Plano Novo Feas do Economus volta a receber adesões de participantes

Publicado em: 31/03/2021

O plano de saúde Novo Feas, fechado desde janeiro deste ano, foi reaberto para novas adesões no dia 30 de março. A decisão do Conselho Deliberativo do Economus visa estender a oferta de cobertura assistencial dos ex-empregados, principalmente, os desligados nos recentes programas promovidos pelo Banco do Brasil — PAQ e PDE, visto que o Plano Economus Futuro ainda não atingiu a quantidade mínima de adesões para entrar em funcionamento.

Lembramos que quem optar pela adesão ao Novo Feas precisa manter a condição de participante aposentado nos planos de previdência do Economus (Benefício Definido e/ou PrevMais).

Para que aqueles que se aposentaram nesse período de fechamento possam se organizar e ter a isenção de carência, excepcionalmente, o prazo para efetivar a adesão será de até 60 dias corridos a partir da reabertura do Novo Feas (30/03/2021).

Destacamos que o plano Novo Feas é exclusivo para ex-empregados do Banco Brasil e possui as mesmas condições de cobertura assistencial, rede credenciada e abrangência dos planos dos ativos. Dessa forma, atende aos dispostos na Lei nº 9.656/98 e na Resolução Normativa ANS nº 279/2011.

As mensalidades são cobradas por grupo familiar, em percentual da renda mensal do titular, atualmente definido em 15,95%, aplicados sobre o total dos rendimentos considerando os salários do INSS, do plano de Benefício Definido e/ou do PrevMais. Além da mensalidade, há a incidência de coparticipação de 20% sobre os procedimentos de baixo custo, quando utilizados. Exemplo: consultas, exames simples e tratamentos seriados.

Veja a seguir as instruções para efetivar a adesão, conforme regulamento do Novo Feas:

  • o titular deve manter a condição de participante previdenciário do Economus Instituto de Seguridade Social;
  • a solicitação de adesão do grupo familiar ao plano deve ser requerida exclusivamente pelo titular devidamente inscrito no Economus Instituto de Seguridade Social.
  • o titular deve enviar, inclusive para os dependentes, proposta de adesão, cópia do documento de identidade, CPF, cartão nacional de saúde, comprovante de residência, acrescido da documentação a seguir, conforme cada tipo de dependente:

I- Cônjuge ou Companheiro(a): Certidão de casamento civil ou de união estável registrada em cartório.

II- Filho: Certidão de nascimento.

III- Tutelado: certidão de nascimento; certidão judicial de tutela, com comprovação semestral para renovação.

IV- Enteado: certidão de nascimento e certidão de casamento ou de união estável do titular registrada em cartório.

V- Menor sob guarda: certidão de nascimento e termo de entrega do Poder Judiciário, com comprovação semestral para renovação.

VI- Filho, Tutelado/Curatelado, Enteado e Menor sob Guarda, na condição de inválidos: documentação especificada nos incisos II, III, IV e V do deste parágrafo, conforme o caso; e apresentação de 2 (dois) laudos periciais emitidos por médico credenciado do plano e/ou da rede pública de saúde comprovando a invalidez permanente, com a anuência da auditoria médica do ECONOMUS.

Atenção: Durante as fases vermelha e emergencial da pandemia, os documentos deverão ser enviados para a sede do Economus, preferencialmente pelo Correio, pois o atendimento presencial do Economus está suspenso até o dia 09/04/2021. O endereço é rua Quirino de Andrade, 185 – centro – São Paulo, CEP: 01049-010. Em caso de dúvidas, contate a Central de Relacionamento pelo telefone 0800-014-7000.

Sobre o Economus Futuro

O Economus criou, em dezembro de 2020, o plano Economus Futuro como alternativa aos funcionários que se desligam do Banco do Brasil por motivo de aposentadoria e em substituição aos planos Feas. O plano ainda aguarda atingir a meta de adesões para que entre em vigência com o necessário equilibrado econômico-financeiro. Até o dia 22 de março foram contabilizadas 479 adesões.

O processo de adesão permanece aberto e disponível no autoatendimento do nosso site www.economus.com.br, permitindo o ingresso a qualquer momento, tanto dos atuais aposentados como daqueles que irão obter essa condição após a saída do patrocinador Banco do Brasil, desde que preservada a condição de participante aposentado da previdência complementar do Economus.

