismo.

O programa promove a conexão entre o Banco e a sociedade em geral, com clientes podendo realizar transações bancárias em segurança, especialmente em momento de pandemia, por exemplo, de modo rápido, fácil e prático e seguro. O programa deverá atender a escolas, postos de saúde, unidades de segurança pública, aldeias indígenas, quilombos, assentamentos rurais e outros equipamentos públicos. “Expectativa é ampliar o relacionamento com clientes com os pontos de internet ilimitada, gratuita e de alta velocidade em diversas cidades do país, fortalecendo o papel do BB no apoio ao desenvolvimento regional”, reforça Fausto.

O Valoriza Wi-Fi conta com parceria com o Ministério das Comunicações e com o Sebrae para apoio aos pequenos empresários.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil pode ampliar carteira digital ainda em 2021

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O Banco do Brasil deve aprimorar sua carteira digital com aplicativo próprio e estrutura para pagamento de contas e recebimento de valores até o fim do segundo semestre deste ano. A ideia é permitir que qualquer usuário tenha acesso ao sistema, mesmo sem ser correntista do banco.

O produto será melhorado a partir da carteira digital já utilizada pela instituição financeira desde o ano passado para repassar os benefícios emergenciais a mais de 3 milhões de usuários durante a pandemia. A promessa foi feita pelo diretor de pagamentos do banco, Edson Costa, durante painel virtual sobre tendências de pagamento, acompanhada pelo portal Telesíntese.

O BB identificou um crescimento de 800% no pagamento com cartões de débito e mais de 200% no crédito nos últimos meses. Clientes pessoa jurídica, especialmente os pequenos empreendedores, teriam sido o segmento que mais impactou nisso, já que precisaram adaptar seus negócios ao modelo digital. Segundo Costa, o lançamento do Pix também ajudou a popularizar as transações online.

Por enquanto, ainda não há mais detalhes sobre como funcionará a carteira e quais serviços serão oferecidos. O que se especula é que ela possa ter os moldes de outras já existentes, como o Claro Pay e o WhatsApp Pay.

Bancos buscam modernização

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu no fim do mês passado a importância de integrar mecanismos de pagamento às mídias sociais. Em uma live, o executivo antecipou que o WhatsApp seria aprovado pela autoridade regulatória e que prevê uma expansão do setor nos próximos anos.

O Banco do Brasil já é reconhecido por ter um sistema avançado de internet banking e de ter sido um dos pioneiros do segmento. Agora, ao que tudo indica, um dos maiores — e mais tradicionais — bancos do país pretende dar passos ainda mais ousados nao ambiente digital. Isso pode ser extremamente positivo, pois deve estimular as outras instituições financeiras a se modernizarem, inclusive com a oferta de mais serviços online e a possibilidade de aquisição de criptoativos.

Expansão do cenário digital

Estudo desenvolvido pela Minisait Payments com mais de 2 mil usuários na Europa e nas Américas revelou que nove em cada 10 executivos acredita que o isolamento foi benéfico para o mercado de meios de pagamento. Para se ter uma ideia: mais de 63% deles disseram que adotaram os meios eletrônicos como principal forma de colocar as contas em dia.

Mesmo com a maior adoção do cartão, o boleto bancário ainda correspondeu por 55% do volume total das transações realizadas no país, em 2020. Para 2021, a Minisait estima queda para algo em torno de 18%. Afinal, com o Pix, o boleto perde um pouco do seu propósito, já que o concorrente é mais rápido e permite controlar melhor a quem será destinado o pagamento.

A chegada da figura do Iniciador de Pagamento, estabelecida em resolução do Banco Central, como facilitador das compras online também poderá ajudar a reduzir o uso do boleto. Na visão de Costa, o Pix também deve tomar o lugar da TED e do DOC aos poucos. “O Pix ampliou o escopo da utilização do meio de pagamento, porém a grande revolução na indústria ainda está para acontecer com o open finance”, explicou.

Já no Mercado Livre, 80% das compras são realizadas por meio de celular ou tablet, sendo que quase a metade dos usuários (45%) continuará a usar sistemas de pagamento via internet. Só no período da pandemia, o site teve um crescimento de 9 milhões de novos usuários na sua base de clientes. Os dados são de Elaine Shimoda, head de inovação em pagamentos e parcerias do Mercado Pago.

Parece que a pandemia veio para obrigar o mundo a adentrar no ambiente digital e esse é um caminho sem volta. As empresas investem em novas funcionalidades e recursos de segurança para resguardar suas transações online.

Fonte: Canal Tech

 

Thiago Borsari é o novo diretor de negócios digitais do Banco do Brasil

Publicado em: 21/01/2021


O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) elegeu Thiago Borsari para ser o novo diretor de negócios digitais, mostra comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (19).

