BB representa Brasil em ranking de organizações que lideram Open Finance

Publicado em: 16/01/2023

O Banco do Brasil entrou para o ranking global da Open Future World de organizações que lideram o progresso do Open Finance ao redor do mundo como o único representante brasileiro.

Na dianteira de soluções que usam o Open Finance no País, o BB ficou em 12º, empatado com outras duas organizações, em um total de 48 instituições. O banco foi o primeiro do mundo a permitir a adesão ao Open Finance pelo Whatsapp, assim como a permitir Pix de outros bancos para o BB por meio do aplicativo de mensagem.

A Open Future World, que afirma ser a maior fonte de informação global sobre Open Banking, classifica as organizações que mais impulsionam a agenda do “sistema financeiro aberto” por meio de menções em mídia espontânea sobre o tema. Segundo a Open Future World, no ano passado, foram rastreadas mais de 1.000 organizações em 80 países.

Fonte: EInvestidor

Concurso Banco do Brasil deve atrair até 1,5 milhão de candidatos

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Com inscrições abertas até o dia 24 de fevereiro, o concurso Banco do Brasil oferece 6 mil vagas para escriturário, cargo que exige o nível médio completo. Para falar sobre a seleção, Folha Dirigida entrevistou o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Thiago Borsari.

Nesta entrevista, ele tira dúvidas sobre a realização das provas e a possibilidade de acumulação de cargos no banco, além de falar sobre as expectativas do BB em relação ao número de inscritos e convocação de aprovados.

Segundo, Thiago Borsari, por ano, em média, 2 mil funcionários se aposentam no Banco do Brasil.

Desta forma, o BB se prepara para convocar os candidatos aprovados, na medida em que surgirem oportunidades, e, durante a validade do concurso. As primeiras chamadas ocorrerão a partir do segundo semestre deste ano.

“No caso de surgimento de novas vagas, os candidatos do cadastro de reserva também poderão ser convocados”, confirma o diretor do BB.

Vale lembrar que, no edital anterior, publicado em 2021, todos os aprovados foram convocados logo no primeiro e único ano de validade. Diante da celeridade nas convocações, o BB não prorrogou o prazo por mais um ano, como permitia o edital.

Apesar de ter convocado mais de 4 mil aprovados no edital de 2021, um novo concurso é realizado pelo BB. Segundo o diretor, isso ocorre em meio à necessidade de ampliar os quadros.

“É necessário somar novos talentos ao nosso time qualificado e ampliar o número de funcionários com competências digitais desenvolvidas. Por isso, neste concurso, temos oportunidades para atuação como agente comercial ou agente de tecnologia”, explica o diretor.

Ainda segundo o diretor, o BB não conta com uma quantidade limite de vagas definida por lei. Atualmente, cerca de 18 mil escriturários atuam no banco.

O novo concurso também ocorre em um momento em que o BB busca novos funcionários com competências digitais e conhecimentos em TI, assim como para o relacionamento e negócios.

“Uma estratégia do BB para manter-se competitivo em um cenário com fintechs, startups, e empresas de diversos outros segmentos que estão se valendo da tecnologia digital para conquistar espaço no mercado financeiro”, explica o diretor.

Dúvidas sobre as provas e lotação dos aprovados 

Com a abertura de mais um concurso Banco do Brasil, concurseiros de todo país ainda têm dúvidas sobre a realização das provas e lotação dos aprovados.

Questionado sobre a possibilidade de um candidato realizar a avaliação em uma cidade/estado que não a escolhida para lotação, Thiago Borsari explica que não existe esta opção.

“Os locais onde os candidatos farão as provas está relacionado à UF/macrorregião/microrregião escolhida no momento da inscrição”, explica o diretor.

Já em relação à lotação destes aprovados, o diretor explica que, conforme previsto no edital, o candidato, ao se inscrever em determinada região, estará vinculado ao estado, macro e microrregião escolhidos, sendo estes usados nos critérios de classificação e contratação.

Concurso pode ter recorde de inscritos

Com uma oferta de vagas superior ao edital de 2021, o novo concurso Banco do Brasil pode atrair mais de 1,5 milhão de inscritos, número registrado na seleção anterior.

Caso consiga, este será o maior concurso da história do país. “Com a oferta significativa de vagas, em especial na área de Tecnologia, acreditamos que essa marca poderá ser ultrapassada”, diz Thiago Borsari.

Em relação à oferta de vagas, o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB ressalta que, diferente do último edital, o novo conta com oportunidades para a área de TI também em São Paulo.

Na edição de 2021, as vagas para este setor foram destinadas apenas para Brasília DF. A inclusão do Estado de São Paulo ocorre, segundo o diretor, porque a Diretoria de Tecnologia possui parte de uma de suas gerências na capital paulista.

Crescimento no BB e possibilidade de acumulação de cargos

O cargo de escriturário é o primeiro passo dentro do Banco do Brasil, mas, após o ingresso, o BB oferece diversas formas de crescimento interno.

Segundo Thiago Borsari, o crescimento profissional é baseado na meritocracia, que resulta do bom desempenho das atividades, cumprimento de metas e análise curricular, e ocorre por meio de sistema de recrutamento de talentos e seleções internas.

“Há incentivo constante para o desenvolvimento profissional realizado pela Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), além do bom desempenho e análise curricular. Temos cerca de 94 funções no rol do Plano de Funções do BB e reconhecemos em ascensão em torno de 16.500 talentos por ano, ou seja, os novos colegas podem esperar muitas oportunidades de crescimento profissional dentro do BB”, explica o diretor de Pessoas do banco.

Desta forma, por meio de processos seletivos internos abertos a todos, o banco oferece oportunidades de ascensão, desde os primeiros cargos da carreira até os de liderança.

“Existem inúmeras oportunidades para o funcionário atuar em sua área de formação e interesse, em setores específicos como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, entre outros. Inclusive, já tivemos diversos presidentes que ingressaram como escriturários e construíram toda sua carreira dentro do banco”, diz.

Conforme o novo edital, os aprovados terão ganhos iniciais de R$5.436,03, sendo R$3.622,23 de vencimento inicial, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta alimentação, além dos seguintes benefícios:

  • participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
  • planos de saúde e odontológico;
  • previdência privada com participação do banco;
  • auxílio-creche/babá; e
  • auxílio ao filho com deficiência.

Ao ingressar no banco, o acúmulo de cargos públicos será permitido apenas para o cargo de professor, desde que exista a compatibilidade de horários.

Além disso, outros trabalhos, na iniciativa privada ou como freelancer, poderão ser realizados, desde que não haja conflito de interesse e de carga horária.

“Se você se identifica com o nosso propósito de ser próximo e relevante na vida das pessoas em todos os momentos e deseja fazer parte de uma das melhores empresas para se trabalhar, não perca essa oportunidade!”, conclui o diretor de Pessoas do BB.

Fonte: Folha Dirigida

 

TST absolve BB de pagar horas extras para auditor com cargo de confiança

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A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (SDI-1) acolheu recurso do Banco do Brasil S.A. e o absolveu do pagamento de horas extras a um auditor da instituição. A SDI-1 reformou decisão anterior da Segunda Turma do TST por entender que o auditor exercia cargo de confiança e, por isso, não teria direito às duas horas trabalhadas além do expediente normal de seis horas dos bancários.

Para a Segunda Turma, o cargo de auditor não era de confiança porque o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), embora o tenha reconhecido como tal, não teria registrado nenhuma prova concreta de que o auditor tivesse subordinados, representasse o banco perante terceiros, detivesse poderes de gestão e de decisão ou qualquer atributo que o diferenciasse dos demais. O pagamento de gratificação ao ocupante do cargo de auditor, recebida por ele, no importe de 1/3, remuneraria apenas a especificidade da função.

No entanto, de acordo com o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator dos embargos na SDI-1, a Segunda Turma, mesmo decidindo em sentido contrário, transcreveu no seu acórdão a parte em que o Tribunal Regional cita que o auditor tinha “poderes de mando, gestão, fiscalização e administração, bem como a percepção da gratificação correspondente a 1/3 do salário do cargo efetivo”. Tais requisitos, segundo ele, são inerentes ao cargo de confiança (artigo 224, parágrafo 2º, da CLT).

Assim, a SDI entendeu que a Segunda Turma, ao concluir pela ausência de prova concreta dos requisitos indispensáveis para a configuração do cargo de confiança, “destoou da realidade” contida no acórdão do TRT e conferiu nova interpretação à prova, contrariando o item I da Súmula 102 do TST, que trata do cargo de confiança de bancários, e a Súmula 126, que impede o reexame da prova nesta instância recursal extraordinária.

A decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisium

BB é condenado por confiscar dinheiro de empregado para quitar diferenças de caixa

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A Sétima Turma do Tribunal Superior manteve decisão que condenou o Banco do Brasil S.A. ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 15 mil, por ter retirado da conta poupança de um empregado valores referentes a diferenças de caixa. O banco chegou a retirar R$ 1.150 da conta, de uma diferença a menor de R$ 3 mil.