Fonte: Economus

Economus Futuro: entenda a situação atual do novo plano de saúde

Publicado em: 26/02/2021

O plano de saúde Economus Futuro foi criado como alternativa para atender as necessidades assistenciais dos atuais beneficiários inscritos nos planos Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, e os futuros aposentados que mantenham o vínculo previdenciário com o Economus.

Desde o dia 14/12/2020, está disponível no autoatendimento do Portal Economus uma ferramenta que permite a inscrição dos beneficiários elegíveis interessados em aderir a esse plano. Desde então, foram feitas diversas publicações nos canais de comunicação do Instituto para demonstrar as características do Economus Futuro e as condições e orientações sobre como os beneficiários devem proceder para a adesão.

Até o término desta 1ª quinzena de fevereiro/2021, o contingente de beneficiários que efetivou a adesão ao novo plano não atingiu o mínimo necessário, perfazendo até o momento o total de 435 adesões. Com esse cenário, ainda não é possível implementar o plano Economus Futuro, uma vez que, para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do novo plano, é necessária a adesão mínima de 40% da base de beneficiários existentes nos atuais planos de aposentados.

Quanto antes for tomada a decisão de ingressar no novo plano, mais rapidamente será atingida a quantidade necessária de beneficiários e, por fim a implementação do Economus Futuro. O processo de adesão permanece aberto e disponível no autoatendimento do portal, veja como fazer clicando aqui.

Dúvidas sobre alterações realizadas

Para quem ainda tem dúvidas, esclarecemos que os planos FEAS não podem mais contar com o subsídio do Fundo FEAS, que cobria boa parte da despesa assistencial desses planos. O esgotamento dos recursos do FEAS foi o motivo da alteração no custeio dos planos a partir de janeiro deste ano, que resultou na elevação do percentual de contribuição sobre a renda, de 8% para 15,95%, e na retirada dos tetos de contribuição mensal.

Características do plano

Relembramos a seguir as principais caraterísticas do Economus Futuro, que tem o mesmo padrão de atendimento que você já está acostumado:

  • É um plano coletivo por adesão;
  • A rede credenciada é a mesma do plano Novo Feas;
  • Plano autossustentável, com modelo de custeio em regime de cotas, per capitae por faixa etária;
  • Público: Titulares dos planos de previdência do Economus e respectivos dependentes preferenciais;
  • Ausência de carência no caso de migração de plano vinculado ao Feas, desde que feita a adesão em até 30 dias corridos após o cancelamento do plano anterior;
  • Reavaliação trimestral do custeio para evitar desequilíbrio entre receitas e despesas;
  • Tabela de preço: Calculada com base nos perfis dos beneficiários dos planos Feas:

Fonte: Economus

Pré-adesão ao plano Economus Futuro já está disponível aos participantes

Publicado em: 18/12/2020

Os beneficiários dos planos Feas já podem realizar a pré-adesão ao novo plano no autoatendimento do site do instituto. Agora, além de verificar o comparativo entre os valores a serem pagos nos planos Feas, já considerando o reajuste que entrará em vigor em janeiro/2021, e os preços iniciais do plano Economus Futuro, também é possível realizar a pré-adesão ao novo plano, escolhendo ainda quais dependentes serão migrados, caso seja essa sua escolha.

Importante: conforme informado anteriormente, para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do novo plano, com base nas análises atuariais, o plano somente será colocado em funcionamento quando houver, no mínimo, 4.500 pré-adesões. Assim, quando atingirmos este número, comunicaremos em nossos canais e disponibilizaremos de forma digital os termos de adesão ao novo plano e de cancelamento dos planos Feas.

Veja como realizar a pré-adesão ao plano Economus Futuro

  1. Acesse o autoatendimento do site do Economus, utilizando login e senha do titular. Caso seja seu primeiro acesso no autoatendimento, clique em “Primeiro Acesso” e realize o cadastro. Em caso de dúvidas, confira o passo a passo de como se cadastrar.
  2. No menu à esquerda, clique em “Simulador Economus Futuro”;
  3. Caso tenha dependentes, escolha quais você deseja manter na migração. A inclusão de dependentes não é obrigatória.
  4. Clique em “Realizar pré-adesão”.
  5. Fique atento(a) aos nossos canais de comunicação, nos quais avisaremos quando atingirmos o número mínimo de pré-adesões para que o que plano entre em vigor.

