BB está pronto para alcançar novas máximas, afirma Benndorf

Publicado em: 02/03/2018

Com base no balanço do 4T17 do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), os analistas Victor Benndorf e Shin Lai, da Benndorf Research, acreditam que os números da empresa podem “impulsionar novas altas e levar o papel para os nossos alvos fundamentalista e técnico”. A expectativa é que o banco comece a apresentar uma dependência maior do macrocenário para sustentar seus resultados, com uma aceleração mais forte no crédito e uma melhora expressiva na inadimplência.

A Research recomenda, em uma análise fundamentalista, um preço-alvo de R$ 42,90, mas a posição foi rebaixada para mantutenção dos papéis, uma vez que eles estão acima do alvo projetado. O ideal seria esperar por um “risco x retorno” melhor antes de ir às compras.

Já por um perspectiva técnica, o BB está atrativo no longo prazo, apesar de estar sobrecomprado. O momento é interessante para realizar alguma redução e ajustar o stop para os R$ 39,00. O alvo é nos R$ 44,00.

Os analistas afirmam que o Banco do Brasil apresenta resultados abaixo dos concorrentes privados, mas que isso seria motivado pelo caráter social da instituição. Porém, o BB vem realizando um bom trabalho na sua inserção no mercado digital e na tendência de se tornar um banco de relacionamento.

“Para 2018 o BB espera apresentar maiores crescimentos nas operações de crédito com foco nas operações para micro e médias empresas, e retomada das operações de crédito para Pessoas Físicas, bem como no segmento Rural. O banco menciona crescer sua receita de serviços acima da inflação e manter a estratégia de controle dos custos e despesas”, destaca o relatório.

Diante disso, os analistas consideram ser possível alguma valorização das ações, mesmo que o banco seja público e possa sofrer com os cenários políticos.

Fonte: Portal ADFNV News

Justiça determina reabertura da agência do BB de Jatobá

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A Justiça determinou que o Banco do Brasil reabra a agência localizada no município de Jatobá, Sertão de Pernambuco. A única agência do banco no local não funciona desde 16 de maio de 2016, após um assalto com explosivos.

Por e-mail, o G1 a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que a agência não foi notificada da decisão judicial.

Com a decisão judicial, o banco tem 30 dias para restabelecer o serviço da agência em Jatobá, com atendimento pleno aos usuários, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

“A decisão da Justiça levou em conta que a população e comércio de Jatobá estão prejudicados por quase dois anos”, conforme destacou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Na madrugada de 16 de maio de 2016 foi registrada uma explosão no posto de atendimento do Banco do Brasil do distrito de Itaparica, em Jatobá. Foram ouvidas três explosões. A agência ficou destruída.

Fonte: Portal G1

Agência do BB em Taperoá vira posto de atendimento e autoridades se mobilizam para evitar fechamento

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A agência do Banco do Brasil em Taperoá, no Cariri paraibano, passou a ser apenas posto de atendimento após a última explosão aos caixas eletrônicos em 6 de setembro de 2017.

Com isso, somente serão realizados os serviços de atendimento simples como abertura de contas, renovação de senha, pagamentos de conta e extratos. As atividades com movimentação financeira como saques e depósitos estão suspensas desde a explosão.

A população conta apenas com os correspondentes bancários que ainda conseguem operar com movimentação financeira mesmo que com valor restrito. Mas para muitos, a solução está em se deslocar para outras cidades para poder ter acesso as dependências bancárias.

O isolamento da população aos serviços bancários, e a consequente não circulação do dinheiro na própria cidade está enfraquecendo também o comércio e gerando um impacto negativo na economia de Taperoá.

Autoridades do município pretendem realizar mobilizações para evitar o fechamento da agência do Banco do Brasil na cidade. Uma audiência está marcada para o dia 07 de março com a Superintendência do BB, a fim de solicitar que a agência não tenha seus serviços interrompidos.

Fonte: Portal TV Cariri

BB permite correspondente bancário dentro das agências

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As gerências das agências do Banco do Brasil nas cidades do entorno de Brasília estão permitindo que os correspondente bancário, BB mais, façam atendimento dentro do estabelecimento do banco.

Os correspondentes bancários são empresas que executam serviços bancários sem vínculo direto com o banco. É como se uma Loteria Federal atendesse dentro da Caixa Econômica Federal, ou mesmo se uma loja de conveniência do BRB atuasse dentro do Banco Regional de Brasília.

O que mais chama a atenção é que os funcionários do banco não estão se colocando contra o fato por um motivo simples: agências superlotadas e falta de pessoal. Com a reestruturação no banco foram fechadas mais de 800 agências em todo o País com a redução do quadro funcional em mais de 9 mil trabalhadores. A cidade de Brasília entorno foram as que mais sofreram com o desmonte do banco, feita pela diretoria golpista liderada pelo seu presidente, Paulo Caffarelli, em número de agências fechadas e demissões de empregados.

