Novos executivos do Banco do Brasil tomam posse em Brasília

Publicado em: 10/02/2023

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) elegeu novos membros de cargos de gestão, com posse nesta segunda-feira, 6 de fevereiro.

Ana Cristina Rosa Garcia passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente Corporativo, posição anteriormente ocupada por Ênio Mathias Ferreira. Francisco Augusto Lassalvia é o novo Vice-Presidente de Negócios de Atacado, posição que era de João Carlos de Nobrega Pecego.

Ainda, Marisa Reghini Ferreira Mattos passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente de Negócios Digitais e Tecnologia, no lugar de Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de sexta-feira, 3, em queda de 0,63%, cotadas a R$39,20. A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de R$52,87, um potencial de valorização de 34,86%. De 16 analistas, 13 recomendam a compra e 3 posição neutra.

Fonte: Investing

 

BB: eleitos novos VP de Governo e Sustentabilidade Empresarial

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Nesta quarta-feira (8 de fevereiro), o Banco do Brasil (BBAS3) informou que seu conselho de administração elegeu José Ricardo Sasseron para ocupar o cargo de vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, posição anteriormente ocupada por Antônio José Barreto de Araújo Júnior.

Em outro comunicado, o banco estatal anunciou que Euler Antônio Luz Mathias foi indicado para ocupar o cargo de diretor de Governo.

A indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança, com vistas à eleição pelo conselho de administração.

O diretor que atualmente ocupa a respectiva posição continua a exercer suas funções regularmente até a investidura do indicado.

Fonte: Spacemoney

BB Seguridade tem alta de 47% no lucro do 4º trimestre

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A BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, expansão de 47% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo resultado financeiro que ganhou força com a alta dos juros no país.

O braço de seguros do Banco do Brasil afirmou que o resultado financeiro contribuiu com R$ 978 milhões para o lucro líquido no período, atingindo R$ 1,1 bilhão.

O desempenho ocorreu mesmo com problemas enfrentados nas operações de seguro agrícola, “decorrentes do evento climático La Niña, que afetou principalmente Mato Grosso do Sul e a região Sul do país, perfazendo em 2022 um total de R$ 3,2 bilhões em indenizações aos produtores rurais”, afirmou a companhia.

A BB Seguridade afirmou que estima para 2023 “uma expansão de dois dígitos em todos os indicadores”.

Para o resultado operacional não-decorrente de juros, a expectativa da BB Seguridade é crescer entre 12% e 17%.

Já para prêmios emitidos da Brasilseg, a evolução projetada está entre 10% e 15%. Em reservas de previdência, a companhia espera uma alta entre 10% e 14%.

“O bom resultado do BB Seguridade era esperado pelo mercado. Todos os segmentos da seguradora tiveram influência positiva sobre os resultados da empresa. Brasilseg se mantém com o maior fator contribuinte para o desempenho, contando com índice de sinistralidade ainda melhor em relação aos últimos meses, com redução de reivindicações do setor agrícola e menor casos de mortes relacionados ao covid-19, dois fatores que prejudicaram os resultados da empresa em 2021”, avaliou Luis Novaes, analista da Terra Investimentos.

“Os resultados financeiros foram favorecidos pelos altos juros básicos brasileiros e ajudaram a seguradora a registra seu melhor resultado na história. Para 2023, a BB Seguradora mantém uma postura cautelosa, estimando uma desaceleração nos resultados, após um ano extremamente positivo”, completou.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil aumentará dividendos em 2024, projeta XP Investimentos

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Além de ser a companhia com os maiores dividendos do setor financeiro da bolsa, o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar o patamar de pagamento de proventos no ano de 2024, segundo projeções da XP Investimentos.

Conforme os dados da casa, as ações do Banco do Brasil devem ostentar um pagamento proporcional de dividendos (dividend yield, ou DY) de 11,6% neste ano. Já para o ano de 2024, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 12,2%, seguindo como o banco que mais paga proventos.

Segundo dados do Status Invest, atualmente o yield de BBAS3 é de 10,65%, dados os R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses. Segundo a XP, o único banco que tem potencial de ter um yield de dois dígitos, além do Banco do Brasil, é o Banrisul (BRSR6).

A estimativa é de que o banco gaúcho feche este ano com pouco mais de 7,5% de DY, mas suba esse patamar para 10,5% no ano que vem. Atualmente os papéis somam yield de 9,1%, segundo os dados atualizados do Status Invest, com R$ 0,88 pagos por ação.

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

Em entrevista ao Gestão Ativa, quadro semanal do YouTube do Suno Notícias, o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, as ações do Banco do Brasil seguem dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

BBAS3 é ação mais recomendada do setor

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Em um compilado de dezembro de 2022, 14 de 16 analistas recomendavam compra das ações do Banco do Brasil, incluindo avaliações de bancos e corretoras como XP, Credit Suisse, JP Morgan e Scotiabank.

A média estimada foi de R$ 55,20 de preço-alvo, ao passo que os papéis são negociados na casa dos R$ 40.

Renan Manda, analista que cobre o setor financeiro na XP, destaca que o banco é de longe o mais resiliente no setor e tem uma seguridade muito maior em relação aos pares.

Além disso, enxerga os múltiplos como muito baratos, dado o patamar atual, especialmente considerando o múltiplo de 0,7x preço sobre valor patrimonial.

“O Banco do Brasil acaba tendo menos provisão e a carteira cresce bastante com risco baixo. Isso traz mais receita com menos PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), e isso puxa o lucro muito para cima. O BB fica acima do ROE (Retorno sobre Patrimônio) de outros bancos, de 20%. Quando olhamos P/L, o lucro cresceu muito, e o múltiplo continua baixo. Ele parece muito descontado. Historicamente o BB tem desconto em relação aos pares por ser estatal”, comenta.

Fonte: Suno

 

Banco do Brasil projeta R$ 1 bilhão em negócios no Show Rural Coopavel

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O Banco do Brasil participa da 35ª edição do Show Rural Coopavel, a primeira grande feira do agronegócio brasileiro de 2023. Sediado em Cascavel (PR), o evento ocorre de 06 a 10 de fevereiro. O BB participou de todas as edições da feira e está presente mais uma vez fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária.

Além da presença física na feira, o Banco promoveu ações comerciais em 51 municípios do Paraná (PR) com a realização de 55 eventos pré-feira, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e contribuindo para a dinamização da economia da região.

Durante a feira, o BB consolida o apoio aos produtores rurais, promovendo ações de relacionamento e promoção de negócios como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes, realização de palestras técnicas, eventos e apresentação das soluções do BB para fomentar o agronegócio. Destaque para a apresentação Mulheres do Agro, que abordará, com a participação de clientes produtoras rurais, o papel das lideranças femininas no setor.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, destaca que “a parceria do BB desde a 1ª edição do Show Rural Coopavel demonstra o nosso compromisso histórico em apoiar os produtores rurais em todos os momentos, promovendo negócios para o crescimento da produção de alimentos e da sustentabilidade no campo. Vamos ampliar e fortalecer o fomento ao setor agropecuário, com proximidade, inclusão produtiva, assessoria financeira e soluções digitais”.

Loja Fundação BB – Apoio a Sustentabilidade

Clientes e participantes do Show Rural Coopavel poderão trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na “Loja Fundação BB – Livelo”. Todos os pontos doados, após convertidos em reais, serão repassados pela Fundação BB para projeto socioambiental no estado do Paraná, no âmbito do Programa Carbono Neutro BB.

Plataforma Broto – Acolhimento de propostas e novas soluções

Para impulsionar os negócios durante a feira, o acolhimento de intenções de propostas de financiamento pode ser realizado pela plataforma Broto de forma rápida e simples:

O Broto apresenta novidades, com a disponibilização na plataforma de opção de consulta à tabela Fipe de preços de máquinas agrícolas usadas. Com a solução, o Broto facilita a jornada dos produtores rurais que estão pesquisando tratores e colheitadeiras usadas no ambiente digital, auxiliando na tomada de decisão.