Thiago Borsari é graduado em sistemas de informação, pós-graduado em administração de negócios, possui MBA em administração financeira e mestrado em gestão do conhecimento e tecnologia da informação.

Iniciou sua carreira no BB há 17 anos, tendo atuado recentemente na diretoria gestão da cultura de pessoas como gerente executivo de estratégia, cultura, analytics, canais, gestão da rede e design de RH.

Fonte: Money Times

 

Banco do Brasil renegocia R$ 40 milhões em dívidas por meio do WhatsApp

Publicado em: 14/01/2021


Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a renegociação de dívidas pelo Whatsapp alcançou R$ 40 milhões. A informação foi dada pelo Banco do Brasil. O assistente virtual está disponível desde agosto a clientes da instituição financeira. Inédita no sistema financeiro nacional, a solução tecnológica usa inteligência artificial e dispensa a necessidade de acionar atendente. Segundo o BB, cerca de 4,5 mil acordos de clientes pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

Disponível para clientes com pagamentos em atraso, a ferramenta permite renegociações de até R$ 1 milhão, que levam, em média, quatro minutos para serem concluídas. As mulheres entre 18 e 29 anos lideram o uso da tecnologia. Para ativar a comunicação com o Banco do Brasil pelo Whatsapp, o cliente deve salvar o número (61) 4004-0001 no celular e entrar em contato com a instituição. Para pedir a renegociação de dívidas, basta conversar com o assistente virtual ou enviar a palavra #renegocie.

O próprio sistema de inteligência artificial identifica as ofertas de renegociação disponíveis para o cliente. Ao escolher uma delas, o negócio é automaticamente fechado, com o boleto enviado pelo próprio Whatsapp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente. (Com Agência Brasil)

Fonte: Portal Focus

Bancos têm até 2021 para se adaptar ao modelo de operação das fintechs

Publicado em: 24/09/2020


Os bancos tradicionais brasileiros (classificados como “instituições incumbentes”) têm até novembro de 2021 para dar um salto de transformação digital que vai equiparar suas operações ao nível de abertura, flexibilidade e agilidade da nova leva de “desafiantes”, como as cerca de 800 Fintechs, insurtechs e outros negócios disruptivos na área financeira.

O prazo (considerado apertado) é definido pela Comunicação 33455/19 do Banco Central para início de pleno funcionamento do modelo compartilhado de abordagem ao cliente, o Open Banking.

Na avaliação da Flexdoc, uma empresa especializada em transformação digital e automação de fluxo de documentos bancários e não bancários, esta nova onda de mudanças representa um desafio para este setor, que tradicionalmente se caracteriza por uma infraestrutura pautada pela regulamentação e pelo fechamento dos dados.

Em um recente encontro setorial online (o Congresso CIAB Febraban), ocorrido em junho último, diretores das maiores instituições financeiras do País consideraram ousado o calendário do Bacen, mas admitiram não ter retorno a instauração no país de um modelo operacional voltado para a experiência do cliente.

A caraterística central do Open Banking está em ampliar a liberdade de escolha de serviços e a agilidade no atendimento ao cliente. Para tanto, os bancos precisam oferecer interfaces de programação abertas (APIs) para que programadores externos – sejam eles de fintechs, de empresas de varejo, telcos etc – possam criar aplicativos financeiros compatíveis com a estrutura operacional de qualquer banco.

Desta maneira, os agentes envolvidos podem compartilhar dados (autorizados) de clientes para desenvolver seu marketing analítico na venda de produtos financeiros próprios, híbridos ou de terceiros.

“Através do emprego de APIs, diversas Fintechs e bancos já oferecem produtos como a integração do fluxo de caixa com o sistema de notas fiscais eletrônicas (NF-e) para a antecipação online de recebíveis. Há também interfaces “gamificadas” para a captação de consignados ou para a compra de débitos de longo prazo, bem como calculadoras online para a venda de seguros multibandeiras”, exemplifica Eduardo Borém, diretor comercial da Flexdoc.

Corrida pelo onboarding digital

Com sua plataforma de automação de operações baseada em processamento óptico, a própria Flexdoc vem apoiando os bancos a maximizar a experiência do cliente através da automação de cadastros e registros de transações. Tudo isto realizado via captura de imagens pelo celular, dispensando a digitação de dados, o tráfego de papeis ou o comparecimento às agências.

Na ponta desse processo, a empresa disponibiliza um kit de programação para aplicações (SDK) que permite a qualquer empresa introduzir a captura de dados por câmera ou scanner em seus processos de cadastro ou preenchimento de apólices, e a interagir com tecnologias de reconhecimento inteligente nas camadas de validação, autorização e consolidação do acesso.