Fonte: Economus

 

 

Cassi permite suspensão de reajuste anual até dezembro de 2020

Publicado em: 10/09/2020

A Caixa de Assistência informa que a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspensão de reajuste anual não alcança os beneficiários dos Planos Cassi, considerando que estes estão categorizados como coletivos empresariais e os reajustes foram negociados antes de 31 de agosto de 2020.

Apesar disto, a Cassi decidiu autorizar a suspensão do reajuste anual para aqueles participantes com data de aniversário do plano no período de setembro a dezembro de 2020. É preciso que o beneficiário formalize o interesse através dos canais de comunicação: Fale com a Cassi, Central e Unidades.

Os valores referentes ao período de suspensão serão cobrados em quatro parcelas nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril de 2021. Esta medida poderá ser revista, caso a ANS publique novas orientações relacionadas a este assunto. Se isso ocorrer, a Cassi manterá seus participantes informados por meio dos canais de comunicação oficiais.

A Cassi ressalta que não será possível o cancelamento da fatura (vencida ou vincenda) deste mês de setembro. Porém, o valor reajustado poderá será deduzido na fatura de outubro.

Suspensão de reajuste por faixa etária

Para os participantes dos Planos Cassi Família II e Associados/Grupo de Dependentes Indiretos (GDI), os reajustes deste ano por faixa etária serão suspensos pela Caixa de Assistência, conforme decisão da ANS. Caso a mensalidade tenha sido reajustada entre janeiro e agosto de 2020, em razão de mudança de faixa etária, este aumento será desconsiderado nas próximas mensalidades até dezembro de 2020.

A Cassi ressalta que não será possível o cancelamento da fatura (vencida ou vincenda) deste mês de setembro. Porém, o valor reajustado poderá será deduzido na fatura de outubro.

Os valores referentes ao período de suspensão serão cobrados em quatro parcelas nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril de 2021. Esta medida poderá ser revista, caso a ANS publique novas orientações relacionadas a este assunto. Se isso ocorrer, a Cassi manterá seus participantes informados por meio dos canais de comunicação oficiais.

Caso se enquadre em um destes casos e não queira a suspensão do reajuste, entre em contato com a CASSI através dos canais de comunicação: Fale com a Cassi, Central e Unidade.

A decisão da ANS para suspensão do reajuste por faixa etária não se aplica ao Plano Cassi Família I, considerando tratar-se de plano antigo (anterior à Lei 9656/98).

Reforçamos mais uma vez, que a partir de janeiro de 2021 serão cobrados de forma retroativa os valores dos reajustes não efetuados durante o período de suspensão, conforme decisão proferida na 16ª reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da ANS. Caso queira conferir a determinação da ANS na íntegra, clique aqui.

A solicitação deve ser formalizada pelos canais de atendimento: Fale com a Cassi, Central e Unidades.

Fonte: Cassi

Cassi promove pesquisa de satisfação com os associados em todo o país

Publicado em: 20/08/2020

A Cassi inicia nessa semana uma pesquisa com os associados para medir a satisfação de todos em relação ao Plano de Associados e ao Cassi Família. De acordo com a Caixa de Assistência, serão realizadas entrevistas com associados de todo o País e o levantamento é conduzido pela Opinião Consultoria.

Fique atento, pois as ligações partem de um número com o DDD do Distrito Federal: (61) 3212 -3017. As chamadas serão realizadas de segunda a sexta-feira, em horário comercial, com duração de cerca de 10 minutos.

Caso não possa participar da pesquisa no momento do recebimento da ligação, a Cassi enfatiza que é possível realizar o agendamento da entrevista para um horário conveniente.

A ANABB orienta aos associados, caso sejam contatados, a responder às perguntas. Os seus apontamentos poderão ajudar a Cassi no aprimoramento de serviços e atendimento.