Para consultar, acesse a página do Broto e clique em “Tratores, Colheitadeiras e Produtos Usados”. O cliente será direcionado para a ferramenta da Fipe. Nela, ao indicar marca, modelo e ano do trator ou colheitadeira, visualiza o preço médio da máquina no mercado nacional.

O portfólio de produtos anunciados no Broto está ainda mais amplo, passando a oferecer novas opções para os clientes investirem em seus negócios com comodidade e segurança. A loja do Broto conta com três novas categorias: Pecuária, Peças Agrícolas, e Transporte e Mobilidade. Atualmente, a vitrine virtual da plataforma conta com mais de 5 mil produtos e serviços.

Registro Cartorário Eletrônico – Cédula de Produto Rural (CPR)

O Banco do Brasil consolida sua oferta de soluções digitais durante o Show Rural 2023, com o lançamento do registro cartorário eletrônico para operações de Cédula de Produto Rural (CPR). A solução, que já contemplava operações de custeio, passa a permitir aos produtores encaminharem o registro do financiamento no momento da contratação de forma digital, também, para as operações de CPR.

Agricultura Familiar – Pronaf

Para ampliar o apoio aos pequenos produtores da agricultura familiar, o Banco do Brasil celebra a contratação de operações no âmbito do Pronaf para aquisição de tratores, reforma de instalações produtivas e aquisição de imóvel rural no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

Fonte: Banco do Brasil

Funcionários do Banco do Brasil devem fazer declaração no e-Patri

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Funcionários da ativa do Banco do Brasil foram orientados, em recente comunicado interno, sobre a obrigação de fazerem a declaração anual de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ao Sistema eletrônico de Informações Patrimoniais e de Conflitos de Interesses (e-Patri).

Nesse mesmo comunicado da Diretoria de Gestão e Cultura de Pessoas (Dipes), os funcionários receberam o endereço do sistema e-Patri, com instruções de como fazer a declaração até o dia 28/02.

Vale destacar que essa é uma obrigação legal, em conformidade com o Decreto 10.571/2020. Dessa forma, todos os funcionários da administração pública, direta ou indiretamente, incluindo de empresas de economia mista como o BB, devem fazer a apresentação da Declaração de Bens e Rendas, referente aos anos-calendários 2020 e 2021.

Fonte: Agência ANABB

Agente de TI para o concurso Banco do Brasil: salário quase dobra em 6 meses

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Uma das funções contempladas para o concurso Banco do Brasil, que está com edital em andamento, é a de Agente de Tecnologia. O cargo exige apenas formação em nível médio e é uma das grandes oportunidades para o concurseiro que busca uma oportunidade.

Nesta matéria você encontra todos os detalhes sobre a progressão de carreira, vantagens e salários que quase dobram em seis meses de atuação.

De acordo com o edital de abertura do concurso Banco do Brasil, os salários iniciais foram estipulados nos valores de R$ 3.622,23. As jornadas são de 30 horas semanais, ou seja, 6 horas por dia.

A carreira de Agente de Tecnologia do BB inicia na aprovação no certame, onde o aprovado assume a função de escriturário.

Após três meses de estágio probatório segue para período de Trainee, de mais três meses, e a partir daí pode pleitear ascensão na carreira, a depender do desempenho. Confira a estrutura:

Se considerarmos o total cash, que é a soma dos benefícios que você pode receber por ano no cargo, as remunerações médias mensais são de:

Escriturário – R$ 8.719,62
Trainee – R$ 13.511,16
Assessor de TI III – R$ 15.767,89

Perceba que em um período de seis meses (de escriturário a assessor), os salários quase atingem o dobro do quantitativo.

Atenção: estes valores são referentes aos salários brutos e nestes cálculos estão compostas a remuneração fixa, possíveis bônus e outros benefícios.

Fonte: Direção Concursos

 

Em vigor, novo regulamento do Previ Futuro traz vantagens aos associados

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Os associados do Previ Futuro já começam a obter vantagens com a entrada em vigor em 1º de janeiro das mudanças no regulamento do plano. No primeiro mês, cinco associados conseguiram se aposentar com apenas 10 anos de contribuição. Pelo antigo regulamento, a Renda Mensal de Aposentadoria só poderia ser obtida a partir de 15 anos de contribuição.

“A redução do tempo de contribuição de 15 para 10 anos para requerer aposentadoria é uma antiga reivindicação dos associados do Previ Futuro que incluímos no novo regulamento após uma longa negociação com o banco e com a Previc, a superintendência nacional de previdência complementar”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade.

O novo regulamento também permite o resgate de até 80% da reserva patronal (além da reserva individual) no desligamento do plano e a possibilidade de o participante em BPD (Benefício Proporcional Diferido) requerer Renda Mensal de Aposentadoria a partir dos 50 anos, mesmo não estando aposentado pelo INSS.

Outra alteração reduz o percentual mínimo de contribuição esporádica (a chamada 2C) de 20% para 5% e a possibilidade de resgatar, além da reserva individual, até 80% da reserva patronal conforme o tempo de contribuição ao plano. A regra para resgate da reserva patronal em caso de desligamento do BB será de 10% no mínimo, mais 3,5% por ano de contribuição.

“Isso amplia bastante a possibilidade de mais associados aderirem à 2C, trazendo assim mais contribuições para o plano. E é sempre importante lembrar que a contribuição para a parte 2C não tem taxa de carregamento”, ressalta Wagner.

Fonte: Associados Previ

“Bancos não precisam de juros altos para ter lucro”, diz presidente da Febraban

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Na semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a independência do Banco Central e os juros altos, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, saiu em defesa dos bancos e disse que as instituições financeiras não precisam de juros altos para lucrar.

“Os bancos não precisam de juros altos para ter lucro. O que precisamos é de uma agenda para reduzir o custo de crédito. Os juros precisam baixar e isso não depende só dos bancos”, disse Sidney em evento do grupo Lide em Lisboa.

O presidente da Febraban não fez referência direta às críticas recentes de Lula sobre o alto patamar dos juros básicos da economia, mas defendeu que os bancos têm spreads altos (diferença entre os juros pagos na captação e cobrados nos empréstimos) por causa do nível elevado de inadimplência e da dificuldade de execução de garantias.

“É muito caro no Brasil tomar crédito. Temos que sair da posição vergonhosa de ser o setor bancário que menos recupera garantias no mundo”, afirmou Sidney.

O presidente da Febraban disse que bancos defendem juros e empréstimos menores para democratizar o acesso ao crédito no país e acrescentou que o “setor bancário está fazendo sua parte”, concedendo cerca de R$ 15 trilhões em empréstimos.

Sobre a parte que caberia ao governo, Sidney enfatizou a necessidade de encaminhamento das reformas administrativa e tributária. Sobre a reforma tributária especificamente, disse que é essencial que a proposta passe também pela reforma do consumo.

Ele abriu o discurso dizendo que o setor privado pode contribuir com o governo oferecendo uma proposta para o novo arcabouço fiscal, o conjunto de regras que regem as contas públicas.

“Precisamos, sim, ser protagonistas. Podemos oferecer proposta de arcabouço fiscal. Falamos tanto de responsabilidade fiscal. Não estou defendendo que haja uma corrida desesperada para que consigamos fazer com que a dívida pública se sustente […]. Não vejo oposição entre social e fiscal”, disse.

Fonte: CNN Brasil

Entenda por que o rombo nas Americanas pode impactar PLR de bancários

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A Americanas S.A. (Americanas), uma das maiores empresas do varejo brasileiro, divulgou, em 11 de janeiro, Fato Relevante ao mercado e aos acionistas para informar a identificação de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores, inclusive 2022, estimadas em cerca de R$ 20 bilhões.

Segundo o texto, os problemas estariam vinculados à “existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima (R$ 20 bilhões), nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras”.

Entre os credores da Americanas – enviada pela empresa no decorrer do processo de recuperação judicial –, estão alguns dos maiores bancos do país. Merecem destaque: Deutsche Bank (R$ 5,2 bilhões de crédito); Bradesco (R$ 4,5 bilhões de crédito); Santander Brasil (R$ 3,6 bilhões); BTG Pactual (R$ 3,5 bilhões); Votorantim (R$ 3,2 bilhões); Itaú Unibanco (R$ 2,7 bilhões); Safra (R$ 2,5 bilhões); Banco do Brasil (R$ 1,3 bilhão) e Caixa Econômica Federal (R$ 501 milhões).

