Amaral: “para mantermos a sustentabilidade da Cassi, é preciso solidariedade”

Publicado em: 09/02/2024

Em maio de 2022, Fernando Amaral assumiu a Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). Entre as promessas de campanha da chapa “Unidos Por uma Cassi Solidária”, que contou com o apoio do Sindibancários/ES, destacavam-se três eixos: a defesa da solidariedade como princípio inalienável, a ampliação da Estratégia de Saúde da Família e o investimento em atenção primária. Na entrevista a seguir, Amaral faz um balanço desses quase dois anos, aponta onde estão os principais gargalos e identifica os desafios que tem pela frente para manter a Cassi sustentável, com atuação perene e solidária.

Quais os destaques que o senhor faz dessa primeira parte do mandato da chapa “Unidos por uma Cassi Solidária”?
Importante lembrar que as eleições da Cassi são feitas em dois processos distintos, porém concomitantes: uma eleição para a Diretoria e Conselho Deliberativo e outra para o Conselho Fiscal. A Diretoria Executiva da Cassi tem o objetivo de fazer a gestão executiva, de acordo com as estratégias e orientações emanadas do Conselho Deliberativo. Por isso a proximidade necessária dessas duas instâncias da governança da Cassi.

O Conselho Fiscal tem a função de, em nome dos associados, fiscalizar a condução dos negócios e o cumprimento dos ditames legais, dos normativos infralegais (Ministério da Saúde, ANS, ANVISA, CPC etc) e os parâmetros estatutários, regulamentares e regimentais da Cassi, com total independência e autonomia com relação às instâncias de governança.

Por este motivo destaco, com relação à atuação da Diretoria de Saúde, o projeto de expansão da oferta da atenção primária à saúde para 100% dos participantes da Cassi; a retomada dos estudos científicos e da edição de boletins epidemiológicos da Cassi; a isenção de coparticipações nos atendimentos da rede própria da Cassi – CliniCassi própria, CliniCassi parceiros, Telessaúde APS e Telessaúde PA – para todos os participantes; a extinção do gatilho de coparticipação para exames e consultas; o retorno do encontro nacional dos representantes do conselhos de usuários; a retomada do programa Integra com periodicidade mensal; o projeto de inclusão da construção da Política de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência da Cassi; e a aproximação com as Universidades e faculdades da área de saúde em todos os estados.

Em relação à promoção da atenção integral à saúde, as CliniCassi são as principais responsáveis pelo atendimento primário à saúde e canal essencial para garantir uma atenção integral à saúde dos participantes da Cassi. O que foi feito até agora e quais seus planos para as CliniCassi?
Logo na chegada, encontramos a decisão de fechar cinco unidades Cassi na Região Norte nos do país, nos estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amapá e Tocantins, sob o argumento da pouca população do Plano de Associados e seus familiares dos demais planos. Em conjunto com essa medida estava previsto também a transferência para terceiros da gestão de 36 CliniCassi, e a criação de mais 34 CliniCassi por parceiros, mantendo apenas 29 das 65 CliniCassi.

Nesse primeiro período de gestão buscamos focar na expansão da oferta da atenção primária à saúde para 100% dos nossos participantes, de forma a poder oferecer também a coordenação de cuidados com sua saúde.

Após seis meses de gestão conseguimos indicar o gerente-executivo para conduzir esse processo já aprovado. Agora, um ano após o início do trabalho do grupo gestor para o Projeto de Expansão da oferta de Atenção Primária para 100% dos participantes da Cassi, podemos dizer que já iniciamos o processo de reforma e relocalização das CliniCassi próprias, para suportarem o aumento da demanda futura de participantes e que não foi fechada e nem transferida para terceiros nenhuma das CliniCassi próprias.

Para os participantes que habitam cidades com contingentes menores de funcionários (da ativa e aposentados) e parentes, foi concluída, em 16 de janeiro deste ano, a oferta de coordenação de cuidados por equipes de Atenção Primária à Saúde (APS), de forma virtual, pela Telessaúde APS. E os estudos feitos nos dão o conforto para apresentar, antes da conclusão dos nossos dois anos de mandato, a proposta para permanecerem próprias todas as 36 CliniCassi que seriam terceirizadas, com as devidas ampliações de equipes, reformas ou relocalizações de suas instalações.

O que o senhor pode dizer sobre a proposta de retomada da produção dos estudos e divulgação dos boletins epidemiológicos da Cassi?
Desde a nossa posse, a Gerência de Risco Populacional da Diretoria de Saúde vem sendo demandada com relação à produção científica e aos estudos epidemiológicos que podem servir de base para a atuação das nossas equipes de atenção primária à saúde, no sentido de nos anteciparmos com os cuidados e orientações para a promoção de saúde e a prevenção de doenças.

Essa equipe, nesse pouco tempo, já preparou dois importantíssimos estudos que foram publicados nos Boletins Epidemiológicos da Cassi. O primeiro foi sobre a Diabetes Mellitus e o segundo sobre a Hipertensão. Essas duas morbidades, juntamente com a dislipidemia [presença de níveis elevados de lipídios, ou seja, gorduras no sangue], são as principais causas dos problemas cardíacos que mais afetam nossos participantes (custo e mortalidade). Ao cuidarmos desses fatores, garantimos uma atuação pautada na prevenção, na melhoria da qualidade de vida de nossos participantes e na sua maior longevidade.

Ainda na produção de conhecimento científico, temos incentivado a participação de nossos profissionais de saúde em conferências e congressos nacionais e internacionais, não só para adquirirem cada vez mais conhecimento, mas, também, para apresentarem os estudos realizados na própria Cassi e inéditos para outras operadoras.

Nesse mesmo sentido, estamos buscando acordos de cooperação técnicas com as universidades públicas e privadas para, no futuro próximo, garantirmos acesso a nossos profissionais e possibilidade de estudos mais aprofundados em parceria com essas universidades e o espaço para estágios de futuros profissionais de saúde sob a nossa supervisão.

A Diretoria de Saúde está construindo uma política de relacionamento com as Pessoas com Deficiência (PcD). Quais os pontos que o senhor destaca dessa política?
Como bem foi destacado na sua pergunta, estamos construindo uma política. Isso significa que não estamos fazendo uma política para eles. Acreditamos no slogan desse projeto de construção: “Nada sobre nós, sem nós”. Essa política está sendo construída com as pessoas com deficiência, com as pessoas que cuidam das pessoas com deficiência e com as pessoas que convivem com essas pessoas.

E como está sendo desenhado o processo de construção dessas políticas?
O processo de construção prevê a realização de 27 conferências estaduais (uma em cada unidade da Federação), onde colhemos a descrição de problemas enfrentados por essas pessoas – nos aspectos de acesso à saúde, acesso ao trabalho e às condições de trabalho e ao relacionamento social – e as propostas deles para mitigar ou anular esses problemas enfrentados. A última conferência estadual está programada para 28 de fevereiro. Em seguida, serão consolidados todos os problemas e todas as sugestões de soluções para reenvio para os delegados eleitos nas conferências estaduais, para sua preparação para a Conferência Nacional, que ocorrerá em junho de 2024. E, em 21 de setembro de 2024, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, pretendemos oficializar a institucionalização da Política de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência da Cassi.

Será, mais uma vez, a Cassi e os funcionários do Banco do Brasil dando exemplo do que pode ser realizado sobre inclusão, com união, associativismo e solidariedade.

Quais conquistas o senhor destaca como as mais importantes nesses quase dois anos de gestão?
No campo estratégico, destaco, em primeiro lugar, a consolidação do entendimento, na Diretoria Executiva da Cassi, de que a Cassi é uma só, seu objetivo é a prestação de serviços de saúde para todos os seus participantes, cuidar da saúde do participante em todas as fases da sua vida, para promover uma vida melhor para todos por meio da atenção integral à saúde.

E, em segundo lugar, a compreensão e o comprometimento dos nossos colaboradores na construção desse projeto de saúde, cuidado e acolhimento.

Olhando para os desafios que sua gestão tem pela frente, o que mais te preocupa?
O que mais me preocupa é o fato de que para mantermos a sustentabilidade e a perenidade da atuação da Cassi precisamos fortalecer a solidariedade. Porém, dependemos de frequentes alterações estatutárias, com a agravante de os representantes do patrocinador serem sempre orientados para a preocupação exclusiva com os resultados financeiros de curto prazo (para o BB), sem a percepção de que o mercado de saúde é diferente do mercado financeiro. Além disso, no mercado financeiro o BB é vendedor de dinheiro e, no mercado de saúde a Cassi é compradora de serviços. Para além de comprar os serviços, a Cassi tem na sua essência a prevenção e a segurança do cuidado.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Economus Futuro tem novo reajuste para dezembro, janeiro e fevereiro

Publicado em: 15/12/2023

O Economus, instituto de seguridade social dos funcionários da extinta Nossa Caixa, reajustou em 14,76% o plano Economus Futuro. O aumento é válido para dezembro, janeiro e fevereiro.

Com a mudança, os beneficiários que, por exemplo, tem 59 anos de idade ou mais, pagarão R$ 2.485,16 de mensalidade nesse período (veja abaixo os valores de mensalidade de acordo com cada faixa etária).

De acordo com a direção do Economus, os estudos técnicos demonstraram que houve crescimento das despesas, em decorrência da quantidade de internações de longa permanência. Por isso, o reajuste trimestral foi necessário. “A manutenção do equilíbrio financeiro do plano é uma prioridade que visa assegurar a sustentabilidade e a garantia de atendimento com qualidade. As revisões trimestrais do valor da cota propiciam condições de ajustes ao longo do tempo, observando o comportamento das despesas, da movimentação de beneficiários e da reserva de capital sob risco”.

Ainda segundo o instituto, comparado ao último estudo, o Economus Futuro apresentou diminuição de 6,2% no número de pessoas inscritas, totalizando 1.175 em setembro de 2023. Esse número representa 24,8% da quantidade prevista à época do lançamento.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, essa diminuição no número de pessoas inscritas comprova, mais uma vez, que o Economus Futuro se tornou insustentável para muitos aposentados. É inadmissível que, justamente quando a renda dessas pessoas diminui por conta da aposentadoria e quando elas mais precisam do plano de saúde, as mensalidades aumentem abusivamente. Um plano de saúde que acumula reajuste de 72% ao ano é impagável!

A entidade exige que a direção do Banco do Brasil apresente uma solução definitiva para essa situação dos oriundos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Contribuições mensais dos planos Feas serão mantidas para o próximo trimestre

Publicado em: 06/10/2023

Em reunião realizada no dia 22 de setembro, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu não alterar os percentuais de cálculo das contribuições dos planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) para o último trimestre deste ano. Este é o segundo trimestre consecutivo que os planos não terão ajuste nas contribuições, mesmo com os estudos atuariais apontando essa necessidade. A primeira, conforme publicado anteriormente, foi no dia 19 de julho.

As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas, realizadas de acordo com o previsto em regulamento, são importantes para acompanhar o comportamento dos indicadores e buscar o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação. Os estudos técnicos atualizados demonstraram que a arrecadação mensal das contribuições permanece insuficiente para cobrir as despesas desses planos, o que torna necessário o ajuste nas contribuições para evitar o esgotamento total do Fundo FEAS. Sem o ajuste, a situação fica agravada, na medida em que aumenta o consumo de recursos do Fundo e pode impactar a capacidade do Economus manter os serviços de assistência médica aos beneficiários desses planos.