Uma parte expressiva dos bancos já digitalizou processos críticos, como o de compensação e custódia de cheques e boletos, abolindo o tráfego de documentos físicos e entregando a gerência para o próprio usuário remoto. Este mesmo contingente também já sincronizou as operações de retaguarda com os múltiplos canais, como agências, ATMs e internet banking.

“Mas a maioria das instituições ainda precisa correr para digitalizar suas plataformas de embarque (onboarding), de modo a eliminar procedimentos de digitação ou conferências manuais que geram atrito na operação e causam a fuga de clientes”, afirma Borém.

A tecnologia da Flexdoc torna instantâneo o onboarding dos clientes através de cadastros por imagem e com a autenticação por fatores múltiplos. Entre estes, a checagem de documentos por padrão, a conferência digital de assinatura e a comparação de registros de foto com a biometria de face obtida a partir de “selfies” tiradas pelo cliente durante o cadastro inicial.

Recentemente, a empresa disponibilizou um aplicativo denominado FlexExtractor, contendo as funcionalidades dessa jornada de registro, para ser baixado gratuitamente na AppleStore e no GooglePlay.

Segundo o Borém, com a tecnologia hoje disponível na maioria dos bancos é possível realizar atualizações rápidas, nos modelos de workflow, que possibilitam criar o ambiente de integração por APIs sem precisar abrir mão do legado, mas compatibilizando esta estrutura com o modo de processamento em nuvem.

Além de aprofundar a digitalização e a capacidade analítica para ler e cruzar dados por imagem, os bancos precisam absorver mecanismos de governança que acompanhem cada operação segundo preceitos normativos. Este é o caso das disposições da nova lei de privacidade de dados (LGPD) e a regulação KYC (Conheça o seu Cliente), que responsabiliza a instituição pela autenticidade dos cadastros.

Entre os clientes da Flexdoc estão alguns dos maiores bancos instalados no Brasil, além de empresas de seguros, telecomunicações, setor de saúde, varejo e centros de pesquisa.

Fonte: Negócios em Movimento

Banco do Brasil investe em soluções inovadoras e tecnológicas

Publicado em: 10/09/2020


Historicamente associado a atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade, o Banco do Brasil, ao longo da sua bicentenária trajetória, sempre teve que inovar para prosperar e, ano a ano, o BB vem reforçando a capacidade de inovação. Recentemente, recebeu o prêmio “The Innovators 2020”, concedido pela revista Global Finance, como o banco mais inovador da América Latina.

O BB não só acompanha as mudanças como é o protagonista e está na vanguarda na geração permanente de soluções cada vez mais adequadas e inovadores para os milhões de clientes. Um exemplo, disso foi a adoção, durante este mês de agosto, de uma solução inédita no mercado financeiro nacional.

Durante todo o mês, os clientes puderam renegociar suas dívidas, de forma totalmente digital, por meio de um assistente virtual na API do WhatsApp Business. A solução, que faz uso de inteligência artificial, contabilizou mais de R$ 7 milhões em renegociações.

O uso mais intensivo de soluções móveis de atendimento bancário, neste período de pandemia, a busca por maneiras de impulsionar os canais digitais para atendimento, comunicação e utilização dos serviços alavancaram os números do BB.

“Entre abril e agosto, por exemplo, destacamos o atendimento via WhatsApp que apresentou aumentos expressivos, com quase 5 milhões de pessoas atendidas pelo canal. Agora, o BB é o primeiro banco do país a oferecer mais essa possibilidade, do assistente virtual para renegociação, e com ele temos expectativa de renegociar mais de R$ 100 milhões até o fim do ano”, diz Paula Sayão, diretora de negócios digitais do Banco do Brasil.

As iniciativas são muitas, entre elas estão contratação de profissionais especialistas na área de TI, o investimento de R$ 100 milhões em startups das áreas de tecnologias, finanças e agronegócio e as integrações com as futuras plataformas do PIX e do WhatsApp Pay. Essas e outras tantas inovações do BB demostram a disposição e capacidade do banco em investir em soluções inovadoras e tecnológicas, fatores esses fundamentais para o desenvolvimento do País.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil investe em tecnologia e se prepara para o PIX

Publicado em: 20/08/2020


O Banco do Brasil possui uma sólida história de mais de 200 anos que se confunde com o desenvolvimento do País e o fomento à economia nacional. Mas também se mantém atento às inovações tecnológicas e a novas possibilidades de soluções em produtos e serviços para seus clientes, pessoas físicas e jurídicas. Com isso, ganha toda a sociedade.