De acordo com o empregado, em junho de 2010, o posto de serviço onde trabalhava, em Várzea da Roça (BA), foi avisado da ocorrência de um assalto à agência localizada em Mairi, a 11 km, e seu gerente determinou o fechamento imediato do caixa e o pagamento dos malotes das empresas privadas, sem a conferência do movimento diário. Quando a conferência foi realizada no dia seguinte, foi constatada a diferença de R$ 3 mil. Meses depois, ele identificou o desconto dos R$ 1.150 em sua poupança.

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) confirmou a condenação de primeiro grau, que, além de determinar a devolução do valor descontado da poupança, condenou o banco por dano moral. O Banco do Brasil chegou a alegar, em sua defesa, que o caixa responde por eventuais diferenças de valores sob sua guarda, razão pela qual recebe o adicional por “quebra de caixa”, previsto em norma coletiva da categoria.

Para o TRT, no entanto, não há que se falar em “desconto salarial”, como pretendia o banco, pois não houve retirada no contracheque. Ficou comprovado, ainda, que o trabalhador não recebia o adicional de “quebra de caixa”. Além disso, o banco não apresentou autorização para efetuar a operação, e a violação na poupança “se mostrou muito mais grave, aviltante e vilipendiadora do que um desconto salarial, o qual, por si só, já se mostraria ilícito”.

No recurso ao TST, o BB alegou violação à Constituição Federal (artigo 5º, incisos V e X) e ao Código Civil (artigos 186, 927 e 944), já que o desconto na conta poupança teria sido legal e não teria ficado comprovado o dano moral pretendido.

No entanto, o ministro Vieira de Mello Filho, relator do processo, destacou que, na condenação por dano moral, não é exigida a prova do constrangimento, dor ou sofrimento pessoal e familiar. “O dano reside na própria violação do direito da personalidade”, afirmou. Segundo ele, o ato do banco foi de “usurpação” dos valores existente em conta poupança pessoal, o que se equipararia ao crime de apropriação indébita, previsto no artigo 168 do Código Penal.

Fonte: Jusdecisium

 

Bancário do BB é falsamente acusado de participar de atos antidemocráticos

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Thiago de Andrade Albuquerque, bancário do BB, está sendo vítima de Fake News nas redes sociais. Postagens relacionam falsamente o nome de Thiago a um homem que participou dos atos antidemocráticos e terroristas do último domingo 8, em Brasília, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes. O homem aparece em um vídeo defecando em uma mesa do STF.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região orienta que qualquer pessoa que tenha compartilhado a fake News apague de imediato a publicação e, caso tenha acesso ao post mentiroso, o denuncie através das ferramentas das redes sociais.

“Fui vítima de Fake News originada na instituição em que trabalho, Banco do Brasil. Meu nome foi vinculado à indivíduo que participou de ato de vandalismo ao STF no último domingo. Informo que durante esses acontecimentos não estava no Distrito Federal”, esclareceu Thiago em publicação na sua página de Facebook.

Nas publicações mentirosas, que associam o nome de Thiago aos atos criminosos, seus dados profissionais e pessoais foram expostos, o que está gerando diversos transtornos ao bancário, inclusive com ameaças à integridade de sua família.

“As medidas cabíveis já estão em curso e estarei afastado de minhas atividades até que a segurança de minha família seja restabelecida. Peço a todos que não propaguem tais informações, caso tenham acesso”, diz Thiago.
Nota do BB

Após Thiago registrar um boletim de ocorrência e apresentar provas de que não é ele que aparece nas imagens dos atos terroristas, o Banco do Brasil publicou nota informando tratar-se de Fake News qualquer associação do nome do bancário com os acontecimentos do último domingo 8.

Leia abaixo a nota na íntegra:

“Imagem de pessoa “defecando” no STF não é de funcionário do BB citado em Fake News em redes sociais

“O BB apurou e afirma que não se trata de funcionário do BB citado em boatos que circulam nesta fake news que surgiu nas redes sociais. O Banco destaca que desconhece a identidade da pessoa que aparece no vídeo, assim como não há indícios de que se trate de um funcionário do BB na cena lamentável.

O Banco ressalta que considera a democracia uma conquista da sociedade brasileira e repudia qualquer ato de violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito no país.

O Banco do Brasil auxiliará nas investigações das autoridades competentes no que for necessário para identificar qualquer funcionário que possa ter participado de atos de vandalismo em Brasília, ontem.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo do Tocantins e BB debatem soluções para agilizar abertura de empresas

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O presidente da Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins), José Aníbal, reuniu-se em seu gabinete na manhã dessa quinta-feira, 12, com gerentes do escritório responsável pelo setor público do Banco do Brasil (BB) no Estado, para conhecer e debater soluções tecnológicas que a instituição bancária oferece para órgãos como a Jucetins.

O gerente geral do Escritório de Setor Público no Tocantins, Márcio Correa, e o gerente de relacionamento do mesmo escritório, João Marcos Ferreira, expuseram ao presidente o trabalho que o BB faz para inovar, principalmente na área de arrecadação.

Recentemente, a Jucetins foi um dos primeiros órgãos a aderir ao sistema de pagamento instantâneo, o PIX, que é fruto de um convênio com o Banco do Brasil. “Hoje, o contribuinte paga suas taxas na Jucetins por meio do PIX. Isso trouxe mais agilidade para o registro empresarial, pois é tudo instantâneo, fazendo com que o processo seja liberado rapidamente. Isso só foi possível graças ao bom relacionamento que temos com o BB”, afirmou JoséAníbal.

“A Junta Comercial sempre procura aderir às inovações tecnológicas para aprimorar os seus serviços e simplificar a abertura de empresas. Acreditamos que juntos com o Banco do Brasil podemos fomentar ainda mais o empreendedorismo no Estado”, afirmou o presidente da Jucetins.

De acordo com o gerente Márcio Correa, o Banco do Brasil é um parceiro do Governo do Estado. “Nós temos muitas soluções tecnológicas avançadas para facilitar a arrecadação de taxas e para agilizar todo o processo, tornando a jornada do empresário na abertura da sua empresa mais rápida e fluída”, frisou.

O gerente de relacionamento João Marcos ressaltou que o BB está se colocando à disposição para os órgãos estaduais. “A gente quer trazer inovações tecnológicas para que a Junta possa atender da melhor forma os seus contribuintes”.

Participaram da reunião também o vice-presidente da Jucetins, Juarez Lobo, e a gerente de execução orçamentária e contábil da Jucetins, Jaciones Oliveira.

Fonte: DM Anápolis

Nova gerente do Banco do Brasil se reúne com prefeito de Sobradinho

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A nova gerente do Banco do Brasil de Sobradinho, no Distrito Federal, Daiana da Silva Moraes, esteve nesta semana reunida com o Prefeito Armando Mayerhofer. O objetivo do encontro foi estreitar os laços entre a Prefeitura e o Banco e ainda discutir possibilidades de convênios e acordos.

A gerente apresentou ao prefeito, um programa de financiamento público para a ampliação da capacidade de investimentos da administração municipal, com a finalidade de atender à crescente demanda da sociedade por melhorias na prestação dos serviços.

Na oportunidade, Mayerhofer destacou que é sempre importante ter entrosamento com as instituições financeiras, onde avalia que apesar da boa saúde financeira do município, sempre é preciso avaliar as alternativas disponíveis.

Fonte: Rádio Sobradinho

Alterações de hipóteses atuariais dos planos de benefícios do Economus

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Os órgãos de governança do Economus aprovaram a alteração de hipóteses atuariais. Esses ajustes nas premissas serão utilizados na avaliação atuarial anual de 2022.

Todos os anos, as premissas financeiras e atuariais dos planos de benefícios são avaliadas pelo atuário responsável, para verificar se continuam aderentes ao comportamento do conjunto dos participantes e às condições de taxas de juros do mercado. O resultado desse estudo é submetido para apreciação dos órgãos de governança.

No plano Regulamento Geral, houve necessidade de ajuste na hipótese de mortalidade geral e atualizações nas hipóteses de Entrada em Auxílio-Doença, Rotatividade e Fator de Capacidade.

O PrevMais permaneceu com as suas premissas mais relevantes inalteradas (juro atuarial e tábua de mortalidade), tendo ajustes apenas em algumas premissas de menor impacto.

Quanto aos planos Complementar n° 01 e n° 02, foram ajustadas apenas a hipótese de fator de capacidade.

Fonte: Economus

CNPC 50: entenda as mudanças nos Institutos Legais

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A resolução nº 50 do CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar, que prevê alterações nas regras dos Institutos Legais (portabilidade, autopatrocínio, resgate e benefício proporcional definido), foi publicada em 16/02/2022 entrando em vigor em 01/01/2023.