Situação dos Planos Feas

Conforme divulgado anteriormente, os planos Feas possuem modelo de custeio que não propicia sustentabilidade econômico-financeira, considerando a indisponibilidade de recursos financeiros do Fundo FEAS. O desequilíbrio decorre da diferença de comportamento entre as contribuições mensais, que são baseadas nos rendimentos dos titulares, e as despesas assistenciais, que variam em razão do aumento dos custos dos procedimentos médicos e do envelhecimento dos beneficiários. Além disso, outros fatores como, a redução do número de beneficiários inscritos, em especial aqueles de maior renda, o custeio por grupo familiar no plano Novo Feas e o custo da forte judicialização em face desses planos, também impactam a situação de desequilíbrio.

Judicialização

O custo do cumprimento das decisões judiciais em torno dos planos Feas tem sido o principal vetor de consumo de recursos do Fundo FEAS. Os planos Feas Básico e Feas Pamc são os mais impactados, na medida em que 92% dos beneficiários não pagam contribuições em razão de decisões judiciais que condenaram solidariamente o Economus. Além disso, houve, ainda, outras decisões liminares que impediram o encerramento do plano Novo Feas e congelaram, desde maio/22, o percentual de contribuição para 77% dos beneficiários desse plano, impossibilitando a necessária revisão periódica do percentual de contribuição e não indicando o responsável financeiro pelo custeio da diferença de arrecadação.

Destaque-se a natureza do Economus, como operadora de autogestão sem fins lucrativos, que administra os planos de saúde dos aposentados na modalidade “Coletivo por Adesão” e que, diante do esgotamento dos recursos do Fundo FEAS, depende das contribuições dos beneficiários para manter o equilíbrio econômico-financeiro da operação. Nesse contexto, as sentenças judiciais que condenam solidariamente o Economus e aquelas que não indicam o responsável pelo custeio impactam diretamente todos os beneficiários dos planos envolvidos.

Fonte: Economus

Economus Futuro: revisão de custeio para o período de setembro a novembro

Publicado em: 31/08/2023


O plano Economus Futuro terá novos valores de contribuição mensal para o próximo trimestre. Após realização do estudo de revisão trimestral do custeio, foi constatada a necessidade de ajuste no valor da cota que forma a tabela de contribuições do plano em 2,94%. Assim, o valor da cota passará de R$ 350,61 para R$ 360,93.

Veja abaixo a tabela das contribuições mensais, que estará em vigor de setembro a novembro deste ano:

Sobre o Economus Futuro

Lançado em março de 2022, o Economus Futuro é estruturado no modelo coletivo por adesão, com formação de preço pós-estabelecida, individual, por faixa etária e revisão trimestral do valor da cota. Essas condições favorecem a gestão do plano, observando o comportamento das despesas, da arrecadação, o ingresso de beneficiários e o montante do capital sob risco.

Esse plano foi criado como alternativa para manutenção da assistência à saúde aos aposentados, frente ao cenário de insustentabilidade dos planos Feas, nesse sentido, a conservação do equilíbrio financeiro é prioridade desde o início. O objetivo é assegurar a longevidade e a garantia do atendimento de qualidade, que é marca registrada do Economus.

Como o modelo de custeio considera a divisão das despesas entre os beneficiários, a quantidade de pessoas inscritas no plano é elemento de grande importância no cálculo do valor da cota que forma a tabela de contribuições. Após alcançar mais de 1.600 beneficiários, o plano registrou diminuição no número de inscritos e contabilizou 1.225 beneficiários no final de julho/23.

Apesar do cenário desafiador do setor de saúde, com crescimento da inflação médica e aumento na utilização dos planos, o Economus Futuro se manteve em equilíbrio, permitindo a manutenção dos valores de contribuição mensal nos últimos seis meses. No entanto, os estudos técnicos apontaram a necessidade do reajuste de 2,94% no valor da cota para assegurar o equilíbrio do plano no próximo trimestre, evitando a utilização do fundo de reserva, ainda em fase de constituição.

Clique aqui e veja o estudo atuarial na íntegra.

Economus Família: reajuste anual do plano começa a valer neste mês

Publicado em:


Após estudo de avaliação atuarial realizado por empresa independente, o reajuste do plano Economus Família ficou definido em 12,4%, com vigência a partir de setembro de 2023.

O reajuste anual é necessário para assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do plano e a sustentabilidade no próximo período. No processo de avaliação atuarial, são analisados diversos fatores, como perfil de beneficiários, sinistralidade, custo médio por utilizador, inflação médica, projeção de despesas e de receitas, entre outros.

Cenário do setor de saúde

O setor de saúde continua sendo impactado pelo comportamento da inflação médica em patamares acima da inflação geral. Conforme divulgação do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar – IESS, a Variação do Custo Médico Hospitalar – VCMH registrou alta de 14,2% no acumulado dos 12 meses de 2022. Além disso, o aumento na utilização dos planos e a variação na quantidade de beneficiários inscritos também são fatores que contribuíram para a evolução das despesas dos planos de saúde.

Sobre o Economus Família

O Economus Família é um plano de saúde coletivo, destinado aos parentes até 4º grau dos participantes do Instituto e, de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, tem os valores das mensalidades atualizados uma vez por ano, por meio de cálculos atuariais feitos por empresa especializada.

Vale lembrar que o Economus é uma operadora de autogestão em saúde, o que faz com que os planos de saúde administrados pelo Instituto não estejam sujeitos ao código de defesa do consumidor. Da mesma forma, também não se aplica o percentual máximo de reajuste definido anualmente pela ANS, para os planos individuais.

O Economus reafirma seu compromisso com a qualidade nos serviços aos beneficiários e mantém seus canais de atendimento à disposição para sanar dúvidas e sugestões.

Fonte: Economus

Planos Feas: após revisão de custeio trimestral, novos valores começam neste mês

Publicado em: 09/04/2023


As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas têm como objetivo acompanhar o comportamento dos indicadores e resultados desses planos, buscando adotar medidas para assegurar o equilíbrio entre arrecadação e despesas no período.

Como já noticiado, os planos Feas possuem modelo de custeio que não propicia a sustentabilidade econômico-financeira, em razão de ter as contribuições baseadas nos rendimentos dos titulares e ter sofrido impactos do esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e da redução do número de beneficiários inscritos. As decisões judiciais que impedem a revisão dos percentuais de contribuição de grande parte dos beneficiários do Novo Feas e ainda o encerramento desse plano, também são fatores que contribuem para o desequilíbrio, na medida em que limita a arrecadação mensal.

Assim, na forma prevista em regulamento, foram realizados estudos técnicos que demonstraram que a arrecadação mensal não tem sido suficiente para cobertura das despesas totais, apontando a necessidade de ajuste nas contribuições, de maneira que esses planos tenham a mínima condição de continuar oferecendo os serviços de assistência médica aos aposentados e o Instituto continue honrando os compromissos com a rede credenciada.

Os resultados dos estudos técnicos foram apreciados pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 31 de março, tendo sido aprovadas as revisões nos percentuais de contribuição e nos valores de piso e teto, com vigência a partir de abril/2023.

O Economus segue adotando medidas para contenção da evolução dos custos assistenciais, renegociando contratos com prestadores e fazendo acompanhamento dos casos de maior complexidade, bem como, segue recorrendo das liminares que suspenderam as revisões de custeio e a descontinuidade do plano Novo Feas.

O plano Economus Futuro, está em funcionamento e segue como alternativa para os beneficiários dos planos FEAS.

Veja no hotsite do FEAS, no portal do Economus, todas informações sobre os planos Feas.

Fonte: Economus

Cassi lança condição especial de carência para novas adesões

Publicado em: 24/03/2023


Desde o dia 20 de março, beneficiários de outras operadoras podem contratar os planos CASSI com redução de boa parte das carências, a exceção de parto, desde que cumpridos alguns requisitos. A condição é por tempo determinado e vai até o dia 30 de abril. Para aproveitar, é preciso ter plano de saúde ativo há, pelo menos, seis meses.

Com a flexibilização, os novos participantes poderão contar com a cobertura do plano escolhido, cumprindo prazos de carência bem menores para determinados tipos de procedimentos e assistência em saúde.

Veja como fica o período de carência para consultas, exames, psicoterapia e internação. Estão mantidos os prazos contratuais para os demais procedimentos:

Para participar, é preciso ser parente de funcionário ou ex-funcionário do Banco do Brasil ou da CASSI até o 4º grau consanguíneo ou até o 2º grau por afinidade, ter plano de saúde regulamentado pela ANS dentro da mesma segmentação assistencial da CASSI* e ativo há, pelo menos, seis meses no plano de origem, além de estar em dia com as mensalidades.

O benefício será concedido somente para as adesões efetivadas até 30/04/23, que cumprirem os critérios de elegibilidade e apresentarem a cópia dos seguintes documentos:

  • últimas duas faturas pagas do plano de origem;
  • carta de permanência da operadora atual comprovando o tempo de contrato e as características do plano de origem;
  • autodeclaração de não estar internado(a);
  • assinatura do termo de adesão à regra de flexibilização de carências (encaminhado pela CASSI por e-mail durante o processo de contratação).

Carência zero

Para participantes do CASSI Família I, é possível passar para um plano de cobertura mais ampla dentro da própria operadora, sem precisar cumprir qualquer carência. A alteração é feita diretamente na Central de Atendimento 0800 729 0080, que funciona 24 horas, todos os dias da semana.

Fonte: Cassi

 

Relatório de consultoria atuarial aprovado ajuste de 35% no valor da cota do Economus Futuro

Publicado em: 03/03/2023


Lançado em março de 2022 como alternativa para manutenção da assistência à saúde aos aposentados, frente ao cenário de insustentabilidade dos planos Feas, o Economus Futuro completa um ano de funcionamento, com 1.620 beneficiários inscritos. O plano é coletivo por adesão, com formação de preço pós-estabelecida, individual, por faixa etária e revisão trimestral do valor da cota, que forma a tabela de contribuições.

O equilíbrio financeiro do plano é uma das prioridades desde sua criação, visando assegurar a longevidade e a garantia de atendimento com qualidade. A formação de preço pós-estabelecida, com revisões trimestrais do valor da cota, propicia melhores condições de gestão do plano, observando o comportamento das despesas, da arrecadação, o ingresso de beneficiários e o montante do capital sob risco.

A quantidade de pessoas inscritas no plano é elemento importante no modelo de custeio, uma vez que as despesas são rateadas entre os beneficiários. Na definição inicial do valor da cota foi utilizado como parâmetro o atingimento de 4.733 adesões (60% da base de beneficiários dos planos Feas, à época).

Nos três primeiros trimestres de funcionamento (março a novembro/2022), mesmo com a quantidade de beneficiários menor que a esperada, o Economus Futuro apresentou resultado acumulado positivo, o que assegurou o equilíbrio do plano sem ajustes nas contribuições. Na revisão de custeio feita em novembro/2022, foi observada evolução no total das despesas e houve ajuste no valor da cota, com vigência de dezembro/2022 a fevereiro de 2023.