O primeiro potencial impacto é nos resultados financeiros dos bancos, na medida em que o atraso no pagamento ou mesmo o não recebimento de partes da dívida das Americanas fará com que as instituições financeiras elevem os níveis de provisão para devedores duvidosos (PDD), o que afetará de forma negativa os lucros dos bancos credores.

Segundo relatório da XP Investimentos, esse impacto negativo pode ser da ordem de 20 a 30% no caso dos bancos mais expostos, como BTG, Santander e Bradesco e, de cerca de 10%, nos casos de Itaú e Banco do Brasil. O relatório aponta que os níveis de PDD dos cinco grandes bancos de capital aberto podem chegar a cerca de R$ 8 bilhões.

O Santander divulgou seu balanço na última quinta-feira 2 e elevou as provisões para devedores duvidosos, o que fez o lucro do banco de 2022 cair 21% em relação a 2021.

Cenários semelhantes foram observados no setor bancário brasileiro em 2016, na esteira da quebra de empresas em decorrência da operação Lava Jato e, em 2020, em função das incertezas econômicas ocasionadas pela pandemia de covid-19.

Estes eventos alertam também para o risco de as instituições financeiras buscarem recompor a lucratividade com base na redução de despesas administrativas e de pessoal, o que pode significar uma intensificação no fechamento de agências bancárias e nova onda de demissões de bancários.

“Existe uma extensa lista de credores e fornecedores em torno das atividades das Americanas, milhares de empresas e um contingente estimado em mais de 100 mil trabalhadores empregados, que podem ser impactados ao longo do processo de recuperação judicial. É urgente que sejam articuladas ações para apuração das responsabilidades, e ter transparência em todo o processo e diálogo no sentido de garantir a manutenção dos postos de trabalho e dos direitos trabalhistas”, diz Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Brasil tem o menor número de agências bancárias da série histórica

Publicado em: 03/02/2023

O Brasil fechou 394 agências bancárias em 2022. O país tinha 17.908 unidades em dezembro do ano passado, o menor número anual da série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 2007. A diminuição foi puxada pelos principais bancos privados do país (Bradesco, Santander Brasil e Itaú), que encerraram as atividades de 377 agências. O BB (Banco do Brasil) instalou mais 3 unidades no ano passado, enquanto a Caixa Econômica Federal não fez alterações. Os bancos menores fecharam 20 unidades em 2022.

Os cortes nas estruturas físicas das empresas se devem à digitalização do setor financeiro. As modalidades de pagamentos e transferências reduziram significativamente a necessidade da ida de consumidores às agências bancárias. Um exemplo disso é o Pix, que, desde março de 2021, é o instrumento de pagamento mais utilizado no país –ainda que não movimente valores maiores que boletos e outras transferências interbancárias.

A ferramenta de pagamento instantâneo foi lançada em novembro de 2020 e se popularizou mais do que o esperado pelo Banco Central. O Pix acelerou o fim de parte das agências bancárias. Cinco anos antes, em 2017, o Brasil tinha 21.833 agências bancárias. Caiu 3.925 até 2022.

Depois da pandemia, os grandes bancos fecharam 2.563 unidades. Eram 17.920 em fevereiro de 2020. Caiu para 15.357 em dezembro de 2022. Só o Bradesco eliminou 1.599 unidades. O Itaú, 416.

DIGITALIZAÇÃO DO MERCADO

O mercado também aderiu aos bancos digitais que quase não têm agências. Um deles é o Nubank, que conta com 3 escritórios para funcionários e detém 70 milhões de clientes no Brasil, mais do que o Santander Brasil (62,03 milhões). Se somar a clientela de Nubank, Banco Original (47,99 milhões), Banco Inter (23,22 milhões), C6 Bank (22,91 milhões), há 163,2 milhões de contas cadastradas.

Em 2022, a instituição financeira que mais tinha agências bancárias era o Banco do Brasil, com 3.983 unidades. A estatal atende 74,1 milhões de clientes.  Já a Caixa tem 148 milhões de contas cadastradas, mas tinha menos unidades no ano passado: 3.372.

Saiba quais bancos têm mais consumidores em proporção ao número de unidades:
• Banco do Brasil – 18.600 por agência;
• Santander Brasil – 24.100 por agência;
• Bradesco – 35.800 por agência;
• Itaú – 38.300 mil por agência;
• Caixa – 43.900 mil por agência.

O QUE DIZEM OS BANCOS

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que as instituições financeiras estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, com maior utilização dos canais digitais, que oferecem mais comodidade.
Dados da federação indicam que o número de postos para atendimento bancário tem se mantido estável ao longo dos anos. Passou de 37.800 em 2020 para 37.500 em 2021.

“O avanço dos serviços digitais tem levado as instituições financeiras a contratar um grande volume de profissionais, especialmente em áreas como TI e segurança contra fraudes digitais, por exemplo”, disse a Febraban. Leia a íntegra do comunicado (20 KB).

• Banco do Brasil:

“O BB estuda continuamente as melhores soluções para equilibrar a capacidade operacional das suas dependências, buscando a melhor experiência para o cliente, resultando em maior satisfação, além de ter participação fundamental no crescimento econômico das praças onde atua. Nesse sentido, ajustes pontuais na topologia da rede BB são efetuados de forma constante, visando a adequação da força de atendimento nas dependências bancárias.”

“Além da contínua mudança do perfil e comportamento do consumidor observada ao longo do tempo, a pandemia impulsionou o uso de soluções e canais digitais, acelerando de forma exponencial a quantidade de adeptos às soluções de atendimento remoto, especialmente quanto às demandas transacionais. O Banco do Brasil busca estar disponível para seus clientes nos canais de sua preferência, seja de forma presencial ou remota. As unidades de atendimento presencial são constantemente adequadas para se adaptar à variação do volume de atendimentos realizados, de forma a estarem prontas para prestar atendimento de excelência aos clientes BB.”

• Bradesco:

O banco disse que possuía 2.871 agências em setembro de 2022, e que o número de dezembro será divulgado no próximo balanço. Leia o que disse sobre o mercado:

“O Bradesco tem promovido uma mudança estrutural em seu modelo de atendimento, transformando parte de suas agências em unidades de consultoria de negócios, tanto para investimentos como para empréstimos a pessoas físicas e jurídicas.”

Dentro desse processo de otimização, algumas agências passaram por uma adequação do seu tamanho físico e outras por uma fusão de unidades sobrepostas, como, por exemplo, aquelas localizadas a poucos metros uma da outra. A transformação do modelo de atendimento e otimização da presença física permite ao Bradesco maior eficiência na gestão de seus custos. Os clientes continuam contando com uma ampla presença física em todo o país.”

“O banco está presente em todos os municípios do Brasil através de sua rede de agências, unidades de negócios e correspondentes bancários que possuem a mais atualizada tecnologia financeira para prestação de serviços. Vale acrescentar que atualmente 98% das transações são feitas pelos canais digitais do banco.”

• Itaú:

“As agências físicas do Itaú Unibanco em todo o Brasil seguem cumprindo papel relevante como espaços mais humanizados de relacionamento e consultoria. O atendimento presencial continua sendo peça importante no processo de transformação pelo qual o banco passa e ocorre cada vez mais integrado ao digital – para que o cliente tenha um atendimento de qualidade por meio de qualquer um deles e defina, com base em suas próprias demandas, quando deve acionar um ou outro. Neste contexto, e diante do aumento da procura por atendimento em outros canais, como internet, celular e agências digitais, o banco avalia constantemente a adequação de sua rede de agências às novas necessidades dos clientes.”