Fonte: Agência ANABB

Cassi terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até o ano de 2023

Publicado em: 06/02/2020

A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa.

Ele deixa claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do Banco do Brasil, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando co deficits por um longo período.

“Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde”, afirma Corrêa.

Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.

“Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente que precisamos”, diz o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.

Socorro

Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse por parte da Bradesco Seguros.

Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.

Com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi consegue se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não botará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.

Contribuição maior por dependentes

Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas.

Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Fonte: Correio Braziliense

Cassi está a um passo de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde

Publicado em: 17/04/2019

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) está a um passo de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Documento ao qual o Blog teve acesso mostra que só falta o sinal verde da diretoria colegiada da ANS para que seja decretado o sistema de direção fiscal na operadora que atende os empregados do BB.

A direção fiscal tem por objetivo averiguar qual a real situação financeira da Cassi, que vem registrando consecutivos prejuízos. Em 2018, a operadora registrou perdas de R$ 377,7 milhões. O rombo seria de mais de R$ 900 milhões não fossem os pagamentos extras feitos pelos conveniados (R$ 226 milhões) e a antecipação de receitas realizada pelo Banco do Brasil (R$ 301 milhões).

Se o regime de direção fiscal for aprovado, o comando da Cassi será afastado do dia a dia das decisões da operadora. A Cassi ainda pode derrubar a intervenção se apresentar argumentos fortes à ANS. Para isso, precisa entregar, nos próximos dias, à agência uma série de documentos nos quais comprovem a sua capacidade de sair da crise financeira na qual está mergulhada.

O pedido de direção fiscal já está pronto. É assinado pelo diretor de Norma e Habilitação das Operadoras da ANS, Leandro Fonseca da Silva. A medida será discutida em colegiado. O Banco do Brasil tem feito uma série de gestões para tentar amenizar as perdas da Cassi. Mas a direção da instituição se recusa a antecipar mais recursos. Os R$ 301 milhões injetados na operadora em 2018 se referem a contribuições sobre o 13º salário de seus empregados que serão pagos até 2021.

Em nota, a CASSI informou que não está sob o regime de direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que todos os serviços estão mantidos dentro da normalidade.

Comunicou ainda que o despacho do órgão regulador (número 44/2019), recebido pela CASSI no dia 15 de abril, é mais um dos ritos do processo de acompanhamento econômico-financeiro pela ANS referente à CASSI (processo 33902.140980/2011-39).

A ANS, por sua vez, informou que o documento “integra processo administrativo com sigilo comercial, cujo acesso e disponibilização é limitado aos representantes da operadora”. “Não se trata de decisão final sobre instauração de direção fiscal e, portanto, não produz efeitos externos. Ressalta-se, ainda, que a ANS não comenta a situação econômico-financeira de operadoras de planos de saúde específicas”, disse a nota.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Cassi, plano de saúde do BB, tem prejuízos de R$ 377,7 milhões

Publicado em: 11/04/2019

Maior operadora de planos de saúde de autogestão do país, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) está em uma situação bastante difícil.

Relatório financeiro divulgado no fim de março mostra que, em 2018, a Cassi registrou prejuízo de R$ 377,7 milhões, rombo 83% maior do que o computado em 2017 (R$ 206,1 milhões). Quando comparadas ao resultado de 2016 (R$ 159,4 milhões), as perdas mais que duplicaram.

A saúde financeira da Cassi só não está pior por causa dos pagamentos extras que estão sendo feitos pelos associados aos planos e pelo Banco do Brasil, patrocinadora da empresa. Os usuários dos convênios pagaram, além das mensalidades normais, R$ 226,5 milhões a mais à Cassi. Já o BB fez um aporte de R$ 301 milhões.

Para especialistas, se continuar nesse caminho, operando com prejuízos crescentes, a Cassi poderá sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulação e pela fiscalização do setor. A Cassi está operando com patrimônio líquido negativo superior a R$ 100 milhões. Ou seja, se fechasse as portas e vendesse tudo o que tem, ainda assim deixaria esse rombo no mercado.

Em nota, a Cassi informa que o deficit registrado em 2018 decorreu do descasamento entre os valores arrecadados e os gastos com o pagamento das despesas assistenciais. “Essa situação está detalhada no relatório de administração e gestão, amplamente divulgado pela instituição desde o dia 29 de março e disponível para consulta em www.cassi.com.br.”