Aumento da utilização e complexidade dos eventos

O acompanhamento dos indicadores do plano demonstra que a proporção de usuários que precisou de atendimento médico nos últimos meses de 2022 aumentou em 6,2 pontos percentuais na média (de 42,5% para 48,7%). No mesmo sentido, a complexidade dos eventos e o tempo de permanência das internações impactaram o custo médio individual, que evoluiu 29,9%, quando comparados os períodos de setembro a dezembro/2022, com maio a agosto/2022.

No Economus Futuro, essas variações se tornam mais relevantes em razão da baixa quantidade de beneficiários inscritos e da concentração na faixa etária acima de 59 anos (85,37% das pessoas), refletindo numa menor capacidade de diluição das despesas e no aumento do capital sob risco da operação.

Revisão trimestral

Diante do cenário, considerando o comportamento da utilização e as variações das despesas, os estudos técnicos para a revisão trimestral do Economus Futuro (disponíveis no hotsite do plano) apontaram a importância da observação ao contingente atual de beneficiários e a necessidade da formação de uma reserva de capital sob risco, para assegurar o equilíbrio do plano frente às variações das despesas no período.

Assim, com base no relatório da consultoria atuarial foi aprovado um ajuste no valor da cota, para o trimestre de março a maio/2023, que passa de R$ 259,15, para R$ 350,61. Uma variação de 35,29%, que resultou na nova tabela de contribuições, abaixo:

 

O Economus destaca o cenário de evolução dos custos dos eventos médicos, que tem impactado o mercado de saúde em geral, impulsionados pela inclusão de novas tecnologias, pela reorganização do setor e pela ampliação do rol de cobertura dos planos de saúde, ressaltando o compromisso do Instituto com a eficiência na gestão e a busca por soluções que assegurem a manutenção da cobertura assistencial aos beneficiários.

Fonte: Economus

BB: Movimento sindical conquista na Justiça Cassi para egressos do Besc de Florianópolis

Publicado em: 15/12/2022


Os trabalhadores do Banco do Brasil egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), que atuam ou já atuaram nas agências de Florianópolis, conquistaram na Justiça o direito de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do Banco do Brasil. “A ação foi proposta pela Sintrafi Floripa (Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro de Florianópolis e Região) com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT)”, explica o Secretário de Assuntos Jurídicos da entidade catarinense, Luiz Toniolo.

Além de condenar o BB a garantir isonomia de acesso à Cassi para os empregados egressos do Besc, da ativa ou aposentados, que atuam ou atuaram na capital de Santa Catarina, a Justiça também concedeu o mesmo direito aos egressos do Besc que encerraram seus contratos em Florianópolis em decorrência de aposentadoria, com complementação paga pela Fusesc, independentemente de estarem vinculados ao SIM (plano de saúde dos funcionários egressos do Besc).

Prazo de adesão à Cassi

O Banco do Brasil tem o prazo de 90 dias, contados a partir do trânsito em julgado (decisão definitiva sobre a ação), para disponibilizar o acesso ao Plano da Cassi para os funcionários do Besc. “O trânsito em julgado ocorreu em 25 de novembro passado e os autos remetidos para o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina no dia 1º de dezembro”, destacou Toniolo. Ele disse também que o mesmo período de 90 dias foi determinado para que os empregados egressos do Besc, que assim desejarem, se associem ao Plano de Saúde da Cassi. “Passado esse período, perderão o direito”, alertou.

Por conta do prazo, o movimento sindical orienta os trabalhadores que protocolem os requerimentos junto à agência de relacionamento ou local de trabalho e com o recebimento do primeiro Gestor da unidade. Outra possibilidade é enviar os requerimentos via Correios em remessa registrada e com aviso de recebimento para a Gepes jurisdicionante.

Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, destacou que o pedido dos trabalhadores besquianos por isonomia é uma reivindicação antiga, assim como dos egressos de outros bancos incorporados pelo BB, como Banco Nossa Caixa (BNC) e Banco do Estado do Piauí (BEP). “Continuamos levando esse debate para a mesa de negociação com o BB. E temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

 

Justiça suspende decisão que garante Cassi aos oriundos da Nossa Caixa

Publicado em: 16/11/2022


A 3ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu pedido do Banco do Brasil para suspender, em caráter temporário, decisão que dava à empresa o prazo de 20 dias para conceder aos trabalhadores oriundos do Banco Nossa Caixa (BNC) a possibilidade de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do BB.

“A decisão é desta segunda-feira (7) e ainda será publicada”, destacou a advogada do escritório Crivelli Associados, Renata Cabral, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) que, na ação, participa como amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia com subsídios técnicos.

“Essa ação civil pública pertence ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que, após a decisão anterior, beneficiando os bancários oriundos do BNC, pediu a extensão da sentença aos empregados egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), além de seus dependentes”, explicou Renata.

O argumento apresentado pelo BB para conseguir a suspensão temporária da decisão foi que ainda não houve o trânsito em julgado de recurso feito pelo banco. A empresa também ingressou com embargos de declaração que estão em análise no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na ação de conhecimento.

No despacho proferido nessa segunda, a juíza responsável destacou também que “o pedido do MPT sobre a extensão da decisão [para os oriundos dos outros bancos incorporados] será oportunamente decidido quando do julgamento dos embargos de declaração, opostos na decisão que determinou a execução”, pontuou a advogada Renata Cabral.
Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, afirmou que o movimento sindical continuará observando o andamento desta ação na Justiça. “A nossa prioridade, por outro lado, continua sendo o debate do tema na mesa de negociação com o banco. Temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários cobram explicações sobre reestruturação de unidades da Cassi

Publicado em: 17/10/2022


O processo de desmonte iniciado pela direção da Caixa de Assistência à Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) tem causado indignação entre os associados. De acordo com o programa anunciado como reestruturação, cinco unidades de atendimento serão fechadas e 23 serão terceirizadas. A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e os conselheiros deliberativos eleitos pela chapa Unidos por uma Cassi Solidária já cobraram da direção da Cassi transparência nos processos de mudanças.

O fechamento e terceirizações de CliniCassi vai contra a Estratégia Saúde da Família, como explica a diretora do Sindibancários/ES Bethânia Emerick, que também integra o Conselho de Usuários da Cassi do Espírito Santo. “Exigimos transparência na gestão da Cassi. Cobramos mais informações sobre esse programa de reestruturação e não podemos aceitar o desmonte do atendimento aos associados e usuários. Sabemos que a consequência da terceirização é a precarização do serviço. A Cassi deve apresentar as justificativas para esse processo e quais são os reais impactos financeiros”, aponta Bethânia.
Transparência

O processo de reestruturação foi aprovado em reunião da diretoria antes da posse da diretoria eleita. O plano já vinha apresentando déficit, porém a diretoria não estava publicando a informação no site. “Até dezembro de 2021, a operadora publicava no seu site o resultado mensal detalhado por plano e o respectivo balancete. Neste ano, a Cassi parou de fornecer a informação sem dar qualquer explicação aos participantes dos planos”, falou Bethânia.

Em junho último, o Plano Associados foi apresentado com déficit e, desde então, os representantes eleitos solicitaram do Banco do Brasil o início das negociações. A falta de transparência na gestão financeira da Cassi e o desequilíbrio orçamentário são alvos de duras críticas dos representantes dos bancários.

“É preciso discutir como o plano vai continuar sendo sustentável, como serão mantidas as unidades e a qualidade do atendimento. Para isso, é preciso ter transparência na gestão financeira do plano, o que não está acontecendo. Vamos continuar cobrando da direção a prestação de contas. Isso é fundamental para pensar ações que garantam a sustentabilidade da Cassi como plano de autogestão”, enfatiza Bethânia.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campos dos Goytacases (RJ), Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Funcionários do BB cobram da Cassi posicionamento sobre nova regra da ANS

Publicado em: 22/07/2022


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicará em 1º de agosto, no Diário Oficial da União, a nova regra que determina que os planos de saúde não poderão mais limitar o número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) ainda não se manifestou sobre a medida, aprovada no início de julho pela ANS e que passará a valer com a publicação.

“A atenção à saúde psicológica e até mesmo física dos bancários, com lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares (LER/DORT), é necessária e urgente. O fim da limitação do número de consultas para o tratamento desses problemas pela Cassi sempre foi uma reivindicação nossa”, aponta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. A categoria está entre as mais afetadas por doenças do trabalho, fenômeno intimamente relacionado às pressões por metas, acúmulos de funções e a sobrecarga comuns à atual rotina do bancário.

“A Cassi precisa se pronunciar, precisa nos explicar como fica o rol de procedimentos diante da decisão da Justiça e como fará a gestão dos recursos para garantir que todos os associados tenham acesso aos cuidados necessários”, afirma Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região pelo Banco do Brasil.

Antes da decisão da ANS, os planos eram obrigados a conceder uma cobertura mínima, que variava de 12 a 18 sessões por ano, podendo chegar a 40 ao ano, dependendo do transtorno tratado. “Essa quantidade sempre foi insuficiente para a demanda real das bancárias e bancários”, ressalta João.

Segundo dados do INSS, compilados pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), entre 2012 e 2021, doença foi a maior razão de afastamento dos bancários, responsável por 74,3% dos casos, contra 25,7% por acidentes. Os adoecimentos mais comuns registrados foram depressão, ansiedade, estresse e LER/DORT. O Observatório de Saúde do Trabalhador, do Ministério Público do Trabalho, aponta ainda que a incidência de doenças mentais e tendinites entre bancários é de três a quatro vezes maior que a da média da população.

A sentença do STJ foi considerada muito prejudicial aos usuários de planos de saúde, teve muita repercussão negativa e representa uma grande derrota aos consumidores, principalmente às pessoas que necessitam de tratamentos pouco convencionais ou de custo elevado.

“A Cassi sempre foi reconhecida pela excelência no atendimento e promoção à saúde, porém, nos últimos anos, as diretorias eleitas aliadas aos interesses do banco tem diminuído a quantidade de procedimentos cobertos e dificultado os procedimentos de autorização de exames e cirurgias. Depois de todas essas mudanças, nos preocupa que o que já está ruim, fique muito pior!”, pontua o dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça concede liminar que garante adesão à Cassi para usuário do Economus/Novo Feas

Publicado em: 15/07/2022


Esta semana, o juiz do trabalho titular, Sandro Valerio Bodo, acatou de forma parcial um pedido de bancário de Bauru e condenou o Banco do Brasil, o Economus e a Cassi, obrigando que ele e seus dependentes sejam incluídos no Plano de Saúde da Cassi. Tudo nas mesmas condições que o benefício é oferecido aos demais funcionários do BB.

Na ação, o bancário reclamava da falta de igualdade no tratamento entre os empregados aposentados do BB em relação aos que foram incorporados após a aquisição da Nossa Caixa pelo banco. Ele também apontava que os recorrentes aumentos do valor do Novo Feas estavam inviabilizando o pagamento das mensalidades.

Na sentença, que ainda possui caráter liminar, a justiça declara que “o parágrafo 7º do artigo 1º da Lei 13.286/2008, que autorizou a compra do Banco Nossa Caixa S.A. pelo Banco do Brasil S. A., dispõe expressamente que esta última instituição financeira deve estender sua política de gestão de pessoas aos funcionários egressos do banco incorporado”.