Veja a seguir as alterações previstas no novo texto:

Portabilidade

Anteriormente era possível solicitar a portabilidade de recursos entre entidades e seguradoras. Agora, com as novas regras, também será possível realizar a portabilidade entre planos de benefícios administrados por uma mesma entidade fechada de previdência complementar.

Com essa alteração, os participantes ativos no Plano PrevMais e com o vínculo empregatício cessado com o patrocinador poderão portar a reserva de poupança do Regulamento Geral para o Plano PrevMais.

Resgate

A mudança prevê a equiparação da suspensão do contrato de trabalho por invalidez à perda do vínculo empregatício para fins de resgate no plano de benefícios. Desse modo, participantes que aderiram ao Saldamento no plano Regulamento Geral e com a aposentadoria por invalidez ativa no plano PrevMais terão direito ao resgate da reserva de contribuição do plano Regulamento Geral. Os participantes abrangidos por esta mudança serão comunicados e orientados.

Além disso, todos os resgates vinculados aos planos de benefícios passarão a ter a possibilidade do diferimento em até 90 dias ou ainda parcelado em até 12 parcelas mensais consecutivas. A opção pelo resgate à vista permanece inalterada.

Benefício Proporcional Diferido – BPD

O participante em BPD – Benefício Proporcional Diferido (optado e presumido) poderá escolher por resgate, ou portabilidade ou autopatrocínio. No caso do Economus, a alteração para autopatrocínio abrange apenas o plano PrevMais.

A CNPC 50 também prevê regras facultativas, que ficam a cargo de cada entidade avaliar a sua aplicação. No Economus, os demais itens estão em análise e discussão e os direcionamentos serão divulgados posteriormente.

Fonte: Economus

Benefícios do Plano 1 e do Previ Futuro têm reajuste neste mês de janeiro

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Os reajustes dos benefícios dos aposentados e pensionistas dos Planos 1 e Previ Futuro serão realizados em janeiro. Os valores pagos esse mês já serão creditados com a correção.

A mudança do mês de reajuste anual dos benefícios do Previ Futuro, de junho para janeiro, ocorreu em conformidade com as disposições do novo Regulamento do plano, vigente a partir de 30/09/2022. Os benefícios do Plano 1 já são reajustados em janeiro desde 2013. A variação é calculada com base no INPC, que é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios do Plano 1 concedidos até 31/01/2022, o índice de reajuste chega a 5,93%. Já para os benefícios do Plano Previ Futuro, concedidos até 30/06/2022, o índice de reajuste chega a 0,92%. Vale ressaltar que este reajuste incide apenas sobre o valor pago pela Previ, que é o benefício de complemento ou renda dos aposentados e pensionistas.

*Observação: Os percentuais proporcionais, ou seja, aqueles válidos para os benefícios com data de início a partir de julho de 2022 são válidos apenas para os complementos de aposentadoria por invalidez e de pensão por morte de ativo. Os demais benefícios obedecerão aos critérios de reajustes proporcionais mencionados anteriormente, com um reajuste específico para cada data de início de benefício.

O benefício do INSS também será reajustado no mês de janeiro. O percentual de reajuste para os benefícios concedidos até 31/01/2022 chega a 5,93%, conforme resolução contida na Portaria Interministerial MPS/MF Nº 26, de 10/01/2023. Confira os percentuais:

 

Forma de cálculo depende do plano e do tipo de benefício

Para realizar o cálculo do reajuste, a Previ aplica o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês do último reajuste e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste.

Plano 1

Para os participantes do Plano 1, o reajuste é aplicado da seguinte forma:

a) Participante filiado até 03/03/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,93%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 04/03/1980, ou filiado até 03/03/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,93%) é aplicado somente sobre o complemento Previ.

Para os complementos Previ concedidos há menos de um ano, os reajustes são diferenciados. É aplicado o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste,01/01/2023.

Neste caso, as aposentadorias e pensões por morte de participantes que estavam na ativa têm como referência para o reajuste a data de concessão do benefício. No caso da pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão por morte.

Previ Futuro

Para os benefícios do Plano Previ Futuro concedidos antes de 01/07/2022, o reajuste considerou o INPC acumulado entre 01/06/2022 e 31/12/2022.

Para os benefícios concedidos a partir de 01/07/2022, o reajuste será aplicado proporcionalmente, da seguinte forma:

a) Para os complementos de aposentadorias por invalidez e complementos de pensão por morte de ativo, o reajuste será aplicado, considerando o INPC verificado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 01/01/2023. No caso do complemento de pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão.

b) Para os benefícios de Renda Mensal de Aposentadoria e de Renda Mensal de Pensão por Morte de participante aposentado, o reajuste será aplicado, considerando o INPC verificado entre a data de início do benefício e 01/01/2023.

Desta forma, para cada data de início de benefício, haverá um percentual de reajuste específico.

Fonte: Previ

 

Primeira mulher a comandar BB é competente, mas terá ano de desafios

Publicado em: 06/01/2023

A primeira mulher que presidirá o Banco do Brasil tem ampla experiência no conglomerado, mas enfrentará o desafio de sair de um cargo de gerência para o comando do BB, um salto considerável, dado de forma bem sucedida pelo atual presidente, Fausto Ribeiro. Fontes consultadas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) afirmam que Tarciana Medeiros, indicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o posto, é competente, mas que terá de ganhar a experiência necessária para um cargo estatutário.

Tarciana Medeiros é bacharel em Administração de Empresas e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing e em Liderança, Inovação e Gestão. Ela tem 44 anos, é paraibana e está há 22 anos no BB. Desde 2021, é executiva na Diretoria de Clientes PF e MPE, na Gerência Executiva de Ciclos de Relacionamento com Clientes, onde é responsável pelo B-Commerce do Banco do Brasil.

O nome da nova presidente foi bem aceito nos corredores da organização, diante da expectativa de que ela impulsione a agenda de diversidade na instituição. Ela é a primeira mulher a assumir a presidência do banco em seus 214 anos de história, uma lacuna que a Caixa, “irmã” do BB, já havia preenchido. Além disso, ela também é nordestina e tem ascendência negra, fatores que têm sido destacados internamente, ao comentar a escolha.

Em relação ao seu perfil técnico, fontes ressaltam seu conhecimento na área de varejo, coração do BB, mas ressaltam o grande trabalho que terá à frente na presidência, que tem de zelar pelo banco todo. Atualmente no cargo de gerente executiva, Medeiros tem passagens pela área de pessoa física, seguros e atendimento ao cliente. “Ela vai apanhar um pouco pela questão de falta de casca estatutária, mas o banco abraça quando o presidente é um dos nossos”, diz uma fonte, na condição de anonimato.

Outra fonte, também sob anonimato, afirma que Medeiros é uma profissional séria, mas que terá de percorrer um caminho importante ao ocupar o posto. “Vai precisar de um colegiado experiente para acelerar sua prontidão”, diz essa fonte, que considera que Medeiros tende a fazer grandes mudanças nas vice-presidências diante da mudança de governo, mas apenas mexidas pontuais nas diretorias.

Segundo um executivo, nos corredores do BB, especula-se que todas as vice-presidências serão trocadas, o que essa fonte considera “uma pena” diante da descontinuidade de gestão. Ele afirma que Medeiros atende a critérios técnicos, mas que terá de formar uma equipe competente para ajudá-la a tocar o banco.

“É igual ao que aconteceu no BNDES. O (Aloizio) Mercadante (futuro presidente do BNDES) não é desse mercado, então ele chamou pessoas que são”, comenta. Um dos diretores que Mercadante levará ao banco de fomento é Alexandre Abreu, ex-presidente do BB e do Banco Original. Será determinante a escolha de seus vice-presidentes, afirma uma fonte próxima ao banco. “Se ela se fechar com bons executivos, vai deslanchar”, afirma. Um dos nomes cotados para subir à alta cúpula do banco é o da diretora de empréstimos do BB, Daniela Avelar de Gonçalves, bastante próxima à Medeiros.

Fontes destacam ainda que nos últimos dias, Medeiros teve encontros com Carla Nesi, hoje assessora do presidente do banco, Fausto Ribeiro, Paula Sayão, diretora de marketing, e Rodrigo Vasconcelos, gerente geral de Analytics do banco. Para além da questão técnica, fontes ouvidas pelo Broadcast dizem que Medeiros se relaciona bem profissionalmente.

“Nas interações que tive com ela à época em que eu presidia o banco, pude constatar que se trata de uma profissional extremamente qualificada e competente, além de ser um excelente ser humano”, disse o ex-presidente do BB, Paulo Caffarelli, ao Broadcast.

As reações no mercado

Com a mudança de governo, o começo de ano foi mais movimentado do que o de costume para a Bolsa brasileira, com os investidores repercutindo de forma extremada (tanto para baixo quanto para cima) as primeiras sinalizações do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Apenas nesta semana, as falas iniciais do governo levaram a um grande temor do mercado e a uma queda de 5% do Ibovespa em apenas dois pregões, de segunda e terça, sendo que o discurso mais atenuado fizeram com que o índice tivesse fortes ganhos nas duas sessões seguintes.