Eleições na Unidas

Apesar dos péssimos resultados da Cassi, Anderson Mendes, gerente de Negociações da empresa, está se movimentando no mercado para formar uma chapa a fim de disputar o comando da Unidas, associação que reúne as operadores de saúde de autogestão. As eleições estão marcadas para 28 de abril.

Mendes vinha se articulando com representantes da Geap, responsável pelos planos de saúde dos servidores públicos, para formar uma chapa com boas chances de vitória. Mas, nesta semana, toda a diretoria da Geap caiu, depois de uma intervenção do Palácio do Planalto. Juntas, Cassi e Geap têm quase 1,2 milhão de associados.

Quem acompanha de perto esse mercado de planos de saúde de auto-gestão garante que o quadro é preocupante. Como os custos dos convênios subiram muito, mas as empresas patrocinadoras têm reduzido o número de funcionários, o público pagante está diminuindo. Em 2017, a Cassi tinha 695.123 associados. Em 2018, esse número recuou para 683.737.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Quem passar em concurso no BB pode ficar sem plano de saúde ao se aposentar

Publicado em:

Diante dos gastos cada vez maiores com planos de saúde de seus funcionários, o Banco do Brasil está negociando com o Sindicato dos Bancários um acordo para não pagar os convênios de futuros empregados da instituição quando eles se aposentarem.

Segundo informou o BB ao Blog, as negociações já vêm se estendendo por um bom período e fazem parte de uma Resolução baixada pelo antigo Ministério do Planejamento, em janeiro de 2018. Por meio desse documento, nenhuma estatal poderá honrar planos de saúde de novos funcionários após a aposentadoria. Hoje, o banco arca com mais da metade do valor dos planos de saúde de funcionários e de dependentes mesmo depois da aposentadoria.

O BB ressalta que o que está sendo proposto só valerá para os futuros funcionários. Para quem já está no banco, nada mudará. Pelo menos por enquanto. O BB diz que o convênio médico é um atrativo importante para quem faz concurso para a instituição.

Cassi

O funcionários do Banco do Brasil são atendidos pela Caixa de Assistência, a Cassi. A operadora, no entanto, enfrenta sérias dificuldades financeiras. Em 2018, registrou prejuízos de R$ 377,7 milhões, rombo 83% maior do que o do ano anterior.

O buraco no caixa só não foi maior graças aos R$ 226 milhões que os funcionários pagaram a mais por meio de uma contribuição extra, instituída desde o fim de 2016, que vigorará até dezembro de 2019, e pela antecipação de receitas futuras referentes a 13º salário feitas pelo BB, de R$ 301 milhões. Essas receitas seriam recolhidas à Cassi até 2021.

A grande pergunta que se faz dentro do banco é até quando a Cassi continuará operando no vermelho. Mais: até que ponto o BB está disposto a ficar antecipando receitas para cobrir os constantes prejuízos.

Bradesco

Há que diga, dentro do BB, que, mantidos esses resultados ruins, a Cassi poderia ser incorporada por outra operadora de planos de saúde, mais precisamente pela Bradesco Seguros. O Banco do Brasil assegura que não existe tal possibilidade.

De qualquer forma, será preciso pôr em prática um grande programa de recuperação da Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Brasil.

A contribuição dos funcionários para o plano de saúde passou de 3% para 4% dos salários (o percentual extra cairá a partir de 2020). E todos estão tendo que bancar, desde janeiro deste ano, 40% de toda as consultas e 20% dos exames. Até o ano passado, essas contribuições eram de 30% e 10%, respectivamente.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Novos procedimentos são incluídos para autorização prévia do Economus

Publicado em: 29/08/2018

A exigência de autorização para exames complexos e outros procedimentos como internação e cirurgia é um mecanismo de regulação que nos auxilia a garantir a correta e adequada utilização dos recursos do Plano de Saúde, prezando por sua sustentabilidade. Desta maneira, a partir de 27/08/2018, alguns procedimentos irão requerer autorização prévia do Economus para serem realizados.