Agora, o BB tem a obrigação de cumprir a medida judicial em até 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 200 por dia, em favor do bancário.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região acredita que esta decisão é justa e pode ser utilizada como referência em diversos outros processos ajuizados pela entidade, uma vez que, o Economus se mostra cada dia mais inviável, colocando a saúde de centenas de aposentados em risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Conheça de perto a nova campanha de isenção de carência da Cassi

Publicado em: 07/04/2022


A Cassi inicia uma nova campanha de isenção parcial e total de carência. Esta campanha é válida para adesão aos planos ofertados pela Cassi até o dia 30 de abril de 2022.

A isenção total de carência é destinada apenas para os participantes do plano CASSI Família I, adimplentes e que desejarem mudar de plano. Você pode simular o seu novo plano aqui www.cassi.com.br/nossosplanos.

A isenção parcial de carência desta Campanha é destinada aos beneficiários de outras operadoras de saúde suplementar, desde que cumpram os seguintes requisitos:

  • Possuir grau de parentesco consanguíneo até 4º grau ou por afinidades até 2º grau de funcionários, ex-funcionários, aposentados e pensionistas do BB ou de funcionário ou ex-funcionário CASSI;
  • Ser beneficiário de outra operadora há mais de 6 (seis) meses* e estar em dia com os pagamentos do seu plano atual. Vide as condições no quadro de coberturas.
  • Contratar o plano CASSI dentro do período da campanha, até o dia 30/04/2022;
  • Autodeclarar-se na condição de não internado;
  • Plano de origem deverá estar registrado na ANS e com cobertura ROL da ANS.

Documentos obrigatórios para os beneficiários oriundos de outras operadoras de saúde suplementar:

  • Documento de identificação com CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Documento de identificação com CPF do responsável legal, quando for o caso.
  • Comprovantes de pagamento das 03 (três) últimas mensalidades vencidas, ou declaração da operadora do plano de origem ou da pessoa jurídica contratante, ou qualquer outro documento hábil à comprovação do adimplemento do beneficiário;
  • Proposta de adesão assinada, ou contrato assinado, ou declaração da operadora do plano de origem ou da pessoa jurídica contratante, ou comprovantes de pagamento das mensalidades do prazo de permanência exigido, ou qualquer outro documento hábil à comprovação do prazo de permanência; e
    Autodeclaração de não estar internado.

Faça um comparativo com seu plano atual no site www.cassi.com.br/nossosplanos.

Indique um parente

Funcionários, ex-funcionários, aposentados e pensionistas do BB ou de funcionário ou ex-funcionário CASSI podem indicar o seu parente. Baixe o app CASSI e faça sua indicação!

Confira abaixo o período de carências:

Público 1*:Beneficiários oriundos das Operadoras Elegíveis, desde que comprovem permanência de 06 (seis) a 12 (doze) meses no plano anterior

Público 2**: Beneficiários oriundos das Operadoras Elegíveis, desde que comprovem permanência superior a 12 (doze) meses no plano anterior.

Público 3: Participantes do plano CASSI Família I.

Fonte: Cassi

Mesmo com aporte bilionário, despesas da Cassi são maiores do que receitas

Publicado em: 18/03/2022


A atual gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aumentou as despesas administrativas da entidade em quase 60% nos últimos 10 meses, como mostram dados disponíveis pela própria entidade, no demonstrativo de resultados e no hotsite Visão Cassi.

Por causa do novo modelo de custeio e do aumento da coparticipação, de 2019 até 2021, a entidade recebeu R$ 3,6 bilhões a mais em aportes do banco e dos associados. Mesmo assim, no Plano Associados, as despesas com a assistência à saúde superaram as receitas, desde julho de 2021. “Esses números comprovam o que as entidades sindicais que representam os trabalhadores da ativa e aposentados do BB têm denunciado nos últimos anos. Mesmo tendo recebido R$ 3,6 bilhões a mais no caixa, nos últimos anos, a atual diretoria e conselheiros colocaram em risco a sustentabilidade da Cassi”, observou o ex-gerente executivo da Cassi, Claudio Said. “E isso é muito preocupante, porque a partir deste ano, 2022, o Banco do Brasil deixará de pagar cerca de R$ 140 milhões anuais de custeio administrativo”, completou.

Na tentativa de esconder o resultado deficitário na Cassi, defensores da atual administração divulgaram nas redes sociais que o resultado operacional da entidade é superavitário. “O problema é que eles estão considerando o Plano Associados junto com o Plano Família e o Plano Essencial. Mas o nosso plano é o Plano Associados que, como os resultados divulgados oficialmente no site mostram, está deficitário”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Portanto, ao apresentar o resultado geral dos planos, a gestão atual da Cassi esconde o déficit operacional do Plano Associados, incluindo receitas extraordinárias no cálculo. Isso é o tipo de coisa que empresas normais não fazem, ainda mais porque os recursos extraordinários – como é o caso do aporte que o banco fez de 2019 até 2021 – são provisórios”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

 

Sem aviso prévio, Cassi altera regras de reembolso para deficientes

Publicado em: 24/02/2022


Sem qualquer debate ou anúncio prévio aos associados, a atual gestão da Cassi altera regras para o reembolso de escolas especiais a pessoas com deficiência. A denúncia foi feita à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) por Bianca Garbelini, uma associada e mãe de adolescente com dependência grau 3.

“Eu entrei em contato com a Cassi perguntando quais documentos precisava levar para fazer jus ao reembolso para escolas especiais, porque nossa filha já faz uso de outros reembolsos que fazem parte do Programa Bem Viver. Decidimos pedir agora, porque ela vai começar a frequentar um espaço de convivência, de atividades que se enquadram na escola especializada. Foi aí que tivemos essa informação, de que minha filha não estaria mais contemplada neste reembolso, porque ela é enquadrada no grau de dependência 3”, contou a associada. “Nós chegamos a questionar a razão de não ter o reembolso, porque essa possibilidade tinha sido apresentada para nós antes. Então, eles [da Cassi] falaram que houve uma mudança e que, inclusive, estariam revendo todos os benefícios já existentes, porque agora, a partir deste ano de 2022, somente as pessoas com grau 4 de dependência terão o direito ao reembolso da escola”, completou Bianca.

O Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência da Cassi, ou “Programa Bem Viver”, foi lançado em dezembro de 2005. “A criação foi uma construção tripartite, entre o Banco do Brasil, Cassi e Apabb [Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiências dos Funcionários do Banco do Brasil] e reconhecido em todos os fóruns do programa de assistência à pessoa com deficiência”, relembrou Claudio Said, ex-gerente executivo da Cassi. “O objetivo do Bem Viver é promover o acesso da pessoa com deficiência ao atendimento de saúde, na perspectiva de autonomia e inclusão social. Acabar com um dos seus princípios é um ataque direto e covarde à solidariedade existente entre os associados da Cassi”, lamentou.

Nas votações para o Estatuto da Cassi, em 2007, os associados aprovaram a isenção de coparticipação, além do acesso às terapias seriadas sem limite de atendimento, para os associados e seus dependentes com algum grau de deficiência. “A rede de prestadores tem um papel fundamental no complemento da assistência prestada às pessoas com deficiência com resultados fabulosos, se comparado aos gastos. Atualmente, nenhum plano de saúde do mercado garante um programa igual”, pontuou Said.

A Cassi divide em quatro os graus de dependência, do 1 (menor) ao 4 (maior). Os tipos de dificuldades variam entre visual, motor, auditivo, mental/intelectual e múltiplos, subdivididos ainda nas intensidades leve, moderada ou grave. O responsável por determinar em qual grau o associado ou dependente com deficiência se encaixa é o médico da equipe Estratégia Saúde da Família (ESF). “Uma pessoa com grau 3 não tem autonomia suficiente para passar, por exemplo, as tardes sozinha em casa, como é o caso da minha filha. Então, esse benefício do reembolso para garantir que seus filhos estejam em espaços seguros, se desenvolvendo e ganhando, inclusive, autonomia enquanto estamos trabalhando é muito importante para nós”, explica a associada que fez a denúncia.

Para o coordenador da CEBB, João Fukunaga, a alteração das regras de reembolso no Programa Bem Viver, sem publicidade alguma, é mais um sinal do desmonte que a atual direção da Cassi vem promovendo. “Ao longo dos últimos anos estamos recolhendo diversas denúncias de participantes que não receberam o devido tratamento na Cassi. Os atuais diretores e conselheiros apontam uma preocupação exagerada com a contenção de gastos, como se a entidade, que é dos trabalhadores do BB, fosse semelhante aos planos de saúde do mercado. Visão que viola o princípio de solidariedade e isonomia que fizeram da Cassi o maior plano de autogestão do país”, observa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Veja como serão os reajustes no Plano de Associados da Cassi

Publicado em: 01/10/2021


A Cassi informa que o piso de contribuição dos titulares do Plano de Associados e o teto para dependentes terão seus valores corrigidos com base no reajuste de 10,97% a ser aplicado sobre os salários dos funcionários do Banco do Brasil a partir do mês de setembro.

O reajuste está previsto nos artigos 16 e 20 do Estatuto Social da Cassi. Com a aplicação do percentual, o valor do piso de contribuição pessoal do titular passa a ser de R$ 134,16, enquanto o teto para contribuição de dependentes fica em R$ 337,90.

Para os aposentados e pensionistas da Previ, o novo valor será cobrado a partir de outubro de 2021, quando haverá também o desconto referente ao mês de setembro. Os aposentados titulares que contribuem sobre o piso passarão a pagar R$ 134,16 por mês a título de contribuição pessoal.

Conforme avaliação da própria Caixa de Assistência, o reajuste do piso terá impacto maior sobre a contribuição dos aposentados e pensionistas cuja soma dos benefícios Previ e INSS seja inferior a R$ 3.353,92 – justamente porque arcarão com o pagamento do piso.

Já o aumento do teto de contribuição para dependentes impactará para os titulares aposentados cuja soma dos benefícios Previ e INSS seja superior a R$ 15.225,00.

Os demais aposentados seguem contribuindo sobre o percentual de benefício, conforme previsto no Estatuto da Cassi – respeitando-se os percentuais das contribuições dos dependentes (2%, 0,5% ou 0,25%).

Por sua vez, a contribuição dos funcionários da ativa, tanto a pessoal do titular quanto sobre os dependentes, continuará atrelada ao percentual do salário.

Por fim, as contribuições patronais para titulares e dependentes serão reajustadas sobre a mesma base de cálculo. Assim, o piso para a contribuição patronal passa a ser de R$ 150,93.

Fonte: Agência ANABB

 

Funcionários do BB cobram mudanças na coparticipação prometidas pela Cassi

Publicado em: 24/09/2021


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) voltam a cobrar o agendamento de reunião para debater devolução dos valores pagos de coparticipação, inclusive retroativos à resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que teve seus efeitos sustados com a aprovação do PDL 342/2021.

A redução da coparticipação dos funcionários do BB à Cassi é um compromisso feito em Mesa de Negociação entre as duas partes, isto é, de um lado a diretoria da Cassi e, de outro, as entidades que representam os funcionários. A proposta é retomar os índices de coparticipação praticados em 2018.