Os temores com as estatais neste cenário conturbado ganham ainda mais força, com papéis como de Petrobras (PETR3;PETR4) e do Banco do Brasil (BBAS3) caindo 9% (papéis PETR4) e 6%, respectivamente, para depois recuperarem nas duas sessões seguintes, ainda que acumulando baixas na semana (de 2,6% e 1,3% até o final da tarde de quinta). No caso dessas duas empresas, os investidores também acompanham de perto a mudança na gestão das companhias. A estatal de petróleo tem ganhado mais destaque no mercado, mas o BB também é monitorado de perto com os analistas.

Tarciana Medeiros: nome bem recebido

“Vemos como positivo para o Banco do Brasil o anúncio de Tarciana Medeiros como nova CEO. A longa e renomada experiência no banco (incluindo diversas áreas do segmento de banco de varejo e seguros) combinada com suas qualificações em tecnologia e análise de dados devem levar o banco a manter seus investimentos em inovação e tecnologia, bem como sustentar sua eficiência operacional”, avaliou a XP.

O Bradesco BBI apontou que a decisão é relativamente positiva, pois a executiva tem muita experiência no banco, passando por diferentes divisões ao longo de seus 22 anos como funcionária. O Goldman Sachs também aponta que ela será a primeira CEO mulher do Banco do Brasil e com mais de 20 anos de trabalho no banco, o que deve garantir a continuidade após últimos trimestres de forte desempenho da instituição financeira estatal.

Assim, Goldman, XP e Bradesco BBI seguem com recomendação equivalente à compra para os ativos.

Apesar da recomendação de compra, a XP destacou em dezembro preferência pelo Itaú (ITUB4) no setor, apontando que questões políticas relacionadas a empresas estatais podem continuar a prejudicar o Banco do Brasil e impedir um desempenho mais forte das ações no curto prazo.

Já numa leitura positiva, avalia que, embora ainda estejam pendentes novos anúncios relacionados às operações do banco, os resultados da instituição financeira estatal devem continuar fortes no próximo ano e vê seu valuation como atraente (3,5 vezes o preço em relação ao lucro esperado para 2023), o que justifica a visão positiva.

O Bradesco BBI, por sua vez, acredita que Tarciana enfrentará o desafio de manter o ROE (Retorno sobre o patrimônio líquido) do banco em cerca de 20%, em linha com seus pares privados com uma política de crédito disciplinada e controle de custos.

Os temores são de expansão da carteira de crédito em cenário de juros altos e inadimplência em alta, apesar de analistas verem o cenário mais arriscado para outras financeiras estatais, como a Caixa Econômica Federal. Por sinal, um eventual perdão das dívidas de famílias de baixa renda que contrataram o empréstimo consignado do Auxílio Brasil deve ser discutido em conjunto com a Caixa Econômica Federal, um dos principais operadores da política, segundo disse à Folha o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Ele não descarta que o próprio banco tenha de arcar com os prejuízos, caso a inadimplência dispare em meio a dificuldades de beneficiários em pagar as prestações.

O BBI vê que a Caixa deva ser mesmo o principal banco a enfrentar qualquer impacto dessa medida, visto que poucos bancos se dispuseram a oferecer essa linha de crédito consignado, mas também nota que ainda não está claro como o programa será implementado e financiado. “Portanto, precisamos aguardar mais informações sobre o modelo a ser adotado”, afirma.

Para os analistas do Goldman, o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado devido às melhorias em sua governança corporativa.

O Goldman reforça que as ações estão listadas no Novo Mercado da B3, o mais alto padrão de governança corporativa. Isso inclui apenas ações ordinárias, com direito a voto, independentemente do acionista. Além disso, quatro em cada oito conselheiros são independentes, sendo dois representantes de acionistas minoritários. O estatuto também prevê que o CEO deva ter pelo menos 10 anos de experiência ocupando um cargo de alto escalão no setor público ou privado ou quatro anos como membro do conselho ou função similar.

Enquanto isso, outras medidas no radar, como o projeto de lei institui teto no rotativo e programa de renegociação de dívidas podem ter impacto geral no mercado (incluindo o BB), assuntos estes que são monitorados de perto pelos investidores. (Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

Fonte: Investing

 

 

Concurso do Banco do Brasil concentra maioria das vagas em São Paulo

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O concurso do Banco do Brasil está com inscrições abertas para 6 mil vagas de escriturário em todo o país, das quais 4 mil imediatas e 2 mil para cadastro reserva (CR). Estado brasileiro mais populoso, São Paulo concentra a maioria dos postos com lotação predefinida (veja os números mais abaixo).

Há opções de nível médio para atuação em duas funções: agente comercial (2 mil oportunidades imediatas e outras mil para CR) e agente de tecnologia (2 mil imediatas e outras mil para CR) — a primeira conta com ofertas espalhadas pelas 27 unidades da Federação, enquanto a segunda disponibiliza chances apenas para Brasília (DF) e a capital paulista.

No caso de agente comercial, a seleção reúne 429 vagas imediatas e 231 para CR no estado de São Paulo, totalizando 660 oportunidades. Já para agente de tecnologia, o edital não especifica a distribuição dos postos entre a capital federal e o município de São Paulo — a alocação dos aprovados será definida pelo próprio banco.

No momento da inscrição, os candidatos a agente comercial devem informar a localidade de interesse para trabalhar: são 56 macrorregiões que abrangem 157 microrregiões de todo o território brasileiro. Os concorrentes a agente de tecnologia, por sua vez, poderão escolher apenas a cidade de realização das provas.

O processo seletivo reserva 5% das oportunidades a pessoas com deficiência e 20% a candidatos que se autodeclararem negros, conforme determinam o Decreto 9.508/2018 e a Lei 12.990/2014, respectivamente.

Iniciadas em 23 de dezembro do ano passado, as inscrições ficam abertas até 24 de fevereiro, pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa de participação custa R$ 50 — o prazo para quem pretende solicitar isenção foi prorrogado até 9 de janeiro.

Quando o candidato for se inscrever deverá escolher a região e a cidade de realização das provas. consequentemente o inscrito estará automaticamente vinculado ao local para fins de classificação e de contratação. A seleção é composta por provas objetivas e de redação. Ambos os exames serão aplicados em 23 de abril de 2023. Os candidatos terão 5 horas para responder as avaliações.

Distribuição das vagas para agente comercial

Acre: 20 imediatas + 6 para cadastro reserva
Alagoas: 31 imediatas + 2 para cadastro reserva
Amapá: 13 imediatas + 4 para cadastro reserva
Amazonas: 32 imediatas + 10 para cadastro reserva
Bahia: 149 imediatas + 21 para cadastro reserva
Ceará: 51 imediatas + 6 para cadastro reserva
Distrito Federal: 54 imediatas + 211 para cadastro reserva
Espírito Santo: 26 imediatas + 5 para cadastro reserva
Goiás: 55 imediatas + 9 para cadastro reserva
Maranhão: 70 imediatas + 12 para cadastro reserva
Mato Grosso: 50 imediatas + 27 para cadastro reserva
Mato Grosso do Sul: 34 imediatas + 20 para cadastro reserva
Minas Gerais: 172 imediatas + 92 para cadastro reserva
Pará: 72 imediatas + 15 para cadastro reserva
Paraíba: 42 imediatas + 4 para cadastro reserva
Paraná: 152 imediatas + 127 para cadastro reserva
Pernambuco: 72 imediatas + 32 para cadastro reserva
Piauí: 39 imediatas + 7 para cadastro reserva
Rio de Janeiro: 136 imediatas + 55 para cadastro reserva
Rio Grande do Norte: 26 imediatas + 6 para cadastro reserva
Rio Grande do Sul: 118 imediatas + 47 para cadastro reserva
Rondônia: 27 imediatas + 15 para cadastro reserva
Roraima: 9 imediatas + 3 para cadastro reserva
Santa Catarina: 78 imediatas + 26 para cadastro reserva
São Paulo: 429 imediatas + 231 para cadastro reserva
Sergipe: 20 imediatas + 2 para cadastro reserva
Tocantins: 23 imediatas + 5 para cadastro reserva

Qual o salário de um escriturário do Banco do Brasil?

Os ocupantes do cargo recebem R$ 3.622,23, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação no valor de R$ 799,38, totalizando R$ 5.436,03. A instituição financeira ainda oferece outros atrativos, entre eles:

  • participação nos lucros ou resultados;
  • vale-transporte;
  • auxílio-creche;
  • auxílio a filho com deficiência;
  • previdência complementar;
  • acesso a plano de saúde e odontológico;
  • acesso a programas de educação e capacitação;
  • bolsas de idiomas;
  • incentivos para graduação e pós-graduação;
  • possibilidade de ascensão profissional.