Vale acrescentar que, para serem autorizados, exames e procedimentos devem estar previstos contratualmente, preencherem requisitos/diretrizes de utilização fixados pela própria Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS ou estarem expressamente inclusos no Rol de Procedimentos da ANS vigente à época do atendimento, conforme art. 10 da Lei 9.656/98.

As solicitações de autorização para internações cirúrgicas, obstétricas, clínicas, pediátricas e psiquiátricas devem ser apresentadas com o relatório do médico solicitante, constando hipótese diagnóstica e tratamento proposto.

Casos de urgência e emergência, onde há risco de morte ou de sequelas graves, estão isentos de autorização prévia, devendo ser encaminhado o relatório no primeiro dia útil subsequente à data de realização do atendimento, estando sujeito à avaliação técnica posterior. As prorrogações de internação deverão ser apresentadas no prazo máximo de 48 horas após a data da diária inicial a que se refere.

O Economus ressalta ainda que todos os atendimentos ambulatoriais que não necessitarem de autorização prévia, deverão ser registrados no Autorizador WEB (Benner e Orizon).

O instituto destaca que o prestador de serviços (hospital, laboratório, clínica ou consultório) é o responsável por requerer autorização de procedimento e acompanhá-la até a sua deliberação. O prazo se inicia quando o Economus receber a documentação completa (pedido/relatório médico, resultado/laudo de exames; relação de materiais especiais com as devidas cotações). Desta maneira, é importante que a solicitação seja enviada o mais rápido possível, a fim de agilizar o processo, garantir a tempestividade da análise e não prejudicar o beneficiário.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central de Relacionamento Economus, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, pelo telefone (11) 3464-7700.

Fonte: Economus

Definido o reajuste do plano de saúde Economus Família

Publicado em: 15/08/2018

Foi aprovado pelo Economus o reajuste anual do plano de saúde Economus Família. A nova tabela de mensalidades estará em vigor a partir de setembro/2018 até agosto/2019.

O reajuste visa manter a qualidade dos serviços assistenciais oferecidos aos beneficiários e a sustentabilidade econômica do plano. O percentual de atualização é calculado com base em estudos atuariais, que levam em consideração o perfil dos beneficiários, o nível de utilização do plano, a variação dos custos médicos e as receitas necessárias para manutenção dos serviços assistenciais nos próximos 12 meses.

No último ano, verificou-se elevado crescimento das despesas assistenciais em todo o mercado de saúde, o que influenciou na avaliação anual do plano. Isso ocorreu, principalmente, pelo aumento na utilização dos serviços médico-hospitalares, em especial nos gastos com internações, pela alta dos custos acima dos índices de inflação, bem como pela cobertura de novos procedimentos e novas tecnologias.

Nesse contexto, estamos intensificando ações efetivas na gestão e no controle dos gastos assistenciais, em conformidade com o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e com o regulamento do plano, de forma a manter o seu equilíbrio financeiro.

Sendo assim, foi aprovado o reajuste de 15,93% que será aplicado sobre a tabela vigente, conforme abaixo:

Economus

O Economus Família é um plano de assistência à saúde, na modalidade “autossustentável”, classificado pela ANS como plano coletivo por adesão, não estando sujeito aos parâmetros de reajuste daquela autarquia.

Neste cenário, contamos também com a participação dos beneficiários no apoio à gestão das despesas assistenciais, por meio do uso consciente do seu plano de saúde e no acompanhamento dos serviços prestados pela rede credenciada.

Fonte: Economus

Cassi: proposta do BB onera associados da ativa e aposentados

Publicado em: 08/06/2018

O BB apresentou às entidades de representação dos funcionários do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, nova proposta para a Cassi. As mudanças sugeridas para o custeio da caixa de assistência oneram todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente.

Além disso, o banco propõe mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.

Contribuição

De acordo com a proposta apresentada pelo BB, a contribuição do banco se mantém em 4,5% e dos associados passa para 4%, o que torna a contribuição extraordinária de 1%, que valeria apenas até dezembro de 2019 conforme memorando de entendimento, em permanente. Além disso, a proposta não menciona o aporte de cerca de R$ 300 milhões por ano pelo banco para a Cassi, também previsto no memorando de entendimento.