Sandra Trajano, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, lembrou que durante o ano foram enviados diversos ofícios cobrando a efetiva devolução, já que tema já foi discutido em mesa e acordado. “Precisamos que a Cassi cumpra o negociado. Vale lembrar que o aumento da coparticipação foi votado no Conselho Deliberativo da Cassi em 2018, com voto dos eleitos da chapa do diretor (Luiz) Satoru e com apoio do presidente do conselho deliberativo, (Sergio) Faraco. Foi aprovado com uma ressalva de que reequilibradas as contas da Cassi, esse assunto deveria ser rediscutido. Mas infelizmente nem mediante a vários pedidos dos associados e das entidades eles ainda não fizeram isso.”

As entidades realizaram nova cobrança à diretoria da Cassi e ao Conselho Deliberativo durante a posse da chapa do diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Emilio Flesch, e metade do conselho deliberativo eleitos. “Vale ressaltar que essa chapa ‘Todos Pela Cassi’ fez campanha prometendo aos associados a volta da coparticipação e eles tiveram apoio dos eleitos com diretor Satoru, ou seja, o mesmo Grupo Mais”, lembrou Sandra. “Infelizmente, até hoje essa chapa eleita não cumpriu seus compromissos de campanha, aliás eles se aproveitaram para ajudar mais o banco do que os associados. Por exemplo, diminuíram a rede de credenciados, não mexeram na coparticipação que onera apenas os associados e não o banco, mexeram na lista de medicamentos para crônicos. São vários ataques que diminuem as despesas do banco com a Cassi, mas onera os associados”, completou.

A dirigente lembra que, recentemente, o Grupo Mais soltou um comunicado pedindo para a diretoria e para o conselho deliberativo eleitos por eles para reduzirem a coparticipação. “Mera hipocrisia de quem aprovou os aumentos em detrimento dos associados. Agora, de olho nas eleições do ano que vem, querem jogar confetes para enganar os associados. Mas, vale a ressalva de, caso sejam eleitos novamente, irão prejudicar tanto ou mais os associados da Cassi”, finalizou Sandra.

Outra reivindicação que o movimento sindical, junto com as demais entidades representativas, tem feito desde 2020 é em relação ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos reduzida em 70% (De princípio ativo a redução foi de 365 para 92 e em medicamentos de 2985 para 1167). “Ainda que a Cassi tenha feito uma pequena revisão em junho de 2021 (inclusão de 16 princípios ativos!), está longe de alcançar os níveis anteriores. O PAF é um importante programa de saúde que contribui para redução dos custos assistenciais da Cassi. A pseudo economia com o programa resultará em um aumento nos custos da Cassi. Essa, entre outras, foi uma medida implantada com os votos dos representantes do Grupo Mais, que hoje participam da administração da Cassi. Fica mais claro qual a importância de elegermos representantes comprometidos com os interesses dos associados, e não do banco”, lembrou Elisa Ferreira, representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) na CEBB.

Outra medida que mostra a deterioração do atendimento ao associado foi a drástica redução da rede credenciada, que dificultou o acesso do associado aos serviços de saúde. “O mais absurdo dessa medida é que ela foi gestada na diretoria de um eleito, deixando mais uma vez claro o descompromisso com seus eleitores e demais associados”, completou Elisa.

Fonte: Contraf-CUT

 

“Mais Acesso” é cortina de fumaça para desviar denúncias de má gestão na Cassi

Publicado em: 10/09/2021


A atual diretoria da Cassi lançou recentemente um novo programa, chamado “Mais Acesso”, com a promessa de ampliar a rede de credenciados. No entanto, com a proposta, o grupo que hoje administra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil tenta desviar a atenção das denúncias graves de esvaziamento e enfraquecimento da entidade e de participantes que tiveram que entrar na Justiça para prosseguirem com tratamentos médicos.

Um dos casos recentes, e mais chocantes, foi de uma mulher de 37 anos que, por uma doença rara, perdeu o estômago e parte do intestino e teve o tratamento negado pela Cassi. Somente após recorrer à Justiça a entidade concedeu o tratamento para a moça, que quase perdeu a vida.

Outra denúncia grave foi o caso de um homem com câncer em estado de metástase, onde havia a possibilidade de uma laparoscopia, mas a Cassi optou por fazê-lo sofrer uma cirurgia a céu aberto, por conta da pandemia, e que gerou maior tempo de internação para o paciente.

“Os atuais diretores e conselheiros da Cassi apontam uma preocupação exagerada com a contenção de gastos, sob o argumento de gestão dos recursos, como se a entidade dos trabalhadores do BB fosse semelhante aos planos de saúde do mercado”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Só que essa visão viola o princípio de solidariedade e isonomia que pautam a todos os colegas de banco e que fez da Cassi o maior plano de autogestão do país”, completou.

O que o anúncio sobre o programa “Mais Acesso” não mostra é que, desde 2016, a Cassi descredenciou cerca de 5.400 prestadores de serviço. E, nos últimos anos, cerca de 1.800 medicamentos de uso continuado foram cortados da lista de medicamentos abonáveis (limaca) para os participantes.

Um exemplo do esvaziamento das capacidades de atendimento da Cassi ocorreu em Bragança Paulista, interior de São Paulo, onde um importante aparelho do município que se tornou polo de agrupamento das cidades menores do entorno, o Hospital Husf, foi descredenciado, restando para os associados recorrerem à Santa Casa, que já trabalha com sobrecarga nos atendimentos.

Outra denúncia, levantada pelas entidades sindicais, é o perigo do Cassi Essencial para a existência de toda a Cassi.

Lançado em junho, o plano de mercado não foi criado apenas para atender os parentes por afinidade e consanguinidade dos funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB. Pessoas que tiveram ou ainda possuem vínculos de trabalho com o Banco do Brasil poderão trocar o Plano Associados pelo Essencial.

“Quanto mais funcionários do BB o novo plano atrair, mais fraco ficará o sistema de solidariedade que sustenta a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB, isso porque o Cassi Essencial viola o princípio de solidariedade e isonomia, onde os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e o Banco do Brasil ajuda a arcar com as despesas”, explicou Fukunaga.

O trabalhador que aderir ao Cassi Essencial não contará com o patrocínio do banco via contribuições patronais. Além disso, terá que pagar uma franquia de R$ 250 reais toda vez que usar o plano dentro da sua região contratual e de R$ 350 quando precisar dos serviços de saúde fora da sua região contratual, fazendo com que o Cassi Essencial alcance custos semelhantes ou até superiores aos dois planos Família.

Fonte: Contraf-CUT

 

Cassi Essencial: participantes perdem cobertura para transplantes

Publicado em: 29/08/2021


Apenas a cobertura para transplantes de rins e córneas foi mantida no Cassi Essencial, plano lançado em junho pelos diretores e conselheiros da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). Ou seja, caso os participantes do novo plano sofram de complicações que exijam transplantes de coração, pulmão, pâncreas, fígado ou medula óssea, terão que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou custear do próprio bolso na rede privada.

A título de informação, um transplante de coração no Brasil é, em média, R$ 600 mil na rede privada. Já o transplante de fígado custa entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.

Durante a live realizada no dia 27 de julho, para tirar dúvidas sobre o Cassi Essencial, o diretor de planos da Cassi, Carlos Emílio Flesch, justificou que os transplantes foram retirados do conjunto de serviços prestados pelo novo plano porque “não fazem parte do Rol de Procedimentos da ANS”, a Agência Nacional de Saúde.

Os outros planos, Cassi Família I e II e Associados, além do Rol da ANS, cobrem todas enfermidades listadas na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Essa diferença, que foi comentada como algo simples por Flesch, pode ser decisiva na sobrevivência de um participante que acabou optando pelo Cassi Essencial ao invés dos outros planos da Caixa de Assistência”, avalia alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Além de limitar as coberturas, novo plano coloca em risco toda a Cassi, esvaziando os demais planos e reduzindo a responsabilidade do Banco do Brasil com a manutenção da Cassi e do Plano Associados.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Planos Feas: Economus apresenta cenário de custeio aos participantes

Publicado em: 19/08/2021


Conforme divulgado anteriormente, a revisão do custeio dos planos de saúde Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, definida em novembro/2020 e implementada em janeiro/2021, buscou manter a sustentabilidade desses planos por um período de 12 meses, adotando um mecanismo de revisão do custeio a qualquer momento, caso houvesse desequilíbrio econômico-financeiro no decorrer do período.

O mutualismo dos planos

Os planos Feas são constituídos na modalidade de planos coletivos por adesão e baseiam-se, essencialmente, na dinâmica do mutualismo, sem a figura de um ente patrocinador definido. Para que os planos possam cumprir sua missão de amparar as necessidades de saúde dos beneficiários, é indispensável que haja arrecadação capaz de suportar o custeio dos procedimentos de saúde, assim como, as despesas operacionais e administrativas.

Nessa dinâmica, as despesas totais desses planos são custeadas pelos seus próprios beneficiários, por meio das contribuições que são definidas de acordo com as regras contidas nos respectivos regulamentos. Se o plano não operar nessas condições, será deficitário e, em algum momento, não conseguirá atender seus beneficiários.

O modelo contributivo existente e o Fundo FEAS

No caso dos planos Feas, o atual modelo contributivo se apresenta incompatível com o nível de risco assistencial incorrido, tendo em vista que as contribuições são vinculadas exclusivamente à renda dos seus titulares e não levam em consideração o tamanho e o perfil etário do grupo familiar.

A vinculação dos planos com o Fundo FEAS, permitiu subsídio para as contribuições durante anos, enquanto houve disponibilidade, porém, desde janeiro/2021, os recursos restantes no Fundo FEAS têm o objetivo de garantir o cumprimento das exigências regulatórias para a operação dos planos.

Economus Futuro, o plano alternativo

A criação do Economus Futuro foi feita com o objetivo de propiciar uma alternativa de cobertura assistencial aos beneficiários dos planos Feas, por meio de um plano com um modelo de custeio e mecanismos de regulação que permitem melhores condições de sustentabilidade no longo prazo.

No entanto, apesar de continuar aberto para adesões, o Economus Futuro obteve até o momento cerca de 500 adesões prévias, quantidade que ainda não permite o início do funcionamento do plano, já que o mínimo para garantir a sustentação e a escala para absorção de possíveis eventos adversos seria acima de 4 mil adesões.

O cenário observado em 2021

Com a implementação do ajuste no custeio dos planos Feas, os dois primeiros meses de 2021 demonstraram o esperado equilíbrio econômico dos planos. Entretanto, o novo agravamento da situação de pandemia impulsionou o nível de hospitalização e elevou o patamar da volatilidade dos custos assistenciais.

Esse fator, aliado ao significativo movimento de evasão de beneficiários no período, aumentou sensivelmente o custo médio unitário dos planos, conforme demonstrado no gráfico abaixo, e fez com que, a partir de março/21, os resultados operacionais voltassem a apresentar déficit.

Medidas adotadas

A Diretoria do Economus tem empenhado esforços no sentido de encontrar solução para o custeio das contribuições do grupo de beneficiários não pagantes, em decorrência de decisões judiciais, que consumiram recursos do Fundo FEAS dada a obrigação de fazer atribuída ao Instituto na manutenção das condições originais dos planos.