Fonte: Jornal dos Concursos com Correio Braziliense

Bancos públicos voltam a ter papel central nas políticas para o desenvolvimento

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O governo Lula iniciou o mandato cumprindo uma das promessas de campanha: reverter processos de privatização de empresas públicas. O “Diário Oficial da União” publicou nessa segunda-feira (2 de janeiro) o despacho assinado pelo presidente da República no domingo, dia da posse do petista, determinando o fim dos trâmites para a venda de oito estatais, entre elas Petrobras e Correios. Dois dias antes, ainda dentro do período de transição, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpria a promessa do novo governo de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil.

“Estamos diante da retomada do que é o papel fundamental dos bancos públicos: a missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, destaca a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, também observa que, afastada a trajetória de desmonte que estava em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, os bancos públicos terão agora “papel importante para colocar o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento”, com ampliação de crédito a juros mais baixos para “tirar famílias do endividamento e dinamizar a economia para agricultura familiar, micro e pequenas empresas”.

Rafael de Castro, empregado da Caixa e diretor da Contraf-CUT, lembra que, ainda no período de transição, o governo Lula foi bastante receptivo às propostas de fortalecimento dos bancos públicos. “Em relação à Caixa, a equipe que hoje está no Planalto recebeu das mãos das entidades que representam os trabalhadores bancários o documento ‘Uma nova Caixa para um novo Brasil’, com dados sobre o processo de descapitalização que o banco sofreu nos últimos anos e que reduziu sua capacidade de execução de políticas sociais. O documento também traz propostas de como a Caixa pode contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país”, destaca.

Em entrevista ao canal TVT, em novembro passado, Maria Rita Serrano, recém chamada para assumir a presidência da Caixa, lembrou que foi durante os governos anteriores de Lula e Dilma que “os bancos públicos e as empresas públicas” foram instrumentos importantes para “fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Ela explicou que os bancos públicos, “primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio”. Em segundo lugar, “os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, completou.

Análise do Citi

Analistas do Citi afirmaram nesta terça-feira que veem mudanças nas tributação e o comportamento dos bancos públicos como temas que devem ganhar a atenção do setor bancário brasileiro em 2023. Em relatório a clientes, eles citaram que as discussões sobre o fim do mecanismo de juros sobre o capital próprio devem voltar à mesa, mas esperam que haja algumas compensações.

O plano do PT prevê que a reforma do Imposto de Renda inclua a taxação sobre a distribuição de lucros e dividendos –medida proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, mas que não foi implementada pelo Congresso.

Quando aos bancos controlados pelo governo, a equipe do banco norte-americano liderada por Rafael Frade não espera alteração significativa nas rotas, mas ressaltou que “isso pode ser um risco para o setor”.

Fonte: Contraf-CUT com Investing.com

 

Nova presidente do Banco do Brasil pode investigar Paulo Guedes

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A nova presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandá-lo, desde sua criação em 1808, pode levantar questão, politicamente, explosiva dentro da entidade bancária oficial, devido a escândalo financeiro que teria sido praticado em 2020 pelo ex-ministro Paulo Guedes, que não deverá passar em branco, conforme fontes do BB, ligadas ao sindicato da categoria; trata-se do que é considerado, dentro do BB, grossa corrupção que Guedes praticou, enquanto ministro, ao vender, com admissão da diretoria do BB, para banco privado, BTG, por ele criado, crédito de recebíveis de R$ 3 bilhões da carteira do BB por, apenas, R$ 300 milhões, sem licitação, dando prejuízo de R$ 2,7 bi.

A consideração técnica entre funcionários é a de que Guedes tratou os recebíveis como “crédito podre”, quando, na verdade, argumentam, são créditos sadios, visto que tem garantias asseguradas para evitar calotes dessa magnitude; ocorreu, tão somente, comenta-se dentro do BB, uma negociata espúria, inaceitável, que a Procuradoria Geral da República deve investigar a fundo; comprovada a maracutaia – a de que o BTG teria pago apenas 10% do valor de face da dívida, para arrecadar perto de 80%, sem fazer força –, a operação precisaria ser desfeita e submetida a processo legal para apurar responsabilidades; aos acusados seria dado amplo direito de defesa; se, ao final, for comprovada a ilegalidade, a prisão dos responsáveis seria determinada pela justiça.

Caso deixe tal imoralidade sem punição, o governo Lula, que inova em colocar mulher na direção do mais importante banco público do país, seria, mais cedo ou mais tarde, taxado de conivente.

Tarciana, 44 anos, cuja ascensão dentro do Banco do Brasil é considerada meteórica, somada ao fato de que se trata da primeira mulher, também, LGBT, presidente do BB, está diante do maior desafio de sua vida; originária do setor de varejo do banco, com fama de competente e tecnicamente excepcional, por ter a prática do trabalho em equipe, bastante dinamizada, de modo a impulsionar vendas dos produtos financeiros, com grande sucesso, certamente, a presidenta não vai querer carregar mancha tão pesada em seu currículo, devido à falta de providências moralizadoras.

Lula, igualmente, considerará tal fato como algo a ser expurgado, para que não dê motivos para ressurreição dos fatores que demonizaram, eticamente, o PT, produzindo o antipetismo, politicamente, explorado pela direita para inviabilizar candidatura lulista em 2018, depois de ter sido preso por mais de 500 dias, em Curitiba, pela Operação Lava Jato, da qual se libertou mediante julgamento do STF, que o considerou inocente.

As informações que circulam são as de que será aberto processo em torno do assunto, para investigá-lo a fundo, a fim de descolar o BB da companhia de bancos privados nesse tipo de operação, que, na ocasião, Paulo Guedes e a diretoria do BB consideraram modernização de prática público-privada.

Fonte: Brasil 247

Banco do Brasil impõe sigilo em gastos com servidores que foram à Copa

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Servidores do Banco do Brasil estiveram no Catar para acompanhar a Copa do Mundo no final do ano passado após supostamente terem ganhado uma promoção destinada a clientes do cartão Visa. No entanto, o banco público impôs sigilo e negou acesso aos gastos com seus funcionários. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no O Globo.

O Banco do Brasil não divulgou a identidade dos funcionários, tampouco seus cargos após ser questionado via Lei de Acesso à Informação. A justificativa do banco é que as informações são sigilosas, uma vez que a iniciativa foi patrocinada por empresa privada.

“As informações de caráter estratégico para a empresa devem ser preservadas em razão do sigilo empresarial”, diz a instituição financeira. O Banco do Brasil também argumenta que deve proteger os dados pessoais de seus funcionários.

“O presente pedido é desarrazoado na medida que não é considerado de interesse público geral/coletivo e não contempla um dado contextualizado capaz de transmitir qualquer conhecimento em prol da sociedade, levando em conta que a relação do BB com a Visa na Promoção Imagina Vc no Catar foi estritamente de direito privado”, argumentou o Banco do Brasil, em nota.

Fonte: A Tarde

Banco é condenado por desvio de função de gerente comercial em agências

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A Justiça do Trabalho condenou um banco ao pagamento de diferenças salariais por desviar de função uma ex-empregada. A trabalhadora alegou que, por períodos distintos, exerceu as atribuições de gerente-geral em agências do banco, na capital mineira, sem a designação formal e o recebimento do salário correspondente. A decisão é dos desembargadores da Quarta Turma do TRT-MG, que mantiveram, sem divergência, a sentença proferida pelo juízo da 44ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.

Segundo a trabalhadora, ela foi contratada para a função de gerente comercial. Mas, nos períodos de 1º/11/2015 a 12/12/2015 e nos meses de setembro/2017 e outubro/2018, assumiu a função de gerente-geral. O fato teria acontecido nas agências do Bairro Floresta e Vespasiano. Ela contou que assumiu integralmente o cargo, sem dividir com outros gerentes da agência as atribuições.

Testemunha confirmou o fato. Explicou que trabalhou com a ex-empregada no Bairro Floresta. “A unidade ficou sem gerente-geral efetivo, por três meses, até final de 2015, e, nesse período, quem assumiu as atribuições do cargo foi a trabalhadora”.

Ao avaliar o recurso da empregadora, a desembargadora Maria Lúcia Cardoso de Magalhães destacou, por oportuno, que a causa de pedir da profissional deu-se em razão de lacuna no cargo de gerente-geral (desvio de função) e de férias (substituição). A julgadora ressaltou que a organização interna do pessoal foi matéria confessada pelo preposto, não sendo óbice à concessão de diferenças salariais a falta de quadro de carreira homologado pelo órgão competente. “Friso que, aqui, não houve pedido de equiparação salarial, mas, sim, desvio de função, pelo que não se há falar em afronta ao disposto no artigo 461 da CLT como quer o empregador”.

Para a desembargadora relatora, o cargo de gerente-geral de agência bancária atrai um feixe de responsabilidades amplas acima das que são exigidas dos gerentes subordinados e que compõem a equipe. A julgadora concluiu por manter a condenação ao banco, aplicada no primeiro grau, uma vez que a trabalhadora demonstrou nos autos que, nos meses da condenação, de fato, substituiu o gerente-geral das agências do bairro Floresta e Vespasiano”.