• Santander Brasil:

“Para o Santander, a aceleração da transformação digital trouxe avanços no modo de servir um cliente que quer ser atendido com excelência como, quando e onde estiver. De 2019 a outubro 2022, o Banco registrou um crescimento de 56% no número de clientes que acessam algum canal digital (internet banking e mobile) – em média, são mais de 535 milhões de acessos on-line ao mês. Isso trouxe mais eficiência e comodidade aos consumidores, permitindo a readequação da rede de agências, abrindo espaço para a ampliação do atendimento remoto e da presença física do Banco no interior do Brasil, onde há potencial para receber novas lojas.”

“Em 2022, grande parte da redução no número de pontos de atendimento se deveu à consolidação de códigos de agências no Banco Central e não ao fechamento de endereços. Somente em 2021, foram abertas 120 lojas Santander e, até o final do terceiro trimestre de 2022, foram inauguradas 35.”

• Caixa Econômica Federal:
“A CAIXA está presente em mais de 99% dos municípios brasileiros, com 53,3 mil pontos de atendimento, sendo a instituição financeira com maior capilaridade no país.”

“A rede de atendimento do banco contava em 31/12/2022 com cerca de 4,3 mil unidades próprias de atendimento, sendo 3.372 agências e 926 pontos de atendimento. Em 2021, eram 4,28 mil unidades de atendimento (3.372 agências e 910 postos de atendimento); e em 2020, eram 4,17 mil (3.372 agências e 797 postos de atendimento).”

“O processo de abertura de novas unidades para a Rede de Atendimento CAIXA avalia, além dos critérios do banco comercial, a promoção da inclusão social, bancária e digital da população brasileira.”

Fonte: Poder 360

Banco do Brasil e Itaú devem repetir bons números no quarto trimestre

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Os resultados dos grandes bancos listados na Bolsa brasileira, referentes ao período entre outubro e dezembro de 2022, vão reforçar tendências vistas no trimestre anterior, de acordo com os analistas. De maneira geral, as receitas das instituições financeiras devem continuar crescendo, impulsionadas pelas taxas de juros, que seguem elevadas e continuarão assim por mais tempo. Por outro lado, o mercado vai estar de olho nas provisões para empréstimos inadimplentes dos “bancões”, sobretudo após a recuperação judicial das Americanas (AMER3).

A equipe de análise da XP acredita que os bancos tenham se mantido resilientes no quarto trimestre de 2022 e espera sólido crescimento de carteira, com um aumento apenas marginal da inadimplência. As preferências da XP no setor são Itaú (ITUB4) e Banco de Brasil (BBAS3) e, segundo a casa, ambas as instituições financeiras devem ser destaques positivos na temporada.

“Incrementos marginais na inadimplência dos bancos devem ter um impacto assimétrico nos resultados do 4T22, com um impacto menor no Itaú e no Banco do Brasil, devido ao portfólio mais defensivo das suas carteira, e índices de cobertura mais elevados em comparação aos pares”, escreveram os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães.

Assim sendo, a previsão é que Itaú e BB continuem liderando o segmento em termos de rentabilidade, “apresentando impactos apenas marginais, em decorrência do ambiente desafiador em seu ROE”.

Eles também acreditam que a margem com mercado de Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Santander deve se manter pressionada pelas altas taxas de juros no longo prazo – efeito que deve perdurar pelos próximos trimestres.

O UBS BB, em relatório assinado pelas analistas Thiago Batista e Olavo Arthuzo, afirma esperar que a qualidade de crédito dos bancos continue se deteriorando no quarto trimestre. “Mas agora, a qualidade do segmento corporativo estará no radar”, afirma a equipe de análise.

O banco observa que a taxa de inadimplência de empréstimos para grandes corporações está no menor nível histórico, mas há diversos sinais de que os ventos favoráveis ao segmento estão acabando.

“A combinação de juros altos (por um longo período) e uma expansão modesta do PIB deve levar a mais eventos negativos nos próximos trimestres”, escreveram Batista e Arthuzo. Eles citam a recuperação judicial de Americanas como um dos maiores exemplos, mas os empréstimos vencidos das grandes empresas também devem aumentar daqui para frente.

Os analistas do UBS BB não descartam que os grandes bancos possam lançar despesas com provisões referentes a Americanas já nos balanços do quarto trimestre de 2022, mesmo o evento tendo ocorrido em janeiro deste ano.

Os analistas da Moody’s também acreditam que os balanços dos bancos sejam enfraquecidos pelas provisões relacionadas à varejista, tanto os do quarto trimestre de 2022 quanto os do primeiro trimestre de 2023.

“Dada a materialidade deste caso, os bancos provavelmente incorporarão provisões iniciais para Americanas nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2022”, escreveram.

“Acreditamos que esse seja um tema para 2023, mas não seria uma surpresa para nós se alguns bancos começassem a provisioná-lo já no 4T22”, diz o JP Morgan em relatório.

Em relação ao crédito para pequenas e médias empresas, a inadimplência segue bem abaixo da média, mas uma deterioração no futuro não deve ser descartada, segundo o UBS BB.

“Observa-se que, apesar do nível incomumente baixo de inadimplência corporativa, os bancos mantiveram um nível decente de provisões, já que empréstimos de alto risco se mantiveram em níveis elevados”, escreveram os analistas.

De acordo com o UBS BB, caso a taxa de inadimplência das grandes corporações volte às médias históricas, os bancos teriam de provisionar 100% desses empréstimos – nesse caso, as instituições financeiras precisariam provisionar R$ 7,3 bilhões. Se a inadimplência chegar às máximas históricas, os bancos teriam de provisionar mais de R$ 20 bilhões, nos cálculos dos analistas do UBS BB.

O Bradesco BBI acredita que os resultados dos bancos no quarto trimestre apresentem tendências semelhantes às vistas no terceiro – crescimento sólido da receita com juros, enquanto as provisões devem continuar aumentando, diante da deterioração do portfólio de empréstimos pessoais. O banco não incluiu o impacto da exposição às Americanas em suas estimativas.

O BBI também espera que os bancos apresentem projeções conservadoras para 2023, sobretudo em termos de crescimento de lucro. Para a equipe do analista Gustavo Schroden, a qualidade dos ativos continua sendo um risco para este ano, tanto na parte de empréstimos individuais quanto crédito corporativo. A perspectiva de desaceleração da economia também deve ser embutida no guidance das instituições financeiras.

De maneira geral, o BBI acredita que haverá uma desaceleração, sobretudo, em empréstimos pessoais e cartões de crédito. Um mix mais conservador deve ofuscar parte das receitas esperadas com juros ainda em patamares elevados. E as provisões para inadimplência tendem a crescer em uma velocidade maior que a da carteira de empréstimos em si. Investimentos em tecnologia e salários mais altos, por outro lado, devem aumentar custos operacionais das instituições financeiras este ano.

Veja a seguir, o que os analistas esperam para os resultados Banco do Brasil referentes ao quarto trimestre de 2022.

Banco do Brasil: receita com juros deve impulsionar lucros

O BB será o último entre os grandes bancos a divulgar resultados referentes ao quarto trimestre de 2022. O balanço vai ser apresentado no próximo dia 13 de fevereiro, após o fechamento dos mercados. O consenso Refinitiv aponta para lucro líquido de R$ 8,073 bilhões, alta de 36,13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nas previsões da XP, a carteira do crédito do banco deve apresentar forte crescimento, impulsionado pelo crédito rural, que ultrapassou R$ 300 bilhões.

A XP projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,2 bilhões no trimestre, uma alta de 53% em bases anuais e de 1% na comparação trimestral. O retorno sobre patrimônio líquido do banco (ROE), que terminou o terceiro trimestre em 19%, deve alcançar os 20% ao final do quarto tri. Um ano antes, o ROE estava em 15%.

Nos cálculos da casa, a margem financeira bruta (NII) do Banco do Brasil deve alcançar R$ 19,813 bilhões no quarto trimestre, alta de 34% na comparação com um antes e de 1% frente ao terceiro tri. O número tende a ser impulsionado por spreads e resultados de tesouraria mais fortes.

A XP também espera um aumento de 12% nas receitas com serviços, em bases anuais, para R$ 8,760 bilhões.

Sobre a taxa de inadimplência, a XP prevê um aumento marginal de 16 pontos-base para 2,5%, “ainda sendo a menor entre seus pares, refletindo o perfil defensivo de sua carteira”. Apesar do aumento da inadimplência, os analistas da casa preveem um aumento no índice de cobertura para 240%.