Recentemente, a instituição anunciou já estar preparada para a introdução do PIX no mercado financeiro brasileiro. O novo sistema de pagamentos, que permitirá o envio e recebimento de dinheiro em tempo real entre banco e instituições diferentes, foi aprovado pelo Banco Central na última quarta-feira (12/08).

“O PIX terá uma boa aceitação pela facilidade. E trará também novas oportunidades, como retenção do cliente para operar o sistema pelo BB. Além disso, podemos interligar as empresas e o comércio eletrônico. Então vimos muitas oportunidades para geração de outros negócios”, avalia Daniel Alves Maria, gerente geral de Relações com Investidores do BB.

Daniel Maria ressalta a atuação pioneira do Banco do Brasil entre as demais instituições financeiras para integração ao novo sistema de pagamentos e sua aprovação junto ao Banco Central. O PIX começa a operar no Brasil em 16 de novembro.

“O PIX certamente muda a dinâmica da indústria financeira como um todo e abre novas oportunidades de mercado. Ele traz alguns desafios em especial quando se fala em receitas de contas correntes, como TED e DOC, que hoje representa 3% para o BB em termos de receitas. Elas com certeza irão reduzir em longo prazo”, considera o executivo.

Vantagens

O novo sistema apresenta diversas vantagens em relação às transferências por meio de TEDs e DOCs. A primeira delas é em relação ao tempo, já que os sistemas tradicionais incluem muitas vezes a participação humana na autorização das operações, o que aumenta o tempo para que o recurso chegue até a conta de destino. Já o PIX deve processar a operação em até 10 segundos.

Outra vantagem do novo sistema se refere ao horário da transação, funcionando 24 horas por dia. As transferências tradicionais, ao contrário, são completadas até um horário comercial limite (geralmente 17h ou 18h, dependendo da instituição) ou, após ele, somente no próximo dia útil.

Além disso, o Banco Central determinou que a transação não tenha custo para o cliente, sendo o mesmo absorvido pelas instituições – a cada 10 transações realizadas pelo PIX, os bancos pagarão R$ 0,01 para cobertura dos custos operacionais do sistema. Em oposição às taxas cobradas pelas instituições financeiras para envio de TEDs e DOCs, geralmente entre R$ 10 e R$ 20 por operação.

Fonte: Agência ANABB

Clientes do Banco do Brasil podem fazer pagamentos com QR Code

Publicado em: 14/05/2020

O Banco do Brasil, em parceria com a Cielo, disponibiliza a opção de pagamento com uso de QR Code. É uma solução para oferecer ainda mais segurança para clientes pessoas física e jurídica neste momento de combate ao novo coronavírus no Brasil. A novidade está disponível por meio do aplicativo Ourocard para os cartões de todas as bandeiras emitidas pelo BB.

A solução gratuita está disponível, inicialmente, para compras na função crédito (à vista ou parcelado). É simples realizar pagamentos com uso do QR Code. Basta abrir o app Ourocard, selecionar a opção “Pagar com QR Code” ou clicar no ícone junto ao cartão de sua preferência. Então, basta aproximar o telefone celular da maquininha e digitar a senha. Um detalhe importante é que ela é digitada no próprio celular. A senha é solicitada em transações a partir de R$ 50, como acontece em pagamentos com a tecnologia NFC.

Com o pagamento por QR Code, o cliente pode realizar a operação com um aparelho que tenha câmera. Isso é uma vantagem em relação ao pagamento por aproximação, uma vez que para estes casos, é necessário que o celular tenha a tecnologia NFC embarcada. “Estamos vivendo um momento de mudança de comportamentos, e a forma de fazer pagamentos também está mudando. O BB acompanha essas mudanças e oferece diversas soluções de pagamento sem contato, como carteiras digitais, pulseira Ourocard e o Ourocard Visa que possui tecnologia contactless embarcada. A solução do QR Code completa essa lista de opções, e por ser uma solução que não exige tecnologia NFC, é mais inclusiva e permite que um número maior de pessoas tenha acesso ao pagamento sem contato”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento do BB.

Para ter acesso à novidade, basta atualizar o app Ourocard ou fazer o download nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store. Adesão no Brasil Pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, divulgada na última semana de abril, aponta que 35% dos brasileiros com smartphone já pagaram com QR code, enquanto 23% já realizaram pagamentos por aproximação.

Homens (39%) experimentaram mais do que mulheres (30%), com predominância nas classes A e B (39%), enquanto 33% das classes C,D e E fizeram uso da tecnologia. Os jovens de 16 a 29 anos (39%) usam mais do que as demais faixas etárias – 30 a 49 anos (35%) e 50 anos ou mais (24%).

Fonte: Banco do Brasil