Fonte: Jornal Jurid

BB Consórcios é certificada pela Women on Board por equidade de gênero

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A BB Consórcios foi reconhecida com o selo WOB (Women on Board), iniciativa independente – apoiada pela ONU Mulheres – que visa reconhecer, valorizar e divulgar a existência de ambientes corporativos com a presença de pelo menos duas mulheres em Conselhos de Administração ou Conselhos Consultivos. O Banco do Brasil e a BB Asset também conquistaram a certificação em 2022.

O reconhecimento reforça o movimento da Administradora em promover a equidade de gênero com a posse da primeira mulher ao cargo de diretora executiva da Diretoria Clientes, Performance e Finanças 2. É um movimento de todo o Banco do Brasil que, em 2023, tem a primeira mulher indicada a presidente da Empresa.

Staell Stein, tem 22 anos no BB, atuou por longo tempo na Auditoria Interna e foi gestora das Áreas de Segurança de Canais Eletrônicos, Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate à Corrupção e Promoção da Transparência. A diretora é contadora, economista, com pós-graduações em Direito da Economia e da Empresa; Padrões Internacionais de Auditoria; e Altos Estudos em Defesa. É mestre em Gestão de Organizações.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil é listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

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O Banco do Brasil foi listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2022/2023 da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, que irá vigorar de janeiro a dezembro deste ano, com ações de 70 companhias de capital aberto reconhecidas como organizações com as melhores práticas de sustentabilidade. O BB é uma das poucas empresas sempre listadas no ISE, desde o surgimento do índice, em 2005.

Um indicador do desempenho médio das cotações de ativos de organizações com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial, o ISE busca identificar as empresas mais sustentáveis por meio de análise de performance nas dimensões: capital humano, capital social, governança corporativa e alta gestão, modelo de negócios e inovação, capital social e meio ambiente. Objetiva apoiar os investidores na tomada de decisão por investimentos socioambientalmente responsáveis e induzir empresas a adotarem boas práticas nesse contexto. O reconhecimento de estar mais uma vez listado reforça, então, o compromisso do Banco do Brasil de contribuir para uma economia verde, de baixo carbono e inclusiva.

Fausto Ribeiro, presidente do BB, lembra que, dentre a série de práticas que contribuíram para que o Banco esteja novamente no Índice, destacam-se o aumento da carteira de crédito sustentável – que já ultrapassou R$ 321 bilhões em saldo e corresponde a mais de 30% da carteira de crédito total do BB – e o lançamento dos 10 Compromissos de Longo Prazo em Sustentabilidade, com metas até 2030. “Esses compromissos envolvem as frentes de Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e o aprimoramento da Gestão ASG no Banco. Em setembro deste ano, por exemplo, já atingimos R$ 140,3 bilhões destinados à Agricultura Sustentável, o que supera nossa meta de R$ 125 bilhões de saldo prevista para 2025. Anteriormente, cumprimos também o compromisso de Compensar 100% das Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) do BB”, ressalta Ribeiro.

A carteira de negócios sustentáveis do BB é submetida à avaliação independente, que considera as principais taxonomias internacionais para sua classificação, o que assegura mais transparência ao mercado. É formada por linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e social e destinada a financiar atividades ou segmentos que possuem impactos socioambientais positivos nos setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional, o que reforça o protagonismo do Banco no desenvolvimento do país.

O Banco do Brasil é referência em diversos outros índices de sustentabilidade do mercado financeiro, como o DJSI (Dow Jones Sustainability Index), da Bolsa de Nova Iorque; e o FTSE4Good Index Series, da Bolsa de Londres; além do Global 100, ranking de sustentabilidade corporativa lançado pela Corporate Knights, que classifica anualmente as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, avaliando as dimensões econômica, governança, ambiental e social.

Fonte: Banco do Brasil

 

Novo fundo da BB Asset oferece estratégia diferenciada na categoria ASG

Publicado em: 05/01/2023

A BB Asset anunciou na quarta-feira (28 de dezembro) uma parceria com a Pictet AM para o lançamento de um novo fundo de investimento, o BB Ações Pictet Global Environmental Opportunities IE. A sua estratégia investe em aproximadamente 50 empresas que buscam minimizar o impacto ecológico negativo e melhorar a eficiência na utilização dos recursos.

O Principal diferencial desse fundo, destinado a investidores institucionais, é o fato dele estar enquadrado na categoria ASG mais rigorosa da União Europeia, classificado pela SFDR – Sustainable Finance Disclosure Regulation como Artigo 9.

O Artigo 9 integra a regulação da União Europeia responsável por promover maior transparência sobre os objetivos de investimento dos produtos, estabelecendo critérios rígidos para a classificação dos fundos como sustentáveis.

Essa avaliação considera o impacto positivo do fundo por meio de seu investimento, principalmente em atividades econômicas que contribuem para um objetivo ambiental e/ou social, como por exemplo, energia renovável, controle da poluição, agricultura sustentável, entre outros temas.

Para Aroldo Medeiros, CEO da BB Asset Management, esse lançamento, em conjunto com a Pictet AM, contribuirá para gerar ainda mais valor para os investidores. “Esse novo fundo chega para ampliar a nossa oferta de soluções que apoiam o investidor institucional com estratégias de negócios mais sustentáveis, algo que tem sido a sua principal demanda no cenário atual. Por meio da parceria com o Pictet, conseguimos inovar ainda mais, expandindo o nosso portfólio com foco em ASG”, compartilhou Aroldo.

Segundo Tiago Forte Vaz, CFA responsável da gestora Suíça para o Brasil, “Esta parceria com a BB Asset é mais uma oportunidade de unir a expertise da Pictet AM em temas ESG com a força, presença e a liderança da BB Asset no Brasil. Não poderíamos estar mais contentes.”

Informações básicas do fundo:
Taxa de Administração FI: 0,30% a.a.
Taxa de Performance: não há
Investimento Inicial: R$ 1 mil
Movimentação: R$ 1 mil
Horário para Movimentação: 16h
Aplicação: D+0 / D+1
Resgate: D+1 / D+6
Público-alvo: Investidores Institucionais

Sobre a BB Asset
A BB Asset é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,46 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimentos da Anbima, de novembro de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a Pictet AM
Pictet Asset Management é um gestor de recursos independente e parte do Grupo Pictet, um dos maiores grupos financeiros privados da Suíça. A Pictet AM gera cerca de 212b USD a 30 setembro de 2022 para clientes dentro de uma gama alargada de estratégias de ações, renda fixa, alternativos e multiativos. Providenciamos serviços de investimento espacializados através de contas segregadas, fundos de investimento para alguns dos maiores fundos de pensões, instituições financeiras e fundos soberanos do Mundo, assim como intermediários e seus clientes.

Fonte: Banco do Brasil

Fintechs perdem fôlego com alta dos juros e grandes bancos ganham mercado

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Após anos em que sua capacidade de sobreviver frente à concorrência maior e mais ágil foi questionada, os grandes bancos brasileiros chegam a 2023 com a balança pendendo fortemente para seu lado. Em um mundo de dinheiro mais caro, a diversidade e a solidez dos negócios conta pontos a favor dos conglomerados. Entretanto, não é uma vantagem totalmente assegurada: com o peso de legados tecnológicos e culturais, os desafios das instituições não foram completamente ultrapassados.

O aumento dos juros no Brasil e no mundo fechou a janela do mercado para o capital de risco, que na última década garantiu financiamento quase infinito ao crescimento das fintechs. Para as de maior porte, a possibilidade de vender ações em Bolsa evaporou: a oferta do Nubank, em dezembro de 2021, foi a última a sair.

Ao mesmo tempo, o setor financeiro conseguiu repassar ao custo do crédito o rápido aumento da taxa Selic, o que aumentou as margens dos empréstimos. O efeito colateral foi a maior inadimplência, que elevou as despesas com provisões e obrigou todos os concorrentes a colocarem o pé no freio. Aí começa outra vantagem dos bancos tradicionais: a diversificação de receitas.

“Um banco grande, que tem diferentes produtos e fontes de receitas, acaba sendo menos impactado porque tem mais flexibilidade de alocação e de estratégia”, diz Claudio Gallina, diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch.

O especialista em serviços financeiros e pagamentos Gueitiro Matsuo Genso, que foi CEO do PicPay e tem passagens por BB e Previ, afirma que entre 2014 e 2021, o crescimento era o grande chamariz do mercado para empresas financeiras, o que atraiu capital para as fintechs. Desde o início do ano passado, a alta dos juros equilibrou as condições.

“Para vencer no digital, precisa ter um ecossistema completo, e os grandes bancos já têm. Também é preciso ser uma empresa de tecnologia”, diz ele. “Os incumbentes fizeram o dever de casa ao longo do tempo para trilhar esse caminho da tecnologia.” Um exemplo é a migração dos sistemas dos bancos para a nuvem, que no caso do Itaú, cuja previsão era a de chegar a metade do total na virada do ano.