“Este nível de cobertura saudável reforça a solidez de seu balanço e o baixo risco de um aumento abrupto do provisionamento pressionando seus resultados no curto prazo”, escreveram Manda e Guimarães.

O Bradesco BBI acredita que o lucro do BB no quarto trimestre será amparado por um forte crescimento nas receitas com juros.

“O Banco do Brasil deve apresentar mais um um conjunto de resultados sólidos, apoiado pelo forte crescimento das receitas com juros, enquanto as provisões devem se manter relativamente estáveis, ainda que a inadimplência continua se deteriorando pelo lado dos empréstimos pessoais”, escreveram os analistas.

As receitas com juros estimadas pelo BBI para o Banco do Brasil estão em R$ 19,660 bilhões no quarto trimestre. Já as provisões, em R$ 5,108 bilhões. O lucro líquido recorrente, nos cálculos dos analistas, cresceram de R$ 5,930 bilhões no terceiro trimestre para R$ 7,882 bilhões no quarto. O ROAE deve ficar em 20,1%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

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O CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, o Banco do Brasil (BBAS3) segue dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

Sobre o agronegócio, a tese também contempla um otimismo com commodities agrícolas dado o cenário de reabertura na China.

“Falando do agro, temos um cenário na China em que o governo influencia muito e, agora, deve ter um estímulo na reabertura pós-covid, ocasionando um cenário não só benéfico para commodities como minério, mas também soja, carne e outras vinculadas à comida e alimento – e o Brasil é justamente o player mais competitivo do planeta nesse setor”, explica.

Ao ser questionado sobre o impacto da inadimplência no setor – que fez ações do Bradesco (BBDC4) afundarem na última temporada de balanços – o especialista da Suno Asset destaca que o Banco do Brasil deve ser menos afetado.

“O BB tem esse ‘grande cliente’ que é o agro. A inadimplência deve aumentar na margem, mas dentre os bancos ele segue sendo o mais bem posicionado.

Banco do Brasil é tech

Além das vantagens competitivas no agronegócio, o gestor também destaca que a parte de digitalização do banco melhorou e o coloca patamar igual ou superior do que o de fintechs.

“A área de investimentos e o nicho digital eram pontos que os investidores mais olhavam, e o Banco do Brasil tem um aplicativo muito utilizado e que é mais bem avaliado do que o Nubank, por exemplo, que é um queridinho de muitos usuários; apesar de a nota [nas lojas de apps] do Nubank ser um pouco maior, o número de avaliações ainda é mais restrito”

Dividendos de BBAS3

Além da exposição ao crédito mais ‘seguro’, outros analistas consultados pelo Suno Notícias destacaram as altas projeções de dividend yield (DY) para os ativos.

Nas projeções da XP, o BB deve ser o maior pagador de dividendos do seu setor neste ano e no próximo.

Segundo dados do Status Invest, os dividendos do Banco do Brasil representam um DY de cerca de 10,2%.

Isso porque foram R$ 4,17 pagos por ação ordinária do Banco do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Terra

Banco do Brasil: GDP não pode ser usada para punir bancário

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Desde 2016, bancários e bancárias do Banco do Brasil percebem que o banco vem implementando uma política cruel de descomissionamento de seus empregados com a justificativa de adequação de seus quadros. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, em um primeiro momento, o processo de descomissionamento se deu sob o argumento de reestruturação e atingiu, em sua maioria, empregados que já exerciam função comissionada por mais de dez anos.

Desde o primeiro momento, a entidade se posicionou contrária à redução de remuneração dos descomissionados que exerciam função comissionada por mais de dez anos e obteve inúmeras vitórias em processos individuais e, inclusive, em demanda coletiva proposta. Segundo o advogado do Sindicato, Breno Vargas, o Banco do Brasil alterou a sua estratégia. “Começou a fazer o descomissionamento por alegado desempenho insatisfatório, usando um instrumento que servia para procurar melhorar o desempenho de seus trabalhadores e trabalhadoras para justificar. O banco passou a usar a GDP, um instrumento de avaliação do empregado, para justificar o descomissionamento”, explica Vargas.

Para tanto, conta o advogado, o Banco do Brasil alterou os critérios utilizados na avaliação. Fundamentalmente, a GDP era uma avaliação feita pelo superior, pelos pares, subordinados e pelo próprio empregado. Era uma avaliação que servia para aperfeiçoar o trabalho e impedia o assédio estrutural no processo. “O banco alterou o processo e passou a dar para a avaliação do superior um peso de decisão. Ao mesmo tempo, passou a orientar os gestores a procederem avaliações negativas para os empregados que precisavam ser descomissionados”, afirma.

O SindBancários denunciou a prática de assédio moral relacionada à utilização da GDP – Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados, criada para auxiliar no desenvolvimento dos funcionários com o intuito de melhorar seu desempenho. Em ato no ano passado, o movimento sindical alertou aos empregados sobre a utilização da GDP de forma distorcida pelo banco.

Descomissionamento após 40 anos

Em meio a esse cenário, veio à tona o caso de um bancário, Gerente de Segmento do PSO, com mais de 40 anos de banco e quase 35 anos de função comissionada. O gerente, com carreira irretocável, reconhecida pelo próprio banco através de sua rápida e constante ascensão, bem como pelos colegas, que sempre demonstraram respeito e admiração pelo seu trabalho, foi descomissionado por um alegado desempenho insatisfatório.

Segundo a assessoria jurídica do sindicato, o caminho foi a busca pelo judiciário. E a resposta veio de forma didática. A Dra. Simone Paese, juíza da 19ª. Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedeu uma antecipação de tutela, determinando a manutenção da remuneração deste trabalhador injustamente descomissionado.

Confira a transcrição de parte da decisão que concedeu a liminar:

“Some-se a isso, a discussão existente acerca da última avaliaçãodo autor, que, após mais de 35 anos no Banco com avaliações positivas e que, inclusive, deram margem a galgar relevantes posições na instituição, mereceu um conceito insatisfatório.

Sem adentrar nessa questão, que é por demais complexa e merece maior exame e atenção na instrução probatória, mas apenas para a fundamentação, faz-se necessário ressaltar que houve alteração nos critérios de avaliação e que, mesmo sendo “cruzada”, isto é, do superior hierárquico, dos subordinados e de seus pares, não parece justo que a palavra final seja de apenas um desses segmentos, pois a soma de todos os demais percentuais (mesmo que muito positivos) não chegam ao percentual de quem decide, unipessoalmente. Isso não é paritário e está longe de ser justo, consubstanciando, isto sim, critério hábil a esse tipo de prática, que apenas prejudica o trabalhador à revelia de outras posições.

O reclamado traz, a título de amostragem, o resultado das avaliações, sem atentar que em muitas das sugestões/orientações (em 2021, por exemplo), o banco sequer estava atuando a pleno no mercado, em razão da pandemia, o que é público e notório, inclusive aqui mesmo, no prédio da Justiça do Trabalho, onde não havia atendimento integral e funcionários em número suficiente para responder atodas as demandas.

Não se pode “cobrar”, assim, de um funcionário admitido em 1979, com 35 de exercício de função de confiança e reportado ao cargo comissionado inúmeras vezes – certamente por seu bom desempenho – , que no curso ou logo após o final do grande isolamento social causado pela pandemia do COVID-19, por exemplo, cumprisse à risca de forma imediata, o contido nos relatórios de manutenção predial, em razão de postos em desacordo com o “esperado” pelo banco, ou acionamento de carro oficina, utilização de verbas de pequeno vulto ou equipe residente.

É pequeno o argumento para suprimir dos ganhos de quem trabalha há 43 anos no Banco, parte relevante de sua contraprestação pelo trabalho, ao que tudo indica, prestado a contento até a novel forma de avaliação criada pelo réu.”