Nesse sentido, o Economus notificou o Banco do Brasil, considerando a solidariedade nas condenações, sem sucesso. Também foram adotadas medidas processuais para informar aos juízes sobre a situação de esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e sobre a incapacidade do Economus custear essas despesas, bem como, para solicitar a definição dos responsáveis pelo custeio das contribuições desse contingente de beneficiários.

Além das ações estratégicas para contenção da evolução das despesas dos planos, a Diretoria do Economus adotou uma medida importante, junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Foi protocolada uma nota técnica demonstrando o comportamento da inadimplência nos planos, que resultou na diminuição em cerca de R$10 milhões na exigência de recursos para constituição da margem de solvência dos planos Feas. Tal medida permitiu a manutenção do atual custeio durante os sete primeiros meses do ano.

Novas revisões do custeio

Apesar de todos os esforços da Diretoria do Economus, as projeções indicam que os recursos existentes no Fundo FEAS atingem, neste mês de agosto, o limite mínimo para garantias das exigibilidades regulatórias calculadas em R$ 30,4 milhões. Como consequência, foi iniciado um novo processo de revisão do custeio dos planos Feas, objetivando a continuidade da prestação da cobertura assistencial.

Antes do possível novo reajuste entrar em vigor, o Economus comunicará todos os beneficiários. Por isso, acompanhe nossos canais de comunicação. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone 0800-0147000 ou pelo Fale Conosco.

Fonte: Economus

 

 

 

 

Resolução contra o Cassi Essencial é aprovada durante 32º CNFBB

Publicado em: 13/08/2021


O 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) aprovou resolução contra o Cassi Essencial com 97% dos votos. Durante o evento, realizado no último final de semana, os bancários apontaram que, entre os efeitos nocivos do novo plano proposto pelos diretores e conselheiros da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), estão o esvaziamento dos planos já existentes Cassi Família I e II e a possibilidade de adesão dos novos funcionários do BB, reduzindo a responsabilidade do Banco com a manutenção da Cassi e do Plano Associados.

“O Cassi Essencial também é um ataque direto à mesa de negociação para que os funcionários dos bancos incorporados tenham os mesmos direitos na Cassi”, alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, durante o Congresso. “Nosso acordo coletivo, na mesa de negociação, estabelece que os funcionários dos bancos incorporados façam parte do Plano Associados. Nem um direito a menos”, completou.

Esvaziar e enfraquecer

O Cassi Essencial, lançado em junho, não foi criado apenas para atender os parentes por afinidade e consanguinidade dos funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB. Pessoas que tiveram ou ainda possuem vínculos de trabalho com o Banco do Brasil poderão trocar o Plano Associados pelo Essencial. Essa possibilidade coloca em risco toda a Cassi, como explica João Fukunaga: “Ao atrair funcionários do BB para o novo plano, a diretoria e conselheiros da Cassi violam o princípio de solidariedade e isonomia da entidade”, destaca. “O Plano Associados torna a Cassi forte porque os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e porque o Banco do Brasil ajuda a arcar com parte das despesas, como patrocinador”, completa.

O Cassi Essencial, assim como os planos Família I e II, não conta com o patrocínio do BB. Enquanto que, no Plano Associados, o banco contribui com 4,5% para o funcionário, inclusive na aposentadoria, e 3% até o 3º dependente de associados da ativa. “O movimento correto para fortalecer a Cassi é estimular os funcionários, ex-funcionários e aposentados a se manterem no Plano Associados e não criar um plano de mercado que, além de promover a perda de cobertura em doenças importantes, poderá estimular a troca de plano, entre os funcionários”, pontua Fukunaga.

“Não podemos nos esquecer que o plano foi criado por diretores e conselheiros eleitos e indicados pela alta administração do BB na Cassi. Isto aponta que existe uma preocupação maior com os interesses do banco do que com os interesses dos associados. Afinal, quanto mais funcionários, ex-funcionários e aposentados o Cassi Essencial atrair, menores serão as contribuições do BB com o custeio da Cassi”, pondera.

Durante live realizada dia 27 de julho, para tirar dúvidas sobre o Cassi Essencial, a atual diretoria do plano não respondeu às críticas, feitas reiteradamente pelas entidades sindicais, sobre a dinâmica que tende a esvaziar toda a Caixa de Assistência.

Rede de credenciamento menor

O novo plano de mercado foi lançado como alternativa “mais barata” aos planos Cassi Família I e II, todos criados para atender os parentes por consanguinidade e afinidade dos funcionários do Banco do Brasil.

Para oferecer um valor mais atraente no Cassi Essencial, a diretoria da Caixa de Assistência dividiu o Brasil em doze regiões. Cada uma com características de preços e custos próprios de assistência à saúde.

Assim, enquanto os participantes dos planos Família I e II e os Associados da Cassi têm acesso, sem custo adicional, a toda a rede credenciada da Caixa de Assistência, os participantes do Cassi Essencial terão acesso a uma rede em média 22% mais enxuta. Em Brasília a rede chega a ser menor em 78%, Alagoas 50% e Rio de Janeiro 32%. (link: https://www.cassi.com.br/images/hotsites/nossosplanos/basecredenciada.html).

Franquias e coparticipação

Caso necessitem recorrer a um atendimento fora da sua região, o participante do Cassi Essencial terá que pagar uma franquia de R$ 350. Mas se a internação ocorrer dentro da região contratual, a franquia paga será de R$ 250.

Nos planos Família I e II e no Plano Associados, não existe a cobrança de franquia de internação. Outra diferença que pesará no bolso do participante, ao longo do tempo, é a cobrança de coparticipação de 40% sobre os atendimentos realizados fora da região contratual estabelecida na adesão ao plano e de 30% para todos os atendimentos realizados na região contratual.

Os planos Família I e II, que têm a mesma finalidade do Essencial, de atender aos parentes dos funcionários do BB, não cobram taxa de coparticipação. Portanto, se comparado os custos entre Família e Essencial, com a cobrança da coparticipação, o Cassi Essencial poderá alcançar o mesmo custo dos planos Família.

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Carlos Emílio Flesch, inclusive admitiu isso durante a live: “O plano Família não possui coparticipação. Já o plano Essencial possui coparticipação, dentro e fora da região de preço. Se é alguém que utiliza muito assistência à saúde, então é [melhor] você optar por pagar um pouco mais, mas não ter [a cobrança] de coparticipação, como é o caso do Cassi Família”, declarou.

Em outras palavras, o custo com a contratação do Cassi Essencial pode ser, no final das contas, maior para quem tiver que aumentar a frequência de uso do plano.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do BB defendem ações de fortalecimento da Cassi sustentável

Publicado em: 06/08/2021


Bancários e bancárias capixaba do Banco do Brasil se reuniram em congresso específico no último sábado, 31 de julho. Uma das principais mesas de debates foi: “Cassi: mudanças pós-reforma estatutária e perspectivas de resistência”. Os bancários também participaram dos painéis sobre as ameaças aos fundos de pensão e o adoecimento da categoria bancária.

Dentre as deliberações do encontro estão as propostas de fortalecimento do Conselho de Usuários da Cassi, realização de seminários locais e nacional sobre Saúde e Previdência, intensificar a defesa da CASSI como plano de autogestão; articular com os delegados sindicais reunião nos locais de trabalho sobre a CASSI e a PREVI.

“O debate sobre saúde a sustentabilidade da Cassi foi muito apropriado para o momento que estamos vivendo. Embora neste ano hão tenha negociação das cláusulas econômicas, precisamos nos mobilizarmos em defesa dos nossos direitos conquistados. A Cassi e os planos de autogestão estão sob fortes ataques, com tentativas de transformá-los em planos de mercado. Por isso o debate no congresso foi importante para fortalecer a Cassi como plano de autogestão e a defesa dos interesses dos associados. Há muitas ameaças de criação de vários planos com direitos reduzidos e o momento é de união e fortalecimento da Cassi, que foi criada pelos funcionários e a eles pertence”, enfatiza a diretora do Sindibancários/ES, Goretti Barone.

Cassi para todos

Fernando Amaral, ex-assessor da CASSI e ex-Diretor e Conselheiro da ANABB, foi um dos convidados para a mesa sobre a Cassi. Amaral fez um importante resgate histórico sobre a criação da Cassi pelos funcionários e o início da contribuição do Banco do Brasil, que passou a ser patrocinador anos depois para fortalecer o plano de saúde dos funcionários. Ele também destacou os valores de solidariedade que nortearem a criação da Cassi como plano coletivo sustentável que garantiu o acolhimento a saúde a todos os associados.

“Nosso desafio é como continuar garantindo a saúde para todos ao menor custo possível, de forma que os funcionários tenham capacidade de pertencer ao plano de saúde e pagar por ele. Participamos de um processo que mudou o enfoque da Cassi, que passou a ser: a Cassi precisa ter o equilíbrio financeiro independe de quem vai conseguir pagar. Mas isso muda completamente o conceito do nosso plano, que deveria ser sempre: garantir a atenção à saúde de todos. Essa é principal missão da Cassi que foi criada pelos funcionários. O BB é patrocinador, mas os donos da Cassi somos nós, os funcionários e funcionárias do banco.”, frisou.

Amaral também falou sobre a importância de investir em programas de cuidados com a saúde e de prevenção a doenças. “O custo da saúde cresce muito mais que a inflação geral. Então como consigo manter esse serviço? Adoecendo menos. Por isso, desde 1996 apostamos na estratégia de saúde da família com atenção primária à saúde, com a criação da Limaca e o Plano de Assistência Farmacêutica. A lógica é que se der atenção para todos, é possível garantir que as pessoas adoeçam menos. Dentro desse quadro que devemos discutir nosso plano de saúde. Nós, funcionários, aprovamos uma nova regra estatutária, que independente de ainda estar sob júdice, temos que trabalhar como que dentro da nova estrutura podemos garantir acesso para todos os associados”, destacou.

Conselhos de Usuários

O debate sobre as mudanças na Cassi também contou com a participação do coordenador do Conselho de Usuários CASSI /SP e conselheiro deliberativo da ANABB, Adelmo Vianna, e da coordenadora do Conselho de Usuários CASSI (ES), Maria da Penha Calmon. A otimização das relações com a Cassi com os associados foi um dos desafios destacados por Adelmo Vianna.

“Os conselhos de usuários são uma construção de longo prazo, um trabalho de 23 anos, são resultados de muitos conselhos, muitos usuários. Os Conselhos têm um papel social que é de extrema importância. Apesar de sermos consultivos e não deliberativos, o nosso papel é impedir movimentos que podem ser danosos à Cassi, reverter essas ações e conseguir agregar valor naquilo que é melhor para nós, associados. Nesse sentido, é muito importante que funcionários da ativa e aposentados participem e fortaleçam esses Conselhos”, destacou.

A coordenadora do Conselho de Usuários CASSI no Espírito Santo, Penha Calmon também falou sobre a importância das mediações dos Conselhos de Usuários com a direção da Cassi.

“Nos últimos dois anos temos tidos mais interações com a Cassi e isso tem possibilitado compartilhar com a direção da Cassi as necessidades que os usuários vivenciam no dia a dia. Sempre apresentamos essas questões esperando que a diretoria executiva da Cassi enxergue essas demandas e traga respostas. Precisamos estender essa comunicação dentro das agências e o BB tem responsabilidade de liberar os funcionários para participarem das reuniões e de outras ações propostas pelos Conselhos. Temos mecanismos legais para garantir isso e os funcionários devem brigar por esse direito”, frisou Penha.