“A proposta de contribuição por titular já deixa clara a intenção do banco de onerar o associado. Enquanto não menciona o aporte anual acordado, transforma a contribuição extraordinária dos associados em permanente. A diferença de 1,5% entre os aportes do associado e patrocinador é justa, uma vez que as condições de trabalho no BB são responsáveis por índices cada vez maiores de adoecimento dos trabalhadores, o que por óbvio onera a Cassi”, critica o diretor do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Cobrança por dependente

O BB propõe a instituição da cobrança por dependente na Cassi, o que não ocorre no atual modelo de custeio. A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II).

Os aposentados teriam de contribuir com 100% do valor base (R$360,57) para o primeiro dependente e mais 20% do valor para o segundo em diante (R$72,11). Já para os ativos, seria 40% do valor base por dependente até o terceiro (R$144,23 por dependente) mais 20% do valor base (R$72,11) a partir do terceiro dependente. 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil.

“A cobrança por dependente penaliza todos os associados, mas especialmente os aposentados, já que 83,8% deles possuem um dependente, o cônjuge, e terão que arcar com 100% do valor base. O BB tenta se livrar da responsabilidade sobre esse dependente, que pelo perfil de idade mais avançada gera um custo maior com internações, medicamentos e cirurgias, justamente a despesa com a qual o banco não quer arcar. O BB até já propôs a criação de um fundo para que esse custo não fosse do patrocinador. No caso dos dependentes da ativa, esse perfil muda, com o predomínio de exames e consultas. O que o banco propõe, além de onerar todos os associados, é a quebra do princípio da solidariedade, que garante o atendimento para todos. Pela proposta, quem ganha menos, pagará mais por dependente”, avalia Fukunaga.

“O que está claro na cobrança por dependente é que o BB quer retirar o cônjuge do plano, que não tem limite de idade e faz maior uso dos serviços. Não podemos ser hipócritas ao achar que o problema para o banco são os filhos, que podem ser dependentes até apenas 24 anos e não fazem uso tão frequente da Cassi. Os associados da ativa, que já são prejudicados hoje caso a proposta do BB se concretize, devem refletir que serão aposentados um dia e, no período de maior necessidade, não poderão contar com o princípio da solidariedade na Cassi. Inclusive, a proposta do BB vai de encontro com as resoluções da CGPAR, que pretendem excluir os aposentados e seus dependentes dos planos de autogestão”, acrescenta.

Governança

Além de onerar associados e quebrar o princípio da solidariedade na Cassi, prejudicando sobretudo os aposentados, a proposta do BB prevê mudanças na governança da Caixa de assistência com a criação de duas novas diretorias, que ficariam nas mãos de agentes do mercado, além da instituição do voto de minerva pelo banco no Conselho Deliberativo.

“Colocar agentes de mercado na gestão da Cassi não significa boa governança. Pelo contrário. Foram agentes do mercado, sem compromisso com os associados, que faliram grandes planos privados como, por exemplo, a Unimed Paulistana. Não podemos aceitar que a nossa saúde seja mercantilizada como quer o BB. Com saúde não se brinca. Além disso, o voto de minerva encerra a paridade na gestão, que protege os interesses dos associados”, critica João.

Responsabilidade

A AGEBB, desde o início de abril quando começaram as negociações com as entidades representativas dos funcionários, entre elas, a Contraf, legítima representante de todos os funcionários do BB, tanto os concursados quanto os provenientes de empresas incorporadas, mantém uma equipe exclusivamente dedicada a acompanhar e analisar o desenrolar dos fatos que afetam diretamente seus milhares de gerentes associados na ativa e aposentados do BB e das demais instituições financeiras adquiridas pelo banco (BNC, Besc, BEP etc.).