O diretor do SindBancários Ronaldo Zeni comemorou a decisão: “Este caso é importante. A gente sempre defendeu que as avaliações não podem servir para descomissionar empregados que tem uma história no banco, especialmente quando estas avaliações são decididas pela gestão, em clara alteração de critérios até então adotados e violando direitos dos empregados e empregadas”. Zeni finaliza dizendo que “a GDP sempre serviu como ferramenta de aperfeiçoamento, nunca como ferramenta de punição do trabalho.”

Para a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres, é muito importante esse reconhecimento sobre a forma injusta que o bancário do BB vem sendo tratado. “A GDP está sendo deturpada no seu objetivo de contribuir com o desenvolvimento do funcionário, sendo usada como ferramenta de assédio e punição. Essa decisão nos fortalece a manter a vigilância e a denúncia desses casos”, destacou a dirigente.

Fonte: SindBancários, com informações da Assessoria Jurídica

 

Banco do Brasil fará concurso para contratar PCD, determina TCU

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Decisão unânime do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Banco do Brasil realize concurso público para a contratação de pessoas com deficiência (PCD). Isso acontece porque a estatal, segundo o órgão de controle, está em desconformidade com a Lei 8.213/1991, que estabelece uma cota mínima para esse público no quadro de funcionários das empresas, a depender do seu porte.

Dessa forma, o TCU determinou que a estatal realize um novo concurso público para o provimento de vagas e a formação de cadastro reserva exclusivamente para pessoas com deficiência, até que seja atingido o percentual mínimo de ocupação previsto em lei. A seleção poderá ser feita paralelamente ou alternadamente aos concursos gerais.

Além disso, o Banco do Brasil terá que divulgar em seu portal informações atualizadas sobre o total de postos de trabalho ocupados na entidade. No quadro informacional, deverá ser especificado o percentual ocupado por pessoas com deficiência, habilitadas, ou beneficiários reabilitados da Previdência Social.

A relatoria do processo foi do ministro Aroldo Cedraz. O plano de ação para a implementação das determinações deve ser encaminhado pela empresa ao TCU no prazo de 90 dias.
O que diz a lei:

O art. 93 da lei 8.213/1991 determina que empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas. A obrigação segue esta proporção:

  • Para empresas com até 200 empregados: 2%
  • Para empresas com 201 a 500 empregados: 3%
  • Para empresas com 501 a 1.000 empregados: 4%
  • Para empresas 1.001 ou mais funcionários: 5%.

Fonte: Metrópoles

 

Teleatendente terceirizada consegue enquadramento como bancária do BB

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O Banco do Brasil foi condenado subsidiariamente a pagar as verbas garantidas à categoria dos bancários a empregada terceirizada que prestava serviços de atendente de telemarketing pela empresa Mobitel S.A. O banco recorreu, mas a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso, entendendo que a empregada desempenhava atividades tipicamente bancárias, devendo, portanto, ser mantida a decisão que condenou o banco.

Foi esse também o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), que impôs a condenação ao banco, afirmando que a empregada tem os mesmos direitos assegurados aos bancários. No entendimento da empregadora, o trabalho da teleatendente se limitava a prestar informações básicas aos clientes do banco, tomador do serviço.

Ao examinar o agravo, o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator, afirmou que, para se chegar a conclusão diferente da adotada pelo TRT no sentido de que as atividades desempenhadas pela teleatendente eram tipicamente bancárias, seria necessário reexaminar as provas constantes dos autos, o que não é possível nessa instância extraordinária, nos termos da Súmula 126 do TST.

Atividade fim

O ministro Mauricio Godinho Delgado seguiu o voto do relator, acrescentando que a prova colocada no acórdão regional é muito clara ao demonstrar que, embora submetida a uma chefia imediata da empresa prestadora de serviço, a empregada exercia função fundamental para o banco. O magistrado disse que hoje se resolve tudo pela internet ou pelo telefone, ou, então, tem de se agendar um horário para ir à agência. Assim, quem está do outro lado da linha está exercendo atividade fundamental para o banco. “O cliente não quer nem saber se é uma empresa ‘x’ ou banco ‘y’ que está atendendo”, observou. “Se for mal atendido, obviamente que o responsável é o banco”.

“Antigamente essa função era exercida diretamente pelos bancos, só que os bancos decidiram terceirizar. É a terceirização de atividade fim”, afirmou Godinho Delgado, esclarecendo que se trata de uma atividade fundamental. “Sem ela o banco não existe, porque precisa de cliente, é claro”.

Também seguindo o voto do relator, o ministro Alberto Bresciani destacou o fato de haver prova testemunhal e afirmações do próprio preposto que evidenciam a existência de funcionários do banco que desenvolviam as mesmas funções realizadas pela empregada terceirizada.

Assim, a decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisum

BB é reconhecido como banco mais sustentável da América do Sul pela segunda vez

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O Banco do Brasil recebeu pela segunda vez consecutiva o título de Banco Mais Sustentável da América do Sul, pela Capital Finance International (CFI.co). O prêmio contou com a votação de leitores, assinantes e funcionários do periódico inglês CFI.co, além de entidades como o Grupo Banco Mundial, órgãos da ONU e da União Europeia. O BB também foi líder no prêmio em 2021, e em 2016 venceu na categoria de Melhor Equipe de Gestão ESG Brasil.

A premiação busca identificar lideranças bancárias que enfrentam demandas de criação de valor para os acionistas e que fornecem atendimento ao cliente de forma sustentável, com produtos que ofereçam oportunidades de inovação e crescimento.

O painel de seleção do prêmio CFI.co usa uma ampla gama de critérios para apoiar nas decisões sobre a premiação, com base em informações coletadas pela própria equipe de pesquisa, como Criação de Valor e Inovação; Atendimento ao Cliente; Governança Corporativa; Liderança Executiva; Uso de Tecnologia; Responsabilidade Social; Estabilidade Financeira e Desempenho e Estratégia Climática.

Referência em sustentabilidade

Além da premiação feita pela Capital Finance Internacional, em janeiro de 2023, o Banco do Brasil também foi reconhecido pelo ranking Global 100 de 2023, da Corporate Knights, como o banco mais sustentável do Planeta pela quarta vez. O BB também foi a única empresa brasileira premiada, aparecendo na 15ª posição do ranking geral.

Saiba mais sobre o reconhecimento em: https://cfi.co/awards/banking/2023/banco-do-brasil-best-sustainable-bank-south-america-2022/

E saiba mais sobre a atuação do BB em sustentabilidade, aqui: bb.com.br/sustentabilidade

Sob sombra de Americanas, bancões devem somar R$ 23,4 bi de lucro

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Os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto devem mostrar lucro somado de R$ 23,411 bilhões no quarto trimestre de 2022, de acordo com a média das estimativas de oito casas (BTG Pactual, Credit Suisse, Bradesco BBI, Citi, Goldman Sachs, Safra, Santander e UBS BB) consultadas pela Coluna. A temporada de resultados começa nesta semana sob a sombra do caso Americanas, e analistas de mercado divergem sobre os possíveis impactos. O BTG Pactual, por exemplo, atualizou estimativas para incluir esse fator. O Credit Suisse, por sua vez, considera mais provável um provisionamento a partir do primeiro trimestre.

Previsão é de avanço de até 41% nos ganhos

O mercado espera que o BB e o Itaú tenham saltos de 41% e de 16% nos lucros, respectivamente, e antevê quedas de 38% e de 32% para Bradesco e Santander. Desde o ano passado, esperava-se que a temporada fosse desigual para os quatro bancos diante das exposições de cada um a pessoas físicas. A crise da Americanas intensificou essa previsão.
Bradesco é maior credor da varejista

Em termos nominais, o Bradesco é o banco com o maior saldo a receber da Americanas, de R$ 4,8 bilhões, enquanto em termos relativos, o Santander Brasil é o mais exposto, com 0,6% de sua carteira ligados à varejista, segundo cálculos da XP Investimentos. Itaú Unibanco e Banco do Brasil têm, respectivamente, R$ 2,8 bilhões e R$ 1,4 bilhão em créditos junto à empresa.