Além disso, as empresas que prestam serviços de correspondentes bancários não estão submetidos a qualquer tipo de legislação que garanta a segurança nesses locais, sendo alvos fáceis para os ladrões.

O Banco do Brasil vem passando por um processo contínuo de reestruturação que visa a sua privatização.

Fonte: Diário Online – Causa Operária

Bancos somam R$ 111 bilhões com tarifa e serviço

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Os quatro maiores bancos do País listados no Ibovespa somaram mais de R$ 111 bilhões em receitas de serviços e tarifas bancárias em 2017. O volume, que veio para compensar a queda no crédito, é 9% superior do que o visto em 2016 e deve ser ainda maior em 2018.

O Banco do Brasil foi a instituição que mais arrecadou com as rendas provenientes de serviços prestados e tarifas cobradas em cartão de crédito, conta corrente, administração de fundos entre outros, ao totalizar cerca de R$ 39,1 bilhões em 2017.

Em seguida vieram Bradesco, com R$ 30,8 bilhões, Itaú com R$ 25,9 bilhões e Santander (R$ 15,6 bilhões).

De acordo com o analista da Planner Corretora, Victor Martins, tanto as rendas com serviços e tarifas como a redução significativa nos volumes passados à prejuízo vão corroborar para um crescimento significativo no lucro desses bancos neste ano.

“A tendência é de um crescimento semelhante para essas receitas e de uma queda ainda maior nas perdas. Ambos os cenário são positivos, principalmente para também dar fôlego ao crédito”, comenta o especialista.

As despesas com provisões [volume de créditos passados a prejuízo por falta de pagamento] das quatro instituições somaram R$ 17,3 bilhões em 2017, volume 19,3% menor do que o observado em 2016, de R$ 21,5 bilhões.

Já segundo o analista da Austin Ratings, Luiz Miguel Santacreu, a melhora do risco global ajudará a controlar as provisões ao longo deste ano, mas o aumento dos empréstimos será contido e a busca por rentabilidade continuará forte.

“A concessão acontecerá para quem tiver um risco melhor. Os bancos vão priorizar créditos que tenham mais ganho e manter os spreads altos, repassando pouco ou quase nada para a ponta tomadora”, explica Santacreu, da Austin.

Nesse sentido, ainda que a taxa básica de juros (Selic) tenha alcançado os 6,75% neste ano – queda de 7,5 pontos percentuais do seu ápice de 14,25% –, as perspectivas são de que as instituições mantenham o custo de crédito alto e continuem seletivos nas concessões aos tomadores.

“O redirecionamento dos juros está dado, mas os spreads não vão cair na mesma velocidade e nem na mesma proporção. Assim, com alta gradual do crédito, é possível dizer que os bancos ainda não vão prescindir das receitas com tarifas e serviços”, diz Martins.

Volatilidade

O movimento em manter receitas mesmo com melhora do crédito condiz ainda com as expectativas em relação às incertezas macroeconômicas e políticas do País em 2018.

“O ambiente de crédito terá retomada gradual exatamente porque o cenário ainda pode trazer volatilidade. A melhora vem, mas nunca com excesso de otimismo”, diz Santacreu.

Fonte: Jornal DCI

Lucro de grandes bancos cresce 21%

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Depois de amargarem uma rara queda no lucro em 2016, os grandes bancos brasileiros retomaram a rotina de resultados em alta. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil lucraram R$ 64,9 bilhões no ano passado, alta de 21%. Para este ano, a projeção é de um avanço da ordem 10% nos resultados, mas o número pode ser ainda melhor, dependendo do desempenho do crédito.

O resultado dos bancos em 2017 impressiona não só pelo contexto de atividade econômica ainda fraca como pelo fato de ter ocorrido em meio ao ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic). As margens até refletiram o juro menor, mas a queda nas despesas de provisão contra calotes mais do que compensou esse efeito nos balanços de 2017.
Para analistas, a retomada do crédito e a continuidade da queda da inadimplência devem garantir mais um ano de lucros em alta. A expectativa é de um resultado combinado de R$ 71,4 bilhões dos quatro bancos, considerando o ponto médio das estimativas divulgadas pelas instituições e cálculos de analistas.

A maioria das empresas não financeiras não divulgou o balanço anual. Mas a comparação com base nos 12 meses encerrados em setembro mostra que o lucro contábil dos quatro bancos, de R$ 54 bilhões, ficou pouco abaixo dos R$ 55,3 bilhões registrados por 260 companhias abertas no mesmo período, segundo cálculos do Valor Data. A rentabilidade média, calculada com o patrimônio em fim de período, das instituições foi de 13,9%, contra 4,5% das empresas não financeiras – nesse grupo de companhias, há casos de prejuízos, o que afeta o resultado consolidado.
Os grandes bancos conseguiram melhorar os resultados mesmo sem avançar em seu principal negócio: a concessão de crédito. O saldo de financiamentos registrou queda de 1,3% em relação a 2016 – o segundo ano consecutivo de retração. Essa tendência, porém, começou a se reverter nos últimos três meses do ano. Entre setembro e dezembro, a carteira dos grandes bancos registrou uma expansão de 1,9%. Para 2018, Itaú e Bradesco projetam um crescimento de até 7% nos financiamentos, no melhor cenário, em 2018.