“Defendemos uma Cassi para todos. Não deve haver distinções. Todos os profissionais que trabalham no BB e por ele se aposentam, seja qual for a sua empresa de origem, devem ter o direito de aderir à Cassi e usufruir dos serviços de plano de saúde para si e seus familiares. Pelo direito constitucional, os trabalhadores de uma mesma empresa devem possuir isonomia de direitos. A nossa associação vai fazer valer esse benefício a todos os seus associados”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O executivo da Associação dos Gerentes do BB ressalta que a autorização para os funcionários das empresas incorporadas passarem a contribuir e utilizar os serviços da Cassi pode ser uma excelente alternativa para equilibrar as finanças e garantir a sustentabilidade da instituição. “Essa é a última alternativa para manter a Cassi perene, sustentável e equilibrada financeiramente, além de reduzir os custos do próprio BB. A receita gerada pelas contribuições mensais das dezenas de milhares de pessoas das várias empresas incorporadas nos últimos anos oxigenaria a minha, a sua a nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil”, defende o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Servidores de estatais terão de dividir custo de plano de saúde com as empresas

Publicado em: 01/02/2018

Ao longo dos próximos quatro anos, todas as estatais federais deverão implantar um sistema paritário de contribuição nos seus serviços de assistência à saúde. Isso significa que empresas e funcionários terão de dividir, em partes iguais, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

A medida está prevista em uma resolução publicada nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Planejamento.

Atualmente, pelo menos parte das estatais federais paga uma fatia maior que a dos servidores no custeio dos planos.

Ministério

Com a paridade, o desembolso das estatais fica menor, ou seja, a mudança deve gerar economia para as empresas.

Dados do Ministério do Planejamento apontam que, em 2016, o benefício de assistência à saúde dos empregados ativos e inativos correspondeu, em média, a 8% da folha de pagamento das empresas, chegando a R$ 9,2 bilhões.

As estatais não usam um modelo único de oferta de planos de saúde. Os planos podem ser ofertados por autogestão (quando a estatal gere o plano), por reembolso ou por contratação de plano empresarial no mercado.

Aposentados perderão benefício

A resolução também limita a oferta de planos de saúde durante o tempo de vigência do contrato de trabalho.

Com isso, as estatais não vão mais pagar parte das despesas dos planos de servidores após a aposentadoria deles. Essa mudança não vale, porém, para quem já adquiriu esse benefício.

A resolução também traz limitações para planos de autogestão, ou seja, planos geridos pela estatal. Só poderão usar essa modalidade empresas com mais de 20 mil beneficiários.

Para as estatais que tiverem menos que 20 mil beneficiários, será necessário alterar a modalidade de prestação de serviço de saúde, por exemplo, pela de reembolso ou a de contratação de serviço de saúde empresarial no mercado.

Outro ponto aprovado prevê que os editais de contratação de servidores para as estatais não deverão prever mais a oferta de assistência saúde.

Fonte: G1

AGEBB orienta associados contra abusos no reajuste dos planos de saúde da terceira idade

Publicado em: 01/09/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que as operadoras de planos de saúde no Brasil podem promover reajustes dos valores dos contratos individuais e familiares em até 13,55% a partir do aniversário dos contratos. Mas, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Recurso Especial 1568244-RJ, proferiu importante decisão a respeito do reajuste de mensalidades dos planos de saúde de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Muito embora tenha o STJ entendido pela possibilidade dos reajustes, também destacou alguns requisitos que precisam ser observados pelas operadoras para que os aumentos das mensalidades de pessoas com mais de 60 anos não sejam considerados abusivos e não tornem inviável para os participantes honrar com os seus pagamentos.

Alguns dos requisitos estabelecidos pelo STJ são a necessidade de previsão do aumento em contrato com a estipulação dos grupos etários; que não seja o reajuste desarrazoado e/ou abusivo e que sejam obedecidas também as disposições dos órgãos governamentais como, por exemplo, a ANS, especialmente quando se tratar de contratos firmados após 1998.

A realidade é que contratos mais antigos dificilmente cumprem tais exigências. Assim, é muito importante que o associado da AGEBB que tenha completado 60 anos ou mais, verifique se seu contrato de plano de saúde atende aos requisitos estabelecidos, para que não seja submetido a reajustes exagerados e desproporcionais.

A AGEBB, juntamente com a Moraes & Lindgren Advogados, parceiro da entidade na área jurídica, coloca-se à disposição dos associados para dirimir eventuais dúvidas e tomar as medidas necessárias a respeito da ilegalidade dos reajustes em contratos de planos de saúde. Segundo a ANS, os planos individuais e familiares correspondem a 17,2% do total de 47,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica privada no Brasil.