Provisões podem ser feitas já nos balanços do 4º tri

Alguns bancos consideram fazer provisões para os créditos da varejista já nos balanços do quarto trimestre, que começam a ser divulgados na próxima semana. Embora a recuperação judicial da Americanas tenha ocorrido em 2023, as instituições financeiras podem adiantar o provisionamento ao informar um fato subsequente.

O fato subsequente é uma forma de a empresa comunicar um fator relevante, que mude a posição financeira, mas que tenha acontecido após o período a que o balanço se refere. A Americanas teve o pedido de recuperação judicial aprovado no último dia 19, e a lista de credores coloca os bancos como os mais afetados, embora ainda seja alvo de disputa.

O BTG, que já havia calculado estimativas para os balanços dos bancos antes do caso Americanas, refez a conta para considerar que cada um deles fará uma provisão adicional já no fechamento contábil de 2022. A mudança derrubou as previsões em até 30% (caso do Bradesco), mas não mudou a estimativa dos analistas para o lucro do Banco do Brasil.

Fonte: Estadão

Sindicato dos Bancários reivindica antecipação do pagamento da PLR

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O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região enviou ofício para todos os bancos reivindicando que antecipem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A Convenção Coletiva de Trabalho determina que os bancos privados têm até 1º de março para fazer o pagamento.

Já para os bancos públicos, os prazos para pagamento da PLR são outros, previstos em acordos específicos. No caso da Caixa, o banco tem até 31 de março para fazer o crédito. Já em relação ao Banco do Brasil, o prazo previsto no acordo específico é em “até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos ou JCP-Juros sobre Capital Próprio aos acionistas”.

Entretanto, todos os anos o Sindicato reivindica que o pagamento da PLR seja antecipado, e muitas instituições financeiras assim o fazem.

“Sabemos que no início do ano, nos meses de janeiro e fevereiro, os trabalhadores precisam lidar com despesas extras como matrícula e material escolar dos filhos, IPVA, IPTU, entre outras. Portanto, o adiantamento do crédito da PLR, assim que fechado o balanço de cada banco, significa um reforço importante no orçamento familiar dos bancários. Por isso, o Sindicato, sensível aos anseios e necessidades da categoria, reivindicou em ofício o adiantamento da PLR”, diz Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

O valor que os bancários receberão é a segunda parcela da PLR 2022, descontado o valor pago como antecipação em setembro do ano passado. Com os balanços dos bancos no ano de 2022 sendo fechados e os resultados consolidados, cada instituição financeira já poderá calcular a PLR e realizar o crédito aos trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Concurso do Banco do Brasil tem 37 vagas para municípios do Sul de Minas

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O concurso público do Banco do Brasil está com 37 vagas abertas para a macrorregião de Pouso Alegre/Poços de Caldas e Varginha. Ao todo no país, são 6 mil vagas, quatro mil delas para início imediato. As inscrições estão abertas desde o dia 23 de dezembro de 2022 e serão encerradas em 24 de fevereiro de 2023. Para se candidatar é necessário ensino médio completo.

As inscrições podem ser feitas até 24 de fevereiro, na página da Fundação Cesgranrio, e custam R$ 50. As provas serão aplicadas em 23 de março em Pouso Alegre, Poços de Caldas e Varginha.

Para a microrregião de Pouso Alegre/ Poços de Caldas há 20 vagas abertas nas cidades de Bom Repouso, Borda Da Mata, Botelhos, Caldas, Cambuí, Estiva, Extrema, Heliodora, Inconfidentes, Lambari, Maria da Fé, Monte Sião, Passa Quatro, Poços De Caldas, Pouso Alegre e Silvanópolis.

Há 17 vagas para a microrregião de Varginha, que compreende as seguintes cidades: Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus Da Penha, Cabo Verde, Campo Do Meio, Coqueiral, Elói Mendes, Guapé, Itamogi, Jacuí, Monte Belo, Nova Resende, Santana Da Vargem, São Pedro Da União e Varginha.

O salário inicial é de R$ 3.622,23. Entre os benefícios estão: participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; acesso à plano de saúde, plano odontológico básico e à programas de educação e capacitação.

Fonte: Portal da Cidade

Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões de prefeitura por convênio descumprido

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O Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões da Prefeitura de Americana, no interior de São Paulo, por conta do descumprimento de convênios firmados em 2009 e 2012. A administração municipal teria deixado de abastecer um fundo de reserva utilizado para pagamento de débitos judiciais.

Os convênios permitiam que o banco antecipasse para a prefeitura 70% dos valores dos depósitos judiciais fiscais. Ou seja, mesmo antes de a Justiça decidir sobre os processos referentes a tributos municipais, a prefeitura recebia essa parte do valor em juízo.

No final do processo, se vencesse, a administração municipal receberia os outros 30%. Mas, em caso de derrota da prefeitura, o contribuinte envolvido no processo tinha direito a receber o valor integral. O dinheiro saía do fundo de reserva, que deveria ser abastecido pelo Executivo. Contudo, em determinado momento, o saldo do fundo passou a ser insuficiente para o pagamento aos contribuintes que venciam os processos.

Quando o Banco do Brasil entrou com a ação, em junho 2014, faltavam R$ 31,9 milhões para recomposição do fundo. Oito anos e meio depois, o valor atualizado é de R$ 49,4 milhões.

Houve dois convênios. O primeiro, assinado em 2009, era entre a administração municipal e a antiga Nossa Caixa, que depois acabou incorporada ao Banco do Brasil. O outro acordo, desta vez firmado com o Banco do Brasil, vigorou entre dezembro de 2012 e o final de 2013.

A prefeitura já foi condenada em primeira instância pela 2ª Vara Cível de Americana, em maio de 2018. Na ocasião, a Justiça concedeu tutela antecipada, ato que adianta os efeitos do julgamento – os efeitos, nesse caso, são o pagamento do valor devido.

O Executivo entrou com recurso, que está em análise no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo). Porém, como já obteve tutela antecipada, o Banco do Brasil moveu, no último dia 16, uma ação para cumprimento provisório da sentença, ou seja, para recebimento do valor determinado em primeira instância.

Procurada pela reportagem nesta sexta-feira, a prefeitura disse não ter sido notificada formalmente sobre o cumprimento de sentença e apontou que, assim que for, se manifestará nos autos do processo.

Fonte: O Liberal

 

Previ: Políticas de Investimentos para o ciclo 2023-2029 foram aprovadas

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Quanto mais longa a viagem, mais detalhados devem ser os planos. Para uma entidade que tem como propósito cuidar do futuro das pessoas, é importante definir a direção a ser seguida. Os documentos que servem como bússola da gestão de ativos da Previ são as Políticas de Investimentos. Elas estabelecem as diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos da Entidade e são revisadas anualmente para um horizonte de sete anos.

As Políticas buscam atingir o equilíbrio ideal da relação risco e retorno, de acordo com o perfil do plano de benefícios. O objetivo é atingir a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, e dessa forma, garantir que os investimentos tenham o risco adequado e a liquidez necessária por meio de uma gestão eficiente, eficaz e inovadora.

Para cada plano, um caminho

Cada plano da Previ tem características próprias. O Plano 1 é o mais maduro – tem quase a totalidade de associados já recebendo benefícios, é fechado para novas admissões desse 1998 e tem R$ 223,83 bilhões em investimentos. Por isso, tem como referência o conceito de investimentos orientados ao passivo. Ou seja: são adotados parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano. Como explica a diretora de Planejamento Paula Goto:

“O Plano 1 tem muitas décadas de pagamento de benefício pela frente. Por isso, ao elaborar a Política procuramos o equilíbrio, com o alinhamento do prazo médio do passivo com o da rentabilidade dos investimentos. Ou seja: o casamento entre tudo o que a Previ precisa pagar aos associados com o desempenho que queremos que os investimentos tenham”.

Essa mesma linha também é seguida em outros dois planos da Previ: o da Carteira de Pecúlios (Capec) e o Plano de Gestão Administrativa (PGA). Já no Previ Futuro e no Previ Família, que são planos que estão em fase de acumulação, a referência é o conceito de busca por performance, que consiste na orientação dos investimentos para obtenção de melhor desempenho.