“O crédito voltou a reagir, principalmente no último trimestre do ano passado, após o processo doloroso de recessão”, afirmou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, em teleconferência após a divulgação do balanço, o último dele no comando da instituição.

Os bancos também esperam mais uma redução no chamado custo do crédito, que inclui as despesas de provisão contra calotes. No Itaú, os gastos devem variar entre R$ 12 bilhões e R$ 16 bilhões, o que pode representar uma queda de até 33%. Em 2016, no auge da crise, as provisões custaram R$ 25,5 bilhões ao maior banco privado brasileiro.
Para compensar a queda dos juros, os bancos esperam crescer em linhas de crédito com mais spread, como as voltadas a pessoas físicas e pequenas e médias empresas. O Santander deu início a esse movimento primeiro e foi o único entre os grandes bancos a registrar aumento no saldo de financiamentos no ano passado.

A unidade brasileira do banco espanhol teve o melhor o resultado da história no país em 2017 e também chegou perto de cumprir uma velha promessa: atingiu uma rentabilidade de 16,9%, mais próxima dos principais concorrentes privados. O Bradesco registrou no ano passado um retorno de 18,1% e o Itaú, de 21,8%. A questão, agora, é saber se o Santander conseguirá manter o ritmo de crescimento. “Não é um processo linear. O importante é manter a direção correta”, disse a jornalistas o presidente do banco, Sergio Rial.

A melhora da rentabilidade também é um objetivo declarado do Banco do Brasil e da gestão de Paulo Caffarelli. Em 2017, a rentabilidade do BB foi de 12,3%, contra 8,8% no ano anterior. Apesar da alta, Caffarelli, afirmou que ainda não está contente com o número, que segue bem abaixo dos concorrentes privados.

Com o negócio de crédito ainda em ritmo lento, os bancos procuraram faturar em outras linhas, como a cobrança de tarifas de conta corrente e gestão de fundos. A receita com serviços de BB, Itaú, Bradesco e Santander somou R$ 111,5 bilhões, alta de 7,2% em relação a 2016.

Fonte: Valor Econômico

Lucro da Brasilprev aumentou 8,1% em 2017

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A Brasilprev, empresa especializada em previdência privada do Banco do Brasil (BB), registrou aumento de 8,1%, para R$ 1,09 bilhão, no lucro líquido ajustado – que exclui resultados extraordinários – em 2017, na comparação com o ano anterior.

De acordo com o diretor de planejamento e controle da empresa, Nelson Katz, o resultado foi puxado pelos ativos sob gestão, os quais subiram 18,7%, para R$ 236,4 bilhões, face aos R$ 199,1 bilhões de dezembro de 2016. Este desempenho manteve a Brasilprev, conforme a empresa, na liderança do setor, com 30,5% de market share em ativos.

Nelson Katz comenta que a companhia também manteve as lideranças em arrecadação total e captação líquida, com 34,1% e 33,5% de participação de mercado, respectivamente.

“No exercício, lançamos fundos com novas estratégias de investimento e intensificamos nossos serviços com foco em soluções digitais. Esse novo cenário econômico do País traz mais desafios e precisamos de novos produtos. Em setembro de 2017, lançamos um fundo de renda fixa com duração mais longa (2025, 2035), por exemplo”, elucidou o executivo ao DCI.

Previdência Social

O diretor comentou que a discussão ao longo de 2017 sobre a reforma da Previdência Social não favoreceu diretamente o lucro da Brasilprev no ano passado, mas fez com que a população se conscientizasse sobre a importância de poupar a fim de garantir um futuro de qualidade, o que deve favorecer cada vez mais o mercado a qual a empresa faz parte.

Desta forma, e com uma retomada da atividade econômica brasileira, a Brasilprev quer capacitar seus funcionários, tanto que operam no ambiente físico, como no digital, para atender esse público. “O fato de estarmos ao lado do BB [atuando nas agências] nos permite estar mais próximo desse cliente [em potencial]. A gestão presencial é importante, assim como a digital, como operar com aplicativo”, diz.

“A companhia segue no propósito de disseminar para a sociedade conteúdos de formação de cultura previdenciária, consultoria adequada em diferentes canais para seus clientes, além de produtos com maior diversificação, em linha com a dinâmica atual da economia do Brasil”, conclui.

Conforme recente reportagem divulgada pelo DCI , o segmento de previdência complementar protege menos de 10% da população brasileira. Cerca de 19,7 milhões de pessoas são relacionadas com planos de previdência privada, sendo 13,4 milhões no sistema aberto (titulares e crianças), e 7,3 milhões no fechado (contribuintes ativos, assistidos e dependentes).

Fonte: Jornal DCI