Além disso, há pressões de curto prazo, como a da qualidade do crédito e a de uma potencial reforma tributária. A pauta, uma das primeiras que o governo Lula promete abraçar, pode reduzir em 15% os lucros do setor até 2024, segundo cálculo do BTG Pactual. “Estimamos que os grandes bancos sejam os mais impactados em ambos os cenários (para uma possível reforma)”, afirmou a casa.

Novas e velhas receitas

A diversificação dos grandes passa por reproduzir estratégias trazidas ao setor pelos bancos digitais. Neste ano, o Itaú criou um shopping virtual próprio, enveredando em seara que, no Brasil, foi inaugurada pelo Inter, e que também é percorrida por nomes como Next e o Banco do Brasil. A receita vem das comissões sobre cada venda, uma atividade não-bancária, mas que ajuda a “prender” o cliente.

Genso diz que essa estratégia deve se tornar mais comum, à medida que os bancos procuram compensar receitas em queda. Mesmo nas tarifas de conta corrente, que sofreram por conta do Pix tirando tarifas de transferências, porém, os maiores bancos do País ainda conseguem arrecadar cerca de R$ 30 bilhões ao ano, estima. “O consumidor médio não se sente seguro em ficar só no digital, afirma. “Ele aceita pagar uma tarifa que a princípio não entrega valor para ter uma conta em um banco de segurança.”

Nas fintechs, o momento é de busca por eficiência. “Em um mercado que pede rentabilidade maior no curto prazo, é importante provar que conseguimos executar o modelo de negócios”, disse ao Broadcast o CEO do Nubank, David Vélez, no início de dezembro. No terceiro trimestre, a fintech chegou ao equilíbrio financeiro pela primeira vez desde o IPO.

Com discurso semelhante, a Creditas, que ainda tem capital fechado, afirmou no balanço mais recente que continua executando um plano rumo à lucratividade, o que inclui aumentar os juros dos empréstimos. “Uma nova era está emergindo, e nosso setor de tecnologia vai rumo a fazer mais com menos e com prioridade nos fundamentos”, disse a fintech, que teve prejuízo de mais de R$ 800 milhões de janeiro a setembro.

Gallina, da Fitch, afirma que a tendência é de consolidação dos novos competidores. “Passamos por um momento muito similar, para as fintechs, ao dos bancos, no passado, com o Plano Real”, diz ele, lembrando que a queda da inflação fez muitas instituições beijarem a lona. Sobraram as que dependiam menos da indexação, e o setor ficou mais concentrado. Algo semelhante pode acontecer com os concorrentes da nova geração.

Fonte: Estadão

 

BB Asset firma parceria com Allspring para lançar fundo de Renda Fixa Global

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Na quinta-feira (29 de dezembro), a BB Asset lançou o BB Multimercado Allspring Climate Transition IE em parceria com a gestora Allspring. Trata-se de um fundo de renda fixa global que tem como objetivo investir no mínimo 2/3 do portfólio em crédito com grau de investimento, ou seja, com boa classificação de crédito. O fundo também visa alcançar a descarbonização total do portfólio até 2050.

O acordo com a Allspring, responsável por administrar mais de US$ 463 bilhões em ativos, é o primeiro da gestora norte-americana no Brasil e ampliará o leque de parceria da BB Asset com gestores internacionais renomados.

Para Aroldo Medeiros, CEO da BB Asset Management, a parceria é uma continuidade da estratégia da gestora do Banco Brasil de buscar soluções que contribuam para a sustentabilidade dos negócios. “Estamos focados em promover a inovação em nossas soluções e por isso, a parceria com a Allspring vai oferecer aos nossos investidores uma estratégia que alinha diversificação com sustentabilidade nos negócios.”, comenta Aroldo.

Segundo Martha Delgado, Head de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina, a Allspring está muito satisfeita por ter sido selecionada para essa parceria. “Nossa estratégia de crédito de transição climática tem o propósito de oferecer retorno financeiro atrativo ao mesmo tempo que ajuda investidores, companhias e a transição da economia global “real” alcançarem net zero até 2050. Nós estamos honrados com essa parceria com a BB Asset que vai levar essa solução inovadora aos investidores brasileiros”.

Informações básicas do fundo:
Taxa de Administração FI: 0,30% a.a.
Taxa de Performance: não há
Investimento Inicial: R$ 1 mil
Movimentação: R$ 1 mil
Horário para Movimentação: 16h
Aplicação: D+0 / D+1
Resgate: D+1 / D+6
Público-alvo: Investidores Institucionais

Sobre a BB Asset
A BB Asset é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,46 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimentos da Anbima, de novembro de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a Allspring
A Allspring Global Investments™ é uma empresa norte-americana independente de gestão de ativos com mais de US$ 463 bilhões em ativos sob gestão, escritórios em todo o mundo e equipes de investimento apoiadas por 450 profissionais de investimento. A Allspring está comprometida com o investimento criterioso, o planejamento orientado e a inspiração de uma nova era de investimento, que busca retornos financeiros e resultados positivos.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil faz investimento no Aprova Digital

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O BB anunciou em dezembro investimento na startup Aprova Digital, govtech especializada em soluções de automatização de processos para prefeituras. Liderada pela Astella e VOX Capital, gestora do fundo de corporate venture capital de impacto BB Impacto ASG, a rodada Seed no valor de R$ 22,5 milhões, também teve participação da Endeavor e do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). Trata-se da maior rodada de investimentos em uma govtech da América Latina.

Para Fausto Ribeiro, então presidente do Banco do Brasil, o investimento no Aprova Digital vai contribuir para estreitar o relacionamento do Banco com o setor público ao mesmo tempo em que fortalecerá o processo de transformação digital do BB.

“As soluções do Aprova Digital carregam consigo inovações que podem transformar e acelerar os processos internos de prefeituras, gerando ganhos de eficiência significativos. Para o cidadão, isso significa um atendimento mais rápido, resolutivo e seguro”, comenta Ribeiro. “A melhora na experiência do usuário, tanto as prefeituras como os cidadãos que se beneficiam das inovações do Aprova Digital, está no cerne do que buscamos com o nosso programa de corporate venture capital”, complementou o presidente do BB.

O BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil sob gestão da VOX, tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que geram impacto positivo para a sociedade em geral e para o meio ambiente, priorizando empresas nos estágios Seed e Série A.

Fundada em 2017, o Aprova Digital é uma plataforma para tramitação digital de processos em órgãos públicos, simplificando o atendimento aos cidadãos que precisam acessar os serviços municipais, ao mesmo tempo em que reduz sensivelmente os custos operacionais das prefeituras e agrega mais segurança e celeridade nos seus processos. A govtech já ajudou mais de 75 cidades brasileiras a economizarem mais de 300 mil toneladas de papel e R$ 50 milhões dos cofres públicos. Atualmente, cerca de 21 milhões de brasileiros são impactados pelas soluções modulares do Aprova Digital ao utilizarem os serviços governamentais por meio da plataforma.

“Viramos uma chave que nos coloca na vanguarda de um mercado tão promissor quanto carente de tecnologia. O futuro dos serviços governamentais é proporcionar uma experiência tão eficiente e positiva quanto a já vivenciada (e aprovada) pelo cidadão no setor privado”, afirma Marco Antônio Zanatta, CEO do Aprova Digital.

A VOX Capital é a primeira gestora especialista em investimentos de impacto do Brasil e já fez mais de 50 aportes em startups. “O Aprova Digital tem uma solução potente que melhora a utilização de recursos públicos e a relação cidadão-governo. Alinhada à tese de investimentos do CVC e à vocação do BB, o investimento contribuirá para a criação de novas oportunidades e soluções que, não só trarão resultados financeiros e melhoria na eficiência, mas também impactos positivos para o usuário.”, afirma Marcos Olmos, sócio da VOX Capital.

“Além de acreditarmos no time, na tese de investimento e na oportunidade do mercado govtech no Brasil, a empresa vem crescendo de forma acelerada com uma gestão de capital eficiente. As perspectivas são as melhores”. destacou Marcelo Sato, sócio da Astella, gestora que coliderou a rodada com a VOX.

Fonte: Banco do Brasil

 

Em defesa da Cassi: veja como foi a articulação da ANABB na Câmara

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Em dezembro, a ANABB manteve intensa articulação e forte atuação na Câmara dos Deputados em defesa da Cassi. Conseguimos o apoio de 257 deputados de 11 partidos na tentativa de que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 313/2022 fosse incluído na pauta de votação.

Estivemos na Câmara dos Deputados até às 18h desta quinta (22/12) e, mesmo com reunião convocada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, o Plenário ficou vazio. A votação começou depois das 22h e nosso PDL não foi incluído na pauta de votação.