Investimento Responsável

Investimento Responsável e questões Ambientais, Sociais e de Governança são temas abordados pela Previ há vários anos, que vão muito além de um modismo corporativo. São boas práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade, além de melhorar também o retorno dos investimentos e dão longevidade às empresas. Por isso mesmo, a Previ incorporou a análise desses aspectos à tomada de decisões sobre seus investimentos.

Uma das principais diretrizes das Políticas de Investimento dos planos é a aderência aos princípios ASG. Na governança de investimentos da Previ, são realizadas análises levando em consideração o risco ASG – a possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de danos à imagem da Previ, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASG nos ativos do portfólio.

Desde o início de 2023 a Previ tem uma representação no board do PRI (Princípios para o Investimento Responsável), com a eleição do Diretor de Investimentos da Entidade, Denísio Liberato. É uma oportunidade para a Previ se conectar com a discussão da agenda ASG no espectro global e de retomar seu protagonismo na implementação dos Princípios, especialmente na América Latina, como explica Denísio:

“A Previ já exerce uma influência local naturalmente, que deve se intensificar com a presença no Conselho do PRI. Queremos contribuir ainda mais em prol do Investimento Responsável. Como uma iniciativa global, também é fundamental que o Conselho do PRI entenda os desafios do Investimento Responsável em diferentes partes do mundo. Espero levar para o board do PRI uma perspectiva atual sobre os debates existentes na América Latina, aprender com as experiências dos meus colegas de Conselho e ajudar no desenvolvimento e implementação das estratégias do PRI na região”.

Daniel Stieler, presidente da Previ, explica a importância desse trabalho para investidores institucionais que têm uma estratégia de longo prazo: “Ao pagar benefícios, estamos presentes no futuro dos associados e da sociedade como um todo – afinal, são cerca de R$ 1,3 bilhão de reais que a Previ insere por mês na economia. Por isso, ao investir, não podemos olhar apenas a rentabilidade de uma empresa hoje. Precisamos saber se ela continuará rentável daqui a 30 anos. Ter os critérios ASG e de Investimento Responsável inseridos nas Políticas de Investimento nos faz tratar desses temas de forma efetiva”.

Mais agilidade e eficiência

A estrutura das Políticas de Investimentos, assim como nos últimos anos, permanece modularizada, o que traz mais agilidade à gestão dos investimentos. A novidade está na inclusão do módulo Princípios e Filosofia de Investimentos, que engloba as diretrizes gerais de investimentos e ASG em um único documento com os princípios fundamentais que regem os investimentos da Previ. Mas cada plano possui um módulo distinto, que detalha as especificidades de cada um deles, como explica a diretora de Planejamento Paula Goto. “As estratégias das Políticas ficam mais customizadas e aderentes aos planos, o que proporciona mais agilidade e eficiência na gestão dos investimentos. Ajustes e correções de rota podem ser feitos de forma precisa e rápida, exatamente onde são necessários.”

A metodologia de cálculo dos limites de macroalocação dos planos foi reformulada, com uma revisão completa do modelo de fronteira eficiente. Foram desenvolvidos modelos específicos para cada plano, considerando sua orientação, com foco no passivo ou na busca por melhor desempenho dos investimentos.

Com foco em uma gestão mais ativa, foram feitas revisões nos benchmarks dos investimentos, como por exemplo, a alteração do segmento de renda variável do índice IBrx para Ibovespa, adicionando um prêmio de 0,3%a.a., considerando sua maior aplicabilidade dentro da indústria de fundos de investimento em ações e facilitando a realização de operações estruturadas com índices. Além disso, foram revisadas as métricas de risco avaliando a melhor utilidade e aplicação na gestão dos recursos.

Nos investimentos em imóveis, houve revisão da meta na carteira de Fundos Imobiliários do Plano 1, que passou de INPC + 7,0% a.a. para “superar o IFIX” conforme já estabelecido nos demais planos. Já no Previ Futuro, a alteração de benchmark ocorreu no segmento imobiliário. Como o Previ Futuro é um plano ainda em fase de acumulação, que pode correr mais riscos para conseguir retornos superiores, foi incluído um prêmio de 1 % em relação ao benchmark do segmento imobiliário do Plano 1, passando de INPC + 6% a.a. para INPC + 8% a.a.

A carteira Private Equity dos investimentos estruturados do Plano 1 e do Previ Futuro tiveram suas metas de rentabilidade ajustadas de INPC + 8% para INPC + 10%, conforme parâmetros estabelecidos previamente. Além disso, os limites máximos de alocação foram reduzidos, tendo em vista a vedação de novas alocações de recursos e a perspectiva de desfazimento desse tipo de ativo. Em consequência, os limites máximos de alocação da carteira fundos de investimentos multimercado foram ampliados.

Nos investimentos no exterior, em linha com a Resolução CMN nº 4.994/22 e a busca pela diversificação entre diferentes de fatores de exposição a riscos, foi incluída nas Políticas a possibilidade de investimentos em títulos soberanos no exterior, como alternativa às NTNBs, em consonância aos fluxos atuariais dos Planos.

A Política de Investimentos da Capec estabeleceu novo índice de referência que passou do IMA-B para IMA-Geral. A mudança tem o objetivo de adequar o parâmetro de referência ao portfólio planejado do plano.

Por fim, em função da possibilidade de investimento em Tesouro Selic (LFT) e das perspectivas de mercado, as alocações das carteiras caixa do Previ Futuro e PGA foram ampliadas.

Governança fortalecida

A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e executada pela Diretoria de Investimentos. Essa segregação de funções traz mais segurança no processo de gestão e fortalece o modelo de governança, sempre com o mesmo objetivo: cumprir a missão da Previ, de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Para conhecer mais sobre as Políticas de Investimentos, acesse no site o menu Investimentos da Previ >> Políticas de Investimentos.

Fonte: Previ

Economus: Regulamento Geral encerra o ano de 2022 com rentabilidade de 13,2%

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Durante o ano de 2022, a gestão de investimentos do Economus manteve sua atuação pautada pelos objetivos de longo prazo declarados nas Políticas de Investimentos, sempre atenta a oportunidades atrativas e alinhadas com esses objetivos.

O principal tema acompanhando pelo mercado internacional no período foi a inflação, reflexo das políticas fiscal e monetária de combate aos efeitos da pandemia do Covid-19 em 2020 e 2021, e a subsequente alta das taxas de juros, empreendida pelos Bancos Centrais, visando a moderação da atividade econômica e normalização dos preços. Além disso, o conflito militar entre Ucrânia e Rússia e a política de mobilidade restritiva da China ao Covid-19 também impactaram a oferta de bens, incrementando a inflação global.

No Brasil, a volatilidade associada ao período eleitoral, e possíveis mudanças de políticas fiscais, também contribuíram para a redução do desempenho dos ativos de risco, prejudicando, adicionalmente, o retorno dos ativos de Renda Fixa, incluindo-se Títulos Públicos Federais com marcação a mercado, devido à elevação da curva de juros.

Gestão dos Investimentos no Economus

Foram realizados investimentos superiores a R$ 500 milhões em ativos de Renda Fixa de longo prazo (Títulos Públicos NTN-B), com remuneração média superior a IPCA + 5,8% a.a, além de redução de exposição à Renda Variável, em aproximadamente R$ 120 milhões, ajudando a proteger as carteiras de investimentos.

Como resultado das ações empreendidas e da qualidade da carteira de ativos, constituída ao longo da última década, as metas de rentabilidade foram atingidas, com destaque para o plano Regulamento Geral que superou a meta em 2,3 p.p., e exceção ao plano Regulamento Complementar 2, que atingiu 99% do seu objetivo, mesmo em um período intensamente desafiador. Veja abaixo os detalhes dos resultados dos planos contra suas metas de rentabilidade em 2022:

 

As políticas de investimentos dos Planos, para o período de 2023 a 2027, foram atualizadas, e podem ser verificadas aqui.

Maiores detalhes acerca de segmentos e classes de ativos específicas podem ser encontrados no Relatório Mensal de Investimentos, disponível na área restrita aos participantes.

Acerca dos perfis de investimentos do PrevMais, verifique as lâminas de desempenho aqui.