Congresso Nacional

No próximo domingo, 8 de agosto, das 9h às 17 horas, será realizado o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, em formato virtual. Na sexta-feira, 06, haverá abertura conjunta dos congressos dos bancos públicos. Os delegados e delegadas eleitos para representar os bancários capixabas do BB são:

Delegados efetivos

  • Bethânia Franco Emerick
  • Silas Venâncio
  • Goretti Barone
  • Deraldo Pereira
  • Delegados suplentes
  • Maria da Glória Dias
  • Sebastião Seschin

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Dúvida em edital de concurso, BB confirma Cassi para novos funcionários

Publicado em: 30/07/2021


O acesso dos novos funcionários à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) era uma dúvida desde o lançamento do edital do concurso para escriturário, no dia 23 de junho.

A ANABB entrou em contato com o BB em busca de esclarecimentos sobre a questão, tendo em vista que no edital da seleção não consta, entre as vantagens para os novos funcionários, o acesso ao plano de saúde.

“Esse foi um dos pontos no edital que nos chamou atenção, pois o acesso à Cassi sempre foi um dos atrativos para os novos funcionários. Nas negociações com as entidades representativas, o BB assumiu o compromisso de ofertar o plano de saúde para todos. Em conversa com o presidente do Banco solicitei que o compromisso fosse público”, explica o presidente da ANABB, Augusto Carvalho.

Segundo o diretor de Gestão de Culturas e Pessoas do BB, Thiago Affonso Borsari, o Banco de Brasil tem esclarecido o assunto e irá reforçar alguns materiais de comunicação para evitar dúvidas.

“Com relação à questão apresentada sobre a assistência saúde para os novos funcionários do Banco do Brasil que ingressarão no concurso vigente, confirmo que todos os empossados terão acesso à assistência saúde enquanto estiverem na ativa. O funcionário poderá fazer a opção pelo plano”, afirmou Borsari.

IMPACTOS DA CGPAR

Com a não inclusão do acesso ao plano de saúde no edital, o Banco está se submetendo à resolução CGPAR – (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), publicada em janeiro de 2018. De acordo com o artigo 11 da Resolução nº 23 “os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever o oferecimento de benefícios de assistência à saúde”.

“Outro ponto que deve ser levado em consideração é que esses funcionários não terão mais direito ao subsídio da Cassi após a aposentadoria, ou seja, o patrocinador não arcará mais com a metade do valor do plano do associado aposentado, o que representa mais uma precarização dos funcionários. Mas vamos continuar combatendo a CGPAR nº 23 em todas as esferas”, concluiu o presidente Augusto Carvalho.

Fonte: Agência ANABB

Cassi Essencial tende a encarecer ao longo do tempo

Publicado em: 22/07/2021


Desde que foi oficialmente lançado, na segunda quinzena de junho, o Cassi Essencial vem sendo denunciado por diversas entidades sindicais e representativas dos trabalhadores e aposentados do Banco do Brasil.

Por trás de rostos felizes que estampam a cartilha do novo plano de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), existe uma estratégia para esvaziar os planos já existentes (Cassi Família I e II) e a redução da corresponsabilidade do Banco do Brasil com a manutenção da Cassi e do Plano Associados.

Até o momento, oficialmente, a Cassi não se manifestou sobre as críticas. No portal da entidade, o Cassi Essencial está sendo vendido como uma alternativa com “ampla rede de prestadores” e com “melhor custo-benefício” por oferecer preço regionalizado, duas informações que, segundo dirigentes, não se sustentam.

No Cassi Essencial a rede credenciada é, em média, 22% menor em relação aos planos Associados e Família. Em Brasília chega a ser menor em 78%, Alagoas 50% e Rio de Janeiro 32%. (link: https://www.cassi.com.br/images/hotsites/nossosplanos/basecredenciada.html)

O novo plano também sai mais caro para o bolso do conveniado, em relação aos outros. Para começar, o Cassi Essencial não conta com o patrocínio do BB, ao Contrário do Plano Associados que tem o Banco como patrocinador, inclusive na aposentadoria.

Vale destacar ainda que o Cassi Essencial tem coparticipação de 30% ou 40% para eventos fora da área geográfica estabelecida para o novo contratante. Além disso, estabelece custo de franquia para internações que podem ser de R$ 250 ou R$ 350 se o atendimento for fora da área contratual.

Para terminar, o novo plano tende a encarecer sobremaneira com o tempo, pois os valores de custeio serão anuais, por faixa etária mais o cálculo atuarial. Veja a tabela a seguir, comparando o Cassi Essencial com o Plano Associados:

Enfraquecimento da Cassi

O Cassi Essencial foi criado para captar o mesmo público alvo dos planos já existentes Cassi Família I e II, ou seja, os parentes consanguíneos até 4º grau e os parentes afins até 2º grau de funcionários. Mas novos funcionários, egressos de bancos incorporados, funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB também podem aderir.

“Ao oferecer um plano de mercado para novos e futuros funcionários, a alta administração do Banco do Brasil e atual diretoria e conselhos da Cassi violam o princípio de solidariedade e isonomia que pautam a todos os colegas do banco”, alerta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O título da Cassi como maior plano de autogestão do país se deve justamente ao seu sistema solidário, onde os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e pelo fato de o Banco do Brasil, enquanto patrocinador, arcar com parte das despesas. Portanto, ao atrair novos funcionários para o Cassi Essencial a administração da Cassi está comprometendo a sustentabilidade de toda a entidade”, completa Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Cassi Essencial: proposta é ruim para novos funcionários e egressos de bancos incorporados

Publicado em: 15/07/2021


A alta administração do Banco do Brasil e atual diretorias e conselhos da Cassi tratam com insensibilidade e desconsideração os funcionários egressos da Nossa Caixa, que por muitos anos ajudaram na construção do BB, e também os novos e futuros funcionários, ao oferecer um plano de mercado como o Cassi Essencial, violando o princípio de solidariedade e isonomia que pautam a todos os colegas do BB. A crítica vem do setor sindical.

“Na verdade, deixa de ser desrespeito e já está passando para o campo da indecência esta oferta do Cassi Essencial”, diz o dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

Ele lembra que está na mesa da diretoria do BB desde outubro de 2020, com pleno conhecimento da Cassi, proposta apresentada pelo movimento sindical, durante as negociações do ACT BB vigente, de oferta de Cassi e Previ para todos, sem discriminação.

“Houve tentativa moralmente criminosa, já no início deste ano, de expurgar os aposentados ex-BNC do Plano Novo FEAS ao não permitir adentrar no plano após aposentaria e disponibilizar outro plano de mercado chamado Economus Futuro. Este, inclusive, não conseguiu a adesão necessária para sua manutenção devido ao alto custo, uma vez que o funcionalismo não é bobo e merece respeito, fazendo com que a direção e conselho deliberativo do Economus voltassem atrás da decisão”, lembra o dirigente.

Ele destaca ainda que o Banco do Brasil quer resolver a situação sem conversar com os trabalhadores representados por seus sindicatos, e sem cumprir o compromisso de negociar a situação dos bancários incorporados. A Contraf, a Fetec-SP e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) reiteradas vezes, e através de ofício inclusive para o Presidente do BB, Fausto Ribeiro, solicitou a imediata reabertura de mesa de negociação para tratar o tema. “Lamentamos mais essa decisão e postura demonstradas pela empresa”, diz.

“É preciso ressaltar que, não somente os sindicatos, mas também as diversas associações ligadas aos funcionários, estão também desestimulando essa adesão pela imoralidade e a forma muito negativa que está sendo conduzido um assunto tão sério”, ressalta Antonio Saboia, secretário de Bancos Públicos da Fetec/CUT-SP.

“O plano Cassi Essencial tem mensalidade bem mais cara que o Economus Futuro, igualmente desinteressante. Ambos possuem reajustes por mudança de faixa etária e também anual, por índice atuarial que considera inflação do segmento de saúde, que é maior que a inflação geral. Ambos também têm coparticipação e franquias por internação hospitalar. São situações que impossibilitam aos trabalhadores manterem esses planos, e que desrespeitam o que é estendido aos demais funcionários do BB por meio do plano de Associados da Cassi”, acrescenta Getúlio.

O dirigente lembra que, em ação civil pública que garante aos bancários incorporados o acesso à Cassi e à Previ, o BB já havia sido condenada na primeira e na segunda instâncias da Justiça Trabalhista a proceder a não discriminação entre funcionários. Essa ação já tramita em fase de conclusão junto ao TST, havendo apenas apreciação de agravos de instrumento colocados pela Previ e pelo BB.

Lançado no final de junho, o plano Cassi Essencial é voltado para familiares até o 4º grau consanguíneo e até 2º grau por afinidade de funcionários, aposentados, pensionistas e ex-funcionários do BB e da CASSI, e funcionários egressos de instituições incorporadas pelo Banco do Brasil e seus familiares com este mesmo limite de parentesco.

Os beneficiários do Cassi Essencial contam com uma ampla rede credenciada de hospitais, laboratórios e profissionais de saúde em todo o país, além do acesso garantido a 65 cliniCassi. O plano também disponibiliza atendimento 24 horas por telemedicina.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Tecnologia não pode substituir o atendimento humano pela Cassi

Publicado em: 01/07/2021


Um comunicado publicado nesta terça-feira (29) no site da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) colocou em alerta a representação dos funcionários do Banco do Brasil e associados da Cassi. No texto, o novo presidente da Cassi, Castro Júnior, afirma que sua gestão fará uso de meios tecnológicos para estar mais próxima dos associados.

“A primeira e principal mensagem que o texto passa é que será aplicada tecnologia no atendimento. A Cassi, nestes tempos de pandemia e de gestão de tecnólogos bancários, está maravilhada com esse discurso, que pode iludir alguns bancários, afinal, estamos em constante contato com a tecnologia. Mas, é preciso ter muito cuidado para não cairmos nesta tentação e atentos para que a Cassi não se desvirtue e passe a ser como um plano de saúde qualquer, que apenas corre atrás da redução dos custos e abandone o atendimento humanizado e sua função de caixa de assistência aos associados”, alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que coordenada as ações de negociações com o Banco do Brasil e com a Cassi.

O coordenador da CEBB afirmou que o assunto será tratado com o novo presidente em reunião que será realizada, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na próxima sexta-feira (2).

Atenção primária e ESF

“Queremos deixar claro que a questão da atenção primária, mencionada em um parágrafo sem especificação em um dos parágrafos do comunicado, não se trata de um atendimento superficial por telefone, mas sim de consultas periódicas presenciais, com todos os cuidados clínicos, exames, se necessários, e acompanhamento com fichas de queixas e exames anteriores”, disse Fukunaga.

O coordenador da CEBB ressaltou, ainda, que a telemedicina, usada durante a pandemia, foi útil em um momento em que era necessário o isolamento social e pode ser utilizada nos casos em que não há a especialidade na cidade em que o associado se encontra. “Mas, ela não pode substituir os atendimentos presenciais, com prontuários médicos e todas as demais formas de acompanhamentos de saúde dos pacientes, tampouco deve ser colocada de lado a estratégia de saúde da família, que atua com saúde preventiva e contribui não apenas para a melhoria da saúde dos usuários como também para a saúde da Cassi, uma vez que ajuda a reduzir os custos”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Cassi lança novo plano de saúde disponível para a família Banco do Brasil

Publicado em:


A Cassi lançou na última quarta-feira, dia 23/6, um novo plano de saúde: o Cassi Essencial, exclusivo para familiares de funcionários, ex-funcionários, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil até o 4º grau consanguíneo ou até o 2º grau por afinidade.