No entanto, a batalha não terminou. Assim que a nova legislatura se instalar, em 2023, a ANABB prosseguirá a luta em defesa da Cassi.

VEJA COMO FOI A SEMANA

Na quarta (21), o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, conversou com o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para tentar incluir o PDL 313 na pauta de votação.

A interlocução com as mais diversas lideranças possibilitou que conseguíssemos um Requerimento de Urgência ao projeto. Com isso, temos uma janela de oportunidade ainda maior para incluir o tema na pauta.

Nosso presidente dialogou com todas as lideranças partidárias para sensibilizá-los sobre os prejuízos da Resolução CGPAR 42, entre eles o deputado Márcio Macedo (PT/SE), futuro Ministro da Secretaria Geral da Presidência; o deputado André Fufuca (PP/MA), líder do partido; e o deputado Alex Manente (Cidadania/SP), líder do partido. Também tivemos o apoio da bancada do DF, representada pelo ex-deputado Geraldo Magela e o atual deputado federal Israel Batista (PSB/DF).

De autoria do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT), o PDL 313/2022 suspende os efeitos da Resolução CGPAR 42/2022, que não inova, mas restabelece a Resolução CGPAR nº 23/2018 (já revogada pelo Congresso Nacional), que limitava a participação das estatais no custeio do benefício de assistência à saúde.

Em dezembro, a articulação realizada pela Associação na Câmara dos Deputados, já contou com o apoio dos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Celina Leão (PP-DF), futura vice-governadora do DF.

Fonte: Agência ANABB

 

Fazer um financiamento imobiliário com a Previ ficou mais fácil e seguro

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Desde o começo de dezembro, os associados que são convocados para a concessão de Financiamento Imobiliário da Previ podem realizar o processo pelo autoatendimento do site. A nova ferramenta permite que os participantes acompanhem todas as etapas do processo, que são habilitadas à medida que as anteriores são concluídas. Também é possível enviar e receber a documentação de forma automatizada e ainda mais segura. A navegação é amigável e intuitiva, com informações claras e objetivas.

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ

 

 

Bancos aceleram a entrada na tokenização em busca de liquidez

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Falar em token não tem nada a ver com a cotação do Bitcoin. Não para os bancos, que enxergam na tecnologia de ativos digitais um potencial enorme para criar novos instrumentos financeiros em seus braços de investimentos. O pulo do gato é poder fracionar ativos, ou seja, dividir um bem ou contrato em partes menores, o que amplia a liquidez dos títulos de investimento. O setor está otimista com a tecnologia, mas apreensivo com a regulação. O vácuo regulatório em que se encontra a tokenização no Brasil tem deixado alguns produtos em compasso de espera. Atualmente, a maior movimentação é interna, com a criação de divisões nos grandes bancos focadas em ativos digitais para se preparar para uma demanda futura.

Não há estatísticas oficiais no momento sobre a adesão dos bancos brasileiros à tokenização. Mas a reportagem do Estadão/Broadcast bateu de porta em porta e encontrou respostas positivas em praticamente todos os bancos procurados.

A promessa de ampliação de liquidez ao se fracionar opções de investimento por meio dos tokens foi o que chamou a atenção de Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander, que neste ano anunciaram sua entrada na tokenização.

“A inserção da população nesse universo não vai ser a partir das instituições financeiras e dos dos players que tokenizam. A necessidade de tokenização vai vir da nova geração, ela vai vir do hábito”, diz Guto Antunes, diretor do Itaú Digital Assets, uma unidade de negócios voltada para o desenvolvimento de tokens, criada em julho passado.

Ele defende que a grande vantagem da tokenização é seu poder de democratizar os investimentos. “Você acessa uma base de investidores muito mais ampla, porque consegue criar frações digitais do ativo”, afirma Antunes. “Em vez de precisar de mais de R$ 10 mil para investir, por exemplo, pode fracionar em lotes de R$ 15, R$ 20.”

Courtnay Guimarães, cientista chefe da Avanade Brasil, prevê que o sistema financeiro brasileiro pode se destacar no cenário global da tokenização. “Acredito que em dois anos o Brasil será um dos líderes mundiais nisso, do ponto de vista bancário”, afirma Guimarães. Mas para que a tokenização tenha sucesso, alerta o especialista, é preciso colocar outros players não bancários na mesma estrutura tecnológica, de modo a evitar concentração.

Mesmo assim, Portilho estima que até 30% do mercado vai estar tokenizado nos próximos cinco anos. “Vejo outros agentes do mercado desenvolvendo pilotos e realizando testes. A ficha caiu de que o caminho é esse”, conta o executivo, que aguarda avanços regulatórios quanto aos tokens e se diz otimista com o Projeto de Lei cripto aprovado.

Segundo Bruno de Freira Gomes, superintendente de Securitização, Investimentos Estruturados e Agronegócio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o sandbox regulatório, que terá uma nova edição no próximo ano, busca trazer a tecnologia blockchain para dentro do mercado de capitais a fim de atualizar sua infraestrutura, possibilitando que os ganhos de eficiência da tokenização sejam aproveitados em um ambiente regulado.

Gomes pondera que hoje o mundo do token não conversa bem com o mercado tradicional, uma vez que a exigência legal de depósito, registro, custódia e escrituração mingua os ganhos de eficiência provenientes da tokenização. “Não é acabar com o depósito, a custódia ou o registro. Essas funções não vão desaparecer, elas só vão ser mais eficientes e mais baratas, traduzindo em captações mais baratas para o mercado como um todo”, afirmou, em evento no último dia 15, promovido pelo escritório Pinheiro Neto Advogados e com participação também da Anbima.

Neste mês, o Santander Brasil finalizou a sua primeira tokenização de um instrumento financeiro regulado. Por meio do sandbox regulatório da CVM, o banco realizou uma emissão para captar recursos para um cliente institucional. “Retemos muitos dos projetos em laboratório com receio da segurança jurídica. A lei aprovada (o PL cripto) é um avanço, mas ainda há muita coisa a ser definida”, diz Jayme Chataque, superintendente executivo de Open Finance, Ativos Digitais e Blockchain no Santander.

De toda forma, tokenização de ativos é uma tendência clara na visão do banco espanhol, frisa o executivo. Embora o braço europeu tenha começado os testes com tokenização em 2018, Chataque enxerga com bons olhos a posição do Brasil, onde participa do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift) do Banco Central (BC) para o Real Digital. “Não diria que a Europa está mais avançada do que o Brasil. Nem do ponto de vista legislativo, tampouco na disponibilização da tecnologia para o cliente”, afirma.

O Bradesco também está desenvolvendo estudos e soluções em blockchain por meio de uma equipe interna, composta por áreas de negócio e áreas técnicas. Atualmente, o banco tem experimentado internamente a tokenização de alguns ativos regulados em parceria com startups. Em 2020, por exemplo, a Bitz, carteira digital do banco, adquiriu a 4ward, fintech especializada em soluções em blockchain para instituições financeiras. “O banco acompanha este mercado [de tokenização] de maneira próxima, visando extrair as principais oportunidades que estejam relacionadas à evolução dos negócios financeiros”, informou em nota.

A tokenização também está na mira dos bancos públicos. A Caixa Econômica Federal informou que criou um grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver projetos relacionados ao real digital, tokenização de ativos e a prospecção de oportunidades de novos produtos financeiros.

E o Banco do Brasil anunciou um investimento estratégico – por valor não revelado – na plataforma de intermediações financeiras e serviço de pagamentos Bitfy, que atua como carteira digital de criptomoedas. “O BB acredita que a tendência de tokenização ampliará opções de investimento e adicionará fontes interessantes de financiamento para empresas. Por este motivo, buscamos o investimento estratégico na Bitfy, para acelerar o desenvolvimento de soluções neste sentido”, afirmou o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, por meio de nota.

Já a federação dos bancos, a Febraban, avalia como positivo o avanço do setor rumo à tokenização. Entre os seus projetos para adicionar a tokenização aos meios bancários, a entidade se tornou uma das participantes do Lift Challenge, projeto idealizado pelo BC em conjunto com a Fenasbac para desenvolvimento e implementação do Real Digital. No laboratório de inovação, a Febraban propõe a negociação de ativos financeiros digitalizados – ou seja, tokens – usando o método de pagamento contra entrega (DvP), que só é possível em uma rede blockchain. A proposta é que através da tecnologia DvP as transações financeiras de pagamento aconteçam instantaneamente.

“A Febraban está investindo em um primeiro protótipo que utiliza os princípios de Deliver vs Payment (DvP) com liquidação automática para ativos financeiros. Este protótipo tem o objetivo de testar as características e robustez da infraestrutura, facilidade de programação e segurança da informação, permitindo que possamos adotar o melhor protocolo para um piloto em 2023?, conta Leandro Vilian, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban. (Reportagem de Beatriz Capirazi, Gabriel Tassi, Maria Lígia Barros e Zeca Ferreira)

Fonte: Terra