Veja quem pode aderir ao Cassi Essencial (elegibilidade em relação ao titular da matrícula indicadora):

Com abrangência nacional e a possibilidade de internação em apartamento, acesso às CliniCassi e atendimento 24 horas por dia pelo Saúde na Linha Telemedicina, o novo plano oferece preço regionalizado, o que resulta em melhor custo-benefício.

Para indicar o Cassi Essencial para algum familiar, compartilhe o link e informe a ele também a sua matrícula de funcionário do Banco do Brasil ou de pensionista (nove dígitos sem DV, conforme padrão do Banco do Brasil ou Previ). No site da Cassi, é possível conhecer a cobertura e os diferenciais do novo plano e simular valores da mensalidade para a região onde mora. Para ver agora, clique aqui.

Ao informar sua matrícula, você não assume qualquer reponsabilidade legal ou financeira. A necessidade de vínculo de parentesco com funcionários, ex-funcionários, aposentados ou pensionistas do Banco do Brasil é uma exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), porque a Cassi é um plano de autogestão limitado aos funcionários, aposentados e pensionistas do Banco e seus parentes até 4º grau consanguíneo e 2º grau por afinidade.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Cassi pelos canais Fale com a Cassi ou pela Central Cassi por meio do telefone 0800-7290080.

Entrevista com dirigente da Cassi

Para levar mais esclarecimentos aos associados, a ANABB conversou com o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, o dirigente eleito Carlos Emilio Flesch, sobre o novo plano de saúde Cassi Essencial, que tem zero carência para adesões feitas até o dia 13 de julho.

Veja abaixo um resumo da conversa.

1- Quais os parâmetros que a Cassi levou em conta para criação do novo plano?

Flesch: O novo plano Cassi Essencial foi construído para viabilizar a alternativa de um produto mais aderente à realidade econômica e assistencial das diferentes regiões do Brasil. Sabemos que os vários estados do país possuem especificidades econômicas e de disponibilização da rede assistencial que os diferenciam entre si. Os custos dos serviços assistenciais ofertados também são diferentes de uma localidade para outra. E é por isso que o preço de um plano de saúde é influenciado diretamente pelo custo assistencial dos serviços oferecidos. Esta realidade justificou a necessidade de regionalizarmos o preço do Cassi Essencial para preservar os princípios da isonomia e equidade. Ao todo, são 12 regiões de preços, que foram estabelecidas considerando a proximidade geográfica e a semelhança de valores dos serviços ofertados pela rede de prestadores de serviços assistenciais.

2- Como será a abrangência do Cassi Essencial?

Flesch: O plano Cassi Essencial é nacional, isto é, os participantes do novo plano poderão utilizar os serviços de saúde distribuídos na rede assistencial credenciada em todo o país. Além disso, está disponível para todos os beneficiários do Cassi Essencial o serviço de telemedicina (Saúde na Linha). Da mesma forma que para o Cassi Família II, o plano Cassi Essencial está precificado em 10 faixas etárias, seguindo todas as regulamentações estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e suas variações por faixa etária também foram definidas cumprindo as normas da Agência.

3- Quais os diferenciais do novo plano que o senhor poderia destacar?

Flesch: O novo plano Cassi Essencial se diferencia do Cassi Família principalmente na regionalização do preço. O plano Cassi Família possui preço único em todo o Brasil, o que acaba privilegiando algumas regiões, que possuem serviços de saúde mais caros, em detrimento de outras, com ofertas de serviços de saúde menos onerosos. A regionalização do preço, inaugurada na Cassi pelo Cassi Essencial, traz maior isonomia e viabiliza um produto mais aderente às realidades das diferentes regiões, preservando a segurança da abrangência nacional. Além disso, o Cassi Essencial traz como novidade a inclusão de fatores moderadores (coparticipação e franquia) em sua composição, o que viabiliza atender os anseios de grande parte dos beneficiários que desejam pagar um valor menor pelo seu plano de saúde. Vale ressaltar que a coparticipação é abonada integralmente quando o beneficiário utiliza os serviços próprios da Cassi, a exemplo das CliniCASSI’s, que totalizam 66 unidades espalhadas pelo Brasil, e o Saúde na Linha, disponível no aplicativo da Cassi.

4- Quais as expectativas para o plano e qual o incremento que ele pode trazer para a Cassi?

Flesch: O Plano Cassi Essencial foi modelado para viabilizar uma alternativa de produto que se encaixe nas necessidades e no orçamento dos nossos participantes. Os associados e seus familiares possuem diferentes anseios e condições econômicas e o novo plano é apenas o primeiro produto que a Cassi está lançando para atender às várias demandas dos nossos beneficiários. A expectativa é trazer de volta para casa as pessoas que cancelaram os planos Cassi Família nos últimos anos, para que a Cassi possa continuar cumprindo seu propósito de cuidar da saúde de seus participantes em todas as fases das suas vidas, e viabilizar uma alternativa de menor custo para os futuros beneficiários, muitos deles que nunca passaram pela Cassi. Desta forma, a Cassi espera um incremento em sua população de familiares de funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil na ordem de 50 mil vidas nos primeiros doze meses de operação.

5 – Qual a mensagem o senhor deixaria para quem tem interesse em se associar ao novo plano?

Flesch: A Cassi, depois de 21 anos, volta a disponibilizar aos parentes dos seus associados um novo plano de saúde. Este plano é apenas o primeiro de muitos que virão, pois pretendemos contemplar todas as faixas de renda de nossos parentes. Antes apenas um recorte da população tinha esta oportunidade. Sabemos que este plano, mesmo sendo em média mais barato, ainda não cabe no bolso da grande maioria, mas estamos trabalhando para disponibilizar planos ainda mais acessíveis! O associado verá nos próximos anos uma Cassi mais moderna e mais próxima de seus associados!

Fonte: Previ e Agência ANABB

 

Associados da aprovam Relatório Financeiro de 2020

Publicado em: 29/04/2021


Associados acabam de aprovar o Relatório 2020 da Caixa de Assistência. A votação terminou às 18h desta quarta-feira, 28 de abril. Clique aqui e acesse o painel de votação.

No total, 38.290 associados se manifestaram favoráveis (78,40% dos votos válidos), concordando que as informações apresentadas refletem a realidade da CASSI no último ano. A aprovação do documento acontece por maioria simples, ou seja, 50% mais um voto, conforme prevê o Estatuto Social.

O Relatório 2020 foi divulgado no dia 31 de março. Assim, os associados tiveram cerca de 20 dias até o início do pleito, dia 19 de abril, para conhecerem o resultado financeiro e as ações de gestão da CASSI. O conteúdo foi apresentado em um hotsite exclusivo sobre o tema e a Diretoria também realizou apresentação virtual para que todos tivessem a oportunidade de entender o documento e esclarecer eventuais dúvidas.

Se você ainda não acessou o Relatório 2020, clique aqui.

Você pode acompanhar o resultado financeiro da CASSI todos os meses por meio do Visão CASSI, disponível no app e no site da Instituição.

Fonte: Cassi

Plano de saúde: Economus reabre Novo Feas para adesões

Publicado em: 22/04/2021


O plano de saúde Novo Feas, fechado desde janeiro de 2021, foi reaberto para novas adesões em 30 de março. A decisão do Conselho Deliberativo do Economus visa a extensão da oferta de cobertura assistencial dos ex-empregados, principalmente os desligados nos recentes programas promovidos pelo Banco do Brasil — PAQ e PDE. O Plano Economus Futuro não atingiu a quantidade mínima de adesões para entrar em funcionamento.

Importante frisar que quem optar pela adesão ao Novo Feas precisa manter a condição de participante aposentado nos planos de previdência do Economus (Benefício Definido e/ou PrevMais).

Para que aqueles que se aposentaram nesse período de fechamento possam se organizar e ter a isenção de carência, excepcionalmente, o prazo para efetivar a adesão será de até 60 dias corridos a partir de 30 de março de 2021.

As mensalidades do Novo Feas são cobradas por grupo familiar, em percentual da renda mensal do titular, atualmente definido em 15,95%, aplicados sobre o total dos rendimentos considerando os salários do INSS, do plano de Benefício Definido e/ou do PrevMais. Além da mensalidade, há a incidência de coparticipação de 20% sobre os procedimentos de baixo custo, quando utilizados. Exemplo: consultas, exames simples e tratamentos seriados.

Economus Futuro: plano com custo de mercado

O Economus criou, em dezembro de 2020, o plano Economus Futuro como alternativa aos funcionários que se desligam do Banco do Brasil por motivo de aposentadoria e em substituição aos planos Feas. Contudo, até 22 de março, o plano com valor de mercado contabilizou apenas 479 adesões. Diante do número baixo de inscrições, o Economus se viu obrigado a reabrir o Novo Feas.

“A reabertura do Novo Feas ameniza, mas não resolve a situação dos aposentados do BB egressos do Banco Nossa Caixa. O que o movimento sindical e os trabalhadores vão continuar lutando é pela isonomia de direitos para os oriundos do BNC, representada pela adesão à Cassi e à Previ”, diz a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

Trabalhadores cobram negociação sobre Cassi e Previ para todos

Uma das conquista da Campanha Nacional 2020 foi a instauração de uma mesa de negociação específica para discutir as reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil oriundos de instituições financeiras incorporadas: Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP).

Contudo, após mais de seis meses da ratificação do Acordo Coletivo de Trabalho, a direção do BB ainda não de movimentou para implantar a mesa de negociações.

“Os trabalhadores reivindicam que o banco tenha a decência de cumprir com aquilo que se comprometeu na campanha nacional dos bancários 2020 e abra processo de negociação para discutir a isonomia de direitos dos trabalhadores e aposentados egressos dos bancos incorporados”, afirma diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Ação no Tribunal Superior do Trabalho

Simultaneamente à mesa de negociações específica para debater a situação dos bancários incorporados, corre na Justiça uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Brasília pleiteando que seja garantido que os trabalhadores incorporados ao banco por fusões tenham os mesmos direitos dos demais trabalhadores com relação à Cassi Previ. Os sindicatos de São Paulo e Brasília participam como assistentes simples.

Em face de recurso ordinário movido pelo Banco do Brasil, pela Previ e pela Cassi, o TRT reconheceu a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho em relação aos pedidos relacionados à migração para o plano de previdência complementar, e julgou improcedentes os pedidos iniciais de filiação à Previ, mantendo a sentença em relação à Cassi.

Desta forma, o banco e o MPT interpuseram recursos de revista, negados em agosto de 2017. Atualmente está pendente o julgamento de agravos de instrumento (recursos), com o ministro Walmir Oliveira da Costa, do TST. Audiência em 24 de março julgou o agravo do MPT e incluiu novamente a Previ na Justiça do Trabalho. No dia 28 está agendada nova audiência que deve julgar outros